BNDES e consórcio de municípios analisam ações sociais para o Comperj
Notícia do site do BNDES – 26/03/07
O vice-governador Luiz Fernando Pezão e o diretor Elvio Gaspar durante o encontro
Especialistas da área de Inclusão Social do BNDES reuniram-se nesta segunda-feira,
dia 26, com representantes do governo do Estado do Rio de Janeiro e dos onze
municípios fluminenses que integram o Consórcio Conleste, criado para definir
estratégia e atuação conjuntas diante dos possíveis impactos sociais decorrentes da
implantação do megaprojeto de investimento do Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Comperj). O Conleste reúne os municípios do entorno de Itaboraí, onde será
instalado o Comperj: Itaboraí, Niterói, São Gonçalo, Cachoeiras de Macacu, Casimiro
de Abreu, Guapimirim, Magé, Maricá, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá.
“Os financiamentos para projetos de infra-estrutura urbana e social vão chegar junto
com a implantação do Comperj. É o desenvolvimento econômico e social caminhando
na mesma direção, o que exige planejamento prévio”, ressaltou o diretor da área de
Inclusão Social do BNDES, Elvio Gaspar, que presidiu o encontro na sede do Banco,
ao lado do vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e de secretários
estaduais e municipais. Segundo Gaspar, o Banco deverá disponibilizar todos seus
programas e linhas de financiamento a projetos na área social, entre eles o Programa
de Modernização para a Administração Tributária (PMAT) e o Programa de Incentivo a
Investimentos Coletivos (Proinco).
A preocupação do BNDES é evitar o crescimento desordenado da região de atuação
do Comperj, que engloba onze municípios a Leste do Estado, com cerca de 3 milhões
de habitantes. O Comperj prevê investimentos da ordem de R$ 8 bilhões e deverá
contar com financiamentos do Banco. Para o superintendente da área de Incusão
Social, Julio Ramundo, a atuação BNDES/Conleste marca uma nova abordagem do
BNDES diante de megaprojetos de investimento. “Esta foi a primeira reunião entre o
Banco e o Conleste para a construção de uma agenda de trabalho”, acrescentou a
chefe do Departamento de Desenvolvimento Urbano (Deurb) do BNDES, Ana Chistina
Maia.
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