TÍTULO: O PERFIL DA NOVA FAMÍLIA PAULISTANA: COMO A TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE
REFLETE NA ARQUITETURA DE INTERIORES.
CATEGORIA: EM ANDAMENTO
ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA
SUBÁREA: ARQUITETURA E URBANISMO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
AUTOR(ES): LUIZ FERNANDO GUSMÃO DE GODOI
ORIENTADOR(ES): CLÁUDIO LIMA FERREIRA
1. RESUMO Definir abrigo é limitar um conceito amplo que levou milhares de anos e diversas mudanças na sociedade, somadas às transformações orgânicas e culturais para se firmar como o objeto de estudo apresentado. Traçar uma linha de acontecimentos até os dias atuais é interpretar as principais definições do que o abrigo e a compreensão de espaço apresentam para a espécie humana, tanto do ponto de vista evolutivo, quanto de percepção sociológica. Entender a evolução da moradia urbana distinguindo seus benefícios e malefícios observados durante toda a História e como isso interferiu na formação da casa como é hoje. Desta forma, poderemos entender um pouco melhor o surgimento da nova família paulistana e sua dinâmica dos ambientes domésticos: sala, sala de jantar, cozinha, área de serviço, banheiro e quarto. 2. INTRODUÇÃO A humanidade vem se transformando de geração em geração tanto na parte intelectual como no campo da ciência. Seja em novas descobertas no campo da física quântica ou até mesmo na mudança de hábitos culturais de uma civilização. É o conhecimento adquirido durante toda nossa existência o responsável pela percepção das transformações ocorridas ao nosso redor. Embora possamos ser praticamente iguais aos nossos ancestrais, transformações a nível celular de nossa fisiologia vem ocorrendo desde então. Seja para nossa sobrevivência, seja pela inutilidade de algum elemento de nossos corpos. Essas evoluções e adaptações ocorridas durante toda nossa existência possibilitaram que nós sobrevivêssemos até os dias de hoje. Nosso estilo de vida, nossas necessidades, nosso convívio social e até mesmo a forma de se constituir uma família mudou durante o decorrer da história. Isso não seria diferente nas concepções arquitetônicas e na racionalização do uso dos espaços, influenciado pelos movimentos migratórios para os grandes centros urbanos. Com o surgimento das primeiras metrópoles, manifestam “novos problemas” desta urbanização. Falta de espaço, alta densidade populacional, falta de infraestrutura, transporte, habitação, alimentação, trabalho dentre outros. Reflexo desta nova forma de viver é a redução no número de membros de uma família, devido ao alto custo de vida na cidade em relação ao campo. O tempo passou a ser um fator importante na vida das pessoas. A necessidade de deslocamento de um ponto a outro e o poder aquisitivo de cada família passa a interferir em onde e como essas pessoas moram. Todos esses fatores influenciaram no modo em que vivemos nos dias de hoje nos grandes centros urbanos. Destacando a verticalização das metrópoles e a multiplicações de micro apartamentos devido principalmente a sua localização privilegiada e as novas necessidades de habitar nas grandes metrópoles. 3. OBJETIVOS 3.1. Objetivo Geral: Este trabalho tem como objetivo analisar o processo evolutivo da arquitetura de interiores e seu reflexo no habitat contemporâneo da nova família paulistana, visando compreender as dinâmicas dos ambientes domésticos: sala, sala de jantar, cozinha, área de serviço, banheiro e quarto. 3.2. Objetivos Específicos: Esta pesquisa tem como objetivo específico entender a definição de abrigo bem como os conceitos de espaço e lar. Analisando a divisão dos ambientes domésticos: sala, sala de jantar, cozinha, área de serviço, banheiro e quarto bem como seu uso nos dias atuais. 4. METODOLOGIA A metodologia empregada nesta pesquisa será o estudo de caso de apartamentos de até 60m², no qual os moradores têm o perfil da nova família paulistana e sua diversidade: casal heterossexual, casal homo afetivo, pais e/ou mães com filhos e solteiros com ou sem animais de estimação. Para o desenvolvimento do estudo de caso proposto, será necessária: análise bibliográfica;; análise das plantas dos apartamentos – os espaços;; análise do perfil do morador e por fim, análise do uso dos ambientes pelos moradores. 5. DESENVOLVIMENTO Este trabalho será realizado a partir da análise teórica de como a evolução da sociedade interfere na concepção da arquitetura de interiores. E tem como parâmetro as seguintes contextualizações: 1. Conceito de abrigo;; 2. Surgimento da arquitetura de interiores;; 3. Entendendo o espaço: Zona íntima;; Planejamento do espaço;; Proporção do espaço e a escala humana;; 4. Definição da nova família paulistana;; (em desenvolvimento) 5. Lar doce lar: A sociedade e o adensamento populacional;; Moradia urbana;; Privacidade;; 6. Divisão dos ambientes doméstico: (em desenvolvimento) 7. Conclusão. 6. RESULTADOS PRELIMINARES A busca por abrigo durante toda a existência humana está ligada diretamente a busca por meios de garantir a sobrevivência da espécie. A descoberta da privacidade e do bem-­estar muda a forma com que o homem lida com a questão do seu próprio conforto. O entendimento do espaço, sua proporcionalidade e a escala humana como medidas padrão para o desenvolvimento dos ambientes. 7. FONTES CONSULTADAS ALLEN, Edward. Como os edifícios funcionam. A ordem natural da arquitetura. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. CHING, Francis D. K. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. GUIMARAENS, Dinah;; Cavalcanti, Lauro. Morar a casa brasileira. Rio de Janeiro: Avenir, 1984. CORREIA, Telma de Barros. A construção do habitat moderno no Brasil – 1870 -­
1950. São Carlos: Rima, 2004. BRYSON, Bill. Em casa. Uma breve história da vida doméstica. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. LEMOS, Carlos A. C. História da Casa Brasileira. São Paulo: Contexto, 1989. DENIS, R. C. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. GIBBS, Jenny;; ARDIÓNS, Cláudia. Design de interiores. Guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: Gili, 2014. 
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