Perfil de pacientes com câncer de pulmão e a adesão ao tratamento fisioterapeutico
Pâmela von Mühlen¹, Greice Verza², Iara Rodrigues da Silva², Patrícia Cilene Freitas Sant’Anna³
Introdução
Perfil de pacientes com câncer do pulmão e a adesão ao tratamento fisioterapêutico em uma clínica de
oncologia de Porto Alegre – RS
Lung cancer patients´ profile and physical therapy treatment adherence in the clinical oncology of
Porto Alegre – RS
Pâmela von Mühlen¹, Greice Verza², Iara Rodrigues da Silva², Patrícia Cilene Freitas Sant’Anna³
Resumo
Introdução: O câncer do pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando um
aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. O fisioterapeuta faz parte de uma equipe
interdisciplinar de saúde e atua de forma abrangente na sintomatologia dos pacientes oncológicos, tendo
como principais objetivos sua reabilitação biopsicossocial e recuperação precoce da funcionalidade.
Objetivos: Este estudo visou analisar os dados demográficos de pacientes de câncer do pulmão, bem
como avaliar sua adesão e/ou continuidade ao tratamento fisioterapêutico de uma clínica de oncologia.
Métodos: Foi realizada a análise dos prontuários de pacientes portadores de câncer do pulmão,
acompanhados em uma Clínica de Oncologia de Porto Alegre, no período de janeiro de 2006 a dezembro
de 2008. Resultados e Conclusão: Predominou o gênero feminino, com idade entre 60-79 anos, a maioria
já falecida, e de procedência da mesma cidade da clínica (Porto Alegre). Quanto a adesão e/ou
continuidade os maiores índices foram de pacientes que iniciaram e não finalizaram o tratamento
fisioterapêutico. É preciso deixar claro a importância da atuação e objetivos da fisioterapia tanto para a
equipe quanto para os pacientes e familiares, facilitando assim a aceitação e a efetividade do
atendimento.
Abstract
Introduction: The lung cancer is the most common of all malignant tumors, showing an increase of 2% per
year in its incidence worldwide. The physiotherapist is part of a interdisciplinary health team and acts
comprehensive fairly with the patients’ with cancer symptoms, taking as its main objectives
biopsychosocial rehabilitation and early recovery of functions. Objectives: This study aimed to evaluate the
adhesion and/or patients’ continuity with histopathologic diagnosis of lung cancer in a physical therapy
oncology’s clinic, as well as analyze the demographics of the samples. Methods: We performed the
analysis of medical records of patients with lung cancer. It was perfomed in a Clinic of Oncology in Porto
Alegre, from January 2006 to December 2008. Results and Conclusion: The predominant female, aged
60-79 years old; most of them have died and were from the same city of the clinic (Porto Alegre).
Regarding adherence and/or continuity, the highest rates were in patients who started and did not finish
the physiotherapeutic treatment. As a result, we must make clear the importance of physical activity and
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the goals of both, physiotherapy team and patients and family members together, facilitating the
acceptance and effectiveness of care.
Aceito: 18/02/2011 | Recebido: 12/08/2011
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oncologia de Porto Alegre – RS
Revista Brasileira de Oncologia Clínica Vol. 7, no 24 abril / maio / junho 2011
Introdução
O câncer é um crescimento celular anormal, incontrolado, que pode invadir os tecidos vizinhos e à
distância1.
Seu crescimento não só comprime, mas também destrói tecidos sadios à sua volta. Além disso, as células
tumorais
podem desprender-se do tumor de origem e espalhar-se através da corrente sangüínea ou pelos vasos
linfáticos,
para outras partes do corpo, dando origem a novos tumores (metástases) 2.
O câncer do pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando um aumento por ano
de 2% na
sua incidência mundial. No Brasil a estimativa para o ano de 2010/2011 é de que 27.630 pessoas serão
atingidas,
sendo 17.800 homens e 9.830 mulheres. No Rio Grande do Sul, a estimativa para 2010/2011 é de 2.710
casos
novos entre os homens e 1.250 entre as mulheres, com taxas brutas de incidência de 48,33/100.000 em
homens
e 21,43/100.000 em mulheres. E para a cidade de Porto Alegre, o número de casos novos para o ano de
2010/2011 é estimado para 370 entre os homens e 240 entre as mulheres, com taxas brutas de incidência
de 51,70/100.000 em homens e 29,74/100.000 em mulheres3.
Na prática clínica, os carcinomas de pulmão são classificados em carcinoma de pequenas células e
carcinoma de não pequenas células4. Sua ocorrência está associada ao uso de tabaco5, além da
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exposição às radiações ionizantes, aos metais pesados e aos carcinógenos industriais que podem ser
responsabilizados pelo aparecimento dessa neoplasia6.
O sintoma mais comum do câncer do pulmão é a tosse, que ocorre quando o tumor bloqueia a passagem
de
ar. Outro sintoma freqüente é dor persistente de tórax, acompanhada ou não de tosse. Podem ocorrer,
ainda,
dispnéia, hemoptise, rouquidão e edema de face e pescoço. Como todos os tipos de câncer, o de pulmão
pode provocar perda de apetite e de peso2. Somam-se às ocorrências descritas anteriormente as
complicações decorrentes da própria doença e de seu tratamento agressivo, tais como: fraqueza
muscular, náuseas,
vômitos, alterações cardiovasculares e respiratórias, e a mais incapacitante delas: a fadiga7.
O tratamento do câncer pode ser realizado através de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A cirurgia e
radioterapia têm por objetivo o controle local da doença, ao contrário da quimioterapia, cuja ação é
sistêmica8. Diante das necessidades do paciente oncológico, é fundamental salientar a importância da
multidisciplinaridade
e da interdisciplinaridade9. Os indivíduos com câncer, principalmente aqueles fora da possibilidade de
cura, necessitam ainda mais da abordagem humanista dos profissionais que atuam em seu tratamento10.
A abordagem do paciente oncológico deve ser ampla e de forma integral, sendo visto como um ser
biopsicosocial
que carrega não apenas uma doença ou uma dor, mas todo o sofrimento causado por ela9. É necessário
promover um sistema de suporte para que ele possa viver da forma mais ativa possível e sentir-se
satisfeito em suas atividades11. Por isso, nos grandes centros de tratamento oncológico, frequentemente
há uma equipe formada por diversos profissionais de saúde, como oncologistas, radioterapeutas,
anestesistas, neurocirugiões, psiquiatras, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais,
terapeutas ocupacionais, entre outros. Todos estão igualmente envolvidos, no processo de tratamento,
seja na cura, reabilitação ou mesmo em cuidados paliativos do paciente em fase avançada da doença,
quando o bem estar, o conforto e uma melhor qualidade de vida se tornam os principais objetivos
terapêuticos9. O fisioterapeuta é um dos profissionais que trabalha de forma direta com o paciente
oncológico, não só durante seu processo de reabilitação, mas também na fase paliativa da doença12. A
fisioterapia é essencial nessa equipe por possuir um arsenal abrangente de técnicas que complementam
os cuidados, tanto na melhora da sintomatologia quanto da qualidade de vida, tendo como objetivos
principais a reabilitação biopsicossocial e a recuperação precoce da funcionalidade11. Considerando a
importância do papel do fisioterapeuta no tratamento dos pacientes com câncer, e sendo o indivíduo
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concebido ou visualizado como um todo, justifica-se a realização deste estudo. Para tanto foram
levantadas as estimativas desta patologia, e traçado
os dados demográficos, os quais corroboram para que os profissionais da saúde possam orientar-se no
planejamento das ações, programas e políticas públicas futuras de controle do câncer. O objetivo deste
estudo foi analisar os dados demográficos de pacientes de câncer do pulmão, bem como avaliar sua
adesão e/ou continuidade, a partir do diagnóstico histopatológico de câncer do pulmão, ao tratamento
fisioterapêutico de uma clínica de oncologia de Porto Alegre.
Métodos
Foi realizado estudo descritivo de método observacional retrospectivo a partir da análise dos prontuários
de pacientes portadores de câncer do pulmão, acompanhados em uma clínica de oncologia de Porto
Alegre, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008. Foram incluídos todos os pacientes com
diagnóstico histopatológico de câncer do pulmão atendidos neste período. A partir das informações dos
prontuários, foram analisadas as variáveis de gênero, idade, cidade de residência e situação em que se
encontrava o paciente: ativo (estava 26 Mühlen et all em tratamento na clínica); passivo (finalizou
tratamento na clínica); óbito. Em relação ao tratamento fisioterapêutico oferecido, os pacientes foram
divididos nos seguintes grupos: recebeu orientações em quimioterapia; realizou avaliação fisioterapêutica;
não finalizou tratamento; finalizou o tratamento; finalizou e continuou realizando fisioterapia em outro
local. A clínica pesquisada possui uma equipe multidisciplinar, onde, o paciente que realiza tratamento é
acompanhado por vários profissionais da saúde e quando indicado a fisioterapia dispõe de 12 (doze)
sessões para seu tratamento. Os resultados de cada variável foram transformados em porcentagem de
acordo com o número total de pacientes para demonstrar as tendências dentro dos grupos pesquisados.
Posteriormente, as Tabelas de dados foram geradas utilizando o programa EXCEL - versão 2007.
Resultados
De janeiro 2006 a dezembro 2008, foram acompanhados pela clínica de oncologia 163 pacientes com
diagnóstico histopatológico de câncer do pulmão. A Tabela 1 mostra em porcentagem os valores
encontrados para as variáveis gênero e faixa etária.
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Em relação à procedência dos pacientes, ocorreu predominância da cidade de Porto Alegre com 79
pacientes (48,5%), 51 pacientes (31,3%) do interior do Rio Grande do Sul, 26 (16,0%) da região
Metropolitana de Porto Alegre. Constatou-se também a procedência de pacientes de outros estados,
sendo 4 (2,5%) de Santa Catarina, 2 (1,2%) de São Paulo e 1 (0,6%) de Sergipe. A situação atual dos
pacientes foi verificada sendo a maior predominância os óbitos com 87 (53,4%), após encontrou-se 44
(27%) pacientes em tratamento médico (ativos), e 32 (19,6%) que já finalizaram o tratamento médico
(passivos). A Tabela 2 mostra em porcentagem os valores encontrados para a variável situação do
paciente e a sua relação com a variável gênero.
A Tabela 3 mostra em porcentagem os valores encontrados para a variável de adesão ao tratamento
fisioterápico e a sua relação com a variável gênero. De acordo com a pesquisa dos 163 pacientes com
diagnóstico histopatológico de câncer do pulmão tratados na clínica, apenas 40 (24,5%) passaram pelo
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departamento de fisioterapia, sendo 65% do gênero masculino e 35% do feminino. Em relação ao
tratamento fisioterapêutico: 5 (12,5%) receberam orientações em quimioterapia; 7 (17,5%) realizaram
apenas a avaliação; 16 (40,0%) iniciaram, porém não finalizaram; 7 (17,5%) finalizaram e 5 (12,5%)
continuaram o tratamento fisioterapêutico em outro local.
Discussão
Nos resultados obtidos em relação ao perfil dos pacientes observou-se que a maioria são mulheres. Os
estudos justificam que no Brasil, as taxas de incidência bruta e ajustada para câncer do pulmão estão
aumentando, especialmente entre as mulheres, devido, principalmente, a aceleração no consumo do
tabaco e a difusão do tabagismo na população feminino13. Nos Estados Unidos, as taxas de incidência
idade-ajustada, no homem, atingiu platô 27 Perfil de pacientes com câncer do pulmão e a adesão ao
tratamento fisioterapêutico em uma clínica de oncologia de Porto Alegre – RS e começou declinar em
1980, enquanto que, na mulher, continuou aumentando na década de 90. A incidência idade-específica,
no homem, foi máxima – 576,7/100000 – na faixa etária de 75-79 anos e, na mulher, similar padrão foi
evidenciado com risco de 233,4/100000 nas idades de 70-74 anos. O platô e declínio, após a idade de 80
anos para os homens e 70 para as mulheres, é explicado pela baixa prevalência de tabagismo entre os
homens antes de 1910, e para as mulheres, antes de 19201. A variável de procedência predominou em
Porto Alegre, justificando-se pela facilidade de deslocamento ao tratamento, assim como pelas
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estimativas do Instituo Nacional do Câncer por cidade e estado3. Em relação ao grande número de
óbitos, sabe-se que o câncer do pulmão é conhecido como um dos cânceres de menor sobrevida a partir
do diagnóstico e o número de mortes cresce gradualmente a cada ano3. O padrão de incidência, devido à
baixa sobrevida, é paralelo à taxa de mortalidade, 16 a 17% de incidência, em homens, e 12%, em
mulheres. O risco é associado à duração do hábito de fumar, ao número e tipo de cigarro fumado por dia.
A correlação entre incidência de câncer do pulmão e mortalidade resulta de uma média de taxa de
sobrevida num período de 5 anos1. Constada à baixa adesão ao tratamento fisioterapêutico, este estudo
vai ao encontro da pesquisa que verificou que a adesão ao exercício por parte dos pacientes com câncer
do pulmão esta relacionada com as normas sociais e o controle percebido sobre o comportamento14.
Outro estudo com médicos, fisioterapeutas e pacientes constatou que os médicos não encaminham
pacientes com câncer para tratamento com os fisioterapeutas pela falta desse serviço nos hospitais e pelo
próprio desconhecimento dos benefícios proporcionados por essa terapia15. Benefícios estes como, o
alívio ou a diminuição dos sintomas, a melhora da capacidade funcional e o aumento da qualidade de
vida16. Ademais, os próprios pacientes oncológicos reconhecem que a fisioterapia pode contribuir para a
melhora de seu quadro clínico geral15. Dessa forma, a intenção de adotar a prática da atividade física é
maior se o ambiente social induz a isto (norma social) e se ela acredita que poderá ser bem sucedida na
sua escolha (controle percebido sobre o comportamento)17. Quanto aos pacientes que realizaram apenas
a avaliação questionamos as situações clínicas que vão surgindo durante o tratamento, as quais devem
ser expostas com clareza e consideração, de maneira a reduzir as incertezas enfrentadas pelo paciente,
familiares e/ou cuidadores.
Dessa forma, é possível obter maior adesão do paciente com dor oncológica ao tratamento de
fisioterapia, bem como obter dele maior confiança nas condutas propostas18. Em relação ao alto número
de pacientes que não finalizaram o tratamento fisioterapêutico, este estudo vai ao encontro de outra
pesquisa com esta mesma população, ou seja, pacientes com câncer do pulmão19. Um grande
contribuinte é a fase terminal dos pacientes19, porém ressalta-se que a reabilitação é parte integrante dos
Cuidados Paliativos, porém muitos pacientes terminais são restringidos desnecessariamente até mesmo
pelos familiares, quando na verdade são capazes de realizar atividades e ter independência. A reinserção
do paciente em suas atividades de vida diária restaura o senso de dignidade e auto-estima. A fisioterapia
contribui efetivamente na retomada de atividades da vida diária destes pacientes, direcionando-os a
novos objetivos20. A função física e de independência deve ser mantida, tanto quanto possível, para
melhorar a qualidade de vida e autonomia dos pacientes, sendo a relação terapêutica entre o
fisioterapeuta e o paciente, de encorajamento e de estímulo durante todo o tratamento18.
Conclusão
Os dados demográficos do paciente com diagnóstico histopatológico de câncer do pulmão desta clínica
de oncologia caracterizou-se por ser do gênero feminino, com idade entre 60-79 anos sendo de
procedência da mesma cidade da clínica e a maioria já falecidos. A redução na mortalidade, no próximo
século, dependerá, primeiramente, da efetividade dos esforços para reduzir a prevalência do tabagismo.
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Quanto a adesão e/ou continuidade os maiores índices foram de pacientes que iniciam e não finalizam o
tratamento. É preciso deixar claro a atuação e objetivos da fisioterapia tanto para a equipe quanto para os
pacientes e familiares, facilitando assim a aceitação e a efetividade do atendimento. Deve-se informar e
divulgar este serviço dentro dos locais de atendimento a este tipo de paciente. Este estudo abre espaço
para muitas outras pesquisas em relação a este tema para uma maior abrangência fisioterapêutica com
benefício para os pacientes, familiares e/ ou cuidadores. Assim, contribuindo para o desenvolvimento de
um tratamento humanizado e de acordo com as necessidades de cada paciente, visando sempre o bem
estar e qualidade de vida destes.
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