2012 - 3º SIMULADO ENEM - UP
3º e PRÉ
Matemática e s uas Te cno logias
Linguagens , Códigos e s u as Te c n o log ias
90 Questões.
17 de junho de 2012.
Domingo: das 13h às 17h30min
Duração: 4h30min.
a ) a s q u e s tõ e s d e n ú m e ro 0 1 a 4 5 s ã o re la tiv a s à á re a d e M a te m á tic a e s u a s Te c n o lo g ia s .
b ) a s q u e s tõ e s d e n ú m e ro 4 6 a 9 0 s ã o re la tiv a s à á re a d e L in g u a g e n s , C ó d ig o s e s u a s Te c n o lo g ia s ;
11 . O a lu n o n ã o p o d e rá a u s e n ta r-s e d a s a la d e a p lic a ç ã o d e p ro v a a n te s d e c o m p le ta r 1 h 3 0 m in u to s
d o s e u in íc io .
V IT Ó R IA
A L EG R E
C U R SO
A g ro n o m ia
C iê n c ia s B io ló g ic a s - B a c h a re la d o
E n g e n h a ria d e A lim e n to s
E n g e n h a ria In d u s tria l M a d e ire ira
E n g e n h a ria F lo re s ta l
G e o lo g ia
M e d ic in a V e te rin á ria
N u triç ã o
Z o o te c n ia
CO D
503
702
504
117
505
508
713
715
719
S Ã O M AT E U S
C U R SO
A g ro n o m ia
C iê n c ia s B io ló g ic a s - B a c h a re la d o
E n fe rm a g e m
E n g e n h a ria d e C o m p u ta ç ã o
E n g e n h a ria d e P e tró le o
E n g e n h a ria d e P ro d u ç ã o
E n g e n h a ria Q u ím ic a
F a rm á c ia
M a te m á tic a - B a c h a re la d o
CO D
501
703
705
111
114
115
506
708
135
C U R SO
A d m in is tra ç ã o - D iu rn o - B a c h a re la d o
A d m in is tra ç ã o – N o tu rn o - B a c h a re la d o
A rq u ite tu ra e U rb a n is m o
A rq u iv o lo g ia - V e s p e rtin o /N o tu rn o - B a c h a re la d o
A rte s P lá s tic a s - B a c h a re la d o
A rte s V is u a is – L ic e n c ia tu ra
A rte s V is u a is - N o tu rn o - L ic e n c ia tu ra
B ib lio te c o n o m ia - N o tu rn o - B a c h a re la d o
C iê n c ia d a C o m p u ta ç ã o - B a c h a re la d o
C iê n c ia s B io ló g ic a s - L ic e n c ia tu ra./B a c h a re la d o
C iê n c ia s C o n tá b e is – V e s p e rtin o - B a c h a re la d o
C iê n c ia s C o n tá b e is – N o tu rn o - B a c h a re la d o
C iê n c ia s E c o n ô m ic a s - B a c h a re la d o
C iê n c ia s S o c ia is – N o tu rn o - L ic e n c ia tu ra./B a c h a re la d o
C iê n c ia s S o c ia is – V e s p e rtin o - L ic e n c ia tu ra./B a c h a re la d o
C o m u n ic a ç ã o S o c ia l – A u d io v is u a l- N o tu rn o
C o m u n ic a ç ã o S o c ia l – J o rn a lis m o - B a c h a re la d o
C o m u n ic a ç ã o S o c ia l - P u b lic id a d e e P ro p a g a n d a -B a c h a re la d o
D e s e n h o In d u s tria l – P ro g ra m a ç ã o V is u a l- B a c h a re la d o
D ire ito - B a c h a re la d o
E d u c a ç ã o F ís ic a – L ic e n c ia tu ra
E d u c a ç ã o F ís ic a – N o tu rn o – B a c h a re la d o
E n fe rm a g e m
E n g e n h a ria A m b ie n ta l
E n g e n h a ria C iv il
E n g e n h a ria d e C o m p u ta ç ã o
E n g e n h a ria d e P ro d u ç ã o
E n g e n h a ria E lé tric a
E n g e n h a ria M e c â n ic a
E s ta tís tic a
F a rm á c ia
F ilo s o fia - N o tu rn o - B a c h a re la d o
F ilo s o fia - N o tu rn o – L ic e n c ia tu ra
F ís ic a – D iu rn o – B a c h a re la d o
F ís ic a - N o tu rn o – L ic e n c ia tu ra
F is io te ra p ia
F o n o a u d io lo g ia
G e m o lo g ia – V e s p e rtin o
G e o g ra fia – D iu rn o – L ic e n c ia tu ra/B a c h a re la d o
G e o g ra fia – N o tu rn o - L ic e n c ia tu ra/B a c h a re la d o
H is tó ria – N o tu rn o - L ic e n c ia tu ra/B a c h a re la d o
H is tó ria – V e s p e rtin o – L ic e n c ia tu ra/B a c h a re la d o
L e tra s -In g lê s - L ic e n c ia tu ra
L e tra s P o rtu g u ê s - M a tu tin o – L ic e n c ia tu ra
L e tra s P o rtu g u ê s - N o tu rn o – L ic e n c ia tu ra
L ic e n c ia tu ra D u p la P o rtu g u ê s/E s p a n h o l
M a te m á tic a - L ic e n c ia tu ra/B a c h a re la d o
M e d ic in a
M ú s ic a - L ic e n c ia tu ra
M ú s ic a – N o tu rn o – B a c h a re la d o
N u triç ã o
O c e a n o g ra fia
O d o n to lo g ia
P e d a g o g ia - M a tu tin o - L ic e n c ia tu ra
P e d a g o g ia - N o tu rn o - L ic e n c ia tu ra
P s ic o lo g ia
Q u ím ic a - B a c h a re la d o
Q u ím ic a - L ic e n c ia tu ra
S e rv iç o S o c ia l - B a c h a re la d o
Te c n o lo g ia M e c â n ic a - N o tu rn o
Te ra p ia O c u p a c io n a l
C F O M ilita r
C F O B o m b e iro
CO D.
303
304
306
908
909
911
910
914
104
701
310
309
312
214
217
913
915
916
315
917
401
403
704
105
107
110
112
113
119
122
707
918
919
125
128
709
720
220
229
232
238
235
603
920
923
928
131
710
925
926
714
802
716
929
930
407
502
507
256
136
711
999
199
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
1. A figura abaixo representa quatro avenidas de certa cidade, duas das quais, "m" e "n", são paralelas, e
outras duas, "r" e "s", são perpendiculares.
Se o ângulo agudo formado por “s” e “n” mede 40º, pode-se afirmar que o ângulo obtuso formado por “r”
e “m” mede:
a) 140o
b) 130o
c) 120o
d) 100o
e) 150o.
Gabarito: B
Resolução/comentário:
O ângulo pedido é externo do menor triângulo retângulo, logo 40o + 90o = 130o.
2. João brinca de anotar, no quadro abaixo, em cada uma das linhas, a medida de um ângulo em graus.
Se, em quaisquer três linhas consecutivas, temos as medidas dos três ângulos internos de um
triângulo, João obterá, para valor de "x".
a) 12o
b) 15o
c) 18o
d) 25o
e) 35o.
Gabarito: B
Resolução/comentário: Sendo “a” o ângulo entre 100o e “x” e “b” o ângulo entre “x” e 65o, teremos
a + x = 80o e b + x = 115o. Somando as duas igualdades, a + b + x + x =195o. Mas a + b + x = 180o. Logo
x = 15o.
1
3. Resolvendo um problema que determinaria os lados de um triângulo, certo aluno descobriu que um
2
desses lados seria a raiz da equação 3x – 17 x + 22 = 0. Sabia também que a medida, em centímetros,
dos outros dois lados eram 5 e 8 . Assim, pode afirmar que o perímetro de tal triângulo mede, em cm:
a) 15
c) 15 ou 50/3
e) 17/3.
b) 17
d) 50/3
Gabarito: D
Resolução/comentário: As raízes são 11/3 e 2, mas, pela condição de existência, só 11/3 serve.
4. Um terreno triangular ABC possui lados AB = 50 m, BC = 90 m e AC = 100m. Se P é o ponto médio de
AB e Q é o ponto médio de BC, podemos afirmar que a distância PQ, em metros, mede:
a) 40
c) 80
e) 50 2
b) 50
d) 30 2
Gabarito: B
Resolução/comentário: PQ mede a metade de AC.
5. Num terreno na forma do triângulo equilátero ABC da figura, querse construir um galpão cuja base quadrada MNPQ deverá ter 80 m
de perímetro e estará apoiada no perímetro do terreno. Então,
nessas condições, o perímetro do triângulo ABC é,
aproximadamente:
Use 3 = 1,7.
a) 110 m
b) 128 m
c) 148 m
d) 160 m
e) 164m.
Gabarito: B
Resolução/comentário:
No triângulo BPN, sen 60o = 20/(x-20) onde x é o lado do triângulo ABC. Daí, 3x = 128 m.
6. Um estudante tinha de calcular a área do triângulo ABC, mas um pedaço da folha do caderno rasgouse. Ele, então, traçou o segmento A’C’ paralelo a AC, a altura C’H do triângulo A’BC’ e, com régua,
obteve estas medidas: C’H = 1,2cm,
A’B = 1,4cm e AB = 4,2 cm.
a)
b)
c)
d)
e)
Usando essas medidas, a área do triângulo
ABC, em cm2, será igual a:
7,56.
6,57.
5,76.
7,65.
8
Gabarito: A
Resolução/comentário: Sendo o triângulo menor semelhante ao ABC e AB = 3. A’B, a área de ABC será
9 vezes a de A’BC’.
2
7. A estrutura que apoia um telhado tem a forma do
triângulo ADE da figura, em que B e C são pontos dos
lados AD e AE , respectivamente.
Sabendo-se que AB = AC, BC = BD
pode-se afirmar que :
a) x = 48º.
b) x = 50º.
c) x = 52º.
d) x = 54º.
e) x = 56º.
Gabarito: C
Resolução/comentário:
e CD = CE,
Chamando EBD = EDB = a, teremos BEA = 2a = EBA . Como DBA = 3a é externo do triângulo BDC,
3a = 48o + 48o ou a = 32o, o que nos leva a x = 52o.
8. Numa sala quadrada ABCD, de lado 4 m, uma formiga percorre o
trajeto HGIH assinalado na figura. Se AH = CI =1 m, teremos que a
última etapa do trajeto, HI, medirá:
a)
5m
b) 5m
c) 6m
d) 3 2 m
e) 2 5 m.
Gabarito: E
Resolução/comentário:
Traçando por I paralela a CD, teremos:
onde HJ = 2 e IJ = 4. Daí, HI = 2 5 .
9. O lampião representado na figura está suspenso por duas cordas perpendiculares presas ao teto. Se
essas cordas medem 0,5 m e 1,2 m, a distância do lampião ao teto, em metros, é:
a)
b)
c)
d)
e)
1,69
1,3
0,6
0,5
6/13.
Gabarito: E
Resolução/comentário:
Pitágoras fornece a hipotenusa 13/10 e, usando-se a relação b · c = a · h, obtemos h= 6/13.
Também se pode usar área do triângulo.
3
10. O Ministério da Saúde do Brasil, por meio do Gabinete Permanente de Emergências de Saúde Pública,
publica diariamente os dados numéricos relativos à evolução de casos confirmados de Influenza A, no
mundo, segundo critério de classificação por país.
O gráfico mostra a evolução de casos confirmados de Influenza A: no México, nos Estados Unidos e no
Canadá, de 2 de maio a 15 de maio de 2009.
Pela análise do gráfico, pode-se afirmar que:
a) no dia 9 de maio, havia menos de 1 100 casos no México.
b) no período considerado, a evolução do número de casos no Canadá teve taxa de crescimento superior
à do México.
c) em 14 de maio, a diferença entre os números de casos do México e do Canadá, nessa ordem, era
maior que 2 400.
d) de 2 de maio a 8 de maio, o número de casos confirmados no México manteve-se, diariamente, superior
ao dos Estados Unidos.
e) no período considerado, o número de casos confirmados nos Estados Unidos manteve-se, diariamente,
superior ao do México.
Gabarito: D
Resolução/comentário:
Leitura gráfica e interpretação.
11. O gráfico abaixo mostra o valor, em reais, do dólar no dia 10 dos últimos 7 meses.
a)
b)
c)
d)
e)
Vinícius comprou um carro usando um sistema de
financiamento chamado leasing, corrigido pela variação do
dólar, e suas prestações vencem exatamente no dia 10 de
cada mês. Em julho, Vinícius pagou R$ 987,00 de
prestação. Com base nas informações do gráfico dado, a
prestação do mês de novembro foi de:
R$ 879,00
R$ 816,00
R$ 799,00
R$ 786,00
R$ 779,00
4
Gabarito: C
Resolução/comentário:
Prestação Mensal
Julho
R$ 2,10
R$ 987,00
Novembro
R$ 1,70
Valor da Prestação
0
1
,
2
0
0
,
0
7
4
$
U
×
0
0
,
0
7
4
0
7
,
1
V
=
=
0
0
,
0
7
4
$
U
Cotação do Dólar
0
0
,
7
8
9
Mês
V = R$ 799,00
12. O gráfico abaixo fornece o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (IBovespa) nos finais dos anos
2000 (ano 0), 2001 (ano 1) até 2008 (ano 8).
−
⇒ Δ=
8
1
6
2
5
Variação: Δ =
8
6
2
1
1
6
8
8
3
6
Considerando o menor e o maior valor observados do índice, o aumento porcentual em relação ao
menor valor foi de aproximadamente:
a) 170%
c) 370%
e) 570%
b) 270%
d) 470%
Gabarito: D
Resolução/comentário:
Menor Valor: 11268;
Maior Valor: 63886.
⎫
⎬
⎭
≅
%
0
7
4
x
8
1
6
2
5
⇒
⇒
%
0
0 x
1
8
6
2
1
1
Aumento Porcentual:
4
2
1
1
1
1
S
⋅
−
=
=
−
9
,
2
2
⇒
⇒
5
3
0
41
6
2
⋅ ︶−
0
10
S 1
=
=
5
0
10
3
S 1
5
3
40
02 1
9
1
2 0
1
2 1
︵
=
⇒
11
1
=
S
=
4
2
1
0
0
00
11 10 10
S 1 S 1 S 1 S11
13. Um time de futebol tem 11 jogadores cuja média das idades é 24 anos. Álvaro tem 35 anos. Se Álvaro
for excluído do time, a média das idades dos 10 jogadores restantes será:
a) 22,9 anos.
c) 22,7 anos.
e) 22,5 anos.
b) 22,8 anos.
d) 22,6 anos.
Gabarito: A
Resolução/comentário:
5
+
4
2
0
50
S5
=
0
0
6 0
0 5
0
6
=
=
0
0
6
⇒
0
3
⋅
=
0
0
6
⇒
0
2
⋅
0
50
S 5
0
3
0
00
25
1
⇒
⇒
S
0
3
0
5
+
S
S
=
S
0
2
0
50
S5
=
⇒
S
0
50
S 5
=
=
0
2
0
3
S
0
2
=
⇒
0
3
0
2
0
3
0
30
S 3
=
0
2
0
20
S2
14. A média aritmética de 20 números reais é 30, e a média aritmética de 30 outros números reais é 20. A
média aritmética desses 50 números é:
a) 27.
c) 25.
e) 23.
b) 26.
d) 24.
Gabarito: D
Resolução/comentário:
15. O gráfico a seguir representa o número de pacientes
atendidos mês a mês, em um ambulatório, durante o
período de 6 meses de determinado ano.
a)
b)
c)
d)
e)
O número total de pacientes atendidos durante o
semestre e a média mensal de pacientes atendidos no
período considerado são, respectivamente:
250 e 50
300 e 60
300 e 50
350 e 50
350 e 60
Gabarito: C
Resolução/comentário:
Considerando NP o número total de pacientes atendidos
durante o semestre:
NP = 60 + 40 + 60 + 40 + 20 + 80 ⇒ NP = 300
Considerando MM a média mensal de pacientes atendidos no período considerado:
MM =
NP
300
⇒ MM =
⇒ MM = 50
6
6
16. Uma determinada região apresentou, nos últimos cinco meses, os seguintes valores (fornecidos em
mm) para a precipitação pluviométrica média:
jun
jul
ago
set
out
32
34
27
29
28
A mediana e a variância do conjunto de valores acima são, respectivamente:
a) 27 e 7,0
c) 29 e 7,5
e) 27 e 6,8
b) 29 e 7,0
d) 29 e 6,8
Gabarito: D
Resolução/comentário:
32 + 34 + 27 + 29 + 28
⇒ x = 30 (Média)
Média Aritmética: x =
5
Rol: 27 – 28 – 29 – 32 – 34 ........... Mediana: Md = 29 (Mediana).
Variância: var =
| 32 − 30 |2 + | 34 − 30 |2 + | 27 − 30 |2 + | 29 − 30 |2 + | 28 − 30 |2
⇒
5
6
var = 6,8
17. O professor Heron efetuou um levantamento dos pesos dos 50 alunos de uma turma da 2ª série do
Ensino Médio do colégio UP de Vila Velha/ES, cujo resultado está apresentado na tabela de
frequências abaixo.
Peso (kg)
Frequência
40
44
20
44
48
15
48
52
10
52
56
5
Total de alunos
50
2300
⇒
50
0
7
2
•
0
0
50
05
9
6
x=
0
4
8
x
Podemos afirmar que (em kg), respectivamente, a média e a mediana dos valores dos pesos são iguais a:
a) 45 e 46
b) 45 e 47
c) 46 e 45
d) 46 e 46
e) 47 e 45
Gabarito: D
Resolução/comentário:
Utilizando os valores médios dos pesos, em cada classe (faixa):
42 ⋅ ( 20 ) + 46 ⋅ (15 ) + 50 ⋅ (10 ) + 54 ⋅ ( 5 )
•
Média dos Pesos: x =
50
+
+
+
=
x = 46 kg (Média)
Mediana (50 dados): M e =
x 25 = x 26 = 46 ⇒ M e =
x 25 + x 26
x 25 + x 26
2
2
= 46 kg (Mediana)
2
18. Utilizando-se das informações da questão anterior, a variância (kg ) e o desvio padrão (kg)
correspondentes aos pesos dos alunos da turma analisada, respectivamente, são:
a) 2 e 2 .
b) 3 e 3 .
c) 5 e 5 .
d) 25 e 5.
e) 16 e 4.
Gabarito: E
Resolução/comentário:
•
Variância: σ 2 =
σ2 =
•
| 42 − 46 |2 ⋅20 + | 46 − 46 |2 ⋅15 + | 50 − 46 |2 ⋅10 + | 54 − 46 |2 ⋅5
50
320 + 0 + 160 + 320
⇒
50
σ2 =
Desvio Padrão: σ = variância ⇒
800
⇒ σ 2 = 16
50
σ = 16 ⇒ σ = 4
7
19. Paulo e Marta estão brincando de jogar dardos. O alvo é um disco
circular de centro O. Paulo joga um dardo, que atinge o alvo num
ponto, que vamos denotar por P; em seguida, Marta joga outro dardo,
que atinge um ponto denotado por M, conforme figura.
Sabendo-se que a distância do ponto P ao centro O do alvo é
PO = 10cm , que a distância de P a M é PM = 14cm e que o ângulo
PÔM mede 120º, a distância, em centímetros, do ponto M ao
centro O é:
a) 12.
b) 9.
c) 8.
d) 6.
e) 5.
Gabarito: D
Resolução/comentário:
Usando a lei dos cossenos no triângulo OPM, temos:
2
2
2
14 = 10 + OM – 2 · 10 · OM · cos 120º
OM = 6 cm
20. Um painel, formado por três quadrados construídos sobre os lados de um triângulo retângulo ABC de
catetos AB e AC medindo 3m e 4m, respectivamente, necessita,
para sustentá-lo, de um cabo de aço retilíneo que liga os vértices
P e Q como mostra a figura. O comprimento do cabo PQ vale:
a) 2 10m ;
b) 2 11m ;
c)
46m ;
d) 2 13m ;
e) 2 15m .
Gabarito: D
Resolução/comentário:
No triângulo ABC, temos:
BC = 5 cm
Logo :
Usando lei dos cossenos no triângulo BPQ, temos:
2
2
2
PQ = 3 + 5 – 2 · 3 · 5 · COS B
2
PQ = 52
PQ = 2 13 cm
21. Em certo país, uma pequena porcentagem da arrecadação das loterias destina-se aos esportes. O
gráfico de setores a seguir representa a distribuição dessa verba segundo os dados da tabela seguinte.
Setor Destinação
Valor, em reais
1
2
Projetos de fomento
Esporte universitário
3 240 000,00
4 590 000,00
3
Esporte escolar
6 750 000,00
Manutenção do Comitê
9 180 000,00
Olímpico
Confederações
30 240 000,00
4
5
Total
54 000 000,00
8
Quanto aos ângulos assinalados no diagrama, é verdade que:
e) 1 < tg ê < 2
1
2
3
a)
c)
< sen â <
< tg cˆ < 1
2
2
2
2
3
2
3
d)
b)
< cos bˆ <
< sen dˆ <
2
2
2
2
Gabarito: B
Resolução/comentário: Observando a tabela e o gráfico de setores correspondente, verifica-se que:
O ângulo b está entre 45º e 60º, logo:
2
3
< cos bˆ <
2
2
22. Na figura, quaisquer que sejam α e β, sen θ é sempre igual a:
a) cos β
b) sen 2α
c) cos α
d) sen 2β
e) cos 2β
Gabarito: C
Resolução/comentário:
Logo :
= 90º
Então:
Sen
GAB: C
23. Considere o planeta Terra como uma esfera com raio de 6400 km. Um satélite percorre uma órbita
circular em torno da Terra e, num dado instante, a antena de um radar está direcionada para ele, com
uma inclinação de 30° sobre a linha do horizonte, conforme mostra a figura a seguir.
Usando 2 = 1,4 e 3 = 1,7, é correto concluir que a distância x, em quilômetros, da superfície da
Terra ao satélite, está compreendida entre:
a) 1350 km e 1450 km
b) 1500 km e 1600 km
c) 1650 km e 1750 km
d) 1800 km e 1900 km
e) 1950 km e 2050 km
Gabarito: A
Resolução/comentário: Lei do seno no triângulo - Centro da Terra/Satélite/Radar - onde CS está para
seno de 120º assim como 6400 está para seno de 45º.
9
24. Observe a bicicleta e a tabela trigonométrica.
Os centros das rodas estão a uma distância PQ igual a 120 cm e os raios PA e QB medem,
respectivamente, 25 cm e 52 cm. De acordo com a tabela, o ângulo AÔP tem o seguinte valor:
a) 10°
b) 12°
c) 13°
d) 14°
e) 15º
Gabarito: C
Resolução/comentário: Calcula-se o seno do ângulo esperado no triângulo retângulo de hipotenusa
PQ = 120 cm e cateto oposto igual à diferença entre os raios (27 cm).
25. O radar é um aparelho que usa o princípio da reflexão de ondas para determinar a posição de um
objeto que se encontra distante ou encoberto por nevoeiro ou nuvem. A posição do objeto é indicada
sob a forma de um ponto luminoso que aparece na tela do radar, que apresenta ângulos e círculos
concêntricos, cujo centro representa a posição do radar, conforme ilustra a figura abaixo.
Considere que os pontos A e B da figura sejam navios detectados pelo radar, o navio A está a 40 km do
radar e o navio B, a 30 km. Com base nessas informações e desconsiderando as dimensões dos navios.
Dados: 3 = 1,73. Temos a distância, aproximada, entre os pontos A e B igual a:
a) 66,5 Km
b) 67,7 Km
c) 68,8 Km
d) 69,9 Km
e) 71 Km
Gabarito: B
Resolução/comentário: Lei do coseno no triângulo - Radar/A/B - onde o ângulo oposto a AB é 150º,
AR = 40 Km e BR = 30 Km.
26. Na estação de trabalho de pintura de peças de uma fábrica, a pressão em um tambor de ar comprimido
varia com o tempo conforme a expressão P(t) = 50 + 50sen[t - ( π 2)], t > 0.
Assinale a alternativa em que o instante t corresponda ao valor mínimo da pressão.
a) t = π /2
c) t = 3 π /2
e) t = 3 π
b) t = π
d) t = 2 π
Gabarito: D
Resolução/comentário: Basta fazermos o seno igual a -1. Assim sendo o ângulo ( t - π /2 ) = 3 π /2.
Portanto t = 2 π .
10
27. Um observador, situado no ponto P de um prédio, vê três pontos, Q, R e S, numa mesma vertical, em
um prédio vizinho, conforme esquematizado na figura abaixo. P e Q estão num mesmo plano horizontal,
R está 6 metros acima de Q, e S está 24 metros acima de Q. Verifica-se que o ângulo α do triângulo
QPR é igual ao ângulo β do triângulo RPS.
O valor, em metros, que mais se aproxima da distância entre P e Q é:
a) 8,5
b) 8,8
c) 9,4
d) 10,2
e) 11,6
Gabarito: A
Resolução/comentário: Fazemos tg α = 6/x e tg 2α = 24/x. Usando a fórmula de adição de arcos para
tangente – tem gente no banheiro a ... rsrs (ou arco duplo), encontraremos o valor de x.
28. Uma fábrica de paletós trabalha com um custo fixo mensal de R$ 10.000,00 e um custo variável de
R$ 100,00 por paletó. O máximo que a empresa consegue produzir, com a atual estrutura, é 500
paletós por mês. O custo médio na produção de x paletós é igual ao quociente do custo total por x.
O menor custo médio possível é igual a:
a) R$ 100,00
c) R$ 110,00
e) R$ 120,00
b) R$ 105,00
d) R$ 115,00
Gabarito: E
Resolução/comentário:
Seja c(x)= 10000+100x o custo de fabricação de x paletós. O custo médio é dado por
Para x=500, temos:
29. Para uma certa espécie de grilo, o número N, que representa os cricrilados por minuto, depende da
temperatura ambiente T. Uma boa aproximação para esta relação é dada pela lei de Dolbear, expressa
na fórmula N = 7T – 30, com T em graus Celsius. Um desses grilos fez sua morada no quarto de um
vestibulando às vésperas de suas provas. Com o intuito de diminuir o incômodo causado pelo barulho
do inseto, o vestibulando ligou o condicionador de ar, baixando a temperatura do quarto para 15 °C, o
que reduziu pela metade o número de cricrilados por minuto. Assim, a temperatura, em graus Celsius,
no momento em que o condicionador de ar foi ligado era, aproximadamente, de:
a) 75
c) 30
e) 20
b) 36
d) 26
Gabarito: D
Resolução/comentário:
Para T = 15, temos N = 7 · 15 – 30=75, portanto, antes de diminuir a temperatura, o valor de N era
2 · 75 = 150. Com isso, temos:
N = 7T – 30=150
7T = 180
T
26
11
30. Em uma determinada região do planeta, a temperatura média anual subiu de 13,35 ºC em 1995 para
13,8 ºC em 2010. Seguindo a tendência de aumento linear observada entre 1995 e 2010, a temperatura
média em 2012 deverá ser de:
a) 13,83 ºC.
b) 13,86 ºC.
c) 13,92 ºC.
d) 13,89 ºC.
e) 14,33 ºC
Gabarito: B
Resolução/comentário:
A variação anual da temperatura é dada por:
Portanto, a temperatura em 2012 pode ser calculada como:
31. Deseja-se construir um galpão com base retangular de perímetro igual a 100 m. A área máxima
possível desse retângulo é:
2
a) 575 m
2
b) 600 m
2
c) 625 m
2
d) 650 m
2
e) 675 m
Gabarito: C
Resolução/comentário:
2p = 2x+2y =100
X + y = 50m
Y = 50 - x
área = x · y
área = x · ( 50-x)
2
área = 50x - x
área máxima = yv =
32. Um jogador de futebol chuta uma bola a 30 m do gol adversário. A bola descreve uma trajetória
parabólica, passa por cima da trave e cai a uma distância de 40 m de sua posição original. Se, ao
cruzar a linha do gol, a bola estava a 3 m do chão, a altura máxima por ela alcançada esteve entre:
a)
b)
c)
d)
e)
4,1 e 4,4 m.
3,8 e 4,1 m.
3,2 e 3,5 m.
3,5 e 3,8 m.
3,2 e 5,4 m.
12
Gabarito: B
Resolução/comentário:
Sejam x1 e x2 as raízes dessa parábola, portanto x1 = 0 e x2 = 40.
A lei da parábola pode ser descrita como y = a(x - 0)(x - 40).
Como a parábola passa pelo ponto (30, 3), temos
3 = a(30-0)(30-40)
A = -1/100
Logo a função tem como lei
Y = -1/100 · [x(x-40)].
A altura máxima se deu no vértice da parábola:
Como xv=20, tem-se
33. O conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5} foi representado duas vezes, na forma de diagrama, na figura abaixo.
Para definir uma função sobrejetora f : A → A, uma pessoa ligou cada elemento do diagrama A1 com
um único elemento do diagrama A2, de modo que cada elemento do diagrama A2 também ficou ligado
a um único elemento do diagrama A1. Sobre a função f assim definida, sabe-se que:
¾ f (f (3)) = 2
¾ f (2) + f (5) = 9
Com esses dados, pode-se concluir que f(3) vale:
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
Gabarito: A
Resolução/comentário:
Como f (2) + f (5) = 9, temos f (2)=4 e f (5) = 5 ou f (2)=5 e f (5) = 4, portanto, para f(3) ainda temos 3
possibilidades:
f(3)=1 ou
f(3)=2 ou
f(3)= 3
como f(f(3))=2, temos que
f(3)=1 ou f(3)= 3.
Se fizermos f(3)=1, teremos f(f(3))=2, ou seja, f(1)=2.
Se fizermos f(3)=2, teremos f(f(3))=2, ou seja, f(2)=2.(gerando uma incompatibilidade: 2 valores de x com o
mesmo y)
Portanto f(3)=1
13
34.
“Estamos acostumados a considerar o tempo como uma linha reta, feita de sucessão de instantes, ou
como uma sucessão de “agoras” – um “agora” que já foi é o passado, o “agora” que está sendo é o
presente, um “agora” que virá é o futuro”.
ZACCUR, Edwiges. Metodologias abertas a iterâncias,
interações e errâncias cotidianas. In: GARCIA, R.L.
(org.). Método: pesquisa com cotidiano. RJ: DP&A, 2003.
O grifo no texto mostra como habitualmente costumamos considerar a passagem do tempo. Dentre as
funções abaixo, a que melhor representa essa consideração é:
a)
f(x) =
x 2 − 6x + 8
(2x − 8)
c)
f(x) =
x 2 + y 2 − 2y
x−2
e)
f(x) = x2 + y2 − 6x − 8y + 8
d) f(x) = x2 + y2 − 6x − 8y
b) f(x) = x2 + y2 − 2x
Gabarito: A
Resolução/comentário:
Depois de fatorada e simplificada, a única função afim (gráfico é uma reta) dentre as alternativas é:
f(x) =
x 2 − 6x + 8 (x − 2)(x − 4) x − 2
=
=
,para x ≠ 4
(2x − 8)
2(x − 4)
2
35. Os gráficos ao lado, vistos por um consumidor em uma revista
especializada em mecânica, correspondem às distribuições de
frequência de substituição de uma peça de automóvel fornecida por
dois fabricantes, em função do tempo. A curva contínua refere-se à
peça feita pelo fabricante A, enquanto a curva tracejada
corresponde ao produto do fabricante B.
A partir da leitura dos gráficos, o consumidor deve concluir que:
a) as peças do fabricante A duram menos.
b) as peças dos dois fabricantes duram, em média, o mesmo tempo,
mas a duração do produto do fabricante A varia menos.
c) as peças dos dois fabricantes duram, em média, o mesmo tempo, mas a duração do produto do
fabricante B varia menos.
d) as peças do fabricante B duram menos.
e) Não há variação de duração nas peças A e B.
Gabarito: B
Resolução/comentário: Analisando o gráfico percebe-se que no período demarcado com uma reta,
grande parte das peças do fabricante A será trocada, fazendo assim com que o tempo de duração das
peças desse fabricante oscile menos.
36. Em um ecossistema lacustre, habitado por vários peixes de pequeno porte, foi introduzido um
determinado peixe carnívoro. A presença desse predador provocou variação das populações de seres
vivos ali existentes, conforme mostra o gráfico ao lado.
A curva que indica a tendência da variação da população de
fitoplâncton nesse lago, após a introdução do peixe carnívoro,
é a identificada por:
a) W
b) X
c) Y
d) Z
e) Y ou Z
Gabarito A
Resolução/comentário: A população de algas(fitoplâncton) irá
aumentar devido ao fato de que seus predadores naturais serão
devorados pelos peixes carnívos inseridos no ecossistema.
14
37. Leia o texto a seguir.
Índice de Massa Corporal e ingestão alimentar
Segundo a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) de 1998, deve-se utilizar o
IMC (Índice de Massa Corporal) – peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metro – para
avaliação do perfil antropométriconutricional de adultos de ambos os sexos. O IMC não é um indicador da
composição corporal – para este tipo de avaliação é necessária uma avaliação mais detalhada. No entanto,
o IMC pode ser utilizado por ser um bom indicador do estado nutricional e indicar possíveis problemas de
baixo peso (subnutrição) ou excesso de peso (obesidade). Ao fazer sua avaliação, observe se você está
entre o IMC 18,5 e 24,99, sendo que o IMC médio de 21,74 é o mais adequado. Assim, quanto mais perto
dos limites inferior e superior você estiver, maior será o risco para o desenvolvimento de doenças
relacionadas à inadequação do estado nutricional.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/nutricaoesaude/ult696u198.shtml
Uma pessoa, atualmente com 180 cm de altura, tem IMC 28. Ela deseja ter um IMC igual 22 daqui a 6
meses. Quantos quilogramas ela deverá perder, por mês, para obter o resultado esperado?
a) 9, 44 kg
c) 6,28 kg
e) 5,35 kg
b) 3,24 kg
d) 2,56 kg
Gabarito: B
Resolução/comentário:
Altura = 180 cm = 1,8 m
IMC = 28 (hoje)
2
IMC = peso/(alt)
28 = P1/3,24
P1 = 90,72 kg
Em 6 meses:
IMC = 22
IMC = peso/(alt)2
22 = P2/3,24
P2 =71,28 kg
P1 – P2 = 19,44
Deve perder, por mês:
19,44/6 = 3,24 kg/mês
38. Um grupo de estudantes de Ensino Médio visitou a Biblioteca para pesquisar sobre Literatura Brasileira
(LB) e Literatura Estrangeira (LE). A respeito dessa atividade, sabe-se que:
¾ cada estudante consultou somente uma obra;
¾ 40% do número total de estudantes eram meninos;
¾ 80% do número total de estudantes consultou obras de LB;
¾ 50% do total de estudantes que consultou obras de LE eram meninos;
¾ 20 meninas consultaram obras de LE.
Nessas circunstâncias, o número de meninas que compareceram à Biblioteca para pesquisar sobre
Literatura foi de:
a) 130
b) 120
c) 100
d) 90
e) 70
Gabarito: B
Resolução/comentário:
15
39. Uma pessoa necessita de 5mg de vitamina E por semana, a serem obtidos com a ingestão de dois
complementos alimentares a e b. Cada pacote desses suplementos fornece, respectivamente, 1mg e
0,25mg de vitamina E. Essa pessoa dispõe de exatamente R$ 47,00 semanais para gastar com os
complementos, sendo que cada pacote de a custa R$ 5,00 e de b, R$ 4,00.
O número mínimo de pacotes do complemento alimentar a que essa pessoa deve ingerir
semanalmente, para garantir os 5mg de vitamina E ao custo fixado para o mesmo período, é de:
a) 3
b) 3,5
c) 5,5
d) 6,8
e) 8
Gabarito: A
Resolução/comentário:
⎧1a + 0,25b = 5
Resolvendo, encontramos a = 3.
⎨
⎩5a + 4b = 47
40. A soma dos algarismos que compõem a idade de Pedro é 8. Invertendo-se a posição de tais
algarismos, obtém-se a idade de seu filho João, que é 36 anos mais novo que ele. A soma das idades
de Pedro e João, em anos, é:
a) 82
b) 88
c) 94
d) 96
e) 98
Gabarito: B
Resolução/comentário:
Idade de Pedro xy Æ x + y = 8
Idade de João: yx Æ xy = yx + 36
Então:
10x + y = 10y + x + 36
9x – 9y = 36
x–y=4
x+y=8
Resolvendo, encontramos x = 6 e y = 2
62 + 26 = 88
41. Vinte apostadores compareceram a uma casa lotérica para participar de um “bolão”, cabendo a cada
um pagar ou um mínimo de R$ 10,00, ou um valor maior, mas igual para todos, múltiplo de R$ 5,00;
entretanto, para cada R$ 5,00 de aumento no valor da aposta, haverá a saída de um apostador. Dentre
os valores abaixo, para se fazer um jogo de R$ 525,00, cada apostador deverá participar, em reais, com
a quantia de:
a) 45
b) 50
c) 25
d) 35
e) 105
Gabarito: D
Resolução/comentário:
Sendo 20 − k, com k ∈ IN, o número de participantes, então cada um devera pagar (10 + 5k) reais. Assim:
(10 + 5k)·(20 − k) = 525
(2 + k)·(20 − k) = 105
2
k − 18k + 65 = 0
k = 5 ou k = 13
Para k = 5, cada apostador participará com
(10 + 5·5) reais = 35 reais.
Para k = 13, cada apostador participará com
(10 + 13·5) reais = 75 reais.
Dentre as alternativas apresentadas, aquela que apresenta uma possível
apostador deverá participar é a D (R$ 35,00).
quantia com a qual cada
42. O diretor de uma empresa, o Dr. Antonio, convocou todos os seus funcionários para uma reunião. Com
a chegada do Dr. Antonio à sala de reuniões, o número de homens presentes na sala ficou quatro vezes
maior que o número de mulheres também presentes na sala. Se o Dr. Antonio não fosse à reunião e
enviasse sua secretária, o número de mulheres ficaria a terça parte do número de homens. A
quantidade de pessoas presentes na sala aguardando o Dr. Antonio é:
a) 20
b) 19
c) 18
d) 15
e) 14
Gabarito: B
Resolução/comentário:
Sejam x e y as quantidades, respectivamente, de homens e mulheres:
i. x + 1 = 4y
ii. y + 1 = x/3
Resolvendo, encontramos: x = 15 e y = 4
Logo, a quantidade de pessoas aguardando o Dr. Antônio era de 15 + 4 = 19
16
43. Um feirante comprou (n) porcos pelo custo total de R$640,00. Todos os porcos, exceto dois, foram
vendidos com lucro de R$ 8,00 por unidade. Cada um dos dois porcos restantes foi vendido pela
metade do custo de um porco. Se O lucro total do feirante foi R$ 72,00, o número de porcos (n) é:
a) 17
b) 15
c) 13
d) 14
e) 16
Gabarito: E
Resolução/comentário: Sendo “x” o preço pago por cada porco, temos:
( i ) n · x = 640
Como (Preço de Venda) – (Preço de Custo) = Lucro, temos:
( ii ) [ (n – 2)(8 + x) + 2 · (x/2) ] – n·x = 72
8n – 16 – x = 72
8n – x = 88
Como x = 640/n
8n – 640/n = 88 (dividindo ambos os membros por 8)
2
n – 11n – 80 = 0
Resolvendo, encontramos:
n’ = 16 ( convém)
n” = – 5 (não convém)
44. A exposição aos raios ultravioleta tipo B (UVB) causa queimaduras na pele, que podem ocasionar
lesões graves ao longo do tempo. Por essa razão, recomenda-se a utilização de filtros solares, que
deixam passar apenas uma certa fração desses raios, indicada pelo Fator de Proteção Solar (FPS).
Por exemplo, um protetor com FPS igual a 10 deixa passar apenas 1/10 (ou seja, retém 90%) dos raios
UVB. Um protetor que retenha 95% dos raios UVB possui um FPS igual a
a) 95
b) 90
c) 50
d) 20
e) 5
Gabarito: D
Resolução/comentário:
Se retém 95%, deixa passar 5%, portanto: 1/5
1/5 = 20/100 = 20%
45. No gráfico abaixo, mostra-se como variou o valor do dólar, em relação ao real, entre o final de 2001 e o
início de 2005. Por exemplo, em janeiro de 2002, um dólar valia cerca de R$ 2,40.
Durante esse período, a época em que o real esteve mais desvalorizado em relação ao dólar foi no:
a) final de 2001.
c) início de 2003.
e) início de 2005.
b) final de 2002.
d) final de 2004.
Gabarito: B
Resolução/comentário: O real é desvalorizado quando o preço do dólar é maior, ou seja, paga-se mais em
reais para se comprar um dólar. Pelo gráfico, isto acontece no final de 2002.
17
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
46.
A tirinha, do argentino Quino, tem seu humor pautado:
a) Na discordância entre as duas meninas sobre a índole e o caráter de Filipe.
b) Na descontextualização das expressões “Europa” e “Estados Unidos”.
c) Na confusão feita, pela menina de saia preta, entre caráter humano e mercadoria.
d) Na discordância entre as meninas sobre os valores dominantes no mundo.
e) Na discordância entre as elaborações das meninas e a despretensão de Filipe.
Gabarito: C
Resolução/comentário: O humor da tirinha relaciona-se à pergunta feita pela personagem de saia preta,
uma vez que seu questionamento coloca a personagem Filipe como um produto.
47. A imagem abaixo foi veiculada em revistas femininas. Trata-se de uma propaganda da gasolina Podium,
da Petrobrás.
Para chamar a atenção de seu público alvo, o cartaz acima se utiliza, principalmente, da seguinte estratégia:
a) A locução verbal no imperfeito, “vai dizer”, sugerindo despojamento.
b) A interrogação, amenizando o forte aspecto apelativo/persuasivo.
c) O pronome de tratamento, “você”, reforçando amizade.
d) Uma possível proximidade sonora do par octanagem /sacanagem, provocando certo humor.
e) O paralelo visual entre “olha”, do texto, e o “olho”, sugerido na camiseta.
Gabarito: D
Resolução/comentário: O vestibulando deveria prestar atenção ao enunciado que destaca a estratégia
utilizada pela propaganda para chamar atenção do “público alvo” feminino. Dessa forma, o efeito é o humor
provocado, na leitura, pelo jogo sonoro do termo “octanagem”.
18
Leia o anúncio abaixo para responder a questão abaixo:
Sobre o anúncio da Fundação S.O.S Mata Atlântica, assinale a afirmação CORRETA:
A desproporção da gota em relação à mata sugere a redução desta e a abundância daquela.
O descaso com a Mata Atlântica é a causa direta do esgotamento de água e outros recursos minerais.
O anúncio chama atenção para dois problemas ambientais: a escassez de água e a destruição da
Mata Atlântica.
d) As queimadas aumentam proporcionalmente à escassez de água ocasionada pela falta de chuva.
e) A disposição organizada das árvores sobre a torneira sugere a necessidade de madeira de
reflorestamento.
Gabarito: C
Resolução/comentário: A alternativa correta é a C, já que o anúncio publicitário evidencia dois problemas
que são ignorados pela população, de forma sarcástica:
a grande derrubada da Mata Atlântica e a escassez de água. Da relação proposta, pode-se concluir que
tanto a água quanto a Mata Atlântica podem acabar, em consequência de seu mau aproveitamento.
48.
a)
b)
c)
49.
MAFALDA
O efeito de sentido responsável pela comicidade na tirinha acima, da personagem Mafalda (do cartunista
argentino Quino), é:
a) A oscilação entre dois diferentes sentidos para a palavra “sobre” (indicando ora lugar, ora assunto), os
quais vêm se somar à construção do sentido da tirinha.
b) A onomatopeia referente ao sopro de Mafalda, metaforizando a necessidade de novos ares, para novos
caminhos “sobre o mundo”.
c) A inclinação do globo para a direita, indicando a postura e os caminhos de uma globalização neoliberal
(a qual vitimizou a economia argentina).
d) O voo impreciso da mosca em torno do lustre, aceso, sugerindo ora a efemeridade, ora a inconstância
da razão, sobretudo a filosófico-política.
e) A inconstância fisionômica de Mafalda, indicando as incertezas “sobre o mundo” que assolam os países
em desenvolvimento representados na tirinha.
19
Gabarito: A
Resolução/comentário: O efeito de sentido responsável pela comicidade na tirinha está no emprego da
preposição “sobre”, indicando ora lugar, ora assunto. Há, no sentido quadrinho, a indicação de que a
mosca defecou no globo terrestre e, com essa atitude, representou o que a personagem Mafalda pensa
sobre o mundo, isto é, que ele está, de fato, ruim.
50. Assinale a sequência de palavras em “internetês” que exemplifica a afirmação: “Convencionar
abreviações é tão antigo quanto a invenção da escrita e, posteriormente, da imprensa”.
a) eh = é; kd = cadê; iskola = escola; neh = né.
b) c/ = com; hr = hora; p/ = para; pf = por favor.
c) ksa = casa; fzr = fazer; hj = hoje; naum = não.
d) kra = cara; nu = no; naum = não; tah = ta.
e) kerer = querer; msmo = mesmo; mto = muito; xau = tchau.
Gabarito: B
Resolução/comentário: O termo “abreviação”, segundo o dicionário Aurélio, indica a “representação escrita
de uma palavra sem algumas das letras que a compõem”. Trata-se, portanto, de um procedimento para
reduzir a extensão das palavras, a fim de tornar a comunicação mais ágil, dinâmica. A única alternativa em
que isso ocorre em todos os casos é a b.
Leia o seguinte trecho, para as questões de 6 a 7:
Para certas pessoas, a língua, reduzida a seu princípio essencial, é uma nomenclatura, vale dizer,
uma lista de termos que correspondem a outras tantas coisas [...] tal concepção é criticável em numerosos
aspectos. Supõe ideias completamente feitas, preexistentes às palavras; ela não nos diz se a palavra é de
natureza vocal ou psíquica, pois arbor [árvore] pode ser considerada sob um ou outro aspecto; por fim, ela
faz supor que o vínculo que une um nome a uma coisa constitui uma operação muito simples, o que está
bem longe da verdade [...] a unidade linguística é uma coisa dupla, constituída da união de dois termos
[conceito/imagem acústica].
(SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. 20ª- ed. São Paulo: Cultrix, 1997.)
51. Podemos afirmar que a única ideia jamais desenvolvida ou citada no excerto acima, de Saussure, é:
a) A língua pode ser vista como uma forma de nomear.
b) A ideia da palavra surge antes da palavra.
c) As palavras podem ter natureza psicológica.
d) Há um vínculo entre “nome” e “coisa”.
e) A palavra cai em desuso ao perder seu “conceito”.
Gabarito: E
Resolução/comentário: Ferdinand Saussure (1857-1913), considerado o criador da Linguística, afirma
que, para alguns, a língua é uma “nomenclatura” (ideia presente na alternativa a); supõe ideias
“preexistentes às palavras” (alternativa b); pode ter natureza “vocal ou psíquica” (alternativa c); faz supor
um “vínculo que une um nome a uma coisa” (alternativa d). Portanto, a única ideia não citada pelo texto é a
da alternativa e.
52. É possível inferir, por meio da leitura do texto de Saussure, que se a língua não é uma lista de termos
que correspondem a outras tantas coisas, é:
a) Um sistema no qual o “conceito” é construído por relações entre os elementos do próprio sistema.
b) Um conjunto simbólico que liga o mundo das palavras e o das coisas.
c) Uma correspondência simples entre modelos ideais eternos e imagens acústicas.
d) Um emaranhado de princípios baseados no vínculo entre sujeito e objeto.
e) Uma “coisa dupla”, representada pela união de ideias vocais e psíquicas.
Gabarito: A
Resolução/comentário: Por exclusão, o vestibulando chegaria a essa alternativa se entendesse que “por
relações entre os elementos do próprio sistema” equivale à conclusão de que a unidade linguística é a união
de dois termos próprios da linguagem: conceito e imagem acústica.
20
53.
A graça da tira baseia-se:
a) no duplo sentido do vocábulo “reflexão”, pois Hagar usa-o no sentido de refração física da imagem e o
amigo Ed Sortudo entende no sentido de meditação.
b) no duplo sentido do vocábulo “reflexão”, pois Hagar usa-o no sentido de meditação e o amigo Ed
Sortudo entende no sentido de contemplação narcísica (de si mesmo).
c) no sentido figurado do vocábulo “reflexão”, pois Hagar usa-o no sentido de discernimento e o amigo Ed
Sortudo entende no sentido de refração física da imagem.
d) no sentido referencial do vocábulo “reflexão”, pois Hagar usa-o no sentido de discernimento e o amigo
Ed Sortudo entende no sentido de meditação sobre si mesmo.
e) no duplo sentido do vocábulo “reflexão”, pois Hagar usa-o no sentido de meditação e o amigo Ed
Sortudo entende no sentido de refração física da imagem.
Gabarito: E
Resolução/comentário: O humor não se constrói de nenhuma “contemplação narcísica”. O duplo sentido
do vocábulo “reflexão”, assim como expresso na alternativa E, adquire o sentido de meditação na fala de
Hagar (primeiro quadrinho) e de “refração” (reflexão física) no gesto de Ed Sortudo (no segundo quadrinho).
54. Assinale a alternativa em que a leitura isolada da manchete de jornal permite duplo entendimento:
a) Brasil e EUA vão usar álcool como moeda de troca.
b) Historiadora afirma que feminismo negligenciou o papel da maternidade.
c) Famílias desestruturadas deixam índios desnutridos.
d) Em viagem ao Brasil, Bush espera neutralizar Chávez.
e) Cientistas preveem futuro sombrio para a Terra.
Gabarito: C
Resolução/comentário: A ambiguidade da manchete, no caso, é causada pelo fenômeno da polissemia,
que consiste em um mesmo vocábulo poder veicular vários sentidos. É o caso do verbo deixar. Se for
tomado no sentido de “tornar”, “fazer ficar”, a manchete seria entendida assim: Famílias desestruturadas
tornam índios desnutridos. Já na acepção de “abandonar”, “desamparar”, a manchete seria entendida como
Famílias desestruturadas abandonam índios desnutridos.
ANULADA
55. Há anos, quando se anunciou que haveria um "Rock in Rio 2", jovens começaram a circular pela cidade
usando camisetas com o símbolo do "Rock in Rio 1" e uma frase dizendo: "I was". Ou seja: "Eu era".
Perguntei-me: por que "Eu era"? No começo, escapou-me a relação entre a imagem e a inscrição. Claro
que, depois de árduo exercício intelectual, deduzi que a camiseta queria dizer "Eu fui" ou "Eu estava lá"
(no "Rock in Rio 1"), caso em que o correto em inglês seria "I went" ou "I was there". (...) E viva o
verbo to be.
(CASTRO, Ruy. Folha de São Paulo, 03/09/2011)
A afirmativa que melhor resume a ideia central do autor no artigo é:
a) O uso abusivo de estrangeirismos deve ser combatido porque favorece a decadência da língua portuguesa.
b) Os empréstimos linguísticos representam um fenômeno legítimo e enriquecedor da dinâmica do português.
c) A incorporação de neologismos e anglicismos torna o uso da língua criativo e versátil.
d) Os anglicismos estão longe de ser inofensivos, pois podem prejudicar o nosso próprio idioma.
e) Estrangeirismos, usados como manifestações de status, podem representar uma armadilha para quem
não os domina.
Gabarito: E
Resolução/Comentário: O texto de Ruy Castro apresenta uma situação em que uma frase escrita
inadequadamente em inglês desvirtuou a mensagem que se queria transmitir. Assim, a ideia central do texto
é demonstrar a forma como estrangeirismos, usados muitas vezes como manifestações de status, acabam
por denegrir a imagem de quem os enuncia incorretamente.
21
56.
Na imagem acima, o cartunista brinca com a reforma ortográfica. Com relação ao emprego do hífen, todas
as palavras estão de acordo com as novas regras, mas ocorre desvio à norma culta em
a) mega-empresa.
b) autorretrato.
c) autoajuda.
d) micro-ondas.
e) anti-inflamatório.
Gabarito: A
Resolução/Comentário: Segundo o novo acordo ortográfico, suprime-se o hífen entre prefixos terminados
em vogal e elementos seguintes começados por “ r” ou “s”, que se duplicam por razões fonéticas, como
acontece com a palavra “autorretrato” citado em [B] ou entre prefixos terminados em vogal e elementos
seguintes começados por vogal diferente, como se percebe na imagem em que a reforma ortográfica
representada pelo caminhão “atropelou” o hífen da palavra antes grafada “auto-estrada” e em [C], com a
palavra já atualizada “autoajuda”. Mantém-se entre prefixos que terminam em vogal seguidos de elemento
com a mesma vogal como em [D] e [E] nas palavras “micro-ondas” e “anti-inflamatório”. Assim, a palavra
transcrita em [A] transgride as regras da reforma ortográfica e deveria ser substituída por “megaempresa”
para adaptar-se à nova grafia.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
57. Pode-se definir “metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno
presente na literatura e nas artes em geral.
O quadro A perspicácia, do belga René Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque:
a) destaca a qualidade do traço artístico
b) mostra o pintor no momento da criação
c) implica a valorização da arte tradicional
d) indica a necessidade de inspiração concreta
e) aborda uma questão subjetiva
Gabarito: B
Resolução/Comentário: Metalinguagem é a propriedade que tem as diversas linguagens de se
debruçarem sobre si mesmas. Ao representar o pintor pintando-se a si próprio, o quadro “A perspicácia”, de
René Magritte, é exemplo de discurso metalinguístico.
22
58. A flexão nominal está correta em:
a) assistência MÉDICA-OFTALMOLÓGICA
b) informações HISTÓRICO-CULTURAIS
c) questões JURÍDICAS-POLÍTICAS
d) sapatos BRANCO-GELOS
e) blusas amarelo-canário
Gabarito: B
Resolução/Comentário: Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento sofre flexão, se representado
por um adjetivo. É o que ocorre na opção B.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:
Na escrita escolar estão em jogo necessariamente três polos: alunos, professor e texto. O aluno
com seus antecedentes culturais e linguísticos, o professor com sua concepção de linguagem, atitudes e
práticas pedagógicas, e a atividade problemática de produção textual conhecida como redação. Na medida
em que se avalia essa produção escrita como muito problemática, a busca de soluções deveria abarcar os
três elementos em jogo. O que tem ocorrido, no entanto, é tão somente a penalização do aluno. Afinal é ele
que escreve mal, a despeito dos esforços do mestre para sanar as deficiências. De maneira geral,
resistimos em admitir que o fracasso dos alunos atesta o fracasso de nosso ensino e, portanto, da
instituição escolar.
59.
a)
b)
c)
d)
De acordo com o texto,
o domínio da escrita resulta da prática efetiva da linguagem.
o sucesso do professor em sala de aula condiciona-se à sua experiência pedagógica.
no universo escolar da escrita, é consensual a ideia de que os alunos não gostam de escrever.
a despeito dos esforços do mestre para sanar as deficiências do aluno, a queda do nível de ensino
continua palpável.
e) a produção textual representa um tipo de exercício cuja realização implica dificuldades.
Gabarito: E
Resolução/Comentário: A produção de qualquer texto representa um exercício cuja realização implica
dificuldades, leitura e repertório cultural.
60. Infere-se do texto que:
a) a instituição escolar impõe-se como força suficiente para evitar a queda do nível de ensino.
b) há um meio capaz de facilitar a solução dos problemas ligados à produção do texto escrito.
c) o objetivo específico da aula de redação é a aplicação da língua em seus aspectos textuais.
d) a pouca disposição do aluno para estudar explica o baixo rendimento do trabalho com a linguagem.
e) a produção de texto vem sendo considerada como das mais importantes atividades escolares.
Gabarito: B
Resolução/Comentário: Sim, há meios de melhorar a produção escrita: com diagnóstico bem feito e com
leitura assídua.
61. Infere-se do texto que
a) os antecedentes culturais e linguísticos do aluno são fatores irrelevantes no processo de
ensino/aprendizagem.
b) a produção de texto é atividade vista como artificial, por isso secundária na prática escolar.
c) a concepção de linguagem do professor impõe-se como parâmetro de sua autoridade em sala de aula.
d) a penalização do aluno é medida insuficiente para sanar as deficiências da escrita escolar.
e) alunos, professor e texto perfazem o quadro necessário ao prestígio da instituição escolar.
Gabarito: D
Resolução/Comentário: Segundo o texto, penalizar o aluno não resolve a questão.
A AMEAÇA DOS ROBÔS
Há máquinas que se ligam sozinhas a tomadas, arrombam portas e podem reproduzir assassinatos.
Qual o limite da inteligência artificial?
Luciana Sgarbi
Robôs se rebelarem contra seres humanos com a finalidade de exterminá-los é tema recorrente em
livros e filmes de ficção científica. O que é novidade, e realidade aterradora, é o fato de engenheiros de
robótica de todo o mundo terem se reunido, na semana passada, na Asilomar Conference Grounds,
realizada nos EUA, para discutir os riscos do surgimento de uma verdadeira geração de “robopatas” –
máquinas perigosas e a perda de seu controle pelo homem. Os cientistas descartam, é claro, a
possibilidade de elas adquirirem por si mesmas tal patamar de comportamento, porque isso significaria
23
admitir, absurdamente, que robô pode ter livre-arbítrio. Mas o grande receio dos pesquisadores, na verdade,
é a possibilidade de esses robôs serem manipulados por criminosos comuns, como já os são pelos
governos de alguns países em momentos de guerra. “O que um serial killer poderia fazer, por exemplo, com
um sistema robótico de simulação de voz?”, indaga Eric Horvitz, pesquisador da Microsoft e presidente da
Associação para o Avanço da Inteligência Artificial. Ele responde: “Precisamos refletir sobre consequências
perigosas. Cientistas da computação devem ser responsabilizados se máquinas superinteligentes saírem do
nosso controle.” [...]
Revista Istoé, 05AGO/2009. Ano 32, Nº. 2073
62. O texto acima retrata um medo humano trabalhado pelo cinema por diversas vezes: a utilização de
robótica contra o ser humano. O debate central do texto é:
a) Afirmar que os engenheiros não souberam produzir robôs e agora estão com medo.
b) Defender que os robôs podem se voltar contra os humanos.
c) Mostrar como a tecnologia, às vezes, pode ser prejudicial ao homem.
d) Desmistificar a possibilidade de um robô ser utilizado por um bandido.
e) Responsabilizar o descontrole das máquinas apenas a quem as utilizar.
Gabarito: C
Resolução/comentário: o texto apresenta esse fator prejudicial quando afirma que as máquinas poderão
ser utilizadas por bandidos contra o ser humano.
63. Sobre a composição do gênero textual, o texto I é uma notícia, escrito que evidencia fatos do cotidiano.
A autora do texto mostra:
a) parcialidade ao falar sobre o assunto.
b) dados numéricos de pesquisa sem a preocupação de citação de fonte
c) associação a um fato externo: filmes de ficção científica que retratam o descontrole de máquinas.
d) um ponto de vista – tese: ele acha que os robôs serão usados além de suas funções.
e) uma contra argumentação ao contrastar opiniões diferentes à sua para construir sua defesa.
Gabarito: C
Resolução/comentário: a notícia caracteriza-se por ser um texto imparcial – ou que se pretende imparcial.
O foco são as informações, os fatos, não importando o ponto de vista de quem escreve. Não há dados
numéricos na pesquisa nem contra-argumentação. A alternativa C é a correta, pois, logo no início, a
jornalista mostra como o medo apresentado no cinema pode se tornar real.
Observe a tira abaixo, de Mafalda, para responder às questões 64, 65 e 66.
64.
a)
b)
c)
d)
Com a leitura da tira, é possível perceber que:
Mafalda gostaria de avisar ao técnico qual aparelho não estava funcionando.
Mafalda gostaria que o técnico pendurasse a placa em algum parente doente.
O técnico não sabia onde pendurar a placa, por isso escolheu o aparelho mais próximo: o telefone.
Mafalda, quando viu a placa, pensou que o técnico ia pendurar na humanidade, porque esta apresenta
problemas de funcionamento.
e) Mafalda faz uma associação incorreta de uma palavra – funcionamento – usada para máquinas em
relação a pessoas.
Gabarito: D
Resolução/comentário: Mafalda fica curiosa quando vê o técnico com a placa “não funciona” e pensa que
o local para sua colocação seria na humanidade; dessa forma, Mafalda considera que o ser humano não
está cumprindo o que se espera.
24
65. Sobre as características textuais presentes na tira, pode-se afirmar que:
a) Existe apenas texto informativo.
b) Mesmo sem muita elaboração, há argumentação na tira.
c) Há apenas denotação.
d) Dependendo da leitura, poderia haver eufemismo.
e) Há texto verbal e não verbal, mas apenas o verbal contribui para a compreensão.
Gabarito: B
Resolução/comentário: quando Mafalda raciocina que a humanidade poderia receber uma placa “não
funciona”, apresenta um determinado ponto de vista (portanto, argumentação) sobre o tema.
66. Suporte textual consiste no local onde um texto é veiculado. Na tira da Mafalda, considerando a placa
do técnico, o suporte textual:
a) Não ofereceria alteração semântica.
b) Alteraria completamente o sentido do texto.
c) Se fosse a humanidade, haveria incoerência, pois não há possibilidade de um ser humano “não
funcionar”.
d) É irrelevante para a compreensão da tira.
e) Não colabora para o teor crítico de Mafalda.
Gabarito: B
Resolução/comentário: parte da compreensão da tira é construída por meio do suporte textual. Quando o
técnico coloca a placa em um telefone, há a presença da denotação e a predominância do texto informativo;
se ele colocasse a placa na humanidade, como Mafalda pensou que faria, haveria conotação e também
texto argumentativo.
Texto para as questões 67 e 68.
MUNDO DIGITAL
São cenas da virada do milênio. Jovens, desde a tenra idade, tratam o computador e a vida digital
com extrema facilidade. Parece que já nascem sabendo. Estudam, jogam, fazem trabalho, comunicam-se
através dele, esquecem-se até da televisão (para desespero dos catastrofistas, que viam nela, há 20 ou 30
anos, a máquina que iria emburrecer a cabeça do futuro). Mais ainda, ensinam os pais a usá-lo melhor.
Claro, entre adultos e maduros há resistências culturais que influem até mesmo no modo de ver
inovações na educação ou na mídia. A ênfase na individualização (nos bate-papos, por exemplo) em
prejuízo do convívio social é uma questão a considerar. Mas o ambiente familiar-escolar pode tratar bem
dela, estimulando o equilíbrio e clareando conceitos como “computador é coisa do demônio” ou “no nosso
tempo de criança é que era bom”, antes dessas modernidades. Posto na história, isso seria o mesmo que
ficar contra a máquina a vapor, a eletricidade ou a água encanada.
Época, 19 out. 2007 (Editorial)
67. O texto acima trata sobre tecnologias e permite algumas leituras, só não a de que:
a) A internet pode provocar a individualização.
b) Os jovens têm mais facilidade com a internet, visto que o texto afirma que “parece que já nascem
sabendo”
c) As inovações tecnológicas são sempre bem vindas visto que todos reconhecem que são beneficiados.
d) Muitos jovens preferem o computador à televisão.
e) Há tempos, e ainda hoje, o computador era considerado por alguns como maléfico para a sociedade.
Gabarito: C
Resolução/comentário: As inovações tecnológicas são bem-vindas e apresentam benefícios, entretanto,
no texto, são apresentados pontos negativos, como a individualização em detrimento da socialização.
68. O texto trata sobre um assunto muito debatido há tempos: a relação das pessoas com as tecnologias.
Hoje discute-se sobre a internet como emburrecedora, entre outras ideias, da mesma forma como a
televisão foi tratada há tempos. Sobre essa relação homem X tecnologia, o texto:
a) Considera que computador só traz benefícios para a sociedade.
b) Apresenta um certo saudosismo por parte de alguns que resistem às inovações tecnológicas.
c) As inovações tecnológicas iniciaram na virada do novo milênio.
d) Os contrários à vida digital não possuem argumentos que justifiquem sua posição.
e) A família deve ensinar a seu filho que "computador é coisa do demônio".
Gabarito: B
Resolução/comentário: a expressão “no nosso tempo de criança é que era bom”, citada pelo autor do
texto, evidencia esse olhar carinhoso ao passado, comum naqueles que resistem às inovações tecnológicas
25
Museu da Língua Portuguesa promove exposição Menas: o certo do errado, o errado do certo
O Museu da Língua Portuguesa inaugura no dia 15 de março, às 19h30, a exposição Menas: o certo
do errado, o errado do certo. Esta será a sexta exposição a ocupar o espaço das exposições temporárias,
reforçando o papel do Museu como importante espaço educador e difusor da língua portuguesa. A abertura
ao público será na terça-feira, 16, e a mostra vai até junho deste ano.
Menas. O próprio título da exposição é uma provocação. Mesmo sabendo que "menos" é um advérbio,
portanto, invariável, quantas vezes já não ouvimos a "concordância" com o gênero feminino por pessoas
das mais diferentes classes e idades. Para os curadores da exposição, os professores Ataliba de Castilho e
Eduardo Calbucci, Menas está na fronteira entre tudo o que não vale e o vale-tudo. E essa provocação é a
proposta da exposição que ocupa cerca de 450 metros quadrados do Museu da Língua Portuguesa com
sete instalações para enumerar nossos "erros" linguísticos mais comuns, entender por que erramos e
discutir a amplitude e a criatividade da língua. [...]
Disponível em: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=208094. Acesso em 04 de junho de 2012.
69. De acordo com o texto, a exposição só não procura:
a) Uma oportunidade de promover o encontro das pessoas cheias de certeza, que consideram sua a
missão de ensinar o brasileiro a falar certo, com aquelas que acham uma perda de tempo preocupar-se
com a correção linguística.
b) Expor os visitantes a um conjunto de situações linguísticas, convidando-os a refletir sobre os dados,
tirando suas próprias conclusões.
c) Fazer o expectador perceber que é tênue a linha que separa o certo do errado.
d) Mostrar que por trás de cada erro há determinada utilização da língua, criativa aqui, analógica acolá,
mas sempre inovadora.
e) Apontar o linguajar praticado nas ruas como algo prejudicial à construção de nossa Língua Materna, já
que fere profundamente uma série de regras gramaticais.
Gabarito: E
Resolução/comentário: Não é objetivo da exposição apresentar noções preconceituosas e prescritivas da
língua portuguesa; ao contrário, pretende promover a reflexão sobre a língua usada.
70. No título, há a expressão “o certo do errado, o errado do certo”. Essa construção admite que:
a) Os usuários da língua portuguesa precisam se preocupar com a norma culta, inclusive na situação
de fala.
b) A língua portuguesa passa por um difícil processo, podendo, inclusive, sofrer alterações negativas na
sua estrutura.
c) O que muitos consideram erro apresenta alguma analogia, portanto é correto, em certo aspecto.
d) A norma culta nunca se faz presente na nossa linguagem, especialmente no cotidiano.
e) Por ser uma língua com gramática muito complicada, os falantes deixam a norma culta de lado e fazem
construções equivocadas, como “menos”.
Gabarito: C
Resolução/comentário: O texto apresenta que, o que se considera “erro”, na verdade, apresenta um
raciocínio lógico. O exemplo dado é “menas”: apesar de invariável, muitos utilizam essa forma (no feminino)
para concordar com o gênero feminino.
71. Observe o trecho de árcade:
“Com os anos, Marília, o gosto falta,
E se entorpece o corpo já cansado;
triste o velho cordeiro está deitado,
e o leve filho sempre alegre salta.
A mesma formosura
É dote, que só goza a mocidade:
Rugam-se as faces, o cabelo alveja,
Mal chega a longa idade.
Que havemos de esperar, Marília bela?
Que vão passando os florescentes dias?
As glórias, que vêm tarde, já vêm frias;
E pode enfim mudar-se a nossa estrela.
Ah! Não, minha Marília,
Aproveite-se o tempo, antes que faça
O estrago de roubar ao corpo as forças
E ao semblante a graça (...)”
GONZAGA, Tomás Antonio. Marília de Dirceu. Lira XIX. São Paulo, ed. L&PM, 1999
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Encontra-se no trecho:
a) o ideal do aurea medicocritas, representado pela expressão “O estrago de roubar ao corpo as forças”.
b) o ideal do carpe diem, representado pela passagem do tempo.
c) o ideal do fugere urbem, representado pela expressão “As glórias, que vêm tarde, já vêm frias”.
d) a influência barroca, pelo jogo de contrastes entre as expressões “formosuras” e “florescentes”.
e) a influência ultrarromântica, pela melancolia exposta pelo eu-lírico.
Gabarito: B
Resolução/comentário: O eu-lírico adverte a mulher amada quanto à urgência na realização amorosa –
daí o ideal do carpe diem.
72. Observe a tirinha:
Disponível em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/
Caso houvesse correspondência com a literatura e com estéticas literárias, poder-se-ia dizer que a tirinha
possui um elemento realista. Qual?
d) A contemporaneidade.
a) O jogo de contrastes.
e) O spleen.
b) A ironia.
c) O ideal do aurea mediocritas.
Gabarito: B
Resolução/comentário: A figura divina afirma que os “caras legais” são os beberrões, os que levam a vida
baseada no prazer. Eles possuem um “céu particular”.
73. “O Naturalismo é uma ramificação do Realismo e uma das suas principais características é a retratação
da sociedade de uma forma bem objetiva. Os naturalistas abordam a existência humana de forma
materialista. O homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com seus
instintos, chegando a ser comparado com os animais (zoomorfização). Segundo o Naturalismo, o
homem é desprovido do livre-arbítrio, ou seja, o homem é uma máquina guiada por vários fatores: leis
físicas e químicas, hereditariedade e meio social, além de estar sempre à mercê de forças que nem
sempre consegue controlar. Para os naturalistas, o homem é um brinquedo nas mãos do destino e deve
ser estudado cientificamente.”
Cristina Gomes
Fonte: http://www.infoescola.com/literatura/naturalismo/
Marque a alternativa cuja ilustração melhor retrata o NATURALISMO.
a)
c)
b)
d)
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e)
Gabarito:: A
Resolução/comentário: A ilustração demonstra a periferia das cidades, a precariedade das construções –
o que provoca distância do ambiente realista (no núcleo das cida-des/aristocracia).
74. Observe os trechos de poemas:
“Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé.
Comprida história que não acaba mais.”
ANDRADE, Carlos Drummond. Infância. In: Obra Reunida. Nova Aguilar, São Paulo, 1989
“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou-se com J. Pinto Fernandes
Que não tinha entrado na história.”
ANDRADE, Carlos Drummond. Quadrilha. In: Obra Reunida. Nova Aguilar, São Paulo,
1989
É correto dizer que:
a) Ambos os textos são dramáticos, por apresentarem forte apelo sentimental.
b) O texto Quadrilha possui teor ultrarromântico por desprezar a ideia de relacionamento amoroso.
c) Ambos os textos, conquanto sejam poemas, pertencem ao gênero narrativo.
d) O texto Infância tem forte apelo naturalista, por ambientar-se no ambiente pastoril.
e) Os textos contrariam o ideal realista.
Gabarito: C
Resolução/comentário: Ambos os textos utilizam o recurso do narrador, mesmo sendo estruturados em
versos – o que os caracteriza como narrativos (ou poemas narrativos).
75. São dados os textos:
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
DE ANDRADE, Carlos Drummond. Mãos Dadas. Ed. Nova Aguilar, São Paulo, 1988.
“Clamava ele que as virtudes aceitas deviam ser substituídas por outras, que eram as naturais e
legítimas. A soberba, a luxúria, a preguiça foram reabilitadas, e assim também a avareza, que declarou não
ser mais do que a mãe da economia, com a diferença que a mãe era robusta, e a filha uma esgalgada. A ira
tinha a melhor defesa na existência de Homero; sem o furor de Aquiles, não haveria a Ilíada: ‘Musa, canta a
cólera de Aquiles, filho de Peleu’... O mesmo disse da gula, que produziu as melhores páginas de Rabelais,
e muitos bons versos do Hissope; virtude tão superior, que ninguém se lembra das batalhas de Luculo, mas
das suas ceias; foi a gula que realmente o fez imortal. Mas, ainda pondo de lado essas razões de ordem
literária ou histórica, para só mostrar o valor intrínseco daquela virtude, quem negaria que era muito melhor
sentir na boca e no ventre os bons manjares, em grande cópia, do que os maus bocados, ou a saliva do
jejum? Pela sua parte o Diabo prometia substituir a vinha do Senhor, expressão metafórica, pela vinha do
Diabo, locução direta e verdadeira, pois não faltaria nunca aos seus com o fruto das mais belas cepas do
mundo. Quanto à inveja, pregou friamente que era a virtude principal, origem de prosperidades infinitas;
virtude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e ao próprio talento (...)”
ASSIS, Machado de. A Igreja do Diabo. In Contos. Ed. Marco Zero, São Paulo, 1987
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É comum aos dois textos:
a) Função metalinguística
b) Sentimentalismo
c) Hipérbole
d) Metrificação rigorosa
e) Função fática
Gabarito: A
Resolução/comentário: A função metalinguística aparece nos dois trechos. No primeiro, o eu-lírico
comenta o ato de escrever. No segundo, o narrador reflete sobre o ato de escrever e o valor da literatura.
76. Observe o trecho:
“Que abismo que há entre o espírito e o coração! O espírito do ex-professor, vexado daquele
pensamento, arrepiou caminho, buscou outro assunto, uma canoa que ia passando; o coração, porém,
deixou-se estar a bater de alegria. Que lhe importa a canoa nem o canoeiro, que os olhos de Rubião
acompanham, arregalados? Ele, coração, vai dizendo que, uma vez que a mana Piedade tinha de morrer,
foi bom que não casasse; podia vir um filho ou uma filha... — Bonita canoa! — Antes assim! — Como
obedece bem aos remos do homem! — O certo é que eles estão no céu!”
ASSIS, Machado de. Quincas Borba. Ed. Globo. Rio de Janeiro, 1997
Afirma-se que o trecho possui:
a) narrador onisciente.
b) narrador homodiegético.
c) linguagem denotativa.
d) influência condoreira.
e) antíteses e hipérbatos.
Gabarito: A
Resolução/comentário: O narrador
da personagem.
mostra-se
conhecedor
dos
pensamentos
mais
profundos
77. Observe os trechos abaixo:
I
“Aí o homem sério entrou e disse: bom dia.
Aí outro homem sério respondeu: bom dia.
Aí a mulher séria respondeu: bom dia.
Aí a menininha no chão respondeu: bom dia.
Aí todos riram de uma vez.
Menos as duas cadeiras, a mesa, o jarro, as flores, as paredes, o relógio, a lâmpada, o retrato, os livros, o
mata-borrão, os sapatos, as gravatas, as camisas, os lenços.”
GULLAR, Ferreira. Ocorrência. In: Toda Poesia. Círculo do Livro. São Paulo, 1982
II
“Viu-se conversando com ela, escondendo com secura o maravilhamento de enfim poder falar sobre coisas que
realmente importavam; e logo com uma moça! Conversavam também sobre livros, mal podiam esconder a
urgência que tinham de pôr em dia tudo em que nunca antes haviam falado. Mesmo assim, jamais certas
palavras eram pronunciadas entre ambos. Dessa vez não porque a expressão fosse mais uma armadilha de que
os outros dispõem para enganar os moços. Mas por vergonha. Porque nem tudo ele teria coragem de dizer,
mesmo que ela, por sentir angústia, fosse pessoa de confiança. Nem em missão ele falaria jamais, embora essa
expressão tão perfeita, que ele por assim dizer criara, lhe ardesse na boca, ansiosa por ser dita.”
LISPECTOR, Clarice. A Mensagem. Ed. Nova Fronteira. Rio de Janeiro, 1997
III
“Na sala teve a surpresa de achar dois conhecidos. O capitão levantou-se sorrindo e pediu-lhe desculpas do
incômodo que lhe vinha dar. O major levantou-se também, mas não sorria. Feitos os cumprimentos, foi
exposta a questão. O capitão Soares apelou para a memória do desembargador a quem dizia ter ouvido a
notícia do namoro da sobrinha do major Gouveia.
- Recordo-me ter-lhe dito, respondeu o desembargador, que a sobrinha do meu amigo Gouveia
piscara o olho a um alferes, o que lamentei do fundo d'alma, visto estar para casar. Não lhe disse, porém,
que havia namoro...
O major não pôde disfarçar um sorriso, vendo que o boato ia a diminuir à proporção que se
aproximava da fonte. Estava disposto a não dormir sem dar com ela.”
ASSIS, Machado de. Quem conta um conto.... In: Contos Completos. Ed. Globo. Rio de Janeiro, 1997
29
É correto dizer que:
a) os textos pertencem à mesma estética literária.
b) os textos pertencem ao mesmo gênero literário.
c) os textos confirmam o ideal naturalista.
d) os textos contrariam a conotação.
e) os textos evidenciam o jogo de contrastes.
Gabarito: B
Resolução/comentário: Os 3 textos pertencem ao gênero narrativo, já que buscam contar um fato
ou história.
78. É dada a tirinha:
A essência textual revela uma figura de linguagem muito comum a pelo menos uma estética literária do
século XIX, no Brasil. Marque a alternativa que contempla a informação correta:
a) hipérbole – Romantismo
b) hipérbato – Barroco
c) ironia – Naturalismo
d) metáfora – Arcadismo
e) ironia – Realismo
Gabarito: E
Resolução/comentário: A ironia reside no fato de a “política” ser o palavrão inesperado – o que é típico
do Realismo.
79. Leia atentamente o trecho a seguir, acompanhado da ilustração gráfica:
Gráfico 1 (1844-1853)
O gráfico aponta o desenvolvimento da produção literária no Brasil, favorecido principalmente pela
abertura de diversas tipografias ao lado da editora B.L.Garnier, a mais importante casa editorial do país
na época.
30
Nos anos 40 e início dos anos 50, os jornais e revistas contribuíram para a consolidação da prosa de
ficção entre os leitores. Entre esses periódicos destacam-se: o jornal Arquivo Romântico, a Revista Minerva
Brasiliense, o jornal Gazeta Universal, Jornal Literário Pictoreal, Ostensor Brasileiro, O Musaico, a revista O
Crepúsculo, Jornal Correio Mercantil, o periódico A Grinalda, revista Guanabara, Revista O Beija-Flor,
revista Íris, revista O belo sexo, Jornal do Comércio, jornal O Americano, revista Ensaios Literários, Jornal
do Comércio, Revista Literária, jornal O Pelotense, Revista Guanabara, jornal O Curupira, Jornal das
Senhoras, Correio Mercantil, revista Marmota Fluminense. Além das publicações em periódicos, o mercado
editorial começa a crescer e, além da B.L.Garnier, nesta época podem-se citar como importantes editoras e
tipografias a editora Laemmert, a Tipografia Francesa, a Tipografia do Arquivo Médico Brasileiro, a
Typographia Fluminense (de Cândido Martins Lopes) e a Tipográfica Dous de Dezembro (de Paula Brito).
Na década de 50 e início dos anos 60, a literatura afinal se firma e aponta números relevantes para uma
produção nacional. Neste período, escritores consagrados, como Joaquim Manuel de Macedo, José de
Alencar, Bernardo Guimarães, entre outros tantos nomes, ajudavam a construir a desejada literatura
genuinamente nacional.
Aponte a alternativa que contraria a ideia proposta acima:
a) As informações acima apontam para a consolidação não somente de alguns autores, mas também de
uma estética literária com raízes brasileiras.
b) As informações expostas apontam para a supremacia do Romantismo, já que o gráfico expõe que o ano
de 1849 é favorável a romances.
c) O texto revela que aos poucos vai-se consolidando uma literatura de cunho “brasileiro”, sempre apoiada
pelos veículos de comunicação – no caso, as livrarias, revistas e jornais.
d) A literatura brasileira consolida-se porque o leitor a legitima.
e) Embora o texto afirme que nas décadas de 50 e 60 a literatura “se firma”, não é exatamente isso que,
em termos quantitativos, o gráfico aponta.
Gabarito: B
Resolução/comentário: O termo “romance” e “Romantismo” não possuem qualquer ligação.
80. É dado o trecho:
“Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.
............
Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma (...)”
ANDRADE, Carlos Drummond. Procura da Poesia. In: Obra Reunida. Nova Aguilar, São Paulo, 1989
O trecho expressa:
a) subjetividade, intertextualidade, metalinguagem, idealização.
b) metalinguagem, musicalidade, sentimentalismo, psicologia.
c) intertextualidade, metáfora, visão objetiva, musicalidade.
d) metalinguagem, conotação, racionalismo, subjetividade.
e) racionalismo, psicologia, metalinguagem, intertextualidade.
Gabarito: D
Resolução/comentário: A metalinguagem reside no fato de o poeta refletir sobre o ato de escrever. O
racionalismo, na tentativa de evitar o sentimentalismo. A conotação se dá porque o texto é literário e a
subjetividade, intrínseca ao texto, mostra a forma pessoal de observar o tema literário.
81. Eis o texto:
Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
31
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
HOLLANDA, Chico Buarque de. Tanto Mar. In: Literatura Comentada. Ed. Abril. São Paulo, 1980
Marque a alternativa que contraria a interpretação textual:
a) que o texto se comunica com um fato social, mais especificamente a revolução cravista portuguesa e,
pela voz do compositor, percebe-se que existe uma esperança de que haja, por aqui, mudanças
políticas emergentes.
b) que as expressões lá (Portugal) e cá (Brasil) remetem à significação romântica de Canção do Exílio, de
Gonçalves Dias, poeta romântico.
c) que a forma verbal “navegar” não se refere somente à distância atlântica entre os países, mas também
faz alusão à discrepância da disposição popular para alcançar seus objetivos.
d) que a expressão “pá”, ao fim de alguns versos, alude à interjeição lusitana que funciona como elemento
de pontuação.
e) A ideia de “primavera” refere-se a um sistema que se desprende do aspecto político e busca a felicidade
e a tranquilidade da população.
Gabarito: E
Resolução/comentário: A “primavera” indica justamente o contrário – a liberdade e o novo “amanhecer”,
cheio de esperança e alegria.
82. É dado o poema:
Ofendi-vos, Meu Deus, bem é verdade,
É verdade, meu Deus, que hei delinquido,
Delinquido vos tenho, e ofendido,
Ofendido vos tem minha maldade.
Maldade, que encaminha à vaidade,
Vaidade, que todo me há vencido;
Vencido quero ver-me, e arrependido,
Arrependido a tanta enormidade.
Arrependido estou de coração,
De coração vos busco, dai-me abraços,
Abraços, que me rendam vossa luz.
Luz, que clara me mostra a salvação,
A salvação pretendo em tais abraços,
Misericórdia, Amor, Jesus, Jesus.
GUERRA, Gregório de Matos. Soneto. In Obra Completa. Ediouro, São Paulo, 1995
A figura de linguagem predominante no texto indica:
a) oposição
c) exagero
e) mistura de sensações
b) consequência
d) comparação
Gabarito: A
Resolução/comentário: Todo o texto é fundamentado em antíteses – de modo que a alternativa A é a
melhor opção.
83. São dados os trechos contemporâneos:
“Onde queres revólver sou coqueiro, onde queres dinheiro sou paixão
Onde queres descanso sou desejo, e onde sou só desejo queres não
E onde não queres nada, nada falta, e onde voas bem alta eu sou o chão
E onde pisas no chão minha alma salta, e ganha liberdade na amplidão
32
Onde queres família sou maluco, e onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon sou Pernambuco, e onde queres eunuco, garanhão
E onde queres o sim e o não, talvez, onde vês eu não vislumbro razão
Onde queres o lobo eu sou o irmão, e onde queres cowboy eu sou chinês (...)”
VELOSO, Caetano. O Quereres. In Caetano ao vivo. Polygram, 1983
2
“(...) Quero brincar no teu corpo feito bailarina
Que logo se alucina
Salta e te ilumina
Quando a noite vem
E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta
Morta de cansaço
Quero pesar feito cruz nas tuas costas
Que te retalha em postas
Mas no fundo gostas
Quando a noite vem
Quero ser a cicatriz risonha e corrosiva
Marcada a frio, a ferro e fogo
Em carne viva (...)”
BUARQUE DE HOLANDA, Chico. Tatuagem. In Calabar. Ed. Civilização Brasileira. São Paulo, 1975
Os trechos comunicam-se, respectivamente, com:
a) Barroco e Naturalismo
c) Arcadismo e Naturalismo
e) Barroco e Arcadismo
b) Realismo e Naturalismo
d) Barroco e Realismo
Gabarito: A
Resolução/comentário: O texto 1 é estruturado em forma de oposições – de modo que se pode conectá-lo
ao Barroco. O texto 2, por sua vez, conecta-se ao Naturalismo, pelas expressões contidas na segunda
estrofe, que demonstram a dor e o sofrimento carnal.
84. Eis o poema:
Atanásio nasceu com seis dedos em cada mão.
Cortaram-lhe os excedentes.
Cortassem mais dois, seria o mesmo
admirável oficial de sapateiro, exímio seleiro.
Lombilho que ele faz, quem mais faria?
Tem prática de animais, grande ferreiro.
Sendo tanta coisa, nasce escravo,
o que não é bom para Atanásio e para ninguém.
Então foge do Rio Doce.
Vai parar, homem livre, no Seminário de Diamantina,
onde é cozinheiro, ótimo sempre, esse Atanásio.
Meu parente Manuel Chassim não se conforma.
Bota anúncio no Jequitinhonha, explicadinho:
Duzentos mil-réis a quem prender crioulo Atanásio.
Mas quem vai prender homem de tantas qualidades?
ANDRADE, Carlos Drummond. Homem Livre. In: Obra Reunida. Nova Aguilar, São Paulo, 1989
Afirma-se:
a) O texto é essencialmente poético, pertencendo, então, ao gênero lírico.
b) O texto baseia-se na conotação, de modo que se pode classificá-lo obrigatoriamente como poético.
c) O texto é narrativo, já que se propõe estabelecer um relato de história.
d) O texto fundamenta sua ideia central no referencial – ou seja, na informação.
e) O texto é denotativo.
Gabarito: C
Resolução/comentário: O texto narra a “pequena aventura” do personagem central, Atanásio.
33
85. É dada a tirinha:
GONSALES, Fernando. Niquel Nausea, in Folha de São Paulo, 12/10/99
Propõe-se no texto que a poesia:
a) tem sua essência na criação mítica, de modo que deve distanciar-se dos elementos quotidianos, sob
pena de contaminar-se.
b) relativiza-se com o mistério e com a beleza, postulando que a conceituação pode danificar o discurso.
c) é resgatada pelo ato de contar histórias e não pela discussão científica.
d) não pode, sob qualquer aspecto, relacionar-se com a realidade.
e) postula o imaginário, o crível, o concreto – ilustrando, assim, sua essência barroca.
Gabarito: B
Resolução/comentário: Os rótulos e as definições limitam tanto o fazer poético quanto sua compreensão.
LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:
SUSTAINABLE FLIGHT
TAM was the first airline in South America to carry out an experimental flight using biofuel on
November 22, 2010. Produced from the oil of 100% domestic nettlespurge, known in Portuguese as pinhãomanso, it reduces carbon emissions by between 65% and 80% compared with petroleum-derived kerosene,
according to research. Besides, the plant does not threatens the food chain, as it is not edible for humans
nor animals. “Compared with other biofuels, the fuel from this plant is very promising for the Brazilian
scenario,” says Paulus Figueiredo, TAM’s fuel manager. The next step in the project is to implement a
farming unit, in reduced scale, at TAM’s Technological Center in São Carlos (SP), exclusively to conduct
studies and make better cultivation techniques viable. “The objective is to carry out studies concerning
technical and economic viability to build a biofuel Brazilian platform based on nettlespurge,” explains TAM’s
CEO, Líbano Barroso. The experimental flight was a joint effort between TAM, Airbus, CFM International
(joint venture between U.S.’s GE and the French Safran Group) and Air BP. The trip was authorized by
Brazil’s National Civil Aviation Agency (ANAC) and by the European Aviation Safety Agency (EASA).
(TAM News, January 2011. Adaptado.)
86. A utilização do pinhão-manso em biocombustíveis é vantajosa porque
a) somente animais podem se alimentar de pinhão-manso.
b) o pinhão-manso é abundante no território brasileiro.
c) o sucesso dos biocombustíveis no Brasil está garantido.
d) somente seres humanos gostam de comer pinhão-manso.
e) essa tecnologia não interfere na cadeia alimentar.
Gabarito: E
Resolução/comentário: Segundo o texto, uma vez que o pinhão-manso não é comestível, nem para
humanos, nem para animais, a planta não ameaça (coloca em risco) a cadeia alimentar. A resposta
encontra-se no seguinte trecho: …Besides, the plant does not threatens the food chain, as it is not edible for
humans nor animals…
34
87. De acordo com o texto,
a) a TAM pretende realizar estudos sobre o pinhão-manso em larga escala, em uma unidade agrícola em
São Carlos.
b) pretende-se realizar estudos, com patrocínio estrangeiro, sobre a versatilidade da tecnologia do uso do
pinhão-manso em biocombustíveis.
c) pretende-se desenvolver uma plataforma brasileira sobre o uso do pinhão-manso na produção de
biocombustíveis para a aviação.
d) a TAM realizará estudos sobre uma tecnologia para viabilizar carregamentos de pinhão-manso
no Brasil.
e) a TAM pretende implementar o uso de biocombustível e reduzir estudos sobre técnicas agrícolas na
região de São Carlos.
Gabarito: C
Resolução/comentário: A resposta encontra-se no seguinte trecho: “The objective is to carry out studies
concerning technical and economic viability to build a biofuel Brazilian platform based on nettlespurge,”…
88.
a)
b)
c)
Assinale a alternativa correta.
O voo experimental da TAM foi realizado com patrocínio da ANAC e da EASA, um órgão europeu.
O voo experimental foi realizado pela TAM, em parceria com empresas europeias e norte-americanas.
As viagens aéreas com a utilização de biocombustível ainda não foram autorizadas pela ANAC,
no Brasil.
d) Para utilizar biocombustível, a TAM necessita de parcerias com empresas europeias, entre as quais a
Airbus e a GE.
e) Para utilizar biocombustível, a TAM precisa de autorização de um órgão brasileiro ou estrangeiro, e
da Airbus.
Gabarito: B
Resolução/comentário: Espera-se que o candidato seja capaz de compreender que o voo experimental foi
realizado pela TAM, em parceria com empresas europeias e norte-americanas e com a autorização da
ANAC e da EASA. A resposta encontra-se no seguinte trecho: The experimental flight was a joint effort
between TAM, Airbus, CFM International (joint venture between U.S.’s GE and the French Safran Group)
and Air BP. The trip was authorized by Brazil’s National Civil Aviation Agency (ANAC) and by the European
Aviation Safety Agency (EASA).
89. A que se refere o pronome it, na oração it reduces carbon emissions by between 65% and 80% ?
a) Ao combustível de origem vegetal.
b) Ao pinhão-manso.
c) Ao voo experimental da TAM.
d) À emissão de carbono.
e) Ao querosene derivado do petróleo.
Gabarito: A
Resolução/comentário: Espera-se que o candidato perceba que o pronome refere-se ao combustível.
Tradução livre do início do texto: A TAM foi a primeira companhia aérea na América do Sul a realizar um
voo experimental com biocombustível em 22 de novembro de 2010. Produzido a partir de 100% de óleo de
pinhão manso, ele reduz as emissões de carbono...
90. As expressões carry out, edible, promising, step e joint effort no texto significam, respectivamente,
a) carregar, comestível, proeminente, etapa e esforço conjunto.
b) carregar, saudável, promissor, parada e efeito conjunto.
c) carregar, saudável, proeminente, parada e esforço conjunto.
d) realizar, comestível, promissor, etapa e esforço conjunto.
e) realizar, saudável, proeminente, passo e efeito conjunto.
Gabarito: D
Resolução/comentário: Espera-se que o candidato conheça o significado dessas expressões.
LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
TEXTO (A)
A pecuária sul-americana foi duramente afetada, em 2001, pela incidência de focos de febre aftosa
que determinaram a vacinação ou o abate de animais, conforme atestam as manchetes:
35
"Argentina vacina 50 milhões de reses".
(Correio do Povo, 10.4.2001)
"Produtores gaúchos mandam rebanho para outros Estados".
(Zero Hora, 20.4.2001)
"Chile suspende importação de carne bovina uruguaia".
(Zero Hora, 27.4.2001)
TEXTO (B)
Claves de la enfermedad
14 de marzo, 2001
Actualizado: 11:14 AM hora de Nueva Yolk (1614 GMT)
¿Qué es la fiebre aftosa?
Se trata de una enfermedad infecciosa de origen viral que causa ampollas, fiebre y cojera a los
animales de pezuña partida o hendida (bovinos, ovinos, caprinos, porcinos, jabalíes, ciervos y venados,
entre otros). Las hembras suelen sufrir abortos y disminuye o cesa su producción de leche. Por lo general
no resulta mortal, excepto en los animales más jóvenes.
¿Cómo se propaga?
La fiebre aftosa es altamente contagiosa por contacto directo o indirecto. Puede viajar muchos
kilómetros por aire en derivados animales contaminados y equipos, o a través del contacto con terceras
partes. Los síntomas se presentan en un plazo de entre 24 horas y diez días.
¿Pueden contagiarse los humanos?
La Agencia de Normas Alimentarias del Reino Unido dice que la enfermedad no tiene implicaciones
para la cadena alimentaria humana. 3Hasta el momento sólo se conoce el caso de una persona que
desarrolló la enfermedad en Gran Bretaña en 1966, y los síntomas fueron muy débiles. Principalmente
afecta al ganado bovino, caprino, ovino y porcino, aunque también son susceptibles los elefantes, ratas
y erizos.
¿Qué puede hacerse?
El calor, la luz solar y los desinfectantes destruyen el virus. Existe una vacuna pero 2su uso infringe
las políticas de la Unión Europea. En la actualidad, los rebaños infectados deben ser sacrificados y las
zonas afectadas, aisladas.
¿Por qué tomar medidas drásticas?
El problema derivado de la fiebre aftosa es más económico que sanitario. No existe cura y su
propagación puede causar graves pérdidas en la producción de carne, leche y otros productos animales.
¿Qué otros países sufren la enfermedad?
El último gran brote de fiebre aftosa en Europa tuvo lugar en Grecia en el 2000. La enfermedad es
endémica en partes de Africa, Asia, Oriente Medio y Sudamérica, 1con brotes esporádicos en otras partes
del globo.
www.cnnenespanol.com
86.
36
Estabelecendo uma relação entre os textos (A) e (B), observa-se que os dois apresentam um tema comum,
a febre aftosa. No entanto, países europeus e sulamericanos divergem, em parte, na adoção de medidas
para combater a doença. Uma dessas divergências é a União Europeia proibir que os animais sejam:
a) sacrificados.
b) isolados.
c) transportados.
d) vendidos.
e) vacinados.
Gabarito: E
87.
A charge ilustra um dos procedimentos que é priorizado no contexto europeu, ou seja:
a) aplicação de desinfetantes sanitários.
b) policiamento ostensivo nas zonas afetadas.
c) sacrifício dos animais infectados.
d) obrigatoriedade de confinamento dos animais.
e) proibição da exportação de animais.
Gabarito: C
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:
LLEGA EL 'BALÓN INTELIGENTE'
La tecnología se pone al servicio del fútbol. La FIFA la utilizará para detectar 'los goles fantasma' en
el Mundial de Clubes que se jugará en Japón el próximo mes de diciembre. Lo ha confirmado la Comisión
Estratégica de este organismo. Durante esta competición que disputarán el Boca Juniors argentino, el AC
Milán italiano, el Pachuca de México y Waitakere de Nueva Zelanda, la FIFA desea seguir evaluando el
sistema ideado por dos compañías (Adidas y Cairos) para detectar cuándo el balón (a través de la
colocación de un sensor en el esférico) atraviesa completamente la línea de meta.
El 'balón inteligente', que contiene un circuito electrónico integrado de 1,5 cm, envía una señal de
radio cuando cruza la línea que delimita el campo de fútbol. Esta señal es transmitida por un sistema de 12
antenas que están ubicadas en las esquinas del campo de fútbol. La señal llega a un ordenador que, en
menos de un segundo, envía un mensaje a un reloj de pulsera usado por el árbitro.
Este sistema se aplicó por primera vez en el Mundial sub'17 que se disputó el pasado verano en
Corea del Sur. Pero hasta ahora nunca se había probado en un torneo oficial en categoría absoluta. En el
Mundial de Clubes también se experimentará con la presencia, en cada partido, de dos asistentes de
árbitros adicionales, aunque se desconoce la ubicación y la función que tendrán.
Los goles fantasmas más famosos de la historia
El gol 'fantasma' de la final de de la Copa del Mundo de 1966 es considerado el más famoso de la
historia. Su autor fue el delantero inglés Geoff Hurst. El partido entre ingleses y alemanes había finalizado
dos a dos y hubo que ir a la prórroga. Husrt chutó, el balón golpeó al larguero y después botó en la raya de
gol. Pese a las protestas de los alemanes el árbitro consultó al juez de línea y éste le dijo que la pelota
había traspasado la raya totalmente. Los ingleses, que jugaban en Londres, terminaron ganando el partido
4-2 y también el Mundial.
(El País - Madrid, 11 oct. 2007.)
37
88. Según el texto, es correcto afirmar:
a) El nuevo circuito electrónico integrado al balón se usará por primera vez en el Mundial de Clubes que
será disputado en Japón.
b) En el siguiente Mundial de Clubes se utilizará una tecnología que permite detectar sin equívocos si la
pelota traspasó la línea del gol.
c) La primera vez en que se utilizó el sensor electrónico en la pelota fue en la Copa de Corea y Japón.
d) La tecnología que detecta si el balón traspasó la línea de meta fue desarrollada en Japón.
e) El nuevo sistema que se usará en el Mundial de Clubes permitirá partidos más veloces y emocionantes.
Gabarito: B
89. Según el texto, es INCORRECTO afirmar:
a) En el Mundial de Clubes, que se celebrará en Japón, jugarán las selecciones de países como Argentina,
Italia, México y Nueva Zelanda.
b) El objetivo de la nueva tecnología que usará FIFA en el siguiente Mundial de Clubes es detectar los
'goles fantasma'.
c) El sensor electrónico que se usará en el balón es pequeño, de poco más de un centímetro.
d) La señal enviada por el sensor será captada por sistema de antenas instaladas en las aristas
del campo.
e) Será testada en el Mundial de Clubes la presencia de asistentes de árbitros adicionales, aunque no se
sabe la función que tendrán.
Gabarito: A
90. Del texto se puede concluir que:
a) El coste elevado de la nueva tecnología causará un aumento del precio de las entradas para partidos
de fútbol.
b) El circuito electrónico generará mucha polémica ya que no es un sistema muy fiable.
c) La FIFA se vio obligada a adoptar el sensor por causa de la coacción de grupos organizados
de hinchas.
d) La nueva tecnología empleada en el balón evitará que se admitan goles que en realidad no existieron.
e) El árbitro tendrá la confirmación de que el balón traspasó la línea de meta a través de la pantalla
electrónica del estadio.
Gabarito: D
38
1° Lugar Geral
(optantes)
1° Lugar Geral em CFO
Das 30 vagas, 14 são do UP (curso de maior concorrência no VEST-UFES - 79 alunos/vaga)
Direito - 2° e 3° Lugar Geral. E mais 14 aprovados.
1° Lugar Geral em Eng. Civil
(optantes)
1° e 2° Lugar Geral em Engenharia da Computação
TURMAS ESPECIAIS DE MEDICINA
Nos vestibulares 2011/2012 sucesso comprovado!
1° Lugar Geral e 1° Lugar em Medicina
29 Aprovações
2° e 3° Lugar Geral
34 Aprovações
1° Lugar Geral (Aluna da 3ª série do E. Médio)
22 Aprovações
JARDIM DA PENHA
(27) 3025 9150
JARDIM CAMBURI
(27) 3317 4832
PRAIA DO CANTO
(27) 3062 4967
VILA VELHA
(27) 3325 1001
JARDIM DA PENHA
(27) 3025 9150
JARDIM CAMBURI
(27) 3317 4832
PRAIA DO CANTO
(27) 3062 4967
VILA VELHA
(27) 3325 1001
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2012 - 3º SIMULADO ENEM - UP