Trabalho Submetido para Avaliação - 16/05/2012 16:34:58
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO: A
VISÃO DOS ENFERMEIROS
PATRICIA FATIMA LEVANDOVSKI ([email protected]) / ENFERMAGEM/ UFRGS, PORTO
ALEGRE
MARCIA LUCIANE DA SILVA ([email protected]) / ENFERMAGEM/UFRGS, PORTO
ALEGRE
MARCIA LUCIANE DA SILVA ([email protected]) / ENFERMAGEM/UFRGS, PORTO
ALEGRE
ALINE MARQUES ACOSTA ([email protected]) / ENFERMAGEM/UFRGS, PORTO ALEGRE
ORIENTADOR: MARIA ALICE DIAS DA SILVA LIMA ([email protected]) /
ENFERMAGEM/UFRGS, PORTO ALEGRE
Palavras-Chave:
Enfermagem, Serviços Médicos de Emergência, Triagem.
Introdução: As unidades de pronto atendimento (UPA) fazem parte dos serviços de atenção às urgências no
Brasil e prestam atendimento a usuários acometidos por quadros agudos de natureza clínica ou crônicos
agudizados. A finalidade desse serviço é acolher os usuários, fazer a triagem classificatória do risco
intervindo na situação clínica e, se necessário, redirecioná-lo à rede de serviços de saúde de acordo com a
gravidade do quadro clínico do usuário1. Em unidades de pronto atendimento, a classificação de risco é
realizada, em sua maioria, por enfermeiros2. Autores afirmam que estes reúnem as condições necessárias
para a realização das escalas de avaliação e classificação de risco2,3. O profissional enfermeiro baseia-se
na escuta qualificada e no julgamento crítico das queixas dos usuários, que induzem a um raciocínio lógico
que determinará o risco para a tomada de decisão em relação à prioridade de atendimento1,3. A avaliação
do usuário é desenvolvida através da verificação da queixa principal e da aferição dos sinais vitais, com o
apoio de protocolos institucionais para classificar o usuário, priorizando o atendimento por gravidade.
Objetivo: analisar a visão dos enfermeiros sobre o desenvolvimento da classificação de risco em UPAs.
Metodologia: estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada no
período de julho a outubro de 2011, por meio de formulário semi-estruturado. A amostra constituiu-se de 55
enfermeiros de unidades de pronto atendimento de Porto Alegre. Para tratamento dos dados utilizou-se
análise de conteúdo temático. Da análise do material resultaram duas categorias temáticas: as ações que os
enfermeiros desenvolvem a classificação de risco; a operacionalização da Classificação de risco pelos
enfermeiros. Resultados: Para a maioria dos respondentes, a classificação de risco é baseada na queixa
principal do usuário e nos sinais e sintomas apresentados, sendo que a prioridade de atendimento é
determinada de acordo com o critério de gravidade da condição clínica do usuário e conforme o protocolo da
instituição. Este protocolo é percebido pelos enfermeiros como um instrumento auxiliador e facilitador na
atividade de avaliação do usuário para classificar o risco, estabelecendo o tempo de espera para
atendimento. Os entrevistados relataram a necessidade de um atendimento ágil, a fim de evitar-se a demora
na resolução de casos agravados e diminuir o tempo de espera dos casos não urgentes. A experiência
profissional foi citada como potencializadora do trabalho dos enfermeiros no desenvolvimento desta
atividade. Na visão dos profissionais, o protocolo de classificação de risco trouxe mais segurança para
desenvolver suas atividades e uma maior atenção ao paciente com risco iminente de morte. Conclusão: Na
visão dos profissionais, o protocolo de classificação de risco organizou e dinamizou o processo de trabalho,
pois prioriza o atendimento a pacientes graves, conferindo-lhes maior segurança, estabilidade e controle da
situação.
REFERÊNCIAS
1. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e
Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília (Brasil): Ministério da
Saúde; 2009.
2. Araújo, MT. Representações sociais dos profissionais de saúde das unidades de pronto atendimento sobre
o serviço de atendimento móvel de urgência. [dissertação na internet]: Belo Horizonte, Universidade Federal
de Minas Gerais, Escola de Enfermagem. 2010 [acesso em 2010, ago 12]. Disponível em:
http://www.enf.ufmg.br/mestrado/dissertacoes/MeirieleTAraujo.pdf
3. Souza RS, Bastos MAR. Acolhimento com classificação de risco: o processo vivenciado por profissional
enfermeiro. Rev. Min. Enferm.; 2008 out./dez.;12(4): 581-86.
REFERÊNCIAS:
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e
Gestão do SUS. ; Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência.; BRASILIA; Ministério da
Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde; 2009.
Araújo, MT; Representações sociais dos profissionais de saúde das unidades de pronto atendimento sobre o
serviço de atendimento móvel de urgência. ;
http://www.enf.ufmg.br/mestrado/dissertacoes/MeirieleTAraujo.pdf; acesso em 2010, ago 12.
Souza RS, Bastos MAR.; Acolhimento com classificação de risco: o processo vivenciado por profissional
enfermeiro.; Rev. Min. Enferm.; 12(4): ; 581-86.; 2008.
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classificação de risco em unidades de pronto atendimento