UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA
CURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA
Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Estrutura epidemiológica dos
problemas de saúde:
o agente, o hospedeiro e o ambiente
IESC/UFRJ
Mestrado em Saúde Coletiva
Especialização em Saúde Coletiva – Modalidade Residência
Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Professores:
Pauline Lorena Kale e Antonio José Leal Costa
2010
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Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia
É o estudo da distribuição do estado de saúde-doença
(ou de eventos a ele relacionados) e de seus determinantes
em populações específicas, e a aplicação desse estudo para
o controle dos problemas de saúde.
(Last, JM. A Dictionary of Epidemiology, 2nd ed. New York,
Oxford University Press, 1988).
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Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Pressupostos básicos da epidemiologia

A ocorrência e distribuição dos eventos relacionados à saúde
não se dão por acaso.
Existem fatores determinantes das doenças e agravos da
saúde que, uma vez identificados, precisam ser eliminados,
reduzidos ou neutralizados.

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Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Objetivos da Epidemiologia
1) identificar a causa (etiologia) e fatores de risco - base para os programas de
prevenção e redução de morbi-mortalidade;
2) determinar a “carga da doença” (burden of disease) na comunidade - crítico
para o planejamento dos serviços de saúde e treinamento de recursos
humanos;
3) estudar a história natural e prognóstico das doenças - propor intervenções,
analisar a efetividade e custo das mesmas;
4) avaliar as medidas terapêuticas e de prevenção (antigas e novas) e os
serviços/sistemas de assistência à saúde;
5) prover a fundamentação de políticas públicas e de regulação relacionadas
com problemas ambientais.
Epidemiologia: saúde pública e prática clínica
(Gordis L. Epidemiology. 3rd ed. Pennsylvania: Elsevier Saunders, 2004)
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Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Epidemiologia, séculos XVIII e XIX
Exemplos:
• Doenças carenciais:
– Lind  escorbuto (deficiência de vitamina c) – estudo
experimental em tripulações de navio
– Goldberger  pelagra (deficiência de niacina VitB3 ou vit PP) –
estudo experimental em orfanatos e presídios
• Doenças infecciosas:
– Jenner
varíola
experimento
vacina
– John Snow
epidemia de cólera em Londres em 1854
experimento natural
suprimento de água.
– Semmelwies
comparação do perfil de mortalidade entre 2
maternidades
febre puerperal x lavar as mãos
Intervenção visando o controle, mesmo sem conhecer seu
agente etiológico
Segunda metade do século XIX  microbiologia
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Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Estrutura Epidemiológica
Hospedeiro
Vetor
Agente
Ambiente
A tríade epidemiológica/ecológica das
doenças
Gordis,L.2000. Epidemiology
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Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Modelo da História Natural das Doenças
Inter-relação entre
AGENTE,
SUSCETÍVEL e
AMBIENTE
estímulo à doença
Morte
defeito, invalidez
Horizonte clínico
sinais e sintomas
alterações dos tecidos
interação -->suscetível - estímulo Reação -->
Período Pré-patogênese
RECUPERAÇÃO
Período de patogênese
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Estrutura Epidemiológica
Hospedeiro
Estratégias primárias
de prevenção
Vetor
Agente
Matar o agente e/ou o vetor (ex:
uso de pesticidas)
Gordis,2000; Szklo, 2004.
Ambiente
Tornar o ambiente hostil ao
agente e/ou vetor
(ex:armazenamento de alimentos
em temperaturas baixas)
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Agente
(fatores etiológicos)
•
•
•
•
Biológicos (microrganismos)
Químicos (mercúrio, álcool, medicamentos)
Físicos (trauma, calor, radiação)
Nutricionais (carência, excesso)
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Hospedeiro
(fatores que influenciam a exposição, a
susceptibilidade ou a resposta aos agentes)
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Idade
Sexo
Estado civil
Ocupação
Escolaridade
Características genéticas
História patológica pregressa
Estado imunológico
Estado emocional
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Ambiente
(fatores que influenciam a existência do agente, sua
susceptibilidade e seu contato com o hospedeiro)
• Determinantes físico-químicos (temperatura,
umidade, poluição, acidentes)
• Determinantes biológicos (acidentes, infecções)
• Determinantes sociais (comportamentos,
organização social)
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Doenças infecciosas
• Parasitismo: interação negativa na qual uma das
espécies, ou parasito, é metabolicamente
dependente de outra espécie, ou hospedeiro, daí
resultando efeitos adversos para esta;
• Parasita:
 Macroparasitas: que podem ser quantificados
facilmente (ex: tênia)
 Microparasitas: em geral não são quantificados
diretamente e são microscópicos (vírus, bactérias,
fungos e protozoários)
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Doenças infecciosas
• Infecção - penetração, desenvolvimento ou
multiplicação de um determinado agente infeccioso no
organismo humano ou animal.
agudas x crônicas
transmissíveis x não transmissíveis (ex: tétano)
• Transmissível - doença cujo agente etiológico é vivo e
transmissível (pode haver fase intermediária no
ambiente);
• Contagiosa - doenças infecciosas - transmissão direta
(infectado sadio)
ex: tuberculose, hanseníase, sarampo e AIDS
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Doenças infecciosas - agente
• Agente infeccioso - ser vivo (vírus, bactéria, protozoário,
helminto, rickétsia, fungo) que na sua forma adulta é
capaz de num novo hospedeiro gerar (ou não) a infecção
• Infectividade - capacidade de infectar (gripe-vírus tem alta
infectividade e fungo tem baixa)
• Patogenicidade - capacidade de causar doença (manifesta)
=casos/infectados
• Virulência - capacidade de gerar casos graves = casos
graves/casos
• Dose infectante -centésimo de miligrama da toxina
botulínica
• Imunogenicidade - sarampo (imunidade duradoura)
• Estabilidade antigênica – influenza (baixa estabilidade)
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Doenças infecciosas - hospedeiro
Relações entre bioagentes x hospedeiros
Resistência natural : existe “a priori” do contato com o agente;
independe de estímulo específico;
• Imunidade – resistência ao desenvolvimento de determinado
agente
• imunidade passiva:
natural  transplacentária;
artificial  soro
• imunidade ativa:
natural infecção
artificial  vacina
• Imunidade de Grupo: barreira imunológica constituída pelos
indivíduos imunes em uma dada população
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Imunidade de grupo
D
Situação 1: Todos os indivíduos
são suscetíveis
B
E
A
F
C
Caso
G
Sadio
(Szklo, 2004)
Total de casos= 7
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Imunidade de grupo
D
Situação 2: o indivíduo C é imune
B
E
A
F
C
Caso
Sadio
Imune
(Szklo, 2004)
G
Total de casos= 4
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Reservatórios
•
Seres humanos
Portador passivo (nunca apresentou sintomas)
•
Portador ativo (já apresentou sintomas)
•
Portador convalescente
•
Portador crônico
Outros animais
Vegetais
Veículos
água, alimentos, fômites, ar, sangue, insetos
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Transmissão
• Transmissão direta: infectado-->suscetível
– Contato direto (imediato): DST, hepatite B, AIDS
– Contato indireto (mediato - mão, fômites, secreções
oronasais): tuberculose, sarampo, influenza
• Transmissão indireta : precisam de veículo ou hospedeiro
intermediário
– Contaminação ambiental: giardia, hepatite A
– Vetor biológico: dengue
– Sangue e derivados: hepatites b e c
– Hospedeiro intermediário (esquistossomose, malária)
•
Transmissão vertical:HIV, sífilis
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Interação parasito-hospedeiro
•Período de incubação: intervalo entre a infecção e o início dos
sintomas
– Virulência da cepa
–
–
Dose infectante
Suscetibilidade do hospedeiro
•Período de latência: durante o período de incubação existe um
período de latência antes do hospedeiro passar a ser transmissor
da doença
•Tempo de geração: Intervalo entre a ocorrência do caso índice e
dos casos secundários
– Período de latência + período de transmissibilidade
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Dinâmica de transmissão de doenças infecciosas
1a fase de modelagem de uma doença viral como o sarampo
In: MASSAD, E. “Epidemiologia matemática”. Médicos HC-FMUSP, Ano I no 3 julho-agosto/98.
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Dinâmica de transmissão de doenças infecciosas
In: MASSAD, E. “Epidemiologia matemática”. Médicos HC-FMUSP, Ano I no 3 julho-agosto/98.
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Dinâmica de transmissão de doenças infecciosas
Fluxo de indivíduos num modelo compartimental gráfico
simples do sarampo
(P) bebês com proteção maternal ao sarampo,
(S) susceptíveis
(E) indivíduos que estão em periodo de latência
(I) infecciosos
(R) todos os indivíduos imunes ou removidos do processo de transmissão
Notar o fluxo devido à imunização por meio de vacinação em massa de indivíduos
susceptíveis que são deslocados para o compartimento dos removidos.
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Dinâmica de transmissão de doenças infecciosas
•
Reprodutibilidade basal (R0): determinada por fatores
biológicos inerentes ao agente e a fatores do meio que
intermediam a probabilidade de contatos efetivos;
•
Microparasitos: número de infecções secundárias produzidas
por um único indivíduo infectado em população inteiramente
suscetível ao agente
•
–
–
–
Macroparasitos: número médio de descendentes de um
parasito adulto que atingem a idade reprodutiva
R0 > 1 : aumento do número de casos (epidemias)
R0 = 1 : estabilização do número de casos (endemias)
R0 < 1 : diminuição do número de casos (controle,
erradicação)
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Dinâmica de transmissão de doenças infecciosas
Estratégias de intervenção em saúde pública: Reduzir R0 para valores <1
In: MASSAD, E. “Epidemiologia matemática”. Médicos HC-FMUSP, Ano I no 3 julho-agosto/98.
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Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
FIM
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Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública
Interação parasito-hospedeiro
Períodos de incubação, latência e transmissibilidade
para alguns agentes infecciosos
Períodos (dias)
Infecção
Incubação
Latência
Transmissibilidade
Sarampo
8 a 13
6a9
6a7
Difteria
2a5
14 a 21
2a5
Poliomielite
7 a 12
1a3
14 a 20
Hepatite B
30 a 80
13 a 17
19 a 22
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