Civilização Egípcia
Evolução, Sociedade e Cultura
EGÍPCIOS
A agricultura e o comércio de produtos naturais são a base da economia. Desenvolvem
técnicas de irrigação e construção de barcos.
Com a unificação, a propriedade da terra passa dos clãs ao faraó, aos nobres e aos
sacerdotes. Os membros dos clãs são transformados em servos, que trabalham nas
minas, na construção de palácios, templos e monumentais pirâmides de pedra (túmulos
dos faraós).
Empregam a técnica de mumificação de corpos, fazem o primeiro calendário lunar e
destacam-se na astronomia, na engenharia e nas artes.
Lançam os fundamentos da geometria e do cálculo e criam a escrita hieroglífica (com
ideogramas). Politeístas, cultuam o deus Sol e representam as divindades com formas
humanas.
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1. Condições naturais
• O Egipto é um dom
do Nilo.
• Sem o Nilo o Egipto
seria um deserto.
• Esta civilização
dependia das cheias
periódicas do Nilo que
irrigavam e
fertilizavam os solos.
• Para apoiar a
agricultura
construíram um
sistema de diques e
canais. Estes serviam
para armazenar e
distribuir água
conforme as
necessidades.
Evolução Política
• ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C. a 2300 a. C.)
• Um Estado pacifista e dedicado à construção
de Obras de drenagem e irrigação, que
impulsionaram o desenvolvimento da
agricultura. Foram construídas as
célebres pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren
e Miquerinos. A autoridade do faraó é
enfraquecida pela ação dos nomarcas,
apoiada pela nobreza.
• MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C. a 1750 a. C. )
• Os faraós reconquistaram o poder. Príncipes do Alto Egito
restauraram a unidade política do Império e estabeleceram
em Tebas a nova Capital. A massa camponesa, através de
revoltas sociais, conseguiu o atendimento de algumas
reivindicações, como por exemplo a concessão de terras, a
diminuição dos impostos e o direito de ocupar cargos
administrativos até então reservados às camadas
privilegiadas. O Médio Império chega ao fim com a invasão
dos hicsos, um povo de origem asiática. Os hebreus retirandose da Palestina, chegaram ao Egito; mas foram os hicsos que
criaram maiores dificuldades. Com cavalos e carros de
combate que os egípcios desconheciam, dominaram o país e
instalaram-se no delta do Nilo permanecendo na região
aproximadamente dois séculos.
• NOVO IMPÉRIO (1580 a.C. a 525 a. C. )
• O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por
numerosas conquistas. Outra característica fundamental deste período foi
o expansionismo e o poderio militar, pois a luta contra o invasor
desenvolvera no egípcio um espírito militar conquistador. No governo de
Tutmés III, o domínio egípcio chegou a se estender até o rio Eufrates, na
Mesopotâmia. No século XIV a. C., Amenófis IV, casado com a rainha
Nefertite, empreendeu uma revolução religiosa e política, substituindo os
deuses tradicionais por Aton, simbolizado pelo disco solar. Esta medida
visava diminuir o poder dos sacerdotes que acabaram por fim expulsos.
Amenófis IV passou a se chamar Aquenaton que significa supremo
sacerdote do novo deus. Seu sucessor Tutancâmon, restaurou o culto aos
deuses tradicionais e pôs fim à revolução.
• O governo do faraó Ramsés II (1320 - 1232 a. C.) enfrentou novo
obstáculo, como a invasão dos hititas. Inimigos ameaçavam as fronteiras;
a resistência era enfraquecida pela rivalidade entre o faraó e grandes
senhores enriquecidos pela guerra. Por volta do século VII a. C. os assírios
invadiram o país. Em 525 a. C., o rei persa Cambises derrotou o faraó
Psamético III, colocando fim à independência egípcia. Os povos do Nilo
seriam ainda dominados pelos gregos e, a partir de 30 a. C., pelos
romanos.
4. Sociedade
• A sociedade egípcia era uma
sociedade estratificada e
hierarquizada.
• Cada grupo social ocupava
um lugar determinado pelas
suas actividades, riqueza,
poder e influência.
• Dividiam-se em dois
grandes grupos: dirigentes
e produtores.
2. Atividades econômicas
• O Egito é um exemplo de uma economia
agrária. As principais actividades
económicas eram a agricultura e a criação
de gado.
• As actividades artesanais (tecelagem,
metalurgia, cerâmica, vidraria, joalharia,
ourivesaria, etc.) também tiveram muita
importância.
• Os excedentes agrícolas e artesanais eram
exportados para a Fenícia.
3. Religião
• Os egípcios tinham uma
religião politeísta
(adoravam vários deuses).
• O faraó tinha um poder
sacralizado e era
considerado um deus vivo.
• Enquanto deus-rei tinha
um poder absoluto,
centralizador e
planificador.
• O Egipto constituía um
estado teocrático.
A Religião Egípcia
A Religião Egípcia
• A religião egípcia como qualquer outra religião
registrada na história tinha importante papel no
sistema social, sendo a justificadora de poder da elite
egípcia.
• A religião egípcia, politeísta e zoomórfica, atribuía a
vários diferentes deuses o controle sobre os diversos
sistemas transcedentais compunham sua filosofia,
sistemas como a Natureza e o sistema espiritual.
• A religião egípcia era em essência uma forma de
explicar ao sistema social como funcionava o sistema
transcedental da vida e morte e as relações do
mesmo com a natureza.
• Os Deuses egípcios eram imaginados por seus fiéis
como sendo feitos de carne e osso e era acreditado
que tinham as mesmas necessidades de qualquer ser
vivo, sendo inclusive alimentados com oferendas.
• Para os egípcios de seu tempo sistemas como o
clockwork que regula as cheias de seu Rio Nilo eram
vistos como transcedentais pois apesar de serem
razoavelmente previsíveis eram de causa concreta
desconhecida, sendo sua sistemática atrelada à
vontade de um ser supremo e responsável : o Deus
Osíris, Deus da terra e da vegetação. Simbolizava na
sua morte a estiagem anual e no seu renascimento, a
cheia periódica do Nilo e o desabrochar do trigo.
O Mito de Osíris
• o deus Osíris foi
assassinado e retalhado
por Set, seu irmão. Ísis, sua
irmã e esposa, auxiliada
por Hórus, Totem e Anúbis,
recolheu os pedaços do
corpo de seu marido e os
colou. Aros e Totem
sopraram-lhe a boca,
devolvendo-lhe a vida. Este
mito simboliza a regressão
das águas no outono e a
volta da inundação na
primavera.
• O Tribunal de Osíris - Encarregado de julgar as
almas, o tribunal de Osíris era composto de 42
deuses por ele chefiados. A alma, depois de fazer
a sua defesa através do "Livro dos Mortos", deveria
declarar-se inocente dos 42 pecados e confirmar as
suas virtudes. Depois, seu coração, símbolo da
consciência, era pesado numa balança por Anúbis.
Se fosse inocente, ia viver em bosques com
pássaros canoros e lagos cheios de lotos e gansos.
• O tribunal de Osíris é um regulador social no
mundo da civilização egipcia pois no citado livro
dos mortos estavam regras de conduta social que
deveriam ser obedecidas, sob pena de sofrimento
no pós-vida.
Amon-Rá
• O Deus supremo AmonRá, Deus Sol, rei do
mundo, criador dos
homens, navegando
diáriamente através do
céu em sua barca
explicava o sistema
clockwork do "nascer" e
"morrer" diários do sol.
Agricultura no Antigo Egito
O crescente fértil – Um Clockwork
Por quê um Clockwork?
• O povo egípcio, devido a aridez do solo, só
podia plantar em épocas específicas do ano,
como logo após a vazante do Rio Nilo.
• Para isso, desenvolveram um sofisticado
calendário com as cheias do Nilo, com o
auxílio da astrologia, e de cálculos
matemáticos.
• Com isso, os egípcios previam sempre a época
adequada para o plantio de suas culturas.
• Há indícios de que apenas uma vez em toda a
duração do império egípcio esse clockwork
falhou, pondo em risco a vida da população
de Tebas. Mas após 2 meses, o sistema voltou
a funcionar normalmente.
A construção das Pirâmides
• A construção das pirâmides até hoje exerce
fascínio na humanidade. Seguem algumas
ilustrações para elucidar este mistério sob
uma visão sistêmica.
A Pirâmide de Quéops
5. Manifestações culturais e
artísticas
• Os egípcios inventaram a
escrita hieroglífica que se
baseava em sinais pictográficos
que representavam pessoas e
objectos (hieróglifos).
• Esta escrita foi decifrada a
partir da descoberta da pedra
de Roseta que tinha inscrito o
mesmo texto em três tipos de
escrita: hieroglífica (a),
demótica (b) e grega (c).
5.1 Arquitectura
• Tipos de monumentos: templos, túmulos
(mastabas, hipogeus e pirâmides) e
palácios.
• Todos os edifícios, em honra dos deuses e
dos faraós, tinham proporções
monumentais para transmitir a imagem de
poder e de eternidade e impressionar os
mortais.
5.2 Escultura
• As estátuas eram
colossais e rígidas.
• Estavam
representadas na
posição estática, com
os braços ao longo do
corpo ou dobrados
sobre o peito.
5.3 Pintura
•
Os artistas representavam a
figura humana de acordo com as
seguintes regras:
1. Lei da frontalidade – a
cabeça, as pernas e os pés
estavam representados de
perfil, enquanto que os olhos
e os ombros estavam
representados de frente;
2. Lei da hierarquia – as
pessoas com maior estatuto
social tinham maiores
dimensões;
3. Realçavam a beleza, o vigor e
a juventude dos retratados.
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