Comportamento & Saúde
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Televisão aumenta agressividade Terapia pode trazer mais felicidade
de crianças pequenas
do que o dinheiro
Crianças com menos de três anos
expostas direta ou indiretamente à TV
estão sob maior risco de comportamento
agressivo, segundo estudo publicado na
revista Archives of Pediatrics and
Adolescent Medicine. De acordo com os
autores, apesar de a agressividade na
infância estar associada a outros fatores, como violência familiar ou na vizinhança, e estresse e depressão dos
pais, a TV teria seu papel também.
Pesquisadores de Nova Orleans e
Nova Iorque, nos EUA, avaliaram a
associação entre a exposição à TV em
casa e o uso da TV com o
comportamento agressivo em crianças
com menos de três anos de idade,
pesquisando, por 36 meses, mais de 3
mil mães.
Os dados foram coletados em
casa e por telefone no período entre 1998
e 2000 em 20 cidades. Os fatores de
risco avaliados, além da exposição à TV
em casa, foram a desordem na vizinhança
e fatores maternos, como depressão.
As análises indicaram que
crianças que haviam apanhado no mês
anterior (ß=1,24), viviam em uma região
conturbada (ß=2,07) e tinham mães com
relato de depressão (ß=0,92) e pais
estressados (ß=0,16) estavam
significativamente mais susceptíveis a
apresentar comportamento agressivo. E
a exposição direta à TV (ß=0,16) e uso
de TV em casa (ß=0,09) também
estiveram significativamente associados
com a agressividade infantil, mesmo após
ajuste para outros fatores.
Meditação curta na mesa de
trabalho pode reduzir o estresse
Apenas 20 minutos diários de ioga e
meditação realizadas na mesa de trabalho podem reduzir o estresse e melhorar o sono, segundo pesquisadores
da Universidade do Estado de Ohio, nos
EUA.
De acordo com os especialistas, o
método de redução do estresse
baseado no “esvaziamento da mente”
(mindfullness) pode durar até uma hora
por dia, durante oito semanas, com
suplementação de longas sessões
semanais e um retiro de um dia inteiro.
Porém a pesquisadora Maryanna Klatt
destaca que uma versão reduzida para
os escritórios seria também eficaz.
No estudo, o grupo de participantes que
se envolveu em encontros semanais de
uma hora durante o almoço e que praticou
20 minutos diários de meditação e ioga
em suas mesas de trabalho tiveram uma
redução de 11% no estresse percebido.
Além disso, esses participantes
relataram demorar menos tempo para cair
no sono à noite, ter menos distúrbios de
sono e ter menos disfunções diurnas do
que aqueles que não estavam no grupo
que sofreu intervenção.
Em artigo publicado na revista médica
Health Education & Behavior, os
pesquisadores discutem as implicações
do estudo, destacando que a versão
reduzida da técnica de meditação pode
ser benéfica no ambiente de trabalho,
mas que mais estudos são necessários
para confirmação.
Se você acha uma bobagem gastar dinheiro com análise, um estudo pode
começar a fazer você rever seus conceitos.
Segundo pesquisadores britânicos, uma terapia psicológica pode ter um custo-benefício 32 vezes maior em fazer você feliz do que
simplesmente ganhar mais dinheiro.
Os pesquisadores avaliaram dados
de milhares de pessoas, comparando as
mudanças em seu bem-estar quando
submetidas à terapia e quando tinham
aumentos repentinos em sua renda. E
descobriram que quatro meses de terapia
tinham um grande efeito no bem-estar. As
análises mostraram que um aumento de
bem-estar no curso de uma terapia de R$
2,3 mil seria tão grande que seria preciso
ganhar cerca de R$ 70 mil.
Esses resultados podem ter implicações
principalmente para a saúde pública, pois
muitos governos perseguem o crescimento
econômico na crença de que trará maior
bem-estar
para
os
cidadãos.
“Frequentemente, a importância do dinheiro
em aumentar nosso bem-estar e trazer maior
felicidade é supervalorizado. Os benefícios
de ter boa saúde mental, por outro lado,
frequentemente não são devidamente
apreciados, e as pessoas não percebem o
poderoso efeito que a terapia psicológica,
pode ter sobre a melhora de nosso bemestar”, disse o pesquisador Chris Boyce, da
Universidade de Warwick.
Um exemplo citado de uma boa saúde
mental em relação à renda é que, nos últimos
50 anos, os países desenvolvidos não têm
visto aumentos na “felicidade nacional”,
apesar dos ganhos econômicos; por outro
lado, a saúde mental parece estar
deteriorando em todo o mundo. Por isso, eles
recomendam que os recursos públicos
devam ser direcionados a um maior acesso
aos serviços de saúde mental.
Médicos britânicos estão exigindo a proibição total do uso de
gorduras trans na indústria de alimentos. Elas são comuns em bolos, biscoitos, tortas, batatas fritas,
refeições prontas e margarinas.
Segundo eles, estas gorduras são
umas das principais causas de
doenças cardiovasculares.
A Escola de Saúde Pública do
Reino Unido diz que as gorduras
trans são menos conhecidas do que
as gorduras saturadas, mas muito
mais nocivas. Elas são formadas a
partir de óleos vegetais alterados
quimicamente e usadas para dar
volume aos alimentos, além de aumentar a vida útil deles. Não tem
qualquer valor nutricional e elevam
os níveis de colesterol ruim (o LDL).
São encontradas naturalmente na
carne e em laticínios mas nestes
não representam risco.
Estas gorduras tem sido apontadas como um dos fatores para
problemas de fertilidade em mulheres. De acordo com os médicos britânicos, os alimentos industrializados podem perfeitamente serem fabricados sem as gorduras trans.
Médicos querem banir
gorduras ruins da dieta
Júlio César Cerqueira
Psicólogo Clínico (CRP 29.457)
- Terapia Cognitivo-Comportamental dos transtornos de ansiedade
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC),
- Fobias, Pânico, Depressão
- Problemas de aprendizagem na adolescência
- Transtornos sexuais masculinos e femininos
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