Curso Escotista
NÍVEL BÁSICO
GESTÃO DE ADULTOS
APOSTILA DO FORMADOR
Curso Básico
Linha: Escotista
Apostila do Formador
Esta é a Apostila do Cursante do Curso Básico da UEB - União dos Escoteiros do Brasil - para
Escotistas, conforme previsto nas Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos, e produzido por
orientação da Diretoria Executiva Nacional com base na experiência centenária do Movimento
Escoteiro no Brasil.
1ª Edição - Agosto de 2011
Atualizado em 20 de Junho de 2012
Conteúdo:
Os conteúdos que aparecem nesta apostila foram baseados nos materiais de cursos das
Regiões Escoteiras.
Ilustrações:
Foram usados desenhos produzidos ou adaptados por Andréa Queirolo, assim como ilustrações
em geral que fazem parte do acer vo da UEB ou são de domínio público.
Diagramação e Montagem:
Andréa Queirolo
Organização de Conteúdo:
Megumi Tokudome
Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser traduzida ou adaptada a nenhum idioma, como
também não pode ser reproduzido, armazenado ou transmitido por nenhuma maneira ou meio,
sem permissão expressa da Diretoria Executiva Nacional da União dos Escoteiros do Brasil.
União dos Escoteiros do Brasil
Escritório Nacional
Rua Coronel Dulcídio, 2.107
Bairro Água Verde
80250-100 - Curitiba - PR
w w w.escoteiros.org.br
2
Apresentação
A Apostila do Participante é um instrumento de
apoio aos adultos em processo de formação, cujo
conteúdo busca contribuir para o desenvolvimento
das competências necessárias para o exercício das
atribuições inerentes aos escotistas e dirigentes no
Movimento Escoteiro.
A UEB está se dedicando a atualizar e produzir
importantes publicações para adultos, contando,
para tanto, com a inestimável colaboração e esforço
de muitos voluntários de todo o Brasil, além do
apoio dos profissionais do Escritório Nacional. A
todos que contribuíram, e continuam trabalhando, os
agradecimentos do escotismo brasileiro.
É claro que ainda podemos aprimorar o material,
introduzindo as modificações necessárias a cada nova
edição. Portanto, envie suas sugestões para melhorar
o trabalho ([email protected]), pois a sua
opinião e participação serão muito bem-vindas!
A qualidade do Programa Educativo aplicado nas
Seções, além da eficiência nos processos de gestão da
organização escoteira, em seus diversos níveis, depende
diretamente da adequada preparação dos adultos.
O nosso trabalho voluntário rende mais e melhores
frutos na medida em que nos capacitamos adequadamente
para a tarefa. Portanto, investir na formação significa
valorizar o próprio tempo que dedicamos voluntariamente
ao escotismo.
Além disso, o nosso compromisso com as crianças
e jovens exige que estejamos permanentemente
dispostos a adquirir novos conhecimentos, habilidades
e atitudes, em coerência com a postura de educadores
em aper feiçoamento constante.
Desejo que tenham ótimos e proveitosos
momentos de formação, que aprendam e ensinem, que
recebam e compartilhem. Sejam felizes!
Sempre Alerta!
Seja bem vindo ao Curso do Nível Básico da Linha
Escotista. Esta apostila foi especialmente preparada com
conteúdos selecionados para que você se sinta cada
vez mais apto à contribuir com o Escotismo brasileiro.
Aproveite para ler e discutir o conteúdo da apostila
com o seu assessor pessoal de formação. Ao final de
cada unidade, anote as suas dúvidas e sugestões para
melhor aproveitamento do curso e sua participação
no Grupo Escoteiro.Objetivo do Nível Básico capacita
o adulto minimamente para o desempenho de suas
atribuições inerentes ao cargo para o qual ele foi eleito
e/ou nomeado.
Objetivo do Nível Básico
Visa qualificar o adulto para uma atuação plena como
assistente auxiliar e instrutor e capacitá-lo para dirigir 1
seção escoteira
Tarefas Prévias
Ler e Discutir com o Assessor Pessoal de Formação:
•Apostila do cursante – Nível Básico Escotista
•Pelo menos 2 capítulos do Manual do Escotista do
Ramo e respectivos Guias de Ramo
•POR
Sugestão de Leitura:
•Padrões de Acampamento
•Guia do Chefe Escoteiro
•Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos
Prática Supervisionada
•Participar do planejamento e auxiliar na aplicação de
um Ciclo de Programa de acordo com a função exercida
na UEL.
•Elaborar o Plano Pessoal de Formação
ALESSANDRO GARCIA VIEIRA
Diretor de Métodos Educativos
União dos Escoteiros do Brasil
3
4
Índice
Unidade 1: Valores.................................................................................. 10
Valores e vivência da Ética no Escotismo............................................................................. 10
Unidade 2: Espiritualidade..................................................................... 13
Orientação Espiritual da União dos Escoteiros do Brasil.................................................... 13
Unidade 3: Conhecimento do Jovem.................................................... 16
Conhecendo o Jovem............................................................................................................... 16
Unidade 4: Programa de Educativo...................................................... 20
Especialidades ......................................................................................................................... 20
Ciclo de Programa.................................................................................................................... 24
Objetivos Educativos e as Competências............................................................................. 26
Avaliação Progressão Pessoal do jovem ............................................................................. 28
Unidade 5: Método Escoteiro................................................................. 33
Aceitação da Promessa e da Lei Escoteira:.................................................................................. 33
Aprender Fazendo:............................................................................................................................ 33
Vida em Equipe.................................................................................................................................. 33
Atividades Progressivas, Atraentes e Variadas............................................................................. 33
Desenvolvimento pessoal com orientação individual................................................................. 33
Unidade 6: Vida ao Ar Livre.................................................................... 36
Planejando Excursões, Jornadas, Bivaques, Acampamento e Acantonamento............ 36
Fogo de conselho, Lamparada e Flor Vermelha.................................................................. 41
Atividades Noturnas - Planejamento e Aplicação............................................................... 47
Plano de Segurança em Atividades Escoteiras................................................................... 50
Sistema de Equipe: Matilha, Patrulha, Equipes de Interesse............................................ 53
Sistema de Participação: Roca de Conselho, Corte de Honra, COMAD........................... 56
Prática de Jogos....................................................................................................................... 58
Unidade 7: Recursos Educativos........................................................... 61
Administração de Conflito....................................................................................................... 61
Escotismo e Comunidade....................................................................................................... 65
Mutirões Nacionais.................................................................................................................. 67
Conhecer a aplicabilidade dos Manuais, Guias e Fichas .................................................. 70
O Grupo Escoteiro como unidade de aprendizagem.......................................................... 73
Unidade 8: Gestão da Seção................................................................. 75
Administração de Seção ........................................................................................................ 75
Papel do Escotista - Planejamento da seção e calendário......................................................... 80
Grupo Escoteiro como Unidade Familiar....................................................................................... 82
5
Unidade 9: Desenvolvimento Pessoal.................................................. 87
Criatividade............................................................................................................................... 87
Comunicação e Imagem......................................................................................................... 89
Anexos:...................................................................................................... 90
Modelo de Planejamento de Segurança para Atividade Externa..................................... 90
6
GRADE HORÁRIA DO CURSO BÁSICO - ESCOTISTA
Valores.......................................................................................................................................60 min
Orientação Espiritual - UEB .....................................................................................................60 min
Conhecendo o Jovem................................................................................................................60 min
Especialidades . ........................................................................................................................30 min
Ciclo de Programa.....................................................................................................................30 min
Objetivos Educativos e as Competências .............................................................................30 min
Avaliação da Progressão Pessoal do Jovem ........................................................................30 min
Método Escoteiro.......................................................................................................................120 min
Planejando acampamentos, acantonamentos, bivaques e excursões.............................40 min
Fogo de Conselho, Lamparada e Flor Vermelha...................................................................40 min
Atividades Noturnas - Planejamento e Execução.................................................................60 min
Plano de Segurança em Atividades Escoteiras....................................................................40 min
Sistema de Equipe....................................................................................................................20 min
Sistema de Participação: Roca de Conselho, Corte de Honra e COMAD..........................20 min
Prática de Jogos............................................................................................................. 20 min
Administração de Conflitos........................................................................................... 30 min
Escotismo e Comunidade............................................................................................. 150 min
Mutirões Nacionais........................................................................................................ 30 min
Conhecer a Aplicabilidade dos Manuais, Guias e Fichas......................................... 60 min
Grupo Escoteiro como Unidade de Aprendizagem.................................................... 30 min
Administração de Seção............................................................................................... 20 min
Papel do Escotista.......................................................................................................... 20 min
Grupo Escoteiro como Unidade Familiar.................................................................... 10 min
Criatividade..................................................................................................................... 30 min
Comunicação e Imagem............................................................................................... 30 min
7
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: VALORES
DURAÇÃO: 60 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Reconhecer os valores contidos na lei e promessa escoteira e entender como se trabalha os valores com os
jovens.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer a lei e promessa escoteira
•Elaborar uma atividade tendo como principal foco os valores
CONTEÚDO:
•Definição De Valores
•Valores Éticos
•Valores Escoteiros
•Os Artigos Da Lei Escoteira
•A Promessa Escoteira
•Trabalhando Valores Com Os Jovens
MATERIAL:
•Cartolinas
•Pincel Atômico
•Fita Crepe
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
Metodologia
10
Definição de valores
PL
10
Valores éticos
PL
10
Valores escoteiros
PL
15
Os Artigos da Lei Escoteira
TG
15
Legenda:
8
TEMA
Trabalhando Valores com os jovens
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Explanação sobre definição de valores, valores éticos e os valores escoteiros.
Os Artigos da Lei Escoteira
Divididos em Equipes eles descreverão os valores embutidos nos artigos da Lei Escoteira
Trabalhando valores com os jovens - Montando uma atividade:
Entrega-se a cada equipe uma cartolina em branco e pincel atômico, tendo como objetivo, que a equipe desenvolva
uma atividade qualquer em teoria (jogo, excursão, acampamento, etc.) para ser apresentado aos demais.
Apresentação e conclusão: durante o tempo restante, as equipes apresentarão suas propostas de atividades
Bibliografia Recomendada
•POR
•Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
Última Atualização:
20/02/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
9
Unidade 1: Valores
Valores e vivência da Ética no Escotismo
Valores podem ser definidos como o conjunto de regras
sociais que determinam comportamentos desejáveis em
um ser humano, em dado lugar e época, transmitidos de
pessoa a pessoa.
Moral é o conjunto de regras sociais que determinam
comportamentos desejáveis em um ser humano, em
dado lugar e época, transmitidos de pessoa a pessoa.
A moral é construída no grupo social de acordo com
aquilo que o grupo considera importante: os Valores,
que podem referir-se não apenas a bens materiais, mas
também – e este é o foco deste módulo – a formas de
ser e agir consideradas pelo grupo como promotoras da
boa convivência.
Os valores obedecem a uma escala hierárquica, ou
seja, em um dado momento, pode-se substituir um
comportamento desejável por outro. Por exemplo, uma
pessoa não deve ferir outra, mas poderá fazê-lo em
auto-defesa.
Os diferentes segmentos que compõem uma
sociedade também podem ter seu próprio sistema de
valores. Assim, temos os valores da família, do grupo
de amigos, do ambiente de trabalho, da escola, da
comunidade, etc.
Finalmente, cada uma das pessoas de uma sociedade
escolherá, dentre os diversos valores que lhe são
expostos, aqueles que comporão seu Sistema Pessoal
de Valores. A formação do sistema de valores de alguém
é algo pessoal e intransferível. Ao final do processo,
somente essa pessoa decidirá quais os valores que a
guiarão em sua vida em sua vida.
se com os outros visando ao próprio proveito, não se
importando se para tal tiver de enganá-los; uma pessoa
que funda sua moral na busca do bem comum e na
regra “faça como gostaria que lhe fizessem” buscará
proceder com equidade e sinceridade, configurando o
que se denomina “honradez”.
Às vezes, especialmente com relação a questões
morais, enfrentamos problemas com os valores que
temos; é o que se chama conflito de valores.
A relação entre a pessoa e a moral é tão estreita
que não apenas podemos dizer que os valores morais
implicam uma referência essencial à pessoa, como
também o que torna o ser humano como um ser livre
e responsável é a idéia de um valor moral admitido
normativamente.
A Lei Escoteira é assumida como um
Compromisso Pessoal
A Lei Escoteira envolve valores positivos na vida de
qualquer pessoa. Além de referência de uma vivência
pessoal é a partir dela que se trabalham os projetos e
programas que são realizados no Movimento Escoteiro.
Assim, ela norteia todas as atividades e todos os
membros do Movimento Escoteiro, seja ele um membro
juvenil ou adulto.
Os jovens desenvolvem seu projeto pessoal a partir
dos valores implícitos na Lei Escoteira, tendo-a como
regra principal do “grande jogo” que é o Escotismo.
Os 10 Artigos da Lei Escoteira são:
Os Valores Éticos
Os valores éticos são um tipo de valor, um
subgrupo, que se caracteriza por dirigir e orientar
nossos comportamentos de acordo com as diferentes
concepções que tenhamos sobre o bom e o mau, o
justo e o injusto. Ética é a ciência que estuda a moral.
Valores morais são aqueles que orientam nossos
comportamentos de acordo com as concepções de bom
e mau, justo e injusto.
Os valores fazem com que as ações nas situações
que obser vamos nos sejam apresentadas de uma forma
global como um bem ou como um mal, como uma
maldade ou como uma bondade.
Os valores morais orientam o trato do indivíduo para
com os demais. Se a pessoa tiver por base moral “darse bem custe o que custar”, terá por lícito relacionar10
1. O Escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale
mais do que sua própria vida. (integridade - confiabilidade
– transparência – sinceridade)
2.O Escoteiro é leal. ( fidelidade – veracidade – não
falta às promessas que faz – fé)
3.O Escoteiro está sempre alerta para ajudar o
próximo e pratica diariamente uma boa ação.(disposição
– solidariedade)
4.O Escoteiro é amigo de todos e irmãos dos demais
escoteiros. ( fraternidade – amizade – partilha)
5.O Escoteiro é cortês.( respeito – educação –
amabilidade)
6.O Escoteiro é bom para os animais e as plantas.
(proteção – consciência social – consciência ambiental)
7. O Escoteiro é obediente e disciplinado.
(responsabilidade – comprometimento – correção)
8.O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.
(positividade – fortaleza – ânimo).
9.O Escoteiro é econômico e respeita o bem alheio.
( parcimônia – probidade – honestidade – senso de
coletividade – civilidade – justiça)
10. O Escoteiro é limpo de corpo e alma. (sinceridade
– auto-estima – retidão)
Lei do Lobinho:
1. O lobinho ouve sempre o velho lobo. ( respeito –
atenção – lealdade)
2.O lobinho pensa primeiro nos outros. (amor –
generosidade – solidariedade – desapego – disciplina)
3.O lobinho abre os olhos e os ouvidos. ( participação
– sensibilidade – dinamismo)
4.O lobinho é limpo e está sempre alegre. ( autoestima – bom humor – cuidado – positividade)
5.O lobinho diz sempre a verdade. (integridade –
veracidade – confiabilidade – fé).
Os nossos valores encontram-se bem definidos na Lei
Escoteira. A vivência desses valores e a disposição da
vontade, o esforço e a dedicação, o estudo e a prática
nos leva à aquisição de uma consciência escoteira que
nos guia pela vida e nos faz feliz.
A Promessa do Lobinho
Prometo fazer o melhor possível para:
Cumprir os meus deveres para com Deus e com
minha Pátria, obedecer a Lei do Lobinho e fazer todos
os dias uma boa ação.
O lema do Lobinho indica o propósito de estarem
dispostos ao esforço de fazer tudo da melhor maneira
que puderem, respeitando as regras do jogo, e de não
esquecerem o que têm a fazer para melhorar o mundo.
Promessa Escoteira
Promessa do Adulto
A Promessa Escoteira é o ponto de partida; o
compromisso que é feito com a idéia de desenvolver-se
como uma pessoa íntegra dentro do modelo escoteiro.
É um ato pessoa, feito depois de ter conhecido e
comparado os valores desse compromisso.
Prometo pela minha honra fazer o melhor possível
para: cumprir os meus deveres para com Deus (minha
fé/minhas crenças) e com minha Pátria, ajudar o
próximo (os demais/a comunidade/a sociedade) em
toda e qualquer ocasião, e obedecer a Lei Escoteira e
servir a União dos Escoteiros do Brasil.
Prometo pela minha honra fazer o melhor possível
para: cumprir os meus deveres para com Deus (minha
fé/minhas crenças) e com minha Pátria, ajudar o
próximo (os demais/a comunidade/a sociedade) em
toda e qualquer ocasião, e obedecer a Lei Escoteira.
O Escotismo com o seu método facilita a vivência
dos valores espirituais, pois o seu estilo de vida próprio,
simples e sem complicações, alegre e ao ar livre, é
propício para viver valores e praticar virtudes.
* Para saber mais sobre Fundamentos do
Movimento Escoteiro, consulte o documento
Projeto Educativo da UEB e Compreendendo os
Fundamentos do Movimento Escoteiro.
ANOTAÇÕES:
11
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL - UEB
DURAÇÃO: 60 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Orientar o participante sobre a Orientação Espiritual trabalhada na UEB.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Sensibilizar o escotista sobre a importância de se trabalhar a orientação espiritual nas atividades
•Conhecer e compreender a aplicação da Regra 21 do POR – Prática Religiosa
CONTEÚDO:
•Orientação Espiritual - UEB
•Regra 21 do POR
MATERIAL:
•2 cartazes
•Cartões em branco pequeno
•Pincel atômico para todos os participantes
•Fita crepe
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
TEMA
Metodologia
15
Regra 21 - POR
PL
15
Orientação Espiritual - UEB
PL
30
Legenda:
Aplicação da Orientação Espiritual - UEB
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Pendura-se dois cartazes lado a lado um intitulado acampamento e outra atividade de sede.
entrega-se um pequeno cartão em branco e um pincel atômico. Divide-se o grupo em dois
de sede e 1 grupo acampamento) e ao sinal cada um deve escrever um momento onde se
Espiritual dentro das atividades (atividade de sede ou acampamento depende da divisão) e
cartaz correspondente. Ao termino será feita a leitura pelo instrutor
Bibliografia Recomendada
•POR
•Manual do Escotista do Ramo
Última Atualização:
12
20/02/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
A cada participante
( 1 grupo atividade
aplica a Orientação
colar seu cartão no
Unidade 2: Espiritualidade II
Orientação Espiritual - União dos Escoteiros do Brasil
A Regra 021 do POR diz: A UEB respeita e estimula
a prática religiosa dos seus participantes e Unidades
Escoteiras Locais (Grupos Escoteiros e Seções
Escoteiras Autônomas), e incentiva a todos os seus
membros a praticar ou buscar uma religião. Incentiva
e facilita para que os programas de atividades
escoteiras proporcionem a prática das confissões
religiosas dos participantes.
O Escotismo, por meio do seu Programa Educativo
e Método Escoteiro, procura ajudar o jovem a crescer
espiritualmente, principalmente em uma sociedade
multicultural como a que vivemos.
Para crescer como um ser integral neste mundo, há
diferentes áreas do caráter que se desenvolvem durante
a nossa vida. Estas incluem nossas habilidades físicas
e mentais, o desenvolvimento emocional, a interação
social e a consciência espiritual.
O Escotismo crê em Deus, uma fé em um Criador e
Fonte de tudo que existe.
Nosso entendimento de Deus se desenvolve através
dos anos. O Escotismo estimula a constante presença
de Deus em nossas vidas, a diferença entre o bom e o
mau, o amor aos demais e o carinho pelo mundo onde
vivemos.
A Promessa Escoteira – É o compromisso formal que
cada integrante faz ao entrar no Movimento Escoteiro. Ela
é o elo de compromisso entre o Movimento Escoteiro e o
participante. Além de relacionar os princípios recomenda
uma conduta prática a ser seguida por todos.
O Movimento Escoteiro incentiva a busca desta
relação com Deus através das seguintes orientações:
•Estímulo a ter uma religiosidade – Todos os membros
da Unidade Escoteira Local (Grupo Escoteiro ou Seção
Escoteira Autônoma) devem ser estimulados a ter uma
religião e seguir fielmente seus preceitos.
O Movimento Escoteiro auxilia seus membros a se
desenvolverem em suas próprias religiões e incentiva
todos aqueles que não têm uma religião a buscar uma
que melhor atenda suas necessidades e expresse sua
fé.
Como o desenvolvimento da maioria das religiões
passa por conceitos universais como a caridade, a
solidariedade ao próximo, o respeito ao ser humano, a
honestidade, a lealdade e a fraternidade, o Movimento
Escoteiro pode e deve criar oportunidades para que
seus membros apliquem estes conceitos universais
independentemente de sua religião e em harmonia
com membros praticantes de outras religiões.
•Jovens da mesma religião – Quando a Unidade Escoteira
Local (Grupo Escoteiro ou Seção Escoteira Autônoma)
for composta por jovens de uma única religião, seus
escotistas deverão pertencer preferencialmente a
essa mesma religião e terão que zelar pelas práticas
religiosas de seus integrantes e pela orientação religiosa
da Unidade Escoteira Local de acordo com a entidade
religiosa. Essas Unidades Escoteiras Locais podem ser
designadas como de denominação religiosa.
•Jovens de diferentes religiões – Quando a Unidade
Escoteira Local (Grupo Escoteiro ou Seção Escoteira
Autônoma) for composta por jovens de religiões
diferentes, seus escotistas devem respeitá-las,
verificando que cada um obser ve seus deveres
religiosos. Nas atividades os cultos e orações devem
ser de caráter simples, ecumênicas e de assistência
voluntária.
Os integrantes do Movimento Escoteiro devem
conhecer, de uma forma geral, as religiões dos demais
integrantes no sentido de promover uma convivência
harmônica e participativa. Nas atividades escoteiras
os cultos e orações devem ser simples, ecumênicas e
de assistência voluntária.
13
•Cultos e orações em acampamentos – Os participantes
devem ser estimulados a assistir às cerimônias religiosas
de sua própria religião e têm o direito, quando em
acampamentos, de isolar-se para orações individuais
ou coletivas e para o estudo de sua religião.
•Participação dos jovens nas cerimônias religiosas
– É vedado aos escotistas tornar obrigatório o
comparecimento dos jovens às cerimônias religiosas.
A prática da religião deve ser estimulada, mas nunca
forçada.
•Orientação espiritual – As Unidades Escoteiras Locais
(Grupo Escoteiro ou Seção Escoteira Autônoma)
devem ter orientação espiritual adequada às diferentes
religiões dos seus membros juvenis, ministrada por
pessoas de sua religião.
Atividades que Motivam o Desenvolvimento
Espiritual
•Jornada: aproveitar a vida ao ar livre para obser var a
natureza e refletir sobre a criação de Deus.
•Culto: planejado e executado pelos próprios jovens
•Auto-análise: avaliação de seu próprio comportamento
através de diálogo com outro jovem ou Escotista.
•Vigília: pode-se utilizar o momento de reflexão
para trazer uma pesquisa sobre diferentes religiões
apresentando algum aspecto desta religião como
canções, vestimenta,... etc
ANOTAÇÕES:
14
•Canção: A música pode ser utilizada para criar uma
atmosfera espiritual. Pode ser usada uma música
moderna ou, ainda, uma música religiosa.
•Meditação: Peça para alguns membros da seção
que encontrem um lugar deserto para sentar-se
tranqüilamente. Deve-se motivar para que pensem
sobre o que aprenderam, o que significa para eles e
que benefício podem obter.
•Tradições das religiões do mundo: A hora da refeição
é o momento de compartilhar e muitas religiões do
mundo celebram festas com comidas especiais. Os
jovens podem pesquisar quais são essas comidas e
preparar uma delas.
•As religiões do mundo: Os jovens da seção com
diferentes religiões podem ser convidados para falar
à seção sobre as suas crenças. Os jovens fazem uma
análise sobre os principais pontos de cada uma das
crenças e verificam se existe um vínculo entre elas.
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: CONHECENDO O JOVEM
DURAÇÃO: 60 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Oportunizar ao participante vivenciar situações de aconselhamento junto a um jovem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Refletir sobre diversas situações sobre aconselhamento vivenciadas entre um chefe e um(a) criança/jovem
•Reconhecer a necessidade de utilizar palavras adequadas para lidar com situações trazidas pelos(as) crianças/
jovens
•Compreender o papel que assume uma chefia no desenvolvimento de um(a) criança/jovem.
CONTEÚDO:
•Aconselhamento
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
20
40
Legenda:
TEMA
Aconselhamento
Metodologia
PL
Dinâmica sobre Aconselhamento
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Realizar uma explanação sobre aconselhamento.
Dividir os participantes em subgrupos de 5 a 6 pessoas. Cada subgrupo receberá uma situação a qual deverão
refletir e apresentar um conselho. Situações como: problemas de relacionamentos dentro da seção/grupo escoteiro,
dificuldade de relacionamento com os pais em casa, pressão dos amigos para utilizar droga, etc.
Cada subgrupo deverá organizar uma dramatização rápida demonstrando como se daria o aconselhamento junto a
um jovem que está vivenciando esta situação.
Após a apresentação de todos os subgrupos, o facilitador deverá abrir para discussão no grupo maior dos
aconselhamentos sugeridos pelos subgrupos.
Última Atualização:
02/08/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
15
Unidade 3: Conhecimento do Jovem
Conhecendo o Jovem
Na cultura anglo-saxônica, o termo aconselhamento é
utilizado para designar um conjunto de práticas que são
tão diversas quanto as que configuram as práticas de:
orientar, ajudar, informar, amparar, tratar.
Aconselhamento não é dar conselho! O termo provém do
inglês counseling tendo significado bastante abrangente.
Trata-se de uma intervenção psicológica presencial com
freqüência pontual, que procura levar o usuário à percepção
de seu potencial de liderança. Ideal para o desenvolvimento
e adaptação de gestores a situações de pressão, frente
à necessidade de lidar com projetos estratégicos nas
organizações, bem como no gerenciamento de equipes.
Um tema que concerne à filosofia do aconselhamento,
predomina em toda a literatura anglo-saxônica: a crença
na dignidade e no valor do indivíduo pelo reconhecimento
de sua liberdade em determinar seus próprios valores e
objetivos e no seu direito de seguir seu estilo de vida.
O indivíduo tem um valor em si, independentemente
do que pode realizar. Muitas vezes, a pessoa não é
consciente ou ignora seu potencial de desenvolvimento.
O aconselhamento visa ajudá-la a desenvolver sua
singularidade e a acentuar sua individualidade. Mais que
uma filosofia que poderia ser interpretada, à primeira
vista, como uma forma de individualismo selvagem, todos
os grandes textos do aconselhamento fazem referência
à responsabilidade da pessoa diante dela mesma, do
outro e do mundo em torno dela. O indivíduo não é nem
bom, nem ruim por natureza ou por hereditariedade. Ele
possui um potencial de evolução e de mudança.
O(A) aconselhador(a) deve considerar o sentido e
os valores que o jovem atribui à vida, às suas próprias
atitudes e comportamentos porque quando uma
mudança se impõe no contexto de vida, isto pode se
chocar com as opções filosóficas da pessoa em questão
e ser em si uma causa de dificuldade (ex.: mudança de
atitude diante da escola, da família, da sexualidade, da
morte, dos amigos…).
O aconselhamento responde às necessidades de
pessoas que procuram ajuda de uma outra para resolver,
em um tempo relativamente breve, problemas que não são
oriundos necessariamente de problemáticas profundas
(do ponto de vista psicológico). Estes problemas podem
estar ligados, na verdade, aos empecilhos(dificuldades)
ou a um contexto específico com o qual elas precisam se
16
adaptar ou aos quais elas devem sobreviver e pelos quais,
na maior parte do tempo, a sociedade não as preparou
ou não assegura as funções de apoio adequadas em
tempo real, ou seja, de imediato.
Existem pontos comuns no desenvolvimento do
aconselhamento que podem ser resumidos pela
importância dada:
•aos métodos ativos na relação de ajuda
•à crença no potencial de um indivíduo ou de um
grupo
•à crença na transformação em um curto espaço de
tempo
•ao estabelecimento de uma relação na qual a autoridade
é substituída pela empatia, aonde a realidade prevalece
sobre o passado longínquo a um ambiente facilitador
de mudança e de evolução pessoal (grupo, trabalho
nas comunidades).
•as pessoas são capazes de tomar decisões e só a elas
concerne este âmbito. Por isso um bom escotista/
educador não toma decisões pelo(a) jovem, ao
contrário, ajuda o/a jovem a tomar suas próprias
decisões.
Tópicos a serem observados:
•Saiba ouvir, desarme-se e abra-se;
•Evite pré-julgamento, a aceitação é o primeiro sinal de
afeto;
•Garanta privacidade para que o/a jovem experimente
liberdade para se expressar;
•Não existem soluções mágicas, nem
mirabolantes, nem soluções padronizadas;
saídas
•A solução é fruto de uma busca, de uma construção;
•Não cair na tentação da onipotência, sua inter venção
tem limites;
•Crer que os/as jovens são fontes inesgotáveis de
possibilidades.
* Para saber mais sobre Desenvolvimento da
Criança e do Jovem, consulte o Livro de Lobinho
a Pioneiro.
ANOTAÇÕES:
17
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: ESPECIALIDADES
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a relação existente entre a conquista de uma Especialidade e o Programa Educativo no Movimento
Escoteiro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Compreender o significado de uma Especialidade
•Conhecer os passos para a conquista de uma Especialidade
•Conhecer os níveis de especialidades e seus respectivos requisitos
•Aprender os passos para a criação de uma Especialidade
CONTEÚDO:
•O que é Especialidade
•Como conquistar Especialidades
•Como criar uma Especialidade
MATERIAL:
•4 Guia de especialidades
•POR
•2 Kits contendo: alguns distintivos (importante inserir distintivos de todas as área de conhecimento); fichas
contendo as áreas de conhecimento ( 1 área de conhecimento em cada ficha).
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
20
10
Legenda:
18
TEMA
Especialidades
Jogo: distintivo e áreas de conhecimento
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
Metodologia
PL
TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Explanação sobre o que é Especialidade, os passos para adquirir uma especialidade, níveis de especialidades,
localização dos distintivos de especialidade, como se cria uma especialidade.
Jogo: distintivo e áreas de conhecimento
Os participantes deverá ser dividido em 2 subgrupos.
Cada subgrupo receberá 1 kit contendo: alguns distintivos (importante inserir distintivos de todas as área de
conhecimento) ; fichas contendo as áreas de conhecimento ( 1 área de conhecimento em cada ficha); 2 Guia de
especialidades.
Os participantes deverão separar os distintivos de acordo com cada área de conhecimento tendo como opção a
consulta do Guia de Especialidade
Bibliografia Recomendada
•Guia de Especialidades
•POR
Última Atualização:
21/02/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
19
Unidade 4: Programa Educativo
Especialidades
Uma Especialidade é um conhecimento ou habilidade
particular que se possui sobre um determinado assunto.
Para chegar a conquistar uma especialidade, é necessário
tempo, estudo e dedicação, mas sempre existe um ponto
de partida, uma pessoa ou circunstância que nos estimula
em uma determinada direção e nos faz ficar interessado em
conhecer mais sobre aquele assunto. As especialidades que
propomos aos jovens pretendem ser este ponto de partida,
estimulando os jovens a adquirirem mais conhecimento sobre
algum assunto que lhes chamou a atenção. Assim podem
desenvolver aptidões inatas, são motivados a explorar
novos interesses e, como conseqüência, melhoram sua autoestima, graças à segurança que resulta do desenvolvimento
de uma capacidade.
Na realidade a conquista de uma especialidade não faz
de nenhum jovem um especialista, até porque estamos mais
interessados no esforço que ele desenvolve para conquistála do que exatamente nos conhecimentos e habilidades que
adquire, mas pode ser um bom começo. Tendo contato com os
mais variados temas, o jovem tem melhores condições para,
mais tarde, eleger aquele em que efetivamente vai querer se
especializar e quem sabe até ser sua futura profissão.
A Conquista de uma Especialidade é
Voluntária
Na Alcatéia e na Tropa Escoteira o jovem é estimulado
a desenvolver e conquistar especialidades, mas a decisão
de fazê-lo é inteiramente voluntária. A Especialidade se
desenvolve individualmente embora possa ser estimulada
no decorrer das atividades da seção, em diferentes
momentos, num tempo adicional àquele destinado às
reuniões habituais e em período muito variável, cuja
duração depende do assunto escolhido e da profundidade
com que o jovem decidiu abordá-lo.
O jovem pode conquistar uma especialidade a partir do
momento que ingressa na Tropa. Um instrutor ou examinador
de especialidade apóia o jovem, esta função pode ser
desempenhada por algum membro da equipe de Escotistas
ou por qualquer pessoa capacitada e designada pela equipe.
Muitas vezes não dispomos de conhecimento ou mesmo de
tempo para atuar como instrutores ou examinadores, nestes
casos devemos sempre buscar alguém de nossa confiança
para cumprir este papel.
20
Esta é uma forma interessante de buscar a aproximação
de pais dos(as) jovens da seção. Podemos recorrer ao
conhecimento de pais para o desenvolvimento destas
especialidades.
Objetivos, Ações e Requisitos de uma
Especialidade são flexíveis
O jovem, depois de escolher o assunto, deve traçar
com seu instrutor o desenvolvimento da especialidade,
fixando os objetivos que terá, as ações que serão
executadas e os requisitos que deverão ser obser vados
para que se considere a especialidade conquistada. Os
requisitos e ações constantes no Guia de Especialidades
devem ser vir como referência, mas eles podem ser
adaptados, levando em conta as diferenças geográficas,
culturais, sociais econômicas e outras, próprias do meio
em que o jovem vive.
As Especialidades Permitem Explorar,
Conhecer, Fazer e Servir
Por meio de uma especialidade, um jovem explora um
campo novo e que lhe era então desconhecido, obtém
informações sobre o assunto escolhido, faz coisas que
com ele se relacionam e se qualifica para ser vir aplicando
a aprendizagem adquirida. É preciso fazer com que o
jovem vá em busca de informações, permitindo que
as coisas que faz, ou que vai poder fazer, o estimulem
a aprender por sua própria conta. O bom é avaliar o
cumprimento dos requisitos por meio de ações do
jovem, e melhor ainda se ele, além de demonstrar que a
especialidade lhe permite fazer coisas, demonstrar que
as coisas que faz constituem um ser viço útil para as
outras pessoas.
As Especialidades Complementam a
Progressão Pessoal
A especialidade representa um aprofundamento,
um esforço adicional do jovem, que complementa e
enriquece seu processo educativo global. E como ainda
podem ser criadas outras especialidades além das
constantes no guia, elas ajudam a reforçar os objetivos
educativos em todas as áreas de desenvolvimento em
qualquer fase de progressão.
Fazem Aumentar a Necessidade de Atenção
Especial aos Jovens
Para orientar o desenvolvimento de uma especialidade,
os escotistas necessitam conhecer mais sobre os
interesses, aptidões e possibilidades de cada jovem,
o que significa conviver mais e escutá-los com mais
freqüência e atenção do que o habitual. Este contato
será a chave para ampliar o conhecimento sobre cada
jovem.
São Agrupadas em Ramos de Conhecimento
Em razão da natureza objetiva dos seus temas,
as especialidades se agrupam em conjuntos, cada
um relacionado com um determinado ramo de
conhecimento.
•Ciência e Tecnologia
•Cultura
•Desportos
•Ser viços
•Habilidades Escoteiras
Níveis das Especialidades
Os distintivos de especialidades se apresentam
bordados sobre um fundo que pode ser amarelo,
representando o nível 1, ou verde, representando o nível
2, ou grená, representando o nível 3.
Todas as especialidades possuem um número de
requisitos múltiplo de 3.
•Nível 1 = fundo amarelo = 1/3 dos requisitos.
•Nível 2 = fundo verde = 2/3 dos requisitos.
•Nível 3 = fundo grená = 3/3 dos requisitos.
As especialidades são exatamente as mesmas para o
Ramo Lobinho, Ramo Escoteiro e Ramo Sênior. Sempre
existem os requisitos mais simples, os médios e os mais
difíceis, estabelecidos em níveis progressivos. O que
não quer dizer que um Lobinho não possa conquistar o
nível 3 (grená) ou que um Sênior não possa ficar com o
nível 1 (amarelo).
A cor não corresponde ao ramo e sim ao nível que
aquela especialidade foi conquistada. É o jovem que
determina o nível que quer alcançar o que depende
muito do conhecimento anterior que já tenha do assunto
ou da profundidade que queira chegar. No caso do ramo
escoteiro, somente as especialidades obrigatórias para
se conquistar os cordões (Verde e Amarelo / Vermelho e
Branco) e o distintivo especial (Lis de Ouro), é que devem
ser conquistadas no nível 2.
Também não existe uma ordem na qual os requisitos
devam ser conquistados, é o jovem que escolhe quais
os itens que vai realizar e em que ordem irá fazê-lo. O
importante é estimular cada jovem a conquistar o nível
que corresponda ao seu grau de amadurecimento ou
conhecimento específico do assunto escolhido.
Localização dos Distintivos
Depende ao ramo de conhecimento ao qual a
especialidade pertence:
•Manga Direita: Ciência e Tecnologia, Cultura e
Desportos.
•Manga Esquerda: Ser viços e Habilidades Escoteiras.
Ficha de Acompanhamento das
Especialidades
Um dos Escotistas ou um pai/mãe da seção pode
ser o responsável pelo preenchimento da Ficha de
Acompanhamento de Especialidades. Quando um
jovem resolve conquistar uma especialidade cada item
que ele realiza deve ser anotado na ficha. Quando ele
completar o nível 1 desta especialidade deve receber o
certificado e o respectivo distintivo e a data deve ser
anotada na ficha. E assim sucessivamente com todas
as especialidades que ele for conquistando. Esta ficha
deve acompanhar a Ficha de Vida Escoteira na ocasião
da passagem para outro ramo, já que contém toda a
progressividade do jovem que pode continuar no ramo
seguinte. Esta ficha encontra-se no SIGUE.
Como Criar uma Nova Especialidade
O Guia de Especialidades tem mais de 100
especialidades, mas existe a possibilidade de um jovem
se interessar por um tema que não está formatado
em especialidade. Para que esta idéia se torne uma
especialidade é necessário seguir os seguintes passos:
•Identificar um interesse – A idéia do jovem, que deve
discutir sobre o assunto com a Tropa e os Escotistas,
decidindo o nome da especialidade e a qual ramo de
conhecimento se enquadra.
•Definir os requisitos – O jovem deve listar os requisitos
necessários para conquistar a especialidade, com a ajuda
de uma pessoa que conheça o assunto, depois de um
amplo processo de discussão para que se tenha certeza
que a conquista desta especialidade trilhe o caminho do
aprender, do fazer e do servir. O número de requisitos deve
sempre ser múltiplo de 3. A lista deve ser apresentada na
Corte de Honra e na Assembléia de Tropa.
•Conquistar a Especialidade – O jovem que teve a idéia
inicia a conquista de Especialidade. Depois outros jovens
que tenham interesse podem tentar conquistá-la.
•Propor a inclusão no Guia de Especialidades – Após
um jovem ter conquistado pelo menos o nível 1 da nova
Especialidade, o Grupo Escoteiro encaminha uma proposta
ao Escritório Nacional que a submeterá à apreciação do
21
Grupo de Trabalho de Especialidades. Depois de examinar
o assunto e introduzir as modificações que se façam
necessárias, o Grupo de Trabalho restituirá a proposta
ao Escritório Nacional para que seja incluída no Guia de
Especialidade. Se, por acaso, a proposta for rejeitada pelo
Grupo de Trabalho, o Escritório Nacional informará as razões
e nenhum outro jovem poderá conquistar a especialidade,
mas aqueles que já conquistaram conservam o direito de
utilizar o distintivo, embora não possam mais conquistar
outros níveis.
Exemplos de Usos de Distintivos:
•Um jovem da tropa, que ainda não conquistou nenhuma
Especialidade, assiste uma notícia sobre um incêndio numa
Reserva Florestal que chama sua atenção para o combate
ao fogo. Resolve então adquirir mais conhecimento sobre o
trabalho dos Bombeiros e acha no Guia de Especialidades,
no ramo de Serviços, uma especialidade chamada de
Prevenção de Incêndios, com 12 requisitos. Em negociação
com seu instrutor ele escolhe 4 requisitos que consegue
completar. Ele recebe então o certificado e o distintivo de
Prevenção de incêndios, fundo amarelo (nível 1).
•Após alguns dias, observando o trabalho de um eletricista
que foi instalar um chuveiro elétrico na sua casa, este
jovem resolve aprender mais sobre eletricidade. No Guia
de Especialidades existe a especialidade de Manutenção
Elétrica, com 15 requisitos. Numa conversa com o instrutor
ele seleciona 5 e trata de alcançá-los. Recebe o certificado
e o distintivo correspondente, com fundo amarelo.
•Como este jovem sempre morou na mesma cidade acredita
que, sem muito trabalho, pode conquistar a especialidade de
Informações Turísticas, que segundo o Guia é constituída
de 9 requisitos. Realmente eram tão fáceis para ele que
conquistou logo 6 requisitos. Recebe o certificado e o
distintivo de Informações turísticas, fundo verde (nível 2).
Agora ele tem três distintivos do ramo de Serviço colocados
na manga esquerda da camisa.
•Sua seção fez uma visita ao Corpo de Bombeiros e
aproveitando os ensinamentos e a oportunidade este jovem
conquista os 8 requisitos que faltavam da especialidade
ANOTAÇÕES:
22
de Prevenção de Incêndios. Ele recebe o certificado e o
distintivo de Prevenção de incêndios, fundo grená (nível
3).
•O interesse do jovem por eletricidade continua e
ele conquista mais 5 requisitos da especialidade
de Manutenção Elétrica. Ele recebe o certificado
correspondente, e substitui o distintivo antigo, com
fundo amarelo, por outro, com fundo verde.
•O jovem demonstra interesse em conquistar o Cordão Verde
e Amarelo e para isto corre atrás de aprender alguns dos 18
requisitos da especialidade de Primeiros Socorros, consegue
conquistar 12 requisitos que representa o nível 2 (obrigatório
no caso do Cordão). Recebe então o certificado e o distintivo
de Primeiros Socorros, com fundo verde.
•Para conquistar o Cordão é necessário também ter 6
especialidades, então ele escolhe a de Informática,
com 12 itens, do ramo de Ciência e Tecnologia e a de
Coleções, com 9 itens do ramo de Cultura. Alcança
1/3 dos requisitos da especialidade de Informática
e 2/3 da especialidade de Coleções. Recebe os
certificados correspondentes e os distintivos de
Informática, com fundo amarelo e o de Coleções,
com fundo verde. Significando que agora ele tem, além
de quatro especialidades no ramo de Ser viços, mais
uma especialidade no ramo de Ciência e Tecnologia no
nível 1 e uma no ramo de Cultura no nível 2. E também
conquistou o Cordão de Eficiência Verde e Amarelo
concedido pelo Grupo Escoteiro, depois de proposto
pelos Escotistas da Seção e recomendado pela Corte
de Honra da Tropa.
Dica – As Especialidades são um rico instrumento
de aprendizado, conquista de objetivos pessoais e de
temas para atividades, contendo também muitos itens
que levam o jovem a procurar ensinamentos antes
contidos nas chamadas etapas de classe. Você é o
grande incentivador para que o jovem tenha acesso a
tudo isto. Usem e abusem deste instrumento!!!
*Para saber mais sobre Especialidades, consulte
o Guia de Especialidades.
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: CICLO DE PROGRAMA
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender os passos e a importância de um Ciclo de Programa
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer os passos que envolve a elaboração de um Ciclo de Programa
CONTEÚDO:
•Ciclo de Programa
MATERIAL:
•Projetor
•Computador
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
30
Legenda:
TEMA
Conhecendo o passo a passo da montagem de um Ciclo de Programa
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
Metodologia
PL
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Explanação sobre a importância e o passo a passo para a elaboração de um Ciclo de Programa
Bibliografia Recomendada
•Manual do Escotista do Ramo
Última Atualização:
22/02/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
23
Ciclo de Programa
•A partir da atividade  definir os objetivos ou
A dinâmica do Programa de Jovens está na aplicação
do ciclo de programa que tem como finalidade integrar
atividades mistas (são as coisas que farão os jovens
fora do Movimento Escoteiro - Atividades externas) com
sua progressão pessoal.
•A partir dos objetivos  definir as atividades
As fases do ciclo descrevem uma seqüência lógica que
facilitará o desenvolvimento de uma atividade permitindo
atender opiniões e gostos dos jovens, atendendo a
proposta educativa do Movimento Escoteiro. Os passos
ou fases deste ciclo são: Diagnóstico - Atividades Organização - Desenvolvimento - Avaliação
Diagnóstico
Os jovens, tanto em suas patrulhas como nos
conselhos de tropa ou roca de conselho, têm a
possibilidade de sugerir idéias sobre as atividades que
desejam desenvolver.
Atividades, Seleção de Desafios e Áreas de
Desenvolvimento
Os conselhos (tropa/Roca) selecionam uma ou
várias idéias propostas para determinar a área de
desenvolvimento que se trabalhará na seção. Para
alcançar este propósito, é importante que os escotistas
tenham conhecimento em que nível está a progressão
pessoal de cada jovem. Uma vez determinada a área
de desenvolvimento, a equipe de escotistas fixa os
objetivos educacionais que se pretende alcançar. Com
esta finalidade, deve-se considerar a idade dos jovens.
Com esses conceitos, gera-se atividades baseadas
em dois princípios:
ANOTAÇÕES:
24
Organização
Este é o momento em que o Conselho determinará
concretamente o que vão realizar os jovens, seja em
equipe ou a seção, conforme a necessidade. Os escotistas
devem estabelecer os objetivos da atividade em ambos
os casos, uma vez que o Conselho (tropa, patrulha, roca)
determine seu tempo de duração, o desenvolvimento
da atividade escolhida, assume responsabilidades e
recursos necessários para sua execução.
Desenvolvimento
Nesta fase cada um assume seu papel; os jovens
desenvolvem a atividade e os escotistas desempenham
um papel educativo de obser vação, apoio e orientação.
Avaliação
Esta fase encerra o ciclo de programa, onde se
comparam os objetivos da atividade com os resultados
alcançados. Esta avaliação se realiza da mesma forma
que a elaboração do ciclo de programa.
*Para saber mais sobre ciclo de Programa,
consulte o Manual do Escotista – Ramo Lobinho
e o Manual do Ramo Escoteiro.
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: OBJETIVOS EDUCATIVOS E AS COMPETÊNCIAS
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Conhecer os objetivos educativos de cada Ramo Escoteiro e suas respectivas competências.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer os Objetivos Educativos de cada Ramo.
•Compreender que as competências de cada Ramo são baseadas nos Objetivos Educativos de seus respectivos
Ramos.
•Compreender que os conjuntos de atividades são baseadas nas competências propostas em cada Ramo
Escoteiro.
•Conhecer os indicadores de avaliação que auxiliará na avaliação do Sistema de Progressão do jovem.
CONTEÚDO:
•Objetivos Educativos e as Competências
MATERIAL:
•Guia do Ramo
•Escotistas em Ação do Ramo
•Projetor
•Computador
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
30
Legenda:
TEMA
Explanação sobre Objetivos Educativos e Competências
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
Metodologia
PL
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Explanação passo a passo dos Objetivos Educativos, Competências, Conjunto de Atividades e Indicadores de
Avaliação.
Direcionar a fala para que o escotista compreenda que:
- Cada Ramo possui seus Objetivos Educativos;
- Os conjuntos de atividades são baseadas nas competências propostas em cada Ramo Escoteiro;
- Os indicadores de avaliação auxiliarão na avaliação do Sistema de Progressão do jovem.
Bibliografia Recomendada
•Guia do Ramo
•Escotista em Ação do Ramo
Última Atualização:
22/02/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
25
Os Objetivos Educativos e as
Competências
O Movimento Escoteiro convida os jovens a
desenvolver de forma equilibrada todas as dimensões
de sua personalidade. É um desafio para que explorem
a riqueza de suas possibilidades e para que sejam um
homem ou uma mulher completos. Para ajudá-los a
conquistar este propósito o Método Escoteiro agrupa
essas dimensões em áreas de desenvolvimento, que
consideram a variedade de expressão do ser humano.
Toda atividade humana, mesmo que inconscientemente,
está orientada para a conquista de objetivos. A atividade
educativa não é imaginável sem que se definam
claramente os objetivos que pretende atingir.
Os objetivos educativos de cada faixa etária são uma
seqüência de passos intermediários até a conquista de
cada um dos objetivos finais e apresentam condutas que
os jovens podem alcançar, de acordo com sua idade.
Assim como os objetivos finais, os objetivos educativos
de cada faixa de desenvolvimento se estabelecem para
todas as áreas de crescimento, tratando de cobrir de
forma equilibrada o desenvolvimento de todos os
aspectos da personalidade das crianças e jovens, o
desenvolvimento Físico, Intelectual, Social, Espiritual,
Afetivo e de Caráter.
No Ramo Lobinho existe duas colunas de objetivos
educativos: uma para a etapa compreendida entre 6,5 e
9 anos e outra entre 9 e 10 anos.
No Ramo Escoteiro também existem duas colunas de
objetivos educativos: uma para a etapa entre 11 e 13
anos e outra entre 13 e 15 anos.
No Ramo Sênior existe uma única coluna de
objetivos.
No Ramo Pioneiro, que encerra a passagem pelo
Movimento Escoteiro, os objetivos que os jovens buscam
conquistar são os objetivos finais.
26
Em todos os casos as idades são uma referência
aproximada, como sempre que se usa a idade para
identificar comportamento.
Para Avaliação dos Jovens os Objetivos
foram transformados em Competências:
Por
COMPETÊNCIA
define-se
a
união
de
CONHECIMENTO, HABILIDADE e ATITUDE em relação a
algum tema específico.
O aspecto educativo da Competência é que ela
reúne não só o SABER algo (Conhecimento), mas
também o SABER FAZER (Habilidade) para aplicação do
conhecimento e, mais ainda, SABER SER (Atitude) em
relação ao que sabe e faz, ou seja, uma conduta que
revela a incorporação de valores.
Através da realização de atividades, o método
escoteiro oferece aos jovens oportunidades de adquirir
e desenvolver competências. Cada atividade é rica em
oportunidades para que cada jovem adquira, ou se inicie
na aquisição, de uma competência.
Para Ajudar os Jovens a Conquistar essas
Competências são Oferecidas Atividades:
Para que os jovens caminhem facilmente em direção
a essas competências, e para que os chefes tenham
parâmetros na avaliação do que os jovens conquistam,
para cada uma dessas competências foi criado um
conjunto de atividades. Esses conjuntos de atividades
são os indicadores de aquisição das Competências.
Nos Manuais dos Escotistas estão descritas todas
as competências do ramo específico e o conjunto de
atividades sugeridos para cada competência . Nos
guias dos jovens estão descritas somente as atividades
sugeridas que contribuirão para que os jovens conquistem
as competências.
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: AVALIAÇÃO DA PROGRESSÃO PESSOAL DO JOVEM
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Oferecer aos participantes a compreensão do Sistema de Avaliação da Progressão Pessoal dos Jovens.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Compreender que a Avaliação da Progressão Pessoal é contínua e faz parte da vida da seção;
•Reconhecer que o desenvolvimento dos jovens se avalia pela obser vação, exigindo tempo, paciência e
dedicação.
CONTEÚDO:
•Avaliação Progressão Pessoal do Jovem
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
30
Legenda:
TEMA
Sistema de Avaliação Progressão Pessoal do Jovem
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
Metodologia
PL
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Realizar explanação sobre o tema Avaliação Progressão Pessoal do Jovem.
Bibliografia Recomendada
•Escotistas em Ação dos Ramos
•Manual do Escotista dos Ramo
•Guia do Jovem dos Ramo
•Guia de bolso do Jovem dos Ramo
•Apostila do curso
Última Atualização:
03/08/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
27
Avaliação da Progressão Pessoal do jovem
Como parte do Programa Educativo, o Movimento
Escoteiro trabalha com um Sistema de Avaliação da
Progressão Pessoal, que visa oferecer ao jovem e ao
escotista alguns indicadores para avaliar o crescimento
pessoal de cada jovem. Esses indicadores revelam não
só o impacto das atividades escoteiras nos jovens,
mas também pontos fortes e fracos de cada um, o que
permite uma inter venção mais direta dos escotistas.
Para efetivar o acompanhamento, foram desenvolvidos
indicadores que ser virão de base para a avaliação dos
jovens. Para motivá-los em busca do autodesenvolvimento
estabeleceram-se as Etapas de Progressão.
Devemos estar atentos para o fato de que as pessoas
são diferentes, com diferentes histórias e possibilidades,
razão pela qual deveremos, principalmente, avaliar como
poderemos ajudar os jovens a crescer.
A Avaliação da Progressão Pessoal é
contínua e faz parte da vida da seção
A medida que se obser va o desenrolar das
atividades, é inevitável apreciar a forma como os jovens
se comportam e comprovar as mudanças que neles
ocorrem. Assim, a avaliação da progressão pessoal é
um processo contínuo, integrado a todas as coisas que
acontecem na seção.
O Desenvolvimento dos jovens se avalia pela
observação, o que exige tempo, paciência e
dedicação.
A avaliação pela obser vação exige um ambiente
especial – a vida da Seção – simpático, interessante e
estimulante, que leve o membro juvenil a se manifestar
sem receio e com plena confiança nos outros. Na
atmosfera da Seção, os jovens emitem a cada instante,
sinais que indicam seu progresso em direção à conquista
de seus objetivos e os problemas com que estão se
defrontando.
Cada Escotista da seção deve acompanhar a
progressão de um número de jovens de uma seção.
Na Alcatéia e no Ramo Sênior o ideal é que sejam no
máximo 6 e no Ramo Escoteiro 8 jovens.
O acompanhamento deve ser feito durante um
tempo relativamente prolongado. Para fazer um bom
acompanhamento é necessário reunir informação e
conquistar a confiança do jovem, o que não será possível
se os Escotistas estão sempre mudando ou se alternam
após períodos muito breves. É recomendável que cada
escotista permaneça em sua função por um período
não inferior a um ano, podendo continuar por mais
tempo, a menos que existam razões que justifiquem
sua substituição. Ao se produzir uma substituição, esta
deve ser progressiva, considerando cuidadosamente os
sentimentos dos jovens.
A auto-avaliação dos jovens
Os jovens utilizando os Guias fazem uma autoavaliação marcando quais as atividades ele considera
feito com sucesso.
No conselho de patrulha os escoteiros debatem sobre
à auto-avaliação de cada um, a partir destas opiniões
cada membro da patrulha irá rever sua auto-avaliação.
Na alcatéia a avaliação pelos outros lobinhos é
opcional, deve ser breve e ter a presença do escotista.
Avaliação dos Escotistas com outros agentes
educativos
Não só atividades que os jovens participam no
movimento escoteiro contribuem para a conquista das
competências. Todas as experiências vividas por ele
contribuirão para estas conquistas (escola, esportes,
espiritualidade..)
•Tempo sem pressas, para conviver com o membro
juvenil em contatos ricos; e acompanhar, já que o
processo é tão importante quanto seu resultado. Não
se trata apenas de avaliar se um objetivo foi alcançado,
mas também saber como foi alcançado ou por que
não foi alcançado.
Por isto é importante que o escotista que acompanha
o jovem considere a existência deste outro universo. O
escotista deverá aproveitar os contatos informais com
os pais e agentes de educação como uma oportunidade
de conhecer melhor o membro juvenil. Quando e se
necessário o escotista buscará dados mais específicos
com professores, autoridades da religião freqüentada
pelo jovem, amigos, pais outros escotistas etc. Deve,
porém, ter o máximo de cuidado para não provocar
situações de constrangimento ao membro juvenil.
•Paciência, para acumular informações e não tirar
conclusões de atos isolados, não desanimar facilmente
nem buscar êxitos rápidos, que são improváveis em
educação.
O mais importante é que o escotista, no seu trabalho
de acompanhar a criança ou o jovem, possa verificar se
a conduta, prevista na competência, efetivamente existe
e se manifesta repetidamente.
Para realizar esta tarefa, os escotistas necessitam:
•Visão, que permita perceber a importância da tarefa
educativa;
28
Um escotista acompanha um número
limitado de crianças/jovens durante pelo
menos um ano.
No final do ciclo de programa ocorre uma conversa,
um “bate papo” entre o jovem e o escotista que o
acompanha. Nesta conversa o jovem expõe sua autoavaliação, mostrando quais atividades realizou do seu
guia, revisa conforme a opinião dos outros membros da
patrulha, e o escotista apresenta a avaliação que fez do
jovem, considerando, se for o caso, a opinião de outros
agentes educativos.
Nesta avaliação deve ocorrer um consenso entre o
escotista e o joven sobre quais atividades (indicadores)
podem ser consideradas realizadas ou não. Ocorrendo
discrepância entre a opinião do jovem e dos escotista
prevalecerá sempre a opinião do jovem.
Esta conversa é realizada no fim de cada Ciclo de
Programa, de modo informal e fraterno.
Para efeitos de avaliação do processo educativo do
Escotismo todo o sistema foi baseado na malha de
Objetivos Educativos do Movimento Escoteiro. Para
facilitar avaliação dos jovens estes objetivos foram
transformados em competências.
Para que os jovens caminhem facilmente em direção
a essas competências, e para que os chefes tenham
parâmetros na avaliação do que os jovens conquistam,
para cada uma dessas competências foi criado um
conjunto de atividades. Esses conjuntos de atividades
são os indicadores de aquisição das Competências.
Importante ressaltar que, além desses conjuntos de
atividades, também constam, em cada um dos Guias,
um conjunto adicional para a Modalidade do Mar e outro
para a Modalidade do Ar.
O Sistema Enxerga o Jovem em Todas as
suas Dimensões
Como estamos falando de um Movimento Educativo,
que tem como propósito contribuir com a formação
integral dos jovens, entendemos que o processo de
desenvolvimento pessoal deve considerar o ser humano
em sua totalidade, ou seja, o desenvolvimento em seis
áreas: Desenvolvimento Físico, Intelectual, Social, Afetivo,
Espiritual e do Caráter. Se por um lado as atividades
escoteiras devem oferecer experiências educativas
que auxiliem no desenvolvimento do jovem em todas
essas áreas, por outro o sistema de avaliação deve ter
indicadores que incentivem os jovens a crescer nas seis
dimensões e que nos ajudem a fazer uma avaliação de
como isso está acontecendo.
Exemplo:
Competência
Como alimentos
saudáveis, nas
horas certas, e
cuido da limpeza
respeitando as
regras e aos demais
participantes ao
preparar refeições.
Atividades (indicadores)
Participar de pelo menos
5 atividades ao Ar livre da
patrulha (jornadas, excursões,
acampamentos de patrulha ou
tropa) utilizando normas de
baixo impacto ambiental
• Conhecer e aplicar normas
de limpeza no tratamento e na
conser vação de alimentos nas
atividades de Patrulha;
• Aferir seu passo duplo,
conhecer as medidas de seu
corpo e aplicá-las em avaliações
e medições.
• Conhecer os elementos que
compõem a Caixa de Primeiros
Socorros da patrulha;
29
Ingresso na Seção – Período Introdutório
A seqüência de progressão de um jovem começa
com sua chegada na seção. Este período dura cerca
de três meses no máximo. Durante este período, o
jovem se incorpora na seção, toma conhecimento
das histórias, conquistas, enfim o cotidiano da Seção.
Nesta oportunidade o jovem passa a conhecer seus
companheiros e escotistas e vice versa.
Para conclusão do Período Introdutório o jovem
deverá passar por um conjunto de itens que auxiliarão
sua integração na Seção.
Cerimônia de Integração e Cerimônia de
Promessa
Uma vez que o jovem se integrou aos seus companheiros
de Seção, patrulha (matilha), o funcionamento de ambas
e a seus Escotistas, chega o momento da cerimônia de
Integração.
Nesta Cerimônia o jovem receberá o Lenço do Grupo
Escoteiro e o seu primeiro distintivo de Progressão. Neste
momento o jovem também poderá fazer sua Cerimônia
de Promessa, recebendo o distintivo de Promessa. Caso
isso não aconteça, por decisão do jovem, os escotistas
deverão atuar para que ele faça sua Promessa em
período futuro não superior a dois meses.
Para decidir-se em que Etapa de Progressão o jovem
ingressará, existem duas formas, sendo que caberá ao
Grupo Escoteiro decidir qual delas adotará.
•Acesso Linear – Nesta opção, independente da Fase
de Desenvolvimento e maturidade, todos os jovens
ingressarão sempre na Etapa inicial, e avançarão na
Progressão pela conquista das atividades previstas em
cada Etapa.
•Acesso Direto – Ao aproximar-se do final do Período
Introdutório o escotista que acompanhará a progressão
do jovem conversará com ele, avaliando em que
fase de desenvolvimento ele está, e quanto, das
atividades previstas para esta Etapa, ele já conquistou
ou demonstra muita facilidade em conquistar. Neste
caso, em acordo entre o escotista e o jovem, será
considerado o grau de maturidade do jovem, ou seja,
ele ingressará na Etapa de Progressão correspondente
a sua Fase de Desenvolvimento
Acompanhamento da Progressão
Para conquistar o próximo Distintivo de progressão o
jovem deverá realizar as atividades do seu período de
desenvolvimento.
Segue o exemplo do Ramo escoteiro:
•Para passar da Etapa de Pistas para Etapa de Trilha
– conquistar metade das atividades oferecidas aos
jovens da Fase da Pré-Puberdade;
30
•Para passar da Etapa de Trilha para Etapa do Rumo –
conquistar a outra metade das atividades oferecidos
aos jovens da Fase da Pré-Puberdade.
•Para passar da Etapa do Rumo para Etapa da Travessia
– conquistar metades das atividades oferecidos aos
jovens da Fase da Puberdade.
•Para passar da Etapa da Travessia ao Distintivo Lis de
Ouro – conquistar, além dos outros requisitos, a outra
metade das atividades da Fase da Puberdade
Desde a cerimônia de integração o jovem pode
começar a conquistar Especialidades. Ao somar os
números definidos, poderá conquistar os Cordões de
Eficiência.
Desde a cerimônia de integração o jovem pode,
também, trabalhar para a conquista da IMC ou Insígnia
do Meio Ambiente.
Uma vez na Etapa de Travessia, conquistadas todas as
atividades , e preenchidos os demais requisitos do POR,
o jovem poderá conquistar o Distintivo de Escoteiro Lis
de Ouro.
IMPORTANTE
É importante destacar o que se entende por “realizar
a metade/totalidade dos itens”. Em nenhum momento
espera – se que um adulto impeça a Progressão de um
jovem pela falta de uma ou duas atividades. Oferecemos
experiências e avaliamos – em conjunto com o jovem – o
desenvolvimento demonstrado.
Também não se deve entender que apenas a
realização de um conjunto de atividades referente uma
Competência garante sua conquista. É missão dos
escotistas, mais do que verificar se uma atividade foi
feita ou não, avaliar se o jovem está se aproximando
do definido na competência, e motivar os jovens nesta
direção.
Se o jovem, no momento de avaliação de sua
Progressão não se sentir seguro acerca da aquisição
de um conhecimento, habilidade ou atitude, deve ser
estimulado a realizar outras atividades que o levem
neste caminho. O contrário também vale: um jovem que
já demonstre uma competência pode ser “liberado” de
determinada atividade que julgue inócua ou entediante,
desde que acordado com o escotista.
Tampouco se espera que todos façam exatamente
as mesmas atividades. Há a opção de substituição de
itens por quaisquer outros que julgarmos interessantes,
considerando a realidade de cada jovem. Montar um blog
pode ser muito fácil para um deles, enquanto para outro
exigirá um esforço de disciplina tremendo. Este aspecto
permite que jovens com alguma deficiência desfrutem
de todo o potencial que o Movimento Escoteiro lhes
possa oferecer.
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: MÉTODO ESCOTEIRO
DURAÇÃO: 120 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Conhecer o Método Escoteiro e como se dá a sua aplicação
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer os 5 pontos Método Escoteiro
•Compreender a aplicação o Método Escoteiro
CONTEÚDO:
•Método Escoteiro
MATERIAL:
•Bala para todos os integrantes do grupo. O número total de balas deverá ser de 4 sabores distintos de forma
paritária.
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
15
50
TEMA
Reflexão da Palavra Método
Apresentação do documento Projeto Educativo do Movimento Escoteiro e
abordagem sobre o Método Escoteiro: Aceitação da Promessa e Lei Escoteira;
Vida em Equipe; Aprender Fazendo; Atividades Progressivas, atraentes e variadas;
Desenvolvimento Pessoal pela Orientação Individual.
Metodologia
DD
PL
40
Os 3 Grupos deverão elaborar uma atividade que aborde o Método Escoteiro e
depois apresentar ao grande grupo
TG
15
Reflexão da importância do Método Escoteiro no desenvolvimento das
atividades
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
DD
Legenda:
31
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Reflexão da Palavra: Método
O palestrante irá orientar e fazer os participantes a refletirem sobre o que vem a significar a palavra Método. Em
seguida várias perguntas são realizadas como: Qual é o Método de fazer grandes amigos? Qual é o Método de
Educação seus Pais utilizaram? Qual é o Método de Ensino da Escola que você estudou? Em seguida é perguntado:
Qual Método o Escotismo utiliza para se ter um boa aceitação dos Jovens?
Apresentação do Método Escoteiro e apresentação do documento Projeto Educativo do Movimento Escoteiro.
Colocar o número de balas equivalente ao número de participantes. As balas devem ser divididas em 4 sabores.
Cada grupo (sabor de bala) deverá elaborar uma atividade que aborde o Método Escoteiro e apresentá-lo ao grande
grupo.
O facilitador deverá desenvolver uma discussão dirigida sobre a da importância das atividades desenvolvidas junto
aos jovens serem baseadas no Método Escoteiro.
Bibliografia Recomendada
•Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
•POR
Última Atualização:
32
04/04/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade 5: Método Escoteiro
O Método Escoteiro com aplicação eficazmente
planejada e sistematicamente avaliada nos diversos
níveis do Movimento caracteriza-se pelo conjunto dos
seguintes pontos:
Aceitação da Promessa e da Lei Escoteira:
Todos os membros assumem voluntariamente,
um compromisso de vivência da Promessa e da Lei
Escoteira.
•Vida ao ar livre e em contato com a natureza;
•Interação com a comunidade;
•Mística e ambiente fraterno.
Desenvolvimento pessoal com orientação
individual
considerando:
•A realidade e o ponto de vista dos jovens;
•A confiança nas potencialidades de cada jovem;
•O exemplo pessoal do adulto;
Aprender Fazendo:
•Seções com número limitado de jovens e faixa etária
própria.
Educando pela ação, o Escotismo valoriza:
Aprendizado pela prática;
O treinamento para a autonomia, baseado na
autoconfiança e iniciativa;
Os hábitos de obser vação, indução e dedução.
Vida em Equipe
Denominada nas tropas, “Sistema de Patrulhas”,
incluindo:
•A
descoberta
e
responsabilidade;
aceitação
progressiva
de
•A disciplina assumida voluntariamente;
•A capacidade tanto para cooperar como para liderar.
Atividades Progressivas, Atraentes e
Variadas
compreendendo:
• Jogos;
•Habilidades e técnicas úteis, estimuladas por um
sistema de distintivos;
*Para saber mais sobre Método Escoteiro,
consulte o Livro Guia do Chefe Escoteiro, livro
Escotismo na Prática e o livro Compreendendo
os Fundamentos do Movimento Escoteiro.
ANOTAÇÕES:
33
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: PLANEJANDO ACAMPAMENTOS, ACANTONAMENTOS, BIVAQUES E EXCURSÕES
DURAÇÃO: 40 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Planejar Acampamentos, Acantonamentos, Bivaques e Excursões
Programar Acampamentos, Acantonamentos, Bivaques e Excursões
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Distinguir as diferenças básicas entre acampamentos, acantonamentos, bivaques e excursões.
•Conhecer como se distribui no calendário, as diversas ações de planejamento de acampamentos, acantonamentos,
bivaques e excursões.
CONTEÚDO:
•Acampamentos
•Acantonamentos
•Bivaques
•A participação dos jovens no planejamento e execução das atividades
•Resumo do planejamento
MATERIAL:
•Cartolinas
•Canetas hidrocor
•Fita adesiva
•Projetor
•Computador
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
Metodologia
15
Conhecendo Acampamentos, Acantonamentos, Bivaques e Excursões
PL
10
Simulação de planejamento
TG
5
Apresentação trabalhos
TG
Montando uma programação
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
TG
10
Legenda:
34
TEMA
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Conhecendo acampamentos, acantonamentos, bivaques e excursões: nesta aula expositiva, deverá ser citado as
diferenças básicas entre acampamentos, acantonamentos e bivaques, enfatizando os principais ingredientes que
compõe uma dessas atividades ( jogos, canções, fogo de conselho, técnicas, etc). Também deverá será apresentado
o cronograma de tempo anterior e posterior a uma das atividades acima citadas.esta apresentação será feita
utilizando um retro projetor como auxilio áudio visual
Simulação de planejamento: a cada equipe será dada a tarefa de desenvolver um planejamento em cima de uma
atividade previamente entregue pelo instrutor (acampamento, acantonamentos ou bivaque) .
Apresentação trabalhos: as equipes deverão fazer a apresentação através de cartazes, transparências ou faixas
expondo seu cronograma a todos os outros participantes dentro do tempo solicitado.
Montando uma programação: as equipes deverão montar uma programação levando em conta os principais
ingredientes para a atividade em questão ( jogos, canções, fogo de conselho, técnicas, etc.) Bem como itens
apurados no planejamento.
Bibliografia Recomendada
•POR
•Apostila do Curso
•Escotistas em Ação do Ramo
Última Atualização:
05/04/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
35
Unidade 6: Vida ao Ar Livre
Planejando Excursões, Jornadas,
Bivaques, Acampamento e
Acantonamento
Excursões
Atividade de passeio que pode ter por objetivo a
recreação, confraternização, formação técnica, pesquisa,
informação, visita, cultura, etc, fora do local de residência.
Pode ser de um ou vários dias. O deslocamento pode
ser através de caminhada, de bicicleta, de ônibus, de
barco ou qualquer combinação destes e outros meios
de transporte.
Jornadas
Uma jornada também é tipo excursão, uma expedição
em área não urbana, usualmente feito a pé, mas que
também pode ser feita por meio de locomoção não
motorizado. A palavra “jornada” é definida como
atividade de um dia, e no Movimento Escoteiro ela
normalmente está ligada à aplicação de conhecimentos
técnicos.
Bivaques
É uma atividade que se desenvolve durante um dia
inteiro, ou seja, não envolve pernoite. Este tipo de
atividade se realiza em virtude de alguma necessidade
da Seção, que exija um tempo maior que as reuniões
de Seção, como por exemplo, treinamento técnico,
recreação, confraternização, etc. Existe uma outra
definição de Bivaque, que se refere a uma atividade em
que o pernoite é realizado em abrigo construído, e não
em barracas.
Como geralmente são atividades de um dia, é comum
os participantes levam sua alimentação pronta de casa.
Acampamentos
Uma das atividades mais interessantes que se realiza!
Sair da sede e entrar em contato com a natureza durante
alguns dias é uma experiência que realmente motiva. No
acampamento colocam-se em prática todas as técnicas
escoteiras, mateiras e de segurança, ou seja, tudo aquilo
que se pratica na sede.
•Acampamento de final de semana: é o acampamento
ou excursão de dois dias de duração, geralmente
ocorrendo a cada ciclo de programa, com exceção do
Ramo Pioneiro.
36
•Acampamentos de média duração: é a atividade onde
aproveitando um final de semana prolongado, ou as
férias escolares de meio do ano, devendo durar de 3
a 5 dias.
•Acampamentos Volantes: neste tipo de acampamento,
a Tropa Escoteira ou Sênior sai em excursão ou jornada,
porém, em pontos pré-determinados, para armar
as barracas e a cozinha do acampamento. Para isso
deverão ter ciência de que todo material da atividade
deverá estar condicionado nas mochilas.
•Acampamentos de Longa duração: é uma atividade
desenvolvida durante mais de uma semana, geralmente
ocorridas durante as férias de verão. É preciso
considerar que este acampamento deve ter toda a
estrutura de um acampamento de média duração.
Durante o desenrolar destes acampamentos, cada
Seção deve realizar, pelo menos uma vez, uma excursão
para fora do local em que a Seção está acampada. Não
se trata de um passeio, e por isso, deve ter uma fonte
de conteúdo de exploração da natureza e obser vação
do meio ambiente, conhecimento da região e de seus
habitantes e, evidentemente, uma dose equilibrada de
esforço físico.
As atividades de campo exigem cuidados especiais
com a segurança e os participantes são onerados com
custos de transporte e alimentação. Estes fatores exigem
objetivos bem definidos, planejamento e execuções
eficazes.
Deve-se partir para um acampamento somente após
ter certeza de se estar empreendendo uma atividade
de bom nível, segura e com os recursos humanos e
materiais necessários.
Objetivos do acampamento – Os objetivos dos
acampamentos são determinados a partir das
necessidades individuais dos jovens que compõe a
Seção. O desejo dos jovens em relação ao “que fazer”
e “onde fazer” é debatido no Sistema de Participação,
procurando buscar sempre as informações geradas no
início do ciclo de programa, com exceção do Ramo
Pioneiro, ou seja, à vontade da maioria da Seção deve
ser respeitada.
Atividades de um acampamento:
•Atividades de rotina:
•Inspeção, Bandeira, Oração, Avisos, procedimentos
de chegada e saída do acampamento, montagem e
desmontagem das instalações, higiene, alimentação,
repouso, instruções sobre o uso do local e
procedimentos de segurança.
•Atividades específicas:
•Contato com a natureza, especialmente em locais
desconhecidos ou de rara beleza;
•Prática das habilidades treinadas nas reuniões de
sede e reuniões especiais;
•Oportunidades para a conquista dos objetivos
educacionais e especialidades.
•Prática de atividades de campismo (barraca, cozinha,
etc.)
•Realização de jogos de duração maior que os
realizados na sede;
•Realização de atividades e jogos noturnos.
Treinamento para acampamentos – As reuniões
de sede que precedem os acampamentos devem
criar oportunidades para os escoteiros receberem as
instruções sobre as técnicas de acampamento e técnicas
especificas que serão empregadas na programação. Se
um dos objetivos do acampamento é utilizar bússola, o
treinamento sobre o assunto deve ser feito em reuniões
de tropa, desta forma temos mais garantias de que os
escoteiros irão aproveitar a atividade.
Autorizações para realizar acampamentos – Os
responsáveis devem autorizar o Grupo Escoteiro a levar
o(a) escoteiro(a) menor de idade ao acampamento.
A autorização deve ser devolvida assinada pelos pais
ou responsáveis para a Seção com antecedência de 7
dias.
Grupo Escoteiro – A Seção deve solicitar autorização
para a Diretoria do Grupo com pelo menos 15 dias de
antecedência. A solicitação deve conter as seguintes
informações:
•A Seção que vai realizar a atividade;
•A quantidade de jovens que vão participar da
atividade;
•Local onde a atividade será realizada;
•Data, hora e local da saída e chegada;
•Meio de transporte a ser utilizado;
•Valor da taxa;
•Croqui de acesso para emergências;
•Adultos responsáveis pela atividade;
•Esquemas de segurança;
•Esquemas de emergência;
•Programação.
Logística para realizar acampamentos
Pais – As Seções devem enviar, com antecedência de 15
dias, uma circular aos pais ou responsáveis contendo:
•Os Escotistas da seção devem visitar o local onde será
realizado o acampamento, visando avaliar se a área é
apropriada para os objetivos pretendidos e se oferece
segurança, e ainda se o proprietário / responsável pelo
local concorda que a atividade seja realizada e quais
as restrições ou limitações que devem ser obedecidas.
O ideal é que a autorização para o uso do local seja
feita por escrito para evitar imprevistos na hora da
atividade. Esta autorização pode ser dispensada
quando o proprietário reside no local.
•Informações sobre as principais características da
atividade:
•Determinar qual o transporte mais adequado (ônibus
de linha, ônibus alugado ou o carro dos pais).
O Escotista da Tropa é o responsável pela atividade,
deve verificar a programação e os cuidados com a
segurança. Somente após a criteriosa verificação a
solicitação de autorização deve ser encaminhada à
diretoria do Grupo Escoteiro.
▫▫ Local onde a atividade será realizada;
▫▫ Data, hora e local da saída e chegada;
•Verificar se os materiais de campo estão em boas
condições de uso.
▫▫ Meio de transporte a ser utilizado;
•Verificar se o cardápio foi corretamente dimensionado.
▫▫ Valor da taxa;
▫▫ Croqui de acesso para emergências;
▫▫ Adultos responsáveis pela atividade.
•Autorização dos pais ou responsáveis contendo:
▫▫ A identificação da atividade (local, data e hora da
partida e chegada);
▫▫ A Seção que vai realizar a atividade;
▫▫ O nome do jovem;
▫▫ Informações sobre o estado de saúde do jovem
(limitações físicas ou medicamento que está
utilizando);
▫▫ Telefone / endereço da família para contato de
emergência.
Acantonamentos
A Principal diferença entre o acantonamento e o
acampamento é que no acampamento os escoteiros
montam seu canto de patrulha, dormindo nas barracas.
Enquanto no acantonamento os escoteiros dormem em
área coberta, tais como em galpões, ginásios, casas,
etc, sendo que as demais atividades podem ocorrer
normalmente como em um acampamento, conforme
programação planejada.
Objetivos
Os acantonamentos dão oportunidade para que
os jovens pensem, façam e aprendam coisas por eles
mesmos a exemplo dos acampamentos. É o lugar ideal
37
para que o jovem ponha em prática o conceito de
“descobrir aprendendo”.
A sociabilidade é altamente exercitada, pois em um
acantonamento eles aprendem a conviver em comunidade,
repartir e respeitar, além de travarem mais profundamente a
amizade que deve haver entre os membros da seção.
A Participação dos Jovens no Planejamento
e Execução das Atividades
O sucesso da programação da Seção é conseqüência
da aplicação correta do Sistema de Patrulhas, envolvendo
jovens e Chefes num trabalho integrado e progressivo
desde a Alcatéia até o Clã.
No processo educacional escoteiro, os jovens são
incentivados a participar do planejamento e da execução
das atividades. A participação é progressiva, compatível
com a idade e experiência dos jovens.
Os jovens da Tropa Escoteira são incentivados a
contribuir com o planejamento e execução das atividades,
sugerem atividades através de jogo democráticos,
escolhem métodos a serem empregados, executam
grande parte e avaliam.
É responsabilidade do Chefe treinar os jovens para
aplicar o Sistema de Patrulha. Este treinamento deve
levar em consideração as características da Seção e o
grau de maturidade dos jovens.
Em Seções recém-criadas, ou com jovens no início de
seu treinamento, a Chefia necessita exercer um papel maior,
suprindo a falta de experiência dos jovens. A medida que os
jovens adquirirem experiência, a Chefia deve delegar ao jovem
de acordo com as suas condições de realizar com sucesso
(dentro de padrões de segurança e segundo os Princípios do
Movimento Escoteiro.
RESUMO DO PLANEJAMENTO
Sem dúvida a atividade mais esperada pelos jovens
é baseado em viver uma grande aventura como dormir
fora de casa, viajar, conhecer novos lugares, conviver
o “dia a dia” com seus companheiros. Aos Escotistas
da Seção requer uma sobrecarga, mas é recompensado
pelos objetivos alcançados. Um acampamento,
acantonamento ou bivaque bem sucedido, além de
alegrar aos jovens, fortalece a união da Tropa, oferece
grande oportunidade para aplicação do Método Escoteiro
e motiva a participação dos pais. É fundamental que
seja bem planejado.
Descrevemos abaixo passos deste planejamento:
 2 meses antes:
•Providenciar o local que tenha acomodações para
acampamento, acantonamento ou bivaque, de
preferência em locais perto da natureza.
•Obtenha informações e decida sobre o melhor meio
38
de locomoção para chegar ao local, se for locar um
ônibus, você já deve providenciá-lo. Mantenha consigo
os dados sobre os meios de transporte coletivos,
mesmo que venha a utilizar transporte próprio, pois
imprevistos podem acontecer.
 1 mês antes:
•Trace a programação com os Escotistas do Ramo e
a Corte de Honra, levando em consideração o local
(importante elaborar uma programação alternativa
para casos de mau tempo).
•Visite o local e certifique-se que a programação
proposta é adequada ao local.
•Localize o Pronto Socorro, Posto Policial, Mercado e
Farmácia mais próxima e anote o seu endereço.
 20 dias antes:
•Faça a reunião com os pais, apresentando o programa,
os objetivos educacionais que se deseja alcançar com
os jovens, localização, monte a equipe de apoio para
cozinha, atividades e transporte.
•É uma boa medida designar um pai, que tenha telefone
e não irá sair nos dias da atividade, para ser o nosso
“contato”, isto será útil no caso de haver algum
imprevisto, como um atraso na volta, por exemplo.
 15 dias antes:
•Providencie a autorização dos pais e grupo.
•Envie um oficio ao Pronto Socorro e ao Posto Policial
informando da atividade que será desenvolvida e
garanta que os responsáveis efetuem a compra
dos materiais para as atividades e alimentos não
perecíveis.
•Reveja a programação com os assistentes.
 7 dias antes:
•Visite o local para verificar se não há qualquer
anormalidade.
•Verifique transporte, participação de equipe de apoio,
chefia, cardápio.
 3 dias antes: Última checagem da programação e
equipe de apoio.
•Avise os chefes e aos membros da equipe de apoio
para entrarem imediatamente em contato caso surja
um impedimento na sua participação, afim de que
possam ser feitas substituições.
 No dia:
•Recolha as autorizações, coloque os materiais no
transporte
 Durante:
•Cuide do desenvolvimento harmônico da programação.
Exija a presença de todos os Escoteiros em todas as
atividades. Super visione e exija o cuidado de cada
jovem em relação a higiene, segurança, alimentação
e cuidados com seus pertences. Zele constantemente
pela segurança da tropa, suspendendo imediatamente
a atividade caso algo a ameace (usando a programação
alternativa).
 Depois:
•Fazer a avaliação com os participantes, assistentes e
equipe de apoio. É importante realizar esta avaliação
separadamente com cada grupo. Enviar relatório a
diretoria. Fazer os agradecimentos aos proprietários do
local, aos membros da equipe de ser viço; transporte,
cozinha, etc.....
 Notas: Programação
•Deverá ser minuciosamente detalhada, nunca sofrendo
interrupções que permitam tempo vago aos participantes.
•Deverá ser equilibrada, com jogos de grande ação,
canções, estórias e uma excelente oportunidade para
grandes jogos, Fogo de Conselho ou lamparada.
•Aplique ao máximo o programa desenvolvido em sede,
aproveite a oportunidade para tirar especialidades e
incentivar o desenvolvimento individual dos jovens.
•Tire o maior proveito do local, elabore atividades que
desfrutem os seus recursos. Se o local tiver piscina,
você poderá propor uma reunião aquática; se tiver um
lago ou rio elabore uma pescaria, uma corrida de barcos
feitos pelos próprios escoteiros, modelagens com o
barro das margens; Proponha um reconhecimento
da natureza; organize passeios noturnos para ver as
estrelas; realize um jogo noturno, etc.
•A atividade deverá ser prevista até a hora de dormir,
quando o silêncio deverá ser respeitado.
*Para saber mais sobre Acampamentos, consulte
o Livro Acampar e Explorar.
ANOTAÇÕES:
39
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: FOGO DE CONSELHO, LAMPARADA E FLOR VERMELHA
DURAÇÃO: 40 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a origem e o significado do Fogo de Conselho para o Escotismo
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Compreender a importância do Fogo de Conselho como elemento no Programa de Jovens;
•Conhecer o Tipos de Fogo de Conselho;
•Distinguir a diferença existente entre o Fogo de Conselho, Lamparada e a Flor Vermelha.
CONTEÚDO:
•Fogo de Conselho
•Lamparada
•Flor Vermelha
MATERIAL:
•Fogo
•Lenha
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
TEMA
Metodologia
5
Origem do Fogo de Conselho
PL
10
Importância do Fogo de Conselho como elemento no Programa de Jovens e os
tipos de Fogo de Conselho.
PL
5
Diferenciar Fogo de Conselho, Lamparada e a Flor Vermelha.
PL
20
Legenda:
Simular a realização de um fogo de conselho
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
O facilitador realiza uma explanação sobre a origem do Fogo de Conselho, a importância do Fogo de Conselho
como elemento no Programa de Jovens e os tipos de Fogo de Conselho.
O facilitador com a ajuda dos demais membros da Equipe do Curso e participantes do curso deverão realizar uma
simulação de Fogo de Conselho.
Bibliografia Recomendada
•Fogo de Conselho
•Escotista em Ação do Ramo Lobinho
Última Atualização:
40
01/04/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Fogo de conselho, Lamparada e Flor
Vermelha
Tipos de Fogo de Conselho
Há pelo menos três tipos de Fogo de Conselho:
a. De Seção
Origem do Fogo de Conselho
b. De Grupo
Baden-Powell em suas andanças obser vou que os
nativos da Ásia, da África e da América e também os
colonizadores brancos, reuniam-se, à noite, em torno
do fogo que com sua luz e calor, espantavam a treva,
o frio e os animais selvagens. Era o momento em que
se encontravam para conversar, cantar, contar histórias,
realizar cerimônias religiosas, planejar caçadas, guerra
ou a paz.
c. De Relações Públicas
Para o Escotismo, o Fogo de Conselho é uma reunião
em que, à noite, iluminados por uma fogueira, todos
se reúnem para se divertir, cantar, representar peças
ligeiras, danças folclóricas, para refletir ou aprender algo
de novo pela palavra do Chefe
O Fogo de Conselho, como muitas outras atividades
que caracterizam a mística e a ambientação do Programa
de Jovens, tem sua origem nas obser vações do fundador
sobre, os costumes, valores e tradições culturais dos
muitos povos que conheceu durante suas viagens.
Importância do Fogo de Conselho como
Elemento do Programa de Jovens
O Fogo de Conselho é uma atividade muito importante,
sobretudo em acampamentos ou acantonamentos. É uma
ocasião que pode e deve ser utilizada como elemento
de desenvolvimento do caráter e da responsabilidade
dos jovens.
Através de representações, jogos, pequenas
palestras, canções e danças, num clima jovial e alegre,
movimentado, interessante e informal, criam-se situações
propícias para desenvolver e incentivar no jovem:
•A criatividade e a imaginação
•A facilidade de expressão
•A alegria
•A sociabilidade
•A autoconfiança
•Habilidades artísticas.
Para que essa finalidade educacional seja alcançada
é indispensável que o Chefe ou Dirigente cuide sempre
para que as atividades do Fogo de Conselho caracterizem
sua expressão pelos Princípios Escoteiros.
Necessário se faz, portanto, que situações
inconvenientes sejam tratadas com cortesia e firmeza.
O Dirigente pode valer-se desses acontecimentos, que
serão raros, para propor uma reflexão de todos os
presentes sobre o acontecido.
a.Fogo de Seção: É normalmente realizado em
acampamentos. Dele participam apenas os membros da
Seção e os seus Chefes.
b.Fogo de Grupo: É realizado com menos freqüência
que o primeiro. Dele devem participar todas as Seções
do Grupo Escoteiro que prepararão as representações
por Seção. Nessas ocasiões podem ser convidados os
pais, antigos escoteiros e amigos do Grupo.
c.Fogo de Relações Públicas: É uma atividade
programada com o objetivo de dar ao público ou a
determinada parcela da comunidade uma amostra dessa
atividade escoteira. A sua realização deve ser cercada dos
maiores cuidados, na preparação do local, do conteúdo
do programa, da fogueira e de todos os outros detalhes.
Esse tipo de Fogo de Conselho é mais um espetáculo
de teatro de Arena à luz do fogo e que por isso mesmo
perde muito da característica do Fogo de Conselho
- o improviso, a espontaneidade e o clima informal.
É uma atividade válida mas sua organização tem que
ser cuidadosa, pois, muitas vezes um pequeno detalhe
distorce a imagem que gostaríamos de transmitir.
É o Fogo de Conselho de Seção que, sem dúvida,
mais se aproxima da idéia do Fundador ao incluí-lo nas
atividades do Escotismo.
Diferenças
•Fogo de Conselho – É uma atividade noturna, feita ao
ar livre e em volta de uma fogueira.
•Lamparada – É uma atividade noturna, feita em
ambiente fechado e em volta de um foco de luz (pode
ser: lâmpada, lampião ou carbureto). Em Minas Gerais
vamos encontrar esse tipo de atividade com o nome
de “Carbeto”.
•Flor Vermelha – É a festa do fogo, momento ideal
para cantar e dançar em torno de uma fogueira,
demonstrando a capacidade de expressão e o gênio
artístico de lobinhos e lobinhas. Seu nome provém do
episódio da história de Mowgli em que ele parte para a
aldeia dos homens em busca do fogo, única forma de
afugentar Shere-Khan e os que queriam matar Akelá (a
flor vermelha é uma atividade exclusiva da Alcatéia.)
Planejamento
No Fogo de Conselho a chave do sucesso também
se chama planejamento. É preciso, portanto, tomar as
medidas necessárias para que essa atividade cumpra os
seus objetivos.
41
•O Local : Não deve ser muito afastado do acampamento,
mas será ótimo que não tenha sido usado para outras
atividades. Deve permitir que todos se sentem em
torno do fogo a uma distância tal que haja espaço para
as representações.
•A Fogueira : Deverá ser preparada com antecedência
pelos Chefes ou pela Patrulha de Ser viço (que deverá
possuir os conhecimentos para cumprir essa tarefa. Se
não for esse o caso, o Chefe poderá estar presente para
orientação do trabalho da Patrulha.) Não esquecer de
obser var a direção do vento e o tamanho da fogueira
pois o calor de chamas muito altas pode perturbar os
participantes.
É muito importante que haja sempre duas pessoas
encarregadas de alimentar o fogo em caso de
necessidade. Nesse caso, deverão fazê-lo entre um
número e outro para não inter ferir nas representações,
palestras, etc. Há portanto, necessidade de lenha de
reser va fora do círculo do Fogo de Conselho.
Iscas - são materiais utilizados para auxiliar no início do
fogo. Os tipos comuns de iscas são: jornal com parafina,
algodão com parafina, massa de isopor, acendelha
(gravetos, arrepiados, grimpas, folhas secas, etc).
Nas Seções novas é conveniente dar temas, que
facilitem e orientem o trabalho dos jovens sem, no
entanto, impedir sua criatividade. Melhor ainda, é
apresentar uma lista de sugestões e deixar que escolham
ou sugiram algo equivalente. O importante é que não
façam algo medíocre por falta de inspiração.
Uma hora antes da atividade o dirigente terá montado
o programa ficando as canções, jogos e histórias das
Matilhas / Patrulhas intercaladas, adequadamente, para
produzir um conjunto equilibrado.
Como parte importante do programa estão a abertura
e o encerramento, ambos têm que ser momentos
marcantes. Não precisam ser graves, mas devem ser
inspiradoras.
Antes do encerramento deve haver uns cinco minutos
que o Chefe da Seção preencherá com uma palestra
curta, sobre um tema inspirador. (Palavra do Chefe).
O encerramento deve ser com uma canção calma.
Direção
O Dirigente do Fogo de Conselho deve reunir, as
seguintes características:
•Jovialidade;
Atenção: um cuidado especial deve ser dado a
líquidos combustíveis (álcool, gasolina, querosene,
parafina e outros - nunca devem ser colocados
após o fogo ter sido aceso a partir da garrafa ou
recipiente que a contém, pois existe o risco do
fogo residual incendiar e explodir a garrafa. O
procedimento correto é colocar o líquido em uma
lata ou recipiente de boca larga e utilizar uma haste
para levá-la ao fogo.
O Programa
Um bom programa tem os seguintes ingredientes:
canções calmas ou movimentadas, alegres ou
inspiradoras - jogos calmos ou agitados, concursos,
histórias curtas, palestras curtas, representações. Esses
elementos intercalados de maneira adequada e dirigidos
com entusiasmo resultam no sucesso da atividade.
Devemos fazer que se torne um clima de camaradagem,
relaxamento, alegria, inspiração, entretenimento saudável
e criativo, de desinibição geral.
Para conseguir um bom programa é preciso três
coisas: um bom dirigente e um bom animador do Fogo
de Conselho e a preparação prévia.
É necessário que o dirigente ou o Chefe da Seção
avise aos jovens, o dia e a hora do Fogo de Conselho
com antecedência, pedindo então, que cada Matilha /
Patrulha prepare uma representação ou número que seja
de interesse e adequado à ocasião.
42
•Cortesia;
•Firmeza;
•Entusiasmo;
•Liderança; e
•Conhecer canções e atividades próprias de um Fogo
de Conselho.
Com o programa traçado caberá ao dirigente a tarefa
de manter a animação e o interesse dos participantes.
Daí a importância de reunir as características já descritas
e conduzir a atividade com entusiasmo, sabendo criar
um clima de alegria, animação e movimento, mas
também disciplinado e apropriado para os momentos de
reflexão.
Com esses cuidados teremos um Fogo de Conselho
não só divertindo mas também cumprindo com o nosso
propósito de educar com alegria e espontaneidade.
Disposição
Contrariamente ao que a maioria pensa, o círculo
com o fogo no centro não é a melhor disposição para
o Fogo. Com efeito, qualquer imagem projeta a fumaça
para cima, de uma parte dos participantes que fica
sendo incomodada pela mesma. Os figurantes não
são bem vistos quando se encontram, em relação aos
participantes, do outro lado da fogueira. Os escoteiros
encarregados de manter o fogo alimentado são
obrigados a passar pelos elementos colocados ao lado
da reser va de lenha. Assim, na boa prática, o Fogo de
Conselho deve ser arena em ferradura, ficando o fogo na
abertura da ferradura e o eixo de arame no sentido do
vento dominante, de forma a projetar a fumaça para fora
da ferradura, não incomodando os participantes. Por
sua vez, as demonstrações e o animador, ficarão entre
a fogueira e os participantes, sendo, desta forma, visto
por todos.
Programa
Já foi dito que o programa precisa ser bem equilibrado.
Lembramos que o Fogo de Conselho não deve ultrapassar
uma hora de duração, sendo este tempo dado como
recomendação e não como obrigação. Efetivamente
pode durar mais, se a programação for muito boa e o
nível de interesse estiver sendo bem sustentado.
Apresentamos abaixo um Programa que consideramos
básico mas que, evidentemente, pode ser alterado.
TEMPO
(minutos)
2
2
2
10
2
10
2
10
10
3
5
1
1
60
Abertura
Quebra-gelo-gesticulada
Dança em círculo
Jogo de F.C. em círculo
Canção geral
Apres. Patrulha
Canto coral ou Canção geral
1ª Apres. Patrulha
Momento de reflexão
Canção
Minuto do Chefe
Oração
Encerramento
TOTAL
NOTA 1: Os aplausos não contam tempo, pois eles
são muito rápidos.
Abertura – geralmente tem um caráter formal. Pode
ser feita por uma ou mais pessoas. Itens que podem
compor a abertura:
•Saudação aos participantes e mensagem de otimismo
•Acendimento do Fogo com tochas ou engenhoca
•Declaração oficial de abertura do fogo feita pelo
dirigente
•Canção animada de abertura
Canções – podem ter temas variados, desde as
tradicionais do Movimento Escoteiro até modernas
músicas populares. Não deve se utilizar canções
complicadas que ninguém conhece. Elas devem ser
simples e de fácil assimilação. Para criar um ambiente
mais alegre, podem ser usados toca-fitas, CDs ou
instrumentos musicais, inclusive os improvisados pelos
jovens, que criam efeitos especiais, tais como: latas com
pedras, areia, sopros em garrafas, batidas em garrafas
com água... Canções com gestos e danças.
RESPONSÁVEL
OBSERVAÇÃO
Ch. De Tropa/clã
Animador(a)
Início do Fogo
Todos em pé
Todos em pé
Em pé ou sentados
Sentados
Sentados
Sentados
Sentados
Sentados
Sentados
Sentados
Em pé
Em pé
Patrulha X/Equipe
Patrulha Y/Equipe
Diretor(a) do Fogo
Brincadeira, Charadas e Jogos – estas atividades
alegram o Fogo de Conselho. Os Chefes devem cuidar para
que elas não causem constrangimentos, humilhações ou
medo nos participantes. Elas devem ser agradáveis a
todos.
Histórias – bem contadas cativam os participantes.
O escuro da noite e o fogo criam um clima propício para
contar histórias.
Esquetes – são representações teatrais de curta
duração feitas pelas Matilhas / Patrulhas ou por alguns
jovens. Criam oportunidades para os jovens perderem
a inibição, desenvolvendo a facilidade de expressão,
comunicação e criatividade. Assim como outras
atividades no Movimento Escoteiro, as esquetes também
evoluem de forma progressiva: quando os jovens têm
poucas experiências, as apresentações e os papéis que
representam são simples, sendo incentivada e esperada
a busca de melhorias no conteúdo e na representação
de esquetes. A escolha dos temas pode ser feita pela
Seção, pela Chefia ou pela livre escolha da Matilha /
Patrulha. A falta de treinamento, criatividade, motivação
ou tempo para a pesquisa do tema e elaboração do
roteiro da esquete e ensaios, faz com que os jovens
43
improvisem as esquetes, repetindo muitas vezes os
programas de T V, diminuindo a possibilidade do jovem
desenvolver sua criatividade.Critérios para avaliação das
esquetes:
•O tema é apropriado para o momento e tipo de Fogo
de Conselho?
•O tema trará interesse e novidades aos participantes?
•O tema é adequado? Está de acordo com os Princípios
da Promessa Escoteira?
•A distribuição dos papéis dá oportunidades a todos os
jovens da Matilha / Patrulha ou equipe?
Minuto do Chefe – é o momento em que o Chefe
apresenta uma mensagem final relacionada aos valores,
com o objetivo de levar os participantes a uma reflexão.
A mensagem não deve ser lida, nem ser moralista com
o objetivo de criticar, mas sim deve ser contada como
uma história, ser uma mensagem positiva e ser de curta
duração.
Encerramento – geralmente o encerramento do Fogo
de Conselho também tem um caráter formal. Pode ser
formada uma Cadeia da Fraternidade e cantada uma
canção. É muito usada a Canção da Despedida.
•Relembra a fraternidade mundial Como uma das nossas
mais caras tradições. Além disso, o dirigente do Fogo
de Conselho sempre deve abri-lo dizendo: ”Nesta
mesma hora, em outros locais, outros escoteiros estão
reunidos com essa mesma finalidade”. A frase a ser dita
no ato da abertura não precisa ser exatamente esta,
mas uma que contenha esse mesmo pensamento.
•Reforça a mística e estimula a imaginação que é
o “tapete mágico” que levará a criança onde nós
queiramos. Uma sala pode virar um acampamento
cigano, um pedaço de quintal pode virar um navio
pirata ou um pedacinho do Japão. É através dela que
contaremos estórias e que, principalmente, falaremos
sobre lealdade, dever, honra, felicidade, etc., de
maneira sucinta mas tocante.
•Fortalece o espírito de grupo pois o Fogo de Conselho
é, na maioria das vezes, uma forte experiência vivida
em conjunto.
Importante:
•Abertura é 75% do êxito.
•Encerramento confirma o êxito.
•O animador é parte do sucesso.
Finalidade do Fogo de Conselho
•Nunca iniciar com uma canção desconhecida.
•Estimula a disciplina pois a criança deve aprender a
escutar, a aplaudir na hora certa, obedecer com alegria
as ordens do sentar, levantar, cantar. Além, é lógico
da sua disciplina em esperar o momento exato da sua
apresentação, bem como a disciplina que teve que ter
antes da apresentação, durante o ensaio com a sua
matilha ou sua equipe.
•É recomendável iniciar com um quebra-gelo (canções
alegres e vibrantes como: Yêpo, Canção do Periquito,
etc).
•Diverte e relaxa. Essa é a finalidade mais óbvia. Depois
de um dia no campo, depois de realizar uma série de
atividades físicas, nada mais gratificante do que se
reunir, contar e escutar algumas boas histórias.
•Sociabiliza pois a criança se vê forçada a participar
como uma peça importante do todo. Mesmo que ela
não participe como elemento principal ela é necessária
quer como platéia, quer como elemento secundário.
Além disso, todo o fogo de conselho é uma grande
dramatização; é nesse ambiente familiar e amigo que a
criança sente-se encorajada a representar e é através
da obser vação dos outros que ela melhora e passa a
reforçar a confiança em si mesma.
ANOTAÇÕES:
44
•É necessária uma equipe para a direção, para dar
continuidade ao Fogo.
•Para encerrar, é conveniente uma canção moderada,
como preparação para a oração (a canção CUMBAIÁ
tem caráter espiritual e pode substituir a oração final,
dependendo naturalmente do Dirigente do Fogo).
•“Aplausos” devem ser selecionados, inventados e
preparados com antecedência, entretanto, poderão ser
apresentados novos aplausos, caso seja oportuno.
* Para saber mais sobre Fogo de Conselho,
consulte o Livro Fogo de Conselho
* Para saber mais sobre Lamparada e Flor
vermelha, consulte Manual do Escotista, Ramo
Lobinho.
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: ATIVIDADES NOTURNAS - PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO
DURAÇÃO: 60 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender o processo de planejamento e execução de uma atividade noturna.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer jogos de rastreamento e jogos por equipe
•Conhecer as recomendações necessárias para a execução de um jogo noturno.
CONTEÚDO:
•Jogos Noturnos: Jogos de rastreamento e Jogos por equipe
•Recomendações para a execução de um jogo noturno.
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
TEMA
Metodologia
10
Jogos Noturnos : Jogos de rastreamento e Jogos por equipe
PL
20
Recomendações necessárias para a execução de um jogo noturno
PL
30
Legenda:
Simular a execução de um jogo noturno (mesmo que a simulação ocorra no
período diurno).
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
TG
45
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Realizar uma explanação sobre jogos noturnos e recomendações para a execução de um jogo noturno.
Realizar uma simulação de um jogo noturno ( mesmo que o curso ocorra no período diurno).
Jogo Noturno Raio Laser
Demarcar uma área de aproximadamente 30m X 15m . divididos em patrulhas. Em uma das pontas da área
determinada cada patrulha terá uma bacia vazia ( início do trajeto da patrulha) e na outra ponta da área haverá
uma bacia com água.
No meio da área determinada haverá uma pessoa com uma lanterna que caminhará cortando ao meio a área com
uma lanterna. Ao encontrar algum membro das patrulhas, a pessoa acenderá a lanterna (lançando o raio laser)
Os membros das patrulhas deverão com uma caneca tentar trazer a água da bacia de uma extremidade da área
(bacia cheia) para a bacia vazia sem ser atingido pelo laser da lanterna.
Caso o membro da patrulha seja atingido pelo laser com a caneca cheia de água, o membro deverá despejar a água
da caneca e retornar ao ponto inicial e recomeçar o trajeto. Caso o membro esteja com a caneca vazia no momento
que for atingido pelo laser, ele deverá retornar ao ponto inicial e recomeçar o trajeto.
Na área delimitada poderá conter ár vores e quanto mais escuro estiver, mais divertido será o jogo. O jogo poderá
ser limitado pelo tempo 20 a 30 minutos e vencerá o jogo a patrulha que tiver transportado a maior quantidade
de água.
Bibliografia Recomendada
•Livro de Jogos – Autor: Boto Velho.
Última Atualização:
46
24/03/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Atividades Noturnas - Planejamento e
Aplicação
•Inspecionar o local visando identificar riscos. Estes
riscos devem ser eliminados ou sinalizados e
informados aos participantes.
Planejando – Jogos Noturnos
•No caso de confronto físico introduzir regras bem
definidas para que ocorra no final do jogo e próximo
da chefia para evitar descontroles ou excesso de
violência.
Os jogos noturnos são recebidos com grande
satisfação por todos os jovens. Estes jogos têm
condições para o jovem perder o medo da escuridão, se
deslocar e obser var o movimento dos outros no escuro.
A escuridão é uma dificuldade que transforma pequenas
tarefas em grandes desafios. Deslocamentos no escuro,
sem ser percebido por outros, faz com que o jovem se
sinta como um rastreador experiente.
Jogos Rastreamento e Por Equipe
Jogo noturno de Rastreamento
Exige deslocamentos no escuro. Os participantes
agrupados ou individualmente devem executar uma
tarefa ou atingir um determinado lugar.
Jogo noturno por Equipe
É o jogo com instruções mais complexas, envolve
comportamentos múltiplos tipo ataque e defesa. Prestase para este tipo de jogos mensagens cifradas que devem
ser interpretadas pelos jovens, “vidas” em forma de
escalpos que podem ser perdidas a qualquer momento,
cidadelas que devem ser alcançadas ou protegidas.
Recomendações
Estes jogos têm características semelhantes aos jogos
amplos e deve-se tomar alguns cuidados especiais:
•Avisar o proprietário sobre o horário e o tipo de jogo
que será desenvolvido.
•O horário para a realização de jogos noturnos deve
respeitar períodos de sono
•Compatíveis com a idade dos jovens, não exigindo
deles acima de sua capacidade física
•Excessos resultam em queda de rendimento e
possibilidades de acidentes no dia seguinte. No Ramo
Escoteiro poderão ser escolhidos entre dois períodos:
“deitar tarde”, não após há 1 hora, ou “levantar cedo”,
não antes das 5 horas sempre respeitando um período
de 8 horas de sono para os jovens.
•Jogos noturnos que envolvem parte maior da noite e
grande desgastes físicos são recomendáveis apenas
para o Ramo Sênior ou Ramo Pioneiro.
•As fases da lua devem ser levadas em consideração,
um jogo que pode ser ótimo em uma noite escura,
talvez não tenha êxito em uma noite de lua cheia.
•Locais abertos são mais favoráveis para jogos que
envolvem correrias e confrontos físicos.
•Locais arborizados são mais favoráveis para jogos
de tocaias. No entanto, são locais favoráveis para a
proliferação de lagartas venenosas ou outros animais
perigosos.
*Para saber mais sobre Atividades Noturnas,
consulte o Livro de Jogos do Autor Boto Velho.
•Avisar a policia quando o jogo ocorrer em local
público.
ANOTAÇÕES:
47
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: PLANO DE SEGURANÇA EM ATIVIDADES ESCOTEIRAS
DURAÇÃO: 40 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Conscientizar o escotista de que a responsabilidade de quem coordena uma atividade escoteira é prevenir para que
o acidente não ocorra ou se ocorrerem tenha sua gravidade diminuída.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Compreender em primeira instância, que ao escotista compete zelar pela integridade física dos menores sob
sua guarda, cumprindo e fazendo cumprir as regras de segurança estabelecidas em normas escoteiras (POR,
Resolução da Diretoria Regional, Regulamento do Grupo, etc...), sujeitando-se às responsabilidades civis, criminais
e escoteiras.
•Compreender a importância da Autorização para Atividades Externas.
•Conhecer as condutas de segurança
•Aprender como se elabora um Plano de Segurança
CONTEÚDO:
•Autorização para Atividades Externas
•Amparo Legal
•Condutas de segurança
•Plano de Segurança em atividades escoteiras
MATERIAL:
•5 vias de um Plano de Segurança de atividade escoteira (exemplo)
•Apostila do curso
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
5
35
Legenda:
48
TEMA
Plano de Segurança
Plano de segurança em Atividades Escoteiras
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
Metodologia
TG
PL
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Divididos em grupo, os participantes receberão uma cópia de um Plano de Segurança de uma atividade escoteira e
deverão escrever a definição de um Plano de Segurança. Após 10 minutos, ler para o grupo a definição obtida no
grupo.
O facilitador deverá a partir dos conceitos apresentados pelos grupos fazer a explanação sobre o Plano de
segurança em Atividades Escoteiras pontuando para que os participantes compreendam em primeira instância, que
ao escotista compete zelar pela integridade física dos menores sob sua guarda, cumprindo e fazendo cumprir as
regras de segurança estabelecidas em normas escoteiras (POR, Resolução da Diretoria Regional, Regulamento do
Grupo, etc...), sujeitando-se às responsabilidades civis, criminais e escoteiras.
Deverá ser abordado também os passos para a elaboração de um Plano de Segurança em atividades escoteiras e
as condutas de segurança.
Bibliografia Recomendada
•POR
•Resolução da Diretoria Regional sobre Segurança em atividades escoteiras
•Exemplos de Plano de Segurança em atividades escoteiras desenvolvidas por vários Grupos Escoteiros
Última Atualização:
02/08/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
49
Plano de Segurança II
Plano de Segurança em Atividades
Escoteiras
A responsabilidade de quem coordena uma atividade
escoteira é prevenir para que o acidente não ocorra,
ou se ocorrerem tenham sua gravidade diminuída. O
Escotista responsável pela mesma é o responsável pela
segurança das atividades, mas a rigor a responsabilidade
sobre a ocorrência de acidentes e o esforço em evitá-los
é dever de todos.
Antes de desenvolver qualquer atividade, todos os
seus participantes devem ser orientados em relação
às regras de segurança que a atividade exige, segundo
a avaliação do Chefe da Seção. Alguns passos para
prevenir acidentes são:
•Identificar os riscos;
•Eliminar os riscos;
•Reduzir os riscos que não puderem ser eliminados; e
•Treinar os participantes;
Em casos especiais, as atividades de maior risco podem
ser limitadas a determinados membros mais experientes
da Seção, que tenham o necessário preparo.
A Responsabilidade do Chefe
Ao Escotista, em primeira instância, compete zelar
pela integridade física dos menores sob sua guarda,
cumprindo e fazendo cumprir as regras de segurança
estabelecidas em normas escoteiras(POR, Resolução
da Diretoria Regional, Regulamento do Grupo, etc.),
sujeitando-se às responsabilidades civis, criminais e
escoteiras.
A Autorização para Atividades Externas tem que
ter a assinatura do Chefe da Seção responsável pela
atividade, do
Diretor Técnico e do Presidente e do
Grupo, e a autorização do Coordenador Distrital ou do
Diretor Técnico da Região Escoteira.
Condutas de Segurança
Chefia
•Os chefes e assistentes devem possuir capacitação para
bem dirigir as atividades programadas (capacitação
física, técnica e preparo psicológico);
•Número suficiente;
•Efetivo grau de integração;
•Conhecimento de primeiros socorros;
•Apoio de um especialista, dependendo da atividade
•Formação de equipes para cozinha, transporte,
segurança, 1ºs socorros, compras e etc, quando
necessário;
•Carros e meios de comunicação; e
•Fichas médicas atualizadas dos membros juvenis (e se
possível dos adultos também), com a identificação dos
convênios médicos e dos portadores de alergias.
Local
•Reconhecimento obrigatório, por uma comissão de
Chefes e se possível, pais;
•Elaborar mapa de acesso;
•Solicitar a autorização por escrito, do proprietário ou
responsável pelo local, com as recomendações que se
fizerem necessárias;
•Meio de transporte; e
•Meio de comunicação.
Programação
•Estabelecer as datas e horários de saída e do provável
retorno;
•Compatibilidade das atividades com a faixa etária dos
jovens;
•Obser var todas as normas de segurança e medidas de
prevenção; e
•Fazer uma programação alternativa para ao caso de
intempéries.
Equipamento
Importante: A Autorização dos Pais não Exime o
Escotista das Responsabilidades Civis e Criminais
em caso de Acidente!
•Todos os equipamentos e utensílios a serem utilizados
durante a atividade devem ser checados, inclusive a
validade dos medicamentos;
Amparo Legal
•Adequação às atividades desenvolvidas, bem como
aos participantes; e
É necessário autorização, por escrito, dos pais
ou responsáveis legais dos jovens participantes da
atividade.
50
A responsabilidade civil, em caso de acidente, poderá
ter conseqüências jurídicas segundo o Código Civil
Brasileiro, Código Penal Brasileiro, e ainda no Estatuto
da Criança e do Adolescente, onde são listados todos os
procedimentos legais para o trato com os mesmos.
•Quantidade suficiente.
Participantes
•Devem estar instruídos técnica e fisicamente para as
atividades planejadas;
•Condições físicas e psicológicas; e
•Material pessoal
planejadas.
adequado
para
as
atividades
Pais
•Guarda de equipamentos de corte nas bainhas ou em
local não sujeito a tráfego e com o gume protegido
•Autorização por escrito;
•Cientes dos horários de saída e retorno; e
•Estarem informados sobre o loca, meio de transporte,
atividades programadas.
•Ronda noturna; e
•Verificar local das fogueiras, do fogo.
Recursos Extras
•Recursos de
necessário;
•Evitar exposição prolongada a condições climáticas
demasiadas rigorosas; zelar pela hidratação,
aquecimento, resguardo de radiação, etc.;
pessoal,
financeiro
e
de
material
Como Fazer um Plano de Segurança
•Comunicar a presença de escoteiros em atividade,
aos órgãos policiais de segurança e de saúde mais
próximos, inclusive para o caso de acidentes com
animais peçonhentos; e
Cabe ao(s) Escotista(s) encarregado(s) da atividade,
o preenchimento de um plano de segurança, contendo
todas as informações que se fizerem necessárias
•Apoio no local de origem dos participantes, para
acionar ajuda, se necessário.
•Mapa de acesso;
•Local da atividade;
•Tipo da atividade;
•Meios de transporte;
Condutas de Segurança
O Escotista responsável deve, previamente, dar
conhecimento das condutas de segurança, tais como:
•Orientação aos participantes quanto às medidas de
segurança exigidas para a atividade;
•As atividades de maior risco podem ser limitadas aos
membros mais experientes no tipo de atividade;
•Nos deslocamentos por vias de tráfego(estradas)
deve haver controladores de tráfego à frente e atrás,
devendo portar artefatos luminosos à noite(luz branca
à frente e vermelha atrás); obser vância de disciplina de
marcha e deslocamento pelo lado oposto ao transito
dos veículos;
•Banhos em rios, lagos, etc, devem ser super visionados
por um adulto responsável, e em local anteriormente
vistoriado e preparado para isto;
•Escotistas
atividade;
e/ou
Dirigentes
responsáveis
pela
•Lista de participantes;
•Telefones de contato, no local;
•Telefones do apoio no local de origem;
•Entidades de segurança e saúde avisadas sobre data
e local da atividade;
•Autorização por escrito dos pais;
•Material de primeiros socorros;
•Local, data e hora de saída e retorno; e
•Programação.
* Modelo de Planejamento de Segurança para
Atividade Externa - anexo
* Para saber mais sobre Segurança, consulte o
documento POR
ANOTAÇÕES:
51
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: SISTEMA DE EQUPE
DURAÇÃO: 20 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a importância do Sistema de Equipe no Movimento Escoteiro
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer as diferenças existente em cada Sistema de Equipe: matilha, patrulha, equipes de interesse.
•Conhecer qual sistema de equipe se aplica em determinado Ramo no Programa Educativo
CONTEÚDO:
Sistema de Equipe:
•Matilha
•Patrulha
•Equipes de interesse
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
TEMA
Metodologia
10
Explanação sobre Sistema de Equipe no Movimento Escoteiro e suas respectivas
características
PL
5
Preencher uma planilha com características faltantes
TG
5
Legenda:
Importância do Sistema de Equipe no Movimento Escoteiro
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Importância do Sistema de Equipe no Movimento Escoteiro: gerar uma reflexão da importância de se trabalhar
com sistema de Equipe dentro do Movimento Escoteiro.
Bibliografia Recomendada
•Escotistas em Ação dos Ramos
Última Atualização:
52
22/03/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Sistema de Equipe: Matilha, Patrulha,
Equipes de Interesse
Matilha
A Alcatéia é a Seção do Ramo Lobinho para jovens de
6,5 a 10 anos (ambos os sexos). Na Alcatéia a ênfase é a
educação pelo jogo, onde os jovens aprendem brincando
e vivem um mundo de fantasia, onde o fundo de cena
principal é o livro da Jângal.
Desenvolve o crescimento individual em todas as
áreas através de atividades próprias para jovens da sua
idade.
A Alcatéia é a seção do Ramo Lobinho que congrega
até 24 Lobinhos divididos em 4 matilhas. As matilhas são
as equipes da Alcatéia composta por 4 a 6 crianças.
As matilhas são identificadas pelas cores Branca, Cinza,
Preta e Vermelha. Amarela e Marrom são as cores
alternativas.
Os Primos são eleitos pelos seus companheiros a
cada inicio de Ciclo de Programa. O ideal é que todo
e qualquer Lobinho possa um dia ser Primo. Assim, um
antigo Primo só deve se candidatar quando todos os
outros de sua atual Matilha tiverem tido a oportunidade
de sê-lo. Reeleição deve ser completamente descartada.
A forma da escolha dos Segundos é estabelecido por
cada Matilha.
Importante! Primo ou Prima: lobinho ou lobinha eleito
diretamente pelos seus companheiros de matilha para
coordená-la durante um ciclo de programa. O Primo não
tem maiores atribuições além daquelas que lhes forem
delegadas pelos escotistas.
Sistema de Patrulhas
O Sistema de Patrulhas foi idealizado por Baden Powell
para contemplar a tendência natural dos jovens em formar
pequenos grupos em torno de um líder, a fim de realizar uma
atividade de interesse comum.
No Método Escoteiro é abordado, em seu terceiro
ponto, A VIDA EM EQUIPE, pressupõe a descoberta e
aceitação progressiva da responsabilidade, disciplina
assumida voluntariamente e capacidade tanto
para cooperar como para liderar. A disciplina e as
responsabilidades assumidas no Sistema de Patrulhas
treinam o jovem para a tomada de decisão, que é em
última análise “o assumir seu próprio desenvolvimento”
do propósito do Escotismo.
Por ser considerado a viga mestra da proposta
educacional do Movimento Escoteiro, é essencial que
os adultos que pretendem desenvolver o verdadeiro
Escotismo o compreendam e apliquem.
Características do Sistema de Patrulhas
REGRA 69 POR
ESCOTEIROS
–
PATRULHA
DE
A Tropa é integrada por equipes, idealmente quatro e
no máximo cinco, denominadas Patrulhas. A Patrulha é
uma equipe de cinco a oito jovens, podendo ser mistas,
no caso das Tropas que também o sejam, constituída
em base permanente, autônoma e auto-suficiente para
a realização de excursões, acampamentos, trabalhos,
jogos, boas ações, atividades comunitárias e demais
atividades escoteiras.
Cada Patrulha tem como designativo o nome de
um animal, de uma estrela ou de uma constelação,
e todos os seus componentes devem conhecer
detalhadamente suas principais características.
Além de registrados em livro próprio, intitulado
Livro da Patrulha, os fatos marcantes na vida da
Patrulha devem ser indicados no bastão da bandeirola
da Patrulha.
REGRA 88 do POR – PATRULHA DE
SENIORES
A Tropa é integrada por equipes, idealmente quatro,
no máximo cinco, denominadas Patrulhas. A Patrulha
é uma equipe de quatro a seis jovens, constituída em
base permanente, autônoma e auto-suficiente para
excursões, acampamentos, trabalhos, jogos, boas
ações, atividades comunitárias e demais atividades
escoteiras.
Cada Patrulha de seniores adota um nome
característico, que pode ser o de acidente geográfico
bem conhecido pela Patrulha ou o de uma tribo
indígena nacional.
Os fatos marcantes na vida da Patrulha devem ser
indicados no bastão da bandeirola da Patrulha.
Nos trabalhos e atividades que, por sua natureza,
exijam interesses, habilidades ou conhecimentos
especializados, as Patrulhas poderão ceder lugar
a equipes de trabalho, integradas por membros de
diferentes Patrulhas, cabendo a coordenação de cada
equipe ao seu integrante melhor qualificado.
Uma Patrulha de seniores pode ser organizada
transitoriamente, quando o Grupo Escoteiro ainda
não possui Tropa desse Ramo, dentro da Tropa
Escoteira, sob orientação do Chefe de Seção do
Ramo Escoteiro, mediante autorização da Diretoria
do Grupo. No menor prazo possível deve ser obtida
a pessoa apropriada para assumir a chefia da nova
Seção, quando se fará a independência entre as duas
53
Seções. Essa autorização não pode ser estendida
a mais do que uma Patrulha nem ser renovada por
prazo superior a seis meses. Durante esse prazo,
a Patrulha participará das atividades da Tropa
Escoteira, ficando ao encargo do Chefe de Seção do
Ramo Escoteiro e da Diretoria do Grupo a elaboração
de uma programação que atenda a ambos os Ramos.
O Monitor dessa Patrulha participa da Corte de Honra
da Tropa de Escoteiros, com direito a voz e voto. Nas
Tropas mistas, as Patrulhas poderão ser igualmente
mistas, integradas por igual proporção de jovens de
ambos os sexos.
Cada Patrulha é dirigida por um dos seus integrantes,
indicado por eleição realizada em Conselho de Patrulha
e nomeado pelo Chefe da Seção para ser Monitor. A
duração do mandato será fixada pela Corte de Honra,
admitindo-se a reeleição.
O Monitor é um jovem que está desenvolvendo sua
capacidade de liderança. Como tal é responsável pela
administração, disciplina, treinamento e atividades de
sua Patrulha. Preside o Conselho de Patrulha, organiza a
programação das reuniões da Patrulha e das atividades
ao ar livre, transmite aos seus companheiros os
conhecimentos, as habilidades e as técnicas escoteiras, e
auxilia a chefia da Tropa na avaliação do desenvolvimento
de cada um deles. Cabe-lhe, ainda, cuidar da disciplina e
da boa apresentação da sua Patrulha, além de designar
os encargos de cada um na administração normal da
Patrulha ou em suas atividades.
O Submonitor é um jovem selecionado pelo Monitor,
com a aprovação do Conselho de Patrulha, para darlhe assistência, auxiliá-lo em todos os seus deveres e
substituí-lo, quando ausente. O Submonitor é nomeado
pelo Chefe de Seção.
Equipes de Trabalho ou de Interesse
Muitas vezes os jovens abandonam o Escotismo antes
que o processo educacio­nal tenha produzido seus efeitos.
A passagem do Ramo Sênior para o Ramo Pioneiro tem
ANOTAÇÕES:
54
sido um momento crítico especialmente pela nova forma
de liderança. Desaparecem as Patrulhas, de participação
obrigatória e surgem as Equipes de Trabalho de adesão
voluntária. Estas Equipes auxiliam o jovem a assumir
responsabilidades através da liberdade de opção. Assim,
o Clã pode formar equipes de trabalho ou de interesse
quando for necessário para a realização de pesquisas,
de atividades, de aprendizagem ou de ser viços ou de
qualquer outra finalidade especial.
No desenvolvimento de Equipes de Trabalho os jovens
aprendem a reunir es­forços de outros e buscar soluções
compartilhadas para alcançar objetivos comuns.
As equipes são dirigidas por um Líder e um ViceLíder, especialmente eleitos pela equipe; normalmente,
a escolha recairá sobre os pioneiros que tenham maiores
conhecimentos sobre o tema com que se defronta a
equipe.
Nas equipes de trabalho ou de interesse, de
efetivo e composição variáveis, devem ser reunidos,
preferencialmente, pioneiros que se apresentarem
voluntariamente, movidos pelo interesse em participar
ou pelos conhecimentos de que sejam detentores sobre
o tema do projeto ou da tarefa a realizar. As Equipes
de Trabalho agregam dois ou mais jovens, podendo
utilizar como convidados especialistas, instrutores ou
colaboradores.
Essas equipes são de caráter transitório e duram
apenas o tempo necessário para cumprir sua missão e
realizar uma avaliação do empreendimento.
Um pioneiro pode participar de mais de uma equipe
a um só tempo, de acordo com seus interesses e sua
disponibilidade de tempo.
As equipes podem adotar o nome de um brasileiro
ilustre, já falecido, ou serem identificadas pelo próprio
tema do projeto a que se dedicam.
*Para saber mais sobre Sistema de Equipe,
consulte o POR, Manual do Escotista - Ramo
Escoteiro
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO: ROCA DE CONSELHO, CORTE DE HONRA E COMAD
DURAÇÃO: 20 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a importância do Sistema de Participação do Jovem no Escotismo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Entender a importância do Sistema de Participação: Roca de Conselho, Corte de Honra e COMAD
•Identificar a diferença entre os Sistemas de Participação existente dentro do Escotismo
CONTEÚDO:
•Roca de Conselho
•Corte de Honra
•COMAD
MATERIAL:
•1 Cartaz com o Sistema de Participação: Roca de Conselho, Corte de Honra e COMAD faltando algumas
características.
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
TEMA
Metodologia
15
Explanação sobre o que é Sistema de Participação: Roca de Conselho, Corte de
Honra e COMAD
PL
5
Legenda:
Sistema de Participação: Roca de Conselho, Corte de Honra e COMAD.
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
O facilitador fará uma explanação sobre o que é Sistema de Participação: Roca de Conselho, Corte de Honra e
COMAD explicando a importância delas com foco educativo no Movimento Escoteiro.
Divididos em grupos, deverão escrever as principais diferenças existentes entre: Roca de Conselho, Corte de Honra
e COMAD.
O facilitador pedirá que cada grupo apresente a sua produção e fará um fechamento preenchendo e pontuando as
principais diferenças entre cada Sistema de Participação.
Bibliografia Recomendada
•POR
•Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
•Escotistas em Ação do Ramo
Última Atualização:
01/01/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
55
Sistema de Participação: Roca de
Conselho, Corte de Honra, COMAD
Corte de Honra – Reunião Formal do Monitores (e
subs. quando a Tropa for pequena) sob a presidência de
um deles, eleito pelos demais para exercer esta função.
O Chefe da Seção e seus assistentes participam da Corte
de Honra apenas como conselheiros, não tendo direito
a voto. Ao chefe de seção é reser vado o poder de veto
em casos que impliquem riscos para a segurança física
ou moral, ou violação dos regulamentos escoteiros.
A Corte de Honra é responsável pela administração
da Tropa; programação de atividades inter-Patrulhas,
pela defesa da Honra da Tropa, por manter elevados
os padrões de treinamento ou formação dos jovens,
por manter a disciplina, julgar casos de quebra da Lei
Escoteira. As reuniões de Corte de Honra são SECRETAS,
e suas atas lavradas em livro próprio pelo jovem eleito
pelos demais para ser secretário.
COMAD - Comissão Administrativa do Clã Pioneiro
Durante a Roca de Conselho somente se decidem
assuntos que são muito especiais para a alcatéia e para
seus integrantes como:
•A acolhida de novos lobinhos;
•A despedida de lobinhos e lobinhas que passam para
o Ramo Escoteiro ou de Escotistas que deixam a
alcatéia;
•A aprovação do calendário de atividades de um ciclo
de programa;
•A avaliação do que se realizou durante o ciclo de
programa; e
•Outros assuntos importantes ou especiais que possam
surgir.
Em nenhum caso se analisam assuntos relacionados
com a organização e com a rotina, já que esses se
discutem muito brevemente todas as semanas, no
começo ou no fim das reuniões normais da alcatéia.
As formalidades da Roca de Conselho são as
seguintes:
O Clã é dirigido por uma Comissão Administrativa,
com composição, funções e mandato definidos na Carta
Pioneira. Esta Comissão é responsável pelos assuntos
de administração, finanças, disciplina e programação do
Clã.
•São convocadas com uma semana de antecedência,
indicando previamente os temas sobre os quais se
pretende conversar;
A Comissão Administrativa do Clã é particularmente
responsável pela manutenção de um ambiente
moralmente sadio em todas as atividades do Clã,
assegurando um alto nível de realização e produtividade,
de disciplina e de boa apresentação pessoal. O Mestre
é responsável pelo treinamento da COMAD. No Ramo
Pioneiro o Clã é eficiente quando a COMAD é atuante.
•Devem ser realizadas em um local especial ou, se isso
não é possível, na própria Sala da Alcatéia, devidamente
ambientada para a ocasião;
Roca de Conselho
Como a alcatéia de Seeonee, que reunia todos os lobos
em um Conselho, a alcatéia também se reúne como um
órgão que toma decisões e, seguindo a tradição do Povo
Livre, é realizado uma atividade uma atividade especial
denominada Roca de Conselho, da qual participam os
ANOTAÇÕES:
56
escotistas e todos os lobinhos e lobinhas, mesmo que
ainda não tenham feito a Promessa Escoteira.
•Os membros da alcatéia devem comparecer
corretamente uniformizados ou trajados;
•Um certo ritual marcará o início e o término da reunião:
o canto do hino da Alcatéia, o Grande Uivo, uma
reflexão especial.
Apesar dessas formalidades, as reuniões devem
ser simples, dinâmicas e durar não mais que 20 a 30
minutos.
*Para saber mais sobre Sistema de Participação,
consulte o documento POR e Manual do
Escotista - Ramo Lobinho
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: PRÁTICA DE JOGOS
DURAÇÃO: 20 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Entender a correlação da prática de jogos e as áreas de desenvolvimento na formação dos jovens
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Compreender a classificação de jogos
•Compreender a importância da clareza do objetivo do jogo
•Compreender os critérios para a escolha de um determinado jogo
•Reconhecer a importância da avaliação na aplicação de jogos
CONTEÚDO:
•Classificação de jogos
•Objetivo do jogo
•Critérios para a escolha de um jogo
•Avaliação na aplicação de jogos
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
TEMA
Metodologia
3
Classificação de jogos
PL
3
Objetivo do Jogo
PL
4
Critérios para a escolha de um jogo
PL
10
Legenda:
Avaliação na aplicação de jogos
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
PL
DD - Discussão Dirigida
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Explanação sobre os temas dando ênfase na Avaliação da aplicação de jogos.
Bibliografia Recomendada
•Jogos: Educação para o Desenvolvimento
•Jogos e Dinâmica de Grupo – Pessoa com Deficiência
•Atividades Educativas para meninos e meninas de 7 a 11 anos
•Atividades Educativas para Jovens de 11 a 15 anos
•Projetos e Atividades Educativas para Jovens de 15 a 21 anos
Última Atualização:
05/04/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
57
Jogos II
Tipos de Jogos:
•Ativos;
Prática de Jogos
•Moderados ou Revezamento;
A importância dos jogos no Escotismo é bem
ilustrado pela definição dada por B-P., o fundador do
Movimento: “O Escotismo é um jogo para Jovens”.
Da mesma forma tem destaque como um dos itens do
Método Escoteiro, “Atividades progressivas, atraentes e
variadas, compreendendo: Jogos,...”
•Calmos;
Falar de jogos é muito fascinante, visto que brincar,
jogar, recrear, fazem parte de nossas vidas desde que
somos bebê.
•Formação do caráter e da personalidade;
No início é a descoberta da mão, do pezinho, do
barulho do chocalho, do som do balbucio, entre outros.
Depois, vai se ampliando os comportamentos e as
crianças vão sendo capazes de realizar muitas outras
coisas. Em seguida, elas crescem, se tornam adultos,
envelhecem e morrem... E o jogo está sempre permeando
esse caminho.
•Incentivar ou inibir o espírito de competição;
O jogo é o mais eficaz meio e o mais rápido de conduzir
a criança e o jovem à atividade, à auto-expressão e a
socialização. O chefe da seção deve aproveitar esse
extremo interesse que as crianças e jovens demonstram
pelos jogos, canalizando na formação e desenvolvimento
das partes físicas e moral. A possibilidade de estimular a
formação de qualidades positivas, como a auto-disciplina
e a verdadeira camaradagem. Outros pontos como a
lealdade e a iniciativa também devem ser aproveitados.
•Local adequado;
O valor dos jogos na educação é reconhecido por
todos, especialmente sua utilidade no desenvolvimento:
•Arbitragem atenta e honesta; e
•Jogo do Kim.
Objetivos dos Jogos:
•Desenvolver as áreas de crescimento;
•Conhecer as crianças e jovens;
•Incentivar a participação;
•Corrigir determinada característica;
•Criar espírito de equipe; e
•Divertir.
Critério de Escolha dos Jogos:
•Atender os objetivos que se pretende alcançar;
•Número de crianças adequado à sua realização;
•Verificar só itens de segurança existentes para a sua
aplicação; e
•Não abusar dos jogos favoritos.
Aplicação dos Jogos:
•Definição clara das regras;
•Material necessário a sua aplicação;
•Físico: Resistência, força, agilidade, controle motor;
•Ter certeza de que todos os Assistentes e Instrutores
conhecem o jogo.
•Intelectual: Obser vação, memória, dedução, imaginação,
raciocínio e criatividade;
Avaliação
•Social: Lealdade, cortesia, disciplina, cooperação,
participação, colaboração, justiça e espírito esportivo;
•Afetivo: amor ao próximo, cortesia, bondade, tolerância
e empatia; e
•Espiritual: Procura de Deus, reflexão, respeito a
Natureza.
Independente de sua função educativa, o jogo tem
também uma função lúdica, ou seja, de puro prazer, sem
nenhuma outra intenção e, como tal, descarrega energias,
desliga a mente, descontrai e expande alegria.
Classificação de Jogos
A variedade de jogos é de tal ordem que para utilizá-los
com propriedade, isto é, com o maior proveito possível,
faz-se necessário classificá-los de forma a encontrar a
receita certa na hora que dela precisarmos. Para tanto,
existem muito sistemas que podem ser adotados:
58
•Jogo Quebra-Gelo; e
Qualquer que seja a classificação que vocês adotarem
e, notem que cada livro de jogos adota critérios diferentes
em função de suas necessidades e do ambiente no
qual atua. O importante é que você saiba encontrar
rapidamente o jogo desejado. Assim recomendamos
que cada Chefe crie o seu fichário ou caderno de jogos.
Em cada ficha deve constar a classificação adotada, o
objetivo do jogo, o material necessário, o número de
participantes, a duração média do jogo, as regras e o
desenvolvimento. Finalmente o nome que você utiliza ou
se for o caso, o nome que a maioria utiliza.
Obser vações podem ser acrescidas, como datas em
que foram utilizados, resultado prático, cuidados com
segurança e outras. Algumas dicas importantes para a
aplicação:
•Deve-se dar um clima ao jogo antes de iniciá-lo;
•Não se deve iniciar um jogo, antes que as regras
tenham sido entendidas por todos;
•Evite a improvisação, tenha o material necessário a
mão antes de iniciá-lo;
•Anote as falhas do jogo, para que possam ser sanadas
na próxima aplicação;
•Na perda de controle, pare o jogo e reinicie-o;
•Incentive os mais fracos, porem apoie à todos;
•Estimule os perdedores, dando-lhes palavras de
incentivo;
•Cada jogo deverá ter seu objetivo, mesmo que seja
para divertimento;
•Incentive os jogadores a deixarem limpo e organizado
o local do jogo, pois: “O Escoteiro não deixa rastro”.
•Não exagere nos jogos favoritos;
Jogos de eliminação são pouco interessantes. Caso
seja dado, tenha sempre um assistente pronto para
ocupar com alguma atividade os escoteiros eliminados.
•Explique claramente a delimitação da área do jogo;
•Interrompa o Jogo no clímax;
•Evitar violência;
•Exija silêncio na hora da explicação;
ANOTAÇÕES:
59
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Buscar soluções a uma situação de conflito proposto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Tomar consciência de como diferentes pessoas vivem de forma diferente uma situação conflitiva. Imaginar formas
criativas de solucionar o conflito.
CONTEÚDO:
•Administração de conflitos
MATERIAL:
•Uma ou várias fotos com situações de conflito.
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
20
Legenda:
TEMA
Dinâmica: Fotos conflitivas
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
Metodologia
TG
DD - Discussão Dirigida
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Dinâmica: Fotos conflitivas
Dividir os participantes em grupos com 3 a 5 pessoas.
Divide-se o grupo em subgrupos de 3 a 5 participantes. Num lugar visível, coloca-se a foto com uma situação
conflitiva. Cada grupo discutirá durante um tempo e logo representará em forma teatral para o resto do grupo, as
possíveis soluções que dariam às pessoas retratadas na foto no conflito em questão.
Apresentação ao grande grupo de forma objetiva a decisão do grupo.
Fechamento: Traçar um paralelo entre as diferentes situações representadas por cada subgrupo e a realidade,
discutindo porque elegeram essa e não outra solução. Dialogar sobre as sobre as soluções mais convenientes.
Dica: Não se trata de chegar a uma solução concreta aceita pelo grupo, apesar que isto possa acontecer.
Bibliografia Recomendada
•Apostila do Curso
•Documento Negociação – Uma forma de resolver conflitos
Última Atualização:
60
04/07/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade 7: Recursos Educativos
Administração de Conflito
O conflito ocorre quando a realização não corresponde
às expectativas, quando há diferença entre a intenção e
a ação. Nesta concepção, o conflito não precisa envolver
mais de uma pessoa.
Entretanto, a acepção mais usual é a de que ele ocorre
quando dois ou mais atores se encontram no mesmo
espaço, tempo e atividade, com os mesmos recursos,
mas com objetivos distintos.
O conflito é um choque de poder e de valores. Poder
material, intelectual, moral ou físico. O opositor pode
ser outra pessoa ou o equipamento que funciona aquém
do esperado, ou condições ambientais adversas, ou
falta de capacitação do indivíduo para obter o resultado
esperado da situação.
Para o jovem, ele está diretamente ligado à sua autoafirmação. Para o adulto, ele se liga à auto-afirmação e/
ou ao atingimento de objetivos.
O conflito é uma situação de atrito. Do atrito
pode nascer a luz ou o incêndio. O conflito não é
necessariamente mau. Ele é uma oportunidade de
conhecer referenciais e abordagens diferentes para uma
mesma situação.
As formas mais usuais de se lidar com o conflito são
apresentadas a seguir.
1.Negação e Fuga: o envolvido nega a existência do
conflito ou varre-o para debaixo do tapete, tornando-o
uma bomba de deflagração imprevisível.
2.Rendição: uma das partes recusa-se ao embate,
dando a vitória à outra. Esta vitória pode custar caro,
tanto por deixar de contar com o enriquecimento que a
abordagem do outro traria, quanto por ter a probabilidade
de gerar um ressentimento que fica sob a super fície e
pode manifestar-se mais tarde em outro conflito ou sob
a forma de resistência passiva (operação tartaruga) ou
sabotagem. É uma situação do tipo ganha - perde.
3.Embate à outrance (até a total derrota da outra
parte): outra situação do tipo ganha-perde, na qual
os contendores se desgastam e o derrotado tende a
gastar tempo e energia a buscar uma oportunidade para
retaliar.
4.Negociação: forma considerada mais conducente
ao resultado do tipo ganha-ganha. As partes envolvidas
põem as cartas na mesa, comparam seus objetivos e
suas pretensões de alocação de tempo e recursos, bem
como suas propostas de métodos para solucionar o
problema. Estabelecem seus limites mínimos e máximos
de concessões e avanços e fazem propostas uma à
outra, dentro desses limites. A motivação das partes
envolvidas e o reconhecimento aos feitos das pessoas
refletem-se no andamento das negociações. Uma forma
viciosa de negociação é a manipulação, na qual uma
aparente submissão ou o oferecimento de ilusórias
vantagens conduz a outra parte a fazer apenas o que
beneficia o manipulador. Segundo Peg Pickering, autor
de vários livros na área de administração de conflitos, as
quatro ações para lidar com o conflito são:
4.1 Julgar a situação: identificar o conflito e avaliar
sua gravidade. Levar em conta fatos, e não opiniões.
4.2 Esclarecer os problemas: definir quais são as
divergências, considerar as causas do problema, suas
possíveis conseqüências e o grau de urgência das
medidas corretivas. Deve-se ter o foco no problema,
e não na pessoa.
4.3 Avaliar abordagens alternativas: levantar
propostas de soluções e identificar sua efetividade
na solução do problema, bem como sua probabilidade
de gerar novos problemas.
4.4 Resolver o problema: escolher a linha de ação
e implementá-la. Segundo Philippe Breton, diante de
uma situação difícil – e o conflito é uma situação
difícil – temos três opções:
4.4.1 Recorrer à violência – agir para derrotar
completamente o opositor, afirmando o poder.
4.4.2 Fugir – negar-se a encarar o problema,
rendendo-se ou varrendo-o para baixo do tapete,
afirmando o poder do outro.
4.4.3 Argumentar – procurar chegar a uma solução
pela negociação, reconhecendo poder a todas as
partes interessadas.
Breton diz que quando o conflito se apresenta, as
reações instintivas de lutar ou fugir dão a partida
na chamada “espiral de conflito”, uma escalada
na qual pouco se pode esperar de benefício final.
Para quebrar a espiral de conflito, ele considera
que se deve aplicar três ações:
4.4.3.1 Renunciar à vingança particular:
usualmente, tomamos o conflito como um
ataque pessoal, e não como uma divergência
de objetivos; tiramos o foco do problema e
o puxamos para nós. Com isso, percebemos
perigo para a nossa percepção de poder, e
agimos de forma a preser vá-la. Afastar-se da
violência e renunciar à vingança particular é
resistir à tentação de alimentar nossa vaidade
e voltar o olhar para o problema.
61
4.4.3.2 Objetivar e Escutar: procurar expor
objetivamente sua visão do problema e
procurar obter e compreender a percepção
do problema pela outra parte. Identificar os
pontos de divergência.
4.4.3.3 Argumentar: uma fala que escuta.
Apresentar,
fundamentadamente,
suas
propostas de alternativas para solucionar
o problema, escutando as da outra parte,
buscando potencializar os pontos de
convergência e negociando as concessões
mútuas nos pontos de divergência. O conflito
é, basicamente, como dito acima, um choque
de poder e de valores. A intolerância, a
impaciência, a ação violenta para derrotar o
outro decorrem de uma abordagem ofensiva
e impositiva do poder visando à negação do
outro. A fuga, o “politicamente correto”, a
rendição e a submissão aparente com ações
manipulativas decorrem de uma negação de si
mesmo perante o outro ou de uma disfarçada
negação do outro visando derrotá-lo por ações
sutis. Esses caminhos intentam tirar o conflito
de vista mais do que solucioná-lo, confundem
a “paz dos cemitérios” com a resolução do
conflito.
Como o conflito pode nascer de uma busca de
objetivos diferentes por indivíduos que estão nas
mesmas circunstâncias de espaço, tempo, recursos e
público-alvo, muitas vezes a obstinação em atingir o
próprio objetivo em detrimento do alheio pode conduzir
a ações que violam a ética.
Convém lembrar que “vencer a qualquer custo”
costuma resultar em vitórias que o custo é tão elevado
que torna questionáveis os eventuais benefícios da
ANOTAÇÕES:
62
vitória. Quer pelo desgaste de seus recursos materiais e
humanos, quer pela ameaça de um adversário ressentido
que buscará oportunidades para retaliar, quer pela
imagem de litigante antiético a minar a confiabilidade
perante atuais ou potenciais aliados, esse “vencedor”
condena-se ao isolamento e à hostilidade e desconfiança
por parte dos outros atores.
Aquele que busca solucionar conflitos de forma
pacífica, tão justa quanto possível e respeitando a
ética tende a ser valorizado e tomado como referência.
É um aliado interessante e potencialmente um árbitro
confiável para conflitos entre terceiros. Com isso,
suas possibilidades de estabelecer alianças sólidas é
muito maior. Solucionar de forma pacífica, renunciando
à tentação da vingança pessoal; de forma justa, pela
maior satisfação possível das partes envolvidas; e
respeitando a ética para que todos os atores percebam
a confiabilidade do processo e o respeito a cada um.
O texto acima foi baseado nas literaturas abaixo
relacionada:
BRETON, Philippe. Argumentar em situações difíceis.
Barueri: Manole, 2005.
PARIKH, Jagdish. Administrando relacionamentos. São
Paulo: Cultrix, 2002.
PICKERING, Peg. Como administrar conflitos
profissionais. São Paulo: Market Books, 2002.
UNITED STATES DEPARTMENT OF THE ARMY. TC 26-4,
Conflict Management. Fort Ord, USAOECS, 1984.
*Para saber mais sobre Resolução de Conflitos,
consulte o Documento Negociação – Uma forma
de Resolver Conflitos.
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: ESCOTISMO E COMUNIDADE
DURAÇÃO: 150 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Proporcionar ao escotista a importância de atuar em parceria com a comunidade local e utilizá-la como instrumento
para o alcance dos objetivos educativos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer o conceito de comunidade;
•Diferenciar comunidade interna e comunidade externa;
•Reconhecer a importância de manter um bom relacionamento entre a UEL e a comunidade local;
•Gerar reflexão sobre possíveis projetos comunitários a serem desenvolvidos na comunidade.
CONTEÚDO:
•Conceito de comunidade;
•Comunidade e Escotismo;
•Projetos de Desenvolvimento comunitário.
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
TEMA
Metodologia
10
Conceito de comunidade
PL
20
Comunidade e Escotismo
PL
20
Projetos de Desenvolvimento Comunitário
PL
70
Elaboração de Projetos de Desenvolvimento Comunitário
TG
30
Legenda:
Plenária
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
DD
63
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Conceito de comunidade e Comunidade e Escotismo: de forma expositiva, deverá ser abordado o conceito de
comunidade. Após esta etapa deverá ser abordado sobre a relação existente entre o Escotismo e a comunidade.
Este é um bom momento para exemplificar aos escotistas de como utilizar atividades na comunidade para atingir
objetivos educativos.
Projetos de Desenvolvimento Comunitário: Deverá ser exposto aos escotistas cases de sucesso de Projetos
Comunitários que já foram desenvolvidos. É importante que os tipos de projetos apresentados aos escotistas sejam
bem variados para que ampliem a visão deles relacionados a atuação de projetos comunitários pelo Movimento
Escoteiro. Além da apresentação dos projetos comunitários, é importante que seja demonstrado aos participantes
os passos a serem seguidos para a elaboração e execução de um projeto comunitário.
Elaboração de Projetos de Desenvolvimento Comunitário: Subdivididos em grupos, os participantes receberão
a descrição de uma comunidade. A partir desta descrição, os grupos deverão elaborar o esboço de um projeto
comunitário seguindo os passos necessários de elaboração de um projeto comunitário. O projeto elaborado deverá
estar de acordo com a necessidade da comunidade descrita no exemplo recebido pelos grupos.
Na plenária, cada subgrupo apresentará de forma resumida o projeto elaborado e será aberto para discussão.
Bibliografia Recomendada
•Apostila do Curso
•Escotismo e Comunidade
•POR
Última Atualização:
64
20/07/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Escotismo e Comunidade
(texto extraído do Livro Escotismo e Comunidade)
O ideal de ser vir à comunidade encontra suas raízes
na própria criação do Movimento Escoteiro, que surgiu
em meio a uma sociedade caracterizada pelo egoísmo
extremado, justamente com a finalidade de reforma-la,
pela transformação de cada indivíduo.
Analisando esse aspecto tão peculiar de sua criação,
Baden-Powell destacou, no seu Guia do Chefe Escoteiro,
que “ensinar a ser vir não é propriamente um assunto
de lições teóricas, mas o desenvolvimento de duas
fases distintas: estimular o espírito de boa vontade e
proporcionar oportunidades para pô-lo em prática.”
“O ensino”- continuou Banden-Powell – “se realiza
principalmente pelo exemplo, e o Chefe Escoteiro, com
a sua dedicação patriótica ao ser viço da juventude,
somente pela alegria de fazê-lo, sem visar recompensas
materiais, indica exatamente o caminho acertado. A
oportunidade para a prática é oferecida pelo Chefe
Escoteiro, que vai sugerir aos jovens trabalhos especiais
de ser viço à comunidade”.
E conclui: “Os ser viços ao público oferecem o melhor
meio para treinamento prático dos sentimentos de
dever para com a comunidade, de patriotismo e de
autodedicação, através de realizações”.
Quando descreve o homem e a mulher que
pretendemos oferecer à sociedade, o Projeto Educativo
da União dos Escoteiros do Brasil enfatiza o desejo de
que os jovens que tenhma sido escoteiros façam o seu
melhor possível para ser “Um homem e uma mulher líder
a ser viço do próximo. Integrado ao desenvolvimento da
sociedade, capaz de dirigir, de acatar leis, de participar,
consciente de seus direitos, sem se descuidar dos seus
deveres”.
Visando tornar possível sua contribuição com a
formação dessa espécie de cidadão, os objetivos finais
para a área do desenvolvimento social contemplam,
entre outros, o de “participar ativamente da vida das
comunidades em que está inserido, contribuindo para
criar uma sociedade justa , participativa e fraterna”.
A inclusão deste objetivo guarda estreita coerência
com o ensinamento de Baden-Powell: “A cidadania
ou civismo tem sido definida em poucas palavras da
seguinte maneira: Lealdade ativa à comunidade. Em um
país livre é coisa fácil, e nada fora do comum, alguém ser
considerado um bom cidadão só porque acata as leis,
é trabalhador e expressas as opiniões sobre política,
esportes ou atividades de natureza geral, deixando que
os outros se preocupem com o bem estar nacional. A
isto se chama cidadania passiva. Mas esta classe de
cidadania não é suficiente para manter a evidência, no
mundo, as virtudes da liberdade, justiça e honra. Só a
cidadania ativa pode consegui-lo”.
O conhecimento dos ser viços e das organizações
sociais de sua comunidade, a predisposição para
ser vir, a participação em ações coletivas de ser viço e
desenvolvimento comunitário, uma atitude proativa
diante das diferenças sociais e o conhecimento e a
capacidade de valorizar criticamente as ideologias e as
posições políticas são, sem dúvida alguma, os traços que
evidenciam, no cidadão, sua capacidade de “participar
ativamente da vida das comunidades em que está
inserido, contribuindo para criar uma sociedade justa,
participativa e fraterna’’.
A construção desses traços pode ser alcançada por
meio da conquista de objetivos educativos propostos
ainda no Ramo Lobinho e que se propagam, com
profundidade crescente, por todo o Programa de Jovens.
Como nas demais áreas de desenvolvimento , a criação
de oportunidades em que, por meio das atividades
escoteiras, crianças e jovens caminhem na direção da
conquista desses objetivos é uma responsabilidade dos
adultos que, como dirigentes e, principalmente como
escotistas, se dispõem a oferece-los, nos nossos Grupos
Escoteiros.
E garantimos que, na medida em que escotistas e
dirigentes estiverem mais qualificados para fazê-lo, o
relacionamento entre o Grupo Escoteiro e a comunidade
que o acolhe assumirá uma feição evidentemente
simbólica.
*Para saber mais sobre Escotismo e
Comunidade, consulte o Livro Escotismo e
Comunidade
ANOTAÇÕES:
65
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: MUTIRÕES NACIONAIS
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Apresentar aos escotistas os Mutirões Nacionais desenvolvidos pela UEB esclarecendo a importância e a proposta
educativa existente na adesão destes mutirões.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer os Mutirões Nacionais desenvolvidos pela UEB;
•Reconhecer a importância de aderir aos Mutirões Nacionais;
•Conhecer a proposta educativa existente
CONTEÚDO:
•Mutirão Nacional de Ação Ecológica
•Mutirão Nacional de Ação Comunitária
MATERIAL:
•Imagens das logomarcas e exemplos das ações desenvolvidas nos Mutirões de Ação Ecológica e de Ação
Comunitária dos anos anteriores.
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
TEMA
Metodologia
10
Mutirões e Proposta Educativa
PL
10
Mutirão Nacional de Ação Comunitária
PL
10
Legenda:
Mutirão Nacional de Ação Ecológica
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
PL
DD - Discussão Dirigida
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Apresentação dos Mutirões Nacionais (Mutirão Nacional de Ação Comunitária e Mutirão Nacional de Ação Ecológica)
e enfatizar a importância de motivar a UEl para aderir aos mutirões. Fazer uma explanação dos temas que foram
trabalhados nos mutirões dos anos anteriores e quais as formas de trabalho desenvolvidos nas UEL’s.
Realizar também uma reflexão sobre os aspectos educativos que envolve na formação da criança/jovem ao
participar de mutirões.
Bibliografia Recomendada
•Documento Base do Mutirão Nacional de Ação Comunitária ( mais recente e dos anos anteriores)
•Documento Base do Mutirão Nacional de Ação Ecológica (mais recente e dos anos anteriores)
Última Atualização:
66
18/07/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Mutirões Nacionais
Mutirão Escoteiro Nacional de Ação
Ecológica - MutEco
O mutirão é uma ação nacional educativa que envolve
todos os membros da União dos Escoteiros do Brasil
(jovens e adultos) do território nacional. A ação propicia
uma discussão e incentivo a adoção de procedimentos
sustentáveis, fomentando uma ação em busca de
melhores práticas e incentivo aos jovens de buscar
soluções, apontar novos caminhos para a solução de
problemas ambientais.
Mutirão Escoteiro Nacional de Ação Comunitária –
MutCom
O mutirão visa envolver todos os membros da União
dos Escoteiros do Brasil (jovens e adultos) espalhados
em todo o território nacional desenvolvendo ações
comunitárias num mesmo período, buscando oferecer
aos jovens uma experiência educativa que contribua
para seu desenvolvimento pessoal, especialmente
dentro da área trabalhada, e também uma ação direta
de transformação na sociedade.
Todo ano define-se um tema para desenvolver a ação
comunitária.
Todo ano define-se um tema onde além de discutir
e incentivar a adoção de procedimentos sustentáveis,
fomenta a ação em busca das melhores práticas e
incentivar os jovens a testar soluções, apontar caminhos
para a resolução e apontar caminhos para a solução de
problemas ambientais.
Tema 2011 – Alimente esta Ação!
Tema 2011 – Parques, praças e áreas verdes: abrace
esse espaço!
Tema 2006 – É Direito, é Legal!
Tema 2010 – Plante uma ár vore e respire melhor!
Tema 2004 – Sorriso Alerta
Tema 2009 – Consumo Consciente: Tudo vai para algum
Lugar!
Tema 2008 – Sustentabilidade: Agora é pra Valer!
Tema 2007 – Aquecimento Global
Tema 2010 – Limpo de Corpo, Alma e Drogas
Tema 2009 – Escotismo é Inclusão
Tema 2008 – Sempre Alerta no Trânsito
Tema 2007 – Presentes para a Paz
Tema 2005 – Ler é o que Pega!
* Para saber mais sobre os Mutirões Nacionais,
consulte o site da UEB.
Tema 2006 – Controle Natural de Pragas
Tema 2005 – Água: Conscientização e Diversão
Tema 2004 – Reciclarte : “Faça do lixo uma arte”
ANOTAÇÕES:
67
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: CONHECER A APLICABILIDADE DOS MANUAIS, GUIAS E FICHAS
DURAÇÃO: 60 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Proporcionar aos participantes conhecer, manusear e esclarecer dúvidas sobre a utilização dos materiais de
Programa de Jovens existentes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer os materiais (Manuais, Guias e Ficha) de Programa de Jovens existentes
•Compreender a utilização dos materiais (Manuais, Guias e Ficha) como recurso educativo
•Conhecer o local disponível no site da UEB (w w w.escoteiros.org.br) para download dos materiais de forma
gratuita.
CONTEÚDO:
•Manuais
•Guias
•Fichas
MATERIAL:
•Guia de Especialidades
•Ficha de Atividades
•Manuais de todos os Ramos
•Guias de todos os Ramos
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
Metodologia
20
Explanação sobre a importância e aplicabilidade dos Manuais, Guias e Fichas
PL
10
Demonstrar o local disponível para downloads dos materiais no site da UEB –
w w w.escoteiros.org.br
PL
20
Simulação de casos para o manuseio dos materiais
TG
10
Legenda:
68
TEMA
Plenária
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
1. Explanação sobre a importância e aplicabilidade dos Manuais, Guias e Fichas;
2. Demonstrar o local disponível para downloads dos materiais no site da UEB – w w w.escoteiros.org.br
3. Simulação de casos para o manuseio dos materiais. O facilitador deverá percorrer nos grupos para auxiliar e
esclarecer as dúvidas que por ventura possa surgir.
4. Abertura para discussão em grupo.
Bibliografia Recomendada
•site da UEB – w w w.escoteiros.org.br
•Manuais e Guias dos Ramos
•Guia de Especialidades
•Ficha de atividades
Última Atualização:
12/07/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
69
Conhecer a aplicabilidade dos Manuais,
Guias e Fichas
Os Manuais, Guias de Referência Rápida e Fichas
de Atividades contribuem para o desenvolvimento do
Programa Educativo.
Os Manuais
Destinados aos Escotistas que desenvolvem com
alegria e responsabilidade sua tarefa de educadores
voluntários.
Fornece orientações práticas, ferramentas e subsídios
para atuar com eficiência. Muito mais do que isso, ajuda
a pensar no que se faz , refletir sobre o objetivo do que
fazemos na nossa seção.
Os principais temas tratados são: Per fil dos jovens,
Vida de Grupo na Seção, o Marco Simbólico do Ramo, Lei
e Promessa, o Papel dos Escotistas , o Projeto Educativo
do Movimento Escoteiro, as Áreas de Desenvolvimento,
as Atividades Educativas, Avaliação da Progressão
Pessoal , Cerimônias , Administração da Seção, etc.
Os Guias
Produzidos para uso dos jovens com objetivo
de motivá-los a participar de atividades que lhes
proporcionem experiências necessárias para conquistar
suas competências. Nos guias estão os conjuntos
de atividades que contribuem para a conquista das
competências, o conteúdo técnico escoteiro para
realização destas atividades ( nós , orientação , primeiro
socorros, etc) além de vários assuntos úteis aos jovens
( Direitos Humanos , Folclore , orações, etc).
Para os Escoteiros de Tropas das Modalidades do
Mar e do Ar, existe um conjunto a mais de atividades
específicas de cada uma das Modalidades.
Passo a Passo, pela praticidade em que se apresenta,
o jovem tem um ótimo recurso para auxiliá-lo na prática
do Escotismo. Vale salientar, porém, que de forma
alguma, os Guias substituem o Escotista, e nem pode o
Escotista utiliza-se do Guia como subter fúgio de fuga,
para não programar sua atividade.
Os Guias de Referência Rápida
Cada ramo tem dois Guias de Referência Rápida um
para os jovens e outro para os adultos.
O Guia de Referência rápida dos adultos, específico
para cada ramo, é chamado Escotistas em Ação, é um livro
de bolso com informações para o trabalho do escotista
que busca fornecer informações úteis e práticas que
possam ser consultadas pelo adulto nas atividades de
sede, acampamentos e outros, sem precisar folhear por
70
vários minutos o “Manual do Escotista ” ou os “Guias
dos Jovens”. Também pode fornecer uma ajuda valiosa
ao Escotista durante sua formação e na consolidação
de seu conhecimento. Possui textos resumidos sobre a
História do Escotismo, a personalidade e características
dos jovens, os itens do período introdutório, as
competências a serem conquistadas pelos jovens, a
estrutura da Tropa Escoteira e afins.
O Guia de Referência rápida para os jovens contem
informações sobre o período introdutório, informações
sobre a vida na Seção, como Conquistar os distintivos de
Progressão, Lei e Promessa Escoteira etc.
O Guia de Especialidades
Uma especialidade é um conhecimento ou uma
habilidade particular que se possui sobre um determinado
tema. Seu valor vocacional é muito rico e busca
desenvolver no jovem, uma série de experiências que
venham a somar ao seu conhecimento como cidadão
útil à sociedade. O Guia de Especialidades apresenta as
possibilidades para os membros juvenis conquistarem
especialidades, dentro das diferentes áreas do
conhecimento.
Este documento traz uma parte inicial onde conceitua
o que é especialidade, orienta quando e como o jovem
pode conquistá-las e seu propósito, traz os itens
necessários para conquistar as especialidades e mostra
aos jovens como criar novas especialidades.
As Fichas de Atividades
As Fichas de Atividade, também reunidas nos Livros de
Atividades Educativas, são idéias para o desenvolvimento
de atividades variáveis. Além de uma fonte de idéias e de
pesquisas, auxilia os escotistas na arte de criar propostas
de atividades. Com um pouco de experiência no seu
uso é possível ampliar suas possibilidades, adaptando as
atividades sugeridas.
A Ficha de atividade é a descrição de todos os
elementos necessários para a realização de uma
atividade de ramo com ênfase em uma determinada
Área de Desenvolvimento.
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: GRUPO ESCOTEIRO COMO UNIDADE DE APRENDIZAGEM
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Oferecer ao participante a visão ampla sobre um Grupo Escoteiro como um ambiente de aprendizagem para
crianças/jovens e para adultos do Movimento Escoteiro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Reconhecer que a criança/jovem aprende por meio de jogos, brincadeiras e ser vindo ao próximo (em atividades
comunitárias e de ser viço).
•Compreender que o adulto é responsável em transmitir a experiência e viabilizar as atividades para as crianças/
jovens, oferecendo o suporte necessário para a sua realização.
•Perceber que a integração entre os chefes e crianças/jovens de todas as seções propicia um clima positivo para
as passagens de um Ramo para o outro.
CONTEÚDO:
•O Grupo Escoteiro como Unidade de aprendizagem
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
15
15
Legenda:
TEMA
Desenho em Conjunto
O Grupo Escoteiro como Unidade de aprendizagem
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
Metodologia
TG
PL
71
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Desenho em Conjunto:
1. Os participantes deverão se sentar em circulo(cadeiras com mesa e voltados para o centro do circulo).
2. Cada membro receberá um lápis de cor/lápis preto/caneta e uma folha de papel sulfite.
3. Solicitar para que cada participante escreva seu nome no canto superior da folha.
4. O facilitador pedirá para que ele que cada um imagine uma imagem na sua folha e comece a desenhar.
5. A cada 5 segundos o facilitador fará um sinal de apito ou similar. Neste instante o participante deverá passar a
folha que está desenhando para o participante do seu lado no sentido horário sem verbalizar. O desenho deve ser
interrompido no momento do apito, mesmo que o desenho não tenha sido finalizado.
6. Ao receber a folha do colega vizinho, o participante deverá continuar a desenhar. Ao sinal do facilitador deverá
passar a folha do colega ao lado no sentido horário.
7. A situação se repete a cada 5 segundos até a folha original retornar ao seu dono.
8. Solicitar para que cada um analise a figura desenhada na folha recebida ao final do rodizio e perguntar se o
desenho final corresponde a figura imaginada por eles no início da dinâmica.
Realizar uma reflexão sobre os pontos:
• Houve a necessidade de um trabalho em equipe para que o objetivo da dinâmica fosse concluída. Da mesma
forma que é necessário a colaboração de todos no Grupo Escoteiro para se conseguir um bom clima.
• A surpresa ao receber o desenho no final do rodizio e perceber que o desenho final não corresponde a figura
imaginada por eles no início da dinâmica. Enfatizar que por este motivo é necessário que se conheça o propósito do
Movimento Escoteiro, os objetivos educacionais que se deseja atingir no momento do planejamento das atividades
e ter claro o estágio de que se deseja de uma criança/jovem ao término de um Ramo.
Fazer uma explanação sobre o conteúdo “O Grupo Escoteiro como Unidade de aprendizagem” relacionando com
os pontos da dinâmica.
Bibliografia Recomendada
•Projeto Educativo do Movimento Escoteiro
•Apostila do Curso
Última Atualização:
72
23/07/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
O Grupo Escoteiro como unidade de
aprendizagem
O Grupo Escoteiro é composto de membros de todas
as faixas etárias, omo uma família, onde predomina
características diferentes. Enquanto os jovens aprendem
brincando, jogando e ser vindo ao próximo (atividades
comunitárias e de ser viço), o adulto transmite a
experiência e viabiliza as atividades, oferecendo o
suporte necessário para sua realização.
O Grupo Escoteiro tem plenas condições de executar
estas metas, a partir do momento que seus membros
(jovens e adultos), tenham em mente que se deve:
•Conhecer o propósito do Movimento Escoteiro;
•Conhecer e assumir suas atribuições, direitos e
deveres;
Para que o Escotismo apresente na vida de uma
criança/jovem como Movimento Educacional, recomendase que o Jovem permaneça no Grupo Escoteiro por um
longo período, preferencialmente que inicie no Ramo
Lobinho e saia como membro do Clã (que vivencie todas
as seções). A integração entre Chefes e Jovens de todas
as Seções propicia um clima para as passagens de um
Ramo para outro, todo o Grupo Escoteiro deve empenharse para ter todas as Seções.
As Seções, embora funcionem de forma independente
uma das outras, devem estimular a vida em comum
de toda a Família Escoteira, através de Atividades
de Grupo, estímulo e respeito entre as seções e a
progressividade.
•Trabalhar em equipe, respeitando e incentivando a
todos.
ANOTAÇÕES:
73
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: ADMINISTRAÇÃO DE SEÇÃO
DURAÇÃO: 20 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Esclarecer dúvidas relacionadas ao manuseio do SIGUE – Sistema de Informações e Gerenciamento de Unidades
Escoteiras.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Compreender a importância de manter atualizadas as informações no SIGUE
•Identificar onde recorrer para esclarecer dúvidas relacionadas ao SIGUE
•Conhecer as ferramentas existentes para melhor manuseio do SIGUE
CONTEÚDO:
•SIGUE – Sistema de Informações e Gerenciamento de Unidades Escoteiras.
MATERIAL:
•Manual do SIGUE
•Vídeo do SIGUE
•Computadores
•Exemplo de uma atividade desenvolvido no Grupo Escoteiro
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
5
15
Legenda:
TEMA
Apresentação do Manual e do vídeo do SIGUE
Exercício de cadastrar uma atividade no SIGUE
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
Metodologia
PL
TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
O facilitador fará uma explanação sobre o que é o SIGUE e a sua importância. Apresentará aos participantes o
Manual e o vídeo do SIGUE aos participantes.
Os participantes subdivididos em grupo deverão registar uma atividade no SIGUE baseadas nas orientações
recebidas pelo facilitador e pelas informações contidas no Manual do SIGUE.
Cada subgrupo receberá um exemplo de atividade e um computador. O ideal é que o nº de pessoas por subgrupo
não ultrapasse 4 pessoas.
Bibliografia Recomendada
•Manual do SIGUE
•Vídeo do SIGUE
Última Atualização:
74
11/07/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade 8: GESTÃO DA SEÇÃO
Administração de Seção
Documentos Gerenciados pela Chefia da
Seção
A organização é importante para a realização de
qualquer tarefa. Ao aceitar uma função de Diretoria ou
de Chefia, a pessoa está aceitando a responsabilidade
de desenvolver um trabalho sério em prol da formação
de jovens através do Método Escoteiro. Influem
significativamente no sucesso do Grupo Escoteiro as
características das pessoas que ocupam os cargos de
liderança. Lamentavelmente motivado pela falta de
colaboradores, o Grupo acaba aceitando pessoas sem
avaliar suas potencialidades comportamento e atitudes.
Às vezes o desejo do colaborador é trabalhar na área
técnica e acaba preenchendo um cargo administrativo e
vice-versa. De uma forma geral: os adultos que prestam
ser viços no Grupo devem agir com cordialidade, otimismo,
paciência e respeito aos jovens e adultos. É possível
treinar um colaborador para executar uma determinada
tarefa, porém deve ser considerado que isto acarreta
em: tempo, custos, oportunidades e, principalmente,
vontade.
ou pelo próprio candidato no caso dele ser maior de
idade.
•Os procedimentos de admissão dos membros do Grupo
Escoteiro estão descritos no POR.
•O pedido corretamente preenchido - inclusive com o
atestado médico (que deve ser renovado a cada 3
anos), habilita o candidato à prática do Escotismo
•O pedido é um documento legal e deve ser arquivado
no Grupo durante toda a vida escoteira do mesmo.
Ficha Médica
•A ficha médica é um documento indispensável à pratica
do escotismo.
•Ela deve ser assinada por um médico e apresentada
pêlos pais no ato da inscrição do jovem.
•A ficha médica deve ser mantida sempre atualizada,
visto que as condições clínicas dos jovens mudam
muito na adolescência.
•É aconselhável que o Chefe da Alcatéia, da Tropa e
do Clã tenha uma cópia desta ficha médica para a
realização de atividades.
Autorização de Atividades Externas
•Todas as atividades externas devem ser autorizadas
pelo Chefe da Seção e pelo Diretor Presidente do
Grupo.
•Atividades fora do estado devem ser autorizadas pela
Direção Regional.
•Todas as atividades devem constar na programação
anual da Unidade Escoteira Local e sua autorização
deve ser solicitada pelo menos 20 dias antes do
evento.
Registro Anual
SIGUE - Sistema de Informações e
Gerenciamento de Unidades Escoteiras
O SIGUE é um programa desenvolvido para auxiliar
as Unidades Escoteiras Locais – UEL (Grupos Escoteiros
ou Seções Escoteiras Autônomas) na administração das
informações relacionadas à Secretaria, aos Beneficiários,
aos Escotistas, ao Controle das Atividades e aos
Contatos Externos da UEL. O SIGUE funciona via internet
e pode ser acessado de qualquer lugar, em qualquer
computador;
•Os membros do Movimento Escoteiro no Brasil
recebem autorização para praticar Escotismo por meio
do “Registro de Grupo Escoteiro”.
•A finalidade das informações do Registro Anual é
fundamental para o acompanhamento do Escotismo
no Brasil.
•Desde 2011 o Registro Anual da UEB é realizado a partir
do SIGUE - Sistema Informações e Gerenciamento de
Unidades Escoteiras Locais.
Pedido de Inscrição
•A admissão no Grupo Escoteiro é formalizada por meio
do documento “Pedido de inscrição”.
•O preenchimento é feito pelo responsável pelo menor
O SIGUE ADMINISTRATIVO é um programa voltado
para os responsáveis pela administração de informações
da Unidade Escoteira Local, são os diretores, escotistas
e voluntários da área administrativa. De acordo com
o nível de acesso definido pelo Diretor presidente os
usuários podem, fazer alterações, inclusões, exclusões
e consultas de cada jovem.
75
O SIGUE JOVEM é o programa para os membros
juvenis da UEL. Nele os Lobinhos, Escoteiros, Seniores e
Pioneiros podem fazer consultas de suas informações e
da Seção a que pertencem.
O primeiro acesso ao SIGUE JOVEM será feito de
forma direta, sem a necessidade de definições de nível
de acesso. Basta digitar o seu Número de Registro na
UEB no campo “Nº de Registro” e depois digitar a sua
data de nascimento no campo “Senha”.
Livro Ata da Corte de Honra
•É o livro operacional das Cortes de Honra das Tropas de
Escoteiros e de Seniores e da Comissão administrativa
do Clã.
•Nele são registradas as questões de disciplina,
condecorações e programação entre outros assuntos
inerentes a Seção.
Vantagens do SIGUE ADMINISTRATIVO
Livro de Freqüência
•Não é necessário cadastrar as informações já enviadas
no processo de registro ou renovação;
•É usado para registrar a participação dos jovens da
Seção nas atividades.
•Todas alterações, inclusões e exclusões feitas no SIGUE
são atualizadas automaticamente;
•Normalmente
freqüência.
•Os Escotistas podem atualizar e acessar informações
de associados de suas seções, e podem consultar
os membros das patrulhas/matilhas, atualizando
automaticamente os seus componentes;
•As informações antigas da Ficha Individual (120) devem
ser cadastradas no SIGUE pelos Escotistas da Seção,
de acordo com o nível de acesso;
•Todas as seções podem cadastrar a atividades atuais e
antigas, com atualização automática da Ficha Individual
(antiga ficha 120);
•Os Escotista da Seção podem acessar e atualizar
automaticamente a informações da Ficha Médica dos
associados da sua Seção;
•A Diretoria da Unidade Escoteira Local pode fazer um
cadastro de prestadores de ser viços, fornecedores,
contatos importantes e antigos escoteiros;
Vantagens do SIGUE JOVEM
•Acessar os seus dados cadastrais, podendo atualizar
somente o seu endereço, o seu telefone, o seu e-mail
e sua foto;
a
loja
escoteira
vende
livros
de
Livro ou Mapa de Etapas
•É usado para acompanhar a conquista de etapas e
especialidades dos jovens da Seção. É essencial para
o planejamento.
Livro Histórico da Seção
•É o livro de registros da história da Seção, fotografias,
relatórios de atividades, fatos pitorescos, tradições.
Ficha Modelo 120 (em desuso após a utilização do
SIGUE)
•Utilização: Registro da vida escoteira de cada membro
do Movimento.
•É utilizada como fonte de informações pelo Chefe
de Seção e acompanha todos os processos de
condecorações.
•Seu uso é obrigatório para os membros juvenis e
adultos.
•Os adultos devem ter a ficha para se registrar sua vida
escoteira, inclusive as atividades que participa.
•Acessar as informações da sua patrulha/matilha, com
telefone e e-mail dos componentes;
Certificados
•Consultar o calendário da sua seção, podendo imprimir
a Autorização de Participação em cada atividade.
•Os certificados são usados como comprovantes das
conquistas de etapa, anos de atividades, especialidades,
etc.
Próximas Funções do SIGUE
•Devem ser entregues em cerimônias apropriadas
(simples, Rápidas e Sinceras).
•Controle Financeiro da Unidade Escoteira Local;
•Controle do Patrimônio da Unidade Escoteira Local;
•Registro Anual automática sem necessidade de envio
de arquivos e capas de lote;
•Inscrições em atividades Regionais e Nacionais
efetuadas diretamente no SIGUE;
•Inscrições em Cursos efetuadas diretamente no
SIGUE.
76
Documentos Gerenciados por auxiliares
•As datas das conquistas, registradas
certificados, devem ser transcritas no SIGUE.
nestes
Ficha de Jogos
•São empregadas para registrar jogos aplicados na
Seção.
•O registro dos jogos e a avaliação dos resultados são
essenciais para o planejamento de atividades.
Ficha de Programação
•São empregadas para
desenvolvidas na seção.
Sobre Lista de Espera e Prioridades de Atendimento
registrar
as
atividades
•Também são essenciais para o planejamento de
atividades.
Realização de Conselhos de Pais das Seções
•Todas as Seções devem realizar Conselhos de Pais
pelo menos uma vez por semestre. Além de assuntos
específicos que podem surgir a partir do Conselho de
Chefes de Seção.
Sugerimos à seguinte programação:
Seção:
Local:
Data:
Horário de Início:
Horário previsto para o término:
Assuntos a serem tratados - exemplo:
•Apresentação da Chefia; Apresentação dos pais
novatos;
•Relato das atividades do semestre anterior e
programação para o ano que se inicia;
•Pequena palestra técnica (Método Escoteiro,
acampamentos, importância dos distintivos etc.);
•Assuntos gerais.
•Os pais ou responsáveis pelos jovens menores de 18
anos e os jovens maiores de 18 anos que quiserem
participar do Grupo deverão preencher seus dados
na lista de espera. Este procedimento é obrigatório
mesmo quando a Seção tiver vagas ou o jovem já tiver
parentes no Grupo.
•Quem define a existência de vaga na Seção é o chefe,
pois ele quem tem controle do sistema educacional
da mesma.
•A partir da existência de vagas em uma seção, o Chefe
da mesma comunica à Diretoria a faixa etária do jovem
a ser chamado.
•Um encarregado do Grupo convoca os responsáveis
pelos jovens, atendendo à seguinte prioridade:
•Irmão de membro do Grupo;
•Filhos de chefes atuantes no Grupo;
•Filhos de membros da Diretoria;
•Lista de espera, por antigüidade.
77
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: PAPEL DO ESCOTISTA
DURAÇÃO: 20 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Proporcionar ao participante vivenciar a elaboração de um calendário de Grupo Escoteiro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer os passos necessários para a elaboração de um calendário de Grupo Escoteiro;
•Compreender a necessidade de conciliar o calendário do Grupo Escoteiro com os calendário Regional e o da
Nacional.
CONTEÚDO:
•Elaboração de um calendário de Grupo Escoteiro
MATERIAL:
•Cópias de lista de atividades elencadas pelos jovens no Jogo Democrático;
•Cópias de exemplo de calendário da UEB - Região Escoteira;
•Cópias de exemplo de calendário da UEB – Nacional.
•Cópias de exemplo de calendário de Grupo Escoteiro
•Calendário referente ao ano que será elaborado (ex: 2012; 2013; 2014, ...)
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
78
TEMA
Metodologia
10
Explanação sobre Calendário de Grupo Escoteiro
PL
20
Legenda:
Elaboração de um calendário de Grupo Escoteiro
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Durante a explanação sobre o calendário de Grupo Escoteiro é importante o facilitador enfatizar sobre a sua
importância e sobre os passos necessários até a elaboração de um calendário. Primeiro o levantamento das atividades
obtidas a partir do Jogo Democrático, obter o calendário da Região Escoteira e o calendário da Nacional.
Os participantes deverão ser subdivididos em subgrupos de 4 a 5 pessoas.
Cada subgrupo receberá uma cópia de lista de atividades elencadas pelos jovens no Jogo Democrático, uma cópia
de exemplo de calendário da UEB - Região Escoteira, uma cópia de exemplo de calendário da UEB – Nacional e uma
cópia de exemplo de calendário de Grupo Escoteiro.
Divididos em grupos, os participantes deverão elaborar um calendário com as atividades elencadas no Jogo
Democrático respeitando o calendário da UEB Região e Nacional. O facilitador deverá percorrer sobre os subgrupos
para auxiliar nas dúvidas que eventualmente forem surgindo.
Bibliografia Recomendada
•Calendário da UEB Nacional
•Calendário da UEB Regional
•Calendário de Grupo Escoteiro de anos anteriores
•Apostila do curso
Última Atualização:
05/07/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
79
Papel do Escotista - Planejamento da seção
e calendário
Antes de chegar ao final do ano a Chefia da Alcatéia
/Tropa/Clã deve se reunir com a Corte de Honra, para
iniciar a montagem de um calendário anual da Tropa para
o ano seguinte. Para isso deve ter em mãos o Calendário
Anual do Grupo, o Calendário Anual da Região Escoteira
e o Calendário Anual da UEB.
A idéia é enxergar antecipadamente as datas mais
importantes do ano, pois o calendário final será fruto
de vários Ciclos de Programa. As datas que devem ser
destacadas são:
•Aniversário do Grupo Escoteiro;
•Festas e Campanhas Financeiras do Grupo;
•Assembléia do Grupo;
•Acampamentos de Grupo;
•Atividades Distritais, Regionais e Nacionais que a
Alcatéia /Tropa/Clã tenha interesse; e
•Cursos destinados aos escotistas e Dirigentes (e que
impactarão nas atividades de Seção).
80
Recomenda-se que os escotistas reúnam-se
idealmente uma vez por semana, além da reunião natural
decorrente das atividades da seção. Os escotistas,
como equipe ou individualmente, atuam em geral como
mediadores educativos:
•Projetando as condições em que atua a alcatéia/tropa/
clã;
•Se preocupando com a aplicação de todos os elementos
do Método;
•Dando suporte para as reuniões da Roca de Conselho/
Corte de Honra/Assembléia de Tropa/COMADE;
•Assumindo individualmente a responsabilidade de
acompanhar e contribuir na avaliação da progressão
dos integrantes de uma matilha/patrulha/Equipe de
Interesse.
•Preparando e aplicando sessões de informações para
pais sobre seu papel educativo esperado com relação
ao trabalho desenvolvido na alcatéia/tropa/clã;
•Apoiando-se mutuamente em seu desenvolvimento
pessoal.
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: GRUPO ESCOTEIRO COMO UNIDADE FAMILIAR
DURAÇÃO: 10 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Proporcionar ao participante uma relação entre uma família e um Grupo Escoteiro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Compreender que um Grupo Escoteiro possui membros de várias faixas etárias e como uma família possuem
características diferentes.
•Reconhecer a necessidade da participação e colaboração dos pais o Grupo Escoteiro para que as atividades
oferecidas às crianças/ jovens sejam viabilizadas.
•Perceber a importância de manter um clima de harmonia em todo o Grupo Escoteiro.
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
10
Legenda:
TEMA
Grupo Escoteiro como Unidade Familiar
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
Metodologia
PL
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Realizar uma explanação sobre o conteúdo abordando a diversidade do público existente nos grupos. Enfatizar a
importância da participação e colaboração dos pais no processo de aplicação da proposta do Movimento Escoteiro
e a necessidade de uma convivência em harmonia dentro do Grupo Escoteiro.
Bibliografia Recomendada
•Apostila do Curso
Última Atualização:
12/07/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
81
Grupo Escoteiro como Unidade Familiar
•Comissão Administrativa do Clã; e
O Grupo Escoteiro é composto de membros de várias
faixas etárias. Tal como na família, existem características
diferentes: enquanto os jovens aprendem brincando,
jogando e ser vindo, os pais transmitem sua experiência
e viabilizam as atividades.
•Reuniões de Escotistas e/ou Dirigentes.
O Grupo Escoteiro tem condições de atingir os
objetivos educacionais do Movimento Escoteiro quando
seus membros:
•Conhecem o propósito do Movimento Escoteiro;
•Conhecem e assumem suas atribuições, direitos e
deveres;
•Trabalham em equipe, respeitando e incentivando os
demais.
Para que o Escotismo tenha a oportunidade de
contribuir para a formação do jovem, é importante que
ele permaneça no Grupo vivenciando várias seções. A
integração entre jovens e escotistas de todas as Seções
é favorável nas passagens de um ramo para outro. Todo
o Grupo Escoteiro deve empenhar-se para ter todas as
Seções.
As seções, embora funcionando independentemente
umas das outras, devem estimular a vida em conjunto
através de atividades de Grupo além daquelas que são
feitas por Seção, Patrulha ou Equipes de Interesse.
Atividades em Conjunto
O comportamento dos membros deve promover um
reforço do espírito de grupo.
•Possuir senso se humor e criatividade:
•Superar imprevistos;
•Agir em emergências;
•Recomeçar após os fracassos;
•Reconhecer a necessidade de pertencer:
•Entender e aceitar as limitações do próximo
•Gerar relações empáticas (trate como gostaria de ser
tratado)
•Acolher a família desde a inscrição;
•Receber bem a todos;
•interessar-se pelos outros, todos devem sentir-se
importantes, úteis e queridos.
Envolvimento dos Pais no Grupo
A participação dos pais é um fator de motivação e
altamente gratificante para os filhos. Os pais devem
estar presentes nos momentos significativos da vida
Escoteira:
•Investudura e Promessa;
•Região;
•Entrega de Distintivos de Progressão, Eficiência e
medalhas; e
•Distrito;
•Passagens de um Ramo para outro.
•Outros Grupos;
Os pais devem prestar apoio para que seus filhos
possam participar das reuniões, acampamentos e outras
atividades do Grupo.
•Demais Seções do Grupo;
•Famílias do Grupo; e
•Outras organizações juvenis, do meio Ambiente, Social,
etc.
A participação dos pais em atividades especiais com
seus filhos propicia um melhor entendimento do Método
Escoteiro e integração da família.
Atividades especificas
A omissão dos pais no processo educacional
inviabiliza a existência do Grupo. O primeiro sintoma é
a sobrecarga dos escotistas e em seguida a evasão.
É muito difícil trabalhar com jovens cujos pais não
participam ativamente da vida do Grupo Escoteiro.
•Seção;
•Patrulhas;
•Alcatéia; e
•Equipes de Interesse.
Tomadas de decisões em conjunto
•Assembléia de Grupo;
•Diretoria do Grupo;
•Conselho de Pais da Seção;
Pais podem e devem participar como escotistas,
mesmo quando não tiverem experiência prévia em
Escotismo. Os Grupos estáveis têm um significativo
número de pais participando em cargos de chefia.
Processo de admissão da família no Grupo Escoteiro.
•Corte de Honra/Roca do Conselho
Primeira Entrevista
•Conselho de Patrulha;
Quando uma família visita o Grupo Escoteiro com
o propósito de tomar informações sobre o Movimento
Escoteiro, um membro do Grupo – especialmente
designado e treinado – realiza a primeira entrevista. As
informações devem ser curtas e precisas. O entrevistador
•Assembléia de Tropa
•Conselho de Monitores;
•Conselho de Clã;
82
Comportamento
deve mostrar segurança e entusiasmo pelo Escotismo.
Os dados da família são registrados em uma ficha de
inscrição contendo: nome do jovem, data de nascimento,
nível de escolaridade, escola, endereço, telefone, nome
dos responsáveis profissão e aptidões ou atividades que
possam ser úteis ao Grupo.
Procedimento de Recepção
Quando a família é chamada para ingressar no
Grupo, são feitas várias reuniões com o objetivo de
integrar a nova família ao Grupo. A Diretoria explica aos
responsáveis: o propósito do Movimento Escoteiro, a
estrutura do Grupo, os direitos e deveres, o Regulamento
do Grupo e os custos diretos e indiretos.
O escotista que desempenha a função de Chefe de
Seção explica aos responsáveis: o processo educacional
do Movimento Escoteiro, suas responsabilidades e as
dos jovens, a carga horária e os tipos de atividades.
Explica ao jovem: como são as atividades, a estrutura
da Seção, suas responsabilidades e a carga horária.
Para a Administração do Grupo Escoteiro, o jovem
passa a ser aspirante ao Grupo no momento em que
preencher a ficha de inscrição no mesmo e passa a
pertencer à União dos Escoteiros do Brasil quando é
feito seu registro nesta instituição.
– e a menos desejada) caracteriza-se pela entrada de um
adulto pela vontade pessoal deste, sem que se faça um
real estudo das necessidades do Grupo e do per fil do
adulto para ocupar o cargo. A forma ativa ocorre quando
a diretoria do Grupo verifica a necessidade de um adulto,
levanta o per fil técnico/educacional do adulto que se
deseja, levanta prováveis pessoas que se interessariam
em atuar em tal cargo e posteriormente convidam estas
pessoas para ingressarem em um processo de seleção/
captação.
Motivação dos pais para ajudar no Grupo
O primeiro ponto referente à motivação é a indicação
de um Dirigente exclusivamente para tratar deste
assunto. A direção pode também coletar em um livro
as sugestões dadas pelos pais sobre os mais variados
temas e posteriormente envolver os pais na execução
das sugestões. Temas que podem ser incluídos:
•Construção e manutenção da sede;
•Materiais disponíveis que podem ser aproveitados;
•Comerciantes que possam fornecer descontos para
determinadas mercadorias;
•locais de acampamento, incluindo as características
do local,
•Croqui e nome dos proprietários;
Procedência de Adultos que compõem a Chefia
•Disponibilidade de transporte;
O Grupo é dirigido por adultos voluntários procedentes
das seguintes origens:
•Indicações de pessoas de seu círculo de amizades que
possam
•Pais que trazem seus filhos para o Escotismo e passam
a atuar, mesmo não tendo sido membros juvenis. Eles
possuem experiência de vida e pouco ou nenhum
conhecimento do Movimento Escoteiro. São a força
permanente de onde os Grupos podem reforçar seus
quadros de escotistas, dirigentes e colaboradores.
Sua colaboração normalmente cessa quando o filho
abandona o Escotismo.
•Contribuir como instrutores ou como escotistas;
•Pessoas que foram membros juvenis em uma ou mais
seções do Grupo. A idade de pós-adolecência facilita
a identificação com os jovens. Possuem o vigor da
juventude para dirigir atividades. Sua colaboração
normalmente cessa quando percebem que a função de
educadores exige estudo e trabalho, não conseguindo
conciliar as atividades externas com o Escotismo.
•Escotistas e dirigentes que atuam em outros Grupos.
Trazem a experiência da chefia em outros Grupos e,
infelizmente, os motivos que o fizeram desistir do
Grupo.
A entrada de alguém na chefia ou direção do Grupo
pode se dar de duas formas: a forma passiva e a forma
ativa. A forma passiva (a que mais acontece nos Grupos
•Tipos de ser viços que os pais gostariam de realizar no
Grupo
•Escoteiro durante as reuniões ou em outro horário,
incluindo jornadas e
•Acampamentos;
•Organização de festas;
•Etc.
Este tipo de abordagem normalmente cria nos pais a
expectativa de que algumas de suas sugestões serão
efetivadas.
Não aproveitar boas idéias ou não envolver a
pessoa que sugerir na execução geralmente causa
desmotivação.
Participação dos pais em atividades das seções
Pelo menos uma vez a cada semestre deve ser
realizado um Conselho de Pais da Seção com os
seguintes objetivos:
•Conhecer os Chefes que atuam com seus filhos;
•Conhecer o processo educacional Escoteiro;
83
•Opinar sobre a programação semestral da Seção,
inclusive sobre os custos;
•Apresentar dúvidas, reclamações e sugestões;
•Programar atividades em conjunto para pais e filhos;
e
•Assumir tarefas na atividades da seção (transporte,
saúde, alimentação, etc.).
Participação dos pais em atividades de sede
Os pais normalmente têm programações concorrentes
para realizar fora do Escotismo no mesmo horário. Eles
trocam estas atividades para ficar no Grupo desde que:
•Seja valorizada sua presença;
•Existam tarefas específicas para serem feitas (cantina,
secretaria,
•Manutenção ou construção da sede);
•Exista um local para que os pais possam se reunir e
conversar (cantinho do tricô, roda de música, local
para jogos);
•O grupo seja um local agradável, bonito e bem
cuidado;
•Reunião ou palestra sobre um tema específico de seu
interesse.
ANOTAÇÕES:
84
Participação dos pais em Acampamentos
É útil a participação dos pais em atividades externas
(principalmente as do ramo lobinho). Eles podem realizar
os ser viços de apoio: transporte, distribuição ou preparo
de alimentação, segurança, limpeza e outros ser viços.
Na área técnica, eles podem participar como instrutores
de especialidades e mesmo como assistentes. As
participações em atividades, e especialmente nas áreas
técnicas, devem ocorrer sob a coordenação da Chefia
após a avaliação das potencialidades e conveniências.
Alguns
aspectos
consideração;
devem
ser
levados
em
•Definir com os pais antes da atividade com serão suas
refeições e principalmente quanto ao consumo de
bebidas alcoólicas e fumo;
•Definir o alojamento;
•Criar um ambiente em que os pais possam ter atividades
livres, que não inter firam com as atividades dos jovens
no período em que não estiverem prestando ser viços;
•Evitar inter ferência nas atividades dos jovens, exceto
no caso de risco de acidentes, por solicitação da
Chefia ou em caso de emergência;
•Evitar também que os jovens fiquem o tempo todo
consultando os seus respectivos pais, ou vice-versa.
O ideal seria que os pais se portassem como se não
fossem pais dos jovens durante o evento, tratando
todos os jovens de forma imparcial.
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: CRIATIVIDADE
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Estimular a criatividade dos participantes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Obser var a existência de outras alternativas de criações utilizando os mesmos recursos.
•Atingir o objetivo proposto com as ferramentas ofertadas.
•Perceber a possibilidade de sempre se superar.
CONTEÚDO:
•Criatividade
MATERIAL:
•Canetinhas coloridas
•Tesouras
•Cola branca
•Fita adesiva
Materiais de sucata como:
•Garrafas pet
•Caixas de fósforo
•Caixas de remédio
•Caixas de ovo
•Caixas de sapato
•Pedaços de papel crepon
•Pedaços de cartolina
•Papeis coloridos
•Revistas
•Pedaços de tecidos
•Sacolas de mercado
•Jornal
•etc
85
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
20
10
Legenda:
TEMA
Oficina de sucata: criatividade
Fechamento
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
Metodologia
TG
DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Oficina de sucata: criatividade
A partir dos materiais existentes, em dupla deverão construir um objeto que simbolize o Escotismo na vida da
dupla.
Apresentar no grande grupo o objeto construído em dupla.
Fechamento:
O facilitador deverá abordar sobre a criatividade de todos realizando uma relação com a atuação nos Grupos
Escoteiros e também em nosso cotidiano. A necessidade de se superar cada vez mais para que o resultado
esperado seja sempre melhor.
Última Atualização:
86
03/08/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade 9: Desenvolvimento Pessoal
Criatividade
Você pode e deve:
•Descobrir novas crenças para criar;
•Descobrir seus talentos e desafios;
•Fazer o que gosta e conhecer-se;
•Inovar, completando-se com outras pessoas;
•Descobrir oportunidades;
•Ter mais momentos felizes; e
•Assumir o controle da sua vida.
Para desenvolver sua criatividade e intuição você tem
de querer ser mais criativo e intuitivo.
A mágica esta dentro de você! Você pode chamá-la
de energia ou intuição. Agora, mais do que nunca com
tantas mudanças acontecendo e muitas ainda por vir,
iremos utilizar cada vez mais nossas intuições, nossos
poderes criadores e, para tanto, esta seção irá nos dar
umas dicas.
As pessoas, às vezes, vivem num emaranhado familiar,
profissional ou com os amigos, sem nunca perceber
por que. Perguntam-se: Qual a razão disso? Só comigo?
Como sou azarado! Na verdade, Deus criou o homem
como a expressão mais per feita da natureza e capaz
de criar: uma sociedade, veículos, viagens espaciais,
remédios poderosos. O homem tem de criar. Pode até
ser apenas uma solução para que a fechadura emperrada
volte a funcionar a contento. E que basta desaprender
determinadas condutas (atitudes) impeditivas para
que você comece a mudar a sua vida. Nunca mais vai
esbarrar em emaranhados que parece uma barreira
intransponível.
87
União dos Escoteiros do Brasil
Diretoria de Métodos Educativos
Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Unidade Didática
Curso Básico - Escotista
TÍTULO DA SESSÃO: COMUNICAÇÃO E IMAGEM
DURAÇÃO: 30 minutos
OBJETIVOS GERAIS:
Apresentar aos participantes do curso o Manual de identidade Visual e esclarecer as principais dúvidas relacionadas
a aplicação e utilização da marca da UEB.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Conhecer o Manual de Identidade Visual da UEB e como adquiri-la gratuitamente no site da UEB Nacional – w w w.
escoteiros.org.br
•Esclarecer as principais dúvidas relacionadas à aplicação da marca.
•Conhecer o template oficial da UEB ( para apresentação de ppt) disponível para download no site da UEB
Nacional- w w w.escoteiros.org.br.
CONTEÚDO:
•Identidade Visual da UEB
MATERIAL:
•Identidade Visual da UEB na versão digital disponível para download no site da UEB Nacional
Proposta de Desenvolvimento
Tempo(Minutos)
30
Legenda:
TEMA
Identidade Visual da UEB
PL - Palestra
TG - Trabalho em Grupo
DD - Discussão Dirigida
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA I
Explanação sobre a identidade visual da UEB e a utilização correta da aplicação da marca.
Bibliografia Recomendada
•Manual de identidade Visual
Última Atualização:
88
05/07/2011
Feita Por: Equipe Nacional de Gestão de Adultos
Metodologia
PL
Comunicação e Imagem
(texto adaptado do Manual de Identidade Visual da UEB)
A Flor de Lis é o tema central da identidade visual dos
escoteiros desde a fundação do Movimento. Simbolizando
a honra e ímpeto de cada jovem que aspira dar o melhor
de si, a Flor de Lis representa os escoteiros no mundo.
A utilização da logomarca da UEB deve ser feita de
acordo com as diretrizes do Manual de Identidade Visual
e Otimização da Imagem. Desta forma a mensagem
transmitida de linguagem e unicidade será a mesma
independente da área geográfica e dos sotaques
existente em todo o território brasileiro. Para que haja
mais flexibilidade, existente duas versões de logomarca:
a horizontal e a vertical.
A aplicação Monocromática
Sempre é preferível a reprodução colorida. Mesmo
assim, existem situações como custo financeiro ou
método de reprodução (ex: fax, fotocópias, serigrafia)
onde se pode encontrar uma limitação no uso das cores.
Nestes casos, utiliza-se uma das variações disponível no
Manual de Identidade Visual.
VERTICAL
HORIZONTAL
A logomarca não deve ser reduzida demasiadamente.
Para se manter a legibilidade da logomarca a altura
mínima é de 15 mm para a versão vertical, e de 10 mm
para a versão horizontal. Cuidado ao escolher o papel
para impressão. Alguns tipos de papel como o jornal,
podem comprometer ainda mais a legibilidade.
A logomarca da UEB é muito flexível, mas algumas
regras devem ser seguida para manter clara e vibrante a
mensagem da instituição ao público. Para a comunicação
com o público em geral (externo), sempre é utilizada a
logomarca vertical ou horizontal com o slogan. Alguns
slogans complementares fazem parte do leque de opções
para uso conforme a estratégia da comunicação.
O emblema
Com o desejo de representar de forma direta o que
somos e o que fazemos como escoteiros, foi criado um
símbolo humanizado, espontâneo e com cores alegres
em uma sobreposição de per fis de crianças e jovens que,
com sua diversidade, torna mais forte a instituição. A
alusão às cores nacionais e ao Cruzeiro do Sul mantém a
identidade de ser brasileiro, o orgulho por sua beleza e o
respeito à pátria.
Slogans oficiais complementares:
* Para saber mais sobre Comunicação e
Imagem, consulte o Manual de Identidade Visual
e Otimização da Imagem da UEB.
ANOTAÇÕES:
89
Anexos
Modelo de Planejamento de Segurança
para Atividade Externa
UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL
PLANEJAMENTO DE SEGURANÇA PARA ATIVIDADE EXTERNA
LOCAL E HORÁRIO
SIM
O proprietário autorizou o uso do local com as recomendações que se fizessem necessárias?
Foi feito, obrigatoriamente, reconhecimento da área, se não houve atividade no local há mais de 30 (trinta) dias?
Estabeleceram-se as datas e horários de saída e do provável retorno, cuidando para que não haja atrasos?
O mapa de acesso está a disposição do grupo ?
NÃO
PROGRAMAÇÃO
Há atividade programada para todo o evento?
As atividades têm objetivos educacionais e são adequados à faixa etária dos jovens ?
CHEFIA
Os Chefes e assistentes são em número suficiente para dirigir as atividades programadas?
Os Chefes e assistentes possuem capacitação para bem dirigir as atividades programadas?
Necessitam do apoio de algum especialista?
Em caso positivo, está certa a participação do “especialista”?
EQUIPAMENTOS
Existe em quantidade suficiente para todos?
Existe caixa de Primeiros Socorros?
Todos os equipamentos e utensílios a serem utilizados nas atividades foram checados, inclusive a validade dos medicamentos
?
JOVENS
Os jovens estão instruídos para realizar a atividade com segurança?
Estão identificados os portadores de alergias a medicamentos ou picadas de insetos?
PAIS OU RESPONSÁVEIS
Os pais foram informados sobre o local, meio de transporte e programação?
Estão cientes dos horários e local de saída e retorno?
Deram autorização por escrito?
ESQUEMA DE EMERGÊNCIA
Os chefes possuem as fichas médicas, dos jovens, atualizadas?
Terão carro e meios de comunicação no local ?
Têm alguém com conhecimento de Primeiros Socorros?
Foi verificado como obter ajuda imediata em caso de acidentes e é conhecido o local de Socorro Médico mais próximo ao
local da atividade?
Há uma lista de contatos com as pessoas que podem ser acionadas em caso de emergência?
________________, ___, ___________, 20__
90
Escotista Responsável
Diretor Técnico
Prepararam este material para você
O conteúdo deste Guia foi organizado e montado com a colaboração de:
Alessandro G. Vieira
Altamiro Vilhena
Antonio César Oliveira
Carmen V. C. Barreira
David Izecksohn Neto
Ernani Rodrigues
Ilka Denise Gallego Campos
Iracema Bezerra Oliveira
João Rodrigo França
Luiz César de Simas Horn
Marcelo Puente
Marco Aurélio Romeu Fernandes
Marcos Car valho
Megumi Tokudome
Paulo Henrique Maciel Barbosa
Paulo Palma
Renato Eugenio de Lima
Rubem Suffert
Theodomiro M. Rios Rodrigues
Vitor Augusto Gay
A organização de conteúdos, coordenação das discussões e revisão final foi
realizada por intermédio da Diretoria de Métodos Educativos, por meio da
Equipe Nacional de Gestão de Adultos.
91
Curso Escotista
NÍVEL BÁSICO
GESTÃO DE ADULTOS
União dos Escoteiros do Brasil - Escritório Nacional
Rua Coronel Dulcídio, 2107 - Bairro Água Verde
CEP: 80250-100 Curitiba - PR
Tel: 41 3353-4732 - Fax: 41 3353-4733
www.escoteiros.org.br
APOSTILA DO CURSANTE
Download

Curso Escotista