CENAS E TRAMAS DE UMA TRAJETÓRIA –
HELVÉCIO DE ANDRADE (1911-1935)
Josefa Eliana Souza
Professora Doutora em Educação – Intelectuais e trajetórias docentes
Universidade Tiradentes – Aracaju, Sergipe, Brasil
NPED/GPGFOP/UNIT/CNPq
[email protected]
Adênia Santos Andrade
Graduada em História pela Universidade Tiradentes
NPED/GPGFOP/UNIT/CNPq
[email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Helvécio de Andrade, educação, vídeo documentário.
No âmbito da História da Educação, a produção historiográfica em Sergipe tem
registrado, ao longo do tempo, a trajetória de docentes e intelectuais sergipanos, vinculados ao
referido campo. Assim, é possível apontar um conjunto de investigações que tratam de
personagens destacados como: Manoel Bomfim (1995), Maria Thétis Nunes (1999), Sílvio
Romero (2006), Zizinha Guimarães (2002), Nunes Mendonça (2003), Núbia Nascimento
Marques (2003), Maria Augusta Lobão Moreira (2003), entre outros.
Ao realizar o referido levantamento sobre alguns intelectuais, percebemos estudos
nos quais o médico, professor, Diretor do Instituto de Educação “Rui Barbosa” 1 e Diretor da
Instrução Pública em Sergipe2 de 1914 a 1935 (1914-1918, 1926-1927, 1930-1935), Helvécio
Ferreira de Andrade, era o objeto principal do estudo: dentre eles a monografia, defendida em
2003 por Cristiane Maria Santos Lacerda da Silva, intitulada “Contribuições de Helvécio
Ferreira de Andrade para a educação sergipana”, no curso de Pedagogia da Universidade
Tiradentes; e a dissertação de Mestrado em Educação, defendida na Universidade Federal de
Sergipe em 2006, por Cristina de Almeida Valença 3, denominada “Civilizar, Regenerar e
Higienizar: a difusão dos ideais da Pedagogia Moderna por Helvécio de Andrade (19111935)”.
Há também um conjunto de estudos que fazem referência a Helvécio de Andrade,
mas, ele não constituía o objeto principal. A exemplo do “Dicionário Bio-biliographico
Sergipano”, publicado em 1935, por Armindo Guaraná e os trabalhos de Lima (1995), Berger
e Berger (1995), Nunes (1988), Freitas (2000), Souza (2001), Brito (2001), Graça (2002),
Freitas (2003), Nascimento (2003), Souza (2003), Silva (2004) e Lima (2008).
Deste modo, a variedade de estudos nos instigou a elaborar o projeto denominado
“Helvécio Ferreira de Andrade: cenas de uma trajetória (1911-1935)”. Neste sentido, a
proposta era a de registrar num vídeo-documentário as iniciativas e ações pedagógicas levadas
a efeito por Helvécio de Andrade em sua carreira como profissional dedicado a educação.
Assim, foi possível constatar que os estudos de Valença eram indispensáveis para a nossa
pesquisa e que além da referida pesquisadora seriam convidados os pesquisadores que haviam
produzido estudos acadêmicos recentes e trouxessem novas contribuições acerca da trajetória
profissional de Helvécio de Andrade, no âmbito da educação pública.
1
Desta forma utilizamos da entrevista e ao mesmo tempo da memória que são
elementos constituintes da história oral. Esta contribuiu para trazer à tona, fatos que a
História Oficial esquece. Utiliza-se a história oral buscando através da entrevista, resgatar a
memória a partir de gravações em meio digital – o DVD. Porém, devemos enfatizar que do
mesmo modo que as fontes escritas deixam lacunas, a fonte oral através das entrevistas, por
ser um método/técnica que trabalha com a memória, por sua vez só lembra acontecimentos
que convém ao entrevistado, seja por esquecimento ou por vontade própria de não querer
lembrar no instante da entrevista.
Para a construção do vídeo-documentário, propomos inicialmente uma duração
entre 25 a 30 minutos, mas reduzimos para 17 minutos. Esta redução ocorreu em virtude das
orientações que obtivemos com profissionais da área de Comunicação Social. Estes
argumentavam que dentro de 15 a 20 minutos era possível fazer um vídeo documentário que
desse conta do tema focado, de modo agradável e interessante.
Na elaboração deste vídeo contamos com a colaboração dos professores e
pesquisadores: Anamaria Gonçalves Bueno de Freitas, Yolanda Dantas de Oliveira, Maria do
Socorro Lima, Nivalda Menezes Santos, Cristiane Maria Santos Lacerda Silva, Cristina de
Almeida Valença Cunha Barroso e Jorge Carvalho do Nascimento. Estes pesquisadores
estudaram Helvécio de Andrade. Uns tendo aquele intelectual como objeto principal do
estudo e outros, fazendo referência a atuação do médico e professor sergipano e a sua ralação
com as pesquisas desenvolvidas por aqueles pesquisadores.
A construção deste projeto funciona como “inventário de um patrimônio
cultural”, de modo que possa reunir a trajetória deste profissional que contribuiu com a
história educacional sergipana. Helvécio Ferreira de Andrade nasceu em 06 de maio4 de 1864,
filho de duas famílias capelenses (José Figueiredo e D. Tereza de Jesus Andrade) e faleceu
em 19 de agosto de 1940, aos 76 anos. Escreveu sobre a medicina sergipana, questões sociais
e literárias. Seus projetos trazem como marca o interesse pela construção de uma escola nova
e vinculada aos dilemas ou aos cuidados com a higiene para renovar materiais, práticas e usos
metodológicos.
Ora, quais relatos foram feitos pelos depoentes acerca de Helvécio? Nos relatos,
os entrevistados buscaram situá-lo como médico, e reformador das práticas educacionais.
Nascimento trata dessa questão quando diz:
Estudar uma figura como Helvécio de Andrade, tentar entender o papel de
Helvécio de Andrade na Educação Brasileira, na primeira metade do século
XX é extremamente importante. Eu penso que Helvécio, dentre os
intelectuais da educação, principalmente aqueles que viveram aqui em
Sergipe, com certeza, foi um dos nomes de maior importância, e considero
que politicamente, ele foi o mais influente entre as décadas de 10 e 30.
Nesse processo da pedagogia como ciência, com um forte viés plantado na
biologia e na psicologia, os médicos tiveram uma importância muito grande
desde o século XIX. O saber médico vai discursar para regrar a vida sob
diferentes aspectos, mas é discursar também regrando fortemente a vida do
ponto de vista educacional 5.
Helvécio de Andrade, segundo Carvalho6, teve a oportunidade de assistir a
construção dos grupos escolares.
Estes representaram uma revolução na escola brasileira, até o início do
período republicano, quando começaram a se organizar em São Paulo uma
dos primeiros grupos escolares, a instrução primária entre nós, era feita
2
fundamentalmente em escolas isoladas. Não havia um ensino seriado, não
havia essa prática de agrupar, uma quantidade de alunos numa mesma sala
de aula. Antes, as disciplinas eram ministradas isoladamente, um aluno
cursava uma cadeira com um professor, outra cadeira com outro professor,
mais outra com outro, sem haver nenhuma relação com sua idade
cronológica 7.
Carvalho ressaltou que Helvécio de Andrade estava em São Paulo no início do
século XX, da década de 10, acompanhando e aprendendo aquela transformação. A
transformação promovida pela criação grupos escolares pode ser compreendida, com mais
propriedade, como nos informa Souza, ao destacar as considerações do secretário do Interior,
Dino da Costa. Este, em 1897 demonstrava o seu entusiasmo pelas transformações que
estavam sendo operadas no interior da escola pública brasileira.
Uma nova fase de luz e progresso abriu-se para o ensino com essa
instituição, cujos brilhantes resultados se têm acentuado de modo notável...
A reunião de escolas num só edifício apropriado, com os alunos
convenientemente divididos em classes, cada uma dessas sob a regência de
um professor, em aposentos abertos à luz, dispondo de todos os meios
materiais preciosos ao ensino, sob uma direção inteligente, atenciosa e
competente, é o ideal da escola pública8.
As transformações operadas em São Paulo, na trajetória de Helvécio de Andrade
foram destacadas por Valença:
Lá em Santos, Helvécio de Andrade vai conhecer Caetano de Campos, e
eles vão trabalhar juntos na Santa Casa de Misericórdia e no Hospital da
Beneficência Portuguesa, onde eles vão conversar sobre o contexto
educacional. É quando Caetano de Campos vai implantar a reforma
educacional em São Paulo tendo como foco a Escola Modelar, imbuído
dessas idéias da pedagogia moderna. Helvécio de Andrade vai ser
convidado a ser inspetor do ensino primário. E aí ele vai observar essas
reformas e vai se apropriar das idéias, vai trabalhar junto com Caetano
dentro dessas reformas, em espaços diferentes9.
Essas transformações foram presenciadas por Helvécio de Andrade. Depois, ele
vem para Sergipe, a partir dos primeiros anos da década de 10. Vai para a cidade ribeirinha,
de Própria/SE e exercita o seu aprendizado como médico. Depois vai trabalhar em Maruim e
chega a Aracaju como professor. As idéias que tinha visto concretizadas e a convivência com
as transformações tanto no âmbito da medicina quanto as mudanças educacionais foram
fundamentais no seu percurso em Sergipe. Ele traz as idéias que havia aprendido e convivido
em São Paulo com esse grupo de intelectuais renovadores da educação (...) 10.
Os entrevistados foram retomando aspectos da trajetória de Helvécio. Alguns dos
aspectos já estudados por alguns deles, a exemplo das polêmicas. A trajetória de Helvécio de
Andrade é marcada por polêmicas com outros intelectuais. Segundo Bourdieu, o campo
acadêmico é marcado por disputas que estão além daquelas que dizem respeito ao campo
econômico. Assim, o campo cientifico é um espaço marcado por conflitos e tensões que
propiciam ou não legitimidade dos membros do campo.
3
Nesse âmbito de disputas é que se insere as disputas entre Helvécio de Andrade e
Adolpho Ávila Lima, Ítala Silva de Oliveira, Augusto Cezar Leite e Manoel de Carvalho
Dantas, como defensores de interesses que se entrecruzam. As disputas foram marcadas por
estruturas de sociabilidades em que as tensões dos conflitos foram fundamentais no desenrolar
das suas carreiras. Acerca das tensões que marcaram a trajetória de Helvécio de Andrade,
afirma Carvalho (2008):
É claro, que um homem que passa a exercer uma influência que ele passou,
além de atrair ao redor dele um número muito grande de admiradores criou
também grande número de adversários políticos e inimigos políticos, e por
isso se tornou uma figura das mais polêmicas11.
Em relação as disputas mais acirradas, Lima destaca a que se verificou entre
Helvécio de Andrade e Carvalho Neto. Este, era formado em Direito desde 1911, pela
Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro.
Eles eram dois intelectuais inseridos na conjuntura da educação sergipana, e
ambos foram diretores gerais da Instrução Pública. Carvalho Neto sucedeu
em 1918, o médico Helvécio de Andrade. A partir dessa sucessão eles
travaram uma polêmica na imprensa sergipana sobre questões em relação à
educação. (...) O pivô dessa discussão será a Pequena Cartilha Sergipana
editada por Helvécio de Andrade, que, entrega essa cartilha ao José Joaquim
Pereira Lobo, então Presidente do Estado. O presidente repassa a Cartilha
Sergipana para ser analisada pelo Conselho Superior de Instrução, cujo
Presidente era Carvalho Neto (...), travando uma polêmica em torno da
análise da Cartilha de ordem gramatical e científica... 12
A partir daí, Helvécio de Andrade teria passado a ofender publicamente. Este
fato, segundo Lima teria motivado a seguinte reação de Carvalho Neto:
Carvalho Neto pronunciou-se sobre o caso no Correio de Aracaju, lançando
uma série de sete artigos intitulados “A Cartilha de um pedagogo”, e no dia
13 de junho, num desses textos declara que os artigos “são resposta a
Helvécio de Andrade, pelo fato do Conselho ter reprovado sua Cartilha” 13.
A autora explica que no decorrer da polêmica, foi decidido que Helvécio de
Andrade deveria submeter a “Pequena Cartilha Sergipana” as correções do Conselho Superior
de Ensino. Ele não se submeteu e a “Pequena Cartilha Sergipana” não foi ainda encontrada
pelos pesquisadores que fazem referência a disputa14.
As disputas que marcaram a trajetória de Helvécio de Andrade foram registradas
pela imprensa da época. Como o que diz respeito as recomendações tanto de Helvécio de
Andrade quanto do presidente de Sergipe, o médico Rodrigues Dórea15 ao celibato das
professoras, como informa Santos: “(...) Ele era um adepto da pedagogia, dos preceitos da
pedagogia moderna. Estava imbuído da missão de modernizar a escola sergipana e modificar
a fisionomia dela” .
Segundo Santos, a escola sergipana era carente de recursos humanos, utilizava o
serviço das professoras leigas. Estas eram contratadas, a depender dos interesses dos
4
governantes e eram geralmente, despreparadas para ocupar esses cargos. Para Santos,
Helvécio de Andrade queria modificar isso. “Na prestação de contas ele mostrava ao governo
do Estado, de que forma podia dar uma nova fisionomia a escola sergipana (...)”. A autora
acrescenta que: “Helvécio de Andrade lutou muito por isso, indiscutivelmente foi um homem
(...) que deu uma contribuição muito rica para a escola pública primária sergipana,
defendendo uma proposta de reforma “ 16. Contudo é necessário destacar uma contribuição
que foi destacada por mais de um pesquisador e especialmente por, Valença
Então, o caminho que Helvécio de Andrade pensa, que ele propõe, é o
projeto pra regenerar a sociedade. Ou seja, tendo a escola como um veículo
para levar essa higiene à sociedade ao núcleo familiar. Então a trajetória de
Helvécio de Andrade como educador vai estar diretamente relacionada à sua
formação, como eu falei no início, sua formação médica: a influência da
medicina social, nesses ideais médicos através do higienismo17.
Enfim, o vídeo documentário mostra as disputas que envolveram Helvécio de
Andrade e sua busca por caminhos que promovessem a transformação da educação sergipana,
na tentativa de contribuir para afirmar o próprio nome, as suas idéias e o seu engajamento
num projeto que buscava levar Sergipe a participar do conjunto dos povos civilizados.
Considerações
Para a realização do vídeo-documentário, fizemos um levantamento
bibliográfico, com a finalidade de conhecer os autores e as discussões que eram postas por
eles, acerca de Helvécio de Andrade. Nesta perspectiva foram delineados estudos que giraram
em torno da biografia do médico e educador para compreender as transformações históricas, e
o contexto espaço-temporal em que os fatos ocorreram.
Portanto, através deste trabalho verificamos não só a trajetória de Helvécio de
Andrade no campo educacional, mas a difusão de suas práticas pedagógicas que circularam
no período das primeiras décadas da república sergipana.
Dentro deste percurso, além de analisarmos sua contribuição para com a
educação, podemos reafirmar o quanto pode ser importante, a realização de um vídeodocumentário que busque registrar a história de intelectuais da educação sergipana, não só no
início do século XX, mas no decorrer desses anos até chegarmos aos dias atuais.
O levantamento bibliográfico nos deu a certeza da importância para a elaboração
do vídeo-documentário e que Helvécio de Andrade não produziu somente temas relacionados
à educação, mas escreveu também sobre a medicina sergipana, questões sociais e literárias.
Seus projetos foram edificados com a preocupação de construir uma escola reformada e
vinculada aos dilemas e aos cuidados com a higiene para renovar materiais, práticas e usos da
sociedade sergipana.
As idéias de Helvécio da Andrade estavam edificadas no princípio de que a
educação estava voltada para a vida social, primando pela formação completa da criança
durante as práticas educativas delegando a consciência moral. Ele buscava inserir a
modernização pedagógica aplicando a higiene na educação, e mostrando a importância das
práticas higienistas.
5
Helvécio de Andrade está na discussão que busca reformular o currículo e renovar
com esse projeto de pedagogia a Escola Normal de Sergipe, passando a exercer uma
influência muito forte e atraindo ao redor dele um número muito grande de admiradores, de
adversários políticos e inimigos políticos, tornando-se uma figura das mais polêmicas no
campo científico, da higiene e da pedagogia moderna.
Notas
1
Antiga Escola Normal de Aracaju, situada à Praça Olímpio Campos, atual Centro de Turismo.
Este cargo de outrora é o mesmo que chamamos atualmente de Secretário de Educação.
3
Sobre Helvécio de Andrade, Valença havia publicado também outros textos dentre eles na Revista do
Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.
4
Cf: VALENÇA, Cristina de Almeida. Civilizar, Regenerar e Higienizar: a difusão dos ideais da
Pedagogia Moderna por Helvécio de Andrade 1911-1935. São Cristóvão – Sergipe Universidade
Federal de Sergipe, 2006. Dissertação (Mestrado em Educação).
5
SOUZA, Josefa Eliana & ANDRADE, Adênia Santos. Cenas de uma trajetória – 1911-1935.
Aracaju/SE: Universidade Tiradentes. Junho/2008.1 DVD.
6
Cf. SOUZA & ANDRADE. Junho/2008. 1 DVD.
7
Fala de Jorge Carvalho do Nascimento, ressaltada no vídeo-documentário “Cenas de uma trajetória
(1911-1935)”, produzido por Josefa Eliana Souza e Adênia Santos Andrade no mês de Junho de 2008
na Universidade Tiradentes. Neste sentido, registramos aspectos da trajetória profissional do médico,
escritor, professor e reformador Helvécio Ferreira de Andrade, por meio de depoimentos de
pesquisadores como; Freitas (2003), Valença (2006), Oliveira (2006), Lima (2008) e Nascimento
(2006) que desde algum tempo tem dedicado interesse pela trajetória e tramas presentes nos conflitos
entre Andrade e outros intelectuais sergipanos.
8
SOUZA, Rosa Fátima de. Templos de Civilização: A Implantação da escola primária graduada no
Estado de São Paulo. São Paulo: Fund. Ed. UNESP. 1998. p. 30.
9
Cristina de Almeida Valença é Mestre pela Universidade Federal de Sergipe e foi depoente no vídeodocumentário. Fala de Cristina de Almeida Valença, ressaltada no vídeo-documentário “Cenas de uma
trajetória (1911-1935)”, produzido por Josefa Eliana Souza e Adênia Santos Andrade no mês de Junho
de 2008 na Universidade Tiradentes. Neste sentido, registramos aspectos da trajetória profissional do
médico, escritor, professor e reformador Helvécio Ferreira de Andrade, por meio de depoimentos de
pesquisadores como; Freitas (2003), Valença (2006), Oliveira (2006), Lima (2008) e Nascimento
(2006) que desde algum tempo tem dedicado interesse pela trajetória e tramas presentes nos conflitos
entre Andrade e outros intelectuais sergipanos.
10
Depoimento cedido para a construção do Vídeo-documentário: “Cenas de Uma Trajetória (19111935)”, em 19 de março de 2008. Jorge Carvalho do Nascimento é Professor Doutor em Educação da
Universidade Federal de Sergipe.
11
Fala de Jorge Carvalho do Nascimento, ressaltada no vídeo-documentário “Cenas de uma trajetória
(1911-1935)”, produzido por Josefa Eliana Souza e Adênia Santos Andrade no mês de Junho de 2008
na Universidade Tiradentes. Neste sentido, registramos aspectos da trajetória profissional do médico,
escritor, professor e reformador Helvécio Ferreira de Andrade, por meio de depoimentos de
pesquisadores como; Freitas (2003), Valença (2006), Oliveira (2006), Lima (2008) e Nascimento
(2006) que desde algum tempo tem dedicado interesse pela trajetória e tramas presentes nos conflitos
entre Andrade e outros intelectuais sergipanos.
12
Depoimento cedido para a construção do Vídeo-documentário: Cenas de Uma Trajetória (19111935), em 08 de março de 2008. Maria do Socorro Lima é Professora Msc. do CEFET/SE.
13
LIMA apud SOUZA & ANDRADE. Junho/2008. 1 DVD.
14
Comentários no vídeo-documentário Cenas de uma trajetória (1911-1935) de Yolanda Dantas de
Oliveira, Maria do Socorro Lima e Cristina de Almeida Valença.
15
Segundo Dantas, de 24 de outubro de 1908 a 10 de julho de 1909 e de 13 de novembro de 1909 a 24
de outubro de 1911. Cf: DANTAS, Ibarê Costa. Os partidos políticos em Sergipe. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro:. 1989. p. 316.
6
2
16
Depoimento cedido para a construção do Vídeo-documentário: “Cenas de Uma Trajetória (19111935)”, em 11 de março de 2008. Nivalda Menezes Santos é Professora Mestra da Faculdade Pio
Décimo em Sergipe.
17
Depoimento cedido para a construção do Vídeo-documentário: “Cenas de Uma Trajetória (19111935)”, em 15 de março de 2008. Cristina de Almeida Valença é Professora e Mestre pela
Universidade Federal de Sergipe.
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8
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