1.º Semestre 2005
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Relatório
Índice
RELATÓRIO
Principais indicadores
Introdução
Órgãos sociais
Estrutura financeira e negócio
Canais de distribuição
Recursos humanos
Enquadramento
Actividade doméstica de Banca Comercial
Banca Comercial no estrangeiro
Seguros
Gestão de Activos
Banca de Investimento
Análise financeira
Gestão de riscos
Rating
Acções Banco BPI
Accionistas
4
5
6
7
8
9
10
13
19
21
22
24
28
52
57
58
60
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS
Demonstrações financeiras consolidadas
Notas às demonstrações financeiras consolidadas
Relatório de revisão limitada
61
69
126
ANEXOS
Informação sobre participações no capital
129
Principais indicadores
(Montantes consolidados em M.€, excepto quando indicado de outra forma)
PCSB
IAS
30 Jun. 2004
30 Jun. 2004
30 Jun. 2005
∆% Jun. 04 / Jun. 05
Activo total
23 691.2
24 971.3
27 249.6
9.1%
Activo total mais desintermediação
28 728.8
28 591.7
31 191.8
9.1%
Capital próprio atribuível aos accionistas
1 124.0
906.3
989.7
9.2%
Crédito sobre Clientes (bruto) e garantias
21 291.2
21 505.4
22 802.1
6.0%
Depósitos de Clientes
12 075.4
11 837.7
11 630.5
(1.8%)
Recursos totais de Clientes
18 632.3
18 717.4
20 343.5
8.7%
9 109.9
9 109.9
11 324.0
24.3%
Activos financeiros de terceiros sob gestão
Lucro líquido
86.7
87.9
107.3
22.0%
Cash flow após impostos
156.1
157.9
192.2
21.7%
Rendibilidade do activo total médio (ROA)
0.7%
0.7%
0.8%
-
Rendibilidade dos capitais próprios (ROE)
13.8%
19.6%
21.5%
-
Custos de estrutura em % do produto bancário
61.8%
61.1%
56.6%
-
Rácio de requisitos de fundos próprios1
10.4%
-
12.0%
-
6.9%
-
7.6%
-
Tier I1
Crédito vencido há mais de 90 dias em % do crédito a Clientes
Cobertura do crédito vencido por provisões
Financiamento das responsabilidades com pensões
1.2%
1.2%
1.1%
-
158.6%
156.1%
148.6%
-
96.5%
-
84.4%
-
Valores por acção (euros)
Cash flow após impostos
0.205
0.208
0.253
21.7%
Lucro líquido
0.114
0.116
0.141
22.0%
Valor contabilístico
1.48
1.19
1.30
9.2%
760.0
760.0
760.0
0.0%
Cotação de fecho (euros)
-
3.00
3.15
5.0%
Capitalização bolsista
-
2 280.0
2 394.0
5.0%
N.º médio ponderado de acções (em milhões)
Balcões de retalho (número)2
-
572
572
0.0%
Centros de Empresas e Institucionais (número)3
-
53
51
(3.8%)
Colaboradores do Grupo BPI (número)4
-
7 264
7 343
1)
2)
3)
4)
4
Calculado de acordo com as regras do Banco de Portugal sobre requisitos mínimos de fundos próprios (Aviso n.º 7 / 96).
Inclui balcões tradicionais (503 em Junho de 2004 e 513 em Junho de 2005), lojas habitação, balcões in-store, centros de investimento e lojas automáticas.
Rede vocacionada para servir empresas (44 Centros de Empresas), 1 Centro de Project Finance e Institucionais (6 Centros).
Colaboradores do Grupo na actividade doméstica e internacional. Inclui trabalho a termo e temporário.
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
1.1%
Quadro 1
Introdução
O lucro líquido consolidado do BPI no primeiro semestre de
2005 ascendeu a 107.3 M.€, o que corresponde a um
crescimento de 22% relativamente ao semestre homólogo de
2004. O lucro líquido por acção situou-se em 14.1 cêntimos de
euro, ou seja, 22% superior ao do semestre homólogo. O
indicador de eficiência operacional melhorou de 61.1%, no
primeiro semestre de 2004, para 56.6%, no primeiro semestre
de 2005, em resultado do aumento em 9.7% dos proveitos ter
sido superior à progressão dos custos em 1.7%.
Em simultâneo, os indicadores de qualidade dos activos e
solidez financeira mantiveram-se em níveis adequados. O rácio
de crédito vencido com mais de 90 dias situou-se em 1.1%
(1.2%, em Junho de 2004), e encontrava-se coberto em 149%
(156% em Junho de 2004). O rácio de requisitos de fundos
próprios, calculado de acordo com as normas do Banco de
Portugal, ascendia a 12.0% e o rácio Tier I a 7.6%.
Na actividade internacional, continuou a forte expansão da
actividade do Banco de Fomento Angola. A carteira de crédito
registou um crescimento homólogo de 73.1% e os depósitos
cresceram 29%, mantendo o BFA a primeira posição em termos
de depósitos, com uma quota no mercado de 26.2%, e a
segunda posição no crédito com uma quota de mercado de
23.8%.
O primeiro semestre de 2005 fica ainda marcado pela transição
para as normas internacionais de contabilidade. A transição
ocasionou um impacto nos fundos próprios de 182.7 M.€ que
será reconhecido gradualmente ao longo de uma período de três
a sete anos – cinco ou sete anos para diferentes impactos
relacionados com pensões de reforma e três anos para os
restantes impactos –, de acordo com regime transitório definido
pelo Banco de Portugal.
A evolução da actividade doméstica esteve condicionada pelo
baixo crescimento da economia. Mesmo assim, foi possível
crescer 7% no crédito, com um crescimento homólogo de
11.3% no crédito a empresários e negócios e de 7.6% no
crédito hipotecário, num enquadramento de concorrência
acrescida, em especial ao nível dos Clientes de menor risco.
Do lado dos recursos, manteve-se a preferência dos Clientes por
aplicações de baixo risco. Os recursos totais de Clientes
aumentaram 8.7%.
Relatório | Principais indicadores e Introdução
5
Órgãos sociais
Mesa da Assembleia Geral
Presidente
Vice-Presidente
Secretários
Conselho de Administração
Presidente
Vice-Presidentes
Vogais
Comissão Executiva do
Conselho de Administração
Presidente
Vice-Presidente
Vogais
Comité de Auditoria e de
Controlo Interno
Presidente
Vice-Presidente
Vogais
Conselho Fiscal
Presidente
Vogais
Vogal suplente
Comissão de Remunerações
Presidente
Vogais
João Vieira de Castro
António Lobo Xavier
Galucho – Indústrias Metalomecânicas, S.A.
Produtos Sarcol, S.A.
Carlos Rosa Justino
Maria Alexandra Magalhães
Artur Santos Silva
Carlos da Câmara Pestana
Fernando Ulrich
Ruy Octávio Matos de Carvalho
Alfredo Rezende de Almeida
António Domingues
António Farinha Morais
Armando Leite de Pinho
Caixa Holding, S.A., Sociedad Unipersonal
Isidro Fainé Casas
José Pena do Amaral
Klaus Dührkop
Manuel Soares de Oliveira Violas
Manuel Ferreira da Silva
Maria Celeste Hagatong
Pedro Barreto
RAS International, N.V.
Roberto Egydio Setúbal
Tomaz Jervell
Marcelino Armenter Vidal
Herbert Walter
Fernando Ulrich
António Domingues
José Pena do Amaral
Maria Celeste Hagatong
Manuel Ferreira da Silva
António Farinha Morais
Pedro Barreto
Artur Santos Silva
Ruy Octávio Matos de Carvalho
Alfredo Rezende de Almeida
Klaus Dührkop
Marcelino Armenter Vidal
Jorge de Figueiredo Dias
José Ferreira Amorim
Deloitte & Associados, SROC S.A.
Augusta Francisco
Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro
IPI – Itaúsa Portugal Investimentos, S.A.
Violas, SGPS, S.A.
Arsopi – Holding, SGPS, S.A.
Carlos da Câmara Pestana
Manuel Soares de Oliveira Violas
Armando Leite de Pinho
Figura 1
6
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Estrutura financeira e negócio
O Grupo BPI – liderado pelo Banco BPI – é um grupo financeiro
universal, multiespecializado, predominantemente focalizado no
negócio de Banca Comercial e na actividade doméstica.
O BPI detém, na Gestão de Activos, posições muito relevantes
na gestão de fundos de investimento, fundos de pensões e
seguros de vida-capitalização.
O Banco BPI serve mais de 1.3 milhões de Clientes –
Particulares, Empresas e Institucionais –, através de uma rede
de distribuição multicanal composta por aproximadamente 500
balcões de retalho, 16 centros de investimento, serviço de
homebanking (BPI Net), banca telefónica (BPI Directo), balcões
especializados, rede de promotores externos e estruturas
dedicadas aos segmentos das Empresas e dos Clientes
Institucionais.
Em Angola, o Grupo BPI detém a 100% um banco comercial, o
Banco de Fomento, ao qual está afecto 10% do capital do
Grupo. Em Moçambique, o BPI detém uma participação de 30%
no BCI Fomento, em parceria com a Caixa Geral de Depósitos.
O Banco Português de Investimento, matriz original do Grupo
BPI, desenvolve a actividade de Banca de Investimento –
Acções, Corporate Finance e Private Banking. A actividade de
Private Equity é conduzida pela Inter-Risco, sociedade detida
pelo Grupo a 100%.
No que diz respeito aos seguros, o BPI tem uma parceria com a
Allianz para os seguros não vida e vida risco, consubstanciada
numa participação de 35% na Allianz Portugal e num acordo de
distribuição de seguros através da rede comercial do Banco. O
BPI detém ainda 50% de uma companhia de seguros de crédito,
da Cosec, líder destacada no mercado nacional de seguros de
crédito e de seguro de caução.
Principais entidades do Grupo BPI
Grupo BPI
Banca de Investimento
Participações financeiras
e Private Equity
Banco Português
de Investimento
100%
Inter-risco
100%
Banca Comercial
doméstica
Banca Comercial
no estrangeiro
Banco BPI
Banco de Fomento
Angola
100%
BPI Gestão
de Activos
BCI Fomento
BPI Pensões
Moçambique
Banco BPI
Cayman
Seguros
Gestão de Activos
Allianz Portugal
100%
Cosec
100%
30%
35%
50%
BPI Vida
100%
100%
Nota: As percentagens indicadas referem-se à participação efectiva (directa e indirecta) do Banco BPI em cada uma das sociedades.
Figura 2
Relatório | Órgãos sociais e Estrutura financeira e negócio
7
Canais de distribuição
Redes de distribuição do Banco BPI em Portugal Continental
Clientes
Banca de
Particulares,
Empresários
e Negócios
Particulares
Empresários
e negócios
Turnover até 2.5 M.€
Redes físicas
Balcões tradicionais
499
In-store
13
Espaços habitação
BPI Directo (banca telefónica)
BPI Imobiliário
808 200 500
www.bpiimobiliario.pt
316
Centros de investimento
16
Lojas Habitação
18
Lojas automáticas
26
340 mil imóveis anunciados
296 mil utilizadores regulares
64
Espaços internet
Banco automático (ATM)
Banca de
Empresas
Empresas,
Banca Empresas privadas
Institucional
e Project Grandes empresas
Finance Maiores grupos
Canais de acesso remoto
BPI Net (homebanking)
BPI Online (corretagem)
www.bpinet.pt
www.bpionline.pt
314 mil utilizadores regulares
12 maiores mercados mundiais
1 138
Centros de Empresas2
43
Banco Electrónico BPI
BPI Net Empresas
www.bpinetempresas.pt
empresariais privados
Project Finance
Centros de project finance
1
Institucional1
Centros institucionais3
6
Sucursal de Madrid
1
1) Autarquias, regiões autónomas, sistema de segurança social, universidades, associações de utilidade pública, Sector Empresarial do Estado e outras
entidades com fins não lucrativos.
2) Inclui o destacamento da Galiza.
3) Inclui o centro de empresas do Sector Empresarial do Estado.
Figura 3
Redes de distribuição do Grupo BPI no estrangeiro
Bancos
Banca Banco de Fomento
Comercial Angola (38 balcões)
Sucursais
Escritórios de representação
Paris (11 balcões)
Genebra
Madrid
BCI Fomento1
Moçambique
Hamburgo
Newark
S.ta Maria – Açores
(Sucursal Financeira Exterior)
Banco BPI Cayman
Caracas
Joanesburgo
Funchal – Madeira
(Sucursal Financeira Exterior)
Cayman
(Sucursal Financeira Exterior)
Banca de
Investimento
Acordos de distribuição2
Canadá (Banco Montreal)*
Luxemburgo (Banco DEXIA/BILL)*
Bélgica*
Suécia*
Reino Unido*
Austrália
Brasil
BPI Suisse (Private Banking)
Madrid
1) Participação de 30%. A 30 de Junho de 2005 detinha 34 balcões.
2) Acordos de distribuição com bancos ou correios (assinalados com *) e redes de Agentes.
Figura 4
8
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Recursos humanos
Em 30 de Junho de 2005, o Grupo BPI contava com 7 343
Colaboradores, o que representa um aumento de 1.1% face ao
número registado em 30 de Junho de 2004.
Colaboradores do Grupo BPI
Números em fim de período
Números médios do período
Jun. 04
Dez. 04
Jun. 05
∆%
Jun. 04
Dez. 04
Jun. 05
∆%
(0.4%)
Actividade doméstica
6 274
6 007
6 294
0.3%
6 237
6 246
6 212
Banco Português de Investimento
Banco BPI
129
135
137
6.2%
134
132
136
1.6%
Outras empresas subsidiárias
188
188
112
(40.4%)
192
190
132
(31.0%)
6 591
6 330
6 543
(0.7%)
6 563
6 568
6 481
(1.3%)
162
160
170
4.9%
160
162
164
2.4%
6 753
6 490
6 713
(0.6%)
6 723
6 731
6 644
(1.2%)
Subtotal – actividade em Portugal
Sucursais e escritórios de representação
Subtotal – actividade doméstica
Actividade internacional
Banco de Fomento Angola
Subtotal – actividade internacional
Total
511
590
630
23.3%
478
510
609
27.5%
511
590
630
23.3%
478
510
609
27.5%
7 264
7 080
7 343
1.1%
7 201
7 240
7 253
0.7%
Quadro 2
BANCO BPI
Do total de 6 294 Colaboradores a exercer funções no Banco
BPI no final de Junho de 2005, 4 841 estavam integrados na
actividade comercial e 1 453 nos serviços centrais de apoio.
Principais indicadores dos Colaboradores do
Banco Português de Investimento
Jun. 04
A percentagem de Colaboradores do Banco BPI afectos à
actividade comercial subiu de 74% para 77%, entre Junho de
2004 e Junho de 2005.
Importa ainda sublinhar os progressos obtidos em termos de
rejuvenescimento e aumento do nível médio de qualificação do
quadro dos Colaboradores do Banco BPI.
Colaboradores
Dez. 04
Jun. 05
129
135
137
76.0%
77.8%
74.5%
37.9
37.7
36.9
8.9
8.7
9.0
Homens
54.3%
57.8%
57.7%
Mulheres
45.7%
42.2%
Colaboradores com formação universitária
Média de idades
Experiência (antiguidade média no BPI)
42.3%
Quadro 4
Principais indicadores dos Colaboradores do Banco BPI
Jun. 04
Colaboradores
Dez. 04
Jun. 05
6 274
6 007
6 294
Actividade comercial
4 657
4 557
4 841
Serviços centrais
1 617
1 450
1 453
86%
85%
86%
Colaboradores com formação universitária
38.6%
40.2%
43.0%
Colaboradores com formação universitária
na rede de particulares
Colaboradores em % total do Grupo
30.5%
32.8%
36.9%
Média de idades
40.3
39.9
39.0
Experiência (antiguidade média no BPI)
13.8
13.8
12.7
Homens
51.0%
50.8%
48.4%
Mulheres
49.0%
49.2%
51.6%
5.8
5.8
Colaboradores por balcão1
1) Balcões tradicionais e in-store.
5.8
Quadro 3
BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO
A estrutura do Banco de Investimento está alicerçada num
quadro de recursos humanos jovem (média de idades de 37
anos), dotado de elevadas qualificações (75% com formação
universitária) e experiência profissional (9 anos, em média).
BANCO DE FOMENTO ANGOLA
No final do primeiro semestre de 2005, o BFA contava com 630
Colaboradores dos quais 66% estavam afectos à rede comercial.
O aumento de 119 Colaboradores nos últimos 12 meses está
relacionado com a abertura de 8 balcões, com a forte expansão
da actividade e com o reforço da organização interna.
De referir que dos 630 Colaboradores do BFA, apenas 7 são
provenientes do quadro de Colaboradores do BPI em Portugal.
O quadro de Colaboradores continua a caracterizar-se pela sua
juventude – 89.5% do efectivo tem menos de 35 anos de idade
– e por um apreciável nível de qualificação – 45.3% dos
efectivos tem uma licenciatura ou frequenta a Universidade. A
antiguidade média no banco é de 2.2 anos.
Principais indicadores dos Colaboradores do
Banco de Fomento Angola
Jun. 04
Colaboradores
Colaboradores com frequência universitária
Média de idades (anos)
Jun. 05
511
630
46.0%
45.3%
28.8
28.0
Homens
45.2%
46%
Mulheres
54.8%
53.9%
Quadro 5
Relatório | Canais de distribuição e Recursos humanos
9
Enquadramento
ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE EM PORTUGAL
Enquadramento macroeconómico
Depois do abrandamento na parte final de 2004, assistiu-se,
no primeiro semestre de 2005, a uma nova aceleração do
crescimento da economia mundial. Na Zona Euro,
permaneceram, contudo, as dificuldades de arranque, embora
acompanhadas de expectativas mais favoráveis quanto à
evolução da economia alemã, devidas aos ganhos de
competitividade registados por esse país. A procura interna
manteve-se, no entanto, quase estagnada e, para o final do
semestre, voltaram a manifestar-se sinais de risco relacionados
com uma nova escalada dos preços do petróleo bruto.
Às dificuldades que os países desenvolvidos têm demonstrado
em racionalizar o uso dos combustíveis derivados do petróleo
juntou-se a procura explosiva dos gigantes asiáticos. Em conjunto,
esses factores tornaram necessária a exploração de reservas cada
vez mais inacessíveis e puseram à vista a insuficiência do
investimento realizado nos últimos anos em capacidade de
refinação, em particular nos Estados Unidos. Acrescentando a isto
a instabilidade que caracteriza várias zonas onde se situam as
maiores reservas mundiais estava criado o clima, não só para o
nervosismo dos mercados, levando à volatilidade dos preços, mas
também para a sua subida sustentada.
Em termos imediatos, as principais consequências da subida do
preço dos combustíveis são a quebra das margens nos sectores –
como o dos transportes – caracterizados pelo uso intensivo dessa
matéria-prima e a perda de poder de compra dos consumidores.
A pressão sobre a inflação terá ainda por efeito reduzir a
margem de manobra dos bancos centrais com respeito ao nível
das taxas de juro. A fraqueza da procura na Zona Euro continua,
por enquanto, a afastar as perspectivas da sua subida, uma
conclusão que é reforçada pelo facto de a inflação subjacente
(que exclui as variações dos preços dos combustíveis) se manter
sob controlo. A continuada incapacidade de arranque das
economias que a integram constitui, por isso, a principal
preocupação, que corre o risco de acentuar-se quando o
consumo privado americano deixar de compensar a falta de
dinamismo europeu.
Dentro da UE, a situação é muito diversificada, indo desde a
Alemanha, em excelente posição no que respeita a
competitividade, mas incapaz de tirar partido dela para expandir
a procura interna, até ao Reino Unido, onde o boom imobiliário
parece ter atingido o seu termo, reduzindo o dinamismo do
consumo privado em que, nos últimos anos, assentou boa parte
do seu crescimento.
Em Portugal manifestam-se dois tipos de problemas. Por um
lado, os que respeitam à competitividade, que resultam quer da
manutenção de taxas de inflação superiores à média da Zona
Euro, quer de uma estrutura produtiva e de mercados demasiado
concentrada em áreas de fraco crescimento e em produtos
especialmente vulneráveis à concorrência dos países com níveis
de rendimento mais baixos. Por outro lado, os que resultam do
facto de a margem de manobra para o crescimento do consumo
privado estar esgotada e de a situação orçamental exigir que a
actuação do sector público incida sobre os ganhos de eficiência
na economia, sem recurso a medidas fáceis de expansionismo a
curto prazo. Assim, as actuais medidas de contenção
orçamental, não obstante os seus possíveis efeitos restritivos
imediatos, apontam na direcção correcta e deverão ter
repercussões positivas no potencial de crescimento da economia.
10
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Ao longo do primeiro semestre de 2005, o crescimento do
crédito bancário à economia (ajustado das operações de
titularização) desacelerou ligeiramente, de 7.0% em Dezembro
para 6.9% em Junho. Tal ficou a dever-se ao crédito a
sociedades não financeiras, cuja variação desceu de 4.1% em
Dezembro para 3.2% em Junho, enquanto a do crédito a
particulares subia de 9.2% para 9.5%, uma aceleração
totalmente explicada pelo crédito à habitação. O rácio dos
créditos em incumprimento manteve-se em 1.9% para as
sociedades não financeiras e em 1.8% para os particulares.
Mercado cambial
Os primeiros meses de 2005 foram dominados pela correcção da
tendência altista do EUR / USD observada em final de 2004.
Após a subida fulgurante do último trimestre do ano passado
que, culminou com o estabelecimento de uma nova cotação
máxima (1.37) em Janeiro, a moeda europeia encetou um
movimento descendente, interrompido no final do semestre ao
nível de 1.20. A inversão do diferencial de taxas de juro entre
EUA e Europa, a estabilidade das entradas de capitais nos EUA,
subalternizando a problemática do financiamento do défice
externo, e as dúvidas sobre o futuro do projecto europeu na
sequência da recusa do texto constitucional pela França e
Holanda penalizaram o Euro. Mas, recentemente, o anúncio da
progressiva flexibilização do renminbi, indiciando maior
variedade na composição das reservas cambiais dos países
asiáticos, a par do robustecimento da retoma europeia induziram
a recuperação da cotação do EUR / USD para a vizinhança de
1.23. Tipicamente, a moeda europeia apresenta um desempenho
mais positivo na segunda metade do ano. Assim, no segundo
semestre de 2005, o aparente esgotamento de factores propícios
ao dólar americano, o provável fortalecimento da economia
europeia e um desfecho das eleições alemãs favorável ao ímpeto
reformista na UE deverão beneficiar o Euro, consolidando-se a
tendência positiva retomada nos últimos meses.
Mercado monetário
A Reserva Federal apresentou-se inabalável no seu esforço de
eliminação do excesso de liquidez existente, promovendo
subidas da taxa directora em todas as reuniões da comissão de
política monetária. Entre Janeiro e Junho, a taxa dos fed funds
subiu de 2.25% para 3.25%, encontrando-se presentemente em
3.5%. Nas declarações mais recentes, as autoridades monetárias
norte-americanas reiteraram o seu compromisso com o regresso
das taxas de juro de curto prazo à neutralidade. Assim, no final
do ano, prosseguindo a política de aumentos de 25 pontos-base
em cada reunião, a taxa de intervenção nos EUA deverá situar-se
em 4.25%. As taxas de juro no mercado monetário (para o prazo
de seis meses), que têm vindo a mimetizar os movimentos da
Fed, subiram de 2.75% para 3.70% entre Janeiro e Junho e,
mantendo-se este comportamento, tenderão a atingir 4.5% no
final de 2005. Na Europa, ao longo dos primeiros meses de
2005, o BCE manteve-se impassível perante, por um lado,
instâncias de cortes da taxa de refinanciamento, baseadas no
lento crescimento económico da UEM, e, por outro, a rigidez da
inflação à queda. Em conformidade, as taxas de juro de curto
prazo europeias (Euribor 6 meses) oscilaram dentro de um
intervalo delimitado por 2.2% e 2.10%. O afastamento da
possibilidade de reforço da política expansionista do BCE
conjugado com sinais de fortalecimento da aceleração da retoma
europeia tenderão a reflectir-se nas taxas do mercado monetário
por via da probabilidade acrescida de alteração do cariz
acomodatício da política monetária em 2006.
Mercado de obrigações
Ao longo do primeiro semestre, as taxas de juro de longo prazo
evoluíram de forma paradoxal. Apesar da consolidação da retoma
económica global e da contracção do estímulo monetário, as
yields permaneceram na vizinhança de mínimos históricos. Aliás,
entre Março e Junho, as taxas americanas e europeias (10 anos)
deslizaram de 4.6% e 3.8% para 3.85% e 3.10%,
respectivamente. Nos últimos tempos, todavia, interromperam a
tendência de queda. Muito embora o robustecimento da
actividade económica global e o enxugamento do excesso de
liquidez justifiquem a subida das taxas de juro de longo prazo,
subsistem obstáculos ao seu aumento para níveis idênticos aos
observados em expansões passadas. Dentre estes, destacam-se:
o controlo da inflação e a diminuição da volatilidade dos ciclos
económicos, reduzindo o prémio de risco associado; e a
existência de procura estrutural por parte de investidores
institucionais, designadamente fundos de pensões, que
defrontam acrescidas necessidades de equilíbrio entre a
maturidade de responsabilidades e aplicações, impostas pela
aproximação da geração do pós-guerra da reforma. No que se
refere ao diferencial de taxas de juro entre EUA e Europa, este
revelou um comportamento relativamente estável em torno de 80
pontos-base, podendo, entretanto, vir a alargar-se progressivamente face à maior lentidão do BCE em adoptar uma política
menos acomodatícia. A deterioração das perspectivas de
evolução das contas públicas em Portugal, Itália e Grécia
pesaram contra a dívida pública destes países, tendo o
diferencial nos 10 anos face à dívida germânica aumentado.
Porém, significativamente menos que em eventos passados
análogos, acreditando-se numa progressiva redução.
No final de 2004, o mercado de obrigações de empresas exibia
prémios extremamente reduzidos, sobretudo nas classes de
maior risco, revelando-se insuficientes para compensar o
incumprimento subjacente. No início de 2005 e, sobretudo,
após a classificação da Ford e da General Motors como
investimentos especulativos, observou-se um forte alargamento
dos spreads, essencialmente para as empresas com piores
avaliações creditícias. Os últimos meses caracterizaram-se pelo
regresso à normalidade; ou seja, os prémios voltaram a descer,
embora permaneçam em níveis superiores a 2004. Para as
empresas com pior rating, os spreads deverão cristalizar, apesar
da possibilidade de melhoria para as empresas com notações
superiores. Se o ambiente de baixas taxas de juro, favorecendo a
busca de rendibilidade adicional, continua a suportar este
mercado, a esperada degradação das condições de pagamento
das empresas, devido ao previsível esmagamento das margens
de lucro, à intensificação das acções corporativas e à menor
preocupação com a qualidade da estrutura de capitais, actua
como constrangimento a ganhos futuros.
Mercado de acções
Durante o primeiro semestre de 2005, os mercados accionistas
mundiais tiveram uma performance mista. Os mercados
europeus apresentaram na generalidade retornos positivos (entre
6% e 11%), seguindo a tendência registada no final do ano
passado. Por seu lado, o mercado americano teve um
comportamento lateral: após os ganhos iniciais, seguiu-se um
período de correcção, registando no final do semestre uma
reversão dessa tendência negativa. A performance dos principais
índices norte-americanos no semestre foi negativa com o S&P a
cair 2% e o Nasdaq e o DJ a corrigirem cerca de 5%.
A tendência altista do preço do petróleo, as preocupações
relativas à recuperação das principais economias mundiais e
uma envolvente de subida dos yields pressionaram os mercados
no início do semestre. No entanto, à medida que as empresas
foram divulgando os seus resultados, o pessimismo dos
investidores e dos analistas foi-se atenuado perante a evidência
de que as medidas de reestruturação e contenção de custos
adoptadas no passado, estavam a deixar as empresas bem
preparadas para enfrentar períodos de menor crescimento
económico. Além disso, a intensa actividade a nível de fusões e
aquisições e uma elevada liquidez no mercado com poucas
alternativas atractivas de investimento, contribuíram para uma
inversão do sentimento pessimista do início do ano.
Os mercados ibéricos tiveram performances bastante distintas
neste período. Enquanto o IBEX35 seguiu de perto os mercados
europeus, registando ganhos de 8% no semestre, o PSI20
terminou o semestre em ligeira queda (1%). As medidas
restritivas anunciadas pelo novo governo português e os receios
crescentes do seu possível impacto sobre a actividade
económica e a confiança dos investidores, criaram uma pressão
no mercado accionista português, originando uma inversão da
boa performance registada no início do ano (6% desde o início
do ano até meados de Fevereiro).
Relatório | Enquadramento
11
ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE EM ANGOLA
Economia Angolana
A economia angolana cresceu cerca de 11% em 2004,
ascendendo à posição de terceira maior economia sub-saariana a
seguir à África do Sul e Nigéria. Em 2005, confirma-se a
aceleração da actividade económica, prevendo-se uma expansão
real de 14%. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI),
Angola será uma das economias mundiais mais dinâmicas nos
próximos anos, projectando um crescimento médio anual de
18% entre 2005 e 2007, baseado na duplicação da produção
petrolífera de 980 mil barris / dia para 2 milhões de barris / dia
no período. Consequentemente, o peso do sector mineiro
aumentará, representando mais de 50% do PIB (o contributo do
petróleo atinge cerca de 50%, a que acresce 5% da exploração
diamantífera). Outros sectores da economia, designadamente, a
agricultura, construção e comércio, revelam, igualmente, forte
expansão. Aliás, entre 2002 e 2004, evidenciaram um ritmo de
crescimento superior ao conjunto da economia. E a normalização
da vida económica favorece o seu desenvolvimento, reportando,
entretanto, a produção cerealífera e cimenteira níveis recorde.
A inflação, que superou 400% no início da década, continua a
abrandar, auxiliada pela política de estabilidade cambial
prosseguida. Assim, a inflação mensal caiu de 2% em Junho de
2004 para 1% em Junho último. No mesmo período, a inflação
homóloga baixou de 44% para 22%. Para 2005 e 2006, o
governo estabeleceu metas para a inflação ambiciosas,
respectivamente, 15% e 10%, que, a manter-se o actual ritmo
de abrandamento do crescimento dos preços, poderão ser
atingidas. Refira-se que a subida do preço internacional do
petróleo, promovendo o aumento das reservas cambiais, garante
os meios necessários ao Banco Nacional de Angola (BNA) para
assegurar a persistência da actual política cambial, promotora do
controlo da inflação.
Inicialmente, o Orçamento de Estado para 2005 previa um
défice de 9% do PIB com base numa projecção do preço médio
do petróleo de 26.5 dólares por barril, pressupondo
racionalização da despesa corrente, aumento dos gastos sociais
e criação de infra-estruturas. Porém, segundo o FMI, a revisão
das estimativas do preço médio daquele combustível fóssil para
40 USD / barril aponta para um superávite público de 4% do
PIB, assumindo o compromisso das autoridades angolanas com
a afectação das receitas petrolíferas extraordinárias ao Fundo de
Reserva do Tesouro Nacional criado em 2004. Deste modo, a
economia angolana e os investimentos estruturais
governamentais ficam mais defendidos de choques externos.
As contas externas também relevam um comportamento positivo,
estimando-se um superávite na Balança Corrente de 4.7% do
PIB para 2005. Entretanto, a economia angolana tem
conseguido assegurar financiamento externo através de
empréstimos bilaterais, essencialmente com garantia de receitas
petrolíferas, com a China, Brasil, Portugal e Israel, entre outros.
Actualmente, a China ascendeu ao posto de principal destino
das exportações angolanas, tendo ultrapassado os EUA.
12
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Sistema financeiro angolano
O sector financeiro vive momentos de grande animação e rápida
evolução. Existe mais de uma dezena da bancos em Angola,
tendo-se verificado, recentemente, a entrada de dois bancos
sul-africanos, a criação de novos bancos locais e a expansão das
redes dos bancos existentes. Entretanto, o governo anunciou a
intenção de criar uma bolsa de valores, aprestando-se a fazer
aprovar a necessária legislação. O nível de bancarização é ainda
incipiente, representando os depósitos cerca de 11% do PIB
enquanto o crédito não ascende a mais de 6% do PIB. Os
activos totais do sistema rondam 35% do PIB. Mas, a expansão
recente tem sido impressionante com crescimentos próximos de
50% de depósitos e crédito.
A economia angolana é uma das mais dolarizadas do mundo,
donde o peso de depósitos e crédito em moeda estrangeira é
muito considerável, respectivamente 70% e 50% dos valores
totais destes agregados. Todavia, nos últimos tempos, dada a
estabilidade cambial e a confiança acrescida dos agentes
económicos na política monetária, lentamente, tem aumentado a
preferência por moeda local, sobretudo no que respeita aos
depósitos.
A actividade creditícia é ainda exígua, concentrando-se na
concessão de crédito ao Estado através da detenção de títulos de
dívida pública, cuja oferta se tem vindo a alargar. Os títulos
emitidos pelo BNA (Títulos do Banco Central: TBC),
subordinados à política monetária, cujo objectivo se resume no
controlo da expansão da massa monetária, constituem outro
importante instrumento de aplicação de liquidez. O sucesso das
autoridades no combate à inflação, mediante uma política de
“câmbio forte” e absorção dos fundos excedentários no mercado
monetário, reflectiu-se no progressivo deslize das taxas de juro,
tendo as taxas de colocação dos TBCs (91 dias) caído de 44%
para 34% entre meados de 2004 e 2005. E também a massa
monetária tem vindo a registar um crescimento mais lento.
O bom comportamento da balança comercial, assegurado pelo
aumento das exportações de petróleo em volume e preço, a par
da obtenção de linhas de crédito junto de vários governos
garantem uma posição externa confortável em 2005, reflectindose no acréscimo das reservas cambiais, que aumentaram cerca
de mil milhões de USD entre Junho de 2004 e igual período
deste ano. Esta subida poderia ser ainda mais expressiva não
fossem as intervenções cambiais levadas a cabo pelo BNA. De
facto, desde o início do ano, o kwanza desvalorizou cerca de 4%
face ao dólar americano que compara com um deslize de 8%
registado em 2004. Dado o reforço das reservas cambiais e a
conjuntura externa mais favorável, o kwanza deverá continuar a
deslizar muito suavemente, apontando-se para uma depreciação
nominal, no ano, próxima de 6%.
Actividade doméstica da Banca Comercial
BANCA DE PARTICULARES, EMPRESÁRIOS E NEGÓCIOS
SÍNTESE DA ACTIVIDADE
A Banca de Particulares, Empresários e Negócios era
responsável, no final do primeiro semestre de 2005, por
carteiras de 16 143.1 M.€ de recursos e de 11 577.5 M.€
de crédito. A taxa de crescimento anual, desde Junho 2004, foi
de 7.8% quer para os recursos quer para o crédito.
Principais indicadores de negócio
Valores em M.€
30 Jun. 04
Recursos totais de Clientes2
Recursos com registo no balanço
Recursos com registo fora do balanço
Carteira de crédito
Rácio de crédito vencido
31 Dez. 04
30 Jun. 05
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
14 968.4
15 607.6
16 143.1
7.8%
6.9%
11 150.3
11 620.9
12 095.7
8.5%
8.2%
3 818.1
3 986.7
4 047.5
6.0%
3.0%
10 737.6
11 213.3
11 577.5
7.8%
6.5%
1.2%
1.3%
1.3%
Quadro 6
1) Taxa de variação anualizada.
2) Não inclui títulos.
No primeiro semestre de 2005 consolidou-se o programa de
parceria comercial entre a Rede de Promotores Externos e a
Banca de Particulares, Empresários e Negócios, tendo sido
captadas pela Rede de Promotores Externos, neste período,
2 522 novas contas e 98 M.€ de novo negócio para o Banco
BPI. No final de Junho de 2005, a Rede de Promotores Externos
era constituída por 2 028 promotores, dos quais 830 se
juntaram à rede no primeiro semestre de 2005.
Balcões tradicionais, dos quais 13 Balcões in-store e por 16
Centros de Investimento, vocacionados para Clientes particulares
de elevado património.
RECURSOS DE CLIENTES
Os recursos dos Clientes da Banca de Particulares, Empresários
e Negócios registaram um crescimento homólogo de 7.8% em
Junho de 2005. Com a consolidação da BPI Vida por integração
global, no âmbito da adopção das IAS, os produtos com um
suporte de seguro de capitalização, anteriormente registados fora
do balanço, passaram a ser reconhecidos no balanço, alterandose deste modo a composição dos recursos.
No ano 2005, até ao final de Junho, registou-se a abertura de
quatro novos Balcões tradicionais e um novo Centro de
Investimento. A 30 de Junho de 2005, a Banca de Particulares,
Empresários e Negócios, era constituída por um total de 512
Recursos de Clientes sob a responsabilidade da Banca de Particulares, Empresários e Negócios1
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
Valores em M.€
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 052
Com registo no balanço
Depósitos à ordem
2 653.5
2 778.8
2 966.1
11.8%
13.5%
Depósitos a prazo
5 593.4
5 668.5
4 981.0
(10.9%)
(24.3%)
Obrigações e produtos estruturados3
colocados em Clientes
1 411.0
1 457.3
1 310.5
(7.1%)
(20.1%)
0
0
92.9
–
–
1 492.3
1 716.4
2 745.1
83.9%
119.9%
11 150.3
11 620.9
12 095.7
8.5%
8.2%
Fundos de investimento (excluindo PPR e PPA)
2 641.4
2 679.9
2 735.8
3.6%
4.2%
PPR e PPA4
1 176.7
1 306.8
1 311.7
11.5%
0.8%
3 818.1
3 986.7
4 047.5
6.0%
3.0%
14 968.4
15 607.6
16 143.1
7.8%
Acções preferenciais colocadas em Clientes
Seguros de capitalização e PPR
Subtotal
Com registo fora do balanço
Subtotal
Recursos totais de Clientes
1)
2)
3)
4)
Não inclui carteiras de títulos.
Taxa de variação anualizada.
Obrigações de capital seguro e risco limitado indexadas a mercados accionistas.
Planos Poupança Reforma e Planos Poupança Acções sob a forma de fundos de investimento.
Os recursos com registo no balanço aumentaram 8.5%, face a
Junho de 2004, sendo de destacar pela positiva a evolução da
carteira de seguros de capitalização que evidenciaram um
crescimento homólogo de 86% (84% incluindo PPR). A 30 de
Junho de 2005, a carteira atingia os 2 745.1 M.€ detidos por
112 mil Clientes, mais 38 mil que em Junho de 2004.
6.9%
Quadro 7
Ao nível do Grupo, o volume de subscrições acumuladas dos
seguros de capitalização (excluindo PPR’s), registou, no primeiro
semestre de 2005, um acréscimo de 173.1% relativamente a
igual período do ano passado, o que permitiu ao BPI protagonizar
a maior subida de quota de mercado +15.9 p.p. e atingir a
liderança, com 39.5% do total subscrito no mercado, ficando a
19.7 p.p. de distância da segunda maior quota.
Relatório | Actividade doméstica da Banca Comercial
13
Ainda ao nível dos recursos com registo no balanço é de referir
que:
no primeiro semestre de 2005, assistiu-se a uma reestruturação
da composição da carteira de recursos dos Clientes não
residentes, que deslocaram parte das suas aplicações em
depósitos a prazo para obrigações e seguros de capitalização;
a descida de 20.1%, face ao final de 2004, registada na
carteira de obrigações e produtos estruturados está relacionada
com o vencimento de 36 emissões no valor de quase 520 M.€
(valor de carteira em Dezembro de 2004) e que não foram
compensados pelas emissões colocadas; colocaram-se, cerca de 93 M.€, de acções preferenciais nos
Clientes da Banca de Particulares, Empresários e Negócios.
Os recursos fora do balanço, fundos de investimento, PPR e
PPA, registaram um crescimento homólogo de 6% a que
corresponde um aumento da carteira de 229.4 M.€.
CRÉDITO A CLIENTES
A carteira de crédito a particulares, empresários e negócios
aumentou, face a Junho de 2004, 7.8%, tendo atingido os
11 577.5 M.€, impulsionada principalmente pelo crescimento
do crédito a empresários em nome individual e pequenos
negócios, ou seja, o leasing e o crédito comercial.
Crédito a Clientes na Banca de Particulares, Empresários e Negócios
Crédito hipotecário2
Valores em M.€
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
5.8%
8 089.9
8 457.5
8 702.4
7.6%
Crédito pessoal
462.5
463.9
472.5
2.2%
3.7%
Cartões de crédito3
148.8
165.9
156.7
5.3%
(11.2%)
Financiamento automóvel4
269.1
266.6
263.0
(2.3%)
(2.7%)
1 267.7
1 330.5
1 415.2
11.6%
12.7%
Crédito por assinatura
140.1
146.3
164.0
17.1%
24.2%
Leasing mobiliário e imobiliário
359.6
382.4
403.7
12.3%
11.2%
10 737.6
11 213.3
11 577.5
7.8%
Crédito comercial5
Total
6.5%
1) Taxa de variação anualizada.
2) Crédito com garantia sobre imóveis. Corresponde principalmente a crédito à habitação e a crédito para obras.
3) Inclui os montantes de crédito outstanding de não-Clientes.
4) Montantes de financiamento automóvel e leasing originados pela Banca de Particulares, Empresários e Negócios.
5) Inclui descobertos, créditos em conta corrente, desconto de letras e outros créditos que integram a oferta de produtos de crédito orientada principalmente para empresários
em nome individual e pequenos negócios.
Quadro 8
Crédito hipotecário
No final de Junho de 2005, a carteira de crédito hipotecário
atingiu 8 702.4 M.€ que corresponde a um crescimento de
7.6%, relativamente ao final do primeiro semestre de 2004.
reflexo quer na quantidade quer na qualidade dos contratos
celebrados durante este período.
No final do semestre, o BPI detinha uma quota de mercado de
9.8% relativamente ao saldo da carteira de crédito.
A contratação foi de 639.1 M.€, representado menos 14% face
a igual período do ano passado. O valor médio da relação entre o
financiamento e a garantia dos empréstimos contratados foi de
56.4% (58.2% no primeiro semestre de 2004).
O BPI manteve os níveis de exigência acrescida introduzidos no
final de 2003 nos critérios de aprovação de crédito, o que teve
Crédito hipotecário
Principais indicadores
Valores em M.€
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
Carteira de crédito
Saldo da carteira (M.€)
8 089.9
8 457.5
8 702.4
7.6%
5.8%
Quota de mercado – saldo da carteira2
10.0%
9.9%
9.8%
-0.2 p.p.
-0.2 p.p.
Rácio financiamento / garantia
63.2%
62.4%
58.8%
-4.4 p.p.
-3.6 p.p.
47.3
47.8
48.0
1.6%
1.0%
0.8%
1.0%
1.1%
Montante médio por contrato (m.€)
Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias
Contratação de crédito
Crédito contratado no ano (M.€)
746.6
1 469.3
639.1
(14.4%)
-
Quota de mercado – contratação
10.9%
10.2%
7.7%
-3.2 p.p.
-2.5 p.p.
Rácio financiamento / garantia
58.2%
57.4%
56.4%
-1.8 p.p.
-1.0 p.p.
62.5
63.9
67.1
7.4%
10.0%
29
30
30
2.0%
Montante médio por contrato (m.€)
Período médio do empréstimo (anos)
1) Taxa de variação anualizada.
2) O valor do mercado inclui crédito securitizado. Valor de mercado estimado para Jun. 05.
14
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Quadro 9
Os canais especializados, que contribuem para a consolidação
da imagem do BPI como banco especializado em crédito à
habitação, tiveram um peso de 40% no total da contratação.
Os valores médios contratados por cada Loja Habitação e por cada balcão com Espaço Habitação continuam a ser muito
superiores aos valores registados pelos restantes balcões (mais
do triplo e mais do dobro, respectivamente).
Crédito hipotecário
Contratação por canal de distribuição
Valores em M.€
Contratação no 1.º semestre de 2004
Lojas Habitação
Contratação no 1.º semestre de 2005
N.º de
unidades
Por
unidade
Total
%
N.º de
unidades
Por
unidade
Total
%
18
3.2
57.1
7.7%
18
2.4
44.0
6.9%
Balcões:
Com Espaço Habitação
66
2.2
145.6
19.5%
64
2.1
131.5
20.6%
Sem Espaço Habitação
436
1.0
415.3
55.6%
449
0.8
378.6
59.2%
Mediadores imobiliários
-
-
128.6
17.2%
-
-
85.0
13.3%
Total
-
-
746.6
100%
-
-
639.1
100%
Quadro 10
No final de Junho, existiam 647 entidades com acesso activo à
aplicação BPI Habitação em ambiente extranet a qual permite,
de imediato e no local de venda, a obtenção de uma decisão
prévia sobre o pedido de crédito.
Como meio de promoção do negócio de Crédito Habitação e de consolidação da sua imagem de especialista, o BPI
continua a marcar presença de destaque na Internet através do
site BPI Imobiliário. Este site mantém a sua posição de
referência em Portugal, tendo registado crescimentos de 18.8%
e 9.2% face ao período homólogo, no que diz respeito a total de
parceiros activos e a número de anúncios, respectivamente.
Web site BPI Imobiliário
Principais indicadores
Valores em milhares
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
N.º de parceiros activos
1.6
1.8
1.9
18.8%
11.1%
N.º de anúncios de imóveis
312
351
340
9.2%
(6.2%)
N.º de subscrições no serviço de alerta
14.3
15.2
16.6
16.1%
-
N.º de e-mails de resposta a subscritores
do serviço de alerta
185
453
211
14.1%
-
12
25
11
(12.5%)
-
N.º de pedidos de visitas a imóveis
Quadro 11
1) Taxa de variação anualizada.
Crédito pessoal
A carteira de crédito pessoal cresceu 2.2% face a Junho de
2004, atingindo os 472.5 M.€.
A contratação de crédito pessoal ascendeu, no primeiro semestre
de 2005, a 111.9 M.€, ou seja, -1.6% que no período
homólogo. No início do mês de Junho procedeu-se a alterações
nas condições do produto, tornando-o num dos mais competitivos do mercado, com uma taxa de juro que pode atingir
os 6% mediante o relacionamento do Cliente com o Banco.
Estas alterações, em conjunto com a campanha que foi lançada
na mesma altura, tiveram impacto na contratação do mês de
Junho, que subiu 20% face à média dos primeiros cinco meses
do ano.
Crédito pessoal
Principais indicadores
Valores em M.€
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
464.3
2.3%
3.6%
8.2
(6.9%)
8.5%
463.9
472.5
2.2%
3.7%
2.7%
2.7%
2.9%
108.4
207.8
109.4
0.9%
5.3
5.5
2.5
(52.6%)
113.8
213.3
111.9
(1.6%)
5.3
5.2
5.4
2.4%
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
453.7
456.1
8.8
7.8
462.5
Carteira de crédito
Crédito ao consumo
Crédito para aquisição de títulos
Total da carteira de crédito
Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias
Contratação de crédito
Crédito ao consumo
Crédito para aquisição de títulos
Total de crédito contratado
Prazo médio ponderado por montante (em anos)2
1) Taxa de variação anualizada.
2) Não incluindo crédito para aquisição de títulos.
9.4%
Quadro 12
Relatório | Actividade doméstica da Banca Comercial
15
Cartões de crédito
O número de cartões de crédito colocados junto de Clientes do
Banco BPI no final do primeiro semestre de 2005, atingia 491
mil, tendo-se registado um crescimento de 6.9% relativamente a
Junho de 2004. A facturação no primeiro semestre de 2005 ascendeu a 403.0
M.€, registando um crescimento de 7.3% quando comparada
com o semestre homólogo de 2004.
Cartões de crédito
Principais indicadores
30 Jun. 04
N.º de cartões colocados em Clientes (x103)
31 Dez. 04
30 Jun. 05
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
459.4
483.1
490.9
6.9%
3.2%
12.0%
12.0%
11.8%
-0.2 p.p.
-0.2 p.p.
Facturação (M.€)
375.5
802.6
403.0
7.3%
-
Crédito (M.€)3
148.8
165.9
156.7
5.3%
(11.2%)
Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias
5.1%
5.2%
4.7%
-
Quota de mercado2
Cartões de débito
O número de cartões de débito colocados atingiu os 838 mil,
tendo aumentado 4.1%, face a Junho de 2004, permitindo ao
BPI atingir uma quota de mercado de 8.2% (dados de Março Quadro 13
1) Taxa de variação anualizada.
2) O valor de mercado inclui cartões Visa, American Express e Mastercard. Quota de mercado de Junho de 2005 corresponde a Março de 2005.
3) Outstanding de crédito.
de 2005). No primeiro semestre de 2005, a facturação dos
cartões de débito ascendeu a 1 453.2 M.€, o que correspondeu
a um aumento de 1.3% comparando com o período homólogo.
Cartões de débito
Principais indicadores
31 Dez. 04
30 Jun. 05
N.º de cartões colocados em Clientes (x103)
805.2
834.7
837.8
4.1%
0.7%
Quota de mercado2
8.1%
8.1%
8.2%
0.1 p.p.
0.1 p.p.
1 435.0
3 044.1
1 453.2
1.3%
Facturação (M.€)
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
30 Jun. 04
Quadro 14
1) Taxa de variação anualizada.
2) O valor de mercado inclui cartões Visa, Maestro e Multibanco. Quota de mercado de Junho de 2005 corresponde a Março de 2005.
Crédito automóvel
A carteira de crédito automóvel concedido a Clientes da Rede de
Particulares, Empresários e Negócios do Banco atingiu os 263.0
M.€ no final do primeiro semestre de 2005, -2.3% face ao
período homólogo. Esta carteira constitui 51.2% do valor da carteira total de crédito automóvel do Banco, a qual é
constituída também pelas parcelas do negócio oriundo da Rede
de Empresas e do negócio com não Clientes através do canal de
Concessionários.
Crédito automóvel
Principais indicadores
Valores em M.€
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
Carteira de crédito
Aluguer de longa duração
109.4
101.7
92.1
(15.9%)
(18.8%)
Crédito
71.7
69.7
67.4
(6.0%)
(6.6%)
Leasing
88.0
95.3
103.5
17.7%
17.3%
269.1
266.6
263.0
(2.3%)
(2.7%)
81.0
155.4
67.8
(16.3%)
1.0%
1.2%
1.4%
Total da carteira de crédito
Contratação de crédito no ano
Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias
1) Taxa de variação anualizada.
A evolução da carteira foi negativamente afectada por alterações
das políticas de crédito e respectivos procedimentos que tiveram
lugar em Agosto de 2004. Estas alterações afectaram
principalmente as operações oriundas do canal concessionários,
o qual registava os maiores níveis de incumprimento.
16
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Quadro 15
No mês de Junho foram alteradas as condições do produto e
iniciou-se uma campanha dirigida principalmente à Rede de
Particulares, Empresários e Negócios do Banco. Estes dois
factores, aliados ao fenómeno do aumento do IVA em 1 de
Julho, permitiram obter em Junho a maior produção mensal de
sempre neste canal.
Crédito comercial, crédito por assinatura e leasing
O Banco BPI continua a afirmar-se como um dos principais
bancos de apoio às pequenas e microempresas portuguesas.
Em Junho de 2005, a carteira de crédito comercial, crédito por
assinatura, leasing mobiliário e imobiliário registava um
crescimento anual de 12.2%, acima do crescimento observado
no mercado.
acompanhamento e forte conhecimento que as Direcções
Comerciais e de Risco de Crédito possuem dos Clientes deste
segmento.
De referir que o Banco tem vindo a reforçar a sua actuação na
celebração de protocolos com instituições e outras empresas, o
que tem contribuído para o aumento do negócio e para a
captação de novos Clientes.
O forte crescimento revelado nestes produtos foi alcançado sem
deteriorar a qualidade da carteira de crédito, fruto de um bom Crédito comercial, crédito por assinatura e leasing
Principais indicadores
Valores em M.€
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
Carteira de crédito
Crédito comercial2
1 267.7
1 330.5
1 415.2
11.6%
12.7%
Crédito por assinatura
140.1
146.3
164.0
17.1%
24.2%
Leasing mobiliário
146.8
149.5
150.1
2.2%
0.8%
Leasing imobiliário
212.8
232.9
253.7
19.2%
17.8%
1 767.4
1 859.2
1 983.0
12.2%
13.3%
-
Total da carteira de crédito
Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias
Crédito comercial
2.4%
2.0%
1.7%
-
Leasing
2.2%
2.1%
2.1%
-
Quadro 16
1) Taxa de variação anualizada.
2) Inclui descobertos, créditos em conta corrente, desconto de letras e outros créditos que integram a oferta de produtos de crédito orientada principalmente
para empresários em nome individual e pequenos negócios.
Centros de Investimento
No primeiro semestre de 2005 concretizou-se a abertura de
mais um Centro de Investimento BPI, no Funchal, elevando
para 16 o total de centros que compõe actualmente esta rede
especializada no acompanhamento de Clientes particulares de
elevado património ou rendimento. Os Centros de Investimento
estão já presentes em 13 das principais cidades do país –
Lisboa (3), Porto (2), Gaia, Matosinhos, Braga, Aveiro,
Coimbra, Leiria, Viseu, Setúbal, Évora, Faro e, agora, Funchal.
Em linha com o ano de 2004, a actividade desenvolvida no
primeiro semestre continua marcada pela excelente
receptividade dos Clientes ao novo conceito de serviço que os
Centros de Investimento representam, facto comprovado não só
pelo crescimento significativo dos recursos de Clientes, mas
também pelo apreciável incremento no ritmo de captação de
novos Clientes.
O volume de negócio dos Centros de Investimento no final de
Junho de 2005 ascendia a 1 603 M.€ (+20.1% face ao final
de Junho de 2004). Do volume de negócio total, 1 302 M.€
respeitavam a recursos de Clientes excluindo títulos (+20.4%
face ao final de Junho de 2004).
De destacar, ainda, no âmbito da evolução homóloga dos
recursos de Clientes, o incremento em 21.3% dos recursos
afectos à oferta central de produtos de investimento,
designadamente fundos de investimento, seguros de
capitalização, produtos estruturados e planos de poupança,
proporcionando aos Clientes o acesso a aplicações com
expectativas de valorização superior.
Principais indicadores dos Centros de Investimento BPI
Recursos de Clientes
Recursos excluindo títulos
Títulos
Crédito concedido
Volume de negócio
1) Taxa de variação anualizada.
Valores em M.€
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
1 250
1 325
1 480
18.4%
23.4%
1 081
1 150
1 302
20.4%
26.3%
169
175
179
5.8%
4.2%
85
97
123
45.1%
54.1%
1 335
1 422
1 603
20.1%
25.5%
Quadro 17
Relatório | Actividade doméstica da Banca Comercial
17
BANCA DE EMPRESAS
Actividade comercial da Banca de Empresas
Durante o primeiro semestre de 2005, o cenário
macroeconómico manteve-se pouco favorável para o
desenvolvimento da actividade empresarial, tendo-se verificado
um acréscimo acentuado do clima de concorrência no mercado
bancário no que se refere aos Clientes de baixo risco.
A carteira de crédito e garantias da Banca de Empresas, da
Banca Institucional e do Project Finance atingiu, no final de
Junho de 2005, 10 079 M.€, o que representa um crescimento
de 4.5% face a Junho de 2004.
Para esta evolução contribuiu fundamentalmente o forte
crescimento da carteira da área de Project Finance, que registou
um crescimento de 26.5% face ao final de Junho de 2004, e a
evolução da carteira da Banca Institucional e do Sector
Empresarial do Estado com um crescimento de 14.7%.
No mesmo período, o total de recursos atingiu 1 565 M.€, o
que corresponde a um crescimento de 1.2% face a Junho de
2004.
Crédito, garantias e recursos
Valores em M.€
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
Jun. 04 / Jun. 05
∆ M.€
∆%
Dez. 04 / Jun. 05
∆%1
∆ M.€
Carteira de crédito e garantias
Grandes Empresas e Empresas
7 416.9
7 389.1
7 416.7
(0.2)
0.0%
27.6
0.7%
Banca Institucional / Sector Público Empresarial
1 297.2
1 379.3
1 487.9
190.7
14.7%
108.7
15.8%
23.0%
Project Finance
Total
Recursos
928.6
1 053.4
1 174.4
245.8
26.5%
120.9
9 642.7
9 821.8
10 079.0
436.4
4.5%
257.2
5.2%
1 546.6
1 701.8
1 565.3
18.7
1.2%
(136.5)
(16.0%)
Quadro 18
1) Taxa de variação anualizada.
Grandes Empresas e Empresas
A carteira de crédito e garantias no segmento Grandes Empresas
e Empresas apresenta-se estável face ao final de Junho de
2004, verificando-se um crescimento ligeiramente positivo no
subsegmento das Grandes Empresas.
O Banco manteve uma política caracterizada por uma grande
selectividade no risco de crédito, por uma diversificação da
carteira e pelo alargamento da sua base de Clientes.
A partir de Janeiro de 2005, a estrutura comercial do
subsegmento Empresas passou a contemplar três Direcções
regionais: a Direcção de Empresas Norte, a Direcção de
Empresas Centro e a Direcção de Empresas Sul e Ilhas. Esta
reorganização teve por objectivo o reforço da capacidade
comercial em todo o país, privilegiando a proximidade das
estruturas do BPI face aos seus Clientes.
Project Finance
A carteira de responsabilidades de Project Finance atingiu, em
Junho de 2005, 1 174 M.€, o que representa um crescimento,
relativamente a Junho de 2004, de 26.5%.
A boa evolução registada na actividade de Project Finance no
primeiro semestre de 2005 reflecte não apenas a posição de
destaque do BPI na organização, montagem e participação nos
principais projectos desenvolvidos em Portugal nas áreas das
infra-estruturas, transportes, energia e serviços públicos, mas
também a sua crescente participação em projectos a nível
Europeu.
Das principais operações de financiamento desenvolvidas no
primeiro semestre de 2005, destacam-se:
18
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
em Portugal, a intervenção na organização, montagem e
participação nos financiamentos de diversos parques eólicos
que totalizaram 231 M.€;
no exterior, a participação no financiamento da concessão
rodoviária Madrid-Toledo e no projecto de alta velocidade
Perpignan-Figueras.
Ao nível da assessoria financeira em operações de Project
Finance e nas Parcerias Público-Privadas (PPP), o BPI continua a
desempenhar um papel proeminente no mercado nacional, sendo
de destacar, entre outros, as assessorias prestadas ao Ministério
da Saúde no âmbito da preparação e lançamento a concurso dos
novos hospitais em regime de PPP. O Banco tem também estado
a trabalhar no refinanciamento e aconselhamento financeiro de
diversos projectos de infra-estruturas rodoviárias, água, ambiente
e energia.
Banca Institucional
A Direcção de Banca Institucional e Sector Empresarial do
Estado acompanha os Clientes institucionais, empresas públicas
e outras empresas detidas por entidades do sector público.
A carteira de crédito da Direcção de Banca Institucional e Sector
Público Empresarial, no valor de 1 488 M.€ em Junho de 2005,
apresenta um crescimento de 15% em relação a Junho de 2004.
Esta evolução deveu-se à crescente presença do Banco junto dos
principais Clientes e a uma oferta de produtos e soluções
financeiras adequada a este segmento de mercado.
O Banco continua a colaborar em processos de rating
internacional de vários municípios, sendo de destacar o
Município do Porto, concluído com sucesso em Julho de 2005.
Banca Comercial – actividade no estrangeiro
O negócio de Banca Comercial do Grupo BPI no exterior1, é
compreendido pelo Banco de Fomento de Angola, detido a
100%, e, em Moçambique, pelo BCI Fomento, que resulta de
uma parceria com a Caixa Geral de Depósitos, e no qual o Grupo
BPI detém uma participação de 30%.
Banco de Fomento de Angola
Principais indicadores
Valores em M.€
30 Jun. 04
30 Jun. 05
∆%
Activo líquido total
723.8
962.0
32.9%
Crédito líquido a Clientes
167.9
290.8
73.1%
O contributo da actividade comercial no estrangeiro para o lucro
líquido consolidado cresceu 22%, em termos homólogos, no
primeiro semestre de 2005, para 19.4 M.€, representando 18%
do lucro do Grupo. O capital próprio afecto à actividade
internacional ascendia a 99 M.€, o que equivale a 10% do
capital próprio do Grupo atribuível aos accionistas.
Crédito vencido há mais de 30 dias
1.4%
1.9%
-
402.3%
326.5%
-
Depósitos de Clientes
550.7
710.3
29.0%
Depósitos de Clientes
e débitos titulados
571.8
770.0
34.7%
65.2
90.2
38.4%
BANCO DE FOMENTO ANGOLA
No final do primeiro semestre de 2005, os capitais próprios do
Banco de Fomento Angola (BFA), para efeitos de consolidação,
totalizavam o equivalente a 90.2 M.€ e os seus activos a 962
M.€, respectivamente 9.1% e 3.5% dos indicadores
correspondentes do Grupo. O contributo do BFA para o lucro
consolidado do Banco BPI, no primeiro semestre de 2005,
ascendeu a 19.0 M.€, o que corresponde a um crescimento de
33.3% relativamente ao semestre homólogo de 2004.
Rácio de solvabilidade
8.8%
9.3%
-
19.8
30.7
55.2%
Os depósitos captados junto de Clientes, quando medidos ao
contravalor de euros a câmbios correntes, registaram, em Junho
de 2005, uma variação anualizada de 40.5% sobre o final do
ano de 2004 e uma taxa de crescimento homóloga de 29.0%.
Nesta variável de actividade bancária, segundo as estatísticas do
banco central, o BFA mantém a posição de liderança no sistema
angolano detendo, em Junho de 2005, uma quota no mercado
de depósitos de 26.2%.
A carteira de crédito registou nos últimos 12 meses um
crescimento de 73.1%, particularmente acentuado na primeira
metade de 2005 e na componente moeda externa (crescimento
de 74%), atingindo os 291 M.€. O grau de transformação de
depósitos em crédito no BFA subiu de 32.4%, em Junho 2004,
para 43.3%, em Junho de 2005. O crédito em moeda externa
representa 83.5% do total da carteira. Em Junho de 2005, a
quota de mercado do BFA no que respeita a crédito era de
23.8%, a que corresponde a segunda posição no sistema
bancário angolano.
Cobertura por provisões
Situação líquida
Margem financeira
Comissões
7.9
10.4
32.0%
Lucros em operações financeiras
11.7
10.6
(9.5%)
Produto bancário
38.4
51.4
33.7%
Custos de estrutura
10.8
13.2
21.9%
Custos com pessoal / produto bancário
13.1%
12.1%
-
Custos de estrutura / produto bancário
28.1%
25.6%
-
Contributo do BFA para o lucro líquido
do Grupo BPI
14.2
19.0
33.3%
N.º de Colaboradores
511
630
23.3%
Balcões tradicionais
30
38
26.7%
150 000
199 634
33.1%
5 333
12 057
126.1%
4 502
10 505
133.3%
831
1 552
86.8%
20
28
40.0%
39 875
36 754
(7.8%)
N.º de Clientes
Clientes aderentes ao BFA NET
dos quais, particulares
empresas
Caixas multibanco (n.º) do BFA
Cartões multicaixa emitidos (válidos)
Quadro 19
1) A prestação de serviços bancários a não residentes, designadamente a elementos das comunidades de emigrantes, e os serviços prestados na sucursal de Madrid e na filial de Cayman,
são considerados como fazendo parte da actividade doméstica do Grupo BPI.
Relatório | Banca Comercial – actividade no estrangeiro
19
Os activos remunerados que evidenciaram uma evolução mais
relevante no balanço do BFA no período compreendido entre
Junho de 2004 e Junho de 2005 foram o crédito em moeda
externa (que sobe de 146.1 para 254.2 M.€) e, em moeda
nacional, os títulos de negociação (Bilhetes do Tesouro e Títulos
do Banco Central) que passam 59.7 para 129.7 M.€,
representando estas duas rubricas já cerca de 40% do activo
do BFA.
O valor de operações de estrangeiro ascendeu, no primeiro
semestre de 2005, a 2 980 M.USD, o que corresponde a um
crescimento de 46.8% relativamente a Junho de 2004, tendo-se
registado, em especial, uma significativa expansão das ordens de
pagamento, quer em volume, quer em quantidade.
O BFA continuou, durante o primeiro semestre de 2005, a
alargar a sua rede de distribuição a todo o território angolano,
tendo iniciado a cobertura nas províncias de Cuando Cubango e
Moxico. Foram neste período abertos 6 novos balcões pelo que,
no final do primeiro semestre de 2005, o BFA dispunha de uma
rede de 38 agências, que constitui a segunda maior rede física
do mercado. Foram abertas 3 agências em Luanda (Morro Bento,
Cacuaco e Kilamba Kiaxi) e mais 3 na província (Menongue,
Lobito e Luena).
Para além de um significativo crescimento de 33% do número
de Clientes é de realçar a crescente utilização da banca
electrónica (mais de 12 000 aderentes ao BFA Net, dos quais
10 505 empresas) e a posição destacada do BFA nos cartões
multicaixa, área em que o banco tem uma quota de 50.9% de
cartões emitidos (36 547 cartões válidos pelo BFA) e de 55%
no parque de terminais (com 29 caixas automáticas e 154
terminais de ponto de venda).
20
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Seguros
A actividade do Grupo no sector de seguros abrange o ramo não
vida e risco vida, o ramo vida capitalização e os seguros de
crédito.
Seguros não-vida e vida-risco
O BPI dispõe de uma parceria estratégica com o líder mundial
do sector – o grupo alemão Allianz. Esta associação encontra-se
consubstanciada numa participação de 35% do BPI no capital
da Allianz Portugal e num acordo de distribuição de seguros
através da rede comercial do Banco.
Os Clientes do BPI dispõem, assim, de uma extensa oferta de
seguros que compreende tanto o ramo real – automóvel,
multiriscos habitação, incêndio, obras e montagens,
responsabilidade civil, roubo, acidentes pessoais, desemprego e
doença – como o ramo vida-risco – morte ou invalidez.
Os resultados obtidos têm sido positivos. Destaca-se no primeiro
semestre de 2005:
o aumento do valor das comissões do Banco BPI em 6%, face
ao semestre homólogo de 2004, para 6.1 M.€;
a taxa de crescimento dos prémios de 5%, com destaque para
o crescimento de 9% nos seguros de vida-risco.
Seguros de crédito
Na área de seguros de crédito, o BPI detém 50% da Cosec,
líder destacada do mercado nacional de seguro de créditos e
seguro caução.
O BPI estabeleceu em 2004 um acordo com o Grupo Euler
Hermes (líder mundial em seguro de créditos – detido pelo
Grupo Allianz), que possui 41% do capital da Cosec, e que se
consubstancia numa parceria estratégica na gestão da Cosec.
Por via desta parceria, a Cosec tem acesso a uma vasta rede
internacional e importante base de dados a nível mundial, com
as consequentes melhorias de eficiência e rapidez de resposta
aos seus Clientes, e a novos centros de inovação de produtos.
Em simultâneo, o BPI e a COSEC estabeleceram um Protocolo
de colaboração comercial destinado a intensificar a venda de
seguro de créditos através dos Centros de Empresas e Balcões
do Banco BPI.
Seguros de vida capitalização
Nos seguros vida capitalização, que integra o negócio de Gestão
de Activos do Grupo, o BPI detém a 100% uma subsidiária –
BPI Vida – exclusivamente vocacionada para a comercialização
deste tipo de seguros através das redes de distribuição do Grupo
BPI. Os seguros de capitalização têm registado um forte
crescimento, associado à preferência dos investidores por
aplicações de menor risco.
No final de Junho de 2005, o volume dos seguros de
capitalização ascendia a 3 316.6 M.€, o que corresponde a
um crescimento homólogo de 79.0%.
Relatório | Seguros
21
Gestão de activos
No final do primeiro semestre de 2005, o volume de activos sob
gestão do Grupo BPI atingia 11 324 M.€, valor que representa
um aumento de 24.3% face a Junho de 2004. Para este crescimento contribuiu o forte aumento dos Seguros
de Vida – Capitalização (crescimento homólogo de 79%), que
reflecte a preferência dos investidores por aplicações de menor
risco, tendência já registada no ano anterior.
Activos sob gestão
Valores em M.€
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
Fundos de investimento
4 244.2
4 389.0
4 445.5
4.7%
2.6%
Seguros de capitalização
1 852.9
2 143.0
3 316.6
79.0%
109.5%
Fundos de pensões
2 134.1
2 229.0
2 569.7
20.4%
30.6%
Private Banking
1 318.7
1 332.0
1 536.9
16.5%
30.8%
264.1
297.0
310.5
17.6%
9.1%
9 109.9
9 671.3
11 324.0
24.3%
34.2%
Clientes institucionais
Activos sob gestão2
Quadro 20
1) Taxa de variação anualizada
2) Ajustados através da eliminação de duplicações.
Os Fundos de Investimento continuam a representar a maior
parcela (36%) sobre o total de activos sob gestão (não
considerando o ajustamento de duplicações), seguidos dos
Seguros de Capitalização que atingem já os 27%.
Considerando apenas os fundos domiciliados em Portugal e o
mercado das sociedades gestoras de Fundos de Investimento
Mobiliário portuguesas, a BPI Fundos detinha uma quota de
17%, mantendo assim o 4.º lugar no ranking. Analisando apenas
o mercado dos fundos de valor acrescentado (ou seja, excluindo
Fundos de Tesouraria, Fundos de Taxa Variável e Fundos PPR/E),
a BPI Fundos ocupa o 3.º lugar do ranking, com uma quota de
17.3% no final do 1.º semestre de 2005.
FUNDOS DE INVESTIMENTO
A 30 de Junho de 2005, o Grupo BPI detinha uma oferta de
22 Fundos de Investimento com activos totais no valor de
4 445.5 M.€. Evolução do volume dos fundos de investimento BPI
Obrigações e tesouraria
Valorização (Acções)
Eficiência fiscal (PPR/E e PPA)
Diversificação
Total
Valores em M.€
31 Dez. 04
30 Jun. 05
2 113.7
2 146.0
2 171.9
2.8%
2.4%
223.2
250.0
286.2
28.3%
29.0%
1 273.3
1 392.0
1 394.7
9.5%
0.4%
634.1
601.0
592.7
(6.5%)
(2.8%)
4 244.2
4 389.0
4 445.5
4.7%
É de referir que durante este semestre, e de forma a reforçar a
sua liderança no mercado dos Planos de Poupança Reforma
Educação, o BPI lançou dois novos produtos, dirigidos a um
segmento de mercado mais propenso ao risco: BPI Reforma
Acções PPR/E e BPI Reforma Bonds PPR/E. Desta forma, o BPI
disponibiliza uma oferta de PPR/E completa e diversificada,
procurando satisfazer os vários perfis de Cliente, do mais
conservador ao mais dinâmico.
Os Fundos BPI apresentam rendibilidades sustentadas,
confirmando os bons resultados alcançados em anos anteriores,
apesar de estes não constituírem garantia de rendibilidades
futuras.
Dos resultados alcançados pelos Fundos do Grupo BPI, importa
destacar os seguintes obtidos nos últimos 12 meses1:
1) Fonte: Medidas de Rendibilidade e Risco – APFIPP, 30 de Junho de 2005.
22
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
2.6%
Quadro 21
1) Taxa de variação anualizada.
Relativamente a igual período do ano passado, é precisamente a
classe de Fundos de Valorização – Acções que regista o maior
crescimento em volume sob gestão (28.3%), logo seguida dos
Fundos de Eficiência Fiscal (9.5%).
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
30 Jun. 04
BPI Reforma Investimento PPR/E: +7.6%, melhor
rendibilidade na Classe dos Fundos Poupança Reforma e
Educação;
BPI Brasil: +29.9%, melhor rendibilidade na classe de Fundos
de Fundos Mistos predominantemente Acções;
BPI Europa Valor: +16.9%, 2.ª melhor rendibilidade na classe
de Fundos de Acções da União Europeia, Suiça e Noruega;
BPI Obrigações de Alto Rendimento Alto Risco: +11.0%, 2.ª
melhor rendibilidade na classe de Fundos de Obrigações de
Taxa Fixa Internacional;
BPI Reestruturações:+15.4%, 4.ª maior rendibilidade na
classe de outros Fundos de Acções Internacionais;
BPI América: +6.7%, 4.ª maior rendibilidade na classe de
Fundos de Acções da América do Norte.
SEGUROS DE CAPITALIZAÇÃO
O primeiro semestre do ano de 2005 foi para a BPI Vida um
período de confirmação no aumento da produção e de
lançamento de novos produtos. No aumento da produção
registado teve grande importância o contributo do produto Novo
Aforro Familiar. Este produto registou um total de vendas de
645 M.€ no final de Junho de 2005, valor que se traduz num
aumento de 66% em relação ao período homólogo do ano
anterior.
A produção total da BPI Vida no primeiro semestre de 2005
ascendeu a 1.2 mil M.€, o que a coloca na primeira posição em
termos de produção de prémios do mercado de seguros Vida e
Não Vida, de acordo com os dados da Associação Portuguesa de
Seguradores.
Da actividade comercial desenvolvida no primeiro semestre de
2005, destaca-se:
início da elaboração de relatórios mensais dos produtos em
unidades de conta, na sequência da aplicação da Norma dos
Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados, de forma a
melhor informar os Clientes, sobre a constituição,
rendibilidades e risco associados ao Fundo que subscreveram;
lançamento do BPI Novo Aforro Jovem, produto da família aforro
para o nicho de mercado dos mais novos (menores de 18);
criação de dois novos produtos de capital garantido: BPI Aforro
Não Residente e BPI Reforma Aforro PPR/E;
início, em Abril, da comercialização dos Seguros de
Capitalização CI nos Centros de Investimento, seguros em
unidades de conta com quatro fundos associados, de níveis de
risco diferentes, de forma a satisfazer o perfil de cada
investidor – Ultra Conservador, Conservador, Equilibrado e
Agressivo;
lançamento do BPI Poupança Dólar, um seguro em unidades
de conta, em dólares;
lançamento do BPI Taxa Garantida a 3 anos e reinício da
comercialização do BPI Taxa Garantida a 5 anos.
FUNDOS DE PENSÕES
A BPI Pensões terminou o primeiro semestre do ano com 31
fundos de pensões sob gestão, representando um volume total
de activos financeiros de 2 569.7 M.€. Comparativamente com
o final do ano anterior, verificou-se um aumento, não anualizado,
de 15% no montante total sob gestão, que se deveu,
essencialmente, a contribuições de empresas associadas para
os seus respectivos fundos de pensões.
No final do semestre, a sociedade geria 83 planos de pensões
de empresas e 822 adesões individuais a fundos de pensões
abertos. Durante o ano, a movimentação de Clientes envolveu a
entrada de três novas adesões colectivas a fundos de pensões
abertos e a constituição de dois novos fundos de pensões
fechados, embora, nestes casos, não tenha havido acréscimo do
património global sob gestão, pois tratou-se de transferências
provenientes de outros fundos de pensões existentes. Por outro
lado, registou-se a extinção de duas adesões colectivas a fundos
de pensões abertos, decorrentes da falência e da reestruturação
das respectivas empresas.
Em termos comerciais, a BPI Pensões esteve activamente
envolvida na formulação de propostas para novos Clientes, tendo
ganho um novo mandato, para o qual a formalização do
respectivo contrato irá concretizar-se em Outubro próximo.
Importa salientar o contributo da vertente do Site Institucional
dirigida aos trabalhadores das empresas com planos de
contribuição definida, que veio criar um factor de diferenciação
da BPI Pensões face à sua concorrência. Através deste novo
serviço, os participantes têm acesso aos movimentos e saldos
das suas contas nos fundos de pensões e, no caso dos planos de
pensões contributivos, podem transmitir directamente as suas
opções de investimento, através da Internet.
Relatório | Gestão de activos
23
Banca de Investimento
CORPORATE FINANCE
No primeiro semestre de 2005, a procura de serviços de corporate
finance manteve-se retraída, tendo-se verificado um diminuto
número de operações de mercado, de privatizações e de M&A.
Paralelamente, continuou-se a assistir a um aumento da pressão
concorrencial, especialmente no segmento das grandes empresas.
As competências específicas do Banco – focalização na satisfação
das necessidades dos Clientes, rigor técnico, qualidade das Do conjunto de assessorias prestadas, destacam-se:
ACE: assessoria no processo de reestruturação accionista da
Edinfor / ACE.
Sonae Turismo: assessoria na organização da operação de
aumento de capital da Torralta.
Altri: assessoria na organização do processo de aquisição da
Caima.
TAP: assessoria no processo de actualização da avaliação do
capital da empresa.
Auto-Sueco: assessoria na análise de decisões de investimento.
TBZ: assessoria na análise de decisões de investimento.
Cerealis: assessoria na análise de projecto de investimento.
Tertir: assessoria na reorganização empresarial do grupo.
Cofina: assessoria no processo de cisão do grupo e na análise
de decisões de investimento.
Unicer: assessoria na angariação de apoios financeiros para a
cobertura de um projecto de investimento; avaliação de uma
das subsidiárias do grupo; e na análise de decisões de
investimento.
Ibersol: assessoria na análise de decisões de investimento.
Portucel: assessoria à Portucel, SGPS no processo de
privatização do capital da Portucel Tejo; avaliação da Lazer e
Floresta, no âmbito do seu processo de privatização.
SN Serviços: assessoria em processo de alienação da
Ambisider.
Sonae Indústria: assessoria na análise de decisões de
investimento.
24
soluções propostas e capacidade de concretização –
permitiram-lhe, apesar das condicionantes de mercado, reforçar
a sua posição competitiva. As comissões associadas a serviços de
consultoria e avaliação apuradas no primeiro semestre de 2005
aumentaram mais de 40% em relação ao período homólogo de
2004.
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
VAA: assessoria em processo de alienação de um dos seus
negócios.
Viacer: assessoria na aquisição de uma empresa de
transportes.
ACÇÕES
Durante o primeiro semestre de 2005, o BPI completou um ano
como membro da MEFF (bolsa de derivados espanhola) e o
primeiro semestre completo como membro da Bolsa de Madrid.
Durante o primeiro semestre, o BPI obteve uma quota de 1.0%
dos mercados de futuros sobre o IBEX e em Junho de 2005 o
BPI atingiu uma quota de mercado de 0.3% no segmento
accionista da Bolsa de Madrid. A passagem do BPI a membro da
Bolsa de Madrid tem contribuído decisivamente para a sua
afirmação como “Broker Ibérico”, tendo a intermediação em
acções espanholas vindo a ganhar importância nos proveitos de
corretagem do Banco, principalmente no segmento de
institucionais.
Apesar da pior performance do segmento de Clientes particulares
(-26% em termos homólogos), o crescimento de comissões com
Clientes institucionais (uma variação homóloga positiva de 22%)
permitiu uma variação positiva nas comissões de corretagem. No
mercado secundário de acções, o BPI gerou comissões no valor
de 2.5 M.€ nos primeiros 6 meses de 2005 (uma variação
homóloga positiva de 6% relativamente a 2004). Contudo,
continuou a observar-se uma degradação da comissão de
corretagem média cobrada aos Clientes.
O BPI Online, corretora via Internet do Banco de Investimento,
continuou a aumentar a sua quota de mercado neste segmento,
confirmando a tendência observada em 2003 e 2004. O
aumento da quota de mercado de 7.9% no primeiro semestre de
2004 para 10.2% no primeiro semestre de 2005 continua a
demonstrar a boa evolução desta plataforma de negociação que
com investimentos relativamente reduzidos ocupa a 4.ª posição
no ranking. Dos primeiros quatro intermediários financeiros
Online, o BPI foi o único que verificou uma variação acumulada
positiva no volume de negociações (+11% em termos
homólogos).
Durante o primeiro semestre de 2005 a cobertura de Research
foi alargada a 82 empresas, das quais 54 empresas espanholas
e 28 empresas portuguesas, fortalecendo o posicionamento de
“Broker Ibérico” especializado em pequenas e médias
capitalizações.
O Research de acções continuou a ser reconhecido pela sua
qualidade e obteve ainda boas classificações em rankings que
avaliam a qualidade das suas estimativas e recomendações. De
realçar o estudo realizado pela RQ, que baseado em critérios
puramente quantitativos, distinguiu o Research do BPI como o
melhor na cobertura das empresas do PSI20, em termos do
desempenho das suas recomendações. Em Espanha, o BPI foi
considerado o terceiro melhor na cobertura de Mid Caps e o
primeiro entre os “Brokers locais”.
O BPI continuou a organizar roadshows para empresas ibéricas,
nomeadamente para: Abengoa, Banco Popular, Banco Sabadell,
Cofina, GasNatural, Impresa, Media Capital e Sonaecom. O BPI
organizou pelo segundo ano consecutivo uma conferência
dedicada a pequenas e médias capitalizações ibéricas. Este ano
a conferência realizou-se em Madrid, e contou com a presença
de 20 empresas e cerca de 50 Investidores Institucionais.
A actividade de trading em acções do BPI, teve um contributo
positivo de 2.9 M.€ para os resultados do BPI, o que compara
com um contributo de 3.9 M.€ no período homólogo em 2004.
Relatório | Banca de investimento
25
PRIVATE BANKING
No final de Junho de 2005, o volume de negócio do Private
Banking do BPI ascendia a 2 136 M.€ (+14.2% face ao final
de Junho de 2004). Na mesma data os activos sob gestão
discricionária ou aconselhamento efectivo do BPI Private Banking, principal componente do volume de negócio,
ascendiam a 1 537 M.€ (+16.5% face ao final de Junho de
2004). Dos restantes 599 M.€, 471 M.€ diziam respeito a
participações estáveis sob custódia e 128 M.€ a crédito.
Principais indicadores de Private Banking
Gestão discricionária e aconselhamento
Valores em M.€
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
∆% Jun. 04 / Jun. 05
∆% Dez. 04 / Jun. 051
1 319
1 332
1 537
16.5%
30.8%
Gestão discricionária
411
445
553
34.5%
48.5%
Aconselhamento
908
887
984
8.4%
21.9%
Participações estáveis sob custódia
443
455
471
6.3%
7.0%
Crédito concedido
109
118
128
17.4%
16.9%
1 871
1 905
2 136
14.2%
Volume de negócio
24.3%
Quadro 22
1) Taxa de variação anualizada.
No âmbito da actividade comercial desenvolvida, o primeiro
semestre de 2005 destaca-se pelo apreciável incremento
verificado no ritmo de captação de novos Clientes e no
crescimento do volume de recursos de Clientes, quando
comparado com o ano de 2004, em especial no que respeita aos
principais produtos e serviços em oferta permanente.
Para esta evolução contribuiu, por um lado, o incremento da
sofisticação do serviço, através do crescente recurso a soluções à medida que utilizam produtos estruturados, carteiras de
aconselhamento, carteiras de gestão e seguros de capitalização
personalizados e, por outro lado, as boas performances
alcançadas pelos principais produtos e serviços. Neste domínio,
são de salientar as excelentes rendibilidades proporcionadas
pelos Seguros BPI Capitalização Private Banking e pelos
Mandatos de Gestão Discricionária, soluções de investimento
geridas discricionariamente pela área de gestão de investimentos
do BPI Private Banking.
Seguros de Capitalização BPI Private Banking
Rendibilidades brutas em 30 Junho de 2005
Denominação
2003
2004
Último ano
Últimos 2 anos
BPI Capitalização PB – Ultra Conservador
2.7%
4.9%
3.7%
3.2%
BPI Capitalização PB – Conservador
3.6%
6.2%
4.6%
4.3%
BPI Capitalização PB – Equilibrado
4.4%
7.2%
6.3%
5.9%
BPI Capitalização PB – Agressivo
2.2%
9.9%
8.8%
9.9%
Quadro 23
BPI (Suisse) S.A.
No final do 1.º semestre de 2005, a BPI (Suisse) S.A.
completou três anos de actividade, em que cumpriu plenamente
os objectivos inicialmente traçados. Face ao mês homólogo, a
BPI (Suisse) S.A. duplicou os activos de Clientes sob sua gestão
e aconselhamento. Esta evolução espelha a excelente
receptividade dos Clientes ao conceito de serviço proporcionado,
a qual se continua a traduzir no estabelecimento de um número
significativo de relações com novos Clientes para o Grupo.
26
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
PRIVATE EQUITY E OUTRAS PARTICIPAÇÕES
Private Equity
No final do primeiro semestre de 2005, o valor de balanço do
conjunto de activos sob gestão da área de Private Equity
ascendia a aproximadamente 50 M.€, incluindo carteira própria
e fundos de terceiros.
Durante este período, a actividade da área de Private Equity
centrou-se fundamentalmente no acompanhamento da carteira
de participações existente, e na gestão dos fundos de capital de
risco geridos pelo Grupo através da Inter-Risco.
No âmbito da política de rotação de carteira, foram realizados,
ao longo do primeiro semestre, alienações cujo valor de venda
ascendeu a aproximadamente 9 M.€.
Outras participações do Grupo
No final do primeiro semestre de 2005, os investimentos do
Grupo ascendiam a cerca de 441 M.€, correspondentes,
essencialmente, aos investimentos no BCP, Grupo Impresa e
Viacer.
Durante o primeiro semestre de 2005 foi concretizada a
alienação de duas participações cujos termos tinham sido
acordados ainda em 2004:
alienação da participação de 20% na Auto-Estradas do Oeste;
alienação da participação de 41.4% na SIC ao Grupo Impresa.
A participação na Altri foi também parcialmente desinvestida em
Junho, tendo o remanescente sido alienado logo após o final do
semestre.
Adicionalmente, já em Julho, o Grupo BPI alienou integralmente
a sua participação na Portugal Telecom.
Participações financeiras
Valores em M.€
% de capital
Valor de mercado
BCP
3.20%
221
Portugal Telecom
1.65%
151
Impresa
8.42%
37
Viacer
26.0%
19
6.6%
10
Cofina
Vista Alegre
Altri
19.7%1
0
4.9%
3
Total
1) Inclui a participação de 1.9% detida pelo Fundo FRIE.
441
Quadro 24
Relatório | Banca de investimento
27
Análise financeira
RESULTADOS CONSOLIDADOS
SÍNTESE
O lucro líquido consolidado do BPI, no primeiro semestre de
2005, ascendeu a 107.3 M.€, o que corresponde a um
crescimento de 22.0%, relativamente aos 87.9 M.€ obtidos no
semestre homólogo de 2004. O lucro líquido por acção situou-se
em 14.1 cêntimos de euro, ou seja, 22.0% superior ao do ano
anterior.
A carteira de crédito consolidada cresceu 7%. A carteira de
crédito a empresários e negócios, com um crescimento homólogo
de 11.3%, foi a componente mais dinâmica, o crédito
hipotecário cresceu 7.6% e o crédito a empresas regista um
aumento homólogo de 4.6%.
Os recursos totais de Clientes aumentaram 8.7%, o que reflecte
principalmente a colocação de produtos de poupança de longo
prazo associados à manutenção da preferência por aplicações de
baixo risco.
Os proveitos cresceram 9.8%, relativamente ao semestre
homólogo de 2004, enquanto os custos registaram um aumento
de 1.7%. O rácio entre custos de estrutura e produto bancário,
melhorou de 61.1% no primeiro semestre de 2004, para 56.6%
no primeiro semestre de 2005.
As imparidades para crédito registam uma redução 20.6%,
relativamente ao semestre homólogo de 2004. Representaram,
em termos não anualizados, 0.19% da carteira de crédito. O
rácio de crédito vencido com mais de 90 dias situou-se em
1.1% (1.2%, em Junho de 2004), e o nível de provisões
existentes assegurava a sua cobertura em 149% (156% em
Junho de 2004);
A transição para as normas internacionais de contabilidade
ocasionou um impacto nos fundos próprios de 182.7 M.€. O
Banco de Portugal definiu um período transitório para
reconhecimento destes impactos: cinco e sete anos para os
impactos relacionados com pensões de reforma, e de três anos
para os restantes impactos.
No final de Junho de 2005, o rácio de requisitos de fundos
próprios, calculado de acordo com as normas do Banco de
Portugal, ascendia a 12.0% e o rácio Tier I, a 7.6%.
Normas Internacionais de Contabilidade
As demonstrações financeiras consolidadas do Banco BPI
relativas a 30 de Junho de 2005 foram preparadas de acordo
com as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS / IFRS)
adoptadas pela União Europeia.
Com o objectivo de assegurar a comparabilidade apresentam-se
as demonstrações financeiras relativas a 30 de Junho de 2004
convertidas para IAS / IFRS (proforma IAS / IFRS).
As demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2004,
originalmente registadas e reportadas de acordo com as regras
do Banco de Portugal, então em vigor, (PCSB – Plano de Contas
para o Sistema Bancário) são igualmente apresentadas para
referência.
28
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Principais limitações à comparabilidade da informação
O regulamento que impõe a adopção dos IAS / IFRS a partir de
1 de Janeiro de 2005 determina, igualmente, a apresentação de
informação comparável para o exercício de 2004, excepto no
que respeita às Normas 32 (divulgação e apresentação de
instrumentos financeiros), 39 (reconhecimento e mensuração
dos instrumentos financeiros) e IFRS 4 (contratos de seguro).
Assim, a comparabilidade entre as demonstrações financeiras a
30 de Junho de 2005 e as demonstrações financeiras proforma
a 30 de Junho de 2004 apresenta as seguintes limitações
principais:
de acordo com as normas IAS, as comissões relativas a
operações de crédito são periodificadas ao longo da vida da
operação; de acordo com as regras do PCSB aquelas comissões
eram registadas no momento da contratação das referidas
operações;
em IAS, ao contrário do que acontecia com o PCSB, tanto as
mais-valias como as menos-valias potenciais na carteira de
títulos disponíveis para venda passam a ser registadas no
balanço por contrapartida de capitais próprios, na reserva de
justo valor e as perdas por imparidades são reconhecidas em
resultados. Todos os derivados de cobertura e os activos e
passivos financeiros conexos são relevados ao justo valor;
as normas IAS introduzem o conceito de imparidade no
crédito, determinável por métodos de discounted cash flow e
estimativas de valor recuperável. As normas do PCSB exigiam a
constituição de provisões específicas para crédito vencido (de
acordo com a antiguidade da situação de incumprimento) e de
uma provisão genérica para crédito produtivo;
as acções próprias e as mais e menos valias realizadas na sua
venda são reconhecidas directamente em capitais próprios;
em 2005, não são reconhecidas provisões para desvios de
sinistralidade nos capitais próprios e nos resultados das
empresas associadas de seguros de risco.
PRINCIPAIS INDICADORES
(Montantes consolidados em M.€, excepto quando indicado de outra forma)
30 Jun. 04
PCSB
30 Jun. 04
proforma
IAS / IFRS
Consolidado
Consolidado
23 691.2
24 971.3
26 660.2
946.7
27 249.6
9.1%
9 109.9
9 109.9
11 324.0
0.0
11 324.0
24.3%
Activo total líquido
Activos financeiros de terceiros sob gestão1
Volume de negócios2
30 Jun. 05
Actividade
Actividade
doméstica internacional
Consolidado
∆%
39 923.5
40 222.7
42 076.2
1 069.3
43 145.6
7.3%
Crédito sobre Clientes (bruto) e garantias
21 291.2
21 505.4
22 443.1
358.9
22 802.1
6.0%
Recursos totais de Clientes
18 632.3
18 717.4
19 633.1
710.3
20 343.5
8.7%
5 695.2
5 707.0
6 437.6
1 697.2
6 020.9
5.5%
8.4%
Volume de negócios2 por Colaborador (milhares de euros)3
Produto bancário por Colaborador (n.º médio)
(milhares de euros)3
57.9
58.9
61.9
84.3
63.8
Custos de estrutura / produto bancário
61.8%
61.1%
60.5%
25.6%
56.6%
-
Cost-to-income4
55.6%
56.0%
56.1%
21.4%
52.2%
-
Custos com pessoal / produto bancário e resultados de
“equity method”5
33.2%
34.0%
31.8%
-
Custos de funcionamento e amortizações / produto bancário
e resultados de “equity method”5
59.4%
59.1%
86.7
87.9
0.114
1.48
N.º médio ponderado de acções (em milhões)
Produto bancário + resultados de “equity method” em % do ATM5
Lucro líquido
55.1%
-
107.3
22.0%
0.116
0.141
22.0%
1.19
1.30
9.2%
760.0
760.0
760.0
0.0%
87.8
19.4
Valores por acção (euros)
Lucro líquido
Valor contabilístico
3.4%
3.5%
3.4%
-
Resultados antes de impostos e interesses minoritários
em % do ATM5
0.9%
0.9%
1.1%
-
Rendibilidade do activo total médio (ROA)
0.7%
0.7%
0.8%
-
Resultados antes de impostos e interesses minoritários em %
do capital próprio médio (incluindo interesses minoritários)5
14.9%
14.7%
29.4%
-
Rendibilidade dos capitais próprios (ROE)
13.8%
19.6%
19.5%
39.9%
21.5%
-
1.2%
1.2%
1.1%
1.4%
1.1%
-
Cobertura do crédito vencido por provisões
158.6%
156.1%
142.9%
446.2%
148.6%
-
Património dos fundos de pensões dos Colaboradores do Grupo
1 524.7
-
1 663.8
-
96.5%
-
84.4%
-
1 124.0
906.3
989.7
9.2%
Crédito vencido há mais de 90 dias em % do crédito a Clientes
Financiamento das responsabilidades com pensões
Capital próprio atribuível aos accionistas
Fundos próprios6
Activos ponderados pelo risco6
Rácio de requisitos de fundos próprios5, 6
Tier I5, 6
886.3
103.4
1 836.5
-
2 114.7
-
17 649.7
-
17 638.5
-
10.4%
-
12.0%
-
6.9%
-
7.6%
1) Fundos de investimento, PPR e PPA, seguros de capitalização, activos sob gestão discricionária e aconselhamento de Clientes de Private Banking
e Clientes institucionais e activos dos fundos de pensões sob gestão (incluindo os fundos de pensões dos Colaboradores do Grupo).
2) Crédito, garantias e recursos totais de Clientes.
3) Número de Colaboradores das empresas que consolidam por integração global.
4) Custos de funcionamento em percentagem do produto bancário.
5) Calculado de acordo com a Instrução 16 / 2004 do Banco de Portugal.
6) Calculado de acordo com as regras do Banco de Portugal sobre requisitos mínimos de fundos próprios (Aviso n.º 7 / 96).
Quadro 25
Relatório | Análise financeira
29
RESULTADOS E RENDIBILIDADE POR ÁREAS DE NEGÓCIO
O contributo da actividade doméstica de Banca Comercial
aumentou 58.0% (+34.7 M.€), atingindo os 94.5 M.€, no
primeiro semestre de 2005. Esta progressão reflecte,
relativamente ao semestre homólogo de 2004, um aumento dos
proveitos a par com a manutenção do nível de custos, tendo
igualmente beneficiado da redução das imparidades para
crédito. De referir que a conta de resultados no primeiro
semestre de 2004 era afectada por custos com reformas
antecipadas concretizadas nesse período de 11.1 M.€, o que
não ocorre no primeiro semestre de 2005.
acções e private banking –, situou-se em 6.0 M.€, no primeiro
semestre de 2005, e a área de participações de capital e outros
teve um contributo negativo para o resultado consolidado de
12.7 M.€, que reflecte principalmente imparidades
reconhecidas em participações.
O contributo da actividade internacional ascendeu a 19.4 M.€,
o que corresponde a um crescimento de 22.6%, relativamente
ao primeiro semestre de 2004 e assentou na expansão do
volume de negócio em Angola. A actividade internacional
contribuiu com 18% do resultado consolidado do Grupo.
O contributo da área de Banca de Investimento – que desenvolve
os negócios de corporate finance, corretagem, trading de Resultados por área de negócio
Valores em M.€
PCSB
IAS
1.º sem. 04
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
64.8
59.8
94.5
+58.0%
9.9
9.7
6.0
(38.5%)
∆%
Actividade doméstica
Banca Comercial doméstica
Banca de Investimento
Participações de capital e outros
(5.4)
2.5
(12.7)
-
Actividade doméstica
69.3
72.1
87.8
+21.9%
Actividade internacional1
17.4
15.9
19.4
+22.6%
Total
86.7
87.9
107.3
+22.0%
1) O contributo da actividade internacional inclui o resultado do Banco Fomento Angola (14.2 M.€ no 1.º semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS
e 19.0 M.€ no 1.º Semestre de 2005) e a apropriação de resultados da participação de 30% no BCI Fomento em Moçambique, reconhecido por equivalência
patrimonial, (1.6 M.€ no 1.º semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS e 0.5 M.€ no 1.º semestre de 2005).
30
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Quadro 26
A rendibilidade média dos capitais próprios (ROE) consolidada
ascendeu a 21.5% no primeiro semestre de 2005.
Investimento, que se caracteriza por um reduzido consumo de
capital em virtude do qual esta apresenta níveis de rendibilidade
elevados, estão afectos 1.2% do capital do Grupo, às
participações de capital estão afectos 3.7% e à actividade
internacional estão afectos 9.8% do capital.
À actividade de Banca Comercial doméstica estão afectos 85%
dos capitais próprios do Grupo, à actividade de Banca de ROE por áreas de negócio
Valores em M.€
Actividade doméstica
Banca
Banca de
Participações de
Comercial
Investimento
capital e outros
PCSB
PCSB
PCSB
1.º sem. 04 1.º sem. 05 1.º sem. 04 1.º sem. 05 1.º sem. 04 1.º sem. 05
Activo médio ponderado
pelo risco
Capital próprio atribuível
aos accionistas
Ajustamento por reafectação
do capital
Capital alocado (ajustado)
Lucro líquido
Ajustamento ao lucro
por reafectação de capital
Lucro líquido (ajustado)
ROE
16 543.6 16 645.0
1 074.2
Actividade
internacional de
Banca Comercial
Grupo BPI
(consolidado)
PCSB
1.º sem. 04 1.º sem. 05
PCSB
1.º sem. 04 1.º sem. 05
193.2
234.1
778.0
726.1
208.1
303.7
773.4
43.2
55.7
60.1
72.4
74.9
97.5
17 723.0 17 908.9
1 252.5
999.0
38.0
79.0
(30.2)
(43.7)
(7.8)
(35.2)
-
-
-
-
1 112.2
852.3
13.0
12.0
52.3
37.2
74.9
97.5
1 252.5
999.0
64.8
94.5
9.9
6.0
(5.4)
(12.7)
17.4
19.4
86.7
107.3
0.3
0.6
(0.2)
(0.3)
(0.1)
(0.3)
-
-
-
-
65.1
95.1
9.7
5.7
(5.5)
(13.0)
17.4
19.4
86.7
107.3
11.7%
22.3%
149.2%
94.8%
neg.
neg.
46.3%
39.9%
13.8%
21.5%
Nota: Os capitais próprios afectos a cada área de negócio na actividade doméstica são ajustados, enquanto na actividade internacional se considera
Quadro 27
o capital contabilístico. Na actividade doméstica, para determinação do capital ajustado afecto a cada uma das áreas pressupôs-se uma utilização de capital
idêntica à utilização média no conjunto dessa actividade. Deste modo, o valor do capital afecto a cada área é calculado multiplicando o activo ponderado pelo
quociente entre situação líquida e activo ponderado para o conjunto das referidas áreas. Sempre que a situação líquida de uma área de negócio seja superior (ou inferior)
ao capital afecto pelo procedimento acima descrito, pressupõe-se uma redistribuição de capital, sendo o contributo da área ajustado pelos custos (proveitos) que resultam
do aumento (diminuição) dos recursos alheios, em virtude da reafectação do capital. A rendibilidade de cada área resulta do quociente entre o contributo ajustado e o
capital alocado à área.
Relatório | Análise financeira
31
CONTA DE RESULTADOS
O lucro líquido aumentou em 19.3 M.€, ou seja, um
crescimento de 22.0%, atingindo 107.3 M.€ no primeiro
semestre de 2005.
O produto bancário consolidado cresceu 9.8%, para 452.7 M.€,
no primeiro semestre de 2005. A evolução foi positiva ao nível
das suas principais componentes: a margem financeira
aumentou 7.3% (+18.5 M.€), as comissões e outros proveitos
líquidos cresceram 6.3% (+7.9 M.€) e os lucros em operações
financeiras aumentaram 29.7% (+11.2 M.€).
Os custos de estrutura, por outro lado, aumentaram 1.7%
relativamente aos registados no primeiro semestre de 2004,
excluindo destes últimos os custos com reformas antecipadas
concretizadas nesse período. O aumento dos custos manteve-se
inferior à progressão dos proveitos, o que permitiu a melhoria
dos indicadores de eficiência: o indicador de custos de estrutura
em percentagem do produto bancário melhorou de 61.1% no
primeiro semestre de 2004, para 56.6%, no primeiro semestre
de 2005.
As imparidades e provisões para crédito reduziram-se em 20.6%
(-9.3 M.€) para 35.9 M.€ no primeiro semestre de 2005, o que
correspondeu, em termos não anualizados, a 0.19% da carteira de
crédito produtivo. No entanto, foram realizadas imparidades para
títulos e outras provisões no montante de 29.2 M.€, quando no
semestre homólogo de 2004 estas ascenderam a 3.9 M.€. Deste
modo, o total das imparidades e provisões aumentou em 32.6%
(+16.0 M.€), relativamente ao semestre homólogo de 2004.
O resultado antes de impostos ascendeu a 141.0 M.€, o que
corresponde a um crescimento de 33.1% (+35.1 M.€)
relativamente ao primeiro semestre de 2004.
A taxa média de imposto sobre os lucros1 situou-se em 29% no
primeiro semestre de 2005.
O resultado das subsidiárias consolidadas por equivalência
patrimonial ascendeu a 12.0 M.€. No primeiro semestre de
2004, incluía o resultado apropriado relativo à participação na
SIC, a qual foi alienada no primeiro trimestre de 2005.
Excluindo o contributo desta participação, o resultado das
subsidiárias consolidadas por equivalência patrimonial aumentou
26.6% (+2.5 M.€), em termos homólogos.
1) Medida pela relação entre provisão para impostos e o resultado antes de impostos.
32
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Conta de resultados consolidada
Valores em M.€
PCSB
IAS
1.º sem. 04
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
Margem financeira estrita
235.0
233.0
249.9
+7.2%
Margem bruta de seguros
-
4.5
7.4
+64.2%
Rendimento de instrumentos de capital
∆%
12.8
14.8
13.6
(8.3%)
Margem financeira
247.8
252.4
270.9
+7.3%
Comissões e outros proveitos (líq.)
126.8
125.6
133.5
+6.3%
(2.2)
(3.2)
(0.5)
+85.6%
Rendimentos e encargos operacionais
Ganhos e perdas em operações financeiras
31.4
37.7
48.8
+29.7%
Produto bancário
403.8
412.4
452.7
+9.8%
Custos com pessoal
139.5
144.9
147.8
+2.0%
-
11.1
0.0
(100.0%)
Custos com reformas antecipadas
Outros gastos administrativos
85.0
86.0
88.5
+2.9%
Amortizações de imobilizado
25.2
20.8
19.8
(4.9%)
Custos de estrutura
249.7
262.9
256.2
(2.6%)
Resultado operacional
154.2
149.5
196.5
+31.5%
Recuperação de créditos vencidos
5.6
5.6
9.6
+71.9%
45.2
45.2
35.9
(20.6%)
Outras imparidades e provisões
(1.0)
3.9
29.2
+654.6%
Resultados extraordinários (líq.)
(17.9)
-
-
-
97.7
106.0
141.0
+33.1%
Provisões e imparidades para crédito
Resultado antes de impostos
Impostos sobre lucros
20.9
26.9
40.9
+52.0%
Resultados de empresas registadas pelo equity method
14.4
13.4
12.0
(10.9%)
Interesses minoritários
Lucro líquido
Cash flow após impostos
4.5
4.6
4.9
+6.2%
86.7
87.9
107.3
+22.0%
156.1
157.9
192.2
+21.7%
Quadro 28
Relatório | Análise financeira
33
Conta de resultados
Valores em M.€
Actividade doméstica
PCSB
Actividade internacional
IAS
PCSB
1.º sem. 04
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
Margem financeira estrita
215.2
213.3
Margem bruta de seguros
-
4.5
12.8
Margem financeira
Comissões e outros proveitos (líq.)
Rendimento de instrumentos de capital
IAS
∆%
1.º sem. 04
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
∆%
219.1
+2.8%
19.8
19.8
30.7
+55.2%
7.4
+64.2%
-
-
-
-
14.8
13.6
(8.3%)
-
-
-
-
228.0
232.6
240.2
+3.2%
19.8
19.8
30.7
+55.2%
119.8
117.7
123.1
+4.5%
7.1
7.9
10.4
+32.0%
Rendimentos e encargos operacionais
(2.2)
(2.3)
(0.1)
+96.2%
-
(1.0)
(0.4)
+61.1%
Ganhos e perdas em operações financeiras
19.7
25.9
38.2
+47.4%
11.7
11.7
10.6
(9.5%)
Produto bancário
365.3
374.0
401.4
+7.3%
38.5
38.4
51.4
+33.7%
Custos com pessoal
135.0
139.9
141.6
+1.2%
4.5
5.0
6.2
+23.7%
-
11.1
-
(100.0%)
-
-
-
-
81.2
82.2
83.7
+1.8%
3.8
3.8
4.8
+25.7%
Custos com reformas antecipadas
Outros gastos administrativos
Amortizações de imobilizado
23.2
18.9
17.6
(6.4%)
2.0
2.0
2.2
+9.6%
Custos de estrutura
239.4
252.1
243.0
(3.6%)
10.3
10.8
13.2
+21.9%
Resultado operacional
125.9
121.9
158.3
+29.9%
28.3
27.6
38.2
+38.3%
5.6
5.6
9.6
+71.9%
-
-
-
-
42.2
42.2
30.1
(28.7%)
3.1
3.1
5.8
+90.5%
Outras imparidades e provisões
(2.8)
2.6
27.6
+948.2%
1.8
1.2
1.5
+24.8%
Resultados extraordinários (líq.)
(17.7)
-
-
-
(0.1)
-
-
-
Resultado antes de impostos
74.3
82.7
110.2
+33.3%
23.3
23.3
30.8
+32.2%
Impostos sobre lucros
12.8
17.8
29.0
+63.0%
8.1
9.1
11.9
+30.4%
Resultados de empresas registadas
pelo equity method
12.2
11.8
11.5
(2.6%)
2.2
1.6
0.5
(70.7%)
4.5
4.6
4.9
+6.2%
-
-
-
-
69.3
72.1
87.8
+21.9%
17.4
15.9
19.4
+22.6%
131.9
135.7
163.2
+20.2%
24.2
22.1
29.0
Recuperação de créditos vencidos
Provisões e imparidades para crédito
Interesses minoritários
Lucro líquido
Cash flow após impostos
1) O contributo da actividade internacional inclui o resultado do Banco Fomento Angola (14.2 M.€ no 1.º semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS e 19.0 M.€
no 1.º semestre de 2005) e a apropriação de resultados da participação de 30% no BCI Fomento em Moçambique, reconhecido por equivalência patrimonial,
(1.6 M.€ no 1.º semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS e 0.5 M.€ no 1.º semestre de 2005).
34
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
+30.9%
Quadro 29
Margem financeira
A margem financeira consolidada aumentou 7.3% relativamente
ao primeiro semestre de 2004, ou seja, 18.5 M.€.
Margem financeira
os ganhos e perdas na gestão dos recursos captados afectos aos
produtos de capitalização, sendo deduzidos das responsabilidades
para com Clientes (provisões matemáticas e participação nos
resultados).
Valores em M.€
PCSB
1.º sem. 04
IAS
1.º sem. 04 1.º sem. 05
proforma
Os dividendos recebidos ascenderam a 13.6 M.€. Os contributos
mais significativos foram provenientes das participações detidas
na Portugal Telecom (4.6 M.€ no 1.º semestre de 2004 e 7.3
M.€ no 1.º semestre de 2005), no BCP (4.6 M.€ no 1.º
semestre de 2004 e 3.6 M.€ no 1.º semestre de 2005) e na
SIBS (4.3 M.€ no 1.º semestre de 2004 e 1.3 M.€ no 1.º
semestre de 2005).
∆%
Actividade doméstica
Margem financeira estrita
215.2
213.3
Margem bruta de seguros
-
4.5
Rendimento de instrumentos
de capital
Actividade doméstica
Actividade internacional
Total
12.8
14.8
228.0
232.6
219.1
+2.8%
7.4 +64.2%
13.6
(8.3%)
Actividade internacional
Na actividade internacional, a margem financeira estrita registou
um crescimento homólogo de 55.2%, ou seja, um acréscimo em
valor absoluto de 10.9 M.€. Este aumento reflecte
principalmente a forte expansão do volume de negócio da
actividade em Angola, expressa nos crescimentos de 64% do
crédito, 53% da carteira de títulos e de 30% nos depósitos, em
termos de saldos médios.
240.2 +3.2%
19.8
19.8
30.7 +55.2%
247.8
252.4
270.9 +7.3%
Quadro 30
Actividade doméstica
A margem financeira proveniente da actividade doméstica
aumentou 7.6 M.€ (+3.2%), em termos homólogos, em
resultado do crescimento da margem financeira estrita em 2.8%
(+5.9 M.€) e do aumento da margem bruta de seguros em 64%
(+2.9 M.€), que reflecte principalmente a elevada colocação de
seguros de capitalização.
Análise consolidada – taxas de juro médias e volumes
O quadro seguinte apresenta para o saldo médio dos activos e
passivos remunerados, as correspondentes taxas médias de juro,
e o spread destas face à taxa média de mercado. Utilizou-se,
como taxa de mercado, a Euribor a 3 meses.
A margem bruta de seguros corresponde aos resultados obtidos
pela BPI Vida na gestão dos seguros de capitalização e inclui Taxas médias dos activos remunerados e dos passivos remunerados
Valores em M.€
PCSB
1.º sem. 04
Saldo
Taxa
média
médio
Spread
médio1
IAS
1.º sem. 05
Saldo
Taxa
média
médio
Spread
médio1
Activos remunerados
Aplicações em instituições de crédito2
Crédito a Clientes não titulado3
Crédito a Clientes titulado
Títulos de dívida2, 4
Activos remunerados
2 147.7
1.8%
(0.3%)
1 363.9
2.8%
17 783.1
4.0%
1.9%
19 051.0
4.0%
0.7%
1.8%
-
-
-
215.7
2.9%
0.8%
1 759.5
6.2%
4.1%
2 853.4
5.5%
3.4%
21 690.3
3.9%
1.9%
23 484.0
4.1%
1.9%
(0.2%)
Passivos remunerados
Recursos de bancos centrais e de outras instituições de crédito,
e passivos financeiros de negociação, excluindo derivados
Recursos de Clientes
Débitos titulados
Passivos subordinados e outros instrumentos representativos do capital
Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização
Passivos remunerados
4 745.9
2.3%
(0.2%)
3 091.6
2.3%
12 014.7
1.5%
0.6%
12 191.4
1.5%
0.6%
4 489.6
2.5%5
(0.4%)
5 171.4
5.8%5
(3.6%)
776.5
3.2%
(1.2%)
702.7
3.5%
(1.4%)
-
-
-
249.7
2.3%
(0.2%)
22 026.7
1.9%
0.2%
21 406.9
2.7%
(0.6%)
Spread médio entre activos e passivos remunerados
2.0%
1.3%
Por memória:
Euribor a três meses
2.07%
2.13%
1) Face à média anual da Euribor a três meses: activos remunerados = yield médio - Euribor a três meses
passivos remunerados = Euribor a três meses - yield médio
2) Inclui activos remunerados da BPI Vida, que gere os seguros de capitalização.
3) Inclui crédito securitizado.
4) Títulos de dívida na carteira de activos de negociação e na carteira de activos disponíveis para venda.
5) Inclui rendimento de obrigações indexadas a índices, cobertas por instrumentos derivados. Os ganhos nas operações derivadas estão incluídas na rubrica
Quadro 31
DERIVADOS DE COBERTURA.
Relatório | Análise financeira
35
Activos remunerados – Na actividade doméstica, o crescimento
do crédito, apesar de se manter moderado, permitiu compensar
a redução do spread médio no crédito. O saldo médio da carteira
de crédito aumentou 6.6%, em termos homólogos, o que
originou um efeito volume positivo na margem financeira de
10.7 M.€ no primeiro semestre de 2005. Considerou-se, para o
efeito, a taxa média de mercado (Euribor a 3 meses) como custo
médio dos recursos. O efeito volume superou o impacto negativo
na margem de 7.5 M.€, que resultou da contracção do spread
médio da carteira de crédito1 em 0.08 pontos percentuais,
relativamente ao semestre homólogo de 2004.
abrandamento da inflação e desenvolvimento do sistema
financeiro. As taxas médias de remuneração no primeiro
semestre de 2005 situaram-se em 9.3% no crédito (10.6% no
primeiro semestre de 2004) e em 31.8% na carteira de títulos
(33.7% no semestre homólogo de 2004).
Passivos remunerados – A relativa estabilização das taxas de
juro, desde a segunda metade de 2003, contribuiu para um
abrandamento da pressão de estreitamento do spread dos
depósitos, na actividade doméstica. A concorrência na captação
destes recursos explica a redução da margem média dos
depósitos em 0.02 p.p. relativamente ao semestre homólogo de
2004, apesar do efeito positivo sobre a margem do aumento da
taxa média do mercado em 0.06 p.p., uma vez que uma parte
dos depósitos são remunerados à taxa zero ou a taxas próximas
de zero.
Na actividade internacional, o crescimento do volume de
negócios tem determinado o crescimento do contributo para a
margem financeira consolidada. O saldo médio da carteira de
crédito cresceu, em termos homólogos, 64%, para 262.5 M.€
no primeiro semestre de 2005 e a carteira de títulos aumentou
53%, para 141.4 M.€, em resultado, principalmente, da
aquisição de títulos de dívida pública e títulos emitidos pelo
banco central de Angola, expressos em kwanzas e em kwanzas
indexados ao dólar americano e remunerados a taxas de juro
relativamente elevadas.
Na actividade internacional, o saldo médio dos depósitos
cresceu 30%, em termos homólogos, para 668.9 M.€. A taxa
média de remuneração no semestre foi de 0.66% (0.61% no
semestre homólogo de 2004).
Análise consolidada – evolução da margem financeira
O quadro seguinte apresenta a evolução dos proveitos e custos
com juros das componentes dos activos e passivos remunerados.
De referir a manutenção da tendência de descida das taxa
médias de remuneração e dos spreads médios, associada ao Evolução da margem dos activos e passivos remunerados
Valores em M.€
PCSB
1.º sem. 04
IAS
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
∆ M.€
∆%
Activos remunerados
Aplicações em instituições de crédito
19.4
19.4
18.6
(0.8)
(4.3%)
352.5
352.4
376.7
+24.3
+6.9%
-
0.0
3.2
+3.2
-
54.1
52.0
42.4
(9.5)
(18.3%)
426.1
423.8
440.9
+17.2
+4.0%
Recursos de bancos centrais e de outras instituições de crédito,
e passivos financeiros de negociação, excluindo derivados
53.7
40.7
36.2
(4.4)
(10.9%)
Recursos de Clientes
87.1
85.6
92.4
+6.8
+8.0%
Débitos titulados3
56.0
69.0
149.4
+80.4
+116.5%
Passivos subordinados e outros instrumentos representativos do capital
12.6
12.6
12.3
(0.3)
(2.1%)
-
0.0
2.9
+2.9
-
Custo dos passivos remunerados
209.4
207.9
293.3
+85.4
+41.1%
Subtotal
216.7
215.9
147.6
(68.3)
(31.6%)
(7.0)
(1.5)
3.6
+5.1
-
0.6
(3.8)
(4.4)
(715.0%)
+469.3%
Crédito a Clientes não titulado1
Crédito a Clientes titulado
Títulos de dívida2
Proveitos dos activos remunerados
Passivos remunerados
Passivos por activos não desreconhecidos em operações de titularização
Outros proveitos e custos
Derivados de negociação
Derivados de cobertura3
}
25.3
18.0
102.4
+84.4
Margem financeira estrita
235.0
233.0
249.9
+16.8
+7.2%
Margem bruta de seguros
-
4.5
7.4
+2.9
+64.2%
Rendimento de títulos
Margem financeira
12.8
14.8
13.6
(1.2)
(8.3%)
247.8
252.4
270.9
+18.5
+7.3%
Nota: Os juros dos activos e passivos remunerados e proveitos e custos com juros de derivados de cobertura da BPI Vida estão incluídos na margem bruta de seguros.
1) Inclui crédito securitizado.
2) Títulos de dívida na carteira de activos de negociação e na carteira de activos disponíveis para venda.
3) Inclui rendimento de obrigações indexadas a índices, cobertas por instrumentos derivados. Os ganhos nas operações derivadas estão incluídas na rubrica DERIVADOS DE
1) Spread médio sobre a média anual da Euribor a 3 meses.
36
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Quadro 32
COBERTURA.
Comissões
As comissões e outros proveitos equiparados (líquidos)
cresceram 6.3%, no total do Grupo, relativamente ao primeiro
semestre de 2004.
Comissões e outros proveitos equiparados (líquidos)
Valores em M.€
PCSB
1.º sem. 04
IAS
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
∆%
Comissões associadas a crédito e garantias
33.2
35.6
+7.3%
Proveitos com cartões
23.8
25.2
+6.0%
Fundos de investimento, seguros de capitalização e fundos de pensões
20.2
21.5
+6.4%
Depósitos à ordem e serviços associados
14.0
13.7
(2.4%)
Intermediação de seguros
5.9
6.1
+4.8%
Comissões relativas à colocação de produtos não financeiros
1.3
0.1
(95.2%)
Serviços bancários
3.7
4.0
+6.5%
Operações sobre títulos
2.1
2.4
+11.6%
Actividade doméstica
Outras
1.6
1.6
+0.6%
105.8
110.1
+4.1%
Fundos de investimento, seguros de capitalização e fundos de pensões
5.4
5.7
+5.7%
Serviços bancários
3.5
4.1
+16.5%
1.6
2.4
+50.4%
1.2
1.7
+41.0%
2.8
3.4
+22.4%
Comissões de Banca Comercial
-
dos quais, gestão de activos e aconselhamento
consultoria e avaliação
Operações sobre títulos
dos quais: corretagem
Outras
Comissões de Banca de Investimento
Comissões da actividade doméstica
Comissões da actividade internacional
Total
2.6
2.4
(8.1%)
0.2
(0.2)
(198.2%)
-
11.9
12.9
+8.8%
119.8
117.7
123.1
+4.5%
+32.0%
7.1
7.9
10.4
126.8
125.6
133.5
+6.3%
Quadro 33
Actividade doméstica
Na actividade doméstica, as comissões e outros proveitos
equiparados da Banca Comercial registaram um crescimento de
4.1% (+4.3 M.€) relativamente ao primeiro semestre de 2004.
Salienta-se o aumento das comissões associadas a crédito e
garantias (+7.3%), comissões com cartões (+6.0%), associadas
a fundos de investimento, fundos de pensões e seguros de
capitalização (+6.4%) e à intermediação de seguros (+4.8%).
Actividade internacional
Na actividade internacional, as comissões e outros proveitos
equiparados cresceram, em termos homólogos, 32.0% para
10.4 M.€ no primeiro semestre de 2005, o que reflecte
principalmente o forte aumento das operações de estrangeiro.
As comissões de Banca de Investimento, por seu lado, registam,
relativamente ao primeiro semestre de 2004, um aumento de
8.8% (+1.0 M.€), em resultado do crescimento das comissões
associadas a fundos de investimento, seguros de capitalização e
fundos de pensões em 5.7% (+0.3 M.€), das comissões de
gestão de activos e aconselhamento em 50% (+0.8 M.€) e das
comissões de consultoria e avaliação em 41% (+0.5 M.€).
Relatório | Análise financeira
37
Lucros em operações financeiras
Os lucros em operações financeiras aumentaram 29.7% (+11.2
M.€) para 48.8 M.€ no primeiro semestre de 2005. A sua
importância relativa no produto bancário aumentou de 9.1%, nos primeiros seis meses de 2004, para 10.8% no primeiro
semestre de 2005.
Lucros em operações financeiras
Valores em M.€
PCSB
1.º sem. 04
IAS
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
∆ M.€
Actividade doméstica
Resultados em operações ao justo valor
Negociação de acções
Taxa de juro, operações cambiais e outros
Resultados em operações ao justo valor
-
4.7
2.6
(2.0)
(0.2)
12.5
+12.7
4.5
15.2
+10.7
Resultados em activos disponíveis para venda
Acções
Obrigações
Outros
Resultados em activos disponíveis para venda
Actividade doméstica
2.7
18.6
+15.9
17.6
5.4
(12.3)
(2.0)
1.1
(0.9)
-
21.5
23.1
+1.6
19.7
25.9
38.2
+12.3
Actividade internacional
11.7
11.7
10.6
(1.1)
Total
31.4
37.7
48.8
+11.2
Quadro 34
Actividade doméstica
A actividade doméstica contribuiu com 38.2 M.€, mais
12.3 M.€ que no semestre homólogo de 2004. Os principais
contributos foram provenientes da actividade de negociação
(15.2 M.€) e mais-valias realizadas na alienação de acções da
carteira de activos disponíveis para venda (18.6 M.€), a mais
relevante das quais foi a alienação da participação detida nas
Auto-Estradas do Oeste que gerou uma mais-valia de 15.9 M.€.
Actividade internacional
Na actividade internacional, os lucros decorrentes de operações
financeiras ascenderam a 10.6 M.€ (11.7 M.€ no primeiro
semestre de 2004). Estes ganhos resultaram maioritariamente
de operações cambiais com Clientes, desenvolvidas no âmbito
do negócio de banca comercial em Angola.
38
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Custos de estrutura
Os custos de estrutura – custos com pessoal, fornecimentos e
serviços de terceiros e amortizações –, excluindo no primeiro
semestre de 2004 os custos com reformas antecipadas
concretizadas nesse período, registaram um aumento de 1.7%
relativamente ao primeiro semestre de 2004. Este aumento foi inferior à progressão de 9.8% dos proveitos, pelo que o
indicador “custos de estrutura em percentagem do produto
bancário” melhorou de 61.1%, no primeiro semestre de 2004,
para 56.6%, no primeiro semestre de 2005.
Custos de estrutura
Valores em M.€
PCSB
IAS
1.º sem. 04
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
∆%
135.0
139.9
141.6
+1.2%
81.2
82.2
83.7
+1.8%
216.2
222.1
225.4
+1.5%
23.2
18.9
17.6
(6.4%)
239.4
241.0
243.0
+0.8%
10.3
10.8
13.2
+21.9%
Actividade doméstica
Custos com pessoal (excluindo custos com reformas antecipadas)
Fornecimentos e serviços de terceiros
Custos de funcionamento
Amortizações de imobilizado
Custos de estrutura da actividade doméstica
Custos de estrutura da actividade internacional
Subtotal
249.7
251.8
256.2
+1.7%
Custos com reformas antecipadas
-
11.1
-
(100.0%)
Custos de estrutura (consolidado)
249.7
262.9
256.2
(2.6%)
Indicadores consolidados
Custos com pessoal / produto bancário
34.5%
35.1%
32.7%
Custos de funcionamento / produto bancário
55.6%
56.0%
52.2%
Rácio de eficiência1
61.8%
61.1%
56.6%
Custos com pessoal / produto bancário e resultados de “equity method”
33.2%
34.0%
31.8%
Custos de funcionamento e amortizações / produto bancário e resultados
de “equity method”
59.4%
59.1%
55.1%
Indicadores de eficiência nos termos da Instrução 16 / 2004
do Banco de Portugal
1) Custos de estrutura em percentagem do produto bancário.
2) Excluindo custos com reformas antecipadas.
Actividade doméstica
Na actividade doméstica, os custos de estrutura, excluindo
custos com reformas antecipadas, aumentaram 0.8%,
ascendendo a 243.0 M.€ no primeiro semestre de 2005: os
custos com pessoal aumentaram 1.2%, os fornecimentos e
serviços de terceiros aumentaram 1.8% e as amortizações
diminuíram 6.4%.
Actividade internacional
Os custos de estrutura na actividade internacional (Banco
Fomento Angola) aumentaram 21.9% de 10.8 M.€, no primeiro
semestre de 2004, para 13.2 M.€ no primeiro semestre de
2005. Esta evolução reflecte a continuação da expansão da
estrutura da operação em Angola, expressa nos crescimentos
homólogos de 27% do número médio de Colaboradores e de
27% do número de balcões, e o forte aumento do volume de
negócio expresso nos crescimentos homólogos de 73% do
crédito, 29% dos recursos e de 33% do número de Clientes.
Custos com pessoal
Os custos consolidados com pessoal aumentaram, em termos
homólogos, 2.0%, excluindo no primeiro semestre de 2004 os
custos com reformas antecipadas realizadas nesse período de
11.1 M.€. O número médio de Colaboradores do Grupo BPI
aumentou 1.2%, de 7 006 no primeiro semestre de 2004 para
7 093 no primeiro semestre de 2005.
Quadro 35
Actividade doméstica
Na actividade doméstica, os custos com pessoal aumentaram
1.2%. O número de médio de Colaboradores (das empresas
consolidadas por integração global) diminuiu em 0.7%, de
6 529 para 6 484, todavia a actualização em 2.5% da tabela
salarial de 2005, decorrente da revisão do ACTV (Acordo
Colectivo de Trabalho para o Sector Bancário), ocasionou um
aumento efectivo nos custos com o pessoal de cerca de 3.5%,
por efeito do conjunto das cláusulas com expressão pecuniária.
O número total de Colaboradores na actividade doméstica
ascendia, no final de Junho de 2005, a 6 536. Relativamente a
Dezembro de 2004, corresponde a um aumento do quadro de
pessoal em 127 pessoas, maioritariamente colocadas na rede
comercial de retalho.
De referir que os custos com pessoal incluem um custo com
juros relativos à insuficiência do fundo de pensões de 9.4 M.€
no primeiro semestre de 2005 (7.8 M.€ no semestre homólogo
de 2004) e são reduzidos em 5.8 M.€ pelo excesso de
rendimento do fundo de pensões relativamente à taxa de
desconto (redução de 4.2 M.€ no semestre homólogo de 2004).
Actividade internacional
Na actividade internacional os custos com pessoal registaram
um aumento de 23.7% (para 6.2 M.€), relativamente ao
semestre homólogo de 2004.
Relatório | Análise financeira
39
O quadro médio do Banco Fomento Angola aumentou 27.5% em
termos homólogos, de 478 no primeiro semestre de 2004 para
609 no primeiro semestre de 2005, evolução essencialmente
associada à expansão da rede de balcões. Todavia, a
desvalorização do Dólar americano face ao Euro, tendo em conta que as remunerações no BFA são indexadas à primeira
daquelas moedas, diminuiu a expressão em euros (moeda de
consolidação) daqueles custos. De sublinhar que, dada a elevada
dolarização da economia angolana, uma parte substancial de
custos e proveitos estão ligados à moeda americana.
Colaboradores do Grupo BPI
N.º de Colaboradores em final do período
N.º médio de Colaboradores
1.º sem. 04 1.º sem. 05
∆%
30 Jun. 04 31 Dez. 04 30 Jun. 05 ∆% Jun. 04 / Jun. 05
Actividade doméstica
Actividade em Portugal
Banco BPI em Portugal
Banco Português de Investimento
Outras subsidiárias em Portugal
Actividade em Portugal
Sucursais e escritórios de representação no exterior
Actividade doméstica
Actividade internacional – Banco Fomento Angola
Total de Colaboradores do Grupo
Trabalho temporário1
6 043
6 052
0.1%
6 058
5 926
6 117
1.0%
134
136
1.6%
129
135
137
6.2%
192
132
(31.0%)
188
188
112
(40.4%)
6 369
6 320
(0.8%)
6 375
6 249
6 366
(0.1%)
160
164
2.4%
162
160
170
4.9%
6 529
6 484
(0.7%)
6 537
6 409
6 536
0.0%
23.3%
478
609
27.5%
511
590
630
7 006
7 093
1.2%
7 048
6 999
7 166
1.7%
194
160
(17.6%)
216
81
177
(18.1%)
7 201
7 253
0.7%
7 264
7 080
7 343
Nota: Colaboradores das empresas do Grupo consolidadas por integração global. Com a adopção das normas IAS / IFRS a BPI Vida e a BPI Pensões
passaram a ser consolidadas por integração global, quando anteriormente eram reconhecidas por equivalência patrimonial. Para efeitos de análise,
incluiu-se nos números relativos a 2004 os Colaboradores da BPI Vida e da BPI Pensões.
1) Os custos com trabalho temporário estão reflectidos na rubrica FORNECIMENTO E SERVIÇOS DE TERCEIROS.
Fornecimentos e serviços de terceiros
Os custos com os fornecimentos e serviços de terceiros (FST),
nas contas consolidadas, aumentaram 2.9% (+2.5 M.€),
relativamente ao primeiro semestre de 2004.
Actividade doméstica
Na actividade doméstica os FST registam um aumento de 1.8%
(+1.5 M.€). Este aumento reflecte principalmente o aumento
dos custos com instalações 5.8% (+1.1 M.€), relacionado com a
abertura de balcões (9 balcões de retalho e um centro de
investimento, desde Junho de 2004) e o aumento dos custos de
informática em 9.9% (+1.0 M.€), associado à execução do
processo de renovação tecnológica.
O agregado de custos com publicidade, comunicação, relações
públicas e estudos diminuiu 12.5% (-1.8 M.€), para 12.9 M.€.
Em 2004 incluíam custos associados à realização do Campeonato
da Europa de Futebol, do qual o BPI foi um dos patrocinadores
nacionais.
Actividade internacional
Na actividade internacional, os FST cresceram 25.7% em
termos homólogos, de 3.8 M.€ para 4.8 M.€ no primeiro
semestre de 2005.
40
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
1.1%
Quadro 36
Amortizações
As amortizações consolidadas decresceram 4.9% para 19.8 M.€
no primeiro semestre de 2005.
Actividade doméstica
Na actividade doméstica as amortizações diminuíram 6.4% (ou
seja, -1.2 M.€), em termos homólogos, para 17.6 M.€ no
primeiro semestre de 2005. As classes de activos nas quais se
verificou maior redução nos custos com amortizações,
relativamente ao primeiro semestre de 2004, foram o
imobilizado incorpóreo (-36.5%, ou seja, -0.9 M.€),
equipamento informático (-11.5%, ou seja, -0.6 M.€) e material
de transporte (-43.4%, ou seja, -0.5 M.€), para o que tem
contribuído a saída de activos imobilizados afectos a actividades
objecto de outsourcing o que ocasiona o reconhecimento em FST
de custos anteriormente reconhecidos nesta rubrica.
Actividade internacional
Na actividade internacional, as amortizações ascenderam a 2.2
M.€, o que corresponde a um crescimento homólogo de 9.6%
(+0.2 M.€), principalmente associado à expansão em 26.7% da
rede de distribuição (abertura de 8 novos balcões desde Junho
de 2004).
Recuperações de crédito vencido
As recuperações de crédito e juros vencidos anteriormente
provisionados e abatidos ao activo ascenderam, no primeiro
semestre de 2005, a 9.6 M.€ (5.6 M.€. no semestre homólogo
de 2004).
Provisões e imparidades
As provisões e imparidades (líquidas de reposições) ascenderam
no primeiro semestre de 2005 a 65.1 M.€, o que corresponde a
um acréscimo de 16.0 M.€ relativamente ao semestre homólogo
de 2004. Este aumento resultou principalmente do
reconhecimento de 28.8 M.€ de imparidades em participações
na carteira de activos disponíveis para venda.
As provisões e imparidades para crédito foram de 35.9 M.€, no
primeiro semestre de 2005, uma redução de 20.6% (-9.3 M.€)
relativamente ao correspondente valor no semestre homólogo de 2004. As provisões e imparidades para crédito em
percentagem da carteira de crédito produtivo, reduziram-se, em
termos não anualizados, de 0.26% no primeiro semestre de
2004 para 0.19% no primeiro semestre de 2005.
As provisões para crédito em 2004 foram determinadas com
base nos critérios do Banco de Portugal (provisões específicas e
genéricas de acordo com os Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003). O
valor das provisões e imparidades para crédito em 2005 foi
determinado tendo em conta a perda estimada, estimativa de
valor recuperável e o período até à recuperação.
No primeiro semestre de 2005, as provisões determinadas com
base nos critérios do Banco de Portugal (provisões específicas e
genéricas de acordo com os Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003)
ascenderiam a 32.9 M.€.
Provisões e imparidades
Valores em M.€
PCSB
IAS
1.º sem. 04
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
∆ M.€
Provisões e imparidades para crédito
42.2
42.2
30.1
(12.1)
Outras provisões e imparidades
(2.8)
2.6
27.6
+25.0
Actividade doméstica
39.4
44.8
57.7
+12.9
+2.8
Actividade doméstica
Actividade internacional
Provisões e imparidades para crédito
3.1
3.1
5.8
Outras provisões e imparidades
1.8
1.2
1.5
+0.3
Actividade internacional
4.8
4.3
7.4
+3.1
Grupo BPI (consolidado)
Provisões e imparidades para crédito
45.2
45.2
35.9
(9.3)
Outras provisões e imparidades
(1.0)
3.9
29.2
+25.3
Total
44.2
49.1
65.1
+16.0
Quadro 37
Actividade doméstica
Na actividade doméstica, as provisões e imparidades para
crédito ascenderam a 30.1 M.€, o que representa uma redução
de 12.1 M.€ (-28.7%) relativamente ao valor no primeiro
semestre de 2004, calculado com base nos critérios do Banco
de Portugal (provisões específicas e genéricas de acordo com os
Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003). Esta evolução é explicada por uma
redução das provisões e imparidades no crédito a empresas em
20.2 M.€, enquanto no crédito a particulares, empresários e
negócios se verificou um aumento. No primeiro semestre de
2005, as provisões e imparidades para crédito, em percentagem
da carteira de crédito produtivo, foram, em termos não
anualizados, de 0.13% no crédito a empresas e de 0.19% no
crédito a particulares, empresários e negócios.
de uma participação em relação à qual já tenha havido registo
de imparidade, na parte que exceda o eventual valor positivo
acumulado na reserva de justo valor, deve ser registado como
imparidade e não como reserva de justo valor negativa.
Relativamente a estas participações – na Portugal Telecom e na
Impresa – o BPI reconheceu, na data de transição para IAS, as
menos valias latentes como imparidade.
Actividade internacional
Na actividade internacional, as provisões e imparidades
ascenderam a 7.4 M.€ no primeiro semestre de 2005. As
provisões e imparidades para crédito foram de 5.8 M.€, o que
corresponde a um acréscimo de 2.8 M.€ relativamente ao
semestre homólogo de 2004.
No primeiro semestre de 2005, as provisões determinadas com
base nos critérios do Banco de Portugal (provisões específicas e
genéricas de acordo com os Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003)
ascenderiam a 27.1 M.€.
As imparidades para títulos e outros fins na actividade
doméstica, ascenderam a 27.6 M.€, no primeiro semestre de
2005. Este montante é determinado, principalmente, por
imparidades de 28.8 M.€. em participações, dos quais 24.3
M.€. são relativos à participação na Portugal Telecom e 4.0
M.€. são relativos à participação na Impresa. De acordo com
normativo IAS, o impacto da evolução desfavorável das cotações,
Relatório | Análise financeira
41
Resultados de subsidiárias registadas por equivalência
patrimonial
As subsidiárias registadas por equivalência patrimonial
contribuíram, no primeiro semestre de 2005, com 12.0 M.€
para o resultado consolidado. O contributo no primeiro semestre
de 2004 proforma em IAS / IFRS, de 13.4 M.€, incluía 4.0
M.€ correspondente ao resultado apropriado na participação
detida na SIC, a qual, em ambiente IAS / IFRS, era registada por equivalência patrimonial. Esta participação foi alienada no
primeiro trimestre de 2005. De referir que, excluindo em 2004
os resultados apropriados da participação na SIC, os resultados
das subsidiárias registadas por equivalência patrimonial
cresceram 26.6% (+2.5 M.€), em termos homólogos.
Resultados de subsidiárias registadas por equivalência patrimonial
Valores em M.€
PCSB
IAS
1.º sem. 04
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
∆ M.€
Allianz Portugal
5.1
5.1
7.0
+1.8
Cosec
1.0
1.0
1.2
+0.3
BPI Vida
3.4
-
-
-
9.5
6.1
8.2
+2.1
Actividade doméstica
Subsidiárias da área de seguros
Subsidiárias da área de seguros
BPI Pensões
0.9
-
-
-
Viacer
2.0
2.0
1.5
(0.5)
(4.0)
SIC1
-
4.0
-
Outras
(0.1)
(0.2)
1.8
+2.0
Actividade doméstica
12.2
11.8
11.5
(0.3)
Actividade internacional
Total
2.2
1.6
0.5
(1.2)
14.4
13.4
12.0
(1.5)
1) De acordo com o anterior Plano de Contas para o Sistema Bancário, a participação detida na SIC passou a ser reconhecida por equivalência patrimonial
em Junho de 2004, não tendo havido apropriação do resultado gerado no primeiro semestre de 2004. No proforma em IAS / IFRS a participação na SIC era
consolidada por equivalência patrimonial. Essa participação foi alienada no primeiro trimestre de 2005.
Actividade doméstica
Na actividade doméstica, o contributo das subsidiárias
registadas por equivalência patrimonial ascendeu a 11.5 M.€, o
que corresponde a um crescimento de 47.0% (+3.7 M.€)
relativamente ao semestre homólogo, excluindo em 2004 o
contributo da participação na SIC. A evolução verificada resultou
principalmente do aumento em 2.1 M.€ do contributo das
subsidiárias nas áreas dos seguros – em particular da Allianz
Portugal, nos ramos de seguros não-vida e risco de vida, (+1.8
M.€) e da Cosec, na área dos seguros de crédito (+0.3 M.€).
De referir que com a adopção das normas IAS / IFRS, a BPI Vida,
subsidiária do ramo vida de capitalização, a BPI Pensões, na
gestão de fundos de pensões, a BPI Inc e a Simofer passaram a
ser consolidadas por integração global, enquanto pelo anterior
Plano de Contas para o Sistema Bancário eram reconhecidas por
equivalência patrimonial. No primeiro semestre de 2005, o
contributo destas subsidiárias para o resultado consolidado (em
IAS / IFRS) ascendeu a 4.3 M.€ (dos quais, 3.5 M.€ relativos à
BPI Vida e 0.9 M.€ relativos à BPI Pensões).
Actividade internacional
Na actividade internacional os resultados reconhecidos por
equivalência patrimonial ascenderam, no primeiro semestre de
2005, a 0.5 M.€ e corresponderam à apropriação de resultados
da participação de 30% no BCI Fomento (1.6 M.€ no primeiro
semestre de 2004).
42
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Quadro 38
Interesses minoritários
Os interesses minoritários nos resultados ascenderam a 4.9 M.€
no primeiro semestre de 2005 (4.6 M.€ no semestre homólogo
de 2004) e correspondem ao dividendo das acções preferenciais
emitidas pela BPI Capital Finance.
No primeiro semestre de 2005, realizou-se uma emissão de acções
preferenciais tendo sido colocadas junto de Clientes 92.9 M.€.
No final de Junho de 2005, o valor de balanço das acções
preferenciais ascendia a 321.8 M.€.
BALANÇO
O activo total líquido ascendia, em 30 de Junho de 2005, a
27 249.6 M.€. O total de activos na actividade internacional
ascendia a 946.7 M.€, o que correspondia a 3.5% dos activos
consolidados do Grupo.
Balanço
Valores em M.€
PCSB
IAS
1.º sem. 04
1.º sem. 04
proforma
1.º sem. 05
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
297.4
298.3
303.2
1.6%
Disponibilidades em outras instituições de crédito
239.4
239.5
351.1
46.6%
∆%
Activo
Aplicações em instituições de crédito
Créditos a Clientes
Carteira de crédito
Juros e outros valores
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Derivados de cobertura
Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação
Activos não correntes detidos para venda
Outros activos tangíveis
Activos intangíveis
Activos por impostos
Acções próprias
Outros activos
Total do activo
}
1 533.5
1 528.2
936.0
(38.7%)
18 242.8
18 367.5
19 648.4
7.0%
18 242.8
18 315.6
19 599.1
7.0%
-
51.9
49.3
(5.0%)
1 878.4
1 771.1
3 204.3
80.9%
1 527.7
1 467.4
(3.9%)
-
224.1
529.1
136.1%
208.9
238.6
118.8
(50.2%)
-
84.4
42.5
(49.6%)
337.4
288.5
270.1
(6.4%)
8.4
6.2
5.7
(8.6%)
-
162.3
184.9
13.9%
21.6
25.8
-
(100.0%)
923.5
209.1
188.0
(10.1%)
23 691.2
24 971.3
27 249.6
9.1%
107.0%
Passivo e capitais próprios
Recursos de bancos centrais
-
19.5
40.3
Passivos financeiros detidos para negociação
-
252.7
362.6
43.5%
3 643.9
3 468.8
3 030.4
(12.6%)
Recursos de Clientes e outros empréstimos
12 248.6
12 447.6
12 493.9
0.4%
Responsabilidades representadas por títulos
4 706.9
4 709.5
4 892.5
3.9%
Provisões técnicas
-
1 244.2
2 531.1
103.4%
Passivos financeiros associados a activos transferidos
-
0.0
498.7
-
Derivados de cobertura
-
24.3
566.4
-
218.9
50.0
48.5
(3.0%)
153.2%
Recursos de outras instituições de crédito
Provisões
Passivos por impostos
-
27.6
69.8
Instrumentos representativos de capital
-
25.8
26.7
3.5%
Passivos subordinados
778.4
729.3
691.0
(5.3%)
Outros passivos
702.8
827.1
686.1
(17.0%)
Capital
760.0
760.0
760.0
0.0%
Prémios de emissão e reservas
277.3
50.8
148.8
192.6%
Outros instrumentos de capital
-
7.5
9.4
26.0%
Acções próprias
-
-
(35.7)
-
86.7
87.9
107.3
22.0%
Resultado do exercício
Interesses minoritários
Total do passivo e capitais próprios
267.8
238.7
321.8
34.8%
23 691.2
24 971.3
27 249.6
9.1%
0.6%
Por memória:
Crédito por assinatura
2 879.1
2 879.1
2 896.4
Recursos captados de Clientes com registo fora do balanço1
6 024.9
4 338.5
4 547.8
1) O montante dos fundos de investimento incluídos nestes recursos está corrigido pelas unidades de participação nas carteiras dos bancos do Grupo.
4.8%
Quadro 39
Relatório | Análise financeira
43
Crédito a Clientes
A carteira de crédito consolidada cresceu 7.0% relativamente a
Junho de 2004.
habitação introduzidos em 2003 e que continua a repercutir-se
na quantidade de crédito contratado pelo Banco.
Na actividade doméstica, a carteira de crédito, que representa
98.5% da carteira de crédito consolidada, regista um
crescimento de 6.4%, em termos homólogos.
A carteira de crédito da Banca de Empresas regista um
crescimento de 4.6% relativamente a Junho de 2004, que
reflecte principalmente a expansão do crédito na área de Project
Finance, de 38.6% em termos homólogos, e na área de Banca
Institucional e Sector Empresarial do Estado, de 17.1%. O
crédito a empresas regista uma redução de 2.3% relativamente
a Junho de 2004.
O crédito a particulares, empresários e negócios cresceu 7.7%
relativamente a Junho de 2004. O crédito a empresários e
negócios foi a componente com maior progressão, com um
crescimento homólogo de 11.3%, que reflecte uma abordagem
mais pro-activa do segmento, salvaguardando níveis adequados
de risco assumidos. A carteira de crédito hipotecário aumentou
7.6%, em termos homólogos. De referir a manutenção de
critérios de exigência acrescida na aprovação do crédito à Na actividade internacional, a carteira de crédito a Clientes
cresceu 73.1%, em termos homólogos, o que reflecte a
continuação da forte expansão do negócio em Angola.
Carteira de crédito a Clientes
Valores em M.€
PCSB
IAS
30 Jun. 04
30 Jun. 04
proforma
31 Dez. 04
proforma
30 Jun. 05
∆%
Jun. 04 / Jun. 05
6 884.9
6 884.9
6 966.3
7 204.9
4.6%
8 088.6
8 088.6
8 455.9
8 699.4
7.6%
878.7
878.7
897.3
895.2
1.9%
1 650.5
1 650.5
1 737.4
1 836.8
11.3%
10 617.8
10 617.8
11 090.6
11 431.4
7.7%
-
233.1
240.5
237.7
2.0%
492.1
474.1
515.0
462.5
(2.4%)
Actividade doméstica
Banca de Empresas
Banca de Particulares, Empresários e Negócios
Crédito hipotecário
Crédito a particulares – outros fins
Crédito a empresários e negócios
Banca de Particulares, Empresários e Negócios
Obrigações1
Outros
Crédito vencido
238.8
237.9
218.1
261.4
9.9%
Provisões específicas para crédito / imparidades de crédito
168.0
300.1
280.4
289.6
(3.5%)
18 065.6
18 147.7
18 750.1
19 308.3
6.4%
176.1
176.1
210.4
302.0
71.5%
2.5
2.5
1.9
5.8
132.9%
Actividade doméstica (carteira de crédito líquida)
Actividade internacional
Carteira de crédito produtivo
Crédito vencido
Provisões específicas para crédito / imparidades de crédito
1.3
10.6
10.8
17.0
59.7%
177.2
167.9
201.5
290.8
73.1%
18 242.8
18 315.6
18 951.6
19 599.1
7.0%
2 879.1
2 879.1
2 937.8
2 896.4
Actividade internacional (carteira de crédito líquida)
Carteira de crédito líquida consolidada
Crédito por assinatura
1) Carteira de obrigações de empresas sob a responsabilidade da Banca Comercial.
44
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
0.6%
Quadro 40
Activos financeiros detidos para negociação e disponíveis para
venda
Em 30 de Junho de 2005, a carteira de títulos e participações
financeiras do Grupo BPI ascendia a 4 671.7 M.€, o que
correspondia a 17.1% do activo total líquido.
Activos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda
Valores em M.€
PCSB
IAS
30 Jun. 04
30 Jun. 04
proforma
31 Dez. 04
proforma
30 Jun. 05
∆ M.€
Jun. 04 / Jun. 05
Activos financeiros detidos para negociação
Obrigações de emissores públicos nacionais
51.9
223.8
+171.9
608.8
823.2
+214.4
42.5
16.5
(26.0)
Obrigações de empresas nacionais
179.3
113.8
(65.5)
Obrigações de empresas estrangeiras
915.1
1 509.5
+594.4
Acções
86.1
110.7
+24.5
Unidades de participação
96.1
261.4
+165.3
Obrigações de emissores públicos estrangeiros
Obrigações de organismos financeiros internacionais
Instrumentos derivados com justo valor positivo
Activos financeiros detidos para negociação
-
1 771.1
46.7
145.5
+98.7
2 026.5
3 204.3
+1 177.8
Activos financeiros disponíveis para venda
Obrigações de emissores públicos nacionais
725.7
645.9
(79.8)
Obrigações de emissores públicos estrangeiros
53.9
143.1
+89.3
Obrigações de empresas nacionais
88.3
112.2
+23.9
Obrigações de empresas estrangeiras
96.7
37.5
(59.2)
542.7
473.5
(69.3)
38.8
50.0
+11.2
5.2
5.2
+0.0
Acções
Unidades de participação
Outros
Activos financeiros disponíveis para venda
Total
-
1 527.7
1 551.3
1 467.4
(83.9)
1 878.4
3 298.8
3 577.8
4 671.7
+1 093.9
Quadro 41
A carteira de activos detidos para negociação ascendia a
3 204.3 M.€ em Junho de 2005, sendo que 2 493.0 M.€
(78% da carteira total de activos de negociação) correspondiam
a activos da BPI Vida afectos à cobertura dos seguros de
capitalização. Esta subsidiária, com a adopção das normas
IAS / IFRS, passou a ser consolidada por integração global,
quando anteriormente era reconhecida por equivalência
patrimonial. O aumento da carteira de activos detidos para
negociação, em 1 177.8 M.€ relativamente a Dezembro de
2004, resulta principalmente do aumento da carteira de activos
da BPI Vida (+920.0 M.€), associado à forte expansão dos
seguros de capitalização.
No final de Junho 2005, a carteira de activos financeiros
disponíveis para venda ascendia a 1 467.4 M.€, o que
correspondia a 5.4% do activo total. As obrigações de emissores
públicos representavam 54% do total da carteira de activos
disponíveis para venda (2.9% do activo total), a carteira de
obrigações de empresas representava 10% (0.5% do activo
total), a carteira de acções e participações 32% (1.7% do activo
total) e os outros activos financeiros 3.8%.
Da evolução no primeiros semestre de 2005 da carteira de
acções e participações na carteira de activos disponíveis para
venda destaca-se:
a alienação da participação Auto-Estradas do Oeste pelo preço de
19.1 M.€. Para além da transmissão dessa participação, o BPI
transmitiu também o crédito de suprimentos que detinha, pelo
valor de 10.3 M.€. Esta transacção, oportunamente divulgada ao
mercado, tinha sido acordada no primeiro semestre de 2004.
a alienação da participação de 41.4% detida na SIC por um
valor total de 128.7 M.€. Esta operação fora acordada em
Dezembro de 2004, tendo ficado sujeita, como condição
suspensiva, à obtenção de uma decisão de não-oposição da
Autoridade da Concorrência, decisão essa que entretanto se
verificou. A operação não teve impacto nos resultados
consolidados de 2005, uma vez que a participação já se
encontrava registada nas demonstrações financeiras
consolidadas de 31 de Dezembro de 2004 pelo valor de
alienação acordado. Foram reconhecidos impostos diferidos
activos sobre os 127 M.€ de provisões constituídas e afectas a
esta participação: em resultados transitados foram reconhecidos
os impostos diferidos relativos às provisões constituídas até à
data de transição para IAS, e na conta de resultados de 2004,
os relativos às provisões constituídas em 2004.
Em Julho de 2005, o BPI alienou a participação de 1.65%
detida na Portugal Telecom por 149.4 M.€ (operação
concretizada após 30 de Junho pelo que ainda não se encontra
reflectida nas contas do primeiro semestre). Uma vez que a
referida participação estava, no final de Junho de 2005,
registada nas contas pelo valor de mercado 151.2 M.€, da
referida transacção resultará a contabilização de uma
menos-valia de 1.7 M.€.
Em 30 de Junho de 2005, a carteira de acções e participações
disponíveis para venda apresentavam mais-valias potenciais de
56.9 M.€ registadas na reserva de justo valor.
Relatório | Análise financeira
45
Reserva de justo valor em 30 de Junho de 2005
Carteira de participações disponíveis para venda
Valores em M.€
% do
capital
Cotação de fecho
em 30 Jun.05
(em €)
Valor de
mercado
Reserva de justo valor (mais /
menos-valias latentes)
BCP
3.2%
2.12
220.7
+40.3
Cofina
6.6%
2.89
9.8
+2.8
Ibersol
6.3%
5.36
6.8
+1.3
Portugal Telecom
1.7%
7.84
151.2
-
Impresa
8.4%
5.24
37.1
-
Outras
-
-
47.9
+12.4
Total
-
-
473.5
+56.9
Quadro 42
Recursos captados
Os recursos totais de Clientes cresceram 8.7%, em termos
homólogos, para 20 343.5 M.€ em 30 de Junho de 2005.
Os recursos de Clientes com registo no balanço atingiam
16 401.3 M.€ e o crescimento relativamente a Junho de 2004 foi
de 8.6%. Pelo seu lado, os recursos com registo fora do balanço
cresceram 4.8%, em termos homólogos, para 4 547.8 M.€.
Com a adopção das normas IAS / IFRS, a BPI Vida passou a ser
consolidada por integração global pelo que os seguros de
capitalização (anteriormente registados fora do balanço)
passaram a ser reconhecidos no balanço, alterando-se desse
modo a composição dos recursos. Recursos totais de Clientes
Valores em M.€
PCSB
30 Jun. 04
IAS
30 Jun. 04
proforma
31 Dez. 04
proforma
30 Jun. 05
∆%
Jun. 04 / Jun. 05
Actividade doméstica
Recursos de Clientes com registo no balanço
Depósitos à ordem
4 773.2
4 640.4
4 778.9
4 886.0
5.3%
Depósitos a prazo
6 751.6
6 646.7
6 783.0
6 034.2
(9.2%)
11 524.7
11 287.1
11 561.9
10 920.2
(3.3%)
(3.8%)
Depósitos
Produtos estruturados – capital seguro/ risco limitado
e de taxa de juro
1 519.4
1 530.2
1 579.3
1 471.5
Acções preferenciais colocadas em Clientes
-
-
-
92.9
-
Seguros de capitalização (BPI Vida)
-
1 729.1
2 008.2
3 206.3
85.4%
13 044.1
14 546.4
15 149.4
15 690.9
7.9%
Recursos de Clientes com registo no balanço
Recursos de Clientes fora de balanço
Fundos de investimentos
3 065.2
3 065.2
3 094.6
3 153.2
2.9%
Planos poupança acções (PPA) e reforma (PPR)
1 273.3
1 273.3
1 391.8
1 394.7
9.5%
Seguros de capitalização
Recursos de Clientes fora de balanço
Eliminação de duplicações de registo1
Recursos de Clientes na actividade doméstica2
1 686.4
-
-
-
-
6 024.9
4 338.5
4 486.4
4 547.8
4.8%
(987.3)
(718.2)
(684.3)
(605.6)
(15.7%)
18 081.7
18 166.7
18 951.5
19 633.1
8.1%
Actividade internacional
Depósitos
550.7
550.7
590.8
710.3
29.0%
Recursos de Clientes na actividade internacional
550.7
550.7
590.8
710.3
29.0%
18 632.3
18 717.4
19 542.3
20 343.5
Recursos totais de Clientes2
1) Aplicações dos fundos de investimento em depósitos e produtos estruturados emitidos pelo Grupo.
2) Corrigidos de duplicações de registo.
Na actividade doméstica, os recursos de Clientes cresceram
8.1% relativamente a Junho de 2004, mantendo-se a
preferência dos investidores por aplicações de baixo risco.
46
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
8.7%
Quadro 43
Os recursos com registo no balanço, na actividade doméstica,
cresceram 7.9%, em termos homólogos, em resultado da
expansão dos seguros de capitalização que cresceram 85.4%
(+1 477 M.€), em termos homólogos. Os depósitos registam
uma redução de 3.3% relativamente a Junho de 2004, o que
reflecte alguma reorientação das aplicações a prazo para
obrigações e seguros de capitalização.
Fundos próprios
A transição para as normas IAS / IFRS, incluindo a aplicação
das IAS 32, IAS 39 e IFRS 4, gerou um impacto negativo nos
fundos próprios, à data de 1de Janeiro de 2005, de 182.7 M.€.
Os recursos fora de balanço – fundos de investimento, planos
poupança acções e planos poupança reforma –, na actividade
doméstica, ascendiam em Junho de 2005 a 4 547.8 M.€, o
que corresponde a um crescimento homólogo de 4.8%.
A actividade internacional manteve níveis de crescimento
elevados, com os depósitos a crescerem 29.0% (+159.7 M.€)
relativamente a Junho de 2004.
Situação líquida
A aplicação das normas IAS / IFRS teve um impacto negativo
nos capitais próprios, à data de 1 de Janeiro de 2005, de 289.4
M.€. Os saldos das principais diferenças face ao Plano de
Contas para o Sistema Bancário (PCSB) foram relevados em
resultados transitados.
No final de Junho de 2005, os capitais próprios totalizavam
1 311.5 M.€. Os capitais próprios atribuíveis aos accionistas
ascendiam a 989.7 M.€ e os interesses minoritários, que
correspondem a acções preferenciais emitidas pela BPI Capital
Finance, eram de 321.8 M.€.
Evolução da situação líquida
Valores em M.€
Capitais próprios em 31 Dez. 2004 [PCSB]
Ajustamentos na transição para IAS / IFRS
Capital próprio em 1 Jan. 2005 [em IAS / IFRS]
1 491.1
(289.4)
1 201.7
Pagamento do dividendo relativo ao ano de 2004
(75.0)
Resultado consolidado no 1.º sem. 05 (atribuível aos accionistas)
107.3
Interesses minoritários no resultado consolidado no 1.º sem. 05
Pagamento de dividendos de acções preferenciais
86.8
(1.6)
Aumento da carteira de acções próprias e mais valias
em acções próprias
(7.9)
Do qual: atribuível aos Accionistas
Interesses minoritários
Para efeitos de requisitos de capital, o Banco de Portugal
definiu um período transição para o reconhecimento dos
impactos contabilísticos decorrentes da transição para as normas
internacionais de contabilidade. Os impactos relacionados com
pensões de reforma serão reconhecidos, no caso dos benefícios
de assistência médica do SAMS em sete anos e os restantes
relacionados com pensões ao longo de 5 anos, enquanto os
outros impactos nos fundos próprios serão reconhecidos ao longo
de três anos.
4.6
Programa de remuneração variável em acções e opções (RVA)
Capital próprio em 30 Jun. 2005
De referir que a reserva de justo valor positiva de activos
disponíveis para venda é considerada nos fundos próprios em
45% do seu valor, líquida de impostos diferidos. Por outro lado o
goodwill relativo à consolidação da SIC foi readicionado a
capitais próprios, em 31 de Dezembro de 2004, em sede de
ajustamento na primeira adopção dos IAS / IFRS. Todavia, este
valor apenas foi adicionado aos fundos próprios com a venda da
referida participação.
(4.7)
Acções preferenciais (emissão, líquida de acções readquiridas)
Outros
O impacto nos fundos próprios relacionado com responsabilidades
com pensões foi negativo em 332.1 M.€. Do impacto total nos
capital próprio contabilístico de 514.0 M.€, um montante de
181.9 M.€ já era, pelas anteriores regras do Banco de Portugal,
abatidos aos fundos próprios de base para efeitos de cálculo dos
fundos próprios regulamentares. Correspondiam ao acréscimo de
responsabilidades com pensões (por reformas antecipadas
realizadas e outros) que, de acordo com as anteriores regras do
Plano de Contas para o Sistema Bancário, em 31 de Dezembro
de 2004, estavam a ser reconhecidas na conta de resultados por
um período máximo de 10 anos.
0.3
1 311.5
989.7
321.8
Quadro 44
Relatório | Análise financeira
47
Impacto da transição para IAS / IFRS
Valores em M.€
Impacto no
capital próprio em
31 Dez. 04
Impacto nos
fundos
próprios
Período de reconhecimento
do impacto nos fundos
próprios
Alterações resultantes da introdução das IAS / IFRS
Responsabilidades com pensões
(514.0)
(332.1)
-
Reconhecimento de responsabilidades com cuidados médicos (SAMS)
(117.0)
(117.0)
7 anos
Aumento das responsabilidades por subsídio de morte, alteração da tábua
de mortalidade e alteração das taxas de desconto
(175.2)
(175.2)
5 anos
(83.0)
(83.0)
5 anos
43.2
43.2
5 anos
Decrementos de invalidez
Corredor e outros
Acréscimo de responsabilidades com pensões (por reforma antecipadas e outros)
ainda não reconhecidas como custos1
(181.9)
-
-
Imparidade na carteira de activos disponíveis para venda
(42.7)
(42.7)
3 anos
Prémio antiguidade
(18.6)
(18.6)
3 anos
Periodificação de comissões
(11.8)
(11.8)
3 anos
(2.0)
(2.0)
3 anos
Activos tangíveis disponíveis para venda
Impostos diferidos
167.6
167.6
3 anos
Reserva de justo valor (liq. de impostos)
38.7
17.2
3 anos
Remuneração variável em acções – RVA2
12.1
12.1
3 anos
Empresas associadas
8.4
8.4
3 anos
Contabilidade de cobertura
4.2
4.2
3 anos
Goodwill da SIC e Badwill InterRisco
126.9
-
-
Activos intangíveis
(13.7)
-
-
Acções preferenciais e dividendos antecipados
(24.6)
-
-
Acções próprias2
(23.2)
-
-
3.2
-
-
(0.0)
-
-
-
15.1
3 anos
(289.4)
(182.7)
Imparidade do crédito
Outros
Anulação das deduções de menos-valias latentes em participações de acordo
com o Aviso 4 / 2002
Total
1) De acordo com as anteriores regras do Plano de Contas para o Sistema Bancário, em 31 de Dezembro de 2004, estavam a ser reconhecidas na conta
de resultados, e consequentemente na situação líquida, ao longo de um período máximo de dez anos, 182 M.€ correspondentes ao acréscimo de responsabilidades
com pensões (por reformas antecipadas realizadas e outros). Para efeitos de cálculo dos fundos próprios regulamentares, este montante era abatido aos fundos próprios
de base. Com a transição para IAS / IFRS este montante foi integralmente reconhecido em resultados transitados mas não teve impacto nos fundos próprios.
2) A rubrica REMUNERAÇÃO VARIÁVEL EM ACÇÕES – RVA inclui mais-valias no exercício e cobertura de opções do programa RVA.
Em 30 de Junho de 2005, os fundos próprios ascendiam a
2 114.7 M.€, o que corresponde a um aumento de 370.2 M.€
relativamente a Dezembro de 2004.
A periodificação do reconhecimento do impacto da transição
para IAS / IFRS determinou uma redução de 5.0 M.€ no
primeiro semestre de 2005.
Os principais factores explicativos da evolução relativamente a
Dezembro de 2004, foram:
com impacto positivo no fundos próprios de base, o resultado
do semestre, líquido da estimativa de resultado a distribuir
relativamente ao semestre, e a alienação da participação na
SIC que permitiu a recuperação do goodwill registado na sua
consolidação (de 126.5 M.€), que estava a ser abatido
integralmente aos fundos próprios;
com impacto positivo nos fundos próprios complementares, a
emissão de 92.9 M.€ acções preferenciais realizada no
semestre, a qual foi incluída no Tier II e a consideração de
Quadro 45
104.7 M.€ de provisões genéricas para crédito, de acordo com
a actualização das regras sobre requisitos de fundos próprios
do Banco de Portugal1, na sequência da transição para as
normas IAS / IFRS.
Em Junho de 2005, existiam 79.9 M.€ de provisões para riscos
gerais de crédito não elegíveis como fundos próprios
complementares (Tier II)2, correspondente à parte do total de
dívida subordinada, títulos de participação e provisões para
riscos gerais de crédito que excede 50% dos fundos próprios
de base.
No final de Junho de 2005, faltava reconhecer 177.6 M.€ do
impacto negativo nos fundos próprios da transição para as
normas IAS / IFRS: um impacto negativo de 204.9 M.€ nos
fundos próprios de base, um impacto positivo de 14.7 M.€ nos
fundos próprios complementares e uma redução das deduções
de 12.6 M.€. O reconhecimento do impacto seguirá os períodos
transitórios definidos pelo Banco de Portugal para acomodar
esses impactos.
1) Para cálculo dos fundos próprios consolidados é considerado o montante de provisões para crédito (específicas e genéricas) calculado de acordo com o anterior regime de
provisionamento (Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003 do Banco de Portugal, que continua a ser aplicado na elaboração das demonstrações financeiras individuais) e não o montante de
imparidades para crédito, relevado nas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as IAS / IFRS. Na prática, os fundos próprios de base são deduzidos (acrescidos) pela
insuficiência (excesso) de imparidades de crédito quando comparadas com o montante de provisões calculado de acordo com os Avisos 3 / 1995 e 8 / 2003.
2) O montante de provisões genéricas não elegível como fundos próprios é deduzido aos activos ponderados pelo risco.
48
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Fundos próprios
De acordo com as normas do Banco de Portugal
Valores em M.€
PCSB
IAS
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
Capital realizado, prémios de emissão, reservas (excluindo reserva de justo valor) e resultados retidos1
1 169.3
1 144.3
926.9
Contribuições para o fundo de pensões ainda não relevadas como custo
(141.5)
(181.9)
(1.2)
250.0
250.0
246.5
3.4
0.1
0.0
-
0.4
Imobilizações incorpóreas
(36.2)
(29.8)
(5.7)
Acções próprias
(21.6)
(23.2)
(35.7)
(0.6)
Fundos próprios de base
Acções preferenciais
Outros interesses minoritários
Diferenças negativas de primeira consolidação
Insuficiência de provisões
-
-
Outros
-
-
Ajustamentos de transição para IAS / IFRS a diferir
Fundos próprios de base
-
-
204.9
1 223.4
1 159.9
1 335.1
Fundos próprios complementares
Reservas de reavaliação
4.9
11.2
11.2
56.6
53.7
56.0
Acções preferenciais
-
-
92.9
Reservas de reavaliação ao justo valor (líq. impostos diferidos)
-
-
21.9
611.7
578.2
562.8
Dívida subordinada perpétua
Dívida subordinada e títulos de participação
Provisões para riscos gerais de crédito2
-
-
184.6
Fundos próprios complementares não elegíveis
-
-
(79.9)
Ajustamentos de transição para IAS / IFRS a diferir (reservas de reavaliação ao justo valor)
-
-
(14.7)
673.2
643.1
834.8
Dedução de interesses em participações
(25.3)
(30.0)
(29.3)
Menos valias não provisionadas em participações financeiras
(19.6)
(15.1)
Outras deduções
(15.1)
(13.4)
(13.3)
-
-
(12.6)
(60.0)
(58.5)
(55.2)
0.0
-
-
1 836.5
1 744.5
2 114.7
Fundos próprios complementares
Deduções
Ajustamentos de transição para IAS / IFRS a diferir
Deduções
Fundos próprios suplementares
Total de fundos próprios
1) Resultado do semestre após dedução de estimativa de dividendos a pagar.
2) São consideradas como elemento positivo dos fundos próprios as provisões para riscos gerais de crédito calculadas de acordo com as anteriores regras de provisionamento,
até ao limite de 1.25% dos activos ponderados pelo risco.
Requisitos de fundos próprios
Os requisitos totais de fundos próprios ascendiam, em Junho de
2005, a 1 411.1 M.€.
Relativamente a Junho de 2004, a carteira de crédito a Clientes
requereu mais 41.4 M.€ (+3.8%).
O BPI realizou, em Abril de 2005, uma operação de titularização
de créditos a pequenas e médias empresas. O montante da
carteira titularizada foi de 500 M.€, sendo composta por cerca
de 5 500 créditos a pequenas e médias empresas. Esta
operação foi a primeira operação de titularização realizada pelo
BPI e a primeira titularização de créditos a PME's lançada no
mercado por uma instituição portuguesa com cessão efectiva da
carteira, para efeitos de cálculo dos fundos próprios. Insere-se
na estratégia do Banco BPI de aumentar a sua capacidade de
intervenção no segmento de PME's, permitindo ainda a
diversificação das fontes de financiamento, bem como a
Quadro 46
optimização da gestão do capital do Banco. Gerou uma redução
total dos activos ponderados pelo risco, a 30 Junho de 2005,
em 403.9 M.€, equivalente a uma redução dos requisitos de
fundos próprios de 32.3 M.€.
De referir que, os activos da BPI Vida e a BPI Pensões,
exclusivamente para efeito de determinação dos rácios de
capital, são reconhecidos pelo método de equivalência
patrimonial, tal como acontecia no anterior Plano de Contas para
o Sistema Bancário. Nas contas consolidadas, de acordo com as
IAS / IFRS, estas participações são consolidadas por integração
global.
O capital exigido para cobertura dos riscos associados à carteira
de negociação e a posições em moeda estrangeira representa
apenas 1.7% do total de requisitos de fundos próprios.
Relatório | Análise financeira
49
Requisitos de fundos próprios
De acordo com as normas do Banco de Portugal
Valores em M.€
IAS
PCSB
30 Jun. 04
Activo líquido
(valor de
balanço)
Activos monetários
31 Dez. 04
Activo
ponderado
pelo risco
Activo líquido
(valor de
balanço)
30 Jun. 05
Activo
ponderado
pelo risco
Activo líquido
(valor de
balanço)
Activo
ponderado
pelo risco
538.4
47.9
759.9
54.5
655.8
70.2
1 323.4
251.6
942.0
194.9
573.3
115.1
18 242.8
13 677.7
18 873.5
14 011.6
19 251.9
14 195.4
1 864.9
1 070.0
1 715.9
957.9
1 261.5
589.1
Imobilizações corpóreas
337.4
337.4
286.9
286.9
269.9
269.9
Activos diversos
270.7
182.5
270.1
178.8
252.3
178.7
22 577.6
15 567.0
22 848.3
15 684.6
22 264.6
15 418.4
Créditos sobre instituições de crédito
Crédito sobre Clientes
Carteiras de obrigações, acções e participações
Activo
Extrapatrimoniais
2 071.9
2 079.2
(-) Provisões para riscos gerais de crédito1
(176.4)
(177.5)
(79.9)
Activos ponderados pelo risco de crédito
17 462.6
17 586.4
17 383.9
1 397.0
1 406.9
1 390.7
2.8
2.0
Riscos de crédito (activos ponderados x 8%)
Operações de titularização
2 045.4
10.4
Regime transitório
Riscos de mercado
Total de requisitos de fundos próprios
Requisitos totais x 12.5
(14.2)
12.2
13.9
24.1
1 412.0
1 422.8
1 411.1
17 649.7
17 784.5
17 638.5
1) Montante não reconhecido nos fundos próprios.
Rácio de requisitos de fundos próprios
Em 30 de Junho de 2005, o rácio de requisitos de fundos
próprios, de acordo com as regras do Banco de Portugal, era de
12.0% e o rácio Tier I era de 7.6%. Quadro 47
As acções preferenciais consideradas no Tier I representavam
18.5% deste último. O core capital (fundos próprios de base
deduzidos das acções preferenciais) correspondia a 6.2% dos
activos ponderados pelo risco.
Rácio de requisitos de fundos próprios
De acordo com as normas do Banco de Portugal
Valores em M.€
PCSB
Fundos próprios de base
IAS
30 Jun. 04
31 Dez. 04
30 Jun. 05
1 223.4
1 159.9
1 335.1
Dos quais: Core capital
973.4
909.9
1 088.6
Dos quais: Acções preferenciais
250.0
250.0
246.5
613.2
584.7
779.6
1 836.5
1 744.5
2 114.7
Fundos próprios complementares, deduções e fundos próprios suplementares
Total dos fundos próprios
Requisitos totais
1 412.0
1 422.8
1 411.1
Activos ponderados pelo risco1
17 649.7
17 784.5
17 638.5
12.0%
Rácio de requisitos de fundos próprios2
10.4%
9.8%
Tier I2
6.9%
6.5%
7.6%
Core Tier I (excluindo acções preferenciais)
5.5%
5.1%
6.2%
20.4%
21.5%
Acções preferenciais em % do Tier I
1) Requisitos totais x 12.5.
2) Calculado de acordo com a Instrução 16 / 2004 do Banco de Portugal.
Responsabilidades com pensões
A adopção das normas IAS / IFRS ocasionou um acréscimo das
responsabilidades com pensões, à data de 31 de Dezembro de
2004, de 292.3 M.€. Deste acréscimo, 117.0 M.€ resultam do
reconhecimento de benefícios de assistência médica e os
restantes 175.2 M.€ resultam do reconhecimento de subsídio
por morte na reforma, da alteração da tábua de mortalidade
feminina e da alteração da taxa de desconto, de crescimento de
salários e pensões.
50
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
18.5%
Quadro 48
De referir que já desde final de 2001, com a entrada em vigor
de um novo quadro regulamentar relativo à cobertura das
responsabilidades com pensões (Aviso do Banco de Portugal,
n.º 12 / 2001), deixou de ser possível utilizar os decrementos de
invalidez, no cálculo do valor actual das responsabilidades. O
acréscimo de responsabilidades que resultou dessa alteração
estava a ser reconhecidos nas demonstrações financeiras e
financiados, de acordo com um plano de prestações uniformes,
por um período máximo de 20 anos. Com a transição para as
normas IAS / IFRS essas responsabilidades, no valor de 83.0
M.€ em Dezembro de 2004, foram integralmente reconhecidas
no balanço.
Na transição para as normas IAS / IFRS o BPI optou por
reconhecer os impactos resultantes da aplicação das novas
regras por contrapartida de capitais próprios (designado por reset
method) em alternativa a recalcular as responsabilidades
passadas e foram anulados, por contrapartida de resultados
transitados, os desvios negativos acumulados no corredor.
Importa referir que a alteração da taxa de desconto se fez em
duas fases: de 7% para 5.5% na data de transição1, tendo o
impacto sido registado por contrapartida de resultados
transitados e, posteriormente, de 5.5% para 5.25%, tendo o
impacto, neste caso, sido acomodado dentro do corredor. No
enquadramento regulamentar das normas IAS / IFRS, o corredor
previsto2 para além de ser utilizado para acomodar desvios
actuariais ou de rendimento dos fundos, pode ser igualmente
utilizado para acomodar alterações dos pressupostos
actuariais-financeiros sem ocasionar impacto nos resultados. Os
valores que se situem fora do corredor poderão ser amortizados
pelo prazo médio esperado até ao recebimento dos benefícios. Em Junho de 2005, as responsabilidades com pensões
ascendiam a 1 972.5 M.€. Nessa data, os fundos de pensões
do Grupo asseguravam o financiamento a 84.4% das
responsabilidades. No primeiro trimestre de 2005, o BPI
efectuara contribuições extraordinárias para o fundo de pensões
no valor de 64.3 M.€.
O Banco de Portugal definiu um período transitório para se
alcançarem os limites mínimos de financiamento das
responsabilidades com pensões – 100% das responsabilidades
com pensões em pagamento e 95% das responsabilidades com
serviços passados de pessoal no activo: de 7 anos para
financiamento do acréscimo de responsabilidades relacionado
com benefícios de assistência médica e 5 anos para os restantes
casos, ou seja, idêntico ao estabelecido para acomodar o
impacto nos fundos próprios.
No primeiro semestre de 2005, os fundos de pensões obtiveram
uma rendibilidade não anualizada de 4.4%.
No final de Junho de 2005, o valor do “corredor” era de 197.3
M.€. Nessa data, existia um saldo negativo acumulado dentro do
“corredor” de 57.1 M.€ do que resulta um margem não
utilizada 140.2 M.€.
Financiamento das responsabilidades com pensões
Valores em M.€
PCSB
30 Jun. 04
Responsabilidades totais com pensões
IAS
31 Dez. 04
30 Jun. 05
1 659.3
1 950.6
1 972.5
1 576.3
1 950.6
1 972.5
1 581.7
1 581.9
1 663.8
95.3%
81.1%1
84.4%
165.9
195.1
197.3
Montante usado do corredor (acumulado)
(20.7)
(62.5)
(57.1)
Margem não utilizada do corredor
145.2
132.6
Das quais: responsabilidades reconhecidas no balanço
Fundos de pensões
Financiamento das responsabilidades com pensões
Corredor
1) Em 31 de Dezembro de 2004, o financiamento das responsabilidades com pensões reconhecidas no balanço (valor das responsabilidades com pensões tendo
em consideração os decrementos de invalidez no montante de 83 M.€ em 31 de Dezembro de 2004) ascendia a 100.3%.
140.2
Quadro 49
1) Uma vez que, de acordo com o IFRS1, é necessário apresentar um ano de comparabilidade da informação, excepto para o IAS 32, IAS 39 e IFRS 4, a data de primeira aplicação dos
IAS / IFRS é 1 de Janeiro de 2004.
2) O corresponde a 10% do maior dos valores das responsabilidades com pensões ou património dos fundos de pensões.
Relatório | Análise financeira
51
Gestão de riscos
A gestão dos riscos no Grupo BPI, assenta na constante
identificação e análise da exposição a diferentes riscos (risco de
contraparte, risco país, riscos de mercado, riscos de liquidez,
riscos operacionais e legais); e na execução de estratégias de maximização de resultados face aos riscos, dentro de limites
pré-estabelecidos e devidamente supervisionados. A gestão é
complementada pela análise, à posteriori, de indicadores de
performance.
PRINCIPAIS INDICADORES
Crédito vencido há mais de 90 dias em % do crédito a Clientes
Cobertura do crédito vencido há mais de 90 dias por provisões
Crédito em incumprimento (crédito vencido há mais de 90 dias e de
cobrança duvidosa1) em percentagem do crédito total2
(Montantes consolidados em M.€, excepto quando indicado de outra forma)
30 Jun. 04
PCSB
30 Jun. 04
proforma
IAS / IFRS
Consolidado
Consolidado
30 Jun. 05
Actividade
Actividade
doméstica internacional
Consolidado
1.2%
1.2%
1.1%
1.4%
1.1%
158.6%
156.1%
142.9%
446.2%
148.6%
1.3%
1.2%
1.2%
149.4%
147.0%
144.2%
Crédito vencido há mais de 90 dias e crédito de cobrança duvidosa,
líquido de provisões específicas em % do crédito líquido total2
0.4%
0.4%
Crédito vencido há mais de 30 dias em % do crédito a Clientes
1.3%
1.3%
1.3%
1.9%
1.3%
143.3%
141.1%
119.5%
326.5%
124.1%
Acréscimo de crédito vencido há mais de 90 dias, ajustado por write-offs
em % da carteira de crédito produtivo
0.11%
0.12%
0.22%
1.30%
0.23%
Acréscimo de crédito vencido há mais de 90 dias, ajustado
por write-offs e deduzido de recuperações de crédito vencido abatido
ao activo em % da carteira de crédito produtivo
0.09%
0.10%
0.18%
1.30%
0.19%
Imparidades para crédito em % da carteira de crédito produtivo
0.26%
0.26%
0.16%
2.77%
0.19%
-
-
372.0
-
-
1.4%
Máximo (M.€)
-
17.8
3.1
Média mensal (M.€)
-
8.8
Crédito em % dos depósitos
152.5%
157.3%
179.5%
43.3%
Crédito em % dos recursos de Clientes no balanço
135.4%
123.4%
124.9%
43.3%
Cobertura do crédito em incumprimento por provisões
Cobertura do crédito vencido há mais de 30 dias por provisões
Exposição a risco-país, líquida de provisões (M.€)
Em % do activo líquido
0.6%
Risco de mercado (VaR)
1) Crédito de cobrança duvidosa tratado como vencido para efeitos de provisionamento.
2) Calculado de acordo com a Instrução 16 / 2004 do Banco de Portugal.
52
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
2.0
171.2%
121.4%
Quadro 50
RISCO DE CRÉDITO
No final de Junho de 2005, o crédito a Clientes vencido, há
mais de 90 dias, ascendia a 222.9 M.€, o que correspondia a
1.1% da carteira de crédito bruta.
As imparidades para crédito efectuadas acumuladas no balanço
ascendiam a 331.4 M.€, o que assegurava uma cobertura de
149% do crédito vencido há mais de 90 dias. De referir que de
acordo com as anteriores regras de provisionamento definidas
pelo Banco de Portugal, que continuam a ser aplicadas nas
demonstrações financeiras individuais, o saldo acumulado de
provisões específicas e genéricas para crédito ascenderia a
336.8 M.€, no final de Junho de 2005.
Na actividade doméstica, o crédito vencido há mais de 90 dias
era de 218.7 M.€, a que correspondia um rácio de crédito
vencido de 1.1% e a respectiva cobertura por imparidades ascendia a 143%. Na actividade internacional o rácio de crédito
vencido situou-se em 1.4% e a cobertura por imparidades em
446%.
O rácio de crédito em incumprimento, de acordo com o critério
estabelecido pela carta circular n.º 99 / 2003 do Banco de
Portugal, era de 1.2% e encontrava-se coberto por imparidades a
144%. Além do crédito vencido há mais de 90 dias, o referido
rácio inclui o crédito de cobrança duvidosa tratado como vencido
para efeitos de provisionamento. Em 30 de Junho de 2005, o
crédito do cobrança duvidosa ascendia a 6.9 M.€.
Quando considerado o crédito vencido há mais de 30 dias, o
rácio de crédito vencido situava-se, no final de Junho de 2005,
em 1.3% e o nível de cobertura do crédito vencido por provisões
era de 124%.
Crédito a Clientes vencido, provisões e imparidades
Valores em M.€
PCSB
IAS
30 Jun. 04
30 Jun. 04
proforma
31 Dez. 04
proforma
30 Jun. 05
18 412.1
18 626.3
19 242.8
19 905.7
13.5
13.5
8.6
6.9
Crédito vencido há mais de 30 dias
241.3
240.3
220.0
267.1
Crédito vencido há mais de 90 dias
217.9
217.2
201.9
222.9
Provisões e imparidades totais para crédito
345.7
339.2
319.8
331.4
Carteira de crédito a Clientes (bruta)
Crédito de cobrança duvidosa1
Crédito vencido há mais de 30 dias
Rácio de crédito vencido há mais de 30 dias
Cobertura
1.3%
1.3%
1.1%
1.3%
143.3%
141.1%
145.3%
124.1%
Crédito vencido há mais de 90 dias
Rácio de crédito vencido há mais de 90 dias
Cobertura
1.2%
1.2%
1.0%
1.1%
158.6%
156.1%
158.4%
148.6%
Crédito vencido há mais de 90 dias e crédito de cobrança duvidosa1
Rácio de crédito vencido há mais de 90 dias e do crédito de cobrança duvidosa1
Cobertura
Crédito vencido há mais de 90 dias e do crédito de cobrança duvidosa,
líquido de provisões específicas, em % da carteira de crédito
Write-offs efectuados (acumulado)
1) Crédito de cobrança duvidosa tratado como vencido para efeitos de provisionamento.
No primeiro semestre de 2005, o acréscimo de crédito a
Clientes, vencido há mais de 90 dias e ajustado pelos write-offs
efectuados, foi de 44.0 M.€, o que correspondeu, em termos
não anualizados, a 0.23% da carteira de crédito produtivo no
início do ano. O referido acréscimo de crédito vencido inclui
11.5 M.€ relativos a uma só situação de incumprimento que
resultou de o BPI ter iniciado acção legal com vista à
recuperação do crédito o que ocasionou, nessa data, o
reconhecimento do total do crédito como crédito vencido.
1.3%
1.2%
1.1%
1.2%
149.4%
147.0%
151.9%
144.2%
0.4%
0.4%
0.4%
0.6%
14.0
14.0
64.0
23.0
Quadro 51
Por outro lado, no semestre, recuperaram-se 8.0 M.€ de crédito
vencidos que anteriormente haviam sido abatidos ao activo.
Deste modo, o acréscimo de crédito vencido (com mais de 90
dias) no semestre, ajustado pelos write-offs efectuados e pelas
recuperações, ascendeu, em termos não anualizados, a 0.19%
da carteira de crédito produtivo no início do ano.
Relatório | Gestão de riscos
53
Acréscimo de crédito vencido há mais de 90 dias, ajustado por write-offs
Valores em M.€
PCSB
IAS
2000
2001
2002
2003
2004
1.º sem. 05
Carteira de crédito a Clientes no final do período (crédito produtivo) 13 339.4
15 296.6
16 361.2
17 543.8
18 800.3
19 638.6
135.8
133.2
216.3
212.0
202.4
222.9
Variação do crédito vencido há mais de 90 dias
(3.0)
(2.5)
83.0
(4.3)
(9.6)
21.0
Write-offs
16.9
19.7
28.5
75.6
64.0
23.0
Acréscimo líquido de crédito vencido (ajustado de write-offs)
13.9
17.2
111.5
71.3
54.4
44.0
0.15%
0.13%
0.73%
0.44%
0.31%
0.23%1
17.8
16.4
13.8
14.7
13.3
8.0
Crédito vencido há mais de 90 dias
Em % da carteira de crédito produtivo em início do ano
Recuperações de crédito vencido abatido ao activo
2
Acréscimo de crédito vencido ajustado por write-offs e deduzido
de recuperações de crédito vencido
Em % da carteira de crédito produtivo em início do ano
(3.9)
0.8
97.7
56.6
41.1
36.0
(0.04%)
0.01%
0.64%
0.35%
0.23%
0.19%1
Nota: informação até 2004 preparada de acordo com o anterior Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB).
1) Valor não anualizado.
2) Não inclui recuperações de juros vencidos.
Uma análise trimestral evidencia, no segmento de crédito a
empresas, um acréscimo de crédito vencido (ajustado por
write-offs) no primeiro trimestre de 2005 significativamente
elevado quando comparado com a média trimestral em 2004 e
o segundo trimestre de 2005. Explica-se principalmente pelo
acréscimo de 11.5 M.€ relativo a uma só operação de crédito,
em virtude de se ter iniciado acção legal destinada à sua
recuperação, uma vez que nessa data a exposição total de
crédito é reconhecida integralmente como crédito vencido. Quadro 52
De referir que este crédito está integralmente coberto por
imparidades.
No segmento de crédito a particulares, verifica-se no crédito
hipotecário um ligeiro agravamento do incumprimento que se
mantém, contudo, em níveis baixos. No primeiro semestre de
2005, o acréscimo de crédito hipotecário vencido, ajustado por
write-offs, representou, em termos não anualizados, 0.15% da
carteira de crédito produtivo no início do ano.
Acréscimo de crédito vencido há mais de 90 dias, ajustado por write-offs
Valores em M.€
Ano de 2004
Média trimestral
em 2004
1.º trim. 05
2.º trim. 05
17.4
4.3
16.4
3.0
Actividade doméstica
Banca de Empresas
Banca de Particulares, Empresários e Negócios
Crédito hipotecário
14.5
3.6
3.9
8.8
Crédito a particulares – outros fins
6.1
1.5
1.0
1.2
Crédito a empresários e negócios
9.2
2.3
2.8
2.9
29.7
7.4
7.6
12.9
Banca de Particulares, Empresários e Negócios
Outros
Actividade doméstica
Actividade internacional
Total
8.8
2.2
1.0
0.2
55.9
14.0
25.1
16.2
0.3
0.1
0.9
1.9
56.2
14.1
26.0
18.0
Quadro 53
O quadro seguinte apresenta os rácios de crédito vencido por
segmento de mercado, bem como o contributo de cada
segmento para a carteira de crédito bruta.
54
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Crédito vencido por segmentos de mercado
30 Jun. 04 proforma IAS / IFRS
Carteira de crédito Rácio de crédito
(bruta) em % da vencido há mais
carteira de crédito
30 dias
consolidada
30 Jun. 05
Rácio de crédito
vencido há mais
90 dias
Carteira de crédito Rácio de crédito
(bruta) em % da vencido há mais
carteira de crédito
30 dias
consolidada
Rácio de crédito
vencido há mais
90 dias
Actividade doméstica
Banca de Empresas
37%
1.3%
1.2%
37%
1.1%
0.8%
1.0%
Banca particulares, empresários e negócios
44%
0.8%
0.8%
44%
1.1%
Crédito a particulares – outros fins
Crédito hipotecário
5%
2.6%
2.2%
5%
2.8%
2.2%
Crédito a empresários e negócios
9%
2.3%
1.9%
9%
1.8%
1.6%
58%
1.2%
1.1%
58%
1.3%
1.2%
4%
1.9%
2.5%
4%
3.6%
2.4%
99%
1.3%
1.2%
98%
1.3%
1.1%
Banca de particulares, empresários e negócios
Outros
Actividade doméstica
Actividade internacional
Total
1%
1.4%
0.5%
2%
1.9%
1.4%
100%
1.3%
1.2%
100%
1.3%
1.1%
Quadro 54
RISCO PAÍS
A Comissão executiva do Conselho de Administração aprova a
lista de países e o tipo de operações elegíveis para a exposição
ao risco-país. O BPI possui exposição apenas em mercados
emergentes de grande dimensão, aderentes à economia de
mercado, abertos ao comércio internacional e com importância
estratégica no quadro político internacional.
Adicionalmente, as operações definidas como elegíveis são os
financiamentos de curto prazo de comércio externo, os
empréstimos de certos bancos multilaterais, as operações de médio e longo prazo com cobertura de risco político ou que, pela
sua estruturação, não sejam sujeitas a risco de transferência.
No primeiro semestre de 2005, esta actividade concentrou-se no
Brasil e Turquia.
O mapa de risco-país inclui ainda a exposição através das
participações internacionais (Banco de Fomento Angola e
participação de 30% no Banco Comercial e de Investimentos
em Moçambique).
Exposição a países de risco (em 30 de Junho de 2005)
Valores em M.€
Garantias1
Exposição líquida
de garantias2
Rating
Exposição bruta
Brasil
BB-
183.1
183.1
183.1
Turquia
BB-
82.0
82.0
82.0
Angola
n.d.
58.7
BB
12.7
B
12.0
0.3
11.7
11.7
Moçambique
B
16.8
8.2
8.5
8.5
África do Sul
BBB
5.7
5.7
5.7
Cazaquistão
BBB-
5.4
5.4
Cabo Verde
B+
35.5
A-
0.0
0.0
n.d.
5.1
5.1
País
Marrocos
Venezuela
Barém
Outros países
Total
416.9
0.9
44.4
Exposição líquida
de provisões
57.9
12.7
35.0
Provisões
risco-país
0.5
372.4
57.9
0.3
12.3
5.4
0.1
0.5
0.0
5.1
0.4
372.0
1) Garantias de residentes, nomeadamente da Agência Nacional de Crédito à exportação, dos exportadores ou de depósitos.
2) Não estão sujeitas a provisões para risco-país as operações de curto prazo de financiamento externo, as operações com Bancos Multilaterais de Desenvolvimento
ou com seguro de risco político.
Quadro 55
Relatório | Gestão de riscos
55
RISCOS DE MERCADO
No primeiro semestre de 2005, o valor em risco de mercado (VaR)
máximo ascendeu a 3.1 milhões de euros, o que correspondeu a
0.3% da situação líquida em 30 de Junho de 2005. O valor em risco de mercado (VaR) médio, no primeiro semestre
de 2005, situou-se em 2.0 milhões de euros.
Risco de mercado global1
Valores em M.€
1.º trim. 04
VaR (média mensal)
2.º trim. 04
3.º trim. 04
4.º trim. 04
2004
1.º trim. 05
2.º trim. 05
1.º sem. 05
9.4
8.2
2.7
4.2
6.1
2.5
1.6
2.0
Risco de taxa de juro
8.4
7.5
2.1
2.1
5.0
2.1
1.3
1.7
Risco cambial
3.1
2.7
0.7
2.9
2.4
0.5
0.6
0.5
Risco de acções
1.4
1.5
1.2
0.8
1.2
0.6
0.7
0.6
Mercadorias
0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
0.1
0.1
0.1
3.1
2.1
Spread
VaR (máximo)
17.8
17.1
3.1
8.6
17.8
1) Inclui trading e banking book. Perda máxima potencial, com um nível de confiança de 99%, resultante de uma evolução desfavorável dos preços, índices
e taxas de juro num horizonte temporal de duas semanas, considerando no cálculo do risco global o efeito de correlação dos retornos. É assumida uma distribuição
normal dos retornos.
56
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
3.1
Quadro 56
Rating
A estratégia, posição competitiva, solidez financeira e
capacidade de geração de resultados do Grupo BPI continuaram
a merecer, de entidades independentes e reputadas – a Fitch
Ratings, a Moody’s e a Standard & Poor’s – uma avaliação que
se consubstancia em elevadas notações de rating.
As agências de rating sublinham, de uma forma geral, a bem
sucedida estratégia de crescimento concretizada pelo BPI: a
aquisição e adequada integração de quatro bancos – Banco
Fonsecas & Burnay, Banco Borges & Irmão, Banco de Fomento e
Exterior e Banco Universo, a elevada qualidade dos activos e a
rendibilidade do Grupo. Numa conjuntura adversa, de forte desaceleração económica e
aumento dos riscos de crédito na economia durante os últimos
anos, o Grupo BPI manteve as notações de rating.
No final de 2002, na sequência da conclusão do processo de
reestruturação do Grupo BPI, as agências de rating Moody’s,
Standard & Poor’s e Fitch Ratings confirmaram as notações do
BPI e mantiveram o outlook em “estável”, sublinhando os
benefícios de uma estrutura mais simples e o potencial de
poupança de custos resultante da referida reorganização.
Em Novembro de 2003, a Moody's aumentou o outlook de longo
prazo do Banco BPI de estável para positivo, sublinhando a
manutenção da rendibilidade e da qualidade dos activos.
Notações de rating
Em 30 de Junho de 2005
Longo prazo
Curto prazo
Outlook
Banco BPI
Moody's
A2
P-1
Positivo
Fitch Ratings
A+
F1
Estável
Standard & Poor's
A-
A-2
Estável
Estável
BPI Investimentos
Fitch Ratings
A+
F1
Standard & Poor's
A-
A-2
Moody’s: A2 Títulos com rating A possuem muitos atributos favoráveis e devem ser considerados investimentos de nível médio / superior.
(2 significa um posicionamento central na classe A).
Fitch Ratings: A+ Crédito de elevada qualidade. Os ratings denotam uma baixa expectativa de risco de crédito.
(+ significa um posicionamento superior na classe A).
Standard & Poor’s: A– Uma entidade com rating A possui uma forte capacidade para cumprir as suas obrigações financeiras.
(– significa um posicionamento na parte inferior da classe A).
Estável
Quadro 57
Relatório | Rating
57
Acções Banco BPI
Rendibilidade do Accionista
As acções do Banco BPI registaram no primeiro semestre de
2005 uma valorização (não anualizada) de 5.7%, superando de
forma expressiva o desempenho obtido pelo mercado português1,
que registou, em igual período, uma desvalorização de 1.2%.
A rendibilidade do Accionista – que para além da apreciação do
título em bolsa considera ainda o rendimento proveniente da
distribuição de dividendos – ascendeu a 9.1%.
Principais indicadores das
acções do Banco BPI
Valores em € e M.€
1.º sem. 04 2.º sem. 04 1.º sem. 05
Cotações das
Acções Banco BPI (€)
Cotação máxima
3.32
3.19
3.28
Cotação média
3.11
3.02
3.13
Cotação mínima
2.87
2.73
2.98
Resultados por acção
O lucro líquido por acção do BPI ascendeu no primeiro semestre
de 2005 a 0.141 euros. O valor contabilístico de cada acção
situava-se, no final de Junho de 2005, em 1.30 euros.
Cotação de fecho
3.00
2.98
3.15
Banco BPI
2.7%
(0.7%)
5.7%
Dividendos
Em 20 de Abril de 2005, os Accionistas do Banco BPI, reunidos
em Assembleia Geral, aprovaram, no âmbito da aplicação dos
resultados do exercício de 2004, a distribuição de um dividendo
de 10 cêntimos por acção. O dividendo foi pago em 9 de Maio.
PSI-20
9.5%
2.9%
(1.2%)
Liquidez
No primeiro semestre de 2005, as acções BPI originaram um
volume de negócios de 449 M.€, o que corresponde a um
aumento de 37% face ao período homólogo do ano anterior.
O volume transaccionado médio diário ascendeu a 3.5 M.€.
A quantidade transaccionada média diária fixou-se em 1.1
milhões de acções.
Variação da cotação e de índices
de referência nos semestres
Dow Jones STOXX 600
5.0%
4.2%
9.9%
Dow Jones Europe STOXX Bank
0.5%
9.4%
5.8%
2 280
2 265
2 394
87.91
-
107.3
157.91
-
192.2
Valor de mercado do Grupo BPI
Capitalização bolsista no final do
semestre (M.€)
Lucro, cash flow e
capital próprio (M.€)
Lucro líquido2
Cash-flow após impostos
Capital próprio atribuível
aos accionistas
906.31
-
989.7
760.0
-
760.0
Lucro líquido2
0.1161
-
0.141
Cash-flow após impostos
0.2081
-
0.253
Valor contabilístico
1.1921
-
1.302
6
N.º médio ponderado de acções (x10 )
Capitalização bolsista
O valor de mercado do Grupo BPI, aferido pela sua capitalização
bolsista em 30 de Junho de 2005, ascendia a 2 394 M.€, um
aumento de 5% face ao valor que se verificava em 30 de Junho
de 2004. O BPI era, no final do primeiro semestre de 2005, a
oitava maior capitalização bolsista na Euronext – Lisbon, tendo
um peso de 4.7% na capitalização total do mercado.
Valores por Acção (euros)
Volume transaccionado
no semestre (M.€)
328.7
295.9
449.0
Capital social
O capital social do Banco BPI é representado por 760 milhões
de acções, todas admitidas à negociação no mercado da
Euronext.
Volume transaccionado
médio diário (M.€)
2.6
2.2
3.5
Liquidez
Quantidade média diária de acções
transaccionadas (x103)
Rotação do Capital
832
743
1 131
13.9%
12.9%
18.9%
1) Valores no primeiro semestre de 2004 proforma em IAS / IFRS.
Quadro 58
2) Corresponde ao resultado por acção básico (basic EPS). Resulta da divisão
do lucro líquido pelo número médio de acções. No cálculo do EPS no
1.º semestre de 2004 e de 2005 não houve lugar a ajustamentos quer no
numerador quer no denominador. O resultado por acção ajustado (fully-diluted EPS)
tem um valor idêntico ao resultado por acção básico.
1) Considerando a evolução do índice PSI-20.
58
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Acções próprias
No primeiro semestre de 2005, o Banco BPI transaccionou, em
bolsa e fora de bolsa, 8 988 448 acções próprias que
corresponderam a 1.18% do capital social. Estas transacções
destinaram-se à execução do programa de remuneração variável
dos Colaboradores e Administradores (série 2001, série 2002, série 2003 e série 2004) através da atribuição de acções e
opções de compra de acções (RVA). Por seu lado, o Banco
Português de Investimento, S.A., – entidade detida a 100% pelo
Banco BPI – transaccionou em bolsa 1 252 437 acções Banco
BPI que correspondem a 0.16% do capital social deste.
Transacções de acções próprias no primeiro semestre de 2005
Compra
Total transaccionado
Venda
Preço médio
unitário
(€)
Preço médio
unitário
(€)
Quantidade
(n.º)
Em % do
capital
social
151 500
3.03
5 730 000
0.75%
10 217 033
3.14
3 258 448
0.43%
10 368 533
3.14
8 988 448
1.18%
716 631
2 249 438
3.14
1 252 437
0.16%
-
-
-
-
-
716 631
2 249 438
3.14
1 252 437
0.16%
2 400 938
3.13
6 982 437
0.92%
10 217 033
3.14
3 258 448
0.43%
3.14
10 240 885
1.35%
Quantidade
(n.º)
Valor
(€)
Quantidade
(n.º)
Valor
(€)
5 680 000
17 614 184
3.10
50 000
5 887
18 460
3.14
3 252 561
5 685 887
17 632 644
3.10
3 302 561
535 806
1 683 687
3.14
-
-
-
535 806
1 683 687
3.14
6 215 806
19 297 872
3.10
766 631
5 887
18 460
3.14
3 252 561
6 221 693
19 316 331
3.10
4 019 192
12 617 971
Banco BPI
Em bolsa
Fora de bolsa
Banco Português
de Investimento
Em bolsa
Fora de bolsa
Total
Em bolsa
Fora de bolsa
Quadro 59
Em 30 de Junho de 2005, o Banco BPI detinha 9 986 966
acções próprias, ou seja, 1.3% do capital. Destas, 9 629 908
acções destinavam-se à cobertura do programa de remuneração
variável em acções e opções – RVA – em vigor no Grupo desde
2001: à cobertura das acções atribuídas relativamente a 2001
sob condição suspensiva e à cobertura do plano de opções (série
2001, série 2002, série 2003 e série 2004). Por seu lado, o
Banco Português de Investimento detinha, em 30 de Junho de
2005, 99 180 acções do Banco BPI, ou seja, 0.01% do capital,
todas destinadas à cobertura de posições nos futuros do PSI-20.
As restantes subsidiárias sobre as quais o Banco BPI detém o
controlo efectivo de gestão, não adquiriram nem alienaram
qualquer acção representativa do seu capital social e, no final de
Junho de 2005, não detinham em carteira acções próprias.
OUTRAS INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE AS
ACÇÕES BANCO BPI
Peso em índices1
PSI-20: 7.1%; #6
Euronext 100: 0.154%; #99
Dow Jones STOXX 600: 0.026%; #496
Dow Jones Europe STOXX Bank: 0.127%; #66
Códigos e Tickers
ISIN e Euronext code: PTBPI0AM004
Reuters: BPI.LS
Bloomberg: BPIN PL
1) Valores em 30 de Junho de 2005.
Outras informações
Conforme descrito em capítulo próprio relativo à estrutura
accionista do banco, o fundo de pensões dos trabalhadores do
Banco BPI detinha, em 30 de Junho de 2005, 9 751 124
acções do Banco BPI, correspondentes a 1.28% do capital do
Banco.
Relatório | Acções Banco BPI
59
Accionistas
Posições accionistas superiores a 2% do capital do Banco BPI
Em 30 de Junho de 2005
N.º de acções detidas
% do capital detida
% dos direitos de voto1
(de acordo com o código VM)
Grupo Itaú2, 3
122 323 944
16.1%
16.3%
Grupo La Caixa2, 4
121 556 379
16.0%
16.2%
Grupo Allianz5
66 999 287
8.8%
8.9%
Banco Santander Central Hispano6
42 227 403
5.6%
5.6%
Grupo BCP7
28 921 759
3.8%
3.9%
Participação qualificada do Banco BPI8
22 895 681
3.0%
3.1%
The Chase Manhattan Bank9
22 330 614
2.9%
3.0%
Arsopi10
22 071 857
2.9%
2.9%
Grupo Violas
21 681 062
2.9%
2.9%
Goldman Sachs and Co.9
20 303 052
2.7%
2.7%
State Street9
18 062 931
2.4%
2.4%
Grupo Espírito Santo11
15 930 754
2.1%
2.1%
Financim – Financiamentos Mobiliários, S.A.
15 302 164
2.0%
2.0%
Accionista
Nota: posições accionistas registadas a 30 de Junho de 2005 na Central de Valores Mobiliários, com base na informação recebida da Central de Valores Mobiliários.
Quadro 60
1) Tomando em consideração que em 30 de Junho de 2005 o Grupo BPI tinha registadas na Central de Valores Mobiliários 10 084 050 acções próprias correspondentes
a 1.33% do capital social do Banco BPI.
2) De acordo com disposição estatutária, os direitos de voto, para efeitos do seu exercício, estão limitados a 12.5%.
3) Através da IPI – Itaúsa Portugal Investimentos – SGPS, Lda., detida a 100%.
4) Através da Catalunya de Valores, SGPS, Unipessoal, Lda., detida a 100% através da Caixa Holding, S.A., Sociedad Unipersonal.
5) Através de subsidiárias dominadas pela Reunione Adriática di Sicurtá S.p.A. (detida a 55.5% pela Allianz AG): através da RAS International, N.V. (8.64%), detida a 100%
e através da Companhia de Seguros Allianz Portugal (0.17%), detida a 65% e pelo Fundo de Pensões Allianz Portugal.
6) Através de sociedades dominadas pelo Banco Santander Totta (5.34%), por fundos de investimento (0.12%) e por outras entidades dominadas pelo Banco Santander Central Hispano
(0.10%).
7) Através do BCP e de sociedades por ele dominadas (1.15%), pelo Fundo de Pensões do Grupo BCP (2.19%) e por fundos de investimento (0.46%).
8) Através do fundo de pensões dos Colaboradores do Banco BPI (1.28%), de fundos de investimento geridos pela BPI Fundos (0.18%), através das carteiras de Clientes sob gestão
discricionária pelo Banco Português de Investimento (0.07%) e detidas pelos órgãos de administração e fiscalização do Banco BPI e de sociedades por ele dominadas (1.48%).
9) Banco de custódia.
10) Acções detidas por sociedades do Grupo Arsopi e por seus Accionistas.
11) Através do Banco Espírito Santo, S.A. e de sociedades que com ele se encontram em relação de domínio ou de Grupo.
Porto, 21 de Setembro de 2005
A Comissão Executiva do Conselho de Administração
60
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Demonstrações financeiras
consolidadas
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 31 DE DEZEMBRO DE 2004 (PROFORMA)
(Montantes expressos em milhares de euros)
31 Dez. 04
Proforma
30 Jun. 05
Valor
líquido
Valor
líquido
303 242
303 242
486 051
351 127
351 127
273 270
Notas
Valor antes de
imparidade e
amortizações
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
5.1
Disponibilidades em outras instituições de crédito
5.2
Imparidade e
amortizações
ACTIVO
Activos financeiros detidos para negociação
e ao justo valor através de resultados
5.3 / 5.4
3 204 292
Activos financeiros disponíveis para venda
5.5
1 598 661
Aplicações em instituições de crédito
5.6
936 038
20
936 018
1 106 251
Crédito a clientes
5.7
19 954 990
306 627
19 648 363
18 999 113
Derivados de cobertura
5.4
529 149
529 149
212 232
Activos não correntes detidos para venda
5.8
57 272
14 785
42 487
40 078
Outros activos tangíveis
5.9
655 277
385 217
270 060
279 507
71 002
131 247
3 204 292
2 026 534
1 467 414
1 551 276
Activos intangíveis
5.10
76 706
5 704
5 997
Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação
5.11
118 847
118 847
238 484
Activos por impostos
5.12
184 887
184 887
176 529
Acções próprias
5.29
Outros activos
5.13
Total do activo
27 426
189 698
1 661
188 037
192 143
28 160 186
910 559
27 249 627
25 614 891
PASSIVO
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
5.14
40 348
94 211
5.15 / 5.4
362 638
148 601
Recursos de outras instituições de crédito
5.16
3 030 406
3 147 219
Recursos de clientes e outros empréstimos
5.17
12 493 852
12 723 607
Responsabilidades representadas por títulos
5.18
4 892 495
5 069 299
Passivos financeiros associados a activos transferidos
5.19
498 735
Derivados de cobertura
5.4
566 371
Provisões
5.20
48 458
35 296
56 233
Provisões técnicas
5.21
2 531 102
1 525 911
Passivos por impostos
5.22
69 842
45 513
Instrumentos representativos de capital
5.23
26 722
26 552
5.24
691 040
678 404
5.25 / 5.26
686 099
847 941
25 938 108
24 398 787
Passivos subordinados
Outros passivos
Total do passivo
CAPITAIS PRÓPRIOS
Capital
5.27
760 000
760 000
Prémios de emissão
5.28
231 306
231 306
Outros instrumentos de capital
5.29
9 440
10 212
Reservas de reavaliação
5.30
49 310
9 434
Outras reservas e resultados transitados
5.31
(131 862)
(189 126)
(Acções próprias)
5.29
(35 699)
Resultado consolidado do Grupo BPI
5.42
Capitais próprios atribuíveis aos accionistas do BPI
Interesses minoritários
5.32
Total dos capitais próprios
Total do passivo e dos capitais próprios
107 255
159 298
989 750
981 124
321 769
234 980
1 311 519
1 216 104
27 249 627
25 614 891
2 896 401
2 937 773
[2 803 411]
[2 850 293]
RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS
Garantias prestadas e outros passivos eventuais
5.33
Dos quais:
[Garantias e avales]
[Outros]
Compromissos
5.33
[92 990]
[87 480]
3 652 876
3 412 795
As notas anexas fazem parte integrante destes balanços.
O Técnico Oficial de Contas
62
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 2004 (PROFORMA)
(Montantes expressos em milhares de euros)
Notas
Juros e rendimentos similares
Juros e encargos similares
30 Jun. 05
31 Dez. 04
Proforma
761 818
689 476
(511 968)
(456 438)
233 038
Margem financeira estrita
5.34
249 850
Margem bruta de seguros
5.35
7 404
4 508
Rendimentos de instrumentos de capital
5.36
13 607
14 835
270 861
252 381
Margem financeira
Comissões líquidas associadas ao custo amortizado
3 366
Comissões recebidas
Comissões pagas
Outros proveitos líquidos
Comissões líquidas
5.37
Rendimentos e receitas operacionais
Encargos e gastos operacionais
Outros impostos
118 333
117 418
(9 959)
(10 599)
21 752
18 805
133 492
125 624
7 503
11 623
(6 299)
(12 626)
(1 672)
(2 246)
(468)
(3 249)
Ganhos e perdas em operações ao justo valor
24 439
31 462
Ganhos e perdas em activos disponíveis para venda
24 391
6 194
5.39
48 830
37 656
452 715
412 412
5.40
(147 839)
(156 039)
(88 528)
(86 044)
5.9/5.10
(19 818)
(20 837)
(256 185)
(262 920)
Ganhos e perdas não correntes
Lucros em operações financeiras
5.38
Produto bancário
Custos com pessoal
Gastos gerais administrativos
Depreciações e amortizações
Custos de estrutura
Recuperação de créditos, juros e despesas
Provisões e imparidade para crédito líquidas
5.20
Imparidade e outras provisões líquidas
5.20
Resultado antes de impostos
Impostos sobre lucros
5.41
Resultados de empresas associadas (equivalência patrimonial)
Resultado consolidado global
9 607
5 588
(35 920)
(45 243)
(29 177)
(3 866)
141 040
105 971
(40 871)
(26 890)
11 961
13 429
112 130
92 510
Resultado atribuível a Interesses minoritários
5.32
(4 875)
(4 592)
Resultado consolidado do Grupo BPI
5.42
107 255
87 918
0.14
0.12
Resultados por acção
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações.
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
Demonstrações financeiras consolidadas
63
DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 2004 (PROFORMA)
IAS / IFRS
Saldos em 31 de Dezembro de 2003 (PCSB)
Capital
Prémios de
emissão
760 000
231 306
760 000
231 306
Outros instrumentos
de capital
Alteração de politicas contabilísticas para IAS / IFRS (Nota 3)
Responsabilidades com pensões de reforma
IAS 19
Impostos diferidos
IAS 12
Outros ajustamentos
9 630
Saldos em 1 de Janeiro de 2004 (Proforma IAS / IFRS)
9 630
Dividendos distribuídos em 2004
Incorporação em reservas do resultado líquido de 2003
Pagamento de dividendos de acções preferenciais
Remuneração variável em acções (RVA)
(2 136)
Diferenças de conversão cambial
Reavaliação de activos de empresas filiais e associadas
Compra (venda) de acções preferenciais
Resultado gerado no 1.º Semestre de 2004
Outros
Saldos em 30 de Junho de 2004 (Proforma IAS / IFRS)
760 000
231 306
Saldos em 31 de Dezembro de 2004 (PCSB)
760 000
231 306
7 494
Alteração de politicas contabilísticas para IAS / IFRS (Nota 3)
Responsabilidades com pensões de reforma
IAS 19
Impostos diferidos
IAS 12
Goodwill gerado na SIC e InterRisco
IFRS 3
Outros ajustamentos
10 212
Saldos em 31 de Dezembro de 2004 (Proforma IAS / IFRS)
760 000
231 306
10 212
760 000
231 306
10 212
Primeira aplicação do IAS 32 e 39 (Nota 3)
Imparidade em títulos
IAS 39
Reavaliação de activos disponíveis para venda
IAS 39
Acções próprias
IAS 32
Outros
Saldos em 1 de Janeiro de 2005 (IAS / IFRS)
Dividendos distribuídos em 2005
Incorporação em reservas do resultado líquido de 2004
Pagamento de dividendos de acções preferenciais
Emissão de acções preferenciais
Remuneração variável em acções (RVA)
(772)
Mais valias em acções próprias
Reavaliação de activos disponíveis para venda
Reavaliação de activos de empresas associadas
Compra (venda) de acções preferenciais
Compra (venda) de acções próprias
Diferenças de conversão cambial
Outros
Resultado gerado no 1.º semestre de 2005
Saldos em 30 de Junho de 2005
O Técnico Oficial de Contas
64
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
760 000
231 306
9 440
(Montantes expressos em milhares de euros)
Reservas de
reavaliação
Outras reservas e
resultados transitados
Acções
próprias
72 141
Resultado do
exercício
Interesses
minoritários
Capitais
próprios
163 843
262 947
1 490 237
(472 503)
(472 503)
149 082
149 082
5 706
(35 851)
5 706
(287 131)
163 843
96 105
(96 105)
(22 884)
(43 399)
240 063
1 123 417
(67 738)
(67 738)
(4 640)
(4 640)
(2 136)
3 739
577
577
467
4 206
(1 283)
(1 283)
87 918
4 594
92 512
(189 911)
87 918
238 734
1 144 986
47 511
192 718
259 570
1 491 105
(472 503)
(40 397)
(512 900)
149 082
6 947
156 029
71
9 445
71
126 517
387
9 434
(39 733)
(357)
(24 590)
(45 034)
126 904
9 434
(189 126)
159 298
234 980
1 216 104
(32 532)
(32 532)
38 729
38 729
263
(25 916)
(25 653)
5 029
48 163
(216 366)
5 029
(25 916)
159 298
234 980
(74 986)
84 312
1 201 677
(74 986)
(84 312)
(4 660)
(4 660)
300 000
300 000
(830)
(1 602)
1 096
1 096
1 147
1 147
620
620
(213 195)
(213 195)
70
(1 376)
107 255
4 574
111 829
107 255
321 769
1 311 519
(8 953)
(8 953)
(1 446)
(78)
49 310
(131 862)
(78)
(35 699)
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações.
O Conselho de Administração
Demonstrações financeiras consolidadas
65
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 2004
(Montantes expressos em milhares de euros)
30 Jun. 05
30 Jun. 04
Proforma
2 067 662
1 425 384
(1 506 249)
(738 732)
Actividades operacionais
Juros, comissões e outros proveitos recebidos
Juros, comissões e outros custos pagos
Recuperações de crédito e juros vencidos
9 607
5 588
Pagamentos a empregados e fornecedores
(235 441)
(227 699)
Fluxo líquido proveniente dos proveitos e custos
335 579
464 541
(987 042)
1 294 829
Diminuições (aumentos) em:
Activos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Créditos a clientes
Outros activos
Fluxo líquido proveniente dos activos operacionais
174 066
868 245
(642 554)
(645 184)
67 756
(59 905)
(1 387 774)
1 457 985
Aumentos (diminuições) em:
Recursos de bancos centrais e outras instituições de crédito
(164 499)
(2 523 319)
Recursos de clientes
764 526
(15 052)
Passivos financeiros de negociação
129 613
(693)
(69 664)
Fluxo líquido proveniente dos passivos operacionais
Outros passivos e contas de regularização
728 947
(2 608 035)
Contribuições para Fundos de Pensões
(69 087)
Pagamento de impostos sobre lucros
(24 328)
(13 161)
(416 663)
(698 670)
Actividades de investimento
Aquisição / constituição de empresas filiais e associadas
BPI Fiduciaire
(65)
Outras
Vendas de empresas filiais e associadas
SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A.
Promática – Sociedade de Informação e de Organização de Empresas, S.A.
Aquisições de imobilizado incorpóreo e corpóreo
Vendas de imobilizado corpóreo
128 741
678
(12 924)
(55 126)
1 261
1 298
Variação de imobilizado incorpóreo e corpóreo
Aquisições de activos não correntes detidos para venda
Vendas de activos não correntes detidos para venda
Dividendos recebidos e outros proveitos
(9 636)
5 158
22 977
13 849
136 190
(39 979)
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações.
66
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
(Montantes expressos em milhares de euros)
30 Jun. 05
30 Jun. 04
Proforma
Actividades de financiamento
Passivos por activos não desreconhecidos
498 768
Emissões de dívida titulada e subordinada
1 426 033
999 943
(1 707 170)
(557 640)
Aquisições e vendas de dívida titulada e subordinada própria
167 178
(41 194)
Emissão de acções preferenciais
300 000
Amortizações de dívida titulada
Aquisições e vendas de acções preferenciais
(213 195)
Juros de dívida titulada e subordinada
(203 869)
Distribuição de dividendos de acções preferenciais
Distribuição de dividendos
Aquisições e vendas de acções próprias
(59 263)
(4 660)
(4 640)
(74 986)
(67 738)
(12 531)
175 568
269 468
(104 905)
(469 181)
Caixa e seus equivalentes no início do período
758 943
1 005 949
Caixa e seus equivalentes no fim do período
654 038
536 768
Aumento (diminuição) de caixa e seus equivalentes
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações.
O Técnico Oficial de Contas
Alberto Pitôrra
O Conselho de Administração
Presidente
Vice-Presidentes
Vogais
Artur Santos Silva
Carlos da Câmara Pestana
Fernando Ulrich
Ruy Octávio Matos de Carvalho
Alfredo Rezende de Almeida
António Farinha Morais
António Domingues
Armando Leite de Pinho
Fernando Ramirez
Herbert Walter
Isidro Fainé Casas
José Pena do Amaral
Klaus Dührkop
Manuel de Oliveira Violas
Manuel Ferreira da Silva
Maria Celeste Hagatong
Pedro Bissaia Barreto
Roberto Egydio Setúbal
Tomaz Jervell
Demonstrações financeiras consolidadas
67
Notas às demonstrações
financeiras consolidadas
Notas às demonstrações financeiras consolidadas
em 30 de Junho de 2005 e 2004
(Montantes expressos em milhares de euros – m. euros – excepto quando expressamente indicada outra unidade)
1. GRUPO FINANCEIRO
O Grupo BPI iniciou a sua actividade em 1981 através da constituição
da SPI – Sociedade Portuguesa de Investimentos, S.A.R.L. Por escritura
pública de Dezembro de 1984, esta sociedade foi transformada no
BPI – Banco Português de Investimento, S.A. que se constituiu no primeiro
banco de investimento privado criado em Portugal após a reabertura do
exercício da actividade bancária à iniciativa privada ocorrida em 1984.
Em 30 de Novembro de 1995, o BPI – Banco Português de Investimento,
S.A. (BPI Investimentos) deu origem ao BPI – SGPS, S.A. que exercia, em
exclusivo, as funções de holding do Grupo BPI; nesta data, foi constituído
o BPI Investimentos para exercer a actividade de banca de investimento do
Grupo BPI. Em 20 de Dezembro de 2002, o BPI SGPS, S.A. incorporou
por fusão a totalidade do património e operações do Banco BPI e alterou
a sua denominação para Banco BPI, S.A.
O Banco BPI é a entidade principal de um Grupo Financeiro, centrado na
actividade bancária, multiespecializado, que oferece um extenso conjunto
de serviços e produtos financeiros para empresas, investidores institucionais
e particulares. O Banco BPI está cotado em Bolsa desde 1986.
70
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Em 30 de Junho de 2005, a actividade bancária do Grupo é desenvolvida,
principalmente, através do Banco BPI na área da banca comercial e do
BPI Investimentos na área da banca de investimento. O Grupo BPI detém
também a totalidade do capital social do Banco de Fomento, S.A.R.L. que
exerce a actividade de banca comercial em Angola.
Em 2004, o Grupo BPI detinha 41.4% do capital social da SIC, directa e
indirectamente através da Solo – Investimentos em Comunicação, SGPS, S.A.
Durante o primeiro semestre de 2005, o Grupo BPI alienou a participação
directa na SIC, juntamente com a participação de 100% na Solo.
Durante o primeiro semestre de 2005, o Banco BPI alienou a participação
que detinha na Promática – Sociedade de Informação e de Organização de
Empresas, S.A., correspondente a 100% do capital social daquela empresa.
Em 2004, o Grupo BPI adquiriu 16.3% do capital social da Inter Risco,
aumentando a sua participação de 83.7% para 100% do capital social
daquela empresa.
Em 30 de Junho de 2005, as sociedades que integram o Grupo BPI são:
Sede
Capitais
próprios
Activo
Lucro Participação Participação Método de
(prejuízo)
directa
efectiva consolidação
do exercício
Bancos
Banco BPI, S.A.
Portugal 1 058 557 24 632 420
Banco Português de Investimento, S.A.
Portugal
55 548
1 790 783
7 912
100.0%
Moçambique
28 320
356 153
1 271
29.4%
Angola
90 215
965 551
19 045
100.0%
Ilhas Cayman
161 766
499 361
3 119
Portugal
11 641
45 778
3 105
Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L.
Banco de Fomento, S.A.R.L.1
Banco BPI Cayman, Ltd.
87 830
100.0% Integr. global
30.0% Eq.patrimonial
100.0% Integr. global
100.0% Integr. global
Crédito especializado
BPI Rent – Comércio e Aluguer de Bens, Lda.
100.0%
100.0% Integr. global
Eurolocação – Comércio e Aluguer de Veículos
e Equipamento, S.A.
Portugal
367
485
3
100.0%
100.0% Integr. global
BPI Locação de Equipamentos, Lda.
Portugal
332
19 208
(116)
100.0%
100.0% Integr. global
Moçambique
90
90
4
13.0%
92.7% Integr. global
100.0% Integr. global
Gestão de activos e corretagem
BPI Dealer – Sociedade Financeira de Corretagem
(Moçambique), S.A.R.L.2
BPI Fundos – Gestão de Fundos de Investimento
Mobiliários, S.A.
Portugal
18 031
23 862
7 713
100.0%
Luxemburgo
357
411
92
100.0%
100.0% Integr. global
BPI Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
Portugal
3 993
4 838
873
100.0%
100.0% Integr. global
Sofinac – Sociedade Gestora de Fundos
de Investimento Imobiliário, S.A.
Portugal
1 163
1 387
188
100.0%
100.0% Integr. global
Suíça
(322)
1 538
(352)
BPI – Global Investment Fund Management Company, S.A.
BPI (Suisse), S.A.
99.90% Integr. global
Capital de risco / desenvolvimento
F. Turismo – Capital de Risco, S.A.
Portugal
5 335
5 490
107
25.0%
25.0% Eq.patrimonial
Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, S.A.
Portugal
19 431
25 851
(291)
100%
100% Integr. global
BPI Vida – Companhia de Seguros de Vida, S.A.
Portugal
103 222
3 345 086
3 421
100.0%
100.0% Integr. global
Cosec – Companhia de Seguros de Crédito, S.A.
Portugal
49 434
114 718
2 483
50.0%
50.0% Eq.patrimonial
Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A.
Portugal
139 893
952 904
19 929
35.0%
35.0% Eq.patrimonial
Ilhas Cayman
10 785
562 124
5
100.0%
100.0% Integr. global
E.U.A.
424
427
6
100.0%
100.0% Integr. global
BPI Madeira, SGPS, Unipessoal, S.A.
Portugal
154 073
154 074
38
100.0%
100.0% Integr. global
Douro – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.
Portugal
3 996
4 120
(38)
100.0%
100.0% Integr. global
Finangeste – Empresa Financeira de Gestão
e Desenvolvimento, S.A.
154 737
5 002
32.8%
Seguros
Outras
BPI Capital Finance Ltd.3
BPI, Inc.4
Portugal
45 687
Simofer – Sociedade de Empreendimentos Imobiliários
e Construção Civil, Lda.
Portugal
(5 059)
1 802
(45)
100.0%
Viacer – Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda.
Portugal
73 672
71 367
5 704
26.0%
32.8% Eq.patrimonial
100.0% Integr. global
26.0% Eq.patrimonial
Nota:
1)
2)
3)
Os valores reportam-se a 30 de Junho de 2005 (saldos contabilísticos, antes de ajustamentos de consolidação) excepto se outra data for explicitada.
O Banco BPI detém 1 305 297 acções, sendo o capital social constituído por 1 305 561 acções detidas, na totalidade, pelo Grupo BPI.
Valores relativos a Abril de 2005 resultantes da conversão de meticais ao câmbio de 30 de Junho de 2005.
O capital social está representado por 5 000 acções ordinárias com o valor nominal de 1 dólar americano cada e por 550 000 000 de acções preferenciais, sem direito de voto, com
o valor nominal de 1 euro cada. Considerando as acções preferenciais, a participação efectiva do Grupo BPI nesta empresa é de 0.001%.
4) Valores relativos a Março de 2005 resultantes da conversão de dólares americanos ao câmbio de 30 de Junho de 2005.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
71
2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base
nos registos contabilísticos do Banco BPI e das suas filiais e associadas e
foram processadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato
Financeiro ou International Accounting Standards / International Financial
Reporting Standards (IAS / IFRS) adoptadas pela União Europeia,
conforme estabelecido pelo Regulamento (CE) n.º 1606 / 2002 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para
o ordenamento nacional através do Aviso do Banco de Portugal
n.º 1 / 2005, de 21 de Fevereiro.
Até 31 de Dezembro de 2004, as demonstrações financeiras do Grupo BPI
foram preparadas e apresentadas de acordo com o Plano de Contas para o
Sistema Bancário (PCSB) estabelecido pelo Banco de Portugal através da
Instrução 4 / 96, de 17 de Junho. Em 2005, o Grupo BPI apresenta pela
primeira vez as demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os
princípios de reconhecimento e mensuração definidos pelas Normas
Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia.
O impacto da introdução das Normas Internacionais de Relato Financeiro
nas demonstrações financeiras do Grupo BPI é apresentado na nota 3.
As notas às demonstrações financeiras consolidadas em 30 Junho de
2005 foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Relato
Financeiro IAS 34 – Relatório Financeiro Intercalar.
COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO
Com o objectivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as
demonstrações financeiras de 30 de Junho de 2004 e 31 de Dezembro
de 2004 foram convertidas para IAS / IFRS – demonstrações financeiras
proforma –, conforme definido pela IFRS 1 – Adopção pela primeira vez
das normas internacionais de relato financeiro, excepto no que respeita
às IAS 32, IAS 39 e IFRS 4.
As normas IAS 32 – Instrumentos Financeiros: divulgação e apresentação,
IAS 39 – Instrumentos Financeiros: reconhecimento e mensuração e IFRS
4 – Contratos de Seguro foram aplicadas pela primeira vez nas
demonstrações financeiras de 1 de Janeiro de 2005.
No proforma das demonstrações financeiras de 30 de Junho de 2004 e
31 de Dezembro de 2004, os activos e passivos financeiros foram
distribuídos de modo a permitir a comparabilidade entre as diversas
rubricas do balanço mas os critérios de mensuração e reconhecimento dos
activos e passivos financeiros seguem o Plano de Contas do Sistema
Bancário definido pelo Banco de Portugal e a contabilização dos contratos
de seguro foi efectuada de acordo com as normas do Instituto de Seguros
de Portugal em vigor nestas datas.
Assim, a comparabilidade com as demonstrações financeiras de 30 de
Junho de 2004 e 31 de Dezembro de 2004 apresenta as seguintes
limitações principais decorrentes da aplicação do IAS 32, IAS 39 e
IFRS 4 apenas em 1 de Janeiro de 2005:
a) Em 2005, os títulos incluídos na carteira de disponíveis para venda são
registados ao justo valor, as respectivas mais e menos valias potenciais
são reconhecidas nos capitais próprios, na rubrica RESERVA DE
REAVALIAÇÃO DE JUSTO VALOR, e as perdas por imparidade são
reconhecidas em resultados.
A carteira de títulos disponíveis para venda inclui essencialmente
títulos que, em 2004, de acordo com o PCSB estavam classificados
em Carteira de Investimento ou em Participações Financeiras:
as menos-valias potenciais de títulos na Carteira de Investimento
eram provisionadas através de resultados enquanto que as mais-valias
potenciais não eram reconhecidas; e,
1) Activos e passivos financeiros nos termos do IAS 39 e do IFRS 4.
72
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
as mais-valias potenciais em Participações Financeiras não eram
reconhecidas e as menos-valias potenciais eram provisionadas de
acordo com os Avisos do Banco de Portugal n.º 3 / 95 e n.º 4 / 2002,
de 30 de Junho e 25 de Junho, respectivamente. Nos termos do
Aviso do Banco de Portugal n.º 4 / 2002, quando o montante da
menos valia potencial numa participação – determinada com base na
média das cotações diárias dos últimos seis meses, no caso dos
títulos cotados, ou, determinada pelo produto da parte
correspondente à situação líquida da sociedade participada pelo
factor 1.5, no caso dos títulos não cotados – excedia 15% do valor de
inscrição no balanço, era constituída de uma provisão correspondente
a, pelo menos, 40% daquele excesso.
b) Em 2005, todos os derivados financeiros são registados ao justo valor
e as respectivas mais e menos valias potenciais são reconhecidas em
resultados. São também reconhecidas em resultados, as variações de
justo valor de activos e passivos financeiros1 incluídos em operações de
cobertura de justo valor e que cumpram os requisitos do IAS 39 para a
aplicação das regras da contabilidade de cobertura.
De acordo com o PCSB, os derivados financeiros classificados
como de cobertura eram reconhecidos ao custo amortizado através da
periodificação de juros e prémios. As menos-valias potenciais não eram
reconhecidas e as mais-valias potenciais só seriam reconhecidas até ao
limite do valor das provisões constituídas para um activo coberto. Não
existiam requisitos definidos para a demonstração da eficácia da
cobertura.
c) Em 2005, as comissões e outros custos / proveitos associados a activos
e passivos financeiros registados ao custo amortizado são reconhecidos
em resultados ao longo da vida da operação.
No âmbito do PCSB, as comissões e os outros custos ou proveitos eram
reconhecidos quando recebidos ou pagos.
d) Em 2005, a imparidade na carteira de crédito é avaliada numa base
individual para créditos de montante significativo e individual ou
colectivamente para as operações que não sejam de montante
significativo. A imparidade da carteira de crédito é determinada com
base numa estimativa dos fluxos de caixa futuros, actualizados à taxa
de juro efectiva das operações.
No âmbito do PCSB, a carteira de crédito estava sujeita à constituição
de provisões específicas para crédito vencido e para crédito de
cobrança duvidosa e de provisões para riscos gerais de crédito, nos
termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 3 / 95.
e) Em 2005, as acções próprias e as mais e menos-valias realizadas na
venda de acções próprias, líquidas de impostos, são reconhecidas
directamente nos capitais próprios. Mais e menos-valias potenciais em
acções próprias não são reconhecidas.
No âmbito do PCSB, as acções próprias estavam registadas no activo e
as mais-valias potenciais e realizadas em acções próprias afectas à
cobertura do RVA (líquidas de impostos) eram incluídas na rubrica
OUTROS PASSIVOS – VALORES A REGULARIZAR.
f) Em 2005, não são reconhecidas provisões para desvios de
sinistralidade nos capitais próprios e nos resultados de empresas
associadas relativas a seguros de risco.
No âmbito do PCSB, o valor dos resultados de equivalência patrimonial
e o valor da participação em empresas de seguros inclui provisões para
desvios de sinistralidade.
O impacto da introdução do IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 nas demonstrações
financeiras do Grupo BPI em 1 de Janeiro de 2005 é apresentado na nota 3.
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As políticas contabilísticas que se seguem são aplicáveis às demonstrações
financeiras consolidadas do Grupo BPI, excepto no que respeita às normas
IAS 32, IAS 39 e IFRS4 em 2004, conforme descrito no ponto anterior.
2.1. Consolidação de empresas filiais e associadas (IAS 27, IAS 28 e IFRS 3)
O Banco BPI detém, directa e indirectamente, participações financeiras
em empresas filiais e associadas. São consideradas empresas filiais
aquelas em que o Banco detém o controlo ou o poder para gerir as
políticas financeiras e operacionais da empresa. Empresas associadas são
aquelas em que o Banco BPI exerce, directa ou indirectamente, uma
influência significativa sobre a sua gestão e a sua política financeira mas
não detém o controlo da empresa. Como regra geral, presume-se que existe
influência significativa quando a participação de capital é superior a 20%.
As demonstrações financeiras das empresas filiais são consolidadas pelo
método de integração global. As transacções e os saldos significativos
entre as empresas cujas demonstrações financeiras são objecto de
consolidação são eliminados no processo de consolidação e o valor do
capital, das reservas e dos resultados correspondente à participação de
terceiros nestas empresas é apresentado na rubrica INTERESSES
MINORITÁRIOS. Quando necessário, são efectuados ajustamentos às
demonstrações financeiras das empresas filiais de modo a assegurar a sua
consistência com as políticas contabilísticas adoptadas pelo Grupo BPI.
As diferenças de consolidação negativas – goodwill – correspondentes à
diferença entre o custo de aquisição (incluindo despesas) e o justo valor
líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis das
empresas filiais na data da primeira consolidação, são registadas como
activo e sujeitas a testes de imparidade.
No momento da venda de uma empresa filial, o saldo líquido do goodwill
é incluído na determinação da mais ou menos-valia gerada na venda.
As empresas associadas são contabilizadas pelo método de equivalência
patrimonial. Segundo este método, o valor do investimento inicialmente
reconhecido pelo custo é ajustado pela alteração pós-aquisição do valor dos
activos líquidos da empresa associada, na proporção detida pelo Grupo.
O goodwill das empresas associadas é incluído no valor de balanço da
participação. O valor de balanço das empresas associadas (incluindo
goodwill) é sujeito a teste de imparidade nos termos do IAS 36 e IAS 39.
Conforme previsto na IFRS 1 e de acordo com as políticas contabilísticas
em vigor no Grupo BPI até à data de transição para as IAS / IFRS, o valor
do goodwill gerado em investimentos efectuados até 1 de Janeiro de
2004 foi integralmente amortizado nos capitais próprios.
As diferenças de consolidação positivas – badwill – correspondentes à
diferença entre o custo de aquisição (incluindo despesas) e o justo valor
líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis das
empresas filiais e associadas na data da primeira consolidação ou do
registo pelo método da equivalência patrimonial são imediatamente
reconhecidas em resultados.
As demonstrações financeiras das empresas filiais ou associadas
inactivas, em liquidação, em que as correspondentes participações
tenham a natureza de aplicações de capital de desenvolvimento ou
quando haja a intenção de alienar tais participações são excluídas da
consolidação e de reavaliação por equivalência patrimonial. Estas
participações são classificadas em activos disponíveis para venda.
participação efectiva e do período de detenção respectivos após se
efectuarem os ajustamentos de consolidação, designadamente a
eliminação de proveitos e custos gerados em transacções realizadas entre
as empresas incluídas no perímetro de consolidação.
Empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (IAS 21 e IAS 29)
As demonstrações financeiras de empresas filiais e associadas expressas
em moeda estrangeira é precedida da sua conversão para euros com base
no câmbio de divisas, divulgado a título indicativo pelo Banco de Portugal:
a conversão para euros dos activos e passivos expressos em moeda
estrangeira é efectuada com base no câmbio à data do balanço;
os proveitos e custos apurados nas diferentes moedas são convertidos
para euros ao câmbio do mês em que são reconhecidos;
as diferenças cambiais associadas à conversão para euros são
reconhecidas directamente nos capitais próprios.
As demonstrações financeiras do Banco de Fomento Angola são previamente
re-expressas para euros de acordo com os princípios do IAS 29 – Relato
Financeiro em Economias Hiperinflacionárias:
o ganho ou perda na posição monetária líquida é incluído nos resultados
do exercício, na rubrica GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES CAMBIAIS;
os activos e passivos não monetários são reavaliados de acordo com o
índice geral de preços, determinado com base na evolução da cotação
do Kwanza Angolano face ao Euro.
2.2. Activos e passivos financeiros (IAS 32 e IAS 39)
Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço do Grupo
BPI na data de negociação ou contratação, salvo se decorrer de expressa
estipulação contratual ou de regime legal ou regulamentar aplicável que os
direitos e obrigações inerentes aos valores transaccionados se transferem
em data diferente, casos em que será esta última a data relevante.
No momento inicial, os activos e passivos financeiros são reconhecidos
pelo justo valor acrescido de custos de transacção directamente
atribuíveis, excepto para os activos e passivos ao justo valor através de
resultados em que os custos de transacção são imediatamente
reconhecidos em resultados.
Entende-se por justo valor o montante pelo qual um determinado activo
ou passivo pode ser transferido ou liquidado entre contrapartes de igual
forma conhecedoras e interessadas em efectuar essa transacção. Na data
de contratação ou de início de uma operação o justo valor é geralmente o
valor da transacção.
O justo valor é determinado com base em:
preços de um mercado activo, ou
métodos e técnicas de avaliação (quando não há um mercado activo),
que tenham subjacente:
cálculos matemáticos baseados em teorias financeiras reconhecidas; ou,
preços calculados com base em activos ou passivos semelhantes
transaccionados em mercados activos ou com base em estimativas
estatísticas ou outro métodos quantitativos.
Um mercado é considerado activo, e portanto líquido, se transacciona de
uma forma regular. Em geral, existem preços de mercado para títulos e
derivados (futuros e opções) negociados em bolsa.
O lucro consolidado resulta da agregação dos resultados líquidos do
Banco BPI e das empresas filiais e associadas, estes na proporção da
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
73
2.2.1. Activos financeiros de negociação e ao justo valor através de
resultados e passivos financeiros de negociação
Estas rubricas incluem:
títulos de rendimento fixo e títulos de rendimento variável transaccionados
em mercados activos, incluindo posições longas (títulos comprados) ou
curtas (títulos vendidos a descoberto), e derivados adquiridos pelo Grupo
BPI para venda ou recompra num prazo muito próximo;
títulos afectos às carteiras de seguros de capitalização;
títulos de rendimento fixo e títulos de rendimento variável transaccionados
em mercados activos e em que o Banco tenha optado, na data de
escrituração, por registar e avaliar ao justo valor através de resultados.
A avaliação destes activos e passivos é efectuada diariamente com base
no justo valor. No caso das obrigações e outros títulos de rendimento fixo,
o valor de balanço inclui o montante dos juros corridos e não cobrados.
Os ganhos e perdas resultantes da alteração de justo valor são
reconhecidos em resultados.
2.2.2. Activos financeiros disponíveis para venda
Esta rubrica inclui:
títulos de rendimento fixo que não tenham sido classificados como
carteira de negociação nem como carteira de crédito;
títulos de rendimento variável disponíveis para venda;
suprimentos e prestações suplementares de capital em participações
disponíveis para venda.
Os activos classificados como disponíveis para venda são avaliados ao
justo valor, excepto no caso de instrumentos de capital próprio não
cotados num mercado activo e cujo justo valor não pode ser fiavelmente
mensurado ou estimado, que permanecem registados ao custo.
Os ganhos e perdas resultantes de alterações no justo valor de activos
financeiros disponíveis para venda são reconhecidos directamente nos
capitais próprios na rubrica RESERVAS DE REAVALIAÇÃO DE JUSTO VALOR, excepto no
caso de perdas por imparidade e de ganhos e perdas cambiais de activos
monetários, até que o activo seja vendido, momento em que o ganho ou
perda anteriormente reconhecido no capital próprio é registado em resultados.
Os juros corridos de obrigações e outros títulos de rendimento fixo e as
diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto)
são registados em resultados, de acordo com o método da taxa efectiva.
Os rendimentos de títulos de rendimento variável (dividendos no caso
das acções) são registados em resultados, na data em que são atribuídos
ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados
são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a
sua distribuição.
Em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição
significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldade
financeira do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de
justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados.
As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem
ser revertidas através de resultados, se houver uma alteração positiva no
justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação
da imparidade. As perdas por imparidades relativas a títulos de
rendimento variável não podem ser revertidas. No caso de títulos para os
quais tenha sido reconhecida imparidade, posteriores variações negativas
de justo valor são sempre reconhecidas em resultados.
74
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
As variações cambiais de activos não monetários (instrumentos de capital
próprio) classificados na carteira de detidos para venda são registadas em
reservas de justo valor. As variações cambiais dos restantes títulos são
registadas em resultados.
Os activos disponíveis para venda designados como activos cobertos são
valorizados conforme descrito na nota 2.2.6. Contabilidade de cobertura –
derivados e instrumentos cobertos.
2.2.3. Créditos e outros valores a receber
O crédito e valores a receber abrange os créditos concedidos pelo Banco
a Clientes e a instituições de crédito, operações de locação financeira,
operações de factoring, participações em empréstimos sindicados e
créditos titulados (papel comercial e obrigações emitidas por Empresas)
que não sejam transaccionados num mercado activo e para os quais não
haja intenção de venda.
Os empréstimos e créditos titulados transaccionados num mercado activo
são classificados como activos financeiros disponíveis para venda.
No momento inicial os créditos e valores a receber são registados ao justo
valor. Em geral, o justo valor no momento inicial corresponde ao valor de
transacção e inclui comissões, taxas ou outros custos e proveitos
associados às operações de crédito.
Posteriormente, os empréstimos e contas a receber são valorizados ao
custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e sujeitos
a testes de imparidade.
Os juros, comissões e outros custos e proveitos associados a operações
de crédito são periodificados ao longo da vida das operações,
independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. As
comissões recebidas por compromissos de crédito são reconhecidas de
forma diferida e linear durante a vida do compromisso.
O Banco classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital
ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Nos
créditos em contencioso são consideradas vencidas todas as prestações
de capital (vincendas e vencidas). As operações de crédito hipotecário
passam a situação de contencioso no momento da entrega de
requerimento executivo em tribunal, normalmente 150 dias após a
data do 1.º incumprimento.
Os créditos designados como activos cobertos são valorizados conforme
descrito na nota 2.2.6. Contabilidade de cobertura – derivados e
instrumentos cobertos.
Locação financeira (IAS 17)
As operações de locação em que o Banco transfere substancialmente
todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do bem para o Cliente
ou para um terceiro são registados no balanço como créditos concedidos
pelo valor do desembolso líquido efectuado na data de aquisição dos bens
locados. As rendas são constituídas pelo proveito financeiro e pela
amortização financeira do capital. O reconhecimento dos proveitos
reflecte uma taxa de juro efectiva sobre o capital em dívida.
Factoring
Os activos decorrentes de operações de factoring contratadas com recurso
são registados no balanço como créditos concedidos pelo valor dos
adiantamentos de fundos por conta dos contratos respectivos.
Os activos decorrentes de operações de factoring contratadas sem recurso
são registados no balanço como créditos concedidos pelo valor dos
créditos tomados e tendo por contrapartida o registo de um passivo na
rubrica de CREDORES POR OPERAÇÕES DE FACTORING. As entregas de fundos
efectuadas aos aderentes originam o débito correspondente na rubrica de
CREDORES POR OPERAÇÕES DE FACTORING.
As tomadas, ao abrigo dos contratos de factoring, de facturas com recurso
sem adiantamento de fundos por conta dos contratos respectivos são
registadas na rubrica extrapatrimonial CONTRATOS COM RECURSO – FACTURAS
NÃO FINANCIADAS pelo valor das facturas tomadas. A regularização do saldo
desta rubrica ocorrerá à medida que tais facturas forem liquidadas.
Os compromissos resultantes das linhas de crédito negociadas com os
aderentes e ainda não utilizadas são registados como elemento
extrapatrimonial.
Crédito titularizado não desreconhecido
O Banco não desreconhece do activo os créditos vendidos na operação
de titularização, dado que:
mantém o controlo sobre as operações;
continua a receber parte substancial da sua remuneração;
mantém parte substancial do risco sobre os créditos transferidos.
Os créditos vendidos e não desreconhecidos são registados em conta
própria ACTIVOS TITULARIZADOS NÃO DESRECONHECIDOS e sujeitos a critérios
contabilísticos idênticos às restantes operações de crédito. Os juros e
comissões associados à carteira de crédito titularizada são periodificados
de acordo com o prazo da operação de crédito.
aproximar os valores estimados aos valores reais. Os activos avaliados
individualmente e para os quais é reconhecida uma perda por imparidade
são excluídos das análise colectivas.
O IAS 39 define alguns eventos que podem ser indicadores de evidência
objectiva de imparidade (incumprimento de contrato, tais como atraso no
pagamento de capital ou juros; probabilidade do mutuário entrar em
falência; …), mas, em algumas circunstâncias, a determinação do valor
das perdas por imparidade implica a utilização do julgamento profissional.
O cálculo da imparidade é efectuado operação a operação e tendo por
referência o valor total em dívida. As perdas são calculadas com base na
estimativa do valor que se espera recuperar do crédito, após custos de
recuperação, actualizado à taxa de juro efectiva durante um período
correspondente à diferença entre a data de cálculo da imparidade e a
data prevista para a recuperação.
2.2.4. Depósitos e outros recursos
Após o reconhecimento inicial, os depósitos e recursos financeiros de
Clientes e instituições de crédito são valorizados ao custo amortizado,
com base no método da taxa de juro efectiva.
Incluem-se nesta categoria os seguros de capitalização do ramo Vida sem
participação discricionária de resultados.
Os depósitos designados como passivos cobertos são valorizados conforme
descrito na nota 2.2.6. Contabilidade de cobertura – derivados e
instrumentos cobertos.
Os fundos recebidos pela operação de titularização são registados, na data
de liquidação, na rubrica PASSIVOS POR ACTIVOS NÃO DESRECONHECIDOS EM
OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO. Os juros e comissões associados a este passivo
são periodificados com base na remuneração cedida pelo Banco e de
acordo com o período correspondente à vida média esperada da operação
de titularização à data do seu lançamento.
2.2.5. Dívida titulada emitida pelo Banco
As emissões de obrigações do Banco estão registadas nas rubricas
PASSIVOS SUBORDINADOS e RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS.
Reportes
Os títulos comprados com acordo de revenda não são registados na
carteira de títulos. Os fundos entregues são registados, na data de
liquidação, como um crédito, sendo periodificado o valor de juros.
Na data de emissão as obrigações emitidas são relevadas pelo justo valor
(valor de emissão), incluindo despesas e comissões de transacção, sendo
posteriormente valorizados ao custo amortizado, com base no método da
taxa de juro efectiva.
Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira
onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são
registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo
periodificado o valor de juros.
Os derivados embutidos em obrigações são registados separadamente e
reavaliados ao justo valor através de resultados.
Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis
As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis
são registadas em contas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os
fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em contas de
resultados ao longo da vida das operações.
Imparidade
Mensalmente, os créditos e valores a receber e as garantias prestadas são
sujeitos a testes de imparidade.
A existência de evidência objectiva de situações de imparidade é avaliada
com referência à data de apresentação das demonstrações financeiras. A
avaliação da imparidade é efectuada em base individual para créditos de
montante significativo e em base individual ou colectiva para as
operações que não sejam de montante significativo.
Os activos avaliados individualmente e para os quais não existam indícios
objectivos de imparidade são incluídos num grupo de activos com
características de risco de crédito semelhantes, e a existência de
imparidade é avaliada colectivamente.
Os cash-flows futuros de grupos de crédito sujeitos a análise colectiva de
imparidade são estimados com base na experiência histórica de perdas
para activos com características de risco de crédito semelhante. Os inputs
para cálculo da imparidade colectiva são determinados com base em
modelos estatísticos para grupos de crédito e revistos regularmente para
As obrigações designadas como passivos cobertos são valorizados
conforme descrito na nota 2.2.6. Contabilidade de cobertura – derivados
e instrumentos cobertos.
As obrigações emitidas pelo Banco podem ser ou não cotadas em Bolsa.
Transacções em mercado secundário
O Banco garante a liquidez das obrigações emitidas. As compras e vendas
de obrigações próprias são incluídas proporcionalmente nas respectivas
rubricas da dívida emitida (capital, juros, comissões e derivados) e as
diferenças entre o montante liquidado e o abate ou aumento do passivo
são reconhecidas de imediato em resultados.
2.2.6. Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos
O Grupo BPI realiza operações derivadas no âmbito da sua actividade,
gerindo posições próprias com base em expectativas de evolução dos
mercados (negociação), satisfazendo as necessidades dos seus Clientes
ou cobrindo posições de natureza estrutural (cobertura).
Todos os instrumentos derivados são registados ao justo valor e as
variações de justo valor reconhecidas em resultados.
As transacções de derivados financeiros, sob a forma de contratos sobre
taxas de câmbio, sobre taxas de juro, sobre acções ou índices de acções,
sobre a inflação ou sobre uma combinação destes subjacentes são
efectuadas em mercados de balcão (OTC – Over-The-Counter) e em mercados
organizados (especialmente bolsas de valores). A maioria dos derivados fora
de bolsa, swaps, fras, caps, floors e opções normalizadas são transaccionados
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
75
em mercados activos, sendo a respectiva avaliação calculada com base em
métodos geralmente aceites (actualização de fluxos de caixa, modelo BlackScholes, etc) e preços de mercado para activos similiares. O valor obtido é
ajustado em função da liquidez e do risco de crédito.
Os derivados são também registados em contas extrapatrimoniais pelo seu
valor teórico (valor nocional), excepto os futuros cujo registo em contas
extrapatrimoniais é efectuado pelo valor de mercado actualizado diariamente.
Contabilidade de cobertura
O Grupo BPI realiza operações de derivados de cobertura de riscos de taxa
de juro e taxa de câmbio (operações de cobertura de justo valor), quer
para cobertura de activos e passivos financeiros individualmente
identificados (carteira de obrigações, emissão de obrigações próprias e
empréstimos), quer para conjuntos de operações (depósitos a prazo e
crédito a taxa fixa).
O Grupo BPI dispõe de documentação formal da relação de cobertura
identificando, aquando da transacção inicial, o instrumento (ou parte do
instrumento, ou parte do risco) que está a ser coberto, a estratégia e tipo
de risco coberto, o derivado de cobertura e os métodos utilizados para
demonstrar a eficácia da cobertura.
Mensalmente o Banco testa a eficácia das coberturas, comparando a
variação do justo valor do instrumento coberto com a variação do justo
valor do derivado de cobertura, devendo a relação entre ambos situar-se
num intervalo entre 80% e 125%.
Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação de derivados de cobertura
são registados em resultados. Os ganhos e perdas na variação do justo
valor de activos ou passivos financeiros cobertos, correspondentes ao risco
coberto, são também reconhecidos em resultados, por contrapartida do
valor de balanço dos activos ou passivos cobertos, no caso de operações
ao custo amortizado (crédito, depósitos e dívida emitida) ou por
contrapartida de reserva de reavaliação de justo valor, no caso de activos
disponíveis para venda (carteira de obrigações).
Um activo ou passivo coberto pode ter apenas uma parte ou uma
componente do justo valor coberta (risco de taxa de juro, risco de câmbio
ou risco de crédito), desde que a eficácia da cobertura possa ser avaliada,
separadamente.
Caso a relação de cobertura deixe de existir, por a variação relativa no
justo valor dos derivados e dos instrumentos cobertos se encontrar fora
daquele intervalo, os derivados são reclassificados para negociação e o
valor da reavaliação dos instrumentos cobertos é reconhecido em
resultados durante o prazo remanescente da operação.
Os testes à eficácia das coberturas são devidamente documentados em
cada final de mês, assegurando-se a existência de comprovativos durante
a vida das operações cobertas.
2.2.7 Activos e passivos financeiros em moeda estrangeira
Os activos financeiros em moeda estrangeira são registadas segundo o
sistema multi-currency, isto é, nas respectivas moedas de denominação.
A conversão para euros dos activos e passivos expressos em moeda
estrangeira é efectuada com base no câmbio oficial de divisas, divulgado
a título indicativo pelo Banco de Portugal.
Os proveitos e custos apurados nas diferentes moedas são convertidos
para euros ao câmbio do dia em que são reconhecidos.
Os procedimentos contabilísticos diferem em função do efeito que as
operações têm sobre a posição cambial:
Posição à vista
A posição à vista numa moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e
passivos nessa moeda, acrescido dos montantes das operações à vista a
76
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
aguardar liquidação e das operações a prazo que se vençam nos dois dias
úteis subsequentes. A posição cambial à vista é reavaliada com base nos
câmbios oficiais de divisas do dia, divulgados a título indicativo pelo
Banco de Portugal, dando origem à movimentação da conta de posição
cambial (moeda nacional) por contrapartida de contas de custos ou
proveitos.
Posição a prazo
A posição a prazo numa moeda é dada pelo saldo líquido das operações a
prazo a aguardar liquidação, com exclusão das que se vençam nos dois
dias úteis subsequentes. Todos os contratos relativos a estas operações
são reavaliados às taxas de câmbio a prazo do mercado ou, na ausência
destas, através do seu cálculo com base nas taxas de juro das respectivas
moedas para o prazo residual de cada operação. As diferenças entre os
contravalores em euros às taxas de reavaliação a prazo aplicadas e os
contravalores em euros às taxas contratadas representam o custo ou o
proveito da reavaliação da posição cambial a prazo, sendo registadas
numa conta de reavaliação da posição cambial por contrapartida de
contas de custos ou proveitos.
2.3. Activos tangíveis (IAS 16)
Os activos tangíveis utilizados pelo Banco para o desenvolvimento da sua
actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição
(incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido de amortizações
acumuladas e perdas por imparidades.
A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao
longo do período de vida útil estimado do bem, correspondente ao período
em que se espera que o activo esteja disponível para uso:
Anos de vida útil
Imóveis
20 a 50
Obras em edifícios próprios
10 a 50
Imobilizações não passíveis de recuperação efectuadas
em edifícios arrendados
3 a 10
Equipamento
3 a 12
Outras imobilizações corpóreas
3 a 10
As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação,
realizadas em edifícios que não sejam propriedade do Banco, são
amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou
do contrato de arrendamento.
Conforme previsto na IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos pelo Grupo
BPI até 1 de Janeiro de 2004 foram registados pelo valor contabilístico
na data de transição para os IAS / IFRS, que corresponde ao custo
ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da
evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40%
do aumento das amortizações que resultou dessas reavaliações não é
aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os
correspondentes impostos diferidos passivos.
Activos tangíveis adquiridos em locação financeira
Os activos tangíveis adquiridos através de operações de locação, em que o
banco detém todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do bem,
são amortizados de acordo com o procedimento descrito no ponto anterior.
As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização
financeira do capital. Os passivos são reduzidos pelo montante
correspondente à amortização do capital de cada uma das rendas e os
encargos financeiros são imputados aos períodos durante o prazo de locação.
2.4. Activos não correntes detidos para venda (IFRS 5)
Os activos (imóveis, equipamentos e outros bens) recebidos em dação em
cumprimento de operações de crédito são registados na rubrica ACTIVOS NÃO
CORRENTES DETIDOS PARA VENDA pelo valor acordado no contrato de dação, o
qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação
do imóvel, à data da dação em cumprimento do crédito. Estes imóveis são
objecto de avaliações periódicas que dão lugar a perdas por imparidade
sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de
venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados.
A cobertura das responsabilidades com serviços passados (benefícios
pós-emprego) é assegurada por fundos de pensões. O valor dos fundos de
pensões corresponde ao justo valor dos seus activos à data do balanço.
São também registados nesta rubrica, os activos tangíveis do Banco
retirados de uso (imóveis e equipamento descontinuados) e que se
encontram em processo de venda. Estes activos foram transferidos de
activos tangíveis pelo valor contabilístico nos termos do IAS 16 (custo de
aquisição líquido de amortizações e imparidades acumuladas) e são
objecto de avaliações periódicas que dão lugar a perdas por imparidade
sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de
venda) seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados.
O regime de financiamento pelo fundo de pensões está definido no Aviso
do Banco de Portugal n.º 4 / 2005 que determina:
a obrigatoriedade de financiamento integral das responsabilidades por
pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95%
das responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo;
o estabelecimento de um período transitório para o financiamento do
acréscimo de responsabilidades resultante da aplicação dos IAS 19 em
31 de Dezembro de 2004. Este acréscimo de responsabilidades pode ser
financiado através da aplicação de um plano de amortização de prestações
uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da parte referente
a responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego para as
quais o plano de financiamento poderá ir até 31 de Dezembro de 2011.
As mais-valias potenciais em activos não correntes detidos para venda não
são reconhecidas no balanço.
2.5. Activos intangíveis (IAS 38)
O Banco regista nesta rubrica as despesas da fase de desenvolvimento de
projectos implementados e a implementar, bem como o custo de software
adquirido, em qualquer dos casos quando o impacto esperado se
repercuta para além do exercício em que são realizados.
Os activos intangíveis são amortizados pelo método das quotas anuais
constantes e por duodécimos, ao longo do período de vida útil estimado
do bem o qual, em geral, corresponde a um período de três anos.
Até à presente data, o Banco não reconheceu quaisquer activos
intangíveis gerados internamente.
2.6. Pensões de reforma e de sobrevivência (IAS 19)
A generalidade dos Colaboradores do Grupo BPI não está abrangida pelo
Sistema de Segurança Social. As Instituições do Grupo BPI que aderiram
ao Acordo Colectivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário Português
assumem o compromisso de atribuir aos seus Colaboradores ou às suas
famílias prestações pecuniárias a título de reforma por velhice ou
invalidez, de reforma antecipada ou de sobrevivência (plano de benefícios
definidos). Estas prestações consistem numa percentagem crescente com
o número de anos de serviço do Colaborador, aplicada aos seus salários.
O Grupo BPI determina anualmente o valor das responsabilidades com
serviços passados através de cálculos actuariais pelo método de Project
Unit Credit para as responsabilidades com serviços passados por velhice
e método de “Prémios Únicos Sucessivos” para o cálculo dos benefícios
de invalidez e sobrevivência. Os pressupostos actuariais (financeiros e
demográficos) têm por base expectativas à data de balanço para o
crescimento dos salários e das pensões e baseiam-se em tábuas de
mortalidade adaptadas à população do Banco. A taxa de desconto é
determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas
de baixo risco, de prazo semelhante ao da liquidação das
responsabilidades. Os pressupostos são mutuamente compatíveis. O valor
das responsabilidades inclui, para além dos benefícios com pensões de
reforma, os benefícios com cuidados médicos pós-emprego (SAMS) e
com subsídio de morte na reforma.
O Grupo BPI reconhece o valor acumulado líquido (após 1 de Janeiro de
2004) dos ganhos e perdas actuariais resultantes de alterações nos
pressupostos actuariais e financeiros e de diferenças entre os
pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente
verificados, na rubrica OUTROS ACTIVOS ou OUTROS PASSIVOS – DESVIOS
ACTUARIAIS. São enquadráveis no corredor, os ganhos ou perdas actuariais
acumulados que não excedam 10% do valor das responsabilidades com
serviços passados ou 10% do valor do fundo de pensões, dos dois o
maior. Os valores que excedam o corredor são amortizados em resultados
por um período correspondente à diferença entre a idade média esperada
de reforma e a idade média dos Colaboradores no activo.
Nas demonstrações financeiras do Grupo BPI, o valor das responsabilidades
com serviços passados por pensões de reforma líquido do valor do fundo de
pensões está registado na rubrica OUTROS PASSIVOS.
Os resultados consolidados do Grupo BPI incluem os seguintes custos
relativos a pensões de reforma e sobrevivência:
custo do serviço corrente (custo do ano);
custo dos juros da totalidade das responsabilidades;
rendimento esperado dos fundos de pensões;
custos com acréscimo de responsabilidades por reformas antecipadas;
amortização de desvios actuariais ou de alterações de pressupostos fora
do corredor;
custos (ou amortização) resultantes da alteração das condições do Plano
de Pensões.
Na data da transição, o Grupo BPI adoptou a possibilidade permitida pelo
IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o
início dos planos (opção designada de reset). Deste modo, os ganhos e
perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo BPI em 31 de
Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de
resultados transitados na data da transição (1 de Janeiro de 2004).
2.7. Prémios de antiguidade (IAS 19)
As Instituições do Grupo BPI que aderiram ao Acordo Colectivo de
Trabalho Vertical para o Sector Bancário Português assumem o
compromisso de atribuir aos Colaboradores no activo que completem
quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efectivo serviço, um prémio
de antiguidade de valor igual, respectivamente, a um, dois ou três meses
da sua retribuição mensal efectiva (no ano da atribuição).
O Grupo BPI determina anualmente o valor actual dos benefícios com
prémios de antiguidade através de cálculos actuariais pelo método de Project
Unit Credit. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) têm por
base expectativas à data de balanço para o crescimento dos salários e
baseiam-se em tábuas de mortalidade adaptadas à população do Banco.
A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de
obrigações de empresas de baixo risco, de prazo semelhante ao da liquidação
das responsabilidades. Os pressupostos são mutuamente compatíveis.
As responsabilidades por prémios de antiguidade são registadas na rubrica
OUTROS PASSIVOS.
Os acréscimos de responsabilidades por serviços passados decorrente da
passagem de Colaboradores à situação de reforma antecipada são
integralmente reconhecidos como custo nos resultados do exercício.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
77
Os resultados consolidados do Grupo BPI incluem os seguintes custos
relativos a responsabilidades por prémios de antiguidade:
custo do serviço corrente (custo do ano);
custo dos juros;
ganhos e perdas resultantes de desvios actuariais, de alterações de
pressupostos ou da alteração das condições dos benefícios.
2.8. Acções próprias (IAS 32)
As acções próprias são registadas em contas de capital pelo valor de
aquisição não sendo sujeitas a reavaliação. As mais e menos-valias
realizadas na venda de acções próprias, bem como os respectivos
impostos, são registadas directamente em capitais próprios não afectando
o resultado do exercício.
2.9. Remuneração variável em acções – RVA (IFRS 2)
O Programa de Remuneração Variável em Acções (RVA) é um esquema
remuneratório pelo qual uma parte da remuneração variável dos
Administradores Executivos e dos Colaboradores do Grupo BPI cuja
remuneração variável anual seja igual ou superior a 2500 euros é paga
em acções representativas do capital social do Banco BPI (acções BPI) e
em opções de compra de acções BPI. A parcela de remuneração variável
individual que corresponde ao RVA oscila entre 10% e 50%, sendo a
percentagem tanto maior quanto maior for o nível de responsabilidade do
Administrador ou do Colaborador.
As acções atribuídas no âmbito do RVA ficam disponíveis para o
beneficiário de uma forma gradual: 25% no momento da atribuição e 25%
em cada um dos três anos seguintes. A partir de 2002, a transmissão de
propriedade das acções atribuídas no âmbito do RVA é integralmente
efectuada na data de atribuição. As opções de compra de acções podem
ser exercidas entre o primeiro e o quinto ano a contar da data de
atribuição. A disponibilização das acções (nos 3 anos subsequentes à
atribuição) e das opções (no ano seguinte ao da atribuição) está
condicionada à permanência dos Colaboradores no Grupo BPI.
Os custos com o programa de remunerações variáveis em acções são
periodificados em custos com pessoal, em contrapartida da rubrica OUTROS
INSTRUMENTOS DE CAPITAL, conforme definido na IFRS 2 para programas de
share-based payment. O custo das acções e dos prémios das opções na
data de atribuição são periodificados de forma linear desde o início do
ano do programa (1 de Janeiro) até à respectiva data de disponibilização
ao Colaborador.
Para as remunerações variáveis em acções, o Banco adquire uma carteira
de acções BPI e transmite a propriedade das acções para os Colaboradores
na data de atribuição do RVA. No entanto, para efeitos contabilísticos, as
acções permanecem na carteira de acções próprias do Banco BPI até à
data de disponibilização. Nesta data, as acções são desreconhecidas em
contrapartida dos montantes acumulados na rubrica OUTROS INSTRUMENTOS
DE CAPITAL.
Para as remunerações variáveis em opções, o Grupo BPI constituiu uma
carteira de acções BPI de modo a assegurar a cobertura das
responsabilidades decorrentes da emissão de opções de compra de acções
BPI de acordo com uma estratégia de cobertura de delta (determinada por
um modelo de avaliação de opções do BPI desenvolvido internamente e
baseado na metodologia Black-Scholes). Esta estratégia corresponde a
constituir uma carteira com delta acções por cada opção emitida, sendo
que o montante delta corresponde à relação entre a variação do preço de
uma opção e a variação do preço da acção subjacente. As acções próprias
detidas para cobrir o risco de variação do valor das opções vendidas são
registadas na rubrica de ACÇÕES PRÓPRIAS para cobertura do RVA onde
permanecem enquanto estiverem afectas àquela finalidade.
Na data de exercício das opções, as acções próprias são desreconhecidas
em simultâneo com a transmissão de propriedade para os Colaboradores.
78
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Nesta data é reconhecida uma mais ou menos-valia correspondente à
diferença entre o preço de exercício e o custo médio de aquisição da
carteira de acções próprias afecta à cobertura de cada um dos programas,
deduzida dos custos com prémios de opções acumulados na rubrica
OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL.
As mais e menos-valias realizadas em acções próprias na cobertura e
exercício de opções do RVA, bem como os respectivos impostos, são
registadas directamente em capitais próprios não afectando o resultado
do exercício.
2.10. Provisões técnicas (IFRS 4)
O Grupo BPI comercializa seguros de capitalização do ramo Vida,
através da sua filial BPI Vida. Os seguros de capitalização sem
participação discricionária de resultados são registados nos termos do
IAS 39 e incluídos na rubrica RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS.
Os seguros de capitalização com participação discricionária de resultados
são contabilizados nos termos do IFRS 4 e incluídos na rubrica
PROVISÕES TÉCNICAS.
As provisões técnicas constituídas para os contratos do ramo Vida
representam, no seu conjunto, as responsabilidades para com os
segurados e incluem:
Provisões matemáticas determinadas segundo métodos actuariais
prospectivos, de acordo com as bases técnicas de cada um dos produtos.
Inclui também uma provisão para compromissos de taxa, a qual é
registada quando a taxa de rentabilidade efectiva dos activos que se
encontram a representar as provisões matemáticas de um determinado
produto é inferior à taxa técnica de juro utilizada no cálculo das
provisões matemáticas.
Provisão para participação dos resultados a atribuir no final de cada ano
aos contratos em vigor. O seu cálculo é efectuado de acordo com as
bases técnicas de cada contrato, devidamente aprovadas pelo Instituto
de Seguros de Portugal, com base nas taxas de rentabilidade dos
investimentos afectos à cobertura das respectivas provisões
matemáticas;
Provisão para sinistros para fazer face às indemnizações a pagar
relativas a sinistros já ocorridos mas não regularizados. Na medida em
que o Grupo BPI não comercializa seguros de risco, não é constituída
provisão para sinistros ocorridos e não declarados (IBNR).
2.11. Provisões para outros riscos e encargos (IAS 37)
Esta rubrica inclui as provisões constituídas para fazer face a outros riscos
específicos, nomeadamente contingências fiscais, processos judiciais e
outras perdas decorrentes da actividade do Grupo BPI.
2.12. Impostos sobre os lucros (IAS 12)
Todas as empresas do Grupo são tributadas individualmente.
O Banco BPI bem como as empresas filiais e associadas cuja sede se
encontra localizada em Portugal estão sujeitos ao regime fiscal
consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Colectivas e no Estatuto dos Benefícios Fiscais.
As Sucursais Financeiras Exteriores do Banco BPI nas Regiões Autónoma
da Madeira e de Santa Maria beneficiam, ao abrigo do artigo 31.º do
Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de Dezembro
de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção, de acordo com o
disposto na Portaria n.º 555 / 2002, de 4 de Junho, considera-se que
pelo menos 80% do lucro tributável da actividade global do Banco é
resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona
Franca da Madeira e Santa Maria. Este regime é aplicável desde 1 de
Janeiro de 2003.
Os impostos correntes são calculados com base nas taxas de imposto
legalmente em vigor, nos países onde o Banco tem presença, para o
período a que se reportam os resultados.
2.14. Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação das
políticas contabilísticas
Na elaboração das demonstrações financeiras do Grupo BPI são utilizadas
estimativas e valores futuros esperados, nomeadamente nas seguintes áreas:
Os impostos diferidos activos e passivos correspondem ao valor do
imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de
diferenças temporárias entre o valor de um activo ou passivo no balanço e
a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis e os créditos
fiscais são também registados como impostos diferidos activos.
Pensões de reforma e sobrevivência
As responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência são
estimadas com base em tábuas actuariais e pressupostos de crescimento
das pensões e dos salários.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos até ao montante em que
seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que acomodem as
diferenças temporárias dedutíveis.
Imparidade do crédito
O valor da imparidade do crédito é determinado com base em fluxos de
caixa esperados e estimativas do valor a recuperar.
Os impostos diferidos activos e passivos foram calculados com base nas
taxas fiscais decretadas para o período em que se prevê que seja realizado
o respectivo activo ou passivo.
Justo valor de derivados e activos financeiros não cotados
O justo valor dos derivados e activos financeiros não cotados foi estimado
com base em métodos de avaliação e teorias financeiras, cujos resultados
dependem dos pressupostos utilizados.
Os impostos correntes e os impostos diferidos são relevados em resultados
excepto os que se relacionam com valores registados directamente em
capitais próprios (nomeadamente, ganhos e perdas em acções próprias e
em títulos disponíveis para venda).
Impostos diferidos
O reconhecimento de impostos diferidos activos pressupõe a existência de
resultados e matéria colectável futura.
O Grupo BPI não reconhece impostos diferidos activos ou passivos para
as diferenças temporárias tributáveis associadas a investimentos em
empresas filiais e associadas, por não ser provável que a diferença se
reverta no futuro previsível, excepto nos seguintes casos:
Os impostos diferidos activos e passivos foram determinados com base na
legislação fiscal actualmente em vigor para as empresas do Grupo BPI ou
em legislação já publicada para aplicação futura. Alterações na legislação
fiscal podem influenciar o valor dos impostos diferidos.
são reconhecidos os impostos diferidos activos associados à participação
na SIC;
são reconhecidos os impostos diferidos passivos associados à estimativa
dos dividendos a pagar pelo Banco de Fomento Angola às empresas do
Grupo BPI;
são reconhecidos os impostos diferidos passivos associados aos lucros
não distribuídos do Banco Comercial e de Investimentos.
Os lucros distribuídos ao Banco BPI por empresas filiais e associadas
localizadas em Portugal não são tributados na esfera deste em resultado
da aplicação do regime previsto no artigo 46.º do CIRC que prevê a
eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos.
O Banco de Portugal alterou as regras contabilísticas relativas à preparação
das demonstrações financeiras individuais, que são as contas relevantes
para efeitos fiscais. Desta forma, a partir de 1 de Janeiro de 2005, as
demonstrações financeiras individuais do Banco BPI são preparadas no
essencial de acordo com os IAS / IFRS, com excepção de algumas
matérias específicas que continuam a ser definidas pelo Banco de
Portugal, nomeadamente a mensuração e reconhecimento de provisões
para crédito concedido e o reconhecimento do impacto das alterações de
responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência. Até à data, as
autoridades fiscais portuguesas ainda não clarificaram as consequências
fiscais das alterações introduzidas pelo Banco de Portugal. Desta forma, o
cálculo dos impostos correntes e diferidos relativos a alguns dos impactos
da transição para os IAS / IFRS foram baseadas em pressupostos, os quais
podem ou não vir a ser confirmados pelas autoridades fiscais no futuro.
2.13. Acções preferenciais (IAS 32 e IAS 39)
As acções preferenciais emitidas por entidades do Grupo BPI são
classificadas em função das características associadas a cada emissão,
nomeadamente a discricionariedade no pagamento de dividendos
preferenciais e as condições de remissão e reembolso antecipado.
As acções preferenciais classificadas como instrumentos de capital
próprio e detidas por terceiros são apresentadas nas demonstrações
financeiras consolidadas na rubrica INTERESSES MINORITÁRIOS.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
79
3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
3.1. Impacto nos capitais próprios e nos resultados de 31 de Dezembro
2004 da transição para as IAS / IFRS
A aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade nas demonstrações
financeiras consolidadas teve um impacto global negativo nos capitais
próprios do Grupo BPI em 1 de Janeiro de 2005 no valor de 289 428
milhares de euros em relação ao valor apresentado nas últimas
demonstrações financeiras preparadas de acordo com o PCSB (incluindo
interesses minoritários):
Ajustamentos de transição
as alterações com efeito a partir de 1 de Janeiro de 2004 traduziram-se
num decréscimo dos capitais próprios de 31 de Dezembro de 2004 no
valor de 275 001 m. euros;
adicionalmente, a introdução da IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 em 1 de
Janeiros de 2005 teve um impacto negativo de 14 427 m. euros.
Capitais próprios
em 1 Jan. 04
Lucro
2004
Capitais próprios
em 31 Dez. 04
1 490 237
192 718
1 491 105
-472 503
-40 397
-512 900
-1 983
856
-1 127
-18 170
-446
-18 616
13 516
457
14 554
-14 260
556
-13 704
Valores de acordo com o PCSB1
Alterações resultantes da introdução das IAS / IFRS
IAS 19
Responsabilidades com pensões – Colaboradores
IAS 19
Responsabilidades com pensões – Administradores
IAS 19
Prémio de antiguidade
IFRS 2
Remuneração variável em acções RVA
IAS 38
Activos intangíveis
IAS 16
Activos tangíveis disponíveis para venda
IAS 12
Impostos diferidos
IFRS 3
Goodwill da SIC e Badwill InterRisco
IAS 21
Diferenças cambiais de empresas associadas
IFRS 1
Empresas associadas
IAS 22
Acções preferenciais na carteira da BPI Vida
IAS 1
-1 639
-349
-1 988
149 082
6 947
156 029
387
126 903
-1 202
2 038
-227
-14 636
Dividendos antecipados de acções preferenciais
-8 248
Outros
Valores de acordo com as IAS / IFRS
478
-16 305
-8 286
-17
-2
-40
-366 820
-33 420
-275 001
1 123 417
159 298
1 216 104
Alterações resultantes da introdução da IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 em 1 de Janeiro de 2005
IAS 32
Acções próprias
IAS 39
Periodificação de comissões
-25 653
IAS 39
Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos
IAS 39
Reserva justo valor
IAS 39
Imparidade na carteira de disponíveis para venda
IAS 39
Imparidade do crédito
3 241
IAS 32 / IFRS 4
Empresas associadas
7 900
-8 630
2 516
38 729
-32 532
Outros
2
-14 427
Capitais próprios em 1Jan05 incluindo IAS 32, IAS 39 e IFRS 4
1 201 677
1) Capitais próprios incluindo minoritários. Em PCSB os interesses minoritários eram registados numa rubrica autónoma, enquanto que em IAS os interesses minoritários são incluídos nos
capitais próprios.
Responsabilidades com pensões – Colaboradores (IAS19)
O impacto global das alterações no reconhecimento das responsabilidades
com pensões nos capitais próprios do Grupo BPI apresenta a seguinte
decomposição:
Responsabilidades com pensões
Acréscimo responsabilidades
Capitais
próprios em
1 Jan. 04
Capitais
Lucro
2004 próprios em
31 Dez. 04
-219 263
-291 158
Decrementos de invalidez
-85 529
-83 014
Corredor / desvios actuariais
-25 637
43 163
-330 429
-331 009
-138 513
-177 254
Reformas antecipadas
Alteração das condições
do plano de pensões
Impacto total das pensões de reforma
80
-3 561
-472 503 -40 397
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
-4 637
-512 900
A aplicação dos princípios do IAS 19 implicou um aumento das
responsabilidades com pensões de reforma dos Colaboradores do Grupo
BPI em 31 de Dezembro de 2004 no valor de 291 158 m. euros, das
quais 117 049 m. euros decorrem da introdução das responsabilidades
com cuidados médicos (SAMS), 95 414 m. euros da alteração da taxa de
desconto e das taxas de crescimento dos salários e das pensões, 43 724
m. euros da alteração da tábua de mortalidade feminina e 34 791
m. euros da consideração do subsídio por morte na reforma.
Perssupostos actuariais
Taxa de desconto
31 Dez. 2003
31 Dez. 2004
Taxa cresc. salários
Taxa cresc. pensões
Rend. esperado Fundo
Tábua mortalidade
PCSB
IAS / IFRS
7.00%
7.00%
4.00%
3.00%
7.00%
TV73 / 77
5.50%
5.25%
2.75%
1.75%
6.00%
TV73 / 77 Mas.
TV88 / 90 Fem.
De acordo com as IAS, as remunerações variáveis em acções e opções
(RVA) são periodificadas em custos com pessoal desde o início do ano a
que dizem respeito até à data da disponibilização das acções ou das
opções, em contrapartida de capitais próprios – outros instrumentos de
capital. As acções já atribuídas ao Colaboradores mas ainda não
disponibilizadas são registadas na carteira de títulos do Banco.
A aplicação do IFRS 2 implicou um aumento de 14 554 m. euros nos
capitais próprios do Grupo BPI em 31 de Dezembro de 2004, um
aumento de 4 273 m. euros na carteira de acções próprias e uma redução
de 10 280 m. euros em outros passivos.
Impacto do RVA em
Remuneração variável em acções – RVA
1 Jan. 04
Acréscimo de responsabilidades
SAMS
Subsídio de morte
Tábua mortalidade
Taxa de desconto, crescimento salários e pensões
Total
31 Dez. 04
117 049
34 971
43 724
95 414
291 158
O reconhecimento dos decrementos de invalidez por financiar e a variação
no valor do corredor (IAS vs. PCSB) geraram um impacto negativo de
83 014 m. euros e positivo de 43 163 m. euros, respectivamente, em
resultados transitados. De acordo com o PCSB, e mediante autorização
do Banco de Portugal, os decrementos de invalidez estavam a ser
amortizados e financiados através de um plano de prestações uniformes
anuais, durante um período de 20 anos iniciado em 2002.
O acréscimo de responsabilidades por reformas antecipadas (177 254
m. euros) e os desvios actuariais resultantes alterações de pressupostos
(4 637 m. euros), que estavam a ser amortizados em 10 anos de acordo
com as regras do Banco de Portugal, foram igualmente reconhecidos
contra capitais próprios na transição.
Responsabilidades com Pensões – Administradores (IAS19)
O cálculo das responsabilidades com pensões dos Administradores
do Grupo BPI de acordo com a IAS 19 gerou um acréscimo de
responsabilidades de 1 127 m. euros face à provisão existente a 31
de Dezembro de 2004. Este acréscimo resultou da alteração dos
pressupostos actuariais conforme referido no ponto anterior e foi
integralmente reconhecido por contrapartida de resultados transitados.
Prémio de Antiguidade (IAS19)
O valor actual dos prémios de antiguidade a pagar no futuro por serviços
passados em 31 de Dezembro de 2004 foi calculado em 18 616 m.
euros para o Grupo BPI e integralmente reconhecido por contrapartida de
resultados transitados. De acordo com o PCSB, os prémios de antiguidade
eram reconhecidos como custo no momento do respectivo pagamento.
Remuneração variável em acções – RVA (IFRS2)
De acordo com o PCSB, as remunerações variáveis em acções e opções
(RVA) eram integralmente periodificadas em custos com pessoal no ano a
que diziam respeito. As acções já atribuídas e ainda não disponibilizadas
estavam registadas nas carteiras de títulos dos Colaboradores. Os prémios
de opções não exercidas bem como as mais e menos-valias realizadas na
cobertura e no exercício de opções eram registadas em contas de
regularização do passivo até ao final do programa.
31 Dez. 04
Acções próprias
3 117
Outros passivos – provisão para RVA do exercício
-5 474
Outros passivos – prémios de opções não exercídas -4 924
Instrumentos de capital
9 630
Resultados transitados
3 885
Resultado líquido de 2004
Impacto total nos capitais próprios
13 516
4
-6
-4
10
3
273
003
277
212
885
457
14 554
Activos intangíveis (IAS 38)
O impacto dos IAS no Grupo BPI ao nível dos activos intangíveis
apresenta a seguinte composição:
Activos intangíveis (m. euros)
Campanhas de publicidade
Outros activos intangíveis
Total
Capitais
próprios em
1 Jan. 04
Capitais
Lucro
2004 próprios em
31 Dez. 04
-11 217
-1 191
-3 043
1 747
-12 408
-1 296
-14 260
556
-13 704
A definição de activo intangível de acordo com a IAS 38 é mais exigente
do que a do PCSB, obrigando a que um maior número de despesas seja
registado integralmente como custo no ano de ocorrência (despesas com
publicidade, pesquisa e investigação, formação, despesas de arranque,
custos de reorganização, etc.).
O saldo das campanhas de publicidade por amortizar em 31 de Dezembro
de 2004 ascendia a 12 408 m. euros, tendo sido integralmente abatido
contra resultados transitados. De acordo com o PCSB, as campanhas
publicitárias eram amortizadas ao longo de 3 anos.
Foram também abatidos 1 296 m. euros relativos a outros custos por
amortizar que deixam de ser enquadráveis como intangíveis no âmbito
dos IAS.
Activos tangíveis disponíveis para venda (IAS 16 / IFRS 5)
O Grupo BPI transferiu imóveis e equipamentos inactivos no valor de
7 572 m. euros, de activos corpóreos para activos não correntes detidos
para venda. De acordo com o valor estimado de venda destes activos
(liquido de custos de venda), foram reconhecidas perdas por imparidade
no valor de 1 988 m. euros com referência a 31 de Dezembro de 2004.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
81
Impostos diferidos (IAS 12)
De acordo com o PCSB, não eram reconhecidos impostos diferidos
activos. Os impostos diferidos passivos eram apenas reconhecidos no caso
de ganhos em curso de operações cujo reconhecimento fiscal apenas tem
lugar no exercício de liquidação dessas operações e no caso das
diferenças temporárias entre o resultado contabilístico e o resultado
apurado para efeitos fiscais nos contratos de locação.
Na transição para IAS, foram reconhecidos impostos diferidos associados
aos ajustamentos de transição e impostos diferidos activos e passivos não
reconhecidos de acordo com as regras do PCSB.
No que respeita aos ajustamentos de transição, o principal impacto
decorre das responsabilidades com pensões. Destaca-se também o efeito
fiscal das provisões constituídas para a participação na SIC e de outras
provisões com relevância fiscal diferida.
Impostos diferidos
Responsabilidades com pensões
Capitais
próprios em
1 Jan. 04
Capitais
Lucro
2004 próprios em
31 Dez. 04
104 401
7 198
111 599
SIC
24 450
10 263
34 713
Outras provisões tributadas
19 486
-9 427
10 058
Reavaliação imobilizado corpóreo
-5 548
208
-5 340
Prémio antiguidade
4 967
121
5 088
Outros impostos diferidos
1 326
-1 416
-90
Total de impostos diferidos activos
e passivos
149 082
6 947
156 029
De ajustamentos de transição
112 662
7 139
119 801
Não reconhecidos em PCSB
36 420
-192
36 228
No cálculo dos impostos diferidos admitiu-se uma taxa média de imposto
de 27.34% para o Banco BPI e de 27.5% para as restantes participadas
do Grupo sujeitas à constituição de impostos diferidos.
Goodwill da SIC e badwill InterRisco (IFRS 3)
De acordo com o IFRS 3, o goodwill gerado em concentrações
empresariais é sujeito a testes de imparidade, não sendo permitido o seu
abate, imediato ou faseado, aos capitais próprios. Por outro lado, o
badwill é reconhecido em resultados no momento da sua geração.
Em Junho de 2004, o Grupo BPI passou a valorizar a sua participação na
SIC pelo método de equivalência patrimonial, abatendo o respectivo
goodwill de 126 517 m. euros contra reservas (em PCSB). Na transição
para os IAS, o valor do goodwill da SIC foi incluído no valor de balanço da
participação com o correspondente impacto positivo em capitais próprios.
Em 2004, o Grupo BPI adquiriu 16.3% da InterRisco, tendo gerado uma
diferença de consolidação positiva (badwill) de 387 m. euros. De acordo
com o PCSB, o badwill era incluído no passivo em rubrica própria. De
acordo com os IAS, o badwill gerado na aquisição da InterRisco foi
reconhecido em resultados do exercício.
Diferenças cambiais em empresas associadas (IAS 21)
Com a introdução dos IAS, as diferenças resultantes da conversão cambial
das demonstrações financeiras do BCI Fomento (Moçambique), BPI
Dealer Moçambique, BPI Suisse e BPI Inc passaram a ser reconhecidas
directamente em reservas, enquanto que em PCSB estas diferenças eram
reconhecidas nos resultados.
Impacto IAS em empresas associadas (IFRS 1)
Em 31 de Dezembro de 2004, os ajustamentos relacionados com a
transição para os IAS da Cosec (excluindo IAS 32, IAS 39 e IFRS 4)
ascendem a 478 m. euros e respeitam essencialmente a responsabilidades
com pensões e ao reconhecimento de impostos diferidos.
Acções preferenciais na carteira da BPI Vida (IAS 22)
A alteração do método de consolidação da BPI Vida, de equivalência
patrimonial em PCSB para integração global em IAS, implicou a anulação
82
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
das acções preferenciais emitidas pela BPI Capital Finance, na carteira de
títulos da BPI Vida.
Dividendos antecipados de acções preferenciais (IAS 1)
Em PCSB, os dividendos pagos antecipadamente a acções preferenciais
eram registados em contas de regularização do activo. Em IAS, os
dividendos antecipados são deduzidos aos capitais próprios, uma vez que
os interesses minoritários, de acordo com o IAS 32, passaram a ser
considerados parte integrante dos capitais próprios do Grupo.
Na transição para IAS, o saldo dos dividendos pagos antecipadamente a
acções preferenciais foi deduzido em interesses minoritários (8 286
m. euros em 31 de Dezembro de 2004).
Instrumentos Financeiros e Contratos de Seguro (IAS 32, IAS 39 e IFRS 4)
A introdução do IAS 32, IAS 39 e IFRS 4 em 1 de Janeiro de 2005 teve
um impacto negativo de 14 427 m. euros nos capitais próprios do Grupo
BPI. Excluindo a reclassificação de acções próprias do Banco BPI
(25 653 m. euros), as restantes alterações tiveram um impacto positivo
de 11 225 m. euros.
Introdução de IAS 32, IAS 39 e
IFRS 4
Valores
brutos
Impostos
diferidos
Capitais próprios em 31 Dez. 04
de acordo com as IAS / IFRS
Valores
líquidos
1 216 104
Alterações resultantes da introdução
da IAS 32, IAS 39 e IFRS 4
em 1 Jan. 05
Acções próprias
-25 653
Periodificação comissões
-11 792
Contabilidade de cobertura – derivados
e instrumentos cobertos
Reserva justo valor
Imparidade na carteira
de disponíveis para venda
-8 630
4 230
-1 714
2 516
48 741
-10 012
38 729
-42 655
10 123
-32 532
Imparidade do crédito
3 241
Empresas associadas
7 900
Outras
Total
-25 653
3 162
3 241
7 900
1
1
2
-15 987
1 560
-14 427
Capitais próprios em 1 Jan. 05
incluindo IAS 32, IAS 39 e IFRS 4
1 201 677
(i) Acções próprias (IAS32)
De acordo com os IAS as acções próprias e as mais e menos-valias
realizadas na venda de acções próprias, líquidas de impostos, são
reconhecidas directamente nos capitais próprios. Em PCSB, as acções
próprias estavam registadas no activo e as mais-valias realizadas em
acções próprias no âmbito do RVA (líquidas de impostos) eram incluídas
na rubrica OUTROS PASSIVOS – VALORES A REGULARIZAR.
Em 31 de Dezembro de 2004 (PCSB), o Banco BPI detinha 23 153
m. euros de acções próprias. A contabilização do RVA de acordo com os
IAS em 2004 aumentou o valor das acções próprias registadas no activo
para 27 426 m. euros, uma vez que a transferência de propriedade das
acções ocorre apenas na data de disponibilização.
Em 1 de Janeiro de 2005, com a introdução do IAS 32, as acções próprias
passaram a ser abatidas aos capitais próprios, ao custo de aquisição, e as
mais-valias no exercício e cobertura de opções do RVA foram reconhecidas
também em capitais próprios. O impacto líquido das acções próprias nos
capitais próprios do Grupo ascendeu a -25 653 m. euros.
Acções próprias
Acções próprias registadas no activo
Anulação de mais-valias potenciais na carteira
de acções próprias – RVA
Mais-valias realizadas no exercício e cobertura opções RVA
Impacto total nos capitais próprios de 1 Jan. 05
m. euros
-27 426
1 510
263
-25 653
i) Periodificação de comissões
Em IAS, os proveitos e custos associados a activos e passivos financeiros
ao custo amortizado são periodificados ao longo da vida das operações.
As comissões totalmente contabilizadas como proveito até 31 de Dezembro
de 2004, mas que, de acordo com as IAS, deveriam ser reconhecidas ao
longo da vida das operações, foram abatidas a resultados transitados
(-11 792 m. euros antes de impostos) em 1 de Janeiro de 2005.
(iii) Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos
As normas internacionais de contabilidade impõem que todos os
derivados, sejam estes de cobertura ou embutidos em outros
instrumentos, sejam relevados ao justo valor. A relação de cobertura tem
de ser formalmente documentada, sendo a sua eficácia testada em cada
período. Quando existe uma relação de cobertura de justo valor, a variação
no justo valor do instrumento coberto é igualmente reconhecida em
resultados (na proporção coberta).
Em 1 de Janeiro de 2005, a reavaliação dos derivados e instrumentos
cobertos no âmbito da contabilidade de cobertura originou um impacto
positivo nos capitais próprios de 4 230 m. euros antes de impostos
(2 516 m. euros após impostos).
Contabilidade de cobertura
Obrigações do Tesouro
Derivado Instrumento
coberto
Total
38 578
-71
3 622
-158
Depósitos
11 824
-7 261
4 562
Outros
13 549
-13 653
-104
4 230
(iv) Reserva de justo valor
De acordo com IAS 39, os activos disponíveis para venda são reavaliados
ao justo valor e as respectivas mais e menos-valias potenciais (líquidas de
impostos) são reconhecidas numa rubrica dos capitais próprios designada
RESERVA DE REAVALIAÇÃO DE JUSTO VALOR.
Em 1 de Janeiro de 2005, a reserva de justo valor positiva do Grupo BPI
ascendia a 49 606 m. euros e a reserva de justo valor negativa era de
866 m. euros. O valor líquido da reserva antes de impostos diferidos era
de 48 741 m. euros.
RJV
negativa
Obrigações
4 627
Emissores publicos estrangeiros
1 552
Outros emissores nacionais
Outros emissores estrangeiros
54
-312
6 233
-14
Acções
Nacionais
Autoestradas do Oeste
Banco Comercial Português
3 948
3 028
Conduril – Construtora Duriense, S.A.
2 463
Outras acções nacionais
Impresa
Vista Alegre
219 950
188 765
47 093
41 046
-31 185
-6 047
6 044
0
-6 044
273 088
229 811
-43 277
622
-42 655
Adicionalmente, o Grupo BPI reverteu 622 m. euros de provisões
constituídas nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º4 / 2002 para
participações financeiras que não se encontravam em situação de
imparidade.
(vi) Imparidade do crédito
Em IAS, as perdas por imparidade são calculadas com base na estimativa
do valor que se espera recuperar do crédito, após custos de recuperação,
actualizado à taxa de juro efectiva durante um período correspondente à
diferença entre a data de cálculo da imparidade e a data prevista para a
recuperação.
Em PCSB, a imparidade do crédito resultava da constituição de provisões
para crédito vencido e cobrança duvidosa e de provisões para riscos gerais
de crédito nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 3 / 95 (com as
alterações introduzidas pelos Avisos do Banco de Portugal n.º 2 / 99 e
8 / 03).
Em 1 de Janeiro de 2005, a imparidade da carteira de crédito e garantias
do Grupo BPI era inferior ao total das provisões específicas e genéricas
para crédito em 3 241 m. euros. Esta diferença foi adicionada aos
capitais próprios do Grupo BPI em 1 de Janeiro de 2005.
(vii) Empresas associadas
A anulação da provisão para desvios de sinistralidade da Cosec (IFRS 4) e
a aplicação do IAS 39 à carteira de títulos desta empresa aumentou o
valor de balanço da participação e os capitais próprios do Grupo BPI em
7 900 m. euros.
5 765
Cofina SGPS
Ibersol SGPS
Portugal Telecom
Imparidade
15 875
Fernando & Irmão SGPS
Whatevernet
Valor líquido Justo valor
de balanço1 (31-12-04)
1) Líquido de provisões constituídas até 31 de Dezembro de 2004.
-3 780
Emissores publicos nacionais
Na transição para os IAS, o Grupo BPI reconheceu imparidade nas suas
participações na Portugal Telecom (31 185 m. euros), na Impresa (6 047
m. euros) e na Vista Alegre (6 044 m. euros).
Total
-38 648
RJV
positiva
(v) Imparidade na carteira de disponíveis para venda
Em situações de imparidade, a menos-valia potencial acumulada num
activo disponível para venda deverá ser reconhecida em resultados e
retirada da reserva de reavaliação de justo valor.
Outros títulos
Crédito
Reserva de justo valor
A reserva de justo valor líquida de impostos diferidos era de 38 729
m. euros.
957
747
1 467
-210
Estrangeiras
Companhia Aurifícia
Arco Bodegas Unidas
Outras acções estrangeiras
Unidades de Participação
Total
1 293
726
753
-81
119
-248
49 606
-866
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
83
3.2. Principais diferenças entre as demonstrações financeiras PCSB e IAS
Em 31 de Dezembro de 2004, o balanço consolidado do Grupo BPI de
acordo com o Plano de Contas do Sistema Bancário e de acordo com as
Normas Internacionais de Contabilidade tem a seguinte composição:
Em 30 de Junho de 2004, a demonstração dos resultados consolidados
do Grupo BPI de acordo com o Plano de Contas do Sistema Bancário e de
acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade tem a seguinte
composição:
31 Dez. 04
PCSB
31 Dez. 04
IAS / IFRS
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
485 738
486 051
Juros e rendimentos similares
699 099
689 476
Disponibilidades em outras instituições de crédito
272 642
273 270
Juros e encargos similares
(464 093)
(456 438)
Margem financeira estrita
235 006
233 038
12 788
14 835
247 794
252 381
Balanço do Grupo BPI
ACTIVO
Activos financeiros detidos para negociação
e ao justo valor através de resultados
Activos financeiros disponíveis para venda
2 026 534
Margem bruta de seguros
1 551 276
Rendimentos de instrumentos de capital
1 118 269
1 106 251
Margem financeira
18 873 520
18 999 113
}
1 809 965
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Derivados de cobertura
212 232
Activos não correntes detidos para venda
40 078
Outros activos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos em associadas e filiais excluídas
da consolidação
286 908
279 507
7 293
5 997
224 738
Activos por impostos
238 484
176 529
Acções próprias
23 153
27 426
908 041
192 143
24 010 267
25 614 891
Outros activos
Total do activo
PASSIVO
Recursos de bancos centrais
94 211
Passivos financeiros detidos para negociação
148 601
Recursos de outras instituições de crédito
3 335 650
3 147 219
Recursos de Clientes e outros empréstimos
12 435 609
12 723 607
Responsabilidades representadas por títulos
5 055 493
5 069 299
Derivados de cobertura
35 296
Provisões
246 315
Provisões técnicas
56 233
1 525 911
Passivos por impostos
45 513
Instrumentos representativos de capital
26 552
Passivos subordinados
724 749
Outros passivos
760 000
231 306
10 212
9 434
Total do passivo e dos capitais próprios
84
(189 126)
192 718
159 298
1 231 535
981 124
259 570
234 980
1 491 105
1 216 104
24 010 267
25 614 891
Total dos capitais próprios
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
(10 599)
Outros proveitos líquidos
Comissões líquidas
21 540
18 805
126 847
125 624
Rendimentos e receitas operacionais
11 623
Encargos e gastos operacionais
(12 626)
Outros impostos
(2 235)
(2 246)
Ganhos e perdas não correntes
(2 235)
(3 249)
Lucros em operações financeiras
Produto bancário
Custos com pessoal
31 414
37 656
403 820
412 412
(139 455)
(156 039)
Gastos gerais administrativos
(85 008)
(86 044)
Depreciações e amortizações
(25 197)
(20 837)
(249 660)
(262 920)
Custos de estrutura
Recuperação de créditos, juros e despesas
Provisões e imparidade para crédito líquidas
Imparidade e outras provisões líquidas
Resultados extraordinários líquidos
Resultado antes de impostos
Impostos sobre lucros
Resultados de empresas associadas
(equivalência patrimonial)
5 588
5 588
(45 243)
(45 243)
1 027
(3 866)
(17 875)
97 657
105 971
(20 928)
(26 890)
14 402
13 429
91 131
92 510
(4 592)
231 306
Interesses minoritários
(10 464)
87 918
760 000
Capitais próprios atrib. aos accionistas do BPI
117 418
Comissões pagas
(4 451)
Prémios de emissão
Resultado consolidado do Grupo BPI
115 771
86 680
Capital
47 511
Comissões recebidas
Resultado consolidado do Grupo BPI
CAPITAIS PRÓPRIOS
Outras reservas e resultados transitados
4 508
Resultado atribuível a Interesses minoritários
847 941
24 398 787
Reservas de reavaliação
30 Jun. 04
IAS / IFRS
Resultado consolidado global
721 346
Outros instrumentos de capital
30 Jun. 04
PCSB
678 404
22 519 162
Total do passivo
Grupo BPI
Demonstração dos resultados consolidados
3.3. Reconciliação dos capitais próprios em 30 de Junho de 2004 em PCSB e IAS / IFRS
Em 30 de Junho de 2004, a diferença entre os capitais próprios de acordo com o Plano de Contas do Sistema Bancário e os capitais próprios de acordo
com as Normas Internacionais de Contabilidade resulta de:
Capital
Saldos em 30 de Junho 2004 (PCSB)
760 000
Outros
Prémios de
emissão instrumentos
de capital
Reservas de Outras reservas Resultado do Interesses
reavaliação
e resultados
semestre minoritários
transitados
231 306
Capitais
próprios
46 008
86 680
267 771 1 391 765
(472 503)
5 695
(466 808)
(1 983)
334
(1 649)
(18 170)
4
(18 166)
Alteração de políticas contabilísticas
para IAS / IFRS
Responsabilidades com pensões de reforma
Pensões Administradores
Prémio antiguidade
Remuneração variável em acções (RVA)
7 494
Activos intangíveis
Activos tangíveis detidos para venda
3 885
63
11 443
(14 260)
416
(13 844)
(1 639)
(462)
(2 101)
Impostos diferidos
149 082
(4 236)
144 847
Goodwill SIC
126 517
Diferenças cambiais de empresas associadas
577
Empresas associadas (Cosec)
126 517
(577)
2 038
2 038
Acções preferenciais na carteira da BPI Vida
Dividendos antecipados de acções preferenciais
Reavaliação de activos de empresas filiais
Reserva de reavaliação de imóveis
8 742
(8 742)
703
(703)
9 445
(189 911)
Outros
Saldos em 30 de Junho 2004 (IAS / IFRS)
(18)
760 000
231 306
7 494
87 918
(15 919)
(15 919)
(12 888)
(12 888)
(230)
(248)
238 734 1 144 986
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
85
4. RELATO POR SEGMENTOS
4.1. SEGMENTOS GEOGRÁFICOS
Os segmentos geográficos constituem a base de segmentação principal
das demonstrações financeiras consolidadas, coincidente com o primeiro
nível de desagregação da gestão e da informação do Grupo.
A actividade do Grupo BPI reparte-se por 2 segmentos principais:
1) A actividade doméstica correspondente à actividade de banca
comercial desenvolvida por entidades do Grupo sedeadas em Portugal,
Espanha, França, Suiça, Cayman, e relacionada com a prestação de
serviços bancários a Clientes nacionais, incluindo elementos das
comunidades de emigrantes e filiais de empresas portuguesas;
2) A actividade internacional correspondente à actividade de banca
comercial desenvolvida em Angola e Moçambique pelo BFA, BCI
Fomento e BPI Dealer Moçambique.
A envolvente macroeconómica determina a existência de riscos e
rendimentos distintos na actividade doméstica e na actividade internacional,
que se reflectem na evolução do negócio de cada uma destas áreas.
Em 30 de Junho de 2005, o resultado gerado na actividade doméstica e
da actividade internacional ascendeu 87 810 m. euros e 19 445 m. euros,
o que corresponde a 82% e 18% do resultado atribuível aos accionistas do
Grupo BPI, respectivamente.
Em 30 de Junho de 2005, a segmentação dos resultados do Grupo BPI é
a seguinte:
Resultados por segmentos
em 30 de Junho de 2005
Actividade
Actividade
doméstica internacional
Juros e rendimentos similares
723 160
Juros e encargos similares
(504 014)
Margem financeira estrita
219 146
Margem bruta de seguros
7 404
Rendimentos de instrumentos
de capital
13 607
Margem financeira
240 157
Comissões (líq.) associadas
ao custo amortizado
3 366
Comissões recebidas
107 152
Comissões pagas
(9 204)
Outros proveitos líquidos
21 752
Comissões líquidas
123 066
Rendimentos e receitas operacionais
7 270
Encargos e gastos operacionais
(5 827)
Outros impostos
(1 530)
Ganhos e perdas não correntes
(87)
Ganhos e perdas em operações
ao justo valor
13 837
Ganhos e perdas em activos
disponíveis para venda
24 389
Lucros em operações financeiras
38 226
Produto bancário
401 362
Custos com pessoal
(141 631)
Gastos gerais administrativos
(83 734)
Depreciações e amortizações
(17 649)
Custos de estrutura
(243 014)
Recuperação de créditos, juros
e despesas
9 607
Provisões e imparidade para
crédito líquidas
(30 094)
Imparidade e outras
provisões líquidas
(27 643)
Resultado antes de impostos
110 218
Impostos sobre lucros
(29 012)
Resultados de empresas associadas
(equivalência patrimonial)
11 479
Resultado consolidado global
92 685
Resultado atribuível a Interesses
minoritários
(4 875)
Resultado consolidado do Grupo BPI 87 810
86
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
38 658
(7 954)
30 704
30 704
Grupo BPI
761 818
(511 968)
249 850
7 404
13 607
270 861
10 426
233
(472)
(142)
(381)
3 366
118 333
(9 959)
21 752
133 492
7 503
(6 299)
(1 672)
(468)
10 602
24 439
2
10 604
51 353
(6 208)
(4 794)
(2 169)
(13 171)
24 391
48 830
452 715
(147 839)
(88 528)
(19 818)
(256 185)
11 181
(755)
9 607
(5 826)
(35 920)
(1 534)
30 822
(11 859)
(29 177)
141 040
(40 871)
482
19 445
11 961
112 130
19 445
(4 875)
107 255
Em 30 de Junho de 2004, a segmentação dos resultados do Grupo BPI é
a seguinte:
Resultados por segmentos em
30 de Junho de 2004 (proforma)
Actividade
Actividade
doméstica internacional
Juros e rendimentos similares
664 609
Juros e encargos similares
(451 348)
Margem financeira estrita
213 261
Margem bruta de seguros
4 508
Rendimentos de instrumentos
de capital
14 835
Margem financeira
232 604
Comissões recebidas
108 774
Comissões pagas
(9 854)
Outros proveitos líquidos
18 805
Comissões líquidas
117 725
Rendimentos e receitas operacionais
11 374
Encargos e gastos operacionais
(12 202)
Outros impostos
(1 440)
Ganhos e perdas não correntes
(2 268)
Lucros em operações financeiras
25 940
Produto bancário
374 001
Custos com pessoal
(151 021)
Gastos gerais administrativos
(82 231)
Depreciações e amortizações
(18 859)
Custos de estrutura
(252 111)
Recuperação de créditos, juros
e despesas
5 588
Provisões e imparidade para
crédito líquidas
(42 185)
Imparidade e outras provisões
líquidas
(2 637)
Resultado antes de impostos
82 656
Impostos sobre lucros
(17 798)
Resultados de empresas
associadas (equivalência patrimonial) 11 787
Resultado consolidado global
76 645
Resultado atribuível a Interesses
minoritários
(4 592)
Resultado consolidado do Grupo BPI 72 053
24 867
(5 090)
19 777
19 777
8 644
(745)
7 899
249
(424)
(806)
(981)
11 716
38 411
(5 018)
(3 813)
(1 978)
(10 809)
Grupo BPI
689 476
(456 438)
233 038
4 508
14 835
252 381
117 418
(10 599)
18 805
125 624
11 623
(12 626)
(2 246)
(3 249)
37 656
412 412
(156 039)
(86 044)
(20 837)
(262 920)
5 588
(3 058)
(45 243)
(1 229)
23 315
(9 092)
(3 866)
105 971
(26 890)
1 642
15 865
13 429
92 510
15 865
(4 592)
87 918
Em 30 de Junho de 2005, a segmentação do balanço do Grupo BPI e dos investimentos efectuados em activos tangíveis e intangíveis durante o primeiro
semestre é a seguinte:
Actividade
doméstica
Actividade
internacional
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
198 080
105 162
Disponibilidades em outras instituições de crédito
347 325
13 645
Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados
3 072 117
132 175
Activos financeiros disponíveis para venda
1 438 649
28 765
951 822
331 620
19 355 619
292 744
Balanço por segmentos em 30 de Junho de 2005
Oper. entre
segmentos
Grupo BPI
ACTIVO
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a Clientes
Derivados de cobertura
Activos não correntes detidos para venda
Outros activos tangíveis
Activos intangíveis
303 242
(9 843)
1 467 414
(347 424)
936 018
19 648 363
529 149
529 149
42 487
239 198
351 127
3 204 292
42 487
30 862
270 060
5 351
353
5 704
Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação
109 210
9 637
118 847
Activos por impostos
183 900
987
184 887
Outros activos
187 263
774
26 660 170
946 724
Total do activo
188 037
(357 267)
27 249 627
PASSIVO
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
40 348
40 348
362 638
362 638
3 363 799
Recursos de Clientes e outros empréstimos
11 703 913
Responsabilidades representadas por títulos
(333 393)
789 939
3 030 406
12 493 852
4 892 495
4 892 495
Passivos financeiros associados a activos transferidos
498 735
498 735
Derivados de cobertura
566 371
Provisões
Provisões técnicas
44 144
566 371
4 314
48 458
2 531 102
Passivos por impostos
54 777
Instrumentos representativos de capital
26 722
2 531 102
15 065
69 842
26 722
Passivos subordinados
691 040
Outros passivos
676 005
33 968
(23 874)
686 099
25 452 089
843 286
(357 267)
25 938 108
Capitais próprios atribuíveis aos accionistas do BPI
886 319
103 431
Interesses minoritários
321 762
7
1 208 081
103 438
0
1 311 519
26 660 170
946 724
(357 267)
27 249 627
Total do passivo
691 040
CAPITAIS PRÓPRIOS
Total dos capitais próprios
Total do passivo e dos capitais próprios
989 750
321 769
Investimentos efectuados no 1.º semestre de 2005
Em imóveis
93
2 229
Em equipamento e outros activos tangíveis
4 882
4 289
2 322
9 171
Em activos intangíveis
1 373
58
1 431
6 348
6 576
12 924
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
87
Em 31 de Dezembro de 2004, a segmentação do balanço do Grupo BPI e dos investimentos efectuados em activos tangíveis e intangíveis durante o
exercício é a seguinte:
Actividade
doméstica
Actividade
internacional
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
387 290
98 761
Disponibilidades em outras instituições de crédito
267 613
11 410
1 915 235
111 299
Balanço por segmentos em 30 de Junho de 2004 (Proforma)
Oper. entre
segmentos
Grupo BPI
ACTIVO
Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados
Activos financeiros disponíveis para venda
1 520 390
30 886
Aplicações em instituições de crédito
1 108 790
288 904
18 786 751
212 362
Crédito a Clientes
Derivados de cobertura
Activos não correntes detidos para venda
Outros activos tangíveis
Activos intangíveis
486 051
(5 753)
1 551 276
(291 443)
1 106 251
18 999 113
212 232
212 232
40 078
251 576
273 270
2 026 534
40 078
27 931
279 507
5 549
448
5 997
Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação
227 339
11 145
238 484
Activos por impostos
176 522
7
176 529
191 182
961
192 143
25 117 973
794 114
Acções próprias
Outros activos
Total do activo
27 426
27 426
(297 196)
25 614 891
PASSIVO
Recursos de bancos centrais
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
94 211
94 211
148 601
148 601
3 444 415
Recursos de Clientes e outros empréstimos
12 129 754
Responsabilidades representadas por títulos
5 069 299
Derivados de cobertura
35 296
Provisões
39 794
Provisões técnicas
(297 196)
593 853
5 069 299
35 296
16 439
56 233
1 525 911
Passivos por impostos
42 289
Instrumentos representativos de capital
26 552
3 147 219
12 723 607
1 525 911
3 224
45 513
26 552
Passivos subordinados
678 404
Outros passivos
752 838
95 103
23 987 364
708 619
Capitais próprios atribuíveis aos accionistas do BPI
895 636
85 488
Interesses minoritários
234 973
7
1 130 609
85 495
0
1 216 104
25 117 973
794 114
(297 196)
25 614 891
Total do passivo
678 404
847 941
(297 196)
24 398 787
CAPITAIS PRÓPRIOS
Total dos capitais próprios
Total do passivo e dos capitais próprios
981 124
234 980
Investimentos efectuados no 1.º semestre de 2004
Em imóveis
Em equipamento e outros activos tangíveis
Em activos intangíveis
88
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
2 155
765
2 920
49 270
1 645
50 915
1 132
159
1 291
52 557
2 569
55 126
5. NOTAS
5.1. Caixa e disponibilidades em bancos centrais
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Caixa
167 486
165 826
Depósitos à ordem no Banco de Portugal
67 349
256 074
Depósitos à ordem em Bancos Centrais Estrangeiros
68 100
63 848
307
303
303 242
486 051
Juros a receber
5.3. Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através
de resultados
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Activos financeiros detidos para negociação
Instrumentos de dívida
Títulos cotados
Obrigações de emissores públicos nacionais
Taxa fixa
A rubrica DEPÓSITOS À ORDEM NO BANCO DE PORTUGAL inclui os depósitos
constituídos para satisfazer as exigências do Sistema de Reservas
Mínimas do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos
são remunerados e correspondem a 2% dos depósitos e títulos de dívida
com prazo até 2 anos, excluindo destes os depósitos e os títulos de dívida
de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC.
223 290
Obrigações de outros emissores públicos nacionais
51 393
496
496
691 065
497 549
Dívida não subordinada
72 218
112 578
Dívida subordinada
32 043
60 324
23
42 532
1 246 808
729 301
231 996
185 754
132 128
111 246
9 519
6 349
Obrigações de emissores públicos estrangeiros
Obrigações de outros emissores nacionais
Obrigações de organismos financeiros internacionais
Obrigações de outros emissores estrangeiros
5.2. Disponibilidades em outras instituições de crédito
Esta rubrica tem a seguinte composição:
Dívida não subordinada
Dívida subordinada
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Disponibilidades sobre instituições de crédito no País
Depósitos à ordem
Cheques a cobrar
Outras disponibilidades
908
1 881
156 777
186 015
11 785
14 624
Juros a receber
4
Disponibilidades sobre instituições de crédito
no estrangeiro
Depósitos à ordem
Cheques a cobrar
Juros a receber
176 643
66 848
4 991
3 828
23
70
351 127
273 270
Títulos não cotados
Obrigações de emissores públicos estrangeiros
Obrigações de outros emissores nacionais
Dívida subordinada
Obrigações de organismos financeiros internacionais 16 472
Obrigações de outros emissores estrangeiros
Dívida não subordinada
30 646
2 686 704
1 797 522
22 166
24 731
79 305
54 075
Instrumentos de capital
Títulos cotados
De emissores nacionais
Acções
De emissores estrangeiros
O saldo da rubrica CHEQUES A COBRAR SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO NO PAÍS
corresponde a cheques sacados por terceiros sobre outras instituições
monetárias residentes, os quais, em geral, não permanecem nesta conta
por mais de um dia útil.
Acções
Títulos não cotados
De emissores estrangeiros
Acções
130
101 601
78 806
Outros títulos
Títulos cotados
Unidades de participação
261 426
96 132
261 426
96 132
3 049 731
1 972 460
Activos financeiros ao justo valor
por contrapartida de resultados
Instrumentos de capital
Títulos cotados
De emissores estrangeiros
Acções
Instrumentos derivados com justo valor
positivo (nota 5.4)
9 082
7 342
9 082
7 342
145 479
46 732
3 204 292
2 026 534
Esta rubrica inclui os seguintes activos afectos à cobertura de seguros de
capitalização emitidos pela BPI Vida:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Instrumentos de dívida
2 179 286
1 451 543
Instrumentos de capital
50 841
23 165
261 426
96 132
Outros títulos
Instrumentos derivados com justo valor positivo
1 475
2 206
2 493 028
1 573 046
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
89
5.4. Derivados
A rubrica INSTRUMENTOS
DERIVADOS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO
(nota 5.3 e 5.15) tem a seguinte composição:
30 Jun. 05
Valor
nocional
31 Dez. 04 (Proforma)
Valor de balanço
Activos
Valor de balanço
Passivos
Activos
Passivos
Cotados em bolsa
Contratos de taxa de câmbio
Futuros
22 082
Opções
38 862
435
86 430
12
10
1 648
Contratos de taxa de juro
Futuros
210
562
Contratos sobre acções
Futuros
50 645
47
524
94
5 319
Opções
677 595
4 935
(7)
(724)
(8 781)
Mercado de balcão
Contratos de taxa de câmbio
Forwards
681 832
2 176
1 585
Swaps
459 083
2 091
2 036
548
86
3 485 463
135 769
96 208
44 956
41 051
46 732
38 237
Contratos de taxa de juro
Swaps
Contratos sobre acções
Opções
A rubrica
2 004
INSTRUMENTOS DERIVADOS DETIDOS PARA COBERTURA
14
23
145 479
100 379
tem a seguinte composição:
30 Jun. 05
Valor
nocional
31 Dez. 04 (Proforma)
Valor de balanço
Valor de balanço
Activos
Passivos
Activos
Passivos
94 707
1 022
854
13 723
1 017
200 448
41 064
Mercado de balcão
Contratos de taxa de câmbio
Swaps
Contratos de taxa de juro
Swaps
5 820 287
314 987
275 096
Opções
36 413
112 612
105 828
Forward
9 493
213
Contratos sobre acções
Swaps
358 983
(18 542)
7 622
Opções
260 308
29 469
34 456
622 964
22 559
78 021
(6 785)
(1 939)
Contratos sobre outro tipo de subjacente
Swaps
Outras1
Opções
3 904 877
67 042
64 281
529 149
566 371
1) Partes de operações que são autonomizadas para efeitos contabilísticos e comummente designadas “derivados embutidos”.
90
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
212 232
35 296
O Grupo BPI realiza operações derivadas no âmbito da sua actividade,
gerindo posições próprias com base em expectativas de evolução dos
mercados (negociação), satisfazendo as necessidades dos seus Clientes ou
cobrindo posições de natureza estrutural (cobertura).
5.5. Activos financeiros disponíveis para venda
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Instrumentos de dívida
O Grupo BPI transacciona derivados financeiros, nomeadamente, sob a
forma de contratos sobre taxas de câmbio, sobre taxas de juro, sobre
acções ou índices de acções, sobre a inflação ou sobre uma combinação
destes subjacentes. Estas transacções são efectuadas em mercados de
balcão (OTC – Over-The-Counter) e em mercados organizados
(especialmente bolsas de valores).
Títulos cotados
Obrigações de emissores públicos nacionais
Taxa fixa
Obrigações de emissores públicos estrangeiros
725 686
23 015
75 735
84 959
Obrigações de outros emissores nacionais
Dívida não subordinada
A negociação de derivados em mercados organizados rege-se pelas normas
e regulamentação própria desses mercados.
645 901
114 386
Imparidade
(6)
Dívida subordinada
3 348
Obrigações de outros emissores estrangeiros
A negociação de derivados no mercado de balcão (OTC) baseia-se,
normalmente, num contrato bilateral standard, que engloba o conjunto
das operações sobre derivados existentes entre as partes.
No caso de relações interprofissionais, um Master Agreement da ISDA –
International Swaps and Derivatives Association.
No caso de relações com Clientes, um contrato próprio do BPI.
Dívida não subordinada
Obrigações de emissores públicos estrangeiros
O contrato de derivados pode incluir igualmente um acordo de
colateralização do risco de crédito que seja gerado pelas transacções por
ele regidas. De notar que o contrato de derivados entre duas partes
enquadra por norma todas as transacções em derivados OTC realizadas
entre essas duas partes, sejam estas utilizadas para cobertura ou não.
Todos os derivados (embutidos ou autónomos) são reconhecidos
contabilisticamente pelo seu valor de mercado.
O valor nocional é o valor de referência para efeitos de cálculo dos fluxos
de pagamentos e recebimentos originados pela operação e é registado em
contas extra patrimoniais.
Dívida não subordinada
Diferentemente das operações tradicionais de mútuo em que o valor de
mercado é directamente relacionado com o capital mutuado, nas operações
derivadas diversas situações podem ocorrer. Pode ser determinável a partir
de preços cotados no mercado (ex. futuros); pode ser calculado a partir do
valor actual dos fluxos futuros (cash flows), dado o conjunto de taxas de
juro relevantes, vigentes no momento do cálculo (mark to market: ex.º
swaps) ou determinado por recurso a modelos que procuram determinar o
preço a partir de modelos estatísticos, com base em princípios geralmente
aceites no mercado (mark to model: ex. opções).
30 878
36 445
Dívida não subordinada
13 806
4 424
(546)
(485)
938 735
964 576
Instrumentos de capital
Títulos cotados
Acções de emissores nacionais
535 909
505 690
Imparidade
(92 138)
(18 101)
9 399
2 581
Acções de emissores estrangeiros
Imparidade
(26)
Títulos não cotados
De emissores nacionais
Acções
Quotas
Acções de emissores estrangeiros
Imparidade
26 277
61 422
(11 752)
(19 497)
1
1
21 367
26 313
(15 579)
(15 693)
473 458
542 716
Unidades de participação
42 451
5 199
Imparidade
(4 211)
(326)
Outros títulos
Títulos cotados
Títulos não cotados
Unidades de participação
Imparidade
O valor de mercado (fair value) corresponde ao valor que os derivados
teriam se fossem transaccionados no mercado na data de referência. A
evolução do valor de mercado dos derivados é reconhecida nas contas
relevantes do balanço e tem impacto imediato em resultados.
28 757
Obrigações de outros emissores estrangeiros
Imparidade
No âmbito das IAS / IFRS, são igualmente autonomizadas e
contabilizadas como derivados partes de operações, comummente
designadas por “derivados embutidos”, de forma a reconhecer em
resultados o justo valor destas operações.
92 757
Obrigações de outros emissores nacionais
Imparidade
Neste tipo de contratos, prevê-se a compensação de responsabilidades em
caso de incumprimento (compensação essa, cuja abrangência está
prevista no próprio contrato e é regulada na lei portuguesa e, para
contratos com contrapartes estrangeiras ou feitos sob lei estrangeira, nas
jurisdições relevantes).
24 251
Títulos não cotados
11 759
37 483
(17)
(3 565)
49 982
38 791
Créditos e outros valores a receber
12 217
12 663
Imparidade
(6 978)
(7 470)
5 239
5 193
1 467 414
1 551 276
A rubrica CRÉDITO E OUTROS VALORES A RECEBER corresponde a suprimentos e
prestações suplementares, em activos financeiros disponíveis para venda.
O movimento ocorrido nas imparidades durante o primeiro semestre de
2005 é apresentado na nota 5.20.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
91
Em 30 de Junho de 2005 esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:
Valores unitários
Natureza e espécie dos títulos
Quantidade
Valores globais
Mais-valias
Valor Valor de balanço / Imparidade
justo valor1
(menos-valias)2
aquisição
Nominal
Cotação /
preço
500 000 000
0.01
0.01
508 802
567 992
74 500 000
0.01
0.01
75 602
77 909
227
584 404
645 901
3 343
TÍTULOS
Instrumentos de dívida
Emitidos por residentes
De dívida pública portuguesa:
Obrigações do Tesouro
OT 5% Junho 2002 / 2012
OT 5.25% Outubro 2000 / 2005
3 116
De outros residentes
Outros
Dívida não subordinada
Obrigações
CMP / 1997
5 387 017
0.01
Credifin / 2000 – 1.ª Em. – 1.ª Sr. – Ob. Cx.
7 500 000
50.00
24 827 501
0.03
GDL / 1998
8 166 983
0.01
JMR-SGPS / 2003 – Tx. Vr.
9 660 000
5.00
736 750
5.00
5.00
737
738
17 000 000
1 000.00
1 000.00
17 000
17 038
EDP – 25.ª Em. / 1998 – Tx. Vr.
Medinfar / 2003 – Tx. Vr. (15.12.2008)
Mota Engil – Tx. Vr. (09.12.2010)
Recheio / 1998 – 1.ª Sr.
0.01
0.01
5 387
5 426
7 500
7 551
24 738
24 845
33
8 167
8 123
(115)
9 660
9 678
3 627 622
0.01
0.01
3 628
3 639
Sagres STC S.A. / Douro – Sr. 1 Cl.C (21.11.39)
24 000 000
10 000.00
9 997.00
24 000
24 049
Sagres STC S.A. / Douro – Sr. 1 Cl.C (21.11.39)
5 010 000
10 000.00
5 010
5 032
Semapa / 1998
6 041 318
0.01
(8)
(7)
6 041
6 061
(44)
111 868
112 180
(141)
113 471
114 386
170
Emitidos por não residentes
De emissores públicos estrangeiros:
Obrigações
Buoni Poliennali – CZ (15.03.2006)
116 000 000
1 000.00
986.09
Obrigações do Tesouro (Angola)
28 757
113 471
143 143
7 396
8 820
4 962
4 440
170
De outros não residentes
Outros
Dívida não subordinada
Obrigações
Dresdner Bank / 1998-2013 – PTE – C. Zero
5 000 449
Euro-Vip 1990
4 961 958
498.80
1 280
Dutch Mor. Port. Loans (15.09.34) – O. Hip – Cl. B
4 000 000 500 000.00
500 000.00
4 006
4 210
Morgan Guar. Trust. C.ª N.Y. / 97-2007 TV
1 408 106
4.99
4.97
1 410
1 417
(6)
Morgan Guar. Trust. C.ª N.Y. / 97-2017 C. Zero
9 975 958
498.80
886.86
16 114
18 624
1 653
546
(6)
33 888
37 511
546
2 921
843 631
938 735
546
6 293
Instrumentos de capital
Emitidos por residentes
Acções
Alberto Gaspar, S.A.
Alar – Emp. Ibérica de Material Aeronautico, S.A.
Altri, SGPS
Ambelis – Agência p/ Modernização Economica
de Lisboa, S.A.
60 000
5.00
141
2 200
4.99
20
20
2 533 581
0.50
1 723
3 167
1.25
141
1 444
400
49.88
20
13
2 877
5.00
12
12
Banco Comercial Português
50 524 010
1.00
2.12
91 136
107 111
15 963
Banco Comercial Português (BPI VIDA)
53 575 323
2.12
89 212
113 580
24 367
110
109
1
Apor – Agência p/ Modernização do Porto – Cl. B
Boavista Futebol Clube
Buciqueira – SGPS – Cap. Red. – Em. 2001
21 900
5.00
8
5.00
1
Caderno Verde – Comunicação (C)
134 230
1.00
967
Caravela Gest, SGPS, S.A.
108 572
Casa Hipólito, S.A.
Change SGPS, S.A.
Cimpor – Cimentos de Portugal, S.A.
441
89
89
4.99
3 740 000
1.00
0.10
3 740
3 565
1.00
4.64
7
1) Valor líquido de imparidade.
2) Valor registado em reservas de reavaliação após ter sido reconhecido em resultados o efeito das operações de cobertura (nota 5.30).
92
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
967
542
17 789
7
335
235
3 740
17
10
Valores unitários
Quantidade
Natureza e espécie dos títulos
Nominal
Cotação /
preço
3 389 360
0.50
2.89
15 000
4.99
578
14.00
30
7.00
57 200
4.99
3 269
0.50
Valores globais
Mais-valias
Valor Valor de balanço / Imparidade
justo valor1
(menos-valias)2
aquisição
Instrumentos de capital (cont.)
Emitidos por residentes (cont.)
Acções (cont.)
Cofina SGPS
Coimbravita – Agência Desenvolvimento Regional
Companhia Aurifícia, S.A.
Companhia Aurifícia, S.A. (Valor Nominal 7€)
Companhia Portuguesa do Cobre – Imobiliária, S.A.
Comundo – Consórcio Mundial de Import. e Export., S.A.
Conduril – Construtora Duriense, S.A.
184 262
Corticeira Amorim – SGPS
127 419
1.00
4 950
1.00
Digitmarket – Sistemas de Informação, S.A.
Douro Azul – Soc. Marítimo Turística, S.A.
7 005
9 795
75
75
2 222.17
24
1 284
1 260
1 111.08
1
33
33
4
4
1.15
Empresa O Comércio do Porto, S.A.
10 000
4.99
2
3 587
315
146
743
1 000 000
EIA – Ensino, Investigação e Administração, S.A.
6
806
1 000
996
50
33
1
50
2.49
1
0.50
7 313
170
4.99
1
1
Eurofil – Ind. de Petróleos, Plástico e Filamentos, S.A.
11 280
4.99
25
25
Fábricas Vasco da Gama – Ind. Transformadoras, S.A.
33
4.99
1
1
21 592
100.00
2 159
5 231
148
4.99
3
3
105 000
10.00
539
268
548
4.99
3
3
338 400
1.00
338
338
12 500
1.00
13
430
5.00
2
1 510
4.99
4
1 265 930
1.00
Estamparia Império – Emp. Industriais e Imobiliários, S.A.
Fernando & Irmão, Lda.
Fit – Fomento e Industria do Tomate, S.A.
Futebol Clube do Porto
Gap – Gestão Agro-Pecuária, SGPS, S.A.
Garval – Sociedade de Garantia Mutua
GEIE – Gestão de Espaços de Incub. Empres., S.A.
Gestinsua – Aq. Al. Patrimonio
Gregório & Ca.
Ibersol – SGPS, S.A.
IES SGPS
242.26
5.08
1.00
5.36
110 000
Impresa – SGPS
Incal – Indústria e Comércio de Alimentação, S.A.
Intersis, S.A.
J. Soares Correia – Armazéns de Ferro, S.A.
Jotocar – João Tomás Cardoso, S.A.
Lisgarante – Soc. de Garantia Mutua
Lisnave – Est. Navais
7 076 949
1.00
5.24
52 030
37 083
2
2
1 307
84
10.00
2
3 020
4.99
310 900
1.00
180
5.00
1.00
8
311
1
1
18
3 511
5.00
18
13 435
5.00
146
8 190
4.99
41
128
4.99
1
Maxstor
Metalurgia Casal, S.A.
41
40 557
10 539
4.99
3.77
25
50
235 100
1.00
1.00
235
235
Pararede – SGPS, S.A.
Plastrade – Comércio Intern.Plásticos – N
PME Capital – Sociedade Portuguesa de Capital
de Risco, S.A.
Portugal Telecom, SGPS
336
11 395
5.00
4.38
50
50
3 571 831
0.10
0.29
1 322
1 036
19 200
5.00
5.00
96
96
25
(286)
241 527
5.00
4.86
1 205
1 167
1.00
7.84
207 490
151 174
56 315
40
16
24
4.04
422
432
Salvador Caetano, Ind. Maq. e Veíc. de Transp., S.A.
Sanjimo – Sociedade Imobiliária
SDEM – Soc. de Desenv. Empr. Madeira, SGPS – N
Secca – Construções Metálicas – Ac. Ord. Em. 92
Secca – Pref. S/ Voto – Em. 92
SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços, S.A.
Soc. Port. Inovação, Consul. Empres. Fom. Inovação, S.A.
Sonae SGPS
336
19 282 471
Primus – Prom. e Desenvolvimento Regional, S.A.
Sodimul – Soc. de Comércio e Turismo
693
14 946
1
NET – Novas Empresas e Tecnologias, S.A.
Nutroton – Industrias da Avicultura
1 342
146
Mimalha, S.A.
Norgarante – Soc. de garantia Mutua
8 000
4.99
107 025
1.00
1 620
4.99
937 500
1.00
3 627
4.99
8
0.95
4.99
18
10.00
3 115
(47)
18
18
3 115
1 500
5.00
7
7
25
14.96
2
2
51 868
1.00
132
59
1.14
11
891
18
3 627
(38)
8
938
738 455
1
1 307
8
Matur – Sociedade de Empreend. Tur. da Madeira, S.A.
273
2
311
Margueira – Sociedade Gestora de Fundos Investimento
Imobiliário, S.A.
3 072
2
6 785
4.99
(4)
16
4
2 338
1.13
11
13
5 444
2 514
2 781
180
7 313
1 645
42 147
4
743
4 134 173
Ensitel – SGPS
2 791
77
4
1) Valor líquido de imparidade.
2) Valor registado em reservas de reavaliação após ter sido reconhecido em resultados o efeito das operações de cobertura (nota 5.30).
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
93
Valores unitários
Natureza e espécie dos títulos
Quantidade
Nominal
Cotação /
preço
1.00
1.00
Valores globais
Mais-valias
Valor Valor de balanço / Imparidade
justo valor1
(menos-valias)2
aquisição
Instrumentos de capital (cont.)
Emitidos por residentes (cont.)
Acções (cont.)
SPGM – Sociedade de Investimento – N
620 730
619
621
Spidouro – Sociedade Promoção e Investimento
Douro e Trás-os-Montes
15 000
4.99
75
21
Sport Lisboa e Benfica (Pub. Geral)
16 010
5.00
80
80
3
Star – Turismo, S.A.
SVB, SGPS, S.A.
Tagusparque – Sociedade de Promoção e
Desenvolvimento do Parque, S.A.
TECMIC
Telecine Moro, S.A.
533
4.99
3
1 250
4.99
6
480 000
5.00
11 324
5.00
170
4.99
90.85
2 394
2 394
1 372
1 029
1
244
244
Terologos – Tecnologias de Manutenção – P
7 960
4.99
40
Textil Lopes da Costa, S.A.
4 900
4.99
8
191 250
4.98
1.43
1 374
274
1 002
1.00
8.07
8
8
Unicre – Cartão Internacional de Crédito
299 265
10.00
1 057
1 057
VAA – Vista Alegre Atlantis SGPS (Fusão)
8 629 110
1.00
0.30
12 210
VAA – Vista Alegre Atlantis SGPS (St. Split.)
ViaLitoral – Conc. Rodoviária da Madeira
988 485
4 750
40
8
315.79
1 374
274
12 210
2 680
161.25
343
1
4 900
Unicer – União Cervejeira, S.A.
54
6
Teleman, SGPS, S.A.
TVTEL – G.P.
1
2 680
792
1 500
507 529
458 296
708
103 890
54 651
Quotas
Propaço – Soc. Imob. de Paço D' Arcos
1.00
1
1
1
1
Outros títulos
Unidades de participação
Associação para Escola Gestão do Porto / 2000
Citeve – Cent. Tec. Ind. Tex. Vest. Portugal
Frie – PME Capital
Frie – PME Capital – Retex
Frie Inter-Risco
Fun. Cap. Risco P/ Invest. Qual. FCR – F. FIQ – F. Turismo
Fun. Cap. Risco P/ Inv. Qual – API CAPITAL FIEP
Fun. Cap. Risco P/ Inv. Qual – API CAPITAL II
Fundo BPI – América
Fundo Caravela
Fundo Inv. Imobiliário Margueira Cap.
Grupo BFE Imobiliário
2
4.99
50
33
20
498.80
10
10
17
115
24 939.89
13 832.00
2 868
1 591
40
24 939.89
22 458.00
998
898
103
120
24 939.89
3 835.04
2 993
460
2 533
19 970.63
3 568
3 275
292
11 700
11 700
164
24 939.89
11 700
1 000.00
1 277
4
40
4 987.98
4 844.93
200
194
200 000
0.01
5.31
998
1 063
65
3 000
10 000.00
9 733.34
15 000
14 600
(400)
15 366
3 080 491
4.99
1.34
15 365
73 707
4.99
5.72
371
421
54 121
49 611
6
50
4 228
(281)
Instrumentos de capital
Emitidos por não residentes
Acções
Altitude Software
Amsco – African Management Services Com
Arco Bodegas Unidas
Club Financiero Vigo
Euronext
European Investment Fund
Growela Cabo Verde
International Factors Group, S.C.
Nasdaq Europe S.A. / VN
Parque Industrial da Matola – MZM
Swift – Society for Worldwide Inf. Dev
5 984 560
0.04
13 810
1 807
826.99
827
63 382
13 810
827
4 399
5 397
18
12
27.75
2 065
2 775
6 1 000 000.00 1 088 000.00
6 000
6 528
1
15 626.31
100 000
1.00
19 000
9.07
172
12
50.00
1
100
49.96
25
4
1 920 000
0.03
65
65
79
247.90
105
105
9.13
191
191
Unirisco Galicia
80
1 202.02
96
70
Vera Cruz, S.A.
689 145
Cis Corporation
39 512
882.10
558
4.49
134
1) Valor líquido de imparidade.
2) Valor registado em reservas de reavaliação após ter sido reconhecido em resultados o efeito das operações de cobertura (nota 5.30).
94
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
710
528
172
20 895
Tharwa Finance (dirhams)
998
6
21
26
558
3
132
Valores unitários
Natureza e espécie dos títulos
Quantidade
Nominal
Cotação /
preço
Valores globais
Mais-valias
Valor Valor de balanço / Imparidade
justo valor1
(menos-valias)2
aquisição
Instrumentos de capital (cont.)
Emitidos por não residentes (cont.)
Acções (cont.)
CLD – Credit Logement Developpment
100
15.24
2
2
Emis – Empresa Interbancária de Serviços
5
IMC – Instituto de Mercado de Capitais
3
Sofaris
13
49.55
1
1
28 469
15 161
53
15 605
2 236
Outros títulos
Unidades de participação
Fundo BPI – Europa (Luxemburgo)
23 405
0.01
11.43
171
268
Scudder New Europe Fund Inc.
10 000
8.27
15.40
103
103
274
371
590 394
523 440
96
96
123 723
56 702
Créditos e outros valores a receber
Suprimentos e prestações suplementares
GEIE
23
Intersis
50
23
50
Maxstor
973
973
Propaço – Imob. Paços d' Arcos
5 112
1 324
3 788
SVB
2 301
1 874
427
Vialitoral
1 172
1 172
Caravela Gest
1 354
515
Digitmaket
879
838
879
Petrocer
52
52
Plastrade
303
302
1 234
5 239
6 978
1 435 259
1 467 414
131 247
62 995
1) Valor líquido de imparidade.
2) Valor registado em reservas de reavaliação após ter sido reconhecido em resultados o efeito das operações de cobertura (nota 5.30).
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
95
5.7. Créditos a Clientes
Esta rubrica tem a seguinte composição:
5.6. Aplicações em instituições de crédito
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Aplicações em outras instituições de crédito no País
Crédito não titulado
Mercado monetário interbancário
18 000
10 000
Depósitos
26 116
25 373
Desconto
Empréstimos
71 288
90 495
Empréstimos
Outras aplicações
307
24
Juros a receber
462
435
116 173
126 327
Aplicações em outras instituições
de crédito no estrangeiro
Aplicações a muito curto prazo
Depósitos
Empréstimos
Operações de compra com acordo de revenda
Outras aplicações
Juros a receber
Correcções de valor de activos objecto de cobertura
Comissões associadas ao custo amortizado (líquidas)
Imparidade
Interno
581 451
636 096
Imobiliário
7 235 392
7 051 103
Outros
5 216 179
5 151 743
2 574 812
2 664 310
Descobertos em depósitos à ordem
517 485
545 852
Créditos tomados – factoring
414 190
442 114
Créditos em conta corrente
76 477
502 310
Locação financeira mobiliária
767 529
810 065
316 692
253 312
Locação financeira imobiliária
577 344
525 750
20 514
20 318
66 139
75 353
376 147
181 956
38 106
34 324
3 863
2 002
831 799
994 222
405
Outros créditos
Ao exterior
Desconto
2 643
4 100
Empréstimos
717 227
641 683
Créditos em conta corrente
186 399
182 919
7 755
9 464
Descobertos em depósitos à ordem
(12 339)
(14 280)
(11 934)
(14 280)
936 038
1 106 269
(20)
(18)
936 018
1 106 251
O movimento ocorrido nas imparidades durante o primeiro semestre de
2005 é apresentado na nota 5.20.
Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica apresenta a seguinte estrutura, de
acordo com os prazos residuais de vencimento:
Créditos tomados – factoring
Outros créditos
Juros a receber
70
209
53 231
41 503
56 992
51 540
18 974 838 18 833 804
Crédito titulado
Emitidos por residentes
Títulos de dívida não subordinada
Obrigações
Papel comercial
62 388
67 413
129 744
115 758
36 158
40 171
5 301
13 494
4 135
3 671
Emitidos por não residentes
Títulos de dívida não subordinada
2005
Até 3 meses
577 624
De 3 meses a 1 ano
274 945
De 1 a 5 anos
91 078
Obrigações
Papel comercial
Títulos de dívida subordinada
Juros a receber
943 647
Nota: Exclui juros a receber, correcções de valor de activos objecto de operações de
cobertura e comissões associadas ao custo amortizado.
598
600
238 324
241 107
Activos titularizados não desreconhecidos
Crédito interno
Juros a receber
483 003
1 923
484 926
0
19 698 088 19 074 911
Correcções de valor de activos objecto
de cobertura
Comissões associadas ao custo
amortizado (líquidas)
7 340
(17 580)
(4 652)
19 687 848 19 070 259
Crédito e juros vencidos
Imparidade em crédito
267 142
220 017
(306 627)
(291 163)
19 648 363 18 999 113
Em Abril de 2005, o Banco BPI realizou a sua primeira operação de
titularização. O montante da carteira titularizada ascende a 500 milhões
de euros, sendo composta por cerca de 5 500 créditos a pequenas e
médias empresas. Estes créditos não foram desreconhecidos do balanço
do Grupo BPI e estão registados na rubrica ACTIVOS TITULARIZADOS NÃO
DESRECONHECIDOS. Os fundos recebidos pelo Banco BPI no âmbito desta
operação estão registados na rubrica PASSIVOS POR ACTIVOS NÃO
DESRECONHECIDOS em operações de titularização (notas 2.2.3 e 5.19).
O movimento ocorrido nas imparidades durante o primeiro semestre de
2005 é apresentado na nota 5.20.
96
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica apresenta a seguinte estrutura, de
acordo com os prazos residuais de vencimento:
2005
Até 3 meses
2 492 180
De 3 meses a 1 ano
2 177 776
De 1 a 5 anos
14 883 422
Superior a 5 anos
82 456
Indeterminado
2 741
19 638 575
Nota: Exclui juros a receber, correcções de valor de activos objecto de operações de
cobertura e comissões associadas ao custo amortizado.
Em 30 de Junho de 2005, a estrutura sectorial das carteiras de crédito sobre Clientes e garantias prestadas do Grupo BPI é a seguinte:
Crédito sobre Clientes1
Valor
Residentes:
Agricultura, produção animal e caça
Silvicultura e exploração florestal
Pesca
Indústrias extractivas
Indústrias transformadoras
Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco
Indústrias têxtil e vestuário
Indústrias do couro e dos produtos do couro
Indústrias da madeira e da cortiça
Indústrias de pasta, de papel e cartão, edição e impresssão
Indústrias de coque, produtos petrolíferos e combustível nuclear
Indústrias químicas e de fibras sintéticas ou artificiais
Indústrias da borracha e de matérias plásticas
Indústrias de outros produtos minerais não metálicos
Indústrias metalúrgicas de base e produtos metálicos
Fabricação de máquinas e de equipamentos
Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica
Fabricação de material de transporte
Outras indústrias transformadoras
Produção e distribuição de electricidade, gás e água
Construção
Comércio por grosso e a retalho
Alojamento e restauração
Transportes, armazenagem e comunicações
Bancos
Outras instituições de crédito
Outras instituições financeiras e seguradoras
Sociedades gestoras de participações sociais
Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados a empresas
Administração pública, defesa e segurança social obrigatória
Educação
Saúde e acção social
Actividades recreativas, culturais e desportivas
Outras empresas de serviços
Particulares
Crédito imobiliário
Outros
Instituições financeiras supranacionais
Outros sectores
Não residentes:
Bancos centrais
Outras instituições de crédito
Outras instituições financeiras
Sector público administrativo
Empresas não financeiras
Particulares
Garantias prestadas2
%
Valor
%
2 848
619
1 398
9 561
0.1
0.0
0.1
0.3
72
4
11
58
000
599
613
101
0.4
0.0
0.1
0.3
291
262
33
141
140
1
85
57
319
180
73
59
51
80
332
850
1 495
176
718
148
233
879
875
170
199
839
208
015
724
474
185
247
976
216
363
020
317
122
169
6
673
557
153
816
506
211
046
444
1.5
1.3
0.2
0.7
0.7
0.0
0.4
0.3
1.6
0.9
0.4
0.3
0.3
0.4
1.7
4.3
7.6
0.9
3.7
0.0
0.0
0.7
2.2
5.8
3.7
0.1
1.3
0.6
0.5
7 253 929
2 919 998
1 422
34 056
36.9
14.9
0.0
0.2
8 668
0.0
3 755
2 471
745 900
245 272
19 638 575
0.0
0.0
3.8
1.3
100.0
132
439
1 129
731
26
246
113
107
57
39
3
50
30
5
18
12
66
43
35
41
80
11
310
702
306
33
325
16
12
3
98
190
59
505
814
133
019
656
485
862
251
630
954
342
113
106
817
397
756
162
449
407
397
726
895
053
339
206
547
49 346
77 778
5 165
2.0
1.4
0.1
1.7
1.1
0.2
0.7
0.4
2.3
1.5
1.2
1.4
2.8
0.4
10.7
24.3
10.6
1.2
11.2
0.5
0.4
0.1
3.4
6.6
2.0
0.0
1.7
2.7
0.2
61 467
894
2.1
0.0
2 741
84
0.1
0.0
109 850
18 629
2 896 401
3.8
0.7
100.0
1) Excluindo crédito, títulos e juros vencidos, juros a receber, correcções de valor de activos objecto de cobertura e comissões associadas ao custo amortizado.
2) Inclui garantias e avales, créditos documentários abertos e fianças e indemnizações.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
97
5.8. Activos não correntes detidos para venda
O movimento ocorrido nos activos não correntes detidos para venda durante o primeiro semestre de 2005 foi o seguinte:
Saldo em 31-12-04 (Proforma)
Valor
bruto
Imparidade
Aquisições
Valor
líquido
Valor
bruto
Imparidade
Perdas
de imparidade
201
(1 953)
43 165
(116)
4 687
(3 345)
1 342
60
(60)
0
Vendas
Saldo em 30-06-05
Valor
bruto
Imparidade
Valor
líquido
Activos recebidos em dação em pagamento
Imóveis
38 917
(7 640) 31 277
8 630
(4 382)
4 658
(3 229)
1 429
1 006
(977)
60
(60)
0
Imóveis
7 573
(1 988)
5 585
7 573
(1 988)
5 585
Outros
1 787
1 787
1 787
0
1 787
52 995
(12 917) 40 078
Equipamento
Outros
(9 392) 33 773
Outros activos tangíveis
9 636
(5 359)
201
(2 069)
57 272
(14 785) 42 487
5.9. Outros activos tangíveis
O movimento ocorrido nos outros activos tangíveis durante o primeiro semestre de 2005 foi o seguinte:
Valor bruto
Saldo em
31-12-04
Proforma
Aquisições
210 027
1 640
Alienações Transferências
e abates
e outros
Diferenças de
conversão
cambial
Saldo em
30-06-05
(339)
(7)
211 321
(529)
26
6 955
Imóveis em uso
Imóveis de serviço próprio
Outros imóveis
7 458
Obras em imóveis arrendados
97 916
682
(636)
276
(14)
98 224
315 401
2 322
(1 504)
276
5
316 500
Mobiliário e material
39 750
503
(45)
166
6
40 380
Máquinas e ferramentas
12 128
425
(95)
(183)
(1)
Equipamento informático
135 625
1 513
(3 563)
Instalações interiores
100 100
938
(347)
Material de transporte
13 543
730
(2 319)
Equipamento de segurança
19 059
182
(19)
Equipamento
Outro equipamento
294
1
(1)
320 499
4 292
(6 389)
1 616
44
(620)
3 365
4 828
13 057
7
18 038
653 938
12 274
133 575
4 911
(5)
(57)
81
105 597
11 897
19 303
294
4 975
(57)
323 320
(2 736)
210
(102)
(4 212)
0
8 750
4 879
(722)
(6 948)
210
15 457
11 493
(8 615)
(1 697)
158
655 277
Abates Transferências
e outros
Diferenças de
conversão
cambial
Saldo em
30-06-05
53 007
Activos em locação financeira
Equipamento
Activos tangíveis em curso
Outros activos tangíveis
1 040
5 667
5.10. Activos intangíveis
O movimento ocorrido nos outros activos intangíveis durante o primeiro semestre de 2005 foi o seguinte:
Valor bruto
Saldo em
31-12-04
Proforma
Aquisições
Sistema de tratamento automático de dados
52 456
488
27
36
Outros activos intangíveis
22 515
745
(25)
(6)
69
23 298
74 971
1 233
(25)
21
105
76 305
105
76 706
Activos intangíveis em curso
Em 30 de Junho de 2005, a rubrica
instalação de balcões.
98
OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
224
198
75 195
1 431
(21)
(25)
0
401
inclui 1 428 m. euros relativos ao valor líquido de direitos de arrendamento de espaços para
Amortizações
Valor líquido
Alienações Transferências
e abates
e outros
Diferenças de
conversão
cambial
Saldo em
30-06-05
Saldo em
30-06-05
Saldo em
31-12-04
Proforma
(66)
(3)
69 030
142 291
142 778
(90)
(21)
802
6 153
6 573
(2)
(7)
68 813
29 411
32 806
(2)
(31)
138 645
177 855
182 157
(45)
185
(1)
30 520
9 860
10 653
(95)
(183)
(2)
10 211
2 063
2 016
(4)
115 840
17 735
20 785
(2)
56 361
49 236
51 330
(244)
9 858
2 039
2 330
15 207
4 096
4 712
Saldo em
31-12-04
Proforma
Amortizações
do período
67 249
1 850
885
28
65 110
4 150
(438)
133 244
6 028
(594)
29 097
1 284
10 112
379
114 840
4 547
(3 543)
48 770
3 457
(114)
11 213
881
(1 992)
14 347
823
(17)
269
3
(1)
228 648
11 374
(5 807)
1 616
13
(620)
4 250
54
4 306
(253)
271
23
25
238 268
85 052
91 851
1 009
31
0
0
5 667
3 365
10 923
641
(71)
(4 198)
7 295
1 455
2 134
12 539
654
(691)
(4 198)
0
8 304
7 153
5 499
374 431
18 056
(7 092)
106
(284)
385 217
270 060
279 507
Saldo em
31-12-04
Proforma
Amortizações
do período
Abates Transferências
e outros
Diferenças de
conversão
cambial
Saldo em
30-06-05
Saldo em
30-06-05
Saldo em
31-12-04
Proforma
49 414
1 066
(1)
23
50 502
2 505
3 042
19 784
696
(25)
(4)
49
20 500
2 798
2 731
69 198
1 762
(25)
(5)
72
71 002
5 303
5 773
401
224
69 198
1 762
(25)
(5)
72
71 002
5 704
5 997
Valor líquido
Amortizações
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
99
5.11. Investimentos em associadas
Os investimentos em empresas associadas, reavaliadas pelo método da equivalência patrimonial, correspondem a:
Participação efectiva (%)
30 Jun. 05
Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L.
Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A.
Cosec – Companhia de Seguros de Crédito, S.A.
F. Turismo – Capital de Risco, S.A.
Finangeste – Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A.
SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A.1
Viacer – Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda.
Promática – Sociedade de Informação e de Organização de Empresas, S.A.1
BPI Fiduciaire
31 Dez. 04
30.0
35.0
50.0
25.0
32.8
26.0
Valor de balanço
30 Jun. 05
30.0
35.0
50.0
25.0
32.8
41.4
26.0
100.0
9
48
24
1
14
637
962
717
334
977
31 Dez. 04
Proforma
11
45
15
1
13
128
21
19 155
65
118 847
145
997
922
349
223
792
572
484
238 484
1) Participação vendida durante o 1.º semestre de 2005.
Durante o primeiro semestre de 2005, o Grupo BPI alienou pelo montante
de 128 741 m. euros a sua participação directa e indirecta no capital
social da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A. Esta
operação não originou o reconhecimento de mais ou menos valias nos
resultados consolidados do Grupo BPI do primeiro semestre de 2005,
uma vez que o valor da transacção foi estabelecido em 2004 e a
imparidade neste investimento foi reconhecida em função do valor de
venda então acordado.
375
Depósitos
31 765
Garantias prestadas
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Devedores e outras aplicações
Devedores por operações sobre futuros
11 162
Contas caução
Outras aplicações
IVA a recuperar
Em 30 de Junho de 2005, os saldos respeitantes a operações com as
empresas associadas integradas no Grupo BPI são os seguintes:
Crédito a Clientes
5.13. Outros activos
Esta rubrica tem a seguinte composição:
2 196
1 030
7 803
25 928
Outros devedores
45 376
53 310
Devedores e outras aplicações vencidos
Imparidade
8 526
12 261
Outros
1 247
155
9 773
12 416
154 909
164 113
Activos por impostos diferidos
Por diferenças temporárias
Por prejuízos fiscais
Em 30 de Junho de 2005, a rubrica
inclui:
20 205
175 114
164 113
184 887
176 529
IMPOSTOS DIFERIDOS POR DIFERENÇAS
TEMPORÁRIAS
55 015 m. euros associados a custos com reformas antecipadas que nos
termos da legislação fiscal aplicável estão a ser reconhecidos ao longo
de um período entre a data de reforma antecipada e a data em que
essas pessoas atingiriam a idade normal da reforma;
50 457 m. euros associados ao acréscimo das responsabilidades com
pensões, resultantes da introdução dos IAS, que está a ser amortizado
até 2009 (2011 no caso dos cuidados médicos pós-emprego) nos
termos do Aviso 1 / 2005 de 21 de Fevereiro.
(1 243)
983
965
40
41
899
915
5
6 795
Outros rendimentos a receber
Por compromissos irrevogáveis assumidos
perante terceiros
120
123
Por serviços bancários prestados
4 899
4 825
Outros rendimentos a receber
5 662
9 045
Rendas
3 322
3 346
Contribuições para o Fundo de Garantia de Depósito
1 122
Outras despesas associadas a operações de crédito
3 403
4 744
Outras despesas com encargo diferido
5 719
6 500
Despesas com encargo diferido
Receitas com rendimento diferido
Outras operações activas
1 035
(1 661)
Rendimentos a receber
Outros juros e rendimentos similares
IRC a recuperar
880
Outros activos
Outros activos
Activos por impostos correntes
10 594
25 147
Outras disponibilidades
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
506
1 241
Devedores por bonificações a receber
Ouro
5.12. Activos por impostos
Esta rubrica tem a seguinte composição:
13 190
496
(1 508)
Outras contas de regularização
Operacões cambiais a liquidar
Operações sobre valores mobiliários a regularizar
Operações activas a regularizar
31 369
433
47 898
43 721
188 037
192 143
O movimento ocorrido nas imparidades durante o primeiro semestre de
2005 é apresentado na nota 5.20.
Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, o saldo da rubrica
OPERAÇÕES ACTIVAS A REGULARIZAR inclui 14 082 m. euros e 14 306
m. euros, respectivamente, relativos a impostos em contencioso pagos ao
abrigo do Decreto-Lei n.º 248-A / 02, de 14 Novembro. Adicionalmente,
esta rubrica inclui o montante de 15 115 m. euros relacionados com a
operação de titularização realizada pelo Grupo BPI em Abril de 2005
(notas 5.7 e 5.19).
100
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
5.17. Recursos de Clientes e outros empréstimos
Esta rubrica tem a seguinte composição:
5.14. Recursos de bancos centrais
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Recursos do Banco de Portugal
Depósitos
40 260
Juros a pagar
94 101
88
110
40 348
94 211
5.15. Passivos financeiros detidos para negociação
Esta rubrica tem a seguinte composição:
Depósitos à ordem
5 364 042
4 769 364
Depósitos a prazo
5 466 060
6 515 698
790 033
857 649
Depósitos de poupança
Depósitos obrigatórios
10 402
10 016
Cheques e ordens a pagar
64 647
47 705
Operações de venda com acordo de recompra
59 751
Outros recursos de Clientes
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Seguros de capitalização
Juros a pagar e custos a diferir
Correcções de valor de passivos objecto
de operações de cobertura
Vendas a descoberto
Intrumentos de dívida
793
482 251
43 780
40 131
5 178
12 493 852 12 723 607
Dívida pública portuguesa
115 132
De emissores públicos estrangeiros
147 127
110 364
100 379
38 237
362 638
148 601
Instrumentos derivados com justo
valor negativo (nota 5.4)
14 713
675 246
Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica apresenta a seguinte estrutura, de
acordo com os prazos residuais de vencimento:
2005
5.16. Recursos de outras instituições de crédito
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Recursos de instituições de crédito no país
Até 3 meses
8 946 156
De 3 meses a 1 ano
2 420 827
De 1 a 5 anos
634 125
Superior a 5 anos
442 919
Indeterminado
Mercado monetário interbancário
38 500
Recursos a muito curto prazo
3
Depósitos
70 911
85 359
1 069
1 122
161
162
Depósitos de organismos financeiros internacionais
318 891
429 456
Recursos a muito curto prazo
208 823
33 145
2 127 043
2 392 019
Outros recursos
Juros a pagar
867
12 444 894
Nota: Exclui juros a pagar e correcções de valor de passivos objecto de operações de
cobertura.
Recursos de instituições de crédito no estrangeiro
Outros depósitos
Operações de venda com acordo de recompra
Outros recursos
Juros a pagar
Correcções de valor de passivos objecto
de operações de cobertura
25 459
229 347
190 082
10 051
15 871
151
3 030 406
3 147 219
Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica apresenta a seguinte estrutura, de
acordo com os prazos residuais de vencimento:
2005
Até 3 meses
1 171 956
De 3 meses a 1 ano
841 221
De 1 a 5 anos
481 736
Superior a 5 anos
525 130
3 020 043
Nota: Exclui juros a pagar e correcções de valor de passivos objecto de operações de
cobertura.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
101
5.18. Responsabilidades representadas por títulos
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05
Saldo
Emissões
392
392
420
420
10 000
10 000
10 000
10 000
5 000
5 000
5 000
5 000
Emissões
Certificados de depósito
31 Dez. 04 (Proforma)
Recompras
Recompras
Saldo
Obrigações de caixa de taxa fixa
BBPI Cayman EUR Cupão Zero 2004-2009
BBPI Cayman Rendimento Fixo 08/03/2001-31/08/2007 4.25%
BBPI Cayman Rendimento Fixo 3 Anos 4.15%
13 926
1
13 925
BBPI Cayman Rendimento Fixo 3 Anos 4.25%
8 270
32
8 238
BBPI Cayman Rendimento Fixo 3 Anos 4%
BBPI Cayman Rendimento Fixo 5 Anos 3.3%
31 601
100 000
100 000
29 475
100 000
56 734
BBPI Cayman Rendimento Fixo Crescente USD 5 Anos
4 135
BBPI Cayman Rendimento Fixo GBP 5 Anos 5.4575%
59 330
59 330
56 734
500
500
500
500
BBPI Rendimento Fixo 20/02/2001-31/08/2006 4.28%
5 000
5 000
5 000
5 000
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.15%
2 028
217
1 811
2 028
202
1 826
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.35%
3 425
332
3 093
3 425
279
3 146
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.55%
7 063
885
6 178
7 063
698
6 365
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.65%
9 690
1 080
8 610
9 690
825
8 865
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.7%
5 205
367
4 838
5 205
165
5 040
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.8%
1 782
251
1 531
1 782
182
1 600
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 2.9%
5 190
555
4 635
5 190
386
4 804
11 298
885
10 413
11 297
572
10 725
BBPI Rendimento Fixo 1 Ano 3.5%
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3%
31
2 126
100 000
4 104
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.1%
1 772
160
1 612
1 772
105
1 667
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.25%
5 884
1 032
4 852
6 959
984
5 975
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.4%
10 894
1 723
9 171
10 894
1 485
9 409
696
68
628
2 818
37 347
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.5%
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.6%
40 165
3 748
36 417
40 165
1 730
135
1 595
38 762
5 041
33 721
38 762
3 520
35 242
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 4%
11 814
1 227
10 587
13 848
948
12 900
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 4.25%
26 440
3 924
22 516
76 483
7 424
69 059
BBPI Rendimento Fixo 5 Anos 4.4%
937
130
807
BBPI Rendimento Fixo 5 Anos 4.5%
4 182
439
3 743
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.75%
BBPI Rendimento Fixo 3 Anos 3.85%
BBPI Rendimento Fixo 7 Anos 4.04%
750
750
750
BBPI Rendimento Fixo 8 Anos 3.8%
660
660
660
750
660
BBPI Rendimento Fixo Crescente 3 Anos
117 215
5 833
111 382
91 459
1 700
89 759
BBPI Rendimento Fixo Crescente 5 Anos
29 079
1 141
27 938
19 901
62
19 839
1 115
11
1 104
6
3 233
1
1 032
15
2 040
BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.35%
104
104
BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.45%
126
126
BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.5%
142
BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.6%
1 287
BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.65%
BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.7%
142
36
885
1 251
885
564
564
221
100
3 139
3 239
1 489
6
1 483
678
1 034
77
957
1 033
BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.75%
3 239
BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.8%
BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.85%
BBPI Taxa Certa 5 Anos 2.9%
1 354
100
1 254
933
BBPI Taxa Certa 5 Anos 3%
2 055
102
1 953
2 055
221
678
933
BBPI Taxa Certa 5 Anos 3.1%
1 443
31
1 412
1 443
5
1 438
BBPI Taxa Certa 5 Anos 3.25%
28 015
2 106
25 909
28 015
1 072
26 943
BBPI Taxa Certa 5 Anos 3.5%
5 364
327
183
5 181
BPI 97 – 1.ª Emissão / Cupão Zero
5 037
5 364
768
768
768
22 500
22 500
768
Obrigações de caixa de taxa variável
BBPI Cayman EMT 15/11/2005
BBPI Cayman EMT 18/03/2005
22 500
22 500
400 000
400 000
BBPI Cayman EMT 30/05/2006
10 000
10 000
10 000
10 000
BBPI Cayman Rendimento Variável 01/03/2001-15/04/2006
15 000
15 000
15 000
15 000
BBPI Cayman Rendimento Variável 03/05/2001-03/05/2006
600 000
600 000
BBPI Cayman Rendimento Variável 06/06/2003-2005
BBPI Cayman Rendimento Variável 08/09/2004-2006
102
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
100 000
100 000
600 000
600 000
500 000
500 000
100 000
100 000
30 Jun. 05
Emissões
31 Dez. 04 (Proforma)
Recompras
Saldo
Emissões
Recompras
Saldo
37 327
35 804
35 804
1 000
149 000
Obrigações de caixa de taxa variável (cont.)
BBPI Cayman Rendimento Variável 12/02/2004-2007
37 327
BBPI Cayman Rendimento Variável 17/02/2005-2008
150 000
BBPI Cayman Rendimento Variável 17/05/2004-2007
100 000
100 000
100 000
100 000
BBPI Cayman Rendimento Variável 25/08/2004-2014
90 000
90 000
90 000
90 000
BBPI Cayman Rendimento Variável 26/02/2004-2014
15 000
15 000
15 000
15 000
BBPI Cayman Rendimento Variável 26/05/2005-27/01/2010
250 000
20 040
229 960
BBPI Cayman Rendimento Variável 27/01/2005-01/2010
500 000
10 000
490 000
BBPI Cayman Rendimento Variável 27/01/2010
50 000
50 000
BBPI Cayman Rendimento Variável 29/01/04-15/01/2007
430 000
115
429 885
500 000
74 130
425 870
BBPI Cayman Rendimento Variável 29/07/04-15/04/09
420 000
5 960
414 040
500 000
89 625
410 375
BBPI Cayman Rendimento Variável CAD 20/05/2004-2009
10 738
10 738
9 747
9 747
BBPI Cayman Rendimento Variável CZK 15/09/2008
33 300
33 300
32 889
32 889
BBPI Cayman Rendimento Variável HKD 10/09/2007
10 639
BBPI Rendimento Variável 3 Anos
54 478
3 473
10 639
9 445
51 005
49 192
9 445
2 353
46 839
2 059
2 438
Obrigações de caixa de rendimento variável1
BBPI Rendimento Cresc. USD 2003-2008
347
347
BBPI Capital Seguro 10 Uncommon Values USD / 2000
308
4 497
308
BBPI Capital Seguro American Call 2003-2008
3 000
3 000
3 000
BBPI Capital Seguro American Call II 2003-2008
3 000
451
2 549
3 000
380
BBPI Capital Seguro American Call III 2003-2008
1 000
750
250
1 000
700
300
5 947
2 914
3 033
25 000
7 133
17 867
BBPI Capital Seguro Comunicações Móveis EUR / 2000
50 250
7 521
42 729
BBPI Capital Seguro Comunicações Móveis EUR / 2000 – 2.ª Emissão
50 750
6 905
43 845
BBPI Capital Seguro Comunicações Móveis EUR / 2000 – 3.ª Emissão
55 200
7 808
47 392
BBPI Capital Seguro Comunicações Móveis EUR / 2000 – 4.ª Emissão
51 250
4 463
46 787
9 728
6 415
3 313
24 673
BBPI Capital Seguro Biotecnologia USD / 2000
BBPI Capital Seguro Cinco Mais 2002-2007
BBPI Capital Seguro Commodity Basket 2005-2009
25 000
7 937
17 063
2 000
120
1 880
BBPI Capital Seguro Comunicações Móveis USD / 2000
BBPI Capital Seguro Dispersão Mais 2005-2008
BBPI Capital Seguro Dispersion 3.25% 2005-2007
25 000
1 524
5 353
61
3 000
2 620
23 476
5 292
BBPI Capital Seguro Dispersion I
26 050
26 050
BBPI Capital Seguro Dispersion II
5 115
5 115
BBPI Capital Seguro Dispersion II 3.25% 2005-2007
3 228
3 228
BBPI Capital Seguro Euribor Crescente 2003-2008
25 000
327
BBPI Capital Seguro Euro Best Of 9 2003-2009
5 000
1 786
3 214
5 000
1 587
3 413
BBPI Capital Seguro Euro Imobiliário 2002-2007
6 000
1 138
4 862
6 000
902
5 098
BBPI Capital Seguro Euro Stoxx 50 / 2007
10 000
2 278
2 143
BBPI Capital Seguro Euro Stoxx 50 / 2008
2 500
BBPI Capital Seguro Euro Stoxx 50 2005
BBPI Capital Seguro Europa III 2005-2010
BBPI Capital Seguro Europa IV 2005-2010
2 125
1 064
10 000
7 722
10 000
2 500
2 500
1 061
2 125
7 857
2 500
1 285
840
10 000
2 500
2 500
BBPI Capital Seguro Europa Selector 2004-2009
18 984
519
18 465
18 984
110
18 874
BBPI Capital Seguro Grandes Marcas 2003-2009
35 000
3 830
31 170
35 000
1 723
33 277
BBPI Capital Seguro Grandes Marcas II 2003-2008
2 825
96
2 729
2 824
51
2 773
BBPI Capital Seguro Healthcare 2001-2006
5 300
474
4 826
5 300
389
4 911
BBPI Capital Seguro Healthcare 2006 – 2.ª emissão
2 500
206
2 294
2 500
122
2 378
50 000
14 328
35 672
50 000
11 303
38 697
BBPI Capital Seguro Índices Mundiais 2001-2006
50 000
13 471
36 529
50 000
12 271
37 729
BBPI Capital Seguro Inflação Plus 2003-2008
27 015
1 034
25 981
27 015
1 332
25 683
BBPI Capital Seguro Imobiliário 2002-2007
BBPI Capital Seguro Inflação Plus 2004-2009
2 500
2 500
BBPI Capital Seguro Inflação Plus II 2004-2009
27 500
804
26 696
27 500
31
27 469
BBPI Capital Seguro Inflação Zona Euro 10 anos
38 000
6 334
31 666
38 000
4 067
33 933
6 600
335
6 265
29 500
2 384
27 116
BBPI Capital Seguro Rendimento Imobiliario 2005-2009 (total)
50 597
1 064
49 533
BBPI Capital Seguro Rendimento Mais 2% 2005-2010
25 000
1 086
23 914
5 750
1 331
4 419
25 000
2 553
22 447
BBPI Capital Seguro Japão 2005-2012
2 500
BBPI Capital Seguro Rendimento Crescente 2003-2008
BBPI Capital Seguro Rendimento Máximo 25% 2002-2005
BBPI Capital Seguro Rendimento Máximo 27.5% 2002-2005
2 500
1) O Grupo BPI dispõe de opções para cobertura dos riscos de variação dos custos suportados com estas obrigações.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
103
30 Jun. 05
31 Dez. 04 (Proforma)
Emissões
Recompras
Saldo
39 600
3 247
36 353
6 961
38 039
Emissões
Recompras
Saldo
5 000
50
4 950
5 000
45 000
18 570
26 430
45 000
Obrigações de caixa de rendimento variável1 (cont.)
BBPI Capital Seguro Rendimento Máximo 5% 2002
BBPI Capital Seguro Rendimento Real Plus 2004-2009
BBPI Capital Seguro Reverse Euribor 2003-2008
BBPI Capital Seguro Reverse Euribor 2003-2010
5 000
5 000
1 020
3 980
5 000
1 020
3 980
BBPI Capital Seguro Reverse Libor USD II 2003-2008
28 945
5 549
23 396
25 695
4 188
21 507
BBPI Capital Seguro Reverse Libor USD III 2003-2007
53 755
3 582
1 349
46 371
50 173
47 720
1 260
1 260
1 260
BBPI Capital Seguro Spread Accrual 2005-2017
10 500
10 500
BBPI Capital Seguro Top Cabaz Mundial 2004-2009
10 366
BBPI Capital Seguro Seis 60 2004-2008
BBPI Capital Seguro Valor Imobiliario 2005-2010
BBPI Capital Seguro World Basket Max 2004-2009
201
2 500
10 165
10 366
1 260
57
10 309
2 500
7 600
1 438
6 162
7 600
950
6 650
39 500
17 856
21 644
39 500
15 644
23 856
50 000
10 681
39 319
BBPI Capital Seguro Zona Euro 2006
25 000
4 333
20 667
25 000
3 158
21 842
BBPI Capital Seguro Zona Euro 2006 – 2.ª emissão
25 000
6 512
18 488
25 000
5 658
19 342
4 500
110
4 390
BBPI Capital Seguro Zona Euro 1999-2007
BBPI Capital Seguro Zona Euro 2004 – 2.ª Emissão
BBPI Cayman Capital Seguro Athena V
BBPI Cayman Capital Seguro World Basket Max 2004-2009
BBPI Cayman Capital Seguro América 2004-2009
400
400
400
400
3 000
3 000
3 000
3 000
BBPI Cayman Capital Seguro América II 2004-2009
2 500
2 500
2 500
2 500
BBPI Cayman Capital Seguro American Inflation USD 2004-2009
1 240
1 240
1 101
1 101
BBPI Cayman Capital Seguro Digital SX5E 2004-2009
2 000
2 000
BBPI Cayman Capital Seguro Dispersion 3.25% 2005-2007
4 000
4 000
BBPI Cayman Capital Seguro Decreasing Maturity Swap 2004-2009
BBPI Cayman Capital Seguro Dispersion Plus 2005-2008
25 225
34 279
139
1 113
1 113
BBPI Cayman Capital Seguro Dolar 7.25% Plus 2005-2007
11 288
11 288
BBPI Cayman Capital Seguro Euro 4.5% Plus 2005-2007
BBPI Cayman Capital Seguro Euro 4.5% Plus II 2005-2007
18 607
975
17 632
100 000
100 000
16 519
19 426
19 426
BBPI Cayman Capital Seguro Europa 2004-2009
2 000
2 000
2 000
BBPI Cayman Capital Seguro Europa II 2004-2009
2 500
2 500
2 500
8 030
10 000
BBPI Cayman Capital Seguro Renda Máxima 4.75% 2004-2009
10 000
BBPI Cayman Capital Seguro Rendimento Duplo 2006
12 405
BBPI Cayman Capital Seguro Rendimento Máximo 4.75% 2004-2009
1 970
17 225
2 000
34 140
BBPI Cayman Capital Seguro Dispersion Plus II 2005-2008
BBPI Cayman Capital Seguro Dupla Oportunidade USD 2004-2009
8 000
2 000
22
16 497
2 000
2 500
1 970
8 030
41 981
12 405
42 000
15 262
26 738
42 000
19
BBPI Cayman Capital Seguro Reverse Libor EUR 2004-2009
1 500
455
1 045
1 500
455
1 045
BBPI Cayman Capital Seguro Reverse Libor USD 2004-2009
28 839
3 353
25 486
25 602
124
25 478
BBPI Cayman Capital Seguro Reverse Libor USD II 2004-2009
11 495
11 495
10 205
BBPI Cayman Capital Seguro Reverse Libor USD IV 2004-2008
9 510
9 213
8 443
827
734
734
BBPI Cayman Capital Seguro Step Up CAD 2004-2007
1 823
1 823
BBPI Cayman Capital Seguro Step Up EUR 2004-2009
BBPI Cayman Capital Seguro Snowball USD 2004-2007
297
827
10 205
112
8 331
35 500
299
BBPI Cayman Capital Seguro Step Up EUR II 2004-2009
6 000
1 562
4 438
BBPI Cayman Capital Seguro Step Up EUR III 2004-2009
26 500
610
25 890
23 272
BBPI Cayman Capital Seguro Step Up USD 2004-2009
1 683
107
1 576
1 494
BBPI Cayman Capital Seguro Step Up USD II 2004-2009
26 877
1 794
25 083
23 860
588
BBPI Cayman Capital Seguro Step Up USD III 2005-2010
18 194
458
17 736
BBPI Cayman Capital Seguro Step Up USD IV 2005-2010
2 210
2 210
2 000
220
180 000
180 000
BBPI Cayman Capital Seguro VMS 5% 2004-2009
BBPI Cayman EMT 08/08/2008 Index Link
35 201
1 494
180 000
1 780
180 000
BBPI Cayman EMT 15/11/2005 Index Link
7 500
7 500
7 500
7 500
BBPI Cayman EMT 18/10/2006 Index Link
63 525
63 525
63 525
63 525
BBPI Cayman EMT 26/06/2008 Index Link
119 276
119 276
119 276
119 276
BBPI Cayman EMT 28/11/2008 Inf Link
129 740
129 740
129 740
BBPI Cayman Global Brands 2003-2009
5 000
5 000
BBPI Cayman Global Brands II 2003-2008
2 500
420
BBPI Cayman Renda Cresc. EUR 2004-2010
1 613
BBPI Cayman Renda Cresc. USD 2004-2010
2 833
22 395
BBPI Cayman Rendimento Cresc. USD 2003-2008
4 750
250
2 080
2 500
420
2 080
753
860
1 613
5
2 828
2 515
4 320
18 075
19 881
1) O Grupo BPI dispõe de opções para cobertura dos riscos de variação dos custos suportados com estas obrigações.
104
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
129 740
5 000
1 613
2 515
939
18 942
30 Jun. 05
31 Dez. 04 (Proforma)
Emissões
Recompras
1 853
3 500
1 328
2 172
25 712
26 453
244
26 209
BBPI Risco Limitado 10 Uncommon Values USD / 2000
2 202
2 202
BBPI Risco Limitado 10 Uncommon Values USD / 2000 – 2.ª Emissão
6 534
6 080
Emissões
Recompras
3 500
1 647
26 453
741
Saldo
Saldo
Obrigações de caixa de rendimento variável1 (cont.)
BBPI Cayman Risco Limitado Portuguese Basket 2003-2009
BBPI Rendimento Acumulado 8.75% 2004-2009
BBPI Risco Limitado 80 Cabaz Indices 2008
5 000
5 000
BBPI Risco Limitado 90 Cabaz Indices 2008
5 000
5 000
454
5 000
5 000
5 000
5 000
BBPI Risco Limitado Biotecnologia USD / 2000
22 172
21 015
1 157
BBPI Risco Limitado Comunicações Móveis USD / 2000
24 044
18 014
6 030
1 180
BBPI Risco Limitado Euro Stoxx 50 2005
3 000
2 332
668
BBPI Risco Limitado Internet USD / 2000
BBPI Risco Limitado Nasdaq USD / 2000
BBPI Risco Limitado Sagres 120% 2005-2014
25 000
5 191 213
3 000
1 820
2 937
2 937
2 937
2 937
5 446 478
412 553
25 000
231 767
4 959 446
Correcções de valor de passivos objecto de operações de cobertura
(60 927)
Despesas com encargo diferido
5 033 925
(67 291)
(13 210)
Encargos a pagar
43 198
47 381
Receitas com rendimento diferido
18 069
1 203
(66 951)
35 374
4 892 495
5 069 299
1) O Grupo BPI dispõe de opções para cobertura dos riscos de variação dos custos suportados com estas obrigações.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
105
As emissões de títulos a que se referem os saldos em 30 de Junho de 2005 têm as características seguintes:
Valor
Valor
nominal readquirido
Valor
líquido Remuneração
Datas de
pagamento
de juros
Taxa de juro Data de
em vigor em reembolso
30-06-05
Obrigações de caixa de rendimento fixo
BBPI OBRG CX 18/07/2002-2005 4.25%
8 319
911
7 408 Fixada em 4.25%
18/07
4.25%
18-07-2005
BBPI OBRG CX 05/08/2002-2005 4.25%
18 122
3 013
15 109 Fixada em 4.25%
05/08
4.25%
05-08-2005
BBPI OBRG CX 20/08/2002-2005 4.00%
11 814
1 227
10 587 Fixada em 4%
20/08
4.00%
20-08-2005
BBPI OBRG CX 04/09/2002-2005 3.85%
11 042
1 462
04/09
3.85%
04-09-2005
BPI CS RENDIMENTO 3.5% 06/09/04-05
500
06/09/2005
3.50%
06-09-2005
BBPI OBRG CX 19/09/2002-2005 3.85%
27 720
3 578
24 142 Fixada em 3.85%
19/09
3.85%
19-09-2005
BBPI OBRG CX 03/10/2002-2005 3.60%
8 963
1 087
7 876 Fixada em 3.6%
03/10
3.60%
03-10-2005
BBPI OBRG CX 18/10/2002-2005 3.60%
31 201
2 660
28 541 Fixada em 3.6%
18/10
3.60%
18-10-2005
BBPI OBRG CX 05/11/2002-2005 3.40%
5 711
953
4 758 Fixada em 3.4%
05/11
3.40%
05-11-2005
BBPI OBRG CX 20/11/2002-2005 3.40%
5 183
770
4 413 Fixada em 3.4%
20/11
3.40%
BPI OC CUPAO ZERO / 97
9 580 Fixada em 3.85%
500 Fixada em 3.5%
768
768 Diferença entre o valor de reembolso e
preço de emissão (499 m. euros)
20-11-2005
29-11-2005
BBPI OBRG CX 04/12/2002-2005 3.25%
2 453
470
1 983 Fixada em 3.25%
04/12
3.25%
04-12-2005
BBPI OBRG CX 19/12/2002-2005 3.25%
3 431
562
2 869 Fixada em 3.25%
19/12
3.25%
19-12-2005
BBPI OBRG CX 06/01/2003-2006 3.10%
1 772
160
1 612 Fixada em 3.1%
06/01
3.10%
06-01-2006
BBPI OBRG CX 20/01/2003-2006 3.00%
3 545
372
3 173 Fixada em 3%
20/01
3.00%
20-01-2006
BBPI OBRG CX 05/02/2003-2006 2.90%
2 341
207
2 134 Fixada em 2.9%
05/02
2.90%
05-02-2006
BBPI OBRG CX 19/02/2003-2006 2.80%
1 781
251
1 530 Fixada em 2.8%
19/02
2.80%
19-02-2006
BBPI OBRG CX 05/03/2003-2006 2.65%
3 920
410
3 510 Fixada em 2.65%
05/03
2.65%
05-03-2006
BBPI OBRG CX 19/03/2003-2006 2.55%
5 360
616
4 744 Fixada em 2.55%
19/03
2.55%
19-03-2006
BBPI OBRG CX 03/04/2003-2006 2.65%
2 002
248
1 754 Fixada em 2.65%
03/04
2.65%
03-04-2006
BBPI OBRG CX 17/04/2003-2006 2.65%
1 887
139
1 748 Fixada em 2.65%
17/04
2.65%
17-04-2006
BBPI OBRG CX 30/04/2003-2006 2.65%
1 880
283
1 597 Fixada em 2.65%
30/04
2.65%
30-04-2006
BBPI OBRG CX 15/05/2003-2006 2.70%
1 379
140
1 239 Fixada em 2.7%
15/05
2.70%
15-05-2006
BBPI OBRG CX 30/05/2003-2006 2.55%
1 702
270
1 432 Fixada em 2.55%
30/05
2.55%
30-05-2006
BBPI OBRG CX 16/06/2003-2006 2.35%
2 293
219
2 074 Fixada em 2.35%
16/06
2.35%
16-06-2006
BBPI OBRG CX 30/06/2003-2006 2.15%
997
111
886 Fixada em 2.15%
30/06
2.15%
30-06-2006
BBPI OBRG CX 15/07/2003-2006 2.15%
1 031
106
925 Fixada em 2.15%
15/07
2.15%
15-07-2006
BBPI OBRG CX 31/07/2003-2006 2.35%
1 131
113
1 018 Fixada em 2.35%
31/07
2.35%
31-07-2006
BBPI OBRG CX 15/08/2003-2006 2.70%
3 826
227
3 599 Fixada em 2.7%
15/08
2.70%
15-08-2006
BBPI OBRG CX 29/08/2003-2006 2.90%
2 848
348
2 500 Fixada em 2.9%
29/08
2.90%
29-08-2006
BBPI OBR 20/02/2001-31/08/2006 4.28
5 000
5 000 Fixada em 4.28%
31/08
4.28%
31-08-2006
BBPI OBRG CX 15/09/2003-2006 3.00%
7 752
514
7 238 Fixada em 3%
15/09
3.00%
15-09-2006
BBPI OBRG CX 30/09/2003-2006 RFC
6 137
430
5 707 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
30/09
3.00%
30-09-2006
BBPI OBRG CX 15/10/2003-2006 RFC
3 563
271
3 292 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/10
2.75%
15-10-2006
BBPI OBRG CX 31/10/2003-2006 RFC
4 433
229
4 204 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º ao
3.º no 1.º, 2.º e 3.º ano respectivamente.
31/10
2.75%
31-10-2006
BBPI OBRG CX 14/11/2003-2006 RFC
3 580
256
3 324 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
14/11
3.00%
14-11-2006
BBPI OBRG CX 28/11/2003-2006 RFC
3 065
110
2 955 Fixada em 3%, 3.1% e 3.2% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
28/11
3.10%
28-11-2006
BBPI OBRG CX 15/12/2003-2006 RFC
2 181
100
2 081 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/12
3.00%
15-12-2006
BBPI OBRG CX 30/12/2003-2006 RFC
1 631
19
1 612 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
30/12
3.00%
30-12-2006
BBPI OBRG CX 15/01/2004-2007 RFC
3 321
183
3 138 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/01
3.00%
15-01-2007
BBPI OBRG CX 30/01/2004-2007 RFC
1 683
430
1 253 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
30/01
2.75%
30-01-2007
BBPI OBRG CX 16/02/2004-2007 RFC
1 050
93
957 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
16/02
2.75%
16-02-2007
BBPI OBRG CX 27/02/2004-2007 RFC
1 437
62
1 375 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
27/02
2.75%
27-02-2007
BBPI OBRG CX 15/03/2004-2007 RFC
1 544
37
1 507 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/03
2.75%
15-03-2007
BBPI OBRG CX 31/03/2004-2007 RFC
1 215
158
1 057 Fixada em 2.25%, 2.5% e 2.75% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente
31/03
2.50%
31-03-2007
BBPI OBRG CX 16/04/2004-2007 RFC
963
64
899 Fixada em 2.2%, 2.45% e 2.7% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
16/04
2.45%
16-04-2007
BBPI OBRG CX 30/04/2004-2007 RFC
1 830
591
1 239 Fixada em 2.35%, 2.6% e 2.85% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
30/04
2.60%
30-04-2007
106
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Valor
Valor
nominal readquirido
Valor
líquido Remuneração
Datas de
pagamento
de juros
Taxa de juro Data de
em vigor em reembolso
30-06-05
Obrigações de caixa de rendimento fixo (cont.)
BBPI OBRG CX 14/05/2004-2007 RFC
2 731
64
2 667 Fixada em 2.5%, 2.75% e 3% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
14/05
2.75%
14-05-2007
BBPI OBRG CX 31/05/2004-2007 RFC
4 281
155
4 126 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
31/05
3.00%
31-05-2007
BBPI OBRG CX 15/06/2004-2007 RFC
2 192
131
2 061 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/06
3.00%
15-06-2007
BBPI OBRG CX 30/06/2004-2007 RFC
3 300
107
3 193 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
30/06
3.00%
30-06-2007
BBPI OBRG CX 15/07/2004-2007 RFC
2 497
322
2 175 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/07
2.75%
15-07-2007
BBPI OBRG CX 30/07/2004-2007 RFC
2 554
99
2 455 Fixada em 2.65%, 2.9% e 3.15% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
30/07
2.65%
30-07-2007
BBPI OBRG CX 16/08/2004-2007 RFC
3 313
159
3 154 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
16/08
2.75%
16-08-2007
BBPI OBRG CX 31/08/2004-2007 RFC
3 542
226
3 316 Fixada em 2.75%, 3% e 3.25% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
31/08
2.75%
31-08-2007
BBPI CAY 4.25 08/03/01-31/08/2007
5 000
5 000 Fixada em 4.25%.
31/08
4.25%
31-08-2007
BBPI OBRG CX 15/09/2004-2007 RFC
2 597
144
2 453 Fixada em 2.7%, 2.95% e 3.20% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/09
2.70%
15-09-2007
BBPI OBRG CX 30/09/2004-2007 RFC
3 855
117
3 738 Fixada em 2.7%, 2.95% e 3.2% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
30/09
2.70%
30-09-2007
BBPI OBRG CX 15/10/2004-2007 RFC
9 233
412
8 821 Fixada em 2.65%, 2.9% e 3.15% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/10
2.65%
15-10-2007
BBPI OBRG CX 29/10/2004-2007 RFC
4 474
156
4 318 Fixada em 2.55%, 2.8% e 3.05% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
29/10
2.55%
29-10-2007
BBPI OBRG CX 15/11/2004-2007 RFC
3 533
231
3 302 Fixada em 2.45%, 2.7% e 2.95% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/11
2.45%
15-11-2007
BBPI OBRG CX 30/11/2004-2007 RFC
2 486
191
2 295 Fixada em 2.45%, 2.7% e 2.95% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
30/11
2.45%
30-11-2007
BBPI OBRG CX 15/12/2004-2007 RFC
1 237
5
1 232 Fixada em 2.35%, 2.6% e 2.85% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/12
2.35%
15-12-2007
BBPI OBRG CX 30/12/2004-2007 RFC
1 999
25
1 974 Fixada em 2.3%, 2.55% e 2.8% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
30/12
2.30%
30-12-2007
BBPI OBRG CX 17/01/2005-2008 RFC
2 998
41
2 957 Fixada em 2.35%, 2.60%, 2.85% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
17/01
2.35%
17-01-2008
BBPI OBRG CX 31/01/2005-2008 RFC
1 179
1 179 Fixada em 2.35%, 2.60% e 2.85% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
31/01
2.35%
31-01-2008
BBPI OBRG CX 15/02/2005-2008 RFC
1 038
54
984 Fixada em 2.35%, 2.60% e 2.85% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/02
2.35%
15-02-2008
BBPI OBRG CX 28/02/2005-2008 RFC
1 173
26
1 147 Fixada em 2.35%, 2.60% e 2.85% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
28/02
2.35%
28-02-2008
BBPI OBRG CX 15/03/2005-2008 RFC
1 637
62
1 575 Fixada em 2.45%, 2.70%, 2.95% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/03
2.45%
15-03-2008
BBPI OBRG CX 31/03/2005-2008 RFC
2 808
34
2 774 Fixada em 2.45%, 2.70% e 2.95% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
31/03
2.45%
31-03-2008
BBPI OBRG CX 15/04/2005-2008 RFC
2 908
25
2 883 Fixada em 2.55%, 2.80%, 3.05% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/04
2.55%
15-04-2008
BBPI OBRG CX 29/04/2005-2008 RFC
2 497
1
2 496 Fixada em 2.40%, 2.65%, 2.90% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
29/04
2.40%
29-04-2008
347 Fixada em 2.75%, 3.25%, 3.5%, 3.75%
e 4% do 1.º ao 5o ano respectivamente.
30/04
3.50%
30-04-2008
BBPI CS REND CRES USD LIS 2003-2008
347
BBPI CS REND CRES USD CAY 2003-2008 20 327
3 270
17 057 Fixada em 2.75%, 3.25%, 3.50%, 3.75%
e 4.00 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
30/04
3.50%
30-04-2008
BBPI CS REND CRES USD KY 2003-08 2.ª
2 067
1 050
1 017 Fixada em 2.75%, 3.25%, 3.5%, 3.75%
e 4% do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
30/04
3.50%
30-04-2008
BBPI OBRG CX 16/05/2005-2008 RFC
2 367
13
2 354 Fixada em 2.30%, 2.55%, 2.50% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
16/05
2.30%
16-05-2008
BBPI OBRG CX 31/05/2005-2008 RFC
2 531
2 531 Fixada em 2.20%, 2.45%, 2.70% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
31/05
2.20%
31-05-2008
BPI CAYMAN EMT 4.15% 09/06/2008 USD 13 926
1
13 925 Fixada em 4.15%.
09/06
4.15%
09-06-2008
BPI CAYMAN EMT 4.25% 09/06/2008 USD
8 270
32
8 238 Fixada em 4.25%.
09/06
4.25%
09-06-2008
BBPI OBRG CX 15/06/2005-2008 RFC
3 006
4
3 002 Fixada em 2.15%, 2.40%, 2.65% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
15/06
2.15%
15-06-2008
BBPI CAYMAN 3.3% 16/06/2003-2008
100 000
BBPI OBRG CX 30/06/2005-2008 RFC
1 615
100 000 Fixada em 3.3%
1 615 Fixada em 2.00%, 2.25%, 2.50% do 1.º
ao 3.º ano respectivamente.
16/06
3.30%
16-06-2008
30/06
2.00%
30-06-2008
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
107
Valor
Valor
nominal readquirido
Valor
líquido Remuneração
Datas de
pagamento
de juros
Taxa de juro Data de
em vigor em reembolso
30-06-05
Obrigações de caixa de rendimento fixo (cont.)
BBPI OBRG CX 30/12/2003-2009 RC
1 855
138
1 717 Fixada em 3.5%, podendo ser inferior
em caso de reembolso antecipado.
01/01 e 01/07 3.50%
01-01-2009
BBPI OBRG CX 15/01/2004-2009 RC
3 509
190
3 319 Fixada em 3.5%.
16/01 e 16/07 3.50%
16-01-2009
BBPI OBRG CX 30/01/2004-2009 TC
3 699
220
3 479 Fixada em 3.25%.
02/02 e 02/08 3.25%
02-02-2009
BBPI OBRG CX 16/02/2004-2009 TC
2 332
322
2 010 Fixada em 3.25%.
17/02 e 17/08 3.25%
17-02-2009
BBPI CS STEP UP USD 27/02/2004-09
1 683
107
1 576 Fixada em 2.5%, 3% 3.5%, 4% e 4.5%
do 1.º ao 5.º respectivamente.
27/02
3.00%
27-02-2009
BBPI OBRG CX 27/02/2004-01/03/09 TC
4 668
305
4 363 Fixada em 3.25%.
01/03 e 01/09 3.25%
01-03-2009
BBPI OBRG CX 15/03/2004-16/03/09 TC
3 408
75
3 333 Fixada em 3.25%.
16/03 e 16/09 3.25%
16-03-2009
BBPI OBRG CX 31/03/2004-01/04/09 TC
1 248
18
1 230 Fixada em 2.75%.
31/03 e 01/10 2.75%
01-04-2009
BBPI OBRG CX 16/04/2004-17/04/09 TC
763
31
732 Fixada em 2.6%.
17/04 e 17/10 2.60%
17-04-2009
BBPI OBRG CX 30/04/2004-01/05/09 TC
753
30
723 Fixada em 2.75%.
01/05 e 01/11 2.75%
01-05-2009
BBPI OBRG CX 14/05/2004-15/05/09 TC
1 034
77
957 Fixada em 2.85%.
15/05 e 15/11 2.85%
15-05-2009
BBPI OBRG CX 31/05/2004-01/06/09 TC
2 732
149
2 583 Fixada em 3.25%.
01/06 e 01/12 3.25%
01-06-2009
BBPI OBRG CX 15/06/2004-16/06/09 TC
2 864
650
2 214 Fixada em 3.25%.
16/06 e 16/12 3.25%
16-06-2009
BBPI OBRG CX 30/06/2004-01/07/09 TC
2 314
94
2 220 Fixada em 3.25%.
01/07 e 31/12 3.25%
01-07-2009
BBPI OBRG CX 15/07/2004-16/07/09 TC
2 115
71
2 044 Fixada em 3.25%.
15/07 e 16/01 3.25%
16-07-2009
BBPI OBRG CX 30/07/2004-31/07/09 TC
1 217
66
1 151 Fixada em 3%.
31/07 e 31/01 3.00%
31-07-2009
BBPI OBRG CX 16/08/2004-17/08/09 TC
1 621
61
1 560 Fixada em 3.25%.
17/08 e 17/02 3.25%
17-08-2009
BBPI OBRG CX 31/08/2004-01/09/09 TC
2 262
160
2 102 Fixada em 3.25%.
01/09 e 01/03 3.25%
01-09-2009
BBPI OBRG CX 15/09/2004-16/09/09 TC
1 443
31
1 412 Fixada em 3.1%.
16/09 e 16/03 3.10%
16-09-2009
BBPI OBRG CX 30/09/2004-09 RFC 5ANO
1 533
26
1 507 Fixada em 2.9%, 3.15%, 3.4%, 3.65% e
3.9% do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
30/09
2.90%
30-09-2009
839
36
01/10 e 01/04 3.00%
01-10-2009
BBPI OBRG CX 30/09/2004-01/10/09 TC
BBPI KY GBP 5.4575% 05/10/2004-2009
BBPI OBRG CX 14/10/2002-2009 4.04%
BBPI OBRG CX 15/10/2004-09 RFC 5ANO
BBPI OBRG CX 15/10/2004-16/10/09 TC
BBPI OBRG CX 29/10/2004-09 RFC 5ANO
BBPI OBRG CX 29/10/2004-30/10/09 TC
BBPI OBRG CX 15/11/2004-09 RFC 5ANO
BBPI OBRG CX 15/11/2004-16/11/09 TC
BPI CS STEP UP USD II 26/11/04-09
BBPI OBRG CX 30/11/2004-09 RFC 5ANO
BBPI OBRG CX 30/11/2004-01/12/09 TC
BBPI OBRG CX 15/12/2004-09 RFC 5ANO
59 330
750
9 140
933
60
2 021
25
678
1
2 746
308
5.46%
05-10-2009
750 Fixada em 4.04%
14/10
4.04%
14-10-2009
15/10
2.80%
15-10-2009
16/10 e 16/04 2.90%
16-10-2009
29/10
2.70%
29-10-2009
30/10 e 30/04 2.80%
30-10-2009
15/11
2.60%
15-11-2009
8 919 Fixada em 2.8%, 3.05%, 3.3%, 3.55% e
3.8% do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
873 Fixada em 2.9%.
1 996 Fixada em 2.7%, 2.95%, 3.2%, 3.45% e
3.7% do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
677 Fixada em 2.8%.
2 438 Fixada em 2.6%, 2.85%, 3.1%, 3.35% e
3.6% do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
771
17
16/11 e 16/05 2.75%
16-11-2009
1 795
25 082 Fixada em 3%, 3.5%, 4.25%, 5% e 6%,
do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
26/11
3.00%
26-11-2009
1 909
15
1 894 Fixada em 2.6%, 2.85%, 3.1%, 3.35% e
3.6% do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
30/11
2.60%
30-11-2009
754 Fixada em 2.75%.
01/12 e 31/05 2.75%
01-12-2009
15/12
15-12-2009
467
36
1 906
17
1 889 Fixada em 2.5%, 2.75%, 3%, 3.25% e
3.5% do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
221 Fixada em 2.7%.
16/12 e 16/06 2.70%
16-12-2009
13
634 Fixada em 2.4%, 2.65%, 2.9%, 3.15% e
3.4% do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
30/12
2.40%
30-12-2009
347 Fixada em 2.6%.
01/01 e 01/07 2.60%
01-01-2010
17/01
18-01-2010
221
BBPI OBRG CX 30/12/2004-09 RFC 5ANO
647
BBPI OBRG CX 17/01/2005-10 RFC 5ANO
05/10
26 877
BBPI OBRG CX 15/12/2004-16/12/09 TC
BBPI OBRG CX 30/12/2004-01/01/10 TC
221
803 Fixada em 3%.
59 330 Fixada em 5.4575%
352
5
1 352
140
431 Fixada em 2.75%.
1 212 Fixada em 2.45%, 2.70%, 2.95%, 3.20%
e 3.45 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
2.50%
2.45%
BBPI OBRG CX 17/01/2005-18/01/10 TC
400
400 Fixada em 2.65%.
18/07
2.65%
18-01-2010
BBPI OBRG CX 31/01/2005-10 RFC 5ANO
629
629 Fixada em 2.45%, 2.70%, 2.95%, 3.20%
e 3.45 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
31/01
2.45%
31-01-2010
BBPI OBRG CX 31/01/2005-01/02/10 TC
174
BBPI OBRG CX 15/02/2005-10 RFC 5ANO
601
BBPI OBRG CX 15/02/2005-16/02/10 TC
312
BBPI OBRG CX 28/02/2005-10 RFC 5ANO
712
BBPI OBRG CX 28/02/2005-01/03/10 TC
BPI CS STEP UP USD III CAY 2005-10
BBPI OBRG CX 15/03/2005-10 RFC 5ANO
BBPI OBRG CX 15/03/2005-16/03/10 TC
BBPI OBRG CX 31/03/2005-10 RFC 5ANO
108
174 Fixada em 2.65%.
01/02 e 01/08 2.65%
01-02-2010
8
593 Fixada em 2.45%, 2.70%, 2.95%, 3.20%
e 3.45 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
15/02
15-02-2010
312 Fixada em 2.65%.
15/02 e 15/08 2.65%
16-02-2010
89
623 Fixada em 2.40%, 2.65%, 2.90%, 3.15%
e 3.40 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
28/02
2.40%
28-02-2010
01/03 e 01/09 2.60%
01-03-2010
44
44 Fixada em 2.60%.
18 194
458
776
240
25
1 341 Fixada em 2.55%, 2.80%, 3.05%, 3.30%
e 3.55 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
281
1 366
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
17 736 Fixada em 4%.
2.45%
06/03
3.75%
04-03-2010
536 Fixada em 2.55%, 2.80%, 3.05%, 3.30%
e 3.55 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
15/03
2.55%
15-03-2010
281 Fixada em 2.80%.
16/03 e 16/09 2.80%
16-03-2010
31/03
31-03-2010
2.55%
Valor
Valor
nominal readquirido
Valor
líquido Remuneração
Datas de
pagamento
de juros
Taxa de juro Data de
em vigor em reembolso
30-06-05
Obrigações de caixa de rendimento fixo (cont.)
BBPI OBRG CX 31/03/2005-01/04/10 TC
530
5
BBPI OBRG CX 15/04/2005-10 RFC 5ANO
471
14
BBPI OBRG CX 15/04/2005-16/04/10 TC
421
40
BBPI OBRG CX 29/04/2005-10 RFC 5ANO
546
BBPI OBRG CX 29/04/2005-30/04/10 TC
343
525 Fixada em 2.80%.
31/03 e 01/10 2.80%
457 Fixada em 2.60%, 2.85%, 3.10%, 3.35% 15/04
e 3.60% do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
01-04-2010
2.60%
15-04-2010
381 Fixada em 2.90%.
15/04 e 15/10 2.90%
16-04-2010
546 Fixada em 2.45%, 2.70%, 2.95%, 3.20%
e 3.45 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
29/04
2.45%
29-04-2010
343 Fixada em 2.70%.
30/04 e 30/10 2.70%
30-04-2010
BBPI CS STEP UP USD IV 2005-2010
2 210
2 210 Fixada em 4.50%, 4.75%, 5.00%, 5.25%
e 5.50 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
11/05
4.50%
11-05-2010
BBPI OBRG CX 16/05/2005-10 RFC 5ANO
1 041
1 041 Fixada em 2.35%, 2.60%, 2.85%, 3.10%
e 3.35 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
16/05
2.35%
16-05-2010
BBPI OBRG CX 16/05/2005-17/05/10 TC
128
128 Fixada em 2.60%.
16/05 e 16/11 2.60%
17-05-2010
BBPI OBRG CX 31/05/2005-10 RFC 5ANO
907
907 Fixada em 2.30%, 2.55%, 2.80%, 3.05%
e 3.30 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
31/05
2.30%
31-05-2010
BBPI OBRG CX 31/05/2005-31/05/10 TC
142
142 Fixada em 2.50%.
BPI CAYMAN EMT 09/06/2010 USD CRESC 4 135
BBPI OBRG CX 15/06/2005-10 RFC 5ANO
31
511
31/05 e 30/11 2.50%
31-05-2010
4 104 Fixada em 4.00%, 4.25%, 4.50%, 4.75%
e 5.00 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
09/06
4.00%
09-06-2010
511 Fixada em 2.20%, 2.45%, 2.70%, 2.95%
e 3.20 do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
15/06
2.20%
15-06-2010
15/06 e 15/12 2.45%
15-06-2010
BBPI OBRG CX 15/06/2005-15/06/10 TC
126
126 Fixada em 2.45%.
BBPI OBRG CX 30/06/2005-10 RFC 5ANO
264
264 Fixada em 2.05%, 2.30%, 2.55%, 2.80% 30/06
e 3.05% do 1.º ao 5.º ano respectivamente.
BBPI OBRG CX 30/06/2005-30/06/10 TC
104
104 Fixada em 2.35%.
BPI CS RENDA CRESC USD 2004-2010
2 833
5
BPI CS RENDA CRESC EUR 2004-2010
1 613
753
BPI CS RENDA ANUAL 3.8% 06/09/04-12
660
2.05%
30-06-2010
30/06 e 30/12 2.35%
30-06-2010
2 828 Fixada em 3.75% no 1 e 2.º ano, em 4%
no 3.º e 4.º ano e 4.5% no 5.º e 6.º ano.
27/09
3.75%
27-09-2010
860 Fixada em 3.25 no 1 e 2.º ano, em 4%
no 3.º e 4.º ano e 4.25% no 5.º e 6.º.
11/10
3.25%
11-10-2010
660 Fixada em 3.8%.
06/09
3.80%
06-09-2012
BBPI CMS SPREAD ACCRUAL 2005-2017 10 500
10 500 Fixada em 6.20% até Jun. 2006. Após
indexada Euribor Swap, sendo 6.20% x
(CMS 10Y – CMS 2Y) quando > 0.5%.
09/06 e 09/12 6.20%
09-06-2017
BBPI CAY EUR C ZERO 01/06/2004-2029
10 000
10 000 Cupão zero com taxa implícita de 5.45%.
01/06
5.45%
01-06-2029
22 500
22 500 Euribor 3 meses + 0.19%.
15/02,15/05
15/08, 15/11
2.32%
15-11-2005
Obrigações de caixa de taxa variável
BBPI CAY EMT 15/11/2005 FUNG
BBPI OBRG CX 17/02/2003-2006 VARIAV
1 128
81
1 047 2.85% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
17/02
2.50%
17-02-2006
BBPI OBRG CX 05/03/2003-2006 VARIAV
5 575
462
5 113 2.7% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
05/03
2.54%
05-03-2006
BBPI OBRG CX 19/03/2003-2006 VARIAV
6 271
548
5 723 2.6% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
19/03
2.53%
19-03-2006
BBPI OBRG CX 03/04/2003-2006 VARIAV
2 147
183
1 964 2.7% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
03/04
2.56%
03-04-2006
BBPI OBRG CX 17/04/2003-2006 VARIAV
1 678
84
1 594 2.6% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
17/04
2.47%
17-04-2006
17/04, 17/07, 2.34%
17/10 e 17/01
17-04-2006
30/04
2.43%
30-04-2006
03/08, 03/11 2.35%
03/02 e 03/05
05-05-2006
BBPI CAYMAN 01/03/2001-15/04/2006
BBPI OBRG CX 30/04/2003-2006 VARIAV
BBPI CAYMAN 03/05/2001-2006
15 000
1 562
15 000 Euribor 3 meses + 0.19%.
244
600 000
1 318 2.7% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
600 000 Euribor 3 meses + 0.225%.
BBPI OBRG CX 15/05/2003-2006 VARIAV
802
138
664 2.7% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/05
2.39%
15-05-2006
BBPI OBRG CX 30/05/2003-2006 VARIAV
1 842
123
1 719 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
30/05
2.37%
30-05-2006
BBPI CAY EMT 30/05/2006
BBPI OBRG CX 16/06/2003-2006 VARIAV
10 000
1 129
10 000 Euribor + 0.175%.
112
BBPI CS RENDIMENTO DUPLO 3.5% 2006 12 405
26/01 e 26/07 2.36%
30-05-2006
16/06
2.31%
16-06-2006
12 405 Rend.Fixo de 3.5% em Jun05 +
Rend.Var. 3.5% no vencimento se o
indexante “OIL-WTI-NYMEX” for supeior
a USD 85.00.
27/06
3.50%
27-06-2006
1 017 2.35% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
BBPI OBRG CX 30/06/2003-2006 VARIAV
880
100
780 2.15% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
30/06
2.27%
30-06-2006
BBPI OBRG CX 15/07/2003-2006 VARIAV
973
129
844 2.2% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/07
2.55%
15-07-2006
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
109
Valor
Valor
nominal readquirido
Valor
líquido Remuneração
Datas de
pagamento
de juros
Taxa de juro Data de
em vigor em reembolso
30-06-05
31/07
2.61%
31-07-2006
Obrigações de caixa de taxa variável (cont.)
BBPI OBRG CX 31/07/2003-2006 VARIAV
949
10
BBPI OBRG CX 15/08/2003-2006 VARIAV
1 180
120
1 060 2.3% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/08
2.50%
15-08-2006
BBPI OBRG CX 29/08/2003-2006 VARIAV
903
30
873 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
29/08
2.51%
29-08-2006
08/09, 08/12 2.22%
08/03 e 08/06
08-09-2006
BBPI CAYMAN VAR 08/09/2004-2006
100 000
939 2.25% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
100 000 Euribor + 0.105%.
BBPI OBRG CX 15/09/2003-2006 VARIAV
1 962
89
1 873 2.55% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/09
2.61%
15-09-2006
BBPI OBRG CX 30/09/2003-2006 VARIAV
448
40
408 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
30/09
2.57%
30-09-2006
BBPI OBRG CX 15/10/2003-2006 VARIAV
610
15
595 2.4% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/10
2.52%
15-10-2006
BBPI OBRG CX 31/10/2003-2006 VARIAV
736
43
693 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
31/10
2.51%
31-10-2006
BBPI OBRG CX 14/11/2003-2006 VARIAV
277
78
199 2.6% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
14/11
2.55%
14-11-2006
BBPI OBRG CX 28/11/2003-2006 VARIAV
257
25
232 2.7% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
28/11
2.50%
28-11-2006
BBPI OBRG CX 15/12/2003-2006 VARIAV
241
15
226 2.65% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/12
2.47%
15-12-2006
BBPI OBRG CX 30/12/2003-2006 VARIAV
437
24
413 2.65% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
30/12
2.53%
30-12-2006
BBPI OBRG CX 15/01/2004-2007 VARIAV
677
677 2.55% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/01
2.53%
15-01-2007
15/01, 15/04, 2.26%
15/07 e 15/10
15-01-2007
30/01
2.51%
30-01-2007
12/02, 12/05 0.11%
12/08 e 12/11
12-02-2007
BBPI CAYMAN VAR 29/01/04-15/01/2007 430 000
BBPI OBRG CX 30/01/2004-2007 VARIAV
333
115
80
BBPI CAYMAN JPY VAR 12/02/2004-2007 37 327
429 885 Euribor 3 meses + 0.175%.
253 2.40% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
37 327 JPY-LIBOR-BBA a 3 meses + 0.05%.
BBPI OBRG CX 16/02/2004-2007 VARIAV
157
32
125 2.45% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
16/02
2.49%
16-02-2007
BBPI OBRG CX 27/02/2004-2007 VARIAV
200
53
147 2.4% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
27/02
2.54%
27-02-2007
BBPI OBRG CX 15/03/2004-2007 VARIAV
1 420
1 420 2.4% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/03
2.51%
15-03-2007
BBPI OBRG CX 31/03/2004-2007 VARIAV
969
956 2.29% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
31/03
2.59%
31-03-2007
BBPI OBRG CX 16/04/2004-2007 VARIAV
248
248 2.15% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
16/04
2.47%
16-04-2007
BBPI OBRG CX 30/04/2004-2007 VARIAV
200
200 2.34% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
30/04
2.43%
30-04-2007
BBPI OBRG CX 14/05/2004-2007 VARIAV
617
557 2.41% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
14/05
2.39%
14-05-2007
17/05, 17/08 2.28%
17/11 e 17/02
17-05-2007
BBPI CAYMAN VAR 17/05/2004-2007
13
60
100 000
100 000 Euribor 3 meses + 0.15%.
BBPI OBRG CX 31/05/2004-2007 VARIAV
1 098
4
1 094 2.52% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
31/05
2.37%
31-05-2007
BBPI OBRG CX 15/06/2004-2007 VARIAV
342
28
314 2.52% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/06
2.30%
15-06-2007
BBPI OBRG CX 30/06/2004-2007 VARIAV
413
2
411 2.55% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
30/06
2.27%
30-06-2007
11 288 Rend.Fixo 7.25% em 29Jun2005 +
Rend. Var. 5.75% se a US Libor 6 meses
for superior ou igual a 6.75 ou zero.
09/07
09-07-2007
100 000 Rend.Fixo de 4.5% em Jun05 + Rend.Var. 09/07
3.5% no vencimento se a Euribor 6meses
for superior a 4.50% ou zero.
09-07-2007
BPI CS DOLAR 7.25% PLUS 2005-2007
11 288
BPI CS EURO 4.5% PLUS 2005-2007 CAY 100 000
BBPI OBRG CX 15/07/2004-2007 VARIAV
548
548 2.58% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/07
2.58%
15-07-2007
BBPI OBRG CX 30/07/2004-2007 VARIAV
1 486
1 486 2.53% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
30/07
2.53%
30-07-2007
BBPI OBRG CX 16/08/2004-2007 VARIAV
1 066
124
942 2.6% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
16/08
2.60%
16-08-2007
BBPI OBRG CX 31/08/2004-2007 VARIAV
419
12
407 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
31/08
2.50%
31-08-2007
09/03, 09/06 3.49%
09/09 e 09/12
10-09-2007
BBPI CAYMAN VAR HKD 10/09/2007
110
10 639
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
10 639 HKD-Hibor-HKAB a 3 meses + 24bp
Valor
Valor
nominal readquirido
Valor
líquido Remuneração
Datas de
pagamento
de juros
Taxa de juro Data de
em vigor em reembolso
30-06-05
558 2.51% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/09
2.51%
19 426
19 426 Rend.Fixo de 4.5% em Jun05 + Rend.
Var. 3.5% no vencimento se a Euribor
6 meses for superior a 4.50% ou zero.
24/09
BBPI OBRG CX 30/09/2004-2007 VARIAV
1 017
1 017 2.58% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
30/09
2.58%
30-09-2007
BBPI OBRG CX 15/10/2004-2007 VARIAV
1 181
15
1 166 2.58% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/10
2.58%
15-10-2007
BBPI OBRG CX 29/10/2004-2007 VARIAV
936
12
924 2.51% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
29/10
2.71%
29-10-2007
BBPI OBRG CX 15/11/2004-2007 VARIAV
934
12
922 2.47% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/11
2.47%
15-11-2007
53 755
3 581
50 174 5% no 1.º ano. Do 2.º ao 4.º ano a taxa
é a diferença entre as taxas de 5.75%,
6.25% e 7% e a USD Libor 12M, com
um mínimo de 0 e um máximo variável,
a partir do 2.º ano.
26/11
2.82%
26-11-2007
BBPI OBRG CX 30/11/2004-2007 VARIAV
872
13
859 2.57% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
30/11
2.57%
30-11-2007
BBPI OBRG CX 15/12/2004-2007 VARIAV
523
10
513 2.5% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
15/12
2.47%
15-12-2007
BPI CS SNOWBALL USD 2004-2007
827
827 7% no 1.º ano. Do 2.º ao 3.º ano a taxa
é a diferença entre as taxas de 2.5% e
3.5% e a USD Libor BBA 3M, com um
mínimo de 0 e um máximo variável,
a partir do 2.º ano.
27/03, 27/06 4.44%
27/09 e 27/12
27-12-2007
BBPI OBRG CX 30/12/2004-2007 VARIAV
850
36
814 2.47% para o 1.º ano. Nos seguintes
Euribor 1 ano + 0.20%.
30/12
2.53%
30-12-2007
9 510
297
9 213 5% no 1.º ano. Do 2.º ao 4.º ano a taxa
15/01
é a diferença entre as taxas de 5.75%,
6.25% e 7% e a USD Libor BBA 12M, com
um mínimo de 0 e um máximo variável,
a partir do 2.º ano.
2.53%
15-01-2008
Obrigações de caixa de taxa variável (cont.)
BBPI OBRG CX 15/09/2004-2007 VARIAV
BPI CS EURO 4.5% PLUS II 05-07 KY
BBPI CS REV LIB USD III 26/11/03-07
BBPI CS REV LIB USD IV 15/01/04-08
703
145
15-09-2007
24-09-2007
BBPI OBRG CX 31/01/2005-2008 VARIAV
117
117 Euribor 1 ano + 0.10%.
31/01
2.43%
31-01-2008
BBPI OBRG CX 15/02/2005-2008 VARIAV
503
503 Euribor 1 ano + 0.10%.
15/02
2.39%
15-02-2008
17/02, 17/05 2.33%
17/08 e 17/11
18-02-2008
28-02-2008
BBPI KY 17/02/2005-2008
150 000
1 000
149 000 Euribor 3 meses + 0.20%.
BBPI OBRG CX 28/02/2005-2008 VARIAV
211
211 Euribor 1 ano + 0.10%.
28/02
2.38%
BBPI OBRG CX 15/03/2005-2008 VARIAV
1 253
23
1 230 Euribor 1 ano + 0.10%.
15/03
2.43%
15-03-2008
BBPI OBRG CX 31/03/2005-2008 VARIAV
213
28
185 Euribor 1 ano + 0.10%.
31/03
2.41%
31-03-2008
BBPI OBRG CX 15/04/2005-2008 VARIAV
215
215 Euribor 1 ano + 0.10%.
15/04
2.50%
15-04-2008
BBPI OBRG CX 29/04/2005-2008 VARIAV
269
269 Euribor 1 ano + 0.10%.
28/04
2.38%
29-04-2008
BBPI OBRG CX 16/05/2005-2008 VARIAV
409
409 Euribor 1 ano + 0.10%.
16/05
2.33%
16-05-2008
BBPI OBRG CX 31/05/2005-2008 VARIAV
204
204 Euribor 1 ano + 0.10%.
31/05
2.38%
31-05-2008
BBPI OBRG CX 15/06/2005-2008 VARIAV
583
583 Euribor 1 ano + 0.10%.
15/06
2.27%
15-06-2008
BBPI OBRG CX 30/06/2005-2008 VARIAV
390
390 Euribor 1 ano + 0.10%.
30/06
2.20%
30-06-2008
BBPI CS REVERSE EURIBOR 20/08/03-08 45 000 18 570
26 430 3.75% no 1.º ano. Do 2.º ao 5.º ano
a taxa é à diferença entre 5.5%, 6.5%,
7.5% e 8.5% e a Euribor 12M, com
um mínimo de 0 e um máximo variável,
a partir do 2.º.ano.
20/08
3.23%
20-08-2008
BBPI CS REV LIB USD II 20/08/03-08
28 945
23 396 3.75% no 1.º ano. Do 2.º ao 5.º ano
a taxa é a diferença entre 5.5%, 6.5%,
7.5% e 8.5% e a USD Libor 12M, com
um mínimo de 0 e um máximo variável,
a partir do 2.º ano.
20/08
3.27%
20-08-2008
BBPI CAYMAN VAR CZK 15/09/2008
33 300
BBPI OBRG CX 17/01/2005-2008 VARIAV
5 549
33 300 CZK-PRIBOR-PRBO + 0.15%.
922
80
BBPI CS REND ACUM 8.75% 04/03/04-09 26 453
741
BBPI CAYMAN VAR 29/07/04-15/04/09
420 000
BBPI CAYMAN CAD 20/05/2004-2009
10 738
BBPI CS REV LIB USD 01/06/2004-2009
28 839
5 960
3 352
15/03 e 15/09 2.12%
15-09-2008
17/01
2.53%
17-01-2009
25 712 5.75% no 1.º ano e de 10% menos 2
05/03
vezes a Euribor a 1 ano nos anos seguintes.
Reembolso antecipado quando a soma
dos cupões atingir 8.75%.
5.75%
05-03-2009
15/01, 15/04, 2.31%
15/07 e 15/10
15-04-2009
10 738 CA-BA-CDOR a 3 meses + 0.29%.
20/08, 20/11 2.91%
20/02 e 20/05
20-05-2009
25 487 5% no 1.º ano. Do 2.º ao 5.º ano a taxa
é a diferença entre as taxas de 4%, 5%,
6% e 7% e a USD Libor BBA 3M, com
um mínimo de 0 e um máximo de 8%.
01/09, 01/12 2.68%
01/03 e 01/06
01-06-2009
842 Euribor 1 ano + 0.20%.
414 040 Euribor 3 meses + 0.175%.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
111
Valor
Valor
nominal readquirido
Valor
líquido Remuneração
Datas de
pagamento
de juros
Taxa de juro Data de
em vigor em reembolso
30-06-05
Obrigações de caixa de taxa variável (cont.)
BBPI CS REV LIB EUR 01/06/2004-2009
1 500
BBPI CS REV LIB USD II 01/06/20-09
455
11 495
BPI CS DUPLA OPORTUN US 27/08/04-09 18 607
1 045 5% no 1.º ano. Do 2.º ao 5.º ano a taxa é 01/09, 01/12 2.68%
a diferença entre as taxas de 4%, 5%, 6% 01/03 e 01/06
e 7% e a USD LIBOR BBA 3M, com um
mínimo de 0 e um máximo de 8%.
11 495 6% no 1.º ano. Do 2.º ao 5.º ano a taxa
é a diferença entre as taxas de 4.25%,
5.25%, 6.35% e 7.5% e a a USD
Libor BBA 3M, com um mínimo
de 0 e um máximo de 8%.
975
17 632 1.º ano é de 4.25% e no 2.º é de 4.5%,
27/08
nos anos seguintes é calculado segundo
a evolução da Libor a 6M face a uma
barreira média e superior pré-determinada.
4.25%
27-08-2009
27/08
4.00%
27-08-2009
4.00%
27-08-2009
10 000
BPI CS RENDIM MAX 4.75% 27/08/04-09
42 000 15 262
26 738 4% no 1.º e 2.º ano. Nos anos seguintes
27/08
é indexado à evolução da EUR-EURIBOR12M-Telerate consoante esta esteja acima ou
abaixo da barreira relevante para o periodo 5%.
BPI CAY 27/01/2010
50 000
50 000 Euribor 3 meses + 0.15%.
27/01, 27/04, 2.28%
27/07 e 27/10
27-01-2010
229 960 Euribor 3 meses + 0.15%.
27/01, 27/04, 2.28%
27/07 e 27/11
27-01-2010
490 000 Euribor 3meses + 0.15%.
27/01, 27/04, 2.28%
27/07 e 27/10
27-01-2010
03/12
5.75%
03-12-2010
250 000 20 040
BBPI CAYMAN VAR 27/01/2005-01/2010 500 000 10 000
BBPI CS REV EURIBOR 5.75 2003-2010
5 000
1 020
8 030 4% no 1.º e 2.º ano. Nos anos seguintes é
indexado à evolução da EUR-EURIBOR12M, consoante esteja acima ou abaixo
da barreira relevante para o periodo 5%.
01-06-2009
BPI CS RENDA MAX 4.75% 27/08/04-09
BBPI CAYMAN VAR 27/05/2005-2010
1 970
01/09, 01/12 3.68%
01/03 e 01/06
01-06-2009
3 980 5.75% no 1.º e 2.ºano. Do 3.º ao 7.º ano
a taxa é a diferença entre 8.25% e a
Euribor 12M, com um mínimo de 0.
BBPI CAYMAN VAR 26/02/2004-2014
15 000
15 000 Euribor + 0.24%.
26/02 e 26/08 2.43%
26-02-2014
BBPI CAYMAN VAR 25/08/2004-2014
90 000
90 000 Euribor + 0.23%.
25/08, 25/11 2.36%
25/02 e 25/05
25-08-2014
Obrigações de caixa de rendimento variável
BBPI RL EURO STOXX 50 04/08/2005
3 000
2 332
668 Indexada ao índice Dow Jones Euro
Stoxx 50 Price, tendo como limite mínimo
por obrigação -0.1 euro.
04/08/2005
04-08-2005
BBPI CS EURO STOXX 50 04/08/2005
2 125
1 063
1 062 Indexada ao índice Dow Jones Euro
Stoxx 50 Price, tendo como limite mínimo
por obrigação zero.
04/08/2005
04-08-2005
BBPI CAY EMT 15/11/2005 INDEX LINK
7 500
7 500 Taxa fixa de 0.5% ao ano. Na maturidade 15/11
indexada a conjunto de índices Dow Jones,
com um minimo de 14%.
BBPI CS DIGITAL SX5E 08/03/2004-09
2 000
2 000 Indexada ao Índice Dow Jones Eurostoxx 50, 08/03
tendo como limite 5% ou 0% consoante
a evolução do índice seja superior ou
inferior a 10%.
0.50%
15-11-2005
08-03-2006
BBPI CS INDICES MUNDIAIS 2001/2006
50 000 13 470
36 530 Indexado ao índice CABAZ “BPI Índices
Mundiais”.
20/03/2006
20-03-2006
BBPI CS ZONA EURO MAI 2000/2006
25 000
4 333
20 667 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx
50 Price.
12/05/2006
12-05-2006
BBPI CS ZONA EURO 2000/2006 2.º EMI
25 000
6 511
18 489 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx
50 Price.
02/06/2006
02-06-2006
BBPI CAY EMT 18/10/2006 INDEX LINK
63 525
BBPI RL PORTUGUESE BASKET 2003-2009 3 500
63 525 Indexada a um conjunto de índices.
1 647
1 853 Indexada à cotação das acções PT, BCP
e EDP.
18/10/2006
28/11/2006
18-10-2006
0.05%
28-11-2006
BBPI CS HEALTHCARE 2001/2006
5 300
473
4 827 Indexada ao índice Dow Jones Europe
11/12/2006
Stoxx Healthacare Price, tendo como limite
mínimo por obrigação zero.
11-12-2006
BBPI CS HEALTHCARE 2001/2006 2.ª EM
2 500
206
2 294 Indexada ao índice Dow Jones Europe
Stoxx Healthcare Price, tendo como limite
mínimo por obrigação zero.
29/12/2006
29-12-2006
BBPI CS DISPERSION 3.25% 2005/2007
5 353
61
5 292 Indexada a um cabaz de 10 acções
europeias e americanas.
28/02/2007
3.25%
28-02-2007
BBPI CS DISPERSION 3.25% CAY 2007
4 000
4 000 Indexada a um cabaz de 10 acções
europeias e americanas.
28/02
3.25%
28-02-2007
BBPI CS DISPERSION I
26 050
26 050 Indexada a um cabaz de 10 acções
europeias e americanas.
BBPI CS DISPERSION 2
5 115
5 115 Indexada a um cabaz de 10 acções
europeias e americanas.
112
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
28-02-2007
09/03/2007
5.00%
09-03-2007
Valor
Valor
nominal readquirido
Valor
líquido Remuneração
Datas de
pagamento
de juros
Taxa de juro Data de
em vigor em reembolso
30-06-05
3 228 Indexada a um cabaz de 10 acções
europeias e americanas.
09/04/2007
3.25%
Obrigações de caixa de rendimento variável (cont.)
BBPI CS DISPERSION 3.25% II 2005-07
3 228
BBPI OC CS EURO STOXX 50 10/04/07
10 000
2 278
7 722 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx
50 Price.
10/04/2007
10-04-2007
6 000
1 138
4 862 Indexada ao European Public Real Estate
Index, tendo como limite mínimo por
obrigação 8 euros.
16/05/2007
16-05-2007
BBPI CS IMOBILIARIO 2002 / 2007
50 000 14 328
35 672 Indexada ao European Public Real Estate
Index, tendo como limite mínimo por
obrigação 10 euros.
25/06/2007
25-06-2007
BBPI CS CINCO MAIS 2002 / 2007
25 000
17 064 Indexada às cotações das acções da
Endesa, JP Morgan, Nestlé, PT e Royal
Dutch Petroleum, tendo como limite
mínimo por obrigação zero.
25/06/2007
25-06-2007
BBPI CS ZONA EURO 99-07
39 500 17 856
21 644 Indexado ao índice “Dow Jones Euro Stoxx 21/08/2007
50”, tendo como limite mínimo por
obrigação 0.16 euro.
21-08-2007
BBPI CS EURO IMOBILIARIO 2002 / 2007
7 936
09-04-2007
BBPI RL 80 CABAZ INDICES 2008
5 000
5 000 Indexada aos índices Nasdaq 100,
Eurostoxx 50 e S&P500.
22/04/2008
22-04-2008
BBPI RL 90 CABAZ INDICES 2008
5 000
5 000 Indexada aos índices Nasdaq 100,
Eurostoxx 50 e S&P500.
22/04/2008
22-04-2008
BBPI CS INFLAÇÃO PLUS 30/04/2003-08
27 015
1 034
BBPI CS DISPERSION PLUS II 05-08 KY
1 113
BBPI CS DISPERSION PLUS 2005-08 KY
34 279
139
BPI CS DISPERSÃO MAIS 2005-2008
25 000
1 525
BBPI CAYMAN IDX LKD 26/06/2003-2008 119 276
BBPI CS EURO STOXX 50 080721
25 981 3.5% no 1.º ano. Indexado ao HIPC nos
anos seguintes.
13/05
13-05-2008
13/05
13-05-2008
23 475 Indexada a um cabaz de 10 acções
europeias e americanas e ao HICP.
09-06-2008
26/06
2.32%
21/07/2008
180 000 3.25% para o 1.º ano e indexada à evolução 08/08
da inflação na zona Euro a partir de
08/08/2004.
BBPI CS EUR AMERICAN CALL 2003-2008 3 000
30-04-2008
1 113 Indexada ao HICP.
2 500 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx
50 Price, tendo como limite mínimo por
obrigação 0.05 euro.
BBPI CAYMAN IDX LKD 08/08/2003-2008 180 000
3.02%
34 140 Indexada ao HICP.
119 276 3% no 1.º ano. Indexado ao HIPC a partir
de 26/06/2004.
2 500
30/04
26-06-2008
21-07-2008
2.88%
08-08-2008
3 000 Indexada à evolução do índice SPX (500).
10/10/2008
2 080 Indexada a um cabaz de 15 acções com
um mínimo de 1% em 2004.
31/10
1.00%
31-10-2008
10-10-2008
2 729 Máximo entre uma componente fixa
31/10
(inicialmente 1% nunca inferior ao rendim.
pago no ano anterior) e uma componente
variável indexada a um cabaz de 15 acções.
1.00%
31-10-2008
BBPI CS KY GLO BRAND II 31/10/20-08
2 500
420
BBPI CS GRDES MARCAS II 31/10/03-08
2 825
96
BBPI CS AMERICAN CALL II 7/11/03-08
3 000
451
2 549 Indexada à evolução do índice SPX (500).
07/11/2008
BBPI CS AMERICAN CALL III 2003-08
1 000
750
250 Indexada à evolução do índice SPX (500).
07/11/2008
07-11-2008
28/02, 28/05 3.13%
28/08 e 28/11
28-11-2008
1 260 Indexada a um cabaz de 3 índices,
podendo variar entre 6 e 60%.
12/12/2008
12-12-2008
3 214 Indexada à evolução de um cabaz
de 9 ETF's (Exchange Traded Funds).
28/02/2009
1 240 3% no 1.ºano. Indexada ao HIPC
nos anos seguintes.
17/03
BBPI CAY 3.25% INF LKD 28/11/20-08
129 740
BPI CS SEIS 60 07/12/2004-12/12/08
1 260
BBPI CS EUR BEST OF 9 2003-2009
5 000
BPI CS AMERIC INFLATION 17/03/04-09
1 240
129 740 3.25% para o 1.º e indexado à evolução
da inflação na zona Euro a partir de
28/11/2004.
1 786
07-11-2008
6.00%
28-02-2009
1.00%
17-03-2009
BPI CS AMERICA 2004-09
3 000
3 000 Indexada ao índice S&P 500.
31/03
31-03-2009
BPI CS EUROPA 2004-2009
2 000
2 000 Indexado ao índice Dow Jones
Eurostoxx 50.
31/03
31-03-2009
BBPI CS COMMODITY BASKET 2005-2009
2 000
BBPI CS AMERICA II 2004-2009
2 500
2 500 Indexada ao índice S&P 500.
15/06
15-06-2009
BBPI CS EUROPA II 2004-2009
2 500
2 500 Indexado ao índice Dow Jones
Eurostoxx 50.
15/06
15-06-2009
BPI CS EUROPA SELECTOR 15/06/04-09
120
18 984
519
BBPI CS RENDIM IMOB 2005-09 (TOTAL) 50 597
1 064
BBPI CAY GLOBAL BANDS 16/07/2003-09
5 000
5 000
BBPI CS GRANDES MARCAS 16/07/03-09 35 000
3 830
1 880 Indexada a um cabaz de Mercadorias.
18 465 Indexado a um cabaz de 4 índices.
27-04-2009
15/06/2009
15-06-2009
49 533 Indexada ao FTSE European Public Real
Estate Europe.
Indexada a um cabaz de 15 acções.
10-07-2009
16/07
31 170 Máximo entre uma componente fixa
16/07
(inicialmente 2%, nunca inferior ao rendim.
pago no ano anterior) e uma componente
variável indexada a um cabax de 15 acções.
16-07-2009
2.00%
16-07-2009
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
113
Valor
Valor
nominal readquirido
Valor
líquido Remuneração
Datas de
pagamento
de juros
Taxa de juro Data de
em vigor em reembolso
30-06-05
Obrigações de caixa de rendimento variável (cont.)
BBPI CS WORLD BASKET MAX 2004-09
7 600
BBPI CS CAY WORLD BASKET MX 2004-09
BBPI CS TOP CABAZ MUNDIAL 2004-09
10 366
BPI CS INFLATION PLUS 27/10/2004-09
2 500
BPI CSI INFAÇÃO PLUS II 16/11/04-09
1 437
400
200
27 500
803
5 000
50
BPI CS RENDIM REAL PLUS 16/11/04-09
BBPI CS EUROPA III 2005-2010
10 000
BBPI CS RENDIMENTO 2% MAIS 2005-10
25 000
6 163 Indexado a um cabaz de 3 índices.
17/07/2009
17-07-2009
400 Indexado a um cabaz de 3 índices.
17/07/2009
17-07-2009
10 166 Indexado a um cabaz de 3 índices.
17/07/2009
17-07-2009
2 500 3.5% no 1.º ano. Indexado ao HIPC
nos anos seguintes.
27/10
3.50%
27-10-2009
26 697 3.5% no 1.º ano. Indexado ao HIPC
nos anos seguintes.
16/11
3.50%
16-11-2009
16/11
3.50%
16-11-2009
4 950 3.5% no 1.º ano e indexado ao HIPC
para os anos seguintes.
10 000 Indexada ao índice Dow Jones Euro
Stoxx 50 Price.
1 086
21-04-2010
23 914 Indexada à EUR-ISDA-EURIBOR Swap.
02/06
No mínimo 2% se forem sempre mantidas
pelo subscritor.
2.00%
02-06-2010
BPI CS VALOR IMOBILIARIO 2005-2010
2 500
2 500 Indexada ao FTSE European Public Real
Estate Europe.
16-06-2010
BPI CS EUROPA IV 2005-2010
2 500
2 500 Indexada ao índice Dow Jones Euro Stoxx
50 Price.
16-06-2010
BPI CS JAPÃO 2005-2012
6 600
335
BBPI OBRG CX INFL Z EURO 2002 / 2012 10 000
2 973
7 027 Indexada ao HIPC, tendo como limites
por obrigação zero e 33 euros.
16/10/2012
16-10-2012
BBPI OBRG CX INFL Z EURO 2003 / 2013
8 700
1 159
7 541 Indexada ao HIPC, tendo como limites
por obrigação zero e 28.5 euros.
22/01/2013
22-01-2013
BBPI OB CX INFL Z EUR ABRIL-03/2013
12 500
1 766
10 734 Indexada ao HIPC, tendo como limites
por obrigação zero e 25.5 euros.
02/04/2013
02-04-2013
BBPI INFLA EUROPEIA 4.2 04/08/03-13
4 200
435
BPI RL SAGRES 120% 2005-20014
6 265 Indexada ao índice Nikkei 225.
3 765 Indexada ao HIPC, tenco como mínimo
de 4.2%.
04/08
4.20%
04-08-2013
25 000
25 000 Indexada à Euro Class C Shares Vasco
da Gama.
30/06/2014
30-06-2014
2 600
2 600 Indexada ao HIPC, tendo como limites
por obrigação zero e 21.5 euros.
13/12/2014
13-12-2014
BBPI INFLA Z EURO 13/12/04-15/12/14
5 190 821 231 767 4 959 054
5.19. Passivos financeiros associados a activos transferidos
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05
Passivos por activos não desreconhecidos em
operações de titularização (nota 5.7)
Crédito não titulado
Despesas com encargo diferido
Encargos a pagar
Comissões associadas ao custo amortizado
498 768
(1 260)
1 213
14
498 735
114
30-01-2012
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
5.20. Provisões e imparidades
O movimento ocorrido nas imparidades e provisões do Grupo durante o primeiro semestre de 2005 foi o seguinte:
Saldo em
31-12-04
Proforma
IAS
32 e 39
Saldo em
31-12-04
Aumentos
18
2
-7 686
283 477
46 638
Utilizações Reposições /
Reversões
Diferenças
cambiais e
outros
Saldo em
30-06-05
1 466
306 627
111
119 495
Imparidades em aplicações em Instituições
de Crédito (nota 5.6)
Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro
Imparidades em crédito a Clientes (nota 5.7)
18
291 163
20
-23 002
-1 952
Imparidades em activos financeiros
disponíveis para venda (nota 5.5)
Instrumentos de dívida
491
-6
485
61
Instrumentos de capital
53 291
42 157
95 448
28 730
546
Outros títulos
3 891
327
4 218
10
Créditos e outros valores a receber
7 470
-79
7 391
-246
48 653
48 653
-48 653
12 917
12 917
2 497
1 323
384
-4 794
4 228
-167
6 978
-428
14 785
Imparidade em associadas e filiais excluídas
da consolidação
Empresas associadas
Imparidades em outros activos
Activos não correntes detidos
para venda (nota 5.8)
Devedores, outras aplicações e
outros activos (nota 5.13)
1 243
80
Provisões para garantias e compromissos
assumidos
28 842
4 473
Outras provisões
27 391
Total
475 370
39 266
Os aumentos de imparidade em activos financeiros disponíveis para venda
incluem 24 296 m. euros e 3 963 m. euros de imparidades das acções
da Portugal Telecom e da Impresa, respectivamente, resultante da descida
das cotações de mercado destes títulos.
Em 31 de Dezembro de 2004, a imparidade em empresas associadas era
relativa à participação na SIC. A utilização de imparidade nesta rubrica
foi registada na venda daquela participação, ocorrida durante o primeiro
semestre de 2005 (nota 5.11).
Em 30 de Junho e 2005, a rubrica OUTRAS PROVISÕES inclui provisões para
contingências fiscais e para fazer face a processos judiciais em curso.
5.21. Provisões técnicas
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Provisões matemáticas
Renda Vitalícia Imediata / Grupo
Aforro Familiar
7
7
80
82
917
1 524
2 066 386
1 490 689
BPI Reforma Garantida
36 765
33 546
Reforma Aforro
19 758
Novo Aforro Familiar
Aforro não Residente
Provisão para Risco Taxa de Juro
-52
6
1 661
24 766
33 315
428
-9 196
219
27 391
3 418
-1 999
-5 276
158
23 692
514 636
82 168
-78 895
-17 071
1 960
502 798
As provisões matemáticas foram determinadas segundo métodos
actuariais prospectivos, tendo o cálculo sido efectuado contrato a
contrato, de acordo com as bases técnicas dos produtos:
As utilizações de imparidades para crédito a Clientes correspondem a
write-offs efectuados durante o primeiro semestre de 2005.
Renda Vitalícia Imediata / Individual
-201
Rendas Imediatas
Individual
Taxa de Juro 6%
Tábua de Mortalidade PF 60 / 64
Grupo
Taxa de Juro 6%
Tábua de Mortalidade PF 60 / 64
Capital Diferido com Contrasseguro com Participação nos Resultados
Grupo
Taxa de Juro 4% e 0%
Tábua de Mortalidade PF 60 / 64, TV 73-77 e GRF 80
As provisões matemáticas incluem também uma provisão para
compromissos de taxa, a qual é registada quando a taxa de rentabilidade
efectiva dos activos que se encontram a representar as provisões
matemáticas de um determinado produto é inferior à taxa técnica de juro
utilizada no cálculo das provisões matemáticas.
380 041
45
45
2 503 999
1 525 893
Provisão para participação nos resultados
a atribui no final do ano
Novo Aforro Familiar
Provisão para sinistros
26 984
26 984
0
119
18
119
18
2 531 102
1 525 911
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
115
5.22. Passivos por impostos
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Passivos por impostos correntes
IRC a pagar
15 507
Outros
24 017
3 795
2
19 302
24 019
Passivos por impostos diferidos
Por diferenças temporárias
Em 30 de Junho de 2005, a rubrica
inclui:
50 540
21 494
50 540
21 494
69 842
45 513
IMPOSTOS DIFERIDOS POR DIFERENÇAS
TEMPORÁRIAS
15 914 m. euros relativos a mais-valias potenciais em activos
disponíveis para venda registados em reservas de reavaliação de justo
valor (nota 5.30);
8 393 m. euros relativos a ganhos em operações derivadas cujo
reconhecimento fiscal, nos termos do artigo 78 do código do Imposto
sobre o rendimento das Pessoas colectivas, apenas tem lugar no
exercício de liquidação dessas operações;
10 410 m. euros relativos a variações de justo valor, reconhecidas na
transição, de obrigações de emissores públicos nacionais cobertas por
derivados;
5 227 m. euros relativos a impostos diferidos passivos de reservas de
reavaliação legais.
5.23. Instrumentos representativos de capital
Esta rubrica tem a seguinte composição:
31 Dez. 04 (Proforma)
30 Jun. 05
Emissões
Recompras
12 851
14 209
1 467
12 742
13 871
13 872
62
13 810
28 081
1 529
26 552
Emissões
Recompras
Saldo
Títulos de participação BFN 1.ª Emissão
14 209
1 358
Títulos de participação BFN 2.ª Emissão
13 872
1
28 081
1 359
26 722
Saldo
Títulos de participação
Durante o primeiro semestre de 2005 não ocorreram reembolsos de
títulos de participação.
As emissões de títulos a que se referem os saldos em 30 de Junho de
2005 têm as características seguintes:
Valor
nominal
Valor
readquirido
Títulos de Participação BFE 87
– 1.ª emissão
14 209
Títulos de Participação BFE 87
– 2.ª emissão
13 872
116
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Valor
líquido Remuneração
Taxa de juro
em vigor a
30-06-05 (%)
1 357
12 852 Indexada à Euribor a 1 ano e aos resultados
do Banco BPI
Fixa: 1.5683
Variável: 1.1417
1
13 871 Indexada à Euribor a 1 ano e aos resultados
do Banco BPI
Fixa: 1.5415
Variável: 1.1265
Data de
reembolso
5.24. Passivos subordinados
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05
Emissões
31 Dez. 04 (Proforma)
Recompras
Saldo
Emissões
Recompras
Saldo
Passivos Subordinados
BFB Obrigações de Caixa Subordinadas 1997 / 2007
74 820
74 820
BBPI Obrigações Subordinadas Rendimento Mais 2001
100 000
74 820
9 534
90 466
100 000
10 753
89 247
BBPI Cayman Obrigações Subordinadas 2001 / 2011
150 000
1 150
148 850
150 000
1 150
148 850
BBPI Cayman Obrigações Perpétuas Subordinadas 25/08/2003
250 000
250 000
250 000
250 000
BBPI Cayman Obrigações Subordinadas 2003 / 2013
250 000
29 248
250 000
14 251
75 000
75 000
75 000
75 000
BBPI Obrigações de Caixa Subordinadas 1996
74 820
6 084
6 084
BBPI Obrigações de Caixa Perpétuas Subordinadas 1996 em yenes
55 991
BBPI Cayman Obrigações Perpétuas Subordinadas 23/12/2003
1 030 631
371 016
220 752
68 736
74 820
55 991
53 705
659 615
1 028 345
74 820
235 749
68 736
53 705
357 238
671 107
Despesas com encargo diferido
(4 605)
(1)
Encargos a pagar
10 991
7 037
226
261
Receitas com rendimento diferido
Correcções de valor de passivos objecto de operações de cobertura
24 813
31 425
7 297
691 040
678 404
Durante o primeiro semestre de 2005 não ocorreram reembolsos de
passivos subordinados.
As emissões de títulos a que se referem os saldos em 30 de Junho de
2005 têm as características seguintes:
Valor
Valor
nominal readquirido
Obrigações de Caixa Subordinadas BPI 96
74 820
6 084
Valor
líquido Remuneração
Taxa de juro
em vigor a
30-06-05 (%)
Data de
reembolso
68 736 Indexada à Euribor a 6 meses
2.3125
Junho de 2006
55 991 4% até Novembro de 2011 e, posteriormente,
indexada à taxa de rendimento dos títulos do
Governo Japonês a 5 anos
4.0
74 820 Indexada à Euribor a 3 meses
2.3125
Novembro de 2007
90 466 Indexada à Euribor a 6 meses
3.094
Julho de 2006
148 850 5% no 1.º ano, 5.1% no 2.º ano, 5.2% no
3.º ano, 5.3% no 4.º ano, 5.4% no 5.º ano,
5.5% no 6.º ano, 5.85 no 7.º ano, 6.2% no
8.º ano, 6.55% no 9.º ano e 7% no 10.º ano
5.3
Julho de 2011
220 752 Indexada à Euribor a 3 meses
2.687
Outubro de 2013
Obrigações Perpétuas Subordinadas
BPI 96 em yenes
55 991
(7 500 milhões JPY)
Obrigações de Caixa Subordinadas
BFB 1997 / 2007
74 820
Obrigações de Caixa Subordinadas BPI
Rendimento Mais 2001
100 000
9 534
Obrigações de Caixa Subordinadas BPI
2001 / 2011
150 000
1 150
Obrigações de Caixa Subordinadas BPI
2003 / 2013
250 000 29 248
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
117
5.25. Outros passivos
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Credores e outros recursos
Credores por operações sobre futuros
10 567
10 087
Recusos consignados
16 411
14 831
Recursos conta activa
11 842
11 218
Recursos conta caução
44 903
52 798
887
123
619
490
12 519
13 294
1 872
1 819
Outros recursos
Sector público administrativo
IVA a pagar
Retenção de impostos na fonte
Contribuições para a Segurança Social
Outros
Cobranças por conta de terceiros
Dividendos a pagar
Contribuições para outros sistemas de saúde
843
293
234
216
63
62
1 093
957
9 703
8 685
5.26. Responsabilidades com pensões e outros benefícios
As responsabilidades por serviços passados de Pensionistas e de
Colaboradores que estão, ou estiveram, ao serviço de empresas1 do Grupo
BPI e cuja cobertura se encontra assegurada por fundos de pensões são
calculadas em conformidade com o estabelecido no IAS 19.
A BPI Pensões é a entidade a quem compete a responsabilidade de elaborar
as avaliações actuariais necessárias ao cálculo das responsabilidades por
pensões de reforma e sobrevivência bem como a de gerir os fundos de
pensões respectivos.
Os métodos de valorização actuarial utilizados são o Projected Unit Credit,
para o cálculo do custo normal e das responsabilidades com serviços
passados por velhice, e os “Prémios Únicos Sucessivos”, para o cálculo
dos custos relativos aos benefícios de invalidez e sobrevivência.
Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo
das responsabilidades por pensões são:
Credores diversos
Credores por contratos de factoring
Credores por operações sobre valores mobilários
252
252
Credores por fornecimentos de bens
24 830
15 145
Outros credores
51 644
116 635
Credores e outros recursos
(216)
(209)
Outras operações passivas
(186)
Despesas com encargo diferido
Responsabilidades com pensões
e outros beneficios (nota 5.26)
Responsabilidades totais
Valor patrimonial do fundo de pensões
1 990 738
1 967 674
(1 663 825) (1 581 855)
Desvios actuariais
Outros
(57 100)
(62 509)
(1 219)
(1 337)
Encargos a pagar
Serviços bancários prestados por terceiros
53
82
289
287
Gastos com pessoal
72 275
88 091
Gastos gerais administrativos
23 736
10 066
525
18 348
Credores e outros recursos
Outros
Receitas com rendimento diferido
De rendas de locação operacional
76
De garantias prestadas e outros passivos eventuais
3 086
2 982
3 915
5 563
Compromissos irrevogáveis assumidos perante terceiros
Associadas a operações de crédito
42
Outras
568
Outras contas de regularização
Operações cambiais a liquidar
Operações sobre valores mobiliários a regularizar
Operações passivas a regularizar
Outras operações a regularizar
44 009
2
7 452
92 980
82 764
32 688
19 018
686 099
847 941
Em 30 de Junho de 2005, a rubrica OPERAÇÕES PASSIVAS A REGULARIZAR
inclui operações relativas a transferências electrónicas interbancárias e de
ATM / POS a regularizar com a SIBS, nos montantes 39 564 m. euros e
18 171 m. euros, respectivamente (18 148 m. euros e 22 579 m. euros,
respectivamente, em 31 de Dezembro de 2004).
1) Empresas consolidadas pelo método de integração global (Banco BPI, BPI Investimentos, BPI Fundos, InterRisco e BPI Vida).
118
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Pressupostos
Realizado
2005
2004
2005
2004
TV 73 / 77-H
TV 88 / 90-M
TV 73 / 77-H
TV 88 / 90-M
-
-
Tábua de invalidez
EKV 80
EKV 80
-
-
Taxa de desconto
5.25%
5.50%
-
-
Taxa de rendimento dos activos dos fundos de pensões
6.00%
6.00%
4.40%1
7.49%2
Taxa de crescimento dos salários pensionáveis
2.75%
2.75%
2.50%
4.89%
Taxa de crescimento das pensões
1.75%
1.75%
2.50%
2.70%
0%
0%
-
-
Por mortalidade
Por mortalidade
-
-
Tábua de mortalidade
Taxa de rotação do pessoal
Decrementos
1) Relativa ao 1.º semestre de 2005 (taxa não anualizada).
2) Relativa ao exercício de 2004.
Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, as responsabilidades
por serviços passados de Pensionistas e Colaboradores do Grupo BPI e a
respectiva cobertura no fundo de pensões é:
Em 30 de Junho de 2005 e 2004, as demonstrações financeiras
consolidadas registam em custos com o pessoal (nota 5.40) os seguintes
valores relacionados com a cobertura de responsabilidades por pensões:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Responsabilidades totais por serviços passados
Responsabilidades por pensões em pagamento 1 610 864
Das quais: [acréscimo de responsabilidades
resultante de reformas antecipadas efectuadas
no período]
Responsabilidades por serviços passados de
Colaboradores no activo e de ex-Colaboradores
1 612 019
Contribuições
Rendimento dos fundos de pensões (líquido)
Pensões pagas pelos fundos de pensões
Excesso / (Insuficiência) de cobertura
30 Jun. 04
Proforma
Custo do ano
9 731
9 771
Custo de juros, líquido do rendimento esperado
do Fundo
3 087
4 168
103
21
Alterações plano quadros
[ 67 727]
361 644
338 600
1 972 508
1 950 619
1 581 856
1 495 687
65 031
70 796
Situação patrimonial dos fundos de pensões
Saldo inicial
30 Jun. 05
69 023
111 998
(52 085)
(96 626)
1 663 825
1 581 855
(308 683)
(368 764)
Em 30 de Junho de 2005, os desvios actuariais registados no montante
de 57 100 m. euros estão incluídos no corredor. Em 31 de Dezembro de
2004 os desvios actuariais são de 62 509 m. euros estando 62 504 m.
euros incluídos no corredor e 5 m. euros em excesso face ao corredor.
O movimento ocorrido nos desvios actuariais durante o exercício de 2004
e o primeiro semestre de 2005 foi o seguinte:
Ganhos e (perdas) actuariais durante o exercício de 2004:
Actualização acima do previsto em 0.95% da Tabela ACTV
(13 682)
Alteração de pressupostos actuariais
(61 332)
Desvios de rendimentos
Desvios de pensões pagas
Outros desvios
Valor em 31 de Dezembro de 20041
24 077
Acrescimo de responsabilidades por reformas
antecipadas
9 786
Compensação por reformas antecipadas
4 066
Amortização de desvios actuariais e de alteração
dos pressupostos1
79
13 000
27 812
1) Alteração do plano relativo a Colaboradores no activo.
Os Administradores que integram a Comissão Executiva do Banco BPI,
S.A. bem como os demais Administradores do BPI Investimentos
beneficiam de um plano complementar de pensões de reforma e
sobrevivência. Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, o
valor actual das responsabilidades por serviços passados correspondentes
ao plano é de 18 230 m. euros e de 17 055 m. euros respectivamente e
encontram-se registadas no balanço, no âmbito da rubrica OUTROS PASSIVOS
– RESPONSABILIDADES COM PENSÕES E OUTROS BENEFÍCIOS (nota 5.25).
Em 30 de Junho de 2005 e 2004, o saldo da rubrica CUSTOS COM PESSOAL
(nota 5.40) inclui respectivamente, 1 175 m. euros e 1 264 m. euros
relacionados com a cobertura destas responsabilidades.
5.27. Capital
Em 30 de Junho de 2005, o capital social do Banco BPI está representado
por 760 000 000 acções de valor nominal de 1 euro e encontra-se
integralmente realizado.
(106)
(11 466)
(62 509)
Em 2005, a Assembleia Geral de 20 de Abril atribuiu ao Conselho de
Administração do Banco BPI poderes para, no prazo de dezoito meses:
Ganhos e (perdas) actuariais até 30 de Junho de 2005:
Actualização acima do previsto em 0.75% da Tabela ACTV
Desvios de rendimentos
Desvios de pensões pagas
(14 688)
21 749
(1 652)
(57 100)
1) Perdas actuariais resultantes de diferenças entre os pressupostos actuariais e
financeiros e os valores efectivamente realizados e de alterações nos pressupostos
actuariais e financeiros.
a) adquirir acções do Banco BPI representativas de até 10% do seu
capital social, desde que se trate:
i) de aquisição realizada em mercado registado na Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários por um preço que não ultrapasse
110% da média ponderada das médias diárias ponderadas da
cotação das acções do Banco BPI nas 10 sessões do mercado de
cotações oficiais gerido pela Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de
Mercados Regulamentados, S.A. anteriores à data da aquisição e o
mínimo de €1; ou
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
119
ii) de aquisição decorrente de operações de reporte ou empréstimo de
acções do Banco BPI, desde que tais operações sejam registadas na
Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados,
S.A.; ou, ainda
5.29. Outros instrumentos de capital e Acções próprias
Estas rubricas têm a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Outros instrumentos de capital
iii) de aquisição decorrente de acordo de dação em pagamento
destinada a extinguir obrigações emergentes de contratos de
financiamento celebrados pelo Banco BPI e desde que às acções
seja, para o efeito e por referência à data de celebração daquele
acordo, atribuído um valor que não ultrapasse o valor determinado
por aplicação do critério definido em (i);
b) alienar acções do Banco BPI desde que se trate:
i) de alienação aos Colaboradores do Banco BPI e de Sociedades por
ele dominadas, bem como aos respectivos Administradores, a título
de remuneração variável, acções e opções de compra de acções do
Banco BPI, nos termos e condições constantes do Regulamento em
vigor para o Programa de Remuneração Variável em Acções (RVA); ou
ii) de alienação a terceiros em que se cumpram os seguintes dois
requisitos:
alienação em mercado registado na Comissão do Mercado de
Valores Mobiliários;
alienação por um preço que não seja inferior a 90% da média
ponderada das médias diárias ponderadas da cotação das acções
do Banco BPI nas 20 sessões do mercado de cotações oficiais
gerido pela Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de Mercados
Regulamentados, S.A. anteriores à data da alienação;
ou, ainda
iii) de alienação a terceiros decorrente de operações de reporte ou
empréstimo de acções do Banco BPI, desde que tais operações
sejam registadas na Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de
Mercados Regulamentados, S.A.
5.28. Prémios de emissão
Nos termos da Portaria n.º 408 / 99, de 4 de Junho, publicada no Diário
da República – I Série B, n.º 129, os prémios de emissão não podem ser
utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções
próprias.
Custos com acções a disponibilizar
a Colaboradores do Grupo
RVA 2001
585
RVA 2002
529
1 052
RVA 2003
1 117
1 642
RVA 2004
1 462
1 804
RVA 2005
893
Custos com opções não exercidas (prémios)
RVA 2001
612
956
RVA 2002
747
1 050
RVA 2003
2 079
2 119
RVA 2004
1 502
1 005
RVA 2005
498
9 440
10 212
RVA 2002
627
1 253
RVA 2003
1 601
2 401
RVA 2004
2 875
Acções próprias
Acções a disponibilizar a Colaboradores do Grupo
RVA 2001
618
Acções para cobertura de opções do RVA
RVA 2001
2 811
3 871
RVA 2002
6 675
8 490
RVA 2003
6 534
8 893
RVA 2004
13 201
Outas acções próprias
1 375
1 898
35 699
27 426
A rubrica OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL inclui o valor dos custos do RVA já
periodificados com acções a disponbilizar e opções ainda não exercidas.
Para cobertura das remunerações variáveis em acções, o Banco adquire
uma carteira de acções próprias no momento da atribuição do RVA. Estas
acções permanecem na carteira do Banco BPI até à data de
disponibilização aos Colaboradores. Na data da disponibilização, as
acções próprias são desreconhecidas em contrapartida dos custos
acumulados na rubrica OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL.
Para cobertura das remunerações variáveis em opções, o Banco constituiu
uma carteira de acções BPI de acordo com uma estratégia de cobertura
de delta (determinada por um modelo de avaliação de opções do BPI
desenvolvido internamente e baseado na metodologia Black-Scholes),
sendo que delta corresponde à relação entre a variação do preço de uma
opção e a variação do preço da acção subjacente. Na data de exercício
das opções, as acções próprias são desreconhecidas em simultâneo com a
sua alienação aos Colaboradores, sendo registada uma mais ou menosvalia correspondente à diferença entre o preço de exercício e o custo
médio de aquisição da carteira de acções próprias afecta à cobertura de
cada um dos programas, deduzida dos custos com prémios de opções
acumulados na rubrica OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL.
Nas demonstrações financeiras proforma de 31 de Dezembro de 2004, as
acções próprias detidas pelo Grupo BPI são apresentadas numa rubrica
própria do activo.
120
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
5.30. Reservas de reavaliação
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Reservas de reavaliação
Reservas resultantes da valorização ao justo
valor de activos financeiros disponíveis
para venda (nota 5.5):
Instrumentos de dívida
6 293
Instrumentos de capital
56 887
Outros
12 045
(185)
Reservas associadas a diferenças cambiais
em investimentos em entidades estrangeiras
(77)
(2)
Reservas de reavaliação legais
703
703
63 621
12 746
Reservas por impostos diferidos
Resultantes da valorização ao justo valor
de activos financeiros disponíveis para venda:
Impostos activos
Impostos passivos
1 595
(15 914)
(3 312)
Resultantes de diferenças cambiais em
investimentos em entidades estrangeiras.
Impostos activos
11
Impostos passivos
(3)
(14 311)
(3 312)
49 310
9 434
De acordo com o disposto no art. 97.º do Regime Geral das Instituições de
Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298 / 91, de
31 de Dezembro e alterado pelo Decreto-Lei n.º 201 / 2002, de 25 de
Setembro, o Banco BPI deve destinar uma fracção não inferior a 10% dos
lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal,
até um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas
livres constituídas e dos resultados transitados, se superior.
Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, os prémios de
emissão e as reservas legais das Sociedades filiais e associadas que
consolidam no Banco BPI, indisponíveis em conformidade com a
legislação aplicável, ascendem a 124 991 m. euros e 116 494 m. euros,
respectivamente, as quais, ponderadas pela percentagem (efectiva) de
participação do Banco BPI, ascendem a 55 774 m. euros e a 46 131
m. euros, respectivamente. Estas reservas são incluídas na rubrica
RESERVAS DE CONSOLIDAÇÃO.
Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, as reservas de
consolidação incluem 8 634 m. euros e 10 003 m. euros,
respectivamente, relativos a reservas de reavaliação das empresas
consolidadas pelo método da equivalência patrimonial, ponderadas pela
percentagem de participação (efectiva) do Banco BPI.
5.31. Outras reservas e resultados transitados
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Reserva legal
52 711
39 922
Reserva de fusão
(2 463)
(2 463)
Outras reservas
Reservas de consolidação e resultados transitados
Mais valias em acções próprias
(45 589)
13 003
4 659
50 462
(137 849)
(239 588)
1 328
(131 862)
(189 126)
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
121
5.32. Interesses minoritários
Esta rubrica tem a seguinte composição:
Balanço
30 Jun. 05
Demonstração de resultados
31 Dez. 04
(Proforma)
30 Jun. 05
30 Jun. 04
(Proforma)
Accionistas mimoritários de:
Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, S.A.
19
(17)
BPI (Suisse), S.A.
(1)
BPI Capital Finance Ltd.
321 762
BPI Dealer – Sociedade financeira de Corretagem (Moçambique), S.A.R.L.
Em 30 de Junho de 2005, os interesses minoritários da BPI Capital
Finance incluem 550 000 m. euros correspondentes a 250 000 acções
preferenciais Série C, 200 000 m. euros correspondentes a 200 000
acções preferenciais Série D e 100 000 m. euros correspondentes a
100 000 acções preferenciais Série E, com o valor nominal de 1 000
euros cada, e emitidas pela BPI Capital Finance Ltd. em Agosto de 2003,
Junho de 2005 e Junho de 2005, respectivamente, das quais 229 548
m. euros são detidas por entidades do Grupo BPI.
234 954
4 874
4 609
7
7
1
1
321 769
234 980
4 875
4 592
Estas acções são subordinadas em relação a qualquer passivo do Banco
BPI e pari passu relativamente a quaisquer acções preferenciais que
venham a ser emitidas pelo Grupo.
5.33. Contas extrapatrimoniais
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05 31 Dez. 04
Proforma
Garantias prestadas e outros passivos eventuais
O pagamento de dividendos e o reembolso das acções preferenciais são
garantidos pelo Banco BPI.
As acções preferenciais da Série C dão direito ao pagamento de um
dividendo preferencial não cumulativo, se e quando declarado pelos
Directores da BPI Capital Finance, Ltd., o qual é determinado pela
aplicação de uma taxa anual correspondente à Euribor 3 meses acrescida
de uma margem de 1.55 pontos percentuais até 12 de Agosto de 2013, e
correspondente à Euribor 3 meses acrescida de 2.55 pontos percentuais a
partir de 12 de Agosto de 2013, sobre o valor nominal. Os dividendos são
pagos trimestralmente em 12 de Fevereiro, 12 de Maio, 12 de Agosto e
12 de Novembro de cada ano.
Garantias e avales
Créditos documentários abertos
Fianças e indemnizações
2 850 293
6 657
1 111
86 279
86 316
54
53
2 896 401
2 937 773
272 277
387 027
43 103
26 183
Activos dados em garantia
Compromissos perante terceiros
Compromissos irrevogáveis
Opções sobre activos
Operações a prazo – venda de títulos
As acções preferenciais das Séries D e E dão direito ao pagamento de um
dividendo preferencial não cumulativo, se e quando declarado pelos
Directores da BPI Capital Finance, Ltd., o qual é determinado pela
aplicação de uma taxa anual correspondente à Euribor 3 meses sobre o
valor nominal. Os dividendos são pagos trimestralmente em 30 de Março,
30 de Junho, 30 de Setembro e 30 de Dezembro de cada ano.
A BPI Capital Finance não pagará qualquer dividendo relativo às acções
preferenciais na medida em que, durante o ano fiscal ou o trimestre em
curso, tal dividendo acrescido de montantes já pagos seja superior aos
fundos distribuíveis do Banco BPI.
2 803 411
Cartas de cédito “stand-by”
9 493
9 493
Linhas de crédito irrevogáveis
23 795
25 048
Responsabilidades a prazo de contribuições
anuais para o Fundo de Garantia de Depósitos
36 124
35 019
Responsabilidade potencial para com o
Sistema de Indemnização aos Investidores
13 684
12 921
Outros compromissos irrevogáveis
Compromissos revogáveis
1 233
1 366
3 525 444
3 302 765
3 652 876
3 412 795
Responsabilidades por prestação de serviços
Por depósito e guarda de valores
Por cobrança de valores
Por valores administrados pela instituição
28 282 683 25 057 812
289 947
270 718
8 057 046
5 105 031
36 629 676 30 433 561
As acções preferenciais da Série C são reembolsáveis, no todo ou em
parte, ao valor nominal por opção da BPI Capital Finance, Ltd., mediante
aprovação prévia do Banco de Portugal e do Banco BPI, em qualquer data
de pagamento do dividendo a partir de Agosto de 2013. As acções
preferenciais da Série C são também reembolsáveis, total mas não
parcialmente, por opção da BPI Capital Finance, Ltd., mediante
aprovação prévia do Banco de Portugal e do Banco BPI, caso ocorra um
evento desqualificador de capital ou um evento fiscal.
As acções preferenciais das Séries D e E são reembolsáveis, total mas não
parcialmente, ao valor nominal por opção da BPI Capital Finance, Ltd.,
mediante aprovação prévia do Banco de Portugal e do Banco BPI, em
qualquer data de pagamento do dividendo a partir de 30 de Junho de
2010. Em qualquer momento anterior a 30 de Junho de 2010, as acções
preferenciais das Séries D e E são reembolsáveis, total mas não
parcialmente, ao valor nominal por opção da BPI Capital Finance, Ltd.,
mediante aprovação prévia do Banco de Portugal e do Banco BPI, caso
ocorra um evento desqualificador de capital ou um evento fiscal.
122
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Em 30 de Junho de 2005, o saldo da rubrica
inclui:
ACTIVOS DADOS EM GARANTIA
títulos dados em garantia ao Banco de Portugal no âmbito do Sistema de
Pagamento de Grandes Transacções no montante de 222 826 m. euros;
títulos dados em garantia à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
no âmbito do Sistema de Indemnização aos Investidores no montante de
7 327 m. euros;
títulos dados em garantia ao Fundo de Garantia de Depósitos no
montante de 37 279 m. euros;
títulos dados em garantia à Euronext no âmbito da actividade de
derivados no montante de 4 737 m. euros.
Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, o saldo da rubrica
RESPONSABILIDADES A PRAZO DE CONTRIBUIÇÕES ANUAIS PARA O FUNDO DE GARANTIA
DE DEPÓSITOS corresponde ao compromisso irrevogável que o BPI assumiu,
por força da lei, de entregar àquele Fundo, em caso de solicitação deste,
as parcelas não realizadas das contribuições anuais.
5.35. Margem bruta de seguros
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05
Margem bruta dos seguros
30 Jun. 04
Proforma
7 404
4 508
7 404
4 508
Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, o saldo da rubrica
RESPONSABILIDADE POTENCIAL PARA COM O SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS
corresponde à obrigação irrevogável que o BPI assumiu, por
força da lei aplicável, de entregar àquele Sistema, em caso de
accionamento deste, os montantes necessários para pagamento da sua
quota-parte nas indemnizações que forem devidas aos investidores.
INVESTIDORES
Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, a rubrica OPÇÕES
refere-se a opções sobre acções emitidas pelo Grupo BPI no
âmbito do programa RVA – Remuneração Variável em Acções.
SOBRE ACTIVOS
A margem bruta dos seguros corresponde aos resultados obtidos pela BPI
Vida na gestão de seguros de capitalização do ramo vida e inclui os
ganhos e perdas na gestão dos fundos afectos aos produtos de
capitalização deduzidos das responsabilidades para com os Clientes
(provisões matemáticas acrescidas das participações nos resultados).
5.36. Rendimento de instrumentos de capital
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05
30 Jun. 04
Proforma
Banco Comercial Português
3 643
4 602
Portugal Telecom
7 262
4 564
SIBS
1 269
4 278
Em 30 de Junho de 2005, o Grupo BPI detinha sob gestão os seguintes
activos de terceiros:
Activos financeiros disponíveis para venda
Fundos de Investimento e PPR
4 547 839
2 569 668
Fundos de pensões
1
1) Inclui os fundos de pensões de empresas do Grupo.
5.34. Margem financeira estrita
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05
30 Jun. 04
Proforma
Juros e rendimentos similares
Juros de disponibilidades
Juros de aplicações em instituições de crédito
Juros de crédito a Clientes
Juros de crédito vencido
Juros de títulos detidos para negociação
e disponíveis para venda
Juros de activos titularizados não desreconhecidos
Juros de derivados
Juros de devedores e outras aplicações
Outros juros e rendimentos similares
1 096
1 801
18 591
19 436
371 838
352 365
3 406
3 040
42 442
51 962
569
569
Outros
864
822
13 607
14 835
30 Jun. 05
30 Jun. 04
Proforma
5.37. Comissões líquidas
Esta rubrica tem a seguinte composição:
Comissões recebidas associadas
ao custo amortizado
256 315
614
161
3 002
4 396
761 818
689 476
Por garantias prestadas
13 231
12 751
1 110
2 409
85 869
85 989
Por operações realizadas por conta de terceiros
9 856
8 338
Outras
8 267
7 931
121 956
117 418
Por serviços bancários prestados
Juros e encargos similares
Comissões pagas associadas ao custo amortizado
Juros de recursos
Outras comissões pagas
De bancos centrais
3 623
Outras comissões recebidas
Por compromissos assumidos perante terceiros
8 045
312 784
Unicre
Por garantias recebidas
257
22
23
1 068
149
De outras instituições de crédito
31 819
40 533
Por operações sobre instrumentos financeiros
183
95
Depósitos de Clientes
86 785
82 086
Por serviços bancários prestados por terceiros
7 447
7 071
5 625
3 504
954
2 220
Outros recursos de Clientes
Débitos representados por títulos
Juros de vendas a descoberto
Juros de derivados
Juros de passivos relacionados com activos
não desreconhecidos em operações de titularização
Juros de passivos subordinados
Outros juros e encargos similares
149 399
69 010
Por operações realizadas por terceiros
Outras
3 348
214 171
237 702
11 928
Rendimentos de prestação de serviços diversos
12 564
4 904
10 890
511 968
456 438
1 190
10 216
10 599
15 611
14 982
Outros proveitos líquidos
Reembolso de despesas
2 921
1 353
Encargos equiparados a comissões
8 498
7 982
(2 357)
(4 159)
21 752
18 805
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
123
5.38. Ganhos e perdas não correntes
Esta rubrica tem a seguinte composição:
5.40. Custos com o pessoal
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30 Jun. 05
30 Jun. 04
Proforma
30 Jun. 05
Rendimentos e receitas operacionais
Remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização
Ganhos na alienação de investimentos em filiais
e associadas
Remuneração de empregados
3 206
Ganhos em activos não correntes detidos para venda
Ganhos em outros activos tangíveis
Outras receitas operacionais
944
680
1 426
1 294
1 927
9 649
7 503
11 623
Encargos e gastos operacionais
Operações de locação operacional
3 403
Quotizações e donativos
1 478
972
Contribuições para o fundo de garantia de depósitos
1 122
1 229
Perdas em investimentos em filiais e associadas
38
Perdas em activos não correntes detidos para venda
95
10
1 180
1 761
Perdas em outros activos tangíveis
Perdas em outros activos não financeiros
4 339
4 195
108 047
103 756
Encargos sociais obrigatórios
30 743
42 899
Outros custos com o pessoal
4 710
5 189
147 839
156 039
5.41. Impostos sobre os lucros
A carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre
os lucros e o lucro do exercício antes daquela dotação, foi a seguinte:
Impostos correntes sobre os lucros
Impostos directos
Por diferenças temporárias em activos
2 129
5 251
6 299
12 626
Por diferenças temporárias em passivos
Por prejuízos fiscais
30 Jun. 04
Proforma
26 392
Instrumentos de capital
5 074
6 157
Outros títulos
42 799
3 665
98
(2 022)
21
(40 621)
(13 422)
24 439
31 462
2005
(155)
5 746
3 174
18 800
3 020
24 391
6 194
Em 30 de Junho de 2005, os ganhos e perdas em instrumentos de
capital disponíveis para venda incluem 15 875 m. euros relativos à mais
valia realizada na venda de acções da Auto-Estradas do Oeste, S.A.,
concretizada em Janeiro de 2005.
Em 30 de Junho de 2005, a rubrica OUTROS GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES
inclui perdas líquidas no montante de 32 665 m. euros
relativos à reavaliação de activos e passivos cobertos por derivados.
2004
Sucursal Financeira Exterior do Funchal
0
453
Sucursal Financeira Exterior de S.ta Maria
0
6 617
5.42. Lucro consolidado atribuível aos accionistas do Grupo BPI
A formação do lucro consolidado atribuível aos accionistas do Grupo BPI
nos primeiros semestres de 2005 e 2004 foi a seguinte:
30 Jun. 05
30 Jun. 04
Proforma
Resultado contabilístico (não consolidado)
do Banco BPI, S.A.
87 830
57 741
Resultado contabilístico (não consolidado)
do BPI Investimentos, S.A.
7 912
8 820
Resultado contabilístico (não consolidado)
do Banco de Fomento, S.A.R.L. (Angola)
19 045
14 786
482
1 642
3 118
4 426
25 008
19 730
Resultado contabilístico (não consolidado)
do Banco Comercial e de Investimento, S.A.R.L.
Resultado contabilístico (não consolidado)
do Banco BPI Cayman Ltd.
Ganhos e perdas em activos financeiros disponíveis
para venda
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
25.4%
Nos primeiros semestres de 2005 e 2004, os lucros gerados pelas
Sucursais Financeiras Exteriores do Banco BPI e isentos de tributação,
considerando o limite estabelecido pela portaria n.º 555 / 2002, de 4 de
Junho, foram:
1 194
Ganhos e perdas em activos disponíveis para venda
124
105 971
29.0%
1) Considera o lucro antes de impostos adicionado dos interesses minoritários e deduzido
dos resultados de filiais excluídas da consolidação.
6 064
FINANCEIRA
141 040
2 246
Instrumentos de dívida
Instrumentos de capital
26 890
1 672
7 455
Instrumentos de dívida
1 472
40 871
Lucro do exercício antes de impostos1
13 047
Ganhos e perdas na alienação de créditos a Clientes
6 006
(20 205)
Carga fiscal
Ganhos e perdas em activos financeiros detidos
para negociação e derivados
Outros ganhos e perdas em operações financeiras
(2 356)
1 115
Ganhos e perdas em operações ao justo valor
Ganhos e perdas em passivos financeiros
de negociação
6 688
36 308
1 131
30 Jun. 05
Instrumentos derivados
21 768
365
5.39. Lucros líquidos em operações financeiras
Esta rubrica tem a seguinte composição:
Ganhos e perdas em outros activos financeiros
avaliados ao justo valor através da conta
de resultados
18 080
1 307
Em 30 de Junho de 2005, a rubrica GANHOS NA ALIENAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM
FILIAIS E ASSOCIADAS inclui 3 013 m. euros relativos a uma compensação pela
venda da posição no Banc Post realizado em 2003.
Ganhos e perdas em diferenças cambiais
30 Jun. 04
Proforma
Impostos diferidos
Outros impostos
Impostos indirectos
30 Jun. 05
Impostos sobre os lucros
257
Outros gastos operacionais
30 Jun. 04
Proforma
Contribuição das filiais e associadas do
Banco BPI (excluindo os Bancos) para o lucro
consolidado
Anulação de provisões para crédito e registo
de imparidade
Anulação de dividendos
Reconhecimento e anulação de mais e menos
valias geradas na alienação de participações
Outros ajustamentos de consolidação
(3 058)
(33 008)
(14 408)
585
126
(659)
(4 945)
107 255
87 918
Nos primeiros semestres de 2005 e 2004, a contribuição do Banco BPI e das empresas suas filiais e associadas para o resultado consolidado é a seguinte:
30 Jun. 05
30 Jun. 04 (Proforma)
Montante
%
Montante
%
55 914
52.1
40 248
45.8
7 126
6.7
8 830
10.1
18 957
17.7
14 223
16.2
482
0.5
1 642
1.9
3 118
2.9
4 426
5.0
Bancos
Banco BPI, S.A.1
Banco Português de Investimento, S.A.1
Banco de Fomento S.A.R.L. (Angola)1
Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L.
Banco BPI Cayman, Ltd.
Crédito especializado
BPI Locação de Equipamentos, Lda.
BPI Rent – Comércio e Aluguer de Bens, Lda.
Eurolocação – Comércio e Aluguer de Veículos e Equipamentos, S.A.
144
0.1
111
0.1
(1 611)
(1.5)
(319)
(0.3)
3
0.0
(1)
0.0
Gestão de activos e corretagem
BPI Dealer – Sociedade Financeira de Corretagem (Moçambique), S.A.R.L.
BPI Fundos – Gestão de Fundos de Investimento Mobiliários, S.A.
BPI – Global Investment Fund Management Company, S.A.
BPI Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
Sofinac – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.
BPI (Suisse), S.A.1
4
0.0
0
0.0
7 664
7.1
7 138
8.1
92
0.1
100
0.1
873
0.8
856
1.0
185
0.2
166
0.2
(323)
(0.3)
(499)
(0.6)
Capital de risco / desenvolvimento
F. Turismo – Capital de Risco, S.A.
Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, S.A.1
Solo – Investimentos em Comunicação, SGPS, S.A.2
26
0.0
20
0.0
(291)
(0.3)
(92)
(0.1)
(145)
(0.2)
0
Seguros
BPI Vida – Companhia de Seguros de Vida, S.A.
3 460
3.2
3 428
3.9
Cosec – Companhia de Seguros de Crédito, S.A.
1 241
1.2
957
1.1
Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A.
6 975
6.5
5 130
5.8
6
0.0
4
0.0
Outros
BPI, Inc.1
SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A.2
BPI Madeira, SGPS, Unipessoal, S.A.1
38
BPI Capital Finance
Douro SGPS, S.A.1
Finangeste – Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A.
Promática – Sociedade de Informação e Organização de Empresas, S.A.2
0.0
Viacer – Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda.
0.0
43
0.1
0
0.0
0
0.0
(20)
0.0
(154)
(0.2)
1 754
1.6
(478)
(0.5)
212
0.2
0
Simofer – Sociedade de Empreendimentos Imobiliários e Construção Civil, Lda.
0
(45)
0.0
105
0.1
1 483
1.4
1 967
2.2
107 255
100.0
87 918
100.0
1) Lucro ajustado.
2) Participação vendida durante o primeiro semestre de 2005.
5.43. Efectivos
Nos primeiros semestres de 2005 e 2004, o número de efectivos1, em
média e no final do período, eram os seguintes:
2005
Administradores
Quadros superiores
Outros quadros
Outros Colaboradores
de 2005, o saldo global do crédito hipotecário concedido ao Presidente
do Conselho de Administração e aos membros da Comissão Executiva por
Bancos do Grupo com vista à aquisição de habitação própria ascendia a
3 277 m. euros.
2004
Proforma
Média do
período
Final do
período
Média do
período
Final do
período
12
12
14
14
534
540
513
521
3 285
3 341
3 290
3 325
3 430
3 448
3 374
3 399
7 261
7 341
7 191
7 259
1) Efectivos das empresas do Grupo consolidadas pelo método da integração global.
Inclui os efectivos ao serviço das Sucursais do Banco BPI no exterior.
5.44. Crédito aos membros do Conselho de Administração do Banco BPI
De acordo com a política definida, o Presidente do Conselho de
Administração e os membros da Comissão Executiva do Banco BPI
beneficiam do Regime de Concessão de Crédito à Habitação em vigor nos
Bancos para todos os seus Colaboradores. Deste modo, em 30 de Junho
No âmbito do programa RVA – Remuneração Variável em Acções, o
Presidente do Conselho de Administração e os membros da Comissão
Executiva do Banco BPI beneficiam do regime de concessão de crédito
para aquisição de acções BPI pelo exercício das opções atribuídas no
RVA, em vigor nos Bancos para todos os seus Colaboradores. Deste modo,
em 30 de Junho de 2005, o saldo global destes créditos concedidos ao
Presidente do Conselho de Administração e aos membros da Comissão
Executiva por Bancos do Grupo ascendia a 4 521 m. euros.
5.45. Eventos subsequentes
Em Julho de 2005, o Banco BPI alienou a sua participação na Portugal
Telecom SGPS, S.A. (19 282 471 acções correspondentes a uma
participação de 1.65% do capital social daquela empresa), pelo valor de
149 439 m. euros.
Demonstrações financeiras consolidadas | Notas
125
Relatório de revisão limitada
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1050-094 Lisboa
Portugal
RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR
REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA
(Montantes expressos em milhares de euros – m. euros)
Introdução
1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada
sobre a informação financeira consolidada do Banco BPI, S.A. (Banco) relativa ao semestre findo em 30 de Junho de
2005, incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 27 249 627 m. euros e
capitais próprios de 1 311 519 m. euros, incluindo um resultado líquido consolidado atribuível aos accionistas do
Banco de 107 255 m. euros), nas Demonstrações dos resultados consolidados, dos fluxos de caixa consolidados e de
alterações no capital próprio consolidado do semestre findo naquela data e no correspondente Anexo.
2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos
registos contabilísticos do Banco.
Responsabilidades
3. É da responsabilidade do Conselho de Administração do Banco: (i) a preparação de informação financeira consolidada
que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na
consolidação, o resultado consolidado das suas operações, os seus fluxos de caixa consolidados e as alterações no
capital próprio; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de
Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita,
conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;
(iv) a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha
influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos,
designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva,
lícita e está em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de
segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.
Âmbito
5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira
anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas
Normas Técnicas e Directrizes de Revisão / Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e, tendo sido
planeado de acordo com aquele objectivo, consistiu principalmente em indagações e procedimentos analíticos
destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas
contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência na sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou
não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente
relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade
com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.
A expressão Deloitte refere-se a uma ou várias sociedades que operam ao abrigo de um acordo com a Deloitte Touche Tohmatsu, uma Swiss Verein, bem como às suas respectivas representadas
e afiliadas. Deloitte Touche Tohmatsu é uma associação mundial de sociedades dedicadas à prestação de serviços profissionais de excelência, concentradas no serviço ao cliente sob uma estratégia
global, aplicada localmente em, aproximadamente, 150 países. Como Swiss Verein (associação), nem a Deloitte Touche Tohmatsu nem qualquer das suas sociedades membro assumem qualquer
responsabilidade isolada ou solidária pelos actos ou omissões de qualquer das outras sociedades membro. Cada uma das sociedades membro é uma entidade legal e separada que opera sob a
marca “Deloitte”, “Deloitte & Touche”, “Deloitte Touche Tohmatsu” ou outros nomes relacionados.
Capital Social: 500.000,00 euros - NIPC: 501 776 311 - Matriculada na CRC de Lisboa sob o n.º 11.743
Sede: Edifício Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha, 1 - 6.º, 1050-094 Lisboa
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126
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Member of
Deloitte Touche Tohmatsu
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6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do
relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.
7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório de revisão
limitada sobre a informação semestral.
Parecer
8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada
chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do Banco BPI, S.A.
relativa ao semestre findo em 30 de Junho de 2005 referida no parágrafo 1 acima, não esteja isenta de distorções
materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro
adoptadas pela União Europeia e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo
5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Ênfases
9. Conforme divulgado na Nota 2 do Anexo às demonstrações financeiras, em 2005 o Banco adoptou pela primeira vez as
Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia (IAS / IFRS) na apresentação das suas
demonstrações financeiras consolidadas. No processo de transição das normas contabilísticas anteriormente adoptadas
(Plano de Contas para o Sistema Bancário – PCSB) para as IAS / IFRS, o Banco seguiu os requisitos previstos na Norma
Internacional de Relato Financeiro 1 – Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS 1),
tendo a data de transição sido reportada a 1 de Janeiro de 2004. Consequentemente, a informação financeira referida
àquela data e ao exercício de 2004, anteriormente apresentada de acordo com o PCSB, foi reexpressa para as IAS / IFRS
para efeitos de comparabilidade, excepto quanto às IAS 32 – Instrumentos Financeiros – Divulgação e Apresentação, IAS
39 – Instrumentos Financeiros – Reconhecimento e Mensuração e IFRS 4 – Contratos de Seguro, que foram adoptadas pela
primeira vez no exercício económico iniciado em 1 de Janeiro de 2005, tal como permitido pelo IFRS 1. Na preparação das
demonstrações financeiras semestrais anexas foi seguida a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar e incluíram-se na Nota 3
do Anexo às demonstrações financeiras as divulgações adicionais exigidas relativamente ao processo de transição para as
Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia.
Porto, 30 de Setembro de 2005
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.
Representada por Maria Augusta Cardador Francisco
Relatório de revisão limitada |
127
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Anexos
Informação sobre participações no capital
Participação dos membros do Conselho de Administração no capital social do Banco BPI, S.A.
Acções
Membros do Conselho de Administração
Artur Santos Silva
1 178 910
Carlos da Câmara Pestana
300 000
Fernando Ulrich1
850 952
Ruy Octávio Matos de Carvalho
Alfredo Rezende de Almeida
Opções
Detidas em Aumentos Diminuições Detidas em
31.12.2004
30.06.2005
279 419
100 000
1 358 329
A
B
77 927 390 000
300 000
60 484
911 436
Detidas em Aumentos Diminuições Detidas em
30.06.2005
31.12.2004
578 254
231 031
347 223
84 201 647 923
333 889
604 839
938 728
120 092
120 092
-
-
1 700 000
1 700 000
-
-
António Domingues1
423 791
37 097
96 345
364 543
54 543 310 000
222 223
370 968
António Farinha Morais1
121 151
186 224
36 937
270 438
33 320 157 576
290 910
235 484
Armando Leite de Pinho
-
-
-
Herbert Walter
-
-
-
-
Isidro Fainé Casas
-
-
-
-
José Pena do Amaral1
116 660
Klaus Duhrkop
41 291
91 035
-
Manuel de Oliveira Violas
31 686
Manuel Ferreira da Silva1
147 270
Marcelino Armenter Vidal
31 686
34 539
6 809
-
175 000
217 245
Pedro Barreto1
108 580
92 917
77 828
368 818
-
-
-
-
-
29 790
80 000
272 441
595 657
59 337 407 906
155 556
123 669
23 669
-
378 412
Tomaz Jervell
52 867
-
Maria Celeste Hagatong1
Roberto Egydio Setúbal
66 916
593 191
157 576
206 452
13 893
465 000
70 000
70 000
206 452
155 556
-
70 000
206 452
-
-
-
-
8 541
8 541
-
-
1) Membro da Comissão Executiva.
Legenda:
A – Acções atribuídas no âmbito do RVA cuja disponibilidade, em 30 de Junho de 2005, se encontra condicionada à verificação de condição resolutiva.
B – Acções que, em 30 de Junho de 2005, estão dadas de penhor como garantia de financiamento obtido com a finalidade de adquirir aquelas acções em resultado do exercício de
opções atribuídas no âmbito do RVA e de adquirir acções BPI na operação de aumento de capital realizada em 2002.
ARTUR SANTOS SILVA – Em 2 de Maio de 2005, adquiriu, por exercício de
opções de compra de acções atribuídas no âmbito do RVA 2001,
231 031 acções. Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA
2004 e sob condição resolutiva, 48 388 acções ao preço de 3.10 euros.
Vendeu em bolsa: em 2 de Maio de 2005, 100 000 acções ao preço de
3.14 euros.
CARLOS DA CÂMARA PESTANA
– Não efectuou movimentos.
Em 30 de Junho de 2005, a IPI - Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS,
Lda., de que é membro do Conselho de Gerência, detinha 122 323 944
acções.
– Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA
2004 e sob condição resolutiva, 60 484 acções ao preço de 3.10 euros.
FERNANDO ULRICH
Em 3 de Maio de 2005, foram-lhe atribuídas 604 839 opções de compra
de acções. O custo de cada opção foi de 0.31 euros e o preço das acções
a, eventualmente, adquirir é de 3.10 euros.
RUY OCTÁVIO MATOS DE CARVALHO
– Não efectuou movimentos.
ALFREDO COSTA REZENDE DE ALMEIDA
– Não efectuou movimentos.
Em 30 de Junho de 2005, a Arco Têxteis, S.A., a Arco Fio – Fiação, S.A.,
de que é Presidente do Conselho de Administração, e a Arco Tinto –
Tinturaria, S.A., de que é Vice-Presidente do Conselho de Administração,
detinham 1 888 540, 743 230 e 849 750 acções, respectivamente.
ANTÓNIO DOMINGUES – Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA
2004 e sob condição resolutiva, 37 097 acções ao preço de 3.10 euros.
ANTÓNIO FARINHA MORAIS – Em 24 de Fevereiro de 2005, adquiriu, por
exercício de opções de compra de acções atribuídas no âmbito do RVA
2002, 157 576 acções. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 4 379
acções que lhe haviam sido atribuídas, sob condição suspensiva, no
âmbito do RVA 2001 pelo preço de 2.58 euros. Em 21 de Março de
2005, adquiriu 720 acções que havia subscrito, no âmbito do RVA 2001
e sob condição suspensiva, no aumento do capital social ao preço de
1.75 euros. Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e
sob condição resolutiva, 23 549 acções ao preço de 3.10 euros.
Vendeu em bolsa: em 28 de Janeiro de 2005, 6 937 e 4 250 acções aos
preços de 3.18 euros e 3.19 euros, respectivamente; em 4 de Fevereiro
de 2005, 5 750 acções ao preço de 3.18 euros; e, em 7 de Junho de
2005, 20 000 acções ao preço de 3.14 euros. Em 3 de Maio de 2005,
foram-lhe atribuídas, no âmbito do RVA 2004, 235 484 opções. O custo
de cada opção foi de 0.31 euros e o preço das acções a, eventualmente,
adquirir é de 3.10 euros.
ARMANDO LEITE DE PINHO
– Não detém títulos.
Em 3 de Maio de 2005: a sociedade Arsopi – Indústrias Metalúrgicas
Arlindo S. Pinho, S.A., de que é Presidente do Conselho de
Administração, vendeu em bolsa 2 248 271 acções ao preço de 3.16
euros; e, a sociedade Arsopi – Holding, Sociedade Gestora de
Participações Sociais, de que é Presidente do Conselho de Administração,
comprou em bolsa 2 250 000 acções ao preço de 3.16 euros.
Em 30 de Junho de 2005, as sociedades Arsopi – Holding, Sociedade
Gestora de Participações Sociais, S.A., ROE, SGPS, S.A. e Security,
SGPS, S.A., de que é Presidente do Conselho de Administração, detinham
2 250 000, 3 397 091 e 2 484 871 acções, respectivamente.
– É Presidente da Comissão Executiva do Dresdner Bank
AG e membro da Comissão Executiva da Allianz AG, que controla
indirectamente a RAS Riunione Adriática di Sicurtá, S.p.A., que, por
sua vez, controla integralmente a RAS Internacional N.V.
HERBERT WALTER
Vendeu em bolsa: em 5 de Maio de 2005, 16 345 acções ao preço de
3.12 euros; em 6 de Maio de 2005, 20 000 acções ao preço de 3.12
euros; em 14 de Junho de 2005, 40 000 e 20 000 acções aos preços de
3.11 e 3.10 euros, respectivamente.
Não detém títulos.
Em 3 de Maio de 2005, foram-lhe atribuídas, no âmbito do RVA 2004,
370 968 opções de compra de acções. O custo de cada opção foi de 0.31
euros e o preço das acções a, eventualmente, adquirir é de 3.10 euros.
130
Banco BPI | Relatório e Contas 1.º Semestre 2005
Em 30 de Junho de 2005, a sociedade RAS Internacional, N.V. detinha
65 659 233 acções.
Holding, S.A. Sociedad Unipersonal – de que é Director-Geral – que, por
sua vez, controla integralmente a Catalunya de Valores, SGPS,
Unipessoal, Lda.
– É Director Geral da Caja de Ahorros y Pensiones de
Barcelona “la Caixa” que controla integralmente a Caixa Holding, S.A.
Sociedad Unipersonal que, por sua vez, controla integralmente a
Catalunya de Valores – SGPS, Unipessoal, Lda.
ISIDRO FAINÉ CASAS
Não detém títulos.
Não detém títulos.
Em 30 de Junho de 2005, a sociedade Catalunya de Valores, SGPS,
Unipessoal, Lda. detinha 121 556 379 acções.
– Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA
2004 e sob condição resolutiva, 41 291 acções ao preço de 3.10 euros.
JOSÉ PENA DO AMARAL
Vendeu em bolsa: em 31 de Janeiro de 2005, 10 000 e 10 000 acções
aos preços de 3.17 e 3.16 euros, respectivamente; em 3 de Fevereiro
de 2005, 10 000 acções ao preço de 3.17 euros; em 4 de Fevereiro de
2005, 17 000 acções ao preço de 3.18 euros; em 16 de Fevereiro de
2005, 10 000 acções ao preço de 3.14 euros; em 21 de Fevereiro de
2005, 20 035 acções ao preço de 3.11 euros; e, em 15 de Junho de
2005, 14 000 acções ao preço de 3.10 euros.
MARIA CELESTE HAGATONG – Em 22 de Abril de 2005, adquiriu, por exercício
de opções de compra de acções atribuídas no âmbito do RVA 2003,
155 556 acções. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 5 329 acções que
lhe haviam sido atribuídas, sob condição suspensiva, no âmbito do RVA
2001 pelo preço de 2.58 euros. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 876
acções que havia subscrito, no âmbito do RVA 2001 e sob condição
suspensiva, no aumento do capital social ao preço de 1.75 euros. Em
3 de Março de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e sob condição
resolutiva, 55 484 acções ao preço de 3.10 euros.
– É Presidente Executivo da Divisão Europa da Allianz AG
e membro do Conselho de Administração da RAS Riunione Adriática di
Sicurtá, S.p.A. que controla integralmente a RAS Internacional, N.V.
PEDRO BARRETO
KLAUS DÜHRKOP
– Em 20 de Abril de 2005, adquiriu, por exercício de
opções de compra de acções atribuídas no âmbito do RVA 2003, 70 000
acções. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 1 951 acções que lhe
haviam sido atribuídas, sob condição suspensiva, no âmbito do RVA 2001
pelo preço de 2.58 euros. Em 21 de Março de 2005, adquiriu 320
acções que havia subscrito, no âmbito do RVA 2001 e sob condição
suspensiva, no aumento do capital social ao preço de 1.75 euros. Em
3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004 e sob condição
resolutiva, 20 646 acções ao preço de 3.10 euros.
Não detém títulos.
MANUEL DE OLIVEIRA VIOLAS
– Não efectuou movimentos.
Em 30 de Junho de 2005, a sociedade Violas – Sociedade Gestora de
Participações Sociais, S.A., de que é Presidente do Conselho de
Administração, detinha 21 681 062 acções.
– Em 10 de Junho de 2005, adquiriu, por exercício
de opções de compra de acções atribuídas no âmbito do RVA 2002,
13 893 acções. Em 3 de Maio de 2005, adquiriu, no âmbito do RVA 2004
e sob condição resolutiva, 20 646 acções ao preço de 3.10 euros.
MANUEL FERREIRA DA SILVA
Vendeu em bolsa: em 4 de Maio de 2005, 68 682 acções ao preço de 3.13
euros; e, em 6 de Maio de 2005, 9 146 acções ao preço de 3.13 euros.
Em 3 de Maio de 2005, foram-lhe atribuídas, no âmbito do RVA 2004,
206 452 opções de compra de acções. O custo de cada opção foi de 0.31
euros e o preço das acções a, eventualmente, adquirir é de 3.10 euros.
Vendeu em bolsa: em 4 de Maio de 2005, 1 809 acções ao preço de 3.12
euros; em 13 de Maio de 2005, 5 000 acções ao preço de 3.18 euros.
ROBERTO EGYDIO SETÚBAL
Em 3 de Maio de 2005, foram-lhe atribuídas, no âmbito do RVA 2004,
206 452 opções de compra de acções. O custo de cada opção foi de 0.31
euros e o preço das acções a, eventualmente, adquirir é de 3.10 euros.
Não detém títulos.
Em 30 de Junho de 2005, o cônjuge Maria do Carmo Oliveira detinha
59 345 acções, das quais 11 855 lhe foram atribuídas em 3 de Maio de
2005 no âmbito do RVA 2004; e, 316 595 opções de compra de acções,
das quais 118 595 lhe foram atribuídas em 3 de Maio de 2005 no
âmbito do RVA 2004.
– É Vice-Presidente do Conselho de Administração,
Director-Presidente e membro do Comité Consultivo Internacional do
Banco Itaú Holding Financeira, S.A.
TOMAZ JERVELL
– Não efectuou movimentos.
Em 30 de Junho de 2005, as sociedades Norsócia, SGPS, S.A. e Auto
Maquinaria Tea Aloya, SL, de cujos Conselhos de Administração faz parte,
detinham 6 018 395 e 6 037 256 acções, respectivamente.
– É Director Adjunto da Caja de Ahorros y
Pensiones de Barcelona “la Caixa”, que controla integralmente a Caixa
MARCELINO ARMENTER VIDAL
Participação dos membros do Conselho Fiscal no capital social do Banco BPI, S.A.
Acções
Membros do Conselho Fiscal
Detidas em
31.12.2004
Jorge de Figueiredo Dias
José Ferreira Amorim
Deloitte & Associados, SROC S.A.
Aumentos
Diminuições
Detidas em
30.06.2005
-
-
5 185 000
5 185 000
-
-
A
1 075 000
Legenda:
A – Acções que, em 30 de Junho de 2005, estão dadas de penhor como garantia de créditos concedidos por instituições de crédito (não pertencente ao Grupo BPI) a sociedades
dominadas pelo membro do Conselho Fiscal.
JORGE FIGUEIREDO DIAS
– Não detém títulos.
JOSÉ FERREIRA AMORIM
– Não efectuou movimentos.
DELOITTE
&
ASSOCIADOS, SROC, S.A.
– Não detém títulos.
Relativamente às participações por representação, regista-se o seguinte:
Marcelino Armenter Vidal representa a sociedade Caixa Holding, S.A.,
Sociedade Unipersonal que controla integralmente a sociedade
Catalunya de Valores, SGPS, Unipessoal, Lda.; e,
Herbert Walter representa a RAS Internacional, N.V.
Anexos | Informação sobre participações no capital
131
BANCO BPI, S.A.
Sociedade com o capital aberto ao investimento do público
Pessoa Colectiva n.º 501 214 534
Matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob o n.º 35 619
Sede: Rua Tenente Valadim, n.º 284, 4100-476 Porto, PORTUGAL
Capital Social: 760 000 000 euros
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