ISSN 0104-4931
A TECNOLOGIA ASSISTIVA NAS ATIVIDADES COTIDIANAS E NA
PRÁTICA DE ESPORTE ADAPTADO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
Autoria: Cláudia Regina Cabral Galvão
Coautoria: Damiana Gambarra da Silva; Nathália Gomes Fernandes; Priscilla Maria de
Andrade Cavalcante; Elaine Cappellazzo Souto
O Programa “Acessibilidade, Tecnologias Assistivas e Inclusão: UFPB para todos”
envolve cinco projetos e é financiado pelo Programa de Extensão Universitária do
Governo Federal. O Projeto ligado à prática de esporte tem como ação estruturar a
prática do esporte adaptado na Universidade Federal da Paraíba, e a análise do uso ou
necessidades de tecnologias assistivas. O objetivo deste projeto no Programa é integrar
as ações interdisciplinares entre a terapia ocupacional e a educação física, para facilitar
o processo de inclusão das pessoas com deficiência na prática do esporte adaptado, pela
prática esportiva, e pela prescrição ou aquisição de equipamentos que irão ampliar a
função desses indivíduos. Os participantes do Programa são avaliados quanto ao grau de
independência, desde o desempenho nas atividades de vida diária e autocuidado, até o
alto rendimento na prática do esporte, e sobre os aparelhos assistivos que fazem uso ou
teriam indicação. Um questionário está sendo aplicado pelos estudantes da Terapia
Ocupacional, com os atletas, antes das práticas esportivas, no espaço desportivo da
Educação Física. Entre os dados há diagnóstico, idade, tempo de lesão, esporte
praticado e o uso de Tecnologia Assistiva. Como resultado parcial, do total de 35 atletas
em práticas regulares, 11 pessoas foram investigadas. A idade média foi de 33 anos, e
os diagnósticos mais frequentes: amputação (5), lesão medular (2), pé torto congênito
(1), sequela de cerebelite viral (1) e paralisia cerebral (2). Entre as modalidades
praticadas tem-se: vôlei sentado (7), badminton (5), rugby (5), basquete (4), bocha (4),
natação (3), atletismo (2), considerando uma ou mais modalidade praticada pelos
atletas. Quanto ao uso de equipamentos de tecnologia assistiva nas práticas esportivas,
somente 6 atletas fazem uso de algum tipo de equipamento. Para atividades relacionadas
ao autocuidado, 2 atletas são dependentes e não fazem uso de equipamentos. As
dificuldades para realização das investigações se referem às mudanças climáticas
(chuvas) e o acesso ao transporte coletivo para os atletas irem aos treinos. A
compreensão das necessidades de uso de tecnologia assistiva, possibilita o planejamento
de investimentos, ações políticas voltadas à prática do esporte adaptado, bem como
suprir a demanda dos atletas. A proposta é dar continuidade à investigação nesta
população, e ampliar ações em outros espaços de práticas esportivas e propor soluções
para o atendimento das demandas encontradas.
Palavras-chave: Terapia Ocupacional; Tecnologia Assistiva; Educação Física.
ISSN 0104-4931
Cadernos de Terapia Ocupacional, UFSCar, São Carlos, v. 22, n. Suplemento Especial. 02, 2014.
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