09-10-2013
| Imobiliário
Tiragem: 45304
Pág: 2
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 13,25 x 23,88 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Mais transações
e menos dações
Luís Lima
O
s números apurados no final do terceiro trimestre de
2013 relativamente
às dinâmicas imobiliárias registadas em Portugal
revelam que houve um acréscimo de transações imobiliárias de
8,7%, relativamente ao trimestre
anterior, num total superior a 25
mil.
No mesmo período de tempo
houve uma diminuição do número de imóveis entregues em dação
para pagamento de créditos tanto
por famílias, como por promotores
imobiliários, decréscimo que é de
29% relativamente aos números do
trimestre anterior.
Boas notícias e boas notícias
que marcam um momento muito
positivo para a visibilidade do nosso
mercado imobiliário, esta semana
empenhado no Salão Imobiliário de
Portugal (SIL 2013), que hoje abre
portas e que está sob a observação
atenta de muitos investidores
estrangeiros interessados em
investir no imobiliário português.
Há, à entrada para o último trimestre de 2013, um dinamismo significativo e positivo que, no caso
do aumento das transações imobiliárias está a ser gerado por dinâmicas muito próprias deste mercado, de entre os quais se destacam
os fluxos turísticos, a procura da
emigração e os golden visa.
O arrefecimento do mercado
imobiliário, resultante da situação económica do país e da crise
financeira que atinge a Europa,
parece estar a inverter-se reacendendo esperanças nas famílias, nomeadamente nas que adquiriram
imóveis para habitação própria e
em promotores que apostaram em
investimentos neste sector.
Registe-se que o peso desta realidade continua a ser mais sentido
nas áreas metropolitanas de Lisboa
e Porto, sendo no entanto de referir como positivo, que nestas duas
áreas são mais visíveis os números
destas tendências, com particular
relevo para a quebra do volume
das dações.
Voltando ao aumento do número de transações imobiliárias, é
de registar que em quase metade
dos municípios portugueses, mais
precisamente em 152 municípios,
contabilizaram-se, nos primeiros
nove meses do corrente ano, mais
de 200 transações imobiliárias.
Nestes números contabilizamse transações de imóveis urbanos,
rústicos e mistos o que não invalida que os números possam ser
lidos com claros indícios de uma
recuperação de um mercado que,
como repetidamente tenho vindo a
clamar, tem condições para se assumir como um dos pilares do renascimento da nossa economia.
Boas notícias e boas notícias que
marcam um momento muito positivo para a visibilidade do nosso
mercado imobiliário, esta semana
empenhado no Salão Imobiliário
de Portugal (SIL 2013), que hoje
abre portas e que está sob a observação atenta de muitos investidores estrangeiros interessados
em investir no imobiliário português.
É sabido que os investidores
mais atentos e mais conhecedores
reconhecem existir em Portugal
uma oferta imobiliária de qualidade, a preços muito competitivos,
que não sofreu, ao contrário de
muitos outros países, qualquer
bolha imobiliária. Este reconhecimento começa, felizmente, a
alargar-se e a dar mais esperança
à nossa recuperação.
Presidente da Comissão
Organizadora do SIL 2013
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Mais transações e menos dações