Pontifícia Universidade Católica do RS
Faculdade de Medicina – Departamento de Pediatria
Disciplina de Trauma e Emergência
Caso 2:
Identificação: PCRG, 5 anos, masculino, branco, P. Alegre.
História: paciente foi encontrado no pátio da escola, sentado, confuso, choroso, com
sangramento nasal e lesão perfuro-cortante na região temporal direita de 4 cm de extensão, com
sangramento e formação de hematoma no local. As primeiras pessoas que o viram disseram que
ele apresentara movimentos tônico-clônico generalizados de membros superiores, com sialorréia
e queda ao solo, sem qualquer sinal de defesa. Após 1 minuto de crise, sentou e caiu
novamente. Ao ser encontrado, apresentava dores de cabeça, tontura e náuseas. Durante os
primeiros atendimentos por parte dos professores apresentou, ainda, vômitos 2 vezes. Foi
encaminhado ao Serviço de Emergência-HSL-PUCRS.
Condições clínicas da admissão: clinicamente estável, hidratado, cefaléia fronto-temporal D. Sem
novos sangramentos. Ao exame físico, estava um pouco pálido, com náuseas, porém, sem
vômitos. Estava eupnéico e taquicárdico. Pupilas fotorreagentes e isocóricas. Sem meningismos.
Não tinha dor à palpação profunda do abdome, com Blumberg negativo (sem irritação
peritoneal). Apresentou perda involuntária de urina. PA: 100x70 mmHg.
1. Qual a(s) hipótese(s) diagnóstica(s) neste caso?
a)
b)
c)
2. Quais são os dados que são relevantes na história pessoal deste paciente e, por isso
necessitam ser investigados:
a)
b)
c)
d)
e)
Prof. João Carlos Santana
Emergência Pediátrica: Av. Ipiranga 6690 - CEP 90610-000 - Porto Alegre - RS - Fone/Fax – (51) 3320-3000
[email protected]
Pontifícia Universidade Católica do RS
Faculdade de Medicina – Departamento de Pediatria
Disciplina de Trauma e Emergência
História pessoal: filho único. Parto cesáreo, sem intercorrências. Apgar 9/9.
Ivas de repetição. Sibilância 2 vezes.
Crise convulsiva febril com 6 meses; repetição das crises; usa carbamazepina desde os 2 anos,
controlando sintomas. Sem acompanhamento neurológico há 1 ano. Está há 6 dias sem usar
anticonvulsivantes por iniciativa materna.
Vacinas atualizadas.
História familiar: pai epiléptico; não usa anticonvulsivantes há 20 anos.
3. Quais os exames que solicitaria neste caso?
a)
b)
c)
d)
4. Quais condutas iniciais que adotaria nesta criança?
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
Prof. João Carlos Santana
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Caso 1: