UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
DEAd – Departamento de Estudos da Administração
Curso de Administração
ESTUDOS SOBRE O COOPERATIVISMO NO NOROESTE
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, DE 2004 A 2010
Documento Sistematizador do TCC
Pedro Luís Büttenbender
Professor Orientador: Luciano Zamberlan
Santa Rosa (RS), junho de 2011.
SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES ..........................................................................................4
RESUMO.....................................................................................................................6
INTRODUÇÃO ............................................................................................................7
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO....................................................................10
1.1 Tema e Questão de Estudo .........................................................................10
1.2 Definição dos objetivos................................................................................11
1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................11
1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................12
1.4Justificativa ....................................................................................................12
2 ANTECEDENTES NA LITERATURA .....................................................................15
2.1 O cooperativismo e seus antecedentes......................................................16
2.1 As Reduções Jesuíticas como experiência de originária .........................16
2.2 O Modelo caboclo na região ........................................................................18
2.3 A colonização com os imigrantes europeus ..............................................20
2.4 Modernização da agricultura e o cooperativismo ......................................25
2.5 Estudos sobre desenvolvimento regional e o cooperativismo ...............28
3 METODOLOGIA.....................................................................................................37
3.1 Classificação do Estudo...............................................................................37
3.2 Coleta de Dados............................................................................................40
3.3 Análise e Interpretação de Dados ...............................................................41
4 ESTUDOS SOBRE O COOPERATIVISMO NO NOROESTE GAÚCHO NO
PERÍODO DE 2004 A 2010.......................................................................................44
4.1 Estudos recentes de conclusão do curso de pós-graduação em
gestão de cooperativas da Unijuí. .....................................................................44
4.2 Outros estudos recentes sobre o Cooperativismo na Região
Noroeste. .............................................................................................................55
4.2.1 Publicações em livros sobre cooperativismo na região.........................55
4.2.2 Publicações em Artigos sobre Cooperativismo .....................................57
4.2.3 Dissertações de Mestrado sobre cooperativismo.................................59
4.2.4 Monografias de Pós-graduação (Especialização) .................................61
4.2.5 Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)...................................64
4.2.6 Outros estudos sobre cooperativismo no noroeste gaúcho ..................68
4.3 Considerações acerca dos Estudos mapeados.........................................70
4.4 Temas de pesquisa para o fortalecimento do cooperativismo e
desenvolvimento da região................................................................................74
CONCLUSÃO............................................................................................................78
3
BIBLIOGRAFIA .........................................................................................................80
ANEXO – Mapa ilustrativo da Região Noroeste (RF7) inserida no estado do Rio
Grande do Sul. ..........................................................................................................91
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Lista de quadros
Quadro 01 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pósgraduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pósgraduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Ijuí.
Quinta Edição (2008-2010) ........................................................................................ 46
Quadro 02 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pósgraduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pósgraduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus
Santa Rosa. Quarta Edição (2007-2009). .................................................................. 48
Quadro 03 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pósgraduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pósgraduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus
Santa Rosa e São Borja/RS. Terceira Edição (2006-2008). ...................................... 51
Quadro 04 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pósgraduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pósgraduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus
Santa Rosa. Primeira Edição (2004-2006). ................................................................ 52
Quadro 05 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma
de Livro na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010. .................................... 55
Quadro 06 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em
formato de artigo na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010....................... 57
Quadro 07 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma
de Dissertação de Mestrado na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010. .... 59
Quadro 08 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma
de Monografia de Pós-Graduação (Especialização) na Biblioteca da Unijuí, no
período de 2004 a 2010. ............................................................................................ 61
5
Quadro 09 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma
de Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação na Biblioteca da Unijuí, no
período de 2004 a 2010. ............................................................................................ 64
Lista de Gráficos
Gráfico 01 – Distribuição de Estudantes Matriculados, Monografias concluídas e
Pós-Graduados do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de
Cooperativas da Unijuí, nas edições de 2004 a 2010. ............................................... 54
Gráfico 02 – Distribuição do número de Estudos sobre o cooperativismo na
Região Noroeste do RS, por ano, considerando o período de 2004 a 2010. ............. 72
Gráfico 03 – Distribuição de Estudos sobre o cooperativismo, por tipologia, na
Região Noroeste do RS, considerando o período de 2004 a 2010. ........................... 73
Gráfico 04 – Distribuição das Tipologias dos Estudos sobre o cooperativismo na
Região Noroeste do RS, por ano, considerando o período de 2004 a 2010. ............. 74
RESUMO
O presente documento sistematiza a pesquisa a cerca dos estudos sobre o
cooperativismo no noroeste do estado do Rio Grande do Sul, de 2004 A 2010. O
cooperativismo tem crescido e incorporado novas dinâmicas de organização,
funcionamento e operação. Esta evolução tem requerido novas competências
humanas, econômicas e tecnológicas para garantir a operação em mercados cada
vez mais exigentes. Tem resultado no aumento dos impactos do cooperativismo
sobre o desenvolvimento das regiões, o que por conseqüência tem gerado e
requerido novos temas de pesquisa e de estudos por parte das universidades e seus
pesquisadores, bem como, dos próprios membros das cooperativas. Portanto, os
objetivos do presente trabalho concentram-se em mapear estudos no período de
2004 a 2010 sobre o cooperativismo, direcionados prioritariamente a Região
Noroeste do Rio Grande do Sul, analisando e propondo temas emergentes de
pesquisa visando contribuir com o fortalecimento das cooperativas e do
desenvolvimento regional. Os objetivos específicos são: contextualizar o
cooperativismo no contexto da Região Noroeste do Rio Grande do Sul, aportado em
seus antecedentes; mapear estudos recentes sobre o cooperativismo, período de
2004 a 2010, observando a Região Noroeste do RS; analisar e relacionar estes
estudos a temas e eventos na área do cooperativismo; e propor temas emergentes
de pesquisa, visando o fortalecimento das cooperativas e do desenvolvimento
regional. A atuação da universidade e professores pesquisadores voltados ao
cooperativismo, justificam a relevância, oportunidade e importância desta pesquisa,
contribuindo com a interação e intercooperação entre a universidade e as
cooperativas e das cooperativas entre si. A metodologia fundamenta-se em
pesquisa exploratória e descritiva, com características de estudo de caso, pesquisa
participante e relato de experiêcia. Quanto aos meios é bibliográfica, documental e
de observação direta. A coleta dos dados foi efetuada com base nos registros
institucionais da universidade, da biblioteca e dos arquivos disponíveis nas
cooperativas e na internet. Os dados foram sistematizados cronologicamente e por
tipologia de estudo, observando-se livros, artigos, dissertações, monografias e
trabalhos de conclusão de curso. A partir da sistematização, foram gerados e
propostos temas de referencia para futuros novos estudos na área do
cooperativismo, visando o seu fortalecimento e a promoção do desenvolvimento
regional.Apesar do significativo número de estudos realizados, publicações
efetuadas, ainda são limitadas as pesquisas e suas efetivas contribuições para o
fortalecimento empírico das cooperativas. Pesquisas, juntamente com temas,
articulados de forma conjunta entre a universidade, seus pesquisadores, órgãos de
fomento e as próprias cooperativas, porão contribuir de forma mais intensa com o
fortalecimento do cooperativismo, agregando valor aos seus membros e impactando
de forma mais intensa e positiva no desenvolvimento da região, do estado e da
própria sociedade.
Palavras-chave: Cooperativismo,
desenvolvimento.
gestão
de
cooperativas,
região
noroeste,
INTRODUÇÃO
As tendências mundiais que permeiam o processo de globalização da
sociedade exigem novas formas e alternativas de organização da sociedade. A
realidade do trabalho e seus vínculos com os aspectos sociais, políticos,
econômicos e educativos também apresentam novas perspectivas, potencialidades
e desafios, que necessitam da participação efetiva das pessoas na busca de
alternativas
economicamente
viáveis,
tecnicamente
exeqüíveis,
socialmente
desejáveis e justas, eticamente corretas e ambientalmente sustentáveis.
O cooperativismo vem se firmando cada vez mais como um movimento de
múltiplas dimensões, que se projeta nas dimensões econômica, sócio-política e
cultural da sociedade. Enquanto estratégia e modelo de organização, inserido no
contexto e complexidade do mundo moderno, o cooperativismo é também sensível
aos
novos
desafios,
requer
novas
aprendizagens,
novas
capacidades
e
competências organizativas para responder aos seus propósitos e objetivos. Neste
ambiente vem crescendo a importância e pertinácia de estudar e pesquisar o
cooperativismo, a partir de sua trajetória histórica, pressupostos doutrinários e
experiências empíricas passadas e atuais. O movimento cooperativista, segundo a
Organização das Cooperativas do Brasil (OCB, 2010) conta com mais de 7.200
cooperativas, com mais de 8,2 milhões de associados, 270 mil funcionários e um
faturamento de 88,5 bilhões de reais em 2009. As cooperativas filiadas à OCB são
classificadas em 13 ramos: Agropecuário, Consumo, Crédito, Educacional, Especial,
Habitacional, Infra-estrutura, Mineral, Produção, Saúde, Trabalho, Transporte,
Turismo e Lazer. O cooperativismo no Brasil e no mundo é gerido á luz de sete
princípios básicos: 1. Princípio de adesão livre e voluntária; 2. Princípio de controle
democrático pelos sócios; 3. Princípio da participação econômica dos sócios; 4.
Princípio da independência e autonomia das cooperativas; 5. Princípio da educação,
treinamento e formação; 6. Princípio da cooperação entre cooperativas; e 7.
Princípio da preocupação com a comunidade(OCB, 2010).
8
Este estudo contribui também com o propósito maior de aportar a oferta
sistematizada de literaturas, e referências bibliográficas para a pesquisa.
Reconhece-se aqui, a escassa literatura existente sobre o tema do cooperativismo,
da gestão cooperativa e limitada divulgação pública dos estudos e pesquisas
realizadas sobre estes temas.
Os objetivos deste capítulo concentram-se em contribuir com a qualificação
contínua da gestão cooperativa e das suas práticas cotidianas. Para tanto, visa
trazer alguns fundamentos que estão motivando estudos e pesquisas voltadas a
área do cooperativismo, identificando e relacionando os temas que vem sendo
estudados. Os estudos que serão aqui relacionados consistem nos trabalhos de
conclusão de curso, em nível de monografias e são orientados pela proposta
político-pedagógica do Curso de Pós-graduação em Gestão de Cooperativas,
oferecido pela Unijuí, através dos Departamentos de Estudos da Administração e de
Economia e Contabilidade.
Em termos e procedimentos metodológicos, este estudo se caracteriza como
um estudo exploratório, quanto aos fins, com base nas referencias bibliográficas e
documentais, quanto aos meios. O estudo também contempla o relato de
experiências acumuladas pelo autor, considerando a sua inserção pessoal e
profissional no campo de pesquisa. A coleta de dados foi realizada no último
trimestre de 2010 e primeiro trimestre de 2011, referenciada na revisão das
bibliografias sobre os antecedentes de pesquisa sobre o cooperativismo e pelo
mapeamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC´s, finalizados em cada
uma das edições do curso aqui relacionadas, no período de 2006 à 2010, bem
como, estudos e publicações catalogadas na Biblioteca da Unijuí no período de 2004
a 2010, envolvendo livros, artigos, dissertações, monografias e trabalhos de
conclusão de curso de graduação. A revisão bibliográfica contou com a referência
direta também as produções e anais dos eventos: 1° Encontro Brasileiro de
Pesquisadores em Cooperativismo (Brasília/DF, 09.09.2010), o 13° Congresso
Brasileiro de Cooperativismo (Brasília/DF 10 e 11.09.2010), e o VI Encuentro de
Investigadores Latinoamericano de Cooperativismo – VI EILC, realizado de 13 a
15/10/2010, na Universidad Nacional de Asunción, Assunção, Paraguai.
Este trabalho está estruturado em quatro partes. Na primeira é exposta a
contextualização do estudo, contemplando o tema e a questão de estudo, objetivos
9
e justificativa. Na parte dois conta dos antecedentes na literatura, contemplando o
cooperativismo e seus antecedentes, as Reduções Jesuíticas como experiência de
originária, o modelo caboclo na região, a colonização com os imigrantes europeus, a
modernização da agricultura e o cooperativismo e a referencia de estudos sobre
desenvolvimento regional e o cooperativismo. Na parte três é detalhada a
metodologia com a classificação do estudo, a coleta, sistematização e análise dos
dados. Na parte quadro são apresentados os estudos sobre o cooperativismo no
noroeste gaúcho no período de 2004 a 2010, finalizando com a proposta de temas
de pesquisa para o fortalecimento do cooperativismo e da região. Por fim, são
detalhadas as conclusões do estudo, as referencias bibliográficas e o anexo.
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO
Neste capítulo serão apresentados o tema da pesquisa e a sua respectiva
delimitação dentro do contexto a ser pesquisado. Compõem também a
contextualização do estudo, contemplando as referencias dos estudos sobre o
cooperativismo a partir formulação do problema de estudo. São agregados o objetivo
geral e seus respectivos específicos, seguidos da justificativa da pesquisa.
1.1 Tema e Questão de Estudo
Os avanços e transformações nas organizações e na sociedade têm
envolvido a todos indistintamente. A busca de novas relações entre as pessoas e as
organizações, tem gerado inovadoras abordagens de pesquisa e das ciências e da
compreensão sobre as razões de sua existência.
As pessoas e as organizações acumulam novas competências, como
resultado da capacidade de aprender e transferir os conhecimentos explícitos do
nível individual para o grupal, e destes para o organizacional. Adicionalmente, pela
capacidade de transformar os conhecimentos adquiridos em novos produtos, bens e
serviços.
A cooperação entre as pessoas e entre as organizações, além de ambas
entre si, é fortalecida como estratégia de valorização humana e participação na
sociedade, ampliando as capacidades humanas para se relacionar melhor e
enfrentar os desafios da vida que os rodeiam. A cooperação contribui para o
desenvolvimento das competências individuais e organizacionais, sustentando a
perenidade das firmas e a perpetuação do trabalho e dos negócios. Os arranjos
produtivos, a articulação das cadeias produtivas e a constituição de clusters, se
constituem em estratégias diferenciadas das organizações de diferentes tamanhos
para melhor operar em mercados nacionais e internacionais. O foco concentra-se
em fortalecer as pessoas e as organizações para ampliar seus aportes na direção do
desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida de todos que os cercam.
As organizações cooperativas têm desenvolvido e adotado novas estratégias
e incorporado novas competências para atuar em ambientes de competitividade
11
crescente. O foco direciona-se para as capacidades internas e externas, abrangendo
a amplitude das empresas e de seus entornos. As novas práticas estão gerando
estratégias, arquiteturas e alianças inovadoras, integração vertical e horizontal,
alinhando objetivos e negócios, formatando redes de cooperação e abrangendo
variáveis internas das organizações, bem como, entre elas. As cooperativas
diferenciam-se das organizações (empresas) tradicionais porque são criadas com o
propósito de satisfazer às necessidades de seus associados. As pessoas que optam
pelo cooperativismo o fazem pela solidariedade, a transparência, a democracia, a
eqüidade e a promoção da justiça social.
As prioridades e estratégias de investimento em pesquisa, educação e
desenvolvimento ampliam as capacidades básicas das cooperativas e de seus
membros, gerando inovações nas funções tecnológicas de processos e organização
da produção, de produtos e de equipamentos. A acumulação de novas
competências humanas e tecnológicas resulta da capacidade de adquirir e
incorporar novos conhecimentos. Os processos de aprendizagem caracterizam-se
pela variedade, intensidade, funcionamento e interação dos mesmos, na aquisição
interna e externa de novos conhecimentos. Os processos de aprendizagem integram
as estratégias diferenciadoras das organizações em uma determinada região. A
região delimitada para o estudo consiste da Região Noroeste do estado do RS
(Anexo).
Portando o presente estudo é motivado pela inquietude da sua questão
central de estudo, ou seja: quais são os estudos no período de 2004 a 2010 e os
temas emergentes de pesquisa sobre o cooperativismo e suas abordagens,
direcionados prioritariamente a Região Noroeste do Rio Grande do Sul, visando
contribuir com o fortalecimento das cooperativas e do desenvolvimento regional?
1.2 Definição dos objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
Mapear estudos no período de 2004 a 2010 sobre o cooperativismo,
direcionados prioritariamente a Região Noroeste do Rio Grande do Sul.
.
12
1.2.2 Objetivos Específicos
a) Contextualizar o cooperativismo no contexto da Região Noroeste do Rio Grande
do Sul, aportado em seus antecedentes.
b) Mapear estudos recentes sobre o cooperativismo, período de 2004 a 2010,
observando a Região Noroeste do RS.
c) Analisar e relacionar estes estudos a temas na área do cooperativismo.
d) Propor temas emergentes
de pesquisa,
visando
o fortalecimento
das
cooperativas e do desenvolvimento regional.
1.4Justificativa
O mundo vem experimentando e vivenciando profundas transformações, e ue
as sociedades regionais passam a estabelecer relações mais amplas e globalizadas,
o liberalismo de mercado passa a se expressar diretamente pela competitividade e o
triunfo de novas relações entre os indivíduos e suas organizações. A região passa a
contemplar e promover novas formas de organização.
No processo de exaustão dos modelos tradicionais de sociedade, as pessoas
através das diversas maneiras de organização passam a buscar novas formas de
definições para a organização do trabalho e da geração de renda. Este contexto está
gerando mudanças e atribuindo novos papéis para as instituições, sejam eles de
cunho social, políticos, culturais ou econômicos. Por extensão, isto também se
atribui para o Estado e, por conseguinte, para as sociedades expressas através dos
seus governos, nos diversos níveis. O terceiro setor se agrega aos demais e passa a
apresentar formas de organização da sociedade e da construção de respostas para
as necessidades de grupos de pessoas.
A sociedade, através do tradicional conflito, capital e trabalho, passou a
identificar diferentes formas de organização das pessoas e do seu trabalho. O
Cooperativismo tem se apresentado, na sociedade pós-moderna, como uma das
formas mais inovadoras de organização do trabalho e da distribuição mais igualitária
do poder e da renda. Surgido formalmente na segunda metade do século passado,
13
auge da Revolução Industrial, o cooperativismo tem assumido formas e papeis cada
vez mais importantes no desenvolvimento da sociedade. Estes papéis estão
diretamente ligados a organização das pessoas, onde elas próprias são os agentes
do processo de construção da cidadania. Outras vezes o cooperativismo, na sua
história, tem sido utilizado como instrumento para a implantação de projetos públicos
e ou privados, complementando diferentes papeis no seu contexto.
O Cooperativismo, em um contexto geral, está estreitamente vinculado a
história do desenvolvimento das diversas regiões, em especial a Região Noroeste do
Rio Grande do Sul. Do período do processo de colonização aos dias de hoje, o
cooperativismo tem cumprido com papéis extremamente decisivos para a
organização produtiva e de serviços, nos diversos setores, em especial o
econômico, e nele o agrícola. Esta contribuição no desenvolvimento expressa-se de
forma direta ou indireta, estimulando o surgimento de novas formas de organização
do trabalho e da produção.
A reorganização do cooperativismo na região, enraizado nos valores étnicos e
tradicionais, esteve presente prioritariamente nas formas de organização da
produção primária, ou seja, nas cooperativas mistas de produção e nas cooperativas
de crédito. Mais tarde, novos modelos cooperativos foram se constituindo nos
setores urbanos. Incorporam nestes períodos diferentes tamanhos, propostas,
projetos de desenvolvimento. Na atualidade as cooperativas estão presentes, de
forma organizada, nos diversos setores da nossa sociedade local-regional e global.
A partir da última década do século passado, e o início deste, surgem novas
maneiras de organização da produção e novas formas e modelos de cooperativas,
inclusive com novas nomenclaturas, Isto está presente com o crescente surgimento
de novas formas associativas de organização, que conjunta, ou paralelamente,
estarão estabelecendo as suas estruturas organizacionais.
As novas formas estão mexendo mais diretamente nas relações sociais, e
não interagindo somente sobre as atividades de produção. Num segundo momento,
de forma articulada e conjunta, em sistemas de rede e de apoio recíproco, estão
surgindo novas formas e modelos de organizações associativas, com base nos
princípios e fundamentação do cooperativismo. O cooperativismo se fez mais
presente de forma crescente nos diversos setores da sociedade, requerendo novas
compreensões sobre o seu papel, suas capacidades e limitações, na manutenção e
14
geração de trabalho e renda, na melhoria da qualidade de vida e na promoção do
desenvolvimento.
O presente estudo resulta da articulação integrada da Universidade, as
cooperativas e seus organismos de representação, como por exemplo, a OcergsSescoop/RS. Motivações adicionais para o presente estudo foram geradas de forma
articulada entre as diferentes ofertas do Curso de Pós-graduação “Lato Sensu” em
gestão de cooperativas e seus trabalhos de conclusão de curso, as relações de
cooperação com as cooperativas, abordagens e temas explorados em diferentes
eventos nacionais e internacionais sobre o tema, destacando: o 1° Encontro
Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (Brasília/DF, 09.09.2010), o 13°
Congresso Brasileiro de Cooperativismo (Brasília/DF 10 e 11.09.2010), e o VI
Encuentro de Investigadores Latinoamericano de Cooperativismo – VI EILC,
realizado de 13 a 15/10/2010, na Universidad Nacional de Asunción, Asunción,
Paraguay, promovido pela ACI Américas/Conpacoop.
2 ANTECEDENTES NA LITERATURA
Este capítulo apresenta referencias conceituais e antecedentes da literatura,
norteadoras do estudo e gerando a sustentação conceitual das abordagens
exploradas sobre o Cooperativismo. A natureza da cooperação e do cooperativismo
está fundamentado em conceitos próprios, descritos em Büttenbender (2008 e
2009). A cooperação definida como método de ação pelo qual indivíduos, famílias ou
comunidades, com interesses comuns, constituem um empreendimento. Neste, os
direitos de todos são iguais e o resultado alcançado é repartido entre seus
integrantes, na proporção de sua participação nas atividades da organização.
O cooperativismo é definido (BÜTTENBENDER, 2008) como um movimento
internacional que busca constituir uma sociedade justa, livre e fraterna, em bases
democráticas, por meio de empreendimentos que atendam às necessidades reais
dos cooperantes e remunerem adequadamente a cada um deles.
Uma cooperativa (BIALOSKORSKI, 2007) é definida como uma associação
autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e
necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de
propriedade
coletiva
e
democraticamente
gerida.
Conforme
definição
da
Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB (OCB, 2010), cooperativa é uma
sociedade de, no mínimo, vinte (20) pessoas físicas, com um interesse em comum,
economicamente organizada de forma democrática, isto é, com a participação livre e
igualitária dos cooperantes, aos quais presta serviços, sem fins lucrativos.
Neste contexto de definições, o presente capítulo está organizado nas
seguintes seções: o cooperativismo e seus antecedentes; as Reduções Jesuíticas
como experiência de originária; o modelo caboclo na região; a colonização com os
imigrantes europeus;a modernização da agricultura e o cooperativismo; e os estudos
sobre desenvolvimento regional e o cooperativismo.
16
2.1 O cooperativismo e seus antecedentes
Novos desafios vêm se apresentando para a comunidade acadêmica e
científica. O mesmo, extensivamente, se apresenta para os diversos modelos de
organização, destacando-se as organizações cooperativas. O cooperativismo, a
partir da sua própria história, sobre a qual existem vários fundamentos e referências
e que por vezes são divergentes e conflitantes, clama por aportes e pesquisas mais
sistêmicas e de visão mais global. Muitas são as iniciativas com vários
pesquisadores e instituições envolvidas. Porém, muitas das pesquisas acadêmicas,
e não acadêmicas, são protagonizadas por motivações individuais ou projetos
institucionais isolados envolvendo os níveis de graduação e pós-graduação. Esta
constatação tem mostrado a importância e a necessidade de maior cooperação
entre os diferentes agentes protagonistas nesta área.
A história da pesquisa e da produção bibliográfica é ampla e diversa e se
confunde com a evolução da própria sociedade. Com sua história oficial recente,
reportando a revolução industrial do século 20, o cooperativismo possui aspectos
ideológicos, doutrinários e práticas presentes nas mais diversas visões de sociedade
e formas de organização social, econômica e cultural ao longo da história.
Referências bibliográficas que abordam e elucidam relações do cooperativismo com
a história são mundial, brasileira, estadual e regional estão presentes em estudos e
publicações efetuados por Bento XVI (2007), Masy (1992), Giddens (2004 e 2005),
Schneider (1991), Lauschner (1993), Schallenberger (2009), Mladenatz (2003),
Perius (2001, 1997), Pinho (1982 e 2004), Frantz (1985 e 1982), Falkembach (1985),
Büttenbender (2010, 2009, 2008, 1995), Christensen (2001), Callai ( 2008), Tesch
(2000), Oliveira (2006), Ricardi (2000), entre outros.
2.1 As Reduções Jesuíticas como experiência de originária
A área do Rio Grande do Sul que faz fronteira com a Argentina foi ocupada por
povos nativos de diferentes tradições antes da chegada dos missionários jesuítas que
deram início à experiência missioneira (LAZZAROTTO, 2002). A primeira tentativa de
estabelecer reduções nesse território ocorreu entre 1626 e 1640, onde foram fundadas 18
17
reduções em território gaúcho, e seis delas no Noroeste Gaúcho, como relacionadas em
(CAVALARI, 2004).
A partir de 1682 os jesuítas espanhóis retomaram a experiência reducional no
território riograndense dando início à formação dos ‘Sete Povos das Missões’,
consolidada em 1706, com a fundação do último deles, Santo Ângelo Custódio. Essa
nova experiência inseria-se no conjunto dos ‘Trinta Povos Guaranis’ (LUGON, 1977). A
experiência missioneira que se desenvolveu na região gerou um modelo de organização
socioeconômica que se diferenciava em muito daquele gestado pela ocupação
portuguesa
no
restante
do
território
gaúcho
com
base
nas
estâncias
(SCHALLENBERGER e HARTMANN, 1981; ZARTH, 1997). Nas reduções, os jesuítas
procuraram respeitar as bases da organização tribal e, aos poucos, foram introduzindo
noções da religião cristã, novas técnicas de trabalho e de organização do processo
produtivo, novas relações de poder e uma nova cultura (NADAI e NEVES, 1989).
Criaram, com isso, uma nova forma de organização social, que, para além das variadas
denominações (‘Comunitarismo Cristão’, ‘República Cristã dos Guaranis’, ‘Comunismo
Cristão’, ‘Império Teocrático dos Jesuítas’) apresentavam características como: estrutura
de produção fundada no uso comum da propriedade e dos meios de produção; uma
forma de divisão do trabalho que respeitava as habilidades individuais; a ausência da
apropriação e acumulação individual; uma convivência harmônica com a natureza;
integração entre as várias dimensões da vida (SCHALLENBERGER e HARTMANN,
1981; NADAI e NEVES, 1989; CHRISTENSEN, 2001).
Estas características da sociedade missioneira, do século XVII, são identificadas
como a gênese da experiência cooperativa na América Latina, e em especial, na região
(MASY, 1992). Conformavam a organização social como base nos princípios da
solidariedade, do trabalho coletivo, da partilha comunitária e da cooperação. Ao recuperar
a história do cooperativismo no Brasil, o Portal do Cooperativismo (OCB, 2010a)
reconhece a experiência missioneira como “um estado cooperativo em bases integrais”.
Os estudos do Padre Rafael Carbonell de Masy (MASY, 1992), baseados em
documentos originais dos jesuítas, aponta 1627 como sendo o ano de fundação da
primeira cooperativa, na forma de redução jesuítica, de índios Guaranis, em terras da
América do Sul. Constituíram-se trinta comunidades nas reduções onde foram usados
princípios de trabalho muito semelhantes aos princípios do cooperativismo reconhecidos
e assumidos nos dias atuais. Masy destaca, através dos documentos descobertos, que já
18
nesta época estavam bem definidas algumas práticas cooperativistas, convergente com
os princípios originários do cooperativismo: da adesão livre; da gestão democrática; das
sobras; da educação; da integração; da indiscriminação; e dos juros módicos.
De uma região periférica no inicio do processo de colonização, a região
missioneira transformou-se numa área estratégica e numa ‘ameaça política à
segurança das monarquias ibéricas’ a tal ponto de constituir-se em pauta das
disposições do Tratado de Madri, assinado entre Portugal e Espanha, em 1750. Por
esse tratado acertava-se a troca do território missioneiro pela ‘Colônia de
Sacramento’ e decretava-se a imediata retirada dos índios e dos jesuítas da região
das missões para que Portugal pudesse implantar um novo processo de colonização
na região. Como os índios não aceitaram os termos do acordo (saída imediata sem
direito a levar nada e sem qualquer indenização), iniciou-se o conflito armado,
conhecido como a ‘guerra guaranítica’ que acabou por decretar o fim da experiência
missioneira (SANTOS, 1993).
2.2 O Modelo caboclo na região
A partir da desagregação da experiência missioneira, a região foi sendo
‘reocupada’, de forma dispersa, pelos índios remanescentes das reduções, por
outros povos indígenas que haviam resistido ao aldeamento, por escravos negros e
por descendentes de portugueses e espanhóis. Por ser área de fronteira e
necessitar de ocupação para garantir a posse do território, o governo português
concedia o direito de uso da terra a pessoas que se estabelecessem e garantissem
a defesa da área, pouco se interessando em tomar conhecimento sobre o que
ocorria em seu domínio.
A maior riqueza da região missioneira, nesse período, provinha do
extrativismo da erva mate, da madeira, do mel e das essências naturais. A erva mate
era o produto que possuía maior mercado consumidor, mobilizava a maior parte da
população e gerava os principais conflitos pela posse e exploração do território. A
extração da erva ocorria no período do outono e do inverno e era realizada através
de expedições controladas por ‘pessoas de posse’ que recebiam autorização das
câmaras municipais para realizar a atividade. A atividade era realizada de forma
19
muito simples, utilizando-se do carijo até praticamente o final do século XIX. A partir
daí o carijo passou a ser substituído pelo barbaquá.
Os caboclos organizam, na região missioneira, uma forma de sociedade onde
não havia preocupação direta com a acumulação de riqueza, mas sim com a
subsistência da família. Uma vez satisfeitas as necessidades do grupo era possível
dedicar-se ao descanso, à convivência com os vizinhos e ao lazer. Não havia
preocupação com o título de propriedade da terra, pois se entendia que a mesma
era garantida através do uso e da defesa. A Terra era entendida como o espaço de
trabalho e de vida, essencial para a afirmação da identidade individual e social. A
relação com a natureza era fundada no princípio da convivência harmônica,
procurando usufruir das benesses que ela proporcionava, porém sem destruir. As
relações de parentesco, compadrio e vizinhança eram a base da vida social e
política das comunidades que se formavam (GEHLEN, 1998).
O modelo caboclo preserva os princípios da solidariedade e da cooperação
presentes no período jesuítico e introduz a idéia de patrimônio familiar, herdada da
fazenda latifundiária. A terra representava o principal patrimônio da família ampliada,
sem a qual era impossível pensar o processo de subsistência e reprodução
(GEHLEN, 1998). Esta visão de patrimônio familiar pode ser relacionada como um
ascendente remoto do 3º princípio do cooperativismo no qual se acentua a
participação econômica do associado e, de forma especial, a propriedade comum da
cooperativa, com responsabilidades compartilhadas na sua manutenção e
reprodução.
A sociedade cabocla, que se organizou na região após a desagregação das
reduções foi motivo de preocupação dos estrategistas do governo Imperial, pois
proporcionava pouca estabilidade de ocupação do território na região de fronteira.
Com isso passou-se a pensar numa forma alternativa de ocupação e de organização
da atividade produtiva. A ocupação da região de fronteira com base na pequena
propriedade familiar já havia sido definida desde o Império como a forma mais
eficiente de garantir a posse do território para o Brasil e também para criar uma
estrutura produtiva capaz de integrar-se, gradativamente, ao contexto das demais
atividades produtivas nacionais (BROSE, 2005).
20
2.3 A colonização com os imigrantes europeus
Com a Proclamação da República e a promulgação da Constituição Brasileira
de 1891, as terras públicas pertencentes à União passaram ao domínio dos estados
e estes ficaram responsáveis por sua regularização e ocupação. O governo do
estado do Rio Grande do Sul, de inspiração positivista, passou imediatamente a
promover a colonização como forma de conter os conflitos pela posse da terra,
aumentar a produção agrícola e integrar definitivamente na sociedade rio-grandense
os diversos grupos étnicos, fortalecendo o sentimento de amor à pátria e o respeito
ao poder estabelecido.
Kliemann (1986) aponta como objetivos principais do projeto positivista de
gestão do Estado Gaúcho a diversificação econômica, o desenvolvimento dos meios
de transporte, a incorporação do proletariado à sociedade, o fortalecimento de uma
classe média de proprietários, a proliferação da livre empresa, a acumulação
baseada no trabalho livre e assalariado, a introdução de novas técnicas capazes de
aumentar a produtividade do trabalho, o incentivo à industrialização, a valorização
do preço da terra, a abertura de novos mercados, o crescimento da pequena
propriedade (como formas de fixar o homem à terra e imbuí-lo do sentimento
patriótico, do amor ao trabalho e do respeito às leis estabelecidas), a criação de
créditos e prêmios rurais e a criação de escolas agrícolas, cooperativas e
associações de classe. De acordo com os ideais positivistas, a busca da paz social,
fundamental para alcançar o progresso econômico através do trabalho produtivo, só
seria alcançada pela integração étnica e cultural e pela intervenção de um Estado
forte.
A expansão do projeto de colonização para a Região Noroeste do Rio Grande
do Sul tomou um impulso decisivo com a emancipação de Santo Ângelo (1873), com
a conclusão do ramal da via férrea até Cruz Alta (1894) e com a criação das colônias
oficiais de oficiais de Ijuí (1890) e Guarani (1891) e da colônia particular de Cerro
Azul (1902), que passaram a servir como atrativos para a vinda de imigrantes
europeus não-ibéricos ou seus descendentes, neste último caso proveniente das
Colônias Velhas (Regiões pioneiras de colonização no Estado do RS) que já sofriam
relativa pressão demográfica. A partir desses primeiros núcleos coloniais foi possível
a criação de novas colônias, oficiais (no caso de Santa Rosa, em 1914) e
21
particulares (no caso de Boa Vista, em 1912), que integraram a região ao projeto
nacional de fortalecimento de um mercado interno, comprador de produtos
industrializados e vendedor de alimentos para abastecer as regiões agroexportadoras.
O processo de colonização produziu um confronto entre a concepção de
sociedade, trabalho e reprodução da vida, trazida pelos novos ‘colonizadores’ com a
concepção presente em seus anteriores habitantes. O “modelo caboclo” (GEHLEN,
1998) sofreu a oposição do modelo proposto pelos descendentes de europeus nãoibéricos. Estes últimos, quando chegaram à região, trouxeram uma experiência
diferente de agricultura familiar, pois incorporava uma concepção de trabalho trazida
da Europa e, em parte, adaptada à realidade brasileira nas Colônias Velhas e nas
Novas Colônias do Planalto.
Essa concepção de trabalho serviu como fundamento para a construção de
referenciais não apenas para a agricultura, mas também para as demais atividades
econômicas, sociais e culturais. A agricultura familiar, o pequeno comércio e a
indústria tradicional afirmam-se como as bases da estrutura de produção e de
formação dos grupos sociais no período compreendido entre o início da
recolonização da região, sua ascensão econômica a partir da década de 1930 e a
crise na década de 1950 (LAMARCHE, 1993).
O modelo de sociedade trazido pelos novos colonizadores da região
assentava-se na organização de pequenas comunidades, geralmente agrupadas
pela descendência étnica e/ou opção religiosa. Tais comunidades viviam, muitas
vezes, isoladas e apenas preocupadas com a geração de sua vida, dentro dos
padrões herdados dos seus antepassados. As dificuldades enfrentadas em relação
ao sistema de transporte, à educação, à saúde e à comunicação, levavam a um
fechamento maior ainda e a uma união da pequena comunidade para superar as
adversidades. Segundo Schallenberger (1979) os valores cultuados em meio a estas
comunidades eram estáveis e sedimentaram-se, substancialmente, em torno da
família, da cultura e da religião.
A partir do momento em que a sociedade regional se integrou a uma
economia de mercado, na década de 1940, os critérios étnico-culturais começaram a
ser relativizados para justificar o sucesso pessoal e grupal, dando lugar,
gradativamente, a critérios econômico-culturais. A estrutura desigual de posse da
22
terra e a ‘ética do trabalho’ podem ser apontados como elementos fundamentais. A
primeira permitiu maior acumulação de capital nas mãos daqueles que conseguiam
ter maior volume de produto para colocar no mercado. Esses conseguiam negociar
melhores preços, vender e comprar diretamente dos atacadistas e reduzir os custos
de transporte, promovendo uma acumulação de capital para futuros investimentos,
até mesmo na compra da terra daqueles que possuíam apenas um lote ou menos do
que isso. A ‘ética do trabalho’ passou a funcionar como justificação ideológica para
explicar a inclusão ou a exclusão social, o sucesso ou insucesso econômico, a
riqueza ou a pobreza, a moralidade ou a imoralidade, a valorização ou a
marginalização do ser humano. Essa ética do trabalho, que segundo Veiga (1993),
impregnou todas as sociedades modernas tem três grandes alicerces: a) quanto
mais um indivíduo trabalha, mais ajuda a melhorar a vida da coletividade; b) quem
trabalha pouco, ou não trabalha, prejudica a comunidade e não merece respeito; c)
quem trabalha direito acaba tendo sucesso e quem não o alcança é por sua própria
culpa.
Em um universo no qual a religião ocupa um espaço importante na definição
da personalidade e do conjunto de valores do indivíduo, a idéia moderna de trabalho
foi incorporada e revestida de um significado antropológico e social. Transformou-se
em condição para a pessoa tornar-se digna de ter recebido o dom da vida; garantia
para a sua reprodução; definidora do sucesso ou não na sociedade e até mesmo
requisito para ter saúde e vida longa. A concretização do sonho de uma vida melhor
para si e para os filhos passava pelo trabalho como estímulo, razão de viver,
condição para a realização individual e comunitária (ROTTA, 1999).
Conforme refere Schallemberger (2001), nesta sociedade gerada pelo
processo da recolonização, o conteúdo do pensamento social cristão, proveniente
das Igrejas Católica e Evangélica, encontrou terreno fértil para o seu enraizamento e
para a implantação de experiências pioneiras de associativismo cristão e de
desenvolvimento comunitário. A Igreja assumiu papel importante na organização da
sociedade, definindo “pastorais sociais, ações educativas e despertando o
associativismo cristão na perspectiva de solidificar um espaço de liberdade e de
autonomia” (p. 32). A presença das Igrejas manifestou-se em “diferentes estratégias
e formas de inserção social que tiveram no associativismo a expressão mais
23
concreta de operacionalização do projeto social cristão e no cooperativismo a face
possível de uma organização social presumivelmente autônoma” (p. 32).
De acordo com Schallemberger (2001), as experiências de associativismo
nascidas no interior da sociedade colonial tiveram como elemento aglutinador a
“Liga das Uniões Coloniais e a Sociedade União Popular”, que funcionaram também
como instrumentos de organização social para fazer frente à inoperância do Estado,
aos desmandos do mesmo, à crescente concentração de renda e a ação de controle
da produção exercida pelos grandes grupos econômicos que ditavam os rumos do
modelo capitalista agro-exportador dominante no Brasil.
promoveram, segundo Schallenberger (2001)
A Liga e União
a reunião de grande parte dos
agricultores em torno de objetivos comuns, aproximando-os de setores comerciais e
industrias identificados, do que resultou uma rede de relações urbano-rurais,
caracterizada pela intercomplementaridade em termos socioculturais e econômicos.
Sob este aspecto, a construção do espaço comunitário no Sul do Brasil, em especial
no Rio Grande do Sul, com todas as suas implicações humanas e paisagísticas, teve
no associativismo cristão uma basilar alavanca social e na expressão do
cooperativismo
uma
de
suas
forças
e
uma
possibilidade
econômica
(SCHALLEMBERGER, 2001, p. 35).
A ação da Liga e da União fez-se presente na região através das inúmeras
experiências de “caixas rurais” e até mesmo de cooperativas. Schallemberger (1981)
registra a existência da “Cooperativa do Matte Missioneiro”, na Colônia Santa Rosa,
em período próximo à sua emancipação. Também refere a existência das “Caixas
Rurais”, “um tipo de cooperativas de crédito” (p. 123), em alguns municípios da
região, na primeira metade do século vinte, afirmando que elas surgiram e
floresceram nas áreas em que houve predominância de colonos de descendência
alemã.
Este modelo de sociedade colonial estabelecido na região Fronteira Noroeste
alcançou seu período áureo com o ‘ciclo do suíno’, na década de 1950. Porém, na
década seguinte já começam a se esboçar as dificuldades de reprodução da
agricultura familiar, do pequeno comércio e da indústria tradicional que davam
suporte ao modelo (ROTTA, 1999).
O esgotamento das terras novas levou a uma intensificação do uso daquelas
áreas próprias para a agricultura existentes na propriedade. A pouca rotatividade
24
dos produtos cultivados, dada a necessidade de alimentar os suínos e produzir o
que tinha demanda no mercado, combinada com a ausência de técnicas de
preservação e correção do solo ocasionou a queda da produtividade agrícola
(KAPPEL,1967), levando a um aumento do custo de produção do suíno e à perda da
competitividade em relação a outras regiões do estado (ROTTA, 1999).
O aumento da população, e o aumento do custo de reprodução da unidade
familiar em função das novas necessidades de habitação, vestuário, alimentação,
educação e saúde, combinados com a queda na lucratividade da produção de
suínos, ameaçavam a reprodução da unidade familiar agrícola. As atividades
urbanas dependiam, em grande parte, do desempenho das atividades agrícolas e
não representavam uma alternativa capaz de absorver a mão-de-obra excedente na
agricultura. A falta de alternativas na própria região levou muita gente a migrar para
outros estados à procura de novas terras para produzir, bem como alternativas de
trabalho (ROTTA, 2007).
A integração das economias regionais e a formação de um mercado nacional
unificado, implementadas pela política desenvolvimentista (BRUM, 1993) do governo
de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1956–1960), romperam as barreiras ao livre
fluxo de mercadorias e capitais, intensificando a concorrência. As áreas mais
próximas ao mercado consumidor, ou melhor dotadas de infra-estrutura básica
(produção de matéria-prima, energia, transportes, comunicação, serviços e mão-deobra qualificada) tornaram-se mais atrativas ao investimento de capital e capazes de
concorrer com maior eficiência no mercado. A economia gaúcha, como um todo,
enfrentou dificuldades para adequar-se aos novos padrões impostos pela
concorrência, que exigiam acréscimos de produtividade e incorporação de novas
tecnologias(CANO, 1990; FEE, 1976, 1983 E 1990; TARGA, 1989; CARRION
JÚNIOR, 1986).
A perda da competitividade em relação a outras regiões do estado do Rio
Grande do Sul era apontada como o principal problema a ser superado pela
economia regional. A questão que se apresentava para as lideranças e para a
população local era como recuperar a competitividade. A solução proposta pelo
empresariado comercial e industrial urbano passava pela modernização da
agricultura, pela agroindustrialização como forma de agregar valor aos produtos, e
pela conquista de novos mercados (ROTTA, 1999). Nesta busca de soluções é que
25
emerge com força os ideais do cooperativismo empresarial ligado ao projeto de
modernização da agricultura já em curso em outras regiões do país.
2.4 Modernização da agricultura e o cooperativismo
Os processos de modernização da agricultura, implementados no Brasil a
partir do final da década de cinqüenta, provocaram fortes impactos e mudanças na
constituição da sociedade regional, conforme detalhado em por Büttenbender, Rotta
e Höfler (2010e). A incorporação de novas técnicas de trabalho e produção; o
processo de modernização dos instrumentos e das formas de produzir; a
modificação das posturas individuais e coletivas em torno do trabalho e da
organização social; a necessidade de ampliar o processo de industrialização dos
produtos gerados pela agricultura e pela pecuária e a criação de uma indústria de
máquinas e equipamentos de suporte, permitiram um reposicionamento da região
em relação ao mercado estadual e nacional, uma integração ao mercado
internacional, bem como a disputa por espaços nestes mercados.
Com esta necessidade de redefinição, a centralidade ética do trabalho
ganhou nova feição, uma feição industrial moderna. A aliança entre a ciência e a
técnica permitiu o controle racional do tempo, dos processos, dos instrumentos e do
gerenciamento da produção, gerando aumentos significativos de produtividade e de
qualidade dos produtos. As empresas, as instituições, as pessoas e os grupos
sociais que incorporaram mais rapidamente essa nova concepção passaram a servir
de referência para os demais, ainda mais se conseguissem ocupar uma posição de
destaque no mercado. A afirmação da concepção industrial moderna de trabalho
como dominante e determinante alterou o perfil da sociedade regional. A partir daí
não era mais suficiente ‘fazer as coisas’, mas fazê-las ‘bem-feitas’. Ou seja, não era
mais suficiente trabalhar e ser trabalhador, mas trabalhar e ser trabalhador com
determinado perfil, dentro de determinado padrão apresentado como modelo a ser
seguido. A racionalização do trabalho estendeu-se para as outras esferas da
sociedade que, aos poucos, modificaram os padrões anteriores fundados na tradição
e nos costumes herdados dos antepassados (ROTTA, 1999).
As formas racionais de organização (cooperativas, sindicatos e associações
profissionais) substituíram as formas primárias de solidariedade baseadas na família,
26
no compadrio, na vizinhança e do mutirão. Os laços e vínculos afetivos deram lugar
aos vínculos profissionais, e os costumes foram substituídos pelas relações formais.
Cada vez mais os participantes das relações sociais passaram a orientar as suas
ações de forma racional, referente a fins estabelecidos ou acordados com seus
semelhantes.
A generalização de um conjunto de relações baseadas num ‘contrato de
mútuos direitos e obrigações’, formalmente constituídos, passou a substituir as
relações informais com base na palavra e na idoneidade moral daqueles que
participavam da relação. O contrato de trabalho passou a reger as relações entre
empregados e empregadores. A relação entre o agricultor e a instituição financeira
igualmente era regida por um contrato de financiamento, custeio, empréstimo, etc. O
agricultor e a agroindústria celebravam um contrato de ‘integração’ onde se definiam
as mútuas responsabilidades. As cooperativas, que em muitos casos representavam
um papel semelhante ao das agroindústrias, não agiam diferentemente em relação a
seus associados. As relações entre vendedor e consumidor também passaram a
orientar-se por contratos de compra e venda.
Na medida em que se generalizaram estas relações contratuais, ganharam
força também as instituições e os profissionais encarregados de regular os acordos
estabelecidos, zelar pelo seu cumprimento, defender as partes que se achavam
lesadas ou ainda propor novas bases para esses contratos. Foi o caso de um
conjunto de instituições e repartições públicas ou privadas ligadas aos poderes
Legislativo, Executivo ou Judiciário, que agiam através de instâncias locais ou
regionais, e os profissionais ligados a elas, principalmente funcionários públicos e
advogados. Esses profissionais passaram a representar grande parcela da
população urbana regional e influíram decisivamente no tipo de comportamento que
se estabeleceu nesse meio.
As relações de solidariedade e ajuda mútua perderam espaço para as
relações de competição guiadas pelo critério da eficiência e da produtividade. Os
‘mais eficientes’, ‘organizados’ e ‘produtivos’ se estabeleceram, progrediram,
encontraram espaço e conquistaram poder. Os outros sucumbiram, perderam suas
terras, seu emprego, sua possibilidade de participação e ascensão social. As
desigualdades sociais e o processo de exclusão passaram a ser justificados pela
27
diferença de desempenho individual. A sociedade regional assumiu, definitivamente,
feições tipicamente capitalistas.
É impossível negar que a modernização deu novo impulso à agricultura,
oportunizou o crescimento da indústria metal mecânica, da indústria de alimentos e
do comércio, que concentravam grande parte da riqueza gerada na região, porém
ela não deixou de estar inserida no processo de ‘modernização conservadora’ que
ocorria em nível de Brasil, processo que previa a modernização da atividade agrícola
sem mexer na estrutura de posse da terra. Tratava-se de integrar a agricultura ao
desenvolvimento industrial que se processava no país transformando-a em
consumidora de produtos industriais, produtora de alimentos a baixos preços para a
população urbana, liberadora de mão-de-obra para a indústria e produtora de
excedentes exportáveis para equilibrar a balança de pagamentos, deficitária em
função da importação de bens de capital. Para viabilizar esse processo foi decisiva a
intervenção do Estado, onde podem ser citados a ação da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e
Extensão Rural, (no caso do RS a ação da Emater), do Sistema Nacional de Crédito
Rural, da política de preços mínimos e do Programa de Garantia da Atividade
Agropecuária (Proagro).
Na operacionalização deste processo também foi decisiva a atuação das
cooperativas “Tritícolas ou Mistas” que foram criadas na região. Elas passaram a
atuar como agenciadoras dos programas oficiais de propagação do pacote
tecnológico, do financiamento, do armazenamento, da assistência técnica e da
orientação ideológica aos produtores. Estar ligado a uma cooperativa significava
obter o direito de participar do processo e receber as orientações básicas para poder
acompanhá-lo. Não estar ligado passava a ser símbolo de exclusão. Com isto as
cooperativas expandiram rapidamente seu quadro social e passaram a abrir filiais
em comunidades mais expressivas do meio rural, constituindo-se como empresas
significativas na geração de riqueza em nível local e regional.
Com a modernização da agricultura e o desenvolvimento da agroindústria é
que se ampliou também o trabalho assalariado urbano. A implantação de indústrias
de máquinas e implementos agrícolas e indústrias transformadoras dos produtos
agrícolas, aliadas à necessidade de uma nova infra-estrutura de armazenamento,
transporte e comunicação e uma reestruturação dos serviços, especialmente os de
28
assistência técnica, comércio e financiamento disseminaram o trabalho assalariado.
Alguns municípios, tais como Santa Rosa, Três de Maio, Horizontina e Santo Cristo
passaram a representar pólos microrregionais de concentração de indústrias e
serviços que dão suporte a essa nova realidade e atraem a população que
começava a ser evadida do meio rural.
Davidovich (1994) observa, porém, que o estilo de vida urbano implicou, no
Brasil, uma grande ampliação do terciário onde se incluem atividades pertinentes à
circulação do capital e das mercadorias, tais como o sistema bancário e de
transporte, a organização publicitária e comercial e os serviços públicos e
administrativos. Mas, passaram a existir também ocupações de baixa produtividade,
tais como biscateiros, vendedores autônomos e empregos domésticos, que, muitas
vezes, recebiam remuneração inferior ao salário mínimo oficial, gerando uma
população que tendia a aumentar o contingente dos excluídos.
Essa situação também é observada na região Noroeste. O expressivo
aumento da população urbana, a partir da década de 1970 trouxe grandes
problemas para as cidades que não foram planejadas para acolhê-los. A falta de
infra-estrutura (luz, água, esgotos, iluminação pública...), os serviços públicos
precários, a falta de programas para a construção da casa própria, a especulação
imobiliária e a ausência de trabalho remunerado para todos, geraram uma situação
tensa e insustentável no espaço urbano.
O novo modelo que se afirmou como hegemônico na região, fundado na
racionalidade industrial moderna e viabilizado pelo processo de inserção competitiva
no mercado nacional e internacional por via da modernização da agricultura e da
agroindustrialização. O novo paradigma tecnológico, baseado na ciência aliada à
técnica, reforçaram a capacidade produtiva e de trabalho da região, fortalecendo a
estrutura da agricultura familiar e a sua organização.
2.5 Estudos sobre desenvolvimento regional e o cooperativismo
As transformações vivenciadas pela sociedade a partir do final da década de
70, e as dificuldades e desafios que se apresentavam, passam a gerar novos
29
fundamentos sobre a atuação do cooperativismo, bem como, as concepções sobre
os modelos de desenvolvimento.
Após experimentar duas décadas de um relativo desenvolvimento econômico,
impulsionado pelo processo de modernização da agropecuária e da agroindústria, a
região defrontou-se com sinais evidentes do esgotamento desse modelo. O
crescimento do endividamento do país e a conseqüente perda da capacidade do
Estado em manter a política protecionista, fundada nos subsídios, incentivos e
financiamentos, fizeram com que os agentes produtivos locais fossem jogados numa
economia de mercado sem terem criado as condições indispensáveis para tal.
O processo de reestruturação do capitalismo internacional gerou novas bases
de produção e competitividade, forçando a redefinição das indústrias locais que
passaram a ter que desenvolver e adotar novas tecnologias, novos processos de
trabalho, novos produtos e novas formas de inserirem-se no mercado. Várias
empresas estabeleceram novas alianças estratégicas, nacionais e internacionais,
gerando mudanças nas diferentes cadeias produtivas da região. Com isso perderam
sua autonomia e tornaram-se mais vulneráveis às constantes flutuações das
relações internacionais. Essa nova realidade também trouxe conseqüências diretas
para as diferentes formas de organização do trabalho e das cadeias produtivas,
como destacadas em publicações como as de Rotta (2007), Büttenbender (2005,
2007, 2008 e 2010)
No contexto do cooperativismo e do associativismo, contrapondo-se a lógica
prevalecente no final da década de 1980, a região protagonizou e agregou novos
modelos de organização associativa, com a criação das Associações de Prestação
de Serviços e Assistência Técnica – APSATs e os Condomínios (BÜTTENBENDER,
1995). Estas formas de organização, mesmo com uma duração não muito longa,
cumpriram importante contribuição para a produção de suínos e a produção de leite
na região, em complemento as tradicionais cooperativas agrícolas existentes na
mesma, como destacado em Büttenbender (1995). O espírito associativo, associado
a necessidade da organização dos pequenos agricultores focados na diversificação
de culturas, foram o nascedouro de várias cooperativas de pequenos agricultores
focalizados na agricultura familiar. Estas cooperativas são articuladas na região pela
Cooperativa Central das Cooperativas da Agricultura Familiar, a Unicooper.
30
Em estudo no início da década de 90 foram apontados desafios e prioridades
para o fortalecimento do cooperativismo. De acordo com Büttenbender (1994), os
principais desafios do cooperativismo e do associativismo já na época esvam
concentrados nos seguintes pontos:
“1) Promover ações que visem o trabalho integrado das
cooperativas, acompanhado da descentralização política,
através da organização dos associados dentro dos níveis
municipais, e aproveitando a estrutura de organização das
próprias associações de produtores.
2) Promover ações que visem a ação conjunta das
cooperativas na organização econômica, buscando a escala
e o poder de barganha, isto através da formação de uma
central regional de cooperativas.
3) Buscar o trabalho integrado das cooperativas e
associações (Apsats, Condomínios e outros) com vistas a
estruturação de um planejamento da produção regional, e
com relações estáveis de produção, industrialização e
comercialização.
4) Viabilizar a modernização empresarial das cooperativas e
associações, com a adoção de modernos métodos de
gestão, com vis tas a gerir com eficiência e eficácia os
escassos recursos dos produtores associa dos.
5) Estudar e viabilizar formas de ações integra das, através
de cooperativas, dos associa dos e também dos
funcionários, dentro da mesma organização. Este
acompanhado de um amplo programa de formação
profissional para os produtores associados, dirigentes e
funcionários.
6) Fomentar as práticas de defesa concreta dos interesses
dos agricultores, com o objetivo de capitalizar e fortalecer
economicamente os associados e as cooperativas.
7) Gestionar políticas que viabilizem o fortalecimento e a
ação
integrada
da
produção,
do
crédito,
da
agroindustrialização da produção, e com relações estáveis
com o cooperativismo de consumo.
8) Intensificar o trabalho de conscientização sobre a
importância e o potencial do cooperativismo e do
associativismo, entre todos os níveis da sociedade”.
(BÜTTENBENDER, 1994, pág.04)
A partir destas priorizações o cooperativismo e o associativismo, tanto
regional, estadual e nacional, e nas áreas rural e urbana, passou a agregar
condições de avançar, contribuindo mais significativamente na estruturação de uma
sociedade mais desenvolvida, promovendo a justiça social, e garantindo melhores
condições de vida para os que integram as organizações associativas e a toda
sociedade.
31
A região, especialmente nas duas últimas décadas, passou a vivenciar um
acelerado processo de urbanização e de êxodo das pessoas do meio rural da região
para centros urbanos na região e para centros urbanos em outras regiões e estados.
A maioria das cidades da região consideradas de pequeno porte não tiveram
condições de absorver essa população excedente, tanto em termos de
oportunidades de trabalho e renda, quanto de alternativas empreendedoras. A
emigração significou a saída de recursos humanos e materiais relevantes para a
região. A falta de perspectivas no espaço regional fez ainda com que grande parte
da população jovem passasse a sair da região para encontrar alternativas de
trabalho e de futuro em outros locais. Essa saída acabou levando um contingente
expressivo da mão-de-obra especializada e mais dinâmica presente no espaço local
(DALLABRIDA e BÜTTENBENDER, 2006 e 2007).
A deficiência de infra-estrutura viária se constitui em limitante, devido as
distâncias dos principais portos de exportação, de dependência exclusiva do
transporte rodoviário. A via férrea, embora existindo ramal até a região desde a
década de 40, após a privatização, está inoperante na região. A estrutura de
transporte aéreo na região também é restrito e limitado (SEPLAG/RS, 2006).
A dependência tecnológica fez da região um receptáculo passivo de ciência e
tecnologia vindas de fora e com enormes custos econômicos e sociais.
Historicamente, as Instituições de Ensino Superior – IES presentes na região,
embora desempenhando papel relevante na qualificação e mobilização da
população local, não conseguiram avançar na direção de se constituírem em centros
de produção de ciência, tecnologia e inovação capazes de auxiliar a região na busca
de soluções para os problemas enfrentados pela sua dinâmica econômica e sua
realidade social. Exemplos recentes e positivos, é a cooperação entre Instituições de
Ensino Superior - IES1, no processo de mobilização regional com vistas ao
planejamento do desenvolvimento da região em duas edições, ou seja, os Planos
Estratégicos
de
Desenvolvimento
edição
2006-2020
(DALLABRIDA
e
BÜTTENBENDER, 2006) e edição 2010-2030 (COREDE-FN, 2010). No caso da
Unijuí, como universidade regional, possui atualmente vários professores envolvidos
com pesquisas direcionadas às problemáticas regionais, por exemplo, nas áreas da
1
São participantes deste fórum na Região Fronteira Noroeste as Instituições Unijuí, Sociedade Educacional Três
de Maio – Setrem, Fundação Educacional Machado de Assis – Fema e Faculdade de Horizontina – Fahor.
Recentemente se agregaram o Instituto Federal Farroupilha – Ifet e a Universidade Fronteira Sul – UFFS.
32
gestão
do
desenvolvimento,
agronegócio
de
dos
alimentos
(leite,
frutas,
hortigranjeiros, carnes), das agroenergias (biodiesel, álcool, biogás) e do
cooperativismo, como é destacado em publicações de Dallabrida e Büttenbender
(2006 e 2007) e Büttenbender (2008 e 2010).
Este processo de crise e redefinição do modelo da modernização estende
suas repercussões para as diversas formas de cooperativismo existentes na região
e faz emergir algumas outras que passam a apresentar alternativas de organização
e vivência dos ideais do cooperativismo. Experiências já em curso e novas
experiências contribuem para afirmar a cooperação como uma das alternativas para
superar a referida crise que reside, em grande parte, na idéia de economia e de
sociedade organizadas a partir da competição. Retomando a assertiva de Santos
(2002) já referida anteriormente, entende-se que o cooperativismo afirmou-se como
uma alternativa de organização das atividades econômicas e sociais em nível
mundial, diante dos problemas apresentados pelo projeto capitalista e pelo
socialista, especialmente com a retomada dos projetos de desenvolvimento local.
O crescimento dos ideais do cooperativismo não é apenas um fenômeno
regional. Em nível mundial são aproximadamente, considerando apenas as
cooperativas registradas no sistema oficial, as cooperativas possuem mais de bilhão
de cooperativados. Possuem mais de 100 milhões de trabalhadores no sistema
cooperativo e uma movimentação financeira superior a US$ 1 trilhão. No Brasil ,
segundo a OCB (2010a) são mais de 8,3 milhões de cooperados, distribuídos por
mais de 7.200 cooperativas, gerando mais de 275 mil empregos diretos e
respondendo por mais de 6% do PIB nacional. No estado do Rio Grande do Sul
esses números expressam atualmente (OCB, 2010a), 799 cooperativas, 1.738.510
cooperados e 45.874 funcionários.
Na Região Noroeste é significativa a presença de cooperativas, em
praticamente todos os ramos do cooperativismo. Numa nova proposição de
pesquisa, será efetuado um mapeamento e diagnóstico geral das cooperativas
presentes na região Noroeste do RS. Em recente publicação, Büttenbender (2010)
descreve o processo de formação e apresenta vários estudos de caso sobre a
atuação e a gestão de cooperativas no Noroeste Gaúcho.
As contribuições do cooperativismo para o desenvolvimento da Região são
explorados detalhadamente em estudos, destacando Ruzzarin, Büttenbender et all
33
(2010) e Büttenbender et al (2010a e 2010b). Estes estudos, em continuação ao
estudo realizado por Büttenbender (1995), demonstra a importância e as
contribuições
das
cooperativas
e
da
organização
associativa
para
o
desenvolvimento da região. O estudo efetua a inferência direta de dados de 8
municípios, no total dos 20 que compõem a região Noroeste. O estudo detalha: a
importância e as contribuições, além da organização cooperativada, no valor
adicionado gerado pelas cooperativas destes municípios (contribuições tributárias);
como reguladoras de mercado e de preços; como geradores de oportunidade de
trabalho e renda; de fomento e extensão tecnológica aos produtores; no
oferecimento de operatividade mercadológica, seja na condição de oferta de bens e
serviços, seja na demanda de bens e serviços; oferecimento de serviços de crédito e
operacionalidade bancária; entre vários outros.
Estas
constatações
corroboram
com
outras
definições
acerca
das
contribuições do cooperativismo para o desenvolvimento regional, como destacado
por Büttenbender (2009 e 2010a), Büttenbender et al (2010a e 2010b), quando
destaca que as cooperativas geram aportes dinâmicos a economia, ao
empreendedorismo e ao desenvolvimento, como por exemplo: as cooperativas são
espaço de organização, participação, exercício da democracia e da cidadania entre
os seus membros e a comunidade; as cooperativas são
ambiente de inserção
mercadológica, de operação e de agregação de valor a cadeia produtiva e do
trabalho, seja na produção, na industrialização e no consumo; acesso as mercados
complexos, de grandes volumes e de barganha, ambientes estes considerados
inacessíveis individualmente; as cooperativas, pela cooperação no crédito, são
fomentados da poupança e do crédito, com o re-investimento regional das
economias e recursos gerados, inibindo transferências de rendas e riquezas para
outras regiões; as cooperativas operam mercados considerados menos dinâmicos e
geograficamente periféricos, e que são menos atrativos aos grandes conglomerados
econômicos; as cooperativas se constituem em espaços de inclusão no trabalho,
com geração de oportunidades de trabalho, constituindo-se em escolas de
profissionalização para distintas atuações profissionais; e as cooperativas são
espaços de investimento na pesquisa, na ciência e tecnologia, na inovação
tecnológica, no fomento e na extensão tecnológica.
34
Estudo recente da OCB (2010a), aponta para níveis diferenciados de
desenvolvimento para regiões com presença de cooperativas, em detrimento a
regiões com menor, ou até sem, presença de cooperativas. Demonstra o estudo que
os municípios brasileiros, em 2009, sem a presença de cooperativas apresentam
um Índice de Desenvolvimento Humano – IDH de 0,688, enquanto que os
municípios que possuem a presença de cooperativas, apresentam um IDH de 0,728.
Ou seja, o estudo indica e sugere que o desenvolvimento humano nos municípios e
regiões com a presença qualificada de cooperativas é 5,8% superior aos municípios
e regiões sem a presença de cooperativas.
Outro
fenômeno
importante,
envolvendo
o
cooperativismo
e
o
desenvolvimento, é a sua crescente presença em estudos e pesquisas lideradas
pelas universidades e academias, com a realização de grandes eventos. Recente
evento, na capital Brasília/DF, reuniu pesquisadores, instituições e programas
voltados ao ensino, a pesquisa e ao fomento do cooperativismo. Este evento
organizado pela OCB, com apoio do Sescoop e o apoio e presença das instituições
com programas na área.
Outro exemplo a ser citado é a realização do 5º Encontro de Pesquisadores
Latino-Americanos de Cooperativismo e a 6ª edição do Workshop Internacional de
Tendências do Cooperativismo, realizado entre os dias 6 e 8 de agosto de 2008, em
Ribeirão Preto, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de
Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP(2010). Este evento reuniu profissionais,
professores e alunos que estudam ações que impliquem em estratégias de
internacionalização de negócios das cooperativas que gerem impacto sobre a
economia local, nacional e internacional. Neste evento foram inscritos 243 trabalhos,
envolvendo 367 autores, 120 instituições de 18 países. O segundo evento foi o VII
Seminário
Tendências
do
Cooperativismo
Contemporâneo,
realizado
pela
OCB/Sescoop, com o apoio da OCB-CE e Sescoop-CE, entre os dias 12 a 14 de
novembro de 2008, em Fortaleza, no Ceará. A nova articulação brasileira,
reforçando a trajetória de aporte do cooperativismo ao desenvolvimento regional,
estadual e nacional, está na realização recente do 13° Congresso Brasileiro de
Cooperativismo, novamente depois de 10 anos. Este evento realizado de 09 a
11.09.2010, em Brasília, comemorativo aos 40 anos da OCB, e sob o tema
‘Coopetativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação’.
35
Os temas norteadores do cooperativismo nacional, definidos no 13°
Congresso Brasileiro de Cooperativismo (OCB, 2010b), estão articulados em torno
dos quatro temas: 1) diretrizes e horizontes da relação política e institucional do
sistema cooperativista; 2) a sustentabilidade do sistema OCB e da representação
política do cooperativismo; 3) o futuro e os novos modelos de gestão das
organizações cooperativas; e 4) a competitividade das cooperativas. Em torno
destes temas, foram definidas 27 diretrizes delimitadoras da ação estratégica
nacional do cooperativismo.
No âmbito estadual, liderados pela Organização das Cooperativas do Estado
do RS – Ocergs e do Sescoop/RS (OCERGS, 2010), foram também definidos sete
grandes objetivos estratégicos: 1) ensino de formação profissional; 2) revitalização
dos núcleos buscando a transparência e o comprometimento dos associados com o
empreendimento cooperativo; 3) definir o foco das cooperativas desvinculando-as de
atividades alheias a suas finalidades; 4) contratualização das relações estabelecidas
entre associados e cooperativas; 5) parcerias, criação ou participação em centrais,
incorporações e fusões. 6) políticas públicas federais, estaduais e municipais de
apoio ao cooperativismo; e 7) melhoria dos serviços do sistema OcergsSescoop/RS.
Outra importante iniciativa liderada pelas organizações Ocergs e Sescoop/RS,
é o programa de reestruturação das Cooperativas Agropecuárias Gaúchas
(OCERGS, 2011). Esta iniciativa que possui um cronograma de implementação de
18 (dezoito) meses (OCERGS, 2011) e tem por objetivos: 1) definir um modelo de
gestão polítia e profissional adequada às necessidades das cooperativas
agropecuárias do RS; 2) definir estratégias para a revitalização dos núcleos,
buscando a transparência e o comprometimento dos associados com o
empreendimento cooperativo;
3) definir projetos de viabilidade de modelos de
integração cooperativa com vistas a buscar escalas operacionais; 4) definir foco das
cooperativas agropecuárias, desvinculando-as das atividades alheias as suas
finalidades; 5) definir despesas operacionais e de pessoal compatíveis com o foco;
6) definir modelos de contratualização das relações estabelecidas entre associados
e cooperativas, das cooperativas entre si e intensificação de projetos agroindustriais;
7) propor formas de cooperação adequadas às necessidades das cooperativas em
36
estudo, através da elaboração de projetos, visando a participação ou criação de
centrais, parcerias e incorporações; 8) melhoria da governança cooperativa.
Os desafios enfrentados pela região Noroeste ao longo de sua trajetória
histórica fizeram com que se forjasse uma população com capital social, e um
quadro diferenciado de lideranças (BROSE, HOFLER e BÜTTENBENDER, 2008),
capazes de encontrar alternativas diante dos mais graves problemas que
necessitem enfrentar. O fortalecimento das cadeias produtivas, geração de
fortalecimento das oportunidades de trabalho e renda, por intermédio do
cooperativismo, são fundamentos priorizados para o desenvolvimento regional. O
plano estratégico de desenvolvimento da região define 10 prioridades estratégicas
para o desenvolvimento futuro da região (COREDE-FN, 2010), com papel
preponderando do cooperativismo, onde são destacadas: 1) Investimento nas fontes
de produção energética: Exemplos das Hidroelétricas, Pequenas Centrais
hifroelétricas-PCHs e a produção de Bio-Energias limpas (etanol e biodiesel); 2)
Ponte Internacional Porto Mauá/lba-Posse; 3) Projetos de Irrigação (combate as
estiagens); 4) Incentivo as cadeias produtivas de alimentos (leite, Suínos, grãos,
hortigranjeiros-fruticultura, agricultura familiar), da indústria metal-mecânica; do
madeiro-moveleiro; das confecções; do Turismo); 5) Infra-estrutura viária: Acessos
asfaltados as sedes de todos os municípios da região; Ampliação e qualificação do
transporte ferroviário; qualificação do aeroporto regional de Santa Rosa; 6) Ampliar
investimentos em ciência e tecnologia e qualificar os acessos a educação técnicoprofissional e superior na região; 7) Projetos de Saneamento básico e águas pluviais
e preservação ambiental; 8) Projetos habitacionais (urbanos e rurais); 9)
Fortalecimento e qualificação dos Programas de saúde; e 10) Fortalecimento das
políticas públicas de segurança.
Uma região pode alavancar seu processo de desenvolvimento a partir do
reconhecimento de seu patrimônio histórico, social, político, econômico, cultural e
ambiental. Na medida em que a região conhece a si própria ela é capaz de recobrar
os ensinamentos do passado, descobrir suas potencialidades e projetar,
coletivamente, o seu futuro. O cooperativismo cumpriu missão importante na história
da região, segue e seguirá representando este missão no desenvolvimento futuro,
tanto da região, do estado e da nação.
3 METODOLOGIA
A metodologia define as delimitações e os métodos utilizados para atingir os
resultados propostos. Gil (1999, p. 26) conceitua “método como caminho para se
chegar a determinado fim”. Assim, este capítulo apresenta a tipologia do estudo, os
procedimentos e fontes utilizadas para a coleta de dados e o detalhamento dos
processos de sistematização dos dados e informações com vistas a análise e
interpretação dos dados e a estruturação dos resultados deste trabalho.
3.1 Classificação do Estudo
Quanto aos fins essa pesquisa se caracteriza como de caráter exploratório.
Para Malhotra (2001) a pesquisa exploratória é significativa em qualquer situação da
qual o pesquisador não disponha do entendimento suficiente para prosseguir com o
projeto de pesquisa. Ela raramente envolve questionários estruturados, grandes
amostras e planos de amostragem por probabilidade. Já para Vergara (1998, p. 45)
“a investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento
acumulado e sistematizado. Por ser uma pesquisa de sondagem, não comporta
hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa”. A pesquisa
exploratória é realizada através de diversas técnicas, geralmente com uma pequena
amostra, que permite definir o seu problema de pesquisa com mais precisão, ela
também permite escolher as técnicas mais adequadas para suas pesquisas e decidir
sobre as questões que mais necessitam de atenção e investigação detalhada.
Ainda quanto aos fins, a pesquisa também apresenta elementos de Estudo de
Caso. Como define Yin (2001, p.32) o estudo de caso é uma investigação empírica
que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real,
especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão
claramente definidos.
Quanto aos meios, na execução da etapa exploratória consistiram em
pesquisa bibliográfica, onde foram obtidos os principais conceitos abordados na
pesquisa em questão. De acordo com Gil (1999, p.65) pesquisa bibliográfica é
“desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e
38
artigos científicos”. A pesquisa bibliográfica abrangeu a leitura, análise e
interpretação de livros, periódicos. Foram realizadas leituras atentas e sistemáticas
acompanhadas de anotações que, serviram à fundamentação teórica do estudo.
Ainda quanto aos meios essa pesquisa também se caracteriza como
documental.
A pesquisa documental de acordo com Gil (1999) difere-se da
pesquisa bibliográfica apenas na natureza das fontes, pois, na pesquisa bibliográfica
utiliza-se principalmente de autores, enquanto que na pesquisa documental podem
ser utilizados materiais que ainda não receberam um tratamento analítico ou que
ainda podem ser reelaborados de acordo com a necessidade da pesquisa.
Gil (1999, p. 42) define pesquisa como “o processo formal e sistemático de
desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é
descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos
científicos sem a preocupação direta com suas aplicações e conseqüências
práticas”. Portanto, os resultados foram obtidos através de métodos científicos.
Caracteriza-se como pesquisa exploratória, pois foi realizada em área na qual
há pouco conhecimento acumulado e sistematizado, Vergara (2004). De acordo com
Oliveira (1997, p. 134) quanto à pesquisa exploratória, “ênfase dada à descoberta de
práticas ou diretrizes que precisam modificar-se e na elaboração de alternativas que
possam ser substituídas”. Apesar das percepções iniciais e da relevante trajetória
das cooperativas na região, constatou-se que existem poucos estudos consolidados
e publicados sobre o cooperativismo na Região Noroeste do Rio Grande do Sul.
Constitui pesquisa descritiva, que para Vergara (2000, p. 47), “expõe
características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode
também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem
compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal
explicação”.
De acordo com os meios esta investigação se classifica como um estudo de
caso, que para Vergara (2000, p. 49) “é um circunscrita a uma ou poucas unidades,
entendidas essas como uma pessoa, uma família, um produto, uma empresa, um
órgão público, uma comunidade ou mesmo um país”. Para Yin (2004), estudo de
caso é uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno
contemporâneo dentro de seu contexto. O autor, também afirma que o estudo de
39
caso representa uma maneira de se investigar um tópico empírico seguindo-se um
conjunto de procedimentos pré-especificados, como experimentos, levantamentos e
análise de informações.
Ainda conforme Yin (2004), o estudo de caso é uma estratégia comum na
pesquisa da administração e outras áreas. Permite uma averiguação para se
preservar as características holísticas e significativas dos eventos da vida real, tais
como processos organizacionais e administrativos. Em outras palavras, o estudo de
caso é uma estratégia de pesquisa que envolve um método que abrange tudo, com
a lógica de planejamento incorporando abordagens específicas à coleta de dados e
análise de resultados. O estudo de caso tem caráter de profundidade e
detalhamento. Para Roesch (2009, p. 155), “como estratégia de pesquisa, pode ser
utilizado de modo exploratório visando levantar questões e hipóteses para futuros
estudos, por meios de dados qualitativos”.
Foi feito uso de pesquisa bibliográfica, que segundo Vergara (2000, p.48) “é o
estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros,
revistas, redes eletrônicas”. A bibliografia torna-se necessária para validar os
conceitos propostos efetuando um aprofundamento teórico em vista aos temas
pertinentes para o estudo. Para Oliveira (1997, p. 119), “a pesquisa bibliográfica tem
por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se
realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno”.
Por último, destaca-se que esta pesquisa apresenta também elementos de
pesquisa participante e de relato de experiência. Esta referência se confirma pela
inserção direta do autor da pesquisa no meio estudado, ou seja, o cooperativismo,
com mais de duas décadas de formação e atuação profissional no cooperativismo.
Também, por que o autor, e o próprio orientador do estudo, possuem estudos
anteriores e publicações sobre a região foco do estudo e sobre o cooperativismo.
Ambos estudos e publicações citadas e referenciadas ao longo desta pesquisa e
relatório. Brandão (1988) define que a pesquisa participante é uma concepção
teórico-metodológica de investigação social por meio do qual se constrói o
conhecimento da realidade, com a participação da própria comunidade e o
comprometimento do pesquisador, tendo por objetivo a promoção da participação,
da aprendizagem e da transformação social para o benefício dos participantes da
investigação. A pesquisa participante é um importante instrumento de trabalho na
40
construção do conhecimento que tem como objetivo compreender, intervir e
transformar a realidade. O pressuposto é simples: todo ser humano é em si mesmo
e por si mesmo uma fonte original de saber. Neste sentido, ela oferece um repertório
de
experiências
destinadas
a
superar
a
oposição
sujeito/objeto,
pesquisador/pesquisado, conhecedor/conhecido no interior dos processos de
produção coletiva do saber, visando, a seguir ações transformadoras (BRANDÃO,
1988; MINAYO, 2002; DEMO, 1982).
3.2 Coleta de Dados
A coleta de dados foi desenvolvida em conformidade com os objetivos do
estudo. Para a coleta de dados foram mapeadas as principais fontes de dados,
destacando
bibliografias
e
documentos,
ou
seja,
prioritariamente,
fontes
secundárias.
De acordo com Oliveira (1997, p. 182), “existe a necessidade de um perfeito
entrosamento das tarefas organizacionais e administrativas com as científicas,
obedecendo aos prazos estipulados, aos orçamentos previstos, ao preparo do
pessoal”. Ainda segundo o autor “o rigoroso controle na aplicação dos instrumentos
de pesquisa é fator fundamental para evitar erros e defeitos”.
A coleta de dados se desenvolveu com base na pesquisa junto as diversas
fontes bibliográficas e documentais disponíveis na Unijuí e nas cooperativas da
região. Na biblioteca Mário Osório Marques, da Unijuí, de seus distintos Campi, a
coleta consistiu no levantamento detalhado dos diversos estudos e publicações
sobre o cooperativismo na região, publicados, sistematizados e disponíveis na
biblioteca. Esta coleta foi efetuada via os registros no sistema disponíveis no portal
da Unijuí (2011). Na URI-Campus Santo Ângelo, foram considerados os estudos
sobre o cooperativismo, com temas voltados a região, ou de autoria e
protagonizados em pesquisa regional, disponíveis na biblioteca digital. Na Secretaria
de Pós-graduação da Unijuí, bem como, na Secretaria do Departamento de Estudos
da Administração, foram mapeados os títulos dos trabalhos de conclusão de curso,
vinculados ao Curso de Pós-graduação “Lato Sensu” em Gestão de Cooperativas.
O âmbito das cooperativas, foram visitadas e consultadas bibliotecas
disponíveis em algumas cooperativas da região. Nestas foram revisadas as
41
bibliografias disponíveis e as que possuíam vínculo direto ao tema e aos objetivos
deste estudo. Registra-se a significativa disponibilidade de obras, com vinculação
geral a gestão, as organizações e as atividades tecnológicas das atividades fins das
cooperativas. Porém, a limitada, ou quase inexistência de publicações e/ou registros
sobre estudos efetuados sobre o cooperativismo e as suas relações com o
desenvolvimento regional.
Foram consultadas bibliotecas de outras universidades e instituições da
região, via consultas nas bibliotecas digitais, com a finalidade de identificar e mapear
estudos sobre o tema do cooperativismo na região e os aportes para os objetivos
desta pesquisa. Foram realizadas pesquisas nas bibliotecas e periódicos digitais,
disponíveis na rede mundial de computadores (internet), como por exemplo:
Brasil/MEC
(2011),
Brasil/MC
(2011),
Ulapsi-Brasil(2011),
Comut
(2011),
USP/FEARP (2011) e SCielo (2011).
Eventos científicos de esfera nacional e internacional, através dos anais dos
anos de 2010, 2009 e 2008, destacando: Encontro da ANPAD (ANPAD, 2011),
Eventos da Abepro (ABEPRO, 2011), Encontro da Sober (SOBER, 2011), Evento
do Pensa (IPC-PENSA, 2011), Evento da Anpur (ANPUR, 2011), Evento da Aber
(ABER, 2011). De forma específica, a revisão dos anais do Encontro Brasileiro de
Pesquisadores em Cooperativismo – EBPC (USP/FEARP, 2010), e o Anais do VI
Encuentro de Investigadores Latinoamericano de Cooperativismo – VI EILAC,
realizado de 13 a 15/10/2010, na Universidad Nacional de Asunción, Asunción,
Paraguay, promovido pela ACI Américas/Conpacoop (USP/FEARP, 2011). Para a
realização de uma revisão aberta na rede mundial de computadores (internet), sobre
publicações envolvendo o tema da pesquisa, também foi utilizado o sistema Google
de verificação (GOOGLE, 2011).
3.3 Análise e Interpretação de Dados
Os dados que foram coletados necessitaram de análise e interpretação. Neste
sentido, Gil (1999, p. 168) afirma que a análise tem como objetivo “organizar e
sumariar os dados de forma que possibilitem a o fornecimento de respostas para o
problema proposto. Já a interpretação tem como objetivo a procura do sentido mais
42
amplo das respostas, o que é feito mediante sua ligação a outros anteriormente
obtidos”.
Os dados coletados foram analisados de forma qualitativa e quantitativa. É
utilizada também a pesquisa qualitativa, que teve como objetivos a observação, a
descrição, a compreensão e o significado das referencias estudadas.
Segundo
Malhotra (2001) pesquisa qualitativa é uma metodologia de pesquisa não
estruturada, exploratória, baseada em pequenas amostras que proporciona melhor
visão e compreensão do contexto do problema. Para Cooper e Schindler (2003, p.
132), “qualitativo se refere ao significado, a definição, a analogia, ao modelo ou a
metáfora caracterizando alguma coisa”.
Para Oliveira (1997, p. 116), “o tratamento qualitativo apresenta-se de uma
forma adequada para chegar poder entender a relação de causa e efeito do
fenômeno e conseqüentemente chegar à sua verdade e razão”. Para Vergara (2000)
a analise de forma qualitativa significa codificar os dados, apresentando-os de forma
mais estruturada e analisando-os.
A etapa da pesquisa de caráter qualitativo é de análise de conteúdo, nela
serão analisados os dados coletados diretamente com os empresários envolvidos na
rede de cooperação em questão. Para Roesch (2009, p. 169), quanto à análise de
conteúdo, “as questões abertas são a forma mais elementar de coleta de dados
qualitativa”.
A sistematização dos dados e informações, após a coleta dos dados foi
relacionada e organizada, em conformidade com as contribuições inerentes aos
objetivos do presente estudo, considerando o período abrangido pelos de 2004 a
2010.
Foram
selecionados
prioritariamente
os
estudos
relacionados
ao
cooperativismo na Região noroeste do Rio grande do Sul, enfatizando, a
centralidade do tema. Os estudos realizados a partir do Curso de Pós-Graduação
Lato Sensu em gestão de Cooperativas foram agrupados em três áreas de
concentração, acompanhando as diretrizes definidas na Resolução Unisescoop/RS
- 02/2006 (OCERGS, 2010), ou seja: I - Educação e História Cooperativistas; II Gestão Cooperativista – (Gestão Financeira, Contabilidade, Controladoria); e III Caráter Institucional das Sociedades Cooperativas (Doutrina, Economia, Direito).
43
Os demais estudos identificados e disponíveis nas bibliotecas da região,
foram relacionados e dispostos cronologicamente, para verificar o montante e os
diversos temas, tipologias e classificações. As tipologias foram organizadas nas
seguintes classificações: Livros, Artigos, Dissertações (Mestrado), Monografias
(Especialização) e Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação).
A partir da sistematização, os dados passaram a ser analisados em
conformidade com os objetivos do estudo e confrontados com outras iniciativas
importantes do cooperativismo na região, no estado e país. A partir desta análise,
incluídos aspectos de análise comparativa com o ambiente, passaram a ser
formuladas as proposições de temas emergentes para futuras pesquisas. Estes
temas não assumem apenas o impulso à pesquisa, incorporando também
proposições diretas de qualificação da educação e história cooperativas, da gestão
cooperativa e dos aspectos institucionais e jurídicos das organizações cooperativas.
A partir dos temas propostos, alimenta-se a expectativa e a esperança dos
investimentos crescentes no fortalecimento das cooperativas, enquanto um modelo
organizacional próprio e diferenciado, ampliando seus aportes ao desenvolvimento
da região, da sociedade em geral e da valorização da justiça social e da vida.
A sistematização está disposta com a relação dos estudos produzidos pelos
trabalhos de conclusão do curso de pós-graduação em gestão de cooperativas,
evolutivamente a partir das suas ofertas no período de estudo. Agregadas estão os
demais estudos mapeados e identificados e que possuem relevância com os
objetivos e a delimitação da presente pesquisa. Entrelaçada consta a análise dos
dados e complementada pelas proposições do estudo.
4 ESTUDOS SOBRE O COOPERATIVISMO NO NOROESTE GAÚCHO NO
PERÍODO DE 2004 A 2010.
Este capítulo apresenta os resultados obtidos na pesquisa, com o
mapeamento, descrição e análise dos estudos sobre o cooperativismo na região
Noroeste do Rio Grande do Sul, observado o período de 2004 a 2006. na primeira
seção são relacionados e detalhados os estudos realizados no Curso de PósGraduação em Gestão de Cooperativas, oferecido pela Unijuí, observadas as quatro
últimas ofertas deste curso. Na seção dois, são relacionados estudos e publicações
recentes sobre o cooperativismo na região noroeste do RS, observado o período de
2004 a 2010. Agregadas, na seção três, constam as proposições para novos
estudos.
4.1 Estudos recentes de conclusão do curso de pós-graduação em gestão de
cooperativas da Unijuí.
Nesta seção são relacionados e apresentados os temas dos estudos e
pesquisas realizados pelos acadêmicos do Curso de Pós-Graduação de Gestão de
Cooperativas da Unijuí, oferecido entre vários campi em convênio com o
Sescoop/RS. Os estudos relacionados estão disponíveis nas bibliotecas Mário
Osório Marques da Unijuí e do Sescoop/RS. Os estudos sobre cooperativismo
apresentados por este catálogo compreendem trabalhos de conclusão de Curso das
2ª, 3ª, 4ª e 5ª edições do Curso.
Os
estudos
realizados
atendem
as
recomendações
metodológicas
ministradas pelo Componente curricular “Metodologia da Pesquisa orientações do
trabalho de Conclusão de Curso”, integrante da proposta político-pedagógica do
Curso de Pós-Graduação. Os estudos atendem também as definições e diretrizes
emanadas pelo Sescoop/RS, através da resolução Uni-Sescoop 002;/2006. Nestas
diretrizes constam três temas articuladores: a) Educação e História Cooperativistas;
b) Gestão Cooperativista; e c) Caráter Institucional das Sociedades Cooperativistas
(SESCOOP/RS, 2010).
Todos os estudos realizados e relacionados geram contribuições importantes
para o fortalecimento do cooperativismo no âmbito da região, do estado e do Brasil.
45
Alguns estudos foram selecionados, e extratos destes estudos em formato de artigo
ou de capítulos de livros, foram publicados, destacando Büttenbender (2010),
Büttenbender, Ruzzarin et al (2010), Zamberlan, Savoldi et at (2009), Zamberlan,
Froeming et al (2007), Sparemberger (2001).
Outros estudos e publicações importantes sobre o cooperativismo e seus
diversos temas articuladores foram gestados e gerados nos últimos anos. A
universidade é berço de projetos de pesquisa e de linhas temáticas de investigação
na área do cooperativismo e que geram importantes contribuições para a pesquisa,
o estudo e a prática cooperativa. Na Unijuí, os projetos de pesquisa e os cursos de
graduação, de pós-graduação, a nível de especialização, mestrado e doutorado, têm
gerado pesquisas e trabalhos finais de curso, que estão disponíveis ao público nas
bibliotecas da Unijuí outras bibliotecas nacionais e internacionais.
Nos quadros 01, 02, 03 e 04 são relacionados os títulos dos Trabalhos de
Conclusão de Curso, do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de
Cooperativas da Unijuí, e respectivos pós-graduandos, professores orientadores e
professores examinadores. Estes Cursos oferecidos, da primeira a quinta edição
foram oferecidos respectivamente nos campi de Santa Rosa e Ijuí. O destaque a
terceira edição, que foi oferecida junto à cooperativa Cotrisal, em São Borja/RS, via
o Campus Santa Rosa. Outras ofertas foram protagonizadas pela Unijuí e por outras
instituições com o apoio da Unijuí e que geraram também importantes aportes ao
fortalecimento do cooperativismo. Sugere-se que estas ofertas e seus resultados
poderão ser explorados em estudos e publicações futuras.
Este conjunto de temas e títulos poderá motivar a continuidade de estudos
futuros, bem como, sugerir e provocar outros e novos temas de pesquisa a serem
explorados
por
professores
pesquisadores,
estudantes
e
membros
do
cooperativismo. São temas que geram novas expectativas e são movidos pela
inquietude de entender melhor e de aprimorar em modelos de organização e
estruturação econômica e social que valoriza a cooperativa, as pessoas e a vida.
.
Quadro 01 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas
da Unijuí, e respectivos pós-graduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Ijuí. Quinta Edição (20082010)
Título da monografia
Pós-Graduado
Professor orientador
Professor examinador
A Comunicação cooperativa como elemento para
fortalecer a imagem da instituição
Magda D’ Amico Teixeira
Pimentel
Luciano Zamberlan
Gustavo Arno Drews
A formação de liderança dentro do programa jovem
aprendiz em uma Cooperativa
Luana Adler de Morais
Gustavo Arno Drews
Marcos Paulo Dhein
Griebeler
A Relevância da Gestão de Custos na Avaliação de
Resultados da Cultura da Soja
Rafael Tissot Frota
Eusélia Pavéglio Vieira
César Eduardo Stevens
Kroetz
Análise do Sistema de Informações Contábeis
Gerenciais do Setor de Faturamento da UNIMED Ijuí
Márcia Siede Rusch
Eusélia Pavéglio Vieira
César Eduardo Stevens
Kroetz
Competência da equipe de venda para satisfação
dos clientes e sustentabilidade: um estudo feito nas
Lojas Cotripal de Condor/RS
Janio José Rodrigues da
Silva
Gustavo Arno Drews
Marcos Paulo Dhein
Griebeler
Custos Aplicados no Beneficiamento do Óleo de
Soja
Fábio Müller Wilke
Eusélia Pavéglio Vieira
Argemiro Luis Brum
Gerenciamento de Risco em Operações com
Derivativos
Paulo Eduardo Gewehr
Cardoso
Argemiro Luis Brum
Eusélia Pavéglio Vieira
Gerenciamento de Rotina no Trabalho Diário do
Setor de Caixas do SICREDI Pestanense Ijuí Centro
Luana Puhl
Alceu de Oliveira Lopes
Gustavo Arno Drews
Manejo Integrado de Pragas de Grãos de Cereais
Armazenados “mipgrãos” na Cotripal alternativa de
qualidade do produto
Vilson Bonfada
Laerde Sady Gehrke
Gustavo Arno Drews
O Estudo dos Fatores que Impactaram na
Competitividade da Cadeia Suinícola após a Década
Roque Andreola
Ariosto Sparemberger
Luciano Zamberlan
47
de Oitenta – o caso dos criadores de Panambi-RS
Planejamento Estratégico da Cooperativa Agrícola
Figueira Ltda.
Januário Turcatto
Ivo Ney Kuhn
Gustavo Arno Drews
Práticas de Provisão de Pessoas no SICREDI:
Verificação de sua orientação para a cultura
organizacional
Débora Regina Machado
Gustavo Arno Drews
Enise Barth Teixeira
Relação do Perfil Etário do Associado e a sua
participação na Cooperativa – o caso da COTRIJUÍ
Paulo Francisco Ceribolla
Zardin
Gustavo Arno Drews
Marcos Paulo Dhein
Griebeler
Relacionamento do quadro social com a Cotripal: um José Alfredo Pereira de
olhar para a fidelização como diferencial visando o
Freitas
resultado econômico
Laerde Sady Gehrke
Gustavo Arno Drews
Satisfação dos Associados e Clientes da Unidade
Sede da Cooperativa Agrícola Mista Geral Osório da
Cidade de Ibirubá/RS
Edimara Daronco
Gustavo Arno Drews
Satisfação no Trabalho: um estudo com os
Bruno Lavratti
colaboradores da Cooperativa Mista Tucunduva Ltda
(COMTUL)
Enise Barth Teixeira
Gustavo Arno Drews
Sistema Gerencial de Custos Aplicado no Frigorífico
de uma Cooperativa
Udo Celso Linn
Eusélia Pavéglio Vieira
César Eduardo Stevens
Kroetz
Tecnologia da informação como instrumento de
planejamento estratégico para atingir metas: o caso
da área de defensivos agrícolas da Cotribá.
Adalberto Deutsch de
Andrade
Argemiro Luis Brum
Eusélia Pavéglio Vieira
Rafaela Sander
Fonte: Secretaria de Pós-graduação da Unijuí e Secretaria Executiva do DEAd (2010).
48
Quadro 02 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas
da Unijuí, e respectivos pós-graduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Santa Rosa. Quarta
Edição (2007-2009).
Título da monografia
Pós-Graduado
Professor orientador
Professor examinador
A Importância da Imagem da Cooperativa para os
Associados
Rita de Cássia Medeiros
Porto
Luciano Zamberlan
Pedro Luis Büttenbender
A Importância das cooperativas descentralizadas
para promover o desenvolvimento rural de São
Miguel das Missões
José Carlos Berholdi
Cleide Marisa Rigon
Pedro Luis Büttenbender
e Ariosto Sparemberger
A Intercooperação entre Cooperativas
Agropecuárias do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul
Clenir Antonio Dalcin
Ariosto Sparemberger
Pedro Luis Büttenbender
Adequação nos Processos de Provisão de Pessoas
visando Instrumentalizar a avaliação de
Desempenho: um estudo na Cresol
Lisiane Bratz Gottardo
Gustavo Arno Drews
Ariosto Sparemberger
Classificação de Risco de Crédito e seus Reflexos
no SICREDI grande Santa Rosa
Perco Evandro Carazzo
Ivo Ney Kuhn
Cleide Marisa Rigon
Economia Solidária: Oportunidade de
Empoderamento e Emancipação Social
Andressa Liliane Engers
Bratz
Edemar Rotta
Pedro Luis Büttenbender
Estratégias para o Desenvolvimento de Pessoas e
Formação de Competências na Cooperativa Mista
São Luiz Ltda
Carolina Sander Leschko
Gustavo Arno Drews
Pedro Luis Büttenbender
Estudo da Satisfação dos Associados do Sicredi
Cerro Azul na Unidade de Porto Xavier quanto ao
uso do Terminal de Auto-Atendimento (ATM)
Fernando Zorzo
Luciano Zamberlan
Ariosto Sparemberger
Estudo do Desempenho da Equipe da Unidade da
Marcos Arndt
Gustavo Arno Drews
Ariosto Sparemberger
49
Sicredi Santo Cristo
Fatores Motivacionais que mais impactam na gestão
dos colaboradores da SICREDI gerando
comprometimento e desenvolvimento
organizacional.
Neiva Margarida Kasper
Pedro Luis Büttenbender
Luciano Zamberlan
Gestão Ambiental na Produção Suinícula: um estudo Jhoni Fachinello
de caso a partir da Coopermil
Pedro Luis Büttenbender Ariosto Sparemberger
Imagem Institucional da Coopermil: estudo junto às
participantes do programa mulher trabalhadora rural
Neides Beatriz Maldaner
Loureiro
Márcia Formentini
Luciano Zamberlan
Mudanças e Inovações em Organizações Bancárias:
o estudo em uma cooperativa
Solange Thume
Pedro Luis Büttenbender
Ariosto Sparemberger
O Cooperativismo e suas Contribuições para o
Desenvolvimento da Região: uma Análise da
Cooperativa Mista São Luiz Ltda
Ana Paula Chaves Ruzzarin
Pedro Luis Büttenbender Ariosto Sparemberger
O Estudo da Cooperativa Godoiense de
Empreendimentos, Exploração Agrícola e
Organização Social Ltda – COOGEMEOS
Cristiano Ricardo Stein
Ariosto Sparemberger
O Perfil do Quadro Técnico da Coopermil e sua
Importância para a Transferência e Inovação
Tecnológica, visando a criação de competências ao
produtor para este alcançar a viabilidade e
sustentabilidade de sua propriedade
Ernani Thober
Pedro Luis Büttenbender Ariosto Sparemberger
Reestruturação e Padronização Organizacional: o
Estudo em uma Cooperativa de Crédito
Vilson Luís Thiele
Ariosto Sparemberger
Pedro Luis Büttenbender
Responsabilidade Social como Estratégia de
Marketing nas Cooperativas Agropecuárias do Rio
Zélia Savoldi
Luciano Zamberlan
Ariosto Sparemberger
Pedro Luis Büttenbender
50
Grande do Sul
Responsabilidade Social Corporativa: um estudo de
caso da Cresol de Santo Cristo
Cleide Marisa Neuberger
Fonte: Secretaria de Pós-graduação da Unijuí e Secretaria Executiva do DEAd (2010).
César Eduardo Stevens
Kroetz
Eusélia Paveglio Vieira
51
Quadro 03 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas
da Unijuí, e respectivos pós-graduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Santa Rosa e São
Borja/RS. Terceira Edição (2006-2008).
Título da monografia
Pós-Graduado
Professor orientador
Professor examinador
Aliança Estratégica no Cooperativismo: Definição de
uma proposta de empreendedorismo no agronegócio
Jean Parcianello, Neli
Teresinha Figueredo da
Silva, Zaqueu Luz de Lima
Jorge Oneide Sausen
Gustavo Arno Drews
Balanço Social: uma análise do modelo proposto
para aCooperativa Agrícola Imumbuy Ltda
Aurélia Diaz Pozueco
Vieira
Cesar Eduardo Stevens
Kroetz
Stela Maris Enderli
Gestão de Estoque: um estudo de caso do sistema
de armazenagem do arroz
Ana Luisa Olea, Charles
Aurélio Dalmaso
Cesar Eduardo Stevens
Kroetz
Stela Maris Enderli
Gestão Econômica do Beneficiamento de Arroz na
Cotrisal
Maria Denise Cereser
Laerde Sady Gehrke
Ivo Ney Kuhn
Influência da Gestão de Pessoas para o Sucesso da
Implantação e Desenvolvimento do PRPO –
SICREDI
Danielle Dalla Corte Pólo
Pedro Luis
Büttenbender
Luciano Zamberlan
Proposta de Credit Scoring para Gestão de Crédito
na Cotrisal
Alexandre Ercolani Roos
Ivo Ney Kuhn
Laerde Sady Gehrke
Gustavo Arno Drews
Jorge Oneide Sausen
Relações de Trabalho entre Cooperativas de
Camila de Cássia Rieger
Produção e Cooperativas de Trabalho: um estudo em Martins, Elbio Aranda
São Borja
Pereira
Fonte: Secretaria de Pós-graduação da Unijuí e Secretaria Executiva do DEAd (2010).
52
Quadro 04 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas
da Unijuí, e respectivos pós-graduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Santa Rosa. Primeira
Edição (2004-2006).
Título da monografia
Pós-Graduado
Professor orientador
Professor examinador
A Importância Econômica do Supermercado em seis
Empreendimentos Cooperativados no Rio Grande do Sul
Marilene Rakowski
Nelson José Thesing
Pedro Luís Büttenbender
Cooperativa de Trabalho: um estudo de caso – UNITEC
José Alvaro Souza Pacheco
Nelson José Thesing
Stela Maris Enderli
Ivo Ney Kuhn
Cleide Marisa Rigon
Nelson Thesing
Pedro Luis Büttenbender
Lurdes Marlene Seide
Froemming
César Eduardo Stevens
Kroetz
Walter Frantz
Lurdes Marlene S.
Froemming
Nelson Casagrande
Marcelino Colla
CPR – Cédula de Produto Rural
Rejane Werle Giehl
Rogério Luiz Wiest Steffen
Desenvolvimento Local e Integrado: uma experiência em
Cândido Godói – RS
Aloísio Selch
Amandio João Rohrig
Sinésio Antônio Perini
Estudo da Satisfação e do Relacionamento dos
Profissionais da UNITEC com seus Clientes
Elaine Sinhori de Oliveira
Izabel Cristina Dalemolle
Cenedese
Rose Mary Dalla Chiesa
Estudo de Intercooperação nas Cooperativas de Produção
Agropecuária – Caso Coceagro Cereais
Nelson Hammes
Estudos sobre o Cooperativismo de Crédito no Noroeste
Gaúcho: o caso do Sicredi Grande Santa Rosa
Ivan Carlos Marmitt Hentges
Luciano Zamberlan
Pedro Luis Büttenbender
Pesquisa de Satisfação dos Associados e Clientes das
Lojas Agropecuárias da COTRIMAIO
Charles Andre Neuhaus
César Eduardo Stevens
Kroetz
Stela Maris Enderli
César Eduardo Stevens
Kroetz
Lurdes Marlene Seide
Froemming
Onairo Freitas Sanches
Rogério Bortolin
Volnei Rossi
Sistema de Informações: Indicadores de Eficiência e
Gestão Baseados no Desenho dos Fluxogramas de
João Carlos Loro
Walter Joel Kerber
53
Processos Internos da Área de Grãos da COTRIMAIO
Uma Proposta de Balanço Social para a COOPERMIL
Claudete Trevisol
Geneci Rozani Weber
César Eduardo Stevens
Kroetz
Stela Maris Enderli
Argemiro Luis Brum
Stela Enderli
Sônia Regina dos Santos
Beyer
Uma proposta de capitalização das cooperativas
Joel Antônio Capeletti
agropecuárias
Fonte: Secretaria de Pós-graduação da Unijuí e Secretaria Executiva do DEAd (2010).
Em conformidade com os estudos relacionados, consta-se que a distribuição
dos temas de acordo com a distribuição sugerida pela Resolução Unisescoop/RS,
apresentam uma forte presença da área da gestão de cooperativas em detrimento
das outras duas áreas. Lembrando que os temas articuladores são: a) Educação e
História Cooperativistas; b) Gestão Cooperativista; e c) Caráter Institucional das
Sociedades Cooperativistas (SESCOOP/RS, 2010).
A partir da identificação individualizada de cada estudo, constata-se que do
total de 73 pós-graduandos finalizaram suas monografias, totalizando 56 trabalhos.
O número maior de concluintes em relação aos trabalhos nas duas primeiras
edições referenciadas justifica-se pois as monografias finais puderam ser realizadas
em grupos. Atendendo a nova legislação, as edições oferecidas a partir de 2008, os
trabalhos finais (monografias) passaram a ser individuais. A distribuição do número
de trabalhos finais e os respectivos concluintes por edição avaliada é ilustrada no
gráfico 01. Todos os estudos realizados como trabalhos de conclusão de curso ,
estiveram vinculados aos temas a) Educação e História Cooperativistas; b) Gestão
Cooperativista; e c) Caráter Institucional das Sociedades Cooperativistas. Destacase que a quase plenitude dos estudos estão voltados a ‘gestão cooperativista’.
Gráfico 01 – Distribuição de Estudantes Matriculados, Monografias concluídas e
Pós-Graduados do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de
Cooperativas da Unijuí, nas edições de 2004 a 2010.
30
30
30
30
26
24
25
19 19
20
18
12
15
11
8
10
5
0
2ª Ed.-S.Rosa 2005/2006
3ª Ed.-S.Rosa e
S.Borja -2007/2008
Matriculados
Fonte: Sistematizado pelo autor.
4ª Ed.-S.Rosa 2008/2009
Monografias
Pós-graduados
5ª Ed.-Ijuí 2009/2010
18
55
Observa-se que a edição seis do Curso está em oferta (2010-2011) na Unijuí
Campus Santa Rosa. Os pós-graduandos matriculados em número de 34 (trinta e
quatro) estão em fase de desenvolvimento de suas monografias e estarão
agregando as suas contribuições aos estudos já finalizados e relacionados.
4.2 Outros estudos recentes sobre o Cooperativismo na Região Noroeste.
Nesta seção são relacionados e apresentados estudos recentes realizados
sobre o cooperativismo na Região Noroeste do RS, adicionalmente aos relacionados
na seção 4.1. Estes estudos mapeados a partir das disponibilidades nas bibliotecas
da região e também de verificações em outras fontes, conforme detalhado na seção
3.2. O destaque primordial aos estudos catalogados e registrados na Biblioteca
Mário Osório Marques da Unijuí, em seus distintos Campi.
Os estudos sobre o cooperativismo na região são detalhados em cinco
tipologias distintas, ou seja, livros, artigos, dissertações de mestrado, monografias
de especializações e trabalhos de conclusão de curso de graduação. Portanto, estes
temas são descritos nesta ordem nas cinco subseções.
4.2.1 Publicações em livros sobre cooperativismo na região
São relacionados os livros, a partir de seus títulos e referências bibliográficas,
em conformidade com os registros coletados. Estas obras relacionadas no Quadro
05 encontram-se disponíveis na biblioteca.
Quadro 05 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de
Livro na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010.
Autor(es)
Frantz, Walter
Frantz, Walter
Referência Bibliográfica
Seminário Alemão-Brasileiro sobre Desenvolvimento
Sustentável. Unijuí - Campus Ijuí - um desafio a educação.
Ijuí: Ed. Unijuí, 2007.
A história do cooperativismo de credito em Panambi: uma
56
trajetória de 75 anos: Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí: Ed.
Unijuí, 2006. 128p.
Frantz, Walter
Education, labour & scence: perspectives for the 21 st
century. Germany:p. Lang, c2008. v. 10.:
Frantz, Walter
Reflexões e apontamentos sobre cooperativismo. Ijuí: Ed.
Unijuí, c2005. 95p.
Frantz, Walter
Sociologia do desenvolvimento I. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. 98p.
Frantz, Walter
Universidade comunitária: uma iniciativa publica não-estatal
em construção. Ijuí: Ed. Unijuí, c2004. 23p.
Lazzarotto, Raquel
Projeto Coprel na escola um estudo de caso de marketing
institucional. Ijuí: Ed. Unijuí, 2008.
Baggio, Adelar Francisco Estratégias de cooperação e relações associativas. Ijuí: Ed.
Unijuí, 2009. 98p.
Baggio, Adelar Francisco Planejamento empresarial e estratégias de competição. Ijuí:
Ed. Unijuí, 2009. 94 f
Brum, Argemiro Luis
Agribusiness. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. 82p.
Brum, Argemiro Luis
Proposição de estratégias de desenvolvimento ligadas ao
agronegócio para o Corede Noroeste Colonial do Rio
Grande do Sul. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007. 83p.
Sparemberger, Ariosto
Marketing cooperativo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. 174p.
Sparemberger, Ariosto;
Princípios de agronegócios: conceitos e estudos de caso.
Büttenbender, Pedro;
Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. 154p.
Zamberlan, Luciano
Thesing, Nelson Jose,
Economia solidaria e desenvolvimento local. Ijuí: Ed. Unijuí,
c2006. 96p.
Thesing, Nelson Jose,
Integração regional e cooperativismo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005.
59p.
Thesing, Nelson Jose
Redes de cooperação: novas formas de agir. Ijuí: Ed. Unijuí,
c2007. 23p.
Büttenbender, Pedro
Doutrina e educação cooperativa. Ijuí: Ed. Unijuí, 2008. 91p.
Luis
Büttenbender, Pedro
Fundamentos e estrutura do cooperativismo. Ijuí: Ed. Unijuí,
Luis
2009. 102p.
Pereira, Josei Fernandes Sicredi Augusto Pestana 85 anos: da caixa rural ao sistema
de credito cooperativo. Ijuí: Sintegraf, 2010. 77p.
Rodrigues, Sergio Luis
Constituição e desenvolvimento de cooperativas. Ijuí: Ed.
Leal
Unijuí, 2009. 128p.
Callai, Jaeme Luiz
Cotrijuí: 50 anos de historia. Ijuí: Cotrijuí, 2007. 191p.
Callai, Jaeme Luiz
Fecotrigo, um trabalho de união, 50 anos. Porto Alegre:
[Sescoop/RS], 2008. 254p.
Büttenbender, Pedro
Gestão de cooperativas: fundamentos, estudos e praticas.
Luís
Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. 224p.
Büttenbender, Pedro
Cooperativismo na região noroeste do Rio Grande do Sul:
Luís
experiências de gestão cooperativa e de promoção do
desenvolvimento. Porto Alegre: SESCOOP, 2010. 132p.
Goerck, Caroline
Emergência do cooperativismo, reestruturação do capital,
economia solidária e o papel do serviço social em
57
Büttenbender, Pedro
Luís
Büttenbender, Pedro
Luís
Brose, Markus
Sparemberger, Ariosto
Hofler, Cláudio E;
Büttenbender, Pedro
Luís
Barcelos, Eronita
Thesing, Nelson Jose,
Andrioli, Antonio Inácio
empreendimentos solidários. Ijuí: Ed. Unijuí, c2006. 56p.
Arranjos institucionais, cooperação e desenvolvimento:
redes econômicas, tecnológicas e sociais: sementes do
desenvolvimento agregando valor. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010.
152p.
Desenvolvimento regional e organização social. Ijuí: Ed.
Unijuí, c2004. 68p.
Lideranças para a democracia participativa: experiências a
partir da teologia da libertação. Goiânia: Ed. UCG, 2008.
204p.
Princípios de agronegócios: conceitos e estudos de caso.
Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. 154p.
Universidade, Mercosul e desenvolvimento: conhecimento,
comercio internacional, desenvolvimento e integração
regional. Santo Ângelo: EDIURI, 2010. 205p.
Economia solidaria: sistematizando experiências. Ijuí: Ed.
Unijuí, 2010. 392p.
Integração regional e cooperativismo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005.
59p.
Trabalho coletivo e educação: um estudo das praticas
cooperativas do PCE - Programa de Cooperativismo nas
Escolas - na região fronteira noroeste do estado do Rio
Grande do Sul. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007. 262p.
Fonte: Biblioteca Mário Osório Marques, Unijuí, Ijuí/RS. 2011
4.2.2 Publicações em Artigos sobre Cooperativismo
São relacionados os artigos, escritos e publicados, a partir de seus títulos e
referências bibliográficas, em conformidade com os registros coletados. Estas
publicações relacionadas no Quadro 06 encontram-se disponíveis na biblioteca.
Quadro 06 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em formato de
artigo na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010
Autor(es)
Frantz, Walter
Frantz, Walter,
Sparemberger,
Ariosto
Referência Bibliográfica
Eine erfahrung im lande der vorfahren. 2008.
Um processo de educação política na participação do debate sobre
desenvolvimento regional: a experiência de organização dos
conselhos regionais de desenvolvimento do estado do Rio Grande
do Sul. Walter Frantz. 2004.
Analise das ações estratégicas de uma unidade frigorífica diante do
processo de globalização. Ariosto Sparemberger, Argemiro Luis
58
Brum, Alcio Schneider. 2005.
Sausen, Jorge
Oneide
Treter, Jaciara,
Sausen, Jorge
Oneide,
Righi, Liane
Beatriz
Frantz, Telmo
Rudi,
Büttenbender,
Pedro L;
Ruzzarin, Ana
P.C;
Sparemberger,
Ariosto;
Zamberlan,
Luciano
Büttenbender,
Pedro L, Hofler,
Claudio E,
Sparemberger,
Ariosto,
Zamberlan,
Luciano
Zamberlan,
Luciano;
Büttenbender,
Pedro L;
Sparemberger,
Ariosto;
Pimentel, Magda
Teixeira
Büttenbender,
Pedro L; Rotta,
Edemar; Hofler,
Cláudio E
A mudança estratégica organizacional na Copalma: um estudo
sobre o processo de recuperação e de adaptação no
cooperativismo gaúcho. Jorge Oneide Sausen, Gustavo Londero
Brandli. 2004.
Marketing na perspectiva dos gestores de uma cooperativa
agrícola de produção da Região Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul. Jaciara Treter. 2004
A mudança estratégica organizacional na Copalma: um estudo
sobre o processo de recuperação e de adaptação no
cooperativismo gaúcho. Jorge Oneide Sausen, Gustavo Londero
Brandli. 2004
As associações publico-privadas e o incremento na capacidade de
execução de politicas públicas: o caso dos pequenos hospitais da
região Fronteira Noroeste do estado Rio Grande do Sul. Liane
Beatriz Righi, Pedro Luis Büttenbender, Doris Clarita N.
Büttenbender, Danilo Jose Perius. 2004.
Sistemas agrários e cooperativismo no Rio Grande do Sul. Telmo
Rudi Frantz. 2004.
O cooperativismo e as contribuições para o desenvolvimento
regional In: I Encontro Brasileiro de Pesquisadores em
Cooperativismo, 2010, Brasília/DF. Coletânea de artigos
apresentados no I EBPC-09.09.2010. Ribeirão Preto/SP: USPFEARP, 2010.
O cooperativismo e o desenvolvimento do noroeste gaúcho In: VI
Encuentro de Investigadores Latinoamericano de Cooperativismo,
13 a 15.10.2010. Asunción-Py. Universidad Nacional del Asunción,
2010.
A Comunicação cooperativa como estratégica de fortalecimento da
cooperativa e da integração regional: Um estudo da Cotribá. In:
Anais do III Simpósio Iberoamericadno em Comercio Internacional,
Desarollo e Integración Regional. 22 y 23.10.2010. Red CIDIR.
Encarnación/Py. UNI. 2010.
O cooperativismo e o desenvolvimento no âmbito da Região
Fronteira Noroeste do RS. In: Anais do II Simpósio Iberoamericano
em Comércio Internacional, Desenvolvimento e Integração
Regional, 22 a 24.10.2009. Santa Rosa/RS. Editora Unijuí. 2009.
59
Büttenbender,
Pedro Luís
Políticas Públicas, Cooperação e Desenvolvimento. In: Anais das
2das. Jornadas Regionales NEA Profesionales Ciencias
Econômicas del Sector Público Promovido pela Federación
Argentina de Consejos Profesionales de Ciencias Econômicas.
Posadas, Misiones, Argentina, dias 03 y 04/09/2009.
CPCE/Misiones. 2009.
Sparemberger,
O desenvolvimento de um Município do Estado do Rio Grande do
A; Wagner, A;
Sul: Um Estudo sobre a Influência do Cooperativismo. In: Anais do
Zamberlan, L;
1º Simpósio Ibero Americano em Comercio Internacional, Desarollo
Büttenbender,PL; e Integración Regional. 30 y 31 de octubre de 2008 ( Red. CIDIR).
Both, MCP
Posadas – Misiones – Argentina. 2008.
Büttenbender,
Cooperação entre IES: uma trajetória na Fronteira Noroeste do RS.
Pedro L,
IN: Anais do III Fórum das IES. FADEP. Pato Branco/PR. 27 E
Dallabrida, Valdir 28.10.2004. (Pág 121 a 129)
R, Höfler,
Cláudio E
Fonte: Biblioteca Mário Osório Marques, Unijuí, Ijuí/RS. 2011
4.2.3 Dissertações de Mestrado sobre cooperativismo
São relacionadas nesta seção as dissertações de mestrado, escritas e
relacionadas a partir de seus títulos e referências bibliográficas, em conformidade
com os registros coletados e catalogados. Estas publicações relacionadas no
Quadro 07 encontram-se disponíveis na biblioteca.
Quadro 07 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de
Dissertação de Mestrado na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010.
Autor(es)
Lange, Célia Maria
Anschau, Ari João
Ribeiro, Carmem Adriane
Corteze, Miguelangelo
Scariot, Nadia
Referência Bibliográfica
A construção de conhecimentos em espaços de
economia popular solidaria: o sentido pedagógico do
projeto esperança/coo-esperança. Ijuí, 2006 -154f
A participação da mulher nos espaços da
organização cooperativa: um estudo de caso da
COTRIMAIO. Ijuí, 2008. 90p.
A pratica de educação em organizações
cooperativas: o caso Cotripal. Ijuí, 2005. 158p.
As praticas de associação e cooperação no noroeste
do Rio Grande do Sul: um espaço de educação. Ijuí,
2011. 130p.
Catador não e lixo, não! Catador e lixo, sim!: o caso
Acata Ijuí. Ijuí, 2007. 129p.
60
Silva, Airton Rodrigues Da
Conhecimento e educação em experiências de
associativismo e cooperativismo no meio rural: o
caso Santo Cristo RS. Ijuí, 2005. 105p.
Schonardie, Paulo Alfredo
O histórico-cultural na constituição do humano: a
presença dos signos representativos do movimento
cooperativo em Três de Maio/RS Ijuí, 2008. 209p.
Juliani, Luis
Potencialidades e limites dos empreendimentos
autogestionários como alternativa para o
desenvolvimento do setor agropecuário na Região
Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí, 2004.
207p.
Schneider, Alcio
O impacto da globalização na cadeia suinícola da
região noroeste colonial: o caso do frigorífico Cotrijuí.
Ijuí, 2004. 158p.
Woitchunas, Lucineia Felipin, Fatores críticos de sucesso no processo de
formação, desenvolvimento e manutenção de redes
horizontais de cooperação: um estudo multicaso. Ijuí,
2005. 197p.
Wbatuba, Berenice B Rossner, Mudança estratégica organizacional: um estudo de
caso de uma cooperativa de produção agrícola do
noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Ijuí, 2004.
183p.
Rockenbach, Claudia Werle
Competências essenciais do gestor: analise numa
organização cooperativa do setor financeiro. Ijuí,
2008. 255p.
Mauss, Adriano
As cooperativas de trabalho como instrumento para o
desenvolvimento. Ijuí, 2009. 178p.
Mariotti, Luciane
O desenvolvimento de pessoas na perspectiva da
mudança e aprendizagem organizacional em uma
cooperativa de credito: o caso Sicredi Augusto
Pestana. Ijuí, 2011. 110p.
Dutra, Jose Carlos Nascimento A intercooperação como instrumento de
desenvolvimento: um caso de cooperativas
articuladas em rede. Ijuí, 2010. 143p.
Paz, Camila Candeia,
A relação de responsabilidade social com a utilização
de OGMS no mercado de grãos em cooperativas do
Noroeste do RS. Ijuí, 2006. 145p.
Brandli, Gustavo Londero,
Alinhamento organizacional: um estudo sobre a
contribuição da tecnologia da informação (TI) em um
conjunto de cooperativas de agronegócio do estado
do Rio Grande do Sul. Ijuí, 2005. 216p.
Vieira, Elias Medeiros,
Cooperativas de trabalho: estudo do cooperativismo
intermediador de mão-de-obra e seus reflexos para o
trabalhador brasileiro. Santa Maria: MILA, 2005.
159p.
Fachi, Jairo Roberto
A comunicação organizacional como estratégia de
gestão das cooperativas de eletrificação rural no
contexto do desenvolvimento. Ijuí, 2007. 101p.
61
Puhl, Mario Jose,
Zan, Fatima Regina,
A cooperação e o desenvolvimento territorial rural.
Ijuí, 2006. 176p.
A demonstração do valor adicionado como
instrumento de verificação da geração e distribuição
de riquezas em cooperativas de agronegócios do Rio
Grande do Sul. Ijuí, 2004. 175p.
Fonte: Biblioteca Mário Osório Marques, Unijuí, Ijuí/RS. 2011
4.2.4 Monografias de Pós-graduação (Especialização)
São relacionadas nesta seção as monografias, elaboradas como etapa final
dos cursos de pós-graduação ‘lato sensu’, ou seja, as especializações. Estas
monografias escritas e relacionadas a partir de seus títulos e referências
bibliográficas, em conformidade com os registros coletados e catalogados. Estas
publicações relacionadas no Quadro 08 encontram-se disponíveis na biblioteca.
Quadro 08 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de
Monografia de Pós-Graduação (Especialização) na Biblioteca da Unijuí, no período
de 2004 a 2010.
Autor(Es)
Sauer, Valdir
Hilgert, Vagner
Hammes, Nelson
Angelin, Luciano
Lopes, Noe Silveira
Pauwels, Evandro
Tarso,
Knod, Waldemar,
Ghellar, Antonio
Marcos,
Oliveira, Valmir
Cavalheiro de,
Referência Bibliográfica
A cooperação como base de apoio para a agricultura familiar
e seu elo para o agronegócio. Ijuí, 2005. 15p.
A participação em organização cooperativa: um estudo de
caso do Sicredi Cerro Largo Unidade de Atendimento de
São Pedro do Butia-RS. Ijuí, 2004. 54p.
Estudo de intercooperação nas cooperativas de produção
agropecuária: caso Coceagro Cereais. Santa Rosa, 2006.
60p.
Praticas e funcionamento dos Núcleos na Cooperativa de
Livre Admissão de Associados Grande Santa Rosa - RS:
Unidade de Atendimento de Tucunduva - RS. Ijuí, 2007. 44p.
Estudo do perfil socioeconômico dos cooperados da Cotrisa
e suas relações com o negócio. Ijuí, 2006. 95p.
Perfil do quadro associativo da Cotrijal: importância do
registro de dados: desafios e oportunidades. Não-Me-Toque,
2006. 56p.
Descrição e revisão do sistema operacional e gerencial do
fluxo diário de caixa da COTRIPAL. Ijuí, 2006. 116p.
Risco de credito na recuperação do credito no Sicredi Santa
Rosa. Santa Rosa, 2005. 99p.
Modelo de gestão de credito e cobrança pessoa física para a
Cotripal. Ijuí, 2006. 112p.
62
Silva, Antonio Auri
Pereira da,
Analise do sistema de informações gerenciais sobre as
operações de venda de insumos para os associados da
Cotrisa no município de Santo Ângelo. Ijuí, 2006. 61p.
Silva, Sonia Terezinha Gestão sistêmica de pessoas orientada ao desenvolvimento
Avila da,
e comprometimento: a prática na Cotrisa. Ijuí, 2006. 49p.
Cossetin, Enelio
Plano de melhoria da eficiência na Sicredi Celeiro. Ijuí, 2006.
Adilsom Pereira,
36p.
Brust, Inacio,
Programa de ambientação de novos funcionários na Cotripal
Agropecuária Cooperativa. Ijuí, 2006. 73p.
Del Fabbro, Ana Valeria O comportamento organizacional e sua relação com a
Padoin,
qualidade de vida no trabalho: o caso do Sicredi Panambi.
Ijuí, 2005. 79p.
Sauer, Valdir,
A cooperação como base de apoio para a agricultura familiar
e seu elo para o agronegócio. Ijuí, 2005. 15p.
Morais, Luciane Adler
A formação de liderança dentro do programa jovem aprendiz
de
de uma cooperativa. Ijuí, 2009. 63p.
Vargas, Alecio Jose
Analise da viabilidade de implantação do micro-credito na
cooperativa de credito de livre admissão de Associados
Missões - Sicredi Missões. Ijuí, 2008. 70p.
Franco, Fernando
Auditoria operacional aplicada em uma cooperativa de
trabalho. Ijuí, 2010. 82p.
Nuncio, Fabio
Avaliação do programa de prevenção de riscos ambientais
da Cooperativa Agrícola Mista General Osório Ltda - fabrica
de ração. Ijuí, 2007. [56]p.
Hentges, Ivan Carlos
Estudo sobre o cooperativismo de credito no noroeste
Marmitt
gaúcho: o caso do Sicredi grande Santa Rosa. Santa Rosa,
2009. 71p.
Eich, Aline,
Identificação de ações de responsabilidade social na gestão
financeira da cooperativa de credito Sicredi Missões. Ijuí,
2006. 81p.
Marquezin, Cristiana de Influências no processo decisório do consumidor na compra
Fatima Panazzolo,
do produto Sicredi Seguros. Ijuí, 2007. 83p.
Maboni, Milene
O cooperativismo e a participação das mulheres. Tenente
Terezinha,
Portela, 2004. 43p.
Figueira, Homero
Planejamento de comunicação integrada de marketing em
Leitão,
cooperativas agropecuárias: estudo na Cotriba: Unidades de
Ibiruba e Quinze de Novembro. Ijuí, 2007. 114p.
Machado, Debora
Praticas de provisão de pessoas e sua orientação para a
Regina
cultura organizacional: um estudo no Sicredi pestanense.
Ijuí, 2009. 33p.
Lazzarotto, Raquel
Projeto Coprel na escola: um estudo de caso de marketing
institucional. Ijuí, 2008. 67p.
Kunkel, Gerson Luis,
proposta de implementação do balanced (BSC) em uma
unidade de atendimento de uma cooperativa de credito de
livre admissão de associados Santa Rosa, 2005.
Koop, Claudia Dill
Qualidade de vida no trabalho dos colaboradores de uma
cooperativa de serviços médicosábeis. Ijuí, 2009. n.p.
63
Medeiros, Paulo
Roberto,
Durlo, Graziela
A tributação das cooperativas. Ijuí, 2004. 51p.
Alianças estratégicas e redes de cooperação entre micro e
pequenas empresas: o caso da Inforede. Ijuí, 2011. 21p.
Scheuermann, Gelson Analise do sistema de custos de produção da industria de
Martin,
pizzas, lasanhas e bolachas da Cotrisa. Ijuí, 2006. 82p.
Silva, Antonio Auri
Analise do sistema de informações gerenciais sobre as
Pereira da,
operações de venda de insumos para os associados da
Cotrisa no município de Santo Ângelo. Ijuí, 2006. 61p.
Garbin, Cassio
Analise dos acidentes e implementação da NR-10 na
cooperativa de energia e desenvolvimento rural do Médio
Uruguai Ltda - Creluz. Ijuí, 2008. 257p.
Bertholdi, Jose Carlos As cooperativas descentralizadas e o desenvolvimento: a
experiência da cooperativa dos agricultores familiares Coopaf de São Miguel das Missões/RS. Santa Rosa, 2008.
112p.
Arbo, Alexandre Rocha, Cooperativa e a inaplicabilidade do código de defesa do
consumidor nas suas relações com associado. Ijuí, 2004.
42p. Giehl, Rejane Werle,
CPR - Cédula de Produto Rural. Santa Rosa, 2007. 94p.
Oliveira, Elaine Sinhori Estudo da satisfação e do relacionamento dos profissionais
de,
da Unitec com seus clientes. Santa Rosa, 2007. 147p.
Bauer, Fabio
Estudo de competências individuais necessárias a partir de
gargalos de clima organizacional. Ijuí, 2009. 74p.
Rossato, Cleber
Estudo do caso para interligar fisicamente as bases de
Adriano,
dados da Cooperativa Mista Tucunduva Ltda-Comtul. Santa
Rosa, 2005. 60p.
Silva, Franciele Adamy Impactos da migração de cooperativa de credito rural para
da
cooperativa de credito de livre admissão de associados. Ijuí,
2009. 49p.
Zappe, Luciane
Referenciais estratégicos e gestão de pessoas: o caso da
Caroline,
rede de cooperação hospinoroeste. Ijuí, 2005. 49p.
Lacerda, Alexandre
Aplicação da metodologia do Programa Redes de
Marinoni
Cooperação e seus impactos na gestão do infoREDE. Ijuí,
2008. 23p.
Franco, Fernando
Auditoria operacional aplicada em uma cooperativa de
trabalho. Ijuí, 2010. 82p.
Alberti, Rosane
A sustentabilidade da produção de etanol no RS: o modelo
da coopercana. Ijuí, 2010. 37p.
Fonte: Biblioteca Mário Osório Marques, Unijuí, Ijuí/RS. 2011
64
4.2.5 Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)
São relacionados nesta seção os trabalhos de conclusão de curso de
graduação, de distintos cursos, escritos e relacionados a partir de seus títulos e
referências bibliográficas, em conformidade com os registros coletados e
catalogados.
Estas publicações
relacionadas no
Quadro 09
encontram-se
disponíveis na biblioteca.
Quadro 09 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação na Biblioteca da Unijuí, no período
de 2004 a 2010.
Autor(es)
Referência Bibliográfica
Zalamena, Juliana Costa As organizações assistenciais do terceiro setor na região
Meinerz
Fronteira Noroeste: paralelidade ou complementaridade a
ação estatal? Santa Rosa, 2009. 111p.
Schuch, Marta Cristina
Economia solidaria no contexto de propostas de políticas
de geração de trabalho e renda.Ijuí/RS. 2009. 77p.
Loeblein, Sandra Regina O associativismo como fonte geradora de trabalho e renda
Dos Santos
nas associações cooperativas de catadores de materiais
recicláveis do município de Ijuí. Ijuí, 2009. 74p.
Ghedini, Olavo Jose
Os saberes tradicionais e a cooperação humana como
princípio da sustentabilidade da unidade de produção e
vida familiar. Ijuí, 2009. 125p.
Oliveira, Adriane
A pratica administrativa da Cooperativa dos Produtores de
Nogueira de,
Soja de Santo Augusto Ltda - de Santo Augusto. Ijuí, 2005.
56p.
Pohl, Marcia,
A pratica administrativa da Cooperativa Tritícola Panambi
LTDA - Cotripal. Panambi, 2005. 27p.
Schwade, Joice Aline,
A pratica administrativa da Cotribá unidade de Santa
Barbara do Sul. Ijuí, 2005. 55p.
Cardoso, Jose Natalino, A pratica administrativa da Cotrijuí unidade de Santo
Augusto-RS. Ijuí, 2004. 76p.
Skalinski, Sandro Luiz,
Identificação das estratégias competitivas na Cooperativa
de Credito de Livre Admissão de Associados Grande Santa
Rosa: o caso da unidade de Porto Lucena (RS). Santa
Rosa, 2005. 158p.
Loose, Clovis Roberto,
Nível de satisfação dos clientes da loja de material de
construção Cotripal - Panambi/RS. Panambi, 2005. 59p.
Mafalda, Ivan Uhde,
Estudo exploratório para implantação de uma unidade da
Cotripal em Ajuricaba/RS. Ijuí, 2005. 74p.
Dalpra, Eder Marangon
Um plano de marketing para o Supermercado Cotricampo
Lissa,
de Braga-RS. Ijuí, 2005. 50p.
Hanauer, Antonio Jamir, Estudo do nível de satisfação do consumidor em relação
65
Oerlecke, Denio,
Cardoso, Jose Natalino,
Becker, Daniela Raquel,
Boeno, Rita de Cacia,
Seibel, Rudineia,
Paraginski, Luis Carlos,
Luz, Monica Bonini da,
Cardoso, Jose Natalino,
Oliveira, Adriane
Nogueira de,
Preschadt, Rafael,
Hubner, Simone K
Zdanski, Rosane
Wegener, Fabio
Ferreira, Liliane Martins
Deimling, Jeferson
Demarchi
Kowalski, Paulo,
Tannuri Neto, Dieb,
Matos, Regis Alexandre
de
Wendland, Hardi
ao setor de supermercados da Cotrimaio. Santa Rosa,
2004. 146p.
Estratégias competitivas para o frigorifico da Cotripal
Agropecuária Cooperativa. Ijuí, 2006. 89p.
A cultura organizacional de uma organização cooperativa.
Ijuí, 2005. 88p.
Comprometimento organizacional: um estudo junto aos
colaboradores da unidade de atendimento do Sicredi Três
Passos. Três Passos, 2005. 55p.
Estratégias de motivação no Sicredi Celeiro/RS. Ijuí, 2005.
60p.
Analise da satisfação dos clientes do supermercado
Cotricampo - Sede Nova/RS. Ijuí, 2004. 88
O marketing rural como ferramenta para venda de insumos
agrícolas na Cotrijuí: Santo Augusto - RS. Ijuí, 2005. 73p.
A agroindustrialização no meio rural: Cooperativa dos
produtores de leite de linha gramado - Panambi/RS. Ijuí,
2004. 23p.
A cultura organizacional de uma organização cooperativa.
Ijuí, 2005. 88p.
A prática administrativa da Cooperativa dos Produtores de
Soja de Santo Augusto. Ijuí, 2005. 56p.
A prática administrativa na Cooperativa Mista São Luiz
Ltda.. Santa Rosa, 2005. 39p.:
A prática dos processos administrativos na empresa
Cotripal Agropecuária Cooperativa. Panambi, 2008. 52p.
A prática dos processos administrativos na Unidade
Regional de Desenvolvimento e Controle de Ijuí - URDC
Ijuí. Ijuí, 2008. 45p.
Analise da compatibilidade entre os objetivos
organizacionais de uma cooperativa e os interesses do
associado - o caso da cooperativa dos pequenos
produtores de leite da linha gramado. Panambi/RS, 2007.
72p.
Analise de investimentos sob o enfoque da pessoa física
em uma cooperativa de credito. Ijuí, 2009. 95p.
Analise do processo administrativo na Sicredi noroeste
com ênfase na admissão de associados. Três Passos,
2006. 43p.
Analise do risco de credito bancário na cooperativa de
credito rural pestanense Sicredi. Ijuí, 2005. 95p.
Artesanato e cooperativismo: alternativas de produção e
articulação de vivências sociais. Ijuí, 2004. 39p.
Auditoria interna em operações de credito geral na unidade
de atendimento do Sicredi de Augusto Pestana. Ijuí, 2007.
117p.
Competitividade no setor financeiro e o crescimento e
66
desenvolvimento do sistema Sicredi. Panambi. 2008.
Cooperativa da agricultura familiar: o caso CRECAF. Santa
Rosa, 2006. 77p.
Pinheiro, Arisson João,
Cooperativa de trabalho: uma alternativa ao desemprego.
Santa Rosa, 2004. 74p.
Calza, Jocemar
Diagnostico e analise do processo administrativo da
Cooperativa Mista Tucunduva. Santa Rosa, 2008. 74p.
Theobald, Marco Antonio Estudo da viabilidade econômico-financeira da implantação
de uma industria de derivados de leite junto a plataforma
de recebimento de leite da COOPERMIL em Santa Rosa RS. Santa Rosa, 2005. 85p.
Deimling, Jeferson
Estudo de satisfação dos associados da cooperativa de
Demarchi
credito Sicredi Noroeste unidade de Humaitá. Três Passos,
2008. 56p.
Lima, Priscila Radin de
Gestão ambiental: um estudo de caso na Cooperativa
Tritícola Mista de Campo Novo - RS. Ijuí, 2009. 94p.
Savoldi, Zelia
O endomarketing na Cooperativa Tritícola Santa Rosa
Ltda. Santa Rosa, 2006. 136p.
Erbes, Janice Marlene
O estudo da satisfação do associado urbano da
Kirsch
cooperativa de credito de livre admissão de associados
noroeste do RS; Sicredi Noroeste - UA de Crissiumal. Três
Passos, 2008. 81p.
Busse, Sergio
O estudo das estratégias competitivas da Cooperativa
Mista Tucunduva Ltda. Santa Rosa, 2008. 61p.
Nass, Marciane Marines O papel da gestão de pessoas no processo da implantação
Burgin
do projeto de revisão e padronização organizacional
(PRPO) na Sicredi Noroeste: unidade de atendimento de
Crissiumal/ RS. Três Passos, 2009. 65p.
Berte, Sandro
O processo administrativo da Cooperativa de Credito de
Livre Admissão de Associados Grande Santa Rosa. Santa
Rosa, 2008. 52p.
Marostega, Rodrigo Jahn O processo administrativo na Cooperativa de Credito de
Livre Admissão de Associados Grande Santa Rosa. Santa
Rosa, 2008. 43p.
Schwade, Anderson
O processo administrativo no Sicredi celeiro unidade de
Fritzen
atendimento de Sede Nova, levando em conta o
comprometimento de seus colaboradores. Três Passos,
2006. [60]p.
Pretto, Lethiere
Organização do quadro social da cooperativa de credito de
Wiethauper,
livre admissão de associados noroeste do RS. Santa Rosa,
2004. 94p.
Adler, Marcia Cristina
Processo administrativo da empresa Cotripal Agropecuária
Cooperativa Frigorifico - Condor/RS. Ijuí, 2006. 55p.
Frota, Vanessa Franciele Proposta de um sistema de custos na Cooperativa
da,
Regional de Piscicultores de Panambi (RS) - Coopeixe/
Ijuí, 2005. 84p.
Goin, Elaine
Satisfação dos consumidores do supermercado da
cooperativa mista São Luiz Ltda - Coopermil de Tuparendi.
Steffen, Adilson João
67
Santa Rosa, 2005. [90]p.
Sistemas de informações contábeis gerenciais. Ijuí, 2004.
133p.
Rambo, Anelise Graciele, A distância territorial do desenvolvimento: um estudo a
partir de experiências alternativas desenvolvidas no
município de Santo Cristo. Santa Rosa, 2004. 79p.
Dressler, Ana Karin,
A incidência da COFINS e do PIS sobre os atos
cooperativos. Três Passos, 2007. 51p.
Simon, Liliane Kerber
A responsabilidade social e a sustentabilidade da Sicredi
Hoelscher
Santo Augusto. Ijuí, 2008. 144p.
Gettens, Lucia Maria
As cooperativas de educação como uma alternativa de
acesso ao ensino de qualidade. Ijuí, 2010. 58p.
Beck, Lindones,
Analise parcial dos resultados do programa A união faz a
vida em escola publica do município de Ajuricaba. Ijuí,
2007. 79p.
Tannuri Neto, Dieb,
Artesanato e cooperativismo: alternativas de produção e
articulação de vivências sociais. Ijuí, 2004. 39p.
Both, Miriam Carla Petry Atividade agroindustrial e o desenvolvimento local: um
estudo de caso da Cooper Fonte Nova de Crissiumal. Três
Passos, 2008. 109p.
Cossetin, Fernanda
Avaliação de campanha promocional Sicredi 80 anos 80
Gianluppi
premios: unidade de atendimento Bozano/RS. Ijuí, 2006.
62p.
Stochero, Janete Sander Gestão de pessoas e os processos de mudanças: o caso
da COOPERMIL. Santa Rosa, 2008. 80p.
Grutka, Deise Marilise
Método de aprendizagem Sicredi aprende. Santa Rosa,
2008. 47p.
Melo, Marivane Escobar Plano de desenvolvimento de recursos humanos do setor
de,
administrativo da Coopermil. Santa Rosa, 2004. 52p.
Strejevitch, Sidnei
Programa de organização do quadro social na Sicredi
Grande Santa Rosa. Santa Rosa, 2007. 87p.
Meith, Scheila C
Redes de empresas no varejo de supermercados: um
estudo das principais redes de cooperação do noroeste do
estado do Rio Grande do Sul. Santa Rosa, 2010. 61p.
Bruxel, Jairo Aloisio
Estrutura organizacional em redes de cooperação: um
estudo sobre a Redefort. Três Passos, 2008. 55p.
Damer, Ivanir Terezinha Estratégias de marketing para produtos agroecológicos estudo para cooperae de Candido Godoi. Santa Rosa,
2005. 115p.
Bordim, Maricleia Lucia
Serviços imobiliários em redes de cooperação: um estudo
Girotto
das imobiliárias de Santa Rosa. Santa Rosa, 2008. 88p.
Lima, Priscila Radin de
Gestão ambiental: um estudo de caso na Cooperativa
Tritícola Mista de Campo Novo - RS. Ijuí, 2009. 94p.
Strohhecker, Juliano
Proposição de um balanced scorecard para uma
Maders
cooperativa de credito. Ijuí, 2008. 120p.
Ferreira, Liliane Martins
Analise de investimentos sob o enfoque da pessoa física
em uma cooperativa de credito. Ijuí, 2009. 95p.
Biazus, Catia,
68
Bonmann, Tania Regina
Analise econômica e financeira de uma cooperativa de
recebimento e comercialização de grãos. Ijuí, 2008. 86p.
Silva, Alencar Kowalski
Orçamento econômico de uma unidade de atendimento do
da
sistema de credito cooperativo - Sicredi. Ijuí, 2010. 89p.
Pedrotti, Edson
Proposição de um sistema orçamentário para uma
cooperativa de energia: um estudo de caso na COPREL Cooperativa de Energia. Ijuí, 2007. 119p.
Tannuri Neto, Dieb,
Artesanato e cooperativismo: alternativas de produção e
articulação de vivências sociais. Ijuí, 2004. 39p.
Barcellos, Carla
Agroecologia e cooperativismo como alternativa de
Riethmuller Haas
sustentabilidade para a agricultura familiar. Ijuí, 2008. 49p.
Fonte: Biblioteca Mário Osório Marques, Unijuí, Ijuí/RS. 2011
4.2.6 Outros estudos sobre cooperativismo no noroeste gaúcho
Esta seção tem por objetivo relacionar outros estudos sobre o cooperativismo
no noroeste gaúcho, e que não foram relacionados nos mapeamentos anteriores,
com esta discriminação e ainda não catalogados na biblioteca pública com acesso
digital. Estas citações aqui relacionadas não integram as abordagens qualitativas e
quantitativas anteriores.
•
A abordagem do agronegócio cooperativo é explorado por Büttenbender
(2010c), inserida no contexto dos princípios e da gestão dos agronegócios,
explorados de forma mais ampla em Sparemberger, Büttenbender e
Zamberlan (2010) e Sparemberger et.al.(2009) Abordagem articuladora da
cooperação com outros temas das estratégias, inovação e aprendizagem é
abordado por Büttenbender (2008).
•
As relações do cooperativismo com o tema do desenvolvimento regional é
abordado por Büttenbender et. Al. (2010d). Os dados abordados resultam de
um estudo de Ruzzarin (2005), que efetuou a replicação de um modelo
anterior de Büttenbender (1994). Este estudo foi aplicado a vários municípios
da região Fronteira Noroeste.
•
O cooperativismo agropecuário a partir de distintos modelos de gestão e
políticas adotadas nas cooperativas de produção da Região das Missões/RS
e os reflexos nas atitudes dos associados no atual cenário político, econômico
69
e social, são abordados e publicados por Becker (2009) e Becker, Moro e
Hofler(2010).
•
O cooperativismo de crédito é estudado por Sparemberger et.al.(2010) com a
avaliação do serviço de atendimento e do processo de transparência de
gestão de uma unidade do sistema cooperativo de crédito na Região
Fronteira Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Em outro estudo
Sparemberger
et.al
(2008)
abordam
Influência
do
agronegócio
no
desenvolvimento de um Município do Estado do Rio Grande do Sul,
direcionando o foco para a experiência inovadora e empreendedora do
Projeto “Fonte Nova”, na microrregião de Crissiumal/RS.
•
O estudo das estratégias de um frigorífico cooperativo é estudado por
Sparemberger (2001) e analisado sob novas estratégias competitivas por
Sparemberger et.al.(2005). Nesta mesma organização Schneider (2004),
aborda os impactos da globalização na cadeia suinícola do noroeste gaúcho.
•
A exploração da percepção do cliente interno como subsídio para a gestão, a
partir de uma avaliação do endomarketing em uma cooperativa agropecuária,
é abordado por Zamberlan et.al (2007). Este estudo discute contribuições
originais
geradas
por
Savoldi
(2006).
Em
continuidade,
discussões
aprofundadas sobre o tema são abordados por Savoldi et.al(2010).
•
Estudos importantes e publicados em dois livros coletânea, ambos mapeados
e relacionados na Seção 4.2 deste documento. O primeiro livro organizado
por Büttenbender (2010) contempla estudos sobre: Büttenbender, Rotta e
Hofler(2010), Rogowski et.al(2010), Pacheco et.al.(2010), Savoldi et.al.(2010),
Sparemberger et.al.(2010) e Ruzzarin et.al(2010). O segundo livro de
Büttenbender (2011) contempla os seguintes capítulos: Pimentel et.al.(2011),
Freitas, Gehrke e Drews(2011), Savoldi, Zamberlan e Sparemberger(2011),
Lavratti e Teixeira (2011), Wilke, Vieira e Brum(2011), Linn, Vieira e
Kroetz(2011) e Büttenbender et.al(2011).
70
4.3 Considerações acerca dos Estudos mapeados
O tema do cooperativismo se constitui em uma das alternativas e formas mais
avançadas de organização da sociedade. Decorridos 150 anos desde a criação da
primeira cooperativa, já se contabiliza mais de 700 mil delas em todo o mundo e
representam a possibilidade de superar dificuldades em torno de necessidades e
objetivos comuns à classe trabalhadora, de diferentes categorias profissionais. A
cooperação está presente na sociedade desde as mais primitivas formas de
organização dos seres humanos.
Historicamente,
essa
forma
de
organização
socioeconômica,
de
administração autogestionada, produziu respostas para a geração de empregos,
organização social, melhor distribuição de renda, a inclusão e a promoção do
desenvolvimento. As possibilidades de aplicação das idéias cooperativistas não
estão limitadas às dimensões legais ou formais da sociedade, e, portanto, podem
trazer contribuições fundamentais para a transformação das relações de trabalho e
melhoria da qualidade de vida da população.
Este documento efetua o mapeamento de estudos realizados sobre o
cooperativismo, fruto de pesquisa realizada junto ao acervo institucional da região.
Estes estudos realizados de forma individual ou coletiva, com base em livros,
documentos e outras publicações no espaço da universidade e das organizações de
registro e representação do cooperativismo. Vários estudos resultados da vivência
direta no cooperativismo, não penas como campo de pesquisa, mas como efetiva
prática de ação social.
A amplitude, pertinácia dos estudos e pesquisas, varia de acordo com os
objetivos de seus próprios protagonistas. As abordagens dos temas pesquisados
sobre o cooperativismo fundamentam-se a partir de distintas linhas conceituais,
teóricas e de concepção da própria sociedade. O que é característica do próprio
71
cooperativismo,
por
ser
multidisciplinar
e
transcender
as
concepções
individualizadas. Fundamentados em vertentes e escolas histórico-doutrinárias,
humanistas, sociológicas, jurídicas e da gestão cooperativa. Esta última, que tem
concentrado um grande número de pesquisas, estudos e publicações sobre a área.
Desde estudos que metodologicamente, quanto a sua natureza, se
constituem em pesquisa básica ou pesquisa aplicada. Abordam estudos de caso,
estudos exploratórios, descritivos e explicativos. Estudos de abordagem qualitativa e
outros quantitativos. Estudos que exploram cooperativas individuais e aspectos
internos e particulares de uma cooperativa. Outros estudos, que abordam temas
inter-cooperativos, de sistema e de organização do cooperativismo enquanto um
sistema e um modelo diferenciado e de organização baseado nos valores da ajuda
mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, eqüidade e solidariedade.
Verificam-se outros estudos, de natureza participante e de relatório de
experiências, importantes para o relatório de experiências e a socialização de
vivências cooperativas. O compartilhamento de experiências, reconhecida como
estratégia importante na disseminação do cooperativismo, suas práticas e virtudes.
No âmbito específico das monografias do Curso de Pós-graduação Lato
Sensu em gestão de Cooperativas, conforme detalhadas na seção 4.1, em número
de 56 monografias, consta-se que a distribuição dos temas de estudo, de acordo
com a distribuição sugerida pela Resolução Unisescoop/RS (SESCOOP/RS, 2010),
apresentam uma forte presença da área da gestão de cooperativas em detrimento
das outras duas áreas. A distribuição do número anual de monografias, ilustrada no
gráfico 01, estiveram todos vinculados aos temas: a) Educação e História
Cooperativistas; b) Gestão Cooperativista; e c) Caráter Institucional das Sociedades
Cooperativistas. Destaca-se que a quase plenitude dos estudos estiveram voltados
ao tema da ‘gestão cooperativista’.
Os demais estudos recentes sobre o cooperativismo na região Noroeste do
RS, relacionados e detalhados na seção 4.2, foram classificados em distintos níveis,
em conformidade com a sua tipologia, ou seja: Livros, Artigos, Dissertações
(Mestrado), Monografias (Especialização) e Trabalhos de Conclusão de Curso
(Graduação). Todos são frutos do mapeamento de documentos junto a Biblioteca da
72
Unijui (2011) no período de 2004 a 2010. Constata-se uma progressiva evolução
mediana ao longo dos seis anos, conforme ilustrado no gráfico 02. Verifica-se que
em 2004 foram sistematizados e publicados 28 estudos sobre o cooperativismo na
região, finalizando em 2010, como 43 estudos. O Mínimo anual de estudos foi em
2007, com apenas 19 estudos e o maior foi em 2009, com o total de 45 estudos
sistematizados e publicados. A média anual dos sete anos mapeados é de 35,5
trabalhos anuais.
Gráfico 02 – Distribuição do número de Estudos sobre o cooperativismo na Região
Noroeste do RS, por ano, considerando o período de 2004 a 2010.
45
43
42
45
40
36
36
35
30
28
25
19
N°de estudos
20
15
10
5
0
2004
2005
2006
2007
Anos
2008
2009
2010
Fonte: Acervo da Biblioteca Mário Osório Marques e registros do Autor, Unijuí, 2011.
A distribuição dos trabalhos por tipologia, ao longo dos sete anos, confirma
que as monografias concentram 41% dos estudos sistematizados e publicados,
conforme ilustrado no gráfico 03. Os livros, artigos, dissertações e trabalhos de
conclusão de Curso – TCC, concentram 13%, 8%, 8% e 30%, respectivamente, dos
estudos sistematizados e publicados.
73
Gráfico 03 – Distribuição de Estudos sobre o cooperativismo, por tipologia, na
Região Noroeste do RS, considerando o período de 2004 a 2010.
13%
30%
8%
8%
Livro
Artigo
Dissertação
41%
Monografia
TCC
Fonte: Acervo da Biblioteca Mário Osório Marques e registros do autor, Unijuí, 2011.
A participação proporcional de cada tipologia de estudo, em cada um dos sete
anos verificados é ilustrada no Gráfico 04. Constata-se que a média anual das
dissertações e dos artigos é de 3 estudos anuais cada. Sendo que a variação maior
é dos artigos, tendo permanecido dois anos (2006 e 2007) sem publicação. A média
anual de TCCs e de Monografias é de 10,6 e 14,3 estudos anuais, respectivamente.
Os livros publicados somam a média de 4,7 livros anuais.
74
Gráfico 04 – Distribuição das Tipologias dos Estudos sobre o cooperativismo na
Região Noroeste do RS, por ano, considerando o período de 2004 a 2010.
100%
3
7
90%
9
6
80%
18
12
19
70%
22
TCC
60%
50%
Monografia
6
4
25
Dissertação
23
Artigo
13
40%
4
3
7
Livro
2
30%
20%
6
3
5
6
2
10%
3
2
3
3
2004
2005
2006
5
3
1
4
9
5
6
0%
2007
Anos
2008
2009
2010
Fonte: Acervo da Biblioteca Mário Osório Marques e registros do Autor, Unijuí, 2011.
4.4 Temas de pesquisa para o fortalecimento do cooperativismo e
desenvolvimento da região
O mundo vem experimentando processos de profundas transformações. As
organizações regionais passam a estabelecer relações globalizadas. A exaustão dos
modelos tradicionais de sociedade, as pessoas através das diversas maneiras de
organização passam a buscar novas formas de organização da produção, dos
serviços, do trabalho e da geração de renda. As mudanças estão atribuindo novos
papéis para as instituições, sejam eles de cunho social, políticos, culturais ou
75
econômicos. O cooperativismo e suas organizações cooperativas inserem-se neste
ambiente, enquanto modelos mais inovadores de organização do trabalho e da
distribuição mais igualitária do poder e da renda. Estes papéis estão diretamente
ligados a organização das pessoas. O cooperativismo, na sua história, tem sido
utilizado como instrumento para a implantação de projetos públicos e ou privados,
complementando diferentes papeis no seu contexto.
O Cooperativismo, em um contexto geral, está estreitamente vinculado a
história do desenvolvimento das diversas regiões, em especial, a Região Noroeste
do Rio Grande do Sul. O cooperativismo na região está presente desde a gênese,
prioritariamente nas formas de organização da produção primária com as
cooperativas mistas de produção e nas cooperativas de crédito. As novas formas
estão mexendo mais diretamente nas relações sociais, mas em sistemas de rede e
de apoio recíproco, resultando em formas e modelos de organizações associativas,
com base nos princípios e fundamentos do cooperativismo, distribuindo-se nos 13
ramos de atuação.
A partir dos dados mapeados e analisados neste documento, acrescidos da
prospecção estratégica do tema do cooperativismo e suas implicações com o futuro
da sociedade e as suas relações com o desenvolvimento, são geradas propostas de
temas e títulos que poderão motivar a continuidade de estudos futuros, bem como,
sugerir e provocar outros e novos temas de pesquisa a serem explorados por
professores pesquisadores, estudantes e membros do cooperativismo. Os temas,
títulos e questões de pesquisa geram novas expectativas e são movidos pela
inquietude de entender melhor e de aprimorar os modelos de organização e
estruturação econômica e social do cooperativismo e a elevação dos seus impactos
com o desenvolvimento da região.
São propostas as seguintes temáticas para estudos futuros:
a) Estudo sobre os impactos econômicos e sociais do cooperativismo no contexto
regional, estadual e nacional. Abordagem individual, sobre as contribuições e
impactos de uma cooperativa no contexto local.
b) Contribuições e aportes das diversas ciências e áreas de conhecimento a acerca
do cooperativismo.
76
c) Estudos segmentados nos trezes ramos do cooperativismo, considerando os
temas articuladores: a) Educação e História Cooperativistas; b) Gestão
Cooperativista; e c) Caráter Institucional das Sociedades Cooperativistas.
d) À luz do tema do 13° Congresso Brasileiro de Coo perativismo de 2010 (OCB,
2010), com o slogan ‘O cooperativismo é sustentabilidade: os desafios da
inovação’ estudar quais são estes desafios e estratégias pró-ativas de
superação.
e) Estratégias de fortalecimento na implementação dos sete princípios do
cooperativismo, em especial, o da inter-cooperação nacional e internacional.
f) Estratégias para investimentos em áreas emergentes, nos distintos 13 ramos do
cooperativismo, visando agregar valor maior ao sistema cooperativo e à
sociedade.
g) Estudos sobre a qualificação da gestão cooperativa, em todos os seus níveis.
h) Aprofundar
estudos
sobre
os
aspectos
educativos
e
doutrinários
do
cooperativismo.
i) Estudar o caráter institucional das sociedades cooperativas, com possibilidades
de aprimoramento na legislação em prol do cooperativismo, superando
estrangulamentos e consolidando a discriminação positiva do ‘Ato Cooperativo’.
j) Estudar mecanismos de constituição, cooperação e fortalecimento de redes de
Universidades, instituições de representação e de apoio, programas e
pesquisadores sobre o cooperativismo, nas esferas nacional e internacional.
k) Estudar mecanismos e estratégias de qualificar a governança cooperativa, tanto
das organizações individuais, quanto na visão de segmentos, ramos e sistema do
cooperativismo.
l) Estudar os avanços e novas tecnologias e as suas diferentes implicações com o
sistema cooperativo.
m) Estudar, acompanhar e potencializar programas de reestruturação das
cooperativas em diferentes segmentos, a exemplo do programa voltado às
cooperativas agropecuárias gaúchas.
77
Estes são alguns temas e sugestões iniciais que serão vertentes de novos
temas a partir de sua implementação. Na medida em que a necessária pesquisa e
estudos avançarem, bem como, os avanços do próprio cooperativismo, das diversas
ciências e da própria sociedade, o contínuo processo de renovação da pesquisa e
de estudos será subsidiado com novos temas. O aprimoramento contínuo é lançado
também para a pesquisa e as diversas relações intra e inter cooperativos.
CONCLUSÃO
As transformações e mudanças nas relações sociais, econômicas e
tecnológicas vem gerando novas conformações na sociedade, tanto no âmbito
global, quanto local e regional. O cooperativismo tem contribuído de forma crescente
com o desenvolvimento econômico, social e cultural. Por conseqüência, a sua maior
importância e relevância nas relações produtivas, comerciais, econômicas, sociais e
ambientais, vem motivando novos temas de pesquisa e de estudos na área.
Na sociedade do conhecimento, os princípios da cooperação são valorizados,
em especial os da educação cooperativa. Os investimentos crescentes na
aprendizagem de todos os seus membros, sejam eles associados, funcionários ou
colaboradores diretos e indiretos, tornas-e prioridade estratégica. Assim como as
demais organizações presentes na sociedade, a qualificação da gestão e a elevação
dos níveis de competências tecnológicas e sociais torna-se necessário e prioridade.
Seja esta prioridade, por um lado reativa, buscando acompanhar a evolução da
sociedade. Ou por outro, pró-ativa, fomentando o desenvolvimento humano e das
organizações, potencializando a cooperação e os valores da ajuda mútua,
responsabilidade, democracia, igualdade, eqüidade e solidariedade.
O presente estudo foi motivado pelo objetivo de Mapear estudos no período
de 2004 a 2010 sobre o cooperativismo, direcionados prioritariamente a Região
Noroeste do Rio Grande do Sul. Os objetivos específicos foram: a) Contextualizar o
cooperativismo no contexto da Região Noroeste do Rio Grande do Sul, aportado em
seus antecedentes; b) Mapear estudos recentes sobre o cooperativismo, período de
2004 a 2010, observando a Região Noroeste do RS; c) Analisar e relacionar estes
estudos a temas e eventos na área do cooperativismo; d) Propor temas emergentes
de pesquisa, visando o fortalecimento das cooperativas e do desenvolvimento
regional.
Verifica-se que os objetivos foram alcançados, na medida em que foram
mapeados os estudos sobre o cooperativismo no período proposto, direcionados
sobre a Região Noroeste do RS. Além do mapeamento e análise, foi possível
verificar a amplitude de cada tipologia de publicação e as suas relações com o tema
do cooperativismo e do desenvolvimento regional. O estudo motivou várias
79
inquietudes, que resultaram nas proposições sobre novos temas de pesquisa, que
poderão ser desenvolvidos por pesquisadores universitários, e também por
iniciantes na pesquisa e por agentes envolvidos diretamente no movimento
cooperativo.
O tema da pesquisa confirmou a sua relevância, pois com a crescente
importância do cooperativismo, torna-se ainda mais notória a necessidade de
estudos e pesquisas estruturadas sobre temas emergentes do cooperativismo e
suas relações com a sociedade e os processos de desenvolvimento. A pesquisa
evidenciou que, apesar dos 249 estudos mapeados, ainda são escassos e limitados
frentes aos desafios vividos e a diversidade das áreas do cooperativismo e os seus
membros.
Registra-se que em termos de limitações do presente estudo, aponta para a
limitada disponibilidade de publicações sobre o cooperativismo, em meio digital. Não
foi possível identificar estudos sobre o cooperativismo da região publicados em
periódicos nacionais e internacionais indexados nos sistemas da biblioteca nacional
e da Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do
Ministério da Educação. São pontuais as publicações em eventos nacionais e
internacionais.
Quanto aos estudos futuros, estão inseridos nos objetivos do próprio estudo.
Portanto são reforçados os temas explicitados na seção 4.4. Recomenda-se que
mais e novos estudos sejam submetidos a publicação em eventos, periódicos e
livros, visando ampliar a produção científica na área de forma pública e capaz de
gerar incrementos substanciais em temas e relevância da pesquisa e do
cooperativismo.
Por fim, acredita-se que este estudo, além de motivar novos e distintos
estudos e pesquisas a cerca do cooperativismo de do desenvolvimento regional,
possa servir de referencia de catalogação e mapeamento de estudos já
desenvolvidos
sobre
o
cooperativismo
na
região.
Assim,
entende-se
possível,avançar em novos temas e mais complexos, buscando galgar novos níveis,
e mais elevados, tanto na pesquisa, quanto no fortalecimento do próprio
cooperativismo e do desenvolvimento da região.
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90
ANEXO
ANEXO – Mapa ilustrativo da Região Noroeste (RF7) inserida no estado do Rio
Grande do Sul.
Fonte: Seplag/Deplan/RS. http://www.seplag.rs.gov.br/, 2011.
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estudos sobre o cooperativismo no noroeste do estado do rio