ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Índice
Dados da Empresa
Composição do Capital
1
DFs Individuais
Balanço Patrimonial Ativo
2
Balanço Patrimonial Passivo
3
Demonstração do Resultado
4
Demonstração do Resultado Abrangente
5
Demonstração do Fluxo de Caixa
6
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/04/2013 à 31/12/2013
7
DMPL - 01/04/2012 à 31/12/2012
8
Demonstração do Valor Adicionado
9
DFs Consolidadas
Balanço Patrimonial Ativo
10
Balanço Patrimonial Passivo
11
Demonstração do Resultado
12
Demonstração do Resultado Abrangente
13
Demonstração do Fluxo de Caixa
14
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/04/2013 à 31/12/2013
15
DMPL - 01/04/2012 à 31/12/2012
16
Demonstração do Valor Adicionado
17
Comentário do Desempenho
18
Notas Explicativas
37
Pareceres e Declarações
Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva
87
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Dados da Empresa / Composição do Capital
Número de Ações
(Mil)
Trimestre Atual
31/12/2013
Do Capital Integralizado
Ordinárias
Preferenciais
Total
250.933
0
250.933
Em Tesouraria
Ordinárias
0
Preferenciais
0
Total
0
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Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
31/12/2013
Exercício Anterior
31/03/2013
1
Ativo Total
1.01
Ativo Circulante
165.687
131.004
193
214
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
107
117
1.01.06
1.01.06.01
Tributos a Recuperar
77
92
Tributos Correntes a Recuperar
77
92
1.01.08
Outros Ativos Circulantes
1.02
Ativo Não Circulante
1.02.01
1.02.01.03
9
5
165.494
130.790
Ativo Realizável a Longo Prazo
40.987
17.444
Contas a Receber
40.987
0
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber
1.02.01.08
Créditos com Partes Relacionadas
1.02.01.08.02 Créditos com Controladas
40.987
0
0
17.444
0
17.444
1.02.02
Investimentos
124.507
113.346
1.02.02.01
Participações Societárias
124.507
113.346
124.507
113.346
1.02.02.01.02 Participações em Controladas
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Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
31/12/2013
Exercício Anterior
31/03/2013
2
Passivo Total
2.01
Passivo Circulante
165.687
131.004
1.141
671
2.01.02
Fornecedores
4
123
2.01.03
2.01.03.02
Obrigações Fiscais
1.038
449
Obrigações Fiscais Estaduais
1.038
449
2.01.05
2.01.05.02
Outras Obrigações
99
99
Outros
99
99
2.01.05.02.20 Outros Passivos Circulantes
99
99
2.02
Passivo Não Circulante
48.728
23.926
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
40.890
0
2.02.02
Outras Obrigações
0
16.664
2.02.02.01
Passivos com Partes Relacionadas
0
16.664
0
16.664
2.02.02.01.02 Débitos com Controladas
2.02.04
Provisões
7.838
7.262
2.02.04.02
Outras Provisões
7.838
7.262
7.838
7.262
2.02.04.02.04 Provisões para Perdas de Investimentos
2.03
Patrimônio Líquido
115.818
106.407
2.03.01
Capital Social Realizado
203.364
192.612
2.03.02
Reservas de Capital
4.164
4.164
2.03.02.01
Ágio na Emissão de Ações
4.164
4.164
2.03.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
-73.124
-90.369
2.03.06
Ajustes de Avaliação Patrimonial
-18.586
0
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Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
01/10/2013 à 31/12/2013
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2013 à 31/12/2013
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/10/2012 à 31/12/2012
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2012 à 31/12/2012
3.04
Despesas/Receitas Operacionais
8.440
17.812
24.817
-11.118
3.04.02
Despesas Gerais e Administrativas
-124
-609
-193
-603
3.04.04
Outras Receitas Operacionais
0
3
7
7
3.04.06
Resultado de Equivalência Patrimonial
8.564
18.418
25.003
-10.522
3.05
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
8.440
17.812
24.817
-11.118
3.06
Resultado Financeiro
-199
-567
-80
-196
3.06.01
Receitas Financeiras
3.06.02
Despesas Financeiras
3.07
3.09
2
8
1
5
-201
-575
-81
-201
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
8.241
17.245
24.737
-11.314
Resultado Líquido das Operações Continuadas
8.241
17.245
24.737
-11.314
3.11
Lucro/Prejuízo do Período
8.241
17.245
24.737
-11.314
3.99
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
0,04052
0,14890
0,12842
-0,05874
3.99.02
Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01
ON
0,04052
0,14890
0,12842
-0,05874
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Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
01/10/2013 à 31/12/2013
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2013 à 31/12/2013
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/10/2012 à 31/12/2012
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2012 à 31/12/2012
4.01
Lucro Líquido do Período
8.241
17.245
24.737
-11.314
4.02
Outros Resultados Abrangentes
-4.107
-18.586
0
0
4.02.01
Contabilidade de Hedge
-4.107
-18.586
0
0
4.03
Resultado Abrangente do Período
4.134
-1.341
24.737
-11.314
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Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2013 à 31/12/2013
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2012 à 31/12/2012
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
-24.236
-5.673
-1.173
-788
6.01.01.01
Lucro líquido (Prejuízo) do período
6.01.01.04
Depreciação
17.245
-11.314
0
4
6.01.01.06
6.01.02
Resultado de equivalência patrimonial
-18.418
10.522
Variações nos Ativos e Passivos
-23.063
-4.885
6.01.02.01
Contas a receber
-23.543
-5.112
6.01.02.04
Tributos a compensar
15
11
6.01.02.06
Fornecedores
6.01.02.08
Obrigações tributárias
6.01.02.11
Outros ativos circulantes
6.01.02.12
Outros passivos circulantes
-1
-9
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
24.226
5.693
6.03.04
Captação de recursos com partes relacionadas
24.226
5.693
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
-10
20
6.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
117
105
6.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
107
125
-119
4
589
232
-4
-11
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Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2013 à 31/12/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
192.612
4.164
0
-90.369
0
106.407
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
192.612
4.164
0
-90.369
0
106.407
5.04
Transações de Capital com os Sócios
10.752
0
0
0
0
10.752
5.04.01
Aumentos de Capital
10.752
0
0
0
0
10.752
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
17.245
-18.586
-1.341
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
17.245
0
17.245
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-18.586
-18.586
5.07
Saldos Finais
203.364
4.164
0
-73.124
-18.586
115.818
PÁGINA: 7 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2012 à 31/12/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
192.612
4.164
0
-81.896
0
114.880
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
192.612
4.164
0
-81.896
0
114.880
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
-11.314
0
-11.314
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
-11.314
0
-11.314
5.07
Saldos Finais
192.612
4.164
0
-93.210
0
103.566
PÁGINA: 8 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2013 à 31/12/2013
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2012 à 31/12/2012
7.02
Insumos Adquiridos de Terceiros
7.02.01
Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos
-533
-736
0
4
7.02.02
7.02.04
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
-433
-740
Outros
-100
0
7.03
Valor Adicionado Bruto
-533
-736
7.04
Retenções
0
-4
7.04.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
7.05
Valor Adicionado Líquido Produzido
7.06
7.06.01
7.06.02
Receitas Financeiras
7.07
7.08
0
-4
-533
-740
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
18.426
-10.517
Resultado de Equivalência Patrimonial
18.418
-10.522
8
5
Valor Adicionado Total a Distribuir
17.893
-11.257
Distribuição do Valor Adicionado
17.893
-11.257
7.08.02
Impostos, Taxas e Contribuições
622
25
7.08.02.01
Federais
574
0
7.08.02.02
Estaduais
24
12
7.08.02.03
Municipais
24
13
7.08.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
26
32
7.08.03.01
Juros
0
32
7.08.03.03
Outras
26
0
7.08.04
Remuneração de Capitais Próprios
17.245
-11.314
7.08.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
17.245
-11.314
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
31/12/2013
Exercício Anterior
31/03/2013
1
1.01
Ativo Total
820.871
733.131
Ativo Circulante
186.226
108.792
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
19.793
19.774
1.01.03
Contas a Receber
44.923
29.138
1.01.03.01
Clientes
44.573
27.395
1.01.03.02
Outras Contas a Receber
350
1.743
0
1.743
1.01.03.02.01 Mútuo a receber de fornecedores
1.01.03.02.02 Outros recebíveis
350
0
100.975
32.508
17.712
20.766
2.823
6.606
Ativo Não Circulante
634.645
624.339
Ativo Realizável a Longo Prazo
184.909
161.655
14.034
20.042
Ativos Biológicos
151.254
117.437
Tributos Diferidos
317
0
1.01.04
Estoques
1.01.06
Tributos a Recuperar
1.01.08
Outros Ativos Circulantes
1.02
1.02.01
1.02.01.04
Estoques
1.02.01.05
1.02.01.06
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
1.02.01.09
Outros Ativos Não Circulantes
1.02.01.09.03 Tributos a Compensar
1.02.01.09.04 Instrumentos Financeiros Derivativos
1.02.01.09.05 Outros Ativos Não Circulantes
317
0
19.304
24.176
18.801
23.068
92
1.108
411
0
1.02.02
Investimentos
2
2
1.02.02.01
Participações Societárias
2
2
2
2
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias
1.02.03
Imobilizado
446.718
460.373
1.02.03.01
Imobilizado em Operação
446.718
460.373
1.02.04
Intangível
3.016
2.309
1.02.04.01
Intangíveis
3.016
2.309
PÁGINA: 10 de 88
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Versão : 2
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
31/12/2013
Exercício Anterior
31/03/2013
2
2.01
Passivo Total
820.871
733.131
Passivo Circulante
430.427
331.768
2.01.01
Obrigações Sociais e Trabalhistas
12.764
10.024
2.01.02
Fornecedores
54.502
55.074
2.01.03
Obrigações Fiscais
3.854
2.812
2.01.04
Empréstimos e Financiamentos
345.888
258.237
2.01.05
Outras Obrigações
13.419
5.621
2.01.05.01
Passivos com Partes Relacionadas
11.517
220
2.01.05.02
Outros
1.902
5.401
2.02
Passivo Não Circulante
274.626
294.956
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
264.796
291.767
2.02.02
Outras Obrigações
9.096
217
2.02.02.02
Outros
9.096
217
9.096
217
0
2.250
734
722
2.02.02.02.03 Instrumentos financeiros derivativos
2.02.03
Tributos Diferidos
2.02.04
Provisões
2.02.04.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
734
722
2.03
Patrimônio Líquido Consolidado
115.818
106.407
2.03.01
Capital Social Realizado
203.364
192.612
2.03.02
Reservas de Capital
4.164
4.164
2.03.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
-73.124
-90.369
2.03.06
Ajustes de Avaliação Patrimonial
-18.586
0
PÁGINA: 11 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
01/10/2013 à 31/12/2013
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2013 à 31/12/2013
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/10/2012 à 31/12/2012
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2012 à 31/12/2012
3.01
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
105.284
307.521
122.219
263.574
3.02
Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos
-76.013
-215.869
-71.326
-191.732
3.02.01
Variação do valor justo do ativo biológico
3.02.02
Custo dos Bens e/ou Serviços
3.03
Resultado Bruto
3.04
Despesas/Receitas Operacionais
3.04.01
3.04.02
3.04.04
Outras Receitas Operacionais
3.05
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
3.06
3.06.01
3.06.02
Despesas Financeiras
3.07
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
3.08
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
3.08.01
Corrente
-193
-199
0
0
3.08.02
Diferido
855
2.568
-1.803
2.636
3.09
Resultado Líquido das Operações Continuadas
8.241
17.245
24.737
-11.314
3.11
Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
8.241
17.245
24.737
-11.314
3.11.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
8.241
17.245
24.737
-11.314
3.99
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
0,04052
0,08480
0,12843
-0,05874
3.99.02
Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01
ON
0,08290
0,14890
0,12842
-0,05874
1.886
7.074
884
-8.667
-77.899
-222.943
-72.210
-183.065
29.271
91.652
50.893
71.842
-6.290
-28.899
-9.935
-26.108
Despesas com Vendas
-7.160
-22.760
-8.501
-20.222
Despesas Gerais e Administrativas
-3.588
-11.051
-3.712
-10.224
4.458
4.912
2.278
4.338
22.981
62.753
40.958
45.734
Resultado Financeiro
-15.402
-47.877
-14.418
-59.684
Receitas Financeiras
2.483
4.003
8.211
11.633
-17.885
-51.880
-22.629
-71.317
7.579
14.876
26.540
-13.950
662
2.369
-1.803
2.636
PÁGINA: 12 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Trimestre Atual
01/10/2013 à 31/12/2013
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2013 à 31/12/2013
Igual Trimestre do
Exercício Anterior
01/10/2012 à 31/12/2012
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2012 à 31/12/2012
4.01
Lucro Líquido Consolidado do Período
8.241
17.245
24.737
-11.314
4.02
Outros Resultados Abrangentes
-4.107
-18.586
0
0
4.02.01
Contabilidade de Hedge
-4.107
-18.586
0
0
4.03
Resultado Abrangente Consolidado do Período
4.134
-1.341
24.737
-11.314
4.03.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
4.134
-1.341
24.737
-11.314
PÁGINA: 13 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
6.01.01.01
6.01.01.02
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2013 à 31/12/2013
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2012 à 31/12/2012
72.582
-13.577
171.536
79.992
Lucro líquido (Prejuízo) do período
17.245
-11.314
Variação do valor justo dos ativos biológicos
-7.074
8.667
6.01.01.04
Depreciação
21.120
36.044
6.01.01.07
Valor residual de ativo imobilizado permanente baixado
19.787
-65
6.01.01.08
Juros sobre empréstimos e financiamentos não amortizados
40.556
33.847
6.01.01.09
Variação monetária sobre mútuo a receber de fornecedor
0
-183
6.01.01.11
Reversão da provisão para créditos de liquidação duvidosa
6.01.01.12
Provisão para riscos
6.01.01.13
Imposto de renda e contribuição social diferidos
6.01.01.14
Perdas não realizadas com instrumentos financeiros
derivativos
6.01.01.16
0
-31
12
-35
-2.567
-2.636
2.064
1.834
Variação cambial sobre empréstimos e financiamentos não
realizada
24.579
13.864
6.01.01.17
Redução do ativo biológico pela colheita da cana de açúcar
25.761
0
6.01.01.18
Amortização de entressafra
30.053
0
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
-98.954
-93.569
6.01.02.01
Contas a receber
-17.528
-10.556
6.01.02.02
Estoques
-62.459
-58.929
6.01.02.03
Mútuo a receber de fornecedor
1.743
1.788
6.01.02.04
Tributos a compensar
7.321
2.890
6.01.02.06
Outros ativos circulantes
3.372
-2.385
6.01.02.07
Fornecedores
-572
2.621
6.01.02.08
Obrigações sociais e salários
2.740
-1.083
6.01.02.09
Obrigações tributárias
1.042
354
6.01.02.10
Adiantamento de clientes
-3.499
2.083
6.01.02.11
Outros passivos circulantes
11.294
3
6.01.02.12
Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
6.02.01
-42.408
-30.355
-110.516
-22.772
Formação do ativo biológico
-52.504
-2.934
6.02.02
Aquisição de ativo imobilizado
-56.954
-19.203
6.02.03
Aquisição de ativo intangível
-1.058
-635
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
37.953
98.341
6.03.01
Captação de empréstimos e financiamentos
504.353
295.431
6.03.02
Pagamento de principal de empréstimos e financiamentos
-466.400
-197.090
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
19
61.992
6.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
19.774
12.648
6.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
19.793
74.640
PÁGINA: 14 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2013 à 31/12/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
192.612
4.164
0
-90.369
0
106.407
0
106.407
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
192.612
4.164
0
-90.369
0
106.407
0
106.407
5.04
Transações de Capital com os Sócios
10.752
0
0
0
0
10.752
0
10.752
5.04.01
Aumentos de Capital
10.752
0
0
0
0
10.752
0
10.752
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
17.245
-18.586
-1.341
0
-1.341
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
17.245
0
17.245
0
17.245
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-18.586
-18.586
0
-18.586
5.05.02.01
Ajustes de Instrumentos Financeiros
0
0
0
0
-18.586
-18.586
0
-18.586
5.07
Saldos Finais
203.364
4.164
0
-73.124
-18.586
115.818
0
115.818
PÁGINA: 15 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/04/2012 à 31/12/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
192.612
4.164
0
-81.896
0
114.880
0
114.880
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
192.612
4.164
0
-81.896
0
114.880
0
114.880
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
-11.314
0
-11.314
0
-11.314
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
-11.314
0
-11.314
0
-11.314
5.07
Saldos Finais
192.612
4.164
0
-93.210
0
103.566
0
103.566
PÁGINA: 16 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Acumulado do Atual
Exercício
01/04/2013 à 31/12/2013
Acumulado do Exercício
Anterior
01/04/2012 à 31/12/2012
7.01
7.01.01
Receitas
329.043
281.476
Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços
324.105
276.833
7.01.02
Outras Receitas
7.01.04
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
4.910
4.612
28
31
7.02
Insumos Adquiridos de Terceiros
7.02.01
Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos
-150.713
-177.395
-52.987
-23.890
7.02.02
7.02.04
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
-86.797
-86.491
Outros
-10.929
-67.014
7.03
Valor Adicionado Bruto
178.330
104.081
7.04
Retenções
-51.173
-36.632
7.04.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
-51.173
-36.632
7.05
Valor Adicionado Líquido Produzido
127.157
67.449
7.06
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
4.003
11.633
7.06.02
Receitas Financeiras
4.003
11.633
7.07
Valor Adicionado Total a Distribuir
131.160
79.082
7.08
Distribuição do Valor Adicionado
131.160
79.082
7.08.01
Pessoal
45.428
36.597
7.08.01.01
Remuneração Direta
30.049
27.638
7.08.01.02
Benefícios
11.972
6.270
7.08.01.03
F.G.T.S.
3.407
2.689
7.08.02
Impostos, Taxas e Contribuições
17.498
19.354
7.08.02.01
Federais
14.426
12.515
7.08.02.02
Estaduais
2.511
5.457
7.08.02.03
Municipais
561
1.382
7.08.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
50.989
34.445
7.08.03.01
Juros
48.259
34.094
7.08.03.02
Aluguéis
1.036
351
7.08.03.03
Outras
1.694
0
7.08.04
Remuneração de Capitais Próprios
17.245
-11.314
7.08.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
17.245
-11.314
PÁGINA: 17 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Comentário do Desempenho
Companhia Mineira de Açúcar e
Álcool Participações
Relatório da Administração 3º Trimestre Safra 13/14
PÁGINA: 18 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 2
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Relatório da Administração
Uberaba, 12 de Fevereiro de 2014.
Senhores Acionistas,
Apresentamos o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores
Independentes relativo ao segundo trimestre da safra 2013/2014 encerrado em 31 de Dezembroo de 2013
em conformidade com os CPCs e o IFRS.
Destaques do 3T14 - Safra 13/14
Processamento de 680 mil toneladas de cana no Trimestre, 10% Inferior ao volume
processado no 3T13. Na Safra, moagem acumulada de 3,026 Milhões de toneladas, 37% maior do que no
mesmo período da safra Anterior. No 3T14 foram produzidos: 42 mil toneladas de açúcar VHP, 33 Mil m³ de
Etanol e 46 Mil MWH de Energia.
Fixado 96% da produção de açúcar, sendo 180 Mil toneladas ao preço médio de US$18,46
cents/Pound.
EBITDA de 36,3 MR$, com margem de 34% sobre as vendas líquidas. No acumulado da
safra esse indicador foi de 92,4 MR$, aumentando 12,4% com relação a safra anterior. A margem do EBTIDA
sobre vendas líquidas foi de 30%.
Lucro líquido ajustado do terceiro trimestre da safra 13-14 foi de positivo de 9,6MR$. No
mesmo período da safra anterior este indicador foi de 28,4MR$. No acumulado de safra o lucro líquido é de
+17,2MR$ enquanto da safra anterior foi negativo 7,6 MR$.
PÁGINA: 19 de 88
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 2
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Destaques Operacionais Financeiros
(MILHARES DE REAIS)
CMAA - CONSOLIDADO
Receita Bruta
Receita Líquida
CPV
Despesas Gerais, comerciais e outras
Depreciação e Amortização Plantio
EBITDA
Margem EBITDA
Lucro líquido
Fair Value Variação Cambial
Lucro líquido Ajustado
3T13
3T14
Var.(%)
9M13
9M14
Var.(%)
127.486
122.219
-70.846
-9.935
10.737
52.175
42,7%
24.737
3.737
28.474
111.104
105.284
-77.899
-6.290
18.451
39.546
37,6%
8.241
-12,9%
-13,9%
10,0%
-36,7%
71,8%
-24,2%
-11,9%
-66,7%
-100,0%
-71,1%
276.833
263.574
-181.701
-26.108
26.443
82.208
31,2%
-11.314
3.737
-7.577
322.745
307.521
-222.943
-28.899
41.281
96.960
31,5%
17.245
16,6%
16,7%
22,7%
10,7%
56,1%
17,9%
1,0%
252,4%
-100,0%
327,6%
8.241
17.245
Nota:. O lucro líquido ajustado da safra 12/13 retira o efeito de valor justo dos contratos a vencer de NDF e ACC para a safra anterior,
dado que não existia o hedge accounting. EBITDA: Receita líquida (-)CPV (-) Despesas gerais e de vendas (+)Depreciação e amortização de Plantio
alocado no Custo dos produtos vendidos. Tratos de Cana Soca considerado como Custo, portanto não soma para compor EBITDA.
DADOS OPERACIONAIS
CMAA - CONSOLIDADO
Cana Processada (mil toneladas)
Própria
Terceiros
Colheita mecanizada
ATR(kg/ton de cana)
Produção
Açúcar (Mil toneladas)
Etanol Anidro(mil m³)
Etanol Hidratado(mil m³)
Energia ('000 MWh)
Vendas
Açúcar (Mil toneladas)
Etanol Anidro(mil m³)
Etanol Hidratado(mil m³)
Energia ('000 MWh)
Estoques
Açúcar (Mil toneladas)
Etanol Anidro(mil m³)
Etanol Hidratado(mil m³)
3T13
3T13
3T14
3T14
Var.(%)
9M13
9M14
Var.(%)
Var.(%)
9M13
9M14
Var.(%)
-10,1%
2.218
3.026
36,5%
84,2%
680
1.217
78,8%
-53,0%
1.537
1.810
17,7%
0,0%
100%
100%
0,0%
-7,4%
141,4
134,8
-4,7%
756
236
519
100%
150,7
680
435
244
100%
139,6
61
23
9
52
42
20
12
46
-31,0%
-11,3%
33,3%
-10,9%
152
40
56
123
187
81
56
196
23,1%
100,2%
0,1%
60,0%
65
13
18
52
59
20
16
46
-9,5%
55,1%
-8,0%
-10,9%
135
31
35
123
156
57
53
196
16,1%
80,8%
51,5%
60,0%
17
22
7
31
27
3,5
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COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Cana-de-açucar*
ATR (kg/TC)
Açúcar*
Etanol**
Anidro
Hidratado
Açúcar (%)
Etanol(%)
3T13
3T14
9M13
9M14
149,90
153,67
Var.(%)
2,5%
531,24
594,10
Var.(%)
11,8%
140,81
135,19
-4,0%
259,24
258,45
-0,3%
10,10
8,91
-11,8%
34,10
34,11
0,0%
6,15
6,54
6,3%
21,26
25,37
19,3%
2,85
2,94
3,2%
8,83
11,01
24,7%
3,30
3,60
9,1%
12,43
14,36
15,5%
46,50
43,15
-7,2%
49,61
45,36
-8,6%
53,50
56,85
6,3%
50,39
54,64
8,4%
Fonte:
FCSTONE/ÚNICA
*Milhões de toneladas
**Bilhões de litros
De acordo com os últimos dados da UNICA a produção da
região Centro-Sul do Brasil no terceiro trimestre da safra
13/14 chegou a uma moagem de 153,67 MT 2,5% superior
ao mesmo período da safra 12/13. No acumulado, a safra
atual chegou a 594,1 MT, 11,8% a mais que a o mesmo
período da safra anterior.
Visão Geral do Setor - Açúcar
Após finalizar o mês de setembro/13 com as cotações do açúcar em NY um pouco mais fortalecidas na
expiração da tela de Out/13, à saber 17,48 c/lb, vinda das mínimas do ano de 2013 formadas no mês de agosto/13
(16,38 c/lb), o mercado de futuros de NY no mês de outubro/13 apresentou grande volatilidade e novos fatos. Dada à
expectativa presente de uma menor safra no Centro-Sul brasileiro, em decorrência das chuvas e do baixo ATR da cana
e também a informação de que a demanda estava sendo subestimada em algumas localidades, como Ásia e África, os
fundos especulativos alteraram drasticamente sua posição neste período. Assim, a cotação passou de 16,47 ¢/lb, para
18,32 ¢/lb.. Outro aspecto que trouxe a pressão altista nos preços do açúcar foi a menor projeção de produção de no
México, União Europeia, Rússia, Índia e Austrália.
Neste período, a ÚNICA fez a revisão da estimativa de safra do Centro-Sul. Segundo as novas expectativas da
associação, a produção de cana, açúcar e etanol seria menor do que a inicialmente estimada, principalmente pelo
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COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
..........................................................................................
efeitos das geadas, das chuvas ocorridas nos meses de maio e junho/13, do avanço da colheita mecanizada e de
problemas pontuais de pragas e doenças em algumas localidades. Praticamente não houve impacto na moagem,
porem o ATR caiu quase 2% em comparação com as estimativas iniciais, ficando em apenas 134 kg por tonelada de
cana. A produção de açúcar também foi revisada para baixo, em 3,66%, representando uma queda significativa do
resultado final, agora esperado em 34,2 milhões de toneladas, levando-o para um patamar bastante parecido com o
da safra passada.
O câmbio também apresentou grande volatilidade no 3° Trimestre da Safra 2013/14. Depois de atingir a
máxima no mês de agosto/13 a R$ 2,45 e não conseguir se sustentar no mês de setembro/13 em patamares acima de
R$ 2,30, o dólar/real atingiu em outubro/13 os valores mais baixos desde maio/13, período em que a divisa iniciou seu
processo de forte desvalorização. Dentre os motivos que justificaram este movimento foram: indecisão sobre o futuro
da política monetária nos EUA (continuidade ou não em seu programa de estímulos financeiros) e atuação mais ativa
do Banco Central brasileiro na venda de dólares no mercado futuro (programa de leilões diários).
Neste período a economia brasileira vinha demonstrando dados econômicos cada vez piores. A combinação
entre uma política fiscal expansionista (corte de impostos), juros em alta e baixo crescimento trouxe ao mercado a
percepção de que a economia brasileira enfrentava dificuldades para cumprir suas metas de superávit nas contas
públicas. Com isso, houve uma grande saída de dólares em direção novamente aos EUA, principalmente depois de que
este país em novembro/13 deu sinais de melhor recuperação do PIB e emprego. Em dezembro/13, finalmente veio a
notícia: os EUA começaram a reduzir seu programa de estímulos. O dólar/real então começou a se desvalorizar
fortemente, e atingiu novamente o patamar dos R$ 2,40.
Assim, diante de uma safra 2013/14 praticamente encerrada, vale a pena se destacar três pontos: além do
baixo ATR constatado e a grande volatilidade do câmbio, podemos notar a grande tendência da “alcoolização” da
safra. Essa tendência é justificada pela maior rentabilidade do biocombustível, que obteve uma elevação da
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PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,demanda
ao
longo do ano. Outro aspecto que contribuiu para o aumento da demanda foi o reajuste de combustíveis fóssil
promovido pela Petrobras no final do ano (4% nas refinarias).
Outro aspecto que contribuiu para o aumento da demanda foi o reajuste de combustíveis fóssil promovido
pela Petrobras no final do ano (4% nas refinarias).
Percepção e Projeções do Balanço Mundial: Oferta/Demanda de Açúcar
Ainda dentro do mês de outubro/13, um incêndio de grandes proporções atingiu os terminais de embarque e
armazéns da Copersucar no porto de Santos, destruindo boa parte da infraestrutura de embarque da empresa no local
e causando a perda de 180 mil toneladas de açúcar bruto. O evento causou frenesi no mercado internacional da
commodity, com os agentes partindo em movimento de manada na incerteza do tamanho das consequências deste
casual evento, principalmente em relação aos efeitos logísticos na exportação de açúcar. Em questão de minutos o
mercado de NY disparou, chegando a subir 116 pontos na manhã daquele dia, atingindo a máxima de 20,13 c/lb. Foi o
segundo maior volume de comercialização em uma única sessão da história: 398,6 mil lotes. Ligado a isso, está a
posição dos fundos, que foram parar em um saldo líquido comprado acima dos 200 mil lotes, atingindo a maior
posição comprada da história em relação ao open interest (contratos em aberto na Bolsa), 19% no dia 15 de outubro.
Após o susto, o açúcar demerara devolveu com sobras a valorização ocorrida nos momentos de
desespero. A alta abrupta do preço em NY assustou a demanda internacional. Lembrando que, mesmo as
projeções de superávit mundial sendo reduzidas para o próximo ciclo, os estoques internacionais de açúcar
ainda estavam bem confortáveis, resultado de 3 anos consecutivos de excedente na oferta. A iminência do
início das exportações por parte da Índia e Tailândia ao mês de novembro/13 também seguram e
pressionaram para baixo as cotações.
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3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Visão Geral do Setor - Etanol
A safra 2013/14 se iniciou com alterações regulatórias importantes no que diz respeito ao etanol. Em
abril/13, o governo anunciou as seguintes medidas: a) aumento da mistura de etanol anidro na gasolina de
20 para 25%; b) condições especiais para financiamento de estocagem do etanol; c) aumento do preço da
gasolina visto no início do ano em 6,6%; d) criação de um crédito presumido de PIS e COFINS ao produtor, o
que, na prática, vai zerar a alíquota incidente sobre o produto de R$ 0,12/litro. Dentro deste contexto, criouse uma demanda adicional de etanol em relação à safra passada.
No primeiro semestre de 2013, o etanol voltou a ter competitividade nas bombas em relação a
gasolina. No estado de São Paulo (maior produtor de etanol e também maior consumidor de combustíveis
do país), os preços do biocombustível permaneceram ainda mais atrativos. Por exemplo, na média do mês
de julho/13, o etanol estava em torno de R$ 1,70 – 1,75/litro, o equivalente a 60 - 65% do preço médio da
gasolina, inferiores a 70%, que representa o nível abaixo do qual, teoricamente, o abastecimento com
hidratado torna-se mais vantajoso.
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3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Paralelamente, o etanol anidro também contou com um consumo mensal ainda mais intenso,
derivado do aumento da mistura e alta do consumo da gasolina no acumulado do ano (17% em relação a
safra passada). Em média, os contratos firmados nesta safra pagaram, na média, um prêmio em torno de
13% sobre o preço do etanol hidratado.
Consumo em alta e uma paridade mais rentável do etanol hidratado levaram as usinas a focarem na
produção de etanol neste período. A baixa qualidade da matéria-prima, que apresentou baixos valores de
ATR para esse estágio da safra, também proporcionou um direcionamento favorável ao biocombustível. O
padrão de forte consumo interno, se comparado a 2012, foi mantido no mês de agosto/13. Segundo a
UNICA, as vendas de anidro totalizaram expressivos 922,8 milhões de litros para o mês, 60% superior na
comparação anual, mostrando que o aumento da mistura realmente surtiu efeito no consumo deste
biocombustível.
Outra questão interessante é o reflexo da quebra da safra Norte-Nordeste nas cotações de etanol
exatamente neste período do 2° trimestre da safra 2013/14, período que coincide com a entressafra nesta
região.
Diante dessa maior demanda interna de anidro e hidratado, consequência de uma das piores secas
dos últimos anos na região Norte/Nordeste , houve a possibilidade de existir uma escassez de produto para
o final da safra. Assumindo a manutenção do forte consumo de anidro para os próximos meses da safra,
junto à produção estimada da UNICA de 10,9 bilhões de litros e os estoques do produto, bem como a
evolução das exportações, a safra terminaria com estoques muito apertados, insuficientes para atender a
regulamentação de estoques de anidro da ANP. Desta maneira, podemos ter a importação de etanol para o
final de safra.
Em setembro/13, a dinâmica continuou a mesma. Pelo sexto mês consecutivo, o etanol hidratado
apresentou um volume comercializado internamente superior a um bilhão de litros, refletindo a melhor
competitividade do etanol em relação à gasolina em muitas localidades. No caso do anidro, houve
comercialização de 770 milhões de litros, impressionante alta de 45% ao que fora verificado em 2012.
Com relação ao mercado externo, entre julho a setembro de 2013, o Centro-Sul exportou 1,158 bi
litros de etanol, volume inferior ao verificado no mesmo período do ano passado, de 1,385 bi (neste período,
as exportações aos EUA foram impulsionadas pela quebra na safra de milho e consequente alta dos preços
do etanol). Neste ano, dois principais fatores possibilitaram janelas de exportação neste período, a
desvalorização do real e os baixos preços do etanol no mercado interno. Já no final de setembro a situação
se inverteu. Com queda dos preços do etanol nos EUA (devido início da safra de milho) e também a queda
do dólar, abriram-se janelas de importação, e negócio foram realizados buscando o produto para a nossa
entressafra.
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3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Preço ESALQ Etanol
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3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Receita
COMPOSIÇÃO RECEITA BRUTA
Em Milhares de Reais
Mercado Interno
Etanol Hidratado
Etanol anidro
Açúcar
Energia elétrica
Outros
Mercado Externo
Açúcar
Etanol Hidratado
Receita Bruta Total
Etanol Hidratado
Etanol Anidro
Açúcar
Energia elétrica
Outros
3T13
3T13
55.689
21.771
17.129
176
16.495
118
71.797
71.797
0
127.486
21.771
17.129
71.972
16.495
118
3T14
3T14
62.813
21.598
28.162
0
11.082
1.971
48.291
48.291
0
111.104
21.598
28.162
48.291
11.082
1.971
Var.(%)
Var.(%)
12,8%
-0,8%
64,4%
-100,0%
-32,8%
1567,2%
-32,7%
-32,7%
100,0%
-12,9%
-0,8%
64,4%
-32,9%
-32,8%
1567,2%
9M13
9M13
126.926
44.347
40.805
208
31.588
9.976
149.907
149.907
0
276.833
44.347
40.805
150.116
31.588
9.976
9M14
9M14
Var.(%)
Var.(%)
185.908
68.843
77.135
0
36.612
3.318
136.837
136.837
0
322.745
68.843
77.135
136.837
36.612
3.318
46,5%
55,2%
89,0%
-100,0%
15,9%
-66,7%
-8,7%
-8,7%
100,0%
16,6%
55,2%
89,0%
-8,8%
15,9%
-66,7%
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PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Açúcar
Volume (Mil tons) e Preço Médio (R$/unit)
Para a safra 13/14 já foi fixado 96%
da produção de açúcar, sendo 180 mil
toneladas no preço médio de 18,46 cts/lp.
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PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
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PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Custos
CPV
Em Milhares de Reais
Açúcar
Etanol
Energia
Outros
Total do CPV
ATR Vendido ('000 Tons)
Custo Unit.(CPV Açúcar e Etanol/ATR)
3T13
3T14
Var.(%)
9M13
9M14
Var.(%)
3T13
3T14
Var.(%)
9M13
9M14
Var.(%)
34.807
37.168
6,8%
77.152
93.322
21,0%
32.584
36.111
10,8%
81.634
112.725
38,1%
2.352
2.968
26,2%
8.037
10.436
29,8%
1.103
1.652
49,7%
14.878
6.460
-56,6%
70.846
77.899
10,0% 181.701
222.943
22,7%
115
117
2,2%
241
330
36,6%
588
626
6,4%
658
625
-5,0%
O Custo dos produtos vendidos apresenta no final dos 9 meses da safra13/14 um aumento de 27,7%
em valores absolutos com relação ao mesmo período da safra 12/13. A variação reflexa o aumento de 36,6%
nos volumes vendidos. Quando se compara o custo unitário de açúcar/etanol sobre o ATR vendido, a
redução é de 5,0%, reflexo da diluição dos custos fixos pelo maior volume de processamento de cana.
Despesas
Vendas: No acumulado da safra 13/14 houve um aumento de 12,5% comparando ao mesmo período
do ano anterior. A variação é devida pelo aumento nos volumes transportados de açúcar para o porto e
aumento no preço dos fretes e despesas portuárias.
Administrativas: Aumento de 8,1% no 9M14 com relação ao período 9M13. A variação é reflexo do
dissídio para a linha de mão-de-obra e aumento em prestação de serviços e despesas gerais.
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Despesas com Vendas
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PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
3T13
3T14
Var.(%)
9M13
9M14
Var.(%)
Em Milhares de Reais
Frete S/transf e Vendas
Despesas portuárias
Comissões e taxas de comercialização
Despesas com pessoal
Depreciação
Aluguel
Outras despesas
Total Geral
Despesas Administrativas
5.574
1.992
467
126
233
26
84
8.502
3T13
5.334
1.815
-462
160
235
2
76
7.160
3T14
-4,3%
-8,9%
-198,8%
27,0%
0,8%
-93,1%
-8,9%
-15,8%
Var.(%)
13.949
3.752
1.253
395
549
50
275
20.222
9M13
16.902
4.498
-104
474
706
28
255
22.760
9M14
21,2%
19,9%
-108,3%
20,0%
28,8%
-43,7%
-7,3%
12,5%
Var.(%)
Em Milhares de Reais
Despesas com Pessoal
Despesas Gerais e Serviço de Terceiros
Depreciação
Impostos, taxas e contribuições
Aluguel
Total Geral
2.143
1.234
200
65
72
3.713
2.214
1.033
263
40
38
3.588
3,3%
-16,2%
31,7%
-38,6%
-46,7%
-3,4%
5.999
3.278
546
207
194
10.224
6.357
3.666
708
189
131
11.051
6,0%
11,8%
29,5%
-8,4%
-32,3%
8,1%
Resultado Financeiro
Resultado Financeiro líquido
3T13
3T14
Var.(%)
9M13
9M14
Var.(%)
Em Milhares de Reais
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Total Geral
8.211
-22.629
-14.418
2.483
-17.885
-15.402
-69,8%
-21,0%
6,8%
11.633
-71.317
-59.684
4.003
-51.880
-47.877
-65,6%
-27,3%
-19,8%
No 3T14 tivemos 15,4 MR$ de resultado financeiro líquido, sendo: 8 MR$ de juros sobre empréstimos
de curto prazo e 6,2 MR$ de juros sobre empréstimo de longo prazo. A variação cambial de juros no período
foi de +66 KR$, sendo -373 KR$ de contratos liquidados e +438 KR$ de juros sobre contratos a vencer. Outras
receitas e despesas financeiras estão compostas por despesas bancárias, IOF e comissões sobre operações
financeiras.
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3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Abertura Resultado Financeiro
3T14
Em Milhares de Reais
-
Juros sobre Empréstimos - Curto Prazo
Juros sobre Empréstimos - Longo Prazo
Resultado da Variação Cambial
Receitas sobre aplicações
-
Outras receitas e despesas Financeiras
Total
Variação Câmbial
Contratos liquidados - Juros
Valor justo de juros dos contratos à vencer
ACC
-
Total
-
SWAP/NDF
477 464
320
118
157 345
7.973
6.180
66
248
1.564
-15.403
Outros
Total
568 373
438
568
66
Capital de Giro Operacional
CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL
31/3/13
31/12/13
Var.(%)
Em Milhares de Reais
ATIVO
Contas a receber de clientes
Estoques
Tributos a recuperar
PASSIVO
Fornecedores
Salários e contribuições sociais
Tributos a Recolher
CAPITAL DE GIRO
80.669
27.395
32.508
20.766
67.910
55.074
10.024
2.812
12.759
163.610
44.923
100.975
17.712
71.120
54.502
12.764
3.854
92.490
102,8%
64,0%
210,6%
-14,7%
4,7%
-1,0%
27,3%
37,1%
624,9%
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3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
A Posição de ativo e passivo dos primeiros nove meses da safra atual demonstra uma variação
positiva na conta do ativo, pelo maior volume de estoques e recebimento de clientes. No passivo a variação
positiva foi reflexo dos impostos a recolher e salários e contribuição social.
Endividamento
ENDIVIDAMENTO
30/9/13
31/12/13
Var.(%)
Em Milhares de Reais
137.538
326.763
127.810
592.111
26.216
565.895
203.364
2,78
ACC
FINAME
Capital de giro
Divida Bruta Total
Disponibilidades
Divida Líquida
Capital Social + reservas
Indice(Divida liq / Capital Social)
167.686
322.446
122.480
612.612
33.094
579.518
203.364
2,85
21,9%
-1,3%
-4,2%
3,5%
26,2%
2,4%
0,0%
2,5%
A posição do endividamento líquido sobre o capital social + reservas aumentou em 2,5% com relação
à 30/09/2013. O aumento é reflexo do aumento de captações de ACCs.
Investimentos
CMAA - CONSOLIDADO
Em Milhares de Reais
Plantio de Cana
Máq/Equip/Edificações - AGR
Equip/Edificações - IND
Equip/Sitemas/Edificações - ADM
Total Geral
3T13
3T13
9.115
-4.589
3.127
638
8.292
3T14
3T14
10.337
7.855
4.534
605
23.331
Var.(%)
Var.(%)
13,4%
271,2%
45,0%
-5,2%
181,4%
9M13
9M13
30.527
1.162
27.113
1.986
60.787
9M14
9M14
28.666
15.505
10.641
1.764
56.576
Var.(%)
Var.(%)
-6,1%
1234,0%
-60,8%
-11,2%
-6,9%
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 2
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Os maiores investimentos do terceiro trimestre da safra 13-14 foram em formação de novos
canaviais e equipamentos agrícolas para atender a expectativa de moagem das próximas safras.
Aviso Legal
As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções
sobre resultados operacionais, financeiros e a investimentos, são baseados nas expectativas da diretoria e
estas dependem substancialmente de mudança nas condições de mercado, no desempenho da economia
Brasileira e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio.
As informações não financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de
revisão por parte dos auditores independentes.
Parecer dos Diretores sobre as Informações Trimestrais – 3T14
Os Diretores declaram que revisaram, discutiram e concordam com as Informações Trimestrais –
2T14 e também com as conclusões expressas no relatório dos auditores independentes, nos termos do
artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09.
Instrução CVM 381/03
Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, a Companhia informa que os seus auditores
independentes, KPMG Auditores Independentes, não prestaram durante os últimos 9 meses de 2013 findo
em 31 de dezembro de 2013 outros serviços que não os relacionados com auditoria externa.
A política da Companhia na contratação de outros serviços, que não auditoria externa, assegura que
não haja conflito de interesses ou perda de independência dos auditores.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 2
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Sobre o Grupo CMAA
A CMAA é uma companhia aberta registrada na CVM e foi criada para ser um pólo de 3 usinas de
etanol, açúcar e energia com moagem total de 12.9 milhões de toneladas ano. Esta localizada em uma região
próxima aos grandes centros consumidores (no Triangulo Mineiro). Atualmente esta em operação a Usina
Vale do Tijuco, no município de Uberaba(MG), que foi projetada com capacidade total de processamento de
cana de 4 MT e de exportação de até 210 MW. Esta planta iniciou sua primeira safra em abril/2010 com uma
moagem de 1.2 milhões de toneladas, estando em 2011 na segunda safra, com uma moagem de 1.66
milhões de toneladas de cana, produzindo açúcar VHP, etanol anidro, etanol hidratado e energia elétrica. Na
safra 2012/2013, a moagem foi de 2.2 milhões de toneladas e para a safra 13/14 a expectativa é de uma
moagem de 3 milhões de toneladas.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Comentário do Desempenho
Versão : 2
COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
PARTICIPAÇÕES
3T14 - 3º Trimestre Safra 13/14
Atenciosamente,
Presidente
Carlos Eduardo T. Santos
Diretor Industrial
Celso Oliveira
Diretor Financeiro e de Relações com investidores
Sylvio Ortega Filho
Contador Responsável
Anderson Cesar Augusto Alves
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e
Álcool Participações
Informações trimestrais - ITR em 31 de dezembro de 2013
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
2
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool
Participações
Informações trimestrais - ITR em 31 de
dezembro de 2013
2
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Notas explicativas às informações trimestrais
(Em milhares de Reais)
1
Contexto operacional
A Companhia está localizada na Rodovia BR 050 (KM 121) - Distrito Industrial I de
Uberaba/MG, é uma sociedade por ações que tem como objeto a participação em outras
sociedades que produzam, comercializam e exportam açúcar, etanol, energia e outros derivados
do processamento de cana-de-açúcar. A Companhia obteve seu registro de capital aberto em 4
de março de 2009, por meio do ofício CVM/SEP/RIC Nº 001/2009, para negociação de ações
ordinárias no mercado de balcão não organizado.
A Companhia é controladora das seguintes empresas:



Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool Ltda. (Triângulo Mineiro);
Vale do Tijuco Açúcar e Álcool Ltda. (Vale do Tijuco); e
Rio Tijuco Agropecuária Ltda. (Rio Tijuco).
A controlada Triângulo Mineiro com sede em Uberlândia e as controladas Vale do Tijuco e Rio
Tijuco, ambas com sede em Uberaba, têm como objeto a produção, comercialização e
exportação de açúcar, etanol e outros produtos derivados do processamento de cana-de-açúcar; a
prestação de serviços a terceiros e a industrialização por ordem destes; a co-geração e a
comercialização de energia elétrica, podendo atuar com a exploração de cultivo de cana-deaçúcar, em terras próprias ou de terceiros; a comercialização de cana-de-açúcar, própria ou de
terceiros; a intermediação de venda de cana-de-açúcar, e a participação em outras sociedades,
como sócia ou acionista.
A controlada Triângulo Mineiro encontra-se em fase pré-operacional com início de suas
operações previstas para a safra de 2015/2016, com moagem estimada para a primeira fase de
2,2 milhões de toneladas por ano e de 5,5 milhões na fase final de expansão (informações não
auditadas).
A controlada Vale do Tijuco teve suas operações iniciadas em 12 de abril de 2010. A planta
industrial da Vale do Tijuco possui capacidade de moagem aproximada para 4 milhões de
toneladas de cana-de-açúcar por ano (informações não auditadas), produzindo açúcar, etanol
anidro, etanol hidratado e energia, bem como os subprodutos óleo fusel e bagaço de cana.
Em 25 de junho de 2013, a Companhia concluiu a aquisição da participação de 100% na Rio
Tijuco pelo montante de R$ 10.752. A partir dessa data, a Rio Tijuco passou a ser consolidada e
apresentada nas informações financeiras da Companhia.
A controlada Rio Tijuco encontra-se em fase operacional e possui como atividade principal o
cultivo e comercialização de cana-de-açúcar em terras próprias e de terceiros.
O plantio de cana-de-açúcar requer um período de até 18 meses para maturação e início de
colheita, a qual ocorre, geralmente, entre os meses de abril a novembro. A comercialização da
produção ocorre durante todo o ano e não sofre variações decorrentes de sazonalidade, mas
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
somente da variação da oferta e demanda normais de mercado (preço de commodity e variação
cambial).
Como forma de alongar o perfil da dívida da Companhia, a qual, em 31 de dezembro de 2013,
apresenta o passivo circulante em excesso ao ativo circulante, no montante de R$ 244.201, a
Administração pretende adotar as seguintes estratégias:

Em 11 de novembro de 2013, a controlada “Vale do Tijuco” emitiu 12.000 mil unidades de
debêntures conforme instrumento particular de escritura da emissão de debêntures simples, não
conversíveis em ação, em série única, da espécie em garantia real e com garantia fidejussória
adicional, no valor nominal de R$ 120.000, entre as partes contratadas ficou como fiadora a
“Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações” e como representante a comunhão dos
titulares a “Pentágono S/A – Distribuidora de Valores Mobiliários”. Foram contratadas as
instituições financeiras como segue: Banco Liquidante: Itaú Unibanco S/A; Banco Coordenador
Líder: Banco Itaú BBA S.A.; Bancos Coordenadores: Banco Rabobank International Brasil
S.A., em conjunto com o Banco Votorantim S.A. e Banco Itaú BBA S.A. A liberação financeira
entre os entre as instituições financeiras e emissor concretizou-se no dia 20 de janeiro de 2014; e

Expectativa de produção de 180 mil toneladas de açúcar VHP (very high polarized), a qual seria
suficiente para liquidação da dívida assumida com os contratos de adiantamento de câmbio –
(ACC), no valor atual de R$ 124.323.
Essas estratégias foram aprovadas pelos acionistas da Companhia.
2
Entidades do grupo
As informações trimestrais consolidadas incluem as demonstrações da controladora Companhia
Mineira de Açúcar e Álcool S.A. e as seguintes controladas:
Controladas
País
Participações
2013
2012
Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool Ltda. ("Triângulo Mineiro")
Brasil
99,99%
99,99%
Vale do Tijuco Açúcar e Álcool Ltda. ("Vale do Tijuco")
Brasil
99,99%
99,99%
Rio Tijuco Agropecuária Ltda. (“Rio Tijuco”)
Brasil
100%
-
As informações trimestrais individuais e consolidadas relativas ao período de três e nove meses
findo em 31 de dezembro de 2013 abrangem a Companhia e suas controladas (conjuntamente
referidas como “Grupo”).
3
Base de preparação
a.
Declaração de conformidade (com relação às normas do International Accounting
Standards Board - IFRS e às normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC)
As presentes informações trimestrais individuais e consolidados da Companhia e do Grupo,
contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR, elaboradas, respectivamente de
acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) – Demonstração Intermediária e com a
norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International
12
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Accounting Standards Board (IASB), e apresentadas de forma condizente com as normas
emitidas pela CVM, aplicáveis à elaboração das informações trimestrais – ITR e estão
identificadas como “Controladora” e “Consolidado”, respectivamente.
Essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis para as informações contábeis intermediárias
individuais, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método
de equivalência patrimonial, enquanto para fins de IFRS os investimentos seriam avaliados pelo
custo ou pelo valor justo.
Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado
pelo Grupo e o patrimônio líquido e resultado da Companhia em suas informações contábeis
intermediárias individuais. Assim, as informações trimestrais consolidadas do Grupo e as
informações trimestrais individuais da Companhia estão sendo apresentadas lado a lado em um
único conjunto de informações trimestrais.
A emissão das informações trimestrais individuais e consolidadas foi autorizada pelo Conselho
de Administração em reunião realizada em 12 de fevereiro de 2014.
b.
Base de mensuração
As informações trimestrais foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos
seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais:


c.
Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado; e
Os ativos biológicos mensurados pelo valor justo deduzidos das despesas com vendas.
Moeda funcional e moeda de apresentação
Essas informações trimestrais são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da
Companhia e suas controladas. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram
arredondadas para o valor mais próximo em milhar, exceto quando indicado de outra forma.
d.
Uso de estimativas e julgamentos
A preparação das informações trimestrais individuais e consolidadas de acordo com as normas
CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a
aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas.
Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.
Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a
estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em
quaisquer períodos futuros afetados.
As informações sobre julgamentos críticos referente às políticas contábeis adotadas que
apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas informações trimestrais estão incluídas nas
seguintes notas explicativas:


Nota 17 - Ativos e passivos fiscais diferidos; e
Nota 23 - Instrumentos financeiros.
13
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco
significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão
incluídas nas seguintes notas explicativas:




4
Nota 7 – Contas a receber de clientes e outros recebíveis;
Nota 10 - Ativo biológico;
Nota 12 - Imobilizado; e
Nota 15 - Provisão para contingências.
Principais políticas contábeis
As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a
todos os períodos apresentados nessas informações trimestrais pelas empresas do Grupo.
A Companhia e suas controladas adotaram os seguintes novos pronunciamentos e revisões a
pronunciamentos, incluindo qualquer revisão ocorrida como consequência em outros
pronunciamentos, com data de aplicação inicial em 1º de janeiro de 2013, sendo eles CPC 19
(R2), CPC 26 (R2), CPC 33(R1), CPC 36 (R3), CPC 40 (R1), CPC 45 e CPC 46. Nenhum
desses novos pronunciamentos teve impacto sobre essas demonstrações financeiras
intermediárias.
a.
Base de consolidação
i.
Combinação de negócios entre entidades sob controle comum
A mensuração de transações referente a aquisições de controladas sob controle comum é feita a
valor contábil.
ii.
Controladas
As informações trimestrais das controladas são incluídas nas informações trimestrais
consolidadas a partir da data em que o controle ou controle compartilhado se inicia até a data em
que o controle deixa de existir. As políticas contábeis das controladas estão alinhadas com as
políticas adotadas pelo Grupo.
Nas informações trimestrais individuais da Companhia, as informações financeiras das
controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.
Para cálculo de equivalências patrimoniais e consolidação são utilizadas as informações
trimestrais das controladas na mesma data-base de apresentação das informações trimestrais.
Nas informações trimestrais consolidadas as controladas são consolidadas.
iii.
Transações eliminadas na consolidação
Saldos e transações com controladas, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações
com controladas, são eliminados na preparação das informações trimestrais consolidadas.
Ganhos não realizados oriundos de transações com Companhia investida registrado por
equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da
Companhia na investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são
eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de
perda por redução ao valor recuperável.
14
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
b.
Moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional das companhias do
Grupo pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários
denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para
a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens
monetários é a diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do período,
ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o período, e o custo amortizado em moeda
estrangeira à taxa de câmbio no final do período de apresentação. Itens não monetários que
sejam medidos em termos de custos históricos em moeda estrangeira são convertidos pela taxa
de câmbio apurada na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes na
reconversão são reconhecidas no resultado.
c.
Instrumentos financeiros
i.
Ativos financeiros não derivativos
O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram
originados. Os outros ativos financeiros (incluindo os designados pelo valor justo por meio do
resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna
uma das partes das disposições contratuais do instrumento.
O Grupo baixa um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo
expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais
sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios
da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou
retida pelo Grupo nos ativos financeiros transferidos é reconhecida como um ativo ou passivo
individual.
Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço
patrimonial quando, somente quando, o Grupo tenha o direito legal de compensar os valores e
tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo
simultaneamente.
O Grupo tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: contas a receber de clientes e
outros recebíveis, outros ativos circulantes e créditos com partes relacionadas.
Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não
são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo
acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os
empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros
efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com
vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos
a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de
curto prazo.
ii.
Passivos financeiros não derivativos
O Grupo reconhece seus passivos financeiros não derivativos inicialmente na data em que são
originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de
negociação na qual a Companhia e suas controladas se tornam uma parte das disposições
contratuais do instrumento. A Companhia e as controladas baixam um passivo financeiro
quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.
Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer
custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são
medidos pelo custo amortizado através do método de juros efetivos.
A Companhia e suas controladas têm os seguintes passivos financeiros não derivativos:
empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar e débitos com partes
relacionadas.
iii.
Capital social
Ações ordinárias
As ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente
atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido
de quaisquer efeitos tributáveis.
O estatuto social da Companhia determina um percentual não inferior a 25% ao pagamento dos
dividendos mínimos obrigatórios.
iv.
Instrumentos financeiros derivativos, incluindo contabilidade de hedge
O Grupo mantém instrumentos financeiros derivativos para proteger suas exposições aos riscos
de variação de moeda estrangeira e taxa de juros.
No momento da designação inicial do derivativo como um instrumento de hedge, o Grupo
documenta formalmente o relacionamento entre os instrumentos de hedge e os itens objeto de
hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na realização da
transação de hedge e o risco objeto do hedge, juntamente com os métodos que serão utilizados
para avaliar a efetividade do hedge. O Grupo faz uma avaliação, tanto no início do
relacionamento de hedge, quanto em uma base contínua, se existe a expectativa que os
instrumentos de hedge sejam “altamente eficazes” na compensação de variações no valor justo
ou fluxos de caixa dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual o hedge é
designado, e se os resultados reais de cada hedge estão dentro da faixa de 80% -125%. Para um
hedge de fluxos de caixa de uma transação prevista, a transação deve ter a sua ocorrência como
altamente provável e deve apresentar uma exposição a variações nos fluxos de caixa que no
final poderiam afetar o resultado reportado.
16
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo Quaisquer custos de transação
atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os
derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas
conforme descrito abaixo.
Hedges de fluxos de caixa
Quando um derivativo é designado como um instrumento de hedge para proteção da
variabilidade dos fluxos de caixa atribuível a um risco específico associado com um ativo ou
passivo reconhecido ou uma transação prevista altamente provável que poderia afetar o
resultado, a porção efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida em outros
resultados abrangentes e apresentada na conta de ajustes de avaliação patrimonial no patrimônio
líquido. Qualquer porção não efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida
imediatamente no resultado. Quando o item objeto de hedge é um ativo não financeiro, o valor
acumulado mantido em outros resultados abrangentes é reclassificado para o resultado no
mesmo exercício ou exercícios durante os quais o ativo não financeiro afeta o resultado. Em
outros casos, o valor acumulado mantido em outros resultados abrangentes é reclassificado para
resultado no mesmo exercício que o item objeto do hedge afeta o resultado. Caso o instrumento
de hedge deixe de atender aos critérios de contabilização de hedge, expire ou seja vendido,
encerrado ou exercido, ou tenha a sua designação revogada, então a contabilização de hedge é
descontinuada prospectivamente. Se não houver mais expectativas quanto à ocorrência da
transação prevista, então o saldo em outros resultados abrangentes é reclassificado para
resultado.
d.
Imobilizado
i.
Reconhecimento e mensuração
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido
de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas,
quando aplicável.
O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis a aquisição de um ativo. O custo de ativos
construídos pela própria Companhia e suas controladas inclui:

O custo de materiais e mão de obra direta;

Quaisquer outros custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição
necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração;

Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e

Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.
O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é
capitalizado como parte daquele equipamento.
Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como
itens individuais (componentes principais) de imobilizado.
17
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os
recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos
líquidos dentro de outras receitas no resultado.
ii.
Custos subsequentes
Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos
futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia e suas controladas. Gastos de
manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos.
iii.
Custos de manutenção
O custo de manutenção de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do
item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão
fluir e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que
tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia a dia do imobilizado
são reconhecidos no resultado conforme incorridos.
A controlada Vale do Tijuco realiza anualmente manutenções em sua unidade industrial,
aproximadamente no período de dezembro a março. Os principais custos de manutenção
incluem custos de mão de obra, materiais, serviços externos e despesas gerais indiretas alocadas
durante o período de entressafra. Tais custos são contabilizados como um componente do custo
do equipamento e depreciados durante a safra seguinte. Qualquer outro tipo de gasto, que não
aumente sua vida útil ou mantenha sua capacidade de moagem, é reconhecido no resultado
como despesa.
iv.
Depreciação
Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis para uso, ou
no caso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a construção é finalizada e o
ativo está disponível para uso.
A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado utilizando o
método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A depreciação é geralmente reconhecida
no resultado, a menos que o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Terrenos
não são depreciados.
As vidas úteis estimadas, para o período corrente e comparativo são as seguintes:
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Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Consolidado
Taxa média ponderada anual
Anos
Taxas
Equipamentos industriais
19
5,40%
Construções e edificações
36
2,75%
5
18,75%
Máquinas agrícolas e tratores
Pavimentação
10
10%
Veículos
5
20%
Equipamentos agrícolas
6
17,06%
Máquinas, equipamentos e ferramentas
6
18,06%
Móveis e utensílios
7
15,12%
Computadores e periféricos
5
19,85%
Outros
6
16,10%
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada
encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de
estimativas contábeis.
e.
Ativos intangíveis
i.
Outros ativos intangíveis
Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e suas controladas e que têm vidas
úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por
redução ao valor recuperável acumuladas, quando aplicável.
ii.
Gastos subsequentes
Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios
econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos são
reconhecidos no resultado conforme incorridos.
iii.
Amortização
A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com base nas vidas
úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso.
As vidas úteis estimadas para o período corrente é a seguinte:

Softwares
5 anos
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada
encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de
estimativas contábeis.
f.
Ativos biológicos
Os ativos biológicos são mensurados pelo valor justo, deduzidos das despesas de venda.
Alterações no valor justo menos despesas de venda são reconhecidos no resultado. Custos de
venda incluem todos os custos que seriam necessários para vender os ativos. A cana-de-açúcar é
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
transferida para o custo de produção pelo seu valor justo, deduzido das despesas estimadas de
venda apurados na data de corte.
g.
Ativos arrendados
Os arrendamentos em cujos termos o Grupo assume os riscos e benefícios inerentes a
propriedade são classificados como arredamentos financeiros. No reconhecimento inicial o ativo
arrendado é medido pelo valor igual ao menor valor entre o seu valor justo e o valor presente
dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é
registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo.
Os outros arrendamentos mercantis são arrendamentos operacionais e não são reconhecidos nos
balanços patrimoniais do Grupo.
h.
Estoques
Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. Os
custos dos estoques são avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção e inclui gastos
incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos
incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes.
O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido
dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas.
A cana-de-açúcar consumida no processo produtivo é avaliada pelo seu valor justo menos as
despesas de venda apuradas na data de corte.
i.
Redução ao valor recuperável (impairment)
i.
Ativos financeiros (incluindo recebíveis)
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada
data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu
valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva
indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele
evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser
estimados de uma maneira confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor
pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do
valor devido ao Grupo sobre condições de que o Grupo não consideraria em outras transações,
indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento
de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio
significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda
por redução ao valor recuperável.
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo
amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros
fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são
reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros
sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto.
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de
valor é revertida e registrada no resultado.
Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado
A Companhia e suas controladas consideram evidência de perda de valor de ativos mensurados
pelo custo amortizado para recebíveis tanto no nível individualizado como no nível coletivo.
Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos
os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor
individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha
ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são
avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com
características de risco similares.
Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia e suas controladas
utilizam tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos
valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto às
premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais
provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo
amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros
fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são
reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros
sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto.
Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de
valor é revertida e registrada no resultado.
A Administração da Companhia e suas controladas não identificaram qualquer evidência que
justificasse a necessidade de provisão para recuperabilidade no período de nove meses findo em
31 de dezembro de 2013 e 2012.
ii.
Ativos não financeiros
Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo, que não os ativos biológicos,
estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de
apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal
indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado.
O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e
o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros
estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de
impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do
capital e os riscos específicos do ativo.
Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Uma perda por redução
ao valor recuperável é revertida somente na condição em que o valor contábil do ativo não
exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a
perda de valor não tivesse sido reconhecida.
j.
Benefícios a empregados
21
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Notas Explicativas
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Informações trimestrais referentes
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i.
Planos de contribuição definida
Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma
entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (fundo de previdência) e não terá
nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. Contribuições pagas
antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o
ressarcimento de caixa ou que a redução em futuros pagamentos esteja disponível. As
contribuições para um plano de contribuição definida, cujo vencimento é esperado para 12
meses após o final do período no qual o empregado presta o serviço, são descontadas aos seus
valores presentes. As obrigações de pagamento para planos de contribuição definida são
reconhecidas como uma despesa no resultado à medida que são incorridas. A Companhia e suas
controladas não possuem outros benefícios pós-empregos.
ii.
Benefícios de curto prazo a empregados
Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não
descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.
O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em
dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se o Grupo tem uma obrigação legal ou
construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a
obrigação possa ser estimada de maneira confiável.
k.
Provisões
Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se o Grupo tenha uma obrigação
legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso
econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base
as melhores estimativas do risco envolvido.
l.
Receita operacional
i. Venda de produtos
A receita operacional da venda de produtos no curso normal das atividades é medida pelo valor
justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando
existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a
propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os
benefícios econômicos financeiros fluirão para o Grupo, de que os custos associados e a
possível devolução de mercadorias podem ser estimados de maneira confiável, de que não haja
envolvimento contínuo com os produtos vendidos, e de que o valor da receita operacional possa
ser mensurado de maneira confiável.
O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições
individuais de cada contrato de venda. Para as vendas de açúcar e etanol no mercado interno, a
transferência normalmente ocorre quando o produto é entregue no estabelecimento do cliente ou
quando é retirado pelo cliente nas dependências do Grupo. No caso das vendas no mercado
externo a transferência ocorre mediante o carregamento das mercadorias no transportador
pertinente no porto do vendedor.
ii. Venda de energia elétrica
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
A receita operacional do curso normal das atividades da Companhia e suas controladas é medida
pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida
quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram
transferidos para o comprador, quando for provável que os benefícios econômicos financeiros
fluirão para a entidade, quando os custos associados podem ser estimados de maneira confiável
e, quando o valor da receita operacional pode ser mensurado de maneira confiável. A receita
proveniente da venda da geração de energia é registrada com base na energia assegurada e com
tarifas especificadas nos termos dos contratos de fornecimento ou no preço do mercado em
vigor, conforme o caso.
m.
i.
Arrendamentos
Pagamentos de arrendamentos
Os pagamentos efetuados sob arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo
método linear pelo prazo do arrendamento.
Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financeiros são
alocados entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despesas financeiras são
alocadas a cada período durante o prazo do arrendamento visando a produzir uma taxa periódica
constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo.
ii.
Determinando se um contrato contém um arrendamento
No começo de um contrato, o Grupo define se o contrato é ou contém um arrendamento. Isso é
o caso se as duas condições abaixo são atendidas:


n.
Cumprimento do contrato é dependente do uso daquele ativo especificado; e
O contrato contém direito de utilização do ativo.
Receita financeira e despesa financeira
As receitas financeiras abrangem substancialmente rendimentos de aplicações financeiras,
variações cambiais ativas e variações no valor justo de instrumentos financeiros mensurados
pelo valor justo por meio de resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do
método dos juros efetivos.
As despesas financeiras abrangem substancialmente despesas com juros sobre empréstimos e
financiamentos, variações cambiais passivas, variações no valor justo de instrumentos
financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado e perdas por redução ao valor
recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros. Custos de empréstimo que não
são diretamente atribuíveis a aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são
mensurados no resultado através do método do juros efetivos.
o.
Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido
O imposto de renda e a contribuição social do período corrente são calculados com base nas
alíquotas de 15% (acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240
para imposto de renda) e, 9% sobre o lucro tributável, e consideram a compensação de prejuízos
fiscais do imposto de renda e base negativa de contribuição social limitada a 30% do lucro
tributável anual.
23
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Notas Explicativas
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Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda
correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a
menos que estejam relacionados à outros resultados abrangentes.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo
tributável do período, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data
de apresentação das informações trimestrais e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação
aos períodos anteriores.
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores
contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins
de tributação.
O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças
temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou
substantivamente decretadas até a data de apresentação das informações trimestrais.
Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em consideração o
impacto de incertezas relativas a posição fiscal tomada e se o pagamento adicional de imposto
de renda e juros tenha que ser realizado. O Grupo acredita que a provisão para imposto de renda
no passivo está adequada para com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua
avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada.
Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de
julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas o que
levariam o Grupo a mudar o seu julgamento quanto a adequação da provisão existente; tais
alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar
passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela
mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais,
créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros
futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.
Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório
e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.
p.
Resultado por ação básico e diluído
O resultado por ação básico é calculado dividindo-se o resultado do período atribuído aos
acionistas da Companhia pela média ponderada da quantidade de ações do capital social
integralizado no respectivo período. A Companhia não possui instrumentos que poderiam
potencialmente diluir o resultado por ação.
q.
Informações por segmento
A Administração da Companhia baseia os seus relatórios sobre as demonstrações financeiras na
mesma base que estas informações são divulgadas, pois estas demonstrações financeiras são
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Versão : 2
Notas Explicativas
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Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
aquelas regularmente revistas pelo principal gestor da Companhia para tomada de decisões
sobre alocações de recursos.
r.
Demonstração do valor adicionado (“DVA”)
A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individual e consolidado nos
termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são
apresentadas como parte integrante das informações trimestrais conforme as práticas contábeis
adotadas no Brasil, aplicável às companhias abertas, enquanto para IFRS representam
informação financeira adicional.
5
Determinação do valor justo
Diversas políticas e divulgações contábeis do Grupo exigem a determinação do valor justo,
tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm
sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo.
Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos
valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.
i.
Estoques
Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido.Os
estoques são avaliados ao custo médio de aquisição que não excede o valor de mercado.
ii.
Ativos biológicos
A metodologia adotada pelo Grupo, para satisfazer à exigência de cálculo nos ativos biológicos
correspondentes as lavouras de cana-de-açúcar, foi de acordo com método de fluxo de caixa
futuro descontado. O fluxo de caixa futuro descontado é efetuado considerando premissas como
preço da tonelada de cana-de-açúcar, produtividade, custos de corte, carregamento e transporte,
custo dos tratos culturais, custos de parceria agrícola, custo de capital, impostos, entre outros. A
taxa de desconto utilizada para descontar o fluxo de caixa ao valor presente é calculada com
base Custo Médio Ponderado de Capital – WACC de 5,77 % a.a.
iii.
Contas a receber de clientes e outros créditos
O valor justo de contas a receber e outros créditos é estimado como o valor presente de fluxos
de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação.
iv.
Imobilizado
O valor justo dos itens do ativo imobilizado é baseado na abordagem de mercado e nas
abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens semelhantes, quando
disponíveis, e custo de reposição quando apropriado.
v.
Instrumentos financeiros derivativos
O valor justo de contratos a termo e de swaps de fluxos de caixa é baseado nas cotações de
corretoras. Essas cotações são testadas quanto a razoabilidade através do desconto de fluxos de
caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizandose taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante apurado na data de mensuração.
Os valores justos refletem o risco de crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o
risco de crédito da Companhia e contraparte quando apropriado.
vi.
Empréstimos e financiamentos
O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor
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Versão : 2
Notas Explicativas
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presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros
apurados na data de apresentação das informações trimestrais.
6
Caixa e equivalentes de caixa
Consolidado
31/12/2013
Caixa e bancos
Controladora
31/03/2013
31/12/2013
31/03/2013
1.099
45
1
1
Aplicações financeiras
18.694
19.729
106
116
Total
19.793
19.774
107
117
O saldo de caixa e bancos é decorrente de recebimentos de transações comerciais e são recursos
disponíveis para fazer frente às necessidades imediatas de caixa da Companhia e de suas
controladas. Todos os recursos são depositados em bancos de primeira linha.
As aplicações financeiras são equivalentes de caixa por serem prontamente conversíveis em um
montante conhecido de caixa e estarem sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
Essas aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósito Bancário - CDB, em diversas
instituições financeiras, cuja taxa de remuneração varia entre 95% e 100% da variação do
Certificado de Depósito Interbancário - CDI. As aplicações não possuem data de vencimento
mensal, podendo ser resgatadas a qualquer momento.
7
Contas a receber de clientes e outros recebíveis
Consolidado
31/12/2013
Controladora
31/03/2013
31/12/2013
31/03/2013
Decorrentes da venda de etanol
1.974
1.165
-
-
Decorrentes da venda de energia
13.192
11.543
-
-
Decorrentes da venda de açúcar
23.936
13.980
-
-
Decorrentes da prestação de serviços
1.162
-
-
-
Decorrentes da venda de cana-de-açúcar
2.608
-
-
-
1.729
735
-
-
44.601
27.423
-
-
Outros
Contas a receber de clientes
Outros saldos a receber de fornecedores (a)
350
-
-
-
Créditos com partes relacionadas (nota 16)
-
-
40.987
17.444
O utros recebíveis
350
-
40987
17444
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(28)
(28)
-
-
44.923
27.395
40.987
17.444
Total
Ativo circulante
Ativo não circulante
44.923
27.395
-
-
-
-
40.987
17.444
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(a) Referem-se a adiantamentos de recursos concedidos aos fornecedores de cana, com o objetivo
de viabilizar a implantação de lavouras, garantindo o fornecimento de matéria-prima para a
atividade industrial da controlada Vale do Tijuco. Os valores adiantados são atualizados pela
TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) acrescido de uma taxa de 5,5% ao ano. A Administração
tem expectativa de recebimento desse montante na safra atual.
(b) O saldo de estoque de terceiros em nosso poder refere-se a venda de etanol para entrega futura.
A controlada Vale do Tijuco realiza o faturamento como venda para entrega futura e reconhece
o direito de receber, porém o estoque continua em seu poder. Posteriormente quando o cliente
retira a mercadoria realiza-se o faturamento e reconhecendo a receita no resultado.
A Companhia em 31 de dezembro de 2013 não possuía nenhuma operação que gerasse efeito
significativo de ajuste a valor presente.
A exposição da Companhia a riscos de crédito e perdas por redução no valor recuperável
relacionadas a contas a receber de clientes e a outros recebíveis são divulgadas na nota
explicativa 23.
8
Estoques
Consolidado
31/12/2013
31/03/2013
3.815
514
Etanol anidro
28.508
4.079
Açúcar VHP
12.822
-
7.671
-
Produto acabado
Etanol hidratado
Açúcar VHP em poder de terceiros
Almoxarifado
Estoque nosso em poder de terceiros
Almoxarifado diversos (a)
3.151
8.030
10.543
9.138
13.194
4.060
33.381
24.483
Adiantamentos a fornecedores
Adiantamentos a fornecedores diversos
Adiantamentos a fornecedores de cana (b)
T erceiros
Partes relacionadas (nota 16)
1.583
996
341
1.250
Total
115.009
52.550
Ativo circulante
100.975
32.508
14.034
20.042
Outros
Ativo não circulante
(a)
Os valores mais representativos do almoxarifado referem-se a insumos e defensivos agrícolas
para serem utilizados nas áreas de plantio em lavouras próprias e de terceiros.
27
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Notas Explicativas
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(b)
O saldo de adiantamento a fornecedores refere-se à celebração de contratos para fornecimento
de cana-de-açúcar, firmado pela controlada Vale do Tijuco com seus fornecedores. O saldo
classificado no não circulante refere-se a contratos de adiantamentos que se realizarão mediante
o recebimento da cana-de-açúcar a partir da safra de 2014/15, precificada com base no índice de
Açúcar Total Recuperado (ATR) divulgado pelo Consecana - Conselho dos Produtores de Canade-açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo, do final da safra.
A Administração espera que os estoques classificados no circulante sejam realizados em um
período inferior a 12 meses.
9
Impostos e contribuições a recuperar
Consolidado
31/12/2013
ICMS a recuperar - compra de insumos
ICMS a recuperar - aquisição de ativo imobilizado
31/03/2013
31/12/2013
31/03/2013
4.212
9.655
-
-
12.228
14.221
-
-
3.580
3.195
-
-
15.142
14.727
-
-
PIS a recuperar
COFINS a recuperar
Controladora
IRRF sobre aplicações financeiras
255
151
9
7
Outros
1.096
1.885
68
85
Total
36.513
43.834
77
92
Ativo circulante
17.712
20.766
77
92
Ativo não circulante
18.801
23.068
-
-
Os saldos de impostos a recuperar são decorrentes, principalmente, da aquisição de ativos
imobilizados e insumos utilizados na produção. Os créditos de ICMS decorrentes da aquisição
de ativo imobilizado, no montante de R$12.228, poderão ser compensados na razão de 1/48
avos. Os créditos de PIS e COFINS, também decorrentes da aquisição de ativo imobilizado,
poderão ser compensados proporcionalmente à depreciação dos bens.
Os créditos tributários são considerados realizáveis pela Administração no curso normal das
operações da Companhia e de suas controladas. Com base na expectativa de realização dos
créditos de ICMS, a administração da Companhia os apresenta integralmente no grupo “não
circulante”.
28
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
10
Ativo biológico
O ativo biológico da controlada Vale do Tijuco compreende o cultivo e plantio de cana-deaçúcar, por meio de cana própria, e parceiros de cana, para utilização como matéria em seus
processos industriais de açúcar e etanol. O cultivo de cana-de-açúcar é iniciado pelo plantio de
mudas em terras de terceiros, e o primeiro corte ocorre após um período de 12 a 18 meses do
plantio, quando a cana e cortada e a raiz (“soqueira”) continua no solo. Após cada corte ou
ano/safra, a soqueira tratada cresce novamente, dando uma média total de cinco ou seis safras,
variando como base na cultura e material genético que se refere.
A seguir, esta demonstrada as movimentações do ativo biológico no período:
Consolidado
Saldo em 1º de abril de 2012
87.385
Aumento devido adições de plantio
54.578
(24.230)
Diminuição devido a colheita
(296)
Valor justo menos despesas estimadas de venda
117.437
Saldo em 31 de março de 2013
52.504
Aumento devido adições de plantio (nota 27)
Diminuição devido a colheita
(25.761)
Valor justo menos despesas estimadas de venda
7.074
151.254
Saldo em 31 de dezembro de 2013
O ativo biológico possui sua realização nos seguintes anos safras:
Consolidado
2014/2015
67.828
2015/2016
34.848
2016/2017
24.083
2017/2018
12.361
2018 em diante
12.134
151.254
Lavouras de cana-de-açúcar
As áreas cultivadas representam apenas as lavouras de cana-de-açúcar, sem considerar as terras
em que estas lavouras se encontram. As seguintes premissas foram utilizadas na determinação
do valor justo:
29
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Consolidado
31/12/2013
31/03/2013
Área estimada de colheita (hectares)
Produtividade prevista (tons de cana/hectares)
Quantidade total de açúcar resuperável – ATR (kg)
Valor do Kg de ATR (R$)
69.474
65.014
83,25
82,52
141,22
141,22
0,467
0,4712
A taxa de desconto utilizada no fluxo de caixa de cada período, denominada como “Custo
Médio Ponderado de Capital”, correspondeu a 5,06% ao ano (12,53% em 31 de março de 2013),
a qual foi revisada e aprovada pela Administração da Companhia.
O Grupo está exposto a uma série de riscos relacionados às suas plantações:
Riscos regulatórios e ambientais
O Grupo está sujeito a leis e regulamentos e estabeleceu políticas e procedimentos ambientais
voltados ao cumprimento de leis ambientais e outras. A administração conduz análises regulares
para identificar riscos ambientais e para garantir que os sistemas em funcionamento sejam
adequados para gerenciar esses riscos.
Riscos de oferta e demanda
O Grupo está exposto a riscos decorrentes da flutuação de preços e do volume de venda de suas
plantações. Quando possível, o Grupo administra esse risco alinhando seu volume de extração
com a oferta e demanda do mercado. A administração realiza análises regulares da tendência da
indústria para garantir que a estrutura de preço do Grupo esteja de acordo com o mercado, e
para garantir que os volumes projetados de extração estejam consistentes com a demanda
esperada.
Riscos climáticos e outras
As plantações do Grupo estão expostas aos riscos de danos causados por mudanças climáticas,
doenças, incêndios florestais e outras forças naturais. O Grupo possuiu processos extensos em
funcionamento voltados ao monitoramento e à redução desses riscos, incluindo inspeções
regulares da saúde do canavial e análises de doenças e pragas da indústria. O Grupo também se
assegura contra desastres naturais.
11
a.
Investimentos
Composição dos saldos
30
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Controladora
31/12/2013
31/03/2013
Rio Tijuco Agropecuária Ltda.
10.710
Triângulo Mineiro Açúcar e Álcool Ltda.
(7.848)
(7.262)
112.322
115.185
113.346
106.084
123.033
113.346
(7.848)
(7.262)
Investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial
Vale do Tijuco Açúcar e Álcool Ltda.
Classificado como:
Investimentos
Provisão para perdas em investimento
A Companhia registrou um ganho de R$ 16.932 no período de nove meses findo em 31 de
dezembro de 2013 (perda de R$ 10.522 em 2012) de equivalência patrimonial de suas
controladas.
A Companhia contabiliza seus investimentos nas controladas pelo método de equivalência
patrimonial. A Companhia e suas controladas não têm suas ações negociadas em Bolsa de
Valores.
O quadro abaixo apresenta um sumário das informações financeiras da Companhia.
b.
Movimentação dos saldos de investimentos em controlada
Controladora
Saldo inicial dos investimentos
31/12/2013
31/03/2013
106.087
114.331
(8.247)
16.932
Resultado de equivalência patrimonial
Ajuste de avaliação patrimonial
(18.586)
-
Integralização de capital social
10.752
115.185
106.084
31
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Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
c.
Informações das investidas
O quadro abaixo apresenta um sumário de 100% das informações financeiras das controladas:
Ativos
Participação circulantes
Ativos não
circulantes
Total de
ativos
Passivos
circulantes
Passivos não
circulantes
Total de
passivos
Patrimônio
líquido
Receitas
D
31 de março de 2013
T riângulo Mineiro Ltda.
99,99%
Vale do T ijuco Ltda.
99,99%
Rio T ijuco Ltda.
100%
31.672
31.753
21.667
17.348
39.015
(7.262)
108.407
631.432
739.839
309.433
317.150
626.583
113.346
-
-
-
-
-
-
108.488
663.104
771.592
331.100
334.498
665.598
34.294
651
41.491
42.142
(7.848)
860
845.036
436.974
295.740
732.714
-
112.322
308.882
10.710
-
115.184
309.742
81
106.084
24.827
24.827
31 de dezembro de 2013
T riângulo Mineiro Ltda.
Vale do T ijuco Ltda.
Rio T ijuco Ltda.
99,99%
573
33.721
99,99%
174.080
670.956
100%
-
10.710
174.653
715.387
10.710
890.040
-
-
437.625
337.231
774.856
29
PÁGINA: 60 de 88
(
(
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Notas Explicativas
12
Imobilizado
C o n s o lid a d o
E q u ip a m e n t o s
in d u s t ria is
C o n s t ru ç õ e s e
e d if ic a ç õ e s
M á q u in a s
a g rí c o la s e
t ra t o re s
P a v im e n t a ç ã o
Ve í c u lo s
E q u ip a m e n t o s
a g rí c o la s
T e rra s
M á q u in a s ,
e q u ip a m e n t o s
e f e rra m e n t a s
M ó v e is e
u t e n s í lio s
C o m p u t a d o re s Im o b iliz a
e p e rif é ric o s
a nda m
C us to
S a ld o e m 1º d e a b ril d e 2 0 12
51.506
22.311
6.738
2.559
5.800
1.627
2.354
960
791
Adiç õ e s
-
4.698
2.599
1
3.125
2.342
312
525
154
159
B a ixa s
-
-
-
-
-23
-
-
-
-
(4)
-
-
167
-
-
-
-
-
8.142
1.939
2.879
1.114
946
593
88
279
-
(3)
(7)
Tra ns fe rê nc ia s
S a ld o e m 3 1 d e m a rç o d e 2 0 13
Adiç õ e s
B a ixa s
Tra ns fe rê nc ia s
S a ld o e m 3 1 d e d e z e m b ro d e 2 0 13
221.782
132.016
12.556
353.798
68.760
24.910
2.548
869
10.546
(11.625)
(14)
(1.128)
2.398
-
347.119
69.615
S a ld o e m 1º d e a b ril d e 2 0 12
(21.417)
De pre c ia ç ã o no e xe rc íc io
(17.028)
S a ld o e m 3 1 d e m a rç o d e 2 0 13
-
6.739
5.828
-
3.621
2.770
1.634
(218)
(1.978)
-
-
5.900
-
-
-
-
-
34.328
6.739
9.231
14.834
3.573
3.472
1.199
1.218
(2.029)
(6.061)
(1.348)
(768)
(1.289)
-
(814)
(279)
(428)
(1.933)
(3.766)
(674)
(639)
(850)
-
(541)
(177)
(200)
(38.445)
(3.962)
(9.827)
(2.022)
(1.407)
(2.139)
(1.355)
(456)
(628)
(12.061)
(1.440)
(3.940)
(505)
(925)
(1.182)
(421)
(159)
(165)
(50.506)
(5.402)
(13.767)
(2.527)
(2.332)
(3.321)
(1.776)
(615)
(793)
S a ld o e m 3 1 d e m a rç o d e 2 0 13
315.353
64.798
15.083
4.717
4.421
6.003
1.939
1.524
658
318
S a ld o e m 3 1 d e d e z e m b ro d e 2 0 13
296.613
64.213
20.561
4.212
6.899
11.513
3.573
1.696
584
425
D e p re c ia ç ã o
De pre c ia ç ã o no pe río do
S a ld o e m 3 1 d e d e z e m b ro d e 2 0 13
-
Va lo r c o n t á b il lí q u id o
(a) Refere-se basicamente a obras para ampliação da planta industrial e aquisições de equipamentos.
30
13
Fornecedores
O saldo de fornecedores é como segue:
ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Notas Explicativas
Consolidado
Versão : 2
Controladora
31/12/2013
31/03/2013
31/12/2013
31/03/2013
23.992
52.491
4
123
1.820
-
-
Fornecedores de cana-de-açúcar
28.690
2.583
Total
54.502
55.074
Fornecedores nacionais de materiais e serviços
Fornecedores de imobilizado
-
-
4
123
O período de safra da cana-de-açúcar, o qual ocorre entre abril e dezembro de cada ano, em
média, tem impacto direto sobre o saldo com fornecedores de cana-de-açúcar e respectivos
serviços de corte, carregamento e transporte.
Os valores a pagar aos fornecedores de cana-de-açúcar e a parceiros agrícolas levam em
consideração a cana-de-açúcar entregue e ainda não paga, bem como o complemento de preço
calculado com base no preço final de safra através do índice de Açúcar Total Recuperado (ATR)
divulgado pelo Consecana - Conselho dos Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Etanol do
Estado de São Paulo.
A Companhia e suas controladas avaliaram o ajuste a valor presente dos seus saldos de
fornecedores nas datas de 31 de dezembro de 2013 e 31 de março de 2013 e concluíram que os
valores não geram ajustes materiais a valor presente nas informações contábeis.
A exposição do Grupo a riscos de moeda e liquidez relacionados a contas a pagar a fornecedores
e outras contas a pagar é divulgada na Nota Explicativa 23 - Instrumentos financeiros.
14
Empréstimos e financiamentos
Essa nota divulga informações contratuais sobre a posição de empréstimos e financiamentos da
Companhia e suas controladas. A nota explicativa nº 23 divulga informações adicionais com
relação à exposição da Companhia e suas controladas aos riscos de taxa de juros e moeda.
A controlada Vale do Tijuco obteve empréstimos, contratados em moeda nacional, com o
objetivo de financiar a aquisição de sua planta industrial e suas operações. Em 31 de dezembro
de 2013 e 31 de março de 2013, o saldo de empréstimos e financiamentos é composto como
segue:
31
PÁGINA: 62 de 88
Capital de giro
(b)
USD
CDI
2,75%
4.497
-
Capital de giro
Capital de giro – CDCA
(b)
R$
Selic
3,00%
328
-
(c)
R$
CDI
2,40%
-
21.222
Repasse indireto BNDES
(d)
R$
TJLP
4,93%
53.658
58.386
Repasse indireto BNDES
(d)
R$
Pré – fixada
5,23%
56.659
ACC
(e)
USD
CDI
5,31%
54.374
63.138
43.928
ACC
(e)
USD
Pré – fixada
6,44%
59.365
76.337
612.670
552.034
(1.986)
(2.030)
Total
610.684
550.004
Passivo circulante
345.888
258.237
Passivo não circulante
264.796
291.767
Custos de transação
(*) Taxa média ponderada
Controladora
Linha de Crédito
Mútuo - não circulante (nota 16)
Indexador
Juros e
encargos
(*)
(f)
(f)
31/12/2013
31/03/2013
40.890
16.664
(a)
Refere-se a empréstimos contratados com o objetivo de financiar a aquisição de equipamentos
industriais e agrícolas. Os empréstimos possuem carência para pagamento da primeira parcela
do principal, juros e encargos de 6 a 18 meses da data de assinatura do contrato. Os contratos
estão garantidos pela alienação fiduciária dos bens objeto de financiamento.
(b)
Refere-se a empréstimos de capital de giro obtido pela controlada Vale do Tijuco. Os juros são
pagos mensalmente a partir da assinatura do contrato. Os empréstimos estão garantidos pelo
aval da Companhia que na sua maioria referem-se a 100% da linha contratada.
(c)
Em 3 de agosto de 2012, a controlada Triangulo Mineiro emitiu Certificados de Direitos
Creditórios do Agronegócio - CDCA nº 001/2012, conforme Lei 11.076/2004, no valor nominal
de R$ 20.000, em favor da Vinci Gestora de Recursos Ltda., que contratou o Banco Ribeirão
Preto S.A. como registrador das custódias dos títulos envolvidos.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
O CDCA tem a ele vinculado os direitos creditórios oriundos de Cédulas de Produtor Rural
Física (“CPR”), emitida pela controlada Vale do Tijuco, que tem como credora a Vinci Gestora
de Recursos Ltda. Esta operação foi liquidada em julho de 2013.
(d)
Refere-se a uma operação de crédito firmada pela controlada Vale do Tijuco junto aos bancos
Banco do Brasil S.A., Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG e Bradesco S.A.,
sendo estes os agentes financeiros do contrato, no qual o Banco do Brasil S.A. figura como líder
dos agentes financeiros. O montante foi liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social - BNDES com a prerrogativa de financiar projeto de implantação de uma
usina com capacidade de moagem de 1,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Os recursos
obtidos foram aplicados na aquisição de bens industriais, para ampliação da capacidade
produtiva da unidade. Os contratos estão garantidos pela alienação fiduciária dos bens objeto de
financiamento e possuem aval da Companhia.
O contrato de repasse indireto de recursos do BNDES possui cláusula restritiva que obriga a
controlada Vale do Tijuco a manter Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD), de no
mínimo 1,30 durante a vigência do contrato, o qual é calculado quando do encerramento do
exercício social como segue: EBITDA (-) imposto de renda e contribuições sociais (-) variação
de capital de giro / amortização do principal + pagamento de juros. Em 31 de março de 2013, o
índice de cobertura do serviço da dívida apresentado foi de 0,50 (0,50, em 31 de março de
2012); o que coloca a Companhia em desacordo com a citada cláusula do contrato.
Em correspondência datada de 14 de dezembro de 2012, o Banco do Brasil S.A. e os demais
bancos do sindicato, concederam o “waiver”, referente ao descumprimento da obrigação
especial definida na cláusula décima sétima do referido contrato, a qual determina que o ICSD
seja de, no mínimo 1,30. A anuência referiu-se aos exercícios sociais encerrados em 31 de
março de 2012 e 31 de março de 2013.
(e)
Os adiantamentos de contrato de câmbio e as notas de crédito foram firmados com diversas
instituições financeiras e serão liquidados através de exportações efetuadas durante os exercícios
de 2013 e 2014.
(f)
Montante concedido pela controlada Vale do Tijuco, sem que haja incidência de juros, e que
será quitado pela Companhia conforme sua disponibilidade de caixa, conforme nota explicativa
16.
Cronograma de amortização do custo transação
A seguir é apresentado o montante de custos de transação registrado em empréstimos e
financiamentos, a ser apropriado ao resultado em cada período subsequente:
31 de dezembro de 2013
Consolidado
31 de março de 2013
Consolidado
Valor contábil
12 meses
1 a 2 anos
2 a 3 anos
3 a 4 anos
4 a 5 anos
Mais de 5 anos
1.986
1.279
313
224
86
84
-
Valor contábil
12 meses
1 a 2 anos
2 a 3 anos
3 a 4 anos
4 a 5 anos
Mais de 5 anos
2.030
827
595
111
111
92
294
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
15
Provisão para contingências
A Administração da Companhia e suas controladas, com base em informações de seus
assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas,
com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em
montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso.
O saldo provisionado contabilmente se refere às demandas judiciais trabalhistas, cuja
probabilidade de perda foi classificada como provável no montante de R$ 734 na data base de
31 de dezembro de 2013. A movimentação da provisão é conforme segue:
Consolidado
31/03/2013
31/12/2013
Saldo inicial
722
475
Constituição de provisões
Reversão de provisões
45
(33)
(35)
Saldo final
734
722
282
A Companhia faz parte em processos administrativo, trabalhistas e judiciais, para os quais seus
assessores jurídicos consideraram os riscos de perda como possível no montante de R$ 957
(R$1.928 em 31 de março de 2013).
16
d.
Partes relacionadas
Controladora e parte controladora final
O Fundo de Investimento em Participações PCP e a Zam Ventures, L.P. alienaram a totalidade
de suas participações acionárias na Companhia à IndoAgri Brazil Participações Ltda. e se
retiraram do quadro acionário da Companhia. A partir de 25 de junho de 2013 a IndoAgri Brazil
Participações Ltda. passou a deter 50% das ações da Companhia. Dessa forma, por meio da
celebração de acordo de acionista naquela data, a IndoAgri Brazil Participações Ltda. passou a
deter o controle conjunto com os acionistas representantes da Ápia SP Participações S.A.,
conforme quadro acionário apresentado na nota explicativa 18, item a.
e.
Remuneração de pessoal-chave da Administração
O pessoal-chave da Administração da Companhia é composto pela Diretoria e pela Assembléia
Geral Ordinária. Os montantes referentes à remuneração do pessoal-chave da Administração
durante o semestre a título de benefícios de curto prazo foram de R$ 1.954 (R$ 2.024 em 31 de
dezembro de 2012), registrados no grupo de despesas administrativas e gerais, e incluem
salários, bônus, remunerações variáveis e benefícios diretos e indiretos.
A Companhia e suas controladas não possuem outros tipos de remuneração, tais como
benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo ou benefícios de rescisão de contrato
de trabalho.
f.
Principais saldos de transações
As transações efetuadas junto à partes relacionadas, excetuando a compra de matéria-prima, a
qual é feita de acordo com o preço de mercado, são realizadas com base em condições
negociadas entre a Companhia e as empresas relacionadas, as quais poderiam ser diferentes caso
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
fossem realizadas com partes não relacionadas. Os saldos com partes relacionadas estão
apresentados como seguem:
Consolidado
31/12/2013
Controladora
31/03/2013
31/12/2013
31/03/2013
Ativo não circulante
Créditos com partes relacionadas
(a)
T riângulo Mineiro (Nota 7)
-
-
40.962
17.419
-
-
25
25
159
35
-
-
Marco Otavio Galvão
1.424
961
-
-
Total
1.583
996
40.987
31/03/2013
31/12/2013
Vale do T ijuco (Nota 7)
Adiantamento fornecedores de cana
(b)
JF Citrus Agropecuária Ltda
Consolidado
31/12/2013
Controladora
Passivo
Débitos com partes relacionadas
17.444
31/03/2013
(Nota 14)
(c)
Vale do T ijuco (Nota 14)
-
-
40.890
16.664
Total
-
-
40890
16664
Consolidado
Controladora
31/12/2013
31/03/2013
31/12/2013
31/03/2013
Marco Otavio Galvão
1.794
1.966
-
-
JF Citrus Agropecuária
12.848
12.446
-
-
Total
14.642
14.412
-
-
Resultado
Compra de matéria prima (cana-de-açúcar)
(d)
(g)
Montante concedido às respectivas controladas, sem que haja incidência de juros, e que será
quitado por esta controlada conforme sua disponibilidade de caixa.
(h)
Montante concedido a Marco Otávio Galvão e a JF Citrus Agropecuária Ltda., sem incidência
de juros, e que será quitado mediante a entrega de cana-de-açúcar, na safra 2013/2014.
(i)
Montante concedido pela controlada Vale do Tijuco, sem que haja incidência de juros, e que
será quitado pela Companhia conforme sua disponibilidade de caixa.
(j)
O Sr. Marco Otávio Galvão e a JF Citrus Agropecuária Ltda., possuem propriedades canavieiras
próximas à Usina Vale do Tijuco e, portanto, atuam como fornecedores regulares de cana-deaçúcar. Eles se caracterizam como parte relacionada pelo fato de figurar como acionista de uma
das controladoras da Companhia.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Em 25 de junho de 2013 a Companhia aumentou seu capital social através da integralização da
“Rio Tijuco” pelo seu sócio “JF Citrus Agropecuária Ltda” no montante de R$ 10.752 (Nota
Explicativa Nº 17).
A Companhia concede aval para suas controladas em contratos de empréstimos e
financiamentos, conforme apresentado na nota explicativa 14.
A controlada Vale do Tijuco concede garantias financeiras para operações de fornecedores,
conforme descrito na nota explicativa nº 23.
17
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Impostos fiscais diferidos de ativos, passivos e resultado foram apresentados nas informações
trimestrais pelo líquido de maneira consistente a todos os períodos apresentados nestas
informações trimestrais.
A composição do imposto de renda e contribuição social diferidos é como segue:
Consolidado
Imposto de renda e contribuição social
Provisão para contingências
Provisão para perdas no contas a receber
Efeitos de contratos de swap
Prejuízo fiscal e base negativa (a)
Valor justo do ativo biológico
Efeitos de contratos de forward (NDF) de câmbio
Consolidado
Imposto de renda e contribuição social
Ativos/(passivos)
31/12/2013
31/03/2013
250
246
10
10
(31)
74
1.287
944
(4.292)
(3.147)
3.093
(377)
317
(2.250)
Resultado
31/12/2013
(3 meses)
Resultado
31/12/2012
(3 meses)
31/12/2013
(9 meses)
31/12/2012
(9 meses)
(12)
(2)
11
4
Provisão para realização dos estoques
-
(462)
-
-
Provisão para perdas no contas a receber
-
(1)
-
(11)
(8)
11
(345)
24
187
90
167
(884)
(627)
(301)
145
2.948
1.305
(1.151)
855
(1.803)
Provisão para contingências
Efeitos de contratos de SWAP
Prejuízo fiscal e base negativa (a)
Valor justo do ativo biológico
Efeitos de contratos de forward (NDF) de câmbio
2.597
571
2.568
2.636
(a) A Administração da Companhia reconheceu imposto de renda e contribuição social diferidos
ativos sobre prejuízos fiscais do imposto de renda e base negativa de contribuição social até o
limite de 30% do imposto de renda e contribuição social diferidos passivos - limite anual de
compensação de prejuízo fiscal, conforme a legislação tributária, decorrentes do ganho apurado
na determinação do valor justo do ativo biológico. Decorrente deste assunto, a Companhia não
constituiu ativos fiscais diferidos no montante de R$6.319 em contrapartida a outros resultados
abrangentes, sobre a diferença temporária dos efeitos de contabilidade de hedge descritos na
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Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
nota explicativa 23. O saldo remanescente de imposto de renda e contribuição social diferidos
sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social não registrado é de
aproximadamente R$101.801.
Conciliação do imposto de renda e contribuição social diferidos:
Reconciliação da taxa efetiva
Resultado do período antes dos impostos
Alíquota nominal
Despesa com imposto à alíquota nominal
Consolidado
31/12/2013
(3 meses)
31/12/2012
(3 meses)
31/12/2013
(9 meses)
31/12/2012
(9 meses)
6.095
26.540
13.392
(13.950)
34%
34%
34%
34%
2.072
9.024
4.553
(4.743)
39
4.983
116
5.115
Ajuste do imposto de renda e contribuição social
Despesas não dedutíveis
Imposto de renda corrente
(193)
Imposto de renda diferido
Alíquota efetiva
-
(199)
855
(1.803)
2.568
2.636
10,86%
-6,79%
17,69%
-18,90%
-
A alíquota nominal dos impostos é de 34% sobre o lucro ajustado conforme a legislação vigente
do Brasil para o lucro real. A alíquota efetiva demonstrada acima apresenta a melhor estimativa
da administração da alíquota anual esperada. As distorções observadas decorrem dos efeitos da
não contabilização dos créditos tributários mencionados no item (a) desta nota explicativa.
As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de
acordo com a legislação tributária vigente.
A Administração efetuou uma avaliação inicial das disposições contidas na Medida Provisória
627, de 11 de novembro de 2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397, de 16 de setembro de
2013, alterada pela IN 1422 de 19 de dezembro de 2013 (“IN 1397”).
Embora a MP 627 entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, há a possibilidade de opção
(de forma irretratável) pela sua aplicação a partir de 1º de janeiro de 2014. A Administração não
tem a intenção de efetuar a opção pela adoção antecipada.
De acordo com as análises da Administração e de seus consultores, não foram identificados
impactos relevantes decorrentes da MP 627 e da IN 1397 nas demonstrações financeiras
intermediarias em 31 de dezembro de 2013.
18
g.
Patrimônio líquido
Capital social
Em 31 de dezembro de 2013, o capital social está dividido em 250.932.826 (192.612.198 em 31
de março de 2013) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, distribuídas da seguinte
forma:
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Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
31/12/2013
31/03/2013
Ações
R$
Ações
R$
José Francisco de Fátima Santos
28.844.819
9.128
-
-
Maria Ângela Turchetto Santos
24.173.900
4.456
-
-
Luis Gustavo Turchetto Santos
3.324.276
613
-
-
Carlos Eduardo Turchetto Santos
3.324.276
613
-
-
Francisco José Turchetto Santos
3.324.276
613
-
-
125.466.413
125.466
-
-
62.474.866
IndoAgri Brazil Participações Ltda.
Ápia SP Participações S.A.
PDG (*)
ZAM Ventures L.P.
62.475
60.141.709
60.142
-
-
68.266.425
68.266
250.932.826
203.364
64.204.064
192.612.198
64.204
192.612
(*) Fundo de Investimento em Participações Pactual Desenvolvimento e Gestão (PDG), incorporado pelo Fundo de
Investimento em Participações PCP em 14 de dezembro de 2012.
Em 25 de junho de 2013 houve aumento de capital social da Companhia no montante de R$
10.752, mediante a emissão de 58.320.628 novas ações ordinárias, subscritas e integralizadas
por contribuição em participação societária integral na empresa sob controle comum Rio Tijuco
Agropecuária Ltda., cujos ativos líquidos foram avaliados a valor contábil, pelos acionistas José
Francisco de Fátima Santos, Maria Ângela Turchetto Santos, Luis Gustavo Turchetto Santos,
Carlos Eduardo Turchetto Santos e Francisco José Turchetto Santos.
Nesta mesma data, a Indogri Brazil Participações Ltda. transferiu 4.670.919 ações para o
acionista José Francisco de Fátima Santos e 2.333.161 ações para a acionista Ápia SP
Participações S.A. conforme determinado no acordo de acionistas e registrado no livro de
transferência de ações da Companhia.
h.
Reservas de capital
Em decorrência do aumento de capital ocorrido em 13 de julho de 2007 a Companhia constituiu
reserva especial de ágio no montante de R$ 4.164 conforme Legislação Societária Brasileira.
i.
Reservas legal
É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do
art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.
j.
Reservas de estatutária
A Companhia deverá manter uma reserva estatutária para desenvolvimento ou expansão de seus
negócios, cujos propósitos deverão ser: (i) assegurar recursos para investimentos em pesquisa e
tecnologia; (ii) incrementar o capital de giro a fim de assegurar condições operacionais
apropriadas para o alcance dos objetivos sociais da Companhia; e (iii) a fim de financiar o
crescimento do negócio da Companhia. Após os ajustes e deduções legais, até 100% do lucro
líquido remanescente poderão ser alocados à reserva estatutária, até o limite do capital social,
caso aprovado por Assembleia Geral de Acionistas.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
k.
Ajuste de avaliação patrimonial
Inclui a parcela efetiva da variação liquida cumulativa da variação cambial dos passivos em
dólar e derivativos designados como instrumentos de hedge de fluxo de caixa de suas futuras
exportações (item protegido), conforme nota explicativa 23.
Os valores registrados em ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para o resultado
quando do reconhecimento contábil da receita de exportação.
l.
Dividendos
O estatuto social da Companhia determina um percentual não inferior a 25% ao pagamento dos
dividendos mínimos obrigatórios. Em função dos prejuízos acumulados, não ocorreram
declarações e pagamentos de dividendos.
19
Receita operacional líquida
As receitas operacionais da Companhia são compostas pela venda de açúcar e etanol para o
mercado interno e externo e energia elétrica.
Abaixo é reproduzida a conciliação entre as receitas brutas para fins fiscais e as receitas
apresentadas na demonstração de resultado do período:
Consolidado
Consolidado
31/12/2013
(3 meses)
31/12/2012
(3 meses)
31/12/2013
(9 meses)
31/12/2012
(9 meses)
Etanol mercado interno
49.760
32.739
145.939
78.991
Etanol mercado externo
-
6.161
-
6.161
Receita bruta de vendas e serviços:
Açúcar mercado interno
34
175
86
208
Açúcar mercado externo
48.257
71.796
136.750
149.907
Energia elétrica (a)
11.081
16.495
36.612
31.588
Prestação de serviços
330
-
622
9.224
Outras receitas
282
120
2.735
754
109.744
127.486
322.744
276.833
(4.460)
(5.267)
(15.223)
(13.259)
105.284
122.219
307.521
263.574
Receita bruta fiscal
Impostos sobre vendas
Receita operacional líquida
(a) Refere-se ao fornecimento de energia elétrica à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
- CCEE, conforme contrato firmado através de leilão promovido pela Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL. O contrato de fornecimento de energia prevê o fornecimento de
876.000 Mwh, durante o período compreendido entre abril de 2010 e março de 2025, conforme
demonstrado a seguir:
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Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Ano de
Contratada
Exportada
suprimento
(Mwh)
(Mwh)
1º
17.520
17.520
2º
61.320
61.320
3º
61.320
61.320
4º
61.320
61.320
5º
61.320
-
6º
61.320
-
7º
61.320
-
8º
61.320
-
9º
61.320
-
10º
61.320
-
11º
61.320
-
12º
61.320
-
13º
61.320
-
14º
61.320
-
15º
Total
61.320
876.000
201.480
A receita de energia está dividida entre fixa e variável:
Receita Fixa
A controlada Vale do Tijuco tem direito ao recebimento de uma receita fixa anual de R$9.412,
com correção monetária pelo IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. O
pagamento da receita fixa é realizado mensalmente na proporção de um duodécimo.
No caso da entrega de energia em montantes inferiores ao compromissado, será exigido da
controlada Vale do Tijuco ressarcimento anual a ser apurado pela CCEE ao final de cada
período de entrega. A companhia já entregou 100% da quantidade contratada pela CCEE para o
exercício referente ao montante de 61.320 Mwh.
Receita Variável
Do total da energia gerada mensalmente, aproximadamente 31,84% (93.206 Mwh) destinou-se a
consumo próprio e 20,95%(61.320 Mwh) foi negociado junto à CCEE, conforme contrato
firmado em leilão promovido pela ANEEL. A energia remanescente foi negociada com a BTG
Pactual no montante de 138.224 Mwh.
20
Gastos por natureza
A Companhia apresentou as demonstrações do resultado utilizando uma classificação das
despesas baseada na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas
nas demonstrações do resultado é apresentada a seguir:
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Consolidado
31/12/2013
(3 meses)
31/12/2012
(3 meses)
31/12/2013
(9 meses)
31/12/2012
(9 meses)
(65.711)
(59.803)
(174.669)
(148.116)
Fretes, gastos portuários e comissões
(4.001)
(8.036)
(18.950)
(18.958)
Despesas com pessoal
(2.385)
(2.349)
(7.202)
(6.494)
(636)
(941)
(2.516)
(2.610)
(14.194)
(13.123)
(51.173)
(36.044)
Variação do estoque de produtos acabados
Serviços de terceiros
Depreciação, amortização e exaustão
Matéria-prima e insumos
-
(1)
(1)
(16)
(1.720)
(170)
(2.243)
(1.273)
Total
(88.647)
(84.423)
(256.754)
(213.511)
Custo dos produtos vendidos
Outras despesas
(77.899)
(72.210)
(222.943)
(183.065)
Despesas com vendas
(7.160)
(8.501)
(22.760)
(20.222)
Despesas administrativas e gerais
(3.588)
(3.712)
(11.051)
(10.224)
(88.647)
(84.423)
(256.754)
(213.511)
Total
21
Compromissos
Compromisso de venda
A controlada Vale do Tijuco opera principalmente no mercado de commodities. As vendas são
substancialmente efetuadas ao preço da data da transação. Entretanto, a controlada Vale do
Tijuco possui diversos acordos no mercado de açúcar, através dos quais se compromete a vender
volumes desses produtos em safras futuras. Os compromissos de venda de açúcar, em 31 de
dezembro de 2013, são de 40.000 e 110.000 toneladas contratadas para safra 2013/2014 e
2014/2015, respectivamente.
A Companhia não possuía em 31 de dezembro de 2013 compromissos futuros para venda de
etanol.
Contratos de parceria agrícola
As controladas Vale do Tijuco e Triângulo Mineiro possuem contratos de parceria agrícola para
cultivo de cana-de-açúcar, que tem a duração média de 10 anos. Esses contratos têm a finalidade
de garantir parte de sua produção futura, a qual está estimada da seguinte forma:

Safra 2013/2014 - 107.000 toneladas, com custo estimado na data de 31 de dezembro de 2013
em R$5.735; e

Safra 2014/2015 em diante - 224.000 toneladas por safra, com custo estimado na data de 31 de
dezembro de 2013 em R$12.005.
Os pagamentos referentes a essas obrigações são calculados linearmente, de acordo com os
contratos, levando em consideração o compromisso com a cota parte do parceiro, a qual será
valorizada pelos preços a serem fixados a cada safra pelo sistema CONSECANA – SP.
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Arrendamento mercantil operacional
As controladas Vale do Tijuco e Triângulo Mineiro possuem contratos de arrendamento
operacional de terras, para cultivo de cana-de-açúcar, que tem a duração média de 5 anos. Os
pagamentos referentes a essas obrigações são calculados linearmente, de acordo com os
contratos. Os gastos relativos a esses contratos são como segue:
22
2013/2014
2013/2014
(3 meses)
(9 meses)
Vale do Tijuco
1.053
1.204
Triângulo Mineiro
Total
136
1.189
781
1.985
Resultado financeiro
Consolidado
31/12/2013
(3 meses)
31/12/2012
(3 meses)
31/12/2013
(9 meses)
31/12/2012
(9 meses)
(13.641)
(11.854)
(40.556)
(33.847)
(850)
(326)
(2.275)
(791)
-
-
-
(1.834)
(471)
(3.065)
(2.237)
(10.515)
Variação cambial líquida (basicamente sobre ACC)
(1.659)
(6.073)
(4.500)
(21.271)
Outras despesas financeiras
(1.264)
(1.311)
(2.313)
(3.059)
(17.885)
(22.629)
(51.881)
(71.317)
126
3.366
386
-
- Variação cambial ativa
2.071
3.458
2.752
8.474
Outras receitas financeiras
285
1.387
865
3.159
2.483
8.211
4.003
11.633
(15.402)
(14.418)
(47.878)
(59.684)
Despesas financeiras:
Juros sobre empréstimos e financiamentos
IOF
Perdas não realizadas com instrumentos financeiros derivativos:
- Perdas com ajuste a valor justo
- Perdas efetivas – liquidação de operações
Total
Receitas financeiras:
Ganhos com instrumentos financeiros derivativos:
- Ganhos com ajuste a valor justo
Total
Resultado financeiro líquido
23
Instrumentos financeiros
A Companhia e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros
que se destinam a atender as necessidades próprias. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia
não mantém instrumentos financeiros não registrados contabilmente e não efetua operações
envolvendo instrumentos financeiros que tenham caráter especulativo. Os principais riscos
relacionados com a operação da Companhia e suas controladas são os seguintes:
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012



Risco de crédito;
Risco de liquidez; e
Risco de mercado.
Essa nota explicativa apresenta informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos
riscos supramencionados, os objetivos da Companhia, políticas e processos para a mensuração e
gerenciamento de risco, e seu gerenciamento de capital.
Estrutura do gerenciamento de risco
O Conselho de administração é responsável pelo acompanhamento das políticas de
gerenciamento de risco da Companhia e suas controladas, e os gestores de cada área se reportam
regularmente ao Conselho sobre as suas atividades.
As políticas de gerenciamento de risco da Companhia e suas controladas são estabelecidas para
identificar e analisar os riscos enfrentados, para definir limites e controles de riscos apropriados,
e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e os sistemas de gerenciamento de
riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas
atividades da Companhia e suas controladas. A Companhia e suas controladas, através de suas
normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetivam desenvolver um ambiente
de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e
suas obrigações.
Risco de crédito
Risco de crédito é o risco da Companhia e suas controladas incorrerem em perdas decorrentes
de um cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha destes
em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente das contas a
receber de clientes e de instrumentos financeiros conforme apresentados abaixo.
Exposição a risco de crédito
O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição
máxima do risco do crédito na data das informações trimestrais foi:
Consolidado
Controladora
31/12/2013
31/03/2013
31/12/2013
31/03/2013
Caixa e equivalentes de caixa
19.793
19.774
107
117
Contas a receber de clientes e outros recebíveis
47.746
34.001
40.996
17.449
Mútuo a receber de fornecedores
Instrumentos financeiros derivativos
Total
Ativo circulante
Ativo não circulante
-
1.743
-
-
92
1.108
-
-
67.631
56.626
41.103
17.566
67.539
53.775
107
117
92
2.851
40.996
17.449
Empréstimos e recebíveis
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
A exposição da Companhia e de suas controladas ao risco de crédito é influenciada,
principalmente, pelas características individuais de cada cliente. Além disso, as vendas se
realizam de forma bem distribuída durante todo o exercício societário (principalmente no
período de safra, que vai de março a dezembro de cada ano calendário), o que possibilita à
Companhia e suas controladas interromperem entregas a clientes que porventura se
apresentarem como potencial risco de crédito.
Perdas por redução no valor recuperável
A composição por vencimento dos recebíveis de clientes registrados no ativo circulante, na data
das informações trimestrais para os quais não foram reconhecidas perdas por redução no valor
recuperável, era a seguinte:
Consolidado
A vencer
31/12/2013
31/03/2013
28.577
26.252
Vencidos em até 30 dias
8.390
1.137
Vencidos entre 31 e 180 dias
7.956
6
28
28
44.951
27.423
Vencidos acima de 180 dias
Total
A prática da Companhia é de constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa referente
aos títulos vencidos há mais de 90 dias. A movimentação da referida provisão é como segue:
Consolidado
31/12/2013
31/03/2013
Saldo inicial
(28)
(60)
Reversão (constituição)
Saldo final
(28)
32
(28)
Garantias
A controlada Vale do Tijuco é garantidora junto a entidades financeiras e cooperativas de
créditos, de operações de compra de insumos e financiamentos a serem utilizados no plantio e
colheita de cana-de-açúcar de seus fornecedores. Em 31 de dezembro de 2013, o valor total
garantido monta em R$ 6.551. A controlada Vale do Tijuco assumirá o débito de seus
fornecedores, no limite da garantia prestada, em caso de não pagamento de suas obrigações. Os
eventuais valores desembolsados pela Companhia para pagamento das obrigações dos
fornecedores, em caso de inadimplência, serão corrigidos pela TJLP (Taxa de juros de longo
prazo), acrescido de 5,5% ao ano “pro-rata dia” e serão descontados quando do fornecimento da
cana-de-açúcar pelo fornecedor. Em 31 de dezembro de 2013, a controlada Vale do Tijuco não
possuía registro contábil de valor justo de garantia, em função de não existirem fornecedores
inadimplentes junto à Empresa, nem de haver probabilidade de utilização dessas garantias por
parte dos fornecedores.
Risco de liquidez
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Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia e suas controladas irão encontrar dificuldades
em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com
pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A responsabilidade pelo gerenciamento do
risco de liquidez é da Administração da Companhia e de seu Conselho de Administração, que
gerencia o risco de liquidez de acordo com as necessidades de captação e gestão de liquidez de
curto, médio e longo prazos mantendo linhas de crédito de captação de acordo com suas
necessidades de caixa combinando os perfis de vencimento de seus ativos e passivos
financeiros.
O valor contábil dos passivos financeiros com risco de liquidez está representado abaixo:
Consolidado
Controladora
31/12/2013
31/03/2013
31/12/2013
31/03/2013
610.684
550.004
40.890
-
Fornecedores e outras contas a pagar
54.502
55.074
4
123
Instrumentos financeiros derivativos
9.096
217
-
-
674.282
605.295
40.894
123
Passivo circulante
400.390
313.311
4
123
Passivo não circulante
273.892
291.984
40.890
-
Empréstimos e financiamentos
Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas apresentaram saldo de passivo
circulante superior ao saldo do ativo circulante em R$ 244.201, conforme apresentado na nota
explicativa 1.
A seguir, estão os vencimentos contábeis dos passivos financeiros:
Consolidado
31 de dezembro de 2013
Empréstimos e financiamentos
Valor
contábil
Até 12
meses
1 a 2 anos
610.684
345.888
Fornecedores e outras contas a pagar
54.502
Instrumentos financeiros derivativos
9.096
2 a 3 anos
3 a 4 anos
4 a 5 anos
Mais de 5 anos
2.360
16.161
29.143
2.901
214.231
54.502
-
-
-
-
-
-
9.096
-
-
-
-
Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia e suas
controladas, possam ocorrer significativamente mais cedo ou em montantes significativamente
diferentes.
Risco de mercado
Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio
e taxas de juros têm nos resultados da Companhia e suas controladas ou no valor de suas
participações em instrumentos financeiros. Por meio de suas atividades, a Companhia e suas
controladas também ficam expostas a riscos financeiros decorrentes de: mudança no valor do
ATR (Açúcar Total Recuperável), utilizado para cálculo do valor justo do ativo biológico e do
valor do açúcar VHP (Very High Polarized).
Risco de taxa de juros
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Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
A Companhia e suas controladas estão expostas a riscos relacionados às taxas de juros, em
função de empréstimos e financiamentos contratados e aplicações financeiras, expostas,
principalmente, à variação do CDI e da TJLP. A direção da Companhia monitora as flutuações
das taxas de juros variáveis atreladas a algumas dívidas, utilizando-se de instrumentos
derivativos com o objetivo de minimizar o impacto destes riscos. Em 31 de dezembro de 2013
não existiam derivativos contratados para cobertura de risco de taxa de juros.
Risco de taxa de juros em 31/12/13
Operações
Vencimento
Nocional
Nocional
Valor Justo
(US$ mil)
(R$ mil)
(R$ mil)
Swap de juros
jan/14
1.904
4.200
(92)
Swap de juros
fev/14
2.201
5.000
239
Swap de juros
jun/14
2.777
6.000
756
6.882
15.200
903
Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável –
consolidado
A análise de sensibilidade é determinada com base na exposição às taxas de juros dos
instrumentos financeiros não derivativos no final do período de 31 de dezembro de 2013.
Conforme determinado pela Instrução CVM 475/08, que requer que sejam apresentados dois
cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerado, apresentamos abaixo
os possíveis impactos de quanto teriam aumentado (reduzido) o patrimônio e o resultado do
período de acordo com os montantes mostrados a seguir. Esses cenários poderão gerar impactos
nos resultado e nos fluxos de caixa futuros da Companhia conforme descrito a seguir:

Cenário I: Corresponde ao cenário considerado mais provável nas taxas de juros, na data das
informações trimestrais;

Cenário II: Deterioração de 25% no fator de risco principal do instrumento financeiro em
relação ao nível verificado no cenário provável; e

Cenário III: Deterioração de 50% no fator de risco principal do instrumento financeiro em
relação ao nível verificado no cenário provável.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Ao nível verificado em 31 de dezembro de 2013
Indicadores
Ativo
Passivo
(Nota 6)
(Nota 14)
Passivo
exposto
Taxa
efetiva
do período
Ref.
Efeito estimado no
prejuízo e
patrimônio líquido
para 31/12/13
Cenário I
CDI
18.694
(140.520)
(121.826)
9,77%
(i)
(11.902)
TJLP
-
(92.394)
(92.394)
5,00%
(ii)
(4.620)
(16.522)
Cenário II
CDI
18.694
(140.520)
(121.826)
12,21%
(2.976)
TJLP
-
(92.394)
(92.394)
6,25%
(1.155)
(4.131)
Cenário III
CDI
18.694
(140.520)
(121.826)
14,66%
(5.951)
TJLP
-
(92.394)
(92.394)
7,50%
(2.310)
(8.261)
(i)
(ii)
Dados obtidos no site do Banco Central do Brasil, conforme expectativa anual do indexador.
Dados obtidos no site da Receita Federal do Brasil, conforme expectativa anual do indexador.
Risco de moeda
O resultado das operações da Companhia e suas controladas é afetado pelo fator de risco da taxa
de câmbio, devido ao fato de seus empréstimos e financiamentos na modalidade ACC
(Adiantamento sobre contratos de câmbio) ser em moeda estrangeira (dólar norte americano).
Estes riscos são avaliados e, se necessário, mitigados pela área financeira da Companhia, que
monitora periodicamente os fluxos financeiros e operacionais de suas controladas.
Exposições a riscos cambiais
A exposição líquida em moeda estrangeira está demonstrada no quadro a seguir, pelos
montantes de principal (nacional em USD):
Consolidado
31/12/2013
Contas a Receber
31/03/2013
10.218
6.925
Empréstimos e financiamentos
(57.870)
(59.720)
NDF – Non-Deliverable Forward
(34.700)
(30.700)
Exposição líquida
(82.352)
(83.495)
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Análise de sensibilidade – risco de moeda – consolidado
A análise de sensibilidade é determinada com base na exposição dos empréstimos e
financiamentos à variação monetária do dólar norte americano no final do período de 31 de
dezembro de 2013. Conforme determinado pela Instrução CVM 475/08, que requer que sejam
apresentados dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerado,
apresentamos abaixo os possíveis impactos de quanto teriam aumentado (reduzido) o patrimônio
e o resultado do período de acordo com os montantes mostrados a seguir. Esses cenários
poderão gerar impactos nos resultado e/ou nos fluxos de caixa futuros da Companhia conforme
descrito a seguir:

Cenário I: Para o cenário provável em dólar norte americano foi considerada a taxa de câmbio
da data de 31 de dezembro de 2013;

Cenário II: Deterioração de 25% no fator de risco principal do instrumento financeiro em
relação ao nível verificado no cenário provável; e

Cenário III: Deterioração de 50% no fator de risco principal do instrumento financeiro em
relação ao nível verificado no cenário provável.
Descrição
Cenário II
deterioração
de 25%
Cenário I
provável
Exposição cambial líquida em USD em 31/12/2013
83.352
Taxa do USD em 31/12/2013
Taxa cambial estimada conforme cenários de stress(*)
Cenário III
deterioração
de 50%
83.352
83.352
2,3426
2,3426
2,3426
2,3426
2,92825
3,5139
Diferença entre as taxas
-
0,58565
1,1713
Efeito no resultado financeiro líquido em R$ - (perda)
-
(48.815)
(97.630)
(*)Dados obtidos no site BM&F Bovespa
Contabilidade de hedge
Hedge de fluxo de caixa envolvendo as exportações da Companhia
A Companhia adota uma estrutura de hedge accounting de fluxo da caixa que consiste na
cobertura de uma transação prevista, altamente provável, de exportação em moeda estrangeira
(dólar norte americano - USD), contra o risco cambial de flutuação de taxa de câmbio USD
versus BRL, usando como instrumento de cobertura, instrumentos financeiros não derivativos
como ACC (Adiantamento de Contratos de Câmbio) e NCE (Nota de Crédito à Exportação) e
derivativos como NDF (Non-Deliverable Forward), em valores e vencimentos equivalentes as
exportações. Abaixo está demonstrada a relação de hedge designada para hedge accounting:
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Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Composição dos instrumentos financeiros designados para contabilidade de hedge de fluxo de caixa
Instrumento de hedge – USD/mil
Objeto de hedge - USD/mil
Item Coberto Data prevista
Exportações
set/13 a dez/13
Exportações
Exportações
Notional
Risco Protegido
Operações/Notional
32.400 Variação Cambial
ACC e NCE
abr/14 a mai/14
7.262 Variação Cambial
jun/14 a jul/14
30.030 Variação Cambial
Exportações
ago/14 a set/14
Exportações
Exportações
Exportações
Vencimento
32.400
NDF
-
set/13 a dez/13
ACC e NCE
1.662
NDF
5.600
abr/14 a mai/14
ACC e NCE
23.430
NDF
6.600
jun/14 a jul/14
8.608 Variação Cambial
ACC e NCE
1.758
NDF
6.850
ago/14 a set/14
out/14 a nov/14
7.100 Variação Cambial
ACC e NCE
-
NDF
7.100
out/14 a nov/14
dez/14 a jan/15
4.550 Variação Cambial
ACC e NCE
-
NDF
4.550
dez/14 a jan/15
abr/15 a mai/15
500 Variação Cambial
ACC e NCE
-
NDF
500
abr/15 a mai/15
Exportações
jun/15 a jul/15
1.000 Variação Cambial
ACC e NCE
-
NDF
1.000
jun/15 a jul/15
Exportações
ago/15 a set/15
1.000 Variação Cambial
ACC e NCE
-
NDF
1.000
ago/15 a set/15
Exportações
out/15 a nov/15
1.000 Variação Cambial
ACC e NCE
-
NDF
1.500
out/15 a nov/15
A parcela efetiva da variação no valor justo de derivativos designados e qualificados como
hedge de fluxo de caixa, e não liquidada, bem como a variação cambial dos instrumentos de
hedge não derivativos é reconhecida no patrimônio líquido como “Ajustes de avaliação
patrimonial”. Esta parcela é realizada quando da eliminação do risco para o qual os instrumentos
de hedge foram designados. Quando da liquidação dos instrumentos financeiros, os ganhos e as
perdas previamente diferidos em outros resultados abrangentes são transferidos para o resultado.
Seguem a composição dos ganhos e perdas realizados e não realizados reconhecidos no
resultado operacional e em outros resultados abrangentes, respectivamente, de instrumentos
financeiros designados como instrumento de hedge.
Consolidado
31/12/2013
ACC e NCE
NDF
Exposição líquida
Realizado
Não realizado
(10.951)
(10.485)
-
(8.101)
(10.951)
(18.586)
Instrumentos financeiros derivativos
A Companhia está exposta ao risco cambial do fluxo de caixa futuro em moedas estrangeiras,
devido à receita proveniente de exportações de açúcar. Com o objetivo de mitigar este risco, a
Companhia adota procedimentos de cobertura baseada na exposição cambial calculada pelo
valor dos créditos comerciais para os próximos 12 meses, revistos mensalmente. A cobertura do
fluxo de caixa futuro é analisada e discutida pelo Conselho de Administração da Companhia,
que aprova e autoriza a contratação e designação de instrumentos financeiros derivativos para a
contabilidade de hedge.
O quadro abaixo apresenta todas as operações de instrumentos financeiros derivativos
contratados, assim como os respectivos valores justos calculados pela Administração da
Companhia:
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Derivativos
Compra/Vendido
Mercado
Contrato
Nocional
(US $)
Vencimento
Valor justo
(R$)
Composição dos saldos de instrumentos financeiros derivativos designados como hedge
Termo
Vendido
CETIP
NDF
30/04/2014
2.300
507
Termo
CETIP
CETIP
NDF
NDF
30/05/2014
30/06/2014
3.300
3.300
721
Termo
Vendido
Vendido
Termo
Vendido
CETIP
NDF
30/07/2014
3.300
750
Termo
Vendido
CETIP
NDF
29/08/2014
3.300
761
Termo
Vendido
CETIP
NDF
30/09/2014
3.550
834
Termo
Vendido
CETIP
NDF
31/10/2014
3.550
844
Termo
Vendido
CETIP
NDF
28/11/2014
3.550
857
Termo
Vendido
CETIP
NDF
29/12/2014
4.550
1102
Termo
Vendido
CETIP
NDF
29/05/2015
500
117
Termo
Vendido
CETIP
NDF
30/06/2015
500
120
Termo
Vendido
CETIP
NDF
31/07/2015
500
122
Termo
Vendido
CETIP
NDF
31/08/2015
500
125
Termo
Vendido
CETIP
NDF
30/09/2015
500
126
Termo
Vendido
CETIP
NDF
30/10/2015
500
125
Termo
Vendido
CETIP
NDF
30/11/2015
500
128
Termo
Vendido
CETIP
NDF
30/12/2015
500
127
8.101
34.700
735
Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos (consolidado)
Abaixo está apresentado análise de sensibilidade sobre a variação do valor justo dos
instrumentos financeiros derivativos da Companhia nos cenários provável, possível e remoto:
Impacto no resultado
Risco de taxa de câmbio
Compromisso de venda - NDF
Fator de risco
T axa de câmbio R$/USD
Cenário
provável
Cenário
possível (25%)
Cenário
remoto (50%)
(8.101)
(2.025)
(4.051)
Gerenciamento de capital
A Companhia e suas controladas administram seu capital para assegurar a continuidade de suas
atividades normais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes
interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do
patrimônio.
A estrutura de capital da Companhia e de suas controladas é formada pelo endividamento
líquido (nota 14), deduzidos pelo caixa e saldos de bancos, dividido pelo seu capital social mais
reservas. A Companhia e suas controladas não estão sujeitas a nenhum requerimento externo
sobre o capital.
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Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Índice de endividamento
A Companhia calcula seu índice de endividamento da seguinte forma:
Consolidado
31/12/2013
31/03/2013
(705.053)
T otal do passivo
Caixa e equivalente de caixa
Dívida líquida
Patrimônio líquido
Índice de endividamento líquido
(626.724)
19.793
19.774
(685.260)
(606.950)
115.818
106.407
(5,92)
(5,70)
Valor justo versus valor contábil
Os valores contábeis referentes aos instrumentos financeiros constantes nos balanços
patrimoniais, quando comparados com os seus valores que poderiam ser obtidos na sua
negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes, com o valor presente líquido ajustado
com base na taxa vigente de juros no mercado, se aproximam, substancialmente, de seus
correspondentes valores de mercado.
Consolidado
Valor contábil
31/12/2013
Valor justo
31/03/2013
31/12/2013
31/03/2013
Empréstimos e recebíveis:
Caixa e equivalentes de caixa
19.793
19.774
19.793
19.774
Contas a receber
44.923
27.395
44.923
27.395
-
17.444
-
17.444
9.188
1.325
9.188
1.325
Créditos com partes relacionadas
Ativos e passivos financeiros avaliados pelo valor justo:
Instrumentos financeiros derivativos (líquidos)
Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado:
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
(54.502)
(55.074)
(54.502)
(55.074)
(610.684)
(550.004)
(610.684)
(550.004)
Classificação dos instrumentos financeiros
A classificação dos instrumentos financeiros está apresentada no quadro a seguir, e de acordo
com a avaliação da Administração, não existem instrumentos financeiros classificados em
outras categorias além das informadas:
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Instrumentos financeiros por categoria
31/12/2013
Consolidado
Valor justo
por meio do
resultado
31/03/2013
Empréstimos e
recebíveis
Passivo
financeiro
mensurado ao
custo
amortizado
Valor justo
por meio do
resultado
Empréstim
os e
recebíveis
Passivo
financeiro
mensurado ao
custo
amortizado
Ativos:
Caixa e equivalentes de caixa (a)
19.793
-
-
19.774
-
-
Contas a receber de clientes e outros recebíveis
-
44.923
-
-
27.395
-
Créditos com partes relacionadas
-
-
-
-
1.743
-
1.325
Instrumentos financeiros designados para hedge (b):
9.188
-
-
-
-
(10.484)
-
-
-
-
-
Empréstimos e financiamentos
-
-
(610.684)
-
-
(55.074)
Fornecedores e outras contas a pagar
-
-
(54.502)
-
-
(55.074)
18.497
44.923
(665.186)
21.099
29.138
(110.148)
Instrumentos financeiros derivativos
Empréstimos e financiamentos
Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado
Total
(a)
Em 31 de março de 2013 os caixas e equivalentes de caixas foram divulgados na categoria
“Empréstimos e Recebíveis”, quando a efetiva classificação pela Administração foi em “Valor
justo por meio do Resultado”. Nestas informações trimestrais tais caixas e equivalentes de
caixas estão demonstradas adequadamente de acordo com a classificação da Administração.
(b)
Em 31 de dezembro de 2013 os contratos ACC (Adiantamento de Contratos de Cambio), NCE
(Nota de Crédito à Exportação) e NDF (Non-Deliverable Forward) foram designados para a
contabilidade de Hedge. Portanto, as categorias “Empréstimos e Recebíveis” e “Valor justo por
meio do Resultado” em 31de março de 2013, sofreram reclassificação pela Administração para
“Instrumentos financeiros designados para Hedge”. Nessas demonstrações financeiras estão
demonstradas adequadamente de acordo com a classificação da Administração.
Hierarquia de valor justo
A Companhia usa a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos
financeiros pela técnica de avaliação:
Nível - I
Caixa e equivalentes de caixa
Instrumentos financeiros derivativos
Consolidado
Nível - II
Nível – III
Total
-
19.793
-
19.793
-
9.188
-
9.188

Nível I: preços cotados (sem ajustes) nos mercados ativos para ativos ou passivos idênticos;

Nível II: outras técnicas para as quais todos os dados que tenham efeito significativo sobre o
valor justo registrado sejam observáveis, direta ou indiretamente; e

Nível III: Técnicas que usam dados que tenham efeito significativo no valor justo registrado e
que não seja baseado em dados observáveis no mercado.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
A totalidade dos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, da Companhia e suas
controladas são classificados como “nível II”.
Resultado com instrumentos financeiros derivativos
A Companhia efetuou registro dos ganhos e perdas oriundos dessas operações no resultado do
período. Em 31 de dezembro de 2013, os impactos contabilizados no resultado estão
demonstrados a seguir:
Derivativo
Mercado
Risco
31/12/2013
31/03/2013
NDF
CET IP
USD
-
1.108
SWAP
CET IP
USD
903
304
(307)
(480)
596
932
(-) IR/CS diferidos
Efeito líquido no resultado da Companhia
24
Lucro ou prejuízo por ação
O lucro ou prejuízo por ação básico é calculado por meio da divisão do resultado do período
atribuído aos detentores de ações ordinárias da Companhia pela quantidade média ponderada de
ações ordinárias disponíveis durante o período, excluídas as ações em tesouraria, se houver.
O lucro ou prejuízo básico e diluído são iguais, por não existirem instrumentos financeiros ou
patrimoniais que possam potencialmente diluir o número de ações.
O quadro abaixo apresenta os dados de resultado e quantidade de ações utilizadas no cálculo dos
lucros ou prejuízo básico e diluído por ação:
Controladora
31/12/2013
31/03/2013
(9 meses)
(9 meses)
17.245
(29.984)
212.052.407
192.612.198
0,08
-0,16
Resultado básico e diluído por ação:
Resultado do período
Número médio ponderado de ações
Resultado por ação e diluído (em reais)
25
Segmentos operacionais
A Administração da Companhia baseia os seus relatórios sobre as demonstrações financeiras na
mesma base que estas informações são divulgadas, pois estas demonstrações financeiras são
aquelas regularmente revistas pelo principal gestor da Companhia para tomada de decisões
sobre alocações de recursos. Portanto a Administração tem um único segmento operacional,
denominado “energia”.
26
Cobertura de Seguros
A Companhia e suas controladas adotam a política de contratar cobertura de seguros para os
bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros,
considerando a natureza de sua atividade.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas possuem cobertura de seguros por
valores considerados suficientes pela sua Administração para cobrir eventuais perdas , os quais
se encontram demonstrados a seguir:
Bens segurados
Importância segurada
Responsabilidade civil
Responsabilidade administradores
Máquinas e equipamentos diversos
Patrimonial
Seguro de vida
Seguro residencial
46.405
5.000
T abela FIPE
400.000
15(*)
500
(*) valor individual.
27
Demonstrações dos fluxos de caixa – transações que não afetam o caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa foram elaboradas de acordo com o pronunciamento
técnico CPC 03 R2 e IAS 7.
a.
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa consistem em numerário disponível na Companhia e saldos em
poder de bancos.
b. Ativo imobilizado – Consolidado
Durante o período findo em 31 de dezembro de 2013, as controladas adquiriram ativo
imobilizado ao custo total de R$ 15.473 (R$14.932 em 31 de dezembro de 2012), dos quais R$
6.067 (R$ 10.487 em 31 de dezembro de 2012) foram por meio de captação de empréstimos e
financiamentos e não afetaram o caixa. Adicionalmente, conforme nota (d) abaixo, do total das
adições, R$ 2.446 foram por meio de consolidação da controlada Rio Tijuco e não afetaram o
caixa.
c.
Ativo biológico – Consolidado
Durante o período findo em 31 de dezembro de 2013, as controladas adicionaram ao ativo
biológico um custo total de R$ 61.035 (R$13.150 em 31 de dezembro de 2012), dos quais R$
8.306 foram por meio de consolidação da controlada Rio Tijuco, conforme nota (d) abaixo, e R$
11.104 foram por meio de transferência de custos de preparo de solo registrados no ativo
imobilizado até o momento do início da plantação de cana-de-açúcar, quando são transferidos
para o ativo biológico, sem afetar o caixa.
d. Aumento de capital social – Consolidado e controladora
Em 25 de junho de 2013 houve aumento de capital social da Companhia no montante de R$
10.752, que não afetou o caixa da Companhia e suas controladas, mediante a emissão de novas
ações integralizadas por contribuição em participação societária integral (investimento) na
empresa Rio Tijuco Agropecuária Ltda., cujos ativos líquidos foram avaliados a valor contábil e
eram representados por R$ 8.306 de ativo biológico e R$ 2.446 de ativos imobilizados.
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Notas Explicativas
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Informações trimestrais referentes
aos trimestres findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012
28
Riscos ambientais
As instalações da Companhia e de suas controladas e suas atividades industriais e agrícolas
estão sujeitas a regulamentações ambientais. A Companhia e suas controladas diminuem os
riscos associados com assuntos ambientais, por procedimentos operacionais e controles com
investimentos em equipamento de controle de poluição e sistemas, além de acreditarem que
nenhuma provisão para perdas relacionadas a assuntos ambientais é requerida atualmente,
baseada nas atuais leis e regulamentos em vigor.
Conselho de Administração
Conselheiros:
José Francisco de Fátima Santos
Presidente
Luiz Gustavo Turchetto Santos
Hansjorg Suelzle
Moleonoto Tjang
Surjadi Tirtarahardia
Mark Julian Wakeford
Francisco José Turchetto Santos
Diretoria executiva:
Carlos Eduardo Turchetto Santos
Celso Oliveira
Sylvio Ortega Filho
Contador
Anderson César Augusto Alves
CRC/SP nº 1SP206284/O-8
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva
Relatório sobre a revisão de informações trimestrais - ITR
Aos Conselheiros e Acionistas da
Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações
Uberaba – Minas Gerais
Introdução
Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool
Participações (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR, referentes ao trimestre findo em 31 de
dezembro de 2013, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do
resultado, do resultado abrangente para o período de três e nove meses findos naquela data, das mutações do patrimônio líquido e
dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas.
A administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) – Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias consolidadas de
acordo com o CPC 21(R1) e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting
Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela
Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar
uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.
Alcance da revisão
Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR
2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial
Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste
na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de
procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de
uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que
tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não
expressamos uma opinião de auditoria.
Conclusão sobre as informações intermediárias individuais
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis
intermediárias individuais incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) aplicável à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente
com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Conclusão sobre as informações intermediárias consolidadas
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis
intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de
forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Revisamos, também, as Demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de nove meses
findo em 31 de dezembro de 2013, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas
informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à
elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da
DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa
revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos
relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
Revisão dos valores correspondentes aos trimestres anteriores
O balanço patrimonial em 31 de março de 2013 e as informações contábeis intermediárias correspondentes aos períodos de três e
nove meses findos em 31 de dezembro de 2012 apresentadas para fins de comparação foram anteriormente auditadas e revisadas,
respectivamente, por outros auditores independentes que emitiram relatórios datados em 18 de junho de 2013 e 01 de fevereiro de
2013, respectivamente, o qual não conteve nenhuma modificação.
Ênfase
Continuidade
Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa 1 às informações trimestrais consolidadas, onde demonstra
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ITR - Informações Trimestrais - 31/12/2013 - CIA MINEIRA DE AÇUCAR E ALCOOL PARTICIPAÇÕES
Versão : 2
que o passivo circulante consolidado da Companhia excedeu o total do ativo circulante consolidado em R$ 224.201 mil em 31 de
dezembro de 2013. Essa condição, juntamente com outros assuntos, conforme descrito na nota explicativa 1, indicam a existência de
incerteza significativa que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Companhia.
Ribeirão Preto, 12 de fevereiro de 2014
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ITR CMAA 31/12/2013