Proteção Social Básica
Proteção Especial
Centro de Referência da Assistência Social
CRAS Regional São Mateus
CRAS Iguatemi
CREAS São Mateus
Bom dia!
→ CREAS
Centro de Referência Especializado em Assistência Social;
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→ Exclusão Social – Conceitos;
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→ Intervalo – 10h00;
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→ Vulnerabilidade Social – Conceitos;
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→ Abertura para considerações;
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→ Avaliação.
CREAS SÃO MATEUS
Rua Ângelo de Cândia, 964
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São Mateus - São Paulo – SP
 Fones : 2012-6406 ou 2012-5987
 Email



[email protected]
O QUE É CREAS
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O Centro de Referência Especializado da
Assistência Social, é uma unidade pública
estatal, de abrangência municipal ou
regional, referência para a oferta de
trabalho social a famílias e indivíduos em
situação de risco pessoal e social, por
violação de direitos, que demandam
intervenções especializadas no âmbito do
SUAS.
O QUE É PROTEÇÃO ESPECIAL
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Tendo como ponto de partida o Sistema Único
de Assistência Social – SUAS, a proteção
especial é destinada a indivíduos e famílias que
estejam em situação de risco pessoal e social,
ou seja, que já se encontram em situação de
risco e que tiveram seus direitos violados por
ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso
sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.
Sendo então, necessária uma atuação efetiva
através da oferta de serviços, programas e
projetos voltados á este fim.
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Distrito: SÃO MATEUS
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Medidas Socioeducativas em Meio Aberto
1. MSE SÃO MATEUS
Rua Ângelo De Candia, 952 – São Mateus
FONE: 3793-2855
Email: [email protected]
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Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes de 0 até 17 anos
11 meses
1. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO MATEUS I
FONE: 2010-8778
Gerente: Vanessa
E-mail: [email protected]
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2. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO MATEUS II
FONE: 2013-0679
Gerente: Danila
E-mail: [email protected]
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3. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO MATEUS III
FONE: 2012-0852
Gerente: Cristiane
E-mail: [email protected]
4. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES (novo - em fase de
implantação)
5. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO P/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES (novo - em fase de
implantação)
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Centro de Acolhida Para Adultos
1. CENTRO DE ACOLHIDA II
Av. Mateo Bei, 1409
São Mateus - FONE: 2013-9693
E-mail: [email protected]
Núcleo de Defesa e Convivência da Mulher
1. NDCM “CIDINHA KOPCAK”
Rua Margarida Cardoso dos Santos, 500
São Mateus - FONE: 2015-4195
E-mail: [email protected]
Abrigo para Pessoas com Deficiências
1. MATER DEI
Avenida Luis Pires de Minas, 716
Jardim Imperador - FONE: 2071-3301
E-mail: [email protected]
Instituição de Longa Permanência para idosos
1. ILPI SÃO MATEUS
Rua Satélite, 298 / 308
Cidade Satélite Santa Barbara - São Mateus
FONE: 2013-1397
E-mail: [email protected]
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Distrito: SÃO RAFAEL
Medidas Socioeducativas em Meio Aberto
1. MSE SÃO RAFAEL
Rua Júlio César Moreira, 524
Parque São Rafael - FONE: 2753-0869
E-mail: [email protected]
Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiências
1. CANTINHO DA PAZ III
Rua Júlio César Moreira, 274
Jardim Rodolfo Pirani - FONE: 2015-8666
E-mail: [email protected]
Núcleo de Proteção Jurídica Social e Apoio Psicológico – NPJ
1. NPJ – São Mateus
Rua Ângelo de Candia, 964
São Mateus - Fone 2012-6092
E mail : [email protected]
Fluxos
SMADS COGEAS
Coordenadoria de Assistência Social
CAS Leste
SAS São Mateus
CRAS
CRAS
CREAS
São Mateus
São Mateus
Iguatemi
Equipe: 2 Assistentes Sociais, 2 Psicólogas, 1
Advogada, 1 Recepcionista, 1 Administrativa e 1
Gerente.
Acompanhamento às famílias
Equipe de Monitoramento: 1 Assistente Social e 1
Pedagoga para a supervisão de 11 serviços de Média
Monitoramento da Rede
Sócio-Assistencial
e Alta Complexidade.
“ Quando nada mais parece ajudar,
eu vou e olho o cortador de pedras,
martelando sua rocha, talvez cem
vezes, sem que uma rachadura
apareça. No entanto, na centésima
primeira martelada, a pedra se abre
em duas, e eu sei que não foi aquela
a que conseguiu, mas todas as que
vieram antes”

Jacob Rits
Algumas manifestações da Questão Social

Pobreza: Carência econômica para sobrevivência
(condições objetivas), mas também é “multidimensional”.
Carências no plano espiritual (intelectual), no campo dos
direitos, das possibilidades e esperanças.

Exclusão: Não está diretamente relacionada à carência
financeira. Não apropriação da riqueza socialmente
produzida, não participação social e política, uma forma de
inserção, pela não inserção, o que inclui outras questões,
como gênero, etnia, idade, etc.

Subalternidade: Ausência de Protagonismo. Relação de
dominação e exploração. Diz respeito à ausência de
protagonismo, de poder, expressando a dominação e a
exploração. (YASBEK, 2009, p.34)
Conceitos ...

"...excluídos são todos aqueles que são rejeitados de nossos
mercados materiais ou simbólicos, de nossos valores..." (Martine
Xiberras, 1993 - Antropóloga e pesquisadora francesa).

"...um processo (apartação social) pelo qual denomina-se o outro
como um ser "à parte", ou seja, o fenômeno de separar o outro, não
apenas como um desigual, mas como um "não-semelhante", um ser
expulso não somente dos meios de consumo, dos bens, serviços,
etc., mas do gênero humano. É uma forma contundente de
intolerância social..." (Cristóvão Buarque, professor, ex-reitor da
Universidade de Brasília, ex-governador do Distrito Federal e atual
Ministro da Educação).

"... a desafiliação (exclusão) ... representa uma ruptura de
pertencimento, de vínculos societais... /... o desafiliado (excluído) é
aquele cuja trajetória é feita de uma série de rupturas com relação a
estados de equilíbrio anteriores, mais ou menos estáveis, ou
instáveis..." (Robert Castel).
Conceito de Exclusão:

* Usado na França – 1 a cada 10;

* Relacionado a sociedade que se vive e não ao indivíduo;


* Exclusão: é social e não do pessoal
Não depende de uma decisão do indivíduo (cruel);

* O indivíduo pode estar a margem da sociedade?

A margem também faz parte da sociedade ...

* Ele é excluído dos meios de produção e riqueza (sociedade capitalista –
Acumulo de capital)


* A exclusão na sociedade capitalista subjetiva em prol do capital,
quem é excluído é quem está fora dessa lógica;

* Culpabilizar o indivíduo X Olhar o contexto que originou sua
subjetividade;
 Quem não consome, não acumula capital, logo exposta a exclusão

* A exclusão se dá no dia a dia da pessoa;

* Individualização, Culpabilização (também gera estresse /distúrbios
mentais) X Situação de Pobreza, processo coletivo.
Conceitos ...

Uma pessoa é considerada socialmente excluída quando está impedida de
participar plenamente na vida econômica, social e civil e/ou quando o seu acesso
ao rendimento e a outros recursos (pessoais, familiares e culturais) é de tal modo
insuficiente que não lhe permite usufruir de um nível de vida considerado aceitável
pela sociedade em que vive.

A exclusão social pode, portanto, ser definida como uma combinação de falta de
meios econômicos, de isolamento social e de acesso limitado aos direitos sociais e
civis; trata-se de um conceito relativo dentro de qualquer sociedade particular e
representa uma acumulação progressiva de fatores sociais e econômicos ao longo
do tempo. Os fatores que podem contribuir para a exclusão social são os problemas
laborais, os padrões de educação e de vida, a saúde, a nacionalidade, a
toxicodependência, a desigualdade sexual e a violência.

A exclusão social é um conceito multidimensional e exprime-se em diferentes níveis
(ambiental, cultural, econômico, político e social), sendo frequentemente
cumulativa, ou seja, compreendendo vários deles ou mesmo todos.
Na sociedade capitalista, por paradoxo, os excluídos não
participam do sistema, mas
sustentam a ordem econômica e social.
Outros conceitos de exclusão social:
"...uma impossibilidade de poder partilhar, o que leva à
vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão,
inclusive, com violência, de um conjunto significativo da
população - por isso, uma exclusão social e não pessoal. Não
se trata de um processo individual, embora atinja pessoas,
mas de uma lógica que está presente nas várias formas de
relações econômicas, sociais, culturais e políticas da
sociedade brasileira. Esta situação de privação coletiva é
que se está entendo por exclusão social. Ela inclui pobreza,
discriminação, subalternidade, não equidade, não
acessibilidade, não representação pública..."
(Aldaísa Sposatti, 1996).
Vulnerabilidade
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O conceito de vulnerabilidade ressalta que os eventos que vulnerabilizam as pessoas são
determinados por aspectos de natureza econômica e por outros
“fatores como a fragilização dos vínculos afetivo-relacionais e de pertencimento social
(discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência) ou vinculadas à violência,
[...] a representação política, dentre outros, também afetam as pessoas” (Almeida, 2006).
A vulnerabilidade pode ter uma gradação maior ou menor que predispõe ao risco, e as
proteções têm relação direta para compensar. A renda constitui um elemento da
vulnerabilidade, junto com outras circunstâncias como idade, sexo, raça/etnia, orientação
sexual e outras.
Enquanto por vulnerabilidade entende-se o conjunto de fatores que predispõe as famílias ao
risco, por sua vez, o risco é quando o vínculo foi rompido, o direito violado. Pode-se afirmar
que o
risco social envolve uma situação mais grave que a vulnerabilidade. Está relacionado ao
rompimento de direitos como trabalho infantil, abuso sexual, prostituição infantil,
prostituição de mulheres, violência doméstica, uso de drogas, homicídios, formação de
gangues, dependência química.

Entendida como um somatório de situações de precariedade, para além
de variáveis socioeconômicas classicamente associada à caracterização
de populações vulneráveis, como rendimento dos chefes de família,
indicadores de escolaridade e outros. É necessário considerar como
elementos relevantes no entendimento da privação social aspectos como:

• presença de grupos etários específicos no ciclo da vida familiar;
• exposição a situação de riscos variados (altas incidências de ; certos
agravos à saúde, gravidez precoce, exposição a morte violenta, etc.)
• habitação/saneamento;
• acesso a educação;
• situações de violência no território;
• precárias condições gerais de vida e outros indicadores.
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Excluídos: no nível de grupos sociais:
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- minorias étnicas (indígenas, negros, orientais, ciganos, etc);
- minorias religiosas (judeus, matrizes africanas,etc);
- minorias culturais (estrangeiros, ciganos,etc).

Excluídos de gênero: mulheres e crianças.
Excluídos em termos de opção sexual: homossexuais, bissexuais e transexuais.
Excluídos por idade: crianças e idosos.
Excluídos por aparência física: obesos, deficientes físicos, pessoas calvas, cor da pele.
Excluídos do universo do trabalho: desempregados e subempregados, pessoas pobres em
geral.

Excluídos do universo sócio-cultural: pessoas pobres em geral, habitantes de periferia dos
grandes centros urbanos.

Excluídos do universo da educação: os pobres em geral, os sem escola, as vítimas da
repetência, da desistência escolar, da falta de escola junto a seus lares;

Excluídos do universo da saúde: pobres em geral, doentes crônicos;

Excluídos do universo social como um todo: pessoas com deficiência, os pobres, os
desempregados.

As categorias acima são interpenetrantes. Na tentativa de ordenação das mesmas, fica clara
a presença de grupos de pessoas participando simultaneamente de várias categorias de
exclusão: de modo geral, a exclusão social bate mais forte no pobre, poupando aqueles que
dispõem de melhor condição econômica.
Mapa da vulnerabilidade social
ÍNDICE PAULISTA DE VULNERABILIDADE SOCIAL – IPVS
O Índice Paulista de Vulnerabilidade Social - IPVS, criado pela Fundação
Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE, permite ao gestor do
setor público e à sociedade uma visão detalhada das condições de vida do
município, com a identificação e localização espacial das áreas que
abrigam os segmentos populacionais mais vulneráveis à pobreza. Busca-se
por meio deste indicador classificar as áreas geográficas, segundo recursos
que a população residente possui.
Os seis grupos são caracterizados da seguinte maneira:

Grupo 1 – Nenhuma Vulnerabilidade
Renda elevada, escolaridade elevada, chefes de família mais
velhos, pequena quantidade de crianças pequenas;

Grupo 2 – Vulnerabilidade Muito Baixa
Segunda maior renda, segunda média de responsáveis com ensino
fundamental completo, maior concentração de famílias mais velhas;

Grupo 3 – Vulnerabilidade Baixa
Terceira renda nominal do chefe, terceira média de responsáveis com
ensino fundamental completo, terceira maior média de idade do
responsável, terceira menor média de crianças de 0 a 4 anos;

Grupo 4 - Vulnerabilidade Média
Quarta renda nominal do chefe, quarta média de escolaridade do
responsável, concentração de famílias jovens, concentração de crianças
pequenas;

Grupo 5 – Vulnerabilidade alta
Pior nível de renda, pior nível de escolaridade, concentração de famílias
mais velhas, pequeno número de crianças;

Grupo 6 – Vulnerabilidade Muito Alta
Segunda pior renda, baixo nível de escolaridade, chefes jovens, presença
significativa de crianças
DESAFIOS ....
•Aprender a trabalhar com Família(s);
•Envolver as Famílias na construção das políticas/serviços de atendimento;
•Articulação e diálogo intersetorial no enfrentamento de questões: dependência
química, abandono escolar, ato infracional, gravidez na adolescência, violência(s),
qualificação para o trabalho,habitação, ...
•Fortalecer os espaço de construção de políticas públicas efetivamente em defesa e
proteção à criança e ao adolescente – ou seja, de interesse público;
• Capacitar os conselhos tutelares e conselhos de direitos para ação mais eficiente no
exercício de seu papel de defensor e protetor de criança e adolescente/Família para
priorização na organização e definição das políticas públicas municipais;
• Possibilitar diagnóstico da violação de direitos de crianças e adolescentes/Família para
priorização na organização e definição das políticas públicas municipais;
• Fortalecer o diálogo e a gestão compartilhada entre os poderes: Executivo, CMDCA,
Legislativo, Ministério Público, Judiciário, Conselhos Tutelares e Defensoria;
•Trabalho em Rede: vários caminhos em uma única direção: CUIDADO E PROTEÇÃO.
“(...) A pobreza, muito mais que falta de
comida e habitação, é carência de direitos, de
possibilidades e de esperanças”
(YAZBEC)
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Apresentação do CRAS, clique aqui