BLOGUES ROSÁRIO LOURO
29/10/07 - A pacatez dos Alentejanos
Há cerca de 8 dias a Guarda Republicana do posto do Cercal do Alentejo foi chamada
ao lugar de Silveiras para remover um vitelo que se passeava pela estrada, por volta
da meia noite. Dois guardas lá convenceram o bicho a juntar-se aos seus e, como
estavam por ali, aproveitaram para fazer uma operação stop. Acontece que um dos
passantes, que vinha certamente da taberna mais próxima, achou que não devia ser
importunado aquela hora da noite e decidiu não parar a viatura que conduzia aos zig
zagues. Os Guardas não se deixaram ficar e perseguiram-no até o obrigarem a
encostar. Quando lhe pediram os documentos o viajante mostrou uma nota de 50€ .
Como não teve sorte abriu o porta luvas, tirou os documentos e uma pistola que
apontou à cabeça de um dos Guardas. A seguir disparou!
Por mero acaso, a arma não tinha bala na câmara, pelo que o condutor acabou por ser
algemado e detido. Poucos minutos depois a pacatez tinha regressado á
noite alentejana.
29/10/07 - O futuro do Cinema é o 3D
A Screenvision surpreendeu os 200 convidados que durante 3 dias assistiram a uma
demonstração do que pode ser o cinema digital a interagir com o público. Personagens
que entram e saem do ecrã, que nos assustam e fazem rir como se estivessem ao nosso
lado, que nos obrigam a reagir e a responder a estímulos como se nos estivessem a
tocar, que tão depressa estão a cantar no ecrã como estão a cantar ao vivo na sala,
enfim... é impressionante o que o cinema ainda pode evoluir como meio de
comunicação. Mas o futuro parece estar mesmo no cinema a 3 dimensões. Depois de
ver os U2 em 3D fiquei com uma certeza - nunca mais vou a um concerto que seja
depois passado para cinema. O espectáculo é incomparavelmente superior e só custa
5€.
28/09/07 - Publicidade em Cinema
A legitimidade da publicidade em cinema tem sido posta em causa por alguns
analistas, que consideram abusivo que se imponha publicidade a quem pagou um
bilhete para ver um filme. Sempre achei esta crítica curiosa porque, quando compro
um jornal, metade do texto que adquiri são anúncios. Mas enfim, admitamos que os
bilhetes de cinema são caros e consequentemente este problema torna-se mais
evidente.
Para acautelar este tipo de críticas os governos de todo o mundo têm vindo a
publicar legislações, mais ou menos restritivas, que condicionam o tempo e o número
de spots publicitários que passam nos ecrãs de cinema.
Esta limitação de publicidade nos ecrãs levou os concessionários de espaços
publicitários a desenvolveram formas de comunicação alternativas, a que deram o
nome de publicidade off screen. Numa primeira fase optaram por ocupar os espaços
disponíveis com outdoors e folhetos publicitários, espalhando-os por corredores, bares
e bilheteiras. Mais recentemente criaram um novo tipo de publicidade, na qual os
espectadores deixam de ser só impactados no plano visual e passam a ser impactados
no plano sensorial.
Em Portugal este tipo de publicidade experiêncial está a dar os primeiros passos. A
Screenvision, líder na comercialização de espaço publicitário em cinema, tem sido
pioneira com algumas campanhas verdadeiramente inovadoras. Foi o caso da Freeze
que concebeu uma campanha de publicidade em cinema na qual o Pedro Tochas
publicitava o produto num espectáculo humoristico no palco dos cinemas, que levou
milhares de pessoas às salas. A Vodafone surpreendeu também convidando alguns
milhares de espectadores a utilizarem cadeiras Best Seat Vodafone, num âmbiente
VIP e original.
Nos próximos dias 9,10 e 11 de Outubro algo me diz que mais de 3 centenas
convidados, ligados á área da publicidade, vão viver uma experiência única, que os vai
fazer pensar sobre as potencialidades ilimitadas do meio cinema.Voltarei ao tema para
contar como foi.
07/09/07 - "COMPRO o que é nosso" ganha novo fôlego
O projecto " COMPRO o que é nosso" , que a AEP tem vindo a levar a cabo desde
Outubro de 2006, pode ser sintetizado num único objectivo: promover a venda de
produtos e marcas que geram riqueza e valor acrescentado em Portugal. O desafio
é muito mais ambicioso do que parece porque implica uma mudança radical de atitude
por parte de "quem produz" e de "quem consome". Os que produzem só conseguem
vender se se equipararem em preço, qualidade e inovação ao que de melhor se faz no
mundo (problema dificil de resolver num país periférico e pequeno que não tem
economias de escala). Os que consomem só valorizarão a compra de produtos
portugueses quando perceberem que se os adquirirem estão a contribuir de forma
determinante para melhorar o seu nível de vida e o dos seus conterrâneos. (o que
também não é linear para um povo que tem poucos conhecimentos de economia
e é particularmente sensível ao preço e ao prestígio das marcas estrangeiras).
Para vencer esta batalha os responsáveis pelo projecto seguiram a estratégia de
tentar colocar o "COMPRO o que é nosso" na moda, dando-lhe notoriedade e prestígio.
Curiosamente, contrariamente ao que seria de esperar, esta aposta tem-se revelado
mais eficaz junto dos consumidores do que junto dos produtores. Parece haver
consenso generalizado entre os consumidores sobre os benefícios da iniciativa,
enquanto que muitos produtores mostram-se ainda cépticos.
A partir do dia 15 deste mês, o " COMPRO o que é nosso" entra num novo ciclo que irá
certamente posicioná-lo como um case study de referência em Portugal. A
AEP promove uma grande campanha de comunicação que interliga, de forma
exemplar, acções junto dos consumidores com acções junto dos produtores. As
tradicionais campanhas de publicidade na televisão, rádio, imprensa,
outdoors, internet e supermercados sâo complementadas com acções de marketing
directo junto das emoresas, contactos em feiras profissionais e road shows de
divulgação para captação de aderentes. Em Outubro são lançados Kits de
produtividade com orientações para as empresas se tornarem mais competitivas. Estão
também previstas acções de formação que se destinam a contribuir para melhorar a
produtividade e a performance dos trabalhadores.
A RTP, parceiro desta iniciativa desde o primeiro dia, dará um contributo precioso ao
colocar diáriamente no ar o concurso "COMPRO o que é nosso", que tem a dupla função
de esclarecer e interagir com os telespectadores de uma forma didáctica e divertida.
Alguns observadores estrangeiros mais atentos já estão de olhos postos no " COMPRO o
que é nosso". Na próxima semana uma delegação italiana desloca-se a Portugal para
trocar impressões com alguns dirigentes da AEP. A ideia de um " COMPRO o que é
nosso" europeu começa a ser badalada nos corredores de Bruxelas.
Num país de brandos costumes como é o nosso, lançar uma iniciativa desta
envergadura é uma pedrada no charco. Para já a AEP está de parabéns pela coragem e
pelos resultados até agora alcançados.
29/08/07 - A Revolução dos Cravos na Tailândia
Há cerca de um ano a Tailândia viveu uma revolução militar, em alguns aspectos
semelhante à nossa revolução de Abril de 1974: sem derramamento de sangue, com
promessas de retirada dos militares do poder num curto espaço de tempo, com datas
pré estabelecidas para revisão da Constituição e marcação de eleições livres, e até
com cravos em pano fundo com mensagens de paz e de tolerância.
Ambas as revoluções foram bem recebidas pelos respectivos povos e representaram um
grito de esperança no futuro.
As causas e as consequências das mudanças destes dois regimes foram contudo muito
diferentes. Enquanto que a revolução de Abril se destinou a acabar com uma guerra
colonial (e eventualmente com um regime obsoleto?), a revolução da Tailândia
destinou-se a depor um Primeiro-Ministro corrupto. Enquanto que a revolução de Abril
deixou Portugal sem rumo e sem referências durante dez anos, a revolução Tailandesa
reforçou a imagem do Rei enquanto líder incontestável da nação. A própria influência
do catolicismo dos portugueses, ligada à ideia de que existe sempre um Pai que
resolve todos os problemas, contribuiu para gerar algum imobilismo, enquanto que o
austero budismo tailandês, baseado na crença de que cada ser humano deve encontrar
equilíbrio e perfeição dentro de si próprio, abriu caminhos novos para a resolução de
problemas comuns.
Dentro deste contexto Portugal viveu quase uma década a tentar reencontrar o seu
lugar na história, e passou por períodos de grandes convulsões políticas, económicas e
sociais que em nada contribuíram para elevar a auto-estima dos portugueses. A
Tailândia, pelo contrário, tem conseguido manter níveis de crescimento económico
acima do dos restantes países do sudoeste asiático e tem vindo a consolidar a sua
influência política e cultural na região.
O turismo por exemplo, talvez o sector mais dinâmico da economia Tailandesa, vive
um crescimento sem precedentes. Mesmo após ter sofrido revezes como o Tsunami, a
Gripe Aviária, a SARS e a própria Revolução, conseguiu manter uma “performance”
singular, apoiada em infra-estruturas e serviços de grande qualidade, e em campanhas
de marketing agressivas e inovadoras. É o caso da campanha de publicidade que a
Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) está a levar a cabo à escala global,
intitulada “ As sete incríveis maravilhas da Tailândia”. Nesta iniciativa, sete produtos
da Tailândia são equiparados às sete maravilhas do mundo: Estilo de vida, Tesouros
(Património histórico), Praia, Natureza, Saúde e Bem-Estar, Tendências (Modernas) e
Festivais e Eventos.
E nós, enquanto representantes oficiais da TAT, vamos procurando acompanhar esta
onda de positivismo, procurando aprender alguma coisa com ela.
14/08/07 - Mandala, uma produtora independente
Está de parabéns a Mandala que celebra este ano 20 anos de actividade como
produtora de conteúdos audiovisuais, entre os quais alguns grandes êxitos da televisão
portuguesa. É o caso do CONTRA, há 11 anos no ar e sucessivamente nos top 10 dos
mais vistos, ou mais recentemente O SENTIDO DO GOSTO, em segundo no ranking
actual da RTP1e em quinto no ranking geral.
Este aniversário ganha particular relevância pelo facto da Mandala ser uma das poucas
(senão a única!) produtoras independentes especializada em conteúdos televisivos. A
aposta na internacionalização e nos canais corporativos indicia que a Mandala continua
a crescer e está para ficar. Temos bons motivos para acreditar que uma
voz irreverente e bem humorada vai continuar por aí...
03/08/08 - Terminal 2
Com pompa e circunstância a ANA inaugurou o Terminal 2 do Aeroporto de Lisboa, no
dia 1 de Agosto. Este Terminal destina-se a voos internos e era há muito tempo
imprescindível para o bom funcionamento do aeroporto.
Hoje, dia 3 de Agosto, tive o azar de ter que viajar para os Açores. Às 7 horas da
manhã entro no Terminal 2 para fazer o check in para um avião que partia às 9:15
horas. Assim que passo a porta da entrada fico com a ideia de que acabei de aterrar
numa manifestação de grevistas revolucionários. Milhares de pessoas gesticulam em
filas sem destino, amontoando-se umas nas outras, sem perceberem que espaço
devem ocupar. Sou informada que o sistema informático está avariado. Ninguém sabe
quando e como será feito o check in. As hospedeiras de terra queixam-se que o
terminal abriu sem ter as condições mínimas de funcionamento, os passageiros
desesperam com a falta de organização, as famílias insultam-se em discussões
intermináveis, as crianças berram, uma voz de microfone vai dizendo que "está-se a
tentar resolver o problema informático".
O espaço não ajuda. É frio, descaracterizado, com um ar bastante terceiro mundista.
Acabei por partir para os Açores com 3 horas de atraso e uma enorme dor de cabeça.
Acredito que, com o tempo, o Terminal 2 resolva os seus problemas e ganhe
identidade. Mas, por agora, dou um conselho - se for ao Porto ou ao Algarve, vá de
carro ou de comboio.
29/07/07 - Os vendedores de sonhos
São empresários de sucesso. Patrões exemplares.
Lideram equipas de excelência. Gerem marcas de prestígio. Têm clientes de renome.
Fazem viagens de sonho. Frequentam restaurantes de referência. Deslocam-se em
carros topo de gama.
Têm famílias bonitas, alegres e felizes.
Os empregados respeitam-nos. Os amigos não os largam. A família orgulha-se.
Tudo na vida deles parece fácil e autêntico.
Um dia alguma coisa corre mal. A bomba vai gradualmente explodindo: afinal não são
empresários de sucesso, nem patrões exemplares, nem lideram equipas de excelência,
nem têm famílias alegres e felizes.
São apenas "vendedores de sonhos" que acreditam que a sua sobrevivência depende do
"conto de fadas" que constroem à sua volta. Por isso, mesmo depois de todos terem
percebido que afinal tudo era farsa, insistem em fazer viagens de sonho, em
frequentar restaurantes de referência, em mostrar que ter dinheiro, para eles, não é
problema. Apresentam-se sempre serenos e optimistas, mesmo quando tudo já
descambou, e uma quantidade de gente foi prejudicada.
Os empregados revoltam-se, os amigos afastam-se, a família desagrega-se.
Agarram-se então à ideia peregrina de que alguém, que não eles, teve culpa da
catastrófica situação em que se encontram. Orgulhosamente sós, reconstroem-se aos
poucos, até conseguirem viver outra mentira.
Só não conseguem evitar o tempo que passa, o sofrimento que causam, a consciência
que os condena.
16/07/07 - Ainda os Prémios Talento
A RTP1 transmitiu em directo a Gala de entrega dos Prémios Talento, no sábado dia
14 de Julho. Quem assistiu ao aparatoso desfile de "talentosos" não conseguiu perceber
o que se passava: Quem eram aqueles senhores? O que fizeram na vida? Porque é que
estavam a receber os Prémios? Porquê naquela data e não noutra? Que critérios tinham
presidido à entrega dos Prémios? Seria tudo aquilo uma justificação para um programa
de variedades? Pelo menos o Malato e a Merche Romero estavam apresentáveis.
Mas como se não bastasse o espectador ficar nesta incógnita soube-se entretanto que,
também os nomeados, tinham sido surpreendidos. Imagine-se que a Secretaria de
Estado das Comunidades, para garantir a presença de todos, endereçou convites aos
34 representantes da nossa emigração bem sucedida informando-os que iriam
receber o Prémio da categoria para a qual estavam nomeados. No final só 12 foram
premiados. Os outros nunca chegaram a perceber porque é que tinham atrapalhado as
suas vidas se, afinal, não iam receber prémio nenhum. Trataram de regressar
rapidamente ao país que lhes deu oportunidade de serem alguém na vida, tentando
esquecer este incidente de percurso.
O que valeu é que, com as eleições para as autárquicas de Lisboa, tudo passou ao
lado.
12/07/07- Prémios Talento
O Ministério dos Negócios Estrangeiros, através da Secretaria de Estado das
Comunidades, vai premiar doze emigrantes portugueses que se destacaram por esse
mundo fora em diferentes áreas de actividade: Investigação, Ciência, Divulgação da
Língua Portuguesa, Desporto, Artes, Associativismo, Comunicação Social, Empresas,
Humanidades, Juventude, Política e Profissões Liberais.
Tive oportunidade de acompanhar de perto o percurso profissional de alguns dos
premiados. É triste concluir que nenhum dos nomeados teria atingido um patamar tão
elevado, se não tivesse emigrado. Não posso deixar de partilhar um dos casos
mais flagrantes da falta de oportunidades que o nosso país oferece.
Fernando Simões Ferreira partiu para a Austrália ainda jovem. Trabalhou como
pedreiro numa empresa de construção civil e, aos fins-de-semana, fazia uns biscates
para ganhar mais algum dinheiro. O negócio de fim-de-semana foi prosperando e
Fernando Ferreira acabou por criar a sua própria empresa, com outro sócio português.
Os dois construíram um pequeno império no sector das cofragens. Quando entrou na
década dos quarenta, Fernando Ferreira decidiu vender a quota ao sócio e regressar a
Portugal. Queria investir no seu país , contribuindo para introduzir novas tecnologias
e especializar mão-de-obra menos qualificada . Instalou-se em Viseu, sua terra Natal,
e com os cinco milhões de contos que tinha apurado com a venda da quota na empresa
australiana, começou a comprar terrenos para se dedicar à construção civil. Ao fim
de meia dúzia de anos tinha gasto dois milhões e meio de contos e não tinha um único
projecto aprovado. As dificuldades burocráticas foram tantas que decidiu voltar
novamente para a Austrália. Propôs ao antigo sócio reinvestir os dois milhões e meio
de contos que lhe restavam na empresa que ambos tinham fundado. Hoje emprega
1000 trabalhadores e é proprietário da maior empresa de cofragens da Austrália.
Outros terão tido experiências semelhantes, que certamente lhes deixam alguma
mágoa relativamente ao seu país de origem. No entanto, todos partilham um
sentimento comum - nunca quiseram deixar de ser portugueses.
03/07/07 - O TGV valerá a pena?
Hoje fui visitar um cliente à região Centro e resolvi ir de comboio. Creio que não
viajava de comboio há mais de 15 anos.
Cada viagem durou 4 horas mas nem dei pelo tempo passar. De manhã li dois jornais,
respondi a vários e-mails (claro que levei o portátil), estudei o plano de marketing do
cliente, alinhavei o plano de comunicação e falei três vezes ao telemóvel. No
regresso, ao final da tarde, voltei a responder a e-mails, escrevi uns comunicados de
imprensa, pus as chamadas em dia, e "escrevinhei" este blogue.
Viajei numa carruagem muito confortável sempre acompanhada de um cenário
paradísiaco. Havia bar, casas de banho, ar condicionado, enfim todos os confortos
de um bom escritório.
Curiosamente fiz os dois trajectos com as carruagens praticamente vazias. Fiquei a
pensar que talvez o TGV não seja propriamente uma prioridade. Estes comboios
reúnem todas as condições de segurança e conforto mas não têm clientes.Talvez valha
a pena perceber porque é que os portugueses não utilizam os comboios para viagens
de longa distância antes de endividarmos novamente o país em investimentos que nos
asfixiam.
02/07/07 - Sites home made - O futuro das plataformas tecnológicas.
Entre 2001 e 2007 adquiri cinco sites ao mesmo fornecedor. Os sites estão todos
activos e dizem respeito a empresas às quais estou ou estive directamente ligada.
Os dois primeiros apoiam-se em tecnologia flash e implicaram a contratação
de plataformas tecnológicas complexas e recursos humanos muito qualificados. Foram
produzidos em quatro meses e terão custado entre cinco e dez mil euros. Sempre que
precisamos de fazer actualizações temos que recorrer aos serviços técnicos do nosso
fornecedor.
O terceiro foi produzido em tecnologia J2EE (java), mais simples e mais económica,
mas com vantagens evidentes em termos de gestão e manutenção de conteúdos:
os clientes podem fazer compras on line utilizando um "carrinho de compras", rápido e
intuitivo; os nossos recursos internos mantêm o site actualizado, recorrendo a um
sistema de gestão de conteúdos que obriga apenas a algumas horas de formação. Este
site levou três meses a produzir e, em 2003, terá custado cerca de metade dos
anteriores.
Do terceiro para o quarto site as plataformas tecnológicas evoluíram de forma
surpreendente. Em 2005 adquirimos o layout e a plataforma tecnológica de um site
para uma empresa de serviços, mas a introdução e manutenção de conteúdos foi e é
totalmente assegurada pelos nossos recursos internos. Este site foi produzido em
menos de dois meses por um preço que não chegou a atingir 2000€.
O site que estou a utilizar para divulgar este blogue foi produzido em Junho de 2007 e
é uma espécie de site home made. Adqurimos um espaço na plataforma tecnológica
europeia e.pages e construímos o nosso próprio site de raiz. Podemos alterá-lo todos
os dias, se nos apetecer, sem nunca deixarmos de estar on line. Mesmo os menos aptos
para tecnologias informáticas, como é o meu caso, conseguem inserir e alterar
conteúdos
como se estivessem a trabalhar um documento word. Este site foi
produzido em quinze dias por 20% do preço dos sites adquiridos em 2001.
Imagino que no próximo ano o download de um qualquer portal será suficiente para
formatarmos um site à nossa medida, a custo zero.
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