Marcelo
Crivella
(PRB/RJ)
fala
de
seu
primeiro
projeto sobre o trabalhador.
O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PRB – RJ. Pronuncia
o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Eu gostaria de
cumprimentar nosso colega Paulo Paim pela iniciativa tão auspiciosa
de comemorar o 25º aniversário do Diap aqui em nosso plenário.
Gostaria de saudar o Sr. Antônio Queiroz, Diretor do
Diap; o Sr. Ulisses, Diretor Técnico; o Sr. José Gabriel, vicePresidente; os representantes, em nosso plenário, dos novecentos
sindicatos, federações, confederações; todos os líderes que formam
esse departamento fundamental para a vida pública brasileira.
Sou um Senador de primeiro mandato. Meu primeiro
projeto, há seis anos, foi reduzir o peso que o trabalhador brasileiro
deve carregar, ou está obrigado a carregar, por lei, individualmente,
em nosso País. E isso baliza a indústria. A Consolidação das Leis do
Trabalho – os senhores sabem –, da década de 40, diz que o
trabalhador brasileiro deve carregar até 60 quilos. De tal maneira que
um saco de batata, um saco de cebola, no campo, ou um saco de
cimento, terão 50 ou 60 quilos. Perguntava-me: é justo? É justo que
um trabalhador, um servente, que ganha hoje um salário mínimo,
seja obrigado a levantar 60 quilos? Ninguém consegue pegar aquele
saco do chão e colocar na cabeça. O sujeito pára ao lado de um
caminhão e fica em pé com uma camiseta enrolada na cabeça. Dois
companheiros colocam o saco em cima da cabeça dele, e ele sai
carregando aquilo até o almoxarifado da obra, onde dá um impulso e
joga o saco no chão.
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Marcelo Crivella (PRB/RJ) fala de seu primeiro projeto sobre o