ID388
Confiabilidade intra e interexaminadores das medidas de pressão inspiratória máxima e
pressão expiratória máxima em indivíduos adultos
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Gabriela Goersch Andrade Aragão, Andrea da Nóbrega Cirino Nogueira, Cristiano Teles de Souza,
Suzy Maria Montenegro Pontes, Claudia Maria Montenegro, Emília Maria Matos Rocha, Maria do
Socorro Quintino Farias
Contextualização: As medidas de Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Pressão Expiratória
Máxima (PEmáx) constitui-se um método simples e prático para avaliação da força muscular
respiratória. Objetivo: avaliar a confiabilidade das medidas de PImáx e PEmáx intra e
interexaminadores. Método: estudo transversal, quantitativo, realizado na Faculdade Integrada do
Ceará (FIC), aprovado pelo CEP/FIC protocolo 041/09. Amostra: 47 voluntários sendo 2 destes,
especialistas em Fisioterapia Cardiorespiratória. Idade 24,33 ± 5,27 anos; 10 (66,6%) feminino e 5
(33,3%) masculino. Realizou-se 90 medidas de PImáx e 90 de PEmáx a partir do Volume Residual e
Capacidade Pulmonar Total, utilizando-se um manovacuômetro analógico. O valor de p foi
considerado significativo quando < 0,05. Resultados: as médias aferidas pelos examinador 1 e 2
respectivamente, foram: PI max -93,33 ± 2,54 cmH2O (n = 45; p = 0,92) e -91,11 ± 5,24 cmH2O (n
= 45; p = 0,91). PEmáx = 88,88 ± 3,64 cmH2O (n = 45, p = 0,60) e 84,77 ± 3,59 cmH2O (n = 45; p
= 0,86). Na comparação interexaminadores, as médias de PImáx pelo Examinador 1 foram -93,33 ±
2,54 cmH2O e pelo Examinador 2, -91,11 ± 5,24 cmH2O; p = 0,28. As médias de PEmáx pelos
Examinadores 1 e 2 foram 88,88 ± 3,64 cmH2O e 2 84,77 ± 3,59 cmH2O; p = 0,02.Conclusão:
houve diferença estatisticamente significativa nas medidas de PEmax entre os examinadores.
Sugere-se, portanto, que seja seguido um protocolo padronizado para a realização da técnica, para
que as medidas sejam consideradas confiáveis.
Palavras-chave: PI max, PE max, reprodutibilidade.
Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 349