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Pastor Ciro Zibordi diz que passou a admirar o papa
Francisco, mas frisa que ele não é modelo para os
evangélicos
A postura de humildade do papa Francisco durante sua estada no Brasil para a Jornada
Mundial da Juventude tem sido ressaltada por lideranças evangélicas, que embora aplaudam a
personalidade do líder católico, destacam as divergências teológicas com o catolicismo como
forma de rechaçar que o pontífice seja um exemplo para evangélicos.
O pastor assembleiano e escritor Ciro Zibordi, conhecido por opiniões contundentes, publicou
em seu blog um artigo sobre a figura do papa Francisco, e destacou que passou a nutrir
admiração por ele.
“Falo diante de Deus, que sonda os corações: passei a ter grande respeito pelo papa
Francisco. Ele realmente é um modelo de simplicidade e bondade, um pacificador, um
exemplo, como o foram Gandhi, Madre Tereza de Calcutá e outros”, escreveu o pastor.
Entretanto, essa característica do papa e a reação das pessoas com sua postura o levaram a
destacar uma profecia apocalíptica: “Fazendo uma abordagem teológica — não confunda com
análise teológica —, a visita do papa ao Brasil foi uma amostra de como será fácil para o Falso
Profeta implantar uma falsa religião global, à luz de Apocalipse 13. Em poucos dias, artistas
famosos e jornalistas da grande mídia se transformaram em católicos fervorosos! E mais:
muitos evangélicos [...] passaram não só a admirar o papa Francisco, como também a achar
que ele é a solução para o evangelicalismo em crise”, observou.
Zibordi voltou a ressaltar que “no que tange à visão humanitária e pacificadora do papa
Francisco, estou com ele”. O pastor frisou que “independentemente de religião, toda a
humanidade — formada por católicos, muçulmanos, judeus, budistas, evangélicos, hinduístas,
espíritas, ateus, agnósticos, etc. — deve se unir, buscar a paz e procurar socorrer os pobres,
ajudar o povo carente, contribuir para a educação de todos”.
As divergências teológicas, aparentemente irreconciliáveis, foram colocadas como divisor de
águas no assunto pelo pastor Ciro Zibordi: “Por que Martinho Lutero iniciou a Reforma
Protestante? Tal reforma teve reflexos em outras áreas, é claro, mas ela ocorreu, sobretudo, no
âmbito teológico, por causa da deturpação das Escrituras. Os reformadores se opuseram aos
desvios do Evangelho! Em outras palavras, eles protestaram contra o fato de a Igreja Católica
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Apostólica Romana não estar sendo fiel à sã doutrina apresentada nas Escrituras”,
contextualizou o pastor.
Em sua conclusão, Zibordi ainda afirmou que as duas questões são distintas, mas não devem
ser ignoradas: “Além da simplicidade e do desapego a bens materiais — qualidades do papa
Francisco —, é preciso que haja compromisso com a sã doutrina e com a adoração exclusiva ao
Senhor Jesus. A cristocentricidade (ou a cristocentralidade) do Evangelho não admite o culto à
personalidade (antropocentrismo), ora presente no meio evangélico. Mas o autêntico
Evangelho também rejeita o culto a Maria (mariolatria), há séculos presente no catolicismo”.v
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