Página 8
Preço dos alimentos subiu menos
do que outros setores da economia
OIE reconhece MS como livre
de aftosa com vacinação
Os alimentos não são a causa do aumento nos índices inflacionários desde o início do
Plano Real. A afirmação foi feita pelo presidente do Sistema
Farsul, Carlos Sperotto, durante palestra promovida pela Câmara de Indústria, Comércio e
Serviços de Canoas (Cics). O
dirigente apresentou um quadro
comparativo desde o Plano
Real até hoje, onde os setores
de comunicação, aluguel, combustíveis, transporte público,
energia elétrica residencial, planos de saúde e serviços pessoais tiveram variação acumulada
do IPCA superior. “Os alimentos foram e continuam sendo o
segmento que garante a estabilidade da moeda”, afirmou.
As projeções feitas por Sperotto reforçam a idéia de que o
Brasil se encontra em um momento salutar quando o assunto é agronegócio. Mais do que
isto, excetuando-se as variáveis
climáticas, o país deve perma-
O presidente da Comissão
Científica da Organização
Mundial de Saúde Animal
(OIE), Enzo Caporale, comunicou, no dia 30 de julho, à
Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa), o reconhecimento do
Mato Grosso do Sul como livre
de febre aftosa com vacinação.
Com isso, a área livre de febre
aftosa do Brasil abrange, agora,
18 unidades da federação.
Mato Grosso do Sul somase aos estados do Rio Grande
do Sul, Santa Catarina, Paraná,
São Paulo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Espírito Santo, Bahia,
Sergipe, Goiás, Tocantins, Mato
Grosso, Rondônia, Acre, além
do Distrito Federal, da região
centro-sul do Pará e de dois
municípios doAmazonas.
Para o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o reconhecimento é fruto de trabalho conjunto entre as esferas
nacional e estadual. “As auto-
Sperotto (ao microfone) proferiu palestra em Canoas
necer neste patamar positivo
por um longo período, colaborando de maneira decisiva para
o crescimento da economia
como um todo. Sperotto mostrou à classe empresarial números comparativos da produção
e consumo de grãos entre o
Brasil, Estados Unidos e China, indicando que o país tem
todas as condições de se confirmar como a grande reserva
mundial para atender à demanda por alimentos.
Na sua avaliação, o Brasil
possui uma agricultura de primeiro mundo que, com a tecnologia apropriada, caminha a
passos largos para marcar presença em uma posição mundial
estratégica. A destinação de áreas para a produção de biocombustíveis também não deverá
influir neste quadro. “Não haverá substituição de área de alimentos para a produção de
energia”, ressaltou. A reuniãoalmoço da CICS reuniu cem
empresários e convidados no
salão nobre da entidade.
ridades de Mato Grosso do
Sul se mobilizaram para sanear seus rebanhos, implantaram
uma estrutura de defesa sanitária em consonância com o
Ministério daAgricultura e, agora, o estado faz jus ao título
concedido pela OIE. É o reconhecimento por um trabalho
bem feito, um estímulo para
manter a vigilância constante e
um passo a mais para a erradicação desse vírus do continente americano”, afirmou.
Em maio deste ano, quando houve a restituição dessa
condição para 11 unidades,
foram solicitadas informações
adicionais para a mudança do
status sanitário de Mato Grosso do Sul. Durante a reunião
da Comissão Científica da
OIE, as condições do estado
foram analisadas e julgadas satisfatórias para o reconhecimento. O rebanho do Mato
Grosso do Sul é de 21, 4 milhões de bovinos e de 14.929
de bubalinos.
Revista Agrinho alerta estudantes para proteção ao ambiente
Cerca de 550 mil alunos de escolas públicas e 54 mil professores gaúchos começam o segundo
semestre de 2008 com o material
didático do programa Agrinho, realizado pelo Senar-RS. O conteúdo do material desperta a consciência de cidadania entre alunos de
educação infantil, séries iniciais e
ensino fundamental, por meio de
temas específicos.
Este ano, as aventuras do menino Agrinho, protagonista das histórias, trazem como tema a importân-
cia da preservação do meio ambiente, conscientizando jovens e criança
do meio rural sobre suas responsabilidades em relação ao planeta.
“Com o material, professores trazem para sala de aula discussões
como preservação, responsabilidade e educação ambiental aos
alunos, que por sua vez, passam a
ter atitudes que acabam conscientizando sua família e sua comunidade”, afirmou o superintendente
do Senar-RS, Eduardo Delgado.
Implantado há cinco anos pelo Se-
nar-RS no Estado, o programa Agrinho já é conhecido por mais de 30%
da comunidade pública escolar do
Rio Grande do Sul. Há cada ano, é
proposto um tema diferente para ser
discutido em sala de aula, entre eles
a cidadania, os hábitos saudáveis,
trabalho e consumo responsável e
questões ambientais.
Ao final de cada ano letivo, o
programa realiza um concurso estadual entre as melhores redações,
desenhos e experiências pedagógicas de professores, como forma de
valorizar os resultados promovidos junto ao público escolar. Estes trabalhos poderão ser enviados a instituição promotora até o
dia 30 de setembro.
Download

Preço dos alimentos subiu menos do que outros setores da economia