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Rio de Janeiro, 15 de Agosto de 2012 - Número 4441
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General Mills lança seu próprio "Fome Zero" no Brasil
A General Mills parece disposta a deixar para trás os tempos de inanição de sua operação brasileira, que jamais foi
compatível com o porte e os resultados do grupo, um dos maiores fabricantes mundiais de alimentos. O principal
executivo da companhia para a América Latina, Sean Walker, que se habituou a trabalhar com orçamentos dietéticos para
o país, está debruçado sobre o maior plano de investimentos para o mercado brasileiro em mais de uma década. Os
valores giram em torno dos US$ 150 milhões.
A olho nu, pode até parecer um prato light para um grupo do porte da General Mills, com receita global de quase US$ 17
bilhões por ano. Mas a cifra é considerável se comparada ao histórico do grupo no Brasil nos últimos anos, sobretudo
após a venda da Forno de Minas e o fim da produção das massas Frescarini. A empresa tornou-se praticamente uma casca
sem recheio. Ficou restrita à importação e produção de sorvetes Häagen-Dazs.
A mudança na dieta da General Mills no Brasil é consequência da compra global da francesa Yoplat e da aquisição local
da fabricante de temperos e bebidas à base de soja Yoki. Parte dos recursos será destinada justamente ao relançamento
dos iogurtes com a marca Yoplat, que estão fora das prateleiras do país há 16 anos. Os norte-americanos também
trabalham em um plano de expansão da Yoki, que deverá incluir a construção de mais uma fábrica, em São Paulo ou em
Minas Gerais. Consultada pelo RR, a General Mills silenciou.
BNDES
O BNDES vai pisar no gramado e estimular a fusão entre empresas da indústria calçadista. O principal objetivo é
estancar a sangria de postos de trabalho no setor. Procurado pelo RR, o banco não quis se pronunciar sobre o assunto.
Anvisa escreve por linhas esfumaçadas
Há um tênue limite entre a melhor das intenções e seu resultado efetivo quando se trata de políticas públicas. A Anvisa
está atravessando essa fronteira, onde a boa ação contradita seu próprio benefício na prática, A priori, saúde é o que tem
pressa e o resto não interessa. Se a agência reguladora perguntar à Receita Federal, vai ouvir do Leão que ele concorda,
mas que os caminhos podem ser outros.
Desde que a Anvisa proibiu a venda de cigarros aromatizados, em março deste ano, houve um aumento expressivo da
entrada de produtos ilegais no país, provenientes, em sua maioria, do Paraguai. Só nos últimos dois meses, a participação
de cigarros contrabandeados no mercado brasileiro cresceu de 28% para 32%. Ressalte-se que, antes da decisão da
Anvisa, este índice estava mais ou menos estagnado há cerca de um ano. Mas, após a resolução da entidade, bastaram 60
dias para um aumento de quatro pontos percentuais. Anualizado, este número representa uma perda de arrecadação fiscal
da ordem de R$ 3 bilhões. Independentemente da ótica, está se fumando, no mínimo, a mesma quantidade de cigarros e
há menos recursos fiscais para se aplicar na saúde pública. E esta fumaça tende a ficar ainda mais espessa. Simulações
feitas na esfera do próprio governo indicam que, na atual toada, a fatia de produtos contrabandeados no mercado nacional
poderá chegar a 50% em 2014. Ou seja: nesse ritmo, como se não bastasse a perda direta de arrecadação tributária, o
Brasil ainda vai exportar postos de trabalho da indústria tabagista.
Em grande parte, o aumento do contrabando se deve justamente à entrada de cigarros para atender a uma demanda
reprimida, ou seja, consumidores habituados aos produtos aromatizados, que ficaram sem outra opção. E o que é pior:
esta fatia do mercado passou a ser suprida por cigarros de procedência duvidosa e fabricados sabe-se lá com que
matéria-prima. Vai ver que, para a Anvisa, apenas o mercado legal é questão de saúde pública. No final, quem paga o
pato, por mais incrível que pareça, é a própria sociedade.
Concórdia
Segundo uma fonte ligada à própria instituição, o exministro Luiz Fernando Furlan e o herdeiro Luiz Furlan estão com as
portas da corretora Concórdia abertas para a chegada de um novo sócio. Procurada, a Concórdia negou a operação.
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Vale-transporte
As maiores companhias de transporte rodoviário de passageiros - à frente do comboio, Itapemirim e Viação 1001 - têm
queimado gasolina em Brasília. Fazem lobby para que o governo renove automaticamente concessões de linhas
interestaduais que já venceram. Apelam até para o risco de um apagão rodoviário durante a Copa. O Ministério dos
Transportes, por sua vez, defende a realização de novos leilões. Procuradas, Itapemirim e Viação 1001 não se
pronunciaram.
Descalibrado
A fabricante de pneus Bridgestone está reavaliando o projeto de abrir cinco lojas próprias até o início de 2013. Os
resultados da primeira unidade com a bandeira CarClub Firestone não enchem nem o estepe. Consultada, a Bridgestone
não se manifestou sobre o assunto.
Filme velado
O escândalo financeiro da Olympus em Tóquio queimou o filme da empresa no Brasil. Os japoneses discutem o
cancelamento da ampliação da fábrica de máquinas fotográficas de Manaus. Procurada, a Olympus nada disse.
TI nos Pampas
Tarso Genro tem propalado pelos quatro cantos que vai lançar um pacote de estímulos para a criação de um polo de TI no
Rio Grande do Sul.
Curto-circuito
Jerson Kelman, ex-presidente da Light, e Djalma Moraes, nº 1 da Cemig, são dois fios que jamais poderão ser juntados
novamente. É o que garante quem assistiu à catarse de Kelman no dia em que ele foi comunicado de sua saída. O
executivo falou poucas e boas de Moraes. A fonte do RR, inclusive, crava que sua estada no Conselho da Light é apenas
pró-forma. Durará até a poeira baixar.
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