Elvya Ribeiro Pereira
Universidade Estadul de Feira de Santana – UEFS
Armadilhas da utopia
Tocaia Grande e o não-lugar da nação
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Armadilhas da utopia
Tocaia Grande e o não-lugar da nação
Elvya Ribeiro Pereira
Universidade Estadul de Feira de Santana – UEFS
Considerando o desdobramento do projeto meta-histórico romântico voltado para a
pesquisa da “origem”, pretendo investigar em Tocaia Grande (1984), romance de Jorge
Amado que encerra, na sua obra, a saga da região cacaueira, estratégias narrativas e
construções ideológicas que buscam delimitar e/ou problematizar o tempo-espaço em que
se situariam as origens do povo brasileiro, tendo-se em vista um projeto genealógico
construído na dispersão dos acontecimentos e dos disparates subjacentes às imagens da
origem.
Da história monumental à genealogia da “origem”.
Tocaia Grande assume explicitamente o arcabouço de um romance histórico
voltado para a questão da origem, como um romance de fundação da “nação grapiúna”.
Neste sentido, Tocaia Grande se insere numa linha discursiva da literatura brasileira que
remonta ao projeto “fundacional” romântico, o qual se caracteriza pela preocupação com
um lastro histórico cujo sentido simbólico repousaria na reconstrução ou na invenção das
marcas da origem. Tal projeto fundacional prima por conceber uma imagem de nação a
partir de uma focalização monumental da história, marcada pela unidade de seus elementos
(território, povo, cultura, origem). O contato/confronto de povos e culturas recebe, em José
de Alencar de O Guarani e Iracema, por exemplo, um tratamento conciliatório que se
materializaria na “hibridização”, numa espécie de apagamento das diferenças que pudessem
desestabilizar ou mesmo negar os fundamentos épicos dessa força histórica monumental
que sustém a “nação” no seu patamar de legibilidade e legitimação de destinos e interesses
comuns, a despeito mesmo da violência e das fraturas da colonização.
O que se observa em Tocaia Grande, nesta tradição de narrativa de fundação, é um
desvio da perspectiva histórica monumental, em direção a uma busca “genealógica” da
origem, no sentido de expor as diferenças e os desencontros inerentes ao processo histórico.
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Neste sentido, as primeiras páginas do livro são exemplares, sobretudo pela diversidade e
contundência das focalizações de um narrador que se desdobrada. Na abertura do romance,
espécie de mini-capítulo com pouco mais de uma página, aparece um narrador irônico que,
com as armas da paródia, assume performaticamente a retórica oficial sobre “as
comemorações dos setenta anos da fundação de Irisópolis e dos cinqüenta anos de sua
elevação a cidade”. Numa ironia aberta, este narrador nos informa que “tudo quanto se faça
para divulgar as excelências de Irisópolis, o passado de epopéia, o presente de esplendor,
merece aplauso e elogio” (AMADO, 1986: 13)1.
Se nestas primeiras páginas a história monumental é abalada pela ironia explícita, na
terceira página, entra em cena uma outra focalização, agora direta e incisiva, que se projeta
como a voz do narrador-autor da obra, ali plantado no pórtico da narrativa, numa situação
de tocaia, de desafio às retóricas oficiais:
Digo não quando dizem sim em coro uníssono. Quero descobrir e revelar a face obscura, aquela
que foi varrida dos compêndios de História por infame e degradante; quero descer ao renegado
começo, sentir a consistência do barro amassado com lama e sangue, capaz de enfrentar e
superar a violência, a ambição, a mesquinhez, as leis do homem civilizado. Quero contar do
amor impuro, quando ainda não se erguera um altar para a virtude. Digo não quando dizem sim,
não tenho outro compromisso (p. 15).
A terceira página do livro se resume a esta citação, que cria uma espécie de
contraponto direto e brutal ao refinamento irônico das páginas iniciais, onde o discurso
apologético, de matizes romântico-parnasianos, é levado ao extremo:
Assim, o Brasil inteiro, do Iapoque ao Chuí, pode contemplar, ao clarão do foguetório
comemorativo, a refulgente face de Irisópolis, comunidade nascida do arco-íris em longínquo
dia de bonança, de paz e fraternidade entre os homens, conforme proclamou em poemas de
versos brancos o vate principal da região, cujo nome certamente já ouvistes pronunciar entre
louvores.
Em seus textos comemorativos, literatos, políticos e jornalistas omitiram quase sempre o nome
primitivo do burgo; razões óbvias relegaram-no ao esquecimento. Antes de ser Irisópolis, foi
Tocaia Grande (p. 14).
Vamos observar que a terceira página assume uma natureza de epígrafe, situada
entre a ironia inicial que reproduz um modelo oficial de história e o restante do livro, em
1
Esta e as demais citações de Tocaia grande pertencem à 7ª edição do romance, conforme bibliografia citada.
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que o olhar distendido do narrador se projeta e muitas vezes se confunde com a visão dos
personagens.
“Antes de ser Irisópolis, foi Tocaia Grande”, informa o narrador, ao invocar “razões
óbvias” para que os oradores oficiais relegassem esse fato ao esquecimento. O processo de
apagamento de uma origem traumática ou desabonadora estaria na base de uma dialética
disciplinadora, e homogeneizante, da idéia de nação. Essa questão é exemplarmente
discutida por Benedict Anderson, no texto significativamente intitulado “Memória e
esquecimento”, o qual retoma e critica algumas idéias de Ernest Renan, no século
dezenove, sobre a retórica da nação. No texto “O que é uma nação”, Renan expõe seus
argumentos básicos, como por exemplo:
O esquecimento, diria até o erro histórico, são um fator essencial na criação de uma nação, e é
por isso que o progresso dos estudos históricos é muitas vezes um perigo para a nacionalidade.
Na verdade, a investigação histórica traz de volta à luz fatos de violência ocorridos na origem de
todas as formações políticas, mesmo aqueles cuja conseqüências tenham sido as mais benéficas.
(...) a essência de uma nação é que todos os indivíduos tenham muito em comum, e também que
tenham esquecido muitas coisas (Renan, 1997: 19-20).
Benedict Anderson retoma alguns exemplos de Renan sobre a historiografia
francesa do século XIX para criticar o que ele chama de “fratricídio tranqüilizador”
inerente a essa retórica. Segundo Anderson, “dever ‘já ter esquecido’ tragédia das quais o
indivíduo precisa ser incessantemente ‘lembrado’ revela-se um dispositivo característico na
construção tardia de genealogias nacionais” (Anderson, 1997: 87). Anderson observa ainda
que as
impressionantes formas oitocentistas de imaginar a fraternidade, emergindo ‘naturalmente’ de
uma sociedade fraturada pelos mais violentos antagonismos raciais, de classe e regionais, são a
mais clara demonstração de que o nacionalismo na época de Michelet e de Renan, representou
uma nova forma de consciência – consciência que surgiu quando não era mais possível vivenciar
a nação como o novo, no momento crucial da ruptura.
Por sua própria natureza, todas as profundas mudanças na consciência trazem consigo amnésias
características. De tais esquecimentos, em circunstâncias históricas específicas, originam-se
narrativas (Idem, p. 92).
Inspirando-se nesse pensamento crítico de Anderson, Homi Bhabha, no texto
intitulado “Narrando a nação”, retoma e amplia a idéia que aproxima nação e narrativa:
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As origens das nações, assim como das narrativas, perdem-se nos mitos do tempo e apenas na
memória seus horizontes se realizam plenamente. Esta imagem da nação – ou narração – pode
parecer excessivamente metafórica, mesmo desesperadamente romântica, mas é a partir das
tradições do pensamento político e da linguagem literária que a nação surge, no Ocidente, como
uma poderosa idéia histórica. Idéia cuja compulsão cultural encontra-se na impossível unidade
da nação como força simbólica (Bhabha, 1997: 48).
Em estudo anterior sobre a obra de José de Alencar, observamos que “O dramático
cenário da busca de uma identidade nacional é praticamente comum a todos os países
latino-americanos, onde as marcas da colonização muitas vezes têm determinado um
complexo jogo retórico e expressivo em torno da "memória" e do "esquecimento" na
construção da história. Verifica-se um movimento pendular que, de um lado, seleciona,
recorta ou desloca valores locais (leia-se, nacionais), e por outro, nega, transgride ou
transmuta a herança colonialista; em outros termos, priorizam-se determinados
componentes do processo histórico e esquecem-se aspectos mais traumáticos quando se
pretende construir, sob o manto da homogeinização, uma identidade nacional. Tal jogo,
marca registrada dos discursos nacionalistas, assume aspectos evidentes na obra de
Alencar, criando uma emblemática figura que poderíamos chamar de paradoxo necessário
à imaginação e à reflexão românticas” (Pereira, 2000: 7). Ao se inserir nesse contexto de
narrativas que tematizam a origem ou o tópico de fundação de uma comunidade
local/nacional, Jorge Amado preservaria uma idéia de utopia, de origem marcadamente
romântica, contudo imprime um desvio ideológico, e mesmo epistemológico, em relação à
narrativa que dá visibilidade, que legitima o espaço da nação como um (não)lugar utópico,
recortado em armadilhas:
– Todo lugar serve para se armar uma trampa – o Coronel (Boaventura) evitava usar a palavra
tocaia.[...] Natário abriu mais o sorriso:
– Vosmicê está certo mas eu estou falando de uma tocaia grande que é do que nós precisa”
(Amado, p. 21).
– Lugar mais bonito!
Natário balançou a cabeça, concordando:
– É onde vou fazer minha casa, Coronel, quando a peleja acabar e vosmicê cumprir o trato. Isso
aqui ainda há de ser uma cidade. Tão certo, nem eu tivesse vendo. Fitava ao longe, parecia
enxergar além do horizonte, além do tempo.
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Mais uma vez o Coronel sentiu aguçar-se a dúvida: o mameluco seria vidente? (Idem, p. 22,
grifo nosso).
Nestas passagens, Jorge Amado atualiza algumas tensões que fazem de Tocaia
Grande uma contra-narrativa da ideologia de nação como força impositiva de
identificações idealizadas e logocêntricas. Nesse diálogo entre o Coronel Boaventura e seu
capataz, Capitão Natário da Fonseca, o olhar utópico e mesmo profético de Natário sobre
aquele “lugar mais bonito”, lugar ideal (“–É onde vou fazer minha casa”), perante o qual
“parecia enxergar além do horizonte, além do tempo”, está desde logo marcado pelo signo
violento do crime e pela consciência fragmentada da dúvida. Por um lado, Natário enxerga
naquela paisagem edênica2 o lugar ao mesmo tempo ideal para a grande tocaia e para a
fundação da sua casa e de uma nova ordem comunitária, de uma nova história a contrapelo
da ordem oficial.
Este olhar duplo de Natário, que articula origem e violência, beleza e morte,
obediência e autodeterminação, presente e futuro, será ainda mais problematizado quando
desperta no coronel Boaventura uma dúvida aparentemente banal, mas que instaura uma
nova dimensão utópica: “Mais uma vez o Coronel sentiu aguçar-se a dúvida: o mameluco
seria vidente?”. Observamos que esta dúvida se projeta igualmente sobre duas linhas de
força desse diálogo transcrito acima (e do próprio romance), desestabilizando-as no âmbito
do poder do Coronel Boaventura e, por extensão, do poder instituído pelas classes
dominantes: primeiro, a dúvida remete a uma possível vidência de Natário em relação ao
plano da “tocaia grande”, o qual ainda não havia sido revelado pelo Coronel. Ao intuir tal
plano, Natário de certa forma apropria-se da lógica do patrão, revertendo-a a seu favor,
fazendo com que a “tocaia” servisse igualmente aos propósitos de poder dos dois, patrão e
empregado. Não houvesse imputado tal intuição ao campo da “coincidência”, haveria uma
inevitável ruptura entre ambos: “Coincidência, sem dúvida, não havia outra explicação.
Ainda bem, pois se Natário adivinhasse pensamento alheio, não restaria ao Coronel senão
mandar liqüidá-lo” (p. 21).
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Se para Natário tratava-se de “uma amostra do céu”, para o “grão turco” Fadul Abdala a força edênica do
lugar fica mais explícita ainda: “Os mamoeiros, nascidos sobre as covas no improvisado cemitério, davam os
primeiros frutos quando Fadul Abdala, tendo se perdido, descobriu aquela boniteza de lugar. [...]
Deslumbrado com a vista, pensou haver chegado às planícies do Éden, descritas no livro sagrado que
levava...” (p. 35).
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Noutra direção, a dúvida espraia-se sobre o olhar utópico de Natário (“Isso aqui
ainda há de ser uma cidade. Tão certo, nem eu tivesse vendo”), olhar projetado noutro
tempo e lugar cujas relações de poder, de certa forma, se inverteriam, ou melhor, se dariam
longe do domínio desses antigos senhores de terras do mundo e de destinos dos homens.
Natário, duvida o Coronel, seria o prenúncio de um outro tempo? Estaria ele profetizando a
emergência de uma nova cidade, de uma nova comunidade baseada na liberdade
individual?
Ao longo do romance, a trajetória de Natário e de outros personagens do povo só
faz recrudescer o questionamento das relações de poder, em seus fundamentos
socioculturais e políticos, e do lugar da utopia, como projeção de liberdade e força de
libertação, como devir, ou dever histórico a se cumprir.
Podemos ver, então, que as ambíguas relações entre a “tocaia”, como código de
domínio e de poder, e o “lugar” em que ela se dá, como topos de um novo devir
histórico/utópico, instauram a dúvida sobre os fundamentos daquele mundo violento e
opressor. A tocaia converte-se, de certa forma, numa estratégia discursiva, uma chave
meta-narrativa que, desde o título do romance, espreita e ataca as belas convenções
históricas, as formas do bom senso burguês, os jogos do bom gosto canônico,
ideologicamente orientados para o discurso e as práticas das elites.
Tocaia Grande é um romance que se insere na tradição das narrativas da origem
para provocar uma rasura nessa mesma tradição. Deslocando-se de uma representação
histórica centrada na unidade da origem, este romance de Jorge Amado se aproxima de uma
concepção de origem como fragmentação, como dispersão, à maneira de uma nova
genealogia, no sentido nietzschiano.
Michel Foucault, no ensaio intitulado “Nietzsche, a genealogia e a história”, expõe
de forma aguda as forças desse novo olhar histórico: “A genealogia é cinza; ela é
meticulosa e pacientemente documentária. Ela trabalha com pergaminhos embaralhados,
riscados, várias vezes reescritos” (Foucault, 1993: 15). Nesse sentido, Foucault observa na
genealogia “um indispensável demorar-se: marcar a singularidade dos acontecimentos,
longe de toda finalidade monótona; espreitá-los lá onde menos se os espera e naquilo que é
tido como não possuindo história” (p. 15).
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O filósofo argumenta ainda que “a genealogia não se opõe à história como a visão
altiva e profunda do filósofo ao olhar de toupeira do cientista; ela se opõe, ao contrário, ao
desdobramento meta-histórico das significações ideais e das indefinidas teleologias. Ela se
opõe à pesqiusa da ‘origem’” (p. 16). Reportando-se a Nietzsche, diz ainda Foucault:
Porque Nietzsche genealogista recusa, pelo menos em certas ocasiões, a pesquisa da origem?
Porque primeiramente, a pesquisa, nesse sentido, se esforça para recolher nela a essência exata
da coisa, sua mais pura possibilidade, sua identidade cuidadosamente recolhida em si mesma,
sua forma imóvel e anterior a tudo o que é externo, acidental, sucessivo. [...] Se o genealogista
tem o cuidado de escutar a história em vez de acreditar na metafísica, o que ele aprende? Que
atrás das coisas há “algo inteiramente diferente”: não seu segredo essencial e sem data, mas o
segredo que elas são sem essência, ou que sua essência foi construída peça por peça a partir de
figuras que lhe eram estranhas. [...] O que se encontra no começo histórico das coisas não é a
identidade ainda preservada da origem – é a discórdia entre as coisas, é o disparate (p. 16-7).
Observando que “o último postulado da origem” é que ela “seria o lugar da
verdade”, Foucault, ainda amparado nas reflexões nietzschianas, sentencia que “atrás da
verdade sempre recente, avara e comedida, existe a proliferação milenar dos erros”. Assim:
Fazer a genealogia dos valores, da moral, do ascetismo, do conhecimento não será, portanto,
partir em busca de sua “origem”, negligenciando como inacessíveis todos os episódios da
história; será ao contrário, se demorar nas meticulosidades e nos acasos dos começos; prestar
uma atenção escrupulosa à sua derrisória maldade; esperar vê-los surgir, máscaras enfim
retiradas, com o rosto do outro. [...] O genealogista necessita da história para conjurar a quimera
da origem (p. 19).
É essa conjuração da quimera da origem que marca Tocaia Grande, uma narrativa
que expõe justamente a dispersão e a violência como elementos fundacionais:
Antes de existir qualquer casa, cavou-se o cemitério ao sopé da colina, na margem esquerda do
rio. As primeiras pedras serviram para marcar as covas rasas nas quais foram enterrados os
cadáveres no fim da manhã, [...] o coronel Elias Daltro cavalgando à frente de alguns poucos
capangas [...] e se deu conta da extensão do desastre. Não ficara um cabra sequer para contar a
história (Amado, p. 19).
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