Gestão da Cadeia de Suprimentos
Uso interno e restrito para acompanhamento às aulas
Bibliografia:Martins, Petrônio Garcia, Adm. Mat. e Rec. Pat.,São
Paulo, Saraiva 2006; Novaes, Antonio Galvão, Log. Ger, Cadeia
Distribuição, Rio de Janeiro, Campus 2007.Bowersox e
Closs,Log. Emp. Proc de Int. da Cadeia de Suprimento, São
Paulo, Atlas 2007.
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos ou
Supply Chain Management
- Revolucionou a forma de comprar, de produzir e a distribuição de
bens e serviços.
- Em virtude da complexidade dos sistemas e do crescimento da
tecnologia de informação e de gerenciamento, a CS, continuará
transformando áreas como administração de materiais, marketing,
vendas e produção.
- Ocasionando redução de tempo de estocagem, número de
fornecedores e aumento da satisfação de clientes.
1
Elementos da cadeia de abastecimento (suprimento)
integrada. (Segundo o Supply Chain Council)
PLANEJAR
F
O
R
N
E
C
E
D
O
R
C
L
I
E
N
T
E
COMPRAR
PRODUZIR
DISTRIBUIR
2
- Gestão da Cadeia de Suprimentos o SCM, na verdade trata-se de
administrar o sistema de logística integrada da empresa.
- Utilização de tecnologias avançadas entre elas gerenciamento de
informações e pesquisa operacional, para planejar e controlar uma
complexa rede de fatores visando produzir e distribuir produtos e
serviços para satisfazer o cliente.
- Componentes da CS (Cadeia de Suprimentos) devem estar juntos
para maximizarem seu desempenho, adaptando-se a mudanças
externas e em outros componentes.
- São necessários para tal um alto grau de integração entre
fornecedor e cliente.
Parceria que pode representar:
Redução de custos ao longo da cadeia entre 10% e 30%
Tempo médio de estocagem, cerca de 50%
3
Gerente de Supply Chain (SC): Objetivos
a) Satisfazer prioritariamente o cliente, criando um diferencial com a
concorrência.
b) Minimizar os custos financeiros, através de ações como:
-Uso de menos capital de giro, redução de custos operacionais
através da diminuição de desperdícios e evitando ao máximo
atividades que não agregam valor ao produto, como esperas,
armazenamentos, transportes e controles excessivos.
Estra
tégi
co
Representação da Supply Chain
Comprar
Táti
co
Ope
racio
nal
Tran
sacio
nal
Fazer
Mover
Armazenar
Vender
Semanas
/meses
Análises e decisões sobre a cadeia de suprimentos
*PPDD
Plan.transporte
Otimização
entre instal.
ERP
Sist Gestão Oper
Gerenciamento da
distribuição
Otimização
dos transp
Anos
Itinerário
da frota
Gerenciamento do
Sistema de transporte
* Planejamento da produção, demanda e desenvolvimento
Dias/Se
manas
Minutos/
horas
4
- Baseado na figura anterior apresentada, verificamos que em nível
estratégico é feito um planejamento da SC ligado a estratégia da
empresa, a longo prazo.
Para o produtor de máquinas operatrizes sob encomenda, a atenção
estará focada nos primeiros elos da cadeia. Redução do lead time,
resultante da eficácia da equipe de projetos, dos suprimentos na
negociação com fornecedores e da velocidade de transição do projeto
para a produção.
São usadas ferramentas como engenharia simultânea, equipes
multifuncionais e fornecedores preferenciais, ficando o aspecto
distribuição para um segundo plano.
- No caso de uma empresa de distribuição domiciliar de pizzas, o foco
estará na distribuição, na sua qualidade de serviço. (pizza fria ou
quente?).
- Fatores chaves para o sucesso da Cadeia de Suprimentos, a seguir.
5
Cadeia de Suprimentos e seu sucesso, fatores chaves:
Foco intenso no
cliente
Uso intenso
avançado
Foco
no
tecnologia
informação
cliente
Times interfuncionais
Índices quantitativos
de desempenho
Gerenciamento do
fator humano
A CS não deve ser totalmente estática, baseada apenas em técnicas
como demanda projetada e custos atuais, as condições projetadas
uma vez colocadas em prática
determinam constantes
acompanhamentos e revisões.
-A flexibilidade da CS possibilita menos sobressaltos, reinvestimentos
ou deslocamentos de pessoal.
-No Brasil as mudanças bruscas e constantes no valor da moeda
geraram uma CS configurada para adaptação rápida.
6
- Garantia de diferencial competitivo e sobrevivência das empresas =
Cadeias de Suprimentos projetadas para flexibilidade e eficiência de
resposta.
- Nota: “Empresas como a Xerox estão utilizando um novo conceito em
cadeia de suprimento: a cadeia de suprimentos em circuito fechado.
Num sistema fechado há uma grande quantidade de feedback e
reaproveitamento. Assim, essas empresas recuperam, inventam um
novo uso ou vendem seus equipamentos, peças e embalagens antigas.
Além da reciclagem ser mais uma fonte de lucros para a empresa, ela
ainda faz os administradores repensarem as atividades funcionais da
empresa e suas saídas, tornando a cadeia de suprimentos mais
eficiente e eficaz.
Gerenciamento integrado da CS
“O MIT (Massachusetts Institute of Technology), define o ISCM
(integrated supply chain management), como um enfoque integrado,
orientado para o processo, visando adquirir , produzir e entregar
produtos e serviços aos clientes.”
7
O GICS (Gerenciamento integrado da cadeia de suprimentos):
- tem um escopo amplo incluindo :
Subfornecedores
Fornecedores
Oper. Internas de
transformação
Estocagem e
distribuição
Atacadistas
Varejistas
Consumidores
finais
O ISCM cobre o gerenciamento do fluxo de materiais, de
informações e de fundos
8
Cadeia de suprimentos em um Estágio Básico, construir. (ADMRP-384)
Elementos: Pagamento do fornecedor, Faturamento (clientes), Pedido
de material (clientes), Planejamento e controle, Pedido de material
(compra).
Considerar: Etapas do processo e fluxo de informações (dinheiro,
informação, processamento de informação e processamento de
material).
Sem um sistema de informações sofisticado, eficaz e não burocrático, a
cadeia emperra, o tempo de fluxo (lead time) se alonga, afetando
custos, qualidade, confiabilidade, flexibilidade e impedindo a rapidez da
inovação.
Para discussão: Cadeia de suprimentos da Indústria automobilísticas,
horizontalização, core buziness.
Horizontalização – estratégia de comprar de terceiros o máximo
possível dos itens que compõem o produto final ou os serviços de que
necessita.
Core buziness – dedicação (foco) no negócio principal.
9
A importância da gestão em custos (LOGCD – 221)
Antes do SCM, dava-se muita importância à garantia da qualidade do
produto como dos serviços associados ( entrega, atendimento pósvenda, etc).
Com a forte competição de mercado houve a necessidade de se buscar
a redução de custos em todos os níveis e de forma sistemática.
Garantia da
Qualidade de
Produtos e
serviços
+
Redução
de custos
em todos os
níveis
Mínimo adequado
=
para competitividade
mercado globalizado
Entrega, atendimento
pós-venda, etc
10
Contabilidade gerencial : Considera todos os custos e ativos
internos a empresa: matéria-prima, mão-de-obra, processos de
produção, as instalações, o marketing, vendas, e todos os demais
custos que dizem respeito às atividades fins e de apoio da empresa.
Na análise de custo utiliza-se o conceito de valor agregado .
Exemplo: Custos de um eletrodoméstico (resumo)
Materiais (adquiridos de fornecedores)................ R$ 112,80/unidade
Mão-de-obra direta............................................... R$
55,20
Custo indireto........................................................ R$
62,60
Custo de estoque do produto acabado................. R$
9,40
Total:...................................................................... R$ 240,00
Para melhor visualização consultamos o quadro a seguir.
11
TABELA - VALOR AGREGADO
Eletrodoméstico - Custos
resumidos
Materiais (adq. Fornecedor)
R$
Preço
venda
R$
Margem
R$
Materiais de
fornecedores
Valor agregado
288,00
48,00
112,80
175,20
112,80/unid
Mão-de-obra direta
55,20
Custo indireto
62,60
Custo estoque prod. acabado
9,40
39%
240,00
do P.Venda
Total
(288,00-112,80)
61% do PV
12
Cadeia de Valor e a Logística –
Conceito de cadeia de valor foi desenvolvido por Michael Porter,
(Professor da Harvard Business School), sendo hoje, um dos pilares do
moderno gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
Valor é o montante que os compradores estão dispostos a pagar por
aquilo que uma empresa, ou indivíduo, lhe fornece (Porter, 1989).
Exemplo: Se uma lata de cerveja tem um custo final no varejo de 0,80, ela
pode ser vendida gelada, num estádio de futebol, em pleno jogo e sob um sol
forte de 40º C por R$ 3,00.
Valor não é medido pelo custo final , mas pela receita total, resultado do
preço que a empresa estabelece para o produto, em função do mercado
e do número de unidades que ela pode vender.
Empresa rentável
Quando a soma
dos custos for
< valor estabelecido
Meta de uma empresa moderna, competitiva, é de aumentar ao máximo
o valor agregado de seus produtos, e a redução dos custos globais na CS.
13
Download

GCS_