Estudo de uma Missão Espacial para Coleta de Dados Ambientais
Baseada em Nano Satélites
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL – PCI/ MCTI/ INPE
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Centro Regional do Nordeste
Jeanne Samara dos Santos Lima
[email protected]
03 a 06/12/2013
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
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Índice
• Aspectos Gerais
• O Projeto Conasat
• Gestão de Projetos Espaciais
• O ECSS
• O ECSS no Projeto Conasat
• Considerações Finais
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Aspectos Gerais
Título do Projeto Científico: Estudo de uma Missão Espacial para
Coleta de Dados Ambientais Baseada em Nano Satélites.
Processo: 560112/2010.
• Vinculado ao PPA 2008-2011, programa 0461- Promoção da
Pesquisa e do Desenvolvimento Tecnológico.
• Aprovado no Edital AEB/MCT/CNPq Nº 033/2010.
• O estudo foi pautado na aderência às normas estabelecidas pela
ECSS e desenvolvido em fases como se conduz uma missão espacial,
em qualquer um de seus segmentos fundamentais (espacial, de
lançamento e de solo) obedecendo a um ciclo de vida padronizado.
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Aspectos Gerais
Atividades desenvolvidas: desenvolvimento das etapas do projeto, no atendimento
aos marcos de progresso, com vistas a propor melhorias nos processos, e, por
conseguinte, obter a otimização do uso dos recursos disponíveis. Utilizando como
instrumento basilar, os procedimentos descritos na European Cooperation for Space
Standardization – ECSS e no guia o “PMBOK” do PMI – Project Management Institute.

Estudo e aplicação das Normas Técnicas adotadas segundo modelo ECSS e
garantia de seu cumprimento;

Definição de diretrizes e critérios para adaptação do conjunto de processos padrão
de modo a satisfazer as necessidades específicas do projeto;

Acompanhamento e controle da evolução do projeto através de revisões técnicas;

Aplicação dos processos ECSS para cada nível de decomposição do sistema em
todas as fases do ciclo de vida do projeto e de modo a garantir que os dados do
produto e do processo estejam completos para ser produzido e entregue;

Estabelecimento e controle da base de dados do projeto (riscos, mudanças,
análises, requerimentos, instruções de trabalho, cronogramas, etc.).
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Aspectos Gerais
Publicações, participações em congressos, seminários...
CARVALHO, Manoel J. M.; JOTHA, Lucio dos S.; LIMA, Jeanne Samara dos S.;BIONDI, Rafael B.;
AQUINO, Pedro S.; LIMA, Davi das N. A Study of Mitigation of Space Debris Strategies for a
Nano-Satellite Constellation for Enviromental Data Collection. 16th ISU Anual International
Symposium em 2012 Sustainability of Space Activities: International Issues and Potential
Solutions, Strasbourg, França. Fevereiro de 2012.
CARVALHO, Manoel J. M.; LIMA, Jeanne Samara dos S.; JOTHA, Lucio dos S.; AQUINO, Pedro S.;
Constelação de Nano Satélites para Coleta de Dados Ambientais. XVI Simpósio Brasileiro de
Sensoriamento Remoto. Foz do Iguaçu, PR. Abril de 2013
CARVALHO, Manoel J. M.; LIMA, Jeanne Samara dos S.; JOTHA, Lucio dos S.; AQUINO, Pedro S.;
Gestão de Projetos Espaciais – O padrão ECSS aplicado ao Projeto Conasat. III Fórum de
Pesquisa e Inovação do CLBI. Natal, RN. Junho de 2013
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Aspectos Gerais
Documentos Gerados no âmbito do projeto
CARVALHO, Manoel J. M.; JOTHA, Lucio dos S.; LIMA, Jeanne Samara dos S.; BIONDI, Rafael B.
DRUM – Documento de Requisitos do Usuário e da Missão - descreve as necessidades, requisitos
do usuário e os requisitos precípuos da Missão CONASAT.
CARVALHO, Manoel J. M.; JOTHA, Lucio dos S.; LIMA, Jeanne Samara dos S.; BIONDI, Rafael B. DDM
– Documento de Descrição da Missão - apresenta a descrição da missão do CONASAT –
Constelação de Nano-Satélites Ambientais.
CARVALHO, Manoel J. M.; JOTHA, Lucio dos S.; LIMA, Jeanne Samara dos S.;BIONDI, Rafael B.;
AQUINO, Pedro S.; SILVA, Valdemir P. DRP – Documentos de Requisitos Preliminares – Fase A define os requisitos preliminares do projeto baseados em uma análise de viabilidade direcionada
para o melhor cumprimento da missão.
CARVALHO, Manoel J. M.; JOTHA, Lucio dos S.; LIMA, Jeanne Samara dos S.; AQUINO, Pedro S.;
BRASIL, Daniela; MOREIRA, Felipe; GOMES, Carlos; . Documento de Requisitos do Sistema – Fase B
– revisão de requisitos da missão.
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Aspectos Gerais
Documentos Gerados no âmbito do projeto
LIMA, Jeanne Samara dos S. PGP – Plano de Gerenciamento do Projeto (preliminar) - Estabelece a
filosofia de gerenciamento, organização e os sistemas e procedimentos necessários para execução
do Projeto.
LIMA, Jeanne Samara dos S. PV – Plano de Verificação - estabelece e define os aspectos
relacionados à filosofia e a matriz de verificação do projeto, e é aplicável a todos os componentes
do sistema durante todas as fases do ciclo de vida do projeto.
LIMA, Jeanne Samara dos S. Relatório de Pesquisa usuários SBCD - realizado com usuários do
SBCD sobre a satisfação dos mesmos com as configurações atuais.
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Projeto Conasat
CONTEXTO
Edital AEB/CNPq 033/2010 – Formação Qualificação e Capacitação de RH em Áreas
Estratégicas do Setor Espacial
VISÃO
Permitir a capacitação de recursos humanos e a agregação de especialistas no Centro
Regional do Nordeste – CRN do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE para realizar
um estudo detalhado de uma missão espacial para coleta de dados ambientais em todos os
seus componentes.
MISSÃO
A missão do CONASAT compreende conceber uma solução para o Sistema Brasileiro de
Coleta de Dados Ambientais - SBCDA, baseada no uso de nano satélites usando tecnologias
emergentes nos ramos da eletrônica e das telecomunicações.
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Projeto Conasat
OBJETIVOS

Oferecer uma opção tecnologicamente a custos reduzidos para garantir a
continuidade do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais-SBCDA,
através de uma constelação de nano-satélites.

Possibilitar a ampliação da capacidade de recepção do sistema, procurando
ampliar em 3 vezes a quantidade atual de PCD’s do SBCDA.

Formar especialistas no setor
desenvolvimento de nano-satélites.

Desenvolver uma missão espacial baseada no conceito “acesso rápido e
barato ao espaço”.

Contribuir para a indução do desenvolvimento tecnológico local.

Gerar uma demanda com escala para a indústria nacional.
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espacial
brasileiro
no
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segmento
de
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Projeto Conasat
•
A execução do projeto teve inicio em dezembro de 2010 e, até o final de julho de 2012, foram
cumpridas as etapas de 1 a 4. Atualmente encontra-se na fase de desenvolvimento da etapa 5. A
Revisão SRR aconteceu agora em 28 e 29.11.13 (fase de tratamento das RID’s) e se encaminha
para a conclusão da etapa 7 com a realização da revisão PDR, conforme quadro abaixo:
Etapa
1
Desenvolvimento Fase 0
2
Revisão Fase 0
3
Desenvolvimento Fase A
4
5
6
Revisão Fase A
Desenvolvimento Fase B
7
Realizado
Em andamento
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Revisões Fase B
Marco
Definição da missão
MDR
Revisão da definição da missão
Análise da viabilidade
PRR
SRR
Revisão de requisitos preliminares
Definição preliminar do projeto
Revisão de requisitos do sistema
PDR
Revisão de projeto preliminar
Desenvolvimento Fase C
Revisão Fase C
Desenvolvimento Fase D
CDR
Revisões Fase D
QR
ORR
AR
Desenvolvimento Fase E
FRR
LRR
Revisões Fase E
CRR
ELR
Fase F
Descrição
Conclusão e definição detalhada do projeto
Revisão crítica do desenho
Produção e qualificação
Revisão de Qualificação
Revisão de Prontidão para Operação
Revisão de Aceitação
Operação
Revisão de Prontidão para voo
Revisão de Prontidão para lançamento
Lançamento
Comissionamento
Operação
Retirada de órbita e descarte do satélite
Não iniciado
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Projeto Conasat
No desenvolvimento da Fase 0 (Análise da Missão) foram definidos os
objetivos, e restrições da missão, como também, os requisitos do usuário e da
missão. Para subsidiar estes aspectos foi realizada uma pesquisa entre os
usuários do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados - SBCD, com o objetivo de
identificar e caracterizar suas necessidades, desempenho esperado, metas de
confiabilidade e segurança.
Tempo Máximo de Revisita ideal
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
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< 15 min
15 min
60 min
Não Responderam
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Gestão de Projetos
Why Projects Fail?
Quando importantes projetos falham, a investigação das
razões desta falha, recai sobre as áreas técnicas e de
engenharia.
Muitas vezes o problema está enraizado nas falhas de
gerenciamento, ou seja, na escolha da melhor abordagem
para um projeto específico.
Why projects fail? How contingency theory can provide new insights – A
comparative analysis of NASA’s Mars Climate Orbiter loss
Brian J. Sauser *, Richard R. Reilly, Aaron J. Shenhar
Unidade métrica utilizada no software
solo foi a causa da falha da missão – 4
minutos depois de entrar em órbita.
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Gestão de Projetos
Projetos Espaciais
A exploração espacial envolve riscos e oferece desafios
científicos, tecnológicos, e sobretudo, gerenciais.
Cada missão constitui-se em um empreendimento único,
com uma estrutura de requisitos de grande
complexidade e extensão.
Produto Final
Desvios;
Perdas severas;
Impossibilidade de reparos e correções.
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Gestão de Projetos
Projetos Espaciais
Estruturação em fases: lógica de desenvolvimento de
empreendimentos
Concepção;
Viabilidade;
Ciclo de vida de um projeto
Projeto (design);
Execução; e
Comissionamento do Produto.
Turner J.R. (2009)
Com a filosofia de maximizar a confiabilidade do produto final, a verificação tanto do projeto
quanto da fabricação dos equipamentos é efetuada via modelos, que implementam uma
lógica de qualificação.
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O ECSS
O que é ECSS ?
• É uma iniciativa criada para desenvolver um conjunto
de normas espaciais para utilização por toda a
comunidade espacial europeia.
• Apoiado pelo Conselho de Deliberações da ESA –
(Agencia Espacial Europeia) desde 1994 assumindo
um papel central.
• Uma parceria entre a Agência Espacial Europeia.
Agências Espaciais Nacionais e das Indústrias
Europeias.
European Cooperation for Space Standardization
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O ECSS
Membros da ECSS
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O ECSS
Objetivos
• Eficácia dos programas espaciais na Europa, através da aplicação de um
conjunto integrado de normas e requisitos que possa servir de base para todos
os futuros projetos espaciais;
• Facilitar a comunicação entre as partes envolvidas em uma missão;
• Garantir a qualidade e segurança dos projetos espaciais e produtos.
• Reduzir riscos e garantir a interoperabilidade e compatibilidade de interface
das aplicações;
• Assegurar que os sistemas espaciais não causam, durante todo o ciclo de vida,
um perigo para a vida humana, ao ambiente, a propriedade pública e privada;
• Permitir que a indústria estará pronta para responder a estes requisitos; e
• Melhorar a competitividade da Indústria Espacial Europeia.
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O ECSS
Tipos de Documentos
Normas
Documento especificamente para uso em acordos entre empresas para a
execução atividades relacionadas a área espacial.
Manual
Documento não normativo que fornece informações mais detalhadas como:
orientação, diretrizes, dados técnicos, pareceres ou recomendações sobre
como implementar as atividades relacionadas a área espacial.
Existem dois tipos de manual:
1) As orientações e boas práticas
2) Tratamento de dados
Memorandos Técnicos
Documento não normativo que fornece informações úteis para a comunidade
espacial sobre um tema específico que não apresentam dados normativos e
não são relevantes para um manual.
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O ECSS
• Management (ECSS-M)
• Product Assurance (ECSS-Q)
• Engineering (ECSS-E)
Os padrões ECSS são
aplicáveis
ao gerenciamento,
ao projeto e à
garantia do produto
de
programas/projetos
na área espacial.
Docs ECSS
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O ECSS no CONASAT
Anos 80 – Desenvolvimento do SCD-1 e SCD2.
Tais desenvolvimentos exigiram o estabelecimento das funções de Engenharia de
Sistemas e de Garantia da Qualidade no INPE, em nível compatível com as exigências de
projetos na área espacial.
A padronização que define as
diretrizes para a realização de
projetos de Sistemas Espaciais no
Brasil é em grande parte baseada nos
documentos criados pela ECSS.
O Projeto: Estudo de uma Missão
Espacial para Coleta de Dados
Ambientais Baseada em Nano
Satélites.
Objetivos exaustivamente
apresentados
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O ECSS no CONASAT
PARTES INTERESSADAS
Instituições de
Pesquisa
Usuários
Fornecedores
Partes
Interessadas
Comunidade
Científica
Agências
Governamentais
Equipe de Projeto
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O ECSS no CONASAT
RESPONSABILIDADES
Desenvolvimento
O INPE/CRN é responsável pelo desenvolvimento da Missão CONASAT, incluindo a
coordenação técnica, gestão financeira dos recursos, e do relacionamento com outras
instituições. Ainda, fornece a infraestrutura física.
Operação
Recepção dos dados - Estações Solo do INPE - Cuiabá (MS) e Alcântara (MA);
Controle de dados - SINDA (Sistema Nacional de Dados Ambientais), que está instalado na
localidade de Natal (RN);
Centro de controle da missão também será em Natal. Este Centro tem a função de garantir a
operação do Segmento Espacial, realizando o rastreio, recepção de dados de telemetria,
análise, tomada de decisões e envio de telecomandos.
Lançamento do Satélite
O satélite será lançado como carona, considerando o calendário de ofertas disponíveis para
2016.
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O ECSS no CONASAT
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O projeto é coordenado pelo Engenheiro Manoel Jozeane Mafra de Carvalho do INPE/CRN, e a equipe é composta por
estudantes universitários, bolsistas financiados pelo Edital AEB/MCT/CNPq Nº 033/10, bolsistas PIBIC do INPE,
bolsistas do PCI/INPE, e estagiários.
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Fases da Missão
Para o Projeto CONASAT, todas as fases do ciclo de vida de projetos espaciais são
consideradas.
Concepção
Viabilidade
FASE 0
FASE A
Análise de
Análise de
MIssão
viabilidade
Projeto
FASE B
FASE C
Definição
Definição
Preliminar do
Detalhada do
Projeto
Projeto
Execução
Operação
Descarte
FASE D
FASE E
FASE F
Operação
Descarte
Produção e
Qualificação
Modelo de Engenharia
Modelo de Qualificação
DRUM, DDM
e PGP.
MDR
Lançamento
Modelo de Voo
DRP e Planos
PRR
PDR
SRR
ELR
AR
CDR
QR
ORR
FRR CRR
LRR
MDR – Revisão de Definição da Missão
PRR – Revisão de Requisitos Preliminares
PDR – Revisão de Projeto Preliminar
CDR – Revisão Detalhada do Projeto
AR – Revisão de Aceitação
ELR – Revisão do final de vida
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SRR – Revisão de Requisitos do Sistema
QR – Revisão de Qualificação
FRR – Revisão de Prontidão para Voo
ORR – Revisão de Prontidão para Operação
LRR – Revisão de Prontidão para Lançamento
CRR – Revisão de comissionamento (teste órbita)
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Fases da Missão
Resumo dos marcos do projeto.
Fase
Revisão
Produto Final
Início
Término
0
MDR
Análise da Missão – Declaração da missão
Jan/11
Ago/11
A
PRR
Análise de viabilidade –Planos preliminares
Ago/11
Ago/12
B1
SRR
Revisão dos Requisitos do Sistema
Ago/12
Nov/13
B2
PDR
Nov/13
Mai/14
C
CDR
Maio/14
Nov/14
D1
QR
Revisão do Projeto Preliminar/Equip.
Modelo de Engenharia
Revisão Projeto Detalhado/Documentos
/Modelo de Eng/MQ
Documentos/MQ
Nov/14
Maio/15
D2
ORR
Revisão de Prontidão Operação
Maio/15
Nov/15
D3
AR
Revisão de Aceitação
Nov/15
Abr/16
E1
FRR
Revisão Prontidão Voo
Abril/16
Jul/16
E2
LRR
Revisão Prontidão Lançamento
Jul/16
Ago/16
Lançamento - Período H2/2016
H2/16
H2/16
H2/16
H2/16
E3
CRR
Comissionamento (teste órbita)
E4
ELR
Operação
F
MCR
Descarte
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24 meses
2018
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Gerenciamento do Projeto
PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO
“O Plano de Gerenciamento do Projeto define como o mesmo é
executado, monitorado, controlado e encerrado. É o processo de
documentação das ações necessárias para definir, preparar, integrar
e coordenar todos os planos auxiliares. O plano de gerenciamento do
projeto é desenvolvido através de uma série de processos integrados
até o encerramento do projeto.”
PMBOK, 4ª Edição
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SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
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Gerenciamento do Projeto
ESCOPO
Esse gerenciamento está
relacionado principalmente
com a definição e controle
do que está e do que não
está incluso no projeto.”
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Referência
CNS-RQM-001
CNS-RQM-002
CNS-RQM-003
CNS-RQM-004
CNS-RQM-005
CNS-RQM-006
CNS-RQM-009
CNS-RQM-010
CNS-RQM-012
CNS-RQM-013
CNS-RQM-015
CNS-RQM-016
CNS-RQM-019
CNS-RQM-020
CNS-RQM-021
CNS-RQM-022
CNS-RQM-023
CNS-RQM-024
CNS-RQM-025
CNS-RQM-027
CNS-RQM-028
CNS-RQM-029
CNS-RQM-030
CNS-RQM-031
CNS-RQM-032
CNS-RQM-034
Requisitos da Missão
Desenvolvimento de uma constelação de satélites
Formação de recursos humanos para o setor espacial
Uso máximo de componentes COTS
Projeto INPE-CRN & instituições de ensino superior
Desenvolvimento máximo no Brasil
Adoção do padrão CubeSat
Garantia de vida útil de 24 meses
Descarte natural em 25 anos
Centro de Controle de Missão em Natal
Estações receptoras do DCS em Cuiabá e Alcântara
O Transponder DCS será a carga útil
Compatibilidade com o sistema ARGOS-2
Controle de Atitude mantém apontamento de face de antenas do
Transponder DCS apontada para o nadir com erro máximo de 20°
Tempo de revisita máximo de 60 minutos em, no mínimo, em 95%
dos casos
Monitoramento e envio de parâmetros internos do satélite
Satélite capaz de controlar o Transponder DCS
Satélite possui telemetria e telecomando
Satélite com capacidade de agendar telecomandos
Órbita circular
Órbita inclinada
Inclinação da órbita entre 25° e 30°
Órbita de baixa altitude (entre 400 e 1000 km)
Controle térmico passivo
Garantia de geração elétrica para todos os modos de operação
Adoção de arquitetura padronizada na constelação
Cobertura de todo o mar territorial nacional
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27
Gerenciamento do Projeto
EAP
Subdivisão do projeto em componentes menores e mais gerenciáveis.
30/10/2012

Pacote de trabalho

Dicionário da EAP
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Gerenciamento do Projeto
CONFIGURAÇÃO
•
•
•
•
30/10/2012
documentar as
características
funcionais e físicas
de um produto ou
componente,
Controlar quaisquer
mudanças feitas,
Registrar e relatar
cada mudança e o
andamento de sua
implementação,
Dar suporte à
auditoria para
verificar a
conformidade com
os requisitos.
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
29
Gerenciamento do Projeto
CONTROLE DE MUDANÇAS
• inicializado a partir do estabelecimento da primeira linha de base do
projeto. Após este ponto, toda documentação que afete a linha de base
corrente deve ser submetida ao Controle de Configuração.
(Review Item Discrepancy – RID)
Subsidiar todos os marcos
fornecendo e atualizando a
base de dados de
documentos.
30/10/2012
Mudanças advindas
das reuniões formais
de revisão.
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
30
Gerenciamento do Projeto
DOCUMENTAÇÃO
O projeto CONASAT disponibiliza os
documentos do Projeto no seu site, que
pode ser acessado em
http://www.crn2.inpe.br/conasat/.
Arquivos: Físicos (atas, relatórios, etc.)
Eletrônicos
Identificação
30/10/2012
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
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Gerenciamento do Projeto
COMUNICAÇÃO
Durante o Projeto, diversas divulgações devem ser realizadas e neste caso,
será observado o Plano de Gerenciamento da Comunicação.
As comunicações incluem correspondências (prioritariamente
e-mails), atas de reunião, relatórios técnicos, relatórios de
viagem, e todo e qualquer outro meio utilizado para distribuir
informações de interesse do Projeto.
30/10/2012
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
32
Gerenciamento do Projeto
RISCOS
O processo de gerenciamento de riscos que será seguido pelo projeto é mostrado
na figura a seguir, como preconizado pela ESA/ECSS para as fases do projeto.
30/10/2012
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
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Gerenciamento do Projeto
Gestão
Descrição
Subcategoria
Fonte de Risco
Riscos relativos à estabilidade e precisão das estimativas de
orçamento (custo) em relação à eventos internos e externos, bem
como à capacidade do projeto em realizar o orçamento planejado.


Restrições de orçamento
Estimativa de custo e
desembolso mal definidos.
Prazo
Riscos relativos à estabilidade e precisão das estimativas de prazo
em relação à eventos internos e externos, bem como a capacidade
do projeto em realizar o cronograma planejado.


Restrições de prazo
Atividades não planejadas (revisões técnicas,
treinamento da equipe, retrabalho, ...)
Recursos Humanos
Adequação dos recursos humanos alocados ao projeto em
termo de número, habilidades e experiência nas
características do projeto.
• Disponibilidade dos recursos quando requeridos para o projeto
• Comprometimento e espírito de equipe
• Motivação da equipe
• Conflitos na equipe
• Cultura e idiomas diferentes entre os envolvidos


Equipe alocada insuficiente
Rotatividade
Orçamento
RISCO ALTO
30/10/2012
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
cronograma
de
34
Gerenciamento do Projeto
Técnico
Subcategoria
Descrição
Requisitos
Riscos relativos à estabilidade e precisão
das estimativas de orçamento (custo ) em
relação à eventos internos e externos,
bem como à capacidade do projeto em
realizar o orçamento planejado.

Fonte de Risco
Requisitos
especificados
clientes
Tecnologia
Riscos relativos à tecnologia envolvida no
projeto como:
• Estabilidade da tecnologia envolvida no
projeto
• Viabilidade tecnológica de
desenvolvimento do sistema
• Experiência prévia no desenvolvimento
da tecnologia
• Metas de desempenho do sistema
• Estabilidade e definição das interfaces
tecnológicas do sistema

Restrições tecnológicas

Diversidade
de
envolvidas no projeto
pelos
tecnologias
Para as fases posteriores se faz necessário implementar uma rotina, que está sendo
desenvolvida. Um procedimento de gestão de risco é descrito na figura a seguir.
30/10/2012
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
35
Gerenciamento do Projeto
O propósito de desenvolver um plano de gerenciamento de risco é determinar a
abordagem de custo-benefício realizando gestão dos riscos no projeto. E será
apresentado já consolidado na próxima fase do projeto.
30/10/2012
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
36
Gerenciamento do Projeto
ECSS-E-ST-10-02C.
1. qualificação
2. aceitação
3. pré-lançamento
4. em órbita
5. post-landing
Deve ser feito em cada
fase do projeto e nível de
exigência.
VERIFICAÇÃO
O CONASAT deve ter as seguintes etapas de verificação:
• aceitação,
• pré-lançamento, e
• órbita.
Título
Fase
0
Plano de Verificação, com
a filosofia e matriz
A
B
C
D
E
Entrega
Preparado por
PRR
Equipe CONASAT
SRR, PDR, CDR
Equipe CONASAT
Periodicamente, no mínimo, no PDR,
CDR, QR, AR, ORR, FRR, CR
Equipe CONASAT
Vários meses antes do teste
Equipe de Subsistema
F
X
Matriz de Verificação
X
X
Documento de Controle
de Verificação (DCV)
X
X
X
Especificação de Teste
X
X
Procedimento de Teste
X
X
X
X
Poucas semanas antes do teste
Equipe de Subsistema
Relatório de Teste
X
X
X
X
Poucas semanas após testes
Equipe de Subsistema
Relatório de Análise
X
X
X
X
Poucas semanas após análise
Equipe de Subsistema
30/10/2012
X
X
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
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Gerenciamento do Projeto
Filosofia de Verificação
30/10/2012
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
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Gerenciamento do Projeto
Filosofia de Verificação
Subsistema
Estrutura
Equipamento
Estrutura 8U
Controle de Atitude
Energia
Telemetria e Telecomando
Computador de Bordo
Carga Útil
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Quantidade
Categoria
1
Magnetorque
2
A
Magnetômetro
2
A
CPU ADCS + Interface
2
A,B
Giroscópio
2
A
Rodas de reação
2
A
Painéis Solares
10
B
Baterias
2
A
Placa EPS
2
A
Antenas
4
B
Placa TRXUV
2
A
Placa OBC
2
A
Controle de Redundância
1
A
Antenas Planares
2
C
Transponder
2
D
Interface com satélite
2
B
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
39
Gerenciamento do Projeto
Filosofia de Verificação
Categoria
A
B
Descrição
Off-the-shelf produto sem modificações e
• submetidos a um programa de teste de qualificação, pelo menos,
tão severo quanto ao imposto pelas especificações reais do
projeto;
• produzidos pelo mesmo fabricante ou fornecedor e usando as
mesmas ferramentas, processos e procedimentos de fabricação.
nenhum
Off-the-shelf produto sem modificações. No entanto:
Tem sido submetido a um programa de teste de qualificação
menos severo ou diferente do imposto pelas especificações do
projeto.
Programa de qualificação Delta,
decidida caso a caso.
Off-the-shelf produto com modificações.
Modificação inclui alterações de design, peças, materiais,
ferramentas, processos, procedimentos, fornecedor ou fabricante.
Programa de qualificação Delta ou
completo (incluindo testes), decidido
caso a caso, dependendo do impacto
da modificação.
Produto recém-projetado e desenvolvido.
Qualificação completa
C
D
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Programa de Qualificação
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
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Gerenciamento do Projeto
A programação a ser
adotada será adaptada
às necessidades e
possibilidades do
projeto CONASAT, e
definida nas fases
posteriores do ciclo de
vida do projeto,
quando da disposição
de mais elementos
para definição dos
testes a serem
executados.
Como base, nos
principais testes
realizados pelo INPE e
ESA e Cubesats.
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SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
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Considerações Finais
Abrange um conjunto
de processos
Os Sistemas Espaciais, dada à sua complexidade,
riscos, prazos e custos, seguem processos de
desenvolvimento que devem ser previamente
planejados e corretamente implementados,
considerando as especificidades, a cultura e o
conhecimento das equipes envolvidas.
No caso do CONASAT a metodologia utilizada foi
adaptada, permitindo adequação às
características específicas da organização
executora. Com isso, é possível a melhoria dos
resultados e o ajuste dos procedimentos às
particularidades do projeto.
Aprendizado
30/10/2012
Neste processo, é importante a transferência de
metodologias de gestão e garantia do produto,
que poderão melhorar o desempenho das
organizações envolvidas, gerando benefícios
indiretos em outras atividades e produtos que
essas empresas venham a produzir.
SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
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Considerações Finais
Resultados
• Formas de disponibilizar os dados de informações e controle de interface,
configuração e execução de métodos, em todas as fases do projeto.
• Propor melhorias nos processos através de análises e padronização visando a
otimização do uso dos recursos existentes.
Considerações Finais
Ao final do projeto almeja-se a concretização do objetivo proposto; o desenvolvimento
de todas as Fases 0, A, B, C, D, E e F de modo a atender a finalidade precípua do projeto,
que é contribuir com uma solução para o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados
Ambientais – SBCDA, baseada no uso de nano satélites e em tecnologias emergentes nos
ramos da eletrônica e de telecomunicações, com baixo custo, porém garantindo a
máxima confiabilidade do produto final.
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SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS PCI DO INPE
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Considerações Finais
"Os seres humanos, que são quase únicos (entre os animais)
em sua habilidade de aprender a partir da experiência dos
outros, também são notáveis pela sua aparente tendência a
não executá-la".
Autor desconhecido
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Considerações Finais
Agradecimentos
A AEB pelos recursos disponibilizados, aprovados conforme Edital AEB/MCTI/CNPq
Nº 033/10, ao CNPq, ao MCTI através do Programa de Capacitação Institucional –
PCI/MCTI/INPE, e ao INPE, em especial ao CRN, onde está sendo desenvolvido o
projeto.
E ainda
Aos nossos bolsistas, estagiários...
Obrigada!!!!
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Bolsista: Jeanne Samara dos Santos Lima