MBA Gestão d
Pró-Reitoria Acadêmica
Escola de Negócio
Curso MBA em Gestão de Cooperativas
Trabalho de Conclusão de Curso
AS VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO
NO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
Autora: Valéria Rosa da Silva Ximenes
Orientador: Prof. Msc Paulo Roberto Corrêa Leão
Brasília – DF
2015
VALÉRIA ROSA DA SILVA XIMENES
AS VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICONO
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
Artigo apresentado ao curso de
pós-graduação em Gestão de
Cooperativas da Universidade
Católica
de
Brasília
como
requisito parcial para obtenção
do título de Pós-graduação
emMBA
em
Gestão
de
Cooperativas.
Orientador:
Prof.Msc.
Roberto Corrêa Leão.
Brasília
2015
Paulo
Artigo de autoria de Valéria Rosa da Silva Ximenes, intitulado
“AS
VANTAGENS
COOPERATIVISMO
DO
DE
COMÉRCIO
CRÉDITO”,
ELETRÔNICO
apresentado
como
NO
requisito
parcial para obtenção do grau de especialista MBA emGestão de
Cooperativas da Universidade Católica de Brasília, em 04 de maio de
2015,
defendido
e
aprovado,
pela
banca
examinadora
assinada:
__________________________________________
Professor Msc. Paulo Roberto Corrêa Leão
Orientador
Pós-graduação MBA em Gestão de Cooperativas - UCB
__________________________________________
Professor Msc. Sebastião Eustáquio Pereira
Orientador
Pós-graduação MBA em Gestão de Cooperativas - UCB
Brasília
2015
abaixo
Especialmente
à
minha
famíliamaravilhosa,queé
a
responsável
por
mais
uma
vitória em minha vida, sempre
me dando muita força e amor
incondicional.
AGRADECIMENTOS
A Deus pela oportunidade, a toda a minha família, os pilares da
minha formação; eaos professores pelo compartilhamento de novos
conhecimentos. Em especial ao meu orientador, Prof. Paulo Roberto
Corrêa Leão, que fez toda diferença na qualidade e riqueza de
detalhes deste trabalho.
6
AS VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICONO
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
VALÉRIA ROSA DA SILVA XIMENES
Resumo:
Esta pesquisa empírica foi realizada através de pesquisa
bibliográficae documental. O objetivo deste trabalho é demonstrar o
quanto o comércio eletrônico poderá trazer benefícios e vantagens às
cooperativas e cooperados, trazendo conforto e tranqüilidade para
quem compra e redução de custos diretos e indiretos. O
cooperativismo no Brasil vem crescendo exponencialmente, e para
que ele continue a interação com aqueles cooperados que são, em
sua maioria, da geração Y,será necessário aderir a esta nova que é o
“Comércio Eletrônico ou e-commerce”. Como resultado da pesquisa
verificou-se queeste tipo de comercializaçãoapresenta vantagens
tangíveis para o cooperativismo e mais ainda, constata-se que sua
utilização vale para qualquer segmento, seja compra e ou venda,
serviços, trazendo agilidade e diminuição dos custos para as
empresas/cooperativas.Comparado ao comércio convencional, o
Comércio Eletrônicoreduz sensivelmente o preço final para o
consumidor e cooperado.
Palavras chave: Cooperativismo. Comércio eletrônico. Definições.
Vantagens.
1. INTRODUÇÃO
Cada vez mais o cooperativismo de crédito vem aumentando
sua fatia no mercado financeiro brasileiro, seja pelas altas taxas de
juros praticadas pelo mercado, seja pelo crescente número de
pessoas que estão acreditando neste sistema, onde a Intercooperação é o ápice para bons negócios, maiores rendimentos e
menores taxas de juros a pagar.
O cooperativismo de crédito vem para somar, agregando
filosofia e prática financeira no formato “ganha x ganha”, onde a união
de cooperados dá acesso à realização de transações financeiras sem
pagar juros absurdos como nos cobrados pelos bancos comerciais.
Este artigo foi escrito para que pessoas que ainda não
conheçam o sistema cooperativo de crédito possam entendê-lo um
pouco melhor e ainda verifiquem as grandes possibilidades que este
sistema pode trazer de retorno financeiro, sejam parapessoas físicas
ou jurídicas.
Este artigo exporáque existem muitas possibilidades dentro do
sistema cooperativo, principalmente no ramo crédito, que, embora
funcione como qualquer outro banco, nele não existe a figura do
banqueiro e poderá se surpreender com quem sai ganhando neste
sistema.
7
Escolher este tema foi muito natural, uma vez que a autora
trabalha no sistema cooperativo, mais especificamente no de crédito,
há quase 23 anos, sendo um segmento como melhor via de negócios
para as pessoas, sendo uma pena que muitas não o conheçam e
outras tantas tenham preconceito sobre o assunto, preferindo muitas
vezes pagar altas taxas de juros e tarifas exploratórias, sem contar no
péssimo atendimento, tão somente para poderem dizer que são
clientes do Banco “A” ou “B”.
O cooperativismo de crédito já trouxe muitas famílias,
principalmente no âmbito rural de volta à vida, pois quando nenhum
outro banco queria apostar nos pequenos e médios produtores, o
cooperativismo estendeu-lhes a mão sem comprometer o restante dos
seus braços, ou seja, ajudou sem extorquir seus cooperados com
taxas de juros muitas vezes impagáveis ou que levaria quase todo o
lucro da sua produção.
Mesmo com tecnologia de ponta dentro do segmento bancário
(mobile banking, internet banking, e demais acessos), ganhando
vários prêmios pela Febraban – Federação Brasileira de Bancos, o
sistema ainda não se consolidou no comércio eletrônico, precisando
ainda vencer o ceticismo das pessoas para com o sistema, emergindo
a pergunta: quais as vantagens que o comércio eletrônico trará ao
sistema?Parte-se do princípio de que o comércio eletrônico veio para
ficar e a cada dia que passa torna-se mais sólido e inserido em
transações anteriormente jamais imaginadas. Então, este artigo por
meio da pesquisa bibliográfica pretende responder: por que este não é
um instrumento que trará mais pessoas a conhecer o cooperativismo?
Com base nos meus conhecimentos sobre o cooperativismo de
crédito, tem-se como objetivo identificar a opinião de que, para
sedimentar a opinião deque o comércio eletrônico é uma ferramenta
muito útil para oscooperadosno seu uso, não só como pessoa jurídica,
mas como pessoa física.
O trabalho ficou assim dividido: Primeiramente serão abordadas
as definições de cooperativismo, sua origem e seus princípios; em
seguida, haverá as conceituações do cooperativismo de crédito no
Brasil, sua evolução e suas diferenças diante dos bancos; e, por
último, será explanado de que forma o comércio eletrônico será útil e
como o sistema de cooperativa obterá vantagens com este novo
serviço.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. COOPERATIVISMO
A fim de compreender estetítulo, torna-se fundamental
apresentar as principais definições de cooperativismo, relatar sua
evolução histórica e seus princípios, fundamentando-se em autores
consagrados nesta área, leis e normativos que regimentam o
cooperativismo, em especial o de crédito.
Com o propósito de melhor compreender o cooperativismo, a
seguir serão apresentadas algumas definições deste vocábulo,
imprescindível para o deslinde desta análise e melhor entendimento
da sua filosofia e sua forma de atuação.
8
O cooperativismo é a doutrina que preconiza a colaboração e a
associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, a fim
de obter vantagens comuns em suas atividades econômicas.
O cooperativismo é definido em diversas nuances cada autor
tem uma maneira própria de assim descrevê-lo, no entanto, indo para
uma mesma vertente: a da cooperação mútua entre pessoas com
necessidades em comum, vejaalguns exemplos:
“Uma das razões pelas quais a Organização das Nações
Unidas denominou 2012 como o Ano Internacional das
Cooperativas é o notável papel do cooperativismo na
inclusão social” (RODRIGUES, 2012, p. 09).
Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas,
unidas voluntariamente, para atender às suas necessidades
e aspirações econômicas, sociais e culturais comuns,
através de uma empresa coletiva e democraticamente
controlada (GOMES, 2015).
Além dos grandes doutrinadores sobre o assunto, tem a Lei
5.764/71, bem como órgãos do sistema cooperativo que deixam bem
claro a natureza do cooperativismo e sua definição.
As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e
natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a
falência, constituídas para prestar serviços aos associados.
(BRASIL, 1971).
Cooperativismo é um movimento, filosofia de vida e modelo
socioeconômico capaz de unir desenvolvimento econômico e
bem-estar social. Seus referenciais fundamentais são:
participação democrática, solidariedade, independência e
autonomia (GOMES, 2015).
Diante das particularidades da sociedade cooperativa, os
preceptores têm mostrado relutância em defini-la com exatidão, sendo
assim, poucos autores brasileiros escrevem sobre o tema. Bulgarelli
(1967) assim considera:
As dificuldades iniciais dessa conceituação decorrem, em
grande parte, de terem sido as definições formuladas por
economistas e com o sentido de realçar a supressão do
intermediário e o aspecto não lucrativo da atividade
cooperativa, elementos que por si só não eram capazes de
conferir originalidade à cooperativa[...] (BULGARELLI, 1967,
p. 30).
Definido e esclarecido o que é o cooperativismo, iremos ver no
tópico a seguir sua origem, seus aspectos relevantes e como ele
tornou-se a oportunidade de muitas pessoas conseguirem, em
cooperação mútua, atender muitas vezes necessidades básicas como
o plantio para próprio consumo.
2.1.1. Origem do Cooperativismo
Saber como surgiu o cooperativismo, por quem, e como ele se
tornou uma das principais fontes de igualdade dentro dos grandes e
pequenos centros. A primeira cooperativa do mundo surgiu em
9
Rochdeale (Inglaterra), em 21 de dezembro de 1844, formada por 28
tecelões.
A importância deste tópico para este estudo deve-se a ter o
conhecimento que o sistema cooperativo surgiu de uma necessidade
comum a um grupo específico de pessoas, com problemas comuns e
que estavam cansados da extorsão dos grandes bancos.
Para melhor entender o início do cooperativismo, veja o que
afirmamalguns autores:
No Brasil, a cultura da cooperação é observada desde a
época da colonização portuguesa. Esse processo emergiu
no Movimento Cooperativista Brasileiro surgido no final do
século 19, estimulado por funcionários públicos, militares,
profissionais liberais e operários, para atender às suas
necessidades[…] (GOMES, 2015).
A primeira cooperativa criada por Desjardins foi na província
canadense de Quebec, em 6 de dezembro de 1900. Esse
tipo de cooperativa, que é conhecida hoje no Brasil como
cooperativa de crédito mútuo, tinha como principal
característica a existência de alguma espécie de vínculo
entre os sócios, reunindo grupos homogêneos como
trabalhadores de uma mesma fábrica, etc. (PINHEIRO,
2012, p. 24).
As raízes do Cooperativismo podem ser encontradas na
mais remota antiguidade. De fato, entre os babilônios havia
certa forma de arrendamento de terras para a exploração
em comum; os gregos e romanos conheciam sociedades de
auxílio-mútuo
para
enterros
e
seguros
etc.
[…]
(PEREIRA,2013, p. 33).
Pode-se perceber que cada autor usa uma vertente para abordar
a origem do cooperativismo, geralmente voltado para o ramo a que
pertence.
“O diferencial cooperativo é que talempresa está a serviço
de uma “associação depessoas”, que como entidade social
coletiva optapor privilegiar a cooperação e aajuda mútua
entre eles; […]” (SCHNEIDER, 2010, p.251).
A cooperação quando organizada segundo estatutos
previamente estabelecidos, dá origem a determinados
grupos sociais. Dentre tais grupos as cooperativas
representam aqueles que visam, em primeiro lugar, fins
econômicos e educativos (PINHO, 1982, p.8).
Com o sucesso da cooperativa de Rochdale, as cooperativas
de consumo foram se multiplicando pela Europa e
desencadeando em todo o mundo a criação de outras
cooperativas de vários ramos da atividade econômica, tendo
sempre como base os mesmos princípios estabelecidos
pelos pioneiros (BRASIL, 2008, p.7).
Após relatar sua origem, vamos conhecer seus princípios e sua
importância no tópico a seguir.
Os princípios são linhas orientadoras através das quais as
cooperativas levam à prática os seus valores, são as “regras de ouro”
segundo estatuto da cooperativa de consumo de Rochdale (1844) e
norteiam até hoje o sistema cooperativo.
10
Conhecer e aplicar os princípios do cooperativismo é
fundamental para qualquer ramo do cooperativismo, e, no ramo
crédito poderá ser constatado que ele é imprescindível para a lisura e
transparência junto ao seu grupo de cooperados.
Diva Benevides Pinho, em seu livro, O que é
Cooperativismo, conclui que as cooperativas são sociedades
de pessoas e não de capital, sem interesse lucrativo e com
fins econômico-sociais. Em seu livro, ela destaca os sete
princípios básicos do Cooperativismo, que na realidade,
refletem a inspiração democrática que distingue a sociedade
cooperativa (COSTA, 2015).
A lista definida em 1995, vigente até hoje, dá conta de que a
ação cooperativa, em qualquer parte do mundo, deve
orientar-se pelas seguintes diretrizes fundamentais:Adesão
voluntária e livre; Gestão democrática e livre; Participação
econômica dos membros; Autonomia e independência;
Educação, formação e informação; Inter-cooperação e
Interesse pela comunidade (MEINEN, 2012, p.31).
Os princípios do cooperativismo são simples e de fácil
entendimento, o que falta às vezes é colocá-los em prática, fazendo
com que não se perca a essência, crucial para o bom andamento e
transparência no sistema.
Os princípios do cooperativismo constituem um conjunto de
normas que norteiam a constituição e o funcionamento de
cooperativas (BRASIL, 2008, p. 9).
"Valores são experiências morais, de caráter permanente
que se constituem no arcabouço do pensamento e da
conduta dos cooperativistas.A interação dos valores e dos
princípios com as ideias gerais constitui a base doutrinária
que embasa e legitima o cooperativismo” (IRION, 1997,
p.47).
Os autores acima citam como os valores e os princípios são
essenciais para que as cooperativas possam funcionar dentro das
doutrinas, legitimando assim o cooperativismo.
Ao estabelecer procedimentos para disciplinar as relações
entre proprietários gestores e mercados, baseados em
princípios como transparência, equidade e prestação de
contas, a governança contribui para melhor exercício do
direito de propriedade e do controle interno e externo sobre
a organização e para redução de conflitos de agência
diversos, resultados das divergências entreproprietários e
gestores (BRASIL, 2009,p.31).
Os princípios do cooperativismo expressam o sentimento
social do sistema cooperativo através de uma inspiração
democrática, onde os associados são os dirigentes, […]
mantém a neutralidade político-religiosa, visam o capital
como mero instrumento e não como fator determinante, não
perseguem lucros e acima de tudo visam o desenvolvimento
e aperfeiçoamento do ser humano (BULGARELLI, 2000, p.
12).
Após discorrer sobre a definição do cooperativismo, sua origem
e princípios, iremos expor sobre ele em nosso país, o Brasil.
11
2.2. COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO BRASIL
Para melhor compreensão do Cooperativismo de Crédito no
Brasil, será mostrada sua evolução histórica e as principais diferenças
entre Cooperativas de Crédito e os Bancos.
Cooperativismoé um movimento econômico e social, entre
pessoas, em que a cooperação se baseia na participação dos
associados, nas atividades econômicascom vistas a atingir o bem
comum.
É importante conhecer o conceito do sistema para que não seja
conduzido de forma a não atender o objetivo principal do
cooperativismo, que é levar ao associado benefícios, produtos ou
atendimento de qualidade a custo mais baixo que o mercado por meio
da cooperação.
É uma doutrina socioeconômica fundamentada na liberdade
humana
e
nos
princípios cooperativos.
A
cultura
cooperativista visa a desenvolver a capacidade intelectual
das pessoas de forma criativa, inteligente, justa e
harmônica, procurando a sua melhoria contínua (GOMES,
2015).
Aqui não se cogita recorrer ao apelo midiáticomercadológico da responsabilidade social, utilizado para
iludir a população visando a atraí-la para compor a legião de
clientes. É da essência do movimento ocupar-se das
necessidades e dos interesses dosseus membros e do meio
em que vivem ou operam (MEINEN, 2012, p.50).
É uma associação autônoma de pessoas que se unem
voluntariamente
para
satisfazer
as
aspirações
e
necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por
meio de uma empresa de propriedade coletiva e
democraticamente gerida (GOMES, 2015).
A palavra “cooperativismo” pode ser tomada em duas
acepções. Por um lado, designa o sistema de organização
econômica que visa a eliminar os desajustamentos sociais
oriundos dos excessos da intermediação capitalista; por
outro, significa a doutrina corporificada no conjunto de
princípios que devem reger o comportamento do homem
integrado naquele sistema (FRANKE, 1973, p. 1).
A despeito de todas as considerações de ordem prática
decorrentes do fato e ser um empreendimento negociável de
natureza econômica, o cooperativismo demonstra que a
natureza do econômico só se completa na dimensão social
da vida em comunidade e que é possível gerar
desenvolvimento econômico sem exclusão, desemprego,
concentração de renda e fome (CECÍLIO, 2009, 3).
A cooperativa tem sido entendida como “uma empresa de
serviço”, que não busca lucro, já que seu fim imediato é o
atendimento das necessidades econômicas de seus
usuários, que a criam com seu próprio esforço, capital e
risco (PINHO, 2001, p.46).
Após conhecer o conceito do cooperativismo no Brasil, no tópico
a seguir será abordado como foi sua luta, sua evolução.
12
2.2.1. Evolução histórica do Cooperativismo do Crédito no Brasil
A evolução do cooperativismo de crédito pode-se assim dizer,
se deu primordialmente pela evolução normativa, ou seja, com as
conquistas normativas foi possível avançar no quesito “ter e poder
atender seus associados” dentro da legalidade e liberação pelos
órgãos reguladores, neste caso, o Banco Central do Brasil e o
Sistema Financeiro Nacional.
Este tópico é muito relevante para entender como o
cooperativismo chegou a um patamar elevado que está nos
conduzindo já a dois dígitos dentro do Sistema Financeiro Nacional,
um crescimento em que a maioria dos estadistas acreditava que
demoraria talvez mais um século alcançarmos.
A legislação deverá sempre buscar a satisfação da
necessidade societária, nenhuma norma sobrevive sozinha,
sua dinâmica evolução é condição máxima, para que não
ocorra engessamento do instituto que regula (MEINEN,
2002, p. 51).
Decreto datado de 1891, segundo Carvalho de Mendonça,
foi o marco regulatório que permitiu a constituição das
cooperativas de crédito. Esse decreto regulava as
sociedades anônimas, o qual concedeu a autorização para
ser organizada uma “Sociedade Cooperativa”, sob a forma
anônima (MENDONÇA, 1957, p. 243).
Pode-se perceber que somente quando partimos para as
instâncias normativas, e, através da lei, alargar o universo de
atendimento aos nossos associados é que podemos dizer com
fundamento que começamos a nos despontar dentro do mercado
financeiro nacional.
A primeira norma que permitiu o funcionamento de
sociedades cooperativas foi o Decreto do Poder Legislativo
nr 1637, de 05 de janeiro de 1907, baseado na Lei Belga de
1873. Esse Decreto permitiu as cooperativas a organizaremse sob a forma de sociedade anônima, sociedade em nome
coletivo ou em comandita, sendo regidas pelas leis
específicas. Permitia-se, ainda, às cooperativas, receberem
dinheiro a juros não só dos associados, como de pessoas
estranhas à sociedade (PINHO, 2004, p. 22).
Dois anos após assumir o poder, o então presidente Getúlio
Vargas baixou o Decreto n° 22.239, que estabeleceu o
cooperativismo Rochdale no País, o que se deve ao fato do
Presidente Getúlio ter sido governador do Rio Grande do
Sul, Estado que apresentava um cooperativismo bem
desenvolvido naquela época (PINHO, 2004, p. 49).
A partir da evolução normativa o cooperativismo pode iniciar o
processo de consolidação dentro do mercado financeiro nacional, uma
vez que estando estas sendo auditadas e tendo o Sistema Financeiro
Nacional como órgão fiscalizador e normativo, trouxe para as
cooperativas uma maior confiança para aqueles que delas faziam
parte e para aqueles que o queriam fazer.
As cooperativas já vinham sofrendo mudanças, mas a mais
significativa foi com a Lei n° 4595 de 1964, mais conhecida
como Lei da Reforma Bancária, que reformou o sistema
bancário e estabeleceu normas da política financeira do
13
Governo Federal, acabando quase totalmente com as
cooperativas de crédito no país – raiffeiseanas, luzzattianas,
de crédito urbano e rural (PINHO, 2004, p. 34).
O Banco Central do Brasil – BACEN, foi constituído em 1964
em substituição à Superintendência da Moeda e do Crédito
– SUMOC. Passou a tratar as cooperativas de crédito como
instituições financeiras, atendendo ao disposto na Lei
4595/64 (BRASIL, 2015).
Esta Lei equiparou as cooperativas de crédito às demais
instituições financeiras, passando a ser fiscalizadas pelo Banco
Central do Brasil – BACEN.
Conceituamos e verificamos sua evolução, agora veremos no
próximo tópico quais são as diferenças entre as cooperativas de
créditos e os bancos.
2.3. DISTINÇÕES ENTRE COOPERATIVAS DE CRÉDITO E
BANCOS
Algumas diferenças são fundamentais para caracterizarmos um
ou outro, por exemplo, enquanto o poder nos bancos é exercido na
proporção do número de ações que se tem, nas cooperativas todos
tem o mesmo poder, uma pessoa = um voto, independentemente do
número de cotas capital que se tem.
A real importância deste tópico está exatamente neste contexto,
enquanto nas cooperativas podemos unir forças e ganhar em escalas
trabalhando unidos, pois os ganhos ganham proporções maiores
quando o esforço é conjunto, nos bancos existem poucas pessoas a
ganhar e eles ganham em cima do todo, não há repartição dos
ganhos, o que é exatamente o que ocorre nas cooperativas: ganha x
ganha.
Veja no Quadro1as diferenças entre cooperativas e bancos de acordo
com Meinen (2012, p.51).
Quadro 1 – Diferenças entre cooperativas de créditos e Bancos
14
Fonte: Meinen(2012, p.51).
Mais de cinco milhões de brasileiros já fazem parte de
instituições financeiras cooperativas, que têm os mesmos serviços de
um banco, mas com uma filosofia humana e sustentável. Nelas não há
clientes e sim associados. Cada membro é um dono de uma parte do
negócio, tendo direito a voto igualitário nas assembléias e podendo
ajudar a decidir como serão os rumos das cooperativas (VIEIRA,
2015).
Só pelo quadro acima e o descrito no site do Sicredi já
conseguimos mensurar o quanto participar de uma cooperativa traz
muito mais para nós, pessoas físicas, e para nossas empresas.
Pontes de Miranda, ao particularizar a identidade
cooperativa, preleciona que “[...] é sociedade em que a
pessoa do sócio passa à frente do elemento econômico e as
conseqüências da pessoalidade da participação são
profundos, a ponto de torná-las espécie de sociedade
(MIRANDA, 1964, p. 429).
Este assunto é inesgotável e está de longe de ser concluído.
O importante é demonstrar que a cooperativa de crédito é
uma sociedade distinta das outras, pois é uma sociedade de
pessoas na qual o associado é o dono do empreendimento
cooperativo e não cliente (FRANKE, 1973, p. 141).
A cooperativa de crédito nasce da vontade e da necessidade
de um grupo de pessoas, que se congregam (elegem uma
sociedade ou um fórum comum) para a troca(exercício da
mutualidade) de soluções. Já a instituição financeira surge
da convicção unilateral do dono do capital(ou do negócio) –
sem qualquer consulta ao usuário – com o único objetivo de
ampliar (rentabilizar) o capital investido (MEINEN, 2012,
p.52).
Os bancos são sociedades de capital, onde o poder é
exercido na proporção do número de ações, enquanto que
as cooperativas de crédito são sociedades de pessoas, onde
o voto tem peso igual para todos (uma pessoa, um voto)
(MEINEN, 2002a, p. 16-17).
Verifica-seo conceito e a evolução do Cooperativismo de Crédito
no Brasil, bem como as diferenças entre as cooperativas de crédito e
os bancos, agora chegou a hora de verificar se as possibilidades
existentes do comércio eletrônico para este sistema.
15
2.3.1. As vantagens no cooperativismo de crédito
Além de estar seguindo a tendência mundial que é o comércio
eletrônico, também chegar a lugares que não se chegava antes, a
casa dos nossos cooperados. Por isso que estar presente na maior
rede de comunicação do mundo é uma das maiores vantagens do
comércio eletrônico, pois possui acesso imediato por visitantes de
todos os lugares.
Identificar as vantagens do Comércio Eletrônico dentro do
sistema cooperativo é essencial para que possamos aprová-la dentro
das cooperativas pelos seus diretores, conselhos e seus cooperados.
No comércio eletrônico o site envia e pode receber
informações do visitante, diferente de outros canais de
comunicação, como folhetos ou televisão, com isso, se
consegue inclusive obter informação sobre a demanda de
determinado produto ou serviço (SILVA, 2015).
Oe-commerceé uma das formas de venda que mais cresce
no país. São milhões de operações de vendas a cada ano.
Por isso, o Sicoob oferece uma facilidade especial para sua
empresa também aproveitar esse mercado e faturar mais: o
serviço de Comércio Eletrônico, com a opção de pagamento
por boleto (MOURA 2015).
Os números, apesar de apresentarem razoáveis diferenças,
indicam que os custos das transações eletrônicas são várias
vezes
menores
do
que
das
tradicionais,
mesmo
considerando o investimento necessário e o custo de
manutenção da tecnologia necessária (ALBERTIN, 2000, p.
111).
O comércio eletrônico é uma metodologia moderna de
negócios que atinge as necessidades das organizações,
comerciantes e consumidores, a fim de cortar custos ao
mesmo tempo em que melhora a qualidade de bens e
serviços e aumenta a velocidade do serviço de entrega
(KALAKOTA; WHINSTON, 1996, p.1).
O comércio eletrônico traz inúmeras vantagens tanto para
as empresas quanto para os usuários desta tecnologia,
como por exemplo: maior comodidade para o cliente,
segurança e rapidez no pagamento das mercadorias,
diminuição dos impostos, aumento dos lucros da empresa,
pesquisa de preço do produto, redução da mão-de-obra,
comercialização em âmbito global, etc. (ALMEIDA, 2007,
p.6).
Outra vantagem éa redução do custo operacional e aumento
da
margem
de
lucro.
Com
o
e-commerce
não
há necessidade de contração de vendedores, o que facilita
bastante para ter uma margem de lucro maior, já que não
existe o comissionamento e também dá a liberdade de
operar com linhas de descontos nos preços bem mais
atraentes aos consumidores (PEREIRA, 2015).
16
2.4. COMÉRCIO ELETRÔNICO
Após entender o universo do cooperativismo, seráanalisado as
possibilidades para juntar esta filosofia, este sistema, ao comércio
eletrônico. Para tal, primeiramente entender o que é o comércio
eletrônico, quais suas modalidades e quais as vantagens seriam
observadas se aplicadas e implantadas no cooperativismo, mas
especificamente no ramo crédito.
O comércio eletrônico ou e-commerce é a compra e venda de
mercadorias ou serviços por meio da Internet, onde as chamadas
Lojas Virtuais oferecem seus produtos, serviços e formas de
pagamento online. O comércio eletrônico é um meio facilitador dos
negócios, tornando o processo de venda fácil, seguro, rápido e
transparente, reduzindo os custos das empresas que atuam neste
segmento e estimulando a competitividade.
Entender como funciona este comércio irá abreviar um caminho
que poderá se tornar longo e cheio de complicações desnecessárias,
pois, quando já aproveitamos os erros dos nossos antecessores, e
implantamos mecanismos já testados e aprovados, encurtamos o
prazo para implantação no nosso negócio.
A
Revolução
Digital
tem
gerado
transformações
significativas na economia, trabalho e, principalmente, na
forma
de
realizar
negócios.
A
complexidade
das
transformações geradas pelo comércio eletrônico desperta
interesse de pesquisa e entendimento de seus impactos,
forma de superação de crise e criação de vantagem
competitiva (KUNIYOSHI, 2015).
A tecnologia da Informação (TI), de uma forma especial a
Internet, tem mudado as relações e a comunicação entre
empresas, entre pessoas e entre empresas e pessoas.
Criou-se um novo ambiente onde as pessoas comunicam-se
usando uma ferramenta simples e barata, e em alguns casos
gratuita, que é o e-mail (ALBERTIN, 2001, p. 39).
Pode-se assim supor que o comércio eletrônico veio para trazer
vários benefícios, seja para quem quer vender, seja para quem quer
comprar. Rapidez, comodidade, custos reduzidos e principalmente
maiores retorno financeiro para quem vende e redução de
investimento para quem compra.
O e-commerce, que em português significa comércio
eletrônico, é uma modalidade de comércio que realiza suas
transações financeiras por meio de dispositivos e
plataformas eletrônicas, como computadores e celulares.
Um exemplo deste tipo de comércio é comprar ou vender
produtos em lojas virtuais (FERNANDES, 2015).
O mercado eletrônico não é irreal ou teórico, ele é de fato
inevitável. Sua contínua proliferação e evolução irão alterar
toda a nossa economia. Ele irá afetar negativamente todos
os negócios que decidirem não participar dele (MALONE;
YAIES; BENJAMIN, 1989, p.166).
O comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de
valor dos processos de negócio em um ambiente eletrônico,
17
por meio da aplicação intensa das tecnologias de
comunicação e de informação, atendendo aos objetivos do
negócio (ALBERTIN, 2000, p. 24).
O comércio pela Internet é o que mais cresce, possuindo o
maior número de registros de domínios, segundo Ellsworth e
Ellsworth (1997), citadospor Vieira, Viana e Echeveste
(1998).Proporcionalmente, seu crescimento é mais rápido
queo do comércio tradicional (BULGACOV, 2006, p. 89).
Uma vez entendido o que é comércio eletrônico, veja agora
quais as modalidades que irão atender o sistema cooperativo no
tópico a seguir.
2.4.1. Modalidades do Comércio Eletrônico
Para que se possa utilizar o comércio eletrônico no sistema
cooperativo, precisa-sesaber qual modelo melhor irá se enquadrar
neste ramo, pois o comércio eletrônico possui uma classificação
bastante comum e é feita pela natureza da transação ou pelo
relacionamento entre os participantes.
Para bem atender aos nossos cooperados, identificar as
modalidades que poderão ser implantadas é a melhor maneira de
evitar o erro no atendimento. Uma modalidade adequada a cada
atendimento trará fluidez nos negócios e no bom atendimento.
Algumas modalidades aplicáveis ao cooperativismo:
a) Business-to-business
(B2B)
(empresa-empresa)
Exemplo: cooperativa de consumo x cooperativa de
crédito;
Business-to-consumer
(B2C)
(empresaconsumidor) - Exemplo: Cooperativa x Cooperado;
Business-to-business-to-consumer(B2B2C)
(empresaempresa-consumidor)
Exemplo:
Cooperativa
de
armazenagem x cooperativa de consumo x cooperado
(TURBAN, 2004, p. 6).
O comércio eletrônico é uma realidade no mundo dos
negócios. A implementação deste não pode mais ser vista
como diferencial entre empresas, mas como uma
necessidade frente ao mercado cada vez mais
competitivo e exigente. Na era digital, onde a Internet
está cada vez mais presente em lares e empresas, a
comunicação virtual é o canal de relacionamento entre
indivíduos e empresas (CUNHA, 2015).
Outra maneira de classificar as transações comerciais
eletrônicas é em termos de sua conexão, como exemplo,
a utilização de equipamentos portáteis sem fio que estão
habilitados para Internet ligando-se a sites para comprar
bens e serviços. A classificação tem sido chamada de
comércio móvel (mobile commerce) ou m-commerce
(LAUDON; LAUDON, 2004, p. 44).
b) O Business toConsumer ou B2C é a transação de
negócios eletrônicos com foco no consumidor final, ou
seja, no cliente. Nesse caso, o comprador será sempre
uma pessoa física que através de seu computador
pessoal, realiza procedimentos de busca e aquisição de
produtos ou serviços, via Internet (NOVAES, 2001, p. 21).
18
[...] o B2B possui largo escopo de aplicações potenciais
ao longo da SC. Assim, pode servir como elemento
contemporâneo de suporte à SCM, que vai desde o
desenvolvimento conjunto de um produto, passando pela
identificação e desenvolvimento de fornecedores (o já
bem
disseminado
e-procurement),
pela
gestão
colaborativa da demanda, pelos processos logísticos e
por diversos outros processos [...] (PIRES, 2009, p. 44).
Como os clientes on-line não conseguem olhar nos olhos
do vendedor nem tocar no produto devem acreditar em
imagens e promessas. Se não confiarem na empresa que
lhes apresenta essas imagens e promessas, comprarão
em outro lugar (REICHHELD, 2001, p.76).
Entendidoo que é e as modalidades do comércio eletrônico que
poderão atender o sistema cooperativo, veremos a seguir quais as
vantagens possíveis com este empreendimento.
3. CONCLUSÃO
Ao verificaras vantagens do comércio eletrônico dentro
cooperativismo evidenciou-se que é válido em qualquer ramo, não
importando o segmento, ele certamente dá fluidez e reduz custos para
as cooperativas, fazendo com que o preço final ao cooperado caia em
relação ao comércio convencional.
Recomenda-se que o cooperativismo procure conhecimentosa
ser utilizadonas transações, isso trará segurança e comodidade a
seus cooperados.
A continuidade deste trabalho é essencial, pois a internet está
em constante mutação, e, para que cooperativismo cresça e se
fortaleça é imprescindível que ele faça uma imersão nesta nova
ferramenta.
Para dar continuidade a este trabalho, se faz necessária a
revitalização constante tanto da empresa como da sua interface com
os usuários, com isso, teremos negociações mais ágeis e seguras
para nossos cooperados.
Neste estudo pude perceber que inserir o comércio eletrônico no
meio cooperativista é crucial para o sistema, uma vez que a tendência
a utilização desta ferramenta é inerente ao nosso querer.
Verificou-se que as vantagens em inserir o comércio eletrônico
dentro do cooperativismo são imensas, e que trarão benefícios tanto
para as cooperativas como aos cooperados.
Tendo as cooperativas imergidas dentro do comércio eletrônico,
o patamar das vendas atingirá picos antes não alcançados, pois não
precisarão do atendimento pessoas e não terão tanto esforço com as
vendas, pois, quem procura o site já está com a cabeça feita para a
compra, basta apenas que a cooperativa tenha um site interativo e
simples para que ele compre sem maiores problemas ou demora.
3.1.
TRABALHOS FUTUROS
Baseado no estudo realizado, sugiro que o sistema cooperativo
venha a investir mais neste segmento do comércio eletrônico, pois em
minha opinião é um caminho sem volta, o e-commerce está aí e é uma
19
das vias mais utilizadas atualmente por todos os segmentos de
produtos e serviços.
Em relação ao investimento, sugiro realizar pesquisa dentro do
seu corpo de cooperados o que mais eles sentem falta e o que
agregaria para eles, a partir daí procurar soluções tecnológicas para o
atendimento ao projeto proposto.
4. RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
THE ADVANTAGES OF ELECTRONIC COMMERCENO CREDIT
COOPERATIVE
VALÉRIA ROSA DA SILVA XIMENES
Summary:
This empirical research was conducted through bibliographical and
documentary research. The objective of this study is to demonstrate
how e-commerce can bring benefits and advantages to cooperatives
and cooperative, bringing comfort and tranquility for those who
purchase and reducing direct and indirect costs. The cooperative
movement in Brazil is growing exponentially, and for it to continue
interaction with those cooperatives which are mostly of Generation Y,
you must adhere to the new that is the "Electronic Commerce or ecommerce." As a result of research it was found that this type of trade
are tangible advantages for cooperatives and more, it appears that
their use goes for any segment is purchase and or sale services,
bringing agility and lower costs for companies / cooperatives.
Compared to conventional trade, e-commerce significantly reduces the
final price to the consumer and cooperated.
K e y w o r d s : Cooperative.Electronic commerce.Settings.Advantages.
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Valéria Rosa da Silva Ximenes - Universidade Católica de Brasília