1.º Semestre 2005 Esta página foi intencionalmente deixada em branco. Relatório Índice RELATÓRIO Principais indicadores Introdução Órgãos sociais Estrutura financeira e negócio Canais de distribuição Recursos humanos Enquadramento Actividade doméstica de Banca Comercial Banca Comercial no estrangeiro Seguros Gestão de Activos Banca de Investimento Análise financeira Gestão de riscos Rating Acções Banco BPI Accionistas 4 5 6 7 8 9 10 13 19 21 22 24 28 52 57 58 60 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS Demonstrações financeiras consolidadas Notas às demonstrações financeiras consolidadas Relatório de revisão limitada 61 69 126 ANEXOS Informação sobre participações no capital 129 Principais indicadores (Montantes consolidados em M.€, excepto quando indicado de outra forma) PCSB IAS 30 Jun. 2004 30 Jun. 2004 30 Jun. 2005 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 Activo total 23 691.2 24 971.3 27 249.6 9.1% Activo total mais desintermediação 28 728.8 28 591.7 31 191.8 9.1% Capital próprio atribuível aos accionistas 1 124.0 906.3 989.7 9.2% Crédito sobre Clientes (bruto) e garantias 21 291.2 21 505.4 22 802.1 6.0% Depósitos de Clientes 12 075.4 11 837.7 11 630.5 (1.8%) Recursos totais de Clientes 18 632.3 18 717.4 20 343.5 8.7% 9 109.9 9 109.9 11 324.0 24.3% Activos financeiros de terceiros sob gestão Lucro líquido 86.7 87.9 107.3 22.0% Cash flow após impostos 156.1 157.9 192.2 21.7% Rendibilidade do activo total médio (ROA) 0.7% 0.7% 0.8% - Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) 13.8% 19.6% 21.5% - Custos de estrutura em % do produto bancário 61.8% 61.1% 56.6% - Rácio de requisitos de fundos próprios1 10.4% - 12.0% - 6.9% - 7.6% - Tier I1 Crédito vencido há mais de 90 dias em % do crédito a Clientes Cobertura do crédito vencido por provisões Financiamento das responsabilidades com pensões 1.2% 1.2% 1.1% - 158.6% 156.1% 148.6% - 96.5% - 84.4% - Valores por acção (euros) Cash flow após impostos 0.205 0.208 0.253 21.7% Lucro líquido 0.114 0.116 0.141 22.0% Valor contabilístico 1.48 1.19 1.30 9.2% 760.0 760.0 760.0 0.0% Cotação de fecho (euros) - 3.00 3.15 5.0% Capitalização bolsista - 2 280.0 2 394.0 5.0% N.º médio ponderado de acções (em milhões) Balcões de retalho (número)2 - 572 572 0.0% Centros de Empresas e Institucionais (número)3 - 53 51 (3.8%) Colaboradores do Grupo BPI (número)4 - 7 264 7 343 1) 2) 3) 4) 4 Calculado de acordo com as regras do Banco de Portugal sobre requisitos mínimos de fundos próprios (Aviso n.º 7 / 96). Inclui balcões tradicionais (503 em Junho de 2004 e 513 em Junho de 2005), lojas habitação, balcões in-store, centros de investimento e lojas automáticas. Rede vocacionada para servir empresas (44 Centros de Empresas), 1 Centro de Project Finance e Institucionais (6 Centros). Colaboradores do Grupo na actividade doméstica e internacional. Inclui trabalho a termo e temporário. Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 1.1% Quadro 1 Introdução O lucro líquido consolidado do BPI no primeiro semestre de 2005 ascendeu a 107.3 M.€, o que corresponde a um crescimento de 22% relativamente ao semestre homólogo de 2004. O lucro líquido por acção situou-se em 14.1 cêntimos de euro, ou seja, 22% superior ao do semestre homólogo. O indicador de eficiência operacional melhorou de 61.1%, no primeiro semestre de 2004, para 56.6%, no primeiro semestre de 2005, em resultado do aumento em 9.7% dos proveitos ter sido superior à progressão dos custos em 1.7%. Em simultâneo, os indicadores de qualidade dos activos e solidez financeira mantiveram-se em níveis adequados. O rácio de crédito vencido com mais de 90 dias situou-se em 1.1% (1.2%, em Junho de 2004), e encontrava-se coberto em 149% (156% em Junho de 2004). O rácio de requisitos de fundos próprios, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, ascendia a 12.0% e o rácio Tier I a 7.6%. Na actividade internacional, continuou a forte expansão da actividade do Banco de Fomento Angola. A carteira de crédito registou um crescimento homólogo de 73.1% e os depósitos cresceram 29%, mantendo o BFA a primeira posição em termos de depósitos, com uma quota no mercado de 26.2%, e a segunda posição no crédito com uma quota de mercado de 23.8%. O primeiro semestre de 2005 fica ainda marcado pela transição para as normas internacionais de contabilidade. A transição ocasionou um impacto nos fundos próprios de 182.7 M.€ que será reconhecido gradualmente ao longo de uma período de três a sete anos – cinco ou sete anos para diferentes impactos relacionados com pensões de reforma e três anos para os restantes impactos –, de acordo com regime transitório definido pelo Banco de Portugal. A evolução da actividade doméstica esteve condicionada pelo baixo crescimento da economia. Mesmo assim, foi possível crescer 7% no crédito, com um crescimento homólogo de 11.3% no crédito a empresários e negócios e de 7.6% no crédito hipotecário, num enquadramento de concorrência acrescida, em especial ao nível dos Clientes de menor risco. Do lado dos recursos, manteve-se a preferência dos Clientes por aplicações de baixo risco. Os recursos totais de Clientes aumentaram 8.7%. Relatório | Principais indicadores e Introdução 5 Órgãos sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Vice-Presidente Secretários Conselho de Administração Presidente Vice-Presidentes Vogais Comissão Executiva do Conselho de Administração Presidente Vice-Presidente Vogais Comité de Auditoria e de Controlo Interno Presidente Vice-Presidente Vogais Conselho Fiscal Presidente Vogais Vogal suplente Comissão de Remunerações Presidente Vogais João Vieira de Castro António Lobo Xavier Galucho – Indústrias Metalomecânicas, S.A. Produtos Sarcol, S.A. Carlos Rosa Justino Maria Alexandra Magalhães Artur Santos Silva Carlos da Câmara Pestana Fernando Ulrich Ruy Octávio Matos de Carvalho Alfredo Rezende de Almeida António Domingues António Farinha Morais Armando Leite de Pinho Caixa Holding, S.A., Sociedad Unipersonal Isidro Fainé Casas José Pena do Amaral Klaus Dührkop Manuel Soares de Oliveira Violas Manuel Ferreira da Silva Maria Celeste Hagatong Pedro Barreto RAS International, N.V. Roberto Egydio Setúbal Tomaz Jervell Marcelino Armenter Vidal Herbert Walter Fernando Ulrich António Domingues José Pena do Amaral Maria Celeste Hagatong Manuel Ferreira da Silva António Farinha Morais Pedro Barreto Artur Santos Silva Ruy Octávio Matos de Carvalho Alfredo Rezende de Almeida Klaus Dührkop Marcelino Armenter Vidal Jorge de Figueiredo Dias José Ferreira Amorim Deloitte & Associados, SROC S.A. Augusta Francisco Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro IPI – Itaúsa Portugal Investimentos, S.A. Violas, SGPS, S.A. Arsopi – Holding, SGPS, S.A. Carlos da Câmara Pestana Manuel Soares de Oliveira Violas Armando Leite de Pinho Figura 1 6 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Estrutura financeira e negócio O Grupo BPI – liderado pelo Banco BPI – é um grupo financeiro universal, multiespecializado, predominantemente focalizado no negócio de Banca Comercial e na actividade doméstica. O BPI detém, na Gestão de Activos, posições muito relevantes na gestão de fundos de investimento, fundos de pensões e seguros de vida-capitalização. O Banco BPI serve mais de 1.3 milhões de Clientes – Particulares, Empresas e Institucionais –, através de uma rede de distribuição multicanal composta por aproximadamente 500 balcões de retalho, 16 centros de investimento, serviço de homebanking (BPI Net), banca telefónica (BPI Directo), balcões especializados, rede de promotores externos e estruturas dedicadas aos segmentos das Empresas e dos Clientes Institucionais. Em Angola, o Grupo BPI detém a 100% um banco comercial, o Banco de Fomento, ao qual está afecto 10% do capital do Grupo. Em Moçambique, o BPI detém uma participação de 30% no BCI Fomento, em parceria com a Caixa Geral de Depósitos. O Banco Português de Investimento, matriz original do Grupo BPI, desenvolve a actividade de Banca de Investimento – Acções, Corporate Finance e Private Banking. A actividade de Private Equity é conduzida pela Inter-Risco, sociedade detida pelo Grupo a 100%. No que diz respeito aos seguros, o BPI tem uma parceria com a Allianz para os seguros não vida e vida risco, consubstanciada numa participação de 35% na Allianz Portugal e num acordo de distribuição de seguros através da rede comercial do Banco. O BPI detém ainda 50% de uma companhia de seguros de crédito, da Cosec, líder destacada no mercado nacional de seguros de crédito e de seguro de caução. Principais entidades do Grupo BPI Grupo BPI Banca de Investimento Participações financeiras e Private Equity Banco Português de Investimento 100% Inter-risco 100% Banca Comercial doméstica Banca Comercial no estrangeiro Banco BPI Banco de Fomento Angola 100% BPI Gestão de Activos BCI Fomento BPI Pensões Moçambique Banco BPI Cayman Seguros Gestão de Activos Allianz Portugal 100% Cosec 100% 30% 35% 50% BPI Vida 100% 100% Nota: As percentagens indicadas referem-se à participação efectiva (directa e indirecta) do Banco BPI em cada uma das sociedades. Figura 2 Relatório | Órgãos sociais e Estrutura financeira e negócio 7 Canais de distribuição Redes de distribuição do Banco BPI em Portugal Continental Clientes Banca de Particulares, Empresários e Negócios Particulares Empresários e negócios Turnover até 2.5 M.€ Redes físicas Balcões tradicionais 499 In-store 13 Espaços habitação BPI Directo (banca telefónica) BPI Imobiliário 808 200 500 www.bpiimobiliario.pt 316 Centros de investimento 16 Lojas Habitação 18 Lojas automáticas 26 340 mil imóveis anunciados 296 mil utilizadores regulares 64 Espaços internet Banco automático (ATM) Banca de Empresas Empresas, Banca Empresas privadas Institucional e Project Grandes empresas Finance Maiores grupos Canais de acesso remoto BPI Net (homebanking) BPI Online (corretagem) www.bpinet.pt www.bpionline.pt 314 mil utilizadores regulares 12 maiores mercados mundiais 1 138 Centros de Empresas2 43 Banco Electrónico BPI BPI Net Empresas www.bpinetempresas.pt empresariais privados Project Finance Centros de project finance 1 Institucional1 Centros institucionais3 6 Sucursal de Madrid 1 1) Autarquias, regiões autónomas, sistema de segurança social, universidades, associações de utilidade pública, Sector Empresarial do Estado e outras entidades com fins não lucrativos. 2) Inclui o destacamento da Galiza. 3) Inclui o centro de empresas do Sector Empresarial do Estado. Figura 3 Redes de distribuição do Grupo BPI no estrangeiro Bancos Banca Banco de Fomento Comercial Angola (38 balcões) Sucursais Escritórios de representação Paris (11 balcões) Genebra Madrid BCI Fomento1 Moçambique Hamburgo Newark S.ta Maria – Açores (Sucursal Financeira Exterior) Banco BPI Cayman Caracas Joanesburgo Funchal – Madeira (Sucursal Financeira Exterior) Cayman (Sucursal Financeira Exterior) Banca de Investimento Acordos de distribuição2 Canadá (Banco Montreal)* Luxemburgo (Banco DEXIA/BILL)* Bélgica* Suécia* Reino Unido* Austrália Brasil BPI Suisse (Private Banking) Madrid 1) Participação de 30%. A 30 de Junho de 2005 detinha 34 balcões. 2) Acordos de distribuição com bancos ou correios (assinalados com *) e redes de Agentes. Figura 4 8 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Recursos humanos Em 30 de Junho de 2005, o Grupo BPI contava com 7 343 Colaboradores, o que representa um aumento de 1.1% face ao número registado em 30 de Junho de 2004. Colaboradores do Grupo BPI Números em fim de período Números médios do período Jun. 04 Dez. 04 Jun. 05 ∆% Jun. 04 Dez. 04 Jun. 05 ∆% (0.4%) Actividade doméstica 6 274 6 007 6 294 0.3% 6 237 6 246 6 212 Banco Português de Investimento Banco BPI 129 135 137 6.2% 134 132 136 1.6% Outras empresas subsidiárias 188 188 112 (40.4%) 192 190 132 (31.0%) 6 591 6 330 6 543 (0.7%) 6 563 6 568 6 481 (1.3%) 162 160 170 4.9% 160 162 164 2.4% 6 753 6 490 6 713 (0.6%) 6 723 6 731 6 644 (1.2%) Subtotal – actividade em Portugal Sucursais e escritórios de representação Subtotal – actividade doméstica Actividade internacional Banco de Fomento Angola Subtotal – actividade internacional Total 511 590 630 23.3% 478 510 609 27.5% 511 590 630 23.3% 478 510 609 27.5% 7 264 7 080 7 343 1.1% 7 201 7 240 7 253 0.7% Quadro 2 BANCO BPI Do total de 6 294 Colaboradores a exercer funções no Banco BPI no final de Junho de 2005, 4 841 estavam integrados na actividade comercial e 1 453 nos serviços centrais de apoio. Principais indicadores dos Colaboradores do Banco Português de Investimento Jun. 04 A percentagem de Colaboradores do Banco BPI afectos à actividade comercial subiu de 74% para 77%, entre Junho de 2004 e Junho de 2005. Importa ainda sublinhar os progressos obtidos em termos de rejuvenescimento e aumento do nível médio de qualificação do quadro dos Colaboradores do Banco BPI. Colaboradores Dez. 04 Jun. 05 129 135 137 76.0% 77.8% 74.5% 37.9 37.7 36.9 8.9 8.7 9.0 Homens 54.3% 57.8% 57.7% Mulheres 45.7% 42.2% Colaboradores com formação universitária Média de idades Experiência (antiguidade média no BPI) 42.3% Quadro 4 Principais indicadores dos Colaboradores do Banco BPI Jun. 04 Colaboradores Dez. 04 Jun. 05 6 274 6 007 6 294 Actividade comercial 4 657 4 557 4 841 Serviços centrais 1 617 1 450 1 453 86% 85% 86% Colaboradores com formação universitária 38.6% 40.2% 43.0% Colaboradores com formação universitária na rede de particulares Colaboradores em % total do Grupo 30.5% 32.8% 36.9% Média de idades 40.3 39.9 39.0 Experiência (antiguidade média no BPI) 13.8 13.8 12.7 Homens 51.0% 50.8% 48.4% Mulheres 49.0% 49.2% 51.6% 5.8 5.8 Colaboradores por balcão1 1) Balcões tradicionais e in-store. 5.8 Quadro 3 BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO A estrutura do Banco de Investimento está alicerçada num quadro de recursos humanos jovem (média de idades de 37 anos), dotado de elevadas qualificações (75% com formação universitária) e experiência profissional (9 anos, em média). BANCO DE FOMENTO ANGOLA No final do primeiro semestre de 2005, o BFA contava com 630 Colaboradores dos quais 66% estavam afectos à rede comercial. O aumento de 119 Colaboradores nos últimos 12 meses está relacionado com a abertura de 8 balcões, com a forte expansão da actividade e com o reforço da organização interna. De referir que dos 630 Colaboradores do BFA, apenas 7 são provenientes do quadro de Colaboradores do BPI em Portugal. O quadro de Colaboradores continua a caracterizar-se pela sua juventude – 89.5% do efectivo tem menos de 35 anos de idade – e por um apreciável nível de qualificação – 45.3% dos efectivos tem uma licenciatura ou frequenta a Universidade. A antiguidade média no banco é de 2.2 anos. Principais indicadores dos Colaboradores do Banco de Fomento Angola Jun. 04 Colaboradores Colaboradores com frequência universitária Média de idades (anos) Jun. 05 511 630 46.0% 45.3% 28.8 28.0 Homens 45.2% 46% Mulheres 54.8% 53.9% Quadro 5 Relatório | Canais de distribuição e Recursos humanos 9 Enquadramento ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE EM PORTUGAL Enquadramento macroeconómico Depois do abrandamento na parte final de 2004, assistiu-se, no primeiro semestre de 2005, a uma nova aceleração do crescimento da economia mundial. Na Zona Euro, permaneceram, contudo, as dificuldades de arranque, embora acompanhadas de expectativas mais favoráveis quanto à evolução da economia alemã, devidas aos ganhos de competitividade registados por esse país. A procura interna manteve-se, no entanto, quase estagnada e, para o final do semestre, voltaram a manifestar-se sinais de risco relacionados com uma nova escalada dos preços do petróleo bruto. Às dificuldades que os países desenvolvidos têm demonstrado em racionalizar o uso dos combustíveis derivados do petróleo juntou-se a procura explosiva dos gigantes asiáticos. Em conjunto, esses factores tornaram necessária a exploração de reservas cada vez mais inacessíveis e puseram à vista a insuficiência do investimento realizado nos últimos anos em capacidade de refinação, em particular nos Estados Unidos. Acrescentando a isto a instabilidade que caracteriza várias zonas onde se situam as maiores reservas mundiais estava criado o clima, não só para o nervosismo dos mercados, levando à volatilidade dos preços, mas também para a sua subida sustentada. Em termos imediatos, as principais consequências da subida do preço dos combustíveis são a quebra das margens nos sectores – como o dos transportes – caracterizados pelo uso intensivo dessa matéria-prima e a perda de poder de compra dos consumidores. A pressão sobre a inflação terá ainda por efeito reduzir a margem de manobra dos bancos centrais com respeito ao nível das taxas de juro. A fraqueza da procura na Zona Euro continua, por enquanto, a afastar as perspectivas da sua subida, uma conclusão que é reforçada pelo facto de a inflação subjacente (que exclui as variações dos preços dos combustíveis) se manter sob controlo. A continuada incapacidade de arranque das economias que a integram constitui, por isso, a principal preocupação, que corre o risco de acentuar-se quando o consumo privado americano deixar de compensar a falta de dinamismo europeu. Dentro da UE, a situação é muito diversificada, indo desde a Alemanha, em excelente posição no que respeita a competitividade, mas incapaz de tirar partido dela para expandir a procura interna, até ao Reino Unido, onde o boom imobiliário parece ter atingido o seu termo, reduzindo o dinamismo do consumo privado em que, nos últimos anos, assentou boa parte do seu crescimento. Em Portugal manifestam-se dois tipos de problemas. Por um lado, os que respeitam à competitividade, que resultam quer da manutenção de taxas de inflação superiores à média da Zona Euro, quer de uma estrutura produtiva e de mercados demasiado concentrada em áreas de fraco crescimento e em produtos especialmente vulneráveis à concorrência dos países com níveis de rendimento mais baixos. Por outro lado, os que resultam do facto de a margem de manobra para o crescimento do consumo privado estar esgotada e de a situação orçamental exigir que a actuação do sector público incida sobre os ganhos de eficiência na economia, sem recurso a medidas fáceis de expansionismo a curto prazo. Assim, as actuais medidas de contenção orçamental, não obstante os seus possíveis efeitos restritivos imediatos, apontam na direcção correcta e deverão ter repercussões positivas no potencial de crescimento da economia. 10 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Ao longo do primeiro semestre de 2005, o crescimento do crédito bancário à economia (ajustado das operações de titularização) desacelerou ligeiramente, de 7.0% em Dezembro para 6.9% em Junho. Tal ficou a dever-se ao crédito a sociedades não financeiras, cuja variação desceu de 4.1% em Dezembro para 3.2% em Junho, enquanto a do crédito a particulares subia de 9.2% para 9.5%, uma aceleração totalmente explicada pelo crédito à habitação. O rácio dos créditos em incumprimento manteve-se em 1.9% para as sociedades não financeiras e em 1.8% para os particulares. Mercado cambial Os primeiros meses de 2005 foram dominados pela correcção da tendência altista do EUR / USD observada em final de 2004. Após a subida fulgurante do último trimestre do ano passado que, culminou com o estabelecimento de uma nova cotação máxima (1.37) em Janeiro, a moeda europeia encetou um movimento descendente, interrompido no final do semestre ao nível de 1.20. A inversão do diferencial de taxas de juro entre EUA e Europa, a estabilidade das entradas de capitais nos EUA, subalternizando a problemática do financiamento do défice externo, e as dúvidas sobre o futuro do projecto europeu na sequência da recusa do texto constitucional pela França e Holanda penalizaram o Euro. Mas, recentemente, o anúncio da progressiva flexibilização do renminbi, indiciando maior variedade na composição das reservas cambiais dos países asiáticos, a par do robustecimento da retoma europeia induziram a recuperação da cotação do EUR / USD para a vizinhança de 1.23. Tipicamente, a moeda europeia apresenta um desempenho mais positivo na segunda metade do ano. Assim, no segundo semestre de 2005, o aparente esgotamento de factores propícios ao dólar americano, o provável fortalecimento da economia europeia e um desfecho das eleições alemãs favorável ao ímpeto reformista na UE deverão beneficiar o Euro, consolidando-se a tendência positiva retomada nos últimos meses. Mercado monetário A Reserva Federal apresentou-se inabalável no seu esforço de eliminação do excesso de liquidez existente, promovendo subidas da taxa directora em todas as reuniões da comissão de política monetária. Entre Janeiro e Junho, a taxa dos fed funds subiu de 2.25% para 3.25%, encontrando-se presentemente em 3.5%. Nas declarações mais recentes, as autoridades monetárias norte-americanas reiteraram o seu compromisso com o regresso das taxas de juro de curto prazo à neutralidade. Assim, no final do ano, prosseguindo a política de aumentos de 25 pontos-base em cada reunião, a taxa de intervenção nos EUA deverá situar-se em 4.25%. As taxas de juro no mercado monetário (para o prazo de seis meses), que têm vindo a mimetizar os movimentos da Fed, subiram de 2.75% para 3.70% entre Janeiro e Junho e, mantendo-se este comportamento, tenderão a atingir 4.5% no final de 2005. Na Europa, ao longo dos primeiros meses de 2005, o BCE manteve-se impassível perante, por um lado, instâncias de cortes da taxa de refinanciamento, baseadas no lento crescimento económico da UEM, e, por outro, a rigidez da inflação à queda. Em conformidade, as taxas de juro de curto prazo europeias (Euribor 6 meses) oscilaram dentro de um intervalo delimitado por 2.2% e 2.10%. O afastamento da possibilidade de reforço da política expansionista do BCE conjugado com sinais de fortalecimento da aceleração da retoma europeia tenderão a reflectir-se nas taxas do mercado monetário por via da probabilidade acrescida de alteração do cariz acomodatício da política monetária em 2006. Mercado de obrigações Ao longo do primeiro semestre, as taxas de juro de longo prazo evoluíram de forma paradoxal. Apesar da consolidação da retoma económica global e da contracção do estímulo monetário, as yields permaneceram na vizinhança de mínimos históricos. Aliás, entre Março e Junho, as taxas americanas e europeias (10 anos) deslizaram de 4.6% e 3.8% para 3.85% e 3.10%, respectivamente. Nos últimos tempos, todavia, interromperam a tendência de queda. Muito embora o robustecimento da actividade económica global e o enxugamento do excesso de liquidez justifiquem a subida das taxas de juro de longo prazo, subsistem obstáculos ao seu aumento para níveis idênticos aos observados em expansões passadas. Dentre estes, destacam-se: o controlo da inflação e a diminuição da volatilidade dos ciclos económicos, reduzindo o prémio de risco associado; e a existência de procura estrutural por parte de investidores institucionais, designadamente fundos de pensões, que defrontam acrescidas necessidades de equilíbrio entre a maturidade de responsabilidades e aplicações, impostas pela aproximação da geração do pós-guerra da reforma. No que se refere ao diferencial de taxas de juro entre EUA e Europa, este revelou um comportamento relativamente estável em torno de 80 pontos-base, podendo, entretanto, vir a alargar-se progressivamente face à maior lentidão do BCE em adoptar uma política menos acomodatícia. A deterioração das perspectivas de evolução das contas públicas em Portugal, Itália e Grécia pesaram contra a dívida pública destes países, tendo o diferencial nos 10 anos face à dívida germânica aumentado. Porém, significativamente menos que em eventos passados análogos, acreditando-se numa progressiva redução. No final de 2004, o mercado de obrigações de empresas exibia prémios extremamente reduzidos, sobretudo nas classes de maior risco, revelando-se insuficientes para compensar o incumprimento subjacente. No início de 2005 e, sobretudo, após a classificação da Ford e da General Motors como investimentos especulativos, observou-se um forte alargamento dos spreads, essencialmente para as empresas com piores avaliações creditícias. Os últimos meses caracterizaram-se pelo regresso à normalidade; ou seja, os prémios voltaram a descer, embora permaneçam em níveis superiores a 2004. Para as empresas com pior rating, os spreads deverão cristalizar, apesar da possibilidade de melhoria para as empresas com notações superiores. Se o ambiente de baixas taxas de juro, favorecendo a busca de rendibilidade adicional, continua a suportar este mercado, a esperada degradação das condições de pagamento das empresas, devido ao previsível esmagamento das margens de lucro, à intensificação das acções corporativas e à menor preocupação com a qualidade da estrutura de capitais, actua como constrangimento a ganhos futuros. Mercado de acções Durante o primeiro semestre de 2005, os mercados accionistas mundiais tiveram uma performance mista. Os mercados europeus apresentaram na generalidade retornos positivos (entre 6% e 11%), seguindo a tendência registada no final do ano passado. Por seu lado, o mercado americano teve um comportamento lateral: após os ganhos iniciais, seguiu-se um período de correcção, registando no final do semestre uma reversão dessa tendência negativa. A performance dos principais índices norte-americanos no semestre foi negativa com o S&P a cair 2% e o Nasdaq e o DJ a corrigirem cerca de 5%. A tendência altista do preço do petróleo, as preocupações relativas à recuperação das principais economias mundiais e uma envolvente de subida dos yields pressionaram os mercados no início do semestre. No entanto, à medida que as empresas foram divulgando os seus resultados, o pessimismo dos investidores e dos analistas foi-se atenuado perante a evidência de que as medidas de reestruturação e contenção de custos adoptadas no passado, estavam a deixar as empresas bem preparadas para enfrentar períodos de menor crescimento económico. Além disso, a intensa actividade a nível de fusões e aquisições e uma elevada liquidez no mercado com poucas alternativas atractivas de investimento, contribuíram para uma inversão do sentimento pessimista do início do ano. Os mercados ibéricos tiveram performances bastante distintas neste período. Enquanto o IBEX35 seguiu de perto os mercados europeus, registando ganhos de 8% no semestre, o PSI20 terminou o semestre em ligeira queda (1%). As medidas restritivas anunciadas pelo novo governo português e os receios crescentes do seu possível impacto sobre a actividade económica e a confiança dos investidores, criaram uma pressão no mercado accionista português, originando uma inversão da boa performance registada no início do ano (6% desde o início do ano até meados de Fevereiro). Relatório | Enquadramento 11 ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE EM ANGOLA Economia Angolana A economia angolana cresceu cerca de 11% em 2004, ascendendo à posição de terceira maior economia sub-saariana a seguir à África do Sul e Nigéria. Em 2005, confirma-se a aceleração da actividade económica, prevendo-se uma expansão real de 14%. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), Angola será uma das economias mundiais mais dinâmicas nos próximos anos, projectando um crescimento médio anual de 18% entre 2005 e 2007, baseado na duplicação da produção petrolífera de 980 mil barris / dia para 2 milhões de barris / dia no período. Consequentemente, o peso do sector mineiro aumentará, representando mais de 50% do PIB (o contributo do petróleo atinge cerca de 50%, a que acresce 5% da exploração diamantífera). Outros sectores da economia, designadamente, a agricultura, construção e comércio, revelam, igualmente, forte expansão. Aliás, entre 2002 e 2004, evidenciaram um ritmo de crescimento superior ao conjunto da economia. E a normalização da vida económica favorece o seu desenvolvimento, reportando, entretanto, a produção cerealífera e cimenteira níveis recorde. A inflação, que superou 400% no início da década, continua a abrandar, auxiliada pela política de estabilidade cambial prosseguida. Assim, a inflação mensal caiu de 2% em Junho de 2004 para 1% em Junho último. No mesmo período, a inflação homóloga baixou de 44% para 22%. Para 2005 e 2006, o governo estabeleceu metas para a inflação ambiciosas, respectivamente, 15% e 10%, que, a manter-se o actual ritmo de abrandamento do crescimento dos preços, poderão ser atingidas. Refira-se que a subida do preço internacional do petróleo, promovendo o aumento das reservas cambiais, garante os meios necessários ao Banco Nacional de Angola (BNA) para assegurar a persistência da actual política cambial, promotora do controlo da inflação. Inicialmente, o Orçamento de Estado para 2005 previa um défice de 9% do PIB com base numa projecção do preço médio do petróleo de 26.5 dólares por barril, pressupondo racionalização da despesa corrente, aumento dos gastos sociais e criação de infra-estruturas. Porém, segundo o FMI, a revisão das estimativas do preço médio daquele combustível fóssil para 40 USD / barril aponta para um superávite público de 4% do PIB, assumindo o compromisso das autoridades angolanas com a afectação das receitas petrolíferas extraordinárias ao Fundo de Reserva do Tesouro Nacional criado em 2004. Deste modo, a economia angolana e os investimentos estruturais governamentais ficam mais defendidos de choques externos. As contas externas também relevam um comportamento positivo, estimando-se um superávite na Balança Corrente de 4.7% do PIB para 2005. Entretanto, a economia angolana tem conseguido assegurar financiamento externo através de empréstimos bilaterais, essencialmente com garantia de receitas petrolíferas, com a China, Brasil, Portugal e Israel, entre outros. Actualmente, a China ascendeu ao posto de principal destino das exportações angolanas, tendo ultrapassado os EUA. 12 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Sistema financeiro angolano O sector financeiro vive momentos de grande animação e rápida evolução. Existe mais de uma dezena da bancos em Angola, tendo-se verificado, recentemente, a entrada de dois bancos sul-africanos, a criação de novos bancos locais e a expansão das redes dos bancos existentes. Entretanto, o governo anunciou a intenção de criar uma bolsa de valores, aprestando-se a fazer aprovar a necessária legislação. O nível de bancarização é ainda incipiente, representando os depósitos cerca de 11% do PIB enquanto o crédito não ascende a mais de 6% do PIB. Os activos totais do sistema rondam 35% do PIB. Mas, a expansão recente tem sido impressionante com crescimentos próximos de 50% de depósitos e crédito. A economia angolana é uma das mais dolarizadas do mundo, donde o peso de depósitos e crédito em moeda estrangeira é muito considerável, respectivamente 70% e 50% dos valores totais destes agregados. Todavia, nos últimos tempos, dada a estabilidade cambial e a confiança acrescida dos agentes económicos na política monetária, lentamente, tem aumentado a preferência por moeda local, sobretudo no que respeita aos depósitos. A actividade creditícia é ainda exígua, concentrando-se na concessão de crédito ao Estado através da detenção de títulos de dívida pública, cuja oferta se tem vindo a alargar. Os títulos emitidos pelo BNA (Títulos do Banco Central: TBC), subordinados à política monetária, cujo objectivo se resume no controlo da expansão da massa monetária, constituem outro importante instrumento de aplicação de liquidez. O sucesso das autoridades no combate à inflação, mediante uma política de “câmbio forte” e absorção dos fundos excedentários no mercado monetário, reflectiu-se no progressivo deslize das taxas de juro, tendo as taxas de colocação dos TBCs (91 dias) caído de 44% para 34% entre meados de 2004 e 2005. E também a massa monetária tem vindo a registar um crescimento mais lento. O bom comportamento da balança comercial, assegurado pelo aumento das exportações de petróleo em volume e preço, a par da obtenção de linhas de crédito junto de vários governos garantem uma posição externa confortável em 2005, reflectindose no acréscimo das reservas cambiais, que aumentaram cerca de mil milhões de USD entre Junho de 2004 e igual período deste ano. Esta subida poderia ser ainda mais expressiva não fossem as intervenções cambiais levadas a cabo pelo BNA. De facto, desde o início do ano, o kwanza desvalorizou cerca de 4% face ao dólar americano que compara com um deslize de 8% registado em 2004. Dado o reforço das reservas cambiais e a conjuntura externa mais favorável, o kwanza deverá continuar a deslizar muito suavemente, apontando-se para uma depreciação nominal, no ano, próxima de 6%. Actividade doméstica da Banca Comercial BANCA DE PARTICULARES, EMPRESÁRIOS E NEGÓCIOS SÍNTESE DA ACTIVIDADE A Banca de Particulares, Empresários e Negócios era responsável, no final do primeiro semestre de 2005, por carteiras de 16 143.1 M.€ de recursos e de 11 577.5 M.€ de crédito. A taxa de crescimento anual, desde Junho 2004, foi de 7.8% quer para os recursos quer para o crédito. Principais indicadores de negócio Valores em M.€ 30 Jun. 04 Recursos totais de Clientes2 Recursos com registo no balanço Recursos com registo fora do balanço Carteira de crédito Rácio de crédito vencido 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 14 968.4 15 607.6 16 143.1 7.8% 6.9% 11 150.3 11 620.9 12 095.7 8.5% 8.2% 3 818.1 3 986.7 4 047.5 6.0% 3.0% 10 737.6 11 213.3 11 577.5 7.8% 6.5% 1.2% 1.3% 1.3% Quadro 6 1) Taxa de variação anualizada. 2) Não inclui títulos. No primeiro semestre de 2005 consolidou-se o programa de parceria comercial entre a Rede de Promotores Externos e a Banca de Particulares, Empresários e Negócios, tendo sido captadas pela Rede de Promotores Externos, neste período, 2 522 novas contas e 98 M.€ de novo negócio para o Banco BPI. No final de Junho de 2005, a Rede de Promotores Externos era constituída por 2 028 promotores, dos quais 830 se juntaram à rede no primeiro semestre de 2005. Balcões tradicionais, dos quais 13 Balcões in-store e por 16 Centros de Investimento, vocacionados para Clientes particulares de elevado património. RECURSOS DE CLIENTES Os recursos dos Clientes da Banca de Particulares, Empresários e Negócios registaram um crescimento homólogo de 7.8% em Junho de 2005. Com a consolidação da BPI Vida por integração global, no âmbito da adopção das IAS, os produtos com um suporte de seguro de capitalização, anteriormente registados fora do balanço, passaram a ser reconhecidos no balanço, alterandose deste modo a composição dos recursos. No ano 2005, até ao final de Junho, registou-se a abertura de quatro novos Balcões tradicionais e um novo Centro de Investimento. A 30 de Junho de 2005, a Banca de Particulares, Empresários e Negócios, era constituída por um total de 512 Recursos de Clientes sob a responsabilidade da Banca de Particulares, Empresários e Negócios1 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 Valores em M.€ ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 052 Com registo no balanço Depósitos à ordem 2 653.5 2 778.8 2 966.1 11.8% 13.5% Depósitos a prazo 5 593.4 5 668.5 4 981.0 (10.9%) (24.3%) Obrigações e produtos estruturados3 colocados em Clientes 1 411.0 1 457.3 1 310.5 (7.1%) (20.1%) 0 0 92.9 – – 1 492.3 1 716.4 2 745.1 83.9% 119.9% 11 150.3 11 620.9 12 095.7 8.5% 8.2% Fundos de investimento (excluindo PPR e PPA) 2 641.4 2 679.9 2 735.8 3.6% 4.2% PPR e PPA4 1 176.7 1 306.8 1 311.7 11.5% 0.8% 3 818.1 3 986.7 4 047.5 6.0% 3.0% 14 968.4 15 607.6 16 143.1 7.8% Acções preferenciais colocadas em Clientes Seguros de capitalização e PPR Subtotal Com registo fora do balanço Subtotal Recursos totais de Clientes 1) 2) 3) 4) Não inclui carteiras de títulos. Taxa de variação anualizada. Obrigações de capital seguro e risco limitado indexadas a mercados accionistas. Planos Poupança Reforma e Planos Poupança Acções sob a forma de fundos de investimento. Os recursos com registo no balanço aumentaram 8.5%, face a Junho de 2004, sendo de destacar pela positiva a evolução da carteira de seguros de capitalização que evidenciaram um crescimento homólogo de 86% (84% incluindo PPR). A 30 de Junho de 2005, a carteira atingia os 2 745.1 M.€ detidos por 112 mil Clientes, mais 38 mil que em Junho de 2004. 6.9% Quadro 7 Ao nível do Grupo, o volume de subscrições acumuladas dos seguros de capitalização (excluindo PPR’s), registou, no primeiro semestre de 2005, um acréscimo de 173.1% relativamente a igual período do ano passado, o que permitiu ao BPI protagonizar a maior subida de quota de mercado +15.9 p.p. e atingir a liderança, com 39.5% do total subscrito no mercado, ficando a 19.7 p.p. de distância da segunda maior quota. Relatório | Actividade doméstica da Banca Comercial 13 Ainda ao nível dos recursos com registo no balanço é de referir que: no primeiro semestre de 2005, assistiu-se a uma reestruturação da composição da carteira de recursos dos Clientes não residentes, que deslocaram parte das suas aplicações em depósitos a prazo para obrigações e seguros de capitalização; a descida de 20.1%, face ao final de 2004, registada na carteira de obrigações e produtos estruturados está relacionada com o vencimento de 36 emissões no valor de quase 520 M.€ (valor de carteira em Dezembro de 2004) e que não foram compensados pelas emissões colocadas; colocaram-se, cerca de 93 M.€, de acções preferenciais nos Clientes da Banca de Particulares, Empresários e Negócios. Os recursos fora do balanço, fundos de investimento, PPR e PPA, registaram um crescimento homólogo de 6% a que corresponde um aumento da carteira de 229.4 M.€. CRÉDITO A CLIENTES A carteira de crédito a particulares, empresários e negócios aumentou, face a Junho de 2004, 7.8%, tendo atingido os 11 577.5 M.€, impulsionada principalmente pelo crescimento do crédito a empresários em nome individual e pequenos negócios, ou seja, o leasing e o crédito comercial. Crédito a Clientes na Banca de Particulares, Empresários e Negócios Crédito hipotecário2 Valores em M.€ 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 5.8% 8 089.9 8 457.5 8 702.4 7.6% Crédito pessoal 462.5 463.9 472.5 2.2% 3.7% Cartões de crédito3 148.8 165.9 156.7 5.3% (11.2%) Financiamento automóvel4 269.1 266.6 263.0 (2.3%) (2.7%) 1 267.7 1 330.5 1 415.2 11.6% 12.7% Crédito por assinatura 140.1 146.3 164.0 17.1% 24.2% Leasing mobiliário e imobiliário 359.6 382.4 403.7 12.3% 11.2% 10 737.6 11 213.3 11 577.5 7.8% Crédito comercial5 Total 6.5% 1) Taxa de variação anualizada. 2) Crédito com garantia sobre imóveis. Corresponde principalmente a crédito à habitação e a crédito para obras. 3) Inclui os montantes de crédito outstanding de não-Clientes. 4) Montantes de financiamento automóvel e leasing originados pela Banca de Particulares, Empresários e Negócios. 5) Inclui descobertos, créditos em conta corrente, desconto de letras e outros créditos que integram a oferta de produtos de crédito orientada principalmente para empresários em nome individual e pequenos negócios. Quadro 8 Crédito hipotecário No final de Junho de 2005, a carteira de crédito hipotecário atingiu 8 702.4 M.€ que corresponde a um crescimento de 7.6%, relativamente ao final do primeiro semestre de 2004. reflexo quer na quantidade quer na qualidade dos contratos celebrados durante este período. No final do semestre, o BPI detinha uma quota de mercado de 9.8% relativamente ao saldo da carteira de crédito. A contratação foi de 639.1 M.€, representado menos 14% face a igual período do ano passado. O valor médio da relação entre o financiamento e a garantia dos empréstimos contratados foi de 56.4% (58.2% no primeiro semestre de 2004). O BPI manteve os níveis de exigência acrescida introduzidos no final de 2003 nos critérios de aprovação de crédito, o que teve Crédito hipotecário Principais indicadores Valores em M.€ 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 Carteira de crédito Saldo da carteira (M.€) 8 089.9 8 457.5 8 702.4 7.6% 5.8% Quota de mercado – saldo da carteira2 10.0% 9.9% 9.8% -0.2 p.p. -0.2 p.p. Rácio financiamento / garantia 63.2% 62.4% 58.8% -4.4 p.p. -3.6 p.p. 47.3 47.8 48.0 1.6% 1.0% 0.8% 1.0% 1.1% Montante médio por contrato (m.€) Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias Contratação de crédito Crédito contratado no ano (M.€) 746.6 1 469.3 639.1 (14.4%) - Quota de mercado – contratação 10.9% 10.2% 7.7% -3.2 p.p. -2.5 p.p. Rácio financiamento / garantia 58.2% 57.4% 56.4% -1.8 p.p. -1.0 p.p. 62.5 63.9 67.1 7.4% 10.0% 29 30 30 2.0% Montante médio por contrato (m.€) Período médio do empréstimo (anos) 1) Taxa de variação anualizada. 2) O valor do mercado inclui crédito securitizado. Valor de mercado estimado para Jun. 05. 14 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Quadro 9 Os canais especializados, que contribuem para a consolidação da imagem do BPI como banco especializado em crédito à habitação, tiveram um peso de 40% no total da contratação. Os valores médios contratados por cada Loja Habitação e por cada balcão com Espaço Habitação continuam a ser muito superiores aos valores registados pelos restantes balcões (mais do triplo e mais do dobro, respectivamente). Crédito hipotecário Contratação por canal de distribuição Valores em M.€ Contratação no 1.º semestre de 2004 Lojas Habitação Contratação no 1.º semestre de 2005 N.º de unidades Por unidade Total % N.º de unidades Por unidade Total % 18 3.2 57.1 7.7% 18 2.4 44.0 6.9% Balcões: Com Espaço Habitação 66 2.2 145.6 19.5% 64 2.1 131.5 20.6% Sem Espaço Habitação 436 1.0 415.3 55.6% 449 0.8 378.6 59.2% Mediadores imobiliários - - 128.6 17.2% - - 85.0 13.3% Total - - 746.6 100% - - 639.1 100% Quadro 10 No final de Junho, existiam 647 entidades com acesso activo à aplicação BPI Habitação em ambiente extranet a qual permite, de imediato e no local de venda, a obtenção de uma decisão prévia sobre o pedido de crédito. Como meio de promoção do negócio de Crédito Habitação e de consolidação da sua imagem de especialista, o BPI continua a marcar presença de destaque na Internet através do site BPI Imobiliário. Este site mantém a sua posição de referência em Portugal, tendo registado crescimentos de 18.8% e 9.2% face ao período homólogo, no que diz respeito a total de parceiros activos e a número de anúncios, respectivamente. Web site BPI Imobiliário Principais indicadores Valores em milhares 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 N.º de parceiros activos 1.6 1.8 1.9 18.8% 11.1% N.º de anúncios de imóveis 312 351 340 9.2% (6.2%) N.º de subscrições no serviço de alerta 14.3 15.2 16.6 16.1% - N.º de e-mails de resposta a subscritores do serviço de alerta 185 453 211 14.1% - 12 25 11 (12.5%) - N.º de pedidos de visitas a imóveis Quadro 11 1) Taxa de variação anualizada. Crédito pessoal A carteira de crédito pessoal cresceu 2.2% face a Junho de 2004, atingindo os 472.5 M.€. A contratação de crédito pessoal ascendeu, no primeiro semestre de 2005, a 111.9 M.€, ou seja, -1.6% que no período homólogo. No início do mês de Junho procedeu-se a alterações nas condições do produto, tornando-o num dos mais competitivos do mercado, com uma taxa de juro que pode atingir os 6% mediante o relacionamento do Cliente com o Banco. Estas alterações, em conjunto com a campanha que foi lançada na mesma altura, tiveram impacto na contratação do mês de Junho, que subiu 20% face à média dos primeiros cinco meses do ano. Crédito pessoal Principais indicadores Valores em M.€ ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 464.3 2.3% 3.6% 8.2 (6.9%) 8.5% 463.9 472.5 2.2% 3.7% 2.7% 2.7% 2.9% 108.4 207.8 109.4 0.9% 5.3 5.5 2.5 (52.6%) 113.8 213.3 111.9 (1.6%) 5.3 5.2 5.4 2.4% 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 453.7 456.1 8.8 7.8 462.5 Carteira de crédito Crédito ao consumo Crédito para aquisição de títulos Total da carteira de crédito Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias Contratação de crédito Crédito ao consumo Crédito para aquisição de títulos Total de crédito contratado Prazo médio ponderado por montante (em anos)2 1) Taxa de variação anualizada. 2) Não incluindo crédito para aquisição de títulos. 9.4% Quadro 12 Relatório | Actividade doméstica da Banca Comercial 15 Cartões de crédito O número de cartões de crédito colocados junto de Clientes do Banco BPI no final do primeiro semestre de 2005, atingia 491 mil, tendo-se registado um crescimento de 6.9% relativamente a Junho de 2004. A facturação no primeiro semestre de 2005 ascendeu a 403.0 M.€, registando um crescimento de 7.3% quando comparada com o semestre homólogo de 2004. Cartões de crédito Principais indicadores 30 Jun. 04 N.º de cartões colocados em Clientes (x103) 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 459.4 483.1 490.9 6.9% 3.2% 12.0% 12.0% 11.8% -0.2 p.p. -0.2 p.p. Facturação (M.€) 375.5 802.6 403.0 7.3% - Crédito (M.€)3 148.8 165.9 156.7 5.3% (11.2%) Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias 5.1% 5.2% 4.7% - Quota de mercado2 Cartões de débito O número de cartões de débito colocados atingiu os 838 mil, tendo aumentado 4.1%, face a Junho de 2004, permitindo ao BPI atingir uma quota de mercado de 8.2% (dados de Março Quadro 13 1) Taxa de variação anualizada. 2) O valor de mercado inclui cartões Visa, American Express e Mastercard. Quota de mercado de Junho de 2005 corresponde a Março de 2005. 3) Outstanding de crédito. de 2005). No primeiro semestre de 2005, a facturação dos cartões de débito ascendeu a 1 453.2 M.€, o que correspondeu a um aumento de 1.3% comparando com o período homólogo. Cartões de débito Principais indicadores 31 Dez. 04 30 Jun. 05 N.º de cartões colocados em Clientes (x103) 805.2 834.7 837.8 4.1% 0.7% Quota de mercado2 8.1% 8.1% 8.2% 0.1 p.p. 0.1 p.p. 1 435.0 3 044.1 1 453.2 1.3% Facturação (M.€) ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 30 Jun. 04 Quadro 14 1) Taxa de variação anualizada. 2) O valor de mercado inclui cartões Visa, Maestro e Multibanco. Quota de mercado de Junho de 2005 corresponde a Março de 2005. Crédito automóvel A carteira de crédito automóvel concedido a Clientes da Rede de Particulares, Empresários e Negócios do Banco atingiu os 263.0 M.€ no final do primeiro semestre de 2005, -2.3% face ao período homólogo. Esta carteira constitui 51.2% do valor da carteira total de crédito automóvel do Banco, a qual é constituída também pelas parcelas do negócio oriundo da Rede de Empresas e do negócio com não Clientes através do canal de Concessionários. Crédito automóvel Principais indicadores Valores em M.€ 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 Carteira de crédito Aluguer de longa duração 109.4 101.7 92.1 (15.9%) (18.8%) Crédito 71.7 69.7 67.4 (6.0%) (6.6%) Leasing 88.0 95.3 103.5 17.7% 17.3% 269.1 266.6 263.0 (2.3%) (2.7%) 81.0 155.4 67.8 (16.3%) 1.0% 1.2% 1.4% Total da carteira de crédito Contratação de crédito no ano Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias 1) Taxa de variação anualizada. A evolução da carteira foi negativamente afectada por alterações das políticas de crédito e respectivos procedimentos que tiveram lugar em Agosto de 2004. Estas alterações afectaram principalmente as operações oriundas do canal concessionários, o qual registava os maiores níveis de incumprimento. 16 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Quadro 15 No mês de Junho foram alteradas as condições do produto e iniciou-se uma campanha dirigida principalmente à Rede de Particulares, Empresários e Negócios do Banco. Estes dois factores, aliados ao fenómeno do aumento do IVA em 1 de Julho, permitiram obter em Junho a maior produção mensal de sempre neste canal. Crédito comercial, crédito por assinatura e leasing O Banco BPI continua a afirmar-se como um dos principais bancos de apoio às pequenas e microempresas portuguesas. Em Junho de 2005, a carteira de crédito comercial, crédito por assinatura, leasing mobiliário e imobiliário registava um crescimento anual de 12.2%, acima do crescimento observado no mercado. acompanhamento e forte conhecimento que as Direcções Comerciais e de Risco de Crédito possuem dos Clientes deste segmento. De referir que o Banco tem vindo a reforçar a sua actuação na celebração de protocolos com instituições e outras empresas, o que tem contribuído para o aumento do negócio e para a captação de novos Clientes. O forte crescimento revelado nestes produtos foi alcançado sem deteriorar a qualidade da carteira de crédito, fruto de um bom Crédito comercial, crédito por assinatura e leasing Principais indicadores Valores em M.€ 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 Carteira de crédito Crédito comercial2 1 267.7 1 330.5 1 415.2 11.6% 12.7% Crédito por assinatura 140.1 146.3 164.0 17.1% 24.2% Leasing mobiliário 146.8 149.5 150.1 2.2% 0.8% Leasing imobiliário 212.8 232.9 253.7 19.2% 17.8% 1 767.4 1 859.2 1 983.0 12.2% 13.3% - Total da carteira de crédito Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias Crédito comercial 2.4% 2.0% 1.7% - Leasing 2.2% 2.1% 2.1% - Quadro 16 1) Taxa de variação anualizada. 2) Inclui descobertos, créditos em conta corrente, desconto de letras e outros créditos que integram a oferta de produtos de crédito orientada principalmente para empresários em nome individual e pequenos negócios. Centros de Investimento No primeiro semestre de 2005 concretizou-se a abertura de mais um Centro de Investimento BPI, no Funchal, elevando para 16 o total de centros que compõe actualmente esta rede especializada no acompanhamento de Clientes particulares de elevado património ou rendimento. Os Centros de Investimento estão já presentes em 13 das principais cidades do país – Lisboa (3), Porto (2), Gaia, Matosinhos, Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria, Viseu, Setúbal, Évora, Faro e, agora, Funchal. Em linha com o ano de 2004, a actividade desenvolvida no primeiro semestre continua marcada pela excelente receptividade dos Clientes ao novo conceito de serviço que os Centros de Investimento representam, facto comprovado não só pelo crescimento significativo dos recursos de Clientes, mas também pelo apreciável incremento no ritmo de captação de novos Clientes. O volume de negócio dos Centros de Investimento no final de Junho de 2005 ascendia a 1 603 M.€ (+20.1% face ao final de Junho de 2004). Do volume de negócio total, 1 302 M.€ respeitavam a recursos de Clientes excluindo títulos (+20.4% face ao final de Junho de 2004). De destacar, ainda, no âmbito da evolução homóloga dos recursos de Clientes, o incremento em 21.3% dos recursos afectos à oferta central de produtos de investimento, designadamente fundos de investimento, seguros de capitalização, produtos estruturados e planos de poupança, proporcionando aos Clientes o acesso a aplicações com expectativas de valorização superior. Principais indicadores dos Centros de Investimento BPI Recursos de Clientes Recursos excluindo títulos Títulos Crédito concedido Volume de negócio 1) Taxa de variação anualizada. Valores em M.€ 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 1 250 1 325 1 480 18.4% 23.4% 1 081 1 150 1 302 20.4% 26.3% 169 175 179 5.8% 4.2% 85 97 123 45.1% 54.1% 1 335 1 422 1 603 20.1% 25.5% Quadro 17 Relatório | Actividade doméstica da Banca Comercial 17 BANCA DE EMPRESAS Actividade comercial da Banca de Empresas Durante o primeiro semestre de 2005, o cenário macroeconómico manteve-se pouco favorável para o desenvolvimento da actividade empresarial, tendo-se verificado um acréscimo acentuado do clima de concorrência no mercado bancário no que se refere aos Clientes de baixo risco. A carteira de crédito e garantias da Banca de Empresas, da Banca Institucional e do Project Finance atingiu, no final de Junho de 2005, 10 079 M.€, o que representa um crescimento de 4.5% face a Junho de 2004. Para esta evolução contribuiu fundamentalmente o forte crescimento da carteira da área de Project Finance, que registou um crescimento de 26.5% face ao final de Junho de 2004, e a evolução da carteira da Banca Institucional e do Sector Empresarial do Estado com um crescimento de 14.7%. No mesmo período, o total de recursos atingiu 1 565 M.€, o que corresponde a um crescimento de 1.2% face a Junho de 2004. Crédito, garantias e recursos Valores em M.€ 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 Jun. 04 / Jun. 05 ∆ M.€ ∆% Dez. 04 / Jun. 05 ∆%1 ∆ M.€ Carteira de crédito e garantias Grandes Empresas e Empresas 7 416.9 7 389.1 7 416.7 (0.2) 0.0% 27.6 0.7% Banca Institucional / Sector Público Empresarial 1 297.2 1 379.3 1 487.9 190.7 14.7% 108.7 15.8% 23.0% Project Finance Total Recursos 928.6 1 053.4 1 174.4 245.8 26.5% 120.9 9 642.7 9 821.8 10 079.0 436.4 4.5% 257.2 5.2% 1 546.6 1 701.8 1 565.3 18.7 1.2% (136.5) (16.0%) Quadro 18 1) Taxa de variação anualizada. Grandes Empresas e Empresas A carteira de crédito e garantias no segmento Grandes Empresas e Empresas apresenta-se estável face ao final de Junho de 2004, verificando-se um crescimento ligeiramente positivo no subsegmento das Grandes Empresas. O Banco manteve uma política caracterizada por uma grande selectividade no risco de crédito, por uma diversificação da carteira e pelo alargamento da sua base de Clientes. A partir de Janeiro de 2005, a estrutura comercial do subsegmento Empresas passou a contemplar três Direcções regionais: a Direcção de Empresas Norte, a Direcção de Empresas Centro e a Direcção de Empresas Sul e Ilhas. Esta reorganização teve por objectivo o reforço da capacidade comercial em todo o país, privilegiando a proximidade das estruturas do BPI face aos seus Clientes. Project Finance A carteira de responsabilidades de Project Finance atingiu, em Junho de 2005, 1 174 M.€, o que representa um crescimento, relativamente a Junho de 2004, de 26.5%. A boa evolução registada na actividade de Project Finance no primeiro semestre de 2005 reflecte não apenas a posição de destaque do BPI na organização, montagem e participação nos principais projectos desenvolvidos em Portugal nas áreas das infra-estruturas, transportes, energia e serviços públicos, mas também a sua crescente participação em projectos a nível Europeu. Das principais operações de financiamento desenvolvidas no primeiro semestre de 2005, destacam-se: 18 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 em Portugal, a intervenção na organização, montagem e participação nos financiamentos de diversos parques eólicos que totalizaram 231 M.€; no exterior, a participação no financiamento da concessão rodoviária Madrid-Toledo e no projecto de alta velocidade Perpignan-Figueras. Ao nível da assessoria financeira em operações de Project Finance e nas Parcerias Público-Privadas (PPP), o BPI continua a desempenhar um papel proeminente no mercado nacional, sendo de destacar, entre outros, as assessorias prestadas ao Ministério da Saúde no âmbito da preparação e lançamento a concurso dos novos hospitais em regime de PPP. O Banco tem também estado a trabalhar no refinanciamento e aconselhamento financeiro de diversos projectos de infra-estruturas rodoviárias, água, ambiente e energia. Banca Institucional A Direcção de Banca Institucional e Sector Empresarial do Estado acompanha os Clientes institucionais, empresas públicas e outras empresas detidas por entidades do sector público. A carteira de crédito da Direcção de Banca Institucional e Sector Público Empresarial, no valor de 1 488 M.€ em Junho de 2005, apresenta um crescimento de 15% em relação a Junho de 2004. Esta evolução deveu-se à crescente presença do Banco junto dos principais Clientes e a uma oferta de produtos e soluções financeiras adequada a este segmento de mercado. O Banco continua a colaborar em processos de rating internacional de vários municípios, sendo de destacar o Município do Porto, concluído com sucesso em Julho de 2005. Banca Comercial – actividade no estrangeiro O negócio de Banca Comercial do Grupo BPI no exterior1, é compreendido pelo Banco de Fomento de Angola, detido a 100%, e, em Moçambique, pelo BCI Fomento, que resulta de uma parceria com a Caixa Geral de Depósitos, e no qual o Grupo BPI detém uma participação de 30%. Banco de Fomento de Angola Principais indicadores Valores em M.€ 30 Jun. 04 30 Jun. 05 ∆% Activo líquido total 723.8 962.0 32.9% Crédito líquido a Clientes 167.9 290.8 73.1% O contributo da actividade comercial no estrangeiro para o lucro líquido consolidado cresceu 22%, em termos homólogos, no primeiro semestre de 2005, para 19.4 M.€, representando 18% do lucro do Grupo. O capital próprio afecto à actividade internacional ascendia a 99 M.€, o que equivale a 10% do capital próprio do Grupo atribuível aos accionistas. Crédito vencido há mais de 30 dias 1.4% 1.9% - 402.3% 326.5% - Depósitos de Clientes 550.7 710.3 29.0% Depósitos de Clientes e débitos titulados 571.8 770.0 34.7% 65.2 90.2 38.4% BANCO DE FOMENTO ANGOLA No final do primeiro semestre de 2005, os capitais próprios do Banco de Fomento Angola (BFA), para efeitos de consolidação, totalizavam o equivalente a 90.2 M.€ e os seus activos a 962 M.€, respectivamente 9.1% e 3.5% dos indicadores correspondentes do Grupo. O contributo do BFA para o lucro consolidado do Banco BPI, no primeiro semestre de 2005, ascendeu a 19.0 M.€, o que corresponde a um crescimento de 33.3% relativamente ao semestre homólogo de 2004. Rácio de solvabilidade 8.8% 9.3% - 19.8 30.7 55.2% Os depósitos captados junto de Clientes, quando medidos ao contravalor de euros a câmbios correntes, registaram, em Junho de 2005, uma variação anualizada de 40.5% sobre o final do ano de 2004 e uma taxa de crescimento homóloga de 29.0%. Nesta variável de actividade bancária, segundo as estatísticas do banco central, o BFA mantém a posição de liderança no sistema angolano detendo, em Junho de 2005, uma quota no mercado de depósitos de 26.2%. A carteira de crédito registou nos últimos 12 meses um crescimento de 73.1%, particularmente acentuado na primeira metade de 2005 e na componente moeda externa (crescimento de 74%), atingindo os 291 M.€. O grau de transformação de depósitos em crédito no BFA subiu de 32.4%, em Junho 2004, para 43.3%, em Junho de 2005. O crédito em moeda externa representa 83.5% do total da carteira. Em Junho de 2005, a quota de mercado do BFA no que respeita a crédito era de 23.8%, a que corresponde a segunda posição no sistema bancário angolano. Cobertura por provisões Situação líquida Margem financeira Comissões 7.9 10.4 32.0% Lucros em operações financeiras 11.7 10.6 (9.5%) Produto bancário 38.4 51.4 33.7% Custos de estrutura 10.8 13.2 21.9% Custos com pessoal / produto bancário 13.1% 12.1% - Custos de estrutura / produto bancário 28.1% 25.6% - Contributo do BFA para o lucro líquido do Grupo BPI 14.2 19.0 33.3% N.º de Colaboradores 511 630 23.3% Balcões tradicionais 30 38 26.7% 150 000 199 634 33.1% 5 333 12 057 126.1% 4 502 10 505 133.3% 831 1 552 86.8% 20 28 40.0% 39 875 36 754 (7.8%) N.º de Clientes Clientes aderentes ao BFA NET dos quais, particulares empresas Caixas multibanco (n.º) do BFA Cartões multicaixa emitidos (válidos) Quadro 19 1) A prestação de serviços bancários a não residentes, designadamente a elementos das comunidades de emigrantes, e os serviços prestados na sucursal de Madrid e na filial de Cayman, são considerados como fazendo parte da actividade doméstica do Grupo BPI. Relatório | Banca Comercial – actividade no estrangeiro 19 Os activos remunerados que evidenciaram uma evolução mais relevante no balanço do BFA no período compreendido entre Junho de 2004 e Junho de 2005 foram o crédito em moeda externa (que sobe de 146.1 para 254.2 M.€) e, em moeda nacional, os títulos de negociação (Bilhetes do Tesouro e Títulos do Banco Central) que passam 59.7 para 129.7 M.€, representando estas duas rubricas já cerca de 40% do activo do BFA. O valor de operações de estrangeiro ascendeu, no primeiro semestre de 2005, a 2 980 M.USD, o que corresponde a um crescimento de 46.8% relativamente a Junho de 2004, tendo-se registado, em especial, uma significativa expansão das ordens de pagamento, quer em volume, quer em quantidade. O BFA continuou, durante o primeiro semestre de 2005, a alargar a sua rede de distribuição a todo o território angolano, tendo iniciado a cobertura nas províncias de Cuando Cubango e Moxico. Foram neste período abertos 6 novos balcões pelo que, no final do primeiro semestre de 2005, o BFA dispunha de uma rede de 38 agências, que constitui a segunda maior rede física do mercado. Foram abertas 3 agências em Luanda (Morro Bento, Cacuaco e Kilamba Kiaxi) e mais 3 na província (Menongue, Lobito e Luena). Para além de um significativo crescimento de 33% do número de Clientes é de realçar a crescente utilização da banca electrónica (mais de 12 000 aderentes ao BFA Net, dos quais 10 505 empresas) e a posição destacada do BFA nos cartões multicaixa, área em que o banco tem uma quota de 50.9% de cartões emitidos (36 547 cartões válidos pelo BFA) e de 55% no parque de terminais (com 29 caixas automáticas e 154 terminais de ponto de venda). 20 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Seguros A actividade do Grupo no sector de seguros abrange o ramo não vida e risco vida, o ramo vida capitalização e os seguros de crédito. Seguros não-vida e vida-risco O BPI dispõe de uma parceria estratégica com o líder mundial do sector – o grupo alemão Allianz. Esta associação encontra-se consubstanciada numa participação de 35% do BPI no capital da Allianz Portugal e num acordo de distribuição de seguros através da rede comercial do Banco. Os Clientes do BPI dispõem, assim, de uma extensa oferta de seguros que compreende tanto o ramo real – automóvel, multiriscos habitação, incêndio, obras e montagens, responsabilidade civil, roubo, acidentes pessoais, desemprego e doença – como o ramo vida-risco – morte ou invalidez. Os resultados obtidos têm sido positivos. Destaca-se no primeiro semestre de 2005: o aumento do valor das comissões do Banco BPI em 6%, face ao semestre homólogo de 2004, para 6.1 M.€; a taxa de crescimento dos prémios de 5%, com destaque para o crescimento de 9% nos seguros de vida-risco. Seguros de crédito Na área de seguros de crédito, o BPI detém 50% da Cosec, líder destacada do mercado nacional de seguro de créditos e seguro caução. O BPI estabeleceu em 2004 um acordo com o Grupo Euler Hermes (líder mundial em seguro de créditos – detido pelo Grupo Allianz), que possui 41% do capital da Cosec, e que se consubstancia numa parceria estratégica na gestão da Cosec. Por via desta parceria, a Cosec tem acesso a uma vasta rede internacional e importante base de dados a nível mundial, com as consequentes melhorias de eficiência e rapidez de resposta aos seus Clientes, e a novos centros de inovação de produtos. Em simultâneo, o BPI e a COSEC estabeleceram um Protocolo de colaboração comercial destinado a intensificar a venda de seguro de créditos através dos Centros de Empresas e Balcões do Banco BPI. Seguros de vida capitalização Nos seguros vida capitalização, que integra o negócio de Gestão de Activos do Grupo, o BPI detém a 100% uma subsidiária – BPI Vida – exclusivamente vocacionada para a comercialização deste tipo de seguros através das redes de distribuição do Grupo BPI. Os seguros de capitalização têm registado um forte crescimento, associado à preferência dos investidores por aplicações de menor risco. No final de Junho de 2005, o volume dos seguros de capitalização ascendia a 3 316.6 M.€, o que corresponde a um crescimento homólogo de 79.0%. Relatório | Seguros 21 Gestão de activos No final do primeiro semestre de 2005, o volume de activos sob gestão do Grupo BPI atingia 11 324 M.€, valor que representa um aumento de 24.3% face a Junho de 2004. Para este crescimento contribuiu o forte aumento dos Seguros de Vida – Capitalização (crescimento homólogo de 79%), que reflecte a preferência dos investidores por aplicações de menor risco, tendência já registada no ano anterior. Activos sob gestão Valores em M.€ 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 Fundos de investimento 4 244.2 4 389.0 4 445.5 4.7% 2.6% Seguros de capitalização 1 852.9 2 143.0 3 316.6 79.0% 109.5% Fundos de pensões 2 134.1 2 229.0 2 569.7 20.4% 30.6% Private Banking 1 318.7 1 332.0 1 536.9 16.5% 30.8% 264.1 297.0 310.5 17.6% 9.1% 9 109.9 9 671.3 11 324.0 24.3% 34.2% Clientes institucionais Activos sob gestão2 Quadro 20 1) Taxa de variação anualizada 2) Ajustados através da eliminação de duplicações. Os Fundos de Investimento continuam a representar a maior parcela (36%) sobre o total de activos sob gestão (não considerando o ajustamento de duplicações), seguidos dos Seguros de Capitalização que atingem já os 27%. Considerando apenas os fundos domiciliados em Portugal e o mercado das sociedades gestoras de Fundos de Investimento Mobiliário portuguesas, a BPI Fundos detinha uma quota de 17%, mantendo assim o 4.º lugar no ranking. Analisando apenas o mercado dos fundos de valor acrescentado (ou seja, excluindo Fundos de Tesouraria, Fundos de Taxa Variável e Fundos PPR/E), a BPI Fundos ocupa o 3.º lugar do ranking, com uma quota de 17.3% no final do 1.º semestre de 2005. FUNDOS DE INVESTIMENTO A 30 de Junho de 2005, o Grupo BPI detinha uma oferta de 22 Fundos de Investimento com activos totais no valor de 4 445.5 M.€. Evolução do volume dos fundos de investimento BPI Obrigações e tesouraria Valorização (Acções) Eficiência fiscal (PPR/E e PPA) Diversificação Total Valores em M.€ 31 Dez. 04 30 Jun. 05 2 113.7 2 146.0 2 171.9 2.8% 2.4% 223.2 250.0 286.2 28.3% 29.0% 1 273.3 1 392.0 1 394.7 9.5% 0.4% 634.1 601.0 592.7 (6.5%) (2.8%) 4 244.2 4 389.0 4 445.5 4.7% É de referir que durante este semestre, e de forma a reforçar a sua liderança no mercado dos Planos de Poupança Reforma Educação, o BPI lançou dois novos produtos, dirigidos a um segmento de mercado mais propenso ao risco: BPI Reforma Acções PPR/E e BPI Reforma Bonds PPR/E. Desta forma, o BPI disponibiliza uma oferta de PPR/E completa e diversificada, procurando satisfazer os vários perfis de Cliente, do mais conservador ao mais dinâmico. Os Fundos BPI apresentam rendibilidades sustentadas, confirmando os bons resultados alcançados em anos anteriores, apesar de estes não constituírem garantia de rendibilidades futuras. Dos resultados alcançados pelos Fundos do Grupo BPI, importa destacar os seguintes obtidos nos últimos 12 meses1: 1) Fonte: Medidas de Rendibilidade e Risco – APFIPP, 30 de Junho de 2005. 22 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 2.6% Quadro 21 1) Taxa de variação anualizada. Relativamente a igual período do ano passado, é precisamente a classe de Fundos de Valorização – Acções que regista o maior crescimento em volume sob gestão (28.3%), logo seguida dos Fundos de Eficiência Fiscal (9.5%). ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 30 Jun. 04 BPI Reforma Investimento PPR/E: +7.6%, melhor rendibilidade na Classe dos Fundos Poupança Reforma e Educação; BPI Brasil: +29.9%, melhor rendibilidade na classe de Fundos de Fundos Mistos predominantemente Acções; BPI Europa Valor: +16.9%, 2.ª melhor rendibilidade na classe de Fundos de Acções da União Europeia, Suiça e Noruega; BPI Obrigações de Alto Rendimento Alto Risco: +11.0%, 2.ª melhor rendibilidade na classe de Fundos de Obrigações de Taxa Fixa Internacional; BPI Reestruturações:+15.4%, 4.ª maior rendibilidade na classe de outros Fundos de Acções Internacionais; BPI América: +6.7%, 4.ª maior rendibilidade na classe de Fundos de Acções da América do Norte. SEGUROS DE CAPITALIZAÇÃO O primeiro semestre do ano de 2005 foi para a BPI Vida um período de confirmação no aumento da produção e de lançamento de novos produtos. No aumento da produção registado teve grande importância o contributo do produto Novo Aforro Familiar. Este produto registou um total de vendas de 645 M.€ no final de Junho de 2005, valor que se traduz num aumento de 66% em relação ao período homólogo do ano anterior. A produção total da BPI Vida no primeiro semestre de 2005 ascendeu a 1.2 mil M.€, o que a coloca na primeira posição em termos de produção de prémios do mercado de seguros Vida e Não Vida, de acordo com os dados da Associação Portuguesa de Seguradores. Da actividade comercial desenvolvida no primeiro semestre de 2005, destaca-se: início da elaboração de relatórios mensais dos produtos em unidades de conta, na sequência da aplicação da Norma dos Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados, de forma a melhor informar os Clientes, sobre a constituição, rendibilidades e risco associados ao Fundo que subscreveram; lançamento do BPI Novo Aforro Jovem, produto da família aforro para o nicho de mercado dos mais novos (menores de 18); criação de dois novos produtos de capital garantido: BPI Aforro Não Residente e BPI Reforma Aforro PPR/E; início, em Abril, da comercialização dos Seguros de Capitalização CI nos Centros de Investimento, seguros em unidades de conta com quatro fundos associados, de níveis de risco diferentes, de forma a satisfazer o perfil de cada investidor – Ultra Conservador, Conservador, Equilibrado e Agressivo; lançamento do BPI Poupança Dólar, um seguro em unidades de conta, em dólares; lançamento do BPI Taxa Garantida a 3 anos e reinício da comercialização do BPI Taxa Garantida a 5 anos. FUNDOS DE PENSÕES A BPI Pensões terminou o primeiro semestre do ano com 31 fundos de pensões sob gestão, representando um volume total de activos financeiros de 2 569.7 M.€. Comparativamente com o final do ano anterior, verificou-se um aumento, não anualizado, de 15% no montante total sob gestão, que se deveu, essencialmente, a contribuições de empresas associadas para os seus respectivos fundos de pensões. No final do semestre, a sociedade geria 83 planos de pensões de empresas e 822 adesões individuais a fundos de pensões abertos. Durante o ano, a movimentação de Clientes envolveu a entrada de três novas adesões colectivas a fundos de pensões abertos e a constituição de dois novos fundos de pensões fechados, embora, nestes casos, não tenha havido acréscimo do património global sob gestão, pois tratou-se de transferências provenientes de outros fundos de pensões existentes. Por outro lado, registou-se a extinção de duas adesões colectivas a fundos de pensões abertos, decorrentes da falência e da reestruturação das respectivas empresas. Em termos comerciais, a BPI Pensões esteve activamente envolvida na formulação de propostas para novos Clientes, tendo ganho um novo mandato, para o qual a formalização do respectivo contrato irá concretizar-se em Outubro próximo. Importa salientar o contributo da vertente do Site Institucional dirigida aos trabalhadores das empresas com planos de contribuição definida, que veio criar um factor de diferenciação da BPI Pensões face à sua concorrência. Através deste novo serviço, os participantes têm acesso aos movimentos e saldos das suas contas nos fundos de pensões e, no caso dos planos de pensões contributivos, podem transmitir directamente as suas opções de investimento, através da Internet. Relatório | Gestão de activos 23 Banca de Investimento CORPORATE FINANCE No primeiro semestre de 2005, a procura de serviços de corporate finance manteve-se retraída, tendo-se verificado um diminuto número de operações de mercado, de privatizações e de M&A. Paralelamente, continuou-se a assistir a um aumento da pressão concorrencial, especialmente no segmento das grandes empresas. As competências específicas do Banco – focalização na satisfação das necessidades dos Clientes, rigor técnico, qualidade das Do conjunto de assessorias prestadas, destacam-se: ACE: assessoria no processo de reestruturação accionista da Edinfor / ACE. Sonae Turismo: assessoria na organização da operação de aumento de capital da Torralta. Altri: assessoria na organização do processo de aquisição da Caima. TAP: assessoria no processo de actualização da avaliação do capital da empresa. Auto-Sueco: assessoria na análise de decisões de investimento. TBZ: assessoria na análise de decisões de investimento. Cerealis: assessoria na análise de projecto de investimento. Tertir: assessoria na reorganização empresarial do grupo. Cofina: assessoria no processo de cisão do grupo e na análise de decisões de investimento. Unicer: assessoria na angariação de apoios financeiros para a cobertura de um projecto de investimento; avaliação de uma das subsidiárias do grupo; e na análise de decisões de investimento. Ibersol: assessoria na análise de decisões de investimento. Portucel: assessoria à Portucel, SGPS no processo de privatização do capital da Portucel Tejo; avaliação da Lazer e Floresta, no âmbito do seu processo de privatização. SN Serviços: assessoria em processo de alienação da Ambisider. Sonae Indústria: assessoria na análise de decisões de investimento. 24 soluções propostas e capacidade de concretização – permitiram-lhe, apesar das condicionantes de mercado, reforçar a sua posição competitiva. As comissões associadas a serviços de consultoria e avaliação apuradas no primeiro semestre de 2005 aumentaram mais de 40% em relação ao período homólogo de 2004. Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 VAA: assessoria em processo de alienação de um dos seus negócios. Viacer: assessoria na aquisição de uma empresa de transportes. ACÇÕES Durante o primeiro semestre de 2005, o BPI completou um ano como membro da MEFF (bolsa de derivados espanhola) e o primeiro semestre completo como membro da Bolsa de Madrid. Durante o primeiro semestre, o BPI obteve uma quota de 1.0% dos mercados de futuros sobre o IBEX e em Junho de 2005 o BPI atingiu uma quota de mercado de 0.3% no segmento accionista da Bolsa de Madrid. A passagem do BPI a membro da Bolsa de Madrid tem contribuído decisivamente para a sua afirmação como “Broker Ibérico”, tendo a intermediação em acções espanholas vindo a ganhar importância nos proveitos de corretagem do Banco, principalmente no segmento de institucionais. Apesar da pior performance do segmento de Clientes particulares (-26% em termos homólogos), o crescimento de comissões com Clientes institucionais (uma variação homóloga positiva de 22%) permitiu uma variação positiva nas comissões de corretagem. No mercado secundário de acções, o BPI gerou comissões no valor de 2.5 M.€ nos primeiros 6 meses de 2005 (uma variação homóloga positiva de 6% relativamente a 2004). Contudo, continuou a observar-se uma degradação da comissão de corretagem média cobrada aos Clientes. O BPI Online, corretora via Internet do Banco de Investimento, continuou a aumentar a sua quota de mercado neste segmento, confirmando a tendência observada em 2003 e 2004. O aumento da quota de mercado de 7.9% no primeiro semestre de 2004 para 10.2% no primeiro semestre de 2005 continua a demonstrar a boa evolução desta plataforma de negociação que com investimentos relativamente reduzidos ocupa a 4.ª posição no ranking. Dos primeiros quatro intermediários financeiros Online, o BPI foi o único que verificou uma variação acumulada positiva no volume de negociações (+11% em termos homólogos). Durante o primeiro semestre de 2005 a cobertura de Research foi alargada a 82 empresas, das quais 54 empresas espanholas e 28 empresas portuguesas, fortalecendo o posicionamento de “Broker Ibérico” especializado em pequenas e médias capitalizações. O Research de acções continuou a ser reconhecido pela sua qualidade e obteve ainda boas classificações em rankings que avaliam a qualidade das suas estimativas e recomendações. De realçar o estudo realizado pela RQ, que baseado em critérios puramente quantitativos, distinguiu o Research do BPI como o melhor na cobertura das empresas do PSI20, em termos do desempenho das suas recomendações. Em Espanha, o BPI foi considerado o terceiro melhor na cobertura de Mid Caps e o primeiro entre os “Brokers locais”. O BPI continuou a organizar roadshows para empresas ibéricas, nomeadamente para: Abengoa, Banco Popular, Banco Sabadell, Cofina, GasNatural, Impresa, Media Capital e Sonaecom. O BPI organizou pelo segundo ano consecutivo uma conferência dedicada a pequenas e médias capitalizações ibéricas. Este ano a conferência realizou-se em Madrid, e contou com a presença de 20 empresas e cerca de 50 Investidores Institucionais. A actividade de trading em acções do BPI, teve um contributo positivo de 2.9 M.€ para os resultados do BPI, o que compara com um contributo de 3.9 M.€ no período homólogo em 2004. Relatório | Banca de investimento 25 PRIVATE BANKING No final de Junho de 2005, o volume de negócio do Private Banking do BPI ascendia a 2 136 M.€ (+14.2% face ao final de Junho de 2004). Na mesma data os activos sob gestão discricionária ou aconselhamento efectivo do BPI Private Banking, principal componente do volume de negócio, ascendiam a 1 537 M.€ (+16.5% face ao final de Junho de 2004). Dos restantes 599 M.€, 471 M.€ diziam respeito a participações estáveis sob custódia e 128 M.€ a crédito. Principais indicadores de Private Banking Gestão discricionária e aconselhamento Valores em M.€ 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 ∆% Dez. 04 / Jun. 051 1 319 1 332 1 537 16.5% 30.8% Gestão discricionária 411 445 553 34.5% 48.5% Aconselhamento 908 887 984 8.4% 21.9% Participações estáveis sob custódia 443 455 471 6.3% 7.0% Crédito concedido 109 118 128 17.4% 16.9% 1 871 1 905 2 136 14.2% Volume de negócio 24.3% Quadro 22 1) Taxa de variação anualizada. No âmbito da actividade comercial desenvolvida, o primeiro semestre de 2005 destaca-se pelo apreciável incremento verificado no ritmo de captação de novos Clientes e no crescimento do volume de recursos de Clientes, quando comparado com o ano de 2004, em especial no que respeita aos principais produtos e serviços em oferta permanente. Para esta evolução contribuiu, por um lado, o incremento da sofisticação do serviço, através do crescente recurso a soluções à medida que utilizam produtos estruturados, carteiras de aconselhamento, carteiras de gestão e seguros de capitalização personalizados e, por outro lado, as boas performances alcançadas pelos principais produtos e serviços. Neste domínio, são de salientar as excelentes rendibilidades proporcionadas pelos Seguros BPI Capitalização Private Banking e pelos Mandatos de Gestão Discricionária, soluções de investimento geridas discricionariamente pela área de gestão de investimentos do BPI Private Banking. Seguros de Capitalização BPI Private Banking Rendibilidades brutas em 30 Junho de 2005 Denominação 2003 2004 Último ano Últimos 2 anos BPI Capitalização PB – Ultra Conservador 2.7% 4.9% 3.7% 3.2% BPI Capitalização PB – Conservador 3.6% 6.2% 4.6% 4.3% BPI Capitalização PB – Equilibrado 4.4% 7.2% 6.3% 5.9% BPI Capitalização PB – Agressivo 2.2% 9.9% 8.8% 9.9% Quadro 23 BPI (Suisse) S.A. No final do 1.º semestre de 2005, a BPI (Suisse) S.A. completou três anos de actividade, em que cumpriu plenamente os objectivos inicialmente traçados. Face ao mês homólogo, a BPI (Suisse) S.A. duplicou os activos de Clientes sob sua gestão e aconselhamento. Esta evolução espelha a excelente receptividade dos Clientes ao conceito de serviço proporcionado, a qual se continua a traduzir no estabelecimento de um número significativo de relações com novos Clientes para o Grupo. 26 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 PRIVATE EQUITY E OUTRAS PARTICIPAÇÕES Private Equity No final do primeiro semestre de 2005, o valor de balanço do conjunto de activos sob gestão da área de Private Equity ascendia a aproximadamente 50 M.€, incluindo carteira própria e fundos de terceiros. Durante este período, a actividade da área de Private Equity centrou-se fundamentalmente no acompanhamento da carteira de participações existente, e na gestão dos fundos de capital de risco geridos pelo Grupo através da Inter-Risco. No âmbito da política de rotação de carteira, foram realizados, ao longo do primeiro semestre, alienações cujo valor de venda ascendeu a aproximadamente 9 M.€. Outras participações do Grupo No final do primeiro semestre de 2005, os investimentos do Grupo ascendiam a cerca de 441 M.€, correspondentes, essencialmente, aos investimentos no BCP, Grupo Impresa e Viacer. Durante o primeiro semestre de 2005 foi concretizada a alienação de duas participações cujos termos tinham sido acordados ainda em 2004: alienação da participação de 20% na Auto-Estradas do Oeste; alienação da participação de 41.4% na SIC ao Grupo Impresa. A participação na Altri foi também parcialmente desinvestida em Junho, tendo o remanescente sido alienado logo após o final do semestre. Adicionalmente, já em Julho, o Grupo BPI alienou integralmente a sua participação na Portugal Telecom. Participações financeiras Valores em M.€ % de capital Valor de mercado BCP 3.20% 221 Portugal Telecom 1.65% 151 Impresa 8.42% 37 Viacer 26.0% 19 6.6% 10 Cofina Vista Alegre Altri 19.7%1 0 4.9% 3 Total 1) Inclui a participação de 1.9% detida pelo Fundo FRIE. 441 Quadro 24 Relatório | Banca de investimento 27 Análise financeira RESULTADOS CONSOLIDADOS SÍNTESE O lucro líquido consolidado do BPI, no primeiro semestre de 2005, ascendeu a 107.3 M.€, o que corresponde a um crescimento de 22.0%, relativamente aos 87.9 M.€ obtidos no semestre homólogo de 2004. O lucro líquido por acção situou-se em 14.1 cêntimos de euro, ou seja, 22.0% superior ao do ano anterior. A carteira de crédito consolidada cresceu 7%. A carteira de crédito a empresários e negócios, com um crescimento homólogo de 11.3%, foi a componente mais dinâmica, o crédito hipotecário cresceu 7.6% e o crédito a empresas regista um aumento homólogo de 4.6%. Os recursos totais de Clientes aumentaram 8.7%, o que reflecte principalmente a colocação de produtos de poupança de longo prazo associados à manutenção da preferência por aplicações de baixo risco. Os proveitos cresceram 9.8%, relativamente ao semestre homólogo de 2004, enquanto os custos registaram um aumento de 1.7%. O rácio entre custos de estrutura e produto bancário, melhorou de 61.1% no primeiro semestre de 2004, para 56.6% no primeiro semestre de 2005. As imparidades para crédito registam uma redução 20.6%, relativamente ao semestre homólogo de 2004. Representaram, em termos não anualizados, 0.19% da carteira de crédito. O rácio de crédito vencido com mais de 90 dias situou-se em 1.1% (1.2%, em Junho de 2004), e o nível de provisões existentes assegurava a sua cobertura em 149% (156% em Junho de 2004); A transição para as normas internacionais de contabilidade ocasionou um impacto nos fundos próprios de 182.7 M.€. O Banco de Portugal definiu um período transitório para reconhecimento destes impactos: cinco e sete anos para os impactos relacionados com pensões de reforma, e de três anos para os restantes impactos. No final de Junho de 2005, o rácio de requisitos de fundos próprios, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, ascendia a 12.0% e o rácio Tier I, a 7.6%. Normas Internacionais de Contabilidade As demonstrações financeiras consolidadas do Banco BPI relativas a 30 de Junho de 2005 foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS / IFRS) adoptadas pela União Europeia. Com o objectivo de assegurar a comparabilidade apresentam-se as demonstrações financeiras relativas a 30 de Junho de 2004 convertidas para IAS / IFRS (proforma IAS / IFRS). As demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2004, originalmente registadas e reportadas de acordo com as regras do Banco de Portugal, então em vigor, (PCSB – Plano de Contas para o Sistema Bancário) são igualmente apresentadas para referência. 28 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Principais limitações à comparabilidade da informação O regulamento que impõe a adopção dos IAS / IFRS a partir de 1 de Janeiro de 2005 determina, igualmente, a apresentação de informação comparável para o exercício de 2004, excepto no que respeita às Normas 32 (divulgação e apresentação de instrumentos financeiros), 39 (reconhecimento e mensuração dos instrumentos financeiros) e IFRS 4 (contratos de seguro). Assim, a comparabilidade entre as demonstrações financeiras a 30 de Junho de 2005 e as demonstrações financeiras proforma a 30 de Junho de 2004 apresenta as seguintes limitações principais: de acordo com as normas IAS, as comissões relativas a operações de crédito são periodificadas ao longo da vida da operação; de acordo com as regras do PCSB aquelas comissões eram registadas no momento da contratação das referidas operações; em IAS, ao contrário do que acontecia com o PCSB, tanto as mais-valias como as menos-valias potenciais na carteira de títulos disponíveis para venda passam a ser registadas no balanço por contrapartida de capitais próprios, na reserva de justo valor e as perdas por imparidades são reconhecidas em resultados. Todos os derivados de cobertura e os activos e passivos financeiros conexos são relevados ao justo valor; as normas IAS introduzem o conceito de imparidade no crédito, determinável por métodos de discounted cash flow e estimativas de valor recuperável. As normas do PCSB exigiam a constituição de provisões específicas para crédito vencido (de acordo com a antiguidade da situação de incumprimento) e de uma provisão genérica para crédito produtivo; as acções próprias e as mais e menos valias realizadas na sua venda são reconhecidas directamente em capitais próprios; em 2005, não são reconhecidas provisões para desvios de sinistralidade nos capitais próprios e nos resultados das empresas associadas de seguros de risco. PRINCIPAIS INDICADORES (Montantes consolidados em M.€, excepto quando indicado de outra forma) 30 Jun. 04 PCSB 30 Jun. 04 proforma IAS / IFRS Consolidado Consolidado 23 691.2 24 971.3 26 660.2 946.7 27 249.6 9.1% 9 109.9 9 109.9 11 324.0 0.0 11 324.0 24.3% Activo total líquido Activos financeiros de terceiros sob gestão1 Volume de negócios2 30 Jun. 05 Actividade Actividade doméstica internacional Consolidado ∆% 39 923.5 40 222.7 42 076.2 1 069.3 43 145.6 7.3% Crédito sobre Clientes (bruto) e garantias 21 291.2 21 505.4 22 443.1 358.9 22 802.1 6.0% Recursos totais de Clientes 18 632.3 18 717.4 19 633.1 710.3 20 343.5 8.7% 5 695.2 5 707.0 6 437.6 1 697.2 6 020.9 5.5% 8.4% Volume de negócios2 por Colaborador (milhares de euros)3 Produto bancário por Colaborador (n.º médio) (milhares de euros)3 57.9 58.9 61.9 84.3 63.8 Custos de estrutura / produto bancário 61.8% 61.1% 60.5% 25.6% 56.6% - Cost-to-income4 55.6% 56.0% 56.1% 21.4% 52.2% - Custos com pessoal / produto bancário e resultados de “equity method”5 33.2% 34.0% 31.8% - Custos de funcionamento e amortizações / produto bancário e resultados de “equity method”5 59.4% 59.1% 86.7 87.9 0.114 1.48 N.º médio ponderado de acções (em milhões) Produto bancário + resultados de “equity method” em % do ATM5 Lucro líquido 55.1% - 107.3 22.0% 0.116 0.141 22.0% 1.19 1.30 9.2% 760.0 760.0 760.0 0.0% 87.8 19.4 Valores por acção (euros) Lucro líquido Valor contabilístico 3.4% 3.5% 3.4% - Resultados antes de impostos e interesses minoritários em % do ATM5 0.9% 0.9% 1.1% - Rendibilidade do activo total médio (ROA) 0.7% 0.7% 0.8% - Resultados antes de impostos e interesses minoritários em % do capital próprio médio (incluindo interesses minoritários)5 14.9% 14.7% 29.4% - Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) 13.8% 19.6% 19.5% 39.9% 21.5% - 1.2% 1.2% 1.1% 1.4% 1.1% - Cobertura do crédito vencido por provisões 158.6% 156.1% 142.9% 446.2% 148.6% - Património dos fundos de pensões dos Colaboradores do Grupo 1 524.7 - 1 663.8 - 96.5% - 84.4% - 1 124.0 906.3 989.7 9.2% Crédito vencido há mais de 90 dias em % do crédito a Clientes Financiamento das responsabilidades com pensões Capital próprio atribuível aos accionistas Fundos próprios6 Activos ponderados pelo risco6 Rácio de requisitos de fundos próprios5, 6 Tier I5, 6 886.3 103.4 1 836.5 - 2 114.7 - 17 649.7 - 17 638.5 - 10.4% - 12.0% - 6.9% - 7.6% 1) Fundos de investimento, PPR e PPA, seguros de capitalização, activos sob gestão discricionária e aconselhamento de Clientes de Private Banking e Clientes institucionais e activos dos fundos de pensões sob gestão (incluindo os fundos de pensões dos Colaboradores do Grupo). 2) Crédito, garantias e recursos totais de Clientes. 3) Número de Colaboradores das empresas que consolidam por integração global. 4) Custos de funcionamento em percentagem do produto bancário. 5) Calculado de acordo com a Instrução 16 / 2004 do Banco de Portugal. 6) Calculado de acordo com as regras do Banco de Portugal sobre requisitos mínimos de fundos próprios (Aviso n.º 7 / 96). Quadro 25 Relatório | Análise financeira 29 RESULTADOS E RENDIBILIDADE POR ÁREAS DE NEGÓCIO O contributo da actividade doméstica de Banca Comercial aumentou 58.0% (+34.7 M.€), atingindo os 94.5 M.€, no primeiro semestre de 2005. Esta progressão reflecte, relativamente ao semestre homólogo de 2004, um aumento dos proveitos a par com a manutenção do nível de custos, tendo igualmente beneficiado da redução das imparidades para crédito. De referir que a conta de resultados no primeiro semestre de 2004 era afectada por custos com reformas antecipadas concretizadas nesse período de 11.1 M.€, o que não ocorre no primeiro semestre de 2005. acções e private banking –, situou-se em 6.0 M.€, no primeiro semestre de 2005, e a área de participações de capital e outros teve um contributo negativo para o resultado consolidado de 12.7 M.€, que reflecte principalmente imparidades reconhecidas em participações. O contributo da actividade internacional ascendeu a 19.4 M.€, o que corresponde a um crescimento de 22.6%, relativamente ao primeiro semestre de 2004 e assentou na expansão do volume de negócio em Angola. A actividade internacional contribuiu com 18% do resultado consolidado do Grupo. O contributo da área de Banca de Investimento – que desenvolve os negócios de corporate finance, corretagem, trading de Resultados por área de negócio Valores em M.€ PCSB IAS 1.º sem. 04 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 64.8 59.8 94.5 +58.0% 9.9 9.7 6.0 (38.5%) ∆% Actividade doméstica Banca Comercial doméstica Banca de Investimento Participações de capital e outros (5.4) 2.5 (12.7) - Actividade doméstica 69.3 72.1 87.8 +21.9% Actividade internacional1 17.4 15.9 19.4 +22.6% Total 86.7 87.9 107.3 +22.0% 1) O contributo da actividade internacional inclui o resultado do Banco Fomento Angola (14.2 M.€ no 1.º semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS e 19.0 M.€ no 1.º Semestre de 2005) e a apropriação de resultados da participação de 30% no BCI Fomento em Moçambique, reconhecido por equivalência patrimonial, (1.6 M.€ no 1.º semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS e 0.5 M.€ no 1.º semestre de 2005). 30 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Quadro 26 A rendibilidade média dos capitais próprios (ROE) consolidada ascendeu a 21.5% no primeiro semestre de 2005. Investimento, que se caracteriza por um reduzido consumo de capital em virtude do qual esta apresenta níveis de rendibilidade elevados, estão afectos 1.2% do capital do Grupo, às participações de capital estão afectos 3.7% e à actividade internacional estão afectos 9.8% do capital. À actividade de Banca Comercial doméstica estão afectos 85% dos capitais próprios do Grupo, à actividade de Banca de ROE por áreas de negócio Valores em M.€ Actividade doméstica Banca Banca de Participações de Comercial Investimento capital e outros PCSB PCSB PCSB 1.º sem. 04 1.º sem. 05 1.º sem. 04 1.º sem. 05 1.º sem. 04 1.º sem. 05 Activo médio ponderado pelo risco Capital próprio atribuível aos accionistas Ajustamento por reafectação do capital Capital alocado (ajustado) Lucro líquido Ajustamento ao lucro por reafectação de capital Lucro líquido (ajustado) ROE 16 543.6 16 645.0 1 074.2 Actividade internacional de Banca Comercial Grupo BPI (consolidado) PCSB 1.º sem. 04 1.º sem. 05 PCSB 1.º sem. 04 1.º sem. 05 193.2 234.1 778.0 726.1 208.1 303.7 773.4 43.2 55.7 60.1 72.4 74.9 97.5 17 723.0 17 908.9 1 252.5 999.0 38.0 79.0 (30.2) (43.7) (7.8) (35.2) - - - - 1 112.2 852.3 13.0 12.0 52.3 37.2 74.9 97.5 1 252.5 999.0 64.8 94.5 9.9 6.0 (5.4) (12.7) 17.4 19.4 86.7 107.3 0.3 0.6 (0.2) (0.3) (0.1) (0.3) - - - - 65.1 95.1 9.7 5.7 (5.5) (13.0) 17.4 19.4 86.7 107.3 11.7% 22.3% 149.2% 94.8% neg. neg. 46.3% 39.9% 13.8% 21.5% Nota: Os capitais próprios afectos a cada área de negócio na actividade doméstica são ajustados, enquanto na actividade internacional se considera Quadro 27 o capital contabilístico. Na actividade doméstica, para determinação do capital ajustado afecto a cada uma das áreas pressupôs-se uma utilização de capital idêntica à utilização média no conjunto dessa actividade. Deste modo, o valor do capital afecto a cada área é calculado multiplicando o activo ponderado pelo quociente entre situação líquida e activo ponderado para o conjunto das referidas áreas. Sempre que a situação líquida de uma área de negócio seja superior (ou inferior) ao capital afecto pelo procedimento acima descrito, pressupõe-se uma redistribuição de capital, sendo o contributo da área ajustado pelos custos (proveitos) que resultam do aumento (diminuição) dos recursos alheios, em virtude da reafectação do capital. A rendibilidade de cada área resulta do quociente entre o contributo ajustado e o capital alocado à área. Relatório | Análise financeira 31 CONTA DE RESULTADOS O lucro líquido aumentou em 19.3 M.€, ou seja, um crescimento de 22.0%, atingindo 107.3 M.€ no primeiro semestre de 2005. O produto bancário consolidado cresceu 9.8%, para 452.7 M.€, no primeiro semestre de 2005. A evolução foi positiva ao nível das suas principais componentes: a margem financeira aumentou 7.3% (+18.5 M.€), as comissões e outros proveitos líquidos cresceram 6.3% (+7.9 M.€) e os lucros em operações financeiras aumentaram 29.7% (+11.2 M.€). Os custos de estrutura, por outro lado, aumentaram 1.7% relativamente aos registados no primeiro semestre de 2004, excluindo destes últimos os custos com reformas antecipadas concretizadas nesse período. O aumento dos custos manteve-se inferior à progressão dos proveitos, o que permitiu a melhoria dos indicadores de eficiência: o indicador de custos de estrutura em percentagem do produto bancário melhorou de 61.1% no primeiro semestre de 2004, para 56.6%, no primeiro semestre de 2005. As imparidades e provisões para crédito reduziram-se em 20.6% (-9.3 M.€) para 35.9 M.€ no primeiro semestre de 2005, o que correspondeu, em termos não anualizados, a 0.19% da carteira de crédito produtivo. No entanto, foram realizadas imparidades para títulos e outras provisões no montante de 29.2 M.€, quando no semestre homólogo de 2004 estas ascenderam a 3.9 M.€. Deste modo, o total das imparidades e provisões aumentou em 32.6% (+16.0 M.€), relativamente ao semestre homólogo de 2004. O resultado antes de impostos ascendeu a 141.0 M.€, o que corresponde a um crescimento de 33.1% (+35.1 M.€) relativamente ao primeiro semestre de 2004. A taxa média de imposto sobre os lucros1 situou-se em 29% no primeiro semestre de 2005. O resultado das subsidiárias consolidadas por equivalência patrimonial ascendeu a 12.0 M.€. No primeiro semestre de 2004, incluía o resultado apropriado relativo à participação na SIC, a qual foi alienada no primeiro trimestre de 2005. Excluindo o contributo desta participação, o resultado das subsidiárias consolidadas por equivalência patrimonial aumentou 26.6% (+2.5 M.€), em termos homólogos. 1) Medida pela relação entre provisão para impostos e o resultado antes de impostos. 32 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Conta de resultados consolidada Valores em M.€ PCSB IAS 1.º sem. 04 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 Margem financeira estrita 235.0 233.0 249.9 +7.2% Margem bruta de seguros - 4.5 7.4 +64.2% Rendimento de instrumentos de capital ∆% 12.8 14.8 13.6 (8.3%) Margem financeira 247.8 252.4 270.9 +7.3% Comissões e outros proveitos (líq.) 126.8 125.6 133.5 +6.3% (2.2) (3.2) (0.5) +85.6% Rendimentos e encargos operacionais Ganhos e perdas em operações financeiras 31.4 37.7 48.8 +29.7% Produto bancário 403.8 412.4 452.7 +9.8% Custos com pessoal 139.5 144.9 147.8 +2.0% - 11.1 0.0 (100.0%) Custos com reformas antecipadas Outros gastos administrativos 85.0 86.0 88.5 +2.9% Amortizações de imobilizado 25.2 20.8 19.8 (4.9%) Custos de estrutura 249.7 262.9 256.2 (2.6%) Resultado operacional 154.2 149.5 196.5 +31.5% Recuperação de créditos vencidos 5.6 5.6 9.6 +71.9% 45.2 45.2 35.9 (20.6%) Outras imparidades e provisões (1.0) 3.9 29.2 +654.6% Resultados extraordinários (líq.) (17.9) - - - 97.7 106.0 141.0 +33.1% Provisões e imparidades para crédito Resultado antes de impostos Impostos sobre lucros 20.9 26.9 40.9 +52.0% Resultados de empresas registadas pelo equity method 14.4 13.4 12.0 (10.9%) Interesses minoritários Lucro líquido Cash flow após impostos 4.5 4.6 4.9 +6.2% 86.7 87.9 107.3 +22.0% 156.1 157.9 192.2 +21.7% Quadro 28 Relatório | Análise financeira 33 Conta de resultados Valores em M.€ Actividade doméstica PCSB Actividade internacional IAS PCSB 1.º sem. 04 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 Margem financeira estrita 215.2 213.3 Margem bruta de seguros - 4.5 12.8 Margem financeira Comissões e outros proveitos (líq.) Rendimento de instrumentos de capital IAS ∆% 1.º sem. 04 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 ∆% 219.1 +2.8% 19.8 19.8 30.7 +55.2% 7.4 +64.2% - - - - 14.8 13.6 (8.3%) - - - - 228.0 232.6 240.2 +3.2% 19.8 19.8 30.7 +55.2% 119.8 117.7 123.1 +4.5% 7.1 7.9 10.4 +32.0% Rendimentos e encargos operacionais (2.2) (2.3) (0.1) +96.2% - (1.0) (0.4) +61.1% Ganhos e perdas em operações financeiras 19.7 25.9 38.2 +47.4% 11.7 11.7 10.6 (9.5%) Produto bancário 365.3 374.0 401.4 +7.3% 38.5 38.4 51.4 +33.7% Custos com pessoal 135.0 139.9 141.6 +1.2% 4.5 5.0 6.2 +23.7% - 11.1 - (100.0%) - - - - 81.2 82.2 83.7 +1.8% 3.8 3.8 4.8 +25.7% Custos com reformas antecipadas Outros gastos administrativos Amortizações de imobilizado 23.2 18.9 17.6 (6.4%) 2.0 2.0 2.2 +9.6% Custos de estrutura 239.4 252.1 243.0 (3.6%) 10.3 10.8 13.2 +21.9% Resultado operacional 125.9 121.9 158.3 +29.9% 28.3 27.6 38.2 +38.3% 5.6 5.6 9.6 +71.9% - - - - 42.2 42.2 30.1 (28.7%) 3.1 3.1 5.8 +90.5% Outras imparidades e provisões (2.8) 2.6 27.6 +948.2% 1.8 1.2 1.5 +24.8% Resultados extraordinários (líq.) (17.7) - - - (0.1) - - - Resultado antes de impostos 74.3 82.7 110.2 +33.3% 23.3 23.3 30.8 +32.2% Impostos sobre lucros 12.8 17.8 29.0 +63.0% 8.1 9.1 11.9 +30.4% Resultados de empresas registadas pelo equity method 12.2 11.8 11.5 (2.6%) 2.2 1.6 0.5 (70.7%) 4.5 4.6 4.9 +6.2% - - - - 69.3 72.1 87.8 +21.9% 17.4 15.9 19.4 +22.6% 131.9 135.7 163.2 +20.2% 24.2 22.1 29.0 Recuperação de créditos vencidos Provisões e imparidades para crédito Interesses minoritários Lucro líquido Cash flow após impostos 1) O contributo da actividade internacional inclui o resultado do Banco Fomento Angola (14.2 M.€ no 1.º semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS e 19.0 M.€ no 1.º semestre de 2005) e a apropriação de resultados da participação de 30% no BCI Fomento em Moçambique, reconhecido por equivalência patrimonial, (1.6 M.€ no 1.º semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS e 0.5 M.€ no 1.º semestre de 2005). 34 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 +30.9% Quadro 29 Margem financeira A margem financeira consolidada aumentou 7.3% relativamente ao primeiro semestre de 2004, ou seja, 18.5 M.€. Margem financeira os ganhos e perdas na gestão dos recursos captados afectos aos produtos de capitalização, sendo deduzidos das responsabilidades para com Clientes (provisões matemáticas e participação nos resultados). Valores em M.€ PCSB 1.º sem. 04 IAS 1.º sem. 04 1.º sem. 05 proforma Os dividendos recebidos ascenderam a 13.6 M.€. Os contributos mais significativos foram provenientes das participações detidas na Portugal Telecom (4.6 M.€ no 1.º semestre de 2004 e 7.3 M.€ no 1.º semestre de 2005), no BCP (4.6 M.€ no 1.º semestre de 2004 e 3.6 M.€ no 1.º semestre de 2005) e na SIBS (4.3 M.€ no 1.º semestre de 2004 e 1.3 M.€ no 1.º semestre de 2005). ∆% Actividade doméstica Margem financeira estrita 215.2 213.3 Margem bruta de seguros - 4.5 Rendimento de instrumentos de capital Actividade doméstica Actividade internacional Total 12.8 14.8 228.0 232.6 219.1 +2.8% 7.4 +64.2% 13.6 (8.3%) Actividade internacional Na actividade internacional, a margem financeira estrita registou um crescimento homólogo de 55.2%, ou seja, um acréscimo em valor absoluto de 10.9 M.€. Este aumento reflecte principalmente a forte expansão do volume de negócio da actividade em Angola, expressa nos crescimentos de 64% do crédito, 53% da carteira de títulos e de 30% nos depósitos, em termos de saldos médios. 240.2 +3.2% 19.8 19.8 30.7 +55.2% 247.8 252.4 270.9 +7.3% Quadro 30 Actividade doméstica A margem financeira proveniente da actividade doméstica aumentou 7.6 M.€ (+3.2%), em termos homólogos, em resultado do crescimento da margem financeira estrita em 2.8% (+5.9 M.€) e do aumento da margem bruta de seguros em 64% (+2.9 M.€), que reflecte principalmente a elevada colocação de seguros de capitalização. Análise consolidada – taxas de juro médias e volumes O quadro seguinte apresenta para o saldo médio dos activos e passivos remunerados, as correspondentes taxas médias de juro, e o spread destas face à taxa média de mercado. Utilizou-se, como taxa de mercado, a Euribor a 3 meses. A margem bruta de seguros corresponde aos resultados obtidos pela BPI Vida na gestão dos seguros de capitalização e inclui Taxas médias dos activos remunerados e dos passivos remunerados Valores em M.€ PCSB 1.º sem. 04 Saldo Taxa média médio Spread médio1 IAS 1.º sem. 05 Saldo Taxa média médio Spread médio1 Activos remunerados Aplicações em instituições de crédito2 Crédito a Clientes não titulado3 Crédito a Clientes titulado Títulos de dívida2, 4 Activos remunerados 2 147.7 1.8% (0.3%) 1 363.9 2.8% 17 783.1 4.0% 1.9% 19 051.0 4.0% 0.7% 1.8% - - - 215.7 2.9% 0.8% 1 759.5 6.2% 4.1% 2 853.4 5.5% 3.4% 21 690.3 3.9% 1.9% 23 484.0 4.1% 1.9% (0.2%) Passivos remunerados Recursos de bancos centrais e de outras instituições de crédito, e passivos financeiros de negociação, excluindo derivados Recursos de Clientes Débitos titulados Passivos subordinados e outros instrumentos representativos do capital Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização Passivos remunerados 4 745.9 2.3% (0.2%) 3 091.6 2.3% 12 014.7 1.5% 0.6% 12 191.4 1.5% 0.6% 4 489.6 2.5%5 (0.4%) 5 171.4 5.8%5 (3.6%) 776.5 3.2% (1.2%) 702.7 3.5% (1.4%) - - - 249.7 2.3% (0.2%) 22 026.7 1.9% 0.2% 21 406.9 2.7% (0.6%) Spread médio entre activos e passivos remunerados 2.0% 1.3% Por memória: Euribor a três meses 2.07% 2.13% 1) Face à média anual da Euribor a três meses: activos remunerados = yield médio - Euribor a três meses passivos remunerados = Euribor a três meses - yield médio 2) Inclui activos remunerados da BPI Vida, que gere os seguros de capitalização. 3) Inclui crédito securitizado. 4) Títulos de dívida na carteira de activos de negociação e na carteira de activos disponíveis para venda. 5) Inclui rendimento de obrigações indexadas a índices, cobertas por instrumentos derivados. Os ganhos nas operações derivadas estão incluídas na rubrica Quadro 31 DERIVADOS DE COBERTURA. Relatório | Análise financeira 35 Activos remunerados – Na actividade doméstica, o crescimento do crédito, apesar de se manter moderado, permitiu compensar a redução do spread médio no crédito. O saldo médio da carteira de crédito aumentou 6.6%, em termos homólogos, o que originou um efeito volume positivo na margem financeira de 10.7 M.€ no primeiro semestre de 2005. Considerou-se, para o efeito, a taxa média de mercado (Euribor a 3 meses) como custo médio dos recursos. O efeito volume superou o impacto negativo na margem de 7.5 M.€, que resultou da contracção do spread médio da carteira de crédito1 em 0.08 pontos percentuais, relativamente ao semestre homólogo de 2004. abrandamento da inflação e desenvolvimento do sistema financeiro. As taxas médias de remuneração no primeiro semestre de 2005 situaram-se em 9.3% no crédito (10.6% no primeiro semestre de 2004) e em 31.8% na carteira de títulos (33.7% no semestre homólogo de 2004). Passivos remunerados – A relativa estabilização das taxas de juro, desde a segunda metade de 2003, contribuiu para um abrandamento da pressão de estreitamento do spread dos depósitos, na actividade doméstica. A concorrência na captação destes recursos explica a redução da margem média dos depósitos em 0.02 p.p. relativamente ao semestre homólogo de 2004, apesar do efeito positivo sobre a margem do aumento da taxa média do mercado em 0.06 p.p., uma vez que uma parte dos depósitos são remunerados à taxa zero ou a taxas próximas de zero. Na actividade internacional, o crescimento do volume de negócios tem determinado o crescimento do contributo para a margem financeira consolidada. O saldo médio da carteira de crédito cresceu, em termos homólogos, 64%, para 262.5 M.€ no primeiro semestre de 2005 e a carteira de títulos aumentou 53%, para 141.4 M.€, em resultado, principalmente, da aquisição de títulos de dívida pública e títulos emitidos pelo banco central de Angola, expressos em kwanzas e em kwanzas indexados ao dólar americano e remunerados a taxas de juro relativamente elevadas. Na actividade internacional, o saldo médio dos depósitos cresceu 30%, em termos homólogos, para 668.9 M.€. A taxa média de remuneração no semestre foi de 0.66% (0.61% no semestre homólogo de 2004). Análise consolidada – evolução da margem financeira O quadro seguinte apresenta a evolução dos proveitos e custos com juros das componentes dos activos e passivos remunerados. De referir a manutenção da tendência de descida das taxa médias de remuneração e dos spreads médios, associada ao Evolução da margem dos activos e passivos remunerados Valores em M.€ PCSB 1.º sem. 04 IAS 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 ∆ M.€ ∆% Activos remunerados Aplicações em instituições de crédito 19.4 19.4 18.6 (0.8) (4.3%) 352.5 352.4 376.7 +24.3 +6.9% - 0.0 3.2 +3.2 - 54.1 52.0 42.4 (9.5) (18.3%) 426.1 423.8 440.9 +17.2 +4.0% Recursos de bancos centrais e de outras instituições de crédito, e passivos financeiros de negociação, excluindo derivados 53.7 40.7 36.2 (4.4) (10.9%) Recursos de Clientes 87.1 85.6 92.4 +6.8 +8.0% Débitos titulados3 56.0 69.0 149.4 +80.4 +116.5% Passivos subordinados e outros instrumentos representativos do capital 12.6 12.6 12.3 (0.3) (2.1%) - 0.0 2.9 +2.9 - Custo dos passivos remunerados 209.4 207.9 293.3 +85.4 +41.1% Subtotal 216.7 215.9 147.6 (68.3) (31.6%) (7.0) (1.5) 3.6 +5.1 - 0.6 (3.8) (4.4) (715.0%) +469.3% Crédito a Clientes não titulado1 Crédito a Clientes titulado Títulos de dívida2 Proveitos dos activos remunerados Passivos remunerados Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização Outros proveitos e custos Derivados de negociação Derivados de cobertura3 } 25.3 18.0 102.4 +84.4 Margem financeira estrita 235.0 233.0 249.9 +16.8 +7.2% Margem bruta de seguros - 4.5 7.4 +2.9 +64.2% Rendimento de títulos Margem financeira 12.8 14.8 13.6 (1.2) (8.3%) 247.8 252.4 270.9 +18.5 +7.3% Nota: Os juros dos activos e passivos remunerados e proveitos e custos com juros de derivados de cobertura da BPI Vida estão incluídos na margem bruta de seguros. 1) Inclui crédito securitizado. 2) Títulos de dívida na carteira de activos de negociação e na carteira de activos disponíveis para venda. 3) Inclui rendimento de obrigações indexadas a índices, cobertas por instrumentos derivados. Os ganhos nas operações derivadas estão incluídas na rubrica DERIVADOS DE 1) Spread médio sobre a média anual da Euribor a 3 meses. 36 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Quadro 32 COBERTURA. Comissões As comissões e outros proveitos equiparados (líquidos) cresceram 6.3%, no total do Grupo, relativamente ao primeiro semestre de 2004. Comissões e outros proveitos equiparados (líquidos) Valores em M.€ PCSB 1.º sem. 04 IAS 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 ∆% Comissões associadas a crédito e garantias 33.2 35.6 +7.3% Proveitos com cartões 23.8 25.2 +6.0% Fundos de investimento, seguros de capitalização e fundos de pensões 20.2 21.5 +6.4% Depósitos à ordem e serviços associados 14.0 13.7 (2.4%) Intermediação de seguros 5.9 6.1 +4.8% Comissões relativas à colocação de produtos não financeiros 1.3 0.1 (95.2%) Serviços bancários 3.7 4.0 +6.5% Operações sobre títulos 2.1 2.4 +11.6% Actividade doméstica Outras 1.6 1.6 +0.6% 105.8 110.1 +4.1% Fundos de investimento, seguros de capitalização e fundos de pensões 5.4 5.7 +5.7% Serviços bancários 3.5 4.1 +16.5% 1.6 2.4 +50.4% 1.2 1.7 +41.0% 2.8 3.4 +22.4% Comissões de Banca Comercial - dos quais, gestão de activos e aconselhamento consultoria e avaliação Operações sobre títulos dos quais: corretagem Outras Comissões de Banca de Investimento Comissões da actividade doméstica Comissões da actividade internacional Total 2.6 2.4 (8.1%) 0.2 (0.2) (198.2%) - 11.9 12.9 +8.8% 119.8 117.7 123.1 +4.5% +32.0% 7.1 7.9 10.4 126.8 125.6 133.5 +6.3% Quadro 33 Actividade doméstica Na actividade doméstica, as comissões e outros proveitos equiparados da Banca Comercial registaram um crescimento de 4.1% (+4.3 M.€) relativamente ao primeiro semestre de 2004. Salienta-se o aumento das comissões associadas a crédito e garantias (+7.3%), comissões com cartões (+6.0%), associadas a fundos de investimento, fundos de pensões e seguros de capitalização (+6.4%) e à intermediação de seguros (+4.8%). Actividade internacional Na actividade internacional, as comissões e outros proveitos equiparados cresceram, em termos homólogos, 32.0% para 10.4 M.€ no primeiro semestre de 2005, o que reflecte principalmente o forte aumento das operações de estrangeiro. As comissões de Banca de Investimento, por seu lado, registam, relativamente ao primeiro semestre de 2004, um aumento de 8.8% (+1.0 M.€), em resultado do crescimento das comissões associadas a fundos de investimento, seguros de capitalização e fundos de pensões em 5.7% (+0.3 M.€), das comissões de gestão de activos e aconselhamento em 50% (+0.8 M.€) e das comissões de consultoria e avaliação em 41% (+0.5 M.€). Relatório | Análise financeira 37 Lucros em operações financeiras Os lucros em operações financeiras aumentaram 29.7% (+11.2 M.€) para 48.8 M.€ no primeiro semestre de 2005. A sua importância relativa no produto bancário aumentou de 9.1%, nos primeiros seis meses de 2004, para 10.8% no primeiro semestre de 2005. Lucros em operações financeiras Valores em M.€ PCSB 1.º sem. 04 IAS 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 ∆ M.€ Actividade doméstica Resultados em operações ao justo valor Negociação de acções Taxa de juro, operações cambiais e outros Resultados em operações ao justo valor - 4.7 2.6 (2.0) (0.2) 12.5 +12.7 4.5 15.2 +10.7 Resultados em activos disponíveis para venda Acções Obrigações Outros Resultados em activos disponíveis para venda Actividade doméstica 2.7 18.6 +15.9 17.6 5.4 (12.3) (2.0) 1.1 (0.9) - 21.5 23.1 +1.6 19.7 25.9 38.2 +12.3 Actividade internacional 11.7 11.7 10.6 (1.1) Total 31.4 37.7 48.8 +11.2 Quadro 34 Actividade doméstica A actividade doméstica contribuiu com 38.2 M.€, mais 12.3 M.€ que no semestre homólogo de 2004. Os principais contributos foram provenientes da actividade de negociação (15.2 M.€) e mais-valias realizadas na alienação de acções da carteira de activos disponíveis para venda (18.6 M.€), a mais relevante das quais foi a alienação da participação detida nas Auto-Estradas do Oeste que gerou uma mais-valia de 15.9 M.€. Actividade internacional Na actividade internacional, os lucros decorrentes de operações financeiras ascenderam a 10.6 M.€ (11.7 M.€ no primeiro semestre de 2004). Estes ganhos resultaram maioritariamente de operações cambiais com Clientes, desenvolvidas no âmbito do negócio de banca comercial em Angola. 38 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Custos de estrutura Os custos de estrutura – custos com pessoal, fornecimentos e serviços de terceiros e amortizações –, excluindo no primeiro semestre de 2004 os custos com reformas antecipadas concretizadas nesse período, registaram um aumento de 1.7% relativamente ao primeiro semestre de 2004. Este aumento foi inferior à progressão de 9.8% dos proveitos, pelo que o indicador “custos de estrutura em percentagem do produto bancário” melhorou de 61.1%, no primeiro semestre de 2004, para 56.6%, no primeiro semestre de 2005. Custos de estrutura Valores em M.€ PCSB IAS 1.º sem. 04 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 ∆% 135.0 139.9 141.6 +1.2% 81.2 82.2 83.7 +1.8% 216.2 222.1 225.4 +1.5% 23.2 18.9 17.6 (6.4%) 239.4 241.0 243.0 +0.8% 10.3 10.8 13.2 +21.9% Actividade doméstica Custos com pessoal (excluindo custos com reformas antecipadas) Fornecimentos e serviços de terceiros Custos de funcionamento Amortizações de imobilizado Custos de estrutura da actividade doméstica Custos de estrutura da actividade internacional Subtotal 249.7 251.8 256.2 +1.7% Custos com reformas antecipadas - 11.1 - (100.0%) Custos de estrutura (consolidado) 249.7 262.9 256.2 (2.6%) Indicadores consolidados Custos com pessoal / produto bancário 34.5% 35.1% 32.7% Custos de funcionamento / produto bancário 55.6% 56.0% 52.2% Rácio de eficiência1 61.8% 61.1% 56.6% Custos com pessoal / produto bancário e resultados de “equity method” 33.2% 34.0% 31.8% Custos de funcionamento e amortizações / produto bancário e resultados de “equity method” 59.4% 59.1% 55.1% Indicadores de eficiência nos termos da Instrução 16 / 2004 do Banco de Portugal 1) Custos de estrutura em percentagem do produto bancário. 2) Excluindo custos com reformas antecipadas. Actividade doméstica Na actividade doméstica, os custos de estrutura, excluindo custos com reformas antecipadas, aumentaram 0.8%, ascendendo a 243.0 M.€ no primeiro semestre de 2005: os custos com pessoal aumentaram 1.2%, os fornecimentos e serviços de terceiros aumentaram 1.8% e as amortizações diminuíram 6.4%. Actividade internacional Os custos de estrutura na actividade internacional (Banco Fomento Angola) aumentaram 21.9% de 10.8 M.€, no primeiro semestre de 2004, para 13.2 M.€ no primeiro semestre de 2005. Esta evolução reflecte a continuação da expansão da estrutura da operação em Angola, expressa nos crescimentos homólogos de 27% do número médio de Colaboradores e de 27% do número de balcões, e o forte aumento do volume de negócio expresso nos crescimentos homólogos de 73% do crédito, 29% dos recursos e de 33% do número de Clientes. Custos com pessoal Os custos consolidados com pessoal aumentaram, em termos homólogos, 2.0%, excluindo no primeiro semestre de 2004 os custos com reformas antecipadas realizadas nesse período de 11.1 M.€. O número médio de Colaboradores do Grupo BPI aumentou 1.2%, de 7 006 no primeiro semestre de 2004 para 7 093 no primeiro semestre de 2005. Quadro 35 Actividade doméstica Na actividade doméstica, os custos com pessoal aumentaram 1.2%. O número de médio de Colaboradores (das empresas consolidadas por integração global) diminuiu em 0.7%, de 6 529 para 6 484, todavia a actualização em 2.5% da tabela salarial de 2005, decorrente da revisão do ACTV (Acordo Colectivo de Trabalho para o Sector Bancário), ocasionou um aumento efectivo nos custos com o pessoal de cerca de 3.5%, por efeito do conjunto das cláusulas com expressão pecuniária. O número total de Colaboradores na actividade doméstica ascendia, no final de Junho de 2005, a 6 536. Relativamente a Dezembro de 2004, corresponde a um aumento do quadro de pessoal em 127 pessoas, maioritariamente colocadas na rede comercial de retalho. De referir que os custos com pessoal incluem um custo com juros relativos à insuficiência do fundo de pensões de 9.4 M.€ no primeiro semestre de 2005 (7.8 M.€ no semestre homólogo de 2004) e são reduzidos em 5.8 M.€ pelo excesso de rendimento do fundo de pensões relativamente à taxa de desconto (redução de 4.2 M.€ no semestre homólogo de 2004). Actividade internacional Na actividade internacional os custos com pessoal registaram um aumento de 23.7% (para 6.2 M.€), relativamente ao semestre homólogo de 2004. Relatório | Análise financeira 39 O quadro médio do Banco Fomento Angola aumentou 27.5% em termos homólogos, de 478 no primeiro semestre de 2004 para 609 no primeiro semestre de 2005, evolução essencialmente associada à expansão da rede de balcões. Todavia, a desvalorização do Dólar americano face ao Euro, tendo em conta que as remunerações no BFA são indexadas à primeira daquelas moedas, diminuiu a expressão em euros (moeda de consolidação) daqueles custos. De sublinhar que, dada a elevada dolarização da economia angolana, uma parte substancial de custos e proveitos estão ligados à moeda americana. Colaboradores do Grupo BPI N.º de Colaboradores em final do período N.º médio de Colaboradores 1.º sem. 04 1.º sem. 05 ∆% 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 Actividade doméstica Actividade em Portugal Banco BPI em Portugal Banco Português de Investimento Outras subsidiárias em Portugal Actividade em Portugal Sucursais e escritórios de representação no exterior Actividade doméstica Actividade internacional – Banco Fomento Angola Total de Colaboradores do Grupo Trabalho temporário1 6 043 6 052 0.1% 6 058 5 926 6 117 1.0% 134 136 1.6% 129 135 137 6.2% 192 132 (31.0%) 188 188 112 (40.4%) 6 369 6 320 (0.8%) 6 375 6 249 6 366 (0.1%) 160 164 2.4% 162 160 170 4.9% 6 529 6 484 (0.7%) 6 537 6 409 6 536 0.0% 23.3% 478 609 27.5% 511 590 630 7 006 7 093 1.2% 7 048 6 999 7 166 1.7% 194 160 (17.6%) 216 81 177 (18.1%) 7 201 7 253 0.7% 7 264 7 080 7 343 Nota: Colaboradores das empresas do Grupo consolidadas por integração global. Com a adopção das normas IAS / IFRS a BPI Vida e a BPI Pensões passaram a ser consolidadas por integração global, quando anteriormente eram reconhecidas por equivalência patrimonial. Para efeitos de análise, incluiu-se nos números relativos a 2004 os Colaboradores da BPI Vida e da BPI Pensões. 1) Os custos com trabalho temporário estão reflectidos na rubrica FORNECIMENTO E SERVIÇOS DE TERCEIROS. Fornecimentos e serviços de terceiros Os custos com os fornecimentos e serviços de terceiros (FST), nas contas consolidadas, aumentaram 2.9% (+2.5 M.€), relativamente ao primeiro semestre de 2004. Actividade doméstica Na actividade doméstica os FST registam um aumento de 1.8% (+1.5 M.€). Este aumento reflecte principalmente o aumento dos custos com instalações 5.8% (+1.1 M.€), relacionado com a abertura de balcões (9 balcões de retalho e um centro de investimento, desde Junho de 2004) e o aumento dos custos de informática em 9.9% (+1.0 M.€), associado à execução do processo de renovação tecnológica. O agregado de custos com publicidade, comunicação, relações públicas e estudos diminuiu 12.5% (-1.8 M.€), para 12.9 M.€. Em 2004 incluíam custos associados à realização do Campeonato da Europa de Futebol, do qual o BPI foi um dos patrocinadores nacionais. Actividade internacional Na actividade internacional, os FST cresceram 25.7% em termos homólogos, de 3.8 M.€ para 4.8 M.€ no primeiro semestre de 2005. 40 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 1.1% Quadro 36 Amortizações As amortizações consolidadas decresceram 4.9% para 19.8 M.€ no primeiro semestre de 2005. Actividade doméstica Na actividade doméstica as amortizações diminuíram 6.4% (ou seja, -1.2 M.€), em termos homólogos, para 17.6 M.€ no primeiro semestre de 2005. As classes de activos nas quais se verificou maior redução nos custos com amortizações, relativamente ao primeiro semestre de 2004, foram o imobilizado incorpóreo (-36.5%, ou seja, -0.9 M.€), equipamento informático (-11.5%, ou seja, -0.6 M.€) e material de transporte (-43.4%, ou seja, -0.5 M.€), para o que tem contribuído a saída de activos imobilizados afectos a actividades objecto de outsourcing o que ocasiona o reconhecimento em FST de custos anteriormente reconhecidos nesta rubrica. Actividade internacional Na actividade internacional, as amortizações ascenderam a 2.2 M.€, o que corresponde a um crescimento homólogo de 9.6% (+0.2 M.€), principalmente associado à expansão em 26.7% da rede de distribuição (abertura de 8 novos balcões desde Junho de 2004). Recuperações de crédito vencido As recuperações de crédito e juros vencidos anteriormente provisionados e abatidos ao activo ascenderam, no primeiro semestre de 2005, a 9.6 M.€ (5.6 M.€. no semestre homólogo de 2004). Provisões e imparidades As provisões e imparidades (líquidas de reposições) ascenderam no primeiro semestre de 2005 a 65.1 M.€, o que corresponde a um acréscimo de 16.0 M.€ relativamente ao semestre homólogo de 2004. Este aumento resultou principalmente do reconhecimento de 28.8 M.€ de imparidades em participações na carteira de activos disponíveis para venda. As provisões e imparidades para crédito foram de 35.9 M.€, no primeiro semestre de 2005, uma redução de 20.6% (-9.3 M.€) relativamente ao correspondente valor no semestre homólogo de 2004. As provisões e imparidades para crédito em percentagem da carteira de crédito produtivo, reduziram-se, em termos não anualizados, de 0.26% no primeiro semestre de 2004 para 0.19% no primeiro semestre de 2005. As provisões para crédito em 2004 foram determinadas com base nos critérios do Banco de Portugal (provisões específicas e genéricas de acordo com os Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003). O valor das provisões e imparidades para crédito em 2005 foi determinado tendo em conta a perda estimada, estimativa de valor recuperável e o período até à recuperação. No primeiro semestre de 2005, as provisões determinadas com base nos critérios do Banco de Portugal (provisões específicas e genéricas de acordo com os Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003) ascenderiam a 32.9 M.€. Provisões e imparidades Valores em M.€ PCSB IAS 1.º sem. 04 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 ∆ M.€ Provisões e imparidades para crédito 42.2 42.2 30.1 (12.1) Outras provisões e imparidades (2.8) 2.6 27.6 +25.0 Actividade doméstica 39.4 44.8 57.7 +12.9 +2.8 Actividade doméstica Actividade internacional Provisões e imparidades para crédito 3.1 3.1 5.8 Outras provisões e imparidades 1.8 1.2 1.5 +0.3 Actividade internacional 4.8 4.3 7.4 +3.1 Grupo BPI (consolidado) Provisões e imparidades para crédito 45.2 45.2 35.9 (9.3) Outras provisões e imparidades (1.0) 3.9 29.2 +25.3 Total 44.2 49.1 65.1 +16.0 Quadro 37 Actividade doméstica Na actividade doméstica, as provisões e imparidades para crédito ascenderam a 30.1 M.€, o que representa uma redução de 12.1 M.€ (-28.7%) relativamente ao valor no primeiro semestre de 2004, calculado com base nos critérios do Banco de Portugal (provisões específicas e genéricas de acordo com os Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003). Esta evolução é explicada por uma redução das provisões e imparidades no crédito a empresas em 20.2 M.€, enquanto no crédito a particulares, empresários e negócios se verificou um aumento. No primeiro semestre de 2005, as provisões e imparidades para crédito, em percentagem da carteira de crédito produtivo, foram, em termos não anualizados, de 0.13% no crédito a empresas e de 0.19% no crédito a particulares, empresários e negócios. de uma participação em relação à qual já tenha havido registo de imparidade, na parte que exceda o eventual valor positivo acumulado na reserva de justo valor, deve ser registado como imparidade e não como reserva de justo valor negativa. Relativamente a estas participações – na Portugal Telecom e na Impresa – o BPI reconheceu, na data de transição para IAS, as menos valias latentes como imparidade. Actividade internacional Na actividade internacional, as provisões e imparidades ascenderam a 7.4 M.€ no primeiro semestre de 2005. As provisões e imparidades para crédito foram de 5.8 M.€, o que corresponde a um acréscimo de 2.8 M.€ relativamente ao semestre homólogo de 2004. No primeiro semestre de 2005, as provisões determinadas com base nos critérios do Banco de Portugal (provisões específicas e genéricas de acordo com os Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003) ascenderiam a 27.1 M.€. As imparidades para títulos e outros fins na actividade doméstica, ascenderam a 27.6 M.€, no primeiro semestre de 2005. Este montante é determinado, principalmente, por imparidades de 28.8 M.€. em participações, dos quais 24.3 M.€. são relativos à participação na Portugal Telecom e 4.0 M.€. são relativos à participação na Impresa. De acordo com normativo IAS, o impacto da evolução desfavorável das cotações, Relatório | Análise financeira 41 Resultados de subsidiárias registadas por equivalência patrimonial As subsidiárias registadas por equivalência patrimonial contribuíram, no primeiro semestre de 2005, com 12.0 M.€ para o resultado consolidado. O contributo no primeiro semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS, de 13.4 M.€, incluía 4.0 M.€ correspondente ao resultado apropriado na participação detida na SIC, a qual, em ambiente IAS / IFRS, era registada por equivalência patrimonial. Esta participação foi alienada no primeiro trimestre de 2005. De referir que, excluindo em 2004 os resultados apropriados da participação na SIC, os resultados das subsidiárias registadas por equivalência patrimonial cresceram 26.6% (+2.5 M.€), em termos homólogos. Resultados de subsidiárias registadas por equivalência patrimonial Valores em M.€ PCSB IAS 1.º sem. 04 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 ∆ M.€ Allianz Portugal 5.1 5.1 7.0 +1.8 Cosec 1.0 1.0 1.2 +0.3 BPI Vida 3.4 - - - 9.5 6.1 8.2 +2.1 Actividade doméstica Subsidiárias da área de seguros Subsidiárias da área de seguros BPI Pensões 0.9 - - - Viacer 2.0 2.0 1.5 (0.5) (4.0) SIC1 - 4.0 - Outras (0.1) (0.2) 1.8 +2.0 Actividade doméstica 12.2 11.8 11.5 (0.3) Actividade internacional Total 2.2 1.6 0.5 (1.2) 14.4 13.4 12.0 (1.5) 1) De acordo com o anterior Plano de Contas para o Sistema Bancário, a participação detida na SIC passou a ser reconhecida por equivalência patrimonial em Junho de 2004, não tendo havido apropriação do resultado gerado no primeiro semestre de 2004. No proforma em IAS / IFRS a participação na SIC era consolidada por equivalência patrimonial. Essa participação foi alienada no primeiro trimestre de 2005. Actividade doméstica Na actividade doméstica, o contributo das subsidiárias registadas por equivalência patrimonial ascendeu a 11.5 M.€, o que corresponde a um crescimento de 47.0% (+3.7 M.€) relativamente ao semestre homólogo, excluindo em 2004 o contributo da participação na SIC. A evolução verificada resultou principalmente do aumento em 2.1 M.€ do contributo das subsidiárias nas áreas dos seguros – em particular da Allianz Portugal, nos ramos de seguros não-vida e risco de vida, (+1.8 M.€) e da Cosec, na área dos seguros de crédito (+0.3 M.€). De referir que com a adopção das normas IAS / IFRS, a BPI Vida, subsidiária do ramo vida de capitalização, a BPI Pensões, na gestão de fundos de pensões, a BPI Inc e a Simofer passaram a ser consolidadas por integração global, enquanto pelo anterior Plano de Contas para o Sistema Bancário eram reconhecidas por equivalência patrimonial. No primeiro semestre de 2005, o contributo destas subsidiárias para o resultado consolidado (em IAS / IFRS) ascendeu a 4.3 M.€ (dos quais, 3.5 M.€ relativos à BPI Vida e 0.9 M.€ relativos à BPI Pensões). Actividade internacional Na actividade internacional os resultados reconhecidos por equivalência patrimonial ascenderam, no primeiro semestre de 2005, a 0.5 M.€ e corresponderam à apropriação de resultados da participação de 30% no BCI Fomento (1.6 M.€ no primeiro semestre de 2004). 42 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Quadro 38 Interesses minoritários Os interesses minoritários nos resultados ascenderam a 4.9 M.€ no primeiro semestre de 2005 (4.6 M.€ no semestre homólogo de 2004) e correspondem ao dividendo das acções preferenciais emitidas pela BPI Capital Finance. No primeiro semestre de 2005, realizou-se uma emissão de acções preferenciais tendo sido colocadas junto de Clientes 92.9 M.€. No final de Junho de 2005, o valor de balanço das acções preferenciais ascendia a 321.8 M.€. BALANÇO O activo total líquido ascendia, em 30 de Junho de 2005, a 27 249.6 M.€. O total de activos na actividade internacional ascendia a 946.7 M.€, o que correspondia a 3.5% dos activos consolidados do Grupo. Balanço Valores em M.€ PCSB IAS 1.º sem. 04 1.º sem. 04 proforma 1.º sem. 05 Caixa e disponibilidades em bancos centrais 297.4 298.3 303.2 1.6% Disponibilidades em outras instituições de crédito 239.4 239.5 351.1 46.6% ∆% Activo Aplicações em instituições de crédito Créditos a Clientes Carteira de crédito Juros e outros valores Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Derivados de cobertura Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis Activos intangíveis Activos por impostos Acções próprias Outros activos Total do activo } 1 533.5 1 528.2 936.0 (38.7%) 18 242.8 18 367.5 19 648.4 7.0% 18 242.8 18 315.6 19 599.1 7.0% - 51.9 49.3 (5.0%) 1 878.4 1 771.1 3 204.3 80.9% 1 527.7 1 467.4 (3.9%) - 224.1 529.1 136.1% 208.9 238.6 118.8 (50.2%) - 84.4 42.5 (49.6%) 337.4 288.5 270.1 (6.4%) 8.4 6.2 5.7 (8.6%) - 162.3 184.9 13.9% 21.6 25.8 - (100.0%) 923.5 209.1 188.0 (10.1%) 23 691.2 24 971.3 27 249.6 9.1% 107.0% Passivo e capitais próprios Recursos de bancos centrais - 19.5 40.3 Passivos financeiros detidos para negociação - 252.7 362.6 43.5% 3 643.9 3 468.8 3 030.4 (12.6%) Recursos de Clientes e outros empréstimos 12 248.6 12 447.6 12 493.9 0.4% Responsabilidades representadas por títulos 4 706.9 4 709.5 4 892.5 3.9% Provisões técnicas - 1 244.2 2 531.1 103.4% Passivos financeiros associados a activos transferidos - 0.0 498.7 - Derivados de cobertura - 24.3 566.4 - 218.9 50.0 48.5 (3.0%) 153.2% Recursos de outras instituições de crédito Provisões Passivos por impostos - 27.6 69.8 Instrumentos representativos de capital - 25.8 26.7 3.5% Passivos subordinados 778.4 729.3 691.0 (5.3%) Outros passivos 702.8 827.1 686.1 (17.0%) Capital 760.0 760.0 760.0 0.0% Prémios de emissão e reservas 277.3 50.8 148.8 192.6% Outros instrumentos de capital - 7.5 9.4 26.0% Acções próprias - - (35.7) - 86.7 87.9 107.3 22.0% Resultado do exercício Interesses minoritários Total do passivo e capitais próprios 267.8 238.7 321.8 34.8% 23 691.2 24 971.3 27 249.6 9.1% 0.6% Por memória: Crédito por assinatura 2 879.1 2 879.1 2 896.4 Recursos captados de Clientes com registo fora do balanço1 6 024.9 4 338.5 4 547.8 1) O montante dos fundos de investimento incluídos nestes recursos está corrigido pelas unidades de participação nas carteiras dos bancos do Grupo. 4.8% Quadro 39 Relatório | Análise financeira 43 Crédito a Clientes A carteira de crédito consolidada cresceu 7.0% relativamente a Junho de 2004. habitação introduzidos em 2003 e que continua a repercutir-se na quantidade de crédito contratado pelo Banco. Na actividade doméstica, a carteira de crédito, que representa 98.5% da carteira de crédito consolidada, regista um crescimento de 6.4%, em termos homólogos. A carteira de crédito da Banca de Empresas regista um crescimento de 4.6% relativamente a Junho de 2004, que reflecte principalmente a expansão do crédito na área de Project Finance, de 38.6% em termos homólogos, e na área de Banca Institucional e Sector Empresarial do Estado, de 17.1%. O crédito a empresas regista uma redução de 2.3% relativamente a Junho de 2004. O crédito a particulares, empresários e negócios cresceu 7.7% relativamente a Junho de 2004. O crédito a empresários e negócios foi a componente com maior progressão, com um crescimento homólogo de 11.3%, que reflecte uma abordagem mais pro-activa do segmento, salvaguardando níveis adequados de risco assumidos. A carteira de crédito hipotecário aumentou 7.6%, em termos homólogos. De referir a manutenção de critérios de exigência acrescida na aprovação do crédito à Na actividade internacional, a carteira de crédito a Clientes cresceu 73.1%, em termos homólogos, o que reflecte a continuação da forte expansão do negócio em Angola. Carteira de crédito a Clientes Valores em M.€ PCSB IAS 30 Jun. 04 30 Jun. 04 proforma 31 Dez. 04 proforma 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 6 884.9 6 884.9 6 966.3 7 204.9 4.6% 8 088.6 8 088.6 8 455.9 8 699.4 7.6% 878.7 878.7 897.3 895.2 1.9% 1 650.5 1 650.5 1 737.4 1 836.8 11.3% 10 617.8 10 617.8 11 090.6 11 431.4 7.7% - 233.1 240.5 237.7 2.0% 492.1 474.1 515.0 462.5 (2.4%) Actividade doméstica Banca de Empresas Banca de Particulares, Empresários e Negócios Crédito hipotecário Crédito a particulares – outros fins Crédito a empresários e negócios Banca de Particulares, Empresários e Negócios Obrigações1 Outros Crédito vencido 238.8 237.9 218.1 261.4 9.9% Provisões específicas para crédito / imparidades de crédito 168.0 300.1 280.4 289.6 (3.5%) 18 065.6 18 147.7 18 750.1 19 308.3 6.4% 176.1 176.1 210.4 302.0 71.5% 2.5 2.5 1.9 5.8 132.9% Actividade doméstica (carteira de crédito líquida) Actividade internacional Carteira de crédito produtivo Crédito vencido Provisões específicas para crédito / imparidades de crédito 1.3 10.6 10.8 17.0 59.7% 177.2 167.9 201.5 290.8 73.1% 18 242.8 18 315.6 18 951.6 19 599.1 7.0% 2 879.1 2 879.1 2 937.8 2 896.4 Actividade internacional (carteira de crédito líquida) Carteira de crédito líquida consolidada Crédito por assinatura 1) Carteira de obrigações de empresas sob a responsabilidade da Banca Comercial. 44 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 0.6% Quadro 40 Activos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda Em 30 de Junho de 2005, a carteira de títulos e participações financeiras do Grupo BPI ascendia a 4 671.7 M.€, o que correspondia a 17.1% do activo total líquido. Activos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda Valores em M.€ PCSB IAS 30 Jun. 04 30 Jun. 04 proforma 31 Dez. 04 proforma 30 Jun. 05 ∆ M.€ Jun. 04 / Jun. 05 Activos financeiros detidos para negociação Obrigações de emissores públicos nacionais 51.9 223.8 +171.9 608.8 823.2 +214.4 42.5 16.5 (26.0) Obrigações de empresas nacionais 179.3 113.8 (65.5) Obrigações de empresas estrangeiras 915.1 1 509.5 +594.4 Acções 86.1 110.7 +24.5 Unidades de participação 96.1 261.4 +165.3 Obrigações de emissores públicos estrangeiros Obrigações de organismos financeiros internacionais Instrumentos derivados com justo valor positivo Activos financeiros detidos para negociação - 1 771.1 46.7 145.5 +98.7 2 026.5 3 204.3 +1 177.8 Activos financeiros disponíveis para venda Obrigações de emissores públicos nacionais 725.7 645.9 (79.8) Obrigações de emissores públicos estrangeiros 53.9 143.1 +89.3 Obrigações de empresas nacionais 88.3 112.2 +23.9 Obrigações de empresas estrangeiras 96.7 37.5 (59.2) 542.7 473.5 (69.3) 38.8 50.0 +11.2 5.2 5.2 +0.0 Acções Unidades de participação Outros Activos financeiros disponíveis para venda Total - 1 527.7 1 551.3 1 467.4 (83.9) 1 878.4 3 298.8 3 577.8 4 671.7 +1 093.9 Quadro 41 A carteira de activos detidos para negociação ascendia a 3 204.3 M.€ em Junho de 2005, sendo que 2 493.0 M.€ (78% da carteira total de activos de negociação) correspondiam a activos da BPI Vida afectos à cobertura dos seguros de capitalização. Esta subsidiária, com a adopção das normas IAS / IFRS, passou a ser consolidada por integração global, quando anteriormente era reconhecida por equivalência patrimonial. O aumento da carteira de activos detidos para negociação, em 1 177.8 M.€ relativamente a Dezembro de 2004, resulta principalmente do aumento da carteira de activos da BPI Vida (+920.0 M.€), associado à forte expansão dos seguros de capitalização. No final de Junho 2005, a carteira de activos financeiros disponíveis para venda ascendia a 1 467.4 M.€, o que correspondia a 5.4% do activo total. As obrigações de emissores públicos representavam 54% do total da carteira de activos disponíveis para venda (2.9% do activo total), a carteira de obrigações de empresas representava 10% (0.5% do activo total), a carteira de acções e participações 32% (1.7% do activo total) e os outros activos financeiros 3.8%. Da evolução no primeiros semestre de 2005 da carteira de acções e participações na carteira de activos disponíveis para venda destaca-se: a alienação da participação Auto-Estradas do Oeste pelo preço de 19.1 M.€. Para além da transmissão dessa participação, o BPI transmitiu também o crédito de suprimentos que detinha, pelo valor de 10.3 M.€. Esta transacção, oportunamente divulgada ao mercado, tinha sido acordada no primeiro semestre de 2004. a alienação da participação de 41.4% detida na SIC por um valor total de 128.7 M.€. Esta operação fora acordada em Dezembro de 2004, tendo ficado sujeita, como condição suspensiva, à obtenção de uma decisão de não-oposição da Autoridade da Concorrência, decisão essa que entretanto se verificou. A operação não teve impacto nos resultados consolidados de 2005, uma vez que a participação já se encontrava registada nas demonstrações financeiras consolidadas de 31 de Dezembro de 2004 pelo valor de alienação acordado. Foram reconhecidos impostos diferidos activos sobre os 127 M.€ de provisões constituídas e afectas a esta participação: em resultados transitados foram reconhecidos os impostos diferidos relativos às provisões constituídas até à data de transição para IAS, e na conta de resultados de 2004, os relativos às provisões constituídas em 2004. Em Julho de 2005, o BPI alienou a participação de 1.65% detida na Portugal Telecom por 149.4 M.€ (operação concretizada após 30 de Junho pelo que ainda não se encontra reflectida nas contas do primeiro semestre). Uma vez que a referida participação estava, no final de Junho de 2005, registada nas contas pelo valor de mercado 151.2 M.€, da referida transacção resultará a contabilização de uma menos-valia de 1.7 M.€. Em 30 de Junho de 2005, a carteira de acções e participações disponíveis para venda apresentavam mais-valias potenciais de 56.9 M.€ registadas na reserva de justo valor. Relatório | Análise financeira 45 Reserva de justo valor em 30 de Junho de 2005 Carteira de participações disponíveis para venda Valores em M.€ % do capital Cotação de fecho em 30 Jun.05 (em €) Valor de mercado Reserva de justo valor (mais / menos-valias latentes) BCP 3.2% 2.12 220.7 +40.3 Cofina 6.6% 2.89 9.8 +2.8 Ibersol 6.3% 5.36 6.8 +1.3 Portugal Telecom 1.7% 7.84 151.2 - Impresa 8.4% 5.24 37.1 - Outras - - 47.9 +12.4 Total - - 473.5 +56.9 Quadro 42 Recursos captados Os recursos totais de Clientes cresceram 8.7%, em termos homólogos, para 20 343.5 M.€ em 30 de Junho de 2005. Os recursos de Clientes com registo no balanço atingiam 16 401.3 M.€ e o crescimento relativamente a Junho de 2004 foi de 8.6%. Pelo seu lado, os recursos com registo fora do balanço cresceram 4.8%, em termos homólogos, para 4 547.8 M.€. Com a adopção das normas IAS / IFRS, a BPI Vida passou a ser consolidada por integração global pelo que os seguros de capitalização (anteriormente registados fora do balanço) passaram a ser reconhecidos no balanço, alterando-se desse modo a composição dos recursos. Recursos totais de Clientes Valores em M.€ PCSB 30 Jun. 04 IAS 30 Jun. 04 proforma 31 Dez. 04 proforma 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05 Actividade doméstica Recursos de Clientes com registo no balanço Depósitos à ordem 4 773.2 4 640.4 4 778.9 4 886.0 5.3% Depósitos a prazo 6 751.6 6 646.7 6 783.0 6 034.2 (9.2%) 11 524.7 11 287.1 11 561.9 10 920.2 (3.3%) (3.8%) Depósitos Produtos estruturados – capital seguro/ risco limitado e de taxa de juro 1 519.4 1 530.2 1 579.3 1 471.5 Acções preferenciais colocadas em Clientes - - - 92.9 - Seguros de capitalização (BPI Vida) - 1 729.1 2 008.2 3 206.3 85.4% 13 044.1 14 546.4 15 149.4 15 690.9 7.9% Recursos de Clientes com registo no balanço Recursos de Clientes fora de balanço Fundos de investimentos 3 065.2 3 065.2 3 094.6 3 153.2 2.9% Planos poupança acções (PPA) e reforma (PPR) 1 273.3 1 273.3 1 391.8 1 394.7 9.5% Seguros de capitalização Recursos de Clientes fora de balanço Eliminação de duplicações de registo1 Recursos de Clientes na actividade doméstica2 1 686.4 - - - - 6 024.9 4 338.5 4 486.4 4 547.8 4.8% (987.3) (718.2) (684.3) (605.6) (15.7%) 18 081.7 18 166.7 18 951.5 19 633.1 8.1% Actividade internacional Depósitos 550.7 550.7 590.8 710.3 29.0% Recursos de Clientes na actividade internacional 550.7 550.7 590.8 710.3 29.0% 18 632.3 18 717.4 19 542.3 20 343.5 Recursos totais de Clientes2 1) Aplicações dos fundos de investimento em depósitos e produtos estruturados emitidos pelo Grupo. 2) Corrigidos de duplicações de registo. Na actividade doméstica, os recursos de Clientes cresceram 8.1% relativamente a Junho de 2004, mantendo-se a preferência dos investidores por aplicações de baixo risco. 46 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 8.7% Quadro 43 Os recursos com registo no balanço, na actividade doméstica, cresceram 7.9%, em termos homólogos, em resultado da expansão dos seguros de capitalização que cresceram 85.4% (+1 477 M.€), em termos homólogos. Os depósitos registam uma redução de 3.3% relativamente a Junho de 2004, o que reflecte alguma reorientação das aplicações a prazo para obrigações e seguros de capitalização. Fundos próprios A transição para as normas IAS / IFRS, incluindo a aplicação das IAS 32, IAS 39 e IFRS 4, gerou um impacto negativo nos fundos próprios, à data de 1de Janeiro de 2005, de 182.7 M.€. Os recursos fora de balanço – fundos de investimento, planos poupança acções e planos poupança reforma –, na actividade doméstica, ascendiam em Junho de 2005 a 4 547.8 M.€, o que corresponde a um crescimento homólogo de 4.8%. A actividade internacional manteve níveis de crescimento elevados, com os depósitos a crescerem 29.0% (+159.7 M.€) relativamente a Junho de 2004. Situação líquida A aplicação das normas IAS / IFRS teve um impacto negativo nos capitais próprios, à data de 1 de Janeiro de 2005, de 289.4 M.€. Os saldos das principais diferenças face ao Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB) foram relevados em resultados transitados. No final de Junho de 2005, os capitais próprios totalizavam 1 311.5 M.€. Os capitais próprios atribuíveis aos accionistas ascendiam a 989.7 M.€ e os interesses minoritários, que correspondem a acções preferenciais emitidas pela BPI Capital Finance, eram de 321.8 M.€. Evolução da situação líquida Valores em M.€ Capitais próprios em 31 Dez. 2004 [PCSB] Ajustamentos na transição para IAS / IFRS Capital próprio em 1 Jan. 2005 [em IAS / IFRS] 1 491.1 (289.4) 1 201.7 Pagamento do dividendo relativo ao ano de 2004 (75.0) Resultado consolidado no 1.º sem. 05 (atribuível aos accionistas) 107.3 Interesses minoritários no resultado consolidado no 1.º sem. 05 Pagamento de dividendos de acções preferenciais 86.8 (1.6) Aumento da carteira de acções próprias e mais valias em acções próprias (7.9) Do qual: atribuível aos Accionistas Interesses minoritários Para efeitos de requisitos de capital, o Banco de Portugal definiu um período transição para o reconhecimento dos impactos contabilísticos decorrentes da transição para as normas internacionais de contabilidade. Os impactos relacionados com pensões de reforma serão reconhecidos, no caso dos benefícios de assistência médica do SAMS em sete anos e os restantes relacionados com pensões ao longo de 5 anos, enquanto os outros impactos nos fundos próprios serão reconhecidos ao longo de três anos. 4.6 Programa de remuneração variável em acções e opções (RVA) Capital próprio em 30 Jun. 2005 De referir que a reserva de justo valor positiva de activos disponíveis para venda é considerada nos fundos próprios em 45% do seu valor, líquida de impostos diferidos. Por outro lado o goodwill relativo à consolidação da SIC foi readicionado a capitais próprios, em 31 de Dezembro de 2004, em sede de ajustamento na primeira adopção dos IAS / IFRS. Todavia, este valor apenas foi adicionado aos fundos próprios com a venda da referida participação. (4.7) Acções preferenciais (emissão, líquida de acções readquiridas) Outros O impacto nos fundos próprios relacionado com responsabilidades com pensões foi negativo em 332.1 M.€. Do impacto total nos capital próprio contabilístico de 514.0 M.€, um montante de 181.9 M.€ já era, pelas anteriores regras do Banco de Portugal, abatidos aos fundos próprios de base para efeitos de cálculo dos fundos próprios regulamentares. Correspondiam ao acréscimo de responsabilidades com pensões (por reformas antecipadas realizadas e outros) que, de acordo com as anteriores regras do Plano de Contas para o Sistema Bancário, em 31 de Dezembro de 2004, estavam a ser reconhecidas na conta de resultados por um período máximo de 10 anos. 0.3 1 311.5 989.7 321.8 Quadro 44 Relatório | Análise financeira 47 Impacto da transição para IAS / IFRS Valores em M.€ Impacto no capital próprio em 31 Dez. 04 Impacto nos fundos próprios Período de reconhecimento do impacto nos fundos próprios Alterações resultantes da introdução das IAS / IFRS Responsabilidades com pensões (514.0) (332.1) - Reconhecimento de responsabilidades com cuidados médicos (SAMS) (117.0) (117.0) 7 anos Aumento das responsabilidades por subsídio de morte, alteração da tábua de mortalidade e alteração das taxas de desconto (175.2) (175.2) 5 anos (83.0) (83.0) 5 anos 43.2 43.2 5 anos Decrementos de invalidez Corredor e outros Acréscimo de responsabilidades com pensões (por reforma antecipadas e outros) ainda não reconhecidas como custos1 (181.9) - - Imparidade na carteira de activos disponíveis para venda (42.7) (42.7) 3 anos Prémio antiguidade (18.6) (18.6) 3 anos Periodificação de comissões (11.8) (11.8) 3 anos (2.0) (2.0) 3 anos Activos tangíveis disponíveis para venda Impostos diferidos 167.6 167.6 3 anos Reserva de justo valor (liq. de impostos) 38.7 17.2 3 anos Remuneração variável em acções – RVA2 12.1 12.1 3 anos Empresas associadas 8.4 8.4 3 anos Contabilidade de cobertura 4.2 4.2 3 anos Goodwill da SIC e Badwill InterRisco 126.9 - - Activos intangíveis (13.7) - - Acções preferenciais e dividendos antecipados (24.6) - - Acções próprias2 (23.2) - - 3.2 - - (0.0) - - - 15.1 3 anos (289.4) (182.7) Imparidade do crédito Outros Anulação das deduções de menos-valias latentes em participações de acordo com o Aviso 4 / 2002 Total 1) De acordo com as anteriores regras do Plano de Contas para o Sistema Bancário, em 31 de Dezembro de 2004, estavam a ser reconhecidas na conta de resultados, e consequentemente na situação líquida, ao longo de um período máximo de dez anos, 182 M.€ correspondentes ao acréscimo de responsabilidades com pensões (por reformas antecipadas realizadas e outros). Para efeitos de cálculo dos fundos próprios regulamentares, este montante era abatido aos fundos próprios de base. Com a transição para IAS / IFRS este montante foi integralmente reconhecido em resultados transitados mas não teve impacto nos fundos próprios. 2) A rubrica REMUNERAÇÃO VARIÁVEL EM ACÇÕES – RVA inclui mais-valias no exercício e cobertura de opções do programa RVA. Em 30 de Junho de 2005, os fundos próprios ascendiam a 2 114.7 M.€, o que corresponde a um aumento de 370.2 M.€ relativamente a Dezembro de 2004. A periodificação do reconhecimento do impacto da transição para IAS / IFRS determinou uma redução de 5.0 M.€ no primeiro semestre de 2005. Os principais factores explicativos da evolução relativamente a Dezembro de 2004, foram: com impacto positivo no fundos próprios de base, o resultado do semestre, líquido da estimativa de resultado a distribuir relativamente ao semestre, e a alienação da participação na SIC que permitiu a recuperação do goodwill registado na sua consolidação (de 126.5 M.€), que estava a ser abatido integralmente aos fundos próprios; com impacto positivo nos fundos próprios complementares, a emissão de 92.9 M.€ acções preferenciais realizada no semestre, a qual foi incluída no Tier II e a consideração de Quadro 45 104.7 M.€ de provisões genéricas para crédito, de acordo com a actualização das regras sobre requisitos de fundos próprios do Banco de Portugal1, na sequência da transição para as normas IAS / IFRS. Em Junho de 2005, existiam 79.9 M.€ de provisões para riscos gerais de crédito não elegíveis como fundos próprios complementares (Tier II)2, correspondente à parte do total de dívida subordinada, títulos de participação e provisões para riscos gerais de crédito que excede 50% dos fundos próprios de base. No final de Junho de 2005, faltava reconhecer 177.6 M.€ do impacto negativo nos fundos próprios da transição para as normas IAS / IFRS: um impacto negativo de 204.9 M.€ nos fundos próprios de base, um impacto positivo de 14.7 M.€ nos fundos próprios complementares e uma redução das deduções de 12.6 M.€. O reconhecimento do impacto seguirá os períodos transitórios definidos pelo Banco de Portugal para acomodar esses impactos. 1) Para cálculo dos fundos próprios consolidados é considerado o montante de provisões para crédito (específicas e genéricas) calculado de acordo com o anterior regime de provisionamento (Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003 do Banco de Portugal, que continua a ser aplicado na elaboração das demonstrações financeiras individuais) e não o montante de imparidades para crédito, relevado nas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as IAS / IFRS. Na prática, os fundos próprios de base são deduzidos (acrescidos) pela insuficiência (excesso) de imparidades de crédito quando comparadas com o montante de provisões calculado de acordo com os Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003. 2) O montante de provisões genéricas não elegível como fundos próprios é deduzido aos activos ponderados pelo risco. 48 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Fundos próprios De acordo com as normas do Banco de Portugal Valores em M.€ PCSB IAS 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 Capital realizado, prémios de emissão, reservas (excluindo reserva de justo valor) e resultados retidos1 1 169.3 1 144.3 926.9 Contribuições para o fundo de pensões ainda não relevadas como custo (141.5) (181.9) (1.2) 250.0 250.0 246.5 3.4 0.1 0.0 - 0.4 Imobilizações incorpóreas (36.2) (29.8) (5.7) Acções próprias (21.6) (23.2) (35.7) (0.6) Fundos próprios de base Acções preferenciais Outros interesses minoritários Diferenças negativas de primeira consolidação Insuficiência de provisões - - Outros - - Ajustamentos de transição para IAS / IFRS a diferir Fundos próprios de base - - 204.9 1 223.4 1 159.9 1 335.1 Fundos próprios complementares Reservas de reavaliação 4.9 11.2 11.2 56.6 53.7 56.0 Acções preferenciais - - 92.9 Reservas de reavaliação ao justo valor (líq. impostos diferidos) - - 21.9 611.7 578.2 562.8 Dívida subordinada perpétua Dívida subordinada e títulos de participação Provisões para riscos gerais de crédito2 - - 184.6 Fundos próprios complementares não elegíveis - - (79.9) Ajustamentos de transição para IAS / IFRS a diferir (reservas de reavaliação ao justo valor) - - (14.7) 673.2 643.1 834.8 Dedução de interesses em participações (25.3) (30.0) (29.3) Menos valias não provisionadas em participações financeiras (19.6) (15.1) Outras deduções (15.1) (13.4) (13.3) - - (12.6) (60.0) (58.5) (55.2) 0.0 - - 1 836.5 1 744.5 2 114.7 Fundos próprios complementares Deduções Ajustamentos de transição para IAS / IFRS a diferir Deduções Fundos próprios suplementares Total de fundos próprios 1) Resultado do semestre após dedução de estimativa de dividendos a pagar. 2) São consideradas como elemento positivo dos fundos próprios as provisões para riscos gerais de crédito calculadas de acordo com as anteriores regras de provisionamento, até ao limite de 1.25% dos activos ponderados pelo risco. Requisitos de fundos próprios Os requisitos totais de fundos próprios ascendiam, em Junho de 2005, a 1 411.1 M.€. Relativamente a Junho de 2004, a carteira de crédito a Clientes requereu mais 41.4 M.€ (+3.8%). O BPI realizou, em Abril de 2005, uma operação de titularização de créditos a pequenas e médias empresas. O montante da carteira titularizada foi de 500 M.€, sendo composta por cerca de 5 500 créditos a pequenas e médias empresas. Esta operação foi a primeira operação de titularização realizada pelo BPI e a primeira titularização de créditos a PME's lançada no mercado por uma instituição portuguesa com cessão efectiva da carteira, para efeitos de cálculo dos fundos próprios. Insere-se na estratégia do Banco BPI de aumentar a sua capacidade de intervenção no segmento de PME's, permitindo ainda a diversificação das fontes de financiamento, bem como a Quadro 46 optimização da gestão do capital do Banco. Gerou uma redução total dos activos ponderados pelo risco, a 30 Junho de 2005, em 403.9 M.€, equivalente a uma redução dos requisitos de fundos próprios de 32.3 M.€. De referir que, os activos da BPI Vida e a BPI Pensões, exclusivamente para efeito de determinação dos rácios de capital, são reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial, tal como acontecia no anterior Plano de Contas para o Sistema Bancário. Nas contas consolidadas, de acordo com as IAS / IFRS, estas participações são consolidadas por integração global. O capital exigido para cobertura dos riscos associados à carteira de negociação e a posições em moeda estrangeira representa apenas 1.7% do total de requisitos de fundos próprios. Relatório | Análise financeira 49 Requisitos de fundos próprios De acordo com as normas do Banco de Portugal Valores em M.€ IAS PCSB 30 Jun. 04 Activo líquido (valor de balanço) Activos monetários 31 Dez. 04 Activo ponderado pelo risco Activo líquido (valor de balanço) 30 Jun. 05 Activo ponderado pelo risco Activo líquido (valor de balanço) Activo ponderado pelo risco 538.4 47.9 759.9 54.5 655.8 70.2 1 323.4 251.6 942.0 194.9 573.3 115.1 18 242.8 13 677.7 18 873.5 14 011.6 19 251.9 14 195.4 1 864.9 1 070.0 1 715.9 957.9 1 261.5 589.1 Imobilizações corpóreas 337.4 337.4 286.9 286.9 269.9 269.9 Activos diversos 270.7 182.5 270.1 178.8 252.3 178.7 22 577.6 15 567.0 22 848.3 15 684.6 22 264.6 15 418.4 Créditos sobre instituições de crédito Crédito sobre Clientes Carteiras de obrigações, acções e participações Activo Extrapatrimoniais 2 071.9 2 079.2 (-) Provisões para riscos gerais de crédito1 (176.4) (177.5) (79.9) Activos ponderados pelo risco de crédito 17 462.6 17 586.4 17 383.9 1 397.0 1 406.9 1 390.7 2.8 2.0 Riscos de crédito (activos ponderados x 8%) Operações de titularização 2 045.4 10.4 Regime transitório Riscos de mercado Total de requisitos de fundos próprios Requisitos totais x 12.5 (14.2) 12.2 13.9 24.1 1 412.0 1 422.8 1 411.1 17 649.7 17 784.5 17 638.5 1) Montante não reconhecido nos fundos próprios. Rácio de requisitos de fundos próprios Em 30 de Junho de 2005, o rácio de requisitos de fundos próprios, de acordo com as regras do Banco de Portugal, era de 12.0% e o rácio Tier I era de 7.6%. Quadro 47 As acções preferenciais consideradas no Tier I representavam 18.5% deste último. O core capital (fundos próprios de base deduzidos das acções preferenciais) correspondia a 6.2% dos activos ponderados pelo risco. Rácio de requisitos de fundos próprios De acordo com as normas do Banco de Portugal Valores em M.€ PCSB Fundos próprios de base IAS 30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 1 223.4 1 159.9 1 335.1 Dos quais: Core capital 973.4 909.9 1 088.6 Dos quais: Acções preferenciais 250.0 250.0 246.5 613.2 584.7 779.6 1 836.5 1 744.5 2 114.7 Fundos próprios complementares, deduções e fundos próprios suplementares Total dos fundos próprios Requisitos totais 1 412.0 1 422.8 1 411.1 Activos ponderados pelo risco1 17 649.7 17 784.5 17 638.5 12.0% Rácio de requisitos de fundos próprios2 10.4% 9.8% Tier I2 6.9% 6.5% 7.6% Core Tier I (excluindo acções preferenciais) 5.5% 5.1% 6.2% 20.4% 21.5% Acções preferenciais em % do Tier I 1) Requisitos totais x 12.5. 2) Calculado de acordo com a Instrução 16 / 2004 do Banco de Portugal. Responsabilidades com pensões A adopção das normas IAS / IFRS ocasionou um acréscimo das responsabilidades com pensões, à data de 31 de Dezembro de 2004, de 292.3 M.€. Deste acréscimo, 117.0 M.€ resultam do reconhecimento de benefícios de assistência médica e os restantes 175.2 M.€ resultam do reconhecimento de subsídio por morte na reforma, da alteração da tábua de mortalidade feminina e da alteração da taxa de desconto, de crescimento de salários e pensões. 50 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 18.5% Quadro 48 De referir que já desde final de 2001, com a entrada em vigor de um novo quadro regulamentar relativo à cobertura das responsabilidades com pensões (Aviso do Banco de Portugal, n.º 12 / 2001), deixou de ser possível utilizar os decrementos de invalidez, no cálculo do valor actual das responsabilidades. O acréscimo de responsabilidades que resultou dessa alteração estava a ser reconhecidos nas demonstrações financeiras e financiados, de acordo com um plano de prestações uniformes, por um período máximo de 20 anos. Com a transição para as normas IAS / IFRS essas responsabilidades, no valor de 83.0 M.€ em Dezembro de 2004, foram integralmente reconhecidas no balanço. Na transição para as normas IAS / IFRS o BPI optou por reconhecer os impactos resultantes da aplicação das novas regras por contrapartida de capitais próprios (designado por reset method) em alternativa a recalcular as responsabilidades passadas e foram anulados, por contrapartida de resultados transitados, os desvios negativos acumulados no corredor. Importa referir que a alteração da taxa de desconto se fez em duas fases: de 7% para 5.5% na data de transição1, tendo o impacto sido registado por contrapartida de resultados transitados e, posteriormente, de 5.5% para 5.25%, tendo o impacto, neste caso, sido acomodado dentro do corredor. No enquadramento regulamentar das normas IAS / IFRS, o corredor previsto2 para além de ser utilizado para acomodar desvios actuariais ou de rendimento dos fundos, pode ser igualmente utilizado para acomodar alterações dos pressupostos actuariais-financeiros sem ocasionar impacto nos resultados. Os valores que se situem fora do corredor poderão ser amortizados pelo prazo médio esperado até ao recebimento dos benefícios. Em Junho de 2005, as responsabilidades com pensões ascendiam a 1 972.5 M.€. Nessa data, os fundos de pensões do Grupo asseguravam o financiamento a 84.4% das responsabilidades. No primeiro trimestre de 2005, o BPI efectuara contribuições extraordinárias para o fundo de pensões no valor de 64.3 M.€. O Banco de Portugal definiu um período transitório para se alcançarem os limites mínimos de financiamento das responsabilidades com pensões – 100% das responsabilidades com pensões em pagamento e 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo: de 7 anos para financiamento do acréscimo de responsabilidades relacionado com benefícios de assistência médica e 5 anos para os restantes casos, ou seja, idêntico ao estabelecido para acomodar o impacto nos fundos próprios. No primeiro semestre de 2005, os fundos de pensões obtiveram uma rendibilidade não anualizada de 4.4%. No final de Junho de 2005, o valor do “corredor” era de 197.3 M.€. Nessa data, existia um saldo negativo acumulado dentro do “corredor” de 57.1 M.€ do que resulta um margem não utilizada 140.2 M.€. Financiamento das responsabilidades com pensões Valores em M.€ PCSB 30 Jun. 04 Responsabilidades totais com pensões IAS 31 Dez. 04 30 Jun. 05 1 659.3 1 950.6 1 972.5 1 576.3 1 950.6 1 972.5 1 581.7 1 581.9 1 663.8 95.3% 81.1%1 84.4% 165.9 195.1 197.3 Montante usado do corredor (acumulado) (20.7) (62.5) (57.1) Margem não utilizada do corredor 145.2 132.6 Das quais: responsabilidades reconhecidas no balanço Fundos de pensões Financiamento das responsabilidades com pensões Corredor 1) Em 31 de Dezembro de 2004, o financiamento das responsabilidades com pensões reconhecidas no balanço (valor das responsabilidades com pensões tendo em consideração os decrementos de invalidez no montante de 83 M.€ em 31 de Dezembro de 2004) ascendia a 100.3%. 140.2 Quadro 49 1) Uma vez que, de acordo com o IFRS1, é necessário apresentar um ano de comparabilidade da informação, excepto para o IAS 32, IAS 39 e IFRS 4, a data de primeira aplicação dos IAS / IFRS é 1 de Janeiro de 2004. 2) O corresponde a 10% do maior dos valores das responsabilidades com pensões ou património dos fundos de pensões. Relatório | Análise financeira 51 Gestão de riscos A gestão dos riscos no Grupo BPI, assenta na constante identificação e análise da exposição a diferentes riscos (risco de contraparte, risco país, riscos de mercado, riscos de liquidez, riscos operacionais e legais); e na execução de estratégias de maximização de resultados face aos riscos, dentro de limites pré-estabelecidos e devidamente supervisionados. A gestão é complementada pela análise, à posteriori, de indicadores de performance. PRINCIPAIS INDICADORES Crédito vencido há mais de 90 dias em % do crédito a Clientes Cobertura do crédito vencido há mais de 90 dias por provisões Crédito em incumprimento (crédito vencido há mais de 90 dias e de cobrança duvidosa1) em percentagem do crédito total2 (Montantes consolidados em M.€, excepto quando indicado de outra forma) 30 Jun. 04 PCSB 30 Jun. 04 proforma IAS / IFRS Consolidado Consolidado 30 Jun. 05 Actividade Actividade doméstica internacional Consolidado 1.2% 1.2% 1.1% 1.4% 1.1% 158.6% 156.1% 142.9% 446.2% 148.6% 1.3% 1.2% 1.2% 149.4% 147.0% 144.2% Crédito vencido há mais de 90 dias e crédito de cobrança duvidosa, líquido de provisões específicas em % do crédito líquido total2 0.4% 0.4% Crédito vencido há mais de 30 dias em % do crédito a Clientes 1.3% 1.3% 1.3% 1.9% 1.3% 143.3% 141.1% 119.5% 326.5% 124.1% Acréscimo de crédito vencido há mais de 90 dias, ajustado por write-offs em % da carteira de crédito produtivo 0.11% 0.12% 0.22% 1.30% 0.23% Acréscimo de crédito vencido há mais de 90 dias, ajustado por write-offs e deduzido de recuperações de crédito vencido abatido ao activo em % da carteira de crédito produtivo 0.09% 0.10% 0.18% 1.30% 0.19% Imparidades para crédito em % da carteira de crédito produtivo 0.26% 0.26% 0.16% 2.77% 0.19% - - 372.0 - - 1.4% Máximo (M.€) - 17.8 3.1 Média mensal (M.€) - 8.8 Crédito em % dos depósitos 152.5% 157.3% 179.5% 43.3% Crédito em % dos recursos de Clientes no balanço 135.4% 123.4% 124.9% 43.3% Cobertura do crédito em incumprimento por provisões Cobertura do crédito vencido há mais de 30 dias por provisões Exposição a risco-país, líquida de provisões (M.€) Em % do activo líquido 0.6% Risco de mercado (VaR) 1) Crédito de cobrança duvidosa tratado como vencido para efeitos de provisionamento. 2) Calculado de acordo com a Instrução 16 / 2004 do Banco de Portugal. 52 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 2.0 171.2% 121.4% Quadro 50 RISCO DE CRÉDITO No final de Junho de 2005, o crédito a Clientes vencido, há mais de 90 dias, ascendia a 222.9 M.€, o que correspondia a 1.1% da carteira de crédito bruta. As imparidades para crédito efectuadas acumuladas no balanço ascendiam a 331.4 M.€, o que assegurava uma cobertura de 149% do crédito vencido há mais de 90 dias. De referir que de acordo com as anteriores regras de provisionamento definidas pelo Banco de Portugal, que continuam a ser aplicadas nas demonstrações financeiras individuais, o saldo acumulado de provisões específicas e genéricas para crédito ascenderia a 336.8 M.€, no final de Junho de 2005. Na actividade doméstica, o crédito vencido há mais de 90 dias era de 218.7 M.€, a que correspondia um rácio de crédito vencido de 1.1% e a respectiva cobertura por imparidades ascendia a 143%. Na actividade internacional o rácio de crédito vencido situou-se em 1.4% e a cobertura por imparidades em 446%. O rácio de crédito em incumprimento, de acordo com o critério estabelecido pela carta circular n.º 99 / 2003 do Banco de Portugal, era de 1.2% e encontrava-se coberto por imparidades a 144%. Além do crédito vencido há mais de 90 dias, o referido rácio inclui o crédito de cobrança duvidosa tratado como vencido para efeitos de provisionamento. Em 30 de Junho de 2005, o crédito do cobrança duvidosa ascendia a 6.9 M.€. Quando considerado o crédito vencido há mais de 30 dias, o rácio de crédito vencido situava-se, no final de Junho de 2005, em 1.3% e o nível de cobertura do crédito vencido por provisões era de 124%. Crédito a Clientes vencido, provisões e imparidades Valores em M.€ PCSB IAS 30 Jun. 04 30 Jun. 04 proforma 31 Dez. 04 proforma 30 Jun. 05 18 412.1 18 626.3 19 242.8 19 905.7 13.5 13.5 8.6 6.9 Crédito vencido há mais de 30 dias 241.3 240.3 220.0 267.1 Crédito vencido há mais de 90 dias 217.9 217.2 201.9 222.9 Provisões e imparidades totais para crédito 345.7 339.2 319.8 331.4 Carteira de crédito a Clientes (bruta) Crédito de cobrança duvidosa1 Crédito vencido há mais de 30 dias Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias Cobertura 1.3% 1.3% 1.1% 1.3% 143.3% 141.1% 145.3% 124.1% Crédito vencido há mais de 90 dias Rácio de crédito vencido há mais de 90 dias Cobertura 1.2% 1.2% 1.0% 1.1% 158.6% 156.1% 158.4% 148.6% Crédito vencido há mais de 90 dias e crédito de cobrança duvidosa1 Rácio de crédito vencido há mais de 90 dias e do crédito de cobrança duvidosa1 Cobertura Crédito vencido há mais de 90 dias e do crédito de cobrança duvidosa, líquido de provisões específicas, em % da carteira de crédito Write-offs efectuados (acumulado) 1) Crédito de cobrança duvidosa tratado como vencido para efeitos de provisionamento. No primeiro semestre de 2005, o acréscimo de crédito a Clientes, vencido há mais de 90 dias e ajustado pelos write-offs efectuados, foi de 44.0 M.€, o que correspondeu, em termos não anualizados, a 0.23% da carteira de crédito produtivo no início do ano. O referido acréscimo de crédito vencido inclui 11.5 M.€ relativos a uma só situação de incumprimento que resultou de o BPI ter iniciado acção legal com vista à recuperação do crédito o que ocasionou, nessa data, o reconhecimento do total do crédito como crédito vencido. 1.3% 1.2% 1.1% 1.2% 149.4% 147.0% 151.9% 144.2% 0.4% 0.4% 0.4% 0.6% 14.0 14.0 64.0 23.0 Quadro 51 Por outro lado, no semestre, recuperaram-se 8.0 M.€ de crédito vencidos que anteriormente haviam sido abatidos ao activo. Deste modo, o acréscimo de crédito vencido (com mais de 90 dias) no semestre, ajustado pelos write-offs efectuados e pelas recuperações, ascendeu, em termos não anualizados, a 0.19% da carteira de crédito produtivo no início do ano. Relatório | Gestão de riscos 53 Acréscimo de crédito vencido há mais de 90 dias, ajustado por write-offs Valores em M.€ PCSB IAS 2000 2001 2002 2003 2004 1.º sem. 05 Carteira de crédito a Clientes no final do período (crédito produtivo) 13 339.4 15 296.6 16 361.2 17 543.8 18 800.3 19 638.6 135.8 133.2 216.3 212.0 202.4 222.9 Variação do crédito vencido há mais de 90 dias (3.0) (2.5) 83.0 (4.3) (9.6) 21.0 Write-offs 16.9 19.7 28.5 75.6 64.0 23.0 Acréscimo líquido de crédito vencido (ajustado de write-offs) 13.9 17.2 111.5 71.3 54.4 44.0 0.15% 0.13% 0.73% 0.44% 0.31% 0.23%1 17.8 16.4 13.8 14.7 13.3 8.0 Crédito vencido há mais de 90 dias Em % da carteira de crédito produtivo em início do ano Recuperações de crédito vencido abatido ao activo 2 Acréscimo de crédito vencido ajustado por write-offs e deduzido de recuperações de crédito vencido Em % da carteira de crédito produtivo em início do ano (3.9) 0.8 97.7 56.6 41.1 36.0 (0.04%) 0.01% 0.64% 0.35% 0.23% 0.19%1 Nota: informação até 2004 preparada de acordo com o anterior Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB). 1) Valor não anualizado. 2) Não inclui recuperações de juros vencidos. Uma análise trimestral evidencia, no segmento de crédito a empresas, um acréscimo de crédito vencido (ajustado por write-offs) no primeiro trimestre de 2005 significativamente elevado quando comparado com a média trimestral em 2004 e o segundo trimestre de 2005. Explica-se principalmente pelo acréscimo de 11.5 M.€ relativo a uma só operação de crédito, em virtude de se ter iniciado acção legal destinada à sua recuperação, uma vez que nessa data a exposição total de crédito é reconhecida integralmente como crédito vencido. Quadro 52 De referir que este crédito está integralmente coberto por imparidades. No segmento de crédito a particulares, verifica-se no crédito hipotecário um ligeiro agravamento do incumprimento que se mantém, contudo, em níveis baixos. No primeiro semestre de 2005, o acréscimo de crédito hipotecário vencido, ajustado por write-offs, representou, em termos não anualizados, 0.15% da carteira de crédito produtivo no início do ano. Acréscimo de crédito vencido há mais de 90 dias, ajustado por write-offs Valores em M.€ Ano de 2004 Média trimestral em 2004 1.º trim. 05 2.º trim. 05 17.4 4.3 16.4 3.0 Actividade doméstica Banca de Empresas Banca de Particulares, Empresários e Negócios Crédito hipotecário 14.5 3.6 3.9 8.8 Crédito a particulares – outros fins 6.1 1.5 1.0 1.2 Crédito a empresários e negócios 9.2 2.3 2.8 2.9 29.7 7.4 7.6 12.9 Banca de Particulares, Empresários e Negócios Outros Actividade doméstica Actividade internacional Total 8.8 2.2 1.0 0.2 55.9 14.0 25.1 16.2 0.3 0.1 0.9 1.9 56.2 14.1 26.0 18.0 Quadro 53 O quadro seguinte apresenta os rácios de crédito vencido por segmento de mercado, bem como o contributo de cada segmento para a carteira de crédito bruta. 54 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Crédito vencido por segmentos de mercado 30 Jun. 04 proforma IAS / IFRS Carteira de crédito Rácio de crédito (bruta) em % da vencido há mais carteira de crédito 30 dias consolidada 30 Jun. 05 Rácio de crédito vencido há mais 90 dias Carteira de crédito Rácio de crédito (bruta) em % da vencido há mais carteira de crédito 30 dias consolidada Rácio de crédito vencido há mais 90 dias Actividade doméstica Banca de Empresas 37% 1.3% 1.2% 37% 1.1% 0.8% 1.0% Banca particulares, empresários e negócios 44% 0.8% 0.8% 44% 1.1% Crédito a particulares – outros fins Crédito hipotecário 5% 2.6% 2.2% 5% 2.8% 2.2% Crédito a empresários e negócios 9% 2.3% 1.9% 9% 1.8% 1.6% 58% 1.2% 1.1% 58% 1.3% 1.2% 4% 1.9% 2.5% 4% 3.6% 2.4% 99% 1.3% 1.2% 98% 1.3% 1.1% Banca de particulares, empresários e negócios Outros Actividade doméstica Actividade internacional Total 1% 1.4% 0.5% 2% 1.9% 1.4% 100% 1.3% 1.2% 100% 1.3% 1.1% Quadro 54 RISCO PAÍS A Comissão executiva do Conselho de Administração aprova a lista de países e o tipo de operações elegíveis para a exposição ao risco-país. O BPI possui exposição apenas em mercados emergentes de grande dimensão, aderentes à economia de mercado, abertos ao comércio internacional e com importância estratégica no quadro político internacional. Adicionalmente, as operações definidas como elegíveis são os financiamentos de curto prazo de comércio externo, os empréstimos de certos bancos multilaterais, as operações de médio e longo prazo com cobertura de risco político ou que, pela sua estruturação, não sejam sujeitas a risco de transferência. No primeiro semestre de 2005, esta actividade concentrou-se no Brasil e Turquia. O mapa de risco-país inclui ainda a exposição através das participações internacionais (Banco de Fomento Angola e participação de 30% no Banco Comercial e de Investimentos em Moçambique). Exposição a países de risco (em 30 de Junho de 2005) Valores em M.€ Garantias1 Exposição líquida de garantias2 Rating Exposição bruta Brasil BB- 183.1 183.1 183.1 Turquia BB- 82.0 82.0 82.0 Angola n.d. 58.7 BB 12.7 B 12.0 0.3 11.7 11.7 Moçambique B 16.8 8.2 8.5 8.5 África do Sul BBB 5.7 5.7 5.7 Cazaquistão BBB- 5.4 5.4 Cabo Verde B+ 35.5 A- 0.0 0.0 n.d. 5.1 5.1 País Marrocos Venezuela Barém Outros países Total 416.9 0.9 44.4 Exposição líquida de provisões 57.9 12.7 35.0 Provisões risco-país 0.5 372.4 57.9 0.3 12.3 5.4 0.1 0.5 0.0 5.1 0.4 372.0 1) Garantias de residentes, nomeadamente da Agência Nacional de Crédito à exportação, dos exportadores ou de depósitos. 2) Não estão sujeitas a provisões para risco-país as operações de curto prazo de financiamento externo, as operações com Bancos Multilaterais de Desenvolvimento ou com seguro de risco político. Quadro 55 Relatório | Gestão de riscos 55 RISCOS DE MERCADO No primeiro semestre de 2005, o valor em risco de mercado (VaR) máximo ascendeu a 3.1 milhões de euros, o que correspondeu a 0.3% da situação líquida em 30 de Junho de 2005. O valor em risco de mercado (VaR) médio, no primeiro semestre de 2005, situou-se em 2.0 milhões de euros. Risco de mercado global1 Valores em M.€ 1.º trim. 04 VaR (média mensal) 2.º trim. 04 3.º trim. 04 4.º trim. 04 2004 1.º trim. 05 2.º trim. 05 1.º sem. 05 9.4 8.2 2.7 4.2 6.1 2.5 1.6 2.0 Risco de taxa de juro 8.4 7.5 2.1 2.1 5.0 2.1 1.3 1.7 Risco cambial 3.1 2.7 0.7 2.9 2.4 0.5 0.6 0.5 Risco de acções 1.4 1.5 1.2 0.8 1.2 0.6 0.7 0.6 Mercadorias 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.1 0.1 0.1 3.1 2.1 Spread VaR (máximo) 17.8 17.1 3.1 8.6 17.8 1) Inclui trading e banking book. Perda máxima potencial, com um nível de confiança de 99%, resultante de uma evolução desfavorável dos preços, índices e taxas de juro num horizonte temporal de duas semanas, considerando no cálculo do risco global o efeito de correlação dos retornos. É assumida uma distribuição normal dos retornos. 56 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 3.1 Quadro 56 Rating A estratégia, posição competitiva, solidez financeira e capacidade de geração de resultados do Grupo BPI continuaram a merecer, de entidades independentes e reputadas – a Fitch Ratings, a Moody’s e a Standard & Poor’s – uma avaliação que se consubstancia em elevadas notações de rating. As agências de rating sublinham, de uma forma geral, a bem sucedida estratégia de crescimento concretizada pelo BPI: a aquisição e adequada integração de quatro bancos – Banco Fonsecas & Burnay, Banco Borges & Irmão, Banco de Fomento e Exterior e Banco Universo, a elevada qualidade dos activos e a rendibilidade do Grupo. Numa conjuntura adversa, de forte desaceleração económica e aumento dos riscos de crédito na economia durante os últimos anos, o Grupo BPI manteve as notações de rating. No final de 2002, na sequência da conclusão do processo de reestruturação do Grupo BPI, as agências de rating Moody’s, Standard & Poor’s e Fitch Ratings confirmaram as notações do BPI e mantiveram o outlook em “estável”, sublinhando os benefícios de uma estrutura mais simples e o potencial de poupança de custos resultante da referida reorganização. Em Novembro de 2003, a Moody's aumentou o outlook de longo prazo do Banco BPI de estável para positivo, sublinhando a manutenção da rendibilidade e da qualidade dos activos. Notações de rating Em 30 de Junho de 2005 Longo prazo Curto prazo Outlook Banco BPI Moody's A2 P-1 Positivo Fitch Ratings A+ F1 Estável Standard & Poor's A- A-2 Estável Estável BPI Investimentos Fitch Ratings A+ F1 Standard & Poor's A- A-2 Moody’s: A2 Títulos com rating A possuem muitos atributos favoráveis e devem ser considerados investimentos de nível médio / superior. (2 significa um posicionamento central na classe A). Fitch Ratings: A+ Crédito de elevada qualidade. Os ratings denotam uma baixa expectativa de risco de crédito. (+ significa um posicionamento superior na classe A). Standard & Poor’s: A– Uma entidade com rating A possui uma forte capacidade para cumprir as suas obrigações financeiras. (– significa um posicionamento na parte inferior da classe A). Estável Quadro 57 Relatório | Rating 57 Acções Banco BPI Rendibilidade do Accionista As acções do Banco BPI registaram no primeiro semestre de 2005 uma valorização (não anualizada) de 5.7%, superando de forma expressiva o desempenho obtido pelo mercado português1, que registou, em igual período, uma desvalorização de 1.2%. A rendibilidade do Accionista – que para além da apreciação do título em bolsa considera ainda o rendimento proveniente da distribuição de dividendos – ascendeu a 9.1%. Principais indicadores das acções do Banco BPI Valores em € e M.€ 1.º sem. 04 2.º sem. 04 1.º sem. 05 Cotações das Acções Banco BPI (€) Cotação máxima 3.32 3.19 3.28 Cotação média 3.11 3.02 3.13 Cotação mínima 2.87 2.73 2.98 Resultados por acção O lucro líquido por acção do BPI ascendeu no primeiro semestre de 2005 a 0.141 euros. O valor contabilístico de cada acção situava-se, no final de Junho de 2005, em 1.30 euros. Cotação de fecho 3.00 2.98 3.15 Banco BPI 2.7% (0.7%) 5.7% Dividendos Em 20 de Abril de 2005, os Accionistas do Banco BPI, reunidos em Assembleia Geral, aprovaram, no âmbito da aplicação dos resultados do exercício de 2004, a distribuição de um dividendo de 10 cêntimos por acção. O dividendo foi pago em 9 de Maio. PSI-20 9.5% 2.9% (1.2%) Liquidez No primeiro semestre de 2005, as acções BPI originaram um volume de negócios de 449 M.€, o que corresponde a um aumento de 37% face ao período homólogo do ano anterior. O volume transaccionado médio diário ascendeu a 3.5 M.€. A quantidade transaccionada média diária fixou-se em 1.1 milhões de acções. Variação da cotação e de índices de referência nos semestres Dow Jones STOXX 600 5.0% 4.2% 9.9% Dow Jones Europe STOXX Bank 0.5% 9.4% 5.8% 2 280 2 265 2 394 87.91 - 107.3 157.91 - 192.2 Valor de mercado do Grupo BPI Capitalização bolsista no final do semestre (M.€) Lucro, cash flow e capital próprio (M.€) Lucro líquido2 Cash-flow após impostos Capital próprio atribuível aos accionistas 906.31 - 989.7 760.0 - 760.0 Lucro líquido2 0.1161 - 0.141 Cash-flow após impostos 0.2081 - 0.253 Valor contabilístico 1.1921 - 1.302 6 N.º médio ponderado de acções (x10 ) Capitalização bolsista O valor de mercado do Grupo BPI, aferido pela sua capitalização bolsista em 30 de Junho de 2005, ascendia a 2 394 M.€, um aumento de 5% face ao valor que se verificava em 30 de Junho de 2004. O BPI era, no final do primeiro semestre de 2005, a oitava maior capitalização bolsista na Euronext – Lisbon, tendo um peso de 4.7% na capitalização total do mercado. Valores por Acção (euros) Volume transaccionado no semestre (M.€) 328.7 295.9 449.0 Capital social O capital social do Banco BPI é representado por 760 milhões de acções, todas admitidas à negociação no mercado da Euronext. Volume transaccionado médio diário (M.€) 2.6 2.2 3.5 Liquidez Quantidade média diária de acções transaccionadas (x103) Rotação do Capital 832 743 1 131 13.9% 12.9% 18.9% 1) Valores no primeiro semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS. Quadro 58 2) Corresponde ao resultado por acção básico (basic EPS). Resulta da divisão do lucro líquido pelo número médio de acções. No cálculo do EPS no 1.º semestre de 2004 e de 2005 não houve lugar a ajustamentos quer no numerador quer no denominador. O resultado por acção ajustado (fully-diluted EPS) tem um valor idêntico ao resultado por acção básico. 1) Considerando a evolução do índice PSI-20. 58 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Acções próprias No primeiro semestre de 2005, o Banco BPI transaccionou, em bolsa e fora de bolsa, 8 988 448 acções próprias que corresponderam a 1.18% do capital social. Estas transacções destinaram-se à execução do programa de remuneração variável dos Colaboradores e Administradores (série 2001, série 2002, série 2003 e série 2004) através da atribuição de acções e opções de compra de acções (RVA). Por seu lado, o Banco Português de Investimento, S.A., – entidade detida a 100% pelo Banco BPI – transaccionou em bolsa 1 252 437 acções Banco BPI que correspondem a 0.16% do capital social deste. Transacções de acções próprias no primeiro semestre de 2005 Compra Total transaccionado Venda Preço médio unitário (€) Preço médio unitário (€) Quantidade (n.º) Em % do capital social 151 500 3.03 5 730 000 0.75% 10 217 033 3.14 3 258 448 0.43% 10 368 533 3.14 8 988 448 1.18% 716 631 2 249 438 3.14 1 252 437 0.16% - - - - - 716 631 2 249 438 3.14 1 252 437 0.16% 2 400 938 3.13 6 982 437 0.92% 10 217 033 3.14 3 258 448 0.43% 3.14 10 240 885 1.35% Quantidade (n.º) Valor (€) Quantidade (n.º) Valor (€) 5 680 000 17 614 184 3.10 50 000 5 887 18 460 3.14 3 252 561 5 685 887 17 632 644 3.10 3 302 561 535 806 1 683 687 3.14 - - - 535 806 1 683 687 3.14 6 215 806 19 297 872 3.10 766 631 5 887 18 460 3.14 3 252 561 6 221 693 19 316 331 3.10 4 019 192 12 617 971 Banco BPI Em bolsa Fora de bolsa Banco Português de Investimento Em bolsa Fora de bolsa Total Em bolsa Fora de bolsa Quadro 59 Em 30 de Junho de 2005, o Banco BPI detinha 9 986 966 acções próprias, ou seja, 1.3% do capital. Destas, 9 629 908 acções destinavam-se à cobertura do programa de remuneração variável em acções e opções – RVA – em vigor no Grupo desde 2001: à cobertura das acções atribuídas relativamente a 2001 sob condição suspensiva e à cobertura do plano de opções (série 2001, série 2002, série 2003 e série 2004). Por seu lado, o Banco Português de Investimento detinha, em 30 de Junho de 2005, 99 180 acções do Banco BPI, ou seja, 0.01% do capital, todas destinadas à cobertura de posições nos futuros do PSI-20. As restantes subsidiárias sobre as quais o Banco BPI detém o controlo efectivo de gestão, não adquiriram nem alienaram qualquer acção representativa do seu capital social e, no final de Junho de 2005, não detinham em carteira acções próprias. OUTRAS INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE AS ACÇÕES BANCO BPI Peso em índices1 PSI-20: 7.1%; #6 Euronext 100: 0.154%; #99 Dow Jones STOXX 600: 0.026%; #496 Dow Jones Europe STOXX Bank: 0.127%; #66 Códigos e Tickers ISIN e Euronext code: PTBPI0AM004 Reuters: BPI.LS Bloomberg: BPIN PL 1) Valores em 30 de Junho de 2005. Outras informações Conforme descrito em capítulo próprio relativo à estrutura accionista do banco, o fundo de pensões dos trabalhadores do Banco BPI detinha, em 30 de Junho de 2005, 9 751 124 acções do Banco BPI, correspondentes a 1.28% do capital do Banco. Relatório | Acções Banco BPI 59 Accionistas Posições accionistas superiores a 2% do capital do Banco BPI Em 30 de Junho de 2005 N.º de acções detidas % do capital detida % dos direitos de voto1 (de acordo com o código VM) Grupo Itaú2, 3 122 323 944 16.1% 16.3% Grupo La Caixa2, 4 121 556 379 16.0% 16.2% Grupo Allianz5 66 999 287 8.8% 8.9% Banco Santander Central Hispano6 42 227 403 5.6% 5.6% Grupo BCP7 28 921 759 3.8% 3.9% Participação qualificada do Banco BPI8 22 895 681 3.0% 3.1% The Chase Manhattan Bank9 22 330 614 2.9% 3.0% Arsopi10 22 071 857 2.9% 2.9% Grupo Violas 21 681 062 2.9% 2.9% Goldman Sachs and Co.9 20 303 052 2.7% 2.7% State Street9 18 062 931 2.4% 2.4% Grupo Espírito Santo11 15 930 754 2.1% 2.1% Financim – Financiamentos Mobiliários, S.A. 15 302 164 2.0% 2.0% Accionista Nota: posições accionistas registadas a 30 de Junho de 2005 na Central de Valores Mobiliários, com base na informação recebida da Central de Valores Mobiliários. Quadro 60 1) Tomando em consideração que em 30 de Junho de 2005 o Grupo BPI tinha registadas na Central de Valores Mobiliários 10 084 050 acções próprias correspondentes a 1.33% do capital social do Banco BPI. 2) De acordo com disposição estatutária, os direitos de voto, para efeitos do seu exercício, estão limitados a 12.5%. 3) Através da IPI – Itaúsa Portugal Investimentos – SGPS, Lda., detida a 100%. 4) Através da Catalunya de Valores, SGPS, Unipessoal, Lda., detida a 100% através da Caixa Holding, S.A., Sociedad Unipersonal. 5) Através de subsidiárias dominadas pela Reunione Adriática di Sicurtá S.p.A. (detida a 55.5% pela Allianz AG): através da RAS International, N.V. (8.64%), detida a 100% e através da Companhia de Seguros Allianz Portugal (0.17%), detida a 65% e pelo Fundo de Pensões Allianz Portugal. 6) Através de sociedades dominadas pelo Banco Santander Totta (5.34%), por fundos de investimento (0.12%) e por outras entidades dominadas pelo Banco Santander Central Hispano (0.10%). 7) Através do BCP e de sociedades por ele dominadas (1.15%), pelo Fundo de Pensões do Grupo BCP (2.19%) e por fundos de investimento (0.46%). 8) Através do fundo de pensões dos Colaboradores do Banco BPI (1.28%), de fundos de investimento geridos pela BPI Fundos (0.18%), através das carteiras de Clientes sob gestão discricionária pelo Banco Português de Investimento (0.07%) e detidas pelos órgãos de administração e fiscalização do Banco BPI e de sociedades por ele dominadas (1.48%). 9) Banco de custódia. 10) Acções detidas por sociedades do Grupo Arsopi e por seus Accionistas. 11) Através do Banco Espírito Santo, S.A. e de sociedades que com ele se encontram em relação de domínio ou de Grupo. Porto, 21 de Setembro de 2005 A Comissão Executiva do Conselho de Administração 60 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Demonstrações financeiras consolidadas BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 31 DE DEZEMBRO DE 2004 (PROFORMA) (Montantes expressos em milhares de euros) 31 Dez. 04 Proforma 30 Jun. 05 Valor líquido Valor líquido 303 242 303 242 486 051 351 127 351 127 273 270 Notas Valor antes de imparidade e amortizações Caixa e disponibilidades em bancos centrais 5.1 Disponibilidades em outras instituições de crédito 5.2 Imparidade e amortizações ACTIVO Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados 5.3 / 5.4 3 204 292 Activos financeiros disponíveis para venda 5.5 1 598 661 Aplicações em instituições de crédito 5.6 936 038 20 936 018 1 106 251 Crédito a clientes 5.7 19 954 990 306 627 19 648 363 18 999 113 Derivados de cobertura 5.4 529 149 529 149 212 232 Activos não correntes detidos para venda 5.8 57 272 14 785 42 487 40 078 Outros activos tangíveis 5.9 655 277 385 217 270 060 279 507 71 002 131 247 3 204 292 2 026 534 1 467 414 1 551 276 Activos intangíveis 5.10 76 706 5 704 5 997 Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação 5.11 118 847 118 847 238 484 Activos por impostos 5.12 184 887 184 887 176 529 Acções próprias 5.29 Outros activos 5.13 Total do activo 27 426 189 698 1 661 188 037 192 143 28 160 186 910 559 27 249 627 25 614 891 PASSIVO Recursos de bancos centrais Passivos financeiros detidos para negociação 5.14 40 348 94 211 5.15 / 5.4 362 638 148 601 Recursos de outras instituições de crédito 5.16 3 030 406 3 147 219 Recursos de clientes e outros empréstimos 5.17 12 493 852 12 723 607 Responsabilidades representadas por títulos 5.18 4 892 495 5 069 299 Passivos financeiros associados a activos transferidos 5.19 498 735 Derivados de cobertura 5.4 566 371 Provisões 5.20 48 458 35 296 56 233 Provisões técnicas 5.21 2 531 102 1 525 911 Passivos por impostos 5.22 69 842 45 513 Instrumentos representativos de capital 5.23 26 722 26 552 5.24 691 040 678 404 5.25 / 5.26 686 099 847 941 25 938 108 24 398 787 Passivos subordinados Outros passivos Total do passivo CAPITAIS PRÓPRIOS Capital 5.27 760 000 760 000 Prémios de emissão 5.28 231 306 231 306 Outros instrumentos de capital 5.29 9 440 10 212 Reservas de reavaliação 5.30 49 310 9 434 Outras reservas e resultados transitados 5.31 (131 862) (189 126) (Acções próprias) 5.29 (35 699) Resultado consolidado do Grupo BPI 5.42 Capitais próprios atribuíveis aos accionistas do BPI Interesses minoritários 5.32 Total dos capitais próprios Total do passivo e dos capitais próprios 107 255 159 298 989 750 981 124 321 769 234 980 1 311 519 1 216 104 27 249 627 25 614 891 2 896 401 2 937 773 [2 803 411] [2 850 293] RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS Garantias prestadas e outros passivos eventuais 5.33 Dos quais: [Garantias e avales] [Outros] Compromissos 5.33 [92 990] [87 480] 3 652 876 3 412 795 As notas anexas fazem parte integrante destes balanços. O Técnico Oficial de Contas 62 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 O Conselho de Administração DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 2004 (PROFORMA) (Montantes expressos em milhares de euros) Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma 761 818 689 476 (511 968) (456 438) 233 038 Margem financeira estrita 5.34 249 850 Margem bruta de seguros 5.35 7 404 4 508 Rendimentos de instrumentos de capital 5.36 13 607 14 835 270 861 252 381 Margem financeira Comissões líquidas associadas ao custo amortizado 3 366 Comissões recebidas Comissões pagas Outros proveitos líquidos Comissões líquidas 5.37 Rendimentos e receitas operacionais Encargos e gastos operacionais Outros impostos 118 333 117 418 (9 959) (10 599) 21 752 18 805 133 492 125 624 7 503 11 623 (6 299) (12 626) (1 672) (2 246) (468) (3 249) Ganhos e perdas em operações ao justo valor 24 439 31 462 Ganhos e perdas em activos disponíveis para venda 24 391 6 194 5.39 48 830 37 656 452 715 412 412 5.40 (147 839) (156 039) (88 528) (86 044) 5.9/5.10 (19 818) (20 837) (256 185) (262 920) Ganhos e perdas não correntes Lucros em operações financeiras 5.38 Produto bancário Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Depreciações e amortizações Custos de estrutura Recuperação de créditos, juros e despesas Provisões e imparidade para crédito líquidas 5.20 Imparidade e outras provisões líquidas 5.20 Resultado antes de impostos Impostos sobre lucros 5.41 Resultados de empresas associadas (equivalência patrimonial) Resultado consolidado global 9 607 5 588 (35 920) (45 243) (29 177) (3 866) 141 040 105 971 (40 871) (26 890) 11 961 13 429 112 130 92 510 Resultado atribuível a Interesses minoritários 5.32 (4 875) (4 592) Resultado consolidado do Grupo BPI 5.42 107 255 87 918 0.14 0.12 Resultados por acção As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração Demonstrações financeiras consolidadas 63 DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 2004 (PROFORMA) IAS / IFRS Saldos em 31 de Dezembro de 2003 (PCSB) Capital Prémios de emissão 760 000 231 306 760 000 231 306 Outros instrumentos de capital Alteração de politicas contabilísticas para IAS / IFRS (Nota 3) Responsabilidades com pensões de reforma IAS 19 Impostos diferidos IAS 12 Outros ajustamentos 9 630 Saldos em 1 de Janeiro de 2004 (Proforma IAS / IFRS) 9 630 Dividendos distribuídos em 2004 Incorporação em reservas do resultado líquido de 2003 Pagamento de dividendos de acções preferenciais Remuneração variável em acções (RVA) (2 136) Diferenças de conversão cambial Reavaliação de activos de empresas filiais e associadas Compra (venda) de acções preferenciais Resultado gerado no 1.º Semestre de 2004 Outros Saldos em 30 de Junho de 2004 (Proforma IAS / IFRS) 760 000 231 306 Saldos em 31 de Dezembro de 2004 (PCSB) 760 000 231 306 7 494 Alteração de politicas contabilísticas para IAS / IFRS (Nota 3) Responsabilidades com pensões de reforma IAS 19 Impostos diferidos IAS 12 Goodwill gerado na SIC e InterRisco IFRS 3 Outros ajustamentos 10 212 Saldos em 31 de Dezembro de 2004 (Proforma IAS / IFRS) 760 000 231 306 10 212 760 000 231 306 10 212 Primeira aplicação do IAS 32 e 39 (Nota 3) Imparidade em títulos IAS 39 Reavaliação de activos disponíveis para venda IAS 39 Acções próprias IAS 32 Outros Saldos em 1 de Janeiro de 2005 (IAS / IFRS) Dividendos distribuídos em 2005 Incorporação em reservas do resultado líquido de 2004 Pagamento de dividendos de acções preferenciais Emissão de acções preferenciais Remuneração variável em acções (RVA) (772) Mais valias em acções próprias Reavaliação de activos disponíveis para venda Reavaliação de activos de empresas associadas Compra (venda) de acções preferenciais Compra (venda) de acções próprias Diferenças de conversão cambial Outros Resultado gerado no 1.º semestre de 2005 Saldos em 30 de Junho de 2005 O Técnico Oficial de Contas 64 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 760 000 231 306 9 440 (Montantes expressos em milhares de euros) Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Acções próprias 72 141 Resultado do exercício Interesses minoritários Capitais próprios 163 843 262 947 1 490 237 (472 503) (472 503) 149 082 149 082 5 706 (35 851) 5 706 (287 131) 163 843 96 105 (96 105) (22 884) (43 399) 240 063 1 123 417 (67 738) (67 738) (4 640) (4 640) (2 136) 3 739 577 577 467 4 206 (1 283) (1 283) 87 918 4 594 92 512 (189 911) 87 918 238 734 1 144 986 47 511 192 718 259 570 1 491 105 (472 503) (40 397) (512 900) 149 082 6 947 156 029 71 9 445 71 126 517 387 9 434 (39 733) (357) (24 590) (45 034) 126 904 9 434 (189 126) 159 298 234 980 1 216 104 (32 532) (32 532) 38 729 38 729 263 (25 916) (25 653) 5 029 48 163 (216 366) 5 029 (25 916) 159 298 234 980 (74 986) 84 312 1 201 677 (74 986) (84 312) (4 660) (4 660) 300 000 300 000 (830) (1 602) 1 096 1 096 1 147 1 147 620 620 (213 195) (213 195) 70 (1 376) 107 255 4 574 111 829 107 255 321 769 1 311 519 (8 953) (8 953) (1 446) (78) 49 310 (131 862) (78) (35 699) As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações. O Conselho de Administração Demonstrações financeiras consolidadas 65 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em milhares de euros) 30 Jun. 05 30 Jun. 04 Proforma 2 067 662 1 425 384 (1 506 249) (738 732) Actividades operacionais Juros, comissões e outros proveitos recebidos Juros, comissões e outros custos pagos Recuperações de crédito e juros vencidos 9 607 5 588 Pagamentos a empregados e fornecedores (235 441) (227 699) Fluxo líquido proveniente dos proveitos e custos 335 579 464 541 (987 042) 1 294 829 Diminuições (aumentos) em: Activos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Créditos a clientes Outros activos Fluxo líquido proveniente dos activos operacionais 174 066 868 245 (642 554) (645 184) 67 756 (59 905) (1 387 774) 1 457 985 Aumentos (diminuições) em: Recursos de bancos centrais e outras instituições de crédito (164 499) (2 523 319) Recursos de clientes 764 526 (15 052) Passivos financeiros de negociação 129 613 (693) (69 664) Fluxo líquido proveniente dos passivos operacionais Outros passivos e contas de regularização 728 947 (2 608 035) Contribuições para Fundos de Pensões (69 087) Pagamento de impostos sobre lucros (24 328) (13 161) (416 663) (698 670) Actividades de investimento Aquisição / constituição de empresas filiais e associadas BPI Fiduciaire (65) Outras Vendas de empresas filiais e associadas SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A. Promática – Sociedade de Informação e de Organização de Empresas, S.A. Aquisições de imobilizado incorpóreo e corpóreo Vendas de imobilizado corpóreo 128 741 678 (12 924) (55 126) 1 261 1 298 Variação de imobilizado incorpóreo e corpóreo Aquisições de activos não correntes detidos para venda Vendas de activos não correntes detidos para venda Dividendos recebidos e outros proveitos (9 636) 5 158 22 977 13 849 136 190 (39 979) As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações. 66 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 (Montantes expressos em milhares de euros) 30 Jun. 05 30 Jun. 04 Proforma Actividades de financiamento Passivos por activos não desreconhecidos 498 768 Emissões de dívida titulada e subordinada 1 426 033 999 943 (1 707 170) (557 640) Aquisições e vendas de dívida titulada e subordinada própria 167 178 (41 194) Emissão de acções preferenciais 300 000 Amortizações de dívida titulada Aquisições e vendas de acções preferenciais (213 195) Juros de dívida titulada e subordinada (203 869) Distribuição de dividendos de acções preferenciais Distribuição de dividendos Aquisições e vendas de acções próprias (59 263) (4 660) (4 640) (74 986) (67 738) (12 531) 175 568 269 468 (104 905) (469 181) Caixa e seus equivalentes no início do período 758 943 1 005 949 Caixa e seus equivalentes no fim do período 654 038 536 768 Aumento (diminuição) de caixa e seus equivalentes As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações. O Técnico Oficial de Contas Alberto Pitôrra O Conselho de Administração Presidente Vice-Presidentes Vogais Artur Santos Silva Carlos da Câmara Pestana Fernando Ulrich Ruy Octávio Matos de Carvalho Alfredo Rezende de Almeida António Farinha Morais António Domingues Armando Leite de Pinho Fernando Ramirez Herbert Walter Isidro Fainé Casas José Pena do Amaral Klaus Dührkop Manuel de Oliveira Violas Manuel Ferreira da Silva Maria Celeste Hagatong Pedro Bissaia Barreto Roberto Egydio Setúbal Tomaz Jervell Demonstrações financeiras consolidadas 67 Notas às demonstrações financeiras consolidadas Notas às demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2005 e 2004 (Montantes expressos em milhares de euros – m. euros – excepto quando expressamente indicada outra unidade) 1. GRUPO FINANCEIRO O Grupo BPI iniciou a sua actividade em 1981 através da constituição da SPI – Sociedade Portuguesa de Investimentos, S.A.R.L. Por escritura pública de Dezembro de 1984, esta sociedade foi transformada no BPI – Banco Português de Investimento, S.A. que se constituiu no primeiro banco de investimento privado criado em Portugal após a reabertura do exercício da actividade bancária à iniciativa privada ocorrida em 1984. Em 30 de Novembro de 1995, o BPI – Banco Português de Investimento, S.A. (BPI Investimentos) deu origem ao BPI – SGPS, S.A. que exercia, em exclusivo, as funções de holding do Grupo BPI; nesta data, foi constituído o BPI Investimentos para exercer a actividade de banca de investimento do Grupo BPI. Em 20 de Dezembro de 2002, o BPI SGPS, S.A. incorporou por fusão a totalidade do património e operações do Banco BPI e alterou a sua denominação para Banco BPI, S.A. O Banco BPI é a entidade principal de um Grupo Financeiro, centrado na actividade bancária, multiespecializado, que oferece um extenso conjunto de serviços e produtos financeiros para empresas, investidores institucionais e particulares. O Banco BPI está cotado em Bolsa desde 1986. 70 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Em 30 de Junho de 2005, a actividade bancária do Grupo é desenvolvida, principalmente, através do Banco BPI na área da banca comercial e do BPI Investimentos na área da banca de investimento. O Grupo BPI detém também a totalidade do capital social do Banco de Fomento, S.A.R.L. que exerce a actividade de banca comercial em Angola. Em 2004, o Grupo BPI detinha 41.4% do capital social da SIC, directa e indirectamente através da Solo – Investimentos em Comunicação, SGPS, S.A. Durante o primeiro semestre de 2005, o Grupo BPI alienou a participação directa na SIC, juntamente com a participação de 100% na Solo. Durante o primeiro semestre de 2005, o Banco BPI alienou a participação que detinha na Promática – Sociedade de Informação e de Organização de Empresas, S.A., correspondente a 100% do capital social daquela empresa. Em 2004, o Grupo BPI adquiriu 16.3% do capital social da Inter Risco, aumentando a sua participação de 83.7% para 100% do capital social daquela empresa. Em 30 de Junho de 2005, as sociedades que integram o Grupo BPI são: Sede Capitais próprios Activo Lucro Participação Participação Método de (prejuízo) directa efectiva consolidação do exercício Bancos Banco BPI, S.A. Portugal 1 058 557 24 632 420 Banco Português de Investimento, S.A. Portugal 55 548 1 790 783 7 912 100.0% Moçambique 28 320 356 153 1 271 29.4% Angola 90 215 965 551 19 045 100.0% Ilhas Cayman 161 766 499 361 3 119 Portugal 11 641 45 778 3 105 Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. Banco de Fomento, S.A.R.L.1 Banco BPI Cayman, Ltd. 87 830 100.0% Integr. global 30.0% Eq.patrimonial 100.0% Integr. global 100.0% Integr. global Crédito especializado BPI Rent – Comércio e Aluguer de Bens, Lda. 100.0% 100.0% Integr. global Eurolocação – Comércio e Aluguer de Veículos e Equipamento, S.A. Portugal 367 485 3 100.0% 100.0% Integr. global BPI Locação de Equipamentos, Lda. Portugal 332 19 208 (116) 100.0% 100.0% Integr. global Moçambique 90 90 4 13.0% 92.7% Integr. global 100.0% Integr. global Gestão de activos e corretagem BPI Dealer – Sociedade Financeira de Corretagem (Moçambique), S.A.R.L.2 BPI Fundos – Gestão de Fundos de Investimento Mobiliários, S.A. Portugal 18 031 23 862 7 713 100.0% Luxemburgo 357 411 92 100.0% 100.0% Integr. global BPI Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Portugal 3 993 4 838 873 100.0% 100.0% Integr. global Sofinac – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Portugal 1 163 1 387 188 100.0% 100.0% Integr. global Suíça (322) 1 538 (352) BPI – Global Investment Fund Management Company, S.A. BPI (Suisse), S.A. 99.90% Integr. global Capital de risco / desenvolvimento F. Turismo – Capital de Risco, S.A. Portugal 5 335 5 490 107 25.0% 25.0% Eq.patrimonial Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, S.A. Portugal 19 431 25 851 (291) 100% 100% Integr. global BPI Vida – Companhia de Seguros de Vida, S.A. Portugal 103 222 3 345 086 3 421 100.0% 100.0% Integr. global Cosec – Companhia de Seguros de Crédito, S.A. Portugal 49 434 114 718 2 483 50.0% 50.0% Eq.patrimonial Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. Portugal 139 893 952 904 19 929 35.0% 35.0% Eq.patrimonial Ilhas Cayman 10 785 562 124 5 100.0% 100.0% Integr. global E.U.A. 424 427 6 100.0% 100.0% Integr. global BPI Madeira, SGPS, Unipessoal, S.A. Portugal 154 073 154 074 38 100.0% 100.0% Integr. global Douro – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Portugal 3 996 4 120 (38) 100.0% 100.0% Integr. global Finangeste – Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 154 737 5 002 32.8% Seguros Outras BPI Capital Finance Ltd.3 BPI, Inc.4 Portugal 45 687 Simofer – Sociedade de Empreendimentos Imobiliários e Construção Civil, Lda. Portugal (5 059) 1 802 (45) 100.0% Viacer – Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda. Portugal 73 672 71 367 5 704 26.0% 32.8% Eq.patrimonial 100.0% Integr. global 26.0% Eq.patrimonial Nota: 1) 2) 3) Os valores reportam-se a 30 de Junho de 2005 (saldos contabilísticos, antes de ajustamentos de consolidação) excepto se outra data for explicitada. O Banco BPI detém 1 305 297 acções, sendo o capital social constituído por 1 305 561 acções detidas, na totalidade, pelo Grupo BPI. Valores relativos a Abril de 2005 resultantes da conversão de meticais ao câmbio de 30 de Junho de 2005. O capital social está representado por 5 000 acções ordinárias com o valor nominal de 1 dólar americano cada e por 550 000 000 de acções preferenciais, sem direito de voto, com o valor nominal de 1 euro cada. Considerando as acções preferenciais, a participação efectiva do Grupo BPI nesta empresa é de 0.001%. 4) Valores relativos a Março de 2005 resultantes da conversão de dólares americanos ao câmbio de 30 de Junho de 2005. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 71 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Banco BPI e das suas filiais e associadas e foram processadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ou International Accounting Standards / International Financial Reporting Standards (IAS / IFRS) adoptadas pela União Europeia, conforme estabelecido pelo Regulamento (CE) n.º 1606 / 2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional através do Aviso do Banco de Portugal n.º 1 / 2005, de 21 de Fevereiro. Até 31 de Dezembro de 2004, as demonstrações financeiras do Grupo BPI foram preparadas e apresentadas de acordo com o Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB) estabelecido pelo Banco de Portugal através da Instrução 4 / 96, de 17 de Junho. Em 2005, o Grupo BPI apresenta pela primeira vez as demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os princípios de reconhecimento e mensuração definidos pelas Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia. O impacto da introdução das Normas Internacionais de Relato Financeiro nas demonstrações financeiras do Grupo BPI é apresentado na nota 3. As notas às demonstrações financeiras consolidadas em 30 Junho de 2005 foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Relato Financeiro IAS 34 – Relatório Financeiro Intercalar. COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO Com o objectivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as demonstrações financeiras de 30 de Junho de 2004 e 31 de Dezembro de 2004 foram convertidas para IAS / IFRS – demonstrações financeiras proforma –, conforme definido pela IFRS 1 – Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro, excepto no que respeita às IAS 32, IAS 39 e IFRS 4. As normas IAS 32 – Instrumentos Financeiros: divulgação e apresentação, IAS 39 – Instrumentos Financeiros: reconhecimento e mensuração e IFRS 4 – Contratos de Seguro foram aplicadas pela primeira vez nas demonstrações financeiras de 1 de Janeiro de 2005. No proforma das demonstrações financeiras de 30 de Junho de 2004 e 31 de Dezembro de 2004, os activos e passivos financeiros foram distribuídos de modo a permitir a comparabilidade entre as diversas rubricas do balanço mas os critérios de mensuração e reconhecimento dos activos e passivos financeiros seguem o Plano de Contas do Sistema Bancário definido pelo Banco de Portugal e a contabilização dos contratos de seguro foi efectuada de acordo com as normas do Instituto de Seguros de Portugal em vigor nestas datas. Assim, a comparabilidade com as demonstrações financeiras de 30 de Junho de 2004 e 31 de Dezembro de 2004 apresenta as seguintes limitações principais decorrentes da aplicação do IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 apenas em 1 de Janeiro de 2005: a) Em 2005, os títulos incluídos na carteira de disponíveis para venda são registados ao justo valor, as respectivas mais e menos valias potenciais são reconhecidas nos capitais próprios, na rubrica RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE JUSTO VALOR, e as perdas por imparidade são reconhecidas em resultados. A carteira de títulos disponíveis para venda inclui essencialmente títulos que, em 2004, de acordo com o PCSB estavam classificados em Carteira de Investimento ou em Participações Financeiras: as menos-valias potenciais de títulos na Carteira de Investimento eram provisionadas através de resultados enquanto que as mais-valias potenciais não eram reconhecidas; e, 1) Activos e passivos financeiros nos termos do IAS 39 e do IFRS 4. 72 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 as mais-valias potenciais em Participações Financeiras não eram reconhecidas e as menos-valias potenciais eram provisionadas de acordo com os Avisos do Banco de Portugal n.º 3 / 95 e n.º 4 / 2002, de 30 de Junho e 25 de Junho, respectivamente. Nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 4 / 2002, quando o montante da menos valia potencial numa participação – determinada com base na média das cotações diárias dos últimos seis meses, no caso dos títulos cotados, ou, determinada pelo produto da parte correspondente à situação líquida da sociedade participada pelo factor 1.5, no caso dos títulos não cotados – excedia 15% do valor de inscrição no balanço, era constituída de uma provisão correspondente a, pelo menos, 40% daquele excesso. b) Em 2005, todos os derivados financeiros são registados ao justo valor e as respectivas mais e menos valias potenciais são reconhecidas em resultados. São também reconhecidas em resultados, as variações de justo valor de activos e passivos financeiros1 incluídos em operações de cobertura de justo valor e que cumpram os requisitos do IAS 39 para a aplicação das regras da contabilidade de cobertura. De acordo com o PCSB, os derivados financeiros classificados como de cobertura eram reconhecidos ao custo amortizado através da periodificação de juros e prémios. As menos-valias potenciais não eram reconhecidas e as mais-valias potenciais só seriam reconhecidas até ao limite do valor das provisões constituídas para um activo coberto. Não existiam requisitos definidos para a demonstração da eficácia da cobertura. c) Em 2005, as comissões e outros custos / proveitos associados a activos e passivos financeiros registados ao custo amortizado são reconhecidos em resultados ao longo da vida da operação. No âmbito do PCSB, as comissões e os outros custos ou proveitos eram reconhecidos quando recebidos ou pagos. d) Em 2005, a imparidade na carteira de crédito é avaliada numa base individual para créditos de montante significativo e individual ou colectivamente para as operações que não sejam de montante significativo. A imparidade da carteira de crédito é determinada com base numa estimativa dos fluxos de caixa futuros, actualizados à taxa de juro efectiva das operações. No âmbito do PCSB, a carteira de crédito estava sujeita à constituição de provisões específicas para crédito vencido e para crédito de cobrança duvidosa e de provisões para riscos gerais de crédito, nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 3 / 95. e) Em 2005, as acções próprias e as mais e menos-valias realizadas na venda de acções próprias, líquidas de impostos, são reconhecidas directamente nos capitais próprios. Mais e menos-valias potenciais em acções próprias não são reconhecidas. No âmbito do PCSB, as acções próprias estavam registadas no activo e as mais-valias potenciais e realizadas em acções próprias afectas à cobertura do RVA (líquidas de impostos) eram incluídas na rubrica OUTROS PASSIVOS – VALORES A REGULARIZAR. f) Em 2005, não são reconhecidas provisões para desvios de sinistralidade nos capitais próprios e nos resultados de empresas associadas relativas a seguros de risco. No âmbito do PCSB, o valor dos resultados de equivalência patrimonial e o valor da participação em empresas de seguros inclui provisões para desvios de sinistralidade. O impacto da introdução do IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 nas demonstrações financeiras do Grupo BPI em 1 de Janeiro de 2005 é apresentado na nota 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As políticas contabilísticas que se seguem são aplicáveis às demonstrações financeiras consolidadas do Grupo BPI, excepto no que respeita às normas IAS 32, IAS 39 e IFRS4 em 2004, conforme descrito no ponto anterior. 2.1. Consolidação de empresas filiais e associadas (IAS 27, IAS 28 e IFRS 3) O Banco BPI detém, directa e indirectamente, participações financeiras em empresas filiais e associadas. São consideradas empresas filiais aquelas em que o Banco detém o controlo ou o poder para gerir as políticas financeiras e operacionais da empresa. Empresas associadas são aquelas em que o Banco BPI exerce, directa ou indirectamente, uma influência significativa sobre a sua gestão e a sua política financeira mas não detém o controlo da empresa. Como regra geral, presume-se que existe influência significativa quando a participação de capital é superior a 20%. As demonstrações financeiras das empresas filiais são consolidadas pelo método de integração global. As transacções e os saldos significativos entre as empresas cujas demonstrações financeiras são objecto de consolidação são eliminados no processo de consolidação e o valor do capital, das reservas e dos resultados correspondente à participação de terceiros nestas empresas é apresentado na rubrica INTERESSES MINORITÁRIOS. Quando necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das empresas filiais de modo a assegurar a sua consistência com as políticas contabilísticas adoptadas pelo Grupo BPI. As diferenças de consolidação negativas – goodwill – correspondentes à diferença entre o custo de aquisição (incluindo despesas) e o justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis das empresas filiais na data da primeira consolidação, são registadas como activo e sujeitas a testes de imparidade. No momento da venda de uma empresa filial, o saldo líquido do goodwill é incluído na determinação da mais ou menos-valia gerada na venda. As empresas associadas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Segundo este método, o valor do investimento inicialmente reconhecido pelo custo é ajustado pela alteração pós-aquisição do valor dos activos líquidos da empresa associada, na proporção detida pelo Grupo. O goodwill das empresas associadas é incluído no valor de balanço da participação. O valor de balanço das empresas associadas (incluindo goodwill) é sujeito a teste de imparidade nos termos do IAS 36 e IAS 39. Conforme previsto na IFRS 1 e de acordo com as políticas contabilísticas em vigor no Grupo BPI até à data de transição para as IAS / IFRS, o valor do goodwill gerado em investimentos efectuados até 1 de Janeiro de 2004 foi integralmente amortizado nos capitais próprios. As diferenças de consolidação positivas – badwill – correspondentes à diferença entre o custo de aquisição (incluindo despesas) e o justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis das empresas filiais e associadas na data da primeira consolidação ou do registo pelo método da equivalência patrimonial são imediatamente reconhecidas em resultados. As demonstrações financeiras das empresas filiais ou associadas inactivas, em liquidação, em que as correspondentes participações tenham a natureza de aplicações de capital de desenvolvimento ou quando haja a intenção de alienar tais participações são excluídas da consolidação e de reavaliação por equivalência patrimonial. Estas participações são classificadas em activos disponíveis para venda. participação efectiva e do período de detenção respectivos após se efectuarem os ajustamentos de consolidação, designadamente a eliminação de proveitos e custos gerados em transacções realizadas entre as empresas incluídas no perímetro de consolidação. Empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (IAS 21 e IAS 29) As demonstrações financeiras de empresas filiais e associadas expressas em moeda estrangeira é precedida da sua conversão para euros com base no câmbio de divisas, divulgado a título indicativo pelo Banco de Portugal: a conversão para euros dos activos e passivos expressos em moeda estrangeira é efectuada com base no câmbio à data do balanço; os proveitos e custos apurados nas diferentes moedas são convertidos para euros ao câmbio do mês em que são reconhecidos; as diferenças cambiais associadas à conversão para euros são reconhecidas directamente nos capitais próprios. As demonstrações financeiras do Banco de Fomento Angola são previamente re-expressas para euros de acordo com os princípios do IAS 29 – Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionárias: o ganho ou perda na posição monetária líquida é incluído nos resultados do exercício, na rubrica GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES CAMBIAIS; os activos e passivos não monetários são reavaliados de acordo com o índice geral de preços, determinado com base na evolução da cotação do Kwanza Angolano face ao Euro. 2.2. Activos e passivos financeiros (IAS 32 e IAS 39) Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço do Grupo BPI na data de negociação ou contratação, salvo se decorrer de expressa estipulação contratual ou de regime legal ou regulamentar aplicável que os direitos e obrigações inerentes aos valores transaccionados se transferem em data diferente, casos em que será esta última a data relevante. No momento inicial, os activos e passivos financeiros são reconhecidos pelo justo valor acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis, excepto para os activos e passivos ao justo valor através de resultados em que os custos de transacção são imediatamente reconhecidos em resultados. Entende-se por justo valor o montante pelo qual um determinado activo ou passivo pode ser transferido ou liquidado entre contrapartes de igual forma conhecedoras e interessadas em efectuar essa transacção. Na data de contratação ou de início de uma operação o justo valor é geralmente o valor da transacção. O justo valor é determinado com base em: preços de um mercado activo, ou métodos e técnicas de avaliação (quando não há um mercado activo), que tenham subjacente: cálculos matemáticos baseados em teorias financeiras reconhecidas; ou, preços calculados com base em activos ou passivos semelhantes transaccionados em mercados activos ou com base em estimativas estatísticas ou outro métodos quantitativos. Um mercado é considerado activo, e portanto líquido, se transacciona de uma forma regular. Em geral, existem preços de mercado para títulos e derivados (futuros e opções) negociados em bolsa. O lucro consolidado resulta da agregação dos resultados líquidos do Banco BPI e das empresas filiais e associadas, estes na proporção da Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 73 2.2.1. Activos financeiros de negociação e ao justo valor através de resultados e passivos financeiros de negociação Estas rubricas incluem: títulos de rendimento fixo e títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos, incluindo posições longas (títulos comprados) ou curtas (títulos vendidos a descoberto), e derivados adquiridos pelo Grupo BPI para venda ou recompra num prazo muito próximo; títulos afectos às carteiras de seguros de capitalização; títulos de rendimento fixo e títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos e em que o Banco tenha optado, na data de escrituração, por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. A avaliação destes activos e passivos é efectuada diariamente com base no justo valor. No caso das obrigações e outros títulos de rendimento fixo, o valor de balanço inclui o montante dos juros corridos e não cobrados. Os ganhos e perdas resultantes da alteração de justo valor são reconhecidos em resultados. 2.2.2. Activos financeiros disponíveis para venda Esta rubrica inclui: títulos de rendimento fixo que não tenham sido classificados como carteira de negociação nem como carteira de crédito; títulos de rendimento variável disponíveis para venda; suprimentos e prestações suplementares de capital em participações disponíveis para venda. Os activos classificados como disponíveis para venda são avaliados ao justo valor, excepto no caso de instrumentos de capital próprio não cotados num mercado activo e cujo justo valor não pode ser fiavelmente mensurado ou estimado, que permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas resultantes de alterações no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos directamente nos capitais próprios na rubrica RESERVAS DE REAVALIAÇÃO DE JUSTO VALOR, excepto no caso de perdas por imparidade e de ganhos e perdas cambiais de activos monetários, até que o activo seja vendido, momento em que o ganho ou perda anteriormente reconhecido no capital próprio é registado em resultados. Os juros corridos de obrigações e outros títulos de rendimento fixo e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são registados em resultados, de acordo com o método da taxa efectiva. Os rendimentos de títulos de rendimento variável (dividendos no caso das acções) são registados em resultados, na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição. Em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldade financeira do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, se houver uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidades relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas. No caso de títulos para os quais tenha sido reconhecida imparidade, posteriores variações negativas de justo valor são sempre reconhecidas em resultados. 74 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 As variações cambiais de activos não monetários (instrumentos de capital próprio) classificados na carteira de detidos para venda são registadas em reservas de justo valor. As variações cambiais dos restantes títulos são registadas em resultados. Os activos disponíveis para venda designados como activos cobertos são valorizados conforme descrito na nota 2.2.6. Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos. 2.2.3. Créditos e outros valores a receber O crédito e valores a receber abrange os créditos concedidos pelo Banco a Clientes e a instituições de crédito, operações de locação financeira, operações de factoring, participações em empréstimos sindicados e créditos titulados (papel comercial e obrigações emitidas por Empresas) que não sejam transaccionados num mercado activo e para os quais não haja intenção de venda. Os empréstimos e créditos titulados transaccionados num mercado activo são classificados como activos financeiros disponíveis para venda. No momento inicial os créditos e valores a receber são registados ao justo valor. Em geral, o justo valor no momento inicial corresponde ao valor de transacção e inclui comissões, taxas ou outros custos e proveitos associados às operações de crédito. Posteriormente, os empréstimos e contas a receber são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e sujeitos a testes de imparidade. Os juros, comissões e outros custos e proveitos associados a operações de crédito são periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. As comissões recebidas por compromissos de crédito são reconhecidas de forma diferida e linear durante a vida do compromisso. O Banco classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Nos créditos em contencioso são consideradas vencidas todas as prestações de capital (vincendas e vencidas). As operações de crédito hipotecário passam a situação de contencioso no momento da entrega de requerimento executivo em tribunal, normalmente 150 dias após a data do 1.º incumprimento. Os créditos designados como activos cobertos são valorizados conforme descrito na nota 2.2.6. Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos. Locação financeira (IAS 17) As operações de locação em que o Banco transfere substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do bem para o Cliente ou para um terceiro são registados no balanço como créditos concedidos pelo valor do desembolso líquido efectuado na data de aquisição dos bens locados. As rendas são constituídas pelo proveito financeiro e pela amortização financeira do capital. O reconhecimento dos proveitos reflecte uma taxa de juro efectiva sobre o capital em dívida. Factoring Os activos decorrentes de operações de factoring contratadas com recurso são registados no balanço como créditos concedidos pelo valor dos adiantamentos de fundos por conta dos contratos respectivos. Os activos decorrentes de operações de factoring contratadas sem recurso são registados no balanço como créditos concedidos pelo valor dos créditos tomados e tendo por contrapartida o registo de um passivo na rubrica de CREDORES POR OPERAÇÕES DE FACTORING. As entregas de fundos efectuadas aos aderentes originam o débito correspondente na rubrica de CREDORES POR OPERAÇÕES DE FACTORING. As tomadas, ao abrigo dos contratos de factoring, de facturas com recurso sem adiantamento de fundos por conta dos contratos respectivos são registadas na rubrica extrapatrimonial CONTRATOS COM RECURSO – FACTURAS NÃO FINANCIADAS pelo valor das facturas tomadas. A regularização do saldo desta rubrica ocorrerá à medida que tais facturas forem liquidadas. Os compromissos resultantes das linhas de crédito negociadas com os aderentes e ainda não utilizadas são registados como elemento extrapatrimonial. Crédito titularizado não desreconhecido O Banco não desreconhece do activo os créditos vendidos na operação de titularização, dado que: mantém o controlo sobre as operações; continua a receber parte substancial da sua remuneração; mantém parte substancial do risco sobre os créditos transferidos. Os créditos vendidos e não desreconhecidos são registados em conta própria ACTIVOS TITULARIZADOS NÃO DESRECONHECIDOS e sujeitos a critérios contabilísticos idênticos às restantes operações de crédito. Os juros e comissões associados à carteira de crédito titularizada são periodificados de acordo com o prazo da operação de crédito. aproximar os valores estimados aos valores reais. Os activos avaliados individualmente e para os quais é reconhecida uma perda por imparidade são excluídos das análise colectivas. O IAS 39 define alguns eventos que podem ser indicadores de evidência objectiva de imparidade (incumprimento de contrato, tais como atraso no pagamento de capital ou juros; probabilidade do mutuário entrar em falência; …), mas, em algumas circunstâncias, a determinação do valor das perdas por imparidade implica a utilização do julgamento profissional. O cálculo da imparidade é efectuado operação a operação e tendo por referência o valor total em dívida. As perdas são calculadas com base na estimativa do valor que se espera recuperar do crédito, após custos de recuperação, actualizado à taxa de juro efectiva durante um período correspondente à diferença entre a data de cálculo da imparidade e a data prevista para a recuperação. 2.2.4. Depósitos e outros recursos Após o reconhecimento inicial, os depósitos e recursos financeiros de Clientes e instituições de crédito são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva. Incluem-se nesta categoria os seguros de capitalização do ramo Vida sem participação discricionária de resultados. Os depósitos designados como passivos cobertos são valorizados conforme descrito na nota 2.2.6. Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos. Os fundos recebidos pela operação de titularização são registados, na data de liquidação, na rubrica PASSIVOS POR ACTIVOS NÃO DESRECONHECIDOS EM OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO. Os juros e comissões associados a este passivo são periodificados com base na remuneração cedida pelo Banco e de acordo com o período correspondente à vida média esperada da operação de titularização à data do seu lançamento. 2.2.5. Dívida titulada emitida pelo Banco As emissões de obrigações do Banco estão registadas nas rubricas PASSIVOS SUBORDINADOS e RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS. Reportes Os títulos comprados com acordo de revenda não são registados na carteira de títulos. Os fundos entregues são registados, na data de liquidação, como um crédito, sendo periodificado o valor de juros. Na data de emissão as obrigações emitidas são relevadas pelo justo valor (valor de emissão), incluindo despesas e comissões de transacção, sendo posteriormente valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva. Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificado o valor de juros. Os derivados embutidos em obrigações são registados separadamente e reavaliados ao justo valor através de resultados. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em contas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em contas de resultados ao longo da vida das operações. Imparidade Mensalmente, os créditos e valores a receber e as garantias prestadas são sujeitos a testes de imparidade. A existência de evidência objectiva de situações de imparidade é avaliada com referência à data de apresentação das demonstrações financeiras. A avaliação da imparidade é efectuada em base individual para créditos de montante significativo e em base individual ou colectiva para as operações que não sejam de montante significativo. Os activos avaliados individualmente e para os quais não existam indícios objectivos de imparidade são incluídos num grupo de activos com características de risco de crédito semelhantes, e a existência de imparidade é avaliada colectivamente. Os cash-flows futuros de grupos de crédito sujeitos a análise colectiva de imparidade são estimados com base na experiência histórica de perdas para activos com características de risco de crédito semelhante. Os inputs para cálculo da imparidade colectiva são determinados com base em modelos estatísticos para grupos de crédito e revistos regularmente para As obrigações designadas como passivos cobertos são valorizados conforme descrito na nota 2.2.6. Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos. As obrigações emitidas pelo Banco podem ser ou não cotadas em Bolsa. Transacções em mercado secundário O Banco garante a liquidez das obrigações emitidas. As compras e vendas de obrigações próprias são incluídas proporcionalmente nas respectivas rubricas da dívida emitida (capital, juros, comissões e derivados) e as diferenças entre o montante liquidado e o abate ou aumento do passivo são reconhecidas de imediato em resultados. 2.2.6. Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos O Grupo BPI realiza operações derivadas no âmbito da sua actividade, gerindo posições próprias com base em expectativas de evolução dos mercados (negociação), satisfazendo as necessidades dos seus Clientes ou cobrindo posições de natureza estrutural (cobertura). Todos os instrumentos derivados são registados ao justo valor e as variações de justo valor reconhecidas em resultados. As transacções de derivados financeiros, sob a forma de contratos sobre taxas de câmbio, sobre taxas de juro, sobre acções ou índices de acções, sobre a inflação ou sobre uma combinação destes subjacentes são efectuadas em mercados de balcão (OTC – Over-The-Counter) e em mercados organizados (especialmente bolsas de valores). A maioria dos derivados fora de bolsa, swaps, fras, caps, floors e opções normalizadas são transaccionados Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 75 em mercados activos, sendo a respectiva avaliação calculada com base em métodos geralmente aceites (actualização de fluxos de caixa, modelo BlackScholes, etc) e preços de mercado para activos similiares. O valor obtido é ajustado em função da liquidez e do risco de crédito. Os derivados são também registados em contas extrapatrimoniais pelo seu valor teórico (valor nocional), excepto os futuros cujo registo em contas extrapatrimoniais é efectuado pelo valor de mercado actualizado diariamente. Contabilidade de cobertura O Grupo BPI realiza operações de derivados de cobertura de riscos de taxa de juro e taxa de câmbio (operações de cobertura de justo valor), quer para cobertura de activos e passivos financeiros individualmente identificados (carteira de obrigações, emissão de obrigações próprias e empréstimos), quer para conjuntos de operações (depósitos a prazo e crédito a taxa fixa). O Grupo BPI dispõe de documentação formal da relação de cobertura identificando, aquando da transacção inicial, o instrumento (ou parte do instrumento, ou parte do risco) que está a ser coberto, a estratégia e tipo de risco coberto, o derivado de cobertura e os métodos utilizados para demonstrar a eficácia da cobertura. Mensalmente o Banco testa a eficácia das coberturas, comparando a variação do justo valor do instrumento coberto com a variação do justo valor do derivado de cobertura, devendo a relação entre ambos situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação de derivados de cobertura são registados em resultados. Os ganhos e perdas na variação do justo valor de activos ou passivos financeiros cobertos, correspondentes ao risco coberto, são também reconhecidos em resultados, por contrapartida do valor de balanço dos activos ou passivos cobertos, no caso de operações ao custo amortizado (crédito, depósitos e dívida emitida) ou por contrapartida de reserva de reavaliação de justo valor, no caso de activos disponíveis para venda (carteira de obrigações). Um activo ou passivo coberto pode ter apenas uma parte ou uma componente do justo valor coberta (risco de taxa de juro, risco de câmbio ou risco de crédito), desde que a eficácia da cobertura possa ser avaliada, separadamente. Caso a relação de cobertura deixe de existir, por a variação relativa no justo valor dos derivados e dos instrumentos cobertos se encontrar fora daquele intervalo, os derivados são reclassificados para negociação e o valor da reavaliação dos instrumentos cobertos é reconhecido em resultados durante o prazo remanescente da operação. Os testes à eficácia das coberturas são devidamente documentados em cada final de mês, assegurando-se a existência de comprovativos durante a vida das operações cobertas. 2.2.7 Activos e passivos financeiros em moeda estrangeira Os activos financeiros em moeda estrangeira são registadas segundo o sistema multi-currency, isto é, nas respectivas moedas de denominação. A conversão para euros dos activos e passivos expressos em moeda estrangeira é efectuada com base no câmbio oficial de divisas, divulgado a título indicativo pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos apurados nas diferentes moedas são convertidos para euros ao câmbio do dia em que são reconhecidos. Os procedimentos contabilísticos diferem em função do efeito que as operações têm sobre a posição cambial: Posição à vista A posição à vista numa moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e passivos nessa moeda, acrescido dos montantes das operações à vista a 76 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 aguardar liquidação e das operações a prazo que se vençam nos dois dias úteis subsequentes. A posição cambial à vista é reavaliada com base nos câmbios oficiais de divisas do dia, divulgados a título indicativo pelo Banco de Portugal, dando origem à movimentação da conta de posição cambial (moeda nacional) por contrapartida de contas de custos ou proveitos. Posição a prazo A posição a prazo numa moeda é dada pelo saldo líquido das operações a prazo a aguardar liquidação, com exclusão das que se vençam nos dois dias úteis subsequentes. Todos os contratos relativos a estas operações são reavaliados às taxas de câmbio a prazo do mercado ou, na ausência destas, através do seu cálculo com base nas taxas de juro das respectivas moedas para o prazo residual de cada operação. As diferenças entre os contravalores em euros às taxas de reavaliação a prazo aplicadas e os contravalores em euros às taxas contratadas representam o custo ou o proveito da reavaliação da posição cambial a prazo, sendo registadas numa conta de reavaliação da posição cambial por contrapartida de contas de custos ou proveitos. 2.3. Activos tangíveis (IAS 16) Os activos tangíveis utilizados pelo Banco para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidades. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem, correspondente ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso: Anos de vida útil Imóveis 20 a 50 Obras em edifícios próprios 10 a 50 Imobilizações não passíveis de recuperação efectuadas em edifícios arrendados 3 a 10 Equipamento 3 a 12 Outras imobilizações corpóreas 3 a 10 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade do Banco, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto na IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos pelo Grupo BPI até 1 de Janeiro de 2004 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS / IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultou dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Activos tangíveis adquiridos em locação financeira Os activos tangíveis adquiridos através de operações de locação, em que o banco detém todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do bem, são amortizados de acordo com o procedimento descrito no ponto anterior. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital. Os passivos são reduzidos pelo montante correspondente à amortização do capital de cada uma das rendas e os encargos financeiros são imputados aos períodos durante o prazo de locação. 2.4. Activos não correntes detidos para venda (IFRS 5) Os activos (imóveis, equipamentos e outros bens) recebidos em dação em cumprimento de operações de crédito são registados na rubrica ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA pelo valor acordado no contrato de dação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do imóvel, à data da dação em cumprimento do crédito. Estes imóveis são objecto de avaliações periódicas que dão lugar a perdas por imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. A cobertura das responsabilidades com serviços passados (benefícios pós-emprego) é assegurada por fundos de pensões. O valor dos fundos de pensões corresponde ao justo valor dos seus activos à data do balanço. São também registados nesta rubrica, os activos tangíveis do Banco retirados de uso (imóveis e equipamento descontinuados) e que se encontram em processo de venda. Estes activos foram transferidos de activos tangíveis pelo valor contabilístico nos termos do IAS 16 (custo de aquisição líquido de amortizações e imparidades acumuladas) e são objecto de avaliações periódicas que dão lugar a perdas por imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados. O regime de financiamento pelo fundo de pensões está definido no Aviso do Banco de Portugal n.º 4 / 2005 que determina: a obrigatoriedade de financiamento integral das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo; o estabelecimento de um período transitório para o financiamento do acréscimo de responsabilidades resultante da aplicação dos IAS 19 em 31 de Dezembro de 2004. Este acréscimo de responsabilidades pode ser financiado através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente a responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego para as quais o plano de financiamento poderá ir até 31 de Dezembro de 2011. As mais-valias potenciais em activos não correntes detidos para venda não são reconhecidas no balanço. 2.5. Activos intangíveis (IAS 38) O Banco regista nesta rubrica as despesas da fase de desenvolvimento de projectos implementados e a implementar, bem como o custo de software adquirido, em qualquer dos casos quando o impacto esperado se repercuta para além do exercício em que são realizados. Os activos intangíveis são amortizados pelo método das quotas anuais constantes e por duodécimos, ao longo do período de vida útil estimado do bem o qual, em geral, corresponde a um período de três anos. Até à presente data, o Banco não reconheceu quaisquer activos intangíveis gerados internamente. 2.6. Pensões de reforma e de sobrevivência (IAS 19) A generalidade dos Colaboradores do Grupo BPI não está abrangida pelo Sistema de Segurança Social. As Instituições do Grupo BPI que aderiram ao Acordo Colectivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário Português assumem o compromisso de atribuir aos seus Colaboradores ou às suas famílias prestações pecuniárias a título de reforma por velhice ou invalidez, de reforma antecipada ou de sobrevivência (plano de benefícios definidos). Estas prestações consistem numa percentagem crescente com o número de anos de serviço do Colaborador, aplicada aos seus salários. O Grupo BPI determina anualmente o valor das responsabilidades com serviços passados através de cálculos actuariais pelo método de Project Unit Credit para as responsabilidades com serviços passados por velhice e método de “Prémios Únicos Sucessivos” para o cálculo dos benefícios de invalidez e sobrevivência. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas à data de balanço para o crescimento dos salários e das pensões e baseiam-se em tábuas de mortalidade adaptadas à população do Banco. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de baixo risco, de prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades. Os pressupostos são mutuamente compatíveis. O valor das responsabilidades inclui, para além dos benefícios com pensões de reforma, os benefícios com cuidados médicos pós-emprego (SAMS) e com subsídio de morte na reforma. O Grupo BPI reconhece o valor acumulado líquido (após 1 de Janeiro de 2004) dos ganhos e perdas actuariais resultantes de alterações nos pressupostos actuariais e financeiros e de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados, na rubrica OUTROS ACTIVOS ou OUTROS PASSIVOS – DESVIOS ACTUARIAIS. São enquadráveis no corredor, os ganhos ou perdas actuariais acumulados que não excedam 10% do valor das responsabilidades com serviços passados ou 10% do valor do fundo de pensões, dos dois o maior. Os valores que excedam o corredor são amortizados em resultados por um período correspondente à diferença entre a idade média esperada de reforma e a idade média dos Colaboradores no activo. Nas demonstrações financeiras do Grupo BPI, o valor das responsabilidades com serviços passados por pensões de reforma líquido do valor do fundo de pensões está registado na rubrica OUTROS PASSIVOS. Os resultados consolidados do Grupo BPI incluem os seguintes custos relativos a pensões de reforma e sobrevivência: custo do serviço corrente (custo do ano); custo dos juros da totalidade das responsabilidades; rendimento esperado dos fundos de pensões; custos com acréscimo de responsabilidades por reformas antecipadas; amortização de desvios actuariais ou de alterações de pressupostos fora do corredor; custos (ou amortização) resultantes da alteração das condições do Plano de Pensões. Na data da transição, o Grupo BPI adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos (opção designada de reset). Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo BPI em 31 de Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados na data da transição (1 de Janeiro de 2004). 2.7. Prémios de antiguidade (IAS 19) As Instituições do Grupo BPI que aderiram ao Acordo Colectivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário Português assumem o compromisso de atribuir aos Colaboradores no activo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efectivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual, respectivamente, a um, dois ou três meses da sua retribuição mensal efectiva (no ano da atribuição). O Grupo BPI determina anualmente o valor actual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos actuariais pelo método de Project Unit Credit. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas à data de balanço para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade adaptadas à população do Banco. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de baixo risco, de prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades. Os pressupostos são mutuamente compatíveis. As responsabilidades por prémios de antiguidade são registadas na rubrica OUTROS PASSIVOS. Os acréscimos de responsabilidades por serviços passados decorrente da passagem de Colaboradores à situação de reforma antecipada são integralmente reconhecidos como custo nos resultados do exercício. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 77 Os resultados consolidados do Grupo BPI incluem os seguintes custos relativos a responsabilidades por prémios de antiguidade: custo do serviço corrente (custo do ano); custo dos juros; ganhos e perdas resultantes de desvios actuariais, de alterações de pressupostos ou da alteração das condições dos benefícios. 2.8. Acções próprias (IAS 32) As acções próprias são registadas em contas de capital pelo valor de aquisição não sendo sujeitas a reavaliação. As mais e menos-valias realizadas na venda de acções próprias, bem como os respectivos impostos, são registadas directamente em capitais próprios não afectando o resultado do exercício. 2.9. Remuneração variável em acções – RVA (IFRS 2) O Programa de Remuneração Variável em Acções (RVA) é um esquema remuneratório pelo qual uma parte da remuneração variável dos Administradores Executivos e dos Colaboradores do Grupo BPI cuja remuneração variável anual seja igual ou superior a 2500 euros é paga em acções representativas do capital social do Banco BPI (acções BPI) e em opções de compra de acções BPI. A parcela de remuneração variável individual que corresponde ao RVA oscila entre 10% e 50%, sendo a percentagem tanto maior quanto maior for o nível de responsabilidade do Administrador ou do Colaborador. As acções atribuídas no âmbito do RVA ficam disponíveis para o beneficiário de uma forma gradual: 25% no momento da atribuição e 25% em cada um dos três anos seguintes. A partir de 2002, a transmissão de propriedade das acções atribuídas no âmbito do RVA é integralmente efectuada na data de atribuição. As opções de compra de acções podem ser exercidas entre o primeiro e o quinto ano a contar da data de atribuição. A disponibilização das acções (nos 3 anos subsequentes à atribuição) e das opções (no ano seguinte ao da atribuição) está condicionada à permanência dos Colaboradores no Grupo BPI. Os custos com o programa de remunerações variáveis em acções são periodificados em custos com pessoal, em contrapartida da rubrica OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL, conforme definido na IFRS 2 para programas de share-based payment. O custo das acções e dos prémios das opções na data de atribuição são periodificados de forma linear desde o início do ano do programa (1 de Janeiro) até à respectiva data de disponibilização ao Colaborador. Para as remunerações variáveis em acções, o Banco adquire uma carteira de acções BPI e transmite a propriedade das acções para os Colaboradores na data de atribuição do RVA. No entanto, para efeitos contabilísticos, as acções permanecem na carteira de acções próprias do Banco BPI até à data de disponibilização. Nesta data, as acções são desreconhecidas em contrapartida dos montantes acumulados na rubrica OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL. Para as remunerações variáveis em opções, o Grupo BPI constituiu uma carteira de acções BPI de modo a assegurar a cobertura das responsabilidades decorrentes da emissão de opções de compra de acções BPI de acordo com uma estratégia de cobertura de delta (determinada por um modelo de avaliação de opções do BPI desenvolvido internamente e baseado na metodologia Black-Scholes). Esta estratégia corresponde a constituir uma carteira com delta acções por cada opção emitida, sendo que o montante delta corresponde à relação entre a variação do preço de uma opção e a variação do preço da acção subjacente. As acções próprias detidas para cobrir o risco de variação do valor das opções vendidas são registadas na rubrica de ACÇÕES PRÓPRIAS para cobertura do RVA onde permanecem enquanto estiverem afectas àquela finalidade. Na data de exercício das opções, as acções próprias são desreconhecidas em simultâneo com a transmissão de propriedade para os Colaboradores. 78 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Nesta data é reconhecida uma mais ou menos-valia correspondente à diferença entre o preço de exercício e o custo médio de aquisição da carteira de acções próprias afecta à cobertura de cada um dos programas, deduzida dos custos com prémios de opções acumulados na rubrica OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL. As mais e menos-valias realizadas em acções próprias na cobertura e exercício de opções do RVA, bem como os respectivos impostos, são registadas directamente em capitais próprios não afectando o resultado do exercício. 2.10. Provisões técnicas (IFRS 4) O Grupo BPI comercializa seguros de capitalização do ramo Vida, através da sua filial BPI Vida. Os seguros de capitalização sem participação discricionária de resultados são registados nos termos do IAS 39 e incluídos na rubrica RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS. Os seguros de capitalização com participação discricionária de resultados são contabilizados nos termos do IFRS 4 e incluídos na rubrica PROVISÕES TÉCNICAS. As provisões técnicas constituídas para os contratos do ramo Vida representam, no seu conjunto, as responsabilidades para com os segurados e incluem: Provisões matemáticas determinadas segundo métodos actuariais prospectivos, de acordo com as bases técnicas de cada um dos produtos. Inclui também uma provisão para compromissos de taxa, a qual é registada quando a taxa de rentabilidade efectiva dos activos que se encontram a representar as provisões matemáticas de um determinado produto é inferior à taxa técnica de juro utilizada no cálculo das provisões matemáticas. Provisão para participação dos resultados a atribuir no final de cada ano aos contratos em vigor. O seu cálculo é efectuado de acordo com as bases técnicas de cada contrato, devidamente aprovadas pelo Instituto de Seguros de Portugal, com base nas taxas de rentabilidade dos investimentos afectos à cobertura das respectivas provisões matemáticas; Provisão para sinistros para fazer face às indemnizações a pagar relativas a sinistros já ocorridos mas não regularizados. Na medida em que o Grupo BPI não comercializa seguros de risco, não é constituída provisão para sinistros ocorridos e não declarados (IBNR). 2.11. Provisões para outros riscos e encargos (IAS 37) Esta rubrica inclui as provisões constituídas para fazer face a outros riscos específicos, nomeadamente contingências fiscais, processos judiciais e outras perdas decorrentes da actividade do Grupo BPI. 2.12. Impostos sobre os lucros (IAS 12) Todas as empresas do Grupo são tributadas individualmente. O Banco BPI bem como as empresas filiais e associadas cuja sede se encontra localizada em Portugal estão sujeitos ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e no Estatuto dos Benefícios Fiscais. As Sucursais Financeiras Exteriores do Banco BPI nas Regiões Autónoma da Madeira e de Santa Maria beneficiam, ao abrigo do artigo 31.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção, de acordo com o disposto na Portaria n.º 555 / 2002, de 4 de Junho, considera-se que pelo menos 80% do lucro tributável da actividade global do Banco é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona Franca da Madeira e Santa Maria. Este regime é aplicável desde 1 de Janeiro de 2003. Os impostos correntes são calculados com base nas taxas de imposto legalmente em vigor, nos países onde o Banco tem presença, para o período a que se reportam os resultados. 2.14. Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação das políticas contabilísticas Na elaboração das demonstrações financeiras do Grupo BPI são utilizadas estimativas e valores futuros esperados, nomeadamente nas seguintes áreas: Os impostos diferidos activos e passivos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um activo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis e os créditos fiscais são também registados como impostos diferidos activos. Pensões de reforma e sobrevivência As responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência são estimadas com base em tábuas actuariais e pressupostos de crescimento das pensões e dos salários. Os impostos diferidos activos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que acomodem as diferenças temporárias dedutíveis. Imparidade do crédito O valor da imparidade do crédito é determinado com base em fluxos de caixa esperados e estimativas do valor a recuperar. Os impostos diferidos activos e passivos foram calculados com base nas taxas fiscais decretadas para o período em que se prevê que seja realizado o respectivo activo ou passivo. Justo valor de derivados e activos financeiros não cotados O justo valor dos derivados e activos financeiros não cotados foi estimado com base em métodos de avaliação e teorias financeiras, cujos resultados dependem dos pressupostos utilizados. Os impostos correntes e os impostos diferidos são relevados em resultados excepto os que se relacionam com valores registados directamente em capitais próprios (nomeadamente, ganhos e perdas em acções próprias e em títulos disponíveis para venda). Impostos diferidos O reconhecimento de impostos diferidos activos pressupõe a existência de resultados e matéria colectável futura. O Grupo BPI não reconhece impostos diferidos activos ou passivos para as diferenças temporárias tributáveis associadas a investimentos em empresas filiais e associadas, por não ser provável que a diferença se reverta no futuro previsível, excepto nos seguintes casos: Os impostos diferidos activos e passivos foram determinados com base na legislação fiscal actualmente em vigor para as empresas do Grupo BPI ou em legislação já publicada para aplicação futura. Alterações na legislação fiscal podem influenciar o valor dos impostos diferidos. são reconhecidos os impostos diferidos activos associados à participação na SIC; são reconhecidos os impostos diferidos passivos associados à estimativa dos dividendos a pagar pelo Banco de Fomento Angola às empresas do Grupo BPI; são reconhecidos os impostos diferidos passivos associados aos lucros não distribuídos do Banco Comercial e de Investimentos. Os lucros distribuídos ao Banco BPI por empresas filiais e associadas localizadas em Portugal não são tributados na esfera deste em resultado da aplicação do regime previsto no artigo 46.º do CIRC que prevê a eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos. O Banco de Portugal alterou as regras contabilísticas relativas à preparação das demonstrações financeiras individuais, que são as contas relevantes para efeitos fiscais. Desta forma, a partir de 1 de Janeiro de 2005, as demonstrações financeiras individuais do Banco BPI são preparadas no essencial de acordo com os IAS / IFRS, com excepção de algumas matérias específicas que continuam a ser definidas pelo Banco de Portugal, nomeadamente a mensuração e reconhecimento de provisões para crédito concedido e o reconhecimento do impacto das alterações de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência. Até à data, as autoridades fiscais portuguesas ainda não clarificaram as consequências fiscais das alterações introduzidas pelo Banco de Portugal. Desta forma, o cálculo dos impostos correntes e diferidos relativos a alguns dos impactos da transição para os IAS / IFRS foram baseadas em pressupostos, os quais podem ou não vir a ser confirmados pelas autoridades fiscais no futuro. 2.13. Acções preferenciais (IAS 32 e IAS 39) As acções preferenciais emitidas por entidades do Grupo BPI são classificadas em função das características associadas a cada emissão, nomeadamente a discricionariedade no pagamento de dividendos preferenciais e as condições de remissão e reembolso antecipado. As acções preferenciais classificadas como instrumentos de capital próprio e detidas por terceiros são apresentadas nas demonstrações financeiras consolidadas na rubrica INTERESSES MINORITÁRIOS. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 79 3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE 3.1. Impacto nos capitais próprios e nos resultados de 31 de Dezembro 2004 da transição para as IAS / IFRS A aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade nas demonstrações financeiras consolidadas teve um impacto global negativo nos capitais próprios do Grupo BPI em 1 de Janeiro de 2005 no valor de 289 428 milhares de euros em relação ao valor apresentado nas últimas demonstrações financeiras preparadas de acordo com o PCSB (incluindo interesses minoritários): Ajustamentos de transição as alterações com efeito a partir de 1 de Janeiro de 2004 traduziram-se num decréscimo dos capitais próprios de 31 de Dezembro de 2004 no valor de 275 001 m. euros; adicionalmente, a introdução da IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 em 1 de Janeiros de 2005 teve um impacto negativo de 14 427 m. euros. Capitais próprios em 1 Jan. 04 Lucro 2004 Capitais próprios em 31 Dez. 04 1 490 237 192 718 1 491 105 -472 503 -40 397 -512 900 -1 983 856 -1 127 -18 170 -446 -18 616 13 516 457 14 554 -14 260 556 -13 704 Valores de acordo com o PCSB1 Alterações resultantes da introdução das IAS / IFRS IAS 19 Responsabilidades com pensões – Colaboradores IAS 19 Responsabilidades com pensões – Administradores IAS 19 Prémio de antiguidade IFRS 2 Remuneração variável em acções RVA IAS 38 Activos intangíveis IAS 16 Activos tangíveis disponíveis para venda IAS 12 Impostos diferidos IFRS 3 Goodwill da SIC e Badwill InterRisco IAS 21 Diferenças cambiais de empresas associadas IFRS 1 Empresas associadas IAS 22 Acções preferenciais na carteira da BPI Vida IAS 1 -1 639 -349 -1 988 149 082 6 947 156 029 387 126 903 -1 202 2 038 -227 -14 636 Dividendos antecipados de acções preferenciais -8 248 Outros Valores de acordo com as IAS / IFRS 478 -16 305 -8 286 -17 -2 -40 -366 820 -33 420 -275 001 1 123 417 159 298 1 216 104 Alterações resultantes da introdução da IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 em 1 de Janeiro de 2005 IAS 32 Acções próprias IAS 39 Periodificação de comissões -25 653 IAS 39 Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos IAS 39 Reserva justo valor IAS 39 Imparidade na carteira de disponíveis para venda IAS 39 Imparidade do crédito 3 241 IAS 32 / IFRS 4 Empresas associadas 7 900 -8 630 2 516 38 729 -32 532 Outros 2 -14 427 Capitais próprios em 1Jan05 incluindo IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 1 201 677 1) Capitais próprios incluindo minoritários. Em PCSB os interesses minoritários eram registados numa rubrica autónoma, enquanto que em IAS os interesses minoritários são incluídos nos capitais próprios. Responsabilidades com pensões – Colaboradores (IAS19) O impacto global das alterações no reconhecimento das responsabilidades com pensões nos capitais próprios do Grupo BPI apresenta a seguinte decomposição: Responsabilidades com pensões Acréscimo responsabilidades Capitais próprios em 1 Jan. 04 Capitais Lucro 2004 próprios em 31 Dez. 04 -219 263 -291 158 Decrementos de invalidez -85 529 -83 014 Corredor / desvios actuariais -25 637 43 163 -330 429 -331 009 -138 513 -177 254 Reformas antecipadas Alteração das condições do plano de pensões Impacto total das pensões de reforma 80 -3 561 -472 503 -40 397 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 -4 637 -512 900 A aplicação dos princípios do IAS 19 implicou um aumento das responsabilidades com pensões de reforma dos Colaboradores do Grupo BPI em 31 de Dezembro de 2004 no valor de 291 158 m. euros, das quais 117 049 m. euros decorrem da introdução das responsabilidades com cuidados médicos (SAMS), 95 414 m. euros da alteração da taxa de desconto e das taxas de crescimento dos salários e das pensões, 43 724 m. euros da alteração da tábua de mortalidade feminina e 34 791 m. euros da consideração do subsídio por morte na reforma. Perssupostos actuariais Taxa de desconto 31 Dez. 2003 31 Dez. 2004 Taxa cresc. salários Taxa cresc. pensões Rend. esperado Fundo Tábua mortalidade PCSB IAS / IFRS 7.00% 7.00% 4.00% 3.00% 7.00% TV73 / 77 5.50% 5.25% 2.75% 1.75% 6.00% TV73 / 77 Mas. TV88 / 90 Fem. De acordo com as IAS, as remunerações variáveis em acções e opções (RVA) são periodificadas em custos com pessoal desde o início do ano a que dizem respeito até à data da disponibilização das acções ou das opções, em contrapartida de capitais próprios – outros instrumentos de capital. As acções já atribuídas ao Colaboradores mas ainda não disponibilizadas são registadas na carteira de títulos do Banco. A aplicação do IFRS 2 implicou um aumento de 14 554 m. euros nos capitais próprios do Grupo BPI em 31 de Dezembro de 2004, um aumento de 4 273 m. euros na carteira de acções próprias e uma redução de 10 280 m. euros em outros passivos. Impacto do RVA em Remuneração variável em acções – RVA 1 Jan. 04 Acréscimo de responsabilidades SAMS Subsídio de morte Tábua mortalidade Taxa de desconto, crescimento salários e pensões Total 31 Dez. 04 117 049 34 971 43 724 95 414 291 158 O reconhecimento dos decrementos de invalidez por financiar e a variação no valor do corredor (IAS vs. PCSB) geraram um impacto negativo de 83 014 m. euros e positivo de 43 163 m. euros, respectivamente, em resultados transitados. De acordo com o PCSB, e mediante autorização do Banco de Portugal, os decrementos de invalidez estavam a ser amortizados e financiados através de um plano de prestações uniformes anuais, durante um período de 20 anos iniciado em 2002. O acréscimo de responsabilidades por reformas antecipadas (177 254 m. euros) e os desvios actuariais resultantes alterações de pressupostos (4 637 m. euros), que estavam a ser amortizados em 10 anos de acordo com as regras do Banco de Portugal, foram igualmente reconhecidos contra capitais próprios na transição. Responsabilidades com Pensões – Administradores (IAS19) O cálculo das responsabilidades com pensões dos Administradores do Grupo BPI de acordo com a IAS 19 gerou um acréscimo de responsabilidades de 1 127 m. euros face à provisão existente a 31 de Dezembro de 2004. Este acréscimo resultou da alteração dos pressupostos actuariais conforme referido no ponto anterior e foi integralmente reconhecido por contrapartida de resultados transitados. Prémio de Antiguidade (IAS19) O valor actual dos prémios de antiguidade a pagar no futuro por serviços passados em 31 de Dezembro de 2004 foi calculado em 18 616 m. euros para o Grupo BPI e integralmente reconhecido por contrapartida de resultados transitados. De acordo com o PCSB, os prémios de antiguidade eram reconhecidos como custo no momento do respectivo pagamento. Remuneração variável em acções – RVA (IFRS2) De acordo com o PCSB, as remunerações variáveis em acções e opções (RVA) eram integralmente periodificadas em custos com pessoal no ano a que diziam respeito. As acções já atribuídas e ainda não disponibilizadas estavam registadas nas carteiras de títulos dos Colaboradores. Os prémios de opções não exercidas bem como as mais e menos-valias realizadas na cobertura e no exercício de opções eram registadas em contas de regularização do passivo até ao final do programa. 31 Dez. 04 Acções próprias 3 117 Outros passivos – provisão para RVA do exercício -5 474 Outros passivos – prémios de opções não exercídas -4 924 Instrumentos de capital 9 630 Resultados transitados 3 885 Resultado líquido de 2004 Impacto total nos capitais próprios 13 516 4 -6 -4 10 3 273 003 277 212 885 457 14 554 Activos intangíveis (IAS 38) O impacto dos IAS no Grupo BPI ao nível dos activos intangíveis apresenta a seguinte composição: Activos intangíveis (m. euros) Campanhas de publicidade Outros activos intangíveis Total Capitais próprios em 1 Jan. 04 Capitais Lucro 2004 próprios em 31 Dez. 04 -11 217 -1 191 -3 043 1 747 -12 408 -1 296 -14 260 556 -13 704 A definição de activo intangível de acordo com a IAS 38 é mais exigente do que a do PCSB, obrigando a que um maior número de despesas seja registado integralmente como custo no ano de ocorrência (despesas com publicidade, pesquisa e investigação, formação, despesas de arranque, custos de reorganização, etc.). O saldo das campanhas de publicidade por amortizar em 31 de Dezembro de 2004 ascendia a 12 408 m. euros, tendo sido integralmente abatido contra resultados transitados. De acordo com o PCSB, as campanhas publicitárias eram amortizadas ao longo de 3 anos. Foram também abatidos 1 296 m. euros relativos a outros custos por amortizar que deixam de ser enquadráveis como intangíveis no âmbito dos IAS. Activos tangíveis disponíveis para venda (IAS 16 / IFRS 5) O Grupo BPI transferiu imóveis e equipamentos inactivos no valor de 7 572 m. euros, de activos corpóreos para activos não correntes detidos para venda. De acordo com o valor estimado de venda destes activos (liquido de custos de venda), foram reconhecidas perdas por imparidade no valor de 1 988 m. euros com referência a 31 de Dezembro de 2004. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 81 Impostos diferidos (IAS 12) De acordo com o PCSB, não eram reconhecidos impostos diferidos activos. Os impostos diferidos passivos eram apenas reconhecidos no caso de ganhos em curso de operações cujo reconhecimento fiscal apenas tem lugar no exercício de liquidação dessas operações e no caso das diferenças temporárias entre o resultado contabilístico e o resultado apurado para efeitos fiscais nos contratos de locação. Na transição para IAS, foram reconhecidos impostos diferidos associados aos ajustamentos de transição e impostos diferidos activos e passivos não reconhecidos de acordo com as regras do PCSB. No que respeita aos ajustamentos de transição, o principal impacto decorre das responsabilidades com pensões. Destaca-se também o efeito fiscal das provisões constituídas para a participação na SIC e de outras provisões com relevância fiscal diferida. Impostos diferidos Responsabilidades com pensões Capitais próprios em 1 Jan. 04 Capitais Lucro 2004 próprios em 31 Dez. 04 104 401 7 198 111 599 SIC 24 450 10 263 34 713 Outras provisões tributadas 19 486 -9 427 10 058 Reavaliação imobilizado corpóreo -5 548 208 -5 340 Prémio antiguidade 4 967 121 5 088 Outros impostos diferidos 1 326 -1 416 -90 Total de impostos diferidos activos e passivos 149 082 6 947 156 029 De ajustamentos de transição 112 662 7 139 119 801 Não reconhecidos em PCSB 36 420 -192 36 228 No cálculo dos impostos diferidos admitiu-se uma taxa média de imposto de 27.34% para o Banco BPI e de 27.5% para as restantes participadas do Grupo sujeitas à constituição de impostos diferidos. Goodwill da SIC e badwill InterRisco (IFRS 3) De acordo com o IFRS 3, o goodwill gerado em concentrações empresariais é sujeito a testes de imparidade, não sendo permitido o seu abate, imediato ou faseado, aos capitais próprios. Por outro lado, o badwill é reconhecido em resultados no momento da sua geração. Em Junho de 2004, o Grupo BPI passou a valorizar a sua participação na SIC pelo método de equivalência patrimonial, abatendo o respectivo goodwill de 126 517 m. euros contra reservas (em PCSB). Na transição para os IAS, o valor do goodwill da SIC foi incluído no valor de balanço da participação com o correspondente impacto positivo em capitais próprios. Em 2004, o Grupo BPI adquiriu 16.3% da InterRisco, tendo gerado uma diferença de consolidação positiva (badwill) de 387 m. euros. De acordo com o PCSB, o badwill era incluído no passivo em rubrica própria. De acordo com os IAS, o badwill gerado na aquisição da InterRisco foi reconhecido em resultados do exercício. Diferenças cambiais em empresas associadas (IAS 21) Com a introdução dos IAS, as diferenças resultantes da conversão cambial das demonstrações financeiras do BCI Fomento (Moçambique), BPI Dealer Moçambique, BPI Suisse e BPI Inc passaram a ser reconhecidas directamente em reservas, enquanto que em PCSB estas diferenças eram reconhecidas nos resultados. Impacto IAS em empresas associadas (IFRS 1) Em 31 de Dezembro de 2004, os ajustamentos relacionados com a transição para os IAS da Cosec (excluindo IAS 32, IAS 39 e IFRS 4) ascendem a 478 m. euros e respeitam essencialmente a responsabilidades com pensões e ao reconhecimento de impostos diferidos. Acções preferenciais na carteira da BPI Vida (IAS 22) A alteração do método de consolidação da BPI Vida, de equivalência patrimonial em PCSB para integração global em IAS, implicou a anulação 82 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 das acções preferenciais emitidas pela BPI Capital Finance, na carteira de títulos da BPI Vida. Dividendos antecipados de acções preferenciais (IAS 1) Em PCSB, os dividendos pagos antecipadamente a acções preferenciais eram registados em contas de regularização do activo. Em IAS, os dividendos antecipados são deduzidos aos capitais próprios, uma vez que os interesses minoritários, de acordo com o IAS 32, passaram a ser considerados parte integrante dos capitais próprios do Grupo. Na transição para IAS, o saldo dos dividendos pagos antecipadamente a acções preferenciais foi deduzido em interesses minoritários (8 286 m. euros em 31 de Dezembro de 2004). Instrumentos Financeiros e Contratos de Seguro (IAS 32, IAS 39 e IFRS 4) A introdução do IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 em 1 de Janeiro de 2005 teve um impacto negativo de 14 427 m. euros nos capitais próprios do Grupo BPI. Excluindo a reclassificação de acções próprias do Banco BPI (25 653 m. euros), as restantes alterações tiveram um impacto positivo de 11 225 m. euros. Introdução de IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 Valores brutos Impostos diferidos Capitais próprios em 31 Dez. 04 de acordo com as IAS / IFRS Valores líquidos 1 216 104 Alterações resultantes da introdução da IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 em 1 Jan. 05 Acções próprias -25 653 Periodificação comissões -11 792 Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos Reserva justo valor Imparidade na carteira de disponíveis para venda -8 630 4 230 -1 714 2 516 48 741 -10 012 38 729 -42 655 10 123 -32 532 Imparidade do crédito 3 241 Empresas associadas 7 900 Outras Total -25 653 3 162 3 241 7 900 1 1 2 -15 987 1 560 -14 427 Capitais próprios em 1 Jan. 05 incluindo IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 1 201 677 (i) Acções próprias (IAS32) De acordo com os IAS as acções próprias e as mais e menos-valias realizadas na venda de acções próprias, líquidas de impostos, são reconhecidas directamente nos capitais próprios. Em PCSB, as acções próprias estavam registadas no activo e as mais-valias realizadas em acções próprias no âmbito do RVA (líquidas de impostos) eram incluídas na rubrica OUTROS PASSIVOS – VALORES A REGULARIZAR. Em 31 de Dezembro de 2004 (PCSB), o Banco BPI detinha 23 153 m. euros de acções próprias. A contabilização do RVA de acordo com os IAS em 2004 aumentou o valor das acções próprias registadas no activo para 27 426 m. euros, uma vez que a transferência de propriedade das acções ocorre apenas na data de disponibilização. Em 1 de Janeiro de 2005, com a introdução do IAS 32, as acções próprias passaram a ser abatidas aos capitais próprios, ao custo de aquisição, e as mais-valias no exercício e cobertura de opções do RVA foram reconhecidas também em capitais próprios. O impacto líquido das acções próprias nos capitais próprios do Grupo ascendeu a -25 653 m. euros. Acções próprias Acções próprias registadas no activo Anulação de mais-valias potenciais na carteira de acções próprias – RVA Mais-valias realizadas no exercício e cobertura opções RVA Impacto total nos capitais próprios de 1 Jan. 05 m. euros -27 426 1 510 263 -25 653 i) Periodificação de comissões Em IAS, os proveitos e custos associados a activos e passivos financeiros ao custo amortizado são periodificados ao longo da vida das operações. As comissões totalmente contabilizadas como proveito até 31 de Dezembro de 2004, mas que, de acordo com as IAS, deveriam ser reconhecidas ao longo da vida das operações, foram abatidas a resultados transitados (-11 792 m. euros antes de impostos) em 1 de Janeiro de 2005. (iii) Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos As normas internacionais de contabilidade impõem que todos os derivados, sejam estes de cobertura ou embutidos em outros instrumentos, sejam relevados ao justo valor. A relação de cobertura tem de ser formalmente documentada, sendo a sua eficácia testada em cada período. Quando existe uma relação de cobertura de justo valor, a variação no justo valor do instrumento coberto é igualmente reconhecida em resultados (na proporção coberta). Em 1 de Janeiro de 2005, a reavaliação dos derivados e instrumentos cobertos no âmbito da contabilidade de cobertura originou um impacto positivo nos capitais próprios de 4 230 m. euros antes de impostos (2 516 m. euros após impostos). Contabilidade de cobertura Obrigações do Tesouro Derivado Instrumento coberto Total 38 578 -71 3 622 -158 Depósitos 11 824 -7 261 4 562 Outros 13 549 -13 653 -104 4 230 (iv) Reserva de justo valor De acordo com IAS 39, os activos disponíveis para venda são reavaliados ao justo valor e as respectivas mais e menos-valias potenciais (líquidas de impostos) são reconhecidas numa rubrica dos capitais próprios designada RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE JUSTO VALOR. Em 1 de Janeiro de 2005, a reserva de justo valor positiva do Grupo BPI ascendia a 49 606 m. euros e a reserva de justo valor negativa era de 866 m. euros. O valor líquido da reserva antes de impostos diferidos era de 48 741 m. euros. RJV negativa Obrigações 4 627 Emissores publicos estrangeiros 1 552 Outros emissores nacionais Outros emissores estrangeiros 54 -312 6 233 -14 Acções Nacionais Autoestradas do Oeste Banco Comercial Português 3 948 3 028 Conduril – Construtora Duriense, S.A. 2 463 Outras acções nacionais Impresa Vista Alegre 219 950 188 765 47 093 41 046 -31 185 -6 047 6 044 0 -6 044 273 088 229 811 -43 277 622 -42 655 Adicionalmente, o Grupo BPI reverteu 622 m. euros de provisões constituídas nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º4 / 2002 para participações financeiras que não se encontravam em situação de imparidade. (vi) Imparidade do crédito Em IAS, as perdas por imparidade são calculadas com base na estimativa do valor que se espera recuperar do crédito, após custos de recuperação, actualizado à taxa de juro efectiva durante um período correspondente à diferença entre a data de cálculo da imparidade e a data prevista para a recuperação. Em PCSB, a imparidade do crédito resultava da constituição de provisões para crédito vencido e cobrança duvidosa e de provisões para riscos gerais de crédito nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 3 / 95 (com as alterações introduzidas pelos Avisos do Banco de Portugal n.º 2 / 99 e 8 / 03). Em 1 de Janeiro de 2005, a imparidade da carteira de crédito e garantias do Grupo BPI era inferior ao total das provisões específicas e genéricas para crédito em 3 241 m. euros. Esta diferença foi adicionada aos capitais próprios do Grupo BPI em 1 de Janeiro de 2005. (vii) Empresas associadas A anulação da provisão para desvios de sinistralidade da Cosec (IFRS 4) e a aplicação do IAS 39 à carteira de títulos desta empresa aumentou o valor de balanço da participação e os capitais próprios do Grupo BPI em 7 900 m. euros. 5 765 Cofina SGPS Ibersol SGPS Portugal Telecom Imparidade 15 875 Fernando & Irmão SGPS Whatevernet Valor líquido Justo valor de balanço1 (31-12-04) 1) Líquido de provisões constituídas até 31 de Dezembro de 2004. -3 780 Emissores publicos nacionais Na transição para os IAS, o Grupo BPI reconheceu imparidade nas suas participações na Portugal Telecom (31 185 m. euros), na Impresa (6 047 m. euros) e na Vista Alegre (6 044 m. euros). Total -38 648 RJV positiva (v) Imparidade na carteira de disponíveis para venda Em situações de imparidade, a menos-valia potencial acumulada num activo disponível para venda deverá ser reconhecida em resultados e retirada da reserva de reavaliação de justo valor. Outros títulos Crédito Reserva de justo valor A reserva de justo valor líquida de impostos diferidos era de 38 729 m. euros. 957 747 1 467 -210 Estrangeiras Companhia Aurifícia Arco Bodegas Unidas Outras acções estrangeiras Unidades de Participação Total 1 293 726 753 -81 119 -248 49 606 -866 Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 83 3.2. Principais diferenças entre as demonstrações financeiras PCSB e IAS Em 31 de Dezembro de 2004, o balanço consolidado do Grupo BPI de acordo com o Plano de Contas do Sistema Bancário e de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade tem a seguinte composição: Em 30 de Junho de 2004, a demonstração dos resultados consolidados do Grupo BPI de acordo com o Plano de Contas do Sistema Bancário e de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade tem a seguinte composição: 31 Dez. 04 PCSB 31 Dez. 04 IAS / IFRS Caixa e disponibilidades em bancos centrais 485 738 486 051 Juros e rendimentos similares 699 099 689 476 Disponibilidades em outras instituições de crédito 272 642 273 270 Juros e encargos similares (464 093) (456 438) Margem financeira estrita 235 006 233 038 12 788 14 835 247 794 252 381 Balanço do Grupo BPI ACTIVO Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda 2 026 534 Margem bruta de seguros 1 551 276 Rendimentos de instrumentos de capital 1 118 269 1 106 251 Margem financeira 18 873 520 18 999 113 } 1 809 965 Aplicações em instituições de crédito Crédito a Clientes Derivados de cobertura 212 232 Activos não correntes detidos para venda 40 078 Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação 286 908 279 507 7 293 5 997 224 738 Activos por impostos 238 484 176 529 Acções próprias 23 153 27 426 908 041 192 143 24 010 267 25 614 891 Outros activos Total do activo PASSIVO Recursos de bancos centrais 94 211 Passivos financeiros detidos para negociação 148 601 Recursos de outras instituições de crédito 3 335 650 3 147 219 Recursos de Clientes e outros empréstimos 12 435 609 12 723 607 Responsabilidades representadas por títulos 5 055 493 5 069 299 Derivados de cobertura 35 296 Provisões 246 315 Provisões técnicas 56 233 1 525 911 Passivos por impostos 45 513 Instrumentos representativos de capital 26 552 Passivos subordinados 724 749 Outros passivos 760 000 231 306 10 212 9 434 Total do passivo e dos capitais próprios 84 (189 126) 192 718 159 298 1 231 535 981 124 259 570 234 980 1 491 105 1 216 104 24 010 267 25 614 891 Total dos capitais próprios Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 (10 599) Outros proveitos líquidos Comissões líquidas 21 540 18 805 126 847 125 624 Rendimentos e receitas operacionais 11 623 Encargos e gastos operacionais (12 626) Outros impostos (2 235) (2 246) Ganhos e perdas não correntes (2 235) (3 249) Lucros em operações financeiras Produto bancário Custos com pessoal 31 414 37 656 403 820 412 412 (139 455) (156 039) Gastos gerais administrativos (85 008) (86 044) Depreciações e amortizações (25 197) (20 837) (249 660) (262 920) Custos de estrutura Recuperação de créditos, juros e despesas Provisões e imparidade para crédito líquidas Imparidade e outras provisões líquidas Resultados extraordinários líquidos Resultado antes de impostos Impostos sobre lucros Resultados de empresas associadas (equivalência patrimonial) 5 588 5 588 (45 243) (45 243) 1 027 (3 866) (17 875) 97 657 105 971 (20 928) (26 890) 14 402 13 429 91 131 92 510 (4 592) 231 306 Interesses minoritários (10 464) 87 918 760 000 Capitais próprios atrib. aos accionistas do BPI 117 418 Comissões pagas (4 451) Prémios de emissão Resultado consolidado do Grupo BPI 115 771 86 680 Capital 47 511 Comissões recebidas Resultado consolidado do Grupo BPI CAPITAIS PRÓPRIOS Outras reservas e resultados transitados 4 508 Resultado atribuível a Interesses minoritários 847 941 24 398 787 Reservas de reavaliação 30 Jun. 04 IAS / IFRS Resultado consolidado global 721 346 Outros instrumentos de capital 30 Jun. 04 PCSB 678 404 22 519 162 Total do passivo Grupo BPI Demonstração dos resultados consolidados 3.3. Reconciliação dos capitais próprios em 30 de Junho de 2004 em PCSB e IAS / IFRS Em 30 de Junho de 2004, a diferença entre os capitais próprios de acordo com o Plano de Contas do Sistema Bancário e os capitais próprios de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade resulta de: Capital Saldos em 30 de Junho 2004 (PCSB) 760 000 Outros Prémios de emissão instrumentos de capital Reservas de Outras reservas Resultado do Interesses reavaliação e resultados semestre minoritários transitados 231 306 Capitais próprios 46 008 86 680 267 771 1 391 765 (472 503) 5 695 (466 808) (1 983) 334 (1 649) (18 170) 4 (18 166) Alteração de políticas contabilísticas para IAS / IFRS Responsabilidades com pensões de reforma Pensões Administradores Prémio antiguidade Remuneração variável em acções (RVA) 7 494 Activos intangíveis Activos tangíveis detidos para venda 3 885 63 11 443 (14 260) 416 (13 844) (1 639) (462) (2 101) Impostos diferidos 149 082 (4 236) 144 847 Goodwill SIC 126 517 Diferenças cambiais de empresas associadas 577 Empresas associadas (Cosec) 126 517 (577) 2 038 2 038 Acções preferenciais na carteira da BPI Vida Dividendos antecipados de acções preferenciais Reavaliação de activos de empresas filiais Reserva de reavaliação de imóveis 8 742 (8 742) 703 (703) 9 445 (189 911) Outros Saldos em 30 de Junho 2004 (IAS / IFRS) (18) 760 000 231 306 7 494 87 918 (15 919) (15 919) (12 888) (12 888) (230) (248) 238 734 1 144 986 Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 85 4. RELATO POR SEGMENTOS 4.1. SEGMENTOS GEOGRÁFICOS Os segmentos geográficos constituem a base de segmentação principal das demonstrações financeiras consolidadas, coincidente com o primeiro nível de desagregação da gestão e da informação do Grupo. A actividade do Grupo BPI reparte-se por 2 segmentos principais: 1) A actividade doméstica correspondente à actividade de banca comercial desenvolvida por entidades do Grupo sedeadas em Portugal, Espanha, França, Suiça, Cayman, e relacionada com a prestação de serviços bancários a Clientes nacionais, incluindo elementos das comunidades de emigrantes e filiais de empresas portuguesas; 2) A actividade internacional correspondente à actividade de banca comercial desenvolvida em Angola e Moçambique pelo BFA, BCI Fomento e BPI Dealer Moçambique. A envolvente macroeconómica determina a existência de riscos e rendimentos distintos na actividade doméstica e na actividade internacional, que se reflectem na evolução do negócio de cada uma destas áreas. Em 30 de Junho de 2005, o resultado gerado na actividade doméstica e da actividade internacional ascendeu 87 810 m. euros e 19 445 m. euros, o que corresponde a 82% e 18% do resultado atribuível aos accionistas do Grupo BPI, respectivamente. Em 30 de Junho de 2005, a segmentação dos resultados do Grupo BPI é a seguinte: Resultados por segmentos em 30 de Junho de 2005 Actividade Actividade doméstica internacional Juros e rendimentos similares 723 160 Juros e encargos similares (504 014) Margem financeira estrita 219 146 Margem bruta de seguros 7 404 Rendimentos de instrumentos de capital 13 607 Margem financeira 240 157 Comissões (líq.) associadas ao custo amortizado 3 366 Comissões recebidas 107 152 Comissões pagas (9 204) Outros proveitos líquidos 21 752 Comissões líquidas 123 066 Rendimentos e receitas operacionais 7 270 Encargos e gastos operacionais (5 827) Outros impostos (1 530) Ganhos e perdas não correntes (87) Ganhos e perdas em operações ao justo valor 13 837 Ganhos e perdas em activos disponíveis para venda 24 389 Lucros em operações financeiras 38 226 Produto bancário 401 362 Custos com pessoal (141 631) Gastos gerais administrativos (83 734) Depreciações e amortizações (17 649) Custos de estrutura (243 014) Recuperação de créditos, juros e despesas 9 607 Provisões e imparidade para crédito líquidas (30 094) Imparidade e outras provisões líquidas (27 643) Resultado antes de impostos 110 218 Impostos sobre lucros (29 012) Resultados de empresas associadas (equivalência patrimonial) 11 479 Resultado consolidado global 92 685 Resultado atribuível a Interesses minoritários (4 875) Resultado consolidado do Grupo BPI 87 810 86 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 38 658 (7 954) 30 704 30 704 Grupo BPI 761 818 (511 968) 249 850 7 404 13 607 270 861 10 426 233 (472) (142) (381) 3 366 118 333 (9 959) 21 752 133 492 7 503 (6 299) (1 672) (468) 10 602 24 439 2 10 604 51 353 (6 208) (4 794) (2 169) (13 171) 24 391 48 830 452 715 (147 839) (88 528) (19 818) (256 185) 11 181 (755) 9 607 (5 826) (35 920) (1 534) 30 822 (11 859) (29 177) 141 040 (40 871) 482 19 445 11 961 112 130 19 445 (4 875) 107 255 Em 30 de Junho de 2004, a segmentação dos resultados do Grupo BPI é a seguinte: Resultados por segmentos em 30 de Junho de 2004 (proforma) Actividade Actividade doméstica internacional Juros e rendimentos similares 664 609 Juros e encargos similares (451 348) Margem financeira estrita 213 261 Margem bruta de seguros 4 508 Rendimentos de instrumentos de capital 14 835 Margem financeira 232 604 Comissões recebidas 108 774 Comissões pagas (9 854) Outros proveitos líquidos 18 805 Comissões líquidas 117 725 Rendimentos e receitas operacionais 11 374 Encargos e gastos operacionais (12 202) Outros impostos (1 440) Ganhos e perdas não correntes (2 268) Lucros em operações financeiras 25 940 Produto bancário 374 001 Custos com pessoal (151 021) Gastos gerais administrativos (82 231) Depreciações e amortizações (18 859) Custos de estrutura (252 111) Recuperação de créditos, juros e despesas 5 588 Provisões e imparidade para crédito líquidas (42 185) Imparidade e outras provisões líquidas (2 637) Resultado antes de impostos 82 656 Impostos sobre lucros (17 798) Resultados de empresas associadas (equivalência patrimonial) 11 787 Resultado consolidado global 76 645 Resultado atribuível a Interesses minoritários (4 592) Resultado consolidado do Grupo BPI 72 053 24 867 (5 090) 19 777 19 777 8 644 (745) 7 899 249 (424) (806) (981) 11 716 38 411 (5 018) (3 813) (1 978) (10 809) Grupo BPI 689 476 (456 438) 233 038 4 508 14 835 252 381 117 418 (10 599) 18 805 125 624 11 623 (12 626) (2 246) (3 249) 37 656 412 412 (156 039) (86 044) (20 837) (262 920) 5 588 (3 058) (45 243) (1 229) 23 315 (9 092) (3 866) 105 971 (26 890) 1 642 15 865 13 429 92 510 15 865 (4 592) 87 918 Em 30 de Junho de 2005, a segmentação do balanço do Grupo BPI e dos investimentos efectuados em activos tangíveis e intangíveis durante o primeiro semestre é a seguinte: Actividade doméstica Actividade internacional Caixa e disponibilidades em bancos centrais 198 080 105 162 Disponibilidades em outras instituições de crédito 347 325 13 645 Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados 3 072 117 132 175 Activos financeiros disponíveis para venda 1 438 649 28 765 951 822 331 620 19 355 619 292 744 Balanço por segmentos em 30 de Junho de 2005 Oper. entre segmentos Grupo BPI ACTIVO Aplicações em instituições de crédito Crédito a Clientes Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis Activos intangíveis 303 242 (9 843) 1 467 414 (347 424) 936 018 19 648 363 529 149 529 149 42 487 239 198 351 127 3 204 292 42 487 30 862 270 060 5 351 353 5 704 Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação 109 210 9 637 118 847 Activos por impostos 183 900 987 184 887 Outros activos 187 263 774 26 660 170 946 724 Total do activo 188 037 (357 267) 27 249 627 PASSIVO Recursos de bancos centrais Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito 40 348 40 348 362 638 362 638 3 363 799 Recursos de Clientes e outros empréstimos 11 703 913 Responsabilidades representadas por títulos (333 393) 789 939 3 030 406 12 493 852 4 892 495 4 892 495 Passivos financeiros associados a activos transferidos 498 735 498 735 Derivados de cobertura 566 371 Provisões Provisões técnicas 44 144 566 371 4 314 48 458 2 531 102 Passivos por impostos 54 777 Instrumentos representativos de capital 26 722 2 531 102 15 065 69 842 26 722 Passivos subordinados 691 040 Outros passivos 676 005 33 968 (23 874) 686 099 25 452 089 843 286 (357 267) 25 938 108 Capitais próprios atribuíveis aos accionistas do BPI 886 319 103 431 Interesses minoritários 321 762 7 1 208 081 103 438 0 1 311 519 26 660 170 946 724 (357 267) 27 249 627 Total do passivo 691 040 CAPITAIS PRÓPRIOS Total dos capitais próprios Total do passivo e dos capitais próprios 989 750 321 769 Investimentos efectuados no 1.º semestre de 2005 Em imóveis 93 2 229 Em equipamento e outros activos tangíveis 4 882 4 289 2 322 9 171 Em activos intangíveis 1 373 58 1 431 6 348 6 576 12 924 Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 87 Em 31 de Dezembro de 2004, a segmentação do balanço do Grupo BPI e dos investimentos efectuados em activos tangíveis e intangíveis durante o exercício é a seguinte: Actividade doméstica Actividade internacional Caixa e disponibilidades em bancos centrais 387 290 98 761 Disponibilidades em outras instituições de crédito 267 613 11 410 1 915 235 111 299 Balanço por segmentos em 30 de Junho de 2004 (Proforma) Oper. entre segmentos Grupo BPI ACTIVO Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda 1 520 390 30 886 Aplicações em instituições de crédito 1 108 790 288 904 18 786 751 212 362 Crédito a Clientes Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis Activos intangíveis 486 051 (5 753) 1 551 276 (291 443) 1 106 251 18 999 113 212 232 212 232 40 078 251 576 273 270 2 026 534 40 078 27 931 279 507 5 549 448 5 997 Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação 227 339 11 145 238 484 Activos por impostos 176 522 7 176 529 191 182 961 192 143 25 117 973 794 114 Acções próprias Outros activos Total do activo 27 426 27 426 (297 196) 25 614 891 PASSIVO Recursos de bancos centrais Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito 94 211 94 211 148 601 148 601 3 444 415 Recursos de Clientes e outros empréstimos 12 129 754 Responsabilidades representadas por títulos 5 069 299 Derivados de cobertura 35 296 Provisões 39 794 Provisões técnicas (297 196) 593 853 5 069 299 35 296 16 439 56 233 1 525 911 Passivos por impostos 42 289 Instrumentos representativos de capital 26 552 3 147 219 12 723 607 1 525 911 3 224 45 513 26 552 Passivos subordinados 678 404 Outros passivos 752 838 95 103 23 987 364 708 619 Capitais próprios atribuíveis aos accionistas do BPI 895 636 85 488 Interesses minoritários 234 973 7 1 130 609 85 495 0 1 216 104 25 117 973 794 114 (297 196) 25 614 891 Total do passivo 678 404 847 941 (297 196) 24 398 787 CAPITAIS PRÓPRIOS Total dos capitais próprios Total do passivo e dos capitais próprios 981 124 234 980 Investimentos efectuados no 1.º semestre de 2004 Em imóveis Em equipamento e outros activos tangíveis Em activos intangíveis 88 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 2 155 765 2 920 49 270 1 645 50 915 1 132 159 1 291 52 557 2 569 55 126 5. NOTAS 5.1. Caixa e disponibilidades em bancos centrais Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Caixa 167 486 165 826 Depósitos à ordem no Banco de Portugal 67 349 256 074 Depósitos à ordem em Bancos Centrais Estrangeiros 68 100 63 848 307 303 303 242 486 051 Juros a receber 5.3. Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Activos financeiros detidos para negociação Instrumentos de dívida Títulos cotados Obrigações de emissores públicos nacionais Taxa fixa A rubrica DEPÓSITOS À ORDEM NO BANCO DE PORTUGAL inclui os depósitos constituídos para satisfazer as exigências do Sistema de Reservas Mínimas do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados e correspondem a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até 2 anos, excluindo destes os depósitos e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC. 223 290 Obrigações de outros emissores públicos nacionais 51 393 496 496 691 065 497 549 Dívida não subordinada 72 218 112 578 Dívida subordinada 32 043 60 324 23 42 532 1 246 808 729 301 231 996 185 754 132 128 111 246 9 519 6 349 Obrigações de emissores públicos estrangeiros Obrigações de outros emissores nacionais Obrigações de organismos financeiros internacionais Obrigações de outros emissores estrangeiros 5.2. Disponibilidades em outras instituições de crédito Esta rubrica tem a seguinte composição: Dívida não subordinada Dívida subordinada 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Disponibilidades sobre instituições de crédito no País Depósitos à ordem Cheques a cobrar Outras disponibilidades 908 1 881 156 777 186 015 11 785 14 624 Juros a receber 4 Disponibilidades sobre instituições de crédito no estrangeiro Depósitos à ordem Cheques a cobrar Juros a receber 176 643 66 848 4 991 3 828 23 70 351 127 273 270 Títulos não cotados Obrigações de emissores públicos estrangeiros Obrigações de outros emissores nacionais Dívida subordinada Obrigações de organismos financeiros internacionais 16 472 Obrigações de outros emissores estrangeiros Dívida não subordinada 30 646 2 686 704 1 797 522 22 166 24 731 79 305 54 075 Instrumentos de capital Títulos cotados De emissores nacionais Acções De emissores estrangeiros O saldo da rubrica CHEQUES A COBRAR SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO NO PAÍS corresponde a cheques sacados por terceiros sobre outras instituições monetárias residentes, os quais, em geral, não permanecem nesta conta por mais de um dia útil. Acções Títulos não cotados De emissores estrangeiros Acções 130 101 601 78 806 Outros títulos Títulos cotados Unidades de participação 261 426 96 132 261 426 96 132 3 049 731 1 972 460 Activos financeiros ao justo valor por contrapartida de resultados Instrumentos de capital Títulos cotados De emissores estrangeiros Acções Instrumentos derivados com justo valor positivo (nota 5.4) 9 082 7 342 9 082 7 342 145 479 46 732 3 204 292 2 026 534 Esta rubrica inclui os seguintes activos afectos à cobertura de seguros de capitalização emitidos pela BPI Vida: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Instrumentos de dívida 2 179 286 1 451 543 Instrumentos de capital 50 841 23 165 261 426 96 132 Outros títulos Instrumentos derivados com justo valor positivo 1 475 2 206 2 493 028 1 573 046 Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 89 5.4. Derivados A rubrica INSTRUMENTOS DERIVADOS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO (nota 5.3 e 5.15) tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 Valor nocional 31 Dez. 04 (Proforma) Valor de balanço Activos Valor de balanço Passivos Activos Passivos Cotados em bolsa Contratos de taxa de câmbio Futuros 22 082 Opções 38 862 435 86 430 12 10 1 648 Contratos de taxa de juro Futuros 210 562 Contratos sobre acções Futuros 50 645 47 524 94 5 319 Opções 677 595 4 935 (7) (724) (8 781) Mercado de balcão Contratos de taxa de câmbio Forwards 681 832 2 176 1 585 Swaps 459 083 2 091 2 036 548 86 3 485 463 135 769 96 208 44 956 41 051 46 732 38 237 Contratos de taxa de juro Swaps Contratos sobre acções Opções A rubrica 2 004 INSTRUMENTOS DERIVADOS DETIDOS PARA COBERTURA 14 23 145 479 100 379 tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 Valor nocional 31 Dez. 04 (Proforma) Valor de balanço Valor de balanço Activos Passivos Activos Passivos 94 707 1 022 854 13 723 1 017 200 448 41 064 Mercado de balcão Contratos de taxa de câmbio Swaps Contratos de taxa de juro Swaps 5 820 287 314 987 275 096 Opções 36 413 112 612 105 828 Forward 9 493 213 Contratos sobre acções Swaps 358 983 (18 542) 7 622 Opções 260 308 29 469 34 456 622 964 22 559 78 021 (6 785) (1 939) Contratos sobre outro tipo de subjacente Swaps Outras1 Opções 3 904 877 67 042 64 281 529 149 566 371 1) Partes de operações que são autonomizadas para efeitos contabilísticos e comummente designadas “derivados embutidos”. 90 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 212 232 35 296 O Grupo BPI realiza operações derivadas no âmbito da sua actividade, gerindo posições próprias com base em expectativas de evolução dos mercados (negociação), satisfazendo as necessidades dos seus Clientes ou cobrindo posições de natureza estrutural (cobertura). 5.5. Activos financeiros disponíveis para venda Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Instrumentos de dívida O Grupo BPI transacciona derivados financeiros, nomeadamente, sob a forma de contratos sobre taxas de câmbio, sobre taxas de juro, sobre acções ou índices de acções, sobre a inflação ou sobre uma combinação destes subjacentes. Estas transacções são efectuadas em mercados de balcão (OTC – Over-The-Counter) e em mercados organizados (especialmente bolsas de valores). Títulos cotados Obrigações de emissores públicos nacionais Taxa fixa Obrigações de emissores públicos estrangeiros 725 686 23 015 75 735 84 959 Obrigações de outros emissores nacionais Dívida não subordinada A negociação de derivados em mercados organizados rege-se pelas normas e regulamentação própria desses mercados. 645 901 114 386 Imparidade (6) Dívida subordinada 3 348 Obrigações de outros emissores estrangeiros A negociação de derivados no mercado de balcão (OTC) baseia-se, normalmente, num contrato bilateral standard, que engloba o conjunto das operações sobre derivados existentes entre as partes. No caso de relações interprofissionais, um Master Agreement da ISDA – International Swaps and Derivatives Association. No caso de relações com Clientes, um contrato próprio do BPI. Dívida não subordinada Obrigações de emissores públicos estrangeiros O contrato de derivados pode incluir igualmente um acordo de colateralização do risco de crédito que seja gerado pelas transacções por ele regidas. De notar que o contrato de derivados entre duas partes enquadra por norma todas as transacções em derivados OTC realizadas entre essas duas partes, sejam estas utilizadas para cobertura ou não. Todos os derivados (embutidos ou autónomos) são reconhecidos contabilisticamente pelo seu valor de mercado. O valor nocional é o valor de referência para efeitos de cálculo dos fluxos de pagamentos e recebimentos originados pela operação e é registado em contas extra patrimoniais. Dívida não subordinada Diferentemente das operações tradicionais de mútuo em que o valor de mercado é directamente relacionado com o capital mutuado, nas operações derivadas diversas situações podem ocorrer. Pode ser determinável a partir de preços cotados no mercado (ex. futuros); pode ser calculado a partir do valor actual dos fluxos futuros (cash flows), dado o conjunto de taxas de juro relevantes, vigentes no momento do cálculo (mark to market: ex.º swaps) ou determinado por recurso a modelos que procuram determinar o preço a partir de modelos estatísticos, com base em princípios geralmente aceites no mercado (mark to model: ex. opções). 30 878 36 445 Dívida não subordinada 13 806 4 424 (546) (485) 938 735 964 576 Instrumentos de capital Títulos cotados Acções de emissores nacionais 535 909 505 690 Imparidade (92 138) (18 101) 9 399 2 581 Acções de emissores estrangeiros Imparidade (26) Títulos não cotados De emissores nacionais Acções Quotas Acções de emissores estrangeiros Imparidade 26 277 61 422 (11 752) (19 497) 1 1 21 367 26 313 (15 579) (15 693) 473 458 542 716 Unidades de participação 42 451 5 199 Imparidade (4 211) (326) Outros títulos Títulos cotados Títulos não cotados Unidades de participação Imparidade O valor de mercado (fair value) corresponde ao valor que os derivados teriam se fossem transaccionados no mercado na data de referência. A evolução do valor de mercado dos derivados é reconhecida nas contas relevantes do balanço e tem impacto imediato em resultados. 28 757 Obrigações de outros emissores estrangeiros Imparidade No âmbito das IAS / IFRS, são igualmente autonomizadas e contabilizadas como derivados partes de operações, comummente designadas por “derivados embutidos”, de forma a reconhecer em resultados o justo valor destas operações. 92 757 Obrigações de outros emissores nacionais Imparidade Neste tipo de contratos, prevê-se a compensação de responsabilidades em caso de incumprimento (compensação essa, cuja abrangência está prevista no próprio contrato e é regulada na lei portuguesa e, para contratos com contrapartes estrangeiras ou feitos sob lei estrangeira, nas jurisdições relevantes). 24 251 Títulos não cotados 11 759 37 483 (17) (3 565) 49 982 38 791 Créditos e outros valores a receber 12 217 12 663 Imparidade (6 978) (7 470) 5 239 5 193 1 467 414 1 551 276 A rubrica CRÉDITO E OUTROS VALORES A RECEBER corresponde a suprimentos e prestações suplementares, em activos financeiros disponíveis para venda. O movimento ocorrido nas imparidades durante o primeiro semestre de 2005 é apresentado na nota 5.20. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 91 Em 30 de Junho de 2005 esta rubrica apresenta o seguinte detalhe: Valores unitários Natureza e espécie dos títulos Quantidade Valores globais Mais-valias Valor Valor de balanço / Imparidade justo valor1 (menos-valias)2 aquisição Nominal Cotação / preço 500 000 000 0.01 0.01 508 802 567 992 74 500 000 0.01 0.01 75 602 77 909 227 584 404 645 901 3 343 TÍTULOS Instrumentos de dívida Emitidos por residentes De dívida pública portuguesa: Obrigações do Tesouro OT 5% Junho 2002 / 2012 OT 5.25% Outubro 2000 / 2005 3 116 De outros residentes Outros Dívida não subordinada Obrigações CMP / 1997 5 387 017 0.01 Credifin / 2000 – 1.ª Em. – 1.ª Sr. – Ob. Cx. 7 500 000 50.00 24 827 501 0.03 GDL / 1998 8 166 983 0.01 JMR-SGPS / 2003 – Tx. Vr. 9 660 000 5.00 736 750 5.00 5.00 737 738 17 000 000 1 000.00 1 000.00 17 000 17 038 EDP – 25.ª Em. / 1998 – Tx. Vr. Medinfar / 2003 – Tx. Vr. (15.12.2008) Mota Engil – Tx. Vr. (09.12.2010) Recheio / 1998 – 1.ª Sr. 0.01 0.01 5 387 5 426 7 500 7 551 24 738 24 845 33 8 167 8 123 (115) 9 660 9 678 3 627 622 0.01 0.01 3 628 3 639 Sagres STC S.A. / Douro – Sr. 1 Cl.C (21.11.39) 24 000 000 10 000.00 9 997.00 24 000 24 049 Sagres STC S.A. / Douro – Sr. 1 Cl.C (21.11.39) 5 010 000 10 000.00 5 010 5 032 Semapa / 1998 6 041 318 0.01 (8) (7) 6 041 6 061 (44) 111 868 112 180 (141) 113 471 114 386 170 Emitidos por não residentes De emissores públicos estrangeiros: Obrigações Buoni Poliennali – CZ (15.03.2006) 116 000 000 1 000.00 986.09 Obrigações do Tesouro (Angola) 28 757 113 471 143 143 7 396 8 820 4 962 4 440 170 De outros não residentes Outros Dívida não subordinada Obrigações Dresdner Bank / 1998-2013 – PTE – C. Zero 5 000 449 Euro-Vip 1990 4 961 958 498.80 1 280 Dutch Mor. Port. Loans (15.09.34) – O. Hip – Cl. B 4 000 000 500 000.00 500 000.00 4 006 4 210 Morgan Guar. Trust. C.ª N.Y. / 97-2007 TV 1 408 106 4.99 4.97 1 410 1 417 (6) Morgan Guar. Trust. C.ª N.Y. / 97-2017 C. Zero 9 975 958 498.80 886.86 16 114 18 624 1 653 546 (6) 33 888 37 511 546 2 921 843 631 938 735 546 6 293 Instrumentos de capital Emitidos por residentes Acções Alberto Gaspar, S.A. Alar – Emp. Ibérica de Material Aeronautico, S.A. Altri, SGPS Ambelis – Agência p/ Modernização Economica de Lisboa, S.A. 60 000 5.00 141 2 200 4.99 20 20 2 533 581 0.50 1 723 3 167 1.25 141 1 444 400 49.88 20 13 2 877 5.00 12 12 Banco Comercial Português 50 524 010 1.00 2.12 91 136 107 111 15 963 Banco Comercial Português (BPI VIDA) 53 575 323 2.12 89 212 113 580 24 367 110 109 1 Apor – Agência p/ Modernização do Porto – Cl. B Boavista Futebol Clube Buciqueira – SGPS – Cap. Red. – Em. 2001 21 900 5.00 8 5.00 1 Caderno Verde – Comunicação (C) 134 230 1.00 967 Caravela Gest, SGPS, S.A. 108 572 Casa Hipólito, S.A. Change SGPS, S.A. Cimpor – Cimentos de Portugal, S.A. 441 89 89 4.99 3 740 000 1.00 0.10 3 740 3 565 1.00 4.64 7 1) Valor líquido de imparidade. 2) Valor registado em reservas de reavaliação após ter sido reconhecido em resultados o efeito das operações de cobertura (nota 5.30). 92 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 967 542 17 789 7 335 235 3 740 17 10 Valores unitários Quantidade Natureza e espécie dos títulos Nominal Cotação / preço 3 389 360 0.50 2.89 15 000 4.99 578 14.00 30 7.00 57 200 4.99 3 269 0.50 Valores globais Mais-valias Valor Valor de balanço / Imparidade justo valor1 (menos-valias)2 aquisição Instrumentos de capital (cont.) Emitidos por residentes (cont.) Acções (cont.) Cofina SGPS Coimbravita – Agência Desenvolvimento Regional Companhia Aurifícia, S.A. Companhia Aurifícia, S.A. (Valor Nominal 7€) Companhia Portuguesa do Cobre – Imobiliária, S.A. Comundo – Consórcio Mundial de Import. e Export., S.A. Conduril – Construtora Duriense, S.A. 184 262 Corticeira Amorim – SGPS 127 419 1.00 4 950 1.00 Digitmarket – Sistemas de Informação, S.A. Douro Azul – Soc. Marítimo Turística, S.A. 7 005 9 795 75 75 2 222.17 24 1 284 1 260 1 111.08 1 33 33 4 4 1.15 Empresa O Comércio do Porto, S.A. 10 000 4.99 2 3 587 315 146 743 1 000 000 EIA – Ensino, Investigação e Administração, S.A. 6 806 1 000 996 50 33 1 50 2.49 1 0.50 7 313 170 4.99 1 1 Eurofil – Ind. de Petróleos, Plástico e Filamentos, S.A. 11 280 4.99 25 25 Fábricas Vasco da Gama – Ind. Transformadoras, S.A. 33 4.99 1 1 21 592 100.00 2 159 5 231 148 4.99 3 3 105 000 10.00 539 268 548 4.99 3 3 338 400 1.00 338 338 12 500 1.00 13 430 5.00 2 1 510 4.99 4 1 265 930 1.00 Estamparia Império – Emp. Industriais e Imobiliários, S.A. Fernando & Irmão, Lda. Fit – Fomento e Industria do Tomate, S.A. Futebol Clube do Porto Gap – Gestão Agro-Pecuária, SGPS, S.A. Garval – Sociedade de Garantia Mutua GEIE – Gestão de Espaços de Incub. Empres., S.A. Gestinsua – Aq. Al. Patrimonio Gregório & Ca. Ibersol – SGPS, S.A. IES SGPS 242.26 5.08 1.00 5.36 110 000 Impresa – SGPS Incal – Indústria e Comércio de Alimentação, S.A. Intersis, S.A. J. Soares Correia – Armazéns de Ferro, S.A. Jotocar – João Tomás Cardoso, S.A. Lisgarante – Soc. de Garantia Mutua Lisnave – Est. Navais 7 076 949 1.00 5.24 52 030 37 083 2 2 1 307 84 10.00 2 3 020 4.99 310 900 1.00 180 5.00 1.00 8 311 1 1 18 3 511 5.00 18 13 435 5.00 146 8 190 4.99 41 128 4.99 1 Maxstor Metalurgia Casal, S.A. 41 40 557 10 539 4.99 3.77 25 50 235 100 1.00 1.00 235 235 Pararede – SGPS, S.A. Plastrade – Comércio Intern.Plásticos – N PME Capital – Sociedade Portuguesa de Capital de Risco, S.A. Portugal Telecom, SGPS 336 11 395 5.00 4.38 50 50 3 571 831 0.10 0.29 1 322 1 036 19 200 5.00 5.00 96 96 25 (286) 241 527 5.00 4.86 1 205 1 167 1.00 7.84 207 490 151 174 56 315 40 16 24 4.04 422 432 Salvador Caetano, Ind. Maq. e Veíc. de Transp., S.A. Sanjimo – Sociedade Imobiliária SDEM – Soc. de Desenv. Empr. Madeira, SGPS – N Secca – Construções Metálicas – Ac. Ord. Em. 92 Secca – Pref. S/ Voto – Em. 92 SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. Soc. Port. Inovação, Consul. Empres. Fom. Inovação, S.A. Sonae SGPS 336 19 282 471 Primus – Prom. e Desenvolvimento Regional, S.A. Sodimul – Soc. de Comércio e Turismo 693 14 946 1 NET – Novas Empresas e Tecnologias, S.A. Nutroton – Industrias da Avicultura 1 342 146 Mimalha, S.A. Norgarante – Soc. de garantia Mutua 8 000 4.99 107 025 1.00 1 620 4.99 937 500 1.00 3 627 4.99 8 0.95 4.99 18 10.00 3 115 (47) 18 18 3 115 1 500 5.00 7 7 25 14.96 2 2 51 868 1.00 132 59 1.14 11 891 18 3 627 (38) 8 938 738 455 1 1 307 8 Matur – Sociedade de Empreend. Tur. da Madeira, S.A. 273 2 311 Margueira – Sociedade Gestora de Fundos Investimento Imobiliário, S.A. 3 072 2 6 785 4.99 (4) 16 4 2 338 1.13 11 13 5 444 2 514 2 781 180 7 313 1 645 42 147 4 743 4 134 173 Ensitel – SGPS 2 791 77 4 1) Valor líquido de imparidade. 2) Valor registado em reservas de reavaliação após ter sido reconhecido em resultados o efeito das operações de cobertura (nota 5.30). Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 93 Valores unitários Natureza e espécie dos títulos Quantidade Nominal Cotação / preço 1.00 1.00 Valores globais Mais-valias Valor Valor de balanço / Imparidade justo valor1 (menos-valias)2 aquisição Instrumentos de capital (cont.) Emitidos por residentes (cont.) Acções (cont.) SPGM – Sociedade de Investimento – N 620 730 619 621 Spidouro – Sociedade Promoção e Investimento Douro e Trás-os-Montes 15 000 4.99 75 21 Sport Lisboa e Benfica (Pub. Geral) 16 010 5.00 80 80 3 Star – Turismo, S.A. SVB, SGPS, S.A. Tagusparque – Sociedade de Promoção e Desenvolvimento do Parque, S.A. TECMIC Telecine Moro, S.A. 533 4.99 3 1 250 4.99 6 480 000 5.00 11 324 5.00 170 4.99 90.85 2 394 2 394 1 372 1 029 1 244 244 Terologos – Tecnologias de Manutenção – P 7 960 4.99 40 Textil Lopes da Costa, S.A. 4 900 4.99 8 191 250 4.98 1.43 1 374 274 1 002 1.00 8.07 8 8 Unicre – Cartão Internacional de Crédito 299 265 10.00 1 057 1 057 VAA – Vista Alegre Atlantis SGPS (Fusão) 8 629 110 1.00 0.30 12 210 VAA – Vista Alegre Atlantis SGPS (St. Split.) ViaLitoral – Conc. Rodoviária da Madeira 988 485 4 750 40 8 315.79 1 374 274 12 210 2 680 161.25 343 1 4 900 Unicer – União Cervejeira, S.A. 54 6 Teleman, SGPS, S.A. TVTEL – G.P. 1 2 680 792 1 500 507 529 458 296 708 103 890 54 651 Quotas Propaço – Soc. Imob. de Paço D' Arcos 1.00 1 1 1 1 Outros títulos Unidades de participação Associação para Escola Gestão do Porto / 2000 Citeve – Cent. Tec. Ind. Tex. Vest. Portugal Frie – PME Capital Frie – PME Capital – Retex Frie Inter-Risco Fun. Cap. Risco P/ Invest. Qual. FCR – F. FIQ – F. Turismo Fun. Cap. Risco P/ Inv. Qual – API CAPITAL FIEP Fun. Cap. Risco P/ Inv. Qual – API CAPITAL II Fundo BPI – América Fundo Caravela Fundo Inv. Imobiliário Margueira Cap. Grupo BFE Imobiliário 2 4.99 50 33 20 498.80 10 10 17 115 24 939.89 13 832.00 2 868 1 591 40 24 939.89 22 458.00 998 898 103 120 24 939.89 3 835.04 2 993 460 2 533 19 970.63 3 568 3 275 292 11 700 11 700 164 24 939.89 11 700 1 000.00 1 277 4 40 4 987.98 4 844.93 200 194 200 000 0.01 5.31 998 1 063 65 3 000 10 000.00 9 733.34 15 000 14 600 (400) 15 366 3 080 491 4.99 1.34 15 365 73 707 4.99 5.72 371 421 54 121 49 611 6 50 4 228 (281) Instrumentos de capital Emitidos por não residentes Acções Altitude Software Amsco – African Management Services Com Arco Bodegas Unidas Club Financiero Vigo Euronext European Investment Fund Growela Cabo Verde International Factors Group, S.C. Nasdaq Europe S.A. / VN Parque Industrial da Matola – MZM Swift – Society for Worldwide Inf. Dev 5 984 560 0.04 13 810 1 807 826.99 827 63 382 13 810 827 4 399 5 397 18 12 27.75 2 065 2 775 6 1 000 000.00 1 088 000.00 6 000 6 528 1 15 626.31 100 000 1.00 19 000 9.07 172 12 50.00 1 100 49.96 25 4 1 920 000 0.03 65 65 79 247.90 105 105 9.13 191 191 Unirisco Galicia 80 1 202.02 96 70 Vera Cruz, S.A. 689 145 Cis Corporation 39 512 882.10 558 4.49 134 1) Valor líquido de imparidade. 2) Valor registado em reservas de reavaliação após ter sido reconhecido em resultados o efeito das operações de cobertura (nota 5.30). 94 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 710 528 172 20 895 Tharwa Finance (dirhams) 998 6 21 26 558 3 132 Valores unitários Natureza e espécie dos títulos Quantidade Nominal Cotação / preço Valores globais Mais-valias Valor Valor de balanço / Imparidade justo valor1 (menos-valias)2 aquisição Instrumentos de capital (cont.) Emitidos por não residentes (cont.) Acções (cont.) CLD – Credit Logement Developpment 100 15.24 2 2 Emis – Empresa Interbancária de Serviços 5 IMC – Instituto de Mercado de Capitais 3 Sofaris 13 49.55 1 1 28 469 15 161 53 15 605 2 236 Outros títulos Unidades de participação Fundo BPI – Europa (Luxemburgo) 23 405 0.01 11.43 171 268 Scudder New Europe Fund Inc. 10 000 8.27 15.40 103 103 274 371 590 394 523 440 96 96 123 723 56 702 Créditos e outros valores a receber Suprimentos e prestações suplementares GEIE 23 Intersis 50 23 50 Maxstor 973 973 Propaço – Imob. Paços d' Arcos 5 112 1 324 3 788 SVB 2 301 1 874 427 Vialitoral 1 172 1 172 Caravela Gest 1 354 515 Digitmaket 879 838 879 Petrocer 52 52 Plastrade 303 302 1 234 5 239 6 978 1 435 259 1 467 414 131 247 62 995 1) Valor líquido de imparidade. 2) Valor registado em reservas de reavaliação após ter sido reconhecido em resultados o efeito das operações de cobertura (nota 5.30). Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 95 5.7. Créditos a Clientes Esta rubrica tem a seguinte composição: 5.6. Aplicações em instituições de crédito Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Aplicações em outras instituições de crédito no País Crédito não titulado Mercado monetário interbancário 18 000 10 000 Depósitos 26 116 25 373 Desconto Empréstimos 71 288 90 495 Empréstimos Outras aplicações 307 24 Juros a receber 462 435 116 173 126 327 Aplicações em outras instituições de crédito no estrangeiro Aplicações a muito curto prazo Depósitos Empréstimos Operações de compra com acordo de revenda Outras aplicações Juros a receber Correcções de valor de activos objecto de cobertura Comissões associadas ao custo amortizado (líquidas) Imparidade Interno 581 451 636 096 Imobiliário 7 235 392 7 051 103 Outros 5 216 179 5 151 743 2 574 812 2 664 310 Descobertos em depósitos à ordem 517 485 545 852 Créditos tomados – factoring 414 190 442 114 Créditos em conta corrente 76 477 502 310 Locação financeira mobiliária 767 529 810 065 316 692 253 312 Locação financeira imobiliária 577 344 525 750 20 514 20 318 66 139 75 353 376 147 181 956 38 106 34 324 3 863 2 002 831 799 994 222 405 Outros créditos Ao exterior Desconto 2 643 4 100 Empréstimos 717 227 641 683 Créditos em conta corrente 186 399 182 919 7 755 9 464 Descobertos em depósitos à ordem (12 339) (14 280) (11 934) (14 280) 936 038 1 106 269 (20) (18) 936 018 1 106 251 O movimento ocorrido nas imparidades durante o primeiro semestre de 2005 é apresentado na nota 5.20. Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica apresenta a seguinte estrutura, de acordo com os prazos residuais de vencimento: Créditos tomados – factoring Outros créditos Juros a receber 70 209 53 231 41 503 56 992 51 540 18 974 838 18 833 804 Crédito titulado Emitidos por residentes Títulos de dívida não subordinada Obrigações Papel comercial 62 388 67 413 129 744 115 758 36 158 40 171 5 301 13 494 4 135 3 671 Emitidos por não residentes Títulos de dívida não subordinada 2005 Até 3 meses 577 624 De 3 meses a 1 ano 274 945 De 1 a 5 anos 91 078 Obrigações Papel comercial Títulos de dívida subordinada Juros a receber 943 647 Nota: Exclui juros a receber, correcções de valor de activos objecto de operações de cobertura e comissões associadas ao custo amortizado. 598 600 238 324 241 107 Activos titularizados não desreconhecidos Crédito interno Juros a receber 483 003 1 923 484 926 0 19 698 088 19 074 911 Correcções de valor de activos objecto de cobertura Comissões associadas ao custo amortizado (líquidas) 7 340 (17 580) (4 652) 19 687 848 19 070 259 Crédito e juros vencidos Imparidade em crédito 267 142 220 017 (306 627) (291 163) 19 648 363 18 999 113 Em Abril de 2005, o Banco BPI realizou a sua primeira operação de titularização. O montante da carteira titularizada ascende a 500 milhões de euros, sendo composta por cerca de 5 500 créditos a pequenas e médias empresas. Estes créditos não foram desreconhecidos do balanço do Grupo BPI e estão registados na rubrica ACTIVOS TITULARIZADOS NÃO DESRECONHECIDOS. Os fundos recebidos pelo Banco BPI no âmbito desta operação estão registados na rubrica PASSIVOS POR ACTIVOS NÃO DESRECONHECIDOS em operações de titularização (notas 2.2.3 e 5.19). O movimento ocorrido nas imparidades durante o primeiro semestre de 2005 é apresentado na nota 5.20. 96 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica apresenta a seguinte estrutura, de acordo com os prazos residuais de vencimento: 2005 Até 3 meses 2 492 180 De 3 meses a 1 ano 2 177 776 De 1 a 5 anos 14 883 422 Superior a 5 anos 82 456 Indeterminado 2 741 19 638 575 Nota: Exclui juros a receber, correcções de valor de activos objecto de operações de cobertura e comissões associadas ao custo amortizado. Em 30 de Junho de 2005, a estrutura sectorial das carteiras de crédito sobre Clientes e garantias prestadas do Grupo BPI é a seguinte: Crédito sobre Clientes1 Valor Residentes: Agricultura, produção animal e caça Silvicultura e exploração florestal Pesca Indústrias extractivas Indústrias transformadoras Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco Indústrias têxtil e vestuário Indústrias do couro e dos produtos do couro Indústrias da madeira e da cortiça Indústrias de pasta, de papel e cartão, edição e impresssão Indústrias de coque, produtos petrolíferos e combustível nuclear Indústrias químicas e de fibras sintéticas ou artificiais Indústrias da borracha e de matérias plásticas Indústrias de outros produtos minerais não metálicos Indústrias metalúrgicas de base e produtos metálicos Fabricação de máquinas e de equipamentos Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica Fabricação de material de transporte Outras indústrias transformadoras Produção e distribuição de electricidade, gás e água Construção Comércio por grosso e a retalho Alojamento e restauração Transportes, armazenagem e comunicações Bancos Outras instituições de crédito Outras instituições financeiras e seguradoras Sociedades gestoras de participações sociais Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados a empresas Administração pública, defesa e segurança social obrigatória Educação Saúde e acção social Actividades recreativas, culturais e desportivas Outras empresas de serviços Particulares Crédito imobiliário Outros Instituições financeiras supranacionais Outros sectores Não residentes: Bancos centrais Outras instituições de crédito Outras instituições financeiras Sector público administrativo Empresas não financeiras Particulares Garantias prestadas2 % Valor % 2 848 619 1 398 9 561 0.1 0.0 0.1 0.3 72 4 11 58 000 599 613 101 0.4 0.0 0.1 0.3 291 262 33 141 140 1 85 57 319 180 73 59 51 80 332 850 1 495 176 718 148 233 879 875 170 199 839 208 015 724 474 185 247 976 216 363 020 317 122 169 6 673 557 153 816 506 211 046 444 1.5 1.3 0.2 0.7 0.7 0.0 0.4 0.3 1.6 0.9 0.4 0.3 0.3 0.4 1.7 4.3 7.6 0.9 3.7 0.0 0.0 0.7 2.2 5.8 3.7 0.1 1.3 0.6 0.5 7 253 929 2 919 998 1 422 34 056 36.9 14.9 0.0 0.2 8 668 0.0 3 755 2 471 745 900 245 272 19 638 575 0.0 0.0 3.8 1.3 100.0 132 439 1 129 731 26 246 113 107 57 39 3 50 30 5 18 12 66 43 35 41 80 11 310 702 306 33 325 16 12 3 98 190 59 505 814 133 019 656 485 862 251 630 954 342 113 106 817 397 756 162 449 407 397 726 895 053 339 206 547 49 346 77 778 5 165 2.0 1.4 0.1 1.7 1.1 0.2 0.7 0.4 2.3 1.5 1.2 1.4 2.8 0.4 10.7 24.3 10.6 1.2 11.2 0.5 0.4 0.1 3.4 6.6 2.0 0.0 1.7 2.7 0.2 61 467 894 2.1 0.0 2 741 84 0.1 0.0 109 850 18 629 2 896 401 3.8 0.7 100.0 1) Excluindo crédito, títulos e juros vencidos, juros a receber, correcções de valor de activos objecto de cobertura e comissões associadas ao custo amortizado. 2) Inclui garantias e avales, créditos documentários abertos e fianças e indemnizações. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 97 5.8. Activos não correntes detidos para venda O movimento ocorrido nos activos não correntes detidos para venda durante o primeiro semestre de 2005 foi o seguinte: Saldo em 31-12-04 (Proforma) Valor bruto Imparidade Aquisições Valor líquido Valor bruto Imparidade Perdas de imparidade 201 (1 953) 43 165 (116) 4 687 (3 345) 1 342 60 (60) 0 Vendas Saldo em 30-06-05 Valor bruto Imparidade Valor líquido Activos recebidos em dação em pagamento Imóveis 38 917 (7 640) 31 277 8 630 (4 382) 4 658 (3 229) 1 429 1 006 (977) 60 (60) 0 Imóveis 7 573 (1 988) 5 585 7 573 (1 988) 5 585 Outros 1 787 1 787 1 787 0 1 787 52 995 (12 917) 40 078 Equipamento Outros (9 392) 33 773 Outros activos tangíveis 9 636 (5 359) 201 (2 069) 57 272 (14 785) 42 487 5.9. Outros activos tangíveis O movimento ocorrido nos outros activos tangíveis durante o primeiro semestre de 2005 foi o seguinte: Valor bruto Saldo em 31-12-04 Proforma Aquisições 210 027 1 640 Alienações Transferências e abates e outros Diferenças de conversão cambial Saldo em 30-06-05 (339) (7) 211 321 (529) 26 6 955 Imóveis em uso Imóveis de serviço próprio Outros imóveis 7 458 Obras em imóveis arrendados 97 916 682 (636) 276 (14) 98 224 315 401 2 322 (1 504) 276 5 316 500 Mobiliário e material 39 750 503 (45) 166 6 40 380 Máquinas e ferramentas 12 128 425 (95) (183) (1) Equipamento informático 135 625 1 513 (3 563) Instalações interiores 100 100 938 (347) Material de transporte 13 543 730 (2 319) Equipamento de segurança 19 059 182 (19) Equipamento Outro equipamento 294 1 (1) 320 499 4 292 (6 389) 1 616 44 (620) 3 365 4 828 13 057 7 18 038 653 938 12 274 133 575 4 911 (5) (57) 81 105 597 11 897 19 303 294 4 975 (57) 323 320 (2 736) 210 (102) (4 212) 0 8 750 4 879 (722) (6 948) 210 15 457 11 493 (8 615) (1 697) 158 655 277 Abates Transferências e outros Diferenças de conversão cambial Saldo em 30-06-05 53 007 Activos em locação financeira Equipamento Activos tangíveis em curso Outros activos tangíveis 1 040 5 667 5.10. Activos intangíveis O movimento ocorrido nos outros activos intangíveis durante o primeiro semestre de 2005 foi o seguinte: Valor bruto Saldo em 31-12-04 Proforma Aquisições Sistema de tratamento automático de dados 52 456 488 27 36 Outros activos intangíveis 22 515 745 (25) (6) 69 23 298 74 971 1 233 (25) 21 105 76 305 105 76 706 Activos intangíveis em curso Em 30 de Junho de 2005, a rubrica instalação de balcões. 98 OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 224 198 75 195 1 431 (21) (25) 0 401 inclui 1 428 m. euros relativos ao valor líquido de direitos de arrendamento de espaços para Amortizações Valor líquido Alienações Transferências e abates e outros Diferenças de conversão cambial Saldo em 30-06-05 Saldo em 30-06-05 Saldo em 31-12-04 Proforma (66) (3) 69 030 142 291 142 778 (90) (21) 802 6 153 6 573 (2) (7) 68 813 29 411 32 806 (2) (31) 138 645 177 855 182 157 (45) 185 (1) 30 520 9 860 10 653 (95) (183) (2) 10 211 2 063 2 016 (4) 115 840 17 735 20 785 (2) 56 361 49 236 51 330 (244) 9 858 2 039 2 330 15 207 4 096 4 712 Saldo em 31-12-04 Proforma Amortizações do período 67 249 1 850 885 28 65 110 4 150 (438) 133 244 6 028 (594) 29 097 1 284 10 112 379 114 840 4 547 (3 543) 48 770 3 457 (114) 11 213 881 (1 992) 14 347 823 (17) 269 3 (1) 228 648 11 374 (5 807) 1 616 13 (620) 4 250 54 4 306 (253) 271 23 25 238 268 85 052 91 851 1 009 31 0 0 5 667 3 365 10 923 641 (71) (4 198) 7 295 1 455 2 134 12 539 654 (691) (4 198) 0 8 304 7 153 5 499 374 431 18 056 (7 092) 106 (284) 385 217 270 060 279 507 Saldo em 31-12-04 Proforma Amortizações do período Abates Transferências e outros Diferenças de conversão cambial Saldo em 30-06-05 Saldo em 30-06-05 Saldo em 31-12-04 Proforma 49 414 1 066 (1) 23 50 502 2 505 3 042 19 784 696 (25) (4) 49 20 500 2 798 2 731 69 198 1 762 (25) (5) 72 71 002 5 303 5 773 401 224 69 198 1 762 (25) (5) 72 71 002 5 704 5 997 Valor líquido Amortizações Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 99 5.11. Investimentos em associadas Os investimentos em empresas associadas, reavaliadas pelo método da equivalência patrimonial, correspondem a: Participação efectiva (%) 30 Jun. 05 Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. Cosec – Companhia de Seguros de Crédito, S.A. F. Turismo – Capital de Risco, S.A. Finangeste – Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A.1 Viacer – Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda. Promática – Sociedade de Informação e de Organização de Empresas, S.A.1 BPI Fiduciaire 31 Dez. 04 30.0 35.0 50.0 25.0 32.8 26.0 Valor de balanço 30 Jun. 05 30.0 35.0 50.0 25.0 32.8 41.4 26.0 100.0 9 48 24 1 14 637 962 717 334 977 31 Dez. 04 Proforma 11 45 15 1 13 128 21 19 155 65 118 847 145 997 922 349 223 792 572 484 238 484 1) Participação vendida durante o 1.º semestre de 2005. Durante o primeiro semestre de 2005, o Grupo BPI alienou pelo montante de 128 741 m. euros a sua participação directa e indirecta no capital social da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A. Esta operação não originou o reconhecimento de mais ou menos valias nos resultados consolidados do Grupo BPI do primeiro semestre de 2005, uma vez que o valor da transacção foi estabelecido em 2004 e a imparidade neste investimento foi reconhecida em função do valor de venda então acordado. 375 Depósitos 31 765 Garantias prestadas 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Devedores e outras aplicações Devedores por operações sobre futuros 11 162 Contas caução Outras aplicações IVA a recuperar Em 30 de Junho de 2005, os saldos respeitantes a operações com as empresas associadas integradas no Grupo BPI são os seguintes: Crédito a Clientes 5.13. Outros activos Esta rubrica tem a seguinte composição: 2 196 1 030 7 803 25 928 Outros devedores 45 376 53 310 Devedores e outras aplicações vencidos Imparidade 8 526 12 261 Outros 1 247 155 9 773 12 416 154 909 164 113 Activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Por prejuízos fiscais Em 30 de Junho de 2005, a rubrica inclui: 20 205 175 114 164 113 184 887 176 529 IMPOSTOS DIFERIDOS POR DIFERENÇAS TEMPORÁRIAS 55 015 m. euros associados a custos com reformas antecipadas que nos termos da legislação fiscal aplicável estão a ser reconhecidos ao longo de um período entre a data de reforma antecipada e a data em que essas pessoas atingiriam a idade normal da reforma; 50 457 m. euros associados ao acréscimo das responsabilidades com pensões, resultantes da introdução dos IAS, que está a ser amortizado até 2009 (2011 no caso dos cuidados médicos pós-emprego) nos termos do Aviso 1 / 2005 de 21 de Fevereiro. (1 243) 983 965 40 41 899 915 5 6 795 Outros rendimentos a receber Por compromissos irrevogáveis assumidos perante terceiros 120 123 Por serviços bancários prestados 4 899 4 825 Outros rendimentos a receber 5 662 9 045 Rendas 3 322 3 346 Contribuições para o Fundo de Garantia de Depósito 1 122 Outras despesas associadas a operações de crédito 3 403 4 744 Outras despesas com encargo diferido 5 719 6 500 Despesas com encargo diferido Receitas com rendimento diferido Outras operações activas 1 035 (1 661) Rendimentos a receber Outros juros e rendimentos similares IRC a recuperar 880 Outros activos Outros activos Activos por impostos correntes 10 594 25 147 Outras disponibilidades 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma 506 1 241 Devedores por bonificações a receber Ouro 5.12. Activos por impostos Esta rubrica tem a seguinte composição: 13 190 496 (1 508) Outras contas de regularização Operacões cambiais a liquidar Operações sobre valores mobiliários a regularizar Operações activas a regularizar 31 369 433 47 898 43 721 188 037 192 143 O movimento ocorrido nas imparidades durante o primeiro semestre de 2005 é apresentado na nota 5.20. Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, o saldo da rubrica OPERAÇÕES ACTIVAS A REGULARIZAR inclui 14 082 m. euros e 14 306 m. euros, respectivamente, relativos a impostos em contencioso pagos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 248-A / 02, de 14 Novembro. Adicionalmente, esta rubrica inclui o montante de 15 115 m. euros relacionados com a operação de titularização realizada pelo Grupo BPI em Abril de 2005 (notas 5.7 e 5.19). 100 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 5.17. Recursos de Clientes e outros empréstimos Esta rubrica tem a seguinte composição: 5.14. Recursos de bancos centrais Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Recursos do Banco de Portugal Depósitos 40 260 Juros a pagar 94 101 88 110 40 348 94 211 5.15. Passivos financeiros detidos para negociação Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos à ordem 5 364 042 4 769 364 Depósitos a prazo 5 466 060 6 515 698 790 033 857 649 Depósitos de poupança Depósitos obrigatórios 10 402 10 016 Cheques e ordens a pagar 64 647 47 705 Operações de venda com acordo de recompra 59 751 Outros recursos de Clientes 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Seguros de capitalização Juros a pagar e custos a diferir Correcções de valor de passivos objecto de operações de cobertura Vendas a descoberto Intrumentos de dívida 793 482 251 43 780 40 131 5 178 12 493 852 12 723 607 Dívida pública portuguesa 115 132 De emissores públicos estrangeiros 147 127 110 364 100 379 38 237 362 638 148 601 Instrumentos derivados com justo valor negativo (nota 5.4) 14 713 675 246 Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica apresenta a seguinte estrutura, de acordo com os prazos residuais de vencimento: 2005 5.16. Recursos de outras instituições de crédito Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Recursos de instituições de crédito no país Até 3 meses 8 946 156 De 3 meses a 1 ano 2 420 827 De 1 a 5 anos 634 125 Superior a 5 anos 442 919 Indeterminado Mercado monetário interbancário 38 500 Recursos a muito curto prazo 3 Depósitos 70 911 85 359 1 069 1 122 161 162 Depósitos de organismos financeiros internacionais 318 891 429 456 Recursos a muito curto prazo 208 823 33 145 2 127 043 2 392 019 Outros recursos Juros a pagar 867 12 444 894 Nota: Exclui juros a pagar e correcções de valor de passivos objecto de operações de cobertura. Recursos de instituições de crédito no estrangeiro Outros depósitos Operações de venda com acordo de recompra Outros recursos Juros a pagar Correcções de valor de passivos objecto de operações de cobertura 25 459 229 347 190 082 10 051 15 871 151 3 030 406 3 147 219 Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica apresenta a seguinte estrutura, de acordo com os prazos residuais de vencimento: 2005 Até 3 meses 1 171 956 De 3 meses a 1 ano 841 221 De 1 a 5 anos 481 736 Superior a 5 anos 525 130 3 020 043 Nota: Exclui juros a pagar e correcções de valor de passivos objecto de operações de cobertura. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 101 5.18. Responsabilidades representadas por títulos Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 Saldo Emissões 392 392 420 420 10 000 10 000 10 000 10 000 5 000 5 000 5 000 5 000 Emissões Certificados de depósito 31 Dez. 04 (Proforma) Recompras Recompras Saldo Obrigações de caixa de taxa fixa BBPI Cayman EUR Cupão Zero 2004-2009 BBPI Cayman Rendimento Fixo 08/03/2001-31/08/2007 4.25% BBPI Cayman Rendimento Fixo 3 Anos 4.15% 13 926 1 13 925 BBPI Cayman Rendimento Fixo 3 Anos 4.25% 8 270 32 8 238 BBPI Cayman Rendimento Fixo 3 Anos 4% BBPI Cayman Rendimento Fixo 5 Anos 3.3% 31 601 100 000 100 000 29 475 100 000 56 734 BBPI Cayman Rendimento Fixo Crescente USD 5 Anos 4 135 BBPI Cayman Rendimento Fixo GBP 5 Anos 5.4575% 59 330 59 330 56 734 500 500 500 500 BBPI Rendimento Fixo 20/02/2001-31/08/2006 4.28% 5 000 5 000 5 000 5 000 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.15% 2 028 217 1 811 2 028 202 1 826 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.35% 3 425 332 3 093 3 425 279 3 146 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.55% 7 063 885 6 178 7 063 698 6 365 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.65% 9 690 1 080 8 610 9 690 825 8 865 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.7% 5 205 367 4 838 5 205 165 5 040 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.8% 1 782 251 1 531 1 782 182 1 600 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.9% 5 190 555 4 635 5 190 386 4 804 11 298 885 10 413 11 297 572 10 725 BBPI Rendimento Fixo 1 Ano 3.5% BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3% 31 2 126 100 000 4 104 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.1% 1 772 160 1 612 1 772 105 1 667 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.25% 5 884 1 032 4 852 6 959 984 5 975 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.4% 10 894 1 723 9 171 10 894 1 485 9 409 696 68 628 2 818 37 347 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.5% BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.6% 40 165 3 748 36 417 40 165 1 730 135 1 595 38 762 5 041 33 721 38 762 3 520 35 242 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 4% 11 814 1 227 10 587 13 848 948 12 900 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 4.25% 26 440 3 924 22 516 76 483 7 424 69 059 BBPI Rendimento Fixo 5 Anos 4.4% 937 130 807 BBPI Rendimento Fixo 5 Anos 4.5% 4 182 439 3 743 BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.75% BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.85% BBPI Rendimento Fixo 7 Anos 4.04% 750 750 750 BBPI Rendimento Fixo 8 Anos 3.8% 660 660 660 750 660 BBPI Rendimento Fixo Crescente 3 Anos 117 215 5 833 111 382 91 459 1 700 89 759 BBPI Rendimento Fixo Crescente 5 Anos 29 079 1 141 27 938 19 901 62 19 839 1 115 11 1 104 6 3 233 1 1 032 15 2 040 BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.35% 104 104 BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.45% 126 126 BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.5% 142 BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.6% 1 287 BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.65% BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.7% 142 36 885 1 251 885 564 564 221 100 3 139 3 239 1 489 6 1 483 678 1 034 77 957 1 033 BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.75% 3 239 BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.8% BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.85% BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.9% 1 354 100 1 254 933 BBPI Taxa Certa 5 Anos 3% 2 055 102 1 953 2 055 221 678 933 BBPI Taxa Certa 5 Anos 3.1% 1 443 31 1 412 1 443 5 1 438 BBPI Taxa Certa 5 Anos 3.25% 28 015 2 106 25 909 28 015 1 072 26 943 BBPI Taxa Certa 5 Anos 3.5% 5 364 327 183 5 181 BPI 97 – 1.ª Emissão / Cupão Zero 5 037 5 364 768 768 768 22 500 22 500 768 Obrigações de caixa de taxa variável BBPI Cayman EMT 15/11/2005 BBPI Cayman EMT 18/03/2005 22 500 22 500 400 000 400 000 BBPI Cayman EMT 30/05/2006 10 000 10 000 10 000 10 000 BBPI Cayman Rendimento Variável 01/03/2001-15/04/2006 15 000 15 000 15 000 15 000 BBPI Cayman Rendimento Variável 03/05/2001-03/05/2006 600 000 600 000 BBPI Cayman Rendimento Variável 06/06/2003-2005 BBPI Cayman Rendimento Variável 08/09/2004-2006 102 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 100 000 100 000 600 000 600 000 500 000 500 000 100 000 100 000 30 Jun. 05 Emissões 31 Dez. 04 (Proforma) Recompras Saldo Emissões Recompras Saldo 37 327 35 804 35 804 1 000 149 000 Obrigações de caixa de taxa variável (cont.) BBPI Cayman Rendimento Variável 12/02/2004-2007 37 327 BBPI Cayman Rendimento Variável 17/02/2005-2008 150 000 BBPI Cayman Rendimento Variável 17/05/2004-2007 100 000 100 000 100 000 100 000 BBPI Cayman Rendimento Variável 25/08/2004-2014 90 000 90 000 90 000 90 000 BBPI Cayman Rendimento Variável 26/02/2004-2014 15 000 15 000 15 000 15 000 BBPI Cayman Rendimento Variável 26/05/2005-27/01/2010 250 000 20 040 229 960 BBPI Cayman Rendimento Variável 27/01/2005-01/2010 500 000 10 000 490 000 BBPI Cayman Rendimento Variável 27/01/2010 50 000 50 000 BBPI Cayman Rendimento Variável 29/01/04-15/01/2007 430 000 115 429 885 500 000 74 130 425 870 BBPI Cayman Rendimento Variável 29/07/04-15/04/09 420 000 5 960 414 040 500 000 89 625 410 375 BBPI Cayman Rendimento Variável CAD 20/05/2004-2009 10 738 10 738 9 747 9 747 BBPI Cayman Rendimento Variável CZK 15/09/2008 33 300 33 300 32 889 32 889 BBPI Cayman Rendimento Variável HKD 10/09/2007 10 639 BBPI Rendimento Variável 3 Anos 54 478 3 473 10 639 9 445 51 005 49 192 9 445 2 353 46 839 2 059 2 438 Obrigações de caixa de rendimento variável1 BBPI Rendimento Cresc. USD 2003-2008 347 347 BBPI Capital Seguro 10 Uncommon Values USD / 2000 308 4 497 308 BBPI Capital Seguro American Call 2003-2008 3 000 3 000 3 000 BBPI Capital Seguro American Call II 2003-2008 3 000 451 2 549 3 000 380 BBPI Capital Seguro American Call III 2003-2008 1 000 750 250 1 000 700 300 5 947 2 914 3 033 25 000 7 133 17 867 BBPI Capital Seguro Comunicações Móveis EUR / 2000 50 250 7 521 42 729 BBPI Capital Seguro Comunicações Móveis EUR / 2000 – 2.ª Emissão 50 750 6 905 43 845 BBPI Capital Seguro Comunicações Móveis EUR / 2000 – 3.ª Emissão 55 200 7 808 47 392 BBPI Capital Seguro Comunicações Móveis EUR / 2000 – 4.ª Emissão 51 250 4 463 46 787 9 728 6 415 3 313 24 673 BBPI Capital Seguro Biotecnologia USD / 2000 BBPI Capital Seguro Cinco Mais 2002-2007 BBPI Capital Seguro Commodity Basket 2005-2009 25 000 7 937 17 063 2 000 120 1 880 BBPI Capital Seguro Comunicações Móveis USD / 2000 BBPI Capital Seguro Dispersão Mais 2005-2008 BBPI Capital Seguro Dispersion 3.25% 2005-2007 25 000 1 524 5 353 61 3 000 2 620 23 476 5 292 BBPI Capital Seguro Dispersion I 26 050 26 050 BBPI Capital Seguro Dispersion II 5 115 5 115 BBPI Capital Seguro Dispersion II 3.25% 2005-2007 3 228 3 228 BBPI Capital Seguro Euribor Crescente 2003-2008 25 000 327 BBPI Capital Seguro Euro Best Of 9 2003-2009 5 000 1 786 3 214 5 000 1 587 3 413 BBPI Capital Seguro Euro Imobiliário 2002-2007 6 000 1 138 4 862 6 000 902 5 098 BBPI Capital Seguro Euro Stoxx 50 / 2007 10 000 2 278 2 143 BBPI Capital Seguro Euro Stoxx 50 / 2008 2 500 BBPI Capital Seguro Euro Stoxx 50 2005 BBPI Capital Seguro Europa III 2005-2010 BBPI Capital Seguro Europa IV 2005-2010 2 125 1 064 10 000 7 722 10 000 2 500 2 500 1 061 2 125 7 857 2 500 1 285 840 10 000 2 500 2 500 BBPI Capital Seguro Europa Selector 2004-2009 18 984 519 18 465 18 984 110 18 874 BBPI Capital Seguro Grandes Marcas 2003-2009 35 000 3 830 31 170 35 000 1 723 33 277 BBPI Capital Seguro Grandes Marcas II 2003-2008 2 825 96 2 729 2 824 51 2 773 BBPI Capital Seguro Healthcare 2001-2006 5 300 474 4 826 5 300 389 4 911 BBPI Capital Seguro Healthcare 2006 – 2.ª emissão 2 500 206 2 294 2 500 122 2 378 50 000 14 328 35 672 50 000 11 303 38 697 BBPI Capital Seguro Índices Mundiais 2001-2006 50 000 13 471 36 529 50 000 12 271 37 729 BBPI Capital Seguro Inflação Plus 2003-2008 27 015 1 034 25 981 27 015 1 332 25 683 BBPI Capital Seguro Imobiliário 2002-2007 BBPI Capital Seguro Inflação Plus 2004-2009 2 500 2 500 BBPI Capital Seguro Inflação Plus II 2004-2009 27 500 804 26 696 27 500 31 27 469 BBPI Capital Seguro Inflação Zona Euro 10 anos 38 000 6 334 31 666 38 000 4 067 33 933 6 600 335 6 265 29 500 2 384 27 116 BBPI Capital Seguro Rendimento Imobiliario 2005-2009 (total) 50 597 1 064 49 533 BBPI Capital Seguro Rendimento Mais 2% 2005-2010 25 000 1 086 23 914 5 750 1 331 4 419 25 000 2 553 22 447 BBPI Capital Seguro Japão 2005-2012 2 500 BBPI Capital Seguro Rendimento Crescente 2003-2008 BBPI Capital Seguro Rendimento Máximo 25% 2002-2005 BBPI Capital Seguro Rendimento Máximo 27.5% 2002-2005 2 500 1) O Grupo BPI dispõe de opções para cobertura dos riscos de variação dos custos suportados com estas obrigações. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 103 30 Jun. 05 31 Dez. 04 (Proforma) Emissões Recompras Saldo 39 600 3 247 36 353 6 961 38 039 Emissões Recompras Saldo 5 000 50 4 950 5 000 45 000 18 570 26 430 45 000 Obrigações de caixa de rendimento variável1 (cont.) BBPI Capital Seguro Rendimento Máximo 5% 2002 BBPI Capital Seguro Rendimento Real Plus 2004-2009 BBPI Capital Seguro Reverse Euribor 2003-2008 BBPI Capital Seguro Reverse Euribor 2003-2010 5 000 5 000 1 020 3 980 5 000 1 020 3 980 BBPI Capital Seguro Reverse Libor USD II 2003-2008 28 945 5 549 23 396 25 695 4 188 21 507 BBPI Capital Seguro Reverse Libor USD III 2003-2007 53 755 3 582 1 349 46 371 50 173 47 720 1 260 1 260 1 260 BBPI Capital Seguro Spread Accrual 2005-2017 10 500 10 500 BBPI Capital Seguro Top Cabaz Mundial 2004-2009 10 366 BBPI Capital Seguro Seis 60 2004-2008 BBPI Capital Seguro Valor Imobiliario 2005-2010 BBPI Capital Seguro World Basket Max 2004-2009 201 2 500 10 165 10 366 1 260 57 10 309 2 500 7 600 1 438 6 162 7 600 950 6 650 39 500 17 856 21 644 39 500 15 644 23 856 50 000 10 681 39 319 BBPI Capital Seguro Zona Euro 2006 25 000 4 333 20 667 25 000 3 158 21 842 BBPI Capital Seguro Zona Euro 2006 – 2.ª emissão 25 000 6 512 18 488 25 000 5 658 19 342 4 500 110 4 390 BBPI Capital Seguro Zona Euro 1999-2007 BBPI Capital Seguro Zona Euro 2004 – 2.ª Emissão BBPI Cayman Capital Seguro Athena V BBPI Cayman Capital Seguro World Basket Max 2004-2009 BBPI Cayman Capital Seguro América 2004-2009 400 400 400 400 3 000 3 000 3 000 3 000 BBPI Cayman Capital Seguro América II 2004-2009 2 500 2 500 2 500 2 500 BBPI Cayman Capital Seguro American Inflation USD 2004-2009 1 240 1 240 1 101 1 101 BBPI Cayman Capital Seguro Digital SX5E 2004-2009 2 000 2 000 BBPI Cayman Capital Seguro Dispersion 3.25% 2005-2007 4 000 4 000 BBPI Cayman Capital Seguro Decreasing Maturity Swap 2004-2009 BBPI Cayman Capital Seguro Dispersion Plus 2005-2008 25 225 34 279 139 1 113 1 113 BBPI Cayman Capital Seguro Dolar 7.25% Plus 2005-2007 11 288 11 288 BBPI Cayman Capital Seguro Euro 4.5% Plus 2005-2007 BBPI Cayman Capital Seguro Euro 4.5% Plus II 2005-2007 18 607 975 17 632 100 000 100 000 16 519 19 426 19 426 BBPI Cayman Capital Seguro Europa 2004-2009 2 000 2 000 2 000 BBPI Cayman Capital Seguro Europa II 2004-2009 2 500 2 500 2 500 8 030 10 000 BBPI Cayman Capital Seguro Renda Máxima 4.75% 2004-2009 10 000 BBPI Cayman Capital Seguro Rendimento Duplo 2006 12 405 BBPI Cayman Capital Seguro Rendimento Máximo 4.75% 2004-2009 1 970 17 225 2 000 34 140 BBPI Cayman Capital Seguro Dispersion Plus II 2005-2008 BBPI Cayman Capital Seguro Dupla Oportunidade USD 2004-2009 8 000 2 000 22 16 497 2 000 2 500 1 970 8 030 41 981 12 405 42 000 15 262 26 738 42 000 19 BBPI Cayman Capital Seguro Reverse Libor EUR 2004-2009 1 500 455 1 045 1 500 455 1 045 BBPI Cayman Capital Seguro Reverse Libor USD 2004-2009 28 839 3 353 25 486 25 602 124 25 478 BBPI Cayman Capital Seguro Reverse Libor USD II 2004-2009 11 495 11 495 10 205 BBPI Cayman Capital Seguro Reverse Libor USD IV 2004-2008 9 510 9 213 8 443 827 734 734 BBPI Cayman Capital Seguro Step Up CAD 2004-2007 1 823 1 823 BBPI Cayman Capital Seguro Step Up EUR 2004-2009 BBPI Cayman Capital Seguro Snowball USD 2004-2007 297 827 10 205 112 8 331 35 500 299 BBPI Cayman Capital Seguro Step Up EUR II 2004-2009 6 000 1 562 4 438 BBPI Cayman Capital Seguro Step Up EUR III 2004-2009 26 500 610 25 890 23 272 BBPI Cayman Capital Seguro Step Up USD 2004-2009 1 683 107 1 576 1 494 BBPI Cayman Capital Seguro Step Up USD II 2004-2009 26 877 1 794 25 083 23 860 588 BBPI Cayman Capital Seguro Step Up USD III 2005-2010 18 194 458 17 736 BBPI Cayman Capital Seguro Step Up USD IV 2005-2010 2 210 2 210 2 000 220 180 000 180 000 BBPI Cayman Capital Seguro VMS 5% 2004-2009 BBPI Cayman EMT 08/08/2008 Index Link 35 201 1 494 180 000 1 780 180 000 BBPI Cayman EMT 15/11/2005 Index Link 7 500 7 500 7 500 7 500 BBPI Cayman EMT 18/10/2006 Index Link 63 525 63 525 63 525 63 525 BBPI Cayman EMT 26/06/2008 Index Link 119 276 119 276 119 276 119 276 BBPI Cayman EMT 28/11/2008 Inf Link 129 740 129 740 129 740 BBPI Cayman Global Brands 2003-2009 5 000 5 000 BBPI Cayman Global Brands II 2003-2008 2 500 420 BBPI Cayman Renda Cresc. EUR 2004-2010 1 613 BBPI Cayman Renda Cresc. USD 2004-2010 2 833 22 395 BBPI Cayman Rendimento Cresc. USD 2003-2008 4 750 250 2 080 2 500 420 2 080 753 860 1 613 5 2 828 2 515 4 320 18 075 19 881 1) O Grupo BPI dispõe de opções para cobertura dos riscos de variação dos custos suportados com estas obrigações. 104 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 129 740 5 000 1 613 2 515 939 18 942 30 Jun. 05 31 Dez. 04 (Proforma) Emissões Recompras 1 853 3 500 1 328 2 172 25 712 26 453 244 26 209 BBPI Risco Limitado 10 Uncommon Values USD / 2000 2 202 2 202 BBPI Risco Limitado 10 Uncommon Values USD / 2000 – 2.ª Emissão 6 534 6 080 Emissões Recompras 3 500 1 647 26 453 741 Saldo Saldo Obrigações de caixa de rendimento variável1 (cont.) BBPI Cayman Risco Limitado Portuguese Basket 2003-2009 BBPI Rendimento Acumulado 8.75% 2004-2009 BBPI Risco Limitado 80 Cabaz Indices 2008 5 000 5 000 BBPI Risco Limitado 90 Cabaz Indices 2008 5 000 5 000 454 5 000 5 000 5 000 5 000 BBPI Risco Limitado Biotecnologia USD / 2000 22 172 21 015 1 157 BBPI Risco Limitado Comunicações Móveis USD / 2000 24 044 18 014 6 030 1 180 BBPI Risco Limitado Euro Stoxx 50 2005 3 000 2 332 668 BBPI Risco Limitado Internet USD / 2000 BBPI Risco Limitado Nasdaq USD / 2000 BBPI Risco Limitado Sagres 120% 2005-2014 25 000 5 191 213 3 000 1 820 2 937 2 937 2 937 2 937 5 446 478 412 553 25 000 231 767 4 959 446 Correcções de valor de passivos objecto de operações de cobertura (60 927) Despesas com encargo diferido 5 033 925 (67 291) (13 210) Encargos a pagar 43 198 47 381 Receitas com rendimento diferido 18 069 1 203 (66 951) 35 374 4 892 495 5 069 299 1) O Grupo BPI dispõe de opções para cobertura dos riscos de variação dos custos suportados com estas obrigações. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 105 As emissões de títulos a que se referem os saldos em 30 de Junho de 2005 têm as características seguintes: Valor Valor nominal readquirido Valor líquido Remuneração Datas de pagamento de juros Taxa de juro Data de em vigor em reembolso 30-06-05 Obrigações de caixa de rendimento fixo BBPI OBRG CX 18/07/2002-2005 4.25% 8 319 911 7 408 Fixada em 4.25% 18/07 4.25% 18-07-2005 BBPI OBRG CX 05/08/2002-2005 4.25% 18 122 3 013 15 109 Fixada em 4.25% 05/08 4.25% 05-08-2005 BBPI OBRG CX 20/08/2002-2005 4.00% 11 814 1 227 10 587 Fixada em 4% 20/08 4.00% 20-08-2005 BBPI OBRG CX 04/09/2002-2005 3.85% 11 042 1 462 04/09 3.85% 04-09-2005 BPI CS RENDIMENTO 3.5% 06/09/04-05 500 06/09/2005 3.50% 06-09-2005 BBPI OBRG CX 19/09/2002-2005 3.85% 27 720 3 578 24 142 Fixada em 3.85% 19/09 3.85% 19-09-2005 BBPI OBRG CX 03/10/2002-2005 3.60% 8 963 1 087 7 876 Fixada em 3.6% 03/10 3.60% 03-10-2005 BBPI OBRG CX 18/10/2002-2005 3.60% 31 201 2 660 28 541 Fixada em 3.6% 18/10 3.60% 18-10-2005 BBPI OBRG CX 05/11/2002-2005 3.40% 5 711 953 4 758 Fixada em 3.4% 05/11 3.40% 05-11-2005 BBPI OBRG CX 20/11/2002-2005 3.40% 5 183 770 4 413 Fixada em 3.4% 20/11 3.40% BPI OC CUPAO ZERO / 97 9 580 Fixada em 3.85% 500 Fixada em 3.5% 768 768 Diferença entre o valor de reembolso e preço de emissão (499 m. euros) 20-11-2005 29-11-2005 BBPI OBRG CX 04/12/2002-2005 3.25% 2 453 470 1 983 Fixada em 3.25% 04/12 3.25% 04-12-2005 BBPI OBRG CX 19/12/2002-2005 3.25% 3 431 562 2 869 Fixada em 3.25% 19/12 3.25% 19-12-2005 BBPI OBRG CX 06/01/2003-2006 3.10% 1 772 160 1 612 Fixada em 3.1% 06/01 3.10% 06-01-2006 BBPI OBRG CX 20/01/2003-2006 3.00% 3 545 372 3 173 Fixada em 3% 20/01 3.00% 20-01-2006 BBPI OBRG CX 05/02/2003-2006 2.90% 2 341 207 2 134 Fixada em 2.9% 05/02 2.90% 05-02-2006 BBPI OBRG CX 19/02/2003-2006 2.80% 1 781 251 1 530 Fixada em 2.8% 19/02 2.80% 19-02-2006 BBPI OBRG CX 05/03/2003-2006 2.65% 3 920 410 3 510 Fixada em 2.65% 05/03 2.65% 05-03-2006 BBPI OBRG CX 19/03/2003-2006 2.55% 5 360 616 4 744 Fixada em 2.55% 19/03 2.55% 19-03-2006 BBPI OBRG CX 03/04/2003-2006 2.65% 2 002 248 1 754 Fixada em 2.65% 03/04 2.65% 03-04-2006 BBPI OBRG CX 17/04/2003-2006 2.65% 1 887 139 1 748 Fixada em 2.65% 17/04 2.65% 17-04-2006 BBPI OBRG CX 30/04/2003-2006 2.65% 1 880 283 1 597 Fixada em 2.65% 30/04 2.65% 30-04-2006 BBPI OBRG CX 15/05/2003-2006 2.70% 1 379 140 1 239 Fixada em 2.7% 15/05 2.70% 15-05-2006 BBPI OBRG CX 30/05/2003-2006 2.55% 1 702 270 1 432 Fixada em 2.55% 30/05 2.55% 30-05-2006 BBPI OBRG CX 16/06/2003-2006 2.35% 2 293 219 2 074 Fixada em 2.35% 16/06 2.35% 16-06-2006 BBPI OBRG CX 30/06/2003-2006 2.15% 997 111 886 Fixada em 2.15% 30/06 2.15% 30-06-2006 BBPI OBRG CX 15/07/2003-2006 2.15% 1 031 106 925 Fixada em 2.15% 15/07 2.15% 15-07-2006 BBPI OBRG CX 31/07/2003-2006 2.35% 1 131 113 1 018 Fixada em 2.35% 31/07 2.35% 31-07-2006 BBPI OBRG CX 15/08/2003-2006 2.70% 3 826 227 3 599 Fixada em 2.7% 15/08 2.70% 15-08-2006 BBPI OBRG CX 29/08/2003-2006 2.90% 2 848 348 2 500 Fixada em 2.9% 29/08 2.90% 29-08-2006 BBPI OBR 20/02/2001-31/08/2006 4.28 5 000 5 000 Fixada em 4.28% 31/08 4.28% 31-08-2006 BBPI OBRG CX 15/09/2003-2006 3.00% 7 752 514 7 238 Fixada em 3% 15/09 3.00% 15-09-2006 BBPI OBRG CX 30/09/2003-2006 RFC 6 137 430 5 707 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 30/09 3.00% 30-09-2006 BBPI OBRG CX 15/10/2003-2006 RFC 3 563 271 3 292 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/10 2.75% 15-10-2006 BBPI OBRG CX 31/10/2003-2006 RFC 4 433 229 4 204 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º ao 3.º no 1.º, 2.º e 3.º ano respectivamente. 31/10 2.75% 31-10-2006 BBPI OBRG CX 14/11/2003-2006 RFC 3 580 256 3 324 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 14/11 3.00% 14-11-2006 BBPI OBRG CX 28/11/2003-2006 RFC 3 065 110 2 955 Fixada em 3%, 3.1% e 3.2% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 28/11 3.10% 28-11-2006 BBPI OBRG CX 15/12/2003-2006 RFC 2 181 100 2 081 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/12 3.00% 15-12-2006 BBPI OBRG CX 30/12/2003-2006 RFC 1 631 19 1 612 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 30/12 3.00% 30-12-2006 BBPI OBRG CX 15/01/2004-2007 RFC 3 321 183 3 138 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/01 3.00% 15-01-2007 BBPI OBRG CX 30/01/2004-2007 RFC 1 683 430 1 253 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 30/01 2.75% 30-01-2007 BBPI OBRG CX 16/02/2004-2007 RFC 1 050 93 957 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 16/02 2.75% 16-02-2007 BBPI OBRG CX 27/02/2004-2007 RFC 1 437 62 1 375 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 27/02 2.75% 27-02-2007 BBPI OBRG CX 15/03/2004-2007 RFC 1 544 37 1 507 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/03 2.75% 15-03-2007 BBPI OBRG CX 31/03/2004-2007 RFC 1 215 158 1 057 Fixada em 2.25%, 2.5% e 2.75% do 1.º ao 3.º ano respectivamente 31/03 2.50% 31-03-2007 BBPI OBRG CX 16/04/2004-2007 RFC 963 64 899 Fixada em 2.2%, 2.45% e 2.7% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 16/04 2.45% 16-04-2007 BBPI OBRG CX 30/04/2004-2007 RFC 1 830 591 1 239 Fixada em 2.35%, 2.6% e 2.85% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 30/04 2.60% 30-04-2007 106 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Valor Valor nominal readquirido Valor líquido Remuneração Datas de pagamento de juros Taxa de juro Data de em vigor em reembolso 30-06-05 Obrigações de caixa de rendimento fixo (cont.) BBPI OBRG CX 14/05/2004-2007 RFC 2 731 64 2 667 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 14/05 2.75% 14-05-2007 BBPI OBRG CX 31/05/2004-2007 RFC 4 281 155 4 126 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 31/05 3.00% 31-05-2007 BBPI OBRG CX 15/06/2004-2007 RFC 2 192 131 2 061 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/06 3.00% 15-06-2007 BBPI OBRG CX 30/06/2004-2007 RFC 3 300 107 3 193 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 30/06 3.00% 30-06-2007 BBPI OBRG CX 15/07/2004-2007 RFC 2 497 322 2 175 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/07 2.75% 15-07-2007 BBPI OBRG CX 30/07/2004-2007 RFC 2 554 99 2 455 Fixada em 2.65%, 2.9% e 3.15% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 30/07 2.65% 30-07-2007 BBPI OBRG CX 16/08/2004-2007 RFC 3 313 159 3 154 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 16/08 2.75% 16-08-2007 BBPI OBRG CX 31/08/2004-2007 RFC 3 542 226 3 316 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 31/08 2.75% 31-08-2007 BBPI CAY 4.25 08/03/01-31/08/2007 5 000 5 000 Fixada em 4.25%. 31/08 4.25% 31-08-2007 BBPI OBRG CX 15/09/2004-2007 RFC 2 597 144 2 453 Fixada em 2.7%, 2.95% e 3.20% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/09 2.70% 15-09-2007 BBPI OBRG CX 30/09/2004-2007 RFC 3 855 117 3 738 Fixada em 2.7%, 2.95% e 3.2% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 30/09 2.70% 30-09-2007 BBPI OBRG CX 15/10/2004-2007 RFC 9 233 412 8 821 Fixada em 2.65%, 2.9% e 3.15% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/10 2.65% 15-10-2007 BBPI OBRG CX 29/10/2004-2007 RFC 4 474 156 4 318 Fixada em 2.55%, 2.8% e 3.05% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 29/10 2.55% 29-10-2007 BBPI OBRG CX 15/11/2004-2007 RFC 3 533 231 3 302 Fixada em 2.45%, 2.7% e 2.95% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/11 2.45% 15-11-2007 BBPI OBRG CX 30/11/2004-2007 RFC 2 486 191 2 295 Fixada em 2.45%, 2.7% e 2.95% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 30/11 2.45% 30-11-2007 BBPI OBRG CX 15/12/2004-2007 RFC 1 237 5 1 232 Fixada em 2.35%, 2.6% e 2.85% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/12 2.35% 15-12-2007 BBPI OBRG CX 30/12/2004-2007 RFC 1 999 25 1 974 Fixada em 2.3%, 2.55% e 2.8% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 30/12 2.30% 30-12-2007 BBPI OBRG CX 17/01/2005-2008 RFC 2 998 41 2 957 Fixada em 2.35%, 2.60%, 2.85% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 17/01 2.35% 17-01-2008 BBPI OBRG CX 31/01/2005-2008 RFC 1 179 1 179 Fixada em 2.35%, 2.60% e 2.85% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 31/01 2.35% 31-01-2008 BBPI OBRG CX 15/02/2005-2008 RFC 1 038 54 984 Fixada em 2.35%, 2.60% e 2.85% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/02 2.35% 15-02-2008 BBPI OBRG CX 28/02/2005-2008 RFC 1 173 26 1 147 Fixada em 2.35%, 2.60% e 2.85% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 28/02 2.35% 28-02-2008 BBPI OBRG CX 15/03/2005-2008 RFC 1 637 62 1 575 Fixada em 2.45%, 2.70%, 2.95% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/03 2.45% 15-03-2008 BBPI OBRG CX 31/03/2005-2008 RFC 2 808 34 2 774 Fixada em 2.45%, 2.70% e 2.95% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 31/03 2.45% 31-03-2008 BBPI OBRG CX 15/04/2005-2008 RFC 2 908 25 2 883 Fixada em 2.55%, 2.80%, 3.05% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/04 2.55% 15-04-2008 BBPI OBRG CX 29/04/2005-2008 RFC 2 497 1 2 496 Fixada em 2.40%, 2.65%, 2.90% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 29/04 2.40% 29-04-2008 347 Fixada em 2.75%, 3.25%, 3.5%, 3.75% e 4% do 1.º ao 5o ano respectivamente. 30/04 3.50% 30-04-2008 BBPI CS REND CRES USD LIS 2003-2008 347 BBPI CS REND CRES USD CAY 2003-2008 20 327 3 270 17 057 Fixada em 2.75%, 3.25%, 3.50%, 3.75% e 4.00 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 30/04 3.50% 30-04-2008 BBPI CS REND CRES USD KY 2003-08 2.ª 2 067 1 050 1 017 Fixada em 2.75%, 3.25%, 3.5%, 3.75% e 4% do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 30/04 3.50% 30-04-2008 BBPI OBRG CX 16/05/2005-2008 RFC 2 367 13 2 354 Fixada em 2.30%, 2.55%, 2.50% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 16/05 2.30% 16-05-2008 BBPI OBRG CX 31/05/2005-2008 RFC 2 531 2 531 Fixada em 2.20%, 2.45%, 2.70% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 31/05 2.20% 31-05-2008 BPI CAYMAN EMT 4.15% 09/06/2008 USD 13 926 1 13 925 Fixada em 4.15%. 09/06 4.15% 09-06-2008 BPI CAYMAN EMT 4.25% 09/06/2008 USD 8 270 32 8 238 Fixada em 4.25%. 09/06 4.25% 09-06-2008 BBPI OBRG CX 15/06/2005-2008 RFC 3 006 4 3 002 Fixada em 2.15%, 2.40%, 2.65% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 15/06 2.15% 15-06-2008 BBPI CAYMAN 3.3% 16/06/2003-2008 100 000 BBPI OBRG CX 30/06/2005-2008 RFC 1 615 100 000 Fixada em 3.3% 1 615 Fixada em 2.00%, 2.25%, 2.50% do 1.º ao 3.º ano respectivamente. 16/06 3.30% 16-06-2008 30/06 2.00% 30-06-2008 Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 107 Valor Valor nominal readquirido Valor líquido Remuneração Datas de pagamento de juros Taxa de juro Data de em vigor em reembolso 30-06-05 Obrigações de caixa de rendimento fixo (cont.) BBPI OBRG CX 30/12/2003-2009 RC 1 855 138 1 717 Fixada em 3.5%, podendo ser inferior em caso de reembolso antecipado. 01/01 e 01/07 3.50% 01-01-2009 BBPI OBRG CX 15/01/2004-2009 RC 3 509 190 3 319 Fixada em 3.5%. 16/01 e 16/07 3.50% 16-01-2009 BBPI OBRG CX 30/01/2004-2009 TC 3 699 220 3 479 Fixada em 3.25%. 02/02 e 02/08 3.25% 02-02-2009 BBPI OBRG CX 16/02/2004-2009 TC 2 332 322 2 010 Fixada em 3.25%. 17/02 e 17/08 3.25% 17-02-2009 BBPI CS STEP UP USD 27/02/2004-09 1 683 107 1 576 Fixada em 2.5%, 3% 3.5%, 4% e 4.5% do 1.º ao 5.º respectivamente. 27/02 3.00% 27-02-2009 BBPI OBRG CX 27/02/2004-01/03/09 TC 4 668 305 4 363 Fixada em 3.25%. 01/03 e 01/09 3.25% 01-03-2009 BBPI OBRG CX 15/03/2004-16/03/09 TC 3 408 75 3 333 Fixada em 3.25%. 16/03 e 16/09 3.25% 16-03-2009 BBPI OBRG CX 31/03/2004-01/04/09 TC 1 248 18 1 230 Fixada em 2.75%. 31/03 e 01/10 2.75% 01-04-2009 BBPI OBRG CX 16/04/2004-17/04/09 TC 763 31 732 Fixada em 2.6%. 17/04 e 17/10 2.60% 17-04-2009 BBPI OBRG CX 30/04/2004-01/05/09 TC 753 30 723 Fixada em 2.75%. 01/05 e 01/11 2.75% 01-05-2009 BBPI OBRG CX 14/05/2004-15/05/09 TC 1 034 77 957 Fixada em 2.85%. 15/05 e 15/11 2.85% 15-05-2009 BBPI OBRG CX 31/05/2004-01/06/09 TC 2 732 149 2 583 Fixada em 3.25%. 01/06 e 01/12 3.25% 01-06-2009 BBPI OBRG CX 15/06/2004-16/06/09 TC 2 864 650 2 214 Fixada em 3.25%. 16/06 e 16/12 3.25% 16-06-2009 BBPI OBRG CX 30/06/2004-01/07/09 TC 2 314 94 2 220 Fixada em 3.25%. 01/07 e 31/12 3.25% 01-07-2009 BBPI OBRG CX 15/07/2004-16/07/09 TC 2 115 71 2 044 Fixada em 3.25%. 15/07 e 16/01 3.25% 16-07-2009 BBPI OBRG CX 30/07/2004-31/07/09 TC 1 217 66 1 151 Fixada em 3%. 31/07 e 31/01 3.00% 31-07-2009 BBPI OBRG CX 16/08/2004-17/08/09 TC 1 621 61 1 560 Fixada em 3.25%. 17/08 e 17/02 3.25% 17-08-2009 BBPI OBRG CX 31/08/2004-01/09/09 TC 2 262 160 2 102 Fixada em 3.25%. 01/09 e 01/03 3.25% 01-09-2009 BBPI OBRG CX 15/09/2004-16/09/09 TC 1 443 31 1 412 Fixada em 3.1%. 16/09 e 16/03 3.10% 16-09-2009 BBPI OBRG CX 30/09/2004-09 RFC 5ANO 1 533 26 1 507 Fixada em 2.9%, 3.15%, 3.4%, 3.65% e 3.9% do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 30/09 2.90% 30-09-2009 839 36 01/10 e 01/04 3.00% 01-10-2009 BBPI OBRG CX 30/09/2004-01/10/09 TC BBPI KY GBP 5.4575% 05/10/2004-2009 BBPI OBRG CX 14/10/2002-2009 4.04% BBPI OBRG CX 15/10/2004-09 RFC 5ANO BBPI OBRG CX 15/10/2004-16/10/09 TC BBPI OBRG CX 29/10/2004-09 RFC 5ANO BBPI OBRG CX 29/10/2004-30/10/09 TC BBPI OBRG CX 15/11/2004-09 RFC 5ANO BBPI OBRG CX 15/11/2004-16/11/09 TC BPI CS STEP UP USD II 26/11/04-09 BBPI OBRG CX 30/11/2004-09 RFC 5ANO BBPI OBRG CX 30/11/2004-01/12/09 TC BBPI OBRG CX 15/12/2004-09 RFC 5ANO 59 330 750 9 140 933 60 2 021 25 678 1 2 746 308 5.46% 05-10-2009 750 Fixada em 4.04% 14/10 4.04% 14-10-2009 15/10 2.80% 15-10-2009 16/10 e 16/04 2.90% 16-10-2009 29/10 2.70% 29-10-2009 30/10 e 30/04 2.80% 30-10-2009 15/11 2.60% 15-11-2009 8 919 Fixada em 2.8%, 3.05%, 3.3%, 3.55% e 3.8% do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 873 Fixada em 2.9%. 1 996 Fixada em 2.7%, 2.95%, 3.2%, 3.45% e 3.7% do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 677 Fixada em 2.8%. 2 438 Fixada em 2.6%, 2.85%, 3.1%, 3.35% e 3.6% do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 771 17 16/11 e 16/05 2.75% 16-11-2009 1 795 25 082 Fixada em 3%, 3.5%, 4.25%, 5% e 6%, do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 26/11 3.00% 26-11-2009 1 909 15 1 894 Fixada em 2.6%, 2.85%, 3.1%, 3.35% e 3.6% do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 30/11 2.60% 30-11-2009 754 Fixada em 2.75%. 01/12 e 31/05 2.75% 01-12-2009 15/12 15-12-2009 467 36 1 906 17 1 889 Fixada em 2.5%, 2.75%, 3%, 3.25% e 3.5% do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 221 Fixada em 2.7%. 16/12 e 16/06 2.70% 16-12-2009 13 634 Fixada em 2.4%, 2.65%, 2.9%, 3.15% e 3.4% do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 30/12 2.40% 30-12-2009 347 Fixada em 2.6%. 01/01 e 01/07 2.60% 01-01-2010 17/01 18-01-2010 221 BBPI OBRG CX 30/12/2004-09 RFC 5ANO 647 BBPI OBRG CX 17/01/2005-10 RFC 5ANO 05/10 26 877 BBPI OBRG CX 15/12/2004-16/12/09 TC BBPI OBRG CX 30/12/2004-01/01/10 TC 221 803 Fixada em 3%. 59 330 Fixada em 5.4575% 352 5 1 352 140 431 Fixada em 2.75%. 1 212 Fixada em 2.45%, 2.70%, 2.95%, 3.20% e 3.45 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 2.50% 2.45% BBPI OBRG CX 17/01/2005-18/01/10 TC 400 400 Fixada em 2.65%. 18/07 2.65% 18-01-2010 BBPI OBRG CX 31/01/2005-10 RFC 5ANO 629 629 Fixada em 2.45%, 2.70%, 2.95%, 3.20% e 3.45 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 31/01 2.45% 31-01-2010 BBPI OBRG CX 31/01/2005-01/02/10 TC 174 BBPI OBRG CX 15/02/2005-10 RFC 5ANO 601 BBPI OBRG CX 15/02/2005-16/02/10 TC 312 BBPI OBRG CX 28/02/2005-10 RFC 5ANO 712 BBPI OBRG CX 28/02/2005-01/03/10 TC BPI CS STEP UP USD III CAY 2005-10 BBPI OBRG CX 15/03/2005-10 RFC 5ANO BBPI OBRG CX 15/03/2005-16/03/10 TC BBPI OBRG CX 31/03/2005-10 RFC 5ANO 108 174 Fixada em 2.65%. 01/02 e 01/08 2.65% 01-02-2010 8 593 Fixada em 2.45%, 2.70%, 2.95%, 3.20% e 3.45 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 15/02 15-02-2010 312 Fixada em 2.65%. 15/02 e 15/08 2.65% 16-02-2010 89 623 Fixada em 2.40%, 2.65%, 2.90%, 3.15% e 3.40 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 28/02 2.40% 28-02-2010 01/03 e 01/09 2.60% 01-03-2010 44 44 Fixada em 2.60%. 18 194 458 776 240 25 1 341 Fixada em 2.55%, 2.80%, 3.05%, 3.30% e 3.55 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 281 1 366 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 17 736 Fixada em 4%. 2.45% 06/03 3.75% 04-03-2010 536 Fixada em 2.55%, 2.80%, 3.05%, 3.30% e 3.55 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 15/03 2.55% 15-03-2010 281 Fixada em 2.80%. 16/03 e 16/09 2.80% 16-03-2010 31/03 31-03-2010 2.55% Valor Valor nominal readquirido Valor líquido Remuneração Datas de pagamento de juros Taxa de juro Data de em vigor em reembolso 30-06-05 Obrigações de caixa de rendimento fixo (cont.) BBPI OBRG CX 31/03/2005-01/04/10 TC 530 5 BBPI OBRG CX 15/04/2005-10 RFC 5ANO 471 14 BBPI OBRG CX 15/04/2005-16/04/10 TC 421 40 BBPI OBRG CX 29/04/2005-10 RFC 5ANO 546 BBPI OBRG CX 29/04/2005-30/04/10 TC 343 525 Fixada em 2.80%. 31/03 e 01/10 2.80% 457 Fixada em 2.60%, 2.85%, 3.10%, 3.35% 15/04 e 3.60% do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 01-04-2010 2.60% 15-04-2010 381 Fixada em 2.90%. 15/04 e 15/10 2.90% 16-04-2010 546 Fixada em 2.45%, 2.70%, 2.95%, 3.20% e 3.45 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 29/04 2.45% 29-04-2010 343 Fixada em 2.70%. 30/04 e 30/10 2.70% 30-04-2010 BBPI CS STEP UP USD IV 2005-2010 2 210 2 210 Fixada em 4.50%, 4.75%, 5.00%, 5.25% e 5.50 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 11/05 4.50% 11-05-2010 BBPI OBRG CX 16/05/2005-10 RFC 5ANO 1 041 1 041 Fixada em 2.35%, 2.60%, 2.85%, 3.10% e 3.35 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 16/05 2.35% 16-05-2010 BBPI OBRG CX 16/05/2005-17/05/10 TC 128 128 Fixada em 2.60%. 16/05 e 16/11 2.60% 17-05-2010 BBPI OBRG CX 31/05/2005-10 RFC 5ANO 907 907 Fixada em 2.30%, 2.55%, 2.80%, 3.05% e 3.30 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 31/05 2.30% 31-05-2010 BBPI OBRG CX 31/05/2005-31/05/10 TC 142 142 Fixada em 2.50%. BPI CAYMAN EMT 09/06/2010 USD CRESC 4 135 BBPI OBRG CX 15/06/2005-10 RFC 5ANO 31 511 31/05 e 30/11 2.50% 31-05-2010 4 104 Fixada em 4.00%, 4.25%, 4.50%, 4.75% e 5.00 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 09/06 4.00% 09-06-2010 511 Fixada em 2.20%, 2.45%, 2.70%, 2.95% e 3.20 do 1.º ao 5.º ano respectivamente. 15/06 2.20% 15-06-2010 15/06 e 15/12 2.45% 15-06-2010 BBPI OBRG CX 15/06/2005-15/06/10 TC 126 126 Fixada em 2.45%. BBPI OBRG CX 30/06/2005-10 RFC 5ANO 264 264 Fixada em 2.05%, 2.30%, 2.55%, 2.80% 30/06 e 3.05% do 1.º ao 5.º ano respectivamente. BBPI OBRG CX 30/06/2005-30/06/10 TC 104 104 Fixada em 2.35%. BPI CS RENDA CRESC USD 2004-2010 2 833 5 BPI CS RENDA CRESC EUR 2004-2010 1 613 753 BPI CS RENDA ANUAL 3.8% 06/09/04-12 660 2.05% 30-06-2010 30/06 e 30/12 2.35% 30-06-2010 2 828 Fixada em 3.75% no 1 e 2.º ano, em 4% no 3.º e 4.º ano e 4.5% no 5.º e 6.º ano. 27/09 3.75% 27-09-2010 860 Fixada em 3.25 no 1 e 2.º ano, em 4% no 3.º e 4.º ano e 4.25% no 5.º e 6.º. 11/10 3.25% 11-10-2010 660 Fixada em 3.8%. 06/09 3.80% 06-09-2012 BBPI CMS SPREAD ACCRUAL 2005-2017 10 500 10 500 Fixada em 6.20% até Jun. 2006. Após indexada Euribor Swap, sendo 6.20% x (CMS 10Y – CMS 2Y) quando > 0.5%. 09/06 e 09/12 6.20% 09-06-2017 BBPI CAY EUR C ZERO 01/06/2004-2029 10 000 10 000 Cupão zero com taxa implícita de 5.45%. 01/06 5.45% 01-06-2029 22 500 22 500 Euribor 3 meses + 0.19%. 15/02,15/05 15/08, 15/11 2.32% 15-11-2005 Obrigações de caixa de taxa variável BBPI CAY EMT 15/11/2005 FUNG BBPI OBRG CX 17/02/2003-2006 VARIAV 1 128 81 1 047 2.85% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 17/02 2.50% 17-02-2006 BBPI OBRG CX 05/03/2003-2006 VARIAV 5 575 462 5 113 2.7% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 05/03 2.54% 05-03-2006 BBPI OBRG CX 19/03/2003-2006 VARIAV 6 271 548 5 723 2.6% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 19/03 2.53% 19-03-2006 BBPI OBRG CX 03/04/2003-2006 VARIAV 2 147 183 1 964 2.7% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 03/04 2.56% 03-04-2006 BBPI OBRG CX 17/04/2003-2006 VARIAV 1 678 84 1 594 2.6% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 17/04 2.47% 17-04-2006 17/04, 17/07, 2.34% 17/10 e 17/01 17-04-2006 30/04 2.43% 30-04-2006 03/08, 03/11 2.35% 03/02 e 03/05 05-05-2006 BBPI CAYMAN 01/03/2001-15/04/2006 BBPI OBRG CX 30/04/2003-2006 VARIAV BBPI CAYMAN 03/05/2001-2006 15 000 1 562 15 000 Euribor 3 meses + 0.19%. 244 600 000 1 318 2.7% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 600 000 Euribor 3 meses + 0.225%. BBPI OBRG CX 15/05/2003-2006 VARIAV 802 138 664 2.7% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/05 2.39% 15-05-2006 BBPI OBRG CX 30/05/2003-2006 VARIAV 1 842 123 1 719 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 30/05 2.37% 30-05-2006 BBPI CAY EMT 30/05/2006 BBPI OBRG CX 16/06/2003-2006 VARIAV 10 000 1 129 10 000 Euribor + 0.175%. 112 BBPI CS RENDIMENTO DUPLO 3.5% 2006 12 405 26/01 e 26/07 2.36% 30-05-2006 16/06 2.31% 16-06-2006 12 405 Rend.Fixo de 3.5% em Jun05 + Rend.Var. 3.5% no vencimento se o indexante “OIL-WTI-NYMEX” for supeior a USD 85.00. 27/06 3.50% 27-06-2006 1 017 2.35% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. BBPI OBRG CX 30/06/2003-2006 VARIAV 880 100 780 2.15% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 30/06 2.27% 30-06-2006 BBPI OBRG CX 15/07/2003-2006 VARIAV 973 129 844 2.2% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/07 2.55% 15-07-2006 Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 109 Valor Valor nominal readquirido Valor líquido Remuneração Datas de pagamento de juros Taxa de juro Data de em vigor em reembolso 30-06-05 31/07 2.61% 31-07-2006 Obrigações de caixa de taxa variável (cont.) BBPI OBRG CX 31/07/2003-2006 VARIAV 949 10 BBPI OBRG CX 15/08/2003-2006 VARIAV 1 180 120 1 060 2.3% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/08 2.50% 15-08-2006 BBPI OBRG CX 29/08/2003-2006 VARIAV 903 30 873 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 29/08 2.51% 29-08-2006 08/09, 08/12 2.22% 08/03 e 08/06 08-09-2006 BBPI CAYMAN VAR 08/09/2004-2006 100 000 939 2.25% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 100 000 Euribor + 0.105%. BBPI OBRG CX 15/09/2003-2006 VARIAV 1 962 89 1 873 2.55% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/09 2.61% 15-09-2006 BBPI OBRG CX 30/09/2003-2006 VARIAV 448 40 408 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 30/09 2.57% 30-09-2006 BBPI OBRG CX 15/10/2003-2006 VARIAV 610 15 595 2.4% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/10 2.52% 15-10-2006 BBPI OBRG CX 31/10/2003-2006 VARIAV 736 43 693 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 31/10 2.51% 31-10-2006 BBPI OBRG CX 14/11/2003-2006 VARIAV 277 78 199 2.6% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 14/11 2.55% 14-11-2006 BBPI OBRG CX 28/11/2003-2006 VARIAV 257 25 232 2.7% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 28/11 2.50% 28-11-2006 BBPI OBRG CX 15/12/2003-2006 VARIAV 241 15 226 2.65% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/12 2.47% 15-12-2006 BBPI OBRG CX 30/12/2003-2006 VARIAV 437 24 413 2.65% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 30/12 2.53% 30-12-2006 BBPI OBRG CX 15/01/2004-2007 VARIAV 677 677 2.55% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/01 2.53% 15-01-2007 15/01, 15/04, 2.26% 15/07 e 15/10 15-01-2007 30/01 2.51% 30-01-2007 12/02, 12/05 0.11% 12/08 e 12/11 12-02-2007 BBPI CAYMAN VAR 29/01/04-15/01/2007 430 000 BBPI OBRG CX 30/01/2004-2007 VARIAV 333 115 80 BBPI CAYMAN JPY VAR 12/02/2004-2007 37 327 429 885 Euribor 3 meses + 0.175%. 253 2.40% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 37 327 JPY-LIBOR-BBA a 3 meses + 0.05%. BBPI OBRG CX 16/02/2004-2007 VARIAV 157 32 125 2.45% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 16/02 2.49% 16-02-2007 BBPI OBRG CX 27/02/2004-2007 VARIAV 200 53 147 2.4% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 27/02 2.54% 27-02-2007 BBPI OBRG CX 15/03/2004-2007 VARIAV 1 420 1 420 2.4% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/03 2.51% 15-03-2007 BBPI OBRG CX 31/03/2004-2007 VARIAV 969 956 2.29% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 31/03 2.59% 31-03-2007 BBPI OBRG CX 16/04/2004-2007 VARIAV 248 248 2.15% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 16/04 2.47% 16-04-2007 BBPI OBRG CX 30/04/2004-2007 VARIAV 200 200 2.34% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 30/04 2.43% 30-04-2007 BBPI OBRG CX 14/05/2004-2007 VARIAV 617 557 2.41% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 14/05 2.39% 14-05-2007 17/05, 17/08 2.28% 17/11 e 17/02 17-05-2007 BBPI CAYMAN VAR 17/05/2004-2007 13 60 100 000 100 000 Euribor 3 meses + 0.15%. BBPI OBRG CX 31/05/2004-2007 VARIAV 1 098 4 1 094 2.52% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 31/05 2.37% 31-05-2007 BBPI OBRG CX 15/06/2004-2007 VARIAV 342 28 314 2.52% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/06 2.30% 15-06-2007 BBPI OBRG CX 30/06/2004-2007 VARIAV 413 2 411 2.55% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 30/06 2.27% 30-06-2007 11 288 Rend.Fixo 7.25% em 29Jun2005 + Rend. Var. 5.75% se a US Libor 6 meses for superior ou igual a 6.75 ou zero. 09/07 09-07-2007 100 000 Rend.Fixo de 4.5% em Jun05 + Rend.Var. 09/07 3.5% no vencimento se a Euribor 6meses for superior a 4.50% ou zero. 09-07-2007 BPI CS DOLAR 7.25% PLUS 2005-2007 11 288 BPI CS EURO 4.5% PLUS 2005-2007 CAY 100 000 BBPI OBRG CX 15/07/2004-2007 VARIAV 548 548 2.58% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/07 2.58% 15-07-2007 BBPI OBRG CX 30/07/2004-2007 VARIAV 1 486 1 486 2.53% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 30/07 2.53% 30-07-2007 BBPI OBRG CX 16/08/2004-2007 VARIAV 1 066 124 942 2.6% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 16/08 2.60% 16-08-2007 BBPI OBRG CX 31/08/2004-2007 VARIAV 419 12 407 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 31/08 2.50% 31-08-2007 09/03, 09/06 3.49% 09/09 e 09/12 10-09-2007 BBPI CAYMAN VAR HKD 10/09/2007 110 10 639 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 10 639 HKD-Hibor-HKAB a 3 meses + 24bp Valor Valor nominal readquirido Valor líquido Remuneração Datas de pagamento de juros Taxa de juro Data de em vigor em reembolso 30-06-05 558 2.51% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/09 2.51% 19 426 19 426 Rend.Fixo de 4.5% em Jun05 + Rend. Var. 3.5% no vencimento se a Euribor 6 meses for superior a 4.50% ou zero. 24/09 BBPI OBRG CX 30/09/2004-2007 VARIAV 1 017 1 017 2.58% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 30/09 2.58% 30-09-2007 BBPI OBRG CX 15/10/2004-2007 VARIAV 1 181 15 1 166 2.58% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/10 2.58% 15-10-2007 BBPI OBRG CX 29/10/2004-2007 VARIAV 936 12 924 2.51% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 29/10 2.71% 29-10-2007 BBPI OBRG CX 15/11/2004-2007 VARIAV 934 12 922 2.47% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/11 2.47% 15-11-2007 53 755 3 581 50 174 5% no 1.º ano. Do 2.º ao 4.º ano a taxa é a diferença entre as taxas de 5.75%, 6.25% e 7% e a USD Libor 12M, com um mínimo de 0 e um máximo variável, a partir do 2.º ano. 26/11 2.82% 26-11-2007 BBPI OBRG CX 30/11/2004-2007 VARIAV 872 13 859 2.57% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 30/11 2.57% 30-11-2007 BBPI OBRG CX 15/12/2004-2007 VARIAV 523 10 513 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 15/12 2.47% 15-12-2007 BPI CS SNOWBALL USD 2004-2007 827 827 7% no 1.º ano. Do 2.º ao 3.º ano a taxa é a diferença entre as taxas de 2.5% e 3.5% e a USD Libor BBA 3M, com um mínimo de 0 e um máximo variável, a partir do 2.º ano. 27/03, 27/06 4.44% 27/09 e 27/12 27-12-2007 BBPI OBRG CX 30/12/2004-2007 VARIAV 850 36 814 2.47% para o 1.º ano. Nos seguintes Euribor 1 ano + 0.20%. 30/12 2.53% 30-12-2007 9 510 297 9 213 5% no 1.º ano. Do 2.º ao 4.º ano a taxa 15/01 é a diferença entre as taxas de 5.75%, 6.25% e 7% e a USD Libor BBA 12M, com um mínimo de 0 e um máximo variável, a partir do 2.º ano. 2.53% 15-01-2008 Obrigações de caixa de taxa variável (cont.) BBPI OBRG CX 15/09/2004-2007 VARIAV BPI CS EURO 4.5% PLUS II 05-07 KY BBPI CS REV LIB USD III 26/11/03-07 BBPI CS REV LIB USD IV 15/01/04-08 703 145 15-09-2007 24-09-2007 BBPI OBRG CX 31/01/2005-2008 VARIAV 117 117 Euribor 1 ano + 0.10%. 31/01 2.43% 31-01-2008 BBPI OBRG CX 15/02/2005-2008 VARIAV 503 503 Euribor 1 ano + 0.10%. 15/02 2.39% 15-02-2008 17/02, 17/05 2.33% 17/08 e 17/11 18-02-2008 28-02-2008 BBPI KY 17/02/2005-2008 150 000 1 000 149 000 Euribor 3 meses + 0.20%. BBPI OBRG CX 28/02/2005-2008 VARIAV 211 211 Euribor 1 ano + 0.10%. 28/02 2.38% BBPI OBRG CX 15/03/2005-2008 VARIAV 1 253 23 1 230 Euribor 1 ano + 0.10%. 15/03 2.43% 15-03-2008 BBPI OBRG CX 31/03/2005-2008 VARIAV 213 28 185 Euribor 1 ano + 0.10%. 31/03 2.41% 31-03-2008 BBPI OBRG CX 15/04/2005-2008 VARIAV 215 215 Euribor 1 ano + 0.10%. 15/04 2.50% 15-04-2008 BBPI OBRG CX 29/04/2005-2008 VARIAV 269 269 Euribor 1 ano + 0.10%. 28/04 2.38% 29-04-2008 BBPI OBRG CX 16/05/2005-2008 VARIAV 409 409 Euribor 1 ano + 0.10%. 16/05 2.33% 16-05-2008 BBPI OBRG CX 31/05/2005-2008 VARIAV 204 204 Euribor 1 ano + 0.10%. 31/05 2.38% 31-05-2008 BBPI OBRG CX 15/06/2005-2008 VARIAV 583 583 Euribor 1 ano + 0.10%. 15/06 2.27% 15-06-2008 BBPI OBRG CX 30/06/2005-2008 VARIAV 390 390 Euribor 1 ano + 0.10%. 30/06 2.20% 30-06-2008 BBPI CS REVERSE EURIBOR 20/08/03-08 45 000 18 570 26 430 3.75% no 1.º ano. Do 2.º ao 5.º ano a taxa é à diferença entre 5.5%, 6.5%, 7.5% e 8.5% e a Euribor 12M, com um mínimo de 0 e um máximo variável, a partir do 2.º.ano. 20/08 3.23% 20-08-2008 BBPI CS REV LIB USD II 20/08/03-08 28 945 23 396 3.75% no 1.º ano. Do 2.º ao 5.º ano a taxa é a diferença entre 5.5%, 6.5%, 7.5% e 8.5% e a USD Libor 12M, com um mínimo de 0 e um máximo variável, a partir do 2.º ano. 20/08 3.27% 20-08-2008 BBPI CAYMAN VAR CZK 15/09/2008 33 300 BBPI OBRG CX 17/01/2005-2008 VARIAV 5 549 33 300 CZK-PRIBOR-PRBO + 0.15%. 922 80 BBPI CS REND ACUM 8.75% 04/03/04-09 26 453 741 BBPI CAYMAN VAR 29/07/04-15/04/09 420 000 BBPI CAYMAN CAD 20/05/2004-2009 10 738 BBPI CS REV LIB USD 01/06/2004-2009 28 839 5 960 3 352 15/03 e 15/09 2.12% 15-09-2008 17/01 2.53% 17-01-2009 25 712 5.75% no 1.º ano e de 10% menos 2 05/03 vezes a Euribor a 1 ano nos anos seguintes. Reembolso antecipado quando a soma dos cupões atingir 8.75%. 5.75% 05-03-2009 15/01, 15/04, 2.31% 15/07 e 15/10 15-04-2009 10 738 CA-BA-CDOR a 3 meses + 0.29%. 20/08, 20/11 2.91% 20/02 e 20/05 20-05-2009 25 487 5% no 1.º ano. Do 2.º ao 5.º ano a taxa é a diferença entre as taxas de 4%, 5%, 6% e 7% e a USD Libor BBA 3M, com um mínimo de 0 e um máximo de 8%. 01/09, 01/12 2.68% 01/03 e 01/06 01-06-2009 842 Euribor 1 ano + 0.20%. 414 040 Euribor 3 meses + 0.175%. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 111 Valor Valor nominal readquirido Valor líquido Remuneração Datas de pagamento de juros Taxa de juro Data de em vigor em reembolso 30-06-05 Obrigações de caixa de taxa variável (cont.) BBPI CS REV LIB EUR 01/06/2004-2009 1 500 BBPI CS REV LIB USD II 01/06/20-09 455 11 495 BPI CS DUPLA OPORTUN US 27/08/04-09 18 607 1 045 5% no 1.º ano. Do 2.º ao 5.º ano a taxa é 01/09, 01/12 2.68% a diferença entre as taxas de 4%, 5%, 6% 01/03 e 01/06 e 7% e a USD LIBOR BBA 3M, com um mínimo de 0 e um máximo de 8%. 11 495 6% no 1.º ano. Do 2.º ao 5.º ano a taxa é a diferença entre as taxas de 4.25%, 5.25%, 6.35% e 7.5% e a a USD Libor BBA 3M, com um mínimo de 0 e um máximo de 8%. 975 17 632 1.º ano é de 4.25% e no 2.º é de 4.5%, 27/08 nos anos seguintes é calculado segundo a evolução da Libor a 6M face a uma barreira média e superior pré-determinada. 4.25% 27-08-2009 27/08 4.00% 27-08-2009 4.00% 27-08-2009 10 000 BPI CS RENDIM MAX 4.75% 27/08/04-09 42 000 15 262 26 738 4% no 1.º e 2.º ano. Nos anos seguintes 27/08 é indexado à evolução da EUR-EURIBOR12M-Telerate consoante esta esteja acima ou abaixo da barreira relevante para o periodo 5%. BPI CAY 27/01/2010 50 000 50 000 Euribor 3 meses + 0.15%. 27/01, 27/04, 2.28% 27/07 e 27/10 27-01-2010 229 960 Euribor 3 meses + 0.15%. 27/01, 27/04, 2.28% 27/07 e 27/11 27-01-2010 490 000 Euribor 3meses + 0.15%. 27/01, 27/04, 2.28% 27/07 e 27/10 27-01-2010 03/12 5.75% 03-12-2010 250 000 20 040 BBPI CAYMAN VAR 27/01/2005-01/2010 500 000 10 000 BBPI CS REV EURIBOR 5.75 2003-2010 5 000 1 020 8 030 4% no 1.º e 2.º ano. Nos anos seguintes é indexado à evolução da EUR-EURIBOR12M, consoante esteja acima ou abaixo da barreira relevante para o periodo 5%. 01-06-2009 BPI CS RENDA MAX 4.75% 27/08/04-09 BBPI CAYMAN VAR 27/05/2005-2010 1 970 01/09, 01/12 3.68% 01/03 e 01/06 01-06-2009 3 980 5.75% no 1.º e 2.ºano. Do 3.º ao 7.º ano a taxa é a diferença entre 8.25% e a Euribor 12M, com um mínimo de 0. BBPI CAYMAN VAR 26/02/2004-2014 15 000 15 000 Euribor + 0.24%. 26/02 e 26/08 2.43% 26-02-2014 BBPI CAYMAN VAR 25/08/2004-2014 90 000 90 000 Euribor + 0.23%. 25/08, 25/11 2.36% 25/02 e 25/05 25-08-2014 Obrigações de caixa de rendimento variável BBPI RL EURO STOXX 50 04/08/2005 3 000 2 332 668 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx 50 Price, tendo como limite mínimo por obrigação -0.1 euro. 04/08/2005 04-08-2005 BBPI CS EURO STOXX 50 04/08/2005 2 125 1 063 1 062 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx 50 Price, tendo como limite mínimo por obrigação zero. 04/08/2005 04-08-2005 BBPI CAY EMT 15/11/2005 INDEX LINK 7 500 7 500 Taxa fixa de 0.5% ao ano. Na maturidade 15/11 indexada a conjunto de índices Dow Jones, com um minimo de 14%. BBPI CS DIGITAL SX5E 08/03/2004-09 2 000 2 000 Indexada ao Índice Dow Jones Eurostoxx 50, 08/03 tendo como limite 5% ou 0% consoante a evolução do índice seja superior ou inferior a 10%. 0.50% 15-11-2005 08-03-2006 BBPI CS INDICES MUNDIAIS 2001/2006 50 000 13 470 36 530 Indexado ao índice CABAZ “BPI Índices Mundiais”. 20/03/2006 20-03-2006 BBPI CS ZONA EURO MAI 2000/2006 25 000 4 333 20 667 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx 50 Price. 12/05/2006 12-05-2006 BBPI CS ZONA EURO 2000/2006 2.º EMI 25 000 6 511 18 489 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx 50 Price. 02/06/2006 02-06-2006 BBPI CAY EMT 18/10/2006 INDEX LINK 63 525 BBPI RL PORTUGUESE BASKET 2003-2009 3 500 63 525 Indexada a um conjunto de índices. 1 647 1 853 Indexada à cotação das acções PT, BCP e EDP. 18/10/2006 28/11/2006 18-10-2006 0.05% 28-11-2006 BBPI CS HEALTHCARE 2001/2006 5 300 473 4 827 Indexada ao índice Dow Jones Europe 11/12/2006 Stoxx Healthacare Price, tendo como limite mínimo por obrigação zero. 11-12-2006 BBPI CS HEALTHCARE 2001/2006 2.ª EM 2 500 206 2 294 Indexada ao índice Dow Jones Europe Stoxx Healthcare Price, tendo como limite mínimo por obrigação zero. 29/12/2006 29-12-2006 BBPI CS DISPERSION 3.25% 2005/2007 5 353 61 5 292 Indexada a um cabaz de 10 acções europeias e americanas. 28/02/2007 3.25% 28-02-2007 BBPI CS DISPERSION 3.25% CAY 2007 4 000 4 000 Indexada a um cabaz de 10 acções europeias e americanas. 28/02 3.25% 28-02-2007 BBPI CS DISPERSION I 26 050 26 050 Indexada a um cabaz de 10 acções europeias e americanas. BBPI CS DISPERSION 2 5 115 5 115 Indexada a um cabaz de 10 acções europeias e americanas. 112 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 28-02-2007 09/03/2007 5.00% 09-03-2007 Valor Valor nominal readquirido Valor líquido Remuneração Datas de pagamento de juros Taxa de juro Data de em vigor em reembolso 30-06-05 3 228 Indexada a um cabaz de 10 acções europeias e americanas. 09/04/2007 3.25% Obrigações de caixa de rendimento variável (cont.) BBPI CS DISPERSION 3.25% II 2005-07 3 228 BBPI OC CS EURO STOXX 50 10/04/07 10 000 2 278 7 722 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx 50 Price. 10/04/2007 10-04-2007 6 000 1 138 4 862 Indexada ao European Public Real Estate Index, tendo como limite mínimo por obrigação 8 euros. 16/05/2007 16-05-2007 BBPI CS IMOBILIARIO 2002 / 2007 50 000 14 328 35 672 Indexada ao European Public Real Estate Index, tendo como limite mínimo por obrigação 10 euros. 25/06/2007 25-06-2007 BBPI CS CINCO MAIS 2002 / 2007 25 000 17 064 Indexada às cotações das acções da Endesa, JP Morgan, Nestlé, PT e Royal Dutch Petroleum, tendo como limite mínimo por obrigação zero. 25/06/2007 25-06-2007 BBPI CS ZONA EURO 99-07 39 500 17 856 21 644 Indexado ao índice “Dow Jones Euro Stoxx 21/08/2007 50”, tendo como limite mínimo por obrigação 0.16 euro. 21-08-2007 BBPI CS EURO IMOBILIARIO 2002 / 2007 7 936 09-04-2007 BBPI RL 80 CABAZ INDICES 2008 5 000 5 000 Indexada aos índices Nasdaq 100, Eurostoxx 50 e S&P500. 22/04/2008 22-04-2008 BBPI RL 90 CABAZ INDICES 2008 5 000 5 000 Indexada aos índices Nasdaq 100, Eurostoxx 50 e S&P500. 22/04/2008 22-04-2008 BBPI CS INFLAÇÃO PLUS 30/04/2003-08 27 015 1 034 BBPI CS DISPERSION PLUS II 05-08 KY 1 113 BBPI CS DISPERSION PLUS 2005-08 KY 34 279 139 BPI CS DISPERSÃO MAIS 2005-2008 25 000 1 525 BBPI CAYMAN IDX LKD 26/06/2003-2008 119 276 BBPI CS EURO STOXX 50 080721 25 981 3.5% no 1.º ano. Indexado ao HIPC nos anos seguintes. 13/05 13-05-2008 13/05 13-05-2008 23 475 Indexada a um cabaz de 10 acções europeias e americanas e ao HICP. 09-06-2008 26/06 2.32% 21/07/2008 180 000 3.25% para o 1.º ano e indexada à evolução 08/08 da inflação na zona Euro a partir de 08/08/2004. BBPI CS EUR AMERICAN CALL 2003-2008 3 000 30-04-2008 1 113 Indexada ao HICP. 2 500 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx 50 Price, tendo como limite mínimo por obrigação 0.05 euro. BBPI CAYMAN IDX LKD 08/08/2003-2008 180 000 3.02% 34 140 Indexada ao HICP. 119 276 3% no 1.º ano. Indexado ao HIPC a partir de 26/06/2004. 2 500 30/04 26-06-2008 21-07-2008 2.88% 08-08-2008 3 000 Indexada à evolução do índice SPX (500). 10/10/2008 2 080 Indexada a um cabaz de 15 acções com um mínimo de 1% em 2004. 31/10 1.00% 31-10-2008 10-10-2008 2 729 Máximo entre uma componente fixa 31/10 (inicialmente 1% nunca inferior ao rendim. pago no ano anterior) e uma componente variável indexada a um cabaz de 15 acções. 1.00% 31-10-2008 BBPI CS KY GLO BRAND II 31/10/20-08 2 500 420 BBPI CS GRDES MARCAS II 31/10/03-08 2 825 96 BBPI CS AMERICAN CALL II 7/11/03-08 3 000 451 2 549 Indexada à evolução do índice SPX (500). 07/11/2008 BBPI CS AMERICAN CALL III 2003-08 1 000 750 250 Indexada à evolução do índice SPX (500). 07/11/2008 07-11-2008 28/02, 28/05 3.13% 28/08 e 28/11 28-11-2008 1 260 Indexada a um cabaz de 3 índices, podendo variar entre 6 e 60%. 12/12/2008 12-12-2008 3 214 Indexada à evolução de um cabaz de 9 ETF's (Exchange Traded Funds). 28/02/2009 1 240 3% no 1.ºano. Indexada ao HIPC nos anos seguintes. 17/03 BBPI CAY 3.25% INF LKD 28/11/20-08 129 740 BPI CS SEIS 60 07/12/2004-12/12/08 1 260 BBPI CS EUR BEST OF 9 2003-2009 5 000 BPI CS AMERIC INFLATION 17/03/04-09 1 240 129 740 3.25% para o 1.º e indexado à evolução da inflação na zona Euro a partir de 28/11/2004. 1 786 07-11-2008 6.00% 28-02-2009 1.00% 17-03-2009 BPI CS AMERICA 2004-09 3 000 3 000 Indexada ao índice S&P 500. 31/03 31-03-2009 BPI CS EUROPA 2004-2009 2 000 2 000 Indexado ao índice Dow Jones Eurostoxx 50. 31/03 31-03-2009 BBPI CS COMMODITY BASKET 2005-2009 2 000 BBPI CS AMERICA II 2004-2009 2 500 2 500 Indexada ao índice S&P 500. 15/06 15-06-2009 BBPI CS EUROPA II 2004-2009 2 500 2 500 Indexado ao índice Dow Jones Eurostoxx 50. 15/06 15-06-2009 BPI CS EUROPA SELECTOR 15/06/04-09 120 18 984 519 BBPI CS RENDIM IMOB 2005-09 (TOTAL) 50 597 1 064 BBPI CAY GLOBAL BANDS 16/07/2003-09 5 000 5 000 BBPI CS GRANDES MARCAS 16/07/03-09 35 000 3 830 1 880 Indexada a um cabaz de Mercadorias. 18 465 Indexado a um cabaz de 4 índices. 27-04-2009 15/06/2009 15-06-2009 49 533 Indexada ao FTSE European Public Real Estate Europe. Indexada a um cabaz de 15 acções. 10-07-2009 16/07 31 170 Máximo entre uma componente fixa 16/07 (inicialmente 2%, nunca inferior ao rendim. pago no ano anterior) e uma componente variável indexada a um cabax de 15 acções. 16-07-2009 2.00% 16-07-2009 Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 113 Valor Valor nominal readquirido Valor líquido Remuneração Datas de pagamento de juros Taxa de juro Data de em vigor em reembolso 30-06-05 Obrigações de caixa de rendimento variável (cont.) BBPI CS WORLD BASKET MAX 2004-09 7 600 BBPI CS CAY WORLD BASKET MX 2004-09 BBPI CS TOP CABAZ MUNDIAL 2004-09 10 366 BPI CS INFLATION PLUS 27/10/2004-09 2 500 BPI CSI INFAÇÃO PLUS II 16/11/04-09 1 437 400 200 27 500 803 5 000 50 BPI CS RENDIM REAL PLUS 16/11/04-09 BBPI CS EUROPA III 2005-2010 10 000 BBPI CS RENDIMENTO 2% MAIS 2005-10 25 000 6 163 Indexado a um cabaz de 3 índices. 17/07/2009 17-07-2009 400 Indexado a um cabaz de 3 índices. 17/07/2009 17-07-2009 10 166 Indexado a um cabaz de 3 índices. 17/07/2009 17-07-2009 2 500 3.5% no 1.º ano. Indexado ao HIPC nos anos seguintes. 27/10 3.50% 27-10-2009 26 697 3.5% no 1.º ano. Indexado ao HIPC nos anos seguintes. 16/11 3.50% 16-11-2009 16/11 3.50% 16-11-2009 4 950 3.5% no 1.º ano e indexado ao HIPC para os anos seguintes. 10 000 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx 50 Price. 1 086 21-04-2010 23 914 Indexada à EUR-ISDA-EURIBOR Swap. 02/06 No mínimo 2% se forem sempre mantidas pelo subscritor. 2.00% 02-06-2010 BPI CS VALOR IMOBILIARIO 2005-2010 2 500 2 500 Indexada ao FTSE European Public Real Estate Europe. 16-06-2010 BPI CS EUROPA IV 2005-2010 2 500 2 500 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx 50 Price. 16-06-2010 BPI CS JAPÃO 2005-2012 6 600 335 BBPI OBRG CX INFL Z EURO 2002 / 2012 10 000 2 973 7 027 Indexada ao HIPC, tendo como limites por obrigação zero e 33 euros. 16/10/2012 16-10-2012 BBPI OBRG CX INFL Z EURO 2003 / 2013 8 700 1 159 7 541 Indexada ao HIPC, tendo como limites por obrigação zero e 28.5 euros. 22/01/2013 22-01-2013 BBPI OB CX INFL Z EUR ABRIL-03/2013 12 500 1 766 10 734 Indexada ao HIPC, tendo como limites por obrigação zero e 25.5 euros. 02/04/2013 02-04-2013 BBPI INFLA EUROPEIA 4.2 04/08/03-13 4 200 435 BPI RL SAGRES 120% 2005-20014 6 265 Indexada ao índice Nikkei 225. 3 765 Indexada ao HIPC, tenco como mínimo de 4.2%. 04/08 4.20% 04-08-2013 25 000 25 000 Indexada à Euro Class C Shares Vasco da Gama. 30/06/2014 30-06-2014 2 600 2 600 Indexada ao HIPC, tendo como limites por obrigação zero e 21.5 euros. 13/12/2014 13-12-2014 BBPI INFLA Z EURO 13/12/04-15/12/14 5 190 821 231 767 4 959 054 5.19. Passivos financeiros associados a activos transferidos Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização (nota 5.7) Crédito não titulado Despesas com encargo diferido Encargos a pagar Comissões associadas ao custo amortizado 498 768 (1 260) 1 213 14 498 735 114 30-01-2012 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 5.20. Provisões e imparidades O movimento ocorrido nas imparidades e provisões do Grupo durante o primeiro semestre de 2005 foi o seguinte: Saldo em 31-12-04 Proforma IAS 32 e 39 Saldo em 31-12-04 Aumentos 18 2 -7 686 283 477 46 638 Utilizações Reposições / Reversões Diferenças cambiais e outros Saldo em 30-06-05 1 466 306 627 111 119 495 Imparidades em aplicações em Instituições de Crédito (nota 5.6) Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro Imparidades em crédito a Clientes (nota 5.7) 18 291 163 20 -23 002 -1 952 Imparidades em activos financeiros disponíveis para venda (nota 5.5) Instrumentos de dívida 491 -6 485 61 Instrumentos de capital 53 291 42 157 95 448 28 730 546 Outros títulos 3 891 327 4 218 10 Créditos e outros valores a receber 7 470 -79 7 391 -246 48 653 48 653 -48 653 12 917 12 917 2 497 1 323 384 -4 794 4 228 -167 6 978 -428 14 785 Imparidade em associadas e filiais excluídas da consolidação Empresas associadas Imparidades em outros activos Activos não correntes detidos para venda (nota 5.8) Devedores, outras aplicações e outros activos (nota 5.13) 1 243 80 Provisões para garantias e compromissos assumidos 28 842 4 473 Outras provisões 27 391 Total 475 370 39 266 Os aumentos de imparidade em activos financeiros disponíveis para venda incluem 24 296 m. euros e 3 963 m. euros de imparidades das acções da Portugal Telecom e da Impresa, respectivamente, resultante da descida das cotações de mercado destes títulos. Em 31 de Dezembro de 2004, a imparidade em empresas associadas era relativa à participação na SIC. A utilização de imparidade nesta rubrica foi registada na venda daquela participação, ocorrida durante o primeiro semestre de 2005 (nota 5.11). Em 30 de Junho e 2005, a rubrica OUTRAS PROVISÕES inclui provisões para contingências fiscais e para fazer face a processos judiciais em curso. 5.21. Provisões técnicas Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Provisões matemáticas Renda Vitalícia Imediata / Grupo Aforro Familiar 7 7 80 82 917 1 524 2 066 386 1 490 689 BPI Reforma Garantida 36 765 33 546 Reforma Aforro 19 758 Novo Aforro Familiar Aforro não Residente Provisão para Risco Taxa de Juro -52 6 1 661 24 766 33 315 428 -9 196 219 27 391 3 418 -1 999 -5 276 158 23 692 514 636 82 168 -78 895 -17 071 1 960 502 798 As provisões matemáticas foram determinadas segundo métodos actuariais prospectivos, tendo o cálculo sido efectuado contrato a contrato, de acordo com as bases técnicas dos produtos: As utilizações de imparidades para crédito a Clientes correspondem a write-offs efectuados durante o primeiro semestre de 2005. Renda Vitalícia Imediata / Individual -201 Rendas Imediatas Individual Taxa de Juro 6% Tábua de Mortalidade PF 60 / 64 Grupo Taxa de Juro 6% Tábua de Mortalidade PF 60 / 64 Capital Diferido com Contrasseguro com Participação nos Resultados Grupo Taxa de Juro 4% e 0% Tábua de Mortalidade PF 60 / 64, TV 73-77 e GRF 80 As provisões matemáticas incluem também uma provisão para compromissos de taxa, a qual é registada quando a taxa de rentabilidade efectiva dos activos que se encontram a representar as provisões matemáticas de um determinado produto é inferior à taxa técnica de juro utilizada no cálculo das provisões matemáticas. 380 041 45 45 2 503 999 1 525 893 Provisão para participação nos resultados a atribui no final do ano Novo Aforro Familiar Provisão para sinistros 26 984 26 984 0 119 18 119 18 2 531 102 1 525 911 Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 115 5.22. Passivos por impostos Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Passivos por impostos correntes IRC a pagar 15 507 Outros 24 017 3 795 2 19 302 24 019 Passivos por impostos diferidos Por diferenças temporárias Em 30 de Junho de 2005, a rubrica inclui: 50 540 21 494 50 540 21 494 69 842 45 513 IMPOSTOS DIFERIDOS POR DIFERENÇAS TEMPORÁRIAS 15 914 m. euros relativos a mais-valias potenciais em activos disponíveis para venda registados em reservas de reavaliação de justo valor (nota 5.30); 8 393 m. euros relativos a ganhos em operações derivadas cujo reconhecimento fiscal, nos termos do artigo 78 do código do Imposto sobre o rendimento das Pessoas colectivas, apenas tem lugar no exercício de liquidação dessas operações; 10 410 m. euros relativos a variações de justo valor, reconhecidas na transição, de obrigações de emissores públicos nacionais cobertas por derivados; 5 227 m. euros relativos a impostos diferidos passivos de reservas de reavaliação legais. 5.23. Instrumentos representativos de capital Esta rubrica tem a seguinte composição: 31 Dez. 04 (Proforma) 30 Jun. 05 Emissões Recompras 12 851 14 209 1 467 12 742 13 871 13 872 62 13 810 28 081 1 529 26 552 Emissões Recompras Saldo Títulos de participação BFN 1.ª Emissão 14 209 1 358 Títulos de participação BFN 2.ª Emissão 13 872 1 28 081 1 359 26 722 Saldo Títulos de participação Durante o primeiro semestre de 2005 não ocorreram reembolsos de títulos de participação. As emissões de títulos a que se referem os saldos em 30 de Junho de 2005 têm as características seguintes: Valor nominal Valor readquirido Títulos de Participação BFE 87 – 1.ª emissão 14 209 Títulos de Participação BFE 87 – 2.ª emissão 13 872 116 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Valor líquido Remuneração Taxa de juro em vigor a 30-06-05 (%) 1 357 12 852 Indexada à Euribor a 1 ano e aos resultados do Banco BPI Fixa: 1.5683 Variável: 1.1417 1 13 871 Indexada à Euribor a 1 ano e aos resultados do Banco BPI Fixa: 1.5415 Variável: 1.1265 Data de reembolso 5.24. Passivos subordinados Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 Emissões 31 Dez. 04 (Proforma) Recompras Saldo Emissões Recompras Saldo Passivos Subordinados BFB Obrigações de Caixa Subordinadas 1997 / 2007 74 820 74 820 BBPI Obrigações Subordinadas Rendimento Mais 2001 100 000 74 820 9 534 90 466 100 000 10 753 89 247 BBPI Cayman Obrigações Subordinadas 2001 / 2011 150 000 1 150 148 850 150 000 1 150 148 850 BBPI Cayman Obrigações Perpétuas Subordinadas 25/08/2003 250 000 250 000 250 000 250 000 BBPI Cayman Obrigações Subordinadas 2003 / 2013 250 000 29 248 250 000 14 251 75 000 75 000 75 000 75 000 BBPI Obrigações de Caixa Subordinadas 1996 74 820 6 084 6 084 BBPI Obrigações de Caixa Perpétuas Subordinadas 1996 em yenes 55 991 BBPI Cayman Obrigações Perpétuas Subordinadas 23/12/2003 1 030 631 371 016 220 752 68 736 74 820 55 991 53 705 659 615 1 028 345 74 820 235 749 68 736 53 705 357 238 671 107 Despesas com encargo diferido (4 605) (1) Encargos a pagar 10 991 7 037 226 261 Receitas com rendimento diferido Correcções de valor de passivos objecto de operações de cobertura 24 813 31 425 7 297 691 040 678 404 Durante o primeiro semestre de 2005 não ocorreram reembolsos de passivos subordinados. As emissões de títulos a que se referem os saldos em 30 de Junho de 2005 têm as características seguintes: Valor Valor nominal readquirido Obrigações de Caixa Subordinadas BPI 96 74 820 6 084 Valor líquido Remuneração Taxa de juro em vigor a 30-06-05 (%) Data de reembolso 68 736 Indexada à Euribor a 6 meses 2.3125 Junho de 2006 55 991 4% até Novembro de 2011 e, posteriormente, indexada à taxa de rendimento dos títulos do Governo Japonês a 5 anos 4.0 74 820 Indexada à Euribor a 3 meses 2.3125 Novembro de 2007 90 466 Indexada à Euribor a 6 meses 3.094 Julho de 2006 148 850 5% no 1.º ano, 5.1% no 2.º ano, 5.2% no 3.º ano, 5.3% no 4.º ano, 5.4% no 5.º ano, 5.5% no 6.º ano, 5.85 no 7.º ano, 6.2% no 8.º ano, 6.55% no 9.º ano e 7% no 10.º ano 5.3 Julho de 2011 220 752 Indexada à Euribor a 3 meses 2.687 Outubro de 2013 Obrigações Perpétuas Subordinadas BPI 96 em yenes 55 991 (7 500 milhões JPY) Obrigações de Caixa Subordinadas BFB 1997 / 2007 74 820 Obrigações de Caixa Subordinadas BPI Rendimento Mais 2001 100 000 9 534 Obrigações de Caixa Subordinadas BPI 2001 / 2011 150 000 1 150 Obrigações de Caixa Subordinadas BPI 2003 / 2013 250 000 29 248 Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 117 5.25. Outros passivos Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Credores e outros recursos Credores por operações sobre futuros 10 567 10 087 Recusos consignados 16 411 14 831 Recursos conta activa 11 842 11 218 Recursos conta caução 44 903 52 798 887 123 619 490 12 519 13 294 1 872 1 819 Outros recursos Sector público administrativo IVA a pagar Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Outros Cobranças por conta de terceiros Dividendos a pagar Contribuições para outros sistemas de saúde 843 293 234 216 63 62 1 093 957 9 703 8 685 5.26. Responsabilidades com pensões e outros benefícios As responsabilidades por serviços passados de Pensionistas e de Colaboradores que estão, ou estiveram, ao serviço de empresas1 do Grupo BPI e cuja cobertura se encontra assegurada por fundos de pensões são calculadas em conformidade com o estabelecido no IAS 19. A BPI Pensões é a entidade a quem compete a responsabilidade de elaborar as avaliações actuariais necessárias ao cálculo das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência bem como a de gerir os fundos de pensões respectivos. Os métodos de valorização actuarial utilizados são o Projected Unit Credit, para o cálculo do custo normal e das responsabilidades com serviços passados por velhice, e os “Prémios Únicos Sucessivos”, para o cálculo dos custos relativos aos benefícios de invalidez e sobrevivência. Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades por pensões são: Credores diversos Credores por contratos de factoring Credores por operações sobre valores mobilários 252 252 Credores por fornecimentos de bens 24 830 15 145 Outros credores 51 644 116 635 Credores e outros recursos (216) (209) Outras operações passivas (186) Despesas com encargo diferido Responsabilidades com pensões e outros beneficios (nota 5.26) Responsabilidades totais Valor patrimonial do fundo de pensões 1 990 738 1 967 674 (1 663 825) (1 581 855) Desvios actuariais Outros (57 100) (62 509) (1 219) (1 337) Encargos a pagar Serviços bancários prestados por terceiros 53 82 289 287 Gastos com pessoal 72 275 88 091 Gastos gerais administrativos 23 736 10 066 525 18 348 Credores e outros recursos Outros Receitas com rendimento diferido De rendas de locação operacional 76 De garantias prestadas e outros passivos eventuais 3 086 2 982 3 915 5 563 Compromissos irrevogáveis assumidos perante terceiros Associadas a operações de crédito 42 Outras 568 Outras contas de regularização Operações cambiais a liquidar Operações sobre valores mobiliários a regularizar Operações passivas a regularizar Outras operações a regularizar 44 009 2 7 452 92 980 82 764 32 688 19 018 686 099 847 941 Em 30 de Junho de 2005, a rubrica OPERAÇÕES PASSIVAS A REGULARIZAR inclui operações relativas a transferências electrónicas interbancárias e de ATM / POS a regularizar com a SIBS, nos montantes 39 564 m. euros e 18 171 m. euros, respectivamente (18 148 m. euros e 22 579 m. euros, respectivamente, em 31 de Dezembro de 2004). 1) Empresas consolidadas pelo método de integração global (Banco BPI, BPI Investimentos, BPI Fundos, InterRisco e BPI Vida). 118 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Pressupostos Realizado 2005 2004 2005 2004 TV 73 / 77-H TV 88 / 90-M TV 73 / 77-H TV 88 / 90-M - - Tábua de invalidez EKV 80 EKV 80 - - Taxa de desconto 5.25% 5.50% - - Taxa de rendimento dos activos dos fundos de pensões 6.00% 6.00% 4.40%1 7.49%2 Taxa de crescimento dos salários pensionáveis 2.75% 2.75% 2.50% 4.89% Taxa de crescimento das pensões 1.75% 1.75% 2.50% 2.70% 0% 0% - - Por mortalidade Por mortalidade - - Tábua de mortalidade Taxa de rotação do pessoal Decrementos 1) Relativa ao 1.º semestre de 2005 (taxa não anualizada). 2) Relativa ao exercício de 2004. Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, as responsabilidades por serviços passados de Pensionistas e Colaboradores do Grupo BPI e a respectiva cobertura no fundo de pensões é: Em 30 de Junho de 2005 e 2004, as demonstrações financeiras consolidadas registam em custos com o pessoal (nota 5.40) os seguintes valores relacionados com a cobertura de responsabilidades por pensões: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Responsabilidades totais por serviços passados Responsabilidades por pensões em pagamento 1 610 864 Das quais: [acréscimo de responsabilidades resultante de reformas antecipadas efectuadas no período] Responsabilidades por serviços passados de Colaboradores no activo e de ex-Colaboradores 1 612 019 Contribuições Rendimento dos fundos de pensões (líquido) Pensões pagas pelos fundos de pensões Excesso / (Insuficiência) de cobertura 30 Jun. 04 Proforma Custo do ano 9 731 9 771 Custo de juros, líquido do rendimento esperado do Fundo 3 087 4 168 103 21 Alterações plano quadros [ 67 727] 361 644 338 600 1 972 508 1 950 619 1 581 856 1 495 687 65 031 70 796 Situação patrimonial dos fundos de pensões Saldo inicial 30 Jun. 05 69 023 111 998 (52 085) (96 626) 1 663 825 1 581 855 (308 683) (368 764) Em 30 de Junho de 2005, os desvios actuariais registados no montante de 57 100 m. euros estão incluídos no corredor. Em 31 de Dezembro de 2004 os desvios actuariais são de 62 509 m. euros estando 62 504 m. euros incluídos no corredor e 5 m. euros em excesso face ao corredor. O movimento ocorrido nos desvios actuariais durante o exercício de 2004 e o primeiro semestre de 2005 foi o seguinte: Ganhos e (perdas) actuariais durante o exercício de 2004: Actualização acima do previsto em 0.95% da Tabela ACTV (13 682) Alteração de pressupostos actuariais (61 332) Desvios de rendimentos Desvios de pensões pagas Outros desvios Valor em 31 de Dezembro de 20041 24 077 Acrescimo de responsabilidades por reformas antecipadas 9 786 Compensação por reformas antecipadas 4 066 Amortização de desvios actuariais e de alteração dos pressupostos1 79 13 000 27 812 1) Alteração do plano relativo a Colaboradores no activo. Os Administradores que integram a Comissão Executiva do Banco BPI, S.A. bem como os demais Administradores do BPI Investimentos beneficiam de um plano complementar de pensões de reforma e sobrevivência. Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, o valor actual das responsabilidades por serviços passados correspondentes ao plano é de 18 230 m. euros e de 17 055 m. euros respectivamente e encontram-se registadas no balanço, no âmbito da rubrica OUTROS PASSIVOS – RESPONSABILIDADES COM PENSÕES E OUTROS BENEFÍCIOS (nota 5.25). Em 30 de Junho de 2005 e 2004, o saldo da rubrica CUSTOS COM PESSOAL (nota 5.40) inclui respectivamente, 1 175 m. euros e 1 264 m. euros relacionados com a cobertura destas responsabilidades. 5.27. Capital Em 30 de Junho de 2005, o capital social do Banco BPI está representado por 760 000 000 acções de valor nominal de 1 euro e encontra-se integralmente realizado. (106) (11 466) (62 509) Em 2005, a Assembleia Geral de 20 de Abril atribuiu ao Conselho de Administração do Banco BPI poderes para, no prazo de dezoito meses: Ganhos e (perdas) actuariais até 30 de Junho de 2005: Actualização acima do previsto em 0.75% da Tabela ACTV Desvios de rendimentos Desvios de pensões pagas (14 688) 21 749 (1 652) (57 100) 1) Perdas actuariais resultantes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros e os valores efectivamente realizados e de alterações nos pressupostos actuariais e financeiros. a) adquirir acções do Banco BPI representativas de até 10% do seu capital social, desde que se trate: i) de aquisição realizada em mercado registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários por um preço que não ultrapasse 110% da média ponderada das médias diárias ponderadas da cotação das acções do Banco BPI nas 10 sessões do mercado de cotações oficiais gerido pela Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A. anteriores à data da aquisição e o mínimo de €1; ou Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 119 ii) de aquisição decorrente de operações de reporte ou empréstimo de acções do Banco BPI, desde que tais operações sejam registadas na Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A.; ou, ainda 5.29. Outros instrumentos de capital e Acções próprias Estas rubricas têm a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Outros instrumentos de capital iii) de aquisição decorrente de acordo de dação em pagamento destinada a extinguir obrigações emergentes de contratos de financiamento celebrados pelo Banco BPI e desde que às acções seja, para o efeito e por referência à data de celebração daquele acordo, atribuído um valor que não ultrapasse o valor determinado por aplicação do critério definido em (i); b) alienar acções do Banco BPI desde que se trate: i) de alienação aos Colaboradores do Banco BPI e de Sociedades por ele dominadas, bem como aos respectivos Administradores, a título de remuneração variável, acções e opções de compra de acções do Banco BPI, nos termos e condições constantes do Regulamento em vigor para o Programa de Remuneração Variável em Acções (RVA); ou ii) de alienação a terceiros em que se cumpram os seguintes dois requisitos: alienação em mercado registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários; alienação por um preço que não seja inferior a 90% da média ponderada das médias diárias ponderadas da cotação das acções do Banco BPI nas 20 sessões do mercado de cotações oficiais gerido pela Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A. anteriores à data da alienação; ou, ainda iii) de alienação a terceiros decorrente de operações de reporte ou empréstimo de acções do Banco BPI, desde que tais operações sejam registadas na Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A. 5.28. Prémios de emissão Nos termos da Portaria n.º 408 / 99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, n.º 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias. Custos com acções a disponibilizar a Colaboradores do Grupo RVA 2001 585 RVA 2002 529 1 052 RVA 2003 1 117 1 642 RVA 2004 1 462 1 804 RVA 2005 893 Custos com opções não exercidas (prémios) RVA 2001 612 956 RVA 2002 747 1 050 RVA 2003 2 079 2 119 RVA 2004 1 502 1 005 RVA 2005 498 9 440 10 212 RVA 2002 627 1 253 RVA 2003 1 601 2 401 RVA 2004 2 875 Acções próprias Acções a disponibilizar a Colaboradores do Grupo RVA 2001 618 Acções para cobertura de opções do RVA RVA 2001 2 811 3 871 RVA 2002 6 675 8 490 RVA 2003 6 534 8 893 RVA 2004 13 201 Outas acções próprias 1 375 1 898 35 699 27 426 A rubrica OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL inclui o valor dos custos do RVA já periodificados com acções a disponbilizar e opções ainda não exercidas. Para cobertura das remunerações variáveis em acções, o Banco adquire uma carteira de acções próprias no momento da atribuição do RVA. Estas acções permanecem na carteira do Banco BPI até à data de disponibilização aos Colaboradores. Na data da disponibilização, as acções próprias são desreconhecidas em contrapartida dos custos acumulados na rubrica OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL. Para cobertura das remunerações variáveis em opções, o Banco constituiu uma carteira de acções BPI de acordo com uma estratégia de cobertura de delta (determinada por um modelo de avaliação de opções do BPI desenvolvido internamente e baseado na metodologia Black-Scholes), sendo que delta corresponde à relação entre a variação do preço de uma opção e a variação do preço da acção subjacente. Na data de exercício das opções, as acções próprias são desreconhecidas em simultâneo com a sua alienação aos Colaboradores, sendo registada uma mais ou menosvalia correspondente à diferença entre o preço de exercício e o custo médio de aquisição da carteira de acções próprias afecta à cobertura de cada um dos programas, deduzida dos custos com prémios de opções acumulados na rubrica OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL. Nas demonstrações financeiras proforma de 31 de Dezembro de 2004, as acções próprias detidas pelo Grupo BPI são apresentadas numa rubrica própria do activo. 120 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 5.30. Reservas de reavaliação Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Reservas de reavaliação Reservas resultantes da valorização ao justo valor de activos financeiros disponíveis para venda (nota 5.5): Instrumentos de dívida 6 293 Instrumentos de capital 56 887 Outros 12 045 (185) Reservas associadas a diferenças cambiais em investimentos em entidades estrangeiras (77) (2) Reservas de reavaliação legais 703 703 63 621 12 746 Reservas por impostos diferidos Resultantes da valorização ao justo valor de activos financeiros disponíveis para venda: Impostos activos Impostos passivos 1 595 (15 914) (3 312) Resultantes de diferenças cambiais em investimentos em entidades estrangeiras. Impostos activos 11 Impostos passivos (3) (14 311) (3 312) 49 310 9 434 De acordo com o disposto no art. 97.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298 / 91, de 31 de Dezembro e alterado pelo Decreto-Lei n.º 201 / 2002, de 25 de Setembro, o Banco BPI deve destinar uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, os prémios de emissão e as reservas legais das Sociedades filiais e associadas que consolidam no Banco BPI, indisponíveis em conformidade com a legislação aplicável, ascendem a 124 991 m. euros e 116 494 m. euros, respectivamente, as quais, ponderadas pela percentagem (efectiva) de participação do Banco BPI, ascendem a 55 774 m. euros e a 46 131 m. euros, respectivamente. Estas reservas são incluídas na rubrica RESERVAS DE CONSOLIDAÇÃO. Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, as reservas de consolidação incluem 8 634 m. euros e 10 003 m. euros, respectivamente, relativos a reservas de reavaliação das empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial, ponderadas pela percentagem de participação (efectiva) do Banco BPI. 5.31. Outras reservas e resultados transitados Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Reserva legal 52 711 39 922 Reserva de fusão (2 463) (2 463) Outras reservas Reservas de consolidação e resultados transitados Mais valias em acções próprias (45 589) 13 003 4 659 50 462 (137 849) (239 588) 1 328 (131 862) (189 126) Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 121 5.32. Interesses minoritários Esta rubrica tem a seguinte composição: Balanço 30 Jun. 05 Demonstração de resultados 31 Dez. 04 (Proforma) 30 Jun. 05 30 Jun. 04 (Proforma) Accionistas mimoritários de: Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, S.A. 19 (17) BPI (Suisse), S.A. (1) BPI Capital Finance Ltd. 321 762 BPI Dealer – Sociedade financeira de Corretagem (Moçambique), S.A.R.L. Em 30 de Junho de 2005, os interesses minoritários da BPI Capital Finance incluem 550 000 m. euros correspondentes a 250 000 acções preferenciais Série C, 200 000 m. euros correspondentes a 200 000 acções preferenciais Série D e 100 000 m. euros correspondentes a 100 000 acções preferenciais Série E, com o valor nominal de 1 000 euros cada, e emitidas pela BPI Capital Finance Ltd. em Agosto de 2003, Junho de 2005 e Junho de 2005, respectivamente, das quais 229 548 m. euros são detidas por entidades do Grupo BPI. 234 954 4 874 4 609 7 7 1 1 321 769 234 980 4 875 4 592 Estas acções são subordinadas em relação a qualquer passivo do Banco BPI e pari passu relativamente a quaisquer acções preferenciais que venham a ser emitidas pelo Grupo. 5.33. Contas extrapatrimoniais Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 31 Dez. 04 Proforma Garantias prestadas e outros passivos eventuais O pagamento de dividendos e o reembolso das acções preferenciais são garantidos pelo Banco BPI. As acções preferenciais da Série C dão direito ao pagamento de um dividendo preferencial não cumulativo, se e quando declarado pelos Directores da BPI Capital Finance, Ltd., o qual é determinado pela aplicação de uma taxa anual correspondente à Euribor 3 meses acrescida de uma margem de 1.55 pontos percentuais até 12 de Agosto de 2013, e correspondente à Euribor 3 meses acrescida de 2.55 pontos percentuais a partir de 12 de Agosto de 2013, sobre o valor nominal. Os dividendos são pagos trimestralmente em 12 de Fevereiro, 12 de Maio, 12 de Agosto e 12 de Novembro de cada ano. Garantias e avales Créditos documentários abertos Fianças e indemnizações 2 850 293 6 657 1 111 86 279 86 316 54 53 2 896 401 2 937 773 272 277 387 027 43 103 26 183 Activos dados em garantia Compromissos perante terceiros Compromissos irrevogáveis Opções sobre activos Operações a prazo – venda de títulos As acções preferenciais das Séries D e E dão direito ao pagamento de um dividendo preferencial não cumulativo, se e quando declarado pelos Directores da BPI Capital Finance, Ltd., o qual é determinado pela aplicação de uma taxa anual correspondente à Euribor 3 meses sobre o valor nominal. Os dividendos são pagos trimestralmente em 30 de Março, 30 de Junho, 30 de Setembro e 30 de Dezembro de cada ano. A BPI Capital Finance não pagará qualquer dividendo relativo às acções preferenciais na medida em que, durante o ano fiscal ou o trimestre em curso, tal dividendo acrescido de montantes já pagos seja superior aos fundos distribuíveis do Banco BPI. 2 803 411 Cartas de cédito “stand-by” 9 493 9 493 Linhas de crédito irrevogáveis 23 795 25 048 Responsabilidades a prazo de contribuições anuais para o Fundo de Garantia de Depósitos 36 124 35 019 Responsabilidade potencial para com o Sistema de Indemnização aos Investidores 13 684 12 921 Outros compromissos irrevogáveis Compromissos revogáveis 1 233 1 366 3 525 444 3 302 765 3 652 876 3 412 795 Responsabilidades por prestação de serviços Por depósito e guarda de valores Por cobrança de valores Por valores administrados pela instituição 28 282 683 25 057 812 289 947 270 718 8 057 046 5 105 031 36 629 676 30 433 561 As acções preferenciais da Série C são reembolsáveis, no todo ou em parte, ao valor nominal por opção da BPI Capital Finance, Ltd., mediante aprovação prévia do Banco de Portugal e do Banco BPI, em qualquer data de pagamento do dividendo a partir de Agosto de 2013. As acções preferenciais da Série C são também reembolsáveis, total mas não parcialmente, por opção da BPI Capital Finance, Ltd., mediante aprovação prévia do Banco de Portugal e do Banco BPI, caso ocorra um evento desqualificador de capital ou um evento fiscal. As acções preferenciais das Séries D e E são reembolsáveis, total mas não parcialmente, ao valor nominal por opção da BPI Capital Finance, Ltd., mediante aprovação prévia do Banco de Portugal e do Banco BPI, em qualquer data de pagamento do dividendo a partir de 30 de Junho de 2010. Em qualquer momento anterior a 30 de Junho de 2010, as acções preferenciais das Séries D e E são reembolsáveis, total mas não parcialmente, ao valor nominal por opção da BPI Capital Finance, Ltd., mediante aprovação prévia do Banco de Portugal e do Banco BPI, caso ocorra um evento desqualificador de capital ou um evento fiscal. 122 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Em 30 de Junho de 2005, o saldo da rubrica inclui: ACTIVOS DADOS EM GARANTIA títulos dados em garantia ao Banco de Portugal no âmbito do Sistema de Pagamento de Grandes Transacções no montante de 222 826 m. euros; títulos dados em garantia à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários no âmbito do Sistema de Indemnização aos Investidores no montante de 7 327 m. euros; títulos dados em garantia ao Fundo de Garantia de Depósitos no montante de 37 279 m. euros; títulos dados em garantia à Euronext no âmbito da actividade de derivados no montante de 4 737 m. euros. Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, o saldo da rubrica RESPONSABILIDADES A PRAZO DE CONTRIBUIÇÕES ANUAIS PARA O FUNDO DE GARANTIA DE DEPÓSITOS corresponde ao compromisso irrevogável que o BPI assumiu, por força da lei, de entregar àquele Fundo, em caso de solicitação deste, as parcelas não realizadas das contribuições anuais. 5.35. Margem bruta de seguros Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 Margem bruta dos seguros 30 Jun. 04 Proforma 7 404 4 508 7 404 4 508 Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, o saldo da rubrica RESPONSABILIDADE POTENCIAL PARA COM O SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS corresponde à obrigação irrevogável que o BPI assumiu, por força da lei aplicável, de entregar àquele Sistema, em caso de accionamento deste, os montantes necessários para pagamento da sua quota-parte nas indemnizações que forem devidas aos investidores. INVESTIDORES Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, a rubrica OPÇÕES refere-se a opções sobre acções emitidas pelo Grupo BPI no âmbito do programa RVA – Remuneração Variável em Acções. SOBRE ACTIVOS A margem bruta dos seguros corresponde aos resultados obtidos pela BPI Vida na gestão de seguros de capitalização do ramo vida e inclui os ganhos e perdas na gestão dos fundos afectos aos produtos de capitalização deduzidos das responsabilidades para com os Clientes (provisões matemáticas acrescidas das participações nos resultados). 5.36. Rendimento de instrumentos de capital Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 30 Jun. 04 Proforma Banco Comercial Português 3 643 4 602 Portugal Telecom 7 262 4 564 SIBS 1 269 4 278 Em 30 de Junho de 2005, o Grupo BPI detinha sob gestão os seguintes activos de terceiros: Activos financeiros disponíveis para venda Fundos de Investimento e PPR 4 547 839 2 569 668 Fundos de pensões 1 1) Inclui os fundos de pensões de empresas do Grupo. 5.34. Margem financeira estrita Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 30 Jun. 04 Proforma Juros e rendimentos similares Juros de disponibilidades Juros de aplicações em instituições de crédito Juros de crédito a Clientes Juros de crédito vencido Juros de títulos detidos para negociação e disponíveis para venda Juros de activos titularizados não desreconhecidos Juros de derivados Juros de devedores e outras aplicações Outros juros e rendimentos similares 1 096 1 801 18 591 19 436 371 838 352 365 3 406 3 040 42 442 51 962 569 569 Outros 864 822 13 607 14 835 30 Jun. 05 30 Jun. 04 Proforma 5.37. Comissões líquidas Esta rubrica tem a seguinte composição: Comissões recebidas associadas ao custo amortizado 256 315 614 161 3 002 4 396 761 818 689 476 Por garantias prestadas 13 231 12 751 1 110 2 409 85 869 85 989 Por operações realizadas por conta de terceiros 9 856 8 338 Outras 8 267 7 931 121 956 117 418 Por serviços bancários prestados Juros e encargos similares Comissões pagas associadas ao custo amortizado Juros de recursos Outras comissões pagas De bancos centrais 3 623 Outras comissões recebidas Por compromissos assumidos perante terceiros 8 045 312 784 Unicre Por garantias recebidas 257 22 23 1 068 149 De outras instituições de crédito 31 819 40 533 Por operações sobre instrumentos financeiros 183 95 Depósitos de Clientes 86 785 82 086 Por serviços bancários prestados por terceiros 7 447 7 071 5 625 3 504 954 2 220 Outros recursos de Clientes Débitos representados por títulos Juros de vendas a descoberto Juros de derivados Juros de passivos relacionados com activos não desreconhecidos em operações de titularização Juros de passivos subordinados Outros juros e encargos similares 149 399 69 010 Por operações realizadas por terceiros Outras 3 348 214 171 237 702 11 928 Rendimentos de prestação de serviços diversos 12 564 4 904 10 890 511 968 456 438 1 190 10 216 10 599 15 611 14 982 Outros proveitos líquidos Reembolso de despesas 2 921 1 353 Encargos equiparados a comissões 8 498 7 982 (2 357) (4 159) 21 752 18 805 Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 123 5.38. Ganhos e perdas não correntes Esta rubrica tem a seguinte composição: 5.40. Custos com o pessoal Esta rubrica tem a seguinte composição: 30 Jun. 05 30 Jun. 04 Proforma 30 Jun. 05 Rendimentos e receitas operacionais Remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização Ganhos na alienação de investimentos em filiais e associadas Remuneração de empregados 3 206 Ganhos em activos não correntes detidos para venda Ganhos em outros activos tangíveis Outras receitas operacionais 944 680 1 426 1 294 1 927 9 649 7 503 11 623 Encargos e gastos operacionais Operações de locação operacional 3 403 Quotizações e donativos 1 478 972 Contribuições para o fundo de garantia de depósitos 1 122 1 229 Perdas em investimentos em filiais e associadas 38 Perdas em activos não correntes detidos para venda 95 10 1 180 1 761 Perdas em outros activos tangíveis Perdas em outros activos não financeiros 4 339 4 195 108 047 103 756 Encargos sociais obrigatórios 30 743 42 899 Outros custos com o pessoal 4 710 5 189 147 839 156 039 5.41. Impostos sobre os lucros A carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre os lucros e o lucro do exercício antes daquela dotação, foi a seguinte: Impostos correntes sobre os lucros Impostos directos Por diferenças temporárias em activos 2 129 5 251 6 299 12 626 Por diferenças temporárias em passivos Por prejuízos fiscais 30 Jun. 04 Proforma 26 392 Instrumentos de capital 5 074 6 157 Outros títulos 42 799 3 665 98 (2 022) 21 (40 621) (13 422) 24 439 31 462 2005 (155) 5 746 3 174 18 800 3 020 24 391 6 194 Em 30 de Junho de 2005, os ganhos e perdas em instrumentos de capital disponíveis para venda incluem 15 875 m. euros relativos à mais valia realizada na venda de acções da Auto-Estradas do Oeste, S.A., concretizada em Janeiro de 2005. Em 30 de Junho de 2005, a rubrica OUTROS GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES inclui perdas líquidas no montante de 32 665 m. euros relativos à reavaliação de activos e passivos cobertos por derivados. 2004 Sucursal Financeira Exterior do Funchal 0 453 Sucursal Financeira Exterior de S.ta Maria 0 6 617 5.42. Lucro consolidado atribuível aos accionistas do Grupo BPI A formação do lucro consolidado atribuível aos accionistas do Grupo BPI nos primeiros semestres de 2005 e 2004 foi a seguinte: 30 Jun. 05 30 Jun. 04 Proforma Resultado contabilístico (não consolidado) do Banco BPI, S.A. 87 830 57 741 Resultado contabilístico (não consolidado) do BPI Investimentos, S.A. 7 912 8 820 Resultado contabilístico (não consolidado) do Banco de Fomento, S.A.R.L. (Angola) 19 045 14 786 482 1 642 3 118 4 426 25 008 19 730 Resultado contabilístico (não consolidado) do Banco Comercial e de Investimento, S.A.R.L. Resultado contabilístico (não consolidado) do Banco BPI Cayman Ltd. Ganhos e perdas em activos financeiros disponíveis para venda Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 25.4% Nos primeiros semestres de 2005 e 2004, os lucros gerados pelas Sucursais Financeiras Exteriores do Banco BPI e isentos de tributação, considerando o limite estabelecido pela portaria n.º 555 / 2002, de 4 de Junho, foram: 1 194 Ganhos e perdas em activos disponíveis para venda 124 105 971 29.0% 1) Considera o lucro antes de impostos adicionado dos interesses minoritários e deduzido dos resultados de filiais excluídas da consolidação. 6 064 FINANCEIRA 141 040 2 246 Instrumentos de dívida Instrumentos de capital 26 890 1 672 7 455 Instrumentos de dívida 1 472 40 871 Lucro do exercício antes de impostos1 13 047 Ganhos e perdas na alienação de créditos a Clientes 6 006 (20 205) Carga fiscal Ganhos e perdas em activos financeiros detidos para negociação e derivados Outros ganhos e perdas em operações financeiras (2 356) 1 115 Ganhos e perdas em operações ao justo valor Ganhos e perdas em passivos financeiros de negociação 6 688 36 308 1 131 30 Jun. 05 Instrumentos derivados 21 768 365 5.39. Lucros líquidos em operações financeiras Esta rubrica tem a seguinte composição: Ganhos e perdas em outros activos financeiros avaliados ao justo valor através da conta de resultados 18 080 1 307 Em 30 de Junho de 2005, a rubrica GANHOS NA ALIENAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS inclui 3 013 m. euros relativos a uma compensação pela venda da posição no Banc Post realizado em 2003. Ganhos e perdas em diferenças cambiais 30 Jun. 04 Proforma Impostos diferidos Outros impostos Impostos indirectos 30 Jun. 05 Impostos sobre os lucros 257 Outros gastos operacionais 30 Jun. 04 Proforma Contribuição das filiais e associadas do Banco BPI (excluindo os Bancos) para o lucro consolidado Anulação de provisões para crédito e registo de imparidade Anulação de dividendos Reconhecimento e anulação de mais e menos valias geradas na alienação de participações Outros ajustamentos de consolidação (3 058) (33 008) (14 408) 585 126 (659) (4 945) 107 255 87 918 Nos primeiros semestres de 2005 e 2004, a contribuição do Banco BPI e das empresas suas filiais e associadas para o resultado consolidado é a seguinte: 30 Jun. 05 30 Jun. 04 (Proforma) Montante % Montante % 55 914 52.1 40 248 45.8 7 126 6.7 8 830 10.1 18 957 17.7 14 223 16.2 482 0.5 1 642 1.9 3 118 2.9 4 426 5.0 Bancos Banco BPI, S.A.1 Banco Português de Investimento, S.A.1 Banco de Fomento S.A.R.L. (Angola)1 Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. Banco BPI Cayman, Ltd. Crédito especializado BPI Locação de Equipamentos, Lda. BPI Rent – Comércio e Aluguer de Bens, Lda. Eurolocação – Comércio e Aluguer de Veículos e Equipamentos, S.A. 144 0.1 111 0.1 (1 611) (1.5) (319) (0.3) 3 0.0 (1) 0.0 Gestão de activos e corretagem BPI Dealer – Sociedade Financeira de Corretagem (Moçambique), S.A.R.L. BPI Fundos – Gestão de Fundos de Investimento Mobiliários, S.A. BPI – Global Investment Fund Management Company, S.A. BPI Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Sofinac – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. BPI (Suisse), S.A.1 4 0.0 0 0.0 7 664 7.1 7 138 8.1 92 0.1 100 0.1 873 0.8 856 1.0 185 0.2 166 0.2 (323) (0.3) (499) (0.6) Capital de risco / desenvolvimento F. Turismo – Capital de Risco, S.A. Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, S.A.1 Solo – Investimentos em Comunicação, SGPS, S.A.2 26 0.0 20 0.0 (291) (0.3) (92) (0.1) (145) (0.2) 0 Seguros BPI Vida – Companhia de Seguros de Vida, S.A. 3 460 3.2 3 428 3.9 Cosec – Companhia de Seguros de Crédito, S.A. 1 241 1.2 957 1.1 Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. 6 975 6.5 5 130 5.8 6 0.0 4 0.0 Outros BPI, Inc.1 SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A.2 BPI Madeira, SGPS, Unipessoal, S.A.1 38 BPI Capital Finance Douro SGPS, S.A.1 Finangeste – Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. Promática – Sociedade de Informação e Organização de Empresas, S.A.2 0.0 Viacer – Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda. 0.0 43 0.1 0 0.0 0 0.0 (20) 0.0 (154) (0.2) 1 754 1.6 (478) (0.5) 212 0.2 0 Simofer – Sociedade de Empreendimentos Imobiliários e Construção Civil, Lda. 0 (45) 0.0 105 0.1 1 483 1.4 1 967 2.2 107 255 100.0 87 918 100.0 1) Lucro ajustado. 2) Participação vendida durante o primeiro semestre de 2005. 5.43. Efectivos Nos primeiros semestres de 2005 e 2004, o número de efectivos1, em média e no final do período, eram os seguintes: 2005 Administradores Quadros superiores Outros quadros Outros Colaboradores de 2005, o saldo global do crédito hipotecário concedido ao Presidente do Conselho de Administração e aos membros da Comissão Executiva por Bancos do Grupo com vista à aquisição de habitação própria ascendia a 3 277 m. euros. 2004 Proforma Média do período Final do período Média do período Final do período 12 12 14 14 534 540 513 521 3 285 3 341 3 290 3 325 3 430 3 448 3 374 3 399 7 261 7 341 7 191 7 259 1) Efectivos das empresas do Grupo consolidadas pelo método da integração global. Inclui os efectivos ao serviço das Sucursais do Banco BPI no exterior. 5.44. Crédito aos membros do Conselho de Administração do Banco BPI De acordo com a política definida, o Presidente do Conselho de Administração e os membros da Comissão Executiva do Banco BPI beneficiam do Regime de Concessão de Crédito à Habitação em vigor nos Bancos para todos os seus Colaboradores. Deste modo, em 30 de Junho No âmbito do programa RVA – Remuneração Variável em Acções, o Presidente do Conselho de Administração e os membros da Comissão Executiva do Banco BPI beneficiam do regime de concessão de crédito para aquisição de acções BPI pelo exercício das opções atribuídas no RVA, em vigor nos Bancos para todos os seus Colaboradores. Deste modo, em 30 de Junho de 2005, o saldo global destes créditos concedidos ao Presidente do Conselho de Administração e aos membros da Comissão Executiva por Bancos do Grupo ascendia a 4 521 m. euros. 5.45. Eventos subsequentes Em Julho de 2005, o Banco BPI alienou a sua participação na Portugal Telecom SGPS, S.A. (19 282 471 acções correspondentes a uma participação de 1.65% do capital social daquela empresa), pelo valor de 149 439 m. euros. Demonstrações financeiras consolidadas | Notas 125 Relatório de revisão limitada Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC n.º 43 Registo na CMVM n.º 231 Edifício Atrium Saldanha Praça Duque de Saldanha, 1 - 6.º 1050-094 Lisboa Portugal RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA (Montantes expressos em milhares de euros – m. euros) Introdução 1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira consolidada do Banco BPI, S.A. (Banco) relativa ao semestre findo em 30 de Junho de 2005, incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 27 249 627 m. euros e capitais próprios de 1 311 519 m. euros, incluindo um resultado líquido consolidado atribuível aos accionistas do Banco de 107 255 m. euros), nas Demonstrações dos resultados consolidados, dos fluxos de caixa consolidados e de alterações no capital próprio consolidado do semestre findo naquela data e no correspondente Anexo. 2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos do Banco. Responsabilidades 3. É da responsabilidade do Conselho de Administração do Banco: (i) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações, os seus fluxos de caixa consolidados e as alterações no capital próprio; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e está em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho. Âmbito 5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão / Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e, tendo sido planeado de acordo com aquele objectivo, consistiu principalmente em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência na sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários. A expressão Deloitte refere-se a uma ou várias sociedades que operam ao abrigo de um acordo com a Deloitte Touche Tohmatsu, uma Swiss Verein, bem como às suas respectivas representadas e afiliadas. Deloitte Touche Tohmatsu é uma associação mundial de sociedades dedicadas à prestação de serviços profissionais de excelência, concentradas no serviço ao cliente sob uma estratégia global, aplicada localmente em, aproximadamente, 150 países. Como Swiss Verein (associação), nem a Deloitte Touche Tohmatsu nem qualquer das suas sociedades membro assumem qualquer responsabilidade isolada ou solidária pelos actos ou omissões de qualquer das outras sociedades membro. Cada uma das sociedades membro é uma entidade legal e separada que opera sob a marca “Deloitte”, “Deloitte & Touche”, “Deloitte Touche Tohmatsu” ou outros nomes relacionados. Capital Social: 500.000,00 euros - NIPC: 501 776 311 - Matriculada na CRC de Lisboa sob o n.º 11.743 Sede: Edifício Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha, 1 - 6.º, 1050-094 Lisboa Tel.: +(351) 210 427 500 Fax: +(351) 210 427 950 · www.deloitte.com/pt · Porto: Bom Sucesso Trade Center, Praça do Bom Sucesso, 61 - 13º, 4150-146 Porto - Tel.: +(351) 225 439 200 - Fax: +(351) 225 439 650 126 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Member of Deloitte Touche Tohmatsu Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC n.º 43 Registo na CMVM n.º 231 Página 2 de 2 6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos. 7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral. Parecer 8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do Banco BPI, S.A. relativa ao semestre findo em 30 de Junho de 2005 referida no parágrafo 1 acima, não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. Ênfases 9. Conforme divulgado na Nota 2 do Anexo às demonstrações financeiras, em 2005 o Banco adoptou pela primeira vez as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia (IAS / IFRS) na apresentação das suas demonstrações financeiras consolidadas. No processo de transição das normas contabilísticas anteriormente adoptadas (Plano de Contas para o Sistema Bancário – PCSB) para as IAS / IFRS, o Banco seguiu os requisitos previstos na Norma Internacional de Relato Financeiro 1 – Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS 1), tendo a data de transição sido reportada a 1 de Janeiro de 2004. Consequentemente, a informação financeira referida àquela data e ao exercício de 2004, anteriormente apresentada de acordo com o PCSB, foi reexpressa para as IAS / IFRS para efeitos de comparabilidade, excepto quanto às IAS 32 – Instrumentos Financeiros – Divulgação e Apresentação, IAS 39 – Instrumentos Financeiros – Reconhecimento e Mensuração e IFRS 4 – Contratos de Seguro, que foram adoptadas pela primeira vez no exercício económico iniciado em 1 de Janeiro de 2005, tal como permitido pelo IFRS 1. Na preparação das demonstrações financeiras semestrais anexas foi seguida a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar e incluíram-se na Nota 3 do Anexo às demonstrações financeiras as divulgações adicionais exigidas relativamente ao processo de transição para as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia. Porto, 30 de Setembro de 2005 DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Maria Augusta Cardador Francisco Relatório de revisão limitada | 127 Esta página foi intencionalmente deixada em branco. Anexos Informação sobre participações no capital Participação dos membros do Conselho de Administração no capital social do Banco BPI, S.A. Acções Membros do Conselho de Administração Artur Santos Silva 1 178 910 Carlos da Câmara Pestana 300 000 Fernando Ulrich1 850 952 Ruy Octávio Matos de Carvalho Alfredo Rezende de Almeida Opções Detidas em Aumentos Diminuições Detidas em 31.12.2004 30.06.2005 279 419 100 000 1 358 329 A B 77 927 390 000 300 000 60 484 911 436 Detidas em Aumentos Diminuições Detidas em 30.06.2005 31.12.2004 578 254 231 031 347 223 84 201 647 923 333 889 604 839 938 728 120 092 120 092 - - 1 700 000 1 700 000 - - António Domingues1 423 791 37 097 96 345 364 543 54 543 310 000 222 223 370 968 António Farinha Morais1 121 151 186 224 36 937 270 438 33 320 157 576 290 910 235 484 Armando Leite de Pinho - - - Herbert Walter - - - - Isidro Fainé Casas - - - - José Pena do Amaral1 116 660 Klaus Duhrkop 41 291 91 035 - Manuel de Oliveira Violas 31 686 Manuel Ferreira da Silva1 147 270 Marcelino Armenter Vidal 31 686 34 539 6 809 - 175 000 217 245 Pedro Barreto1 108 580 92 917 77 828 368 818 - - - - - 29 790 80 000 272 441 595 657 59 337 407 906 155 556 123 669 23 669 - 378 412 Tomaz Jervell 52 867 - Maria Celeste Hagatong1 Roberto Egydio Setúbal 66 916 593 191 157 576 206 452 13 893 465 000 70 000 70 000 206 452 155 556 - 70 000 206 452 - - - - 8 541 8 541 - - 1) Membro da Comissão Executiva. Legenda: A – Acções atribuídas no âmbito do RVA cuja disponibilidade, em 30 de Junho de 2005, se encontra condicionada à verificação de condição resolutiva. B – Acções que, em 30 de Junho de 2005, estão dadas de penhor como garantia de financiamento obtido com a finalidade de adquirir aquelas acções em resultado do exercício de opções atribuídas no âmbito do RVA e de adquirir acções BPI na operação de aumento de capital realizada em 2002. ARTUR SANTOS SILVA – Em 2 de Maio de 2005, adquiriu, por exercício de opções de compra de acções atribuídas no âmbito do RVA 2001, 231 031 acções. Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e sob condição resolutiva, 48 388 acções ao preço de 3.10 euros. Vendeu em bolsa: em 2 de Maio de 2005, 100 000 acções ao preço de 3.14 euros. CARLOS DA CÂMARA PESTANA – Não efectuou movimentos. Em 30 de Junho de 2005, a IPI - Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda., de que é membro do Conselho de Gerência, detinha 122 323 944 acções. – Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e sob condição resolutiva, 60 484 acções ao preço de 3.10 euros. FERNANDO ULRICH Em 3 de Maio de 2005, foram-lhe atribuídas 604 839 opções de compra de acções. O custo de cada opção foi de 0.31 euros e o preço das acções a, eventualmente, adquirir é de 3.10 euros. RUY OCTÁVIO MATOS DE CARVALHO – Não efectuou movimentos. ALFREDO COSTA REZENDE DE ALMEIDA – Não efectuou movimentos. Em 30 de Junho de 2005, a Arco Têxteis, S.A., a Arco Fio – Fiação, S.A., de que é Presidente do Conselho de Administração, e a Arco Tinto – Tinturaria, S.A., de que é Vice-Presidente do Conselho de Administração, detinham 1 888 540, 743 230 e 849 750 acções, respectivamente. ANTÓNIO DOMINGUES – Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e sob condição resolutiva, 37 097 acções ao preço de 3.10 euros. ANTÓNIO FARINHA MORAIS – Em 24 de Fevereiro de 2005, adquiriu, por exercício de opções de compra de acções atribuídas no âmbito do RVA 2002, 157 576 acções. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 4 379 acções que lhe haviam sido atribuídas, sob condição suspensiva, no âmbito do RVA 2001 pelo preço de 2.58 euros. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 720 acções que havia subscrito, no âmbito do RVA 2001 e sob condição suspensiva, no aumento do capital social ao preço de 1.75 euros. Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e sob condição resolutiva, 23 549 acções ao preço de 3.10 euros. Vendeu em bolsa: em 28 de Janeiro de 2005, 6 937 e 4 250 acções aos preços de 3.18 euros e 3.19 euros, respectivamente; em 4 de Fevereiro de 2005, 5 750 acções ao preço de 3.18 euros; e, em 7 de Junho de 2005, 20 000 acções ao preço de 3.14 euros. Em 3 de Maio de 2005, foram-lhe atribuídas, no âmbito do RVA 2004, 235 484 opções. O custo de cada opção foi de 0.31 euros e o preço das acções a, eventualmente, adquirir é de 3.10 euros. ARMANDO LEITE DE PINHO – Não detém títulos. Em 3 de Maio de 2005: a sociedade Arsopi – Indústrias Metalúrgicas Arlindo S. Pinho, S.A., de que é Presidente do Conselho de Administração, vendeu em bolsa 2 248 271 acções ao preço de 3.16 euros; e, a sociedade Arsopi – Holding, Sociedade Gestora de Participações Sociais, de que é Presidente do Conselho de Administração, comprou em bolsa 2 250 000 acções ao preço de 3.16 euros. Em 30 de Junho de 2005, as sociedades Arsopi – Holding, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A., ROE, SGPS, S.A. e Security, SGPS, S.A., de que é Presidente do Conselho de Administração, detinham 2 250 000, 3 397 091 e 2 484 871 acções, respectivamente. – É Presidente da Comissão Executiva do Dresdner Bank AG e membro da Comissão Executiva da Allianz AG, que controla indirectamente a RAS Riunione Adriática di Sicurtá, S.p.A., que, por sua vez, controla integralmente a RAS Internacional N.V. HERBERT WALTER Vendeu em bolsa: em 5 de Maio de 2005, 16 345 acções ao preço de 3.12 euros; em 6 de Maio de 2005, 20 000 acções ao preço de 3.12 euros; em 14 de Junho de 2005, 40 000 e 20 000 acções aos preços de 3.11 e 3.10 euros, respectivamente. Não detém títulos. Em 3 de Maio de 2005, foram-lhe atribuídas, no âmbito do RVA 2004, 370 968 opções de compra de acções. O custo de cada opção foi de 0.31 euros e o preço das acções a, eventualmente, adquirir é de 3.10 euros. 130 Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005 Em 30 de Junho de 2005, a sociedade RAS Internacional, N.V. detinha 65 659 233 acções. Holding, S.A. Sociedad Unipersonal – de que é Director-Geral – que, por sua vez, controla integralmente a Catalunya de Valores, SGPS, Unipessoal, Lda. – É Director Geral da Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona “la Caixa” que controla integralmente a Caixa Holding, S.A. Sociedad Unipersonal que, por sua vez, controla integralmente a Catalunya de Valores – SGPS, Unipessoal, Lda. ISIDRO FAINÉ CASAS Não detém títulos. Não detém títulos. Em 30 de Junho de 2005, a sociedade Catalunya de Valores, SGPS, Unipessoal, Lda. detinha 121 556 379 acções. – Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e sob condição resolutiva, 41 291 acções ao preço de 3.10 euros. JOSÉ PENA DO AMARAL Vendeu em bolsa: em 31 de Janeiro de 2005, 10 000 e 10 000 acções aos preços de 3.17 e 3.16 euros, respectivamente; em 3 de Fevereiro de 2005, 10 000 acções ao preço de 3.17 euros; em 4 de Fevereiro de 2005, 17 000 acções ao preço de 3.18 euros; em 16 de Fevereiro de 2005, 10 000 acções ao preço de 3.14 euros; em 21 de Fevereiro de 2005, 20 035 acções ao preço de 3.11 euros; e, em 15 de Junho de 2005, 14 000 acções ao preço de 3.10 euros. MARIA CELESTE HAGATONG – Em 22 de Abril de 2005, adquiriu, por exercício de opções de compra de acções atribuídas no âmbito do RVA 2003, 155 556 acções. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 5 329 acções que lhe haviam sido atribuídas, sob condição suspensiva, no âmbito do RVA 2001 pelo preço de 2.58 euros. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 876 acções que havia subscrito, no âmbito do RVA 2001 e sob condição suspensiva, no aumento do capital social ao preço de 1.75 euros. Em 3 de Março de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e sob condição resolutiva, 55 484 acções ao preço de 3.10 euros. – É Presidente Executivo da Divisão Europa da Allianz AG e membro do Conselho de Administração da RAS Riunione Adriática di Sicurtá, S.p.A. que controla integralmente a RAS Internacional, N.V. PEDRO BARRETO KLAUS DÜHRKOP – Em 20 de Abril de 2005, adquiriu, por exercício de opções de compra de acções atribuídas no âmbito do RVA 2003, 70 000 acções. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 1 951 acções que lhe haviam sido atribuídas, sob condição suspensiva, no âmbito do RVA 2001 pelo preço de 2.58 euros. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 320 acções que havia subscrito, no âmbito do RVA 2001 e sob condição suspensiva, no aumento do capital social ao preço de 1.75 euros. Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e sob condição resolutiva, 20 646 acções ao preço de 3.10 euros. Não detém títulos. MANUEL DE OLIVEIRA VIOLAS – Não efectuou movimentos. Em 30 de Junho de 2005, a sociedade Violas – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A., de que é Presidente do Conselho de Administração, detinha 21 681 062 acções. – Em 10 de Junho de 2005, adquiriu, por exercício de opções de compra de acções atribuídas no âmbito do RVA 2002, 13 893 acções. Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e sob condição resolutiva, 20 646 acções ao preço de 3.10 euros. MANUEL FERREIRA DA SILVA Vendeu em bolsa: em 4 de Maio de 2005, 68 682 acções ao preço de 3.13 euros; e, em 6 de Maio de 2005, 9 146 acções ao preço de 3.13 euros. Em 3 de Maio de 2005, foram-lhe atribuídas, no âmbito do RVA 2004, 206 452 opções de compra de acções. O custo de cada opção foi de 0.31 euros e o preço das acções a, eventualmente, adquirir é de 3.10 euros. Vendeu em bolsa: em 4 de Maio de 2005, 1 809 acções ao preço de 3.12 euros; em 13 de Maio de 2005, 5 000 acções ao preço de 3.18 euros. ROBERTO EGYDIO SETÚBAL Em 3 de Maio de 2005, foram-lhe atribuídas, no âmbito do RVA 2004, 206 452 opções de compra de acções. O custo de cada opção foi de 0.31 euros e o preço das acções a, eventualmente, adquirir é de 3.10 euros. Não detém títulos. Em 30 de Junho de 2005, o cônjuge Maria do Carmo Oliveira detinha 59 345 acções, das quais 11 855 lhe foram atribuídas em 3 de Maio de 2005 no âmbito do RVA 2004; e, 316 595 opções de compra de acções, das quais 118 595 lhe foram atribuídas em 3 de Maio de 2005 no âmbito do RVA 2004. – É Vice-Presidente do Conselho de Administração, Director-Presidente e membro do Comité Consultivo Internacional do Banco Itaú Holding Financeira, S.A. TOMAZ JERVELL – Não efectuou movimentos. Em 30 de Junho de 2005, as sociedades Norsócia, SGPS, S.A. e Auto Maquinaria Tea Aloya, SL, de cujos Conselhos de Administração faz parte, detinham 6 018 395 e 6 037 256 acções, respectivamente. – É Director Adjunto da Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona “la Caixa”, que controla integralmente a Caixa MARCELINO ARMENTER VIDAL Participação dos membros do Conselho Fiscal no capital social do Banco BPI, S.A. Acções Membros do Conselho Fiscal Detidas em 31.12.2004 Jorge de Figueiredo Dias José Ferreira Amorim Deloitte & Associados, SROC S.A. Aumentos Diminuições Detidas em 30.06.2005 - - 5 185 000 5 185 000 - - A 1 075 000 Legenda: A – Acções que, em 30 de Junho de 2005, estão dadas de penhor como garantia de créditos concedidos por instituições de crédito (não pertencente ao Grupo BPI) a sociedades dominadas pelo membro do Conselho Fiscal. JORGE FIGUEIREDO DIAS – Não detém títulos. JOSÉ FERREIRA AMORIM – Não efectuou movimentos. DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. – Não detém títulos. Relativamente às participações por representação, regista-se o seguinte: Marcelino Armenter Vidal representa a sociedade Caixa Holding, S.A., Sociedade Unipersonal que controla integralmente a sociedade Catalunya de Valores, SGPS, Unipessoal, Lda.; e, Herbert Walter representa a RAS Internacional, N.V. Anexos | Informação sobre participações no capital 131 BANCO BPI, S.A. Sociedade com o capital aberto ao investimento do público Pessoa Colectiva n.º 501 214 534 Matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob o n.º 35 619 Sede: Rua Tenente Valadim, n.º 284, 4100-476 Porto, PORTUGAL Capital Social: 760 000 000 euros