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PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM • BELO HORIZONTE • SETEMBRO 2010 • EDIÇÃO 14
Diversidade
Política
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Biodiversidade
FOTO: Marina Bandeira Klink
Planeta Terra
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Diversidade
Religiosa
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Klink
ENTREVISTA EXCLUSIVA
PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
inter
Jornal Interação
PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM CIDADE NOVA
Editorial
BELO HORIZONTE | SETEMBRO 2010 | EDIÇÃO 14
DIRETOR DO COLÉGIO
Eldo Pena Couto
Aos que dizem que fazer um
jornal, ou participar da edição
de um é fácil, nos desculpem,
mas estão enganados. Para
informar e divertir alunos, é
preciso muito mais do que
algumas poucas horas de
dedicação. É preciso aprender
a enfrentar todas as dificuldades, pular todos
os obstáculos, superar seus próprios limites.
COORDENAÇÃO DO PROJETO
Profª. Carla Couto
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
(6ª À 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO)
Wyller Mello
REVISÃO
Eliane Sudário
Como uma equipe, não podem existir desavenças. Acima de tudo, é
preciso respeitar, ensinar, aprender, conviver. É necessário colocar a “mão na
massa”. Colocar em prática tudo o que pensamos e, como em um conjunto de
engrenagens o qual se não for encaixado corretamente, não funciona, tudo é
revisto minuciosamente, corrigindo todos os erros, até chegar aos leitores.
ARTE E PRODUÇÃO
Cada um que faz o Jornal Interação dedica seu tempo, sua criatividade e
empenho para a cada ano fazer a diferença.
Tel.: (31) 3075-9732
TIRAGEM
2.700 exemplares
COORDENAÇÃO EXECUTIVA
Alunos:
Anna Terra Veloso Mendes
Bruna Martins de Oliveira
Izabela Vidigal de Azevedo
Jean Victor Mercini Fausto
Marina Soares Campos
Paula da Costa Nogueira
EQUIPE DE APOIO
Alunos:
Alice Vieira
Júlia Rodrigues Lopes
Rafaela de Carvalho Martini
Verônica Veloso Pereira
Com muita tristeza, nós, coordenadoras do Interação desde o ano passado,
mas participantes dele desde 2008, nos despedimos do projeto. Foram 3 anos de
muito trabalho, aprendizado, responsabilidade, satisfação e diversão também.
Por isso, tentamos fazer a melhor edição possível, para fechar com chave de ouro.
Tentamos, mas sabemos que não é possível agradar a todos.
Só sabemos que tudo o que aconteceu aqui valeu a pena.
Abraços,
Bruna Martins, Izabela Vidigal e Marina Campos
Rua São Gonçalo, 1364 | Nova Floresta | CEP 31140-360
Belo Horizonte | Minas Gerais | Tel.: (31) 3429-9000
[email protected] | www.magnum.com.br
Índice
3
Diversidade Política
4
8
12 Divirta-se
Biodiversidade - Planeta Terra
Diversidade Religiosa
13
Como funciona a TV 3D
14 Profissionalizando em Interação
10 Desenhos Animados
16 Entrevista com Amyr Klink
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PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
inter
DIVERSIDADE
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(2ºA)
Cristiano
Política
Por Jean Victor Fausto
O que é voto utilitário?
Voto utilitário ocorre quando o votante,
durante a eleição, vota em certo candidato
simplesmente porque pensa que é ele que
tem mais chances de vencer – ou seja, se
ele votasse em outro candidato, estaria
“desperdiçando” o voto.
A importância da diversidade política
No Brasil, existem diversos partidos políticos. Até certo ponto, essa quantidade é saudável –
graças a ela, o cenário político se torna palco para a diversidade de ideias e filosofias políticas. Ou
seja, mais partidos, mais ideias diferentes.
Essa prática é antidemocrática – como
se representam as minorias, então? Enfim, o
ideal é votar em um candidato porque suas
propostas lhe agradam, porque atendem
a seus interesses. E depois, é claro, cobrar
resultados.
Por que é importante que haja essa diversidade política? Porque uma democracia, como
teoricamente é no Brasil, precisa atender ao máximo de interesses possíveis. É a ideia de que, por
exemplo, os muçulmanos (minoria no Brasil) podem também levar suas propostas para serem
discutidas por todos.
Os interesses dos cidadãos devem ser defendidos pelos representantes eleitos, que,
obrigatoriamente, devem ser filiados a algum partido. E se cada partido se norteia por uma
ideologia, o político a ele filiado, teoricamente, também o faria.
O que, afinal, faz o Presidente?
Eleições 2010
O Presidente da República do Brasil é o chefe de Estado e de
governo. Assim, a ele são dadas as funções: criar Ministérios de Estado;
nomear seus ministros; representar o Brasil frente a países estrangeiros;
promulgar medidas provisórias que têm efeito de lei; vetar ou sancionar
as leis; criar ou destituir cargos públicos federais; ser comandante
supremo das Forças Armadas; entre muitas outras funções.
Neste ano, no Brasil, acontecerão as eleições
para Presidente da República, Governadores
estaduais, Senadores e Deputados Federais e
Estaduais.
As votações estão previstas para acontecer
no dia 3 de outubro deste ano.
A importância de se votar está no fato de
que, assim, podemos estar representados no
cenário político – ou seja, você, mesmo que
indiretamente, se envolve no governar e no
legislar do País. É o máximo poder que terá
enquanto cidadão.
Poder / Nível
Executivo
Legislativo
Federal
Presidente da
República
Deputados Federais
e Senadores
Além disso, se você vota, se vê no direito de
cobrar resultados de seu candidato escolhido.
Estadual
Governador
Deputados
Estaduais
Municipal
Prefeito
Vereadores
Para quais cargos você elege candidatos
O Poder Judiciário não foi incluído, pois seus membros não são escolhidos por voto.
3
PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
inter
BIODIVERSIDADE
Planeta Terra
Biodiversidade, vegetarianismo e ativismo
Por Anna Terra Veloso
Fonte: Sociedade Vegetariana Brasileira
Em 2010, comemora-se o Ano Internacional da Biodiversidade. Tal destaque, no
entanto, não deveria servir como um alerta para que os seres humanos atentassem para
o que está acontecendo com o mundo e com as várias formas de vida presentes nele
– mas na prática, infelizmente, é assim que acontece. Ao invés, portanto, de encarar a
degradação da biodiversidade como um desafio a ser enfrentado, é preciso celebrar a vida
e, a partir daí, tratá-la com respeito e cuidado. E a degradação? Será, certamente, deixada
de lado com a adoção dessas atitudes por parte do homem.
A diversidade biológica está extremamente presente em todo o espaço mundial, já
que caracteriza a variedade de vida nos ecossistemas e os mecanismos de inter-relação
entre as espécies. A existência de uma, portanto, afeta as outras. Contudo, a biodiversidade
ainda sofre muitas ameaças. Entre elas, estão o uso indiscriminado dos recursos naturais,
a poluição, o desmatamento, a expansão urbana, a extinção de inúmeras espécies, entre
outras. É aí que alguns indivíduos, preocupados com essa situação, mobilizam-se não
para mudar o mundo, mas para, pelo menos, tentar diminuir tais efeitos.
É claro que, para os vegetarianos, há muitas questões envolvidas em suas decisões de
não comer carne: eles contam com razões espirituais, éticas, ecológicas, entre outras. Um
dos argumentos utilizados pelos adeptos do vegetarianismo é o fato de que, mesmo que
haja impacto sobre o meio ambiente, ele não é tão grande quanto o que a produção de
carne gera. “Eu não concordo que os animais sejam mortos para alimentar as pessoas, já
que existem diversas opções mais baratas, saudáveis e menos cruéis de se alimentar. Além
do mais, o custo para a criação do gado tanto ambientalmente, quanto financeiramente,
é maior do que qualquer cultivo agrícola. A meu ver, comer carne é ser cúmplice de um
assassinato em massa”, disse Aline Radicchi, aluna da 2ª Série do Ensino Médio.
Um aspecto simples e cotidiano, porém decisivo para a saúde do planeta, é a
questão da carne: muitos nem imaginam o que esse tipo de alimento tem a ver com as
questões ambientais. Mas a Terra possui, atualmente, mais de seis bilhões de habitantes,
sem contar com os outros bilhões de animais que existem por aí. É preciso pensar na
grande quantidade de animais sendo criados para produzir carne, além do espaço e da
alimentação necessários ao seu desenvolvimento. Cada um deles expele suas excretas no
solo e libera gases tóxicos à atmosfera, como é o caso do metano, que contribui para o
efeito estufa.
De acordo com pesquisas realizados pelo Grupo de Recursos Vegetarianos (VGR),
mais de 50% das pessoas responderam que, quando comem fora, pedem um prato
sem carne ou comem peixe ou ave sempre ou com frequência. Existe uma maneira certa
de comer? Deve-se ter em mente que é preciso contar com uma dieta balanceada e
que corresponda às calorias necessárias para o bom funcionamento do corpo. Ter uma
alimentação rica e diversificada, que proporcione todos os nutrientes requeridos pelo
organismo, é fundamental para que se leve uma vida saudável.
A necessidade de haver mais pastos livres para criar gado e mais terras para plantar
grãos são algumas das ações responsáveis pelo desmatamento e é preciso destacar,
ademais, que grande parte da produção de grãos vira alimento para os animais. Há
de se pensar também na maneira prejudicial, em certos casos, com a qual muitos
agricultores lidam com a produção de vegetais, e acabam poluindo rios e lençóis freáticos
– agrotóxicos na ativa!
Fonte: http://veronicapacheco.files.wordpress.com/2010/01/vegetarianismo.jpg
Assim, as pessoas que adotam o vegetarianismo têm apenas uma maneira diferente
de se relacionar com o seu corpo, espírito e com o mundo à sua volta. Mas é claro que
também é possível comer carne sem desrespeitar a vida – humana, animal e planetária.
Não são, portanto, apenas os genes que diferenciam os seres humanos e contribuem
para a diversidade biológica: as (boas) atitudes são imprescindíveis para definir quem
somos e para sermos reconhecidos perante a sociedade: “Seria muita inocência da minha
parte achar que o fato de eu não comer carne gera algum impacto no planeta. Mas, em
uma esfera menor, a mudança é significativa”, completa Aline Radicchi. “Na minha casa,
por exemplo, a quantidade de carne que se compra diminuiu bastante e, na maioria
das refeições, evita-se usá-la na alimentação. Então, de certa forma, a minha atitude
afeta toda minha família e também as pessoas com quem convivo, pois elas estranham
meu comportamento, questionam, se interessam e acabam refletindo sobre o assunto.
Mundialmente, isso não significa quase nada, mas, com certeza, existem outros que
pensam como eu e, então, essa ação se torna mais forte e a tendência é que ganhe cada
vez mais adeptos”.
Entre razões, emoções e polígrafos
Por Anna Terra Veloso
Em 1966, o especialista estadunidense em detecção de mentiras, Cleve Beckster, decidiu colocar os eletrodos de um polígrafo – mais
conhecido como detector de mentiras – nas folhas da planta Dracaena massangeana. Para avaliar as reações do vegetal, Beckster queimou
uma de suas folhas, e imediatamente o polígrafo manifestou-se, acusando a percepção da planta em relação ao estímulo gerado. Depois, o
especialista aproximou um fósforo aceso perto das folhas e simulou outras situações danosas para o ser vivo em questão. Em todas as vezes,
o mesmo efeito se repetiu, denunciando situações de ameaça ao vegetal. Além disso, o pesquisador também concluiu que a D. massangeana
reagiria de forma positiva diante de palavras afetivas ou estímulos carinhosos. E, a partir desse experimento, cientistas de todo o mundo
passaram a pesquisar o comportamento vegetal. Será que as plantas realmente têm sentimentos? Tudo indica que sim.
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PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
inter
Podemos salvar o planeta começando de casa?
O Interação dá 25 exemplos de pequenas atitudes que podem ter um impacto sobre a vida no planeta:
1. FAÇA USO DE GARRAFA TÉRMICA
Ao invés de abrir a geladeira o tempo todo, use uma
garrafa térmica de 2 ou 5 litros com bastante gelo. A
temperatura da água fica conservada o dia inteiro e você
economiza energia.
2. COMA MENOS CARNE VERMELHA
A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo
efeito estufa. O mau cheiro que eles exalam é metano,
um gás inflamável e poluente. Além disso, a produção
de carne vermelha demanda uma enorme quantidade de
água. Cada 1 kg necessita de 200 litros de água potável. O
mesmo quilo de frango consome 10 litros.
3. MANTENHA O MESMO APARELHO DE CELULAR
Os celulares utilizam derivados de petróleo em suas peças
e materiais pesados em suas baterias. Além disso, na
maioria das vezes, sua produção é feita utilizando mão de
obra barata de países em desenvolvimento. Evite a troca
constante. Se o problema for bateria, considere o custo/
benefício de trocá-la e descartá-la adequadamente,
encaminhando-a a postos de coleta.
4. USE SOMENTE PILHAS E BATERIAS
RECARREGÁVEIS
Elas duram anos e podem ser recarregadas em torno de
1.000 vezes.
5. USE LÂMPADAS FLUORESCENTES AO INVÉS
DE INCANDESCENTES
Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que
uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos
de gás carbônico anualmente.
6. EVITE DEIXAR APARELHOS EM STANDBY
A função de standby de um aparelho usa cerca de 15%
a 40% da energia consumida quando ele está em uso.
7. TOME BANHO DE CHUVEIRO E GASTE DE 10
A 15 MINUTOS
Um banho de banheira consome até quatro vezes mais
energia e água que o de chuveiro.
8. USE MENOS ÁGUA QUENTE
Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça
ou as roupas, prefira água morna ou fria.
9. FAÇA RECICLAGEM EM CASA E NO TRABALHO
Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o
lixo até um posto de coleta. Lembre-se de que o material
reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e
metais) e dobrado (papel).
10. FAÇA COMPOSTAGEM
Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa
é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer
compostagem: além de reduzir o problema, você terá um
jardim saudável e bonito.
11. REDUZA O USO DE EMBALAGENS
Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água,
combustível e recursos naturais. Prefira embalagens
maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo
comprar água em garrafinhas. Leve a sua sempre com
você.
12. USE PAPEL RECICLADO
Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos
energia do que o papel comum. E poupa nossas florestas.
13. PLANTE UMA ÁRVORE
Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico
durante sua vida. Plante árvores em seu jardim ou
inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica e
Iniciativa Verde.
14. COMPRE ALIMENTOS ORGÂNICOS
Além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam
os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima
absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a
agricultura ‘tradicional’. Se toda a produção de soja e
milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de
quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera.
Portanto, incentive o comércio de orgânicos para que os
preços possam cair com o tempo.
15. ANDE MENOS DE CARRO (e vá de bicicleta!)
Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana,
deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.
16. ECONOMIZE CDs E DVDs
Um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e, ao ser
incinerado, volta como chuva ácida, como a maioria dos
plásticos. Utilize mídias regraváveis, como CD-RW’s, drives
USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar
seus arquivos. Hoje em dia, são poucos os arquivos que não
podem ser disponibilizados virtualmente.
17. PROTEJA AS FLORESTAS
Em tempos de aquecimento global, as árvores precisam
de mais defensores do que nunca. O papel delas no
aquecimento global é crítico, pois mantêm a quantidade
de gás carbônico controlada na atmosfera.
18. DESLIGUE O COMPUTADOR
Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2
horas sem utilizá-lo e o monitor, por até quinze minutos.
19. PARTICIPE DE AÇÕES VIRTUAIS
A Internet é uma arma poderosa na conscientização
e mobilização das pessoas. Um exemplo é o site Click
Árvore, que planta árvores com a ajuda dos internautas.
Informe-se e aja!
20. NÃO PEÇA COMIDA PARA VIAGEM
Dessa forma, você economiza as embalagens de plástico
e isopor utilizadas.
21. REGUE AS PLANTAS À NOITE
Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você
impede que a água se perca na evaporação e também
evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.
22. FREQUENTE RESTAURANTES NATURAIS/
ORGÂNICOS
Ainda que você não seja vegetariano, experimente
os novos sabores que essa onda verde está trazendo
e, assim, estará incentivando o mercado de produtos
orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao
meio ambiente.
23. VÁ DE ESCADA
Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir
de escada? Além de fazer exercício, você economiza a
energia elétrica dos elevadores.
24. EVITE IMPRIMIR DESNECESSARIAMENTE
Para cada 40 kg de papel, uma árvore é cortada.
25. NÃO USE SACOLAS PLÁSTICAS
As sacolinhas plásticas são um dos maiores inimigos do
meio ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico
e metano na atmosfera, como também poluem o solo
e o mar.
Retirado e adaptado do site Green Sense: http://www.greensense.com.br/ecologia/dicas-para-salvar-o-planeta
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PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
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As celebridades também estão preocupadas
em ajudar. E você?
Por Rafaela Martini
EM FAMÍLIA: O ex-beatle Paul McCartney é vegetariano radical e também um superambientalista.
A ligação do músico com a causa é tão grande, que ele compôs uma música especialmente para o
ambientalista brasileiro Chico Mendes - “How many people”, lançada no disco Flowers in The Dirt, de
1989. O amor pela natureza e pela sua preservação continuou na família McCartney. Stella McCartney,
filha de Paul, também é defensora fiel dos animais e do meio ambiente.
CENA DE CINEMA: O ator Leonardo DiCaprio levou ao cinema há pouco tempo o documentário “A
Última Hora“, narrado e produzido por ele. O longa-metragem mostra os efeitos da atividade do homem
no meio ambiente e foi até selecionado para o Festival de Cannes, na França. E não é só pose para ficar
com fama de bom moço, não! DiCaprio também faz campanha para a melhoria da política ambiental
dos Estados Unidos, a utilização de fontes de energia alternativas e renováveis... A prova disso está no site
www.leonardodicaprio.org, da fundação criada por ele em 1998.
SURF E ECOLOGIA: Além de atuar e ser esportista, Cauã Reymond exercita também seu lado altruísta.
O ator é voluntário da ‘Surfrider Foundation Brasil’ e faz questão de participar de ações da ONG — como
mutirão de limpeza das areias — para que a poluição das praias e dos oceanos não acabe com tamanha
diversidade natural. Para saber mais sobre a organização, dê uma olhada no site www.surfrider.org.br
NA MÍDIA: Cameron Diaz aproveita seu talento e sua beleza para agir: ela já fez filmes para a
Environmental Media Association (Associação de Mídia Ambiental); participou do Live Earth, em 2007;
e ajudou a conscientizar a ‘geração MTV’ com um programa no qual viajava pelo mundo e se engajava em
diferentes causas ambientais. Mesmo assim, isso não basta para a atriz: ela ainda dirige um carro elétrico.
GAROTA ANIMAL: A ‘cheerleader’ da série ‘Heroes’ também sabe aproveitar sua fama para se envolver
em atividades ambientais: ela já trabalhou com grupos como Sea Shepherd e PETA em campanhas para
proteger os animais. Hayden Panettiere chegou a confrontar os baleeiros japoneses em pleno mar! Entre
outras ações, ela enviou cartas para os embaixadores da Noruega e do Japão nos EUA, pedindo o fim da
caça às baleias.
Rótulos: os seres humanos viraram
mercadorias?
Por Anna Terra Veloso
Colocar rótulos nos produtos para vendê-los é essencial para que o consumidor
os identifique. Quem compra algo baseia-se na marca, no conteúdo ou na quantidade
de cada mercadoria. Contudo, parece que os seres humanos resolveram etiquetar a si
mesmos. E é a partir dessa ação que surgem as tribos urbanas, que reúnem indivíduos
com as mesmas ideologias, estilos, gostos musicais, características culturais e outras
afinidades. Normalmente, as tribos surgem para contestar os padrões preestabelecidos
pela sociedade.
O termo “tribo” é amplamente utilizado pela mídia, mas, por outro lado, pode
gerar divergências e desentendimentos. Segundo o antropólogo José Guilherme
Cantor, professor do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, o
conceito de tribos geralmente é utilizado metaforicamente. Categoricamente, “podese dizer que tribo constitui uma forma de organização mais ampla que vai além das
divisões de clã ou linhagem de um lado e da aldeia, de outro. Trata-se de um pacto que
aciona lealdades para além dos particularismos de grupos domésticos e locais”. Assim,
“no contexto das sociedades indígenas “tribo” aponta para alianças mais amplas; nas
sociedades urbano-industriais evoca particularismos, estabelece pequenos recortes,
exibe símbolos e marcas de uso e significado restritos”.
Em um contexto metafórico, no entanto, para o antropólogo, “tribo” evoca, mais
do que recorta. “Primitivo, selvagem, natural, comunitário – características que se
supõe estarem associadas, acertadamente ou não, ao modo de vida de povos que
6
Ela conseguiu!
Por Rafaela Martini
A australiana Parris Raines, de 16 anos, faz mais
do que sua parte quando o quesito é defender o meio
ambiente.
Aos seis anos, após se impressionar com uma
resposta da mãe, a garota se dispôs a salvar o planeta
e aos dez fazia vídeos com sua câmera, para espalhar a
ideia de preservar o meio ambiente. Desde essa época,
ela sabia que não estava sozinha nessa luta.
Para melhorar seus vídeos e impressionar ainda
mais pessoas, a australiana entrevistava jovens como
ela e aproveitava as viagens que fazia com sua mãe para
conversar com pessoas de nacionalidades diferentes.
”Já visitei Noruega, Áustria, França e Coreia, mas sonho
mesmo em ir para o Brasil ver de perto a Amazônia”,
conta Parris Raines em uma entrevista à revista Capricho.
A “climate girl”, apelido recebido pela ativista,
chamou a atenção de vários projetos mundialmente
importantes devido ao seu esforço, e seu reconhecimento
não demorou muito para vir: ela se tornou embaixadora
do clima. A partir daí, foi conhecer a sede do projeto
em Sidney e assim liderou o “People’s Orb”, projeto no
qual um pendrive em forma de globo com uma imensa
capacidade de gigabytes roda pelo mundo, com o
objetivo de conectar e motivar a interação das pessoas
que também agem para salvar o nosso planeta.
Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de
Parris, vale a pena acessar o seu site (www.climategirl.
com.au), onde ela divulga outros projetos, conta dos
prêmios que ganhou e eventos dos quais participou,
e ainda abre um espaço para conversar através de
mensagens com pessoas de diferentes países, sempre
utilizando a tecnologia a seu favor e a favor do meio
ambiente, é claro!
apresentam, num certo nível, a organização tribal”. Portanto, faz-se necessária a
análise do significado desse termo em contextos diferentes, para que a sua distinção
seja possível.
Há quem diga que a real proposta das tribos urbanas é positiva, já esta
proposta pretende reunir os indivíduos através do sentimento de identificação que
compartilham. No entanto, esses grupos podem gerar exclusão em relação a pessoas
que não têm as mesmas características que os membros, e as reações a essa rejeição
podem ser graves e danosas.
Rotular as pessoas, isto é, agrupá-las em uma determinada tribo, já se tornou um
hábito corriqueiro, e muitos o fazem sem perceber. As pessoas geralmente baseiam-se
na aparência ou em uma primeira impressão que têm de outras, inserindo-as por conta
própria em determinado grupo, sem sequer conhecê-las. Esse é o famoso “pré-conceito”,
comumente praticado na sociedade atual. Para João Paulo Soares, estudante da 2ª Série
do Ensino Médio, “os rótulos não são errados, desde que não sejam feitos de forma
pejorativa e a pessoa rotulada não se importe, pois muitos não gostam da maneira como
são chamados ou incluídos em tribos urbanas sem o seu consentimento”.
Assim, é preciso conhecer antes de julgar. Porém, mais do que isso, é importante
lembrar que os seres humanos não são produtos, e os rótulos que permeiam as tribos
urbanas assumem, geralmente, caráter negativo. O preconceito faz com que muitas
pessoas diferentes sejam reduzidas, mas ainda bem que o ser humano não tem preço.
Ninguém quer vender uma imagem de si mesmo, apenas compartilhá-la com os
outros, que espera que estes o aceitem. E que esse compartilhamento seja feito de
forma saudável, e sem campanhas publicitárias, por favor.
Na próxima página, citaremos algumas tribos.
PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
inter
Rótulos: aprecie com moderação
Por Anna Terra Veloso e Paula da Costa Nogueira
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Otaku
Emo
Otaku é o nome que se dá, no Ocidente, à tribo de pessoas, fãs de animações e
quadrinhos japoneses (animê e mangá, respectivamente). O termo Otaku, porém, tem
uma conotação negativa no Japão e é reservado para qualquer tipo de obsessão que
leve a pessoa a um isolamento social. Dessa maneira, deve ser utilizado com extremo
cuidado, até mesmo no Brasil, já que existem membros da comunidade que são contra
o uso dessa palavra para definir a tribo de fãs de animações e quadrinhos japoneses
pela sua conotação negativa original.
Ao contrário do que muitos pensam, o emo surgiu no meio musical para
definir bandas que faziam um som pesado, mas suas letras falavam de emoções.
Esse termo foi consagrado pelas bandas estadunidenses Embrace e Rites of Spring
na década de 80. O ‘emotional hardcore’ ganhou adeptos em todo o mundo, que
passaram a experimentar o ritmo do hardcore aliado às letras emotivas, com
tons mais pessoais. Recentemente, o emo passou a ser não apenas um estilo
musical, como também um estilo de vida, dando ênfase às roupas pretas e justas,
os cintos de rebite, as franjas caídas sobre o olho, entre outras características. No
Brasil, alguns acreditam que as bandas de emocore mais conhecidas são o CPM
22, Dance of Days e Fresno. Em âmbito internacional, além disso, My Chemical
Romance e Dashboard Confessional foram classificados por muitos como bandas
emo influentes para o emocore.
Hippies
Os hippies surgiram na década de 60 (no Brasil se
tornaram muito populares na década de 70) e eram
considerados como um movimento de contracultura.
Eles defendem um modo de vida comunitário em
uma espécie de sociedade socialista-anarquista ou a
vida nômade em harmonia com a natureza. Prezam a
liberdade e a não violência. Os hippies preferem roupas
coloridas, com inspiração indiana, camisas tingidas
e calças boca-de-sino e utilizam cabelos compridos.
Gostam de estilos musicais como o rock psicodélico e
soft rock, e as bandas Rolling Stones, The Beatles, Pinky
Floyd, Mutantes, Raul Seixas.
METALEIROS
Os anos 60 foram importantes para a música, já que
introduziram bandas que misturavam o rock, o folk rock e o
rock alternativo. Mais tarde, nos anos 80, surgiu o synthpop,
famoso por consolidar os sintetizadores e as batidas
eletrônicas. Tais épocas foram decisivas para o surgimento do
atual powerpop, que conta com bandas como o Hellogoodbye,
que aliam as características do synthpop ao rock e, muitas
vezes, ao acústico. Roupas de várias cores, além disso, marcam
também a aparência dos adeptos do powerpop.
Parece que a atmosfera musical brasileira está mais
colorida. Nada de cinza: as calças justas laranjas aliadas aos
óculos escuros amarelos, às camisas azuis e aos tênis de cores
diferentes têm conquistado muitos jovens. Recentemente,
o estilo happy rock, que lembra o powerpop estadunidense,
consagrou bandas como o Cine, Hori e RestArt, que compõem
letras mais alegres e otimistas.
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Plastic é o nome dado aos neo-mauricinhos/patricinhas. Estes
utilizam acessórios modernos e penteados da moda, mantendose sempre o mais fashion possível. Sua personalidade é desinibida
e possuem algum conhecimento de etiqueta, somente utilizando
gírias entre amigos, nunca com desconhecidos. Quanto à música,
dão preferência ao Pop, Digital Trash e Pop Rock, principalmente
com vocais femininos, como Britney Spears, Hillary Duff, Lily Allen,
Miley Cyrus, Pink e, entre os vocais masculinos, Justin Timberlake.
7
Headbangers, Metalhead ou Metaleiros:
Headbanger, metalhead ou metaleiro é o nome
dado à tribo de fãs do estilo musical heavy metal e
ou qualquer uma de suas variantes. Os headbangers
defendem ideais diferentes, dependendo da
vertente do metal a qual se dedicam, como Black
Metalhedas, Thrashers, Folk Metal, Metalcore, entre
outros. Algumas bandas mais populares entre
essa tribo são Black Sabbath, Angra, Deep Purple,
Sepultura, Metallica, Korpiklaani e Judas Priest.
Quanto ao visual, os metalheads optam por jaqueta
jeans ou de couro, camiseta preta de uma banda ou
não, correntes, gargantilhas, pulseiras e coturnos.
Adotam a cor preta por representar a ira da não
conformidade.
PUNKS
Esse estilo musical é marcado pelas letras que fazem críticas
políticas e sociais, diferentemente do som feito para vender. Em 77,
nasceram o The Clash e os Ramones. Foram criados também os fanzines,
motivados pela filosofia ‘Do it Yourself’ e por outras críticas, mostrando
que todos podem fazer seus próprios materiais sem precisar comprálos. Na década de 80, contando com um som mais pesado, surgiram o
Discharge e os Dead Kennedys. O punk escandinavo também é famoso,
e conta com bandas como Riistetyt e Anticimex. No Brasil, os Ratos de
Porão e o Cólera conquistaram seu espaço.
O anarcopunk surgiu para motivar a verdadeira atitude punk, e age
contra a homofobia, o racismo, a violência gratuita, a alienação. Mas
nem todo punk é anarco. Além disso, o moicano, corte usado por eles,
foi originado pelos índios americanos. Mas, agora, tem sido adotado por
pessoas de diversas tribos.
PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
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Ana Luiza Morais
é da 2ª Série do Ensino Médio e é adventista.
DIVERSIDADE
Fale um pouco sobre sua religião. Nós somos uma
vertente do cristianismo, temos todos os princípios que
o cristianismo tem, a única diferença é que guardamos o
sábado. Nós não usamos ornamentos para orar. O guardar o
sábado não é ficar em casa, nós saímos, mas sem comprar,
não utilizamos o trabalho dos outros nem doamos o nosso
trabalho, é o dia de descanso. É um dia para você usar com você mesmo.
Religiosa
Por Marina Campos e Izabela Vidigal
Quando você decidiu se converter para essa religião? Desde sempre. Meus
pais são adventistas, portanto veio do berço.
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Se foi uma influência familiar, em algum momento você quis
abandonar a religião? Não, porque já que fui criada com ela, é algo muito natural,
que já está implantada na minha rotina, que já faz parte de mim.
Você é praticante? Sim.
Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam essa
religião de qualquer outra? De atitudes diárias não há muita diferença com o que
o católico faz, pois nós também rezamos. A única diferença drástica é que guardamos
o sábado, então do pôr do sol de sexta ao pôr do sol de sábado, nós não trabalhamos,
estudamos, vendemos ou compramos.
Já sofreu algum preconceito? Não, mas existe um choque do tipo ”você é
adventista, por que você não faz prova no sábado?”. Existe aquela diferença, mas
preconceito não.
Hector Hernando Medeiros Gutierrez
é da 3ª Série do Ensino Médio e é ateu.
A religião já atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? Pode parecer
piegas demais, mas não. Até mesmo em questões de prova, eu faço na segunda,
mesmo as que serão em um sábado. E como eu estudo muito, o sábado é o dia em
que eu descanso. É o único dia que falo: “Hoje não vou fazer nada”. Se eu não tivesse o
sábado, eu ficaria louca, porque não iria parar de estudar, então acaba sendo um auxílio.
Por isso que gosto e acredito nela para minha vida.
Como é ser ateu? É basicamente uma característica de
quem não acredita em Deus ou em qualquer outra divindade
e, consequentemente, não segue religião alguma.
Como virou ateu? Pra ser exato, eu não lembro
exatamente uma época certa em que eu me “converti” e
nem acho que me converti, só sou assim naturalmente. Mas, desde criança, minha
família nunca fez muito esforço pra me introduzir em qualquer religião, então eu nunca
tive interesse e nunca senti nada por Deus. Já que não conhecia nenhuma outra religião
além do Catolicismo, acabei ficando sem acreditar.
Verônica Pereira
é da 9ª Série do Ensino Fundamental e é espírita.
Por que optou por ser ateu? Por que nunca tive motivos práticos e/ou
sentimentais e emocionais pra acreditar em divindades maiores. Nunca optei em ser
ateu, apenas não acredito nas demais existentes.
Quando você decidiu se converter para essa
religião? Há um ano mais ou menos, minha amiga
perguntou se eu queria ir a um centro espírita com ela, e eu
só aceitei e passei a ir mais vezes. Acabei percebendo que
acreditava mais no que ouvia lá do que eu ouvia na Igreja
Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam um ateu
de qualquer outra religião? Eu não rezo, não faço sinal da cruz quando passo por
igrejas e como carne em qualquer época do ano. Não tem muita diferença.
Católica.
Já sofreu algum preconceito? Nunca sofri preconceito por isso, exatamente
por ser algo que não se perceba; não é algo que se descobre se não perguntando pra
mim, então não é motivo pra preconceito. Minha mãe sempre foi religiosa e quando
ela percebeu que eu não era, só torceu um pouco o nariz, mas nunca foi algo que
representasse uma preocupação maior ou algum aborrecimento grande.
Se foi uma influência familiar, em algum momento você quis
abandonar a religião? Não foi influência familiar.
Você é praticante? Acho que sim, vou todos os sábados pra reuniões da mocidade.
E às vezes vou em algumas palestras.
Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam essa
religião de qualquer outra? O que mais diferencia essa religião de outra é que
acreditamos na reencarnação. Mas não tem nada que diferencia meu dia do de outras
pessoas.
Ser ateu já atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? Já me ajudou e me
ajuda até hoje. Muitas pessoas costumam fazer julgamento de coisas da vida partindo
da religião, criando opiniões com base religiosa e, como eu sempre me livrei disso, acho
que tenho certa “vantagem”, usando a razão contra argumentos assim. Acho que é
uma ajuda mais em longo prazo, me prevenindo de me enganar da vida por colocar a
religião na frente de coisas racionalmente certas.
Já sofreu algum preconceito? Não, as pessoas acabam se interessando pela
religião.
A religião já atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? Acho que não.
8
PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
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Laura Cândido Leão
é da 2ª Série do Ensino Médio e é batista.
Quando você decidiu se converter para essa
religião? Aos 8 anos, após um trabalho de religião na
minha antiga escola.
E da sua família, teve alguma influência? Meus pais
me deram apoio, mas a escolha foi minha.
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Juliana Dantas Novelli Santiago
é da 9ª Série do Ensino Fundamental e é evangélica.
Você é praticante? Sim.
Quando você decidiu se converter para essa
religião? Eu nasci em um lar evangélico, então desde
pequena meus pais me ensinam os princípios do
evangelho. Mas foi em julho de 2008, com 12 anos,
em um acampamento da minha igreja, que conheci
Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam essa
religião de qualquer outra? A religião Batista é semelhante à Católica, mas não
existem santos e o culto é ministrado por um pastor.
Já sofreu algum preconceito? Não.
verdadeiramente Jesus.
A religião já atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? A religião ajuda
em questão de limites, ao me fazer ver que existem atitudes que convêm ou não, e
a fé também me faz lidar e encarar situações complicadas e até a aprender com elas.
Por que optou por essa religião? Entre as igrejas que frequentei, me identifiquei
mais com a Batista.
Se foi uma influência familiar, em algum momento você quis
abandonar a religião? Antes de conhecer Jesus, não conseguia ver tanta graça.
Pra mim, ser evangélica era apenas perder e deixar de fazer muitas coisas. Mas, depois
percebi que pra ser evangélica eu não precisava parar de fazer o que eu gosto, eu só
tinha que fazer essas coisas de um modo que agradasse a Deus, e que eu pudesse
honrá-Lo.
Izabela Vidigal Azevedo
é da 2ª Série do Ensino Médio e é católica.
Você é praticante? Sim, vou sempre à igreja, procuro sempre estar em comunhão
com Deus, orando, lendo a Bíblia, e tentando cumprir os dois maiores mandamentos
que Deus nos deu: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
(Marcos - 12:30 e 31)
Quando você decidiu se converter para essa
religião? Na verdade, meus pais pertencem a religiões
diferentes. Minha mãe é espírita e meu pai é católico. A
princípio, foi muito difícil escolher uma, eu participava de
ambas, e este foi um dos fatores que me fizeram desenvolver
um respeito enorme por todas as religiões. Mas eu acabei me tornando católica.
Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam essa
religião de qualquer outra? Essa religião busca cumprir o que a palavra de Deus
(Bíblia) nos manda fazer, e acreditarmos que há apenas um Senhor e Salvador, ao qual
temos que nos submeter: Jesus Cristo.
Já sofreu algum preconceito? Nunca sofri preconceito, mas antes de me converter
realmente ao evangelho, tinha bastante vergonha e medo do que os meus amigos iam
achar quando soubessem que era evangélica.
Se foi uma influência familiar, em algum momento você quis
abandonar a religião? Nunca quis abandonar, mas em alguns momentos você se
afasta da igreja, sim. Não pela nossa vontade, mas por vários outros fatores. Não que
eu deixasse de acreditar, mas porque eu deixava de fazer isso efetivamente, como por
exemplo, indo à igreja.
A religião já atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? A minha religião
nunca me ajudou em nada, mas o Deus que acredito me surpreende a cada dia,
mostrando o Seu amor por mim.
Você é praticante? Sim.
Por que optou por essa religião? Não optei por essa religião, mas optei por
buscar o Deus verdadeiro, e ser segundo o coração Dele. Pois Ele foi capaz de enviar
o seu único Filho Jesus Cristo para que todos nós pudéssemos ser salvos e vivermos
eternamente junto a Ele (João -3:16).
Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam essa
religião de qualquer outra? O catolicismo é uma religião cristã, e assim como
as demais defende os mesmos princípios de fé, caridade, amor etc. Vamos à missa aos
domingos e acreditamos na proteção dos santos.
Já sofreu algum preconceito? Não que eu me lembre.
A religião atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? A religião já me
ajudou e ainda me ajuda muito. Os meus momentos de maior paz são quando eu estou
envolvida com ela.
Por que optou por essa religião? Senti-me atraída e me identifiquei com ela, é
difícil explicar.
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Animados
O cinema animado
Por Paula da Costa Nogueira
Várias outras produções como “O Rei Leão”, “A Pequena Sereia”, “Aladdin”,
“Procurando Nemo”, “Monstros S.A”, “A Noiva Cadáver”, “Anastásia” e “A viagem
de Chihiro” merecem menções honrosas por terem cativado pessoas de todas as
idades com seus enredos fantásticos e belíssimo design.
O cinema animado sempre foi muito popular, principalmente entre as crianças,
mas são poucos os jovens e adultos que não sentem uma ponta de nostalgia quando
esse assunto surge numa conversa descontraída.
A história do desenho animado começou de fato em 1909, quando o americano
Winsor McCay transpôs para o cinema os personagens de seus cartuns “O Pequeno
Nemo” (Little Nemo in Slumberland) e “Gertie, the trained dinossaur” (tradução
literal: Gertie, o dinossauro treinado). Depois, em 1937, surgiu o primeiro longametragem animado, o famoso clássico dos estúdios de Walt Disney, “Branca de Neve
e os Sete Anões”. Desde então, várias animações percorreram os cinemas, e algumas
chegaram receber grande reconhecimento. “A Bela e a Fera”, 30º longa-metragem
animado de Walt Disney, foi a primeira produção do gênero a concorrer ao Oscar
de melhor filme, e ganhou nas categorias de melhor trilha sonora e melhor canção
original, por “Beauty and the Beast” (A Bela e a Fera).
As previsões para o futuro do cinema de animação são otimistas, já que
muitas foram as demonstrações da capacidade de seus produtores em fazer jus a
uma história tão longa e rica, quanto a que carrega esse gênero cinematográfico.
Muitos fãs, porém, torcem para que a animação em duas dimensões (2D) não seja
engolida totalmente pela sua parceira 3D, e que um equilíbrio seja encontrado,
permitindo que façam o que fazem de melhor: divertir o público.
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Em 1993, foi lançado o primeiro longa-metragem em stop motion, “O Estranho
Mundo de Jack” (The Nightmare Before Christmas), de Tim Burton. Foi em 1995,
então, que houve uma revolução sob o título de “Toy Story”. O filme marcou o
início da parceria Disney e Pixar, e, principalmente, de filmes animados produzidos
inteiramente em computador, num sistema de três dimensões (3D), que se tornaria
o predominante no meio.
Já com uma categoria do Oscar reservada para o gênero, em 2001 surge
um gigante, ou melhor, um ogro. “Shrek”, uma produção da
Dreamworks, conquistou milhares de fãs ao redor do
mundo, além de duas sequências já lançadas e uma
terceira planejada para este ano de 2010. No ano
seguinte, em 2002, veio “A Era do Gelo” (Ice Age),
da 20th Century Fox, outro fenômeno com direito
a duas continuações, e uma terceira planejada
para 2012. Essa produção ainda tem como
ponto a mais a participação do brasileiro Carlos
Saldanha, que co-dirigiu o primeiro filme e
dirigiu os outros dois.
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Ciminell
O desenho animado atual e o antigo
Por Paula da Costa Nogueira
No ano de 2007, o mundo assistiu à chegada de “Alvin e os Esquilos” (Alvin
and the Chipmunks) aos cinemas e seu retorno em 2010 (no Brasil). O que muitas
pessoas não sabem é que estes personagens surgiram em 1958 e se tornaram
muito populares nas décadas de 80 e 90 em forma de desenho animado para a
televisão. Assim como “Speed Racer” (desenho animado japonês criado na década
de 60), que também ganhou adaptação para o cinema, em 2008.
Curiosidades
•
O desenho animado televisivo sempre foi sinônimo de diversão infantil.
Praticamente todo mundo tem aquele ou aqueles desenhos que marcaram seus
dias de criança e que se hoje passassem na TV, com certeza, parariam para assistir,
com direito a cantar musiquinha de abertura e gritar os grandes chavões no estilo
de “Thundercats Ooooh!”.
A história é a mesma, as crianças continuam idolatrando seus desenhos
preferidos, o que muda é só a musiquinha que cantam. E a do momento é a do garoto
do relógio, “Ben 10”, que ganhou versão adolescente em “Ben 10: Força Alienígena”,
e tem uma hora reservada para suas façanhas no Cartoon Network, a “Hora Ben 10”.
•
•
A questão, porém, é que hoje em dia faltam duas coisas à maioria dos desenhos
animados lançados pelas produtoras americanas e europeias: enredos inteligentes
e traços bonitos. Tanto que as emissoras se prendem a alguns sucessos mais
antigos como Bob Esponja; Jimmy Neutron; Os Padrinhos Mágicos (esse passa
em três canais da TV paga); os chamados Cartoon Originais, como “O Laboratório
de Dexter” e “As Meninas Superpoderosas”. Ou então bombardeiam o canal com
milhares de séries que conseguem manter a audiência, como I-Carly e Hannah
Montana. Enquanto esperam algum sucesso animado, como “Ben 10” ou “Avatar o
Último Dobrador de Ar” (ou “A lenda de Aang”) surgir em sua programação.
•
•
•
Esse tipo de comportamento das emissoras dá a deixa que os mais velhos tanto
apreciam para criticar os desenhos animados atuais, e dizer com orgulho: “Na minha
época, passavam desenhos de verdade”. Os “desenhos de verdade” normalmente
referidos são “A Caverna do Dragão”, “Hey Arnold!”, “O Fantástico Mundo de Bob”,
“Doug”, “Dennis Pimentinha”, “Os Looney Tunes”, “Dragon Ball”, “Os Flinstones”,
“Pokémon” e, há quem diga, “Os Cãezinhos do Canil”, entre várias outras produções.
•
O carro do Pizza Planet, a pizzaria preferida de Andy em
Toy Story, faz aparições em várias outras produções como
“Monstros S.A”, “Carros e Procurando Nemo”. E a marca do
posto Dinoco, na qual Woody e Buzz Lightyear se confrontam
no primeiro filme, reaparece como patrocinadora de Rei, o
corredor que está se aposentando em “Carros”. Além disso
a bola com a estrela vermelha, brinquedo de Andy, aparece
como um dos brinquedos de Boo, em “Monstros S.A”.
O personagem Wall-E fez aparições em “Os Incríveis”,
“Carros” e “Toy Story”.
Nemo faz uma aparição em “Monstros S.A”. Ele é um dos
brinquedos que Boo entrega a Sulley.
Os personagens Sebastião (“A Pequena Sereia”) e Pinóquio,
aparecem em “Aladdin”.
O morceguinho do filme Anastácia, Bartok, tem um filme
só dele.
Vários personagens de “A Dama e o Vagabundo” fazem
aparições em “101 Dálmatas”, durante as cenas do latido
ao luar. Alguns filmes da Disney, principalmente os clássicos, têm
cenas muito parecidas em sua constituição e sequência.
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De fato, os desenhos antigos eram espetaculares, mas é preciso deixar que as
presentes e futuras produções também ganhem seu espaço. E talvez, será possível
achar alguns novos representantes do bom gosto, que poderão salvar os olhos e
ouvidos das novas gerações de telespectadores, até o momento, fadadas a aturar
tanta besteira. E isso é tudo pessoal!
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PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
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CD’s & DVD’s
Por Marina Soares Campos e Izabela Vidigal Azevedo
The Maine - A banda formada em 2007 lançou seu primeiro
álbum com versão Deluxe no fim do ano passado e tem uma legião
de fãs no Twitter. Uma das maiores influências musiciais da banda
é a banda Ivory. O segundo single do cd, “Into Your Amrs”, já toca
em alguns canais de TV paga, como o VH1 Mega Hits. No Myspace
deles há informações sobre a composição da banda, e o download
de vários EPs, como o especial de fim de ano “...And A Happy New
Year”. Vale ouvir também “Whoever She Is” e “This Is The End”.
Cinema
• SHREK PARA SEMPRE
Em “Shrek para sempre”, depois de enfrentar um
dragão, resgatar a princesa e salvar o reino de seus
sogros, Shrek virou um homem de família. Ao invés
de assustar os moradores locais, agora o ogro verde
vive dando autógrafos. Mas o que aconteceu com
o valente marido de Fiona? Pensando no passado,
Shrek assina um pacto com o falante duende
Rumplestiltskin, e subitamente se vê em uma
versão alternativa e deturpada do reino de Tão Tão
Distante, onde os ogros são caçados. Além disso, ele
e Fiona perdem seus postos, já que Rumplestiltskin
toma os seus lugares ao se tornar o rei. Agora, só
Shrek pode desfazer seu erro, salvar seus amigos,
seu reino e sua esposa.
Hiperativo - A banda Strike lançou o novo disco intitulado
“Hiperativo”, e já tem um primeiro single e clipe. O nome da música
é “A Tendência”, e fala sobre bandas novas e seu estilo. A banda é
formada por cinco jovens de Juiz de Fora (MG) que estão na estrada
desde 2003. O clipe é muito divertido e dá pra pensar bastante sobre
o mercado da música atual. Procure no Youtube por “A Tendência”.
Glee - 1ª Temporada Vol. 1 - Uma salva de
palmas para Glee – a série mais inovadora, divertida e comentada
da TV! No passado, a Escola William McKinley já foi campeã em
competições de ‘Glee Club’ (um grupo de pessoas que participa de
números musicais), mas agora eles estão totalmente por baixo.
Porém, o idealista professor de espanhol (Matthew Morrison) resolve
assumir a batalha e jura transformar um grupo desengonçado de
cantores e dançarinos em campeões, que conta com o jogador de
futebol americano em decadência Finn (Cory Monteith), a aspirante
à estrela da Broadway Rachel (Lea Michelle), o cadeirante Artie que
sonha em dançar (Kevin McHale) e muitos outros. Com personagens
adoráveis e números musicais eletrizantes, “Glee: Rumo ao Sucesso” é
um vencedor por quem vale a pena torcer.
• a origem
Dom Cobb (DiCaprio) é um ladrão habilidoso, o
melhor de sua geração, que extrai segredos valiosos
das profundezas do inconsciente durante o sono
com sonhos, quando a mente está mais vulnerável.
Sua rara habilidade o tornou peça fundamental no
traiçoeiro mundo da espionagem industrial, mas
também o tornou um fugitivo internacional e o fez
perder tudo o que mais amava.
Pela primeira vez, Cobb tem sua chance de se
redimir, em um último trabalho que pode dar-lhe
sua vida de volta se ele conseguir o impossível: ao
invés de roubar informações da mente, ele terá de
criar novas.
Cobb e sua equipe terão de plantar um pensamento.
Se eles conseguirem, será o crime perfeito.
Live At Madison Square Garden - Uma
das maiores e melhores bandas ao vivo, aos 25 anos de uma carreira
cheia de recordes! Uma das mais famosas e maiores arenas de show
do mundo! A maior turnê do planeta em 2008! Bon Jovi, ao vivo no
Madison Square Garden, no último show da turnê. Filmado com
23 câmeras de alta definição, todos os grandes hinos do Bon Jovi
reunidos em uma performance memorável: “Have A Nice Day”,
“Always”, “Wanted Dead Or Alive”, “Livin’ On A Prayer”, “You Give
Love a Bad Name”, “Bed of Roses” e muito mais!
Livro
• Eclipse
Percy Jackson - A Batalha do Labirinto
Percy Jackson é um garoto que, ao descobrir que é um
semideus, embarca em diversas aventuras. Junto com
Annabeth e Grover, os outros amigos, ele enfrentará
criaturas que Percy só conhecia através dos livros de
mitologia grega. O quarto livro da série “Percy Jackson
e Os Olimpianos” foi lançado no início do ano e é uma
ótima dica pra quem gosta de aventura e História. Neste
quarto volume, o tempo está se esgotando e a batalha
entre os deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos
Titãs, fica cada vez mais próxima. Para detê-lo, Percy
e seus amigos semideuses partirão em uma jornada
pelo Labirinto de Dédalo – um interminável universo
subterrâneo que, a cada curva, revela as mais temíveis
surpresas.
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Em “A Saga Crepúsculo: ECLIPSE”, a história continua
com a volta de Edward Cullen e de sua família, a
Forks. Retorno que traz Bella de volta para sua
vida normal ou quase normal. Com a ausência do
namorado, ela tornou-se mais próxima do amigo
de infância, Jacob Black. Um jovem e apaixonado
Lobisomem que vê sua amiga se distanciar dele
com o retorno de seus inimigos, os Vampiros Cullen.
Mas há outros perigos em vista, como a aproximação
da formatura e o fim do prazo dado pelos poderosos
e temidos Volturi, para Bella tornar-se um deles.
Como se não bastasse, a heroína continua sendo
perseguida pela Vampira Victoria que, em busca
de vingança, forma um exército de jovens, fortes
e inexperientes Vampiros. Apenas a união entre
a alcateia de Jacob e a família de Edward poderá
frustrar os planos de Victoria para matar Bella.
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PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
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O ano de 2010 nem acabou ainda e já vimos várias produções cinematográficas
em 3D. E a mais nova aposta do ramo é a TV 3D.
Pode parecer que não, mas o primeiro vislumbre 3D aconteceu em 1922,
com o lançamento do filme “Power of Love”. O próximo grande estouro em 3D
aconteceu nos anos 50. Produtores de filmes queriam encontrar meios de atrair o
público de suas TVs para os cinemas. Suas estratégias variavam de instalar pratos
vibratórios nas poltronas do cinema para simular um choque elétrico e a deslizar
por cima da plateia um esqueleto inflável durante o filme. Comparando, usar um
par de óculos ridículos é até bem legal. Bem mais tarde, no século XXI, surgiu a
opção do “3D doméstico” com os DVDs em 3D, mas este não trouxe os impactos
esperados.
Chegamos então ao presente, em que na CES (sigla em inglês para Feira de
Eletrônica de Consumo, que aconteceu em Las Vegas, EUA) foi apresentada a tão
badalada TV 3D, que chegou ao Brasil antes do imaginado. A Samsung lançou
no país uma linha de modelos com suporte a essa tecnologia em abril, como
havia prometido na feira. Os tamanhos poderão variar de 22 a 65 polegadas,
assim como variam as vantagens de cada uma; além de ser capaz de exibir
imagens tridimensionais, a de 65 polegadas, por exemplo, tem apenas 2.9 mm
de espessura e possui conexão com a Internet, e permite usar redes sociais como
o Twitter e o Facebook. Essas TVs também são capazes de converter conteúdo
2D, exibido normalmente hoje em dia em 3D. É uma solução, que só deve durar
enquanto não entram no ar canais que transmitem em 3D de verdade.
Mas como ela funciona realmente?
O segredo dos televisores 3D é que, ao mostrar a cada olho a mesma imagem
em duas posições diferentes, você pode fazer seu cérebro pensar que a imagem
chata que você está vendo tem profundidade. Para usá-la, é necessário um óculos
3D ativo. Esses óculos não possuem as lentes coloridas, o que eles fazem é controlar
quando cada um de seus olhos pode ver a tela. Mas você precisa ter alguma
maneira de sincronizar as imagens, alternando na tela com suas lentes LCDs dos
óculos. É aí que o conector do sincronizador de sinal estereoscópico entra. Trata-se,
basicamente, de um conector padrão que se conecta com a TV e a um emissor de
raios infravermelhos, que envia o sinal para os óculos, sincronizando as lentes LCDs
com a ação na tela.
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Sobre o preço, o executivo responsável pela área de TVs da Samsung, Rafael
Cintra, respondeu: “Nem eu sei ainda”, mas ele acredita que os modelos mais
baratos serão em torno dos R$ 10.000, 00.
Fontes: http://eletronicos.hsw.uol.com.br/tv-3d6.htm
http://revistastuff.uol.com.br/tecnologia-design/0/tv-3d-chega-ao-brasil-emabril-159772-1.asp
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PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
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PROFISSIONALIZANDO
em Interação
Comunicação
Por Bruna Martins de Oliveira
Josemar Augusto Zadra é
comunicólogo e webpublisher, e exerce
sua profissão em instituições e em seu
estúdio em plataforma digital. É um
profissional autônomo, que presta
serviços para empresas particulares
e projetos específicos. Atua também
como repórter de apuração,
webpublisher, desenhista/chargista e em criação publicitária,
produção audiovisual, animação digital. É um leque de oportunidades, o
que também o deixa satisfeito com sua opção profissional.
Medicina
Rodrigo Pena Couto, que foi
aluno do Colégio Magnum e hoje
tem uma filha que também estuda
na escola, é médico ortopedista e
trabalha em nove lugares diferentes.
Locais de trabalho: Associação dos
Empregados no Comércio de BH,
Prefeitura Municipal de Ibirité-MG,
Sindicato dos Empregados no Comércio, Sindicato dos Empregados de
Conservadoras, Sindicato dos Empregados da Construção Civil e Sindicato
dos Empregados de Metalúrgicas, todos esses de Belo Horizonte e região
metropolitana de BH, além dos Sindicatos dos Empregados Rurais do Alto
Rio Doce-MG, Cipotânea-MG e Senhora dos Remédios-MG.
O momento da escolha:
“Decidi dedicar-me à Comunicação Social no decorrer do Ensino
Médio, apesar de não ter em minha escola Orientação Profissional.
Descobri gradativamente que determinadas atividades às quais eu me
dedicava desde os 14 anos eram do universo da profissão. Eu participava
de organização de shows e festas e minha tarefa específica era produzir
os singles/mixagens em fita K7 e criar todo o mecanismo de divulgação:
cartazes e convites, comerciais para rádio, estampas de camisetas
promocionais, filmagem simultânea nos eventos, fotografia e entrevistas
dos bastidores... Primeiro formei-me em Comunicação. Depois, me formei
em Webdesign, motivado pelas tendências do mercado da década atual.”
Área de atuação: Ortopedia.
O momento da escolha: O interesse em poder ajudar ao próximo,
principalmente, no que diz respeito à dor, sinal clínico mais comum
em Ortopedia. Além da influência positiva de um primo muito próximo
que também cursou Medicina, antes de mim. A satisfação é algo que
deve andar junto com a escolha profissional, pois estar insatisfeito com
a profissão é estar insatisfeito consigo mesmo, além de ser sinônimo de
tarefa mal realizada, logo, sinto-me satisfeito e realizado com minha
escolha profissional.
O dia a dia da profissão:
“Sigo um cronograma de atividades organizado de acordo com o
trabalho que estou desempenhando em cada época. Procuro alternar
em dois turnos as atividades de produção manual (ilustrações, raf’s,
story-bord, redação) e as de produção digital (escaneamento, edição
audiovisual, produção gráfica, programação web, fotografia). Começo às
9h, paro para almoçar às 13h, retorno às 14h30. Normalmente, termino às
19h. Às vezes não tenho hora para terminar. É assim quando trabalho em
meu miniestúdio. Quando trabalho fora, aí os horários são imprevisíveis.”
O dia a dia da profissão: Inicio meu atendimento às 6h30 da manhã,
percorrendo cinco locais diferentes de trabalho por dia, às segundas,
quintas e sextas-feiras. Nas terças-feiras, percorro quatro locais distintos,
encerrando todos esses dias de trabalho às 20 horas. Nas quartas-feiras,
dou plantão no Hospital Municipal de Ibirité, de 7 às 19 horas. Um final
de semana por mês, trabalho nas três cidades citadas (da Zona da Mata
mineira).
Para quem quer seguir a profissão:
“É preciso possuir basicamente duas características primordiais.
Primeiramente é recomendável à pessoa ter predisposição para as práticas
de raciocínio analítico aguçado. Nessa questão, destaco a percepção, a
minúcia e a certeza. Consequentemente, vem então a predisposição
para as práticas do raciocínio conclusivo: ponderação, objetividade,
dinamismo e, claro, criatividade diferenciada.”
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Para quem quer seguir a profissão: Na Medicina, o jovem deve
estar ciente da responsabilidade, da gama de situações, às vezes
desagradáveis, com as quais pode deparar-se (morte, acidentes, doenças
infectocontagiosas, problemas dessas naturezas em sua família, por
exemplo), a necessidade de conhecer os seus limites, logo, nunca deixar
de atualizar-se e, acima de tudo, ser humilde e humano, já que sabemos
muito pouco, perto da imensidão dos problemas de nossos semelhantes.
14
PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM
inter
Artista
Engenheiro
Marcos José Lima Castro, de
39 anos, é artista plástico há 20, e
possui seu próprio ateliê, em que
também dá aulas. É conhecido em
Belo Horizonte como Marcos Lima, e
já participou de exposições, dentre
elas “Cem Monalisas com Monalisa”
(apresentada no Palácio das Artes,
em dezembro de 2009) juntamente com artistas como Yara
Tupinambá e outros.
João Baptista Martins de
Oliveira Júnior, de 49 anos, é
Engenheiro Eletricista, formado
na Universidade Católica de Belo
Horizonte, PUC. Possui sua própria
empresa prestadora de serviços
de engenharia elétrica: Electrique
Instalações e Consultoria Ltda.
O momento da escolha: Marcos Lima sempre procurou fazer o que
gosta, independentemente das dificuldades que pudesse encontrar. E,
com o apoio familiar, descobriu o talento que, com a técnica, foi o ideal
para alcançar seu objetivo. Encontrou na arte o seu próprio diferencial.
Como toda profissão, a arte também tem seus altos e baixos, mas no
somatório geral predominou os altos. “Para o trabalho que gostamos,
levantamo-nos cedo e o fazemos com alegria.” (William Shakespeare)
O momento da escolha: “Sempre gostei de fazer experiências com
engenharia. Inicialmente, optei por Engenharia Aeronáutica no ITA,
porém não passei no vestibular. Minha 2ª opção era eletricidade, pois
desde muito novo já gostava de consertar ferros de passar, chuveiros,
brinquedos, etc. Sempre gostei de aplicar a lei de Lenz.”
O dia a dia da profissão: “Hoje, atuo mais com gerenciamento de
obras de instalações. Já quase não ponho ‘a mão na massa’, mas são
colaboradores que executam sob a minha supervisão. Viajo muito porque
tenho várias obras espalhadas pela Região Sudeste (MG, SP, RJ).”
O dia a dia da profissão: “O artista nunca está satisfeito”, disse Marcos
Lima. O artista possui uma necessidade de superação, melhorar
cada vez mais. A arte tem a capacidade de desequilibrar o indivíduo
emocionalmente. “O artista trabalha 24 horas, o seu trabalho não é
apenas a execução, mas sim a elaboração”, completou, e esta elaboração
é realizada com calma e paciência, é preciso se despreocupar e reparar
nos pequenos detalhes para buscar inspirações. Como professor, possui
uma rotina de trabalho e precisa cumprir prazos para encomendas.
Para quem quer seguir a profissão: “A curiosidade deve estar presente,
pois eletricidade é muito abstrata, nunca se vê o que acontece dentro de
um equipamento, só quando ele funciona ou na gíria da eletricidade ‘tira
um retrato’ – um curto-circuito.”
Para quem quer seguir a profissão: A arte é voltada para o dom,
mas o dom é apenas uma consequência. O importante é fazer o que
gosta, o que quer, com disciplina e paciência (isto serve para todos os
ramos da arte: música, dança, etc.). É preciso criar um estilo próprio,
uma questão de respeito, de autoconhecimento e de se descobrir.
“Não se deve esperar por um reconhecimento externo, e sim interno”
diz Marcos. O artista deve ser sensível a ponto de observar o mundo
de uma maneira diferente, sem julgá-lo ou criticá-lo, e ser otimista, e
como consequência virá a criatividade. Além de ter uma boa formação
(cursos), para desenvolvimento de técnicas, o artista deve estar sempre
ligado, atento, ler bastante, pesquisar, estudar e se informar. “Quando
acha que sabe tudo, é o momento de saber mais”, completa Marcos
Lima.
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- O “Ateliê Marcos Lima” busca em cada um de seus alunos uma
personalidade própria, sempre se respeitando, e também encontrarse dentro de uma técnica específica e única de cada indivíduo. Está
situado na Rua Itajubá, 1927 – Salas 6 e 7 – Sagrada Família – Belo
Horizonte. Para mais informações: www.ateliermarcoslima.com ou
(31) 2552-5203.
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ENTREVISTA
Amyr Klink
Por Bruna Martins de Oliveira
Quando o mar se torna chão
Navegador, comandante da embarcação, colecionador, recordista mundial,
empresário, economista, administrador, assessor de expedições, projetista, escritor,
marido e pai. Amyr Klink foi e ainda é um dos maiores nomes das expedições
marítimas.
Nascido em São Paulo em 1955, começou a frequentar Paraty (RJ) e desde muito
cedo se interessou pelo mar. É formado em Economia na Universidade de São Paulo
(USP) e pós-graduado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie.
Ajudou a fundar o Museu Nacional do Mar, localizado em São Francisco do Sul (SC)
e possui empresas que produzem equipamentos náuticos. É recordista mundial, em
função de sua travessia do Oceano Atlântico, a remo, em 100 dias; além de ganhar
vários prêmios por suas viagens, como volta ao mundo por rotas nunca antes
realizadas, ou invernagens na Antártica em seu barco Paratii. Klink também escreveu
livros narrando suas aventuras no mar.
Interação: Sabemos que Paraty é uma fonte de inspiração para suas
viagens. Fale um pouco de como foi seu “encantamento” pelo mar.
Amyr Klink: Paraty possui uma intimidade especial. É uma cidade abaixo do nível do
mar. Foi lá que me interessei, primeiramente, pelas técnicas de construção de veleiros, e
em seguida pelas viagens marítimas, pelas histórias da cidade e do mar e me encantei
pelos barcos que encontrei por lá. A paixão pelo que faço aconteceu naturalmente.
I: Há alguns anos, fazer do “mar” uma opção como “profissão” não
deveria ser considerada uma boa escolha, não é? Você teve o apoio da
sua família, quando decidiu se profissionalizar nessa área?
A. K.: Nunca me julguei navegador profissional. Gosto muito do que faço e não
considero uma profissão. Minha família não se interessava por nada disso, o que só
tornou este processo mais difícil e lento. É muito importante termos carinho às nossas
paixões para nos destacarmos. Por exemplo, nunca fui engenheiro, mas me informei e
participo da projeção e construção dos meus barcos.
I: Foi difícil conciliar os estudos e as viagens?
A. K.: Não houve conciliação. Embora adorasse Paraty e quisesse estar lá, tive que me
afastar da minha paixão. Foi assim que conheci o remo, e eu o praticava na USP. Depois,
veio a ideia de viajar no mar.
I: Podemos dizer que existe uma história da embarcação, da navegação e
do contato com o mar que se divide entre antes e depois de AMYR KLINK.
Você é, por unanimidade, admirado e respeitado por todos os brasileiros.
O Brasil tem orgulho do AMYR KLINK. Em sua opinião, qual o “segredo”
dessa admiração que as pessoas têm por você?
A. K.: Não faço a menor ideia (risos). Apenas fiz o melhor que podia do modo mais
simples. Comecei com ideias inovadoras, fazendo os primeiros veleiros, diferente da
maneira que os americanos faziam. Do que tenho mais orgulho, e acho que é uma
influência positiva, são os meus livros. Escrever um livro foi com certeza uma enorme
experiência, a qual também vivi com minhas filhas, Tamara, Laura e Marina, que
escreveram o livro “Férias na Antártica”. Não quis ajudá-las nem na produção nem na
edição do livro, mas elas conseguiram e isso mudará a vida delas.
I: Assim como deve existir um AMYR KLINK antes e depois da navegação,
o que mudou em você e em sua vida após a primeira experiência com a
navegação? Ou quais as maiores mudanças percebidas por você após a
primeira experiência com a navegação?
A. K.: O que muda são os valores. Como no mar você pode perder tudo a qualquer
momento, passei a entender meu pai (libanês) que, por ter passado situações difíceis
em tempos de guerra, dava mais valor a amizades do que a bens materiais. Tenho
muito disso hoje. Não me preocupo com a sobrevivência financeira. Algumas pessoas
não sabem falar nem o próprio idioma. Hoje falo três ou quatro e acho que é bem mais
vantajoso do que ter 1 milhão de dólares. O que você sabe, não perde. Minhas filhas
também estão começando a ter esse mesmo pensamento desde a primeira viagem
delas comigo.
I: O INTERAÇÃO é um jornal produzido pelos alunos do nosso Colégio. Desde
entrevistas, editoriais, fotografias e dicas, tudo é formatado por nós.
O Colégio Magnum, além de incentivar seus alunos a desenvolverem seu
lado cultural, apoia e estimula a participação deles em todos os projetos
de sustentabilidade desenvolvidos pelo MAGNUM SUSTENTÁVEL.
Sabemos que você investe muito na área ambiental. Você é diretor da
Amyr Klink Planejamento e Pesquisa Ltda. e da Amyr Klink Projetos
Especiais Ltda. Também é sócio-fundador do Museu Nacional do Mar, em
Santa Catarina, e da Revista Horizonte Geográfico.
Você acredita que possamos transformar o nosso País e o mundo, através
da Biodiversidade e de empreendimentos ambientais como o seu? Como
são as atividades desenvolvidas por essas instituições onde você atua?
A. K.: A grande dificuldade é mudar a cabeça dos adultos. Vivemos em um mundo onde
há muito desperdício. O ser humano gasta seu tempo de forma mal utilizada, assim
como os recursos naturais. Ele está se defendendo de razões religiosas, econômicas
e raciais, ao invés de evoluir. Minhas empresas estão sempre pensando em formas de
contribuir. Como, por exemplo, nunca construí uma torneira em meus barcos, já que
elas desperdiçam uma grande quantidade de água. Montamos tudo, desde geladeiras
a motores para garantir o não desperdício. Os países mais preocupados com as questões
ambientais não conseguiram realizar projetos como os nossos. Aplicamos estas ideias
a terceiros, e a consciência vai se multiplicando. Não gosto de fazer discursos, faço na
prática e se vocês jovens ainda não têm um plano, vão bolar um.
I: Com as tecnologias - Twitter, Internet... – ficou mais fácil para manter
contato com esse público que admira e acompanha o seu trabalho? Como
é o seu contato com essas pessoas?
A. K.: Não possuo perfis em redes sociais. Prefiro me comunicar em uma velocidade
mais baixa, os livros. O excesso de desejo pela exposição do jovem é muito ruim, já
que não há uma restrição da informação. Assim é consumido pelo tempo. O uso de
mídias sociais deve ser para obter informações em prol de melhorar o que faz. Se os
jovens não escolherem um foco, se tornarão hipócritas como todos os outros. É preciso
ser diferente.
I: Hoje, as viagens no mar e o turismo nos locais em torno dele já são
de grande interesse de jovens e crianças também. Sabemos que esses
tipos de viagens são encantadores e que são definidas por muitos como
MARAVILHOSAS, mas – com certeza – são “aventuras” de risco e requerem
muito conhecimento, cautela e responsabilidade.
Recentemente, vimos em uma revista a entrevista com suas filhas
Tamara, Laura e Marina que já viajaram diversas vezes para a Antártica.
Na entrevista, elas descrevem as viagens, falam dos medos, das
aventuras e do prazer de realizá-las.
Que conselhos você dá para essa geração de “navegadores” que está
iniciando nessa área?
A. K.: Todo mundo tem curiosidade de conhecer o mundo. Todos devem praticar a
curiosidade, aprofundar e aproveitar as oportunidades. É sempre bom conhecer
o diferente, e aprender a gostar, respeitar e experimentar o que não estamos
acostumados. O homem precisa viajar e saber como as coisas acontecem em outros
lugares. Mas, na hora de viajar, a escolha do lugar não é a única coisa que importa.
Pode estar no lugar mais lindo do mundo. Mas se estiver com pessoas que não estejam
com vontade de estarem lá, a viagem pode se tornar a pior do mundo, e o lugar perder
seu encanto. As minhas melhores viagens não foram no mar, ou para lugares bonitos,
foram aquelas nas quais eu estava com pessoas que estavam tão felizes quanto eu
por estarem ali.
I: São muitos os momentos que, com certeza, marcaram a sua carreira.
Qual foi o acontecimento mais importante desde que você iniciou sua
vida no mar?
A. K.: Foi construir o barco Paratii 2 que é considerado um dos melhores do mundo.
Tive a melhor ideia de fazer algo diferente dos outros barcos. Utilizei o que aprendi
não só com engenheiros náuticos, mas também com pescadores, e construí um barco
autônomo e simples.
Além disso, minha primeira viagem com minhas filhas para a Antártica foi um
aprendizado enorme para os oito adultos que estavam presentes. Elas sabem mais
sobre quastões ambientais do que eu.
I: Hoje, podemos considerar que você já realizou muitas coisas na sua vida
profissional e em prol do seu ideal.
Você tem algum sonho que ainda não realizou?
A. K.: Ainda sonho com várias coisas: uma volta ao mundo utilizando fontes
alternativas de energia, plantar florestas e muitas outras coisas. Quando não temos
mais sonhos, é porque estamos mortos.
FOTO: Gustavo Stephan
“Pior que nunca terminar uma viagem é nunca partir” (Amyr Klink)
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