S B 3 V C A - ÍNÍ .A -IR T O I 3 S T 3 D B F B l S r i D B l S r T B
D ir e c t o
r—G e r e n t e
Joaquim de
ANNO V
A zevedo
(Est. de S
OFFICINAS IMPRESSORAS
RUA PARANA’ N. 391
TYt3. COMMERCIfiL
O U R IN H O S
Raulo) O U R IN H O S, S a b b a d o l7 d e Agosto de 1935.
Humberto de Campos
por Asdrubal João de Salomão Sfeir
da Faculdade de Direito da Universidade de S. Paulo
Num. 2C0
DOENÇAS DOS OLHOS | |
DR. fl. SILVA COSTA
_______
M E I ) I C O —"RS P K O l A L I S T A
________________ ___
Assistente da P. Moura Brasil do R. de Janeiro
Tratamento do trachoma pelos methodos
A vida do grande escriptor maranhense é o
usados nas CLINICAS MOURA BRASIL
mais sublime exemplo de esforço e coragem, do
Especialista em moléstias dos olhos
poder da vocação, da gloria concebida no cháos
Operações
- Díathermia - Alta Frequencia
da pobreza.
Desde menino, quando fugira do lar, Hum­
berto o garoto feio e magro, se precipitou pre­
maturamente nas agruras do trabalho, encontrando Pnnnilfoo- 2 -a- 3-a> 4 -a- 5 “’ 6,a e domingos: 8 á i 18 h sdesde a infancia os cardos crueis que o destino [.üílMliltih. Rilfi SBC LUIZ H. BI (sob.) - Te!. 181 M a
Só a tíe d í aos doentes dos olhos
Ih ^ ié ra .
T x ) s hronzes do Templo, ao assigfialarem. a
passagem oJo século X!a pa*a c nosso actuai,
çhcontrar.m, no fundo tie um armazém de.seccos
e molhados, Humberto, o humilde caixeiro, lavando
garrafas e contando litros de azeite portuguez.
Muitas vezes, sujo de graxa, no convivio
nocturno dos typographos, o futuro membro da
Academia de Lettras sentia um orgulho ingênuo
em compor com suas próprias mãos os artigos
de homens illustrcs. Seu espirito de creança sen­
tia uma inèrivel satisfacção em vêr seu trabalho
prompto no granel, preste a dar publicidade ás
idéas de grandes cerebros.
Foi ahi, nessa officina de idéas, nessa escola
de lettras, que Humberto de Campos se entregou
verdadeiramente ao culto da litteratura, tornan­
do-se o grande, o fecundo chronista, e o mais
illustre dos nossos escriptores contemporâneos.
Sinto-me demasiadamente humilde para commentar sua grandiosa obra, no emtanto, como
seu admirador, o que me causa pasmo é a sua
imaginação fertil, o seu estylo simples, as suas
phrases coloridas, as suas chronicas alegres, tira­
dos ironicamente de seu coração triste e da sua
vida enferma.
Publicou na sua mocidade uma série de vo­
lumes humorísticos, sob o pseudonymo de Con­
selheiro XX, e depois se consagrou definitivamente
na sympathia do publico, editando livros de con­
tos, chronicas, poesias, commentarios políticos,
criticas litterarias e as suas famosas «memórias».
Em Janeiro de 1928 recebera a sentença
scientifica condemnando seu olho esquerdo que
estava irremediavelmente perdido.
Depois uma doença extranha atacou seu
corpo, e segundo sua própria descripção, seus
Sabba.ios: 8 ás 18 hs. - Esmeralda Hotel
%
*4Dl 'ART1NA
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« *- V-A
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.su ü i,Ia v
V
membros se tornaram volumosos, e uma cxquisita
dormência dominou os orgãos inchados.
A crueldade dos soffrimentos não o deixava
dormir tranquillo, pois «a parte inferior do braço
tomada de dores, pela falta de circulação fazia-o
levantar de hora em hora para mergulhar as mãos
em rlcool, e desentorpecel os».
A iperíhrophia da ipóphese se alastrou pelo
corpo, reflecíindo se em outras partes do orga­
nismo, dando-lhe horríveis tormentos.
Muitas vezes fora soccorrida nas vias publicas
faltando forças para seus pés entorpecidos, ou
desfallccido pela fraqueza organica.
E, apesar, de tudo isso, elle ainda conseguiu
o pão de sua pobreza collaborando nos jornaes,
escrevendo chronicas alegres «vendendo o miolo
aos retalhos», para trilhar resignadamente a sina
triste de sua própria predestinação.
E hoje, ao procurar nas columnas dos jor­
naes a chronica de Humberto de Campos, sinto
a sua falta como uma lacuna itnpreenchivel.
O s bisJu.is dos operadores reservavam em suas
laminas o destino do grande escriptor. E Deus,
que governa tudo, ha de ouvir as nossas preces e
velar pela alma de Humberto de Campos, pois, para
tão grande vida, Deus soube comprehender o valor
de seu cerebro aqui na terra.
Não póde amar as torpezas da vida quem dei­
xa um epitaphio como este: «foi poeta, sonhou e
amou na vida»...
Ourinhos, 15,8.935.
_A_ V O Z
2
17/8/1935
ID O P O V O
A V O Z DO PU VO
Collaboradorcs diversos
EXPEDIENTE
A S S I O N AT UR A S
Anno ♦ •
Semestre
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Não se devolvem originaes, embora não publica­
dos. A redacção não assume
responsabilidade pelos con­
c e ito s emittidos em artigos
assignados, mesmo com
pseudonymos.
i ‘•iiiyfV-sn
Publíca-se todos cs Sabbados
Do cadErno de um
“ repórter"
ie0sjí#da Silveira
(Copyright da U. /. D.
para A Voz do Povo.
vamente da imprensa.
Ora, existirá no Brasil
quem viva exclusivamente
de imprensa? Dir-sc-ão que
os directcres de publica­
ções são profissionaes le­
gítimos. De accôrdo, mas
estes não necessitam de...
migalhas.
ABE o Sr. qual c o melhor caminhão para as
estradas do Brasil ? Pois não ha necessidade
de experimentar. Milhares de proprietários já
provaram que, para a cidade e para o campo, o
Chevrolet é o mais seguro, dá o serviço mais
efficiente, custa menos do que qualquer outro em
gazolina e oleo e exige menos reparações.
Porisso é o Chevrolet o caminhão que mais se ven­
de no Brasil e no mundo. E’ por isso mesmo que
o Sr. deve comprar um Chevrolet — e não satis­
fazer-se com outras marcas de efficiencia e quali­
dade ainda não comprovadas.
S
O candidato á cadeira
da Imprensa, na Camara
Federal, promeíte dar 50
° / o de seu subsidio a todos
aquelles que vivem exclusi­
as
E* um producio
da General Motor»
A gente Chevrolet em O urinhos
MIGUEL CURY
R ua P araná, 40
Qualquer dia entrevista­
rei o chefe do Diario em
que trabalho. O assumpto,
como é de se prevêr, ver­
sará sobre finanças. Não
as do paiz, que são desin­
teressante para um repórter
mas as... minhas...
Conheci um repórter de
tal modo compenetrado de
suas funcções que, após a
sua noite de núpcias, mu­
nido de lapis e papel, per­
guntou á esposa quaes
eram as suas primeiras im­
pressões...
A um verdadeiro jorna­
lista poderá faltar sempre
dinheiro e até mesmo intelligencia, porém nunca o
assumpto.
Um jornalista que se
preza deve discutir sempre
os assumptos dos quaes
elle não entenda patavina.
Qual é o in.eresse que
despeita uma conferência
de arte feita por um pintor?
Futuramente, o jornalista
deverá ser dotado exclusi­
vamente de uma bôa dicção
e de um vernáculo irreprensivel. Não haverá jo r­
nal, mas um apparelho de
'rradiação de noticias e
photographias deiotni tado,
provavelmente,
tclf photo -
gramma.
MEDIÇÃO, DIVISÃO E
DEMARCAÇÃO DE TERRAS
Ernesto Pedroso
Existe sempre um grande
homem n ’uma instituição
jornalistica: é o gerente.
ENG. AGRONOMO
E scriptorio:
RUA SÃO PAULO, 175
Residencia:
RUA ALTINO ARANTES, 6L
N ’um jornal, ha sempre
um monstro, odiado por
iodos os redactores e reporters—esse monstro é o
gerente...
OURINHOS
Assjgnem 1 VOZ 00 H O
17/8/1935
A
V O Z
D O
Qual sambar qual
nadai Sambando {d
estu eu com este
dôr de dentes horrível.
0 que eu quero •
P O V
O
3
B; ixa prcducçâo em terras roxas
“JÚPITER C“
Baixa pròdücção em terras claras?
“POLYSU’ C. P. R.‘
Má vestimenta ?
Ca fiaspir in a
“POLYSU’ P. R. I.“
Symptomas de fraqueza ?
“POLYSU’ T. C. R.
Para misturas com palha de café
“JÚPITER C. P. L.‘
Idem ccm esterco de curral
“JÚPITER
C. E.“
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Elekeiroz SjA
SÃ O
PAULO
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25
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E m p re g a d o com g ra n d e
s u c c e s s o n a tra q u e z a
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RF.CONST1TUINTB
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17/8/1935
.A. V O Z D O P O V O
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fo s s e s ! Bronchites! Rouquidão! Asthma! g
i§ Coqueluche! Escarros de sangue! Tuberculose! 4
M S
C U I D A D O ! A O C B IT A K
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O CO NTRATO SSE
E* o remedio cujo effeito
é sensacional. Médicos no­
táveis o receitam.
O CONTRATOSSE é Inoffensivo e o maior tonico
pulmonar que até hoje foi
descoberto. Tem milhares
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:
P la g io
B ft-
(CHRONICA DO ABSURDO)
Asariibid J. S. Sfeir
Na vida tfido é um pla­
gio. Não ha originalidade
propriamente concebida no
cerebro humano.
As cousas se succedem
respectivamente, augmentadas, coloridas, mas sem­
pre encobertas pelo velho
plagio da humanidade.
Os proprios feitos hu­
manos são plagiados pela
vida, que retornam ao pu­
blico as scenas medievaes
mas sempre novas, sempre
aperfeiçoadas pelo buril
dos séculos.
As obras que surgem, os
aperfeiçoamentos que apparecem, extasiando
os
olhos curiosos da humani­
dade, são trabalhos conce-
PftODUCTO DA
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Kl L O S
L ÍQ U ID O S
LICENCIADO PE1D
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D T D em A tfG IC O U
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DO E5IJU» Dt m
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SÃOPAULO
C A IX A .255
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F A B R IC A D A
VARZEA
n - 10 1 9 0 *
0 CARRASCO
< S P R. >
da
SAÚVA
bidos nos moldes alheios,
vindo á lume adaptados
para as extravagancias da
época.
Ha um facto sobrenatu­
ral. Todo o mundo admira
e comenta. O publico gosta
de cousas inéditas.
Mas voltando ao passado,
virando algumas paginas
do livro do Tempo, encon­
traremos os vestígios, os
escombros, os signaes dei­
xados pelos annos extincíos.
No passado está o molde,
o thema, o embrião disfor­
me de um facto.
No presente está o con­
trole, a perfeição, o colo­
rido, a indumentária mo­
derna, a moldura da civilisação.
O que é o vôo do pla­
nador, se não o plagio do
urubú,passeando indifferente pelos páramos do azul?
O que é a republica
nova, senão a mesma re ­
publica velha, com outros
aven ureiros. mas com os
mesmos defeitos, com as
mesmas nódoas, com o
mesmo regimen?
E a republica velha tambem
não é* a copia colorida da
monarchia extincta? A unica
differença é que, na mo­
narchia só ha um rei para
encher o pandulho, e na
republica são muitos os
reis sem coroas...
Tudo é plagio.
Até você, meu amigo, é
um plagio hum ade. O mysterio do protoplasma her­
dou em seus traços physionomicos a copia fiel de
alguem de sua fimilia.
Faça um retrospecto em
sua geração e seu olhar
ficará pasmo de estupefacção. Você que sempre
julgou ser uma cousa iné­
dita, é o triste plagio de
um oeludo animal quadrumano.
P V R E Z A - 9 9 ,5 * 1 0 0 X
P H A R M A C IA 8 D E P L A N T Ã O
A M ANH Ã, DIA 18 D E A G O ST O D E 1935
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<$
Coração de Jesos e N. S. Apparecída
SENHORES
e
A T S T 3 S T T T IS rO IB ]V r
«A VOZ DO POVO»
IS T A .
JO R N A D
■—
DE
GRANDE
C I R C U liH Ç Ã O
TODOS OS E STA D O S
.....
EJW
......-
A VOZ DO
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OFFICINAS IMPRESSORAS
RUA PARANA’ N. 391
Joaquim de R zevedo
TYE. COMMERCIfiL
OURINHOS
ANNO V
(Est. de S. Paulo) O U R IN H O S, S a b b a d o l7 d e Agosto de 1935.
Procissão SenliDi Bomiesus
Quint-i-feira ultima o povo
de Ourinhos unido, celebrou
em solem ne procissão o dia do
glorioso Senhor Bom Jesus.
E ntre os cantos dos Marianos e os accordes da banda
musical a procissão percorreu
as p rin cip ies ruas d 1 nossa
cidade, cidade do grande pa­
droeiro Boiu Jesus de Ou­
rinhos, que é o nosso escudo
nos perigos e combate da vida.
E assim, retirou-se p ira
Chavantes, Padre Victor Mo­
reno, que entre nós morou
desde 1931, despedindo-se do
povo de Ourinhos com pala­
vras da f J, encerrando a pro­
cissão do Sanhor Bom Jesus,
auxiliado pelo reveren d issi no
m onsenhor Antônio Córdova,
cura da S i e vigário Geral da
D iocese de Botacatu e que ór i
dirige a nossa.
Kossa collega
Com uma variada edicção
de 6 p igin a em papal assatin ido, repleta d 3 interessante
collaboração, a nossa collega
<A Voz do Povo» da Bom Je­
sus do Itabapoana, commemorou o 3.o anuo de sua funda­
ção.
Para quem conhece as vieissitudes e d iaicu ld ad es sem
num ero a que tom de fazer
face um jornal do in terior,
esses tres annos de existeneia
valem como um attestado de
tenacidade e de aiuôr ao^s intjr esse s
locaes, em arduas
luctas nem sempre bem comprehendidas pela opinião, e
m s quaes ha tanto de obscuro
heroísm o como de alevantado
desinteresse.
Pela feliz ephem oride, apre­
sentamos a A Voz do Povo»
que se edita em Bom Jesus
do Itabapoana, e muito parti­
cularm ente ao seu director, sr.
Osorio Carneiro, as nossas
saudações e os votos porque
continue sem esm orecim entos
na faina ardua, mas digna de
servir o publico e ao progresso
geral da região.
iD
B e i f o F ^ A a ilg
Na agonia cruel que a minh'alma escravisa
Tua imagem pousou como um floco de neve,
Foi tão lesta e subtil, foi tão casta e tão breve,
Mas no emtanto um amor no meu peito eternísa***
Sei que é tudo illusão, sei que nunca se deve
Nossos peitos sangrar, pois ninguém cicatriza
As feridas do amor que sem lema ou divisa
Nos esmaga e afoga por pequena e por leve**.
E essa essencia subtil, essa dor que me apouca
Num instante nasceu, num momento em deliro
N'uma hora fatal que beijei tua bocca.***
Tudo pas„sa no mundo, tudo passa na vida***
Só não passa em mính'alma esse eterno martyrio
De beijar só uma vez tua bocca querida!
Diadema
EEE3
SOCIAES
Amxnhã, dia 18, dar-se-i a
inauguração da s Me dessa no­ Anniversarios
vel aggremiação, sita á Rua S.
Fizeram annos:
Paulo, annexo ao Cine Casiao,
Dia 13, o interessante garo­
i em prodio bom coiuortavel.
1 Após á inauguração, haverá to Milton, filho do sr. Carlos
j um grandioso baile ofierecido dos Santos.
pela Diroctoria aos seus asso­
Itinerantes
ciados e Exmas. famílias.
De São Paulo regressou o
sr. Rodopiano Leonis, acom­
panhado de sou filho Nelson,
que achava-se meio adoentado
e que aqui veiu para repouso;
— o sr. Sylvio de Almeida
Transferiu sua residencia
de Santos para esta cidade, o Sampaio e familia;
—• o sr. Antonio Ambrosio
cirurgião-dentista snr. Jonas
Diniz, tendo installado o seu e senht ra :
— procedente de Santos,
bem montado consultorio á
Rua 9 de Julho, 173, ofíere- acha-se entre nós, o sr. Eleucendo os seus trabalhos pro- terio Alonso que veio em vi­
fissionaes, aos srs. cavalheiros sita a seu cunhado Augusto
Fernandes Alonso, o qual acha­
e Exmas. famílias.
va-se ha dias de cama e óra
quasi completamente restabe­
lecido.
Tiansfereicia
Num. 2 0 0
Eleição ia nova iecloiia
do Ciic. Bros. de E. Sexual
Realizou-se no dia 26 de
Julho, em sua séde social
a eleição da Directoria e
do Conselho Consultivo,
que regerão os destinos do
Circulo Brasileiro de Edu­
cação Sexual, no biennio
de 1935 a 1937.
Foi o seguinte o resul­
tado das eleições: presi­
dente, dr. José de Albu­
querque; vice - presidente,
dr. Olympio Rodrigues Al­
ves; secretario, dr. Cunha
Ferreira; sub-secretario, ba­
charelando Walfredo M a­
chado; thesoureira, dona
Yolanda 'Castellar; bib[iothecaria, d. Edna Bastosf
director do Museu e Pinacotheca, dr. Edelberto N u ­
nes Ribeiro; director de
Filmotheca, dr. Mihon Rivera Manga; orador dr.
Barbosa Martins; syndico,
jornalista Mazzini Sorôa da
Motta.
Conselho Consultivo: —
Prof. dr. Pontes de Miran­
da; prof. dr. J. P. Porto
Carrero; prof. dr. Mauricio
de Medeiros; dr. Antonio
Magarinos Torres; dr. Ernani Lopes; prof.a Maria
Apa dos Santos; escriptora
Rachel Prado; dr. Herbert
Moses; dr. Renato Kehl,
dr. Evaristo de Moraes, dr.
Odilon Jucá; dr. Deoclesiano dos Santos; prof.8
Armanda Álvaro Alberto;
dr. Levindo Mello; dr. José
de Freitas Bastos e dr.
Carlos Sussekind de Men­
donça.
Vinho liPli Vanguarda
O sr. ítalo Ferrari, depo­
sitário nesta praça desse
excellente vinho nacional,
do Rio Grande do Sul, pre­
TODOS
OS
TAMANHOS
Cursos de preparatórios regido pelo prof.
senteou-nos com duas gar­
O maior sortimento da
rafas o qual achamos de
Alta Sorocabana
P O R T E L L A
bom paladar e rivalisando
São encontrados na
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Aulas particulares e em turmas — RUA SERGIPE, 184 TY P.
COMME r f C I ÀL
Muito agradecemos.
Admissão aos Gymnasios e Esc. Hormaes Enreloppes para c a ie s
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Humberto de Campos DR. fl. SILVA COSTA Só a tíe d í aos doentes