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SUMÁRIO:
1. FINALIDADE
2. AMBITOS DE APLICAÇÃO
3. CONCEITOS BÁSICOS
4. PROCEDIMENTOS
5. REFERÊNCIAS
6. ANEXOS
1. FINALIDADE
Este procedimento tem como finalidade definir princípios básicos, especificação técnica e
procedimentos para padronizar a instalação de sistemas de medição de esgoto do tipo
Calha Parshall equipados com sensor de nível tipo ultrasônico e conversor micro
processado.
2. ÂMBITOS DE APLICAÇÃO
Este procedimento se aplica aos clientes usuários do Sistema de Abastecimento de Água
e Esgotamento Sanitário - SANASA, com volume médio de água igual ou superior a 1000
m³/mês ou que possua um sistema de esgotamento sanitário por batelada.
3. CONCEITOS BÁSICOS
3.1. Calha Parshall – Dispositivo de medição de vazão na forma de um canal aberto
com dimensões padronizadas. A água é forçada por uma garganta estreita, sendo
que o nível da água a montante da garganta é o indicativo da vazão a ser medida,
através de fórmula consagrada.
3.2. Sensor de Nível – Transdutor ultrasônico que emite uma onda de som que bate na
superfície do material e é refletida como um eco. O tempo de trânsito ou retorno é
medido e a distância ao objeto refletor é convertida eletronicamente em uma
indicação de distância. Esta distância é então convertida em nível, vazão ou outros
parâmetros desejados.
3.3. Conversor – Dispositivo microprocessado que recebe sinal do sensor de nível
(medição da altura da lâmina) e converte em vazão e totalização de volume, em
função das características da calha.
3.4. F.A.A.A. – Fontes Alternativas de Abastecimento de Água.
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3.5. TFM – Setor de Micromedição e Uso Racional.
3.6. C.I. – Gerência de Faturamento e Gestão de Créditos.
3.7. Calibração – Conjunto de operações que estabelece a relação entre os volumes de
água indicados no medidor e os volumes verdadeiros estabelecidos por padrões do
INMETRO.
3.8. Verificação de erros - Conjunto de operações que estabelece a relação entre os
volumes de água indicados no medidor e os volumes registrados em padrões da
SANASA. O medidor padrão da SANASA é calibrado em bancada de calibração
certificada pelo INMETRO.
3.9. A.R.T - Anotação de Responsabilidade Técnica emitida pelo
de Engenharia e Arquitetura – CREA.
Conselho Regional
3.10.SMR - Sistema de Medição Remota – sistema constituído por medidores providos
de geradores de pulso ou sinais de comunicação, dispositivos
auxiliares
e
adicionais de medição e prescrições documentadas, que permitam a medição de
água.
3.11.CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
3.12.EPI – Equipamento de Proteção Individual.
3.13.EPC – Equipamento de Proteção Coletivo.
3.14.PHS – Projeto Hidráulico Sanitário.
4. PROCEDIMENTOS
4.1. O consumidor de água SANASA com consumos que atendam ao item nº 2, com
situação regularizada, pode solicitar junto a Gerência de Faturamento e Gestão de
Créditos – C.I., uma análise técnica para utilização do sistema de medição de
esgoto em canal aberto, correndo os custos da instalação e aquisição dos
equipamentos por conta do interessado.
4.2. O consumidor que faz uso de fonte alternativa devidamente regularizada junto a
SANASA, que atendam ao item nº 2, pode solicitar junto a Gerência de Faturamento
e Gestão de Créditos – C.I., uma análise técnica para utilização do sistema de
medição de esgoto em canal aberto, correndo os custos da instalação e aquisição
dos equipamentos por conta do interessado.
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4.3. Da Instalação do Sistema de Medição
4.3.1. Apresentação de todos os pontos contribuintes e do cadastro físico da rede
coletora de esgoto interna do empreendimento. Verificação da possibilidade
de unificação das mesmas, se necessário;
4.3.2. Apresentação com as justificativas técnicas e ou dos memoriais de cálculo
das vazões de esgoto tanto para a hora de menor como de maior
contribuição e dos volumes mínimos e máximos mensais descartados de
esgoto na rede pública, justificando o dimensionamento da Calha Parshall.
4.3.3. Elaboração de Projeto Executivo
4.3.3.1. Apresentação do PHS e ART assinada pelo responsável técnico e
recolhida junto ao CREA, para análise da SANASA. A responsabilidade
pelo dimensionamento das instalações é do responsável técnico pelo
projeto.
4.3.3.2. Forma de apresentação do PHS:
a) Implantação do local;
b) Vista de planta em escala 1:100 ou maior;
c) Cortes necessários para mostrar os detalhes construtivos da caixa (no
mínimo 02) em escala 1:100 ou maior;
d) Detalhamento da caixa de proteção do conversor de vazão e
respectiva instalação;
e) Descrever as peças e materiais utilizados na execução da estrutura;
f) Se a caixa de proteção possuir tampas de fechamento, esta deve
possuir tubos de ventilação para troca de ar com o ambiente externo,
devidamente dimensionado;
g) Apresentar em pasta com 03 cópias.
4.3.3.3. A apresentação do projeto para aprovação deve conter cópias dos
manuais dos equipamentos a serem utilizados em língua portuguesa;
4.3.3.4. O projeto estando em conformidade com as normas e procedimentos
vigentes, a SANASA emite um certificado de “análise de projeto”,
liberando para execução da obra,
4.3.3.5. Em instalações que se tratar de espaço confinado, o projeto deve atender
a NR 33 – “Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados”;
4.3.3.6. Caso tenha necessidade de alterações no projeto aprovado, a SANASA
deve ser consultada previamente;
4.3.3.7. Deve ser previsto um ponto de água com torneira para limpeza da caixa
de proteção, e;
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4.3.3.8. Prever em projeto um ponto de inspeção no “by-pass” (a jusante da
válvula de bloqueio), conforme demonstrado no croqui orientativo.
4.3.4. Execução da Obra
4.3.4.1. O cliente é responsável pela mão-de-obra utilizada para a execução das
instalações hidráulicas, a qual deve ser qualificada e estar sob a
orientação de um engenheiro, tecnólogo ou arquiteto devidamente
registrado no CREA;
4.3.4.2. Todas as pessoas envolvidas na execução das instalações devem utilizar
todos os EPI´s e EPC´s necessários para realização dos serviços, de
acordo com as Normas de Segurança vigentes;
4.3.5. Operação do Sistema de Medição
4.3.5.1. O cliente será responsável por dar manutenção nos equipamentos e nas
instalações do sistema de medição de esgoto, bem como dar os devidos
treinamentos para os profissionais que ali atuarem, seguindo as normas
vigentes da ABNT;
4.3.5.2. Quando a caixa de proteção do sistema de medição de esgoto se tratar
de espaço confinado, o cliente deve seguir estritamente o que requer a
NR 33.
4.3.6. Sistema de Medição Remota
4.3.6.1. Em instalações no interior da imóvel, onde ficar caracterizado que para
obter a leitura deva adentrar as instalações do requerente, será
necessária a instalação de sistema de medição remota, sendo que a
leitura (display) deve ser disposta de forma que o leiturista não precise
adentrar as instalações do imóvel;
4.3.6.2. A aquisição, instalação e manutenção do SMR é responsabilidade do
cliente;
4.3.6.3. O cliente deve apresentar projeto para análise da SANASA, de acordo a
norma SAN.P.IN.NP 21;
4.3.6.4. O SMR deve ser adquirido de empresa que atenda as especificações
técnicas definidas pela SANASA;
4.4. Validação do Sistema de Medição de Esgotos
4.4.1. Após execução da estrutura de medição, o cliente deve solicitar a inspeção
da obra;
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4.4.2. A SANASA fará a verificação de erros utilizando medidor padrão previamente
calibrado no laboratório do Setor de Micromedição e Uso Racional ou
utilizando “Padrões” com dimensões conhecidas;
Obs.: Caso seja do interesse do cliente, este poderá contratar empresas certificadas
junto ao INMETRO para fazer o serviço de “Verificação dos Erros”.
4.4.3. Devem ser instalados os lacres pela SANASA na válvula de bloqueio
localizada no “by-pass” na posição fechada e onde tiver a necessidade do
mesmo, e;
4.4.4. Atendendo todos os requisitos deste procedimento, deve ser zerado o display
do conversor e libera-se o sistema de medição.
5. REFERÊNCIAS
Este procedimento interage com os seguintes documentos:
•
•
SAN.P.IN.PR 01 – Controle de Documentos Internos;
SAN.P.IN.PR 02 – Controle de Registros.
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6. ANEXOS
6.1. Croqui Orientativo Para Instalação da Calha Parshall
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6.2. Especificações Técnicas Mínimas para Aquisição de Medidor de Altura de
Lâmina, Tipo Ultrasônico para Utilização em Calhas Parshall
6.2.1. Objetivo
Estabelecer características técnicas mínimas e demais condições para
fornecimento de medidor de altura de lâmina, com primário tipo sensor de nível
ultrasônico e conversor a serem instalados em medidores de vazão tipo calha
Parshall .
6.2.2. Características Técnicas (mínimas):
Fluído: Esgoto doméstico;
Temperatura de operação: Ambiente;
Aplicação: Calhas Parshall com larguras de garganta de 1” a 3”
6.2.2.1. Sensor de nível (transdutor ultrasônico):
Grau de proteção: IP 68;
Material do corpo: PVC, PP ou equivalente;
Conexão ao processo: Rosca macho NPT(preferencialmente) DN 1” ou 2”
Faixa nominal de medição da altura da lâmina: 0 a 1,2 m
Exatidão: ±1% do valor lido ou ± 2 mm
Ângulo de emissão: máximo 10°
Compensação de temperatura: automática
Alimentação elétrica: compatível com o módulo do conversor
6.2.2.2. Conversor:
Grau de proteção: IP 65;
Microprocessado;
Configuração de equação da calha: Deverá haver disponíveis vários
tipos/tamanhos de calhas Parshall armazenados em memória EEPROM
não volátil.
Configuração de calha não existente na memória EEPROM: Deve ser
possível a configuração de qualquer tipo de calha. Opções:
configuração/programação do conversor inserindo a equação da calha ou
tabela de linearização da vazão em função da altura da lâmina (mínimo 10
(dez) pares de pontos).
Obs: Devem ser informadas no manual do equipamento ou anexo, as fórmulas das
equações programadas na memória.
Visor (Display):
Em português e/ou inglês;
LCD - cristal líquido;
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6 dígitos para indicação da totalização (mínimo);
Indicação alternada ou simultânea de vazão e totalização, contendo:
Unidade;
Valor medido.
Unidades:
Totalização: m3;
Vazão: m3/h e l/s.
Alimentação: 220V AC , 60 Hz
Montagem remota;
Corte de baixa vazão programável;
Função amortecimento (constante de tempo) programável;
Dispositivo que impossibilite o acesso de pessoas não autorizadas à
programação;
Programação via teclado ou sensor magnético, incorporado(s) ao
conversor; Deve acompanhar o equipamento qualquer dispositivo
necessário para executar a sua programação.
Totalização com dispositivo de Reset;
Isolação galvânica de todas as entradas e saídas, além das portas de
comunicação.
Saídas:
1) Analógica de 4 / 20 mA galvanicamente isolada para uma carga de
500 Ω (mínimo). Ativa, alimentada pelo conversor.
2) Digital – Pulsos taxas programáveis
Possuir data logger incorporado.
6.2.2.3. Protetores contra surtos elétricos:
Na linha de alimentação elétrica do conversor:
Dimensionados de acordo com a tensão nominal e potência do
equipamento.
Caso o fabricante do equipamento não recomende a inserção deste
protetor, este deverá garantir contra surtos de tensões induzidas e
estáticas de qualquer natureza.
Os dispositivos de proteção devem estar acondicionados em caixas com
grau de proteção IP 65, com possibilidade de fixação em caixa, painel ou
parede.
Obs.: Instalar no-break na linha de alimentação elétrica, com autonomia
mínima de 02 horas.
6.2.2.4. Cabos de Interligação:
Cabos de interligação do sensor ao conversor remoto, de acordo com as
características técnicas do fabricante;
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Distância do conversor ao sensor ultrasônico – 10 m – Fornecer os cabos
necessários.
6.2.2.5. Bornes:
Borneira de conexões do conversor e do sensor com bornes de torque e
demarcados (marcação não removível);
6.2.3. Entrega do Equipamento
Embalagem para evitar danos durante o transporte e armazenagem.
Manual de instalação e operação
Nota: Todos os documentos deverão ser em Português ou originais com
tradução para o Português.
6.2.4. Garantia
O Fornecedor deve garantir o equipamento contra qualquer defeito de projeto,
material ou fabricação por um período de dois anos do recebimento do
equipamento;
Em caso de falhas, no período de garantia o fornecedor se obriga a efetuar a
reposição imediata dos elementos defeituosos sem qualquer ônus;
Esta garantia deve abranger também os componentes fornecidos por terceiros.
6.3. Especificações Técnicas Mínimas para Aquisição de Calhas Parshall
6.3.1. Objetivo
Estabelecer características técnicas mínimas e demais condições para
fornecimento de medidores de vazão tipo Calha Parshall.
6.3.2. Características Técnicas (mínimas):
Fluído: Esgoto
Temperatura de operação: Ambiente;
Material: moldada em fibra de vidro com nervuras longitudinais para reforço da
estrutura da calha.
Parte interna em contato com o fluido deve ser aplicada resina para inibir a
ação dos raios ultravioletas. Acabamento superficial liso.
Nas extremidades da calha deverá haver barras metálicas para estabilidade e
rigidez da estrutura.
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Faixa de vazões por largura da garganta:
Largura
garganta (")
1”
2”
3”
da Vazão mínima
( l/s)
0,11
0,28
0,80
Vazão máxima
( l/s)
5,6
14
53
Devem ser fornecidos os desenhos com os dimensionais e a fórmula
equação da vazão em função da altura da lâmina.
da
6.3.3. Entrega do Equipamento
Embalagem para evitar danos durante o transporte e armazenagem.
6.3.4. Garantia
O Fornecedor deve garantir o equipamento contra qualquer defeito de projeto,
material ou fabricação por um período de dois anos do recebimento do
equipamento.
Esta garantia deve abranger também os componentes fornecidos por terceiros.
6.4. Especificações Técnicas Minímas para Aquisição de Válvula de Gaveta com
Cunha Revestida de Elastômero - Flangeada Com Volante ou Cabeçote
6.4.1. Características Técnicas:
Válvula de Gaveta conforme ISO 7259 tipo A, em ferro fundido dúctil conforme
NBR 6916.
Passagem livre, sem ressaltos ou depressões/sulcos, que possam reter
particulas/objetos que danifiquem o elastômero da cunha e prejudiquem a
durabilidade e estanqueidade da válvula.
Pressão de trabalho: 10 kgf/cm2;
Fluído: água a temperatura ambiente
Extremidades: flangeadas, com furação PN 10, conforme ISO 2531. Distância
face a face conforme NBR 12430 série métrica chata.
Haste: em aço inox AISI 410, não ascendente.
Acionamento: por cabeçote ou volante.
Revestimento: a válvula deverá ser inteiramente (interna e externamente)
revestida com pintura epóxi eletrostático, espessura mínima de 150 micra.
Cunha: deverá ser em ferro fundido dúctil sobremoldada com elastômero
EPDM.
Porca de manobra: em bronze de alta resistência.
Parafusos quando existentes em aço inox AISI 304
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A válvula quando aberta deve permitir a manutenção com a rede em carga
conforme ISO 7259, item 5.3b
Ensaios de recebimento conforme - NBR 12.430.
6.5. Procedimentos para Inspeção e Verificação de erros dos Equipamentos
6.5.1. Itens a Serem Inspecionados:
Conformidade dos equipamentos (calha parshall, sensor de nível, conversor,
válvula de gaveta), com as especificações técnicas em anexo;
Conformidade das instalações executadas com o projeto apresentado e
aprovado junto à SANASA;
6.5.2. Verificação de Erros dos Medidores:
A verificação de erros dos equipamentos será dividida em três etapas. Na 1ª
etapa serão verificados os parâmetros de configuração do equipamento, na 2ª
etapa serão verificadas as alturas marcadas no medidor ultrasônico
comparadas com elementos (padrão) com dimensões conhecidas. Na 3ª e
ultima etapa, caso seja necessário, serão verificadas as vazões indicadas pelo
equipamento comparando com o medidor de vazão/volume padrão SANASA.
Fica a critério do Cliente a contratação de empresa especializada para
realização dos ensaios de vazão, as suas expensas e com o acompanhamento
da Sanasa.
6.5.2.1.
Verificação de Parâmetros:
Serão verificados todos os parâmetros de configuração do equipamento,
tais como:
Altura do sensor em relação ao fundo da calha;
Equação da calha configurada no medidor;
Unidades de vazão e totalização configuradas no medidor;
Entre outros parâmetros necessários para o correto funcionamento do
equipamento.
6.5.2.2.
Verificação das Alturas Marcadas:
Para verificação das alturas marcadas serão utilizados elementos com
altura conhecida.
Inicialmente o fluxo será paralisado através do fechamento da válvula
localizada a montante do sistema. Após este procedimento a calha será
limpa e enxuta de modo que não haja nenhum material no campo de
atuação do sensor de nível.
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Colocar os elementos (padrão) sob o sensor ultrasônico e anotar as
leituras de nível do medidor ultrasônico e altura dos padrões. A cada
adição de um elemento a altura será anotada. Após a adição de todos
os elementos, estes devem ser retirados um a um e a leitura também
anotada.
Devem ser anotadas no mínimo 05 posições eqüidistantes dentro da
faixa de medição de altura da calha.
Os valores obtidos no equipamento serão comparados ao valor real,
sendo que 1 menos o valor obtido dividido pelo valor real multiplicado
por 100 resultará no percentual de erro apresentado.
Planilha para verificação das indicações de nível
Local:
Data:
Altura
Verdadeira
(mm)
Altura
Indicada
(mm)
Responsável
:
Altura
Altura
1 Indicada
2 média
(mm)
(mm)
Erro
Obtido (%)
Fórmula para obtenção do erro:
Erro Obtido = (1 - (Altura indicada média / Altura verdadeira) x 100
Nota: Para o cálculo do erro obtido será considerada para cada ponto a altura média
encontrada nas medições de altura da lâmina. Após a primeira leitura, esperar 01 minuto
para fazer a segunda.
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6.5.2.3.
Verificação das Vazões Indicadas pelo Equipamento:
Para verificação das vazões indicadas devem ser utilizados os seguintes
equipamentos:
Uma fonte de água ( exemplo: caminhão pipa, hidrante);
Bancada padrão SANASA previamente calibrada que será utilizado
como medidor padrão;
Dois armazenadores de dados “data loggers” e ou valores anotados
manualmente;
Inicialmente o fluxo será paralisado através do fechamento da válvula
localizada a montante da bancada padrão. Após este procedimento a
calha será limpa e enxuta de modo que não haja nenhum material no
campo de atuação do sensor de nível.
O medidor padrão deve ser acoplado a saída de água da fonte de água
e através de uma mangueira a água será levada ao sistema de medição
de esgoto. A água deve ser lançada em um ponto antes do sistema de
gradeamento.
Os armazenadores de dados, quando utilizados, devem ser acoplados
um ao medidor padrão e outro ao conversor do sistema de medição.
Após a execução dos procedimentos descritos acima, devem ser
iniciados os procedimentos de verificação de erros.
Neste procedimento podem ser descontados os erros apresentados pelo
medidor padrão no ato de sua calibração em laboratório (curva de
calibração do medidor padrão).
Planilha para verificação das indicações de vazão e volume
Local:
Data:
Responsável:
VALORES
OBTIDOS
CALHA
PARSHAL
3
Vazão (m /h) Volume
Leitura
(m3)
(m3)
PADRÃO
Volume
Vazão
(m3)
(m3/h)
Erro (%)
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6.5.2.4.
Relatório:
No relatório de calibração devem ser apresentados os procedimentos
adotados, identificação dos equipamentos que foram utilizados, pessoas
envolvidas no processo de verificação de erros, planilhas e gráficos.
O relatório final deve ser emitido em três vias, sendo que a primeira
deve ficar com o Setor de Micromedição e Uso Racional, a segunda
com a Gerência de Faturamento e Gestão de Créditos e a terceira com
o cliente.
6.6. Histórico de Alterações
DATA
REV.
PÁG.
31/08/2010
13/09/2010
01
02
Todas
Todas
DESCRIÇÃO
Revisada na Integra
Revisão ortográfica
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