FACULDADE TECSOMA
Curso de Fisioterapia
Cleidilene de Jesus Oliveira
OS BENEFÍCIOS DA CINESIOTERAPIA E MASSOTERAPIA NO TRATAMENTO
DA DISMENORREIA PRIMÁRIA:
estudo de caso.
Paracatu
2013
Cleidilene de Jesus Oliveira
OS BENEFÍCIOS DA CINESIOTERAPIA E MASSOTERAPIA NO TRATAMENTO
DA DISMENORREIA PRIMÁRIA:
estudo de caso.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
curso de Fisioterapia da Faculdade TECSOMA,
como requisito parcial para obtenção do título de
Bacharel em Fisioterapia.
Orientadora: Profª.: M Sc. Cecília Nascimento
Orientadora: Profª.: M Sc. Michelle Faria Lima
Paracatu
2013
Oliveira, Cleidilene de Jesus
Os benefícios da cinesioterapia e massoterapia no tratamento da dismenorreia primária:
estudo de caso. / Cleidilene de Jesus Oliveira. Paracatu, 2013.
73f.
Orientadora: Michelle Faria Lima
Monografia (Graduação) – Faculdade Tecsoma, Curso de Graduação em Fisioterapia.
1. Cinesioterapia. 2. Massoterapia. 3. Dismenorreia. I. Lima, Michelle Faria. II. Faculdade
Tecsoma. III. Título.
CDU: 615.85
Cleidilene de Jesus Oliveira
OS BENEFÍCIOS DA CINESIOTERAPIA E MASSOTERAPIA NO TRATAMENTO
DA DISMENORREIA PRIMÁRIA:
estudo de caso.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
curso de Fisioterapia da Faculdade TECSOMA,
como requisito parcial para obtenção do título de
Bacharel em Fisioterapia.
____________________________________________
M Sc. Michelle Faria Lima – Orientadora temática
Faculdade Tecsoma
____________________________________________
M Sc. Cecília Nascimento – Orientadora metodológica
Faculdade Tecsoma
Paracatu, 05 de dezembro de 2013.
A meus pais, pelo carinho, paciência e amor incondicional.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, pelo dom da vida e por me abençoar grandemente em todos os dias
da minha vida, mas principalmente por me permitir conhecer o poder das nossas mãos em
ajudar o próximo... a Ele, toda honra e toda glória!
Agradeço aos meus pais, Maria Aparecida e Manoel, pelo amor, carinho e dedicação
em prol da realização de todos os meus sonhos e nessa caminhada não foi diferente, sou
eternamente grata a vocês... meus exemplos de vida, amo incondicionalmente!
Aos meus irmãos, Juliene, Ana Cláudia, Reginaldo, Manuel Júnior e João Eduardo,
pelo apoio e colaboração em momentos de dificuldade nessa longa caminhada... amo vocês!
Ao meu namorado, Alan, pelo apoio em momentos de alegrias e tristezas e por não
medir esforços para me fazer feliz... te amo!
Aos meus sogros, Vânia e Samuel, à Valdilene, “tia” Lídia e “vó” Margarida, por
sempre me receber com tanto carinho e me dar apoio e atenção... vão ser sempre especiais!
À Regina Maciel, amiga, companheira e conselheira... obrigada “lôra”!
Aos meus colegas, amigos e companheiros de profissão que me proporcionaram
alegrias em cada momento de tristeza e desconforto passados longe da minha família,
especialmente à Juliete e Fernando... sucesso meus queridos.
À paciente, por confiar e dedicar-se totalmente ao tratamento... muito obrigada, você
foi essencial para realização desse trabalho.
Às professoras Melissa Mundim, Michelle Faria, Sheila Pimentel e Cecília
Nascimento por me ajudarem a ter conhecimento e experiências maravilhosas em todos esses
anos de convivência... vão ser sempre exemplos a serem seguidos.
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” (Sl 119,
105)
RESUMO
A dismenorreia primária é uma patologia de caráter sintomático evidenciada em mulheres
jovens, afetando cerca de 52% dessa população. É caracterizada pela menstruação difícil e
consequentemente, por cólicas com elevado nível de dor. O diagnóstico é baseado na
anamnese. O objetivo desse estudo foi verificar a eficácia das técnicas de cinesioterapia e
massoterapia na melhora da sintomatologia e qualidade de vida em uma paciente com
dismenorreia primária. A paciente estudada apresentou características clínicas da patologia. O
protocolo de tratamento compreendeu a realização de exercícios ativos envolvendo todos os
eixos de movimento da cintura pélvica e também massoterapia com técnicas de deslizamento
superficial e profundo em baixo ventre e coluna lombar inferior, respectivamente. O protocolo
de tratamento com técnicas de cinesioterapia e massoterapia foram aplicados em vinte e
quatro sessões, distribuídas em duas vezes por semana. Para a coleta de dados foram
realizadas quatro avaliações intercaladas, coincidindo com os períodos do fluxo menstrual da
paciente submetida ao tratamento mencionado. Os resultados mostram que as técnicas de
cinesioterapia e massoterapia associadas, são eficazes no tratamento das sintomatologias
dismenorreicas e consequentemente favoráveis à melhora da qualidade de vida de uma
paciente com dismenorreia primária.
Palavras-chave: Dismenorreia primária. Cinesioterapia. Massoterapia.
ABSTRACT
The primary dysmenorrhoea is a pathology of symptomatic character evidenced in young
women, affecting about 52% of this population. It is characterized by difficult menstruation
and consequently, for colic with high level of pain. The diagnosis is based on anamnesis. The
aim of this study was to verify the effectiveness of cinesioterapia and massotherapy in
improving symptoms and quality of life in a patient with primary dysmenorrhea. The patients
studied showed clinical features of the disease. The treatment protocol consisted of
performing active exercises involving all axes of motion of the pelvic girdle and also
massotherapy with techniques sliding superficial and deep in underbelly and the lower lumbar
spine, respectively. The treatment protocol with techniques cinesiotherapy and massotherapy
were applied in twenty-four sessions, distributed twice a week. For data collection were
performed four evaluations interleaved, coinciding with the periods of the menstrual flow of
patient undergoing treatment raised. The results show that the techniques of massotherapy and
cinesiotherapy associates associates are effective in treating symptomatologies dismenorreicas
and consequently favorable to improving the quality of life of a patient with primary
dysmenorrhea.
Keywords: Primary dysmenorrhoea. Cinesiotherapy. Massotherapy.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 – Avaliação da dor segundo a Escala Visual Analógica de Dor ...................
28
FIGURA 2 – Duração do fluxo menstrual .......................................................................
29
FIGURA 3 – Duração dos sintomas ................................................................................
30
FIGURA 4 – Tipos de sintomas ....................................................................................... 31
FIGURA 5 – Alterações funcionais ................................................................................. 32
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 12
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 13
3. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 14
3.1 Objetivo geral ..................................................................................................................... 14
3.2 Objetivos específicos .......................................................................................................... 14
4. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................. 15
4.1 Anatomia do sistema genital feminino ............................................................................... 15
4.2 Fisiologia do ciclo menstrual .............................................................................................. 16
4.3 Dismenorreia ...................................................................................................................... 17
4.4 Etiologia ............................................................................................................................. 18
4.5 Sintomas ............................................................................................................................. 19
4.6 Diagnóstico ......................................................................................................................... 19
4.7 Tratamento fisioterapêutico ................................................................................................ 19
4.7.1 Cinesioterapia ................................................................................................................. 20
4.7.2 Massoterapia ................................................................................................................... 21
4.7.2.1 Massagem do tecido conjuntivo ................................................................................... 24
5. METODOLOGIA ................................................................................................................. 26
5.1 Tipo de estudo .................................................................................................................... 26
5.2 Características da paciente.................................................................................................. 26
5.3 Métodos .............................................................................................................................. 26
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................ 28
7. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 34
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 35
ANEXOS .................................................................................................................................. 39
APÊNDICES ............................................................................................................................ 50
12
1. INTRODUÇÃO
O termo dismenorreia é reservado para aquelas pacientes que sentem dor tão forte a
ponto de limitar as suas atividades normais, comparando-a com aquela sentida em um
trabalho de parto (BANDEIRA; GRIZ, 2006).
Essa patologia divide-se em duas: dismenorreia primária e dismenorreia secundária. A
primária também é considerada como essencial, intrínseca, funcional ou ainda idiopática, já a
secundária distingue-se como sintomática, extrínseca, adquirida ou orgânica (BARACAT;
LIMA, 2005).
Para Speroff, Glass e Kase (1991), as contrações endometriais são causadas por
prostaglandinas produzidas no endométrio secretor, pois no período lúteo esta substância é
produzida numa proporção triplicada em relação à fase folicular e aumentando ainda mais
durante o fluxo menstrual, elas são comumente produzidas em sua maior parte durante as
primeiras 48 horas do fluxo menstrual, que está diretamente relacionado ao período dos
sintomas da dismenorreia primária.
As queixas características da dismenorreia primária são as dores em parte inferior de
abdômen com irradiação para a parte inferior de costas e superior de coxas. Também podem
surgir vômitos, diarreia, ansiedade, cefaleias e síncope. Esses sintomas podem ser causados
pela injeção de prostaglandinas intravenosas (KASE; WEINGOLD, 1987).
A fisioterapia utiliza diversos métodos para tratar os sintomas da dismenorreia
primária, dentre eles estão a cinesioterapia e a massoterapia que proporcionam à paciente a
melhora dos sintomas e consequentemente a melhora da qualidade de vida (BANDY;
SANDERS, 2001; CASSAR, 2001).
13
2. JUSTIFICATIVA
A dismenorreia primária é definida como um conjunto de manifestações de caráter
doloroso, que surgem no dia anterior ou no primeiro dia do fluxo menstrual. Metade da
população feminina sofre de dismenorreia primária, essa patologia pode afetar a capacidade
funcional dessas mulheres. Para diminuir as sintomatologias e melhorar a qualidade de vida
de uma paciente que sofre por causa dessas alterações, algumas técnicas fisioterápicas visam
diminuir e até mesmo cessar esses sintomas que incomodam tantas mulheres.
A fisioterapia pode oferecer uma diversidade de recursos terapêuticos, que visam
diminuir ou eliminar a dor de maneira prática e econômica. Dentro desses recursos estão a
cinesioterapia e a massoterapia. Assim, a fisioterapia irá atuar no controle sintomático,
melhorando consequentemente a qualidade de vida dessa população.
A cinesioterapia promove o condicionamento físico, fortalecimento muscular e
melhora a circulação sanguínea o que promove a liberação de endorfinas responsáveis por
promover a sensação de bem-estar.
A massagem do tecido conjuntivo resgata o valor do toque terapêutico e promove o
alívio da dor, além de reduzir a retração dos tecidos. A estimulação mecânica dos tecidos é
produzida por meio da pressão do estiramento, gerando vasodilatação nos vasos sanguíneos
desencadeando uma série de efeitos fisiológicos e psicológicos importantes para alcançar os
benefícios terapêuticos da massagem. Mantendo assim a oxigenação dos tecidos pelo aumento
da circulação sanguínea, liberando assim as prostaglandinas em excesso no organismo,
reduzindo os desconfortos causados pela dismenorreia.
Portanto, o tratamento fisioterápico através das técnicas de cinesioterapia e
massoterapia são capazes de diminuir as dores e desconfortos decorrentes da dismenorreia
primária. O sucesso do tratamento promove ainda a qualidade de vida das pacientes que
sofrem mensalmente com essas alterações e com os prejuízos ocupacionais e sociais
ocasionados em razão dessa patologia.
14
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral

Verificar a eficácia das técnicas de cinesioterapia e massoterapia no tratamento
das sintomatologias e desconfortos causados pela dismenorreia primária em paciente jovem.
3.2 Objetivos específicos

Identificar se há melhora da dor causada pela dismenorreia primária em paciente
jovem através das técnicas de cinesioterapia e massoterapia.

Averiguar se há diminuição dos transtornos ocupacionais e sociais ocasionados
pelos desconfortos da cólica menstrual.
15
4. REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 Anatomia do sistema genital feminino
O sistema genital feminino é composto por órgãos responsáveis pela reprodução
humana. Este sistema é mais complexo do que o sistema genital masculino, pois possui mais
um órgão, o útero, que tem função de abrigar e desenvolver o feto (DANGELO; FANTTINI,
2007).
Ovários
A função dos ovários é produzir os gametas femininos, ou seja, os óvulos. Além disso,
produzem também hormônios que irão controlar o desenvolvimento de características sexuais
secundárias, na implantação do óvulo fecundado e no início da fase em que o embrião se
desenvolve (DANGELO; FANTTINI, 2007).
Os ovários estão localizados adjacentes à parede pélvica lateral e inferior à entrada
pélvica. Tem formato de amêndoas e tem em média 3 cm de tamanho, ficando suspenso pelo
mesovário e pela face posterior do ligamento largo do útero (DRAKE; VOGL; MITCHELL,
2005).
Tubas uterinas
As tubas uterinas transportam os óvulos que foram rompidos da superfície do ovário
para sua cavidade interna. Em direção oposta, passam os espermatozóides, que irão fecundar
dentro da tuba (DANGELO; FANTTINI, 2007). Elas se desenvolvem de cada lado da face
superior do corpo lúteo e seguem até a parede pélvica lateral, terminando dentro das margens
do mesossalpinge dos ligamentos largos, na parte superior e lateral dos ovários (DRAKE;
VOGL; MITCHELL, 2005).
Segundo Dangelo e Fanttini (2007), a tuba é dividida em quatro partes, sendo: uterina,
istmo, ampola e infundíbulo. Drake, Vogl e Mitchndell (2005), definem o infundíbulo como
uma extremidade em forma de trompete, que se volta em torno do pólo súpero lateral do
ovário; o infundíbulo é envolto por projeções em forma de dedos, que são as fímbrias.
Medialmente ao infundíbulo, a tuba estende-se para formar a ampola e depois diminui sua luz
para formar o istmo, antes de chegar ao útero.
16
Útero
O útero é o órgão que recebe e abriga os óvulos e os desenvolve até o nascimento. Está
situado entre a bexiga urinária e o intestino reto, é um órgão muscular, oco, com média de 8
cm de comprimento, 5 cm de largura e 3 cm de espessura, tem geralmente formato de uma
pera invertida e é dividido em três partes: corpo, istmo e colo (DANGELO; FANTTINI,
2007).
Segundo Moore e Dalley (2007), a parede do corpo do útero é formada por três
camadas. O perimétrio, que é a parte com revestimento seroso externo, apresentando uma fina
lâmina de tecido conjuntivo como sustentação consistindo no peritônio. O miométrio, camada
média composta por musculatura lisa que tem capacidade de distensão muito maior, porém
muito mais fina, durante o período gravídico; e durante o parto este se contrai por estimulação
de hormônios com espaço de tempo cada vez menor para dilatação do óstio do colo e expulsar
o feto e a placenta, pois durante o período menstrual a sua contração pode causar cólica. E o
endométrio que está diretamente ligado ao ciclo menstrual, este é eliminado não havendo
concepção ou então implantado a ele o blastocisto caso ocorra à concepção.
Vagina
A vagina é o órgão copulatório das mulheres, recebe o sêmen, serve para o
escoamento do fluxo menstrual e das secreções uterinas, e dá passagem ao produto conceptual
durante o parto. Compõe-se de um tubo muscular distendível que segue até o períneo,
passando pelo assoalho pélvico entrando em sua cavidade. Em mulheres virgens, o óstio da
vagina é fechado por uma membrana denominada hímen, esta membrana é variável em forma
e tamanho. O hímen é rompido geralmente após a cópula, portanto a presença deste não
garante a virgindade, também há casos em que a sua camada é espessa o suficiente
implicando a penetração do pênis, o que requer intervenção cirúrgica (DANGELO;
FANTTINI, 2007; DRAKE; VOGL; MITCHELL, 2005).
4.2 Fisiologia do ciclo menstrual
O ciclo menstrual é dividido em três fases: fase folicular correspondente ao período de
início do fluxo menstrual e tem média de 15 dias de duração podendo variar entre 9 e 23 dias;
fase ovulatória que tem de 1 a 3 dias de duração; e a fase lútea a qual acontece por média de
17
13 a 14 dias e tem seu término com o início da menstruação. O ciclo normal tem duração de
28 dias, mas pode ser maior ou menor (21 a 35 dias), dependendo da duração da primeira fase
(BERNE et al., 2004; SILVERTHORN, 2003).
A menstruação ocorre quando o óvulo não é fecundado, assim os níveis de estrogênio
e progesterona são diminuídos ao final do ciclo mensal e acontece o fluxo menstrual. Ocorre
então a menor estimulação das células endometriais, com isso o endométrio involui para cerca
65 % da sua espessura normal, seguindo assim para a menstruação em um período de um dia.
Assim, os vasos sanguíneos tortuosos que transportam o endométrio tornam-se vasoespásticos
provavelmente devido a ação das prostaglandinas (GUYTON; HALL, 2006).
4.3 Dismenorreia
O termo dismenorreia é grego, significa menstruação difícil (BANDEIRA; GRIZ,
2006). É caracterizada por dores abdominais advindas do fluxo menstrual difícil e
desagradável que surgem geralmente em mulheres jovens (BARACAT; LIMA, 2005).
Bandeira e Griz (2006), destacam que o termo dismenorreia é reservado para aquelas
pacientes que sentem dor tão forte a ponto de limitar as suas atividades normais, comparando
a dor com a dor sentida em um trabalho de parto.
Para Bastos (1988), a dor deve ser considerada individualmente, pois cada paciente
apresenta um fator de sensibilidade à dor que depende do seu sistema límbico.
Essa patologia divide-se em duas: dismenorreia primária e dismenorreia secundária. A
primária também é considerada como essencial, intrínseca, funcional ou ainda idiopática, já a
secundária distingue-se como sintomática, extrínseca, adquirida ou orgânica (BARACAT;
LIMA, 2005).
A dismenorreia primária ocorre em mulheres sem lesões orgânicas e a dismenorreia
secundária é decorrente de alterações orgânicas como a endometriose pélvica, leiomioma de
útero, doença inflamatória pélvica, distopias uterinas, malformações genitais, estenose do
canal do colo do útero, presença de dispositivos intrauterinos e após utilização de altas doses
de progestagênicos (BARACAT; LIMA, 2005).
A incidência dessa patologia não está totalmente estabelecida, pois a dor é de
tolerância subjetiva, sentida e interpretada pelas pacientes de formas diferentes. Porém, cerca
de 52% das adolescentes são afetadas e dessas uma proporção de 10% apresentam
incapacidades de realizar as atividades profissionais por 1 a 3 dias todo mês (BARACAT;
LIMA, 2005).
18
Segundo Kase e Weingold (1987), as mulheres que apresentam períodos menstruais
mais prolongados tem maior predisposição para a presença da dismenorreia do que aquelas
que têm o fluxo menor que três dias.
4.4 Etiologia
A dismenorreia tem causa orgânica e funcional ou idiopática. Em adolescentes a
maioria dos casos são funcionais ou idiopáticos, os primeiros sintomas iniciam-se juntamente
com o início do ciclo ovulatório (BASTOS, 1988).
A dismenorreia primária é idiopática, porém várias teorias etiológicas surgiram ao
longo do tempo, como a teoria da obstrução, atividade miometrial, fatores neuromusculares,
influências hormonais, prostaglandinas, vasopressina e fatores psicológicos. Porém, na
atualidade os sintomas são normalmente definidos pela ação da prostaglandina uterina
(BANDEIRA; GRIZ, 2006).
Para Speroff, Glass e Kase (1991), as contrações endometriais são causadas por
prostaglandinas produzidas no endométrio secretor, pois no período lúteo esta substância é
produzida numa proporção triplicada em relação à fase folicular e aumentando ainda mais
durante o fluxo menstrual, elas são comumente produzidas em sua maior parte, durante as
primeiras 48 horas do fluxo menstrual que está diretamente relacionado ao período dos
sintomas da dismenorreia primária.
A prostaglandina F²α (PGF²α) é a responsável pela dismenorreia. Ela estimula as
contrações uterinas, as prostaglandinas E inibem as contrações no útero não grávido. O
miométrio de mulheres com ou sem dismenorreia é igualmente responsivo às prostaglandinas,
sendo que a quantidade de PGF²α produzida é o fator chave de diferenciação (SPEROFF;
GLASS; KASE, 1991).
Segundo Berne e colaboradores (2004), as prostaglandinas funcionam como
hormônios parácrinos, ou seja, responsáveis também por aumentar a contração ou provocar o
relaxamento de musculaturas lisas específicas. Kase e Weingold (1987), também afirmam que
as prostaglandinas estimulam a atividade uterina ocasionando em um influxo de cálcio para
dentro do miométrio o que ativa a atividade contrátil provocando a estenose de pequenos
vasos sanguíneos do endométrio evoluindo para a isquemia tissular, desintegração
endometrial, sangramento e dor.
Bandeira e Griz (2006), concordam que a administração intrauterina de PGF²α
provoca a contração uterina e dor parecida com a dor sentida por mulheres dismenorreicas,
19
portanto se administrado antiprostaglandinas o resultado será de melhora no quadro álgico
aproximado a 80%.
4.5 Sintomas
Para Polden e Mantle (2005), as regiões corporais que apresentam dor são o abdômen
inferior e região do sacro, essa dor pode ser do tipo cólica. Quando apresentada muito forte,
pode vir associada de náuseas, vômitos e diarreia. As dores só serão amenizadas conforme
aumentada a perda de sangue.
É queixa característica da dismenorreia primária a dor em parte inferior do abdômen
com irradiação para a parte inferior de costas e superior de coxas. Também podem surgir
vômitos, diarreia, ansiedade, cefaleias e síncope. Esses sintomas podem ser causados pela
injeção de prostaglandinas intravenosas (KASE; WEINGOLD, 1987).
4.6 Diagnóstico
Os autores Baracat e Lima (2005) e Bandeira e Griz (2006), descrevem que o
diagnóstico da dismenorreia primaria é realizado através de anamnese, exame físico completo
incluindo
o
exame
pélvico
e
exames
complementares
como
o
hemograma,
hemossedimentação, ultrassonografia e laparoscopia. O diagnóstico definitivo se dá com a
eliminação de patologias associadas que são caracteristicamente predominantes na
dismenorreia secundária.
4.7 Tratamento fisioterapêutico
Conforme Kisner e Colby (2005) e Bandy e Sanders (2001), o exercício
fisioterapêutico consiste no treinamento dos movimentos corporais, posturais ou atividades
físicas com intenção de tratar ou prevenir comprometimentos, melhorar a função física, evitar
os fatores de risco que comprometem à saúde e melhorar a sensação de bem estar.
20
4.7.1 Cinesioterapia
A cinesioterapia (exercício terapêutico) é definida como o movimento realizado pelo
corpo ou por parte deste que provoque o alívio de sintomas ou melhora alguma função
(BANDY; SANDERS, 2001).
As limitações funcionais resultam em comprometimentos que reduzem a habilidade do
paciente em desempenhar as atividades de forma eficiente ou esperada. A fisioterapia
apresenta
possibilidades
de
intervenções
para
o
tratamento
de
limitações
de
comprometimentos físicos que podem limitar a sua funcionalidade como parte ou como um
todo. Quando o paciente apresenta alguma limitação funcional, consequentemente a sua
qualidade de vida é afetada (KISNER; COLBY, 2005).
Para Fae e Pivetta (2010), o exercício terapêutico é capaz de promover o
condicionamento físico, fortalecimento muscular e melhorar a circulação sanguínea, podendo
essa técnica de tratamento fisioterapêutico também ser utilizada para o tratamento da
dismenorreia primária, pois as mulheres que praticam exercícios físicos tem menores chances
de desenvolver os sintomas dessa patologia.
Conforme Ferreira e Azanki (2010), são realizados exercícios simples com objetivo de
melhorar a coordenação muscular, alongar a musculatura e promover o relaxamento das
estruturas. O exercício também é capaz de provocar naturalmente uma sensação de bem-estar
que sempre ajuda a aliviar qualquer tipo de dor.
Os movimentos cinesioterapêuticos utilizados para tratamento dos sintomas da
dismenorreia primária são os movimentos da pelve. Os movimentos realizados são de
inclinação ântero-posterior, inclinação lateral e rotação (PRENTICE; VOIGHT, 2003).
Os exercícios de inclinação pélvica são realizados na posição ereta enquanto o quadril
é flexionado por um movimento pélvico, movimento este denominado como inclinação para
frente; quando o movimento ocorre opostamente, na direção de extensão é classificado como
inclinação para trás da pelve (SMITH; WEISS; LEHMKUHL, 1997).
Conforme Kisner e Colby (2005), o fisioterapeuta atua de forma a diminuir ou
eliminar as incapacidades físicas, mas essas incapacidades podem ser desencadeadas através
de alterações nas funções sociais, emocionais e cognitivas. Assim, essas modificações não
devem ser desconsideradas ou descartadas durante o tratamento, devendo ser observadas
como um conjunto.
21
Através da cinesioterapia é possível promover a melhora da sintomatologia álgica,
viabilizando assim o reestabelecimento da condição física, social e funcional (RETT et al.,
2012).
De acordo com Braz e colaboradores (2011), realizar atividade física promove um
efeito analgésico devido à liberação de endorfinas, que funciona como controlador de
sensações de bem estar e como antidepressivo.
Através da cinesioterapia é possível obter melhora no funcionamento dos órgãos
pélvicos e extrapélvicos por realizar a adequação do metabolismo, o equilíbrio
hidroeletrolítico, as condições hemodinâmicas e o fluxo sanguíneo que provoca a denominada
analgesia pelo exercício físico, através de endógenos e de liberação de opióides endógenos
que elevam o limiar de dor (ARAÚJO et al., 2012).
4.7.2 Massoterapia
A palavra massagem vem de origem grega que significa amassar (CASSAR, 2001).
Conforme Wood e Becker (1984), a massagem é o ato de pressionar ou de realizar um grupo
de manobras com as mãos no tecido externo do organismo com objetivo curativo, paliativo e
ou higiênico. Para Domenico e Wood (1998), é uma forma científica de tratamento em
algumas doenças por meio de manipulações sistemáticas.
A terapia manual é capaz de resgatar o valor do toque terapêutico, pois representa uma
forma de atenção, humanização e cuidado entre o aplicador e o recebedor da técnica de
massagem (FAE; PIVETTA, 2010).
Efeitos da massagem
De acordo com Wood e Becker (1984), a massagem tem sido descrita e classificada de
diversas formas, observando que esta pode ter um efeito mecânico ou físico.
A mecânica imposta refere-se aos estímulos diretos sobre os tecidos moles que estão
sendo tratados, porém não é possível aplicar uma massagem que tenha efeito estritamente
mecânico, pois o simples contato com a pele já causa uma resposta do tipo reflexo neural
(CASSAR, 2001).
A aplicação da massagem tem um efeito mecânico nos tecidos, podendo ser por
estímulo rítmico de pressão ou estiramento. Essa pressão promove a compressão dos tecidos
moles e estimula as redes de receptores nervosos; já o estiramento gera tensão sobre os
22
tecidos moles e também estimula as terminações nervosas receptoras (WOOD; BECKER,
1984).
Conforme Cassar (2001), a massagem tem influência sobre a corrente sanguínea de
forma a aumentar o transporte dos modificadores da dor, assim ela causa analgesia no ciclo da
dor, que é resultante de uma contração reflexa muscular. Como a massagem provoca o
relaxamento e o alongamento do tecido muscular, então provoca a redução da contração
prolongada diminuindo a dor.
Ainda conforme Cassar (2001), a massagem viabiliza a remoção da congestão e ajuda
a melhorar a eliminação de toxinas e fluido excessivo realizando assim a redução dos
estresses mecânicos, espasmos e fadiga musculares.
Através da intervenção periférica direta poderá ocorrer melhora da dor e a causa
central desta, também pode ser eliminada devido aos reflexos periféricos existentes (WOOD;
BECKER, 1984).
Wood e Becker (1984), afirmam que através da massagem ocorre a melhora da
circulação cutânea, especialmente a circulação sanguínea nas veias superficiais e vasos
linfáticos facilitando a troca de fluidos pelos tecidos e consequentemente a nutrição tecidual,
eliminando a inflamação.
Tipos de massagens
Com o passar dos anos a massagem foi descrita por diversos autores com termos
diferentes, mas esses termos muitas vezes tem o mesmo significado apresentando apenas a
nomenclatura diferente (WOOD; BECKER, 1984).
Fricção
Há uma discordância quanto à definição da massagem do tipo fricção, Wood e Becker
(1984), definem essa técnica de duas formas, a fricção ocorrendo entre a mão e a superfície da
pele e a outra, de forma que parte da mão é colocada em contato com a pele e os tecidos
superficiais são movidos sobre os tecidos profundos adjacentes. Já Domenico e Wood (1998),
descrevem que os autores não entram em consenso quanto à classificação, mas é mais
aceitável realizar a fricção em movimentos transversais profundos com as pontas dos dedos.
23
Pressão
É a aplicação de pressão em forma de amassamento, podendo ser realizada com toda a
mão, com os dedos ou somente com o polegar, usando ou não as duas mãos (DOMENICO;
WOOD, 1998). Para Wood e Becker (1984), a pressão é aplicada de forma suave aumentando
gradualmente até empregar quase toda a força do aplicador, lembrando que o vigor e a
intensidade da pressão devem ser consideradas de acordo com o estado do paciente.
Amassamento
Aplica-se a massagem com toda a mão em movimentos rítmicos e contínuos para
frente e para trás, levantando e empurrando a pele (KAVANAGH, 2006). Conforme
Domenico e Wood (1998), o amassamento é muito usado como a técnica de pétrissage que é
muito similar ao amassamento.
O amassamento é realizado com as duas mãos colocadas em lados opostos dos
membros e toda a superfície da palma da mão em contato com a superfície então, é realizada
uma leve pressão, com as mãos deslizando em direção oposta (WOOD; BECKER, 1984).
Percussão
A percussão emite barulhos provocados pelas mãos do terapeuta, é também conhecida
como tapotagem (KAVANAGH, 2006). Compreende uma série de contatos breves e rápidos,
aplicados com uma ou com as duas mãos. Aplica-se palmadas com a mão aberta e em forma
côncava, aplicando golpes com a ponta dos dedos. Essa técnica é indicada para obter
contração muscular reflexa e aumento da circulação capilar (WOOD; BECKER, 1984).
Vibrações
São movimentos de vibração realizados com os dedos do terapeuta, que promove
movimentos trêmulos (FERREIRA; LAURETTI, 2007).
Essa técnica é utilizada para obter efeitos maiores e mais refinados sobre os tecidos; é
iniciada nos movimentos do próprio terapeuta e transmitida ao paciente através das suas
mãos, que já devem estar em contato com sua pele (WOOD, BECKER, 1984).
24
Deslizamento
Conforme Cassar (2001), a massagem de deslizamento é realizada através da pressão
superficial ou profunda. A massagem de deslizamento pode ser aplicada com a palma das
mãos, antebraço, polegar, punho ou ponta dos dedos.
Deslizamento superficial
O movimento da massagem superficial é realizado com uma pressão muito leve,
utilizando toda a face palmar e mantendo os dedos unidos e o polegar abduzido ou aduzido
conforme a área a ser massageada. Pode-se utilizar uma ou ambas as mãos para realizar essa
técnica (WOOD; BECKER, 1984).
Deslizamento profundo
Wood e Becker (1984), relatam que ao realizar o deslizamento profundo lentamente
sobre grandes áreas promove a melhora na circulação do fluido dos vasos linfáticos e venosos.
4.7.2.1 Massagem do tecido conjuntivo
A massagem do tecido conjuntivo foi criada pela fisioterapeuta Elisabeth Dicke, na
década de 30, na Alemanha. Esta técnica de massagem é também indicada para o tratamento
da dismenorreia primária (REIS, 2005).
Segundo Reis (2005), a massagem do tecido conjuntivo é um técnica realizada na
forma de deslizamento profundo da pregas cutâneas do tecido conjuntivo de determinada
região a ser massageada. Este tipo de massagem provoca um tipo de tensão do tecido
conjuntivo que em muitas vezes pode estar acompanhado de um estímulo de dor.
As mudanças dos tecidos conjuntivos nas áreas de superfície corporal correspondem à
patologia de órgãos internos. Essas mudanças podem ser identificadas através de áreas
achatadas ou deprimidas que podem estar envoltas por áreas elevadas. Dessa forma, ao
realizar o toque identifica-se elevações, porém o tecido conjuntivo é imóvel e resistente a
tração em qualquer direção (WOOD; BECKER, 1984).
De acordo com Orsi (1985), o tecido conjuntivo tem simplicidade na sua função, por
formar o aparelho de sustentação geral do corpo e também preencher os espaços entre os
25
órgãos ou entre suas partes. Esse tecido compõe-se de poucas células, em relação ao tecido
epitelial.
Oliveira (2007), descreve em estudo realizado que através da fricção da pele, por via
reflexa, ocorre efeitos específicos nos órgãos internos correspondentes. A massagem do tecido
conjuntivo tem capacidade de estimular as regiões de aderências subcutâneas, provocando a
inibição de estímulos aferentes.
26
5. METODOLOGIA
5.1 Tipo de estudo
O presente projeto trata-se de um estudo de caso com método quantitativo e foi
desenvolvido no período de fevereiro a outubro do ano de 2013.
O estudo de caso trata-se de uma pesquisa a cerca de um determinado indivíduo,
família, grupo ou comunidade que represente o seu universo, estudando assim as variáveis da
sua vida (CERVO; BERVIAN; DA SILVA, 2007). O estudo quantitativo é descrito por
Richardson e colaboradores (1985), como o estudo que visa quantificar as informações
coletadas com técnicas estatísticas garantindo que os resultados sejam confiáveis e que
permita interpretações seguras dentro da margem de segurança.
5.2 Características da paciente
Os critérios de inclusão utilizados para escolha do objeto de pesquisa basearam-se em
a paciente apresentar características clínicas da patologia (dismenorreia primária), ter faixa
etária entre 15 a 30 anos e nunca ter realizado tratamento fisioterapêutico para a dismenorreia
primária; e os critérios de exclusão utilizados foram: paciente apresentar alguma doença
associada ou ter diagnóstico clínico de dismenorreia secundária.
Paciente objeto da pesquisa é do sexo feminino, apresentou quadro clínico de
dismenorreia primária e procurou a clínica escola de Fisioterapia da Faculdade Tecsoma por
livre e espontânea vontade.
5.3 Métodos
A pesquisa bibliográfica teve início no mês de fevereiro do corrente ano e
desenvolveu-se até o mês de outubro. Nos meses de março e abril foi elaborado o pré-projeto
de pesquisa, ao qual foram definidos os objetivos e a metodologia utilizados.
O termo de consentimento livre e esclarecido (anexo A) foi elaborado conforme
Conselho Nacional de Saúde, Resolução 196/96 (BRASIL, 2012). Esse termo foi lido e
explicado à paciente de forma que todas as suas dúvidas a respeito do presente termo e do
protocolo de tratamento utilizados foram esclarecidas. Através do termo a paciente foi
esclarecida e conscientizada que o tratamento seria gratuito e que ela poderia desistir do
27
mesmo a qualquer momento sem nenhum prejuízo à sua saúde ou à sua moralidade, nesse
âmbito a paciente assinou o mesmo.
A avaliação da paciente foi realizada através de um questionário/entrevista utilizado
pelos autores Portal e Honda (2006) e Rodrigues (2011), em versões adaptada (anexo B) que
identifica o grau de dores e desconfortos da paciente e as alterações decorrentes dessa
patologia durante o seu dia-a-dia. O protocolo de atendimento compreendeu a realização de
cinesioterapia com exercícios ativos livres envolvendo a região pélvica, utilizando
movimentos e inclinação pélvica anterior e posterior, rotações para frente e para trás,
realizadas de diversas formas conforme descrito no apêndice A; também foi aplicada a técnica
de massoterapia na região muscular de abdômen inferior e coluna lombar inferior com
movimentos de massagem de deslizamento superficial e profundo do tecido conjuntivo,
respectivamente.
A aplicação do protocolo de tratamento citado acima iniciou-se no mês de março e
continuou até o mês de junho; as sessões foram realizadas na Clínica Escola de Fisioterapia da
Faculdade Tecsoma de Paracatu/MG, que fica situada à Rua Eugênia Martins de Souza – nº
15 - Alto do Córrego, nas segundas e quartas-feiras no horário de 14h30minhs, com duração
média de 50 minutos cada sessão.
Durante o período de atendimento a paciente foi reavaliada a cada ciclo menstrual,
com objetivo de mensurar os efeitos do tratamento em relação às sintomatologias e
transtornos causados pela dismenorreia primária, utilizando um questionário/entrevista
utilizado por Monteiro (2009), em forma adaptada (anexo C).
Ao fim do tratamento proposto, os dados obtidos foram analisados e comparados com
outros estudos já realizados averiguando que os métodos e técnicas utilizados no tratamento
das sintomatologias da dismenorreia primária foram eficazes e promoveram a melhora da
qualidade de vida da paciente.
28
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram realizadas 24 sessões de tratamento com técnicas de cinesioterapia e
massoterapia, dentro das quais foram utilizadas quatro sessões para avaliação da paciente
simultaneamente ao tratamento.
Figura 1 – Avaliação da dor segundo a Escala Visual Analógica de Dor
10
9
9
8
7
6
7
6
5
Grau de dor
4
3
2
1
0
0
1ª avaliação 2ª avaliação 3ª avaliação 4ª avaliação
Fonte: Dados da pesquisa
A figura 1 representa a evolução da melhora da dor sentida pela paciente durante o
tratamento, utilizando a Escala Visual Analógica de Dor para identificá-la. Essa escala é de
ordem crescente, representando o número 0 (zero) para nenhuma dor e o número 10 (dez)
para o maior limiar de dor descrito pela paciente.
Nota-se que a paciente teve a dor reduzida a zero ao final da aplicação da massoterapia
e cinesioterapia em região pélvica, ou seja, sem nenhum limiar de dor. Da 1ª avaliação para a
2ª avaliação o nível de dor reduziu 2 pontos, da 2ª para 3ª avaliação houve perda de mais 1
ponto e da 3ª para a 4ª e última avaliação a redução foi de 6 pontos na escala mencionada.
Em estudo realizado por Passos e colaboradores (2013), com 156 mulheres
dismenorreicas conclui-se que conforme avaliação pela Escala Visual Analógica de Dor, a
média de dor sentida é de 7,5; a maioria dessas (65%) apresentavam dor intensa, entre 7 e 10.
As dores sentidas em abdômen inferior são consequências das vasoconstrições por
ação da alteração hormonal durante o fluxo menstrual. De acordo com o estudo realizado por
Datrino e Grillo (2011), as mulheres submetidas ao tratamento através da técnica de
29
cinesioterapia apresentaram melhora significativa, ao fim do estudo concluiu-se que 28% das
sete mulheres tratadas raramente sentiam esses sintomas.
Conforme estudo realizado por Reis (2005), com 12 mulheres dismenorreicas através
da aplicação da técnica de massoterapia, após três ciclos de tratamento 90% das voluntárias
relataram melhora da dor. Verificando-se que dois terços dessas mulheres relataram melhora
parcial da dor, 22% obteve remissão total da dor e outras 10% a dor ficou inalterada,
justificando-se que essas últimas relataram terem sido submetidas a exames subsidiários e que
estavam com suspeita de dismenorreia secundária.
De acordo com os estudos analisados é possível comprovar a eficácia das técnicas de
cinesioterapia e massoterapia na melhora da dor em pacientes com diagnóstico clínico de
dismenorreia primária, pois o presente estudo apresentou resultados altamente significativos
no que se diz respeito ao sintoma doloroso.
Figura 2 – Duração do fluxo menstrual
8
7
6
5
Duração do fluxo
menstrual
4
3
2
1
1ª
avaliação
2ª
avaliação
3ª
avaliação
4ª
avaliação
Fonte: Dados da pesquisa
Conforme a figura 2, a paciente apresentou redução na duração do fluxo menstrual
comparando-se à primeira avaliação. Comparando a primeira com as demais avaliações notase redução de dois dias de fluxo menstrual. Corroborando o estudo de Ribeiro, Hardy e
Hebling (2006), que comparou a duração do fluxo menstrual entre mulheres dismenorreicas,
realizado com 329 mulheres ao qual a duração do fluxo variou em até 5 dias para um número
de 77,5% das mulheres e de 6 dias ou mais para 22,5% das mulheres analisadas.
30
Foi mencionado no estudo de Datrino e Grillo (2011), que das sete mulheres tratadas
com a técnica de cinesioterapia, obteve-se um aumento de 43% na regulação do ciclo das
mesmas. Confirmando o estudo atual em que a regulação do ciclo foi presente em 75% dos
ciclos.
Figura 3 – Duração dos sintomas
Duração dos sintomas
1ª avaliação
2ª avaliação
3ª avaliação
4ª avaliação
7 dias
5 dias
1 dia
Sem sintomas
Fonte: Dados da pesquisa
A figura 3 demonstra a redução do tempo sintomatológico a cada ciclo menstrual,
observa-se que na primeira avaliação a paciente apresentou sintomas por sete dias, com os
quais também se apresentaram o fluxo; já na segunda avaliação o período da sintomatologia
reduziu em dois dias e para a terceira teve redução de mais quatro dias e na quarta avaliação a
paciente não apresentou sintomas.
Datrino e Grillo (2011), descreveram em seu estudo que os exercícios abdominais
proporcionam relaxamento e ao mesmo tempo fortalecem a musculatura, com foco central na
região pélvica influenciando no bom funcionamento dos ovários e consequentemente ajuda na
redução dos sintomas da cólica.
Fae e Pivetta (2009), realizaram um estudo aplicando-se técnicas de massoterapia e
cinesioterapia em pacientes dismenorreicas e obtiveram resultados em que a duração dos
sintomas no pré-tratamento tiveram variação de 2 a 10 dias com média de 125 horas, no póstratamento essa média chegou a 96 horas, variando de 2 a 6 dias.
Foi aplicado por Araújo e colaboradores (2012), um protocolo de tratamento
cinesioterapêutico em dez pacientes com idade entre 18 e 30 anos; subsequente ao tratamento
observou-se uma significante redução no grau de dor sentido por tais pacientes. Precedente ao
tratamento citado a média de dor conforme a Escala Visual Analógica de Dor era de 7,89, já
posteriormente ao tratamento cinesioterápico esse índice reduziu a 2,56. Configuraram
também a redução do período desse sintoma que reduziu consideravelmente durante o
tratamento realizado.
Assim, confirma-se que a cinesioterapia e massoterapia são capazes de reduzir o
tempo da presença de sintomas provocados por alterações hormonais durante o fluxo
menstrual em mulheres com dismenorreia primária.
31
Figura 4 – Tipos de sintomas
Sintomas
1ª avaliação
2ª avaliação
3ª avaliação
4ª avaliação
Irritação Nervosa
Sim
Sim
Não
Não
Dor em baixo ventre
Sim
Sim
Sim
Não
Enxaqueca/Dor de cabeça
Sim
Não
Não
Não
Dor lombar
Sim
Não
Não
Não
Fonte: Dados da pesquisa
Datrino e Grillo (2011), descreveram em seu estudo, realizado com sete mulheres
dismenorreicas com idade entre 18 e 45 anos, que a dor de cabeça pode aparecer durante a
dismenorreia primária e estar presente dentro do ciclo menstrual ativo, consequentemente na
época de sangramento. A dor de cabeça é considerada como um aviso de um mau
funcionamento de tecidos, órgãos ou sistemas; a dor é uma sensação bastante desagradável e
que provoca experiências muito ruins à paciente. Evidenciaram ainda que a redução das
queixas de dores de cabeça tiveram proporção de 33% do total de pacientes tratadas com
técnicas de cinesioterapia.
Esses mesmos autores identificaram nesse estudo que a irritação nervosa está presente
na maioria das mulheres dismenorreicas, o índice de melhora em seu estudo foi de 57% do
total de pacientes, evidenciando um método eficaz para melhora desse tipo de sintoma.
No presente estudo obteve-se uma melhora total da paciente em relação às dores de
cabeça, já que somente na 1ª avaliação relatou a presença desse sintoma. Indicando que além
do estudo citado acima, este resultado também condiz com outro estudo realizado por Fae e
Pivetta (2009), estes avaliaram 11 mulheres de idade média entre 21 e 24 anos, ao qual se
observou que a média de pacientes que apresentaram o sintoma após o tratamento de
massoterapia foi de 1,4. E esses mesmos autores comprovaram que a cinesioterapia promoveu
uma melhora do sintoma em 12,5% do total da pacientes estudadas.
Silvano (2009), realizou um estudo com três pacientes com dismenorreia primária,
destas, uma foi tratada com cinesioterapia, uma segunda com massoterapia e a terceira com
eletroestimulação. As pacientes tratadas com cinesioterapia e massoterapia apresentaram
melhora em média de 65,49% em relação à sintomatologia geral.
Em contraste com este estudo Fae e Pivetta (2009), descreveram em estudo realizado
com 6 mulheres tratadas com cinesioterapia, que a intensidade da dor lombar apresentou 1,2
de média no pré-tratamento e reduziu para 0,7 no pós-tratamento; para a dor em baixo ventre
32
a redução foi de 0,5 já que antes do tratamento apresentou média de 2,0 e após o tratamento
esse valor reduziu-se a 1,5.
Evidenciando um estudo realizado por Firmino, Nogueira e Oliveira (2005), a
cinesioterapia e a massoterapia são técnicas que contribuem efetivamente para a melhora da
qualidade de vida das pacientes dismenorreicas, pois diminuem consideravelmente as
sintomatologias ocasionadas por essa patologia.
Observou-se que após um tratamento fisioterapêutico através de protocolos de
massoterapia realizado por Monteiro (2009), ao qual as cinco pacientes apresentaram
benefícios na melhora dos sintomas como náuseas, vômito, irritação nervosa e depressão.
Figura 5 – Alterações funcionais
Permanência na cama por
longos períodos
Interferências nas
atividades laborais
Interferência no
relacionamento social
Faltou a algum
compromisso
1ª avaliação
2ª avaliação
3ª avaliação
4ª avaliação
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Fonte: Dados da pesquisa
O presente estudo demonstra, conforme a figura 5 que a dismenorreia interferia na
vida social da paciente, impossibilitando-a de realizar suas atividades de vida social bem
como as atividades profissionais. Observa-se que na primeira avaliação a paciente relatou
permanecer por muito tempo na cama, ser prejudicada em suas atividades laborais,
relacionamento social e faltar a compromissos devido aos sintomas da dismenorreia primária.
No entanto, no decorrer do tratamento nota-se a redução dessas interferências
funcionais ao ponto que na última avaliação a paciente já não deixava de realizar nenhuma
atividade ou faltava a compromissos em decorrência da sintomatologia da patologia estudada.
Um estudo realizado por Portal e Honda (2006), também demonstra resultados
positivos no que diz respeito às atividades de vida diária das pacientes com dismenorreia
primária. O protocolo de tratamento incluía a aplicação de cinesioterapia com exercícios para
a região pélvica. Foram avaliadas 11 pacientes com idade entre 20 e 30 anos, obtendo bons
resultados referindo-se às atividades de vida diária, tanto no trabalho como na escola, com
índice médio de 36,36% e 27,27%, respectivamente.
33
Conforme estudo realizado por Datrino e Grillo (2011), o absenteísmo é comum entre
as mulheres dismenorreicas, com isso o prejuízo é alto em se tratando de uma sintomatologia
que possui diversas formas de tratamento. Após aplicado o protocolo de tratamento através de
técnicas cinesioterapêuticas, observaram que as pacientes tiveram incidência positiva em
torno de 32% para as faltas ao trabalho e também em relação às atividades de vida diária.
Outro estudo que está de acordo com o estudo em questão, foi realizado por Fae e
Pivetta (2009), que incluiu ao tratamento a massoterapia e cinesioterapia pélvica. Em relação
à influência dos sintomas nas atividades de vida diária, observaram que no pré-tratamento 4
das 5 participantes relataram que as dores não interferiam nas atividades, já a quinta paciente
relatou que a cólica a impedia de realizar as atividades, após o tratamento todas as
participantes relataram que os sintomas foram reduzidos ao ponto que não as impediam à
realização de atividades de vida diária.
34
7. CONCLUSÃO
Conclui-se que as técnicas de cinesioterapia e massoterapia são eficazes para o
tratamento da sintomatologia da dismenorreia primária em paciente jovem. Os métodos
utilizados foram capazes de minimizar as sintomatologias, bem como foram responsáveis pela
melhora da qualidade de vida dessa paciente.
A cinesioterapia e a massoterapia juntas são capazes de melhorar o condicionamento
físico, fortalecer a musculatura, relaxar a musculatura e consequentemente melhorar a
circulação sanguínea da paciente, favorecendo assim liberação das endorfinas, responsáveis
por promover o bem-estar. Evidenciando assim a diminuição dos transtornos sociais e
ocupacionais favorecidos pela sintomatologia da dismenorreia primária.
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RICHARDSON, R. J. et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1985.
Disponível em: <http://arquivo.rosana.unesp.br/docentes/patriciaramiro/Metodos
%20e%20tecnicas%20de%20pesquisa/Pesquisa%20Social%20M%C3%A9todos%20e%20T
%C3%A9cnicas%20-%20Roberto%20Jarry%20Richardson.pdf>. Acesso em 18 de abril de
2013.
RODRIGUES, A. C. et al. Dismenorreia em adolescentes e jovens adultas – prevalência,
fatores associados e limitações de vida diária. Acta Med Port. 2011; 24(S2): 383-392.
Disponível em: < http://www.actamedicaportuguesa.com/pdf/2011-24/suplementooriginais/383-392.pdf >. Acesso em: 25 de março de 2013.
SALMOS. In: A BÍBLIA: tradução em português por João Ferreira de Almeida. Revista e
Atualizada no Brasil. 2 ed. São Paulo: Barueri, 2011.
SILVANO, T. G. O efeito da cinesioterapia, eletroterapia e massoterapia em pacientes
com dismenorreia – estudos de casos. 7º Simpósio de Ensino de Graduação. UNIMEP –
Piracicaba/SP, 2009. Disponível em: < http://www.unimep.br/phpg/
mostraacademica/anais/7mostra/4/24.pdf>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2013.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana – Uma abordagem integrada. 2ª ed. Barueri,
SP: Manole, 2003.
SMITH, L. K.; WEISS, E. L.; LEHMKUHL, L. D. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5
ed. São Paulo, SP: Manole, 1997.
SPEROFF, L.; GLASS, R. H.; KASE, N. G. Endocrinologia Ginecológica, Clínica e
Infertilidade. Tradução: Hélio Sebastião de Camargo Jr. – 4. Ed. – São Paulo: Manole, 1991.
WOOD, E. C.; BECKER, P. D. Massagem de Beard. 3ª edição, São Paulo: Editora Manole,
1984.
ANEXOS
ANEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(Conselho Nacional de Saúde, Resolução 196/96)
Eu,
___________________________________________________
RG.:
___________,
abaixo qualificada, DECLARO para fins de participação em pesquisa, que fui devidamente
esclarecida sobre o Projeto de Pesquisa intitulado: Os benefícios da cinesioterapia e
massoterapia no tratamento da dismenorreia primária: estudo de caso, desenvolvido pela
aluna Cleidilene de Jesus Oliveira, do curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade
Tecsoma, quanto aos seguintes aspectos:
A dismenorreia primária é um distúrbio ginecológico também conhecido como
menalgia, caracterizada por dores no baixo ventre que podem irradiar para as coxas e parte
inferior e superior da coluna vertebral, sendo comumente associada a náuseas, cefaleia,
cansaço e diarreia (ARAÚJO et al., 2012). É a principal responsável pela ausência da mulher
ao trabalho, estudos e nas atividades de vida diária (NOGUEIRA et al., 2006).
Será realizado um programa de cinesioterapia e massoterapia na região de quadril,
tronco inferior e coxas, duas vezes por semana no período de março/2013 a junho/2013. Este
estudo tem o intuito de analisar os efeitos dessas técnicas na sintomatologia e desconfortos da
Dismenorreia Primária.
O entrevistado tem a liberdade de recusar a sua participação em qualquer fase da
pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu tratamento e cuidado. É garantido o
sigilo e a privacidade dos dados confidenciais envolvidos na pesquisa. Os dados e
informações provenientes deste trabalho serão utilizados com fins de publicação e produção
de trabalho de conclusão de curso para grau de bacharel.
Declaro, outrossim, que depois de esclarecida pela pesquisadora e ter entendido o que
me foi explicado, consinto voluntariamente em participar desta pesquisa.
Paracatu,
de
de 2013.
QUALIFICAÇÃO DO DECLARANTE
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Objeto da pesquisa
Nome: ......................................................................................................................
RG.: ........................ Data de Nascimento: ......./......./.............. Sexo: M ( ) F ( )
Endereço: .................................................................................................. nº .........
Bairro: ................................................................... Cidade: ....................................
CEP: .......................................................... Tel.: .....................................................
____________________________________________
DECLARAÇÃO DO PESQUISADOR
DECLARO, para fins de realização de pesquisa, ter elaborado este Termo de
Consentimento Livre Esclarecido, cumprindo todas as exigências contidas no Capítulo IV da
Resolução 196/96 e que obtive, de forma apropriada e voluntária, o consentimento livre e
esclarecido do declarante acima qualificado para a realização desta pesquisa.
Paracatu,
de
__________________________________________
Cleidilene de Jesus Oliveira
de 2013.
ANEXO B - SETOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GINEOLOGIA E
OBSTETRÍCIA
Avaliação
1) Anamnese
Nome da paciente: _______________________________________________________
Endereço:_________________________________________Cidade:_______________
Data nascimento: ____/____/______ Telefone: ________________________________
2) Exame Físico
Pressão arterial: _______________ Frequência cardíaca: ________________
Frequência respiratória: ______________
Menarca dias: ___ /___
Ciclo regular ( ) sim ( ) não
de quantos dias : _____
Que região dói? _________________________________________________________
Escala visual numérica de dor:
A dor antes do tratamento: 0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10
A dor depois do tratamento: 0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10
• zero (0) = ausência de dor
• um a três (1 a 3) = dor de fraca intensidade.
• quatro a seis (4 a 6) = dor de intensidade moderada.
• sete a nove (7 a 9) = dor de forte intensidade.
• dez (10) = dor de intensidade insuportável.
Há quanto tempo sente a cólica? ____________________________________________
Tem hipertensão arterial? ( ) sim ( ) não
Possui marcapasso? ( ) sim ( ) não
Pratica atividade física 3x na semana? ( ) sim ( ) não
Já fez fisioterapia alguma vez? _____________________________________________
___________________________________________________________________
Tem
conhecimento
da
fisioterapia
no
tratamento
da
dismenorreia?
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Você fuma? ( ) sim ( ) não
quantos cigarros por dia ? ______
Faz uso de bebidas alcoólicas? ( ) sim ( ) não
Quantidade e frequência: __________________________________________
Teve relação sexual? ( ) sim ( ) não
Teve filhos? ( ) sim ( ) não
quantos? _______
Teve abortos: ( ) sim ( ) não
quantos? _______
Espontâneo ou provocado: _________________________________________________
Parto normal ou cesária: __________________________________________________
Sua mãe teve cólicas menstruais? ___________________________________________
E suas irmãs? __________________________________________________________
Você utiliza algum método contraceptivo? _________________
Que método utiliza? ______________________________________________________
Usa drogas? ___________
De que tipo e com que frequência: ________________________________
No período menstrual você tem:
( ) náuseas
( ) vômitos
( ) diarreia
( ) prisão de ventre
( ) enxaqueca
( ) irritação nervosa
( ) dor de cabeça
Seus sinais e sintomas começam:
( ) dias antes da menstruação
( ) durante a menstruação
(
)
dias
depois
da
menstruação.
Eles tem a duração de quantos dias? ______________
Que medicamentos você toma quando sente as dores?
___________________________________________________________________________
Que quantidade e com que frequência? ________________________________________
Quem indicou os remédios? ________________________________________________
Você
diria
que
eles
aliviam
totalmente
a
dor
ou
só
parcialmente?
___________________________________________________________________________
Quando você está menstruada, falta ao trabalho ou escola? Com que frequência?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Questionário de avaliação da prevalência e impacto da dismenorreia (dor menstrual)
Para cada questão, complete os espaços ou coloque uma cruz na resposta que melhor que
melhor se aplica a si. Para responder a estas questões tenha em conta os últimos seis meses.
Todas as respostas são estritamente confidenciais.
1) Idade: __________ anos
2) Situação profissional
( ) Estudante. Ano de escolaridade que frequenta: ______________________
( ) Emprego regular. Qual? ________________________________________
( ) Desempregada
3) Peso: ____________ Kg
4) Altura: ___________ cm
5) Pratica exercício físico? (responda sim, se pratica pelo menos 30 minutos de exercício
físico três vezes por semana)
( ) Sim ( ) Não
6) É fumante? (responda sim, se fuma pelo menos três cigarros por dia)
( ) Sim ( ) Não
7) Ingere bebidas alcoólicas? (responda sim, se ingere pelo menos uma bebida alcoólica por
dia)
( ) Sim ( ) Não
8) Com que idade menstruou pela primeira vez? _______________ anos
9) De quantos em quantos dias menstrua? _____________________ dias
10) Quantos dias está menstruada? _____________________ dias
11) Como classifica a quantidade de sangue menstrual que perde?
( ) Escassa ( ) Normal ( ) Abundante
12) A sua menstruação é regular (menstrua todos os meses)?
( ) Sim ( ) Não
13) Teve dor na parte inferior do abdómen (“barriga”) durante a menstruação (dismenorreia)
nos últimos seis meses?
( ) Sim ( ) Não
Se respondeu Não, o seu questionário terminou. Obrigado pela sua colaboração.
Se respondeu Sim, responda também às próximas questões.
14) Tem dor menstrual (dismenorreia) desde a primeira menstruação?
( ) Sim ( ) Não
15) Em termos de intensidade, como classifica a dor sentida?
( ) Ligeira ( ) Moderada ( ) Severa
16) Quanto tempo persiste a dor menstrual?
( ) Menos de 24 horas ( ) Entre 24 e 48 horas ( ) Mais de 48 horas
17) Além da dor abdominal, costuma ter outras queixas durante a menstruação?
(pode assinalar mais do que uma opção)
( ) Não
( ) Diarreia
( ) Cefaleias
( ) Desmaios
( ) Irritabilidade
( ) Vômitos
( ) Cansaço
( ) Dor mamária
( ) Outra(s). Qual(is)?____________________________________________________
18) Considera que a dor menstrual lhe causa alguma das seguintes dificuldades:
(pode assinalar mais do que uma opção)
( ) Não
( ) Alterações do sono
( ) Diminuição do apetite
( ) Permanência na cama por longos períodos
( ) Diminuição da concentração nas aulas
( ) Interferência com o estudo, com a realização dos trabalhos de casa
( ) Interferência nas atividades laborais
( ) Piores resultados nos exames
( ) Interferência no relacionamento com os amigos/colegas
( ) Compromisso da participação em atividades desportivas/físicas
( ) Interferência nas atividades de tempos livres
( ) Sente-se ansiosa ou deprimida
( ) Outra(s). Qual(is)?_________________
19) Nos últimos 6 meses, faltou a aulas/trabalho por estar com dores menstruais?
( ) Não
( ) Sim
( ) Aulas/Horas de trabalho isoladas
( ) 1 dia
( ) 2 a 3 dias
( ) 4 ou mais dias
20) Já recorreu ao médico devido às dores menstruais?
( ) Sim ( ) Não
21) Recorre a quais das seguintes medidas para aliviar as dores menstruais?
( ) Não necessito de nenhum tratamento
( ) Repouso na cama
( ) Botija de água quente
( ) Chás ou outros produtos naturais
( ) Anti-inflamatórios
( ) Paracetamol
( ) Pílula
( ) Outra(s). Qual(is)?_________________
22) Se recorre a medicamentos estes foram:
( ) Prescritos pelo médico
( ) Usados por sua iniciativa
23) Considera ter suficiente informação relativamente à menstruação?
( ) Sim ( ) Não
24) A informação que tem foi obtida através de:
( ) Familiares
( ) Amigo(a)s
( ) Escola
( ) Publicações médicas
( ) Revistas
( ) Médico ou outros profissionais de saúde
( ) Internet
( ) Outro(s). Qual(is)? _________________
Paracatu, ____ de março de 2013.
_______________________________________________
Estagiário(a)
ANEXO C – FICHA DE REAVALIAÇÃO
Reavaliação
Data: ____/____/_______
1) Quando começou sentir as dores pré-menstruais?
____________________________________________________________________
2) Qual a intensidade da dor sentida?
3) Além da dor, qual outro sintoma você sentiu?
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Após a paciente responder livremente sobre os sintomas, marque as opções conforme
mencionado acima.
( ) Náusea/Ânsia
( ) Palidez/Ficar branca
( ) Vômito
( ) Muito suor/ Sudorese
( ) Fadiga/ Cansaço
( ) Desmaio/ Síncope
( ) Nervosismo/ Irritação
( ) Quase desmaio/ Colapso
( ) Tontura/ Vertigem
( ) Inchaço
( ) Dor nas costas
( ) Fome/ Aumento do Apetite
( ) Dor de cabeça (Cefaleia)
( ) Outros______________________
(
) Aumento na frequência com que
evacua
4) Quantos dias as dores persistiram?
__________________________________________________________________________
5) Quais as regiões em que as dores se manifestaram?
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
6) Teve algum sintoma novo?
( ) Sim. Qual? _______________________________________________________
( ) Não
7) Usou medicação na última menstruação?
( ) Sim. Qual? _______________________________________________________
( ) Não
8) Quantos dias durou o fluxo menstrual?
___________________________________________________________________
9) Faltou a algum compromisso social, profissional ou escolar devido aos sintomas da
dismenorreia primária?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
10) Permaneceu por algum tempo na cama, devido aos desconfortos e dores?
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Estagiário (a): ______________________________________________________________
APÊNDICES
APÊNDICE A - PROTOCOLO DE TRATAMENTO
CONDUTA
Cinesioterapia
A cinesioterapia evidenciou os exercícios que envolvem os movimentos da pelve, sendo
realizados aleatoriamente em cada sessão (3 séries de 15 repetições de cada exercício).
Exercícios:
- exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o
quadril e joelhos em semi-flexão;
- exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de
decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho,
com o outro membro posicionado em extensão completa;
- exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a
paciente em decúbito dorsal;
- exercício ativo livre de flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a paciente
em decúbito dorsal e os membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob a cabeça
e o membro superior contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de apoio
quando o movimento for realizado para o outro lado;
- exercício ativo livre de elevação da pelve em decúbito dorsal e apoiando os membros
inferiores sobre a bola suíça;
- exercício ativo assistido de flexão de tronco, com os membros inferiores em semi-flexão e
segurando nas mãos do terapeuta para completar o movimento;
- e exercício ativo livre de extensão de quadril com a paciente em decúbito ventral, braços ao
longo do tronco fazendo extensão de um membro de cada vez;
- exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a
paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura.
Massoterapia
A massoterapia envolveu a técnica deslizamento superfical em região do baixo ventre
e deslizamento profundo em região lombar e sacral (10 minutos para cada região).
APÊNDICE B – DESCRIÇÃO DAS SESSÕES
Data: 18 de março de 2013 (segunda-feira)
PAi: 100/70mmHg
PAf: 100/70mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Realizou-se a avaliação da paciente e em seguida, foi realizado o alongamento das
seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da
cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides,
supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior,
redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor
superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal,
interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps
femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e
flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em
extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
(ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício
ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral,
mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro
membro posicionado em extensão completa; exercício ativo livre de flexão e extensão de
quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal. Todos os exercícios
foram realizados em 3 séries de 15 repetições.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 20 de março de 2013 (quarta-feira)
PAi: 100/70mmHg
PAf: 100/70mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
(ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício
ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral,
mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro
membro posicionado em extensão completa; exercício ativo livre de flexão e extensão de
quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de
flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a paciente em decúbito dorsal e os
membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob a cabeça e o membro superior
contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de apoio quando o movimento for
realizado para o outro lado; e exercício ativo livre de elevação da pelve em decúbito dorsal e
apoiando os membros inferiores sobre a bola suíça. Todos os exercícios foram realizados em
3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 25 de março de 2013 (segunda-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
(ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício
ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral,
mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro
membro posicionado em extensão completa; exercício ativo livre de flexão e extensão de
quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de
flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a paciente em decúbito dorsal e os
membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob a cabeça e o membro superior
contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de apoio quando o movimento for
realizado para o outro lado; e exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente
posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício
primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo. Todos os exercícios foram realizados em 3
séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 27 de março de 2013 (quarta-feira)
A paciente não compareceu à sessão de fisioterapia.
Data: 01 de abril de 2013 (segunda-feira)
A paciente não compareceu à sessão de fisioterapia.
Data: 03 de abril de 2013 (quarta-feira)
PAi: 110/70mmHg
PAf: 110/70mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
em decúbito dorsal e apoiando os membros inferiores sobre a bola suíça; exercício ativo livre
de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semiflexão; exercício ativo livre de elevação da pelve em decúbito dorsal com um membro inferior
em semi-flexão e o outro membro em adução sobre a perna fletida, realizando o exercício
invertendo a posição dos membros inferiores; exercício ativo assistido de flexão de tronco,
com os membros inferiores em semi-flexão e segurando nas mãos do terapeuta para completar
o movimento; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em
posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e
joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 08 de abril de 2013 (segunda-feira)
PAi: 110/70mmHg
PAf: 110/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
em decúbito dorsal e apoiando os membros inferiores sobre a bola suíça; exercício ativo livre
de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semiflexão; exercício ativo livre de flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a
paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob
a cabeça e o membro superior contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de
apoio quando o movimento for realizado para o outro lado; exercício ativo assistido de flexão
de tronco, com os membros inferiores em semi-flexão e segurando nas mãos do terapeuta para
completar o movimento. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 10 de abril de 2013 (quarta-feira)
PAi: 120/80mmHg
PAf: 110/70mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
em decúbito dorsal e apoiando os membros inferiores sobre a bola suíça; exercício ativo livre
de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semiflexão; exercício ativo livre de flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a
paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob
a cabeça e o membro superior contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de
apoio quando o movimento for realizado para o outro lado; exercício ativo de flexão de tronco
com a paciente em decúbito dorsal e membros inferiores estendidos; e exercício ativo livre de
extensão de quadril com a paciente em decúbito ventral, braços ao longo do tronco fazendo
extensão de um membro de cada vez. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15
repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 15 de abril de 2013 (segunda-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de Fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom
estado geral, colaborativa ao tratamento, com queixa de cólica. Relatou estar sentindo dor em
região de abdômen inferior irradiando para região antêro-superior de coxas, conforme a
paciente os sintomas tiveram início pela manhã juntamente com o fluxo menstrual; foi
questionada se sentiu os sintomas no dia anterior e relatou que não nenhum sintoma.
Foi questionado à paciente qual o grau de dor sentida no período da manhã, conforme
a Escala Visual Analógica de Dor, a mesma relatou ter sentido a dor equivalente ao grau 7
conforme essa escala e que no início da sessão esse sintoma representava o grau 4.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
(ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício
ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral,
mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro
membro posicionado em extensão completa; e exercício ativo livre de flexão e extensão de
quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal. Todos os exercícios
foram realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
Ao final da sessão a sintomatologia da paciente representava o grau 3, conforme a
Escala Visual Analógica de Dor. A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 17 de abril de 2013 (quarta-feira)
PAi: 110/70mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de Fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom
estado geral, colaborativa ao tratamento e queixas de dores em região abdominal inferior e
parte anterior de coxas; de acordo com a paciente, a dor era representada por 7, conforme a
Escala Analógica Visual de Dor. A paciente relatou também que na segunda-feira
(15/04/2013), a sintomatologia de dor atingiu o número 9, na parte da tarde e a noite; já na
terça-feira (16/04/2013), essa dor atingiu o número 7 e acometeu a mesma região relatada do
dia anterior.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
(ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício
ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral,
mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro
membro posicionado em extensão completa; exercício ativo livre de extensão de quadril, na
posição de decúbito dorsal; e exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho
simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal. Todos os exercícios foram realizados em
3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
Ao final da sessão a sintomatologia da paciente representava o grau 0, conforme a
Escala Visual Analógica de Dor. A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 22 de abril de 2013 (segunda-feira)
PAi: 110/70mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
(ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício
ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelhos, simultaneamente, com a paciente em
decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de tronco, na posição de decúbito dorsal e
membros superiores ao longo do corpo; exercício ativo livre de flexão abdominal oblíqua para
a direita e esquerda, com a paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores em extensão,
posicionando uma mão sob a cabeça e o membro superior contralateral estendida ao longo do
tronco, trocando a mão de apoio quando o movimento for realizado para o outro lado; e
exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de
decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho,
com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 29 de abril de 2013 (quarta-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
(ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício
ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelhos, simultaneamente, com a paciente em
decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão abdominal, com a paciente em decúbito dorsal;
exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de
decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho,
com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 06 de maio de 2013 (segunda-feira)
PAi: 100/70mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão de
quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores,
realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo e exercício ativo de
flexão de tronco, com a paciente em decúbito dorsal. Todos os exercícios foram realizados em
3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 08 de maio de 2013 (quarta-feira)
PAi: 110/70mmHg
PAf: 110/70mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de adução e
abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro
inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em
extensão completa; exercício ativo de hiperextensão de quadril, com a paciente posicionada
em decúbito ventral, realizando em um membro de cada vez e exercício ativo de flexão de
tronco, com a paciente em decúbito dorsal. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries
de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 13 de maio de 2013 (segunda-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e com queixas de dores na musculatura abdutora de ombro,
a referida dor se manifesta ao movimento e relatou que realizou esforço com o membro
acometido.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
(ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício
ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos
membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado
esquerdo; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com
a paciente em decúbito dorsal e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e
esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semiflexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os
exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 15 de maio de 2013 (quarta-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e com queixas de cólicas em região abdominal inferior e não
apresentando nenhum outro sintoma. Relatou que o fluxo menstrual teve início pela
madrugada, nesta data, mas o sintoma só manifestou-se no período da tarde, pouco antes de
vir à sessão de fisioterapia. Conforme relato, a dor referida representa o grau 5, conforme a
Escala Visual Analógica de Dor.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
(ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício
ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral,
mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro
membro posicionado em extensão completa; exercício ativo livre de flexão e extensão de
quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; e exercício ativo livre
de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros
inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo. Todos os
exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
Após, a paiente foi questionada quanto à sintomatologia e relatou que o grau de dor
representava o valor 3, conforme a Escala Visual Analógica de Dor. A sessão foi encerrada
sem intercorrências.
Data: 20 de maio de 2013 (segunda-feira)
PAi: 110/70mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizada a
reavaliação da paciente.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e
extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício
ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos
membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado
esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em
posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e
joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 22 de maio de 2013 (quarta-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 90/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve
(ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício
ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em
decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em
decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado
direito e depois do lado esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris
direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em
semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa.
Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 27 de maio de 2013 (segunda-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/70mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e com queixas de cansaço físico.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e
extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício
ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos
membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado
esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em
posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e
joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições. Após realizar os exercícios, a paciente apresentou
aumento da temperatura corporal, sendo aferida a temperatura e contatou-se estado febril com
37,5º C.
Com consentimento da supervisora de estágio foi realizada a massoterapia com técnica
de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de
deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 29 de maio de 2013 (quarta-feira)
A paciente não compareceu à sessão e justificou a falta relatando estar fazendo
trabalhos escolares.
Data: 03 de junho de 2013 (segunda-feira)
A paciente não compareceu à sessão e justificou a falta relatando estar fazendo
trabalhos escolares.
Data: 05 de junho de 2013 (quarta-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e
extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício
ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos
membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado
esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em
posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e
joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 10 de junho de 2013 (segunda-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e
extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício
ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos
membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado
esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em
posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e
joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 12 de junho de 2013 (quarta-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e
extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício
ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos
membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado
esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em
posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e
joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 17 de junho de 2013 (segunda-feira)
PAi: 100/70mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e
extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício
ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos
membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado
esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em
posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e
joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 19 de junho de 2013 (quarta-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e
extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício
ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos
membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado
esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em
posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e
joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 24 de junho de 2013 (segunda-feira)
PAi: 100/60mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e
extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício
ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos
membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado
esquerdo; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição
de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho,
com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
A sessão foi encerrada sem intercorrências.
Data: 26 de junho de 2013 (quarta-feira)
PAi: 110/70mmHg
PAf: 100/60mmHg
A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado
geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos.
Realizou-se a reavaliação da paciente, esta relatou que o fluxo menstrual iniciou-se
nesta data e que não apresentou nenhum tipo de sintoma relacionado à dismenorreia.
Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo,
escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos,
trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral
maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar
longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos,
pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo,
semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial
anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por
grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos.
A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de
pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos
apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de
decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e
extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício
ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos
membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado
esquerdo; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição
de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho,
com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram
realizados em 3 séries de 15 repetições.
Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região
abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região
lombossacra por 10 minutos.
Ao final da sessão questiono a paciente sobre as sintomatologias, a mesma afirma que
não apresenta nenhuma queixa até o momento, assim a sessão foi encerrada sem
intercorrências.
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FACULDADE TECSOMA Curso de Fisioterapia Cleidilene de Jesus