Terça-feira, 26 de abril de 2011
Oitava da Páscoa, 1ª Semana do Saltério (Livro II), cor litúrgica Branca
Santos: Pedro Canísio (doutor), Antimo (bispo), Ásico ou Tassach (bispo), Maugoldo ou Maccul (bispo), Floriberto (bispo),
Estêvão Pechersky (bispo), Zita de Lucca (virgem, franciscana da 3ª ordem), Pedro Armengol (beato), Antônio de Sena
(beato), Tiago de Bitetto (beato), Hosana de Cattaro (beata e virgem), Turíbio de Lima (arcebispo), Tertuliano, João
(abade)
Antífona: Deu-lhes a água da sabedoria, tornou-se a sua força, e não vacilam; vai exaltá-los para sempre, aleluia! (Eclo
15, 3-4)
Oração: Ó Deus, que nos concedestes a salvação pascal, acompanhai o vosso povo com vossos dons celestes, para que,
tendo conseguido a verdadeira liberdade, possa um dia alegar-se no céu, como exulta agora na terra. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura: Atos (At 2, 36-41)
Conversão e batismo
No dia de Pentecostes, Pedro disse aos judeus: 36"Que todo o povo de Israel reconheça com plena
certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes". 37Quando ouviram
isso, eles ficaram com o coração aflito, e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, o
que devemos fazer?" 38Pedro respondeu: "Convertei-vos e cada um de vós seja batizado em
nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E vós recebereis o dom do Espírito
Santo. 39Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos
aqueles que o Senhor nosso Deus chamar para si". 40Com muitas outras palavras, Pedro lhes
dava testemunho, e os exortava, dizendo: "Salvai-vos dessa gente corrompida!" 41Os que
aceitaram as palavras de Pedro receberam o batismo. Naquele dia, mais ou menos três mil
pessoas, se uniram a eles. Palavra do Senhor!
Comentando a Leitura
Convertei-vos; e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo
A salvação está na aparição histórica de Jesus, em sua mensagem provocadora, em suas
palavras benéficas e críticas, em seu estilo de vida fiel até a morte. Sob um aspecto puramente
histórico, Jesus malogrou em seu projeto de vida. Por isso, sua mensagem e estilo de vida não
podem ser por si sós a última palavra, ao menos para ser fundamento de nossa salvação e
esperança real. Na ressurreição é que o Crucificado se torna Senhor e Messias, nosso Salvador.
Esta é a mensagem explosiva de Pedro na manhã de Pentecostes. O Crucificado, aquele que foi
rejeitado pelo povo, foi constituído “Senhor” com a ressurreição. Cristo é o Messias, é o rei
davídico, esperado que restaura o povo, dá cumprimento a todo desejo de vida e amor do
coração do homem, ressuscitando da morte. Eis a profissão de fé do novo povo de Deus: a
história de Israel consumou-se no Cristo. É um acontecimento que revoluciona a vida; uma
verdade “concreta”, não abstrata, que faz cada um de nós perguntar: “Que devemos fazer?”
[Extraído do MISSAL COTIDIANO, ©Paulus, 1997]
Salmo: 32 (33), 4-5.18-19.20 e 22 (R/.5b)
Transborda em toda a terra a bondade do Senhor
Reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça,
transborda em toda a terra a sua graça.
Mas o Senhor pousa o olhar sobre os o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da
morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.
No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Sobre nós venha,
Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!
Evangelho do Dia
26/04/11
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Evangelho: João (Jo 20, 11-18)
Jesus aparece a Maria Madalena
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Naquele tempo, Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinouse e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde
tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13Os anjos perguntaram:
"Mulher, por que choras?" Ela respondeu: "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram".
14
Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus.
15
Jesus perguntou-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Pensando que era o
jardineiro, Maria disse: "Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei
buscar". 16Então Jesus disse: "Maria!" Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: "Rabuni" (que quer
dizer mestre). 17Jesus disse: "Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer
aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus". 18Então
Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: "Eu vi o Senhor!", e contou o que Jesus lhe tinha dito.
Palavra da Salvação!
Sinótico: Mc 16, 9-11; leituras paralelas no contexto da Ressurreição de Cristo: Mt 28, 1-10; Mc 16, 1-10; Lc 24, 1-12
Comentando o Evangelho
Uma falsa explicação
Os judeus adeptos da sinagoga divulgaram falsas explicações a respeito da ressurreição de Jesus
no contexto da controvérsia com os cristãos. Foram tentativas de esvaziar o elemento central da
fé cristã, reduzindo ao descrédito tudo quanto se dizia a respeito do Senhor. Com isto, buscavase dar um xeque-mate no que se configurava como uma nova seita no interior do judaísmo.
Uma falsa explicação consistiu em dizer que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus, num
momento de descuido dos soldados romanos que vigiavam o sepulcro. O túmulo vazio, portanto,
resultava de uma fraude grosseira.
Os cristãos rebateram tal acusação. Os soldados prestaram-se para mentir, grosseiramente, por
terem sido subornados. O dinheiro fê-los ocultar a verdade e propagar uma reconhecida mentira!
Ao rebater a falsa acusação, os cristãos tornavam seus acusadores testemunhas do evento
maravilhoso acontecido com Jesus. Eles sabiam que o corpo do Mestre não se encontrava mais no
sepulcro, embora desconhecessem como isto acontecera. Também desconheciam as reais
dimensões do que se passara. Tinham apenas consciência de não terem tirado o corpo de Jesus
do sepulcro. Faltava-lhes ainda saber que tinha sido o Pai quem o ressuscitara. [Evangelho nosso
de cada dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]
Oração da assembleia (Deus Conosco)
 Para que o evangelho seja anunciado com muita força aos homens e mulheres de nosso
tempo, roguemos confiantes. Pela ressurreição de Cristo, ouvi-nos, Senhor!
 Por todos os que lutam em favor da vida e se fazem solidários aos irmãos, roguemos
confiantes.
 Para que nossa fé seja sincera e humilde, roguemos confiantes.
 Para que não desprezemos ninguém, e sejamos de verdade irmãos uns dos outros, roguemos
confiantes.
 Na data de hoje foi celebrada a Primeira Missa no Brasil. Para que tenhamos muito amor para
com a Eucaristia, roguemos confiantes.
 Preces espontâneas
Oração sobre as Oferendas:
Acolhei, ó Deus, com bondade, as oferendas da vossa família e concedei-nos, com o auxílio da
vossa proteção, sem perder o que nos destes, alcançar os bens eternos. Por Cristo, nosso
Senhor.
Evangelho do Dia
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Antífona da comunhão:
Se ressuscitastes com o Cristo, buscai as coisas do alto, onde o Cristo está sentado á direita de
Deus: tende gosto pelas coisas do alto, aleluia. (Cl 1, 1-2)
Oração Depois da Comunhão:
Ouvi-nos, ó Deus todo-poderoso, e preparai os corações de vossos filhos e filhas que
enriquecestes com a graça do batismo, para que possam merecer a felicidade eterna. Por Cristo,
nosso Senhor.
Para sua reflexão: Maria Madalena buscava um cadáver. Jesus lhe aparece e pergunta: “Quem
procuras?” Ele lhe aparece transformado, com figura diferente, porque Jesus ressuscitado adotará
a figura de cada cristão. É preciso ver Jesus nos que acreditam nele. O Jesus que fala está ainda
na terra, mas logo vai a caminho do Pai. Em João nos é revelado que o Pai de Jesus é nosso Pai,
porque desde a hora e a partir da paixão de Jesus, seus discípulos, nós todos, identificamo-nos
com ele; Jesus está em nós e nós estamos nele. Eis o começo da nova era, da nova humanidade.
Maria, a “mulher” junto à cruz, representaria a nova Eva no seu aspecto maternal; Maria junto ao
sepulcro a representa em sue aspecto conjugal.
São Luis Maria Grignon de Monfort
Um dos mais admiráveis devotos de Nossa Senhora, cuja devoção iniciou quando ainda menino.
Criado e ambiente profundamente religioso, eram em dezesseis irmãos, três dos quais fizeram os
votos. Tamanho era seu amor a Mãe de Deus que acrescentou o nome "Maria" em honra de
Nossa Senhora, no dia da sua crisma. Posteriormente, em Paris, iria desenvolver as bases de um
magnífico movimento que teria por lema "os escravos de Jesus em Maria". Os primeiros anos de
sacerdócio não lhe foram fáceis. A dedicação e o rigor devotadas por são Luis provocaram muitas
críticas, reclamações. Partiu para Roma para buscar ajuda e contou ao Papa de seu grande desejo
em participar de missões em terras estrangeiras, mas o Papa lhe disse que precisava dele na
França, pois justamente naqueles momentos os jansenistas (que acreditavam que a graça não
era dada a todos), ameaçavam a Igreja. São Luis obedeceu. E Maria continuou sendo o centro
principal de suas pregações, até mesmo escrevendo uma obra intitulada "A Verdadeira devoção a
Nossa Senhora". Este livro é admirado por todos para todos os que amam a Nossa Senhora,
assim como o nosso Papa, João Paulo II que tanto o admira. São Luis recomenda a todos a
consagração a Virgem Santíssima e que Ela nos guarde como sua propriedade. Após anos de
perseverança e com a santa ajuda de Nossa Mãe Santíssima, são Luis conseguiu formar um
grupo de religiosos e partir para a Evangelização do Novo Mundo e suas sementes chegaram
inclusive no Brasil, possuindo representantes de tais comunidades em vários recantos do mundo.
Por sua obstinação religiosa, perseverança, seu imenso amor pelas missões, principalmente
marianas, pode ver realizado o sonho de sua juventude, partindo para a eternidade aos 46 anos
de idade.
Papa João Paulo II Bem Aventurado
Dom Bruno Gamberini, Arcebispo Metropolitano de Campinas - SP
Prezados irmãos e irmãs
No dia 02 de abril de 2005, véspera do 2º Domingo da Páscoa, o “Domingo da Divina
Misericórdia”, o Papa João Paulo II, homem de Deus e da Igreja, homem simples do povo,
entregou sua alma a Deus, após muitos sofrimentos físicos e depois de quase 27 anos à frente da
Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O lema que o Cardeal Woytila, de Cracóvia na Polônia, tinha escolhido era composto de duas
palavras “totus tuus”, início de um hino de louvor e súplica à Santíssima Virgem Maria, a quem o
Papa dedicara sua vida e a consagrou.
Todo teu sou, ó Maria! Assim ele viveu e, quando sofreu o atentado que quase o matou na Praça
Evangelho do Dia
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São Pedro, era 13 de maio, Nossa Senhora de Fátima, a quem o Papa atribuiu “a mão que
desviou projétil” para que ele não morresse.
Quantos trabalhos e viagens pelo mundo! O Papa João Paulo II foi chamado “o Peregrino de
Deus, o Peregrino da Paz”. A muitíssimos países, povos e nações visitou e a todos fazia ecoar as
suas primeiras palavras na homilia do início do seu pontificado em outubro de 1978: “Abri as
portas para o Senhor!”. E ele ainda reforçava “Abri as portas, ou melhor, escancarai as portas
para o Senhor. Não tenhais medo de Jesus Cristo”.
João Paulo II, na sua primeira visita ao Brasil, foi recebido com o canto: “A bênção, João de Deus,
nosso povo te abraça. Tu vens em missão de paz. Sê bem vindo e abençoa este povo que te
ama. A bênção João de Deus”. E a cada vez que grupos de peregrinos ou mesmo nós, Bispos do
Brasil, em Roma, cantávamos este refrão, João Paulo II parava e dirigia um sorriso ou um gesto
carinhoso para aquele grupo no meio de tantos outros que o saudavam.
No ano de 2000, o ano do Grande Jubileu e do Perdão, o Papa convidou a todos para entrar no
terceiro milênio da encarnação e nascimento de Jesus Cristo, com festas e solenidades, mas sem
deixar de lembrar o perdão, a reconciliação com Deus e com os irmãos. Ele mesmo foi ao
encontro dos judeus e colocou no muro do templo em Jerusalém o pedido de perdão e
reconciliação de toda a Igreja. Convidou as religiões e igrejas cristãs ao encontro da paz e
devoção em Assis, pondo em prática os documentos do Concílio Vaticano II, do qual era fiel
sustentáculo e incentivador. Durante seu pontificado convidava a todos a buscar e a viver a
santidade.
João Paulo II foi o homem da paz ao proclamar contra os que diziam que faziam a guerra em
nome de Deus. Ele dizia “Guerra nunca mais! Eu o proclamo em nome da humanidade”. O único
que poderia falar em nome de Deus não usurpou este direito e preferiu falar em nome das
pessoas e dos pequeninos “Guerras nunca mais”.
No dia do seu sepultamento, juntou-se em Roma uma multidão de mais de quatro milhões de
pessoas vindas de todas as partes do mundo. Era bela e inusitada a afluência de tantos jovens no
enterro do velho papa.
Na frente da Basílica de São Pedro, junto ao corpo de João Paulo II, os Bispos, Sacerdotes,
Religiosos e quantas autoridades de tantos países. Ele, ainda na sua morte, trouxe para junto de
si governantes ou representantes de países que estavam em conflitos. O Papa morto ainda falava
e ensinava a paz.
O povo aclamava “Santo Súbito”. Seja declarado Santo já, agora. Santo Imediatamente.
O cardeal que presidiu no dia 08 de abril de 2005 a missa Solene de Exéquias, Joseph Ratzinger,
foi eleito o sucessor de João Paulo II com o nome de Bento XVI, e será ele, que ouviu a
aclamação do povo, “Santo Súbito”, que neste domingo da Divina Misericórdia, 1º de maio de
2011, Dia do Trabalhador, proclamará Bem Aventurado, o Bispo da Santa Igreja, o Papa João
Paulo II.
E nós, felizes e sinceros, na verdade da nossa fé, faremos ecoar por todo o mundo: Bem
Aventurado João Paulo II. Rogai por nós. Amém! Aleluia! [CNBB]
Ressurreição nas Sagradas Escrituras
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Javé é o Senhor da vida e da morte (Os 13,14; Dt 32,39; 1Sm 2,6). Cristo tem as chaves do
reino dos mortos (Ap 1,18; 1Pd 3,19; 4,5s; Ef 4,8-10; Cl 1,18; Ap 20,1).
Primeiras afirmações bíblicas da Ressurreição (Dn 12,2s; Sl 16,9-11; 2Mc 7).
Manifestações de Cristo Ressuscitado (Mt 28,9s; Mc 16,9s; Lc 24,13s; Jo 20,16s; 1Cor 15,6s).
Testemunhas da Ressurreição (At 1,21s; 2,32; 3,15; Rm 1,4s; 6,4).
Pela Ressurreição Cristo comunica a vida ao mundo(Jo 7,37-39; 10,14-17; 12,2-24; 11,1s) e
por ela nos redime (Rm 4,24; 10,9; 2Cor 5,14-16; Ef 2,5; Cl 2,12; 3,1).
A Ressurreição de Cristo é a causa da nossa ressurreição escatológica (1Cor 15,1-58; 1Ts
4,13-18), batismal (Rm 6,1-11) e moral (Ef 4,17-24; Cl 3,1-7).
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A ressurreição dos mortos é anunciada no AT (Jó 19,25; Is 66,14; Ez 37,1-14; 2Mc 7,9.14). É
afirmada no NT (Mt 22,31; Jo 5,25-29; 6,39; 11,24; At 24,15; 1Cor 6,14; 2Cor 1,9; 1Ts
4,13-18; Ap 20,12. Ver “Retribuição”. (Bíblia Sagrada, versão digital, Vozes, 1996)
“E se Cristo não ressuscitou, vã é vossa fé, e ainda estais em pecado”1
Talvez a maior dificuldade que Paulo tenha enfrentado na sua atividade missionária haja sido introduzir a boa-nova da
ressurreição na cultura grega. Aos ouvidos gregos a ideia soava como louca e ridícula: “Quando ouviram falar da
ressurreição, zombaram dele...”(At 17,32).
Mas, para que serve uma religião sem a ressurreição? “Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos porque
amanhã morreremos”(1Cor 15,32). E qual é a garantia de que os mortos haverão de ressuscitar? Qual é a causa de tal
ressurreição? Única e exclusivamente a ressurreição de Jesus Cristo. Esta é a “conditio sine qua non...”Se Cristo
ressuscitou, os mortos também ressuscitarão com Ele. Se Cristo não ressuscitou, tampouco ressuscitarão os mortos.
Para Paulo a explicação é óbvia: se a cabeça ressuscita, com ela ressuscita, também, forçosamente, o corpo. Cabeça e
corpo constituem uma unidade indivisa. “Embora sendo muitos, formamos um só corpo, cuja cabeça é Cristo”. Porém, se
a cabeça não ressuscita, como poderíamos imaginar um corpo sem cabeça retornar à vida?
Contudo, a maior preocupação do Apóstolo é com as consequências práticas. Se Cristo não ressuscitou, os efeitos
funestos se sucederão em cascata: a nossa fé é vã, como vã é igualmente a nossa pregação; os apóstolos e todos os
santos de ontem e de hoje não passariam de falsas testemunhas; nós permaneceríamos no nosso pecado, pois
continuaria morto “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo...”De resto, “se só temos esperança em Cristo para
esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”(1Cor 15,19).
Porém, se Cristo ressuscitou –como de fato ressuscitou! –, então busquemos as coisas do alto, pensemos nas realidades
eternas! Senhor Jesus, viestes ao mundo para que todos tenham vida, e a tenham em abundância. Ensinai-nos a almejar
sempre essa vida em plenitude, por vós conquistada através da vossa morte e ressurreição. Não permitais que vivamos
como aqueles que não têm esperança! Amém. (Bíblia Sagrada, versão digital, Vozes, 1996)
Este bom Salvador é tão cheio de amor que nos procura por todo o lado. (S. João Maria Vianney)
Aconteceu no dia 26 de abril de 1500: É realizada a primeira missa no Brasil, pelo Frei Henrique de
Coimbra, O.F.M.
1Cor 15,17
Evangelho do Dia
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Segunda-feira, 3 de março de 2003