A experiência da morbidade materna grave:
revisão integrativa
• Qual a experiência da morbidade materna
grave, do ponto de vista da mulher?
SILVA, Daniela Vitti R. da; GOMES, Flávia Azevedo
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP
01 de Junho de 2013, Belém - PA
Introdução
Estudos
Mortalidade materna
Morbidade Materna Grave
Dados imprecisos
+
Poucas informações
Maior prevalência
(SIMÕES; ALMEIDA, 2011)
+
Fonte de conhecimento
(SOUZA; CECATTI; PARPINELLI, 2005)
Introdução
Conceito
• Continuum que se inicia com a ocorrência de uma
complicação durante a gestação, parto ou pós-parto e cujo
desfecho pode ser a morte.
(AMARAL; LUZ; SOUZA, 2007)
• Combina critérios clínicos, de gestão clínica e critérios
laboratoriais específicos.
(SAY; SOUZA; PATTINSON, 2009; SOUZA et al., 2010)
• Critérios definidos apenas em 2011 pela OMS.
(WHO, 2011)
Introdução
Consequências
Saúde Física
Saúde Mental
Tipo de parto, intervenções médicas e complicações
obstétricas podem afetar negativamente a qualidade de
vida das mulheres.
(CECATTI et al., 2009).
Metodologia
• Palavras-chave
“severe maternal morbidity”, “near-miss”,
“maternal” e “qualitative”.
• Bases de Dados
LILACS, PUBMED, CINAHL, EMBASE, SCIENCE
DIRECT, SCOPUS e WEB OF SCIENCE.
Metodologia
Total de artigos encontrados = 1823
Segundo critérios de exclusão
Excluídos = 1807
Primeira seleção
16 artigos
Análise minuciosa
excluídos 5 artigos
Artigos selecionados
para o estudo = 11
Resultados
• Identificadas três dimensões da experiência da morbidade
materna grave:
Cultura e
Sociedade
Cuidado
Humanizado
Experiência
Emocional
Experiência
MMG
Resultados
Contexto
cultural e
socioeconômico:
papéis de
submissão
desempenhados
pelas mulheres e
dificuldades
financeiras
também podem
agravar a
experiência da
MMG.
Cuidado
humanizado:
ausência é
fonte de
dúvidas e
inseguranças.
Experiência
emocional:
prevalência de
sentimentos de
medo e culpa
vivenciado pelas
mulheres.
Conclusões
• Acesso aos serviços de saúde é essencial para garantir
a sobrevivência dessas mulheres.
• Empoderamento,
cuidado humanizado e o
acompanhamento
posterior
são
ferramentas
importantes para a superação do evento e possíveis
consequências.
• Necessidade de uma melhor integração entre políticas
de saúde e políticas sociais na atenção à saúde
materna.
Referências
AMARAL, E.; LUZ, A. G.; SOUZA, J. P. D. de. A morbidade materna grave na qualificação da assistência:
utopia ou necessidade? Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, 29(9):484-9, set., 2007.
CECATTI, J. G. et al. Brazilian network for the surveillance of maternal potentially life threatening
morbidity and maternal near-miss and a multidimensional evaluation of their long term consequences.
Reproductive Health, 6:15, 2009.
SAY, L.; SOUZA, J; PATTINSON, R. Maternal near miss--towards a standard tool for monitoring quality of
maternal health care. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol, 23(3):287-96, 2009.
SIMÕES, P. P.; ALMEIDA, R. M. V. R., Geographic accessibility to obstetric care and maternal mortality in
a large metropolitan area of Brazil. International Journal of Gynecology & Obstetrics, Volume 112, Issue
1, January, P. 25-29, 2011.
SOUZA, J. P. D.; CECATTI, J. G.; PARPINELLI, M. A. Fatores associados à gravidade da morbidade materna
na caracterização do near miss. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, 27(4):197-203, apr., 2005.
SOUZA, J. P. D. et al. Development and validation of a questionnaire to identify severe maternal
morbidity in epidemiological surveys. Reproductive Health,7:16, 2010.
WHO. Evaluating the quality of care for severe pregnancy complications: the WHO near-miss approach
for maternal health. 2011.
Obrigada!
Daniela Vitti R. da Silva
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