Empresas de super’s,
hiper’s, grandes armazéns,
logísticas e cadeias de Lojas
especializadas da grande
distribuição defendem o
aumento da exploração e
empobrecimento dos
trabalhadores
‘
Julho 2015
Folha Sindical - Trabalhadores da Grande Distribuição
Estes “modernos” gestores das grandes empresas da distribuição têm
os pés na política salazarista “pobres e limpinhos” que tanto atraso,
miséria e repressão provocou aos portugueses.
Na reunião de conciliação de 22 de Julho de 2015, mostrou que as empresas estão apostadas em
empobrecer mais os trabalhadores dos super’s, hiper’s, grandes armazéns, logísticas, cadeias de
lojas especializadas da grande distribuição, quando a APED – Associação Portuguesa das Empresas da Distribuição repetiu a proposta de aumento de apenas 1% (para repor os salários contratuais
perdidos desde 2010) e insistiu nos cortes nos valores do trabalho extraordinário e em feriado
e propôs a interrupção das negociações até Outubro.
A proposta miserabilista das empresas significa para um operador ou
assistente administrativo:
- Aumento salarial da ordem dos 6 euros mês x
14 meses = 84 euros ano;
- Corte nos rendimento dos trabalhadores, via
corte nos valores do trabalho suplementar e
feriado, que se traduziria numa redução para
cada trabalhador, da ordem dos 300 euros
ano.
Depois de toda a desvalorização e empobrecimento dos trabalhadores, nestes últimos cinco
anos, ainda querem continuar a política de
empobrecimento, aumentando ainda mais a
injusta distribuição da riqueza, num sector que
já está em crescimento e apresenta resultados
significativos em muitas empresas, em especial
as que integram a direcção da APED.
Face á recusa negocial das empresas,
traduzida nas propostas da APED, é
necessário:
Dinamizar as reivindicações nos locais de trabalho
e empresas pela resolução dos problemas e
aumento dos salários.
Justificam dar toda solidariedade, apoio e divulgação as lutas em curso, em especial da Logística do
Continente da Maia e exige-se que se promovam
outras, ainda nos meses de Agosto, Setembro e
Outubro.
Proposta dos sindicatos:
Os sindicatos, todos, tinham apresentado na
semana anterior uma proposta que consistia
na actualização das tabelas salariais e subsídios de refeição, em cerca de 20 euros, sobre
a tabelas que vigoram desde 2010 para vigorarem em 2015 e recomeçarem a negociação
para 2016, em Outubro.
Em estudo recente da CGTP-IN conclui-se
que o resultado da política impulsionada
pelo governo PSD/CDS e patrões é o
seguinte:
A parte da riqueza nacional que foi para ordenados e salários reduziu de 36,1% em 2011
para 34,5% em 2014, em contrapartida a parte da riqueza que foi para o capital, aumentou
de 41,6% em 2011 para 43,3% em 2014,
perdendo os ordenados e salários cerca de
3,9 mil milhões de euros.
Portugal é dos países da CE com mais injusta
distribuição do rendimento nacional entre
capital e trabalho e ainda a querem continuar
a agravar essa injustiça na grande distribuição.
Face à postura das Empresas, protagonizada pela APED, os sindicatos propuseram a continuação da conciliação, que
prosseguirá em 29 de Setembro, às 14,30
horas.
O CESP INFORMA:
Direitos de parentalidade
Trabalho suplementar
Existem regras!
Depois de um dia de trabalho...
Licença parental exclusiva do pai
O pai tem direito a 10
dias úteis de licença
obrigatória, cinco logo a
seguir ao nascimento e
os restantes cinco dentro
dos 30 dias a seguir ao
nascimento. Se tiverem
gémeos tem direito a
mais dois dias por cada
gémeo.
Tem ainda direito a + 10
dias úteis de licença
facultativa, seguidos ou
não. Estes dias têm de
ser gozados enquanto a
mãe estiver a gozar a
licença parental inicial.
Se forem gémeos, tem
direito a mais dois dias
por cada gémeo.
Estes 20 dias correspondem à atribuição de um subsídio de 100% da sua remuneração de referência.
Actualização de dados
de sócios:
Actualiza telemóvel, email,
morada, empresa, local de
trabalho, empregado/
desempregado, etc. em
www.cesp.pt
O corpo é que paga...
Sabias que…
O nosso descanso e a organização atempada do
horário de trabalho são fundamentais para a nossa
recuperação e conciliação com a vida pessoal, familiar, estudos, cultura e tudo o que socialmente possamos fazer ou ser.
Assim, prescindir do descanso e das regras de organização dos horários de trabalho seria abdicarmos de
algo que nos assegura o equilíbrio emocional e físico,
assegurando também o cumprimento dos objectivos
que exigem.
Contudo constata-se que existe quem tente impor a
desorganização dos horários, afixando-os tardiamente, alterando-os sem acordo, impondo o trabalho
suplementar sem respeitar as regras e o pagamento.
Para assegurar os direitos básicos de todos, o Contrato Colectivo de Trabalho e o Código do Trabalho
acautelam um conjunto de regras que têm de ser respeitadas.
INFORMAINFORMA-TE NO CESP!
Defende os teus direitos
Defende a
Contratação Colectiva!
meiro lugar!
O sócio em pri
CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal
Rua Almirante Barroso nº3, 1049-023 Lisboa E-mail: [email protected] www.cesp.pt
Contactos: Aveiro: Tel: 23 437 73 20 [email protected] - Beja: Tel: 28 432 26 78 [email protected] - Braga:Tel: 25 321 78 68 [email protected] - Bragança:
Tel: 27 333 34 54 - C. Branco: Tel: 27 234 34 34 [email protected] - Coimbra: Tel: 23 982 60 96 [email protected] - Elvas: Tel: 26 862 27 51
[email protected] - Évora: Tel: 26 673 79 00 [email protected] - Faro: Tel: 28 982 36 21 [email protected] - Guarda: Tel: 27 121 28 53
[email protected] - Leiria: Tel: 24 482 35 42 [email protected] - Lisboa: Tel: 21 358 33 30 [email protected] - Porto - Tel: 22 200 04 09
[email protected] - Santarém : Tel: 24 332 23 27 [email protected] - Setúbal : Tel: 26 552 20 47 [email protected]
V. Castelo: Tel: 25 882 24 68 [email protected] - V. Real - Tel: 25 932 34 17 - Viseu - Tel: 23 242 34 09 [email protected]
Download

+ informação