UFRRJ, 17/08/2015.
UFRRJ – Institutos de Florestas
Depto de Ciências Ambientais
Disciplina: IF 115 – Manejo de Bacias Hidrográficas
2º semestre de 2015
Pratica 01 (0-2 pontos) da primeira prova
Titulo: Identifique e descreva os potenciais hidrológicos para MBH no Comitê da bacia
do Rio São João
CONTEXTO
Grandes cidades brasileiras estão colapsando por falta de água para abastecimento, pois
o modelo hidrológico vigente contempla a visão imediatista de aproveitar recursos
hídricos dentro da calha (volume ínfimo dentro do balanço hídrico). Cidades como Rio
de Janeiro e São Paulo estão sofrendo consequências destes modelos de crescimento
regional.
O Comitê da Bacia do Rio São João engloba área de captação e retificação construída
nos idos da década de 50, pelo antigo DNOS com vistas a erradicar a malaria e
viabilizar agricolamente a região.
As florestas existem porque tem umidade e elas influenciam a umidade do ambiente.
Nos ecossistemas ajustados evolutivamente, estas relações geram interdependências
positivas para a formação de serviços ambientais (água de boa qualidade e
regularizada), aumentando a eficiência ecológica dos ecossistemas e permitindo
ingresso de espécies exigentes, que aperfeiçoam o funcionamento dos ecossistemas.
Nos ecossistemas desarranjados funcionalmente, estas relações alternam momentos
construtivos e destrutivos, dependendo da capacidade do ecossistema administrar
chuvas intensas (intensidades, duração e frequências especificas).
Produto destas variações, o manejador de bacias hidrográficas deve rearranjar estas
habilidades das florestas nos sítios específicos dentro de cada zona hidrogenetica de
cada microbacia: unidade hidrológica, em cada uma das suas sub-bacias e seus setores,
uma vez que o produto final a ser gerado nas bacias hidrográficas depende do somatório
de cada um dos seus setores.
Finalizando, vocês (grupo de no máximo 2 alunos) nesta pratica estão encarregados de
desenvolver base teórica sobre temas objetivos (ver lista abaixo) para fundamentar uma
futura proposta (Pratica 2) de manejo desenvolvendo estas informações. O seu desafio
se reveste de maior importância, pois poderá significar uma excelente oportunidade de
serviço a ser desenvolvido para o Comitê quando se formar.
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INTRODUÇÃO
Antes de usar medidas biológicas (plantios) para o manejo de bacias hidrográficas é
preciso conhecer o seu potencial no manejo de microbacias hidrográficas e sua
influencia na bacia do Comitê do São João. Para isto é importante conhecer as
condicionantes ambientais teóricas envolvidas, pois assim como elas podem gerar
serviços ambientais caracterizados como ativos ambientais, sendo a reciproca
verdadeira, se foram mal utilizados, podem virar passivos ambientais, trazendo
prejuízos relevantes.
OBJETIVO
Levantar, conceituar, relacionar e apresentar influencia das florestas (adulta) nas
variáveis do balanço hídrico de microbacias hidrográficas da bacia do Comitê São João
e apontar oportunidades praticas a serem transformados em Projetos de manejo de
bacias hidrográficas.
METODOLOGIA
Selecionar tema especifica (sorteio/escolha) do balanço hídrico (individual e/ou 2
alunos);
Levantar os principais conceitos hidrológicos envolvidos neste tema;
Determinar espacialmente local critico onde as ações poderiam ser priorizadas;
Teorizar sobre o balanço hídrico e as florestas;
Espacializar os locais onde a variável pode melhorar regulação hídrica da bacia;
Elaborar modelos teóricos conceituais para extensionistas;
Apresentar proposta de manejo envolvendo apenas a variável estudada;
Apresentar tudo em 10 slides (documento a ser entregue);
A avaliação (2 ptos): 50% apresentação e 50% arguição individual.
Quadro: Temário e responsabilidades (dupla e/ou individual)
Responsáveis
N
Temário
Tharles/ Maria I.
01 Bacia do São João: visão hidrológica integrada;
Fernanda ? Tayanne
02 Aspectos e impactos na bacia: consequência sociais;
03 Processos geomorfológicos contemporâneos: setores; Luiza
Rodrigo / Nathalia
04 Tipos de precipitação;
Desiree/Lorayne
05 Interceptação horizontal;
Rodolfo
06 Fluxos entre aquíferos/bacias;
07 Infiltração: zonas captação, transmissão, afloramento; Caio / Vinicius
Diego L. / Natan N.
08 Escoamento superficial: zonas hidrogenéticas (ZH);
Tiago / Renan
09 Escoamento sub-superficial: ZH;
Marcela / Renato N.
10 Fluxo básico: ZH;
Marina F. / Thuanny
11 Floresta & Zona de captação;
Rosiane / camila S.
12 Floresta & Zona de transmissão;
Fabio P. / Renato M.
13 Floresta & Zona de afloramento;
Suenia / Ari
14 Papel hidrológico das APP nas microbacias;
Arthur C / Oclisio
15 Interceptação vertical;
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Interceptação pela serrapilheira;
Evaporação encosta;
Evaporação do solo;
Transpiração: Uso consuntivo de água;
Vazão: cheias;
Vazão: estiagens;
Vazão: perenização;
Nascentes pontuais e difusas
Decomposição de hidrograma em fluxos;
Espacialização dos locais dos fluxos do hidrograma;
Descarga sólida;
Movimentos de massa;
Critérios para diagnosticar sensibilidade hidrológica;
Fatores morfometricos: formas/processos microbacias;
Bacias representativas;
Bacias piloto;
Bacias experimentais;
Programa de manejo de bacias;
Agatha
Carla Oliveira
Norma
Francisco / Ramon
Nota 1: recomenda-se montar trabalho em Word, discutir com tutores e/ou professor na sala de aula até
fixar conceitos teóricos, para depois montar apresentação final (ppt). Os primeiros 15 minutos das aulas
serão utilizados para dirimir dúvidas coletivas.
Nota 2: Publico alvo: Camara Técnica do Comitê da Bacia. Seja objetivo.
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Prática 1