Nº 49 • Série III • Ano 12 • 3º Trimestre • Jul/Ago/Set 2006
Renovação
da Rede
em marcha
Clientes avaliam
CARRIS de
forma positiva
Com esta edição
PRÉMIOS DE BOA CONDUÇÃO E ANTIGUIDADE
Entrevistas com premiados no interior da revista
Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa
PROPRIEDADE
DIRECTOR
José Maia
SUB-DIRECTOR
Luís Vale
CONSELHO REDACTORIAL
Alberto Lage, Ana Catalim,
António Araújo, Felício Gabriel,
Graça Romão, José La Grange,
Norberto Silva, Teixeira da Silva
Editorial
APOIO FOTOGRÁFICO
DCM
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EDITOR
Edifício Lisboa Oriente,
Av. Infante D. Henrique,
nº 333 H, 4º Piso
Escritório 49
1800-282 Lisboa
Telef. 21 850 81 10
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Periodicidade: trimestral
Tiragem: 10.000 exemplares
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aos colaboradores
e reformados da Companhia
Carris de Ferro de Lisboa
Assinatura anual: 8 euros
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ISSN: 870-676X
Depósito Legal
nº 12.183/86
Isento de Registo no ICS
ao abrigo do artigo 9º
da Lei de Imprensa nº 2/99,
de 13 de Janeiro
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Companhia Carris
de Ferro de Lisboa
Alameda António Sérgio,
Estação de Miraflores
2795-022 Linda-Velha
Membro fundador
da Associação Portuguesa
de Comunicação de Empresa
•
www.carris.pt
A presente edição da Lisboa Carris coincide com vários acontecimentos
relevantes na vida da CARRIS a que procuramos dar destaque.
Por um lado, mais um aniversário da fundação da CARRIS – o 134º – que,
correspondendo a uma provecta idade, não significa imobilismo ou acomodação,
mas, ao invés, se traduz em inconformismo, rejuvenescimento e modernização.
Como é usual, o aniversário da empresa é oportunidade para uma justa
homenagem aos colaboradores mais antigos e aos Motoristas e Guarda-Freios
que atingiram elevado número de horas de condução sem qualquer acidente.
No final do passado mês de Julho, concluiu-se o processo de renovação da frota
de autocarros iniciado em 2003 com o lançamento dos necessários concursos e
começado a concretizar em 2004. Os reflexos positivos na qualidade do serviço
prestado aos nossos clientes e ao ambiente na cidade são bem patentes.
Iniciou-se o processo de Renovação da Rede da CARRIS, com a concretização
da sua 1ª fase, no passado dia 9 de Setembro, estando previstas outras fases de
implementação desta designada “Rede 7” nos próximos anos, acompanhando,
nomeadamente, a evolução da rede de metropolitano.
Este é um processo marcante na vida da empresa que permitirá melhorar a
mobilidade em Lisboa, em melhor articulação com outros modos de transporte.
Não se trata, porém, de um processo isento de riscos e incompreensões. Para
alguns seria preferível manter “tudo como está”, ou aprofundar, ainda mais, os
estudos procurando a perfeição ou esperar a concretização de medidas, sem
dúvida necessárias, adiando a tomada de decisões. Não é essa a postura da
CARRIS!
Este aniversário é também oportunidade para apresentar o Código de Ética para
a CARRIS, a divulgar em breve por todos os colaboradores, o qual passará a
constituir uma referência social, institucional e ambiental para a empresa, seus
colaboradores e fornecedores de bens e serviços.
Conforme fica demonstrado, com 134 anos a CARRIS é uma empresa que se
pretende moderna, inconformada e virada para o futuro.
José Maia
Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris •
Renovação da Rede da
CARRIS já em marcha
No passado dia 9 de Setembro
foi implementada a primeira fase da
rede renovada da CARRIS, a qual foi
designada por Rede 7, numa clara
alusão às sete colinas da cidade de
Lisboa, que servimos, e aos sete dias
da semana em que desenvolvemos
a nossa operação.
Os objectivos deste projecto
de renovação da rede foram já
claramente enunciados e passam
fundamentalmente pela melhor
adaptação às actuais necessidades
de mobilidade na cidade de Lisboa
e melhor articulação com o restante
sistema de transportes. Foi dada
especial relevância ao metropolitano,
com cuja rede se pretende reduzir a
sobreposição, mantendo, contudo,
as necessárias alternativas de
superfície. Por outro lado, procurou
reforçar-se a importância das
ligações circulares e transversais,
retirando à rede o ainda significativo
pendor radial, manter os actuais
níveis de acessibilidade à rede e
oferecer, quanto possível, novas
ligações em áreas deficitárias,
aumentando a frequência das
carreiras, de modo a aumentar a
capacidade de transporte e reduzir
o tempo de espera. Tudo isto,
tendo em conta uma perspectiva
de utilização mais eficaz dos meios
disponíveis.
Nesta primeira fase, é garantido
idêntico nível de cobertura da
rede e a articulação com a
actual rede de metropolitano.
O processo continuará com a
implementação futura de novas fases
acompanhando, nomeadamente, a
evolução da rede do metropolitano,
no sentido de garantir com esta a
necessária articulação, conforme os
objectivos atrás referidos.
Nesta primeira fase, a Rede 7 é
constituída por 28 carreiras, uma
das quais é nova, sendo alteradas
mais seis carreiras e criada uma
outra. Deixam, ainda, de funcionar
outras oito carreiras, cujo serviço é
substituído pelo serviço de outras
(ver tabela na página seguinte).
Uma rede única com
funcionamento integrado
Convém ressalvar que a rede de
transportes da CARRIS continua
a ser única e que em todo o
faseamento da sua renovação será
salvaguardado o seu funcionamento
integrado.
A renovação da rede da CARRIS,
aliada à recentemente concluída
renovação da frota de autocarros
e à aposta no rejuvenescimento
e formação do pessoal tripulante,
constitui uma contribuição
significativa para a melhoria do
sistema de transporte público
na cidade e região de Lisboa,
tornando-o mais atractivo para que,
conjuntamente com medidas de
gestão e fiscalização da circulação
e estacionamento automóvel e de
protecção à circulação do transporte
público, possa reduzir-se a utilização
do automóvel nas deslocações
urbanas e, deste modo, melhorar a
mobilidade e o ambiente na cidade
de Lisboa.
Aliás, a Secretária de Estado dos
Transportes, no depoimento que
prestou para a revista “Rede 7”,
dá especial ênfase a esta questão
referindo que “no contexto duma
política ambiental e energética, é
necessário diminuir a utilização
abusiva do automóvel e procurar
soluções de transporte que promovam
a mobilidade com elevados níveis de
qualidade”, para mais adiante concluir
que “as alterações na rede da CARRIS
são um passo importante em relação
às obrigações de serviço público, à
forma como serve as populações e ao
cumprimento dos compromissos de
qualidade que assumiu com os seus
clientes”.
3
Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa
Carreiras da Rede 7
4
O que muda?
701
Charneca - Campo Ourique (Cemit. Prazeres)
Aumento de frequência. Prolongada a Campo de Ourique. Passa a servir a Qta. dos Barros.
708
Martim Moniz - Parque Nações Norte
Aumento de frequência. Alteração de percurso nos Olivais. Passa a servir o P. das Nações e Est. do Oriente.
711
Pç. Comércio - Alto Damaia
Prolongada passando a servir o Alto da Damaia.
713
Pç. Comércio - Estação Campolide
Passa a utilizar autocarros “standard”. Encurtada à Est. de Campolide.
Alteração de percurso entre Alcântara e Lapa.
714
Pç. Figueira - Outurela
Aumento de frequência. Alteração de percurso entre Caselas e Belém. Passa a servir o Restelo e Caselas.
718
ISEL - Amoreiras
Alteração de percurso entre o ISEL e o Poço Bispo. Alteração de terminal para as Amoreiras.
720
Picheleira - Calvário
Encurtada ao Calvário.
723
Desterro - Algés
Alteração de percurso no Restelo.
726
Sapadores - Pontinha Centro
Aumento de frequência.
727
Estação Roma-Areeiro - Restelo
Aumento de frequência. Alteração de percurso entre Santos e o Rato, passando a servir S. Bento.
729
Bº Padre Cruz - Algés
Alteração de percurso em Benfica passando a servir o Colégio Militar. Passa a servir toda a Calçada da Ajuda.
732
Hosp. Sta. Maria - Caselas
Aumento de frequência.
738
Qta. Barros - Alto Sto. Amaro
Aumento de frequência. Prolongada ao Alto de Santo Amaro.
742
B.º Madre Deus - Casalinho Ajuda
Aumento de frequência. Passa a servir o Pólo Universitário da Ajuda.
746
Estação Sta. Apolónia - Estação Damaia
Aumento de frequência.
750
Estação Oriente - Algés
Aumento de frequência.
751
Estação Campolide - Linda-a-Velha
Aumento de frequência.
755
Poço Bispo - Sete Rios
Aumento de frequência. Passa a servir Al. da Universidade, o Bo Flamenga e o Bo Lóios.
É prolongada ao P. Bispo.
759
Restauradores - Olivais Norte
Alteração de percurso passando a servir Olivais Norte e Encarnação.
765
Colégio Militar-Metro - Cemitério Benfica
767
Campo Mártires Pátria - Estação Damaia
768
Cidade Universitária - Qta. Olival
Encurtada à Cidade Universitária.
773
Rato - Alcântara
Nova carreira com autocarros “mini”.
777
Ameixoeira (metro) - Campo Grande (metro)
Aumento de frequência. Prolongada Ameixoeira-Metro.
790
Gomes Freire - Principe Real
Passa a utilizar autocarros “standard”. É encurtada ao Príncipe Real.
793
Marvila - Estação Roma-Areeiro
Aumento de frequência.
794
Estação Oriente - Santos
Aumento de frequência. Prolongada à Est. Oriente.
Colégio Militar-Metro - Alfragide Norte
Aumento de frequência. Alteração de percurso, passando a circular pela Av. Uruguai.
799
Aumento de frequência. Passa a funcionar durante todo o dia útil, deixa de funcionar
no Nocturno e Fim-de-semana.
Aumento de frequência. Passa a servir o Bo Pedralvas e toda a Av. de Roma. É prolongada ao Campo Mártires
da Pátria.
Outras Carreiras com alteração
O que muda?
2
Pç. Comércio - Serafina
Aumento de frequência.
10
ISEL - Pç. Chile
Encurtada ao ISEL. Deixa funcionar no Serviço Nocturno e no Fim-de-semana (alternativa pelas carreiras 701,
708, 759, 794).
21
Saldanha - Moscavide Centro
Aumento de frequência. Alteração de percurso passando a servir Olivais Norte e Moscavide Centro.
31
Av. José Malhoa - Moscavide Centro
Aumento de frequência. Relocalização do terminal a Av. José Malhoa.
39
Marvila - Marvila / circ. Xabregas
Deixa de funcionar no Serviço Nocturno e no Fim-de-semana (alternativa pela carreira 793).
49
ISEL - Saldanha
Encurtada ao Saldanha.
71
Estação de Campolide - Serafina
Nova carreira com autocarros “mini”.
Carreiras substituídas
Quais as carreiras que garantem a ligação?
A maioria do percurso é efectuado pela carreira 767. Na Av. General Norton de Matos
a carreira 750 assegura o serviço.
Eixo marginal é assegurado pelas carreiras 15E, 18E, 28,714 e 732. A ligação a Caselas
é efectuada pela carreira 714. A ligação da Buraca ao centro da cidade é garantida
pela carreira 711 e o restante percurso fica assegurado pela carreira 750.
A ligação da Cidade Universitária a Sete Rios é garantida pelas carreiras 701, 755 e 768.
De Sete Rios às Portas de Benfica o serviço está assegurado pelas carreiras 58 e 746.
A ligação ao Alto da Damaia é efectuada pela carreira 711.
33
Campo Mártires da Pátria – Cemit. de Benfica
43
Cais do Sodré - Buraca
63
Cidade Universitária – Alto da Damaia
85
Poço do Bispo – Estação de Benfica
Ligação assegurada pelas carreiras 750 e 81.
105
Martim Moniz – Quinta do Morgado
Ao longo do eixo marginal serviço assegurado pelas carreiras 81, 759 e 794, entre Xabregas e ISEL pela
carreira 718 e entre Olivais e Encarnação pela carreira 81.
113
Marquês Pombal – Estação de Campolide
Ligações asseguradas pelas carreiras 2 e 70.
114
P. das Nações Sul – P. das Nações Norte
115
Amoreiras – Bairro Padre Cruz
Serviço assegurado pelas carreiras 28 e 708, respectivamente do Parque das Nações Sul e do Parque das
Nações Norte à Est. Oriente.
Serviço assegurado de Campolide à Estrada da Luz pela carreira 701, entre Sete Rios e Pontinha pela carreira
726 e entre Colégio Militar e Bairro Padre Cruz pela carreira 729.
Carris • Lisboa Carris
Com a Rede 7
também
melhora a informação aos clientes
Aproveitando a necessidade de
substituir grande parte da informação
disponibilizada aos clientes sobre
a rede, a CARRIS apostou também
na renovação dessa informação, de
forma a permitir melhor legibilidade,
compreensão da rede e identificação
do serviço das diversas carreiras.
Com este objectivo, foram atribuídas
cores a todas as carreiras de
acordo com a área da cidade que
predominantemente servem. Para
o efeito, a cidade foi dividida em
áreas em conformidade com as
suas características e a cada área
foi atribuída uma cor tomando
em consideração a identificação
cromática já utilizada na rede de
metropolitano. As carreiras circulares
ou transversais, por servirem várias
áreas, são identificadas pela cor
cinzenta.
Estas cores estão presentes em
todos os elementos identificativos
das carreiras: paragens, plantas,
“espinhas”, bem como no vidro da
frente dos veículos.
Ainda no contexto da renovação
Renovação da informação aos Clientes
Muito trabalho em pouco tempo
A implementação deste conjunto
de alterações na rede da CARRIS
implicou a alteração de toda a
informação colocada ao longo da
rede, o que foi aproveitado, como
referido noutro local, para renovar a
informação afixada nas paragens e
as placas sinalizadoras.
Durante a semana que antecedeu
o dia 9 de Setembro, foi substituída
toda a informação sobre a rede da
CARRIS, incluindo plantas da rede,
“espinhas” das carreiras e outra
informação relevante nas mais de
2200 paragens da rede. Durante
o fim de semana – dias 9 e 10
de Setembro – foram totalmente
substituídas as placas de paragem,
tendo somente durante a madrugada
de sábado sido substituídas cerca
de 1500 placas correspondentes às
paragens cujas carreiras sofreram
alterações no dia 9.
Tratou-se, pois, de operações de
grande volume realizadas em curto
espaço de tempo que implicaram
planeamento e preparação de
trabalhos muito cuidados.
da informação, as placas de
paragem foram objecto de completa
alteração da sua imagem, tendo sido
integralmente substituídas. Para além
da indicação do número das carreiras
com a respectiva cor associada, as
placas de paragem dão maior realce
ao serviço SMS CARRIS no que
respeita ao código da paragem e ao
número para envio do SMS (3599).
Também as plantas da rede e as
“espinhas” afixadas nos abrigos
e paragens foram renovados e
integralmente substituídos.
5
Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa
rede
Apresentação e divulgação
da Rede 7
6
Vertente externa / clientes
Uma das principais preocupações
com a entrada em funcionamento da
Rede 7 foi a de informar correcta e
atempadamente todos os clientes da
CARRIS, tendo também por objectivo
a captação de novos clientes. Para
o efeito foram produzidos vários
suportes com informação sobre as
alterações da rede: “Revista Rede
7”, que reúne toda a informação,
por Freguesias, sobre as novas
carreiras e sobre as carreiras onde
se registaram alterações, folhetos
especificos para cada uma das
carreiras, com informação detalhada
do percurso e das várias alternativas
disponíveis e, o novo Mapa da Rede.
A comunicação com os clientes
foi reforçada com o “Street Show”.
Durante duas semanas um autocarro
de dois pisos, com a banda da
CARRIS a actuar no segundo piso,
esteve em vários pontos da cidade
a distribuir materiais informativos
e com pessoal formado para
esclarecer as dúvidas dos clientes.
A CARRIS criou ainda uma linha
telefónica especial (808 201 777),
que funciona entre as 10H00 e as
18H00, onde os clientes podem
obter todo o tipo de informação de
que necessitam.
No dia 29 de Agosto teve lugar,
no Oceanário de Lisboa, uma
apresentação aos meios de
comunicação social, que contou
com a presença do Presidente
do Conselho de Administração
da CARRIS, José Manuel Silva
Rodrigues.
contacto com os Clientes, foram
sendo promovidas para análise
e esclarecimento acerca das
alterações na rede.
Vertente interna
Também à comunicação no seio da
Empresa foi dada especial atenção.
No dia 21 de Agosto, em sessão
realizada no Auditório de Miraflores,
que contou com a presença do
Presidente da CARRIS, o projecto de
Renovação da Rede foi apresentado
à Empresa, nas suas linhas
orientadoras e nos detalhes das
alterações relativas à primeira fase
da sua implementação.
Ainda neste dia e com idêntico
objectivo, foi realizada uma reunião
entre o Conselho de Administração e
a Comissão de Trabalhadores.
Várias outras sessões de trabalho,
com a participação das chefias
intermédias do Tráfego – Estações
e Central de Comando – e de
Sessões de esclarecimento
às Juntas de Freguesia
A CARRIS apresentou o projecto
de Renovação da Rede às
Juntas de Freguesia de Lisboa,
que, a convite da empresa,
participaram em sessões
específicas, nas quais foram
apresentados os objectivos
da renovação e as alterações
na rede em cada uma dessas
freguesias.
Os clientes passaram a ter acesso ao atendimento
automático de chamadas telefónicas através do
21 361 3000. As chamadas são recepcionadas através
de opção seleccionada pelo cliente - informações de
serviço, passes perdidos, reclamações, relações públicas
e museu, idioma (inglês) ou operador.
Fora das horas de serviço o atendimento será efectuado
por mensagem, existindo uma opção de emergência
através de uma nova chamada de valor acrescentado.
Em relação às reclamações, verificou-se no 1º semestre
de 2006, uma ligeira diminuição, em relação ao período
homólogo do ano anterior, resultado das melhorias de
serviço que têm sido implementadas. Esperemos que
esta tendência se mantenha.
COLUNA DO PROVEDOR
Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris
Reclamações de serviço e Queixas de pessoal
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
2004
2005
2006
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
A eficiência das averiguações permitiu uma evolução
favorável no tempo de resposta aos clientes, situação que
tem merecido elogios.
Tempo médio de resposta (dias úteis)
Aos nossos Tripulantes – Motoristas e GuardaFreios – a quem cabe um papel fundamental na
concretização do projecto, foi facultada a formação
e informação necessárias não só ao conhecimento
dos percursos das carreiras, mas também à
prestação de esclarecimentos aos Clientes.
Foi também efectuada uma apresentação a
representantes dos restantes operadores de
transporte, os quais sublinharam a importância da
concretização deste projecto para a melhoria da
mobilidade das populações que servem.
30
25
20
15
10
5
0
2004
2005
2006
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Os clientes também contactam o Provedor do Cliente
para efectuarem pedidos e sugestões – 1040 casos
em 2005 e 384 no 1º semestre de 2006. Apresentam
maior expressão os pedidos de anulação de multas,
os esclarecimentos sobre actividades da CARRIS e as
sugestões para melhorar o serviço prestado.
Pedidos e sugestões
60
50
40
30
20
10
0
Anulação de multa
Esclarecimento
Sugestão de serviço
Alteração de percurso
Jul
05
Ago
06
Set
05
Out
05
Nov
05
Dez
05
Jan
06
Fev
06
Mar
06
Abr
06
Mai
06
Jun
06
Por lapso, os gráficos da Coluna do Provedor da anterior edição
continham alguns erros. A informação do texto estava, no entanto,
correcta. Pelo facto, pedimos desculpa.
7
Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa
Curso de Formação de Motoristas
A CARRIS levou a cabo mais três cursos de formação para
Motoristas de Pesados de Passageiros. Aos novos tripulantes
a Lisboa Carris deseja o maior sucesso no desempenho das
suas funções.
ADMITIDOS A 17 MARÇO
Hirondina Maria Duarte Cheira, Angelo
Miguel Canilhas Borges, Daniel Augusto
Trindade Silva, Fábio Miguel Almeida da
Silva Santos, Filipe André Trancoso e
Silva, Gabriel Alexandre Neves Tomaz,
Hugo Miguel Lourenço Fernandes,
João Pedro Ferreira de Brito, Jorge
Alexandre Grácio Cardoso, Luís Filipe
Fernandes dos Santos, Luís Filipe Manteigas Andrade, Manuel José
Nunes Ribeiro, Nélson Gonçalo Daniel dos Santos, Nélson Henrique
de Sousa Almeida, Pedro Miguel Cabral Ribeiro, Pedro Miguel Gaspar
Francisco, Pedro Miguel Lopes Ribeiro, Ricardo Luís Tigol de Matos,
Susana Andreia Pereira Melo, Vítor Manuel Diogo Martins
8
ADMITITIDOS A 8 DE MAIO
Bruno Miguel de Oliveira Simões, David Simões de Freitas, Edmundo
do Carmo Lopes Nico, Fábio Miguel do Carmo, Hugo Alexandre
Rodrigues, João Miguel Pereira de
Sousa, Marcel Francis Mazoni, Marco
Paulo de Sousa Almeida, Nuno Filipe
Barradas Candeias Diogo, Nuno
Miguel Moreira Feijão, Odair Cunha
da Silva Capela, Paulo Jorge Augusto
Pires, Paulo Sérgio Antunes Ferreira
Rodrigues, Pedro Miguel Mourão
Alegre, Rogério Carlos Linhares Pereira,
Sandra Filipa Almeida Silva Santos,
Susana Isabel Ramos Correia, Tiago Miguel Ribeiro de Sousa, Tiago
Miguel dos Santos Escaleira
ADMITITIDOS A 25 DE MAIO
Bruno Miguel Costa da Silva, Bruno Miguel Lopes Henriques, Bruno
Miguel Vieira Gonçalves, Carlos Alexandre Almeida Faria, Fernando
Duarte Pinto, Francisco José Oliveira Borges, Junior Eduardo dos
Santos, Luís Miguel Gomes Lopes,
Marco António Pina Mestre, Paulo
Alexandre Estevam Costa, Paulo José
Dias Pires, Pedro Manuel Borges dos
Santos, Pedro Miguel Correia Silva,
Pedro Miguel Nunes Cardoso, Ricardo
João do Couto e Silva, Rogério Paulo da
Conceição Custódio, Rui Manuel Fialho
Torpes, Rui Miguel Miranda dos Santos
Francisco, Sérgio Miguel Gomes Crescêncio, Simão Filipe Alves Fontes
Mais fiscalização
com novas equipas
A partir de 1 de Agosto
a empresa Strong
começou a colaborar
com a CARRIS, na
área da Fiscalização
Comercial, tendo sido
estabelecido para o
efeito um contrato de
prestação de serviços
de fiscalização e
controlo de títulos
de transporte. Esta
iniciativa vai permitir
um reforço das acções de fiscalização,
propiciando-se, em paralelo, uma melhor
informação e apoio aos clientes da CARRIS.
Para poderem desenvolver a sua actividade,
após processo de selecção rigoroso e
depois de terem sido submetidos às várias
acções de formação previstas, os primeiros
elementos da Strong foram ajuramentados,
em cerimónia especial que decorreu no
Governo Civil de Lisboa, no passado dia 31
de Julho.
Antecedendo a entrada ao serviço da Strong,
decorreu uma campanha de esclarecimento,
destinada quer aos clientes em geral quer aos
colaboradores da CARRIS, nomeadamente
aos tripulantes.
Sobre o tema surgiram vários artigos em
diversos órgãos de comunicação social e,
a bordo dos veículos da empresa, foram
afixados cartazes com a foto dos novos
agentes de fiscalização, devidamente
fardados (tal como se observa no modelo
anexo; como previsto, no período estival
permite-se que não seja usado o casaco).
A actuação dos agentes da Strong é feita em
moldes semelhantes à que é desenvolvida
pelos agentes de fiscalização da CARRIS, que
se mantêm em actividade, tendo sido pedida
a colaboração da PSP, à semelhança do que
ocorre com os colaboradores da CARRIS.
No exercício das suas funções, aqueles
agentes de fiscalização são identificados
com um cartão de “Agente de Fiscalização ao
serviço da CARRIS” (conforme previsto em
publicação no Diário da República, processo
avalizado pelo Ministério da Administração
Interna).
Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris
Concluída a renovação
da frota de autocarros
EFECTIVO DA FROTA
DE AUTOCARROS
Existentes
Idade Média
da Frota (anos)
110
38
50
50
40
67
20
33
408
MB Sprinter (Mini-autocarro)
MB OC 500
VOLVO B 10 L (Gás Natural)
VOLVO B 7 R
TOTAL
86
86
88
87
28
89
86
86
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
15,5
16,4
14,2
9,4
5,4
9
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Vídeo-vigilância (No
de veículos equipados)
Salvador Caetano
Marco Polo
Salvador Caetano
Marco Polo
Irmãos Mota
Irmãos Mota
CAMO
Marco Polo
133
176
742
Protecção da
Cabina do Motorista
MAN 18.310
170
182
785
Espaço para
Cadeira de Rodas
Qtd.
105
136
797
Rampa de Acesso
Carroçador
Ar Condicionado
Marca / Modelo
12
828
do transporte oferecido.
A nova frota permitiu, igualmente,
melhorias de eficiência operacional,
económica e ambiental (ver quadro
abaixo).
Piso Rebaixado
A CARRIS dispõe agora de um
conjunto de 408 novos autocarros
cujas características vieram
beneficiar sensivelmente as
condições de segurança e conforto
840
Sistema de
Ajoelhamento Lateral
No Final
do Ano
CARACTERÍSTICAS
DA NOVA FROTA
DE AUTOCARROS
MAN 18.280
2002 2003 2004 2005 2006
No de Veículos Adquiridos
No de Veículos Abatidos
No de Veículos
Lotação (No Total
de Lugares)
Com a entrega à Estação da
Pontinha do autocarro nº 2453 ficou
concluído, no final do passado mês
de Julho, o projecto de renovação
da frota de autocarros. Este projecto
foi formalmente iniciado com a
publicação, em 30 de Julho de 2003,
dos primeiros concursos públicos
internacionais para a aquisição de
40 mini-autocarros e 148 autocarros
“standard”.
O investimento total realizado, da
ordem dos 60 milhões de euros e
com uma incorporação da indústria
nacional próxima dos 50%, permitiu
nestes 3 anos baixar a idade média
da nossa frota de autocarros de 16,4
para 5,4 anos.
110
38
•
40
25
20
27
Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa
CARRIS premeia
Boa Condução e Antiguidade
A CARRIS comemora
este ano o seu 134º
aniversário de existência
e, mais uma vez, este é
o momento de prestar o
reconhecimento público
de todos aqueles que na
CARRIS se distinguiram
pela sua demonstração
de trabalho, dedicação e
empenhamento.
Tratando-se de uma empresa
prestadora de um serviço público,
com responsabilidades acrescidas
perante a sociedade, este
reconhecimento público reveste-se
ainda de maior importância pois
acaba por constituir um estímulo
para a continuação do esforço
que a CARRIS tem demonstrado
no sentido de adoptar uma gestão
rigorosa e exigente. Nesse sentido,
a atribuição deste tipo de prémio
de mérito deve ser encarada, não
só como um momento solene, mas
também como um claro incentivo
para que todos os colaboradores da
CARRIS, os que foram premiados ou
os que o poderão vir a ser, procurem
atingir um nível de excelência cada
vez maior. Desta forma, para além do
benefício para a empresa, estaremos
a prestar um melhor serviço ao
cliente.
Os Prémios de Boa Condução,
atribuídos anualmente, visam
distinguir os motoristas e os guarda-
10
Ana Escobar
Paixão pelos eléctricos
Ana Escobar, 45 anos, já teve outras profissões, mas
a paixão pelos eléctricos mantém-na há 11 anos
como guarda-freio ao serviço dos clientes da CARRIS.
Distinguida por ter 15.000 horas sem acidentes registados,
sente que este prémio é gratificante pelo trabalho que
desenvolveu, mas é também uma maior responsabilidade
face ao futuro, sendo seu objectivo continuar a exercer as
suas funções com muitas mais horas sem os azares de
quem anda na estrada. “Quanto mais horas passarem,
melhor nos sentimos, o incentivo é maior”, afirmou, “estes
eléctricos têm melhores condições a nível de segurança,
incomparáveis, mesmo para quem os usufrui enquanto
cliente”. Considera que, mesmo com as melhorias
introduzidas, a segurança ainda depende muito de quem
manobra estes articulados e “cada vez mais pratico a
condução defensiva, pois um momento de distracção
pode ser fatal!”. Cada prémio para a Ana Escobar é uma
etapa que a faz desejar ganhar o próximo e cada um
deles é um acto de sobrevivência. Ana considera que
“em Lisboa conduz-se cada vez pior, pelo perigo, pela
falta de civismo, porque as pessoas desconhecem que os
transportes públicos têm prioridade consagrada no Código
da Estrada, é muito o cada um por si”.
Nunca se considerou discriminada pelos clientes e
condutores enquanto mulher, antes pelo contrário, “os
casais de mais idade retribuem com carinho, apontam-na
como exemplo, tiram-me muitas fotografias, chamamme de menina”. Deixa um conselho aos colegas mais
jovens, “optem sempre pela condução defensiva, pensem
sempre na óptica do peão, pois um eléctrico envolve a
responsabilidade de ser um veículo com características
diferentes de um automóvel”.
Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris
António Nunes Joaquim
O conforto e a segurança
não substituem a atenção
11
freios pela sua condução segura e sem
acidentes ao longo de um largo período.
Estes prémios estão divididos em grau
Ouro, Prata e Cobre. Na categoria Ouro
são premiados os períodos de 36 mil,
33 mil, 30 mil, 27 mil, 24 mil, 21 mil,
18 mil, 15 mil, 12 mil e 19 mil horas de
condução sem acidentes. Na categoria
Prata são distinguidos os condutores
com 6 mil horas e, por fim, na categoria
Cobre, são premiados aqueles que
atingiram 3 mil horas.
Os Prémios de Antiguidade visam
destacar os exemplos de dedicação à
empresa.
Na CARRIS são premiados com grau
Ouro os colaboradores com 35 anos de
casa, enquanto que no grau Prata são
distinguidos os colaboradores com 25
anos de trabalho. Com o grau Cobre são
premiados aqueles que dedicaram 10 e
20 anos à CARRIS.
António Nunes Joaquim, 49 anos, é condutor da
CARRIS desde Outubro de 1985. Uma carreira de 21
anos que agora atinge as 35.000 horas sem registo
de qualquer acidente. Sente-se honrado com mais
esta distinção e revela um certo pudor ao lidar com
o reconhecimento dos seus colegas. Considera
importante a renovação da frota de autocarros
pois torna a condução mais cómoda quer para
os profissionais da CARRIS, quer para os seus
clientes. O conforto e a segurança não substituem
a atenção com que conduz autocarros desde o
primeiro dia. Sente o peso da responsabilidade
ao ver mais horas reconhecidas sem acidentes, e,
como conselho aos colegas mais jovens, sublinha
a necessidade da cortesia na estrada. O civismo
começa enquanto condutor, afirma, relembrando
que conduzir em Lisboa não melhorou nestas duas
últimas décadas, “talvez 10% dos automobilistas
tenham mais respeito pelos autocarros, o que
também significa ter mais respeito por quem usa os
transportes públicos na cidade”. António Joaquim
desmistifica este prémio, admitindo que está ao
alcance de todos! A receita? - Prudência, civismo e,
fundamentalmente, cortesia na estrada.
Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa
Código de Ética
Uma referência para a prática empresarial
A CARRIS assumiu os desafios e as responsabilidades
de publicar o seu Código de Ética, o qual passa a
ser tido como uma referência fundamental para o seu
desempenho empresarial, para a prática profissional dos
seus colaboradores e para o seu relacionamento social,
institucional e ambiental.
O modo como uma empresa é vista no mercado resulta
não apenas dos seus resultados mas também do modo
como se relaciona com os seus stakeholders e do modo
como os seus colaboradores se relacionam entre si e
com o exterior. Numa empresa com a visibilidade e a
função social da CARRIS, este aspecto torna-se ainda
mais relevante.
É cada vez mais pertinente que as empresas se
comprometam fortemente com um comportamento
eticamente correcto como factor de desenvolvimento
delas próprias e do tecido social em que se inserem. Esta
consciência resulta na crescente adesão a esta prática
por parte das organizações modernas com preocupações
de sustentabilidade e de qualidade ao que a CARRIS está
vinculada.
Naturalmente que o comportamento eticamente correcto
das organizações é resultante dos comportamentos
individuais, específicos de todos os elementos que as
compõem e que com elas se relacionam, daí que faça
todo o sentido a elaboração dum documento de conduta
ética que enforme a acção empresarial e que promova o
“fazer bem”, o “cumprir” e o “respeitar”.
Após os trabalhos de elaboração que envolveram a
mobilizaram toda a estrutura da CARRIS com apoio
externo credenciado, chegou-se ao Código de Ética e
Conduta para a CARRIS que, neste 134º aniversário, é
apresentado e será posteriormente divulgado.
Este é mais um importante instrumento para o
desenvolvimento da empresa e um impulso para a sua
melhoria.
Para que se saiba...
12
Os carros do Museu
(V)
O ano de 1947 viu dois novos modelos de carros
eléctricos surgirem na frota da CARRIS. Integravam
as séries 736 a 745 e 901 a 910. Diferenciavam-se das
anteriores pelas suas linhas simples, direitas, fazendo
lembrar, de algum modo, um paralelepípedo sobre rodas,
aspecto que, certamente, terá estado na origem do
nome com que, conjuntamente com outros de formato
semelhante e entrados posteriormente ao serviço, ficaram
conhecidos: os “caixotes”.
Pese embora serem muito semelhantes na forma,
diferenciavam-se pelo comprimento; os da série
inicialmente referida com 8, 467 metros de comprimento,
os da outra com 11,694 metros.
Novidade também eram as portas de correr, em madeira,
substituindo as tradicionais cancelas em ferro e a
existência, em cada uma das plataformas, de dois faróis,
em vez de apenas um, como, até então, era habitual.
Apresentavam ainda estes carros, na origem, um sistema
de iluminação interior diferente do usual, em que os
candeeiros instalados nos tectos cediam o lugar a
duas estruturas em madeira e vidro opalino, colocadas
lateralmente, junto às sancas, conferindo-lhe um aspecto
muito semelhante ao que hoje podemos observar nos
eléctricos históricos que integram a frota de serviço
público.
Testemunho e memória destas séries, existem, em
exposição no Museu, os eléctricos nºs.741 e 904. O
primeiro foi recuperado de acordo com as características
de origem salientando-se, para além do sistema de
iluminação já referido, os bancos em contraplacado,
solução temporária encontrada para ultrapassar a falta
de “palhinha” com que eram tradicionalmente estofados,
em consequência das dificuldades sentidas no período
imediatamente subsequente à guerra de 1939 – 1945. O
segundo carro, o nº. 904, foi conservado conforme se
encontrava à data de saída de serviço.
Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris
Clientes avaliam CARRIS
de forma
O Centro de Estudos e Sondagens de Opinião
(CESOP) realizou, durante os meses de Abril e Maio,
positiva
um Inquérito de Satisfação de Clientes que concluiu
que a generalidade dos clientes da CARRIS está
satisfeita com o serviço prestado.
O estudo, que contou com uma
amostra representativa da totalidade
dos clientes e outra de “não
clientes”, de modo a determinar a
percepção dos não utilizadores do
serviço da CARRIS, demonstra uma
tendência ascendente da empresa
em todos os indicadores constantes
das anteriores sondagens, realizadas
em 2002 e 2005.
Partindo para uma análise mais
aprofundada, verifica-se que 82
por cento dos inquiridos destacam,
enquanto elemento principal e mais
positivo da imagem da CARRIS,
a contribuição positiva para a
sociedade. Por seu turno, 69 por
cento dos clientes classificam
a CARRIS “uma empresa de
confiança” e 90 por cento considera
ser “provável” ou “muito provável”
continuar a utilizar os serviços da
CARRIS.
Em termos de satisfação global, 75
por cento dos inquiridos afirma ter
uma percepção “positiva” ou muito
positiva” e mais de 60 por cento
salientaram que a qualidade do
serviço prestado vai ao encontro das
suas expectativas. Nota para o facto
da satisfação global com o serviço
oferecido ser maior entre os homens
do que entre as mulheres, assim
como entre os clientes mais novos
(até aos 20 anos) e mais velhos
(mais de 50 anos), do que entre os
que têm entre 21 e 50 anos.
A segurança da condução, um
importante índice avaliativo
normalmente destacado pelos
clientes, é avaliado positivamente por
13
79 por cento dos inquiridos. Por sua
vez, o conforto e a adequação dos
veículos é a dimensão da qualidade
de serviço que mais tem subido na
avaliação dos clientes, verificando-se
que, pela primeira vez, superou os
50 por cento de avaliações positivas
(55 por cento), comparativamente
ao registado no ano de 2005. Outros
aspectos avaliados positivamente
a realçar são nomeadamente a
duração das viagens, a limpeza e
higiene dos veículos, a localização
dos pontos de venda, a qualidade
e utilidade da informação fornecida
aos clientes.
Relativamente às melhorias a
implementar no serviço prestado,
merece destaque que, tanto clientes
como “não clientes”, parecem
essencialmente preocupados
com a rapidez da deslocação, o
que implica um menor tempo de
espera nas paragens, assim como
a redução do tempo efectivo de
viagem. Quando questionados sobre
o que teria de mudar no serviço da
CARRIS para que utilizassem com
maior frequência os autocarros
ou eléctricos, os “não clientes”
apontaram, nomeadamente, para
um menor tempo de espera nas
paragens e para uma maior rapidez.
O Inquérito de Satisfação de Clientes
visou uma amostra representativa
de clientes da CARRIS com mais de
14 anos (1040 pessoas), residentes
na área metropolitana de Lisboa (13
concelhos) e, em complemento, o
inquérito foi também aplicado a uma
amostra menor de “não clientes” da
empresa, com base e, 753 inquéritos
válidos. O estudo teve por base um
inquérito concebido pelo CESOP, em
colaboração com a Q-Consultores e
a CARRIS.
Carris • Lisboa Carris • Lisboa
NOTÍCIAS DA BANDA
O maestro do grupo coral
A música à hora do almoço
A “Classe de Conjunto” da Escola de Música
da Banda da CARRIS realizou dois concertos
nos refeitórios de Miraflores e da Musgueira,
no âmbito de uma iniciativa que pretende ir
ao encontro de todos os trabalhadores. Estão
previstos concertos similares nos refeitórios
da Pontinha e de Santo Amaro até ao final de
2006.
Continua a ... “música em movimento”
O ciclo “Música em Movimento” continua com
mais três concertos, a 3 de Outubro (Alto dos
Moinhos – Átrio do Museu da Música), 23 de
Novembro (Estação do Cais do Sodré) e 19 de
Dezembro (Estação Baixa- Chiado). Trata-se de
um projecto em parceria com o Metropolitano
de Lisboa.
Exposição no museu da música
14
De 3 de Outubro até ao final do mês de Novembro é
possível visitar uma exposição instrumental, documental
e fotográfica no Átrio do Museu da Música, situado nas
instalações do Metropolitano de Lisboa, na Estação do
Alto dos Moinhos.
Congresso do ensino
filarmónico
A Escola de Música abrilhantou o “1º
Congresso do Ensino Filarmónico da Música
da Cidade de Alverca”, que teve lugar no
auditório sa Sociedade Recreativa Recreio
Alverquense, no passado dia 27 de Maio.
Campeonato da Europa de
Basquetebol
A Banda de Música da CARRIS participou
na cerimónia de abertura do Campeonato
da Europa Sub-20, Masculinos – Divisão B,
um evento que decorreu no Estádio da Luze
contou com a participação de mais de 300
atletas.
O Verão, o turista e a música
No âmbito de uma campanha promocional da
agência de viagens “Abreu”, a nossa “Classe
de Conjunto” exibiu os seus dotes musicais,
pelo terceiro ano consecutivo, através da cidade
de Lisboa a bordo de um dos denominados
“Carecas”, os autocarros da CARRISTUR.
Juventude, trabalho
Jovem maestro, muito profissional
na sua postura, Marco Santos
não receia misturar trabalho com
brincadeira, sem, todavia, nunca
confundir as duas coisas – “sendo
bem feito, uma ajuda a outra”,
como costuma dizer. Organizado
e paciente por natureza, aborda
os assuntos sempre em busca
do método mais eficiente para os
resolver, fazendo da persistência
e do trabalho a arma secreta para
alcançar os seus objectivos.
Marco Bruno Patrício dos Santos, de
32 anos de idade, nasceu em Vila
Franca de Xira e vive no Carregado.
É pai de um rapaz de 9 anos, com
quem gosta de brincar e andar
de bicicleta (um dos seus muitos
“hobbies”).
Com 24 anos, terminou o curso
complementar de Canto Gregoriano,
para, quatro anos depois, concluir
uma licenciatura em Direcção Coral
e, em 2004, outra em Formação
Musical.
Já este ano, frequentou um curso
de Direcção de Orquestra. Professor
de Formação Musical e Maestro
de Coro, é autor de vários arranjos
musicais. É maestro do Grupo Coral
da CARRIS desde Fevereiro do
corrente ano.
Qual o balanço de meio ano de
actividade?
A minha expectativa inicial
foi muito baixa, por razões
de prudência, Nestes seis
meses a evolução tem sido
extremamente positiva, sendo,
quanto a mim, evidente uma
franca melhoria vocal, quer no
timbre, quer na afinação de
conjunto já conseguida.
Com base no trabalho muito
Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris
e competência
positivo já realizado pelo anterior
Maestro, foi todavia necessário
corrigir alguns vícios individuais.
Naturalmente, o ambiente inicial
sofria de alguma tensão (a mudança
de maestro tem sempre destas
coisas), vivendo já hoje um ambiente
muito mais descontraído, o que
permite maior eficiência.
Apesar da sua juventude, acumula
já uma experiência assinalável.
Como surgiu a sua vocação para a
música?
Tanto quanto me consigo lembrar,
tudo terá começado quando o meu
padrinho me ofereceu uma melódica
como prenda de Natal tinha seis
AS CARAS DA BANDA
anos. No Natal seguinte ofereceume uma um pouco melhor, o que
me permitiu manter e desenvolver
a motivação para a música. Em
qualquer caso, tenho na minha
família alguns elementos ligados à
música, tendo tido, desde a minha
infância, um ambiente familiar
propício.
Com cerca de 12 anos comecei
a aprender música numa escola
particular, iniciando a aprendizagem
a sério no piano com 17 anos.
Na minha actividade profissional
fui adquirindo experiência como
professor de coro e de formação
musical. Considero, ainda,
relevante a experiência de direcção
pedagógica.
Tenho, ainda, desenvolvido outras
actividades como seja a composição
e gravação da banda sonora original
de uma curta metragem “Quinta
dos Anjos”, exibida no festival de
cinema “Fantasporto”.
No âmbito de um
projecto pedagógico
com escolas, dirigi, num
trabalho de equipa com
alunos e professores, o
musical “Jesus Christ
Superstar”. Aliás,
elaboro com frequência
composições e arranjos musicais
para grupos, de destacar algumas
peças para o “Guitarmania”, tendo
como solista Pedro Caldeira Cabral
na guitarra portuguesa.
Com um grupo jovem e amador,
como ultrapassa estas dificuldades
no seu trabalho?
Ser amador é o mais comum. O que
é preciso é encontrar a estratégia
mais adequada ao perfil de cada
grupo coral. No caso da CARRIS,
tenho vindo a aproveitar a facilidade
que os seus elementos revelam para
fixar melodias. Estou ainda a avaliar
qual o repertório mais adequado ao
seu perfil, sendo certo que a vontade
de aprender e o empenhamento
de todos os elementos tem sido de
grande ajuda. A maior dificuldade
tem sido o escasso número de
elementos que o compõem. Tratase de um problema que, espero, o
tempo ajude a ultrapassar.
MENSAGEM FINAL
Aproveito a oportunidade para agradecer
o apoio e confiança depositados em
mim por parte da Direcção da Banda,
bem como para enviar uma mensagem
a todos os Colaboradores da CARRIS
que possivelmente vêem o Grupo
Coral da CARRIS como um grande
aborrecimento. Venham experimentar
assistir aos ensaios e vejam, pelos
vossos próprios olhos e ouvidos, como
estamos a trabalhar e, talvez assim,
venham a gostar!
É tudo uma questão de encontrar o
repertório mais adequado. As portas
estão abertas. Estou convencido
que, vindo visitar-nos, muitos ficarão
conquistados.
15
Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa
XADREZ
Grupo
Desportivo
sobe de divisão
16
O Grupo Desportivo da CARRIS
conquistou, no passado mês de
Julho, o título de Campeão Nacional
de Xadrez por equipas, na III Divisão
Nacional, relativo à época de 2006.
O Grupo Desportivo garantiu, assim,
a subida de Divisão, indo disputar
na próxima época o Campeonato
Nacional na II Divisão.
A nossa equipa venceu,
sucessivamente, a série F de
apuramento, entre 8 equipas, apenas
cedendo um empate, as meias finais
e final, com mais 4 vitórias.
Para esta conquista, muito contribuiu
o nosso jogador Joaquim Durão, na
foto, Mestre Internacional, jogador
já veterano, por 13 vezes Campeão
Nacional Individual. Hoje, com 75
anos de idade, ainda apresenta
uma força de jogo considerável,
que fez com que durante largos
anos tivesse sido considerado o
melhor jogador de Portugal, tendo
participado em diversos torneios
O regresso do Hóquei
em Campo
Para além do Xadrez, o nosso
clube vai relançar, a partir
de Setembro, a modalidade
de Hóquei em Campo,
recuperando diversos jogadores,
principalmente, filhos de
funcionários, formados nas
nossas escolas.
internacionais, quer individualmente,
quer colectivamente. Chegou
a defrontar alguns dos maiores
nomes da história da modalidade,
como foram, entre outros, Robert
“Bobby” Ficher e Viktor Korchnoi.
Recentemente, foi agraciado com
uma condecoração, atribuída pelo
então Presidente da República, Dr.
Jorge Sampaio, de “Comendador da
Ordem de Mérito”. Foi responsável
pela introdução da língua portuguesa
como “Língua Oficial” da Federação
Internacional de Xadrez, FIDE, assim
como foi fundador da “Comunidade
Xadrezística de Língua Portuguesa”.
Actualmente, é presidente da
Federação Portuguesa de Xadrez,
cargo que já havia desempenhado
no passado.
Para além de Joaquim Durão,
também Paulo Afonso, Carlos
Presado e Fernando Augusto, entre
outros jogadores, participaram neste
Campeonato.
Joaquim Durão
Paulo Afonso
Joaquim Durão, no primeiro tabuleiro,
Luis Sousa Reis, Pedro Dinis Sousa
e Paulo Afonso
Equipa de Basquetebol
vence Campeonato Distrital
O Grupo Desportivo da CARRIS,
sagrou-se Campeão Distrital de
Basquetebol - 2.ª Categoria - Inatel,
após vencer todos os jogos da fase
final, indo disputar, na próxima época,
o Campeonato Distrital de Basquetebol
da 1.ª Categoria do Inatel.
De pé e da esquerda para a direita: Carlos
Lobo, Luís Moleiro, Alexandre Marques,
Carlos Grenha, Alberto Lage e Frelino Matos
Em baixo e na mesma ordem: Ricardo Luís,
Frederico Santos, João Rocha (jogador
– treinador), João Matias e Bruno Martins
Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris
Notícias
CARRIS apoia
exposição temporária
no Museu Nacional
de Arte Antiga
Panteão Nacional
homenageia Amália
O Panteão Nacional levou a
cabo uma homenagem a Amália
Rodrigues, no passado dia 23
de Julho, celebrando mais um
aniversário do seu nascimento.
O evento, que contou com o
patrocínio da CARRIS e o apoio do
IPPAR e do Ministério da Cultura,
apresentou um repertório constituído
exclusivamente por 14 poemas da
autoria da fadista, declamados por
personalidades ligadas ao teatro
como Cármen Dolores e João D’
Ávila, e cantados por intérpretes
tão distintos como Isabel Silvestre,
António Simoa, Juan de Santamaria,
Joaquim Carneiro e Giovanni
D’Amore, acompanhados por um
grupo de guitarristas que intervinha
habitualmente nos espectáculos de
Amália. O espectáculo contou ainda
com a participação instrumental de
Rão Kyao.
A CARRIS não quis deixar
de associar-se à iniciativa de
homenagem a um dos maiores
ícones de Portugal, reforçando o
bom relacionamento estabelecido
com o Panteão Nacional e que
se tem materializado em algumas
parcerias como a exposição “A
CARRIS na História de Lisboa” e o
percurso temático “À descoberta de
Lisboa no 28”.
O Museu
Nacional de
Arte Antiga
(MNAA) exibiu
a exposição
temporária
“Grandes
Mestres
da Pintura
Europeia: de
Fra Angélico a Bonnard”, na qual
é apresentada a Colecção Rau.
Trata-se de uma exposição de
qualidade excepcional, reunindo
um conjunto de 95 pinturas de
mestres fundamentais na história da
pintura europeia, desde o início do
Renascimento italiano até à década
de 1940-50.
A CARRIS associou-se à iniciativa
através da divulgação da exposição
nas suas carreiras de autocarros e
eléctricos, tendo, em contrapartida,
recebido convites que distribuiu aos
seus colaboradores que, assim,
puderam visitar a mostra e a tomar
contacto com alguns dos marcos da
história da pintura europeia.
Festa de Natal
Durante o mês de Outubro estarão
abertas as inscrições para a festa
de Natal de 2006, que se realizará
no Coliseu dos Recreios no dia 9
de Dezembro às 14h030m.
Trabalhadores com filhos até aos
12 anos de idade, devem dirigirse às respectivas secretarias das
Estações ou Direcção de Logística
para procederam às inscrições.
Oportunamente será divulgado
Aviso interno. Esteja atento.
50º Aniversário da “Tall
Ships’ Races 2006”
A CARRIS associou-se à organização
do evento náutico “50th Anniversary
Tall Ships’ Races 2006”, iniciativa
que comemora a Primeira Regata de
Grandes Veleiros, realizado em 1956,
entre Torbay, no sul da Inglaterra, e
Lisboa.
Durante o evento, que a cidade de
Lisboa acolheu entre os dias 15 e 23
de Julho, a CARRIS disponibilizou
o transporte nos autocarros,
eléctricos e ascensores a todos
os participantes devidamente
identificados.
Eléctricos em filme
japonês
“Natal na Av. 24de Julho” é o nome
de um romance premiado do
escritor japonês Shuuichi Yoshida,
cuja adaptação ao cinema, na parte
relativa a Portugal, teve lugar entre
os dias 3 e 7 de Agosto.
Assumidamente passado em Lisboa,
o filme, que conta com o apoio do
Turismo de Lisboa, contempla alguns
aspectos emblemáticos da cidade,
nomeadamente os carros eléctricos.
A empresa participou nesta acção
através do aluguer de alguns carros
eléctricos e da cedência de espaços
para apoio logístico no edifício da
Bica e no Museu da CARRIS.
17
Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa Carris • Lisboa
18
A água é indispensável à vida. Para
se ter uma ideia da sua importância,
basta pensar que constitui cerca de
70% do nosso corpo, o que se traduz
para um indivíduo com 70 quilos,
em cerca de 45 litros de água. Até
os nossos ossos têm água, sendo
o componente mais abundante do
nosso corpo.
Mas quais são, para o ser humano, as
funções deste líquido tão precioso?
Fundamentalmente tem uma função
plástica e reguladora, pois entra na
composição do organismo e regula o
seu funcionamento.
Fornece material às células e protege
os tecidos corporais; Através da
transpiração mantém a temperatura
do corpo constante; Dissolve os
vários nutrientes e permite o seu
transporte, bem como do oxigénio
e hormonas, através da circulação
sanguínea e linfática; Elimina, através
da urina e fezes, vários produtos
indesejáveis; A água dá um contributo
precioso na protecção do embrião
antes do nascimento, sendo o corpo
de um recém-nascido formado por
90% de água.
A água é totalmente imprescindível ao
nosso corpo, podendo ser absorvida
por ingestão directa ou através dos
alimentos. Tudo o que comemos,
dos animais aos vegetais, nos
fornece uma boa parte das nossas
necessidades hídricas. Verduras e
legumes são especialmente ricos em
ua é v
g
i
á
tal
A
PRIMEIRO
A SAÚDE
água e sais minerais, frutas, como o
melão e a melancia, têm quase 90%
de água.
Em termos médio, eliminamos
cerca de 2 litros de água por dia,
distribuídos do seguinte modo:
Urina
Fezes
Suor
Pulmões
Total
1200 ml
100 ml
400 ml
300ml
2000 ml
Temos assim, rigorosa necessidade
de repor as perdas. A melhor
maneira de aferir se estamos a
ingerir quantidades suficientes de
líquidos, é a de observar sempre a
cor da urina, quanto mais escura e
concentrada, maior a necessidade
de bebermos água.
A falta de água, em casos extremos
pode matar por desidratação ou
envenenamento, provocado pela
acumulação de resíduos que
deveriam ser expulsos através da
urina.
Nenhuma espécie vegetal ou
animal, incluindo o homem, poderia
sobreviver sem a água.
Uma última informação, dois terços
da superfície da Terra estão cobertos
de água, cerca de 1,42 bilhões
de km3, mas não nos podemos
esquecer que 99,9% destas águas
são salgadas ou permanentemente
congeladas, pelo que nos sobram
apenas 2 milhões de km3.
Infelizmente, estamos a maltratar
este líquido insubstituível, utilizando
os rios, lagos e mares como lixeiras.
Por outro lado, utilizamos este bem
escasso, como se fosse inesgotável.
Vamos mudar de hábitos, a nossa
colaboração é preciosa para que a
água nunca nos falte.
ALGUNS CONSELHOS PARA AUMENTAR A INGESTÃO DE ÁGUA
•
•
•
•
“Obrigue-se” a beber água ao longo do dia.
Comece o dia com um bom copo de água.
Tenha sempre uma garrafinha de água à mão.
Acompanhe todas as refeições com um pouco de água, mas prefira o
seu consumo fora das refeições.
• Se não aprecia beber água, pode ingerir em substituição chás de
ervas, limonadas, cevada, desde que pouco concentrados e sem
açúcar, sopas, frutas e hortaliças aquosas.
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Revista Lisboa Carris Nº 49, Série III, Ano 12, 3º Trimestre