62º Congresso Nacional de Botânica
Botânica e Desenvolvimento Sustentável
07 a 12 de Agosto de 2011
Frotaleza, Ceará, Brasil
REVISÃO TAXONÔMICA DE MANSOA DC. (BIGNONIEAEBIGNONIACEAE) (1)
MILENE MARIA DA SILVA CASTRO
Co-autores: IVAN FARIAS CASTRO e LUCIANO PAGANUCCI DE QUEIROZ
Tipo de Apresentação: Pôster
RESUMO
REVISÃO TAXONÔMICA DE Mansoa DC. (BIGNONIEAE-BIGNONIACEAE) (1)
Milene Maria da SILVA-CASTRO (2)
Ivan Farias CASTRO (3)
Luciano Paganucci de QUEIROZ (3)
Mansoa é um gênero Neotropical que ocorre do sul do México até o norte da
Argentina. Caracteriza-se pelos ramos estriados; folhas bi-trifolioladas; gavinha
trifurcada no ápice; inflorescências racemosas ou tirsóides; corola rósea a roxa ou
amarelo-esbranquiçada; cápsula linear ou oblonga. Foram realizadas coletas no
Brasil, Panamá e Honduras e, consultas ao acervo de 41 herbários. Foram
reconhecidas 17 espécies, das quais M. verrucifera (Schltdl.) A.H.Gentry e M.
sagotii (Bureau & K. Schum.) M.M.Silva-Castro & L.P.Queiroz ocorre do México
até norte da América do Sul; Mansoa alliacea (Lam.) A.H.Gentry, M. parvifolia
(A.H.Gentry) A.H.Gentry, e M. standleyi (Steyerm.) A.H.Gentry na América
Central e norte da América do Sul; Mansoa gentryi M.M.Silva-Castro no Peru e
Suriname; Mansoa difficilis (Cham.) Bureau & K.Schum. na Floresta Atlântica
brasileira, bem como na Argentina, Paraguai e Bolívia; enquanto as demais
espécies são endêmicas do Brasil: M. hirsuta DC., M. ivanii M.M.Silva-Castro, M.
longicalyx M.M.Silva-Castro e M. paganuccii M.M.Silva-Castro (semi-árido). M.
glaziovii Bureau & K.Schum., M. hymenaea (DC.) A.H.Gentry, M. lanceolata (DC.)
A.H.Gentry, M. minensis M.M.Silva-Castro e M. onohualcoides A.H.Gentry,
(Florestas Atlântica ou Floresta Estacional) e M. angustidens (DC.) Bureau &
K.Schum. (na Amazônia do Brasil). Mansoa montecillesis (Ant. Molina) C.Nelson
é tratada como espécie incerta. São apresentados chave de identificação,
descrições, ilustrações e mapas de distribuição geográfica das espécies.
Palavras-chave: Mansoa, Bignoniaceae, Neotropical
____________________
(1) Parte da tese de doutorado da primeira autora, programa de pós-graduação
em Botânica, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana,
Bahia, Brasil
(2) Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Departamento de Ciências
Biológicas, Campus de Jequié, Jequié, Bahia, Brasil. [email protected]
(3) Universidade Estadual de Feira de Santana, Departamento de Ciências
biológicas, Feira de Santana, Bahia, Brasil.
62º Congresso Nacional de Botânica
Botânica e Desenvolvimento Sustentável
07 a 12 de Agosto de 2011
Frotaleza, Ceará, Brasil
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