Programas de Manuten
ção
Manutenção
e Produtividade
Claudio Anjos
[email protected]
Março / 08
1
Tipos de Manutenção
Corretiva
„
A intervenção é feita quando ocorre a falha
„
Custo alto, pois interrompe a produção
Preventiva
„
„
É feita com planejamento
Tem a intenção de prevenir as falhas
Preditiva
„
„
„
Prevê a iminência da falha
Necessita instrumentos de medição de vibração
Teoricamente, a de menor custo total
2
Manutenção Preventiva
Deve ser programada pelo
Planejamento da Produção
O setor de manutenção deve possuir
um plano anual (Plano Mestre)
A Preventiva prevê a troca de peças
mesmo que ainda não apresentem
desgaste aparente (histórico)
As inspeções realizadas devem ser
assinaladas e qualquer anormalidade
comunicada ao supervisor responsável
3
Manutenção Preventiva
PLANO MASTER DE LUBRIFICAÇÃO 2004
EMBALAGEM
LINHAS
JANEIRO
Equipamento
1
L1
L2
L3
L4
L5
L6
2
3
4
FEVEREIRO
5
6
7
8
9
MARÇO
10
11
12
13
ABRIL
14
15
16
17
MAIO
18
19
20
21 22
JULHO
JUNHO
23
24
25
26
27
28
29
Enched. Pack Mac - 1839
Tampadora Promáquina - 2174
Rotuladeira Kalish - 2145
Encart. Bosch - 2662
Mesa Acumuladora
Enched. Lacote - 0014
Tampadora Promáquina - 2177
Rotuladeira Kalish - 2146
Encart. Zanasi - 0019
Hotmelt Nordson - 2388
Tampadora PróMáquina
Enchedora Kalish - 1611
Enched. Farmomac - 0021
Encart. Zanasi - 0022
Balança Ishida 2121
Hotmelt Nordson -2389
Enched. Farmomac - 0023
Encartuchadeira Bosch
Balança Ishida - 2123
Hotmelt Nordson 2390
Enchedora Promáquina EVL10H
Coloc. Tampa Kalish - 1614
4
30
Check-list (Roteiro de Inspeção)
Trata-se de uma relação de itens que
devem ser verificados;
Cada equipamento deve possuir o “seu”
check-list
Deve indicar claramente qual a
periodicidade de inspeção para cada ítem;
Durante a sua elaboração, é importante
consultar os mecânicos e operadores;
5
Manutenção Preventiva
C
H
E
C
K - L
I
S
T
LINHA C.1
Frequência:
Item
Tarefa Executada
1
Diária
Quinz
Semanal
Mensa
2
3
4
5
6
7
8
9
TERMOFORMADORA UHLMANN UPS 1040 Equipamento 1567
1
Sistema de Alimentação da folha de formação
Limpar e lubrificar os rolos de pressão
Verificar vazamento nos rolos desbobinadores (cilindro)
Verificar cilindros de travamento da folha de formação
Verificar funcionamento dos sensores de desbobinamento
Verificar guias laterais da folha (folgas devem ser mínimas)
Testar sensor da emenda, corte e rejeição do produto.
Verificar presilhas de silicone (emenda folha formação)
Verificar folgas no sistema de correção com o motor em func.
2
Sistema de Alimentação de Alumínio
Verificar vazamento dos rolos desbobinadores (cilindro).
Testar sensor da emenda (corte e rejeição do produto).
Verificar presilhas de silicone para troca do alumínio.
Limpar e verificar rolos
Limpar orifícios de sopro de ar na reversão a 45º
6
Ordens de Serviço (OS)
Toda intervenção em algum equipamento,
seja ela mecânica ou elétrica, ou ainda,
corretiva ou preventiva, precisa ser
registrada
As OS’s são a forma mais comumente
empregada
Elas necessariamente devem possuir:
„
„
„
„
O nome e o número do equipamento (TAG)
O responsável pelo serviço
A descrição do serviço realizado
O tempo gasto e as peças utilizadas
7
TAG
Exemplo de O.S.
Descrição
Horas
gastas
Nome do
Equipamento
Histórico
8
Para que servem as OS’s?
Garantir a rastreabilidade dos eventos
de manutenção
Exemplo:
Quando foi a última vez que esse
rolamento foi trocado?
„ Qual a sua especificação?
„ É item de estoque?
„
Indica quantas horas foram utilizadas
em cada um dos tipos de manutenção
9
Para que servem as OS’s?
Ajuda a solucionar problemas futuros
através das experiências do passado
Exemplo:
Problemas na armação de cartucho
„ Descrição da causa: ventosas
apresentando rachaduras e causando a
perda de vácuo. Realizada a troca.
„
Importante controle gerencial da equipe
10
Para que servem as OS’s?
Através delas torna-se possível calcular
o custo de manutenção de um
equipamento
Para um equipamento novo, recomenda-se
prever um gasto de 1 a 2% do valor do
equip. por ano
„ Em equipamentos mais antigos demandam
mais gastos
„
Tá na hora de comprar outro?
11
Índices de Manutenção
Para se controlar um processo, devemos criar
Índices de Performance
Se medidos corretamente na manutenção, trarão
resultados na produção
Exemplos:
„ Quanto melhores os check-lists, menores as
possibilidades de quebra das máquina
„ Por conseguinte, melhores os índices de eficiência
„ O tempo destinado aos check-lists representa
Manutenção Preventiva
12
Índices de Manutenção
Exemplo de como se pode verificar a performance de
cada mecânico
PCM
EMBALAGEM
Supervisor
Linha
Mecânico
Nº de R.S.E.'s programadas
Nº de R.S.E.'s executadas
Tempo médio por R.S.E. (h)
H. Investidas em Man. Prev.
H. gastas em Manut. Cor.
Horas Totais de Manutenção
H. Disponíveis para Manut.
Cumprimento de Check-List
Eficiência Produtiva
Eficiência de Manutenção
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE MANUTENÇÃO - EMB
Supervisor 1
C1
Wallace
1
1
4,0
20,0
5,5
25,5
94
59%
51,0%
4,2%
C2
Alexandre
1
1
8,3
35,0
0,0
35,0
94
23%
61,3%
8,8%
P3
Adão
0
0
0,0
0,0
0,0
0,0
191
0%
49,0%
0,0%
A curto prazo, quanto mais horas gastas em preventiva, maior a
eficiência produtiva do equipamento
13
Índices de Manutenção
HORAS DISPONÍVEIS
As horas disponíveis são aquelas em que a
linha não estava produzindo, incluindo o
horário de serão
Se for permitido que o mecânico trabalhe aos
sábados para manutenção, estas horas
devem ser contadas como disponíveis
14
Índices de Manutenção
Considere a seguinte programação de produção:
Segunda Terça
Produto A
P
P – Produção
Quinta
Sexta
Sábado
P/
Produto B
Produto C
Quarta
2h
/P
P
2h
0h
P – Produção no serão
Jornada de trabalho: 07h às 16h
Serão: 16h às 18h
10h
P
8h
2h
Total: 22h
Nesta semana, quantas horas disponíveis teve o mecânico?
15
Índices de Manutenção
Horas Disponíveis x Horas Utilizadas
C1
C2
P3
P4
C3
C4
C5
I1
I2
I4
P1
P2
L1
L2
VET
Linhas de Produção
Horas Utilizadas
Horas Disponíveis
16
L4
Linha de produção
Uma linha de produção é composta por
vários equipamentos
Cada qual tem uma velocidade máxima de
produção
Diz-se que uma linha está balanceada
quando todos os equipamentos possuem
velocidades compatíveis de produção
Apesar disso, em toda linha de produção
existe um “gargalo”. O que é isso???
17
Linha de produção
Em uma linha de embalagem, o gargalo
deveria ser sempre a máquina de
enchimento
É comum também em uma linha de
produção, existirem os “pulmões”.
O que são e para que servem???
18
Linha de produção
Na linha abaixo, onde está o gargalo e onde
estão os pulmões?
Mesa acum.
Mesa Manual
Enchedora
Rotuladeiraa
Ritmo:120 fr/min
Ritmo:140 fr/min
Ritmo:140 fr/min
Tampadora
Ritmo:110 fr/min
Mesa acum.
Encartuchadeira
Ritmo:200 fr/min
Balança
Ritmo:200 fr/min
19
Exemplo
No slide anterior, qual a Produção Máxima da
linha em questão em um turno de 7 horas?
R: 110fr/min. x 60min x 7h = 46.200 un.
Se a produção real ao final de um turno de 7
horas foi de 20.000 un., qual a eficiência
produtiva desta linha?
R: 20.000 / 46.200 x 100% = 43,3%
Considere que a rotuladeira fique 5min
parada para troca de bobina. O que acontece
com a linha?
20
Exemplo
Na linha em questão, qual modificação
deveria ser feita para aumentarmos a
produção da linha?
Qual o tamanho ideal para as mesas
acumuladoras?
21
Índices de Produção
CONCEITOS
Velocidade Nominal: É a máxima velocidade de
produção que um equipamento pode atingir
Hora disponível: Tempo em que a linha de
produção está com mão-de-obra para produzir
Produção Máxima=Veloc. Nominal x Horas
disponíveis
Eficiência Produtiva=(Produção Real / Produção
Máxima) x 100%
22
Índices de Produção
CONCEITOS
Set-up: Quando a produção de um lote chega ao
fim, diz-se que a linha entra em set-up.
Existem 2 tipos de set-up:
• Set-up de limpeza – As peças da máquina que
entram em contato com o produto precisam ser
desmontadas e lavadas
• Set-up de formato – Pode vir ou não acompanhado
de uma limpeza. Se mudamos o tamanho de frasco
de 100ml para 60ml, isto é um set-up de formato.
23
Índices de Produção
CONCEITOS
Os tempos de set-up são muito importantes
para a área de Planejamento. Quanto mais
trocas são feitas(set-ups) , menor a produção
realizada;
Em um mesmo equipamento, é possível
haver tempos diferentes para set-ups de
limpeza? E quanto aos de formato?
24
Planejamento e Controle da
Produção - PCP
Tem papel fundamental na cadeia de
produção
Algumas atribuições:
Receber de Marketing a previsão de
vendas (Forecast)
„ Programar a compra de insumos para
atender a demanda (atentar para prazos)
„ Programar a produção das linhas
atendendo aos prazos de colocação em
estoque
„
25
Planejamento e Controle da
Produção - PCP
Principais etapas da cadeia produtiva:
Recebimento e conferência dos insumos
„ Análise física e/ou química dos materiais
„ Pesagem dos insumos (Ordem de produção)
„ Fabricação do granel (Ordem de produção)
„ Envase / Embalagem (Ordem de produção)
„ Análise do produto acabado
„ Fechamento das ordens de produção
„ Colocação em estoque
„
26
Influência do PCP na produção
Qual a melhor programação para a produção?
L1 - Março
Produto
Lote
Desalex xarope 100 ml
805
Claritin D xarope 60ml
802
Claritin D xarope 60ml
803
Desalex xarope 60ml
806
Desalex xarope 60ml
807
Desalex xarope 60ml
808
L1 - Março
Produto
Lote
Desalex xarope 100 ml
805
Claritin D xarope 60ml
802
Celestone gotas 15ml
801
Claritin D xarope 60ml
803
Desalex xarope 60ml
806
Desalex xarope 100 ml
806
S
D
S
T
Q
Q
S
S
D
S
T
Q
Q
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
E
E./
E
E./
E./
./E
E
E
E./
./E
E
S
D
S
T
Q
Q
S
S
D
S
T
Q
Q
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
E
E./
./E
E
./E
E
E./
E
./E
E
27
Influência do PCP na produção
Considerações importantes:
„
„
Se trocarmos o formato da máquina (por exemplo de
60ml para 100ml) sem mudarmos o produto,
normalmente não existe a necessidade de lavagem
Chama-se de Campanha, a produção de dois ou mais
lotes do mesmo produto em sequência. Neste caso
não existe troca de formato nem lavagem de peças.
É necessário apenas a retirada dos materiais do lote
anterior e a troca dos códigos de lote e validade;
Exemplo de informação
que deve ser enviada ao
PCP:
Formato
igual
pq - médio
medio - gd
pq - gd
SET-UP
Mesmo Granel Outro Granel
0,5h
1,5h
2,0h
3,0h
2,0h
3,0h
3,0h
3,0h
28
Influência do PCP na produção
3,0h
Qual a melhor programação para a produção?
0,5h
L1 - Março
Produto
Lote
Desalex xarope 100 ml
805
Claritin D xarope 60ml
802
Claritin D xarope 60ml
803
Desalex xarope 60ml
806
Desalex xarope 60ml
807
Desalex xarope 60ml
808
S
D
S
T
Q
Q
S
S
D
S
T
Q
Q
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
E
E./
0,5h
E./
./E
E
E
0,5h
E./
./E
E
E
E./
6,0h
3,0h
L1 - Março
Produto
Lote
Desalex xarope 100 ml
805
Claritin D xarope 60ml
802
Celestone gotas 15ml
801
Claritin D xarope 60ml
803
Desalex xarope 60ml
806
Desalex xarope 100 ml
806
1,5h
3,0h
S
D
S
T
Q
Q
S
S
D
S
T
Q
Q
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
E
E./
E./
3,0h
1,5h
E
./E
2,0h
E
./E
E
./E
E
12,5h
29
Relatório Diário de Produção
Importante instrumento para registrar todos
os eventos que ocorrem durante uma
produção
Aponta os tempos e as causas das paradas
das linhas
Registra quantas pessoas trabalharam e em
quais horários
Permite medir a eficiência produtiva
Deve ser preenchido pelo responsável da
linha e analisado pelo supervisor de produção
30
Relatório Diário de Produção
Produto:
Hora
Lote:
Tempo Evento
7:30h
15´
8:00h
8:45h
5´
Proc.
Mec.
Evento
Programado
Motivos
Início/Fim
Sem Programação
Refeição/Reunião
Limpeza Programada
Manut. Programada
Falta Pessoal
Validação/Ginástica
Causas Externas
Formação de berço
Só enchim./rotulagem
Motivo
Ritmo Enchedora.:
OP:
Data:
Rotuladora:
Linha:
Encartuchadora:
Produção
Preparação
Encartuc.
Ajuste na codificação
4.800
Evento
Processo
Motivos
Set-up/Preparação
Término dia/lote
Set-up Manut.
Volume/Peso
Troca Alum/PVC
Troca fita
Inerentes
Ag. formação berços
Evento
Mecânica
Motivos
Enchedora
Emblistadora
Tampadora
Rotuladora
Codificadora
Encartuchadora
Empacotadora
Laetus
Imaje/Balança
Newman
Evento
Operacional
Motivos
Erro Prod/Manut
Falta Mec./Eletr.
Evento
Fabricação
Motivo: EXTERNO
Atraso no granel
Granel inadequado
Erro fabricação
Evento
Contr. Qualidade
Motivo: EXTERNO
Mat embal. Inadequado
Liberação de granel
Liberação mat. embal.
Densidade
Granel Inadequado
31
Índices de Produção – Por Linha
Gráfico de Eficiência da Linha P4
80%
70%
64%
63%
61%
63%
64%
63%
62%
59%
60%
62%
57%
50%
53%
51%
68%
56%
56%
58%
56%
60%
60%
61%
56% 55%
58%
58%
58%
40%
30%
Eficiência 2003
20%
Eficiência 2004
10%
0%
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
MÉDIA
32
Perdas no processo
O que podemos contabilizar?
„
„
„
Granéis?
Materiais de embalagem?
Horas de produção (improdutividade)?
Deve-se criar um histórico dos principais itens e
avaliá-los periodicamente
Importante diferenciar as perdas inerentes ao
processo
33
Perdas no processo
Causas mais comuns:
Granel em condição inadequada para o enchimento
(Ex:pomada muito dura ou muito fluida / comprimido
quebradiço / líquido com muita espuma)
„ Material de embalagem com problemas
(tolerâncias entre frasco e tampa / PVC encolhendo
demais / frasco fragilizado / bulas “encanoadas”)
„ Problemas de máquina (ajuste inadequado /
desgaste de peças / falhas no set-up)
„
34
Perdas no processo - Granel
O excesso de peso ou de volume em relação ao
rotulado deve ser considerado como perda?
Exemplo:
Imaginem um lote de bisnagas de 20g (volume
rotulado) cujo rendimento padrão é de
40.000un.
Este rendimento é calculado supondo-se um
volume médio de 20,5g por bisnaga
O que acontece se o volume médio de
enchimento de um determinado lote for de
21,0g?
35
Perdas no processo - Granel
Considerando o rendimento padrão:
40.000un x 20,5g = 820kg de granel
Como o volume médio foi de 21,0g, temos:
Rendimento real=820kg / 21,0g=39.047un
Ou seja, perdemos por peso, 952 bisnagas
O que a máquina consegue alcançar?
-Qualificação36
Perdas no processo - Materiais
A contabilização das perdas dos
materiais de embalagem podem indicar:
„
Problemas no material de embalagem
„
„
Problemas de máquina
„
„
Ex: Tampas mal formadas;Frascos defeituosos
Ex: Aparelho dobrador de bulas mal regulado
Falhas operacionais
37
Perdas no processo - Materiais
38
Índices de Produção
Gráfico de Perdas de Material de Embalagem
2003 / 2004
3,50%
3,0%
2,9%
3,00%
2,3%
2,50%
2,2%
2,1%
2,00%
2,2%
2,1%
2,0%
2,2%
1,50%
2,0%
1,9%
1,8%
1,7%
1,8%
2,2%
2,1%
1,8%
2,1%
1,8%
2,2%
1,9%
2,0%
1,7%
1,9%
1,6%
1,5%
1,00%
0,50%
Perdas 2003
D
ez
N
ov
O
ut
S
et
A
go
Ju
l
Ju
n
M
ai
A
br
M
ar
Fe
v
Ja
n
0,00%
Perdas 2004
39
Índices de Produção
Um índice muito utilizado é o de unidades de
venda por funcionário ou ainda, faturamento por
funcionário
„
Soma das unidades vendidas em um mês dividido pelo
número de funcionários que as produziram
E como medir a performance da equipe de
produção quando as vendas diminuem?
„
„
Muitas vezes a produção continua bastante elevada
apesar da diminuição das vendas
Neste caso, o índice será ruim, apesar de todo o
esforço da equipe.
40
Índices de Produção
Uma opção é medirmos as unidades produzidas
por hora produtiva
„
„
„
Este índice permite uma relação mais direta entre a
quantidade produzida e quem a produziu.
Muitas horas produtivas e poucas unidades
produzidas, significam baixa eficiência
Este índice demora mais a apresentar os reflexos das
vendas
41
Índices de Produção
Unidades Produzidas por Horas Produtivas
1.000
867
858
900
811
759
757
800
729
699
720
721
696
656
700
703
600
711
683
645
500
689
638
678
634
621
397
400
691
504
535
459
300
364
200
100
Ano 2003
D
ez
N
ov
O
ut
S
et
A
go
Ju
l
Ju
n
M
ai
A
br
M
ar
Fe
v
Ja
n
0
Ano 2004
42
Quando custa um produto?
Componentes do Custo
Custos do
Produto
Materiais Diretos
Mão-de-Obra Direta
Custos Indiretos Variáveis de
Fabricação
Custos Indiretos Fixos de
Fabricação
Despesas
do Período
Despesas de Venda
Despesas Administrativas
Diretos
Indiretos
Diretos
Indiretos
43
Componentes do custo
Custos diretos de fabricação - São
aqueles que se relacionam diretamente
aos produtos
Custos dos materiais(Matérias primas e
material de embalagem)
„ Custo da Mão-de-Obra Direta (MOD)
„ Custo de utilidades (água, energia, gases,etc),
desde que se possuam medidores para cada
processo
„
44
Componentes do custo
„
Custos Indiretos de Fabricação - São os
custos não plenamente identificados com
os produtos. São eles:
Custo da Mão-de-Obra Indireta (MOI) - Ex:
Gerentes, Supervisores, analistas do CQ,
mecânicos, eletricistas, etc.
„ Energia elétrica e outras utilidades
„ Custos de manutenção (peças)
„ Aluguéis, depreciação de máquinas, etc.
„
„
Nestes casos, faz-se necessário estabelecer
uma base de rateio
45
Componentes do custo
„
Despesas Diretas
São as diretamente relacionadas ao faturamento,
tais como:
„ Comissões de venda
„ Impostos diretos sobre o faturamento
„ Fretes
„
Despesas Indiretas
São as que não dependem do faturamento, tais
como:
„ Tarifas públicas
„ Aluguéis e condomínios
„ Salários administrativos
46
Taxas MOD e DIF
As taxas são utilizadas para “precificarem” as horas
trabalhadas
Taxa MOD – Mão-de-obra direta
„
Corresponde ao gasto total com salários e benefícios dos
funcionários de MOD, dividido pelo número de horas
produtivas
Taxa DIF –Despesas Indiretas de Fabricação
„
Corresponde ao valor total de despesas indiretas,
dividido pelo número de horas produtivas
47
Taxas MOD e DIF
Exemplo: Ind. Farmacêutica XPTO Ltda.
„
„
„
Custo com salários de MOD: R$ 2 milhões/ano
Despesas Indiretas Fábrica: R$ 40 milhões/ano
Horas de produção previstas: 90.000 h/ano
Qual a parcela do custo de um produto que utiliza
100h de produção por lote?
48
Taxas MOD e DIF
1o. Passo: Calcular as taxas
„
„
Taxa MOD = R$ 2 milhões/90.000h = R$ 22,22
Taxa DIF = R$ 40 milhões/90.000h = R$ 444,44
A taxa MOD/DIF = R$ 466,66/hora
O custo das horas de produção de cada lote deste
produto será: 100h x R$466,66/h = R$46.666,00
49
Formação de Custo - Exemplo
PRODUTO: Loção OR
( FRASCO C/ 120 ML )
LOTE DE FABRICAÇÃO :
CÓDIGO
1.372.000
ES PECIFICAÇÕES
REND. EMBALAGEM:
QUANT.
UNID.
MED.
UNIT.
R$
INSUMOS FABRICAÇÃO
MOD/DIF FABRICAÇÃO
18,00
HS
807,946
MATERIAIS DE EMBALAGEM
MOD/DIF EMBALAGEM
38,89
HS
132,442
10.968
S UB-TOTAL
R$
por U.V.
R$
PART.
%
13.227,63
1,21
30,75%
14.543,03
1,33
33,81%
10.096,77
0,92
23,47%
5.150,67
0,47
11,97%
CUSTO TOTAL POR LOTE
43.018,09
CUSTO UNITÁRIO EM R$
3,9221
100,00%
COMPARATIVO DE CUSTO
TOTAL CUSTO (HS EMBALAGEM PROJ INICIAL)
- MATS. FABRICAÇÃO
- HS FABRICAÇÃO - (18,00)
- MATS. EMBALAGEM
- HS EMBALAGEM - (65,55)
VARIAÇÃO %
4,2441
1,2060
1,3260
0,9206
0,7915
-7,59%
46.549,00
13.227,63
14.543,03
10.096,77
8.681,57
100,00%
28,42%
31,24%
21,69%
18,65%
50
Gráfico Custo-Volume-Lucro (CVL)
30,000
Ponto de
Equilíbrio
área de lucro
15,000
área de prejuízo
10,000
7,802
5,000
Custos
Fixos
R$ milhões
20,000
Custos Variáveis
25,000
Despesas de Vendas
Situação Atual
1,324
0,000
0
1.143.676
2.283.017
3.426.693
4.566.034
5.709.710
6.849.051
7.992.727
9.132.068
10.275.744
Volum e
Despesas Fixas
Despesas totais
Venda Líquida
Despesas Fabris
51
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Linhas de Produção