O que pode ser feito até 2015?
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Contenção efetiva do desmatamento.
Há tecnologia que identifica o “desmatamento progressivo” –
Degrad, INPE, que deveria atuar com o SIPAM; fortalecer a
vontade política.
Rever gestão das florestas públicas: não há uma coordenação
central; não se deve dar concessões em áreas de floresta densa
onde árvores levam mais de 100 anos para crescer; manejo
florestal é caríssimo, há poucas instituições credenciadas para
certificação, e estimula o desmatamento ilegal à sua volta.
Produção sustentável e infra-estrutura adequada.
Produção é essencial, mas não qualquer produção: saber o que e
como produzir. Infra-estrutura é essencial ao desenvolvimento,
mas não qualquer uma: necessária tecnologia para circulação
fluvial e aérea das mais avançadas e multimodalidade de
transporte; quanto às hidrelétricas, essenciais como energia
limpa, a questão é locacional, de interação público privada com
responsabilidades definidas, e utilização de parcela da energia
produzida no desenvolvimento local.
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Inovação na Reforma Agrária.
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Produção na Amazônia exige: escala e organização da
produção (cadeias produtivas), acesso ao mercado e
respeito às diferenças intra-regionais. Portanto, não há
como sobreviver nos assentamentos em suas formas
atuais. Propõe-se para a agricultura familiar fazendas
agroindustriais com cerca de 50 colonos, reserva legal
coletiva nos lotes individuais, com processamento
industrial da produção, localizadas próximo às cidades
e com acesso à circulação.
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Para comunidades isoladas propõe-se a organização de
uma economia florestal envolvendo múltiplas atividades
– inclusive a pesca – com base em concessões e não na
propriedade da terra.
O que pode ser feito até 2022?
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Desenvolver novas formas de energia, ao lado da hidrelétrica.
Biocombustíveis, e a solar, prevista na Política Nacional de
Combate à Mudança Climática.
Industrialização do século XXI com base nos produtos da
floresta, biotecnologia, nanotecnologia, fármacos.
Equipar as cidades para atender as respectivas hinterlândias e
para estimular sua organização em rede, visando,
respectivamente a administração e o planejamento do
desenvolvimento.
Desenvolver os serviços de todos os tipos: sociais, para a
produção, e os serviços ambientais (AS). Urgente desenvolver
pesquisa sobre os AS, para aproveitar todos os que a floresta
oferece e para escapar ao monopólio do carbono.
Sugestão – Manaus, cidade mundial com base nos serviços
ambientais.
C&T&I voltada para a Amazônia.
Estatizar o coração florestal.
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O que pode ser feito até 2015?