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Impresso no Brasil
Admin Magazine #4 | Dezembro de 2011
VPS não é Cloud!
Durante a Oracle Open World 2011, que ocorreu em São Paulo de 6 a 9 de
dezembro, visitamos o estande da Amazon, que está finalmente desembarcando “de mala e cuia” no país. Em conversa com José Papo, Amazon
Web Services Evangelist para a América Latina, comentávamos a situação
(precária) das ofertas de serviços de servidores em “nuvem” no país, especialmente as voltadas ao varejo. Não se iluda: a maioria esmagadora desse
tipo de oferta aqui na terra brasilis tem nome e sobrenome, e não é nada
além de VPS (do inglês, Virtual Private Server), ou seja, um servidor virtual
hospedado em um provedor. O máximo que se pode fazer é aumentar
a quantidade de memória, disco e banda de rede quando o “dono” do
servidor percebe que ele está “rateando”. Isso pode até ser infraestrutura
como serviço (de meia pataca, diga-se de passagem), mas não é Cloud! No
exterior, esse tipo de serviço é simplesmente chamado de VPS por todos os
provedores que o fornecem.
Nada contra as ofertas de VPS, mas uma premissa básica de qualquer
serviço que queira se alinhar sob a bandeira da “Cloud Computing” é a
elasticidade. E o que falta às soluções de VPS disponíveis para a categoria varejo no Brasil é o provisionamento automático de recursos, tarifado
sob demanda. Assim, se temos um servidor virtual em uma infraestrutura
real de sistemas em nuvem, quando falta processador, memória, disco ou
banda de rede para que ele realize alguma das tarefas para as quais foi contratado, o provedor dispõe da infraestrutura para que mais uma máquina
virtual seja iniciada e divida a carga com a primeira, de modo automático,
e a bilhetagem do serviço adicional corre às custas do cliente. Da mesma
forma, se a atividade no servidor diminui, o provedor tem a decência de
reduzir tais parâmetros para o patamar mínimo contratado, respeitando a
demanda por computação solicitada pelo cliente.
E, para terminar, há que se oferecer ao cliente um painel individual em
tempo real, que mostre direitinho uma média de utilização ao lado do plano contratado, para que o cliente perceba se o dimensionamento solicitado
está em conformidade com a demanda por computação. A bilhetagem dos
“estouros” de necessidade de desempenho pode e deve ser mais cara que
o uso “normal” contratado, mas se ocorrer frequentemente significa que
o serviço solicitado pelo cliente está abaixo de sua necessidade. O sistema
do provedor tem que ser inteligente o suficiente para avisar ao contratante
que o plano dele está nessa condição, e oferecer a ele uma atualização que
remedie a situação – caso contrário, corre-se o risco de “o molho ficar mais
caro do que o frango”.
O problema é que o Brasil é o país do “jeitinho” até na oferta de computação em nuvem. Se os provedores de plantão estivessem fazendo a coisa
certa há mais tempo, não teriam que temer a chegada da Amazon ao Brasil,
a exemplo do que ocorreu com os provedores de Internet no passado. Assim, o pedágio para uma empresa estrangeira ao chegar ao nosso mercado
seria muito mais alto, já que haveria concorrência bem estabelecida por
aqui. A chegada da Amazon ao país vai com certeza fazer o mercado se
mexer, mas tudo poderia ser muito melhor se esse mercado já tivesse se
mexido antes e aproveitado a oportunidade de evoluir sem concorrência.
Uma pena que isso não tenha acontecido, mas em uma economia de livre mercado, há sempre alguém que perceba um filão inexplorado e ganhe
com isso. Watch and learn!
Rafael Peregrino da Silva
Diretor de Redação
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EDITORIAL
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VPS não é Cloud!