Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Nº 1753 — Ano XXXVII — 10/Junho/2013
PLANO SAFRA 2013/14: RECURSOS, LIMITES E
INVESTIMENTOS SÃO DESTAQUES NESTE ANO
D E S TA Q U E S
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O Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2013/14 divulgado pelo
governo nesta última semana foi muito bem recebido pelas
lideranças do setor. Apesar de faltarem ainda alguns detalhes
para o fechamento do pacote, o saldo foi amplamente positivo.
Com destaques para o aumento dos recursos disponibilizados,
especialmente com juros controlados, para o aumento dos limites
de financiamento, para o incremento no volume para investimentos,
e pela própria antecipação da divulgação.
No total a Agricultura Comercial terá à disposição R$ 136,00 bilhões,
18% acima dos R$ 115,25 bls da safra passada. Para custeio e
comercialização serão R$ 97,60 bls, com aumento de 12% sobre
os R$ 86,96 bls.
Se somarmos os R$ 21,00 bls previstos para a Agricultura Familiar,
chegamos a um total disponibilizado de R$ 157,00 bls, 18% superior
aos R$ 133,20 bls do ano anterior.
Outro grande destaque foi +36% em crédito de investimentos,
passando de R$ 28,30 bls para R$ 38,40 bls. Embora ainda sem
os detalhamentos finais, chama a atenção o aumento em 6% nos
programas destinados às cooperativas, de 32% no Programa de
Agricultura de Baixo Carbono, a criação de Programa de Inovação
Tecnológica, a ampliação do Programa de Investimento em
Armazenágem e a criação do Programa Nacional de Irrigação.
Também merecem destaque os aumentos nos limites de
financiamento, que no custeio subiram de R$ 850 mil para R$ 1
milhão, e na comercialização de R$ 1,6 milhão para R$ 2,0 mls
Já na questão dos juros, tivemos apenas o recuo de 5,0% para
4,5% no Programa de Apoio ao Médio Produtor e de 4,0% para
3,5% no teto de financiamento no Programa da Agricultura Familiar.
Em aberto ficou também a questão dos preços mínimos, onde o
setor continua esperado por alguma elevação em produtos como
o arroz, algodão, milho e feijão.
colhendo a maior safra de grãos de sua história, com estimativa atualizada
de 187 milhões de toneladas, 13% superior aos 166 mls de t da safra
anterior. E da mesma forma que já vem acontecendo nas divulgações dos
planos a partir de 2007, o pacote de medidas voltou a receber o apoio geral
e irrestrito das principais lideranças do agronegócio do Brasil. Inclusive
com a percepção também geral de que, além de ser o maior em termos de
volume, esse é o plano mais abrangente já divulgado. Termos como
"extremamente positivo" ou "atendeu a quase 100% das nossas
reivindicações" foram facilmente ouvidos em Brasília no dia da divulgação.
É claro que algumas ressalvas foram feitas, como a ausência de um plano
plurianual, a inexistência de um cadastro único do produtor, a tímida
diminuição nos juros, a manutenção do limite de financiamento do Prodecoop
e manutenção provisória dos preços mínimos, em tempos de aumento nos
custos de produção. Mesmo assim é possível afirmar que mais uma vez o
plano manteve as conquistas dos planos anteriores e volta a trazer
importantes avanços ao setor.
A cada ano que passa fica mais claro o encaminhamento natural do
Brasil para a liderança mundial na produção de alimentos, notadamente à
medida em que vai removendo os grandes gargalos de natureza estrutural
que historicamente atingem o país. E no plano deste ano esse
Plano 2013/14 traz novos avanços
encaminhamento pode ser melhor percebido em alguns destaques, como
o forte aumento na disponibilidade geral de recursos para financiamento
O governo federal brasileiro anunciou de forma oficial no último dia 4
desta nova safra de verão, especialmente na parte com juros controlados,
de junho o pacote anual de medidas de apoio ao setor agropecuário através
o aumento nos limites de financiamento por produtor, e o impressionante
do Plano Safra 2013/14. Essa divulgação acontece enquanto o país vai
avanço nos programas de investimentos e de gestão do risco rural.
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Nº 1753 — Ano XXXVII — 10/Junho/2013
PLANO AGRÍCOLA - SAFRA DE VERÃO 2013/14
PRINCIPAIS MEDIDAS
2013/14
estabelecido nos anos anteriores, até porque este é um
processo em andamento contínuo. Começando pela meta
2012/13
PREÇOS MÍNIMOS
perfeitamente possível de colher 190 milhões de toneladas
-SOJA (Brasil, exceto abaixo) R$ 25,11/60kg
R$25,11
-SOJA (MT, RO, AM, PA e AC) R$ 22,87/60kg
R$22,87
-MILHO (S, SE, MS, GO e DF) R$ 17,46/60kg
R$17,46
-MILHO (MT e RO) R$ 13,02/60kg
R$13,02
-MILHO (NE e N, exceto RO) R$ 20,76/60kg
R$20,76
-ALGODÃO EM CAROÇO (Brasil) R$ 15,60/@
R$15,60
-ALGODÃO EM PLUMA (Brasil) R$ 44,60/@
R$44,60
-ARROZ (Longo Fino)(RS e SC) R$ 25,80/50kg
R$25,80
-ARROZ (LF)(SE/NE/MS/GO/DF/PR) R$ 30,96/60kg
R$30,96
-ARROZ (Longo Fino)(Norte e MT) R$ 28,23/60kg
R$28,23
-FEIJÃO (todo o Brasil) R$ 72,00/60kg
R$72,00
5,5% para grandes e médios produtores
resultados amplamente interessantes alcançados na
safra 2012/13 na produção e comercialização, às
projeções de crescimento maior da economia mundial e
brasileira nesse próximo ano, temos estabelecido o
5,5% para custeio e comercialização
utilização de tecnologia nesta nova temporada.
5,0% no Pronamp (renda anual até R$ 800 mil)
5,5% - Programas de Investimentos
1,0 a 3,5% no Pronaf (renda anual até R$ 360mil)
geral positivo extraído da divulgação do novo plano aos
cenário que permitirá o incremento da área plantada e da
JUROS DO CRÉDITO AGRÍCOLA
4,5% no Pronamp (renda anual até R$ 800 mil)
de grãos. Por esse motivo, somando esse sentimento
5,5% - Programas de Investimentos
1,0 a 4,0% no Pronaf (renda anual até R$ 320mil)
Além do aumento na safra de grãos, o Ministério da
Agricultura relacionou objetivos mais específicos para o
LIMITES DE FINANCIAMENTO POR BENEFICIÁRIO
-SOJA (custeio) R$ 1000 mil
-SOJA R$ 850 mil
-MILHO (custeio) R$ 1000 mil
-MILHO R$ 850 mil
-ALGODÃO (custeio) R$ 1000 mil
-ALGODÃO R$ 850 mil
-Lavouras irrigadas (custeio): arroz, feijão, milho
-Lavouras irrigadas de arroz, feijão, milho
trigo, sorgo, mandioca e soja R$ 1000 mil
trigo, sorgo, mandioca e soja R$ 850 mil
-Lavouras de sequeiro (custeio): arroz, feijão,
-Lavouras de sequeiro de arroz, feijão, mandioca,
mandioca, sorgo e trigo R$ 1000 mil
sorgo e trigo R$ 850 mil
-Comercialização R$ 2.000 mil
R$ 1.600 mil
-Investimentos nd
R$ 300 mil
-Pronamp R$ 600 mil/custeio e R$ 350/invest.
setor, que podem ser resumidos em três palavras: ampliar,
incentivar e modernizar. A ampliação aconteceria no
montante geral de crédito ao setor, no crédito para as
cooperativas agropecuárias, na capacidade de
armazenagem, no apoio ao médio produtor, na cobertura
do seguro rural e na utilização de sistema de irrigação. O
-Pronamp R$ 500 mil/custeio e R$ 300/invest.
-Pronaf (custeio) R$ 100 mil
-Pronaf (custeio) R$ 80 mil
RECURSOS TOTAIS PROGRAMADOS PARA AGRICULTURA E PECUÁRIA
R$ 136.000 mls (Crédito Rural/Min.Agricultura)
R$ 21.000 mls (Pronaf/Min.Des.Agrário)
incentivo aconteceria de forma mais específica à inovação
tecnológica e à consolidação da agricultura de baixo
R$ 115.250 milhões previstos
R$ 17.950 milhões previstos
TOTAL R$ 157.000 mls
TOTAL R$ 133.200 mls
carbono, colocando o país na vanguarda para a
consolidação da agricultura mais sustentável do planeta.
DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS - AGRICULTURA EMPRESARIAL
CUSTEIO E COMERCIALIZAÇÃO R$ 97.600 mls
R$ 86.950 milhões
- A JUROS FIXOS nd
R$ 70.550 milhões
- A JUROS LIVRES nd
R$ 16.400 milhões
R$ 28.300 milhões
INVESTIMENTOS R$ 38.400
E, além de outros aspectos, a busca da modernização
da defesa agropecuária. A garantia de segurança
alimentar, o fortalecimento do sistema cooperativo
R$ 23.400 milhões
- A JUROS FIXOS nd
R$ 4.900 milhões
- A JUROS LIVRES nd
* nd = não disponível
brasileiro e o estabelecimento de políticas agrícolas
regionalizadas completam o leque de metas que o governo
Os objetivos do novo plano
Para início de conversa, apresentaremos os objetivos visualizados
visualiza para o segmento.
As principais medidas
pelo governo na elaboração do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14, que
traz como meta central a elevação no nível de riqueza do país através do
fortalecimento e crescimento do setor, que avança a taxas bem superiores
Em seguida apresentamos um resumo das principais medidas
anunciadas pelo ministro da agricultura no Plano Safra 2013/14:
à média nacional e que representa cerca de 25% do Produto Interno Bruto
1) Aumento na programação de recursos que serão disponibilizados
brasileiro. É claro que os objetivos se assemelham muito ao que foi
para a agricultura e pecuária nesta nova temporada. No total geral, incluindo
SOJA É um boletim Semanal especializado de Safras & Mercado.
Editor Responsável: Dylan Della Pasqua.
Diagramação Carlos Soares.
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Nº 1753 — Ano XXXVII — 10/Junho/2013
agricultura familiar e agricultura empresarial, serão R$ 157.000 milhões,
desenvolvimento de máquinas e equipamentos, e R$ 1,0 bilhão para os
18% acima dos R$ 133.200 mls disponibilizados em 2012. Para a agricultura
produtores incorporarem novas tecnologias; criação do Programa Nacional
empresarial serão oferecidos R$ 136.000 mls, 18% acima dos R$ 115.250
de Irrigação, com recursos de R$ 400 mls, juros de 3,5% ao ano e prazo de
mls do ano passado. Considerando como base dos R$ 20.540 mls
pagamento de até 15 anos; os recursos para o Prodecoop e Procap Agro
disponibilizados na safra 2002/03, tivemos um aumento nessa oferta de
(apoio às cooperativas) subiram de R$ 5,0 para R$ 5,3 bls; o orçamento
562% nesses últimos 11 anos. Já para a agricultura familiar serão R$
para o Programa Agricultura de Baixo Carbono/ABC cresceu 32%, passando
21.000 mls, 17% superiores aos R$ 17.950 mls anteriores. Apesar do
de R$ 3,4 para R$ 4,5 bls. Medidas parciais muito bem recebidas pelos
forte avanço, vale lembrar que o setor havia solicitado perto de R$ 200
produtores;
bilhões ao governo, para uma necessidade global anual de financiamento
próxima de R$ 400 bls. Medida muito bem recebida pelos produtores;
6) O governo ainda não anunciou o limite por beneficiário dos recursos
para investimentos, que estavam em R$ 300 mil na safra passada. Mas
2) Aumento mais que proporcional no crédito com juros controlados.
tende a seguir o que foi anunciado no Pronamp, passando a R$ 350 mil.
Dos R$ 136 bls disponibilizados para a agricultura empresarial, R$ 115,6
Para a comercialização o limite subiu de R$ 1.600 mil para R$ 2.000 mil. Já
bls terão juros controlados pelo governo, através de equalização
para o financiamento do custeio os limites foram padronizados em R$
executada pelo Tesouro Nacional, com aumento de 23% sobre os R$
1.000 mil por beneficiário, avançando sobre os R$ 850 mil anteriores. No
93,95 bls de 2012. A representatividade dos recursos com juros fixos
caso do Pronamp o limite para custeio subiu de R$ 500 mil para R$ 600 mil.
passa então de 81% para 85%. Medida muito bem recebida pelos
E o custeio no Pronaf (agricultura familiar) passou de R$ 80 mil para R$ 100
produtores;
mil. Medidas muito bem recebidas pelos produtores;
3) Do total, cerca de 72% serão destinados ao custeio (financiamento
7) Ainda ficaram em aberto as definições dos preços mínimos. Em
do plantio) e comercialização, ou seja, R$ 97,6 bls, avançando 12% sobre
função do aumento nos custos de produção, o setor solicita revisão para
os R$ 86,95 bls do ano passado. Medida muito bem recebida pelos
as culturas do arroz, algodão, milho e feijão;
produtores;
8) Na questão das taxas de juros as mudanças foram consideradas
4) Já a dotação de recursos para investimentos teve um salto de
tímidas pelos produtores, que solicitavam reduções generalizadas. Apesar
36%, passando de R$ 28,3 bls para R$ 38,4 bls, passando a representar
disso, as únicas alterações anunciadas foram na taxa do Pronamp,
28% do total (25% no ano passado). Medida também muito bem recebida
passando de 5,0% para 4,5% ao ano, no teto do financiamento do Pronaf
pelos produtores;
de 4,0% para 3,5% e no Capital de Giro das cooperativas (Procap Agro),
5) O governo ainda não divulgou todos os detalhes dos programas
de investimentos, mas alguns destaques já foram conhecidos: o montante
de 9,0% para 6,5%). No custeio e comercialização, e programas de
investimentos, houve manutenção em 5,5%;
de recursos ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural/
9) Aumento de 75% nos recursos disponibilizados para subvenção
Pronamp aumentou 18%, passando de R$ 11,15 para R$ 13,20 bls; criação
do Seguro Rural, passando de R$ 400 para R$ 700 mls. Com isso a
do Programa de Investimento em Armazenágem, através de recursos do
capacidade de subvenção dos prêmios de seguro aos produtores rurais
Programa de Sustentação do Investimento Rural/PSI Rural. Serão R$ 25,0
sobe para 10 mls de hectares;
bls em cinco anos, com taxa de juros de 3,5% ao ano e prazo de pagamento
10) Criação da ANATER, Agência Nacional de Assistência Técnica e
de até 15 anos; criação do Programa de Inovação Tecnológica/Inovagro,
Extensão Rural, vinculada à Embrapa, que tem o objetivo de divulgar
com recurso de R$ 3,0 bls,sendo R$ 2,0 bls para pesquisa e
tecnologias aos produtores rurais;
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Nº 1753 — Ano XXXVII — 10/Junho/2013
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ESTOQUES E CLIMA MANTÊM
FIRMEZA NA CBOT
Como tendências, acreditamos na continuidade do suporte na safra
velha enquanto houver registro de demanda por produto dos EUA e até a
entrada da nova safra a partir do final de setembro. Já para os contratos
mais longos, tudo vai depender do clima e da definição da área plantada.
Os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta moderada na
Por isso ganha importância a divulgação do relatório de evolução das
semana encerrada em 7 de junho na Bolsa de Mercadorias de Chicago
lavouras pelo USDA nas segundas, dias 10 e 17. Já o relatório mensal de
(CBOT na sigla em inglês), mas mantendo a firmeza das últimas semanas.
oferta & demanda da quarta não há grandes expectativas porque ainda
No acumulado do período, comparado ao fechamento do dia 31, sexta, as
não contemplará levantamento para a nova safra (o primeiro sai somente
posições spot registraram altas de 1,2% na soja e 1,2% no farelo e 0,3%
em agosto). De todo o modo, ainda trabalhamos com safra cheia e preços
no óleo. Sem grandes novidades, mais uma vez os agentes trabalharam
menores no último trimestre em relação aos atuais.
ao longo a semana frente a fatores que continuam a dividir o mercado
entre contratos da safra velha, com vencimentos até agosto/13, e contratos
da safra nova, com vencimentos a partir de setembro/13.
Mercado interno sobe com CBOT
e câmbio
Os contratos referentes à safra velha permanecem sustentados pelo
aperto na oferta de curto prazo da oleaginosa dos EUA, reflexo dos
No âmbito regional, o mercado brasileiro de soja nessa última foi
baixos estoques norte-americanos. Tal sustentação provém também da
marcado por valorizações nos referenciais de preços, configurando-se
firmeza dos preços no mercado físico dos EUA, aonde a pouca oferta vem
como um bom momento de venda para a safra velha. E com a CBOT
enfrentando uma demanda ainda aquecida. Já os contratos referentes à
subindo acima dos US$ 13.20/bushel na posição maio/14, tivemos a
nova safra seguem oscilando na busca da consolidação de uma tendência,
caracterização também de um bom momento para se iniciar as vendas da
visto que as incertezas em relação à evolução do plantio nos EUA - com
safra futura. Mas ao contrário do recomendável, o período não foi marcado
atraso na semeadura e clima instável - continuam a centralizar as atenções
por grandes volumes negociados no mercado interno. A base do mercado
do mercado, trazendo dúvidas quanto ao potencial produtivo das lavouras
de lotes em Rondonópolis fechou o período cotada a R$ 59,50/60 kg, com
e o tamanho da nova safra.
avanço de 0,9% em relação à cotação de R$ 59,00 da última sexta-feira, dia
A diferença desta semana veio com a diminuição do spread negativo
31 (R$ 59,50 em 2012). Em Paranaguá, a base ficou em R$ 67,50, estável em
entre os contratos de julho e novembro, de -US$ 206 cents para -US$ 198
relação à última sexta-feira (R$ 64,00 em 2012). Em Cascavel os preços
cents/bushel, indicando exatamente o aumento da preocupação com a
subiram 1,6%, passando de R$ 63,00 para R$ 64,00. E em Passo Fundo a
nova safra. A limitação ao avanço da semana veio pela diminuição no ritmo
alta foi de 1,5%, subindo de R$ 66,50 para R$ 67.50. A alta dos preços teve
das exportações, pela fraqueza no trigo e pela possibilidade cada vez
a contribuição de nova subida na taxa de câmbio, impulsionada pela menor
mais clara de transferência de áreas de milho para a soja.
entrada de dólares no país. No comparativo entre as duas sextas tivemos a
No financeiro, a semana acabou fechando com ganhos predominantes,
alta de 2,3%, passando de R$ 2,0888 para R$ 2,1367. O que andou melhor
apesar das incertezas trazidas pelos indicadores mistos divulgados sobre
no período foram as exportações, tanto na safra velha como na nova. A
importantes economias, principalmente dos EUA, China e da Zona do Euro.
melhora recente dos preços na CBOT e o bom interesse comprador,
O índice Dow Jones fechou o período com alta de 0,8% e o petróleo em
anularam o recuo nos prêmios, cuja base para embarque em junho baixaram
Nova York subiu 4,7%. E a relação dólar/euro avançou 2,3%.
de -US$ 40 cents para -US$ 58 cents/bushel.
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Nº 1753 — Ano XXXVII — 10/Junho/2013
INDICADORES
M ERCADO INTERNO - B RAS IL - P REÇO S M É DIOS NOM IN AIS - R$
06/Jun
2013
MILH O - 60kg
- P R, Interior (Oeste)
24,50
- S P, CIF , s / ICMS
27,30
S OJA - 60kg
- RS , P asso Fundo, FOB
67,50
- P R, C ascavel, FOB
64,00
- MT, R ondonópolis, FOB
59,50
- P R, P . G rossa, CIF
65,00
- MS , C. Grande, CIF
58,50
- S P, Mogiana, CIF
60,00
- MG, Uberlândia, CIF
62,00
- P reço Mínim o (S, SE)
25,11
TRIG O - t
P reço m ínim o, Superior, P H 78 501,00
FAR ELO DE SOJA - 1kg
- P . Grossa, à vista
0,980
- P orto Alegre, FOB 30 dias
1,020
- S P, FOB Interior (av)
0,990
Ó LE O DE SOJA BRU TO - 1kg
- S P, à vista, CIF, 12% ICMS
2,220
- RS , à vista, CIF P OA, 7% ICM 2,110
Ó LE O RE FIN ADO - 20 LA TA S
- soja , P. Alegre
52,00
- soja, S P
55,64
A NIMA IS VIV OS - 15kg
- boi gordo, Interior, SP
99,00
- frango, Interior, SC (1kg)
2,00
Há 1
Há 4
sem ana sem anas
M ERC ADOS FUTU ROS
V ariação
Há 1
06/Jun
Há 1
Há 4
M ensal %
ano
2013
sem ana
sem anas
24,00
29,00
21,50
26,00
14,0
5,0
23,50
25,50
64,50
60,50
56,50
64,00
55,50
56,00
58,00
25,11
58,50
55,50
50,50
57,00
51,00
53,00
51,00
25,11
15,4
15,3
17,8
14,0
14,7
13,2
21,6
0,0
60,00
60,00
58,50
62,00
57,00
62,00
58,00
25,11
501,00
501,00
0,0
477,00
0,920
0,960
0,880
0,800
0,840
0,760
22,5
21,4
30,3
0,940
0,900
0,860
2,180
2,140
2,220
2,100
0,0
0,5
2,660
2,490
52,00
56,79
50,00
57,77
4,0
-3,7
58,00
63,00
97,00
2,00
98,00
2,00
1,0
0,0
93,00
1,73
SOJA
- Chicago - US$ cents/bushel (27,2kg)
Julho/13
1529,25
1501,75
1491,25
Agosto/13
1451,25
1429,25
1408,75
Setem bro/13 1358,00
1331,50
1340,00
- BM& F - US$/60kg
Julho/13
32,05
31,99
30,69
Agosto/13
31,60
31,62
30,40
Setem bro/13
28,14
31,20
28,42
- Prêm ios FOB P guá - US$ cents/bu
JUN
-58,00
-40,00
-70,00
- P rêm ios FOB R. Grande - US$ cents/bu
JUN
5,00
5,00
20,00
- Prêm ios FOB E UA (golfo) US $ cents/bu
JUN
70,00
80,00
65,00
- Prêm ios FOB B . A ires - US$ cents/bu
JUN
-40,00
-15,00
10,00
FA RELO DE S OJA
- Chicago - US$/t curta (907,2kg)
Julho/13
454,60
444,30
440,10
Agosto/13
431,30
421,90
413,20
- Prêm ios FOB P guá
JUN
-22,00
-24,00
-23,00
- Prêm ios FOB R . Grande
JUN
-10,00
-17,00
-14,00
- Prêm ios FOB A RG U p River
JUN
13,00
29,00
31,00
OLEO DE S OJA
- Chicago - US$ cents/libra (0,45kg)
Julho/13
48,17
48,63
49,07
Agosto/13
48,23
48,63
49,22
- Prêm ios FOB FOB R. Grande/Pguá
JUN
-5,00
-4,50
-4,20
- Prêm ios AR G FOB U p River
JUN
-4,90
-4,60
-4,30
MILHO
- Chicago - US$ cents/bu (25,4kg)
JUL
664,00
665,00
694,50
M ERC ADO INTERN ACIONAL - COTAÇÕE S N O DIS PON ÍVE L - US $ / t
MILH O
- A rgentina, FOB B. Aires
- E UA, FOB Golfo
S OJA
- B rasil, FOB Rio Grande
- B rasil, FOB Paranaguá
- E UA, FOB Golfo
- A rgentina, FOB B. Aires
- E UA, CIF Rotterdam
TRIG O
- Argentina, FO B Bahia Blanca
FAR ELO / PELLETS
- B R, 43,5% (LOW ) , FOB RG
- B R, 46% , FOB P aranaguá
- B R, C IF Rott.
- A RG, FOB B. Aires
- A RG, CIF Rott.
- A RG, Girassol FO B B . A ires
Ó LE OS V EGETAIS
- colza, cru, C IF Rott.
- soja, cru, FOB Paranaguá
- soja, cru, FOB Rio Grande
- soja, cru, FOB B. Aires
- girassol, FOB B. Aires
- palm a, Malásia, C IF Rott.
255,00
292,90
255,00
302,74
240,00
291,52
6,3
0,5
235,00
244,18
563,74
540,59
587,62
547,21
527,50
553,64
537,10
581,19
546,29
520,00
555,29
522,22
571,82
551,61
492,25
1,5
3,5
2,8
-0,8
7,2
521,76
517,35
516,25
505,23
nd
320,00
320,00
320,00
0,0
272,00
490,08
476,85
535,00
515,44
580,00
270,00
471,01
463,30
540,00
521,72
572,00
270,00
469,69
459,77
511,00
519,29
560,00
260,00
4,3
3,7
4,7
-0,7
3,6
3,8
435,96
439,27
490,00
452,49
507,00
210,00
820,00
953,05
955,25
955,25
1100,00
857,50
852,00
972,89
961,87
970,69
1100,00
850,00
865,00
989,20
989,20
987,00
1095,00
nd
-5,2
-3,7
-3,4
-3,2
0,5
-
nd
1118,17
1118,17
1118,17
1110,00
nd
P REÇ OS M É DIOS DE SOJA EM GR ÃO
Mercado Interno - R $/60kg
PR AÇA S
de 31/Mai
Média de
à 06/Jun
Maio
Rio Grande
70,90
64,73
Passo Fundo
67,10
60,86
Ponta Grossa 65,20
59,43
Paranaguá
67,60
61,90
Cascavel
63,30
57,40
Maringá
63,50
58,02
Orlândia
57,40
53,62
Rio Verde
59,80
54,38
Uberlândia
60,40
53,31
Cam po G rand 58,10
52,65
Rondonópolis 59,00
52,66
BR ASIL - EV OLU ÇÃO DOS PRE ÇOS DA SOJA
Em R$/60kg
RS
PR
D ATA
06/jun
29/m ai
23/m ai
16/m ai
H á 1 m ês
H á 1 ano
67,50
64,50
64,00
60,50
58,50
60,00
64,00
60,50
60,00
57,00
55,50
60,00
MT
Em U S$/60kg
TAXA
RS
C AMBIAL
59,50
56,50
56,00
53,00
50,50
58,50
2,1244
2,0888
2,0531
2,0249
2,0046
2,0176
31,77
29,73
29,73
30,21
30,21
24,89
PR
MT
30,13
28,45
28,45
28,92
28,94
24,12
28,01
26,53
26,53
26,67
26,84
22,43
· EU A, CBOT, U S$/t
TAXA C AMBIAL - com pra
(R$/US$) - venda
06/Jun
Há 1
Há 1
Há 1
Há 1
2013
2013(% )
sem
sem .(% )
m ês(% )
ano(% )
9,2
15,3
7,4
13,5
10,0
8,8
-23,0
-4,1
40,0
-3,6
7,1
4,4
30,7
2,1244
2,1250
5,5
57,4
2,0888
2,0894
6,1
6,6
-
w w w. s a f r a s . c o m . b r
49,16
44,20
60,44
54,73
50,92
Plantio D ireto - em R$ - S afra 12/13
SO JA
1 - C usto V ariável/ha
1272,02
2 - C usto Fixo/ha (*)
870,28
3 - C usto Total/ha
2142,30
4 - C usto/60kg
42,85
5 - P reço Mercado
64,00
6 - Lucratividade (% )
33,05
MILHO
1849,62
1018,18
2867,80
23,90
24,50
2,46
Obs: rendim ento base 3000 kg/ha p/soja e 7200 K g p/m ilho
06/Jun
O bs.: (1) - 100% m erc. int.; (2) - 100% m erc. ext.
55,50
MÉD IA Brasi
(*) Incluindo rem uneração da terra e do capital próprio
S OJA - M ARGEN S INDUS TR IAIS
· B R, export., RG, US$/t (2)
Sorriso
LUCRATIVIDADE / P araná - S OJA/M ILHO
O BS.: Mercado de lotes base Passo Fundo/RS, Cascavel/P R e Rondonópolis/MT
Fonte: SA FRA S & Mercado
· B R, R$/60kg (1)
Média de
Abril
61,00
56,59
55,80
59,02
54,27
54,72
51,32
50,48
49,18
48,68
47,70
Fonte: D eral/PR
ÍNDICES - E M %
Mai/13
A br/13
Mar/13
Inflação/FIPE
0,10
0,28
-0,17
Dólar Paral.
Ouro (BM& F)
C. Poupança
6,07
-0,42
0,50
-0,47
-8,21
0,50
1,90
3,50
0,50
TR
CDB -pré
0,00
0,58
0,00
0,56
0,00
0,56
Nº 1753 — Ano XXXVII — 10/Junho/2013
INDICADORES
SOJA BRASILEIRA
COM PLEXO SOJA - EXPORTAÇÃO BRASIL
EXPORTAÇÕES SEMANAIS DO BRASIL
PARIDADE PARA EXPORTAÇÃO x MERCADO INTERNO
SOJA
1-Fech.Chicago(a)
2-Prêm io/Desconto(a)
3-Conversão(b)
4-Relação Cam bial
5-Receita Bruta(c)
6-Despesas
(a)ICMS(d)
(b)Fretes
(c)Despesas Porto(e)
(d)PIS(f)
(e)Taxas/Com issões(g)
(f)Corret. Câm bio(h)
(g)C OFINS(i)
7-Despesa Total
8-Receita Líquida
9-Paridade/60Kg
10-Mercado Interno
11-Relação % (10)/(9)
CASCAVEL P.FUNDO
1529,25
1529,25
PELLETS
ÓLEO
RONDON.
1529,25
P. GRO SSA P. G ROSSA
454,60
48,17
-58,00
540,59
2,1244
1.148,43
5,00
563,74
2,1244
1.197,61
-58,00
540,59
2,1244
1.148,43
-22,00
476,85
2,1244
1.013,03
-5,00
951,73
2,1244
2.021,85
89,00
14,87
1,06
77,00
14,87
1,06
175,00
14,87
1,06
41,00
21,24
2,12
45,00
21,24
2,12
2,15
107,09
1.041,35
62,48
64,00
2,4
2,25
95,18
1.102,43
66,15
67,50
2,0
2,15
193,09
955,35
57,32
59,50
3,8
1,90
66,27
946,76
885,43
-6,5
3,79
72,16
1.949,69
1778,55
-8,8
Por portos de embarque - em mil toneladas - 2013/14
Sem ana
Fev/Abr
2013(a)
Fev/Abr
12/13
31905,0
6698,6
10082,7
3411,5
2271,7
2754,6
2750,7
1758,6
1298,1
SOJA
Paranaguá
Santos
Rio Grande
Vitória(*)
S.Francisco
Sao Luis(**)
Ilhéus/Aratu
Itacoatiara (x)
Santarém
Outros
-
11650,6
1817,1
5198,5
812,0
908,0
1323,9
543,2
489,7
103,7
2012(b)
10236,1
2486,3
3942,7
404,2
728,3
1029,6
488,3
233,2
554,3
-
453,4
0,9
369,1
0,0
873,0
5,5
FARELO
Paranaguá
-
2543,0
1188,6
263,8
62,5
128,8
764,8
100,6
33,9
34,0
3192,9
1150,2
497,4
150,3
204,8
875,9
191,0
123,0
123,3
14452,0
4552,5
3057,3
1444,7
1370,5
2742,3
861,0
420,8
2,9
-
287,2
267,5
5,0
0,4
2,3
441,3
220,8
94,5
51,0
43,9
1758,4
813,5
483,8
168,1
122,3
Rio Grande
São Francisco
Vitória
Santos
Ilhéus/Aratu
Itacoatiara (x)
Outros
Obs.:
(a)-Em US$ cents/bushel, farelo em US$/ton.curta,óleo em US$ cents/libra
- 1a. entrega.
(b)-US$/tonelada
(c)-R$/tonelada
(d)-Sobre o item 5, 13% /soja, 11,1% /farelo e 8% /óleo.
(e)-US$ 7,00/ton p/ o grão; US$ 10,00/ton p/ o farelo e óleo.
(f)-Sobre o item 5, 7,60% som ente para o grão. Isento nas exportações.
(g)-US$ 0,50/ton na soja e farelo; US$1,00/ton no óleo.
(h)-Sobre o item 5, 0,1875% .
Rio Grande
São Francisco
Santos
(i)-Sobre o item 5, 1,65% , som ente para o m ercado interno.
Itacoatiara (X)
-
0,0
18,8
118,6
Outros
-
12,0
31,0
52,0
TOTAL GER AL
-
14480,8
13870,3
48115,4
OLEO
Paranaguá
SOJA - INDICADOR DA DEM ANDA M UNDIAL
- em m il toneladas JAN
JAN
2013
2012
12/13
desde outubro(a)
11/12
12/13
out/set (previsão)
11/12
5301
4305
4683
3887
24696
17117
18967
15532
36741
44497
37068
46348
9606
8570
41813
34499
81238
83416
0
1012
1301
5654
38750
36320
1676
1956
8685
10926
35550
36940
1677
2968
9986
16580
74300
73260
EUA (b)
Exportação
Moagem
Total EU A
Fonte: SAFRAS/Line Ups
obs: (*)Porto de Tubarão; (x) Hidrovia Madeira-Am azonas;
(**)Porto de Ponta da Madeira; Hidrovia do Araguaia;
COM PLEXO SOJA - EUA - EXPORTAÇÃO
AMÉRICA DO SUL
Exp. BRA
Moagem BRA
Subtot. BRA
Exp. ARG
Moagem ARG
Subtot. ARG
Exp. PAR
Moagem PAR
Exp. BOL
Moagem BOL
T.Am ér.Sul
Tot.Geral
0
18
366
1579
10350
7370
1701
2582
8322
11756
35200
35890
1701
2600
8688
13336
45550
43260
-
-
-
-
6100
2971
-
-
-
-
1500
772
-
-
-
-
700
400
-
-
-
-
2000
1800
12984
14138
60487
64414
130150
211388
122463
205879
Obs: Dados prelim inares.
Fonte SAFRAS & Mercado
(a) Ano safra m undial.
em m il t
R egistros 12/13
30/m ai
SOJA
*Sem ana
Acum ./12
Acum ./11
FARELO
*Sem ana
Acum ./12
Acum ./11
ÓLEO
*Sem ana
Acum ./12
Acum ./11
Fonte: USDA
23/m ai
Registros 13/14
30/m ai
23/m ai
Em barques 12/13
30/Mai
48,5
-108,1
589,9
756,6
120,8
92,2
36622,0
36573,5
11045,6
10455,7
34497,7
34374,5
36361,3
36141,1
10974,9
10699,9
31743,4
31276,3
134,3
149,2
137,1
40,9
110,8
178,4
9199,8
9065,5
705,0
567,9
7783,8
7673,0
6851,9
6776,9
539,1
533,9
30,4
870,3
446,2
2,8
839,9
433,2
0,0
1,0
55,0
0,0
1,0
60,0
1,9
790,3
12,2
788,4
RENTABILIDADE DA SOJA x M ERCADO FINANCEIRO EM 2012/2013 - EM %
M ÊS
BOVESPA CDB-PR É
(30 DD )
PO U-
DÓLAR
D ÓLAR
PANÇ A COMERCIAL PARALELO
OURO
SO JA
FÍSICO
MÉDIA
SOJA
C VEL
SOJA
SOJA
INFLAÇÃO
P.FUNDO
R NOPS
IPC/FIPE
2012
MAR
-1,98
0,78
0,61
6,16
6,56
-0,31
11,60
11,35
8,92
13,30
0,15
ABR
-4,17
0,74
0,52
4,44
3,59
5,33
11,34
10,79
10,19
15,53
0,47
MAI
-11,86
0,69
0,55
5,82
7,43
0,20
7,33
5,97
5,58
9,85
0,35
-4,00
3,94
2,80
7,97
6,91
6,32
37,02
35,12
32,22
41,21
1,57
-5,48
2,34
1,21
6,30
5,26
4,68
34,91
33,04
30,18
39,03
-
-0,17
ACUMULAD O
JAN /MAI
GANH O R EAL
JAN/M AI
2013
MAR
-1,87
0,56
0,50
2,17
1,90
3,50
-4,15
-2,20
-4,26
-3,43
ABR
-0,78
0,56
0,50
-0,99
-0,47
-8,21
-3,84
-3,30
-4,41
-2,01
0,28
MAI
-4,30
0,58
0,50
7,10
6,07
-0,42
7,33
5,55
7,37
10,14
0,10
JAN /MAI
-12,21
2,85
2,53
4,90
4,13
-13,60
-18,66
-19,47
-17,52
-20,12
1,59
GANH O R EAL
JAN/M AI
-13,58
1,25
0,93
3,26
2,51
-14,95
-19,92
-20,73
-18,80
-21,37
-
ACUMULAD O
Fonte: SAFRAS & M ercado. (*) IPC - FIPE
w w w. s a f r a s . c o m . b r
23/Mai
Download

PLANO SAFRA 2013/14: RECURSOS, LIMITES E INVESTIMENTOS