Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
ÁLCOOL ETÍLICO
FISPQ Nº 173
Revisão: 01
Data Revisão: 06 / 04 / 05
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
Nome do Produto: Álcool Etílico
Distribuidor: Bandeirante Química Ltda
Endereço: Avenida Alberto Soares Sampaio Nº 1240 – Mauá – SP
Telefone: (11) 45479999 / Fax: (11) 45479980
E-mail: [email protected]
Telefone de emergência: (11) 4547 9999
Fabricante: Usina Santa Isabel
Endereço: Fazenda Três Pontes – Bairro Três Pontes
Novo Horizonte - SP
CEP: 14960-000
Telefone da Empresa: (17) 3542-9000
www.usinasantaisabel.com.br
2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
Este produto é uma substância pura.
Nome químico ou genérico: Etanol, Álcool Etílico, Metil Carbinol
Sinônimo: Etanol
Nº CAS: 64-17-5
Ingredientes / impurezas que contribuem para o perigo: Álcool etílico
3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Perigos mais importantes: Vapores são liberados tornando o ar ambiente explosivo e nocivo.
Efeitos adversos à saúde humana: A inalação de vapores e névoas pode causar irritação das mucosas, dor de
cabeça e náuseas. Moderadamente tóxico por ingestão e inalação. Irritante para as vias aéreas, olhos e demais
mucosas. Desengordura a pele, favorecendo o desenvolvimento de dermatites e infecções secundárias.
Efeitos ambientais: Contamina a água, ar e agravante a fauna e a flora.
Ar: A evaporação do álcool reduz a concentração de oxigênio tornando o ambiente asfixiante e explosivo.
Água: Prejudica a utilização de água quando contaminada pelo produto, podendo causar danos à fauna e flora.
Solo: O produto derramado sobre o solo, poderá em parte ser evaporado, em parte ser degradado
biológicamente e em parte ser lixiviado e perclorar contaminando o lençol freático limitando desta forma seu
uso. A velocidade de biodegradação depende das condições climáticas, diluição e dos micoorganismos
presentes.
Data de elaboração: (07 / 11 /2002)
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Perigos físicos/químicos: Volátil e inflamável. Inflama-se ao contato com chama nua, calor e faíscas. Os vapores
podem formar misturas inflamáveis / explosivas com o ar.
Perigos específicos: Em temperaturas muito elevadas, o produto libera vapores inflamáveis. A queima do produto
libera gases tóxicos.
Principais Sintomas: O contato prolongado com o produto causa irritação respiratória, náusea, cefaléia, tontura;
contaminam a água, ar e agravante a fauna e a flora.
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Inalação: Remover a vítima para ar fresco; se não estiver respirando, fazer respiração artificial; se a respiração é
difícil, administrar oxigênio. Procurar assistência médica imediatamente, levando a ficha de emergência do produto,
sempre que possível.
Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a área atingida com água
corrente em abundância por pelo menos 20 minutos, preferencialmente sob chuveiro de emrgência. Procurar
assistência medica imediatamente, levando a ficha de emergência do produto..
Contato com os olhos: Lavar com água corrente em abundância, por pelo menos 15 minutos, mantendo as
pálpebras separadas. Usar de preferência um lavador de olhos. Procurar assistência médica imediatamente,
levando a ficha de emergência do produto, sempre que possível.
Ingestão: Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar sua boca com água limpa em abundância.
Procurar assistência médica imediatamente, levando a ficha de emergência do produto sempre que possível.
Principais sintomas e efeitos: Ingestão: causa dores de cabeça, tonturas, sonolência, confusão mental, fadiga,
anorexia, náuseas, vômitos, tremor; Inalação: os vapores do produto são irritantes ao nariz e ao aparato respiratório.
Pode causar dores de cabeça, náuseas, vômitos e mal estar; Contato com os olhos: causa irritação; Contato com a
pele: causa irritação.
Notas para o médico: O tratamento emergencial assim como o tratamento médico após superexposição deve ser
direcionado ao controle do quadro completo dos sintomas e da condição clínica do paciente. Tratamento sintomático
e de suporte. Não há antídotos específicos. Se a absorção for grande, monitorar depressão do sistema nervoso
central e cardio-respiratório. O médico avaliará a necessidade de uma lavagem gástrica.
5.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Meios de extinção apropriados: Dióxido de carbono, espuma para solventes polares, pó químico.
Meios de extinção não apropriados: Utilização de jato de água de alta pressão diretamente.
Perigos específicos no combate a incêndio: A queima do produto libera gases tóxicos como o monóxido de carbono.
A mistura do vapor com o ar é explosiva. Pode haver aumento da pressão interna dos recipientes e reservatórios
expostos ao fogo e ao calor.
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Métodos especiais de combate a incêndio: Evacue a área e combata o fogo a uma distância segura. Resfrie os
cilindros próximos ao fogo, afastar recipientes próximos ao fogo. Utilize diques para conter a água usada no
combate.
Equipamentos especiais para proteção dos bombeiros: Utilizar aparelhos de aproximação/proteção a temperaturas
elevadas e equipamentos de proteção respiratória.
6.
MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO / VAZAMENTO
Precauções pessoais: Isolar a área. Manter afastadas pessoas sem função no atendimento da emergência. Sinalizar
o perigo para o transito, e avisar ou mandar avisar as autoridades locais competentes. Eliminar toda fonte de fogo ou
calor. Utilizar equipamentos de proteção individual.
Remoção de fontes de ignição: Eliminar fontes geradoras de calor e de ignição.
Controle de poeira: Não aplicável.
Prevenção da inalação: Evitar o contato do produto com as vias respiratórias. Aconselha-se o uso de
equipamento de proteção individual (máscara respiratória ou equipamento de respiração autônoma).
Prevenção do contato com a pele: Evitar o contato com a pele, pois o produto pode causar irritação. Aconselhase o uso de luvas de PVC ou nitrílica, botas de segurança, avental e vestimentas adequadas.
Prevenção do contato com mucosas: Utilizar equipamento de proteção individual. Evitar o contato com os olhos
e pele, Evitar a inalação de névoas/vapores. Evite o contato direto com o líquido.
Prevenção do contato com os olhos: Utilizar equipamento de proteção indiviual (óculos de segurança
hermeticamente fechado).
Precauções ambientais: Se possível, estancar o vazamento, evitando-se o contato com a pele e roupas. Impedir que
o produto ou as águas de atendimento a emergência atinjam cursos d’água, canaletas, bueiros ou galerias de
esgoto. Em caso de derramamento significativo contê-lo com diques de terra, areia ou similar.
Método para limpeza: Não utilizar água sem orientação específica. Não utilizar motores comuns ou à explosão na
transferência do produto derramado.
Método para Recuperação: Sempre que possível recupere o produto com material não inflamável (serragem,
palha ou outro material absorvente) e remova o solo contaminado colocando-os em tonéis ou container para
seu reaproveitamento ou tratamento. Transferir o produto derramado para um tanque de emergência,
devidamente etiquetado e bem fechado, para posterior reciclagem ou eliminação.
Método para Neutralização: Não jogar água. Absorver o líquido não recuperável com terra seca, vermiculita ou
um absorvente seco.
Limpeza / descontaminação: Recolher o material contido em um recipiente independente. Não jogar água.
Cobrir o local com terra, areia, vermiculita ou similar. Recolher as águas de atendimento à emergência, o solo e
o material contaminado em outro recipiente independente. Utilizar ferramentas anti-faiscantes.
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Método para disposição: a disposição final deste material deverá ser acompanhada por especialistas e de
acordo com a legislação ambiental vigente. Recomenda-se a incineração em instalação autorizada.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio:
Medidas técnicas apropriadas para manuseio: Manusear de acordo com a boa higiene industrial e prática de
segurança. Se manuseado a altas temperaturas, vapores ou névoas podem ser liberados e requerem uma boa
ventilação do local de trabalho ou exaustora onde os processos assim exigirem. Todos os elementos
condutores do sistema em contato devem ser aterrados eletricamente. Instalar cubas e diques de contenção.
Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o contato
direto com o produto. Não respirar os vapores do produto.
Prevenção de incêndio e explosão: Elimine fontes quentes e de ignição. Todos os equipamentos elétricos
usados devem ser blindados e a prova de explosão. As instalações e equipamentos devem ser aterrados para
evitar a eletricidade estática. Não fumar.
Precauções para manuseio seguro do produto químico: Na operação de carga/descarga devem-se evitar
quedas das embalagens, descidas de rampas sem proteção, rolamento em terreno acidentado para evitar
furos, amassamentos ou desaparecimento da identificação do produto. Evitar faíscas de origem elétricas,
eletricidade estática, etc. Não efetuar transferência sob pressão de ar e oxigênio.
Orientações para manuseio seguro: A manipulação do produto deverá ser feita longe de fontes de calor,
chamas, fogo e faíscas. Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene industrial.
Armazenamento:
Medidas técnicas apropriadas para armazenamento: Local ventilado e afastado de produtos químicos
incompatíveis. As instalações devem ser de acordo com as normas NEC (National Eletric Code) ou IEC
(International Eletrical Commission) e/ou ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Todas as
precauções para eliminação de eletricidade estática devem ser tomadas.
Condições de armazenamento:
Adequadas: Os recipientes devem ser amarzenados em áreas identificadas e ventiladas, longe de fontes
de ignição e de calor. Os locais devem ter piso impermeável e escoamento para saída segura de líquido,
em caso de derramamento acidental, sem atingir áreas vizinhas. Todos os recipientes contendo álcool
etílico devem ser mantidos fechados e devidamente rotulados. Sistemas de iluminação natural, se
possível; Sistema elétrico blindado, com comando fora do local e lâmpadas a prova de explosão; Sistema
automático de alarme e extinção de incêndio.
A ser evitadas: Exposição de tambores sob o sol, chuva e temperaturas elevadas. Junto de substâncias
incompatíveis.
Sinalização de riscos:
Saúde - 1
Inflamabilidade - 3
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Reatividade - 0
Produtos e materiais incompatíveis: Manter afastado de ácidos e oxidantes fortes.
Materiais seguros para embalagens: Em embalagens firmemente fechadas, longe de fontes de aquecimento,
faíscas e chamas.
Recomendados: Tambores de aço carbono, conteiners, tanques de aço carbono inertizados de
preferência, recipientes de ferro, cobre ou alumínio. Vidro recomendado apenas para quantidades
pequenas.
Inadequadas: Embalagens plásticas
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Medidas de controle de engenharia: Manter o local de trabalho ventilado mantendo a concentração abaixo do L.T.
(Limites de Tolerância) recomendados. Em ambientes abertos e manobras posicionar-se a favor do vento. Captar os
vapores no ponto de emissão para a atmosfera.
Limites de exposição:
Proteção respiratória:
Brasil, portaria MTB 3214/78. NR 15 – Anexo 11.
3
Limite de tolerância: 780 ppm ou 1480 mg/m .
Até 1000 ppm – respirador com filtro químico para vapores orgânicos até 0,1%
De 1.000 a 20.000 ppm – máscara com peça facial completa e filtro químico para vapores orgânicos até 2%.
Acima de 20.000 ppm ou concentrações desconhecidas – máscara autônoma com peça facial completa, tipo
demanda ou pressão positiva.
Procedimentos recomendados para monitoramento: É recomendável fazer uma avaliação periódica da concentração
de vapores no ambiente onde se manipula o produto, mantendo as concentrações abaixo do L.T. (Limites de
Tolerância) recomendados. Monitoramento ambiental e pessoal em intervalos regulares.
Equipamentos de proteção individual apropriado:
Proteção respiratória: Utilização de máscara para vapores orgânicos se a concentração no ambiente for inferior
ao limite de tolerância e não houver deficiência de oxigênio, ou equipamento de proteção autônoma.
Proteção para as mãos: Luvas: impermeáveis, resistentes a solventes – neoprene, nitrílica, viton.
Proteção para os olhos: Óculos com proteção facial, herméticos para produtos químicos.
Proteção para a pele e corpo: Macacão ou calças e camisas com mangas, luvas, avental e botas de borracha
ou PVC, impermeáveis resistentes a solventes.
Precauções especiais: Evitar a exposição maciça e vapores. Produtos químicos só devem ser manuseados por
pessoas capacitadas e habilitadas. Os EPI’S devem possuir o CA (Certificado de Aprovação). Seguir rigidamente os
procedimentos operacionais e de segurança nos trabalhos com produtos químicos. Nunca usar embalagens vazias
(de produtos químicos) para armazenar produtos alimentícios. Nos locais onde se manipulam produtos químicos
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deverá ser realizado o monitoramento da exposição dos trabalhadores, conforme PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais) da NR – 9 Portaria 3214/78 do MTE.
Medidas de higiene: Roupas, luvas, calçados, EPI’S devem ser limpos antes de sua reutilização. Use sempre para a
higiene pessoal: água quente, sabão e cremes de limpeza. Lavar as mãos antes de ir ao banheiro, comer ou beber.
Não usar gasolina, óleo diesel ou outro solvente derivado de petróleo para a higiene pessoal. Bons procedimentos
operacionais e de higiene industrial ajudam a reduzir os riscos no manuseio de produtos químicos.
9.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Estado físico: líquido
Odor: característico de álcool
Cor: incolor
pH: não disponível
Temperaturas específicas ou faixas de temperatura nas quais ocorrem mudanças de estado físico:
Ponto de ebulição: 78,3 ºC .
Faixa de destilação: 75 ~85ºC.
Ponto de fusão: - 117ºC
Ponto de fulgor: 12,2ºC (vaso fechado); 15,8 °C (vaso aberto).
Temperatura de auto-ignição: 363 ºC
Limite de explosividade inferior: 3,3 %
Limite de explosividade superior: 19,0%
Pressão de vapor: 44 mmHg @ 20 ºC
Densidade de vapor: 2,9
Densidade: 0,7900 @ 20/4 ºC
Solubilidade: Em água: solúvel; Em solventes orgânicos: solúvel na maioria.
10.
ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Instabilidade: Produto estável a temperatura ambiente e sob condições normais. Não polimeriza.
Reações perigosas:
Condições a evitar: Fontes de calor e ignição. Geração e inalação de vapores, borrifação do líquido, exposição
prolongada ou repetida, contato com os olhos, pele, roupas, umidade, chamas, faíscas, descargas eletrostática,
calor, superfícies quentes e outras fontes de ignição.
Materiais e substâncias incompatíveis: Manter longe de oxidantes químicos fortes (peróxidos, cloratos, ácido
crômico e outros). Oxigênio sobre pressão, ácido clorosulfônico, terobutóxido de potássio e tetra-alumínio de
lítio.
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Produtos perigosos de decomposição: A combustão do produto (em caso de incêndios) poderá produzir: vapor
d’água, CO2 (dióxido de carbono), CO (monóxido de carbono) e gases tóxicos.
11.
INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda: O efeito sistêmico do álcool etílico é diferente do efeito causado pelo álcool metílico. O álcool
etílico é oxidado rapidamente pelo corpo humano a dióxido de carbono e água, em contraste ao álcool metílico, não
ocorre efeito cumulativo. Apesar do álcool etílico possuir propriedades narcóticas, concentrações suficientes para
produzir este efeito não são usuais na industria. Exposições à concentrações entre 5000 até 10000 ppm resulta em
irritação dos olhos e membranas mucosas da parte alta do sistema respiratório. Exposições por mais de uma hora
nestas concentrações causam letargia e sonolência. Concentrações abaixo de 1000 ppm usualmente não produzem
sinais de intoxicação. Não existem evidências concretas de repetidas exposições aos vapores alcoólicos resulte em
cirrose do fígado. O principal efeito do álcool etílico é sua ação irritante sobre as membranas mucosas dos olhos e a
parte alta do sistema respiratório. Exposição a concentrações acima de 1000 ppm pode causar dor de cabeça,
irritação nos olhos, nariz e garganta sendo que se o tempo for extenso, letargia e sonolência, perda de apetite e
inabilidade para concentração mental podem ocorrer.
Efeitos locais: Em pessoas susceptíveis pode ocorrer irritação da pele.
Vias de exposição: Ingestão, inalação, contato com a pele e com os olhos.
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos ambientais, comportamento e impactos do produto: Na água, parte do produto evaporará e parte será
biodegradado.
Mobilidade:
Produto infiltra facilmente no solo.
Persistência/ degrabilidade: Facilmente biodegradável.
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
Métodos de tratamento e disposição do produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser feitos de acordo
com a regulamentação federal ou regional. O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados
tecnicamente caso a caso.
Métodos de tratamento e disposição de restos do produto: Incineração ou aterramento de acordo com
regulamentação federal ou regional.Não descartar diretamente em sistemas de esgotos e cursos d’água. Incinerar
em instalação autorizada de acordo com a legislação e regulamentações vigentes.
Métodos de tratamento e disposição da embalagem: Não usar para armazenar água ou produtos para consumo
humano. Queimar em incinerador ou colocar em aterro específico Deve ser considerado como lixo perigoso e
tomados os cuidados de acordo com os regulamentos locais. Não reutilizar as embalagens.
14.
INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
Transporte rodoviário no Brasil
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Nome apropriado para embarque: ETANOL OU SOLUÇÕES DE ETANOL
Número ONU: 1170
Classe de risco / divisão: 3
Número de risco: 33
Grupo de embalagem: II
Transporte rodoviário no Mercosul
Número ONU: 1170
Classe de risco / divisão: 3
Número de risco: 33
Grupo de embalagem: II
Transporte aéreo doméstico e Internacional ICAO & IATA Section 4.2
UN Number: 1170
Hazard Class/Division: 3
Packing Group: II
Transporte Marítimo Internacional - IMDG Code Amendment 29-98
UN Number: 1170
Hazard Class/Division: 3
Packing Group: II
15.
REGULAMENTAÇÕES
Regulamentação Européia:
EC INDEX Nº 601 – 037 – 00 – 0
Altamente Inflamável – Nocivo
Frases de Risco:
R11 – Altamente Inflamável.
R38 – Irritante a pele.
R48/20 – Nocivo: risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada por inalação.
R62 – Possíveis riscos de prejudicar a fertilidade.
Frases de Segurança:
S9 – Manter o recipiente em local bem ventilado.
S16 – Manter afastado de qualquer chama ou fonte de faísca. Não fumar.
S36/37 – Usar roupa de proteção e luvas adequadas.
S61 – Evitar a liberação para o ambiente. Obter instruções específicas/fichas de segurança.
16.
OUTRAS INFORMAÇÕES
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Nos locais onde se manipulam produtos químicos deverá ser realizado o monitoramento da exposição dos
trabalhadores, conforme PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) da NR-9. Funcionários que manipulam
produtos químicos, em geral, devem ser monitorados biológicamente conforme o PCMSO (Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional) da NR-7.
Seção 14: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos do Ministério de Transporte (Portaria nº 204
de 20 de maio de 1997).
As informações e recomendações apresentadas neste documento refletem o nosso melhor conhecimento para o
manuseio apropriado deste produto em condições normais e somente se destinam a fornecer orientações gerais de
precauções e segurança no uso do produto. Qualquer outro uso do produto que envolva o uso combinado com outro
produto ou outros processos é responsabilidade do usuário.
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