DANIELE SILVA DOS SANTOS
LETÍCIA CESQUINI BOSO
A UTILIZAÇÃO DO KABAT FACIAL E DE RECURSOS
TERMOFOTOTERÁPICOS NA PARALISIA FACIAL
Trabalho
de
Conclusão
de
Curso
apresentado à Banca Examinadora do
Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium, curso de Fisioterapia, sob a
orientação da Prof. Especialista Ana
Cláudia de Souza Costa e orientação
técnica da Prof. Especialista Jovira Maria
Sarraceni.
LINS
SP
2007
DANIELE SILVA DOS SANTOS
LETÍCIA CESQUINI BOSO
A UTILIZAÇÃO DO KABAT FACIAL E DE RECURSOS
TERMOFOTOTERÁPICOS NA PARALISIA FACIAL
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,
para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.
Aprovada em: ______/______/______
Banca Examinadora:
Prof(a) Orientador(a): Ana Cláudia de Souza Costa
Titulação:Fisioterapeuta especialista em neurologia
Assinatura:_____________________________________
1º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: _____________________________________
2º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: _____________________________________
DEDICATÓRIA
À meus Pais e minha Irmã
Pel o ca r i n h o , a m o r e ed u ca çã o qu e m u i t o co n t r i b u í r a m n a
m i n h a fo r m a çã o . H o je, m e si n t o m u i t o o r g u l h o sa po r m a i s
est a co n qu i st a qu e a d qu i r i g r a ça s a vo cês qu e sem pr e
estiveram presentes em todos os momentos da minha vida.
Amo vocês
À orientadora e professora Ana Cláudia
Po i s el a se em pen h o u d esd e o i n í ci o n o n o sso t r a b a l h o , co m
muita pa ci ên ci a e d ed i ca çã o . Po r t a n t o An a , essa n o ssa
co n qu i st a é su a t a m b ém , po i s vo cê t eve g r a n d e pa r t e n est e
nosso trabalho.
Beijos
À minha amiga e parceira Letícia (PEI)
Vo cê fo i e co n t i n u a r á sen d o m u i t o i m po r t a n t e pr a m i m !
D epo i s d e t a n t o esfo r ço , co n seg u i m o s m a i s est a vi t ó r i a d en t r e
t a n t a s o u t r a s qu e est ã o po r vi r . M e o r g u l h o em sa b er qu e po sso
sem pr e co n t a r co m vo cê. Qu a n t a s vez es vo cê m e o u vi u , m e
a n i m o u , m e fez seg u i r em fr en t e, pa r t i ci po u d a s m i n h a s
a l eg r i a s e t r a t o u d o s m eu s a ssu n t o s co m o se fo ssem seu s, m e
d eu co n sel h o s qu e eu r espei t o , po r qu e sei qu e sã o si n cer o s. As
vez es
co n co r d a m o s em
a l g u m a s co i sa s,
em
ou t r a s
d i sco r d a m o s...vo cê fa z pa r t e d o m eu m u n d o ! Vo cê é a l g u ém
em qu em co n fi o e qu e t em t o d o o m eu a fet o e a m i n h a
amizade!
Amo você, sucesso!!!
Aos meus amigos da faculdade
Al i n e, Na t á l i a , M a r i a n a , Al essa n d r a , Bel , Pa t h y, Let í ci a ,
Xi cã o , Jo n a s e Ti g r ã o est a a m i z a d e fo i cr escen d o en qu a n t o
eu a pr en d i a a a d m i r a r a s qu a l i d a d es d e ca d a u m a d el a s,
qu e co m su a si m pl es pr esen ça co n seg u i a m m e fa z er fel iz.
Qu a n d o D eu s fez o m u n d o , espa l h o u pesso a s m a r a vi l h o sa s
co m o vo cês e n o s d eu a m i ssã o d e en co n t r á - l a s, cu m pr i a
m i n h a ... en co n t r ei - a s! Am i g a s, sem vo cês ja m a i s ch eg a r i a a t é
aqui. Desejo muita sorte e su cesso a todas.
Beijos
À meus Pais Maria Cláudia e José Luiz
D ed i co est e t r a ba l h o pa r a a s d u a s pesso a s m a i s i m po r t a n t es d a m i n a vi d a ...VOCÊS! ! ! Co m
cer t ez a o m ér i t o d e h o je eu est a r m e fo r m a n d o e en t r eg a n d o est a m o n o g r a fi a , n ã o é só
m eu ...g r a n d e pa r t e d el e per t en ce a vo cês... Se h o je so u qu em so u , d evo a vo cês, po i s fo i g r a ça s
à ed u ca çã o e a m o r qu e m e d er a m ! ! ! M e o r g u l h o m u i t o em ser fi l h a d e vo cês d o i s! Ag o r a
po d em fi ca r t r a n qü i l o s e t er em a cer t ez a d e t er em cu m pr i d o seu d ever ...ed u ca r a m ,
fo r m a r a m e en ca m i n h a r a m a s d u a s fi l h a s qu e t êm ! ! ! M u i t o o br i g a d a po r ex i st i r em em
minha vida!!!!
Amo muito vocês dois!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Lê
Aos Amores da minha vida: Isabella e Thiago
D i z em qu e a n jo s n ã o ex i st em ...m a s co m cer t ez a D eu s m e a ben ço o u co m a pr esen ça d e d o i s d e
seu s m a i s pr eci o so s fi l h o s! ! ! Se n ã o sã o a n ji n h o s, sã o qu a se!! ! A ú n i ca ex pl i ca çã o d o
ver d a d ei r o a m o r é o ca r i n h o qu e eu si n t o e r ecebo d est es a n ji n h o s d i sfa r ça d o s d e
g en t e...Obr i g a d a m eu s a m o r es po r t o d a a pa ci ên ci a qu e t i ver a m co m a Ti a Lê, e po r
a cei t a r em a d i st â n ci a qu e t eve d e n o s sepa r a r po r est es qu a t r o l o n g o s a n o s! ! ! Obr i g a d a po r
fl o r i r em o m eu ja r d i m d a vi d a e po r i l u m i n a r em a escu r i d ã o d a m i n h a so l i d ã o ! ! ! Obr i g a d a
po r co l o r i r em ca d a d i a e m a i s a i n d a po r m e d a r em o a m o r qu e t a n t o a pr eci o em vo cês!
Obrigada por serem a minha razão de viver!!!
Crescam e prosperem em todos os teus sonhos!!!!
Amo muuuuuuuuiiiiiiiiiito vocês!!!
Tia Lê
Ao meu irmão José Eduardo (in Memorian)
Sa u d a d e! Pa l a vr a d o ce qu e t r a d u z t a n t o a m a r g o r ! Sa u d a d e é co m o se fo sse espi n h o
ch ei r a n d o a fl o r ! U m d esejo d e est a r per t o d e qu em est á l o n g e d e n ó s. U m a i qu e n ã o sei a o
cer t o se é su spi r o em vo z ! U m a pa l a vr a t ã o br eve, m a s t ã o l o n g a d e sen t i r ! E h á t a n t a g en t e
qu e a escr eve sem a sa ber t r a d u z i r ! Sa u d a d e! U m su spi r o , u m a â n ci a , u m a vo n t a d e d e ver a
quem nos vê a distância co m o s o l h o s d o bem qu er er ...
Te amo muito Du!!!!!!
Sua Judith.
Aos meus Amigos especiais Alessandra, Xicão , Jonas, Japa e Aline (POIA)
Pa r t i r é m o r r er u m po u co ! , d i z u m po et a . Eu a ch o qu e pa r t i r qu a n d o se qu er bem é vi ver d a
pesso a a m a d a , se bem qu e seja u m vi ver d o l o r o so . Tu d o pa ssa t ã o d epr essa so br e a Ter r a e só
fi ca m a s sa u d a d es d o pa ssa d o ...Ei s qu e o fi m d o a n o se a pr o x i m a e co m el e o fi m d a n o ssa
fa cu l d a d e. M a i s u m a et a pa ven ci d a em n o ssa s vi d a s! Br eve, i r em o s pa r a n o ssa s ca sa s, g o z a r
a s d el í ci a s d e n o sso s l a r es e d e l á , n a qu el e r eca n t o a m i g o o n d e t u d o é ca r i n h o e fl o r es, n ã o
m e esqu ecer ei d e vo cês A M I GOS! ! ! N i n g u ém sa be o d i a d e a m a n h ã ...t a l vez n u n ca m a i s n o s
en co n t r em o s, po r ém po d em sem pr e co n t a r co m m i n h a s pr eces! ! ! Esper o qu e t o d o s n ó s
consi g a m o s u l t r a pa ssa r t o d a s a s b a r r ei r a s qu e su r g i r em em n o sso s ca m i n h o s e qu e o su cesso
esteja sempre ao nosso lado!!! AMO VOCÊS D+!!!
Para vocês o meu adeus de despedida, COM MUITA SAUDADE!!!! Pei
A o s a m i g o s e co l eg a s d e est á g i o Ren a t a , Ca r o r ca , Pa t y, Bel , Ti g r ã o e Na t y , e a o pesso a l d o
apto 04: Maira, Mônica, Bruna, Dirceu, Naty, e os freqüentadores...
Esper o qu e vo cês m e per d o em pel o s er r o s, m e a d m i r em pel o s a cer t o s e m e a m em po r t u d o qu e
eu so u ! ! ! Sa i ba m qu e sem pr e ex i st i r á u m l u g a r r eser va d o pa r a pesso a s co m o vo cês n o m eu
co r a çã o ...M u i t o o br i g a d a po r fa z er em pa r t e d a m i n h a vi d a e po r co m pa r t i l h a r em co m i g o o s
bo n s m o m en t o s...e o s d e ca o s t a m bém ! Fo i d i fí ci l , m a s t o d o s co n seg u i m o s...su po r t a m o s a s
pressões e o estresse e hoje podemos dizer que SOMOS FISIOTERAPEUTAS!!!
À minha parceira linda Daniele (PORTA)
D a n i n ã o t em n em co m o ex pl i ca r o qu e a co n t eceu co m a g en t e n est es qu a t r o a n o s! ! ! Fo r a m
t a n t a s em o çõ es qu e n ã o ex i st em pa l a vr a s pa r a qu a l i fi cá - l a s! ! ! H o je so m o s a m i g a s e ser em o s
sem pr e g r a n d es pa r cei r a s! ! ! Esper o qu e co n si g a t u d o o qu e a l m eja r , e n u n ca se esqu eça d o s
m eu s co n sel h o s, pr i n ci pa l m en t e o d e n u n ca d esi st i r d e seu s so n h o s e ser fel i z ! ! ! Mu i t o su cesso
em suas conquistas!!!
Ao pessoal do terceiro ano Tainá, Bruna loka, Jatobá e Murilo
teríamos t em po d e r ea l i z a r est e t r a ba l h o ! Vo cês sã o m u i t o especi a i s e sem pr e est a r ã o em
m i n h a s l em b r a n ça s! ! ! Bo a so r t e n o a n o qu e vem e m u i t o su cesso ! Obr i g a d a D ed i co a vo cês
porque sem a ajudaça que deram nos estágios, com certeza não por tudo mesmo!!!
AGRADECIMENTOS
À Deus
Po i s sem El e, ja m a i s t er i a en co n t r a d o fo r ça s pa r a en ca r a r e
ven cer o s o b st á cu l o s qu e su r g i r a m n o m eu ca m i n h o d u r a n t e
est es qu a t r o a n o s. Ob r i g a d a Sen h o r , po r sem pr e i l u m i n a r
meus passos.
À meus Pais
Qu e sem pr e m e d er a m m u i t o a po i o pa r a per si st i r n o s m eu s
i d ea i s, m esm o n o s m o m en t o s m a i s d i fí cei s. Tu d o em qu e m e
t o r n ei h o je, d evo ex cl u si va m en t e a vo cês, qu e co m m u i t a
pa ci ên ci a m e en si n a r a m e a co n sel h a r a m . Ob r i g a d a pel a
compreensão e por tudo que fizeram e continuam fazendo por
mim, pois vocês são essenciais em minha vida!!!
Amo vocês intensamente!!!
À orientadora Ana Cláudia
Pel a pa ci ên ci a e pr i n ci pa l m en t e pel a d ed i ca çã o qu e t eve
co m i g o , co m m i n h a pa r cei r a e co m a n o ssa m o n o g r a fi a . An a
vo cê fo i m u i t o i m po r t a n t e n essa et a pa d e n o ssa s vi d a s, n u n ca
va m o s esqu ecer t u d o o qu e fez pel a g en t e. Nã o po d er í a m o s t er
escolhido orientadora melhor! Obrigada!!!
Beijos
À minha parceira de monografia Letícia
Ob r i g a d a , po r t er g o st a d o d e m i m d o jei t o qu e eu so u , t er
a cei t a d o m eu s d efei t o s, e po r sa b er el o g i a r m i n h a s vi r t u d es,
po r m e en si n a r qu e a ca d a d i a po d em o s r eco m eça r , po r fa z er
m e sen t i r a l g u ém d i fer en t e, e po r eu sa b er qu e po d er ei sem pr e
co n t a r
co m
vo cê. Ag r a d eço t a m b ém
pel a
sa b ed o r i a ,
i m a g i n a çã o e cu i d a d o n a n o ssa a m i z a d e, po r co m pa r t i l h a r
tantas co i sa s b o a s qu e fi ca r ã o m a r ca d a s n a s l em b r a n ça s
so b r e n ó s. Am i g a , m e o r g u l h o m u i t o d e vo cê. Co n t i n u e sem pr e
assim.
Amo você, beijos!
À Deus
M u i t o o b r i g a d a m eu D eu s!! Po r m e d a r fo r ça s e esper a n ça o su fi ci en t e pa r a pa ssa r
pel a s d i fi cu l d a d es, pr o va çõ es e a n g ú st i a s pel a s qu a i s pa ssei n est es qu a t r o a n o s d e
fa cu l d a d e! Ob r i g a d a po r sem pr e est a r a o m eu l a d o n o s m o m en t o s em qu e m a i s
pr eci sei ! Obr i g a d a po r i l u m i n a r m eu ca m i n h o e g u i a r m eu s pa sso s n est a est r a d a
tão tortuosa da vida!!!
Muito obrigada Senhor!!! Lê
À meus Pais Maria Cláudia e José Luiz
Pa i e Mã e! As pesso a s m a i s i m po r t a n t es qu e a l g u ém po d e t er em t o d a su a
ex i st ên ci a ! Os ú n i co s b r a ço s qu e est a r ã o sem pr e a b er t o s pa r a u m a b r a ço d e
a l eg r i a , o s ú n i co s co l o s qu e sem pr e m e a co l h er ã o n o s m o m en t o s d e t r i st ez a ! As
ú n i ca s pr eces ver d a d ei r a s qu e t en h o a cer t ez a d e qu e sã o fei t a s t o d a s a s n o i t es
pa r a m i n h a pr o t eçã o e a m pa r o ! Nem co m a s m a i s b el a s pa l a vr a s co n si g o d escr evêl o s! O a m o r e g r a t i d ã o qu e si n t o po r vo cês sã o t ã o g r a n d es qu e m e su fo ca m ! Nã o
ex i st em g est o s o u pa l a vr a s qu e ex pr i m a m o qu ã o fel i z est o u po r ser fi l h a d e vo cês!
M u i t o o b r i g a d a po r sem pr e est a r em d o m eu l a d o , m e a po i a n d o o u a t é m esm o m e
fr ea n d o ! O b r i g a d a po r ex i st i r em em m i n h a vi d a e t er em m e cr i a d o co m t a n t o
amor e dedicação! Tenham certeza de que todos os conselhos e ensinamentos estão
e sem pr e est a r ã o em m i n h a m en t e e co r a çã o , e qu e sem pr e o s seg u i r ei ! Ob r i g a d a
po r n u n ca d esi st i r em d e m i m e po r co n fi a r em em m i m ! Ob r i g a d a po r ser em M EU S
PAIS!!!
Amo muito vocês dois!!!!!!!!!!!!!!!!! Lê
Aos meus Irmãos Clarissa e Alessandro
M u i t o o b r i g a d a po r fa z er em pa r t e d a m i n h a vi d a ! Ob r i g a d a pel a pa ci ên ci a e po r
t o d a s a s pa l a vr a s, co n sel h o s e en si n a m en t o s! Ob r i g a d a po r m e a m a r em e po r
a cr ed i t a r em em m i m ! Va l eu m esm o ! Ob r i g a d a po r m e en t en d er em n o s m o m en t o s
de T.P.M. e de ignorância. Obrigada por tudo e mais um pouco!
Amo d+ vocês!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Lê
À minha orientadora Ana Cláudia
An a m u i t o o b r i g a d a po r t er a cei t a d o o r i en t a r n o ssa m o n o g r a fi a , po r t o d a a
pa ci ên ci a e d ed i ca çã o qu e t eve co n o sco ! !! D escu l pe o t r a b a l h o e o b r i g a d a po r t o d o
seu em pen h o n est e t r a b a l h o ! !! ! Co m o d i sse a D a n i , n ã o po d í a m o s t er esco l h i d o
m el h o r ! ! ! Al i á s, o b r i g a d a po r t er n o s esco l h i d o ! ! ! ! ! M u i t o o b r i g a d a po r fa z er pa r t e
desta faze tão séria e importante da minha vida!!!
Muito sucesso e felicidade!!! Lê
À minha Parceirinha Dani
Ei t a ! At é qu e en fi m a ca b o u !! ! Ach ei qu e est a m o n o g r a fi a n ã o i a a ca b a r n u n ca ! ! !
Fo i d i fí ci l m a s d eu t u d o cer t o ! ! ! Ta m b ém co m n ó s d u a s fa z en d o , n ã o t i n h a co m o
d a r er r a d o ! ! ! D u a s pa r cei r a s ó t i m a s, l i n d a s e m a r a vi l h o sa s...r sr sr s. Am i g a ,
obrigada pela paciência e dedicação que teve comigo e com a nossa monografia!!!
M u i t o o b r i g a d a po r ser m i n h a a m i g a e m e a cei t a r co m t o d o s o s d efei t o qu e vo cê
co n h ece b em ...Ob r i g a d a po r ser m i n h a pa r cei r a e po r fa z er pa r t e d a m i n h a
história! Valeu pelos conselhos e pelas bronquinhas que você me deu, com elas pude
cr escer e a m a d u r ecer m u i t o ...vo cê fo i m u i t o i m po r t a n t e n est e t r a b a l h o e co m
certeza será muito importante na minha vida toda!!! Dani, no meu coração a sua
po r t i n h a n u n ca ser á fech ada!!!
Te amo Nani!!!!!! Lê
Muito sucesso!!!
À minha Amigona Alessandra
Amiga, obrigada por estar do meu lado em todos os momentos da minha vida! Por
n u n ca d esi st i r d est a a m i z a d e e po r t er m e a ju d a d o t a n t o em TU D O! Ob r i g a d a po r
ser m i n h a a m i g a e po r fa z er pa r t e d est a h i st ó r i a t ã o fel i z e a m a r g a a o m esm o
t em po ! ! ! Ob r i g a d a po r t er m e a po i a d o e sem pr e a cr ed i t a r em m eu po t en ci a l !! ! Te
a m o m u i t o e t o r ço m u u u u i t o po r vo cê! M u i t o su cesso e co n qu i st a s em t u d o o qu e
você anseia!!!!
Te amo Lê!!!! Lê
RESUMO
A Paralisia Facial é uma patologia comum encontrada nos ambulatórios
de fisioterapia, podendo ser encontradas nas mais diversas formas clínicas,
desde as paralisias de Bell até as paralisias causadas por lesões traumáticas
ou de simples causas emocionais. A paralisia facial periférica se caracteriza
pela abolição temporária, ou não, da função do nervo facial em seu segmento
periférico, por alteração da mobilidade facial, na maioria das vezes em uma só
hemiface. O que a difere da paralisia facial central é que ela acomete também
o terço superior da face, que se mantém preservado na paralisia central. O
tratamento fisioterapêutico envolve a utilização da cinesioterapia, representada
pelo Kabat facial, associada aos recursos termofototerápicos, como o Laser IR
e o Microondas pulsado. O Laser IR é usado neste tratamento por seu
comprovado efeito de reparo tecidual em lesões nervosas. O Microondas é
usado para promover um relaxamento muscular local preparando a área a ser
tratada pela cinesioterapia. O kabat facial é essencial no tratamento da
Paralisia facial, pois, ao realizar os movimentos faciais com determinada
resistência na hemiface sadia e auxílio na hemiface acometida, em frente a um
espelho, estimula a realização destes mesmos movimentos para a reabilitação
das seqüelas da paralisia. Nesta pesquisa foram associados os recursos acima
citados, onde foi possível interpretar a eficácia do tratamento e explicar,
teoricamente e na prática a questão decorrente de vários tratamentos. Foi
possível então determinar, a eficácia desta associação dos recursos, já que
50% dos pacientes foram tratados somente com a cinesioterapia e os demais
50% com o tratamento completo proposto.
Palavras-chave: Paralisia Facial. Laser. Microondas. Kabat.
ABSTRACT
The facial paralysis is a regular pathology found in physiotherapy
ambulatory, its can to be found in a various clinics form, since Bell s paralysis
until the paralysis caused by traumatic injury or emotional simples causes. The
peripheral facial paralysis is characterized by temporary abolition, or not, of the
function of facial nerve in his peripheral segment, by alteration facial mobility, in
the majority times in just hemiface. It is different of central facial paralysis
because this assault too the superior third face, that is not to say, engage eyes
movement. The physiotherapy treatment wrap the utilization of the facials
exercises, represented by facial Kabat, associated with termophototherapics
resources, as the IR Laser and the Pulsate Microwaves. The IR Laser is used in
this treatment by demonstrated effect him to repair tissue in nervous injury. The
Microwaves is used to promote a local muscular relaxation preparing the area
to be treaty by facials exercises. The facial Kabat is essential in the treatment of
the facial paralysis therefore, when carrying through the face movements with
definitive resistance in hemiface health and aid in hemiface attack, in front off a
mirror, simulates the accomplishment of these same movements for the
whitewashing of the sequels of the paralysis. In this research was associated
the resources above cited with the Kabat, were possible to represent the
efficacy of the complete treatment and explain in the theory and practice the
question resulted of various associated treatments. It was possible then,
determined the efficacy this association of the resources, already 50% of the
patients was treaty just with facials exercises and the other 50% with the
complete treatment proposed.
Key words: Facial Paralysis. Laser. Microwaves. Kabat
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Hz: Hertz
IR: infra red
J/cm2: Joule por centímetro quadrado
J: Joule
MHz: Megahertz
Mw: Miliwatt
nm: Nanômetro
V: Volt
W: Watt
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................
13
CAPÍTULO I
ANATOMIA FACIAL ...........................................................
14
1
DEFINIÇÕES .....................................................................................
14
1.1
Anatomia do nervo facial ...................................................................
14
1.2
Ramos do nervo facial dentro do canal facial ...................................
14
1.2.1 Ramo temporal ..................................................................................
15
1.2.2 Ramo mandibular ..............................................................................
15
1.2.3 Ramo zigomático ...............................................................................
15
1.2.4 Ramo bucal .......................................................................................
16
1.2.5 Ramo cervical ....................................................................................
16
1.3
Nervo intermédio ...............................................................................
16
1.4
Músculos dos movimentos ou expressões faciais ............................
17
1.4.1 Músculo orbicular da boca ................................................................
17
1.4.2 Músculo levantador do lábio superior ................................................
17
1.4.3 Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz ...................
17
1.4.4 Músculo zigomático menor ................................................................
18
1.4.5 Músculo levantador do ângulo da boca .............................................
18
1.4.6 Músculo zigomático maior .................................................................
18
1.4.7 Músculo risório ..................................................................................
18
1.4.8 Músculo bucinador ............................................................................
19
1.4.9 Músculo abaixador do ângulo da boca ..............................................
19
1.4.10 Músculo abaixador do lábio inferior ...................................................
19
1.4.11 Músculo mentoniano .........................................................................
19
1.4.12 Músculo orbicular dos olhos ..............................................................
19
1.4.13 Músculo occipitofrontal ......................................................................
20
1.4.14 Músculo prócero ................................................................................
20
1.4.15 Músculo corrugador do supercílio .....................................................
20
1.4.16 Músculo nasal ...................................................................................
20
CAPÍTULO II
A PARALISIA FACIAL .......................................................
21
2
DEFINIÇÕES ....................................................................................
21
2.1
Etiopatogenia ....................................................................................
21
2.2
Quadro clínico ...................................................................................
22
2.3
Avaliação da Paralisia Facial Periférica ............................................
22
2.3.1 Músculo frontal ..................................................................................
23
2.3.2 Músculo supraciliar ............................................................................
23
2.3.3 Músculo piramidal do nariz ou prócero .............................................
24
2.3.4 Sinal de Bell ......................................................................................
24
2.3.5 Sinal de Nigro ....................................................................................
24
2.3.6 Logoftalmos .......................................................................................
24
2.3.7 Epífora ...............................................................................................
24
2.3.8 Desvio do nariz ..................................................................................
25
2.3.9 Desvio da boca ..................................................................................
25
2.4
O tratamento fisioterapêutico ............................................................
25
2.4.1 O microondas ....................................................................................
25
2.4.2 O Laser ..............................................................................................
26
2.4.3 O Kabat facial ....................................................................................
27
CAPÍTULO III
A PESQUISA .....................................................................
28
INTRODUÇÃO ..................................................................................
28
3
Métodos e técnicas utilizados............................................................
28
Métodos ............................................................................................
28
Técnicas ............................................................................................
28
Procedimentos ..................................................................................
29
Avaliação e acompanhamento dos casos .........................................
29
Caso 1 ...............................................................................................
29
Caso 2 ...............................................................................................
30
Caso 3 ...............................................................................................
30
Caso 4 ...............................................................................................
31
Caso 5 ...............................................................................................
31
Caso 6 ...............................................................................................
32
Caso 7 ...............................................................................................
32
Caso 8 ...............................................................................................
32
3.3
Discussão ..........................................................................................
33
3.4
Opinião dos profissionais ..................................................................
34
3.5
Conclusão da pesquisa .....................................................................
36
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ................................................................
37
CONCLUSÃO ..............................................................................................
38
REFERÊNCIAS ...........................................................................................
39
APÊNDICES ................................................................................................
42
ANEXO .........................................................................................................
64
13
INTRODUÇÃO
A Paralisia Facial é caracterizada pelo acometimento do nervo facial e é
comumente encontrada nos ambulatórios de fisioterapia. Pode ser advinda de
vários fatores, específicos ou não, sejam traumatismos cranianos ou a simples
mudança de temperatura.
A avaliação é realizada através da observação minuciosa da mímica
facial em seus diversos movimentos e expressões.
O
tratamento
realizado
constitui-se
da
utilização
de
recursos
termofototerápicos, como o Laser e o Microondas Pulsado, e o Kabat facial.
O objetivo deste estudo é demonstrar a influência do uso dos recursos
termofototerápicos no tratamento da Paralisia Facial.
Durante a pesquisa surgiu a seguinte questão: o Kabat facial aliado à
termofototerapia promove uma recuperação mais rápida na Paralisia Facial?
Para responder a esta pergunta, foram atendidos 08 pacientes de ambos
os sexos, sendo que 50% foram tratados somente com o Kabat facial e aos
outros 50% foi associado a termofototerapia, no Centro de Reabilitação Física
Dom Bosco.
Surgiu então a hipótese de que o Kabat facial aliado aos recursos
termofototerápicos promove melhor recuperação das seqüelas nos pacientes
portadores de Paralisia Facial, preconizando os resultados do tratamento
realizado em tais pacientes, já que auxilia no retorno dos movimentos faciais
através de mímicas feitas pelo mesmo em frente a um espelho.
O trabalho final, baseado nos tratamentos realizados está aqui
organizado da seguinte forma:
Capítulo I: Anatomia facial.
Capítulo II: Sobre a Paralisia Facial e tratamentos.
Capítulo III: Relata a pesquisa realizada, e sequencialmente trataremos
da proposta de intervenção e conclusões finais.
14
CAPÍTULO I
ANATOMIA FACIAL
1
DEFINIÇÕES
Considerando a anatomia facial em sua musculatura e inervação temos
as seguintes definições.
Anatomia do nervo facial
O nervo facial é o sétimo par craniano, é preferencialmente eferente,
mas também contém fibras aferentes, podendo ser considerado assim um
nervo misto.
Segundo Madeira; Rizzolo (2004), seu componente motor origina-se de
motoneurônios localizados na porção ventrolateral da ponte (núcleo motor do
nervo facial). Axônios desses motoneurônios formam um nervo que penetra na
porção petrosa do temporal e, posteriormente, é distribuído para músculos da
face, do pescoço e da orelha média.
De acordo com Lucena (1993), o nervo facial é formado por duas partes:
a porção maior, que possui função motora e inerva os músculos da expressão
facial, constituindo o nervo facial propriamente dito; e a porção menor, o nervo
intermédio, que possui fibras sensitivas gerais e especiais e fibras
parassimpáticas.
Ramos do nervo facial dentro do canal facial
Segundo Lucena (1993), o nervo facial dá origem ao nervo estapédio e
15
corda do tímpano, antes que saiam do crânio pelo forame estilomastóideo. O
estapédio relaciona-se com a inervação do músculo estapédio, enquanto o
corda do tímpano se vincula à sensibilidade da gustação, possuindo também
fibras secreto motoras para as glândulas salivares.
Ainda, de acordo com Lucena (1993), o nervo facial, no interior da
glândula parótida, forma o plexo parotídeo, cujos ramos se anastomosam entre
si e formam os troncos temporofacial e cervicofacial.
Os ramos que emergem do interior da glândula parótida se irradiam na
face, originando os ramos temporal, zigomático, marginal, cervical e bucal.
1.2.1 Ramo temporal
Cruza o arco zigomático em direção aos músculos orbiculares dos olhos,
auriculares anterior e superior, ramo frontal do occipital e corrugador do
supercílio.
1.2.2 Ramo mandibular
Percorre o ramo da mandíbula abaixo do platisma em direção ao ângulo
da boca, suprindo os músculos relacionados com o lábio inferior e ângulo da
boca.
1.2.3 Ramo zigomático
Responsável por inervar os músculos zigomático, orbicular dos olhos e
músculos relacionados com o lábio superior, abertura da asa do nariz e parte
do bucinador.
16
1.2.4 Ramo bucal
Acompanha o zigomático seguindo em direção ao ângulo da boca,
bucinador, elevadores do ângulo do lábio superior e os depressores do lábio
inferior.
1.2.5 Ramo cervical
Caminha para baixo até suprir a face profunda do músculo platisma.
1.3
Nervo intermédio
Como relatado anteriormente, o nervo intermédio é a porção menor do
nervo facial, constituído de fibras sensitivas gerais referentes ao tato,
temperatura e dor, e fibras sensitivas especiais que levam a sensação
gustativa dos dois terços anteriores da língua, bem como algumas secretoras
para as glândulas salivares e lacrimais.
Segundo Prado; Ramos; Valle (2003), o nervo intermédio apresenta
vários tipos de fibras que são eferentes viscerais especiais responsáveis pela
inervação dos músculos da mímica facial e estapédio; aferentes viscerais
especiais que recebem informações para a gustação dos dois terços anteriores
da língua; as aferentes viscerais gerais são responsáveis pela sensibilidade da
porção posterior das fossas nasais e face superior do palato mole; as aferentes
somáticas gerais para a sensibilidade de parte da pele do meato acústico
externo e pavilhão auricular; e as eferentes viscerais gerais para a glândula
mucosa da cavidade nasal, glândulas salivares submandibulares, sublinguais e
glândulas lacrimais.
17
1.4
Músculos dos movimentos ou expressões faciais
A musculatura facial está relacionada com a alimentação, mastigação,
fonação e o piscar dos olhos.
Segundo Madeira; Rizzolo (2004), situam-se logo abaixo da pele e
constituem uma camada quase única. Os feixes de fibras de um músculo são
muitas vezes unidos aos de outro e nos locais de inserção é comum estarem
entrelaçados.
Os músculos da face compõem o grupo muscular mais delicado e frágil
do corpo. Inserem-se na pele ou cútis, sendo então chamados de cuticulares.
Geralmente, suas funções são indicadas por seus nomes, bem como o
movimento que fazem.
1.4.1 Músculo orbicular da boca
Está contido nos lábios, desde o nariz até o sulco labiomentoniano. De
origem cutânea em sua maioria, a origem óssea se dá na espinha nasal
anterior e fóveas incisivas da maxila e mandíbula. Como função ele comprime
os lábios contra os dentes, fecha a boca e protrai os lábios.
1.4.2 Músculo levantador do lábio superior
Se origina na margem infra-orbital, inserindo-se no lábio superior com a
ação de levantar o lábio superior.
1.4.3 Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz
18
Estende-se do processo frontal da maxila até o lábio superior e asas do
nariz, com função de levantar o lábio superior e dilatar a narina.
1.4.4 Músculo zigomático menor
Fixa-se no corpo do osso zigomático seguindo até o lábio superior,
levantando então o lábio superior.
1.4.5 Músculo levantador do ângulo da boca
Bem desenvolvido, porém curto, se origina na fossa canina da maxila e
se insere no ângulo da boca, possibilitando elevar o ângulo da boca.
1.4.6 Músculo zigomático maior
Também conhecido como músculo do riso por levantar e retrair o ângulo
da boca, tem origem no osso zigomático e inserção na comissura da boca.
1.4.7 Músculo risório
Frequentemente ausente. Quando presente se origina na pele da
bochecha e fáscia massetérica e se insere no ângulo da boca, podendo
produzir durante sua contração uma fossa na bochecha, conhecida como
covinha.
19
1.4.8 Músculo bucinador
Com origem nos processos alveolares da maxila e da mandíbula na
região molar e ligamento pterigomandibular, e inserção no ângulo da boca, são
responsáveis por distender a bochecha e comprimi-la contra os dentes e
também retrair o ângulo da boca.
1.4.9 Músculo abaixador do ângulo da boca
Superficial, se origina na base da mandíbula e se inserem no ângulo da
boca para abaixar o mesmo.
1.4.10 Músculo abaixador do lábio inferior
Origina-se acima do depressor do ângulo da boca e se insere no lábio
inferior para assim deprimi-lo.
1.4.11 Músculo mentoniano
Tem origem na fossa mentoniana acima do tubérculo mentoniano e se
insere na pele do mento, onde pode aparecer uma depressão permanente.
1.4.12 Músculo orbicular dos olhos
Prende-se aos ligamentos palpebral medial e lateral e na maxila e
20
lacrimal, inserindo-se nas pálpebras e pele periorbital, fecha as pálpebras e a
as comprime contra os olhos.
1.4.13 Músculo occipitofrontal
De origem da aponeurose epicraniana e inserção na pele do supercílio e
região occipital, este músculo puxa a pele da fronte para cima.
1.4.14 Músculo prócero
Pequeno e vertical nasce do osso nasal e insere-se na pele da glabela
entre os supercílios, puxando a pele da glabela para baixo.
1.4.15 Músculo corrugador do supercílio
Vindo da margem supra-orbital do frontal, se insere na pele da
extremidade
lateral
do
supercílio,
possibilitando
puxar
o
supercílio
medialmente.
1.4.16 Músculo nasal
Origina-se na eminência canina e narina onde se divide em parte
transversa, que comprime a narina, e parte alar, que dilata a narina.
21
CAPÍTULO II
PARALISIA FACIAL
2
DEFINIÇÕES
A Paralisia Facial é uma afecção do nervo facial, que atinge uma das
hemifaces, sendo o acometimento bilateral mais raro.
Trata-se da mononeuropatia craniana mais freqüente.
Segundo Ferreira (2001), no local da lesão, o nervo facial encontra-se
edemaciado, por um aumento do fluido intraneural, levando a uma redução da
sua irrigação sanguínea (isquemia), e a um ciclo vicioso, que resulta em um
maior comprometimento do ramo nervoso.
Há dois subtipos de Paralisia Facial que são classificados em Paralisia
Facial Central, na qual não há o acometimento das fibras superiores do nervo
facial, o que mantém os movimentos da testa e olhos preservados. Já na
Paralisia Facial Periférica, ocorre tal acometimento, comprometendo toda uma
hemiface.
De acordo com Lucena (1993), para se estabelecer o diagnostico
diferencial entre a Paralisia Facial Central e Paralisia Facial Periférica, é
suficiente solicitar ao paciente que feche os olhos.
Etiopatogenia
Na Paralisia Facial, o agente etiológico é de difícil isolamento, pois são
encontrados diversos agentes, tais como atividade luética, Beribéri, Gota úrica,
Mal de Hansen, Diabetes, compressões por tumores, estresse, Herpes zoster,
otites, hemorragias, arteriosclerose e hipertensão. Outras possíveis etiologias
são as mudanças bruscas de temperatura e períodos prolongados de
exposição ao frio.
22
Assim, o diagnóstico da Paralisia Facial é realizado por exclusão,
quando não se consegue detectar sua causa específica.
Segundo Ferreira (2001), embora não haja comprovação, aventa-se que
o resfriamento da face poderia provocar isquemia no tronco nervoso por
vasoconstrição dos vasa nervorium que o irrigam, seguindo de edema do
nervo.
Em alguns casos o acometimento é bem específico, já em outros, a
equipe multidisciplinar envolvida no caso deve se agarrar a pistas que nem
sempre são capazes de mostrar um quadro etiológico claro. Portanto deve-se
estar atento a qualquer informação que o paciente possa dar.
2.2
Quadro clínico
A Paralisia Facial caracteriza-se por início súbito de uma paralisia
unilateral parcial ou completa, sem sinais ou sintomas de acometimento do
sistema nervoso central.
A maioria dos pacientes refere um início rápido, repentino, em um
período de horas ou um dia, podendo o mesmo acordar pela manhã com o
quadro da paralisia instalado sendo que ao deitar-se estava com a face normal.
Pode, também, haver instalação demorada de até dias.
As principais queixas referidas pelos portadores da Paralisia Facial são
a dores no ouvido, cefaléias, lacrimejamento excessivo e dormência no lado
afetado.
De acordo com Ferreira (2001), aproximadamente metade dos pacientes
refere dor retroauricular nos primeiros dias. Muitos se queixam de
lacrimejamento excessivo e uma menor parte da redução deste. Em torno de
30% dos pacientes apresentam alterações gustatórias. Outros sintomas
associados são a hiperacusia, vertigens e dormência na hemiface afetada.
2.3
Avaliação da Paralisia Facial Periférica
23
A avaliação do quadro baseia-se na inspeção visual da face do paciente,
ou seja, no exame físico.
O exame físico do paciente revela alterações variadas de acordo com o
grau da lesão.
Na avaliação visual deve-se estar atento à assimetria facial, onde ocorre
o repuxamento dos traços fisionômicos para o lado não acometido,
principalmente nos lábios.
No lado acometido há menor piscamento das pálpebras, mantendo uma
maior abertura ocular.
Deve-se solicitar ao paciente que faça os movimentos básicos da face,
ou seja, as mímicas faciais de expressão, como abrir e fechar os olhos, sorrir,
fazer bico com os lábios, enrugar a testa e o nariz.
Segundo Ferreira (2001), ao solicitar que o paciente contaria os
músculos acometidos, verifica-se sua paralisia. Assim, pela paralisia do
músculo frontal, o paciente não consegue enrugar a testa e salientam-se as
rugas do lado não afetado. Em função da paralisia do músculo orbicular do
olho, o paciente não consegue fechá-lo completamente e olho gira para cima e
para fora.
Para um exame facial detalhado podemos seguir a seguinte seqüência
abaixo descrita.
2.3.1 Músculo frontal
Solicite ao paciente que enrugue a testa. Nota-se que só o lado não
afetado se contrairá.
2.3.2 Músculo supraciliar
O paciente deve tentar fechar os olhos aproximando as sobrancelhas. O
lado paralisado não contrairá.
24
2.3.3 Músculo piramidal do nariz ou prócero
Ao solicitar que o paciente tente elevar o nariz não haverá contração.
2.3.4 Sinal de Bell
O paciente deve tentar fechar os olhos. Somente o lado não afetado
fechará, o lado acometido permanecerá aberto, enquanto o olho roda para
cima e para fora.
2.3.5 Sinal de Nigro
Solicite ao paciente que olhe para cima sem mover a cabeça. O globo
ocular do lado afetado fará uma excursão maior que o outro e a pálpebra
superior cobrirá a íris quase que completamente.
2.3.6 Logoftalmos
Devido a paralisia, a pálpebra inferior forma uma concha que coleta as
lágrimas.
2.3.7 Epífora
Em função da paralisia do canal lacrimal, as lágrimas transbordam sobre
a pálpebra inferior obrigando o paciente a enxugar os olhos constantemente.
25
2.3.8 Desvio do nariz
O nariz estará desviado para o lado não afetado.
2.3.9 Desvio da boca
Devido à paralisia do bucinador, risório, elevador do lábio superior e dos
outros músculos que mantém a simetria labial, a boca é tracionada para o lado
da musculatura sadia.
2.4
O tratamento fisioterapêutico
Agora que já conhecemos a anatomia facial, sobre a Paralisia Facial
Periférica e sua etiopatogenia podemos então tratá-la. Indica-se o tratamento
diário para melhores e precoces resultados.
2.4.1 O Microondas
Trabalha com radiações eletromagnéticas denominadas microondas,
cuja freqüência de onda se situa na faixa de 2450 MHz, o que as coloca entre
as ondas de rádio e raios infravermelhos. Essas ondas viajam na velocidade da
luz e propagam-se no vácuo, podendo ser refletidas, refratadas, dispersadas e
absorvidas.
A absorção das microondas se dá em tecidos ricos em água, como, por
exemplo, nos músculos. Devido tal propriedade, a aplicação deve ser feita com
a pele seca, caso contrário, a absorção se dará no suor e não penetrará no
ponto desejado.
26
O paciente deve ser orientado a não se aproximar do aparelho devido ao
risco de queimaduras. Qualquer desconforto térmico, que ultrapasse a
sensação limite de tolerância do paciente, indica uma sobredose que deve ser
imediatamente corrigida.
O Microondas não deve ser usado sobre os olhos, pois pode produzir
opacificação do cristalino, devendo esta região estar protegida por placas
metálicas de chumbo, sempre que for necessária a utilização do aparelho no
local.
Segundo Gutman (1991), as modificações de sensibilidade durante o
tratamento são freqüentes, porém isto nunca deve ser motivo para que o
terapeuta aumente a dose inicial.
O paciente deve permanecer sempre sobre controle durante o tempo de
aplicação, que deve ser realizada a uma distância de 10 a 15 cm da pele.
O calor produzido pelo Microondas gera um aumento da taxa
metabólica, mediante uma hiperemia, aumento da taxa de oxigênio, ação
analgésica e antiinflamatória. Sendo assim, o calor aumenta a circulação,
mantendo condições favoráveis à volta da força muscular, além de contribuir
para reduzir a contratura facial.
2.4.2 O Laser
O Laser é uma amplificação da luz por emissão estimulada de
irradiação.
Pode ser dividido em dois tipos de acordo com o comprimento de onda
emitida. De 400 a 790nm são irradiações visíveis, de baixa penetração, sendo
chamado de Laser vermelho. As irradiações acima de 802nm são invisíveis e
de alta penetração, que nomeiam o laser de infravermelho.
O uso terapêutico do Laser varia de 633nm até 904nm.
A luz do laser pode ser refletida, transmitida e absorvida, porém só os
dois últimos itens são de efeitos terapêuticos.
27
A mecânica da laserterapia resume-se em fator-recepção, tradução do
sinal e sua amplificação, e então uma foto-resposta que é o efeito terapêutico
propriamente dito.
Os efeitos da laserterapia são distinguidos em ter classes. Os efeitos
primários ou diretos, que são bioquímico, bioeletrico e bioenergético; os efeitos
secundários ou indiretos, que são a estimulação da microcirculação e trofismo
celular; e os efeitos terapêuticos gerais, como efeito antiálgico, antiinflamatório,
antiedematoso, normalizador circulatório e bioestimulante do trofismo celular.
Os resultados do Laser dependem da condição do tecido, idade do
paciente, condição sistêmica do paciente, diagnóstico correto e os parâmetros
utilizados. Como parâmetros, tem-se o comprimento de onda, modo de
emissão, potência do aparelho, tempo de irradiação e fluência, que é a dose de
energia necessária para conseguir o efeito desejado.
Para o reparo do tecido nervoso é recomendado o uso do Laser
infravermelho, devido à necessidade de grande penetração, que deve seguir
por todo trajeto nervoso lesado em mais ou menos dez sessões.
A fluência indicada para este tratamento está entre 100 e 130J/cm2.
2.4.3 O Kabat facial
A técnica constitui da execução de movimentos da face em toda sua
extensão, devendo ser realizados bilateralmente devido à simetria facial.
É uma facilitação muscular que ocorre por meio do reflexo de
estiramento.
Os movimentos devem ser realizados em frente a um espelho e contra
uma resistência manual aplicada pelo fisioterapeuta no lado sadio, enquanto
que o mesmo auxilia o lado lesado.
Cada movimento deve ser repetido 3 ou 4 vezes com duração de 20
segundos cada repetição.
O método está apresentado no anexo A deste trabalho.
28
CAPÍTULO III
A PESQUISA
3
INTRODUÇÃO
Para demonstrar a veracidade da hipótese levantada, realizou-se uma
pesquisa no Centro de Reabilitação Física Dom Bosco, no setor de ortopedia,
no horário vespertino de funcionamento, durante os meses de novembro de
2006 e janeiro, fevereiro e março de 2007, em boxe previamente estabelecido,
onde foram acompanhados oito casos que apresentavam seqüelas de Paralisia
Facial, e se enquadravam na proposta da pesquisa.
Métodos e técnicas utilizados
3.1.1 Métodos
Estudo de caso: Foram avaliados e tratados oito pacientes de ambos os
sexos, em diferentes faixa etárias, portadores de Paralisia Facial Periférica.
Para tal, foi elaborado uma Ficha de Avaliação individual, bem como um
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e Roteiro de Entrevista para
profissionais, que se encontram como apêndices neste trabalho.
Antes e após o tratamento, os pacientes foram fotografados realizando
diferentes mímicas faciais, para auxiliar na avaliação dos resultados e assim
comprovar, ou não, os benefícios do tratamento proposto. Tais fotos também
se encontram como apêndices.
3.1.2 Técnicas
29
a) Roteiro de estudo de caso (Apêndice A)
b) Ficha de avaliação (Apêndice B)
c) Termo de consentimento livre e esclarecido (Apêndice C)
d) Fotos do caso 1 (Apêndices D e E)
e) Fotos do caso 2 (Apêndices F e G)
f) Fotos do caso 3 (Apêndices H e I)
g) Fotos do caso 4 (Apêndices J e K)
h) Fotos do caso 5 (Apêndices L e M)
i) Fotos do caso 6 (Apêndices N e O)
j) Fotos do caso 7 (Apêndices P e Q)
k) Fotos do caso 8 (Apêndices R e S)
l) Roteiro de entrevista para profissionais (Apêndice T)
3.1.3 Procedimentos
Dentre os oito pacientes tratados, quatro foram submetidos somente à
cinesioterapia com o Kabat facial, enquanto os demais foram reabilitados com
Laser IR 80J/cm2, 100mW, técnica pontual, seguindo o nervo trigêmio e seus
ramos adjacentes, e Microondas pulsado de 60W e 50% em 96Hz durante 8
minutos em cada hemiface. Após o tratamento termofototerápico estes quatro
pacientes seguiam para a cinesioterapia.
3.2
Avaliação e acompanhamento dos casos
Foram
avaliados
demonstraremos agora:
3.2.1 Caso 1
e
acompanhados
oito
casos
ilustrativos
que
30
Paciente do sexo feminino, 15 anos de idade e raça branca. Segundo
informações colhidas, relata que há mais ou menos sete dias foi ao dentista
realizar tratamento ortodôntico, passado um tempo sentiu uma paralisia na
boca. Imediatamente procurou auxílio médico que diagnosticou a Paralisia
facial, ocorrida devido uma inflamação no ouvido e não ao tratamento dentário.
Este paciente foi tratado com cinesioterapia aliada aos recursos
termofototerápicos.
Ao final da pesquisa obteve-se melhora no fechamento dos olhos,
elevação da sobrancelha e asa do nariz, movimento de bico e sorriso.
3.2.2 Caso 2
Paciente do sexo masculino, 59 anos de idade e raça branca. Paciente
relatou que ao acordar não conseguia fechar o olho esquerdo e que sua boca
estava paralisada. Conta ter passado muito nervoso na semana do ocorrido e
fortes dores de cabeça no lado direito. Procurado um médico, o mesmo
diagnosticou a Paralisia facial.
Este paciente foi tratado com cinesioterapia aliada aos recursos
termofototerápicos.
No final da pesquisa notou-se melhora no fechamento dos olhos,
elevação da sobrancelha e asa do nariz, movimento de bico e sorriso.
3.2.3 Caso 3
Paciente do sexo feminino, 69 anos de idade e raça branca. A paciente
nos conta que durante o caminho para o trabalho tomou muito sol, e que ao
chegar ao seu destino, jogou água gelada em seu rosto e braços. Ao adentrar
na cozinha notou que sua boca estava torta. Relata que sempre que ficava
nervosa sua boca repuxava para o lado. Ao procurar ajuda médica, o mesmo
diagnosticou Paralisia Facial.
31
Este paciente foi tratado com cinesioterapia aliada aos recursos
termofototerápicos.
Ao final da pesquisa, pudemos observar melhora no fechamento dos
olhos, elevação da sobrancelha e asa do nariz, movimento de bico e sorriso.
3.2.4 Caso 4
Paciente do sexo masculino, 53 anos de idade e raça branca. Segundo
informações colhidas, o paciente relata ter passado por um estresse muito
grande na noite anterior ao aparecimento da paralisia e que para relaxar foi
tomar um banho gelado, também devido ao calor. Conta que enquanto dormia
sentiu uma forte dor em agulhada na cabeça que seguia até próximo da orelha
e que após esta dor não conseguia mais mexer ou sentir a hemiface esquerda.
Relata também que uma de suas netas já havia sido acometida pela Paralisia
facial. No dia seguinte procurou um posto de saúde, onde foi diagnosticada a
Paralisia facial.
Este paciente foi tratado com cinesioterapia aliada aos recursos
termofototerápicos.
Ao fim da pesquisa, pudemos observar melhora no fechamento dos
olhos, elevação da sobrancelha e asa do nariz, movimento de bico e sorriso.
3.2.5 Caso 5
Paciente do sexo masculino, 6 anos de idade e raça branca. Mãe relata
que recebeu telefonema do ex-marido contando que o filho estava com a boca
torta e não conseguia fechar o olho direito completamente. Foi diagnosticada
Paralisia facial pelo neurologista solicitado.
Este paciente foi tratado com cinesioterapia.
Após fim da pesquisa notou-se melhora no fechamento dos olhos,
elevação da sobrancelha e asa do nariz, movimento de bico e sorriso.
32
3.2.6 Caso 6
Paciente do sexo feminino, 22 anos de idade, raça branca. Relata
trabalhar em câmera frigorífica e que uma semana antes do acometimento,
sentiu fortes dores no ouvido direito e um nódulo atrás do mesmo.
Encaminhada ao médico da empresa o mesmo solicitou audiometria, cujo
resultado foi normal. Na quinta feira acordou com a boca dormente do lado
direito e ao se olhar no espelho, notou que o olho direito não se fechava por
completo. Procurou neurologista que diagnosticou a Paralisia facial.
Este paciente foi tratado com cinesioterapia.
Após o fim da pesquisa notou-se melhora no fechar dos olhos, elevação
da sobrancelha e asa do nariz, movimento de bico e sorriso.
3.2.7 Caso 7
Paciente do sexo feminino, 76 anos de idade e raça branca. Relata ter
sentido fortes dores no ouvido esquerdo e na face posterior esquerda do
pescoço no domingo. Na segunda-feira, procurou o medico já com a paralisia
instalada, porém não notada. O mesmo deu o diagnóstico.
Este paciente foi tratado com cinesioterapia.
No final da pesquisa houve melhora no fechamento dos olhos, elevação
da sobrancelha e asa do nariz, movimento de bico e sorriso.
3.2.8 Caso 8
Paciente do sexo feminino, 21 anos de idade e raça branca. Relata ter
notado uma espinha inflamada no ouvido e que após algum tempo sentiu o
lábio inferior dormente, especificamente a língua. A paciente achou que fosse
pelo uso do aparelho ortodôntico. Mais tarde começou a sentir toda a hemiface
33
direita dormente mas só notou que estava paralisada quando foi almoçar e
sentiu dificuldade para comer e beber água. Decidiu procurar o médico, e este
diagnosticou a Paralisia facial.
Este paciente foi tratado com cinesioterapia.
No final da pesquisa houve melhora do fechamento dos olhos, elevação
da sobrancelha e asa do nariz, movimento de bico e sorriso.
3.3
Discussão
Aos lasers de baixa potência atribuem-se efeitos analgésicos,
antiinflamatórios e bioestimulantes.
Ao Microondas atribuem-se efeitos de cicatrização, reparo tecidual e
alivio doloroso devido a capacidade de aumentar a temperatura e o fluxo
sanguíneo local.
Rochkind (1986), tratando lesões do nervo ciático encontra resultados
positivos com o Laser. Seus resultados demonstram também que apenas os
grupos tratados imediatamente após as lesões apresentaram boas respostas.
Rochkind (2001) novamente trabalhando com o nervo ciático, tratando
no local da sutura experimental e no trajeto nervoso, observou que nos grupos
tratados com Laser durante 21 dias o potencial de ação foi restaurado em 90%
quando comparados ao grupo controle.
Murakami (1993), tratando 53 pacientes com um Laser de 830nm obteve
excelentes resultados.
Bernal (1993), utilizando o Laser, obteve 100% de melhora em 15
sessões no máximo.
Anders (1993) demonstrou em seus estudos que o comprimento de
onda altera a resposta do reparo nervoso. Utilizando 6 tipos de laser variando o
comprimento de onda de 361 a 1064, os melhores resultados foram
encontrados com o Laser de 633nm e 45,9 J/cm2.
Segundo Low; Reed (2001), quando a energia eletromagnética da
radiação do Microondas é absorvida dentro dos tecidos, ela provoca
movimento iônico, rotação de dipolos e distorção da órbita dos elétrons, este
efeito é o responsável pelo aquecimento local.
34
Ainda de acordo com Low; Reed (2001), a quantidade de aquecimento
será proporcional à quantidade de radiação absorvida pelo tecido. Como as
microondas são aplicadas pelo lado de fora dos tecidos e absorvidas para a
parte interna, principalmente pela água, pode-se esperar que o aquecimento
maior ocorra na superfície e diminua esponencialmente conforme a
profundidade.
Nossos
resultados
condizem
com
os
achados
supracitados,
apresentando melhora da condição patológica dos pacientes submetidos ao
tratamento. Fica claro que o Laser e o Microondas são essenciais no
tratamento da Paralisia Facial, e que a cinesioterapia é um recurso valioso
neste tratamento.
O trabalho pôde demonstrar que o Laser e o Microondas apresentam
respostas favoráveis na bioestimulação nervosa e relaxamento muscular
respectivamente, desde que sejam utilizados com especificações adequadas e
protocolos devidamente adaptados às características da patologia.
Se usados desta forma, tendem a promover excelente resultados na
normalização e melhora na condução dos impulsos nervosos e motores.
Segundo a literatura consultada, os melhores resultados foram
encontrados quando o tratamento foi iniciado o mais precoce possível.
3.4
Opinião dos profissionais
Fisioterapeuta, sexo feminino, 32 anos, atuando como supervisora de
estágio. Eis o seu depoimento:
Dentre todos os recursos indicados para o
tratamento
da
paralisia
facial,
a
cinesioterapia, no caso o Kabat facial, é o
melhor tratamento para todos os casos,
sendo
os
recursos
eletrotermofototerápicos, coadjuvantes no
tratamento. O Kabat facial é o melhor
tratamento, pois estimula e reeduca a
35
musculatura
lesada.
termofototerápicos
Os
recursos
atuam
como
coadjuvantes, estimulando s terminações
nervosas e relaxando a musculatura
retraída,
preparando
assim
para
a
cinesioterapia (FISIOTERAPEUTA).
Fisioterapeuta, 29 anos, sexo feminino, especialista em estética. Eis o
seu depoimento:
O melhor tratamento para a paralisia facial
é o Kabat facial, pois os resultados são
precisos para cada grupo muscular e
efetivo em todos os casos. No Kabat
facial, o tratamento é específica a cada
musculatura
envolvida
na
patologia,
através dele podemos estimular, recrutar
e reeducar os músculos da face.os
recursos termofototerápicos atuam como
coadjuvantes estimulando a inervação
facial
e
promovendo
o
relaxamento
muscular preparando-o, assim, para a
cinesioterapia (FISIOTERAPEUTA)
Fisioterapeuta, sexo masculino, 32 anos, graduado em fisioterapia, e
atuante em home care e clínica de ortopedia. Eis o seu depoimento:
O melhor tratamento para a paralisia facial
engloba
os
recursos
eletrotermofototerápicos e o Kabat facial.
O Kabat facial é ótimo pois reeduca a
musculatura lesada pela paralisia facial, já
os recursos termofototerápicos estimulam
a
inervação
da
musculatura
facial
preparando assim o paciente para a
36
realização
da
cinesioterapia(FISIOTERAPEUTA).
3.5
Conclusão da pesquisa
Conclui-se, de acordo com a pesquisa realizada, que o tratamento
fisioterapêutico, quando realizado com todos os recursos disponíveis, no caso
o Kabat facial aliado aos recursos termofototerápicos, promove um melhor e
precoce resultado na reabilitação.
37
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
A pesquisa demonstrou que o Kabat facial aliado aos recursos
termofototerápicos promoveu melhores resultados em menor número de
sessões.
Sugere-se o aprofundamento da pesquisa nesta área com maior numero
de pacientes, a fim de confirmar as respostas obtidas, bem como o estudo
individual dos métodos sugeridos para o tratamento da Paralisia Facial
Periférica.
Propõe-se um estudo aprofundado em diferentes etiologias da Paralisia
Facial Periférica, como traumatismos cranianos, agentes infecciosos e causas
emocionais.
Propõe-se uma pesquisa no tratamento em diferentes faixas etárias e
ambos os sexos para comparar o tempo de reabilitação das seqüelas da
Paralisia Facial Periférica.
Finalmente, sugere-se a aplicação do tratamento realizado na pesquisa,
com a utilização do Kabat facial aliado aos recursos termofototerápicos na
reabilitação das seqüelas deixadas pela Paralisia Facial Periférica.
38
CONCLUSÃO
Teoricamente foi demonstrado que a fisioterapia é de suma importância
na reabilitação dos pacientes portadores de Paralisia facial.
A pesquisa realizada deixa evidente que a bioestimulação com Laser IR,
associado ao Microondas pulsado e Kabat facial apresentou um resultado
muito satisfatório em todos os casos em estudo, conforme ilustrado no capítulo
III, atingindo os objetivos almejados, ou seja, proporcionando o retorno dos
movimentos da hemiface afetada e simetria melhorada na face, em menor
número de sessões.
39
REFERÊNCIAS
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regenaration of the rat facial nerve. Laser in Surgery and Medicine. Neur
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FERREIRA, A. S. Lesões Nervosas Periféricas: Diagnóstico e tratamento.
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40
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LOPES, L. A.; MASSINI, R. J. Lasers e suas aplicações: manual do usuário.
São Carlos, SP: Diversa, 2001.
LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e práticas. 3. ed. São
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LUCENA, A. C. T. Fisioterapia na paralisia facial periférica. São Paulo:
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PRADO, F. C.; RAMOS, J. A.; VALLE, J. R. Atualização terapêutica: manual
prático do diagnóstico e tratamento. 2 ed. São Paulo: Artes Médicas 2003.
41
ROCHKIND, S.; et al. Electrophysiological effect of the HaNe Laser on
nonne end Injured Sciatic Nerve in the rat. Viebba, 1986.
APÊNDICES
43
APÊNDICE A
1
Roteiro de Estudo de Caso
INTRODUÇÃO
Para demonstrar a eficácia do Kabat facial aliado aos recursos
termofototerápicos no tratamento da Paralisia Facial, serão avaliados e
tratados 8 pacientes portadores de Paralisia Facial na Clínica de Reabilitação
Física Dom Bosco.
2
RELATO DO TRABALHO REALIZADO REFERENTE AO ASSUNTO
ESTUDADO
a)
Descrição dos materiais e métodos empregados na pesquisa:
Microondas pulsado, Laser IR e Kabat facial.
b)
Depoimentos dos pacientes; profissionais da área da saúde e outros.
3
DISCUSSÃO
Confronto entre teoria e a prática utilizada para o presente estudo de
caso.
4
PARECER
FINAL
SOBRE
O
CASO
E
SUGESTÕES
MANUTENÇÃO OU MODIFICAÇÕES DE PROCEDIMENTOS
SOBRE
44
APÊNDICE B
Ficha de Avaliação
Data da avaliação: ______/______/______
Nome: _________________________________________________________
_______________________________________________________________
Idade: ________
Sexo: ________________
Raça: ___________________
História pregressa:________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Data de início: _____/_____/_____
Forma do aparecimento: (
)súbito
(
)progressivo
Hemiface acometida:
)esquerda
(
)direita
(
(
)não
(
Historia familiar com paralisia:
)sim
Medicação:______________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Alterações auditivas:
(
)sim
(
)não
Descrição:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
45
Alterações visuais: (
)sim
(
)não
Descrição:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
Alterações gustativas:
(
)sim
(
)não
Descrição:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
46
APÊNDICE C
Termo de Consentimento
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA PARTICIPAÇÃO EM
ESTUDO CLÍNICO
Tendo sido satisfatoriamente informado sobre o trabalho de pesquisa
intitulado: A utilização do Kabat facial e de recursos termofototerápicos na
Paralisia Facial, realizado sob responsabilidade de Daniele Silva dos Santos e
Letícia Cesquini Boso, eu .....................................................................................
..............................................................................................................................,
portador do documento de identificação ........................................., concordo
em participar do mesmo. Fui esclarecido de que deverei responder a
questionamentos relacionados à minha saúde física e que serei submetido (a)
ao tratamento proposto. Estou ciente de que Daniele Silva dos Santos e Letícia
Cesquini Boso, estarão disponíveis para responder a quaisquer perguntas e de
que posso retirar este meu consentimento a qualquer tempo, sem prejuízos de
cuidados paramedicos; caso não me sinta atendido poderei entrar em contato
com a orientadora do trabalho de monografia. Tenho conhecimento dos
procedimentos para coleta de dados e que estes dados serão posteriormente
divulgados. Por estar de acordo assino o presente termo.
Lins,........... de.........................................de 200.....
.................................................................................
Assinatura
Orientadora: Ana Cláudia de Souza Costa
Av. Floriano Peixoto, 525 Apto 73
Fone: 3524 4603/ 9777 9794/ 3533 6209
47
APÊNDICE D
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo Bico
CASO 1 (antes do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
48
APÊNDICE E
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 1 (depois do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
49
APÊNDICE F
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 2 (antes do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
50
APÊNDICE G
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 2 (depois do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
51
APÊNDICE H
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 3 (antes do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
52
APÊNDICE I
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 3 (depois do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
53
APÊNDICE J
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 4 (antes do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
54
APÊNDICE K
CASO 4 (depois do tratamento)
Face em repouso
Elevando as sobrancelhas
Fechando os olhos
Enrugando o nariz
Fazendo bico
55
APÊNDICE L
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 5 (antes do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
56
APÊNDICE M
CASO 5 (depois do tratamento)
Face em repouso
Elevando as sobrancelhas
Fechando os olhos
Enrugando o nariz
Fazendo bico
57
APÊNDICE N
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 6 (antes do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
58
APÊNDICE O
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 6 (depois do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
59
APÊNDICE P
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 7 (antes do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
60
APÊNDICE Q
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 7 (depois do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
61
APÊNDICE R
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 8 (antes do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
62
APÊNDICE S
Face em repouso
Fechando os olhos
Fazendo bico
CASO 8 (depois do tratamento)
Elevando as sobrancelhas
Enrugando o nariz
63
APÊNDICE T
Roteiro de entrevista para profissionais
Dados de identificação:
Profissão_______________________________________________________
_______________________________________________________________
Sexo:________ Idade:__________ Escolaridade:________________________
Reside em: ______________________________________________________
1. Sobre paralisia facial, qual o melhor tratamento por você sugerido?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2. Qual sua opinião sobre o Kabat facial no tratamento da paralisia facial?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
3. Como a termofototerapia pode ajudar no tratamento da paralisia facial?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
ANEXO
65
ANEXO A
Kabat Facial
Fonte:
http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_09_paralisia_facial_perif.htm&h
FIGURA 1: elevação das sobrancelhas
FIGURA 2: franzir as sobrancelhas
66
FIGURA 3: expressão de mau cheiro, franzir o nariz
FIGURA 4: fechar os olhos com força
FIGURA 5: aproximar e comprimir os lábios
67
FIGURA 6: sorrir mostrando os dentes
FIGURA 7: sorrir com os lábios juntos
FIGURA 8: soprando (enchendo a bochecha de ar)
68
FIGURA 9: protusão do lábio inferior
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daniele silva dos santos letícia cesquini boso a