IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH-BA
HISTÓRIA: SUJEITOS, SABERES E PRÁTICAS.
29 de Julho a 1° de Agosto de 2008.
Vitória da Conquista - BA.
MEMÓRIA E PATRIMÔNIO: O ENSINO AGRÍCOLA EM PERNAMBUCO A
PARTIR DAS ESCOLAS SUPERIORES DE AGRICULTURA E MEDICINA
VETERINÁRIA DE SÃO BENTO DE OLINDA
Denize Siqueira da Silva
Mestranda em História Social da Cultura Regional pela Universidade Federal Rural de Pernambuco
E-mail: [email protected]
Palavras-chave: Memória. Patrimônio cultural . Educação.
A pesquisa está inserida num momento em que a vida dos habitantes de algumas
regiões brasileiras estavam marcadas por inquietações constantes. As primeiras décadas do
século vinte foi um dos períodos históricos significativos que refletia a tensão entre o
moderno e o tradicional. Crises que se expressavam nos debates dos seus intelectuais, nas
notícias e opiniões registradas na imprensa, no cotidiano invadido por invenções e hábitos
modernos. Inserida neste contexto, a elite agrária aos poucos perdia os traços característicos
da fase áurea da economia açucareira da região. O ápice desse evento alcança o período da
pesquisa, quando oficialm ente é lançada a pedra fundamental das Escolas Superiores de
Agricultura e Medicina Veterinária de São Bento de Olinda, segundo afirmação do historiador
e geógrafo Andrade (1977, p. 16) ao apresentar o trabalho de Peter L. Eisenberg,
Modernização sem mudan ça: a industria açucareira , “descreve Olinda como cidade -berço da
agroindústria açucareira nordestina ”.
Por sua vez, a Igreja apresentava nova proposta, com idéias precisas, e com objetivo
de reintegrar o poder político perdido com a laicizaç ão crescente na política brasileira, após a
instauração da República. Os estudos de Almeida (2001, p. 74) corroboram com a análise,
evidencia-se para a Igreja o momento de ação . Ao analisar documentos históricos
expressivos do pensamento de setores privile giados pelo Estado, como a Igreja, a Educação e
a Imprensa a historiadora desvenda as cortinas dos embustes sustentadas pelos homens do
poder.
Dessa forma, construiremos nossa análise a partir da teia de conflitos vividos no
cotidiano entre os g rupos sociais envolvidos no evento, de maneira criteriosa encontrar novos
protagonistas para nossa trama historiográfica, a partir das fontes bibliográficas e
prosopográficas, bem como do aporte teórico -metodológico que vislumbramos
para
realização deste e studo tendo em vista o aprimoramento do trabalho dissertativo.
Neste sentido, a prática historiográfica exige do pesquisador um fecundo diálogo entre a
documentação e o aporte teórico -metodológico adotado para o desenvolvimento da sua
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investigação. Esta maestria é o que propiciará legitimidade científica ao trabalho a ser
realizado. Neste sentido, buscamos Michel de Certeau (1994), com o qual pretendemos
analisar a História do cotidiano, sobretudo, pensar a solidez das palavras e das coisas que
fixam as relações legítimas e ilegítimas entre a ordem dos corpos e a ordem dos discursos.
Certamente, os registros encontrados até o momento permitem compreender o cotidiano do
período em análise.
A relevância das fontes documentais leva-nos a refletir sobre as relações e estratégias
de poder entre a Ordem Beneditina, o Estado e a elite agrária local. No interior dessa História,
como nos ensina Priore (1997) inventa-se o cotidiano graças às “artes de fazer”, de
“astúcias sutis” e de “tát icas de resistência” através dos quais o homem ordinário se
apropria dos espaços, inverte objetos e códigos, usando -os a sua maneira . É, nesse contexto
de apropriação e reapropriação de valores, saberes e práticas educativas que surge as Escolas
Superiores de São Bento e os Cursos Agrícolas que deram origem à atual Universidade
Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Ao relacionarmos as fontes documentais, a historiografia oficial propõe uma
revisitação aos arquivos do Mosteiro de São Bento de Olinda, da UFRP E e espaços que
referem o evento do surgimento das Escolas. Nesta perspectiva, tentaremos tecer uma
narrativa histórica que possa revelar um cenário onde se moveram os personagens da nossa
trama, que possa explicitar táticas e estratégias. Logo, buscamos n os vazios, nos silêncios
respostas para uma compreensão, digamos, mais convincente das circunstâncias e
condicionantes que conduziram ao surgimento das Instituições , como por exemplo, por que os
beneditinos e não os jesuítas ou os dominicanos? Na História Cultural dos beneditinos não
consta uma escola de ordem filosófica e de ordem teológica, apesar da grande contribuição
dessa comunidade para a educação.
Por outro lado, não devemos esquecer que os beneditinos, durante séculos tiveram a
missão de conservar e transmitir a herança cultural greco -romana ao cultivo de imensas
propriedades territoriais, embora tivesse vocação de claustro, foram grandes educadores. Na
verdade seu grande mérito foi o de não ter sua própria doutrina e ensinar. Desse modo , à
riqueza espiritual e intelectual somavam -se aos bens materiais advindos da exploração da
terra e da criação de animais. Logo, os estudos de (HENZ, 2006 , p. 9) reforçam a opção pela
metodologia,
[...] as prosopografias ajudam a elaborar perfis sociais de determinados
grupos sociais, categorias profissionais ou coletividades históricas, dando
destaque aos mecanismos que caracterizam as trajetórias sociais dos
indivíduos. Enfim, conhecer as estratégias empregadas pelos diferentes
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membros de uma elite para alicerçar uma carreira existosa e socialmente
ascendente.
As prosopografias relatam períodos de tensões entre a Igreja, o Estado e a elite, nas
primeiras décadas do Brasil República, levando a retirada da comunidade beneditina para o
Mosteiro do Rio de Janeiro em 1904.
Após um ano e meio de isolamento de D. Leão Dias Pereira e D. João
Evangelista Barbosa, que aqui ficaram para dá cumprimento às
determinações do Reverendo, um grupo de monges entre eles o Revmo.
Prior, D. Pedro Reoser, chegam e m terras olindenses. As primeiras atenções
dos recém-chegados foram dirigidas para a Igreja onde se fizeram trabalhos
importantes de restauração sob a direção do pintor italiano José Rocca,
enviado por D. abade – Bispo (MOSTEIRO DE.. ., 1904/1905/1906).
Após as reformas realizadas no mosteiro, o Abade responsável pela identidade e
manutenção da comunidade em Pernambuco, Pedro Reoser, deveria realizar algo que
engrandecesse o mosteiro. As biografias coletivas, logo, apontam no contexto sócio -cultural
desses homens monges a idéia da criação das Escolas Superiores, a partir do mosteiro
enquanto espaço físico -social onde passaram a construir suas múltiplas redes de sociabilidade.
Entretanto, para recompor o evento, a análise documental impõe ao histo riador a necessidade
de fazer remendos, costuras e bricolagens. A partir deste pressuposto, o passado se configura,
ganha forma, vasculhando as camadas constitutivas de um dado acontecimento podemos
apreender o movimento do seu aparecimento.
Para uma compreensão das relações de poder empreendidas entre os atores envolvidos
na trama, o livro de Prado Júnior (2004), História Econômica do Brasil1, é de grande
contribuição para apreen são do contexto. Ao analisarmos a obra, percebemos que as demais
atividades agrárias – café, borracha, cacau – não apresentam, no conjunto do período
republicano até 1930, significante expressão à economia. Incluí-se aí também o açúcar,
porém, ocorrem part icularidades que lhe dão importância na história.
Em primeiro lugar a produção açucareira representa a principal e quase única atividade
produtiva de algumas regiões, em particular o litoral do nor deste. Além disso, a evolução do
produto caracteriza-se por certos aspectos peculiares que oferecem destaques e lançam luz
sobre o caráter fundamental da economia brasileira: à exportação. Esse evento levou os
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A análise de interpretação da história econômica brasileira, sob um ponto de vista marxista, foi trazida à este
trabalho de pesquisa por representar importante contribuição para compreensão do surgimento das Escolas
Superiores de São Bento e seus respectivos cursos .
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proprietários a empenharem seus esforços mais ambiciosos no sent ido da modernização
tecnológica a fim de retoma rem a hegemonia econômica perdida para o Centro -Sul, após
quase três séculos de primazia. Os subsídios governamentais facilitaram os esforços para
mobilizar capital e garantias para o progresso das propriedades. Período no qual, o ensino
agronômico no país se encontrava em plena efervescência para atender as necessidades
nacionais, conforme o Decreto nº 13.028 de 18 de maio de 1918, do Dr. Wenceslau Braz P.
Barros, então Presidente da República. Parafraseando A lbuquerque Jr. (2007, p. 153): “não há
objeto histórico que não seja ao mesmo instante um objeto da política ”.
Neste rendilhado, um grupo de monges liderados por D. Pedro Reoser, empreende
negociações junto às autoridades e à sociedade, visando a criaç ão de cursos voltados par a
Ciências Agrárias no Estado, considerando saberes trazidos da Alemanha,
que seriam
repassados pelos monges beneditinos já instalados no Mosteiro de Sã o Bento de Olinda, os
professores Hermann Rehaag e Johann Ludwig Nikolaus e pelos demais monges benediti nos
de além mar, contratados para esse fim. Logo, os anseios de uma camada de senhores,
representantes da elite rural encontraram na proposta da Igreja, representada pela Ordem
Beneditina, suporte para reconquistar o poder econômico, mesmo que não pudessem competir
com as faculdades formadoras de Bacharéis.
De acordo com à análise documental, as Escolas Superiores e respectivos cursos
surgem como alternativas para manutenção da comunidade benediti na e
soerguer os
agronegócios em Pernambuco, que já vinham em declínio há várias décadas, sobretudo, a
agricultura canavieira. Além, disso, Instituições de ensino superior constituíam mais uma
porta de acesso aos altos cargos da República.
Dentro do método prosopográfico , a perspectiva baseada em Henz (2006, p. 11) reforça
nossa opção por este tipo de análise , para o autor
[...] as biografias coletivas são úteis como instrumento de desvelamento de
certas cusalidades e condicionantes sociais de determinados grupos: as
prosopografias não se pre stam à apreensão dos fluxos de op inião ou aos
movimentos de mercado; são muito eficiente em dar visibilidade aos nexos
existentes entre posição social, origem e formação escolar.
Com à proximidade da celebração do centenário da Universidade Fede ral Rural de
Pernambuco (UFRPE), mais do que resgatar seu passado e sua dimensão patrimonial
histórica, pretendemos reencontrar as vivências e convivências dos homens que escreveram os
primeiros parágrafos dessa história em terras pernambucanas. Como ponto de partida para
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elaboração desta proposta, destacamos os antigos e atuais problemas com gestão e a falta da
preservação da memória coletiva da Universidade, problemática que surge agregada a falta de
um programa permanente para a identificação, armazename nto e socialização da
documentação produzida. Segundo B osi (1998, p. 47) a memória permite a relação do corpo
presente com o passado e, ao mesmo tempo,
[...] infere no processo atual das representações. Pela memória o passado
não só vem à toma das águas presentes misturando -se com as percepções
imediatas, como também empurra, desloca estas últimas, ocupando o
espaço todo da consciência. A memória aparece como força subjetiva, ao
mesmo tempo, profunda, ativa, latente e permanente, oculta e invasora .
Em concordância com a autora, a memória seria responsável pela conservação das
experiências levando -nos a reproduzir o já vivido. Revisitar a memória, resgatar a gênese das
Escolas e os cursos que deram origem a UFRPE, é nossa pretensão. Memória que ao longo do
tempo foi sendo, de certa forma, relegada; esquecida, antes por esquecimento ou falta de
estímulo ideológico do que por efetivas ausências de documentos. O estudo da memória
social é um dos meios fundamentais de abordar os problemas do tempo e da histór ia. O
historiador Le Goff (1996, p. 426) corrobora com a reflexão quando afirma que “[...] o estudo
da memória não é exclusividade da História, logo, não devemos esquecer que por essa
dimensão coletiva, a memória ultrapassa a simples lembrança ”.
Daí a abordagem histórica desenvolvida a partir do cotidiano, das biografias coletivas.
Na perspectiva do historiador a memória envolve principalmente elementos registrados nas
inscrições grafadas desde a antiguidade formando -se os monumentos que retrat am um fato
específico. Assim, a memória ganha um caráter de monumento e como tal deve ser visitada
pelo historiador, “[...] todo documento tem em si um caráter de monumento e não existe
memória coletiva bruta. Ela é lapidada pelo contingenciamento da lembr ança, distância
temporal e social, entre outras distâncias ” (LE GOFF, 1996, p. 433).
Nesta linha de pensamento, focamos a UFRPE enquanto uma Instituição de ensino que
não se restringe a mera repassadora de conhecimento gerado externam ente. Apresenta -se,
portanto, como um campo repleto de particularidades, um nicho para o desenvolvimento de
estudos e pesquisas. Este recorte de pesquisa traduz nossa curiosidade e a necessidade de
inventariar o ato da Igreja, do Estado e da elite rural, a s tramas que pensamos ouvir nos
desvãos dos arquivos, atendem a problemas e embates do nosso próprio tempo, em que estão
mergulhadas nossas próprias vidas, por exemplo, não conhecemos nenhuma pesquisa que
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analise especificamente e experiência pedagógica qu e os beneditinos implementaram nas
Escolas Superiores de São Bento.
Numa Instituição de Ensino, as decisões pedagógicas não podem reduzir -se a simples
acomodações de normas burocráticas. As experiências do passado constituem elementos
indispensáveis para a construção e avaliação de qualquer projeto pedagógico.2
A formação do currículo de agricultura e medicina veterinária nas escolas superiores de
São Bento – 1912-1917
As atas da congregação e os relatórios utilizavam com freqüência os termos p rograma,
matéria, cadeira cathedra e, cathedratico. A expressão programa possuíam o mesmo
significado que atribuímos atualmente. Entretanto, num contexto específico, o que chamamos
no momento de currículo – elenco de matérias julgadas necessárias à formaçã o de um
profissional, podemos compreender a expressão “ em seguida é discutida a adopção para a
Escola Agrícola e Veterinária dos programas das Escolas Superiores congêneres”
(MOSTEIRO DE..., 1912a) . Matéria equivalente à disciplina. Já Cadeira tanto pode d esignar
matéria como cathedra. A documentação analisada apresenta as cathedras constituindo um
conjunto de matérias regidas por um lente catedrático. Em 1918 foi criado o modelo de
cadeiras “pelo qual as matérias que constituem o curso são divididas em set e cadeiras, ficando
cada uma a cargo de um professor cathedratico” (MOSTEIRO DE..., 1912b, p. 27B).
No início do século XX, não comportava expressões como projeto pedagógico, perfil
do profissional. Porém, de acordo com a documentação, isto não significa a ausência de
concepções filosóficas norteadora da ação pedagógica dos beneditinos. Mesmo que essa
filosofia não existisse de maneira expressa, traduzia -se nos diversos fatores necessários a
execução de um currículo. Levando em consideração a fo rmação humanística, uma das
características marcantes da Ordem Beneditina, fundia -se a dedicação na busca de
conhecimentos necessários ao ensino agrícola.
No momento de escolher um modelo pedagógico para as Escolas Superiores de São
Bento, os beneditinos optaram pelo paradigma alemão. Primeiro, consideramos a identidade
da ordem, a maioria dos monges, inclusive Pedro Roeser, eram de origem germânica. Partindo
deste pressuposto, a partir das reflexões prosopográficas, compreendemos porque os
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O vocabulário pedagógico do início do século XX não comportava expressões como projeto pedagógico, perfil
do profissional, Isto não significa a ausência de concepções filosóficas norteadoras da ação pedagógica dos
monges beneditinos. Mesmo que esta filosofia não existisse de maneira expressa, traduzia -se nos diversos
elementos necessários à execução de um currículo.
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beneditinos tiveram a liberdade de escolher os programas da Universidade de Munique como
modelo para os currículos das Escolas recém -inaugurada.
Seguindo o viés da obra Educação e Sociedade na Primeira República, em 1912, ano
da inauguração oficial das Escolas, os diversos núcleos positivistas que atuaram
principalmente em Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul, assumiram o poder. Em
relação as Escolas Secundárias houve um interesse de intervenção do Estado. Segundo os
estudos de Nagle (2001, p. 16), “[...] o Ministério da Secretaria de Estado dos Negócios da
Instrução Pública, Correios e Telégrafos empreende refor ma da Escola Secundária, procura
substituir as escolas de currículo humanista por outra de natureza científica ”.
Durante a Primeira República, de acordo com a legislação, as Instituições de Ensino
Superior estavam divididas em federais e livres, estas últimas podiam ter os currículos
organizados independentemente dos modelos oficiais, entretanto, deviam atender alguns
requisitos como pagamento de uma taxa de fiscalização; funcionamento regular há no mínimo
cinco anos; existência de moralidade na distribuição de notas; adequação dos currículos;
existência de vestibular rigoroso; qualificação do corpo docente; e material didático . Neste
sentido, os beneditinos construíram paulatinamente os currículos de seus Institutos de Ensino
Superior Agronômico e Veterinário. Evitando soluções extremadas nas relações de estratégias
de poder, entre protagonistas envolvidos na trama.
De acordo com as análises, a prática pedagógica vivenciada pelos beneditinos dava
ênfase especial aos trabalhos práticos que constituíam uma disciplina como as demais, com
avaliações parciais e finais, possuíam laboratórios que se renovavam periodicament e, os
professores e o pessoal de apoio residiam nas dependências das Escolas, desse modo podiam
dedicar-se às atividades de pesquisas em regime de tempo integral, com relação aos
estudantes, as Escolas apr esentavam sistema de internato à formação de repres entantes da
elite agrária e seus descendentes, com titulação de nível superior. Portanto, capazes de
praticar uma agricultura racional e suprirem seus anseios.
Neste sentido, fazer um retrospecto da historiografia preocupada com o surgimento da s
Escolas Superiores de São Bento nos faz compreender como esta área de conhecimento vem
contribuindo para as reflexões sobre o problema da preservação da memória da UFRPE , a
partir de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas.
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Denize Siqueira da Silva