e motio n
www.novabase.pt
nº6
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Novabase
Novabase
Brasil
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C o n s o l i d a ç ã o
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A Novabase tem vindo a afirmar-se como um grande projecto
nacional no domínio das tecnologias de informação. Desde a sua
criação, em 1989, tem crescido quer em volume de negócios,
quer em resultados, quer em notoriedade. A sua cotação na
BVLP, bem como o desempenho bolsista que se lhe seguiu,
constituíram um grande passo no estabelecimento da Novabase
como uma das principais empresas no segmento de software e
serviços do mercado português. Segundo o INSAT (entidade
independente que publica estudos sobre o mercado nacional de
Tecnologias de Informação) a Novabase foi (com números do ano 2000) o 11.º no
ranking global de fornecedores (em que se incluem fabricantes e distribuidores de
hardware). Nesse mesmo ranking apenas figuram duas empresas à nossa frente que
são efectivamente comparáveis à Novabase (fornecedores de serviços).
Sabemos dos bons resultados que a Novabase vem registando em 2001. No final do
terceiro trimestre a Novabase registou um volume de negócios 93% superior ao do
igual período do ano passado e resultados operacionais 178% superiores. O ano de
2001 vai encerrar certamente (à data da escrita desta mensagem estamos no final de
Novembro) com grandes crescimentos da nossa empresa, mudando uma vez mais
drasticamente a nosso favor os rankings que irão ser publicados sobre o ano de 2001.
Não esqueçamos que muitas outras empresas estão a defrontar dificuldades crescentes neste ano tão difícil do ponto de vista da situação económica internacional.
A Novabase afirma-se igualmente como uma empresa importante no panorama
global da Economia Portuguesa. No ranking (ordenado por VAB – valor acrescentado bruto) das 1000 maiores, publicado pelo semanário Expresso, a
nossa empresa figura na 177.ª posição. Preparamo-nos para, muito
em breve, entrar no grupo já pequeno dos maiores grupos económicos nacionais cuja “porta de entrada” é geralmente reconhecida
como um volume de negócios anual superior a 20 milhões de contos.
É hora de disputar definitivamente a liderança do nosso sector (tecnologias de informação, excluindo venda e distribuição de hardware)
no mercado português, ganhando a dimensão doméstica necessária
para sustentar uma internacionalização mais significativa das nossas
operações. É hora de procurar o nosso lugar no mercado europeu
das TIs, no qual nos inserimos. É hora de reforçar a nossa internacionalização como única forma de crescer sustentadamente nos
próximos anos.
O mercado português de TI é apenas cerca de 0,65% do mercado
europeu congénere. Para uma empresa portuguesa, a falta de
dimensão é um constrangimento fortíssimo quando comparada com
a de outras empresas europeias. Vencer a “força da gravidade” do
nosso mercado de forma a sermos um “player” europeu e não apenas nacional, é para as empresas portuguesas muito mais difícil de
que o é para a maior parte das empresas europeias. A Novabase
estará entre as companhias nacionais capazes de se tornarem
empresas com dimensão e qualidade à escala europeia. Uma vez
mais tal depende fundamentalmente de nós, dos nossos parceiros,
dos nossos clientes e de todos aqueles que investem na Novabase.
Temos vindo a preparar-nos para esse desafio. Está na hora de iniciar a batalha.
Rogério Carapuça, Presidente, Novabase SGPS
[email protected]
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e-motion, edição nº 6. Janeiro de 2002. Publicação da Unidade de Comunicação e Marketing Institucional da Novabase SGPS. Directora: Cristina
Produção: Carlos Rebelo (Grupo Algébrica). Agradecemos a todos os que colaboraram nesta edição da e-motion: André Amaral, António Malafaya,
Sousa, Rui Nóbrega, Tiago Miranda, Vasco Monteiro, Vitor Lopes. Publicação gratuita. Tiragem: 4000 exemplares Contactos: Av. Engº
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Novi d a de s
EPM
Resultados Novab a s e
Novabase Bra s i l
Balanço
Dados de localização
Opinião
Duas apresentações. A unidade interna de Enterprise Project Management da Novabase, orientada para a
gestão de projectos. Os resultados
do terceiro trimestre de 2001, uma
demonstração de crescimento.
António Mendes, Administrador da
Novabase Brasil, faz o balanço de
um ano de actividade da equipa que
dirige e projecta os tempos próximos.
Consolidação e optimismo são alguns
dos termos utilizados.
O recurso a informação de localização de clientes, produtos e concorrência, permite efectuar análises mais exigentes. Este é o tema
desenvolvido por João Machado
Costa, Administrador da Novabase
GeoInformação.
Novabase Bra s i l
I n t e rn a c i o n a l i z a ç ã o
A internacionalização é um dos meios de que se serve a Novabase para alargar a sua “rede de especialistas”. Adaptabilidade,
especialização, rapidez e respeito pelas pessoas são os princípios básicos que a orientam. O Brasil, país onde a Novabase se
instalou, com pessoas e conhecimentos, é um bom exemplo da concretização dos princípios.
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in Forre s ter
Re s e a rch
As novas vagas
da Intern e t
De s a fios
e soluções pa ra
a banca no Bra s i l
Unibanco
A Forrester Research anuncia o
tempo da Internet X, de “eXecutável” e de “eXpandida”. São duas vagas com contornos suficientemente definidos, a merecerem a nossa
atenção. O utilizador no centro dos
acontecimentos?
Entrevista a Gianluca Zucco, Gerente de Sistemas-Datawarehouse do
Unibanco, uma instituição financeira
do Brasil, sobre a encomenda à Novabase de soluções de Business Intelligence para aplicação em diferentes áreas da sua infra-estrutura
tecnológica.
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EMC e Novab a s e
em parceria
À conversa com Isabel Reis, Partner
Sales Manager da EMC Port u g a l ,
ficamos a saber os critérios que
levam à escolha dos parceiros deste
gigante das soluções de armazenamento, entre os quais se conta a
Novabase.
Aragão Teixeira. Editora: Sofia Moreira. Redacção: Luís Rego ( G rupo Algébrica), Design: Céu Dias e Emanuel Rosa ( G rupo Algébrica).
António Mendes, Gabriela Bastos, Gianluca Zucco, Helena Gouveia, Isabel Reis, João Machado Costa, Letícia Munuera, Manuel
Duarte Pacheco, Amoreiras, Torre 1 - 9º. 1099-078 Lisboa. Tel. + 351 21 383 63 00. Fax + 351 21 383 63 01. [email protected]
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Enterprise Project Management
O alinhamento com os melhores re fe re n c i a i s
Uma estrutura diversificada de empresas tem, regra geral,
áreas de apoio que funcionam de modo transversal ao
conjunto. São unidades ou áreas que apenas têm visibilidade interna, não se apresentando ao exterior. Assim é
com a Novabase e com a sua área interna de EPM –
Enterprise Project Management, orientada, tal como sugere a designação, para a gestão de projectos. Assume-se
como um repositório das ferramentas, dos métodos e das
técnicas que sustentam os projectos que as empresas
Novabase tenham em estudo ou implementação.
Como forma de garantir parâmetros testados decorrentes
das melhores práticas, a área de EPM está alinhada com
os princípios do PMI – Project Management Institute, organismo norte-americano que divulga as linhas mais consentâneas com as necessidades de uma moderna e eficaz gestão de projectos, ao mesmo tempo que certifica
os melhores profissionais da área. Será esta a fase seguinte da ligação entre as duas instâncias, devendo as
primeiras certificações de gestores de projecto seniores
da Novabase ocorrer no princípio do próximo ano.
Vítor Lopes, Director das áreas de Qualidade e EPM da
Novabase, refere-se à unidade que dirige como “um pequeno PMI dentro da Novabase”, onde se procura definir
regras que sejam aceites pelas diferentes empresas que a
constituem, divulgando-as internamente segundo um programa recentemente definido. É um processo dinâmico,
assente na participação dos colaboradores da rede de
empresas, visando institucionalizar a disciplina de gestão
de projectos, tornando-a um activo da empresa, reconhecida, praticada e enriquecida pelos seus quadros.
B
Tendo como pilares a experiência adquirida ao longo
dos anos por cada uma das empresas Novabase, através dos seus responsáveis de projectos, e o referencial
do PMI, a unidade de EPM visa articular-se com a área
da qualidade, definida por Vítor Lopes como “o DNA da
e m p resa”. Os resultados alcançados nos pro j e c t o s
Gémeo (Gestão de Medicina no Trabalho), na Caixa
Geral de Depósitos, BEST (Criação do Banco BEST), no
Banco Espírito Santo e EURO (Conversão do SAP para o
euro), na Sonae Imobiliária são, para este responsável, a
prova de que a Novabase “sabe fazer”, sustentando-se
em metodologias e ofertas específicas na área da gestão
de projectos.
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Investimentos em TIs no sector
financeiro português
As PMEs nacionais
e os marketplaces
O mercado ASP nas PMEs industriais
em Portugal
As despesas em Tecnologias de Informação no sector financeiro em Portugal ascenderão a 130,10 milhões de
contos, em 2004 (24,4% do total dos
gastos em TIs), segundo previsão da
IDC Portugal incluída no recém publicado estudo “Mercado e Tendências
de Investimento em TIs nas Grandes
Entidades Bancárias, 2000-2004”.
Apenas 4% das PMEs nacionais estão inscritas em marketplaces, segundo o estudo “O potencial do B2B nas
PMEs Portuguesas”, realizado pela
Vector21, no primeiro semestre deste
ano. Das cerca de 24 mil pequenas e
médias empresas inquiridas, 85%
afirmam não tencionar aderir a mercados digitais no próximo ano.
As PMEs nacionais valorizam a flexibilidade na mudança de sistema ou
aplicação e a utilização de tecnologias de ponta oferecidas pelos serviços ASP, refere um estudo da IDC.
Até 2005, os gastos em ASPs serão
de 20,46 milhões de euros, o que
representa um crescimento médio
anual de cerca de 200%.
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Resultados do terceiro trimestre de 2001
N ovabase continua a cre s c e r
A análise dos resultados da actividade da Novabase no
terceiro trimestre deste ano revela a ocorrência de um
forte crescimento nos três principais indicadores normalmente utilizados como medida – o Volume de Negócios,
os Resultados Operacionais e o EBITDA –, mas também
uma mudança na repartição do primeiro indicador por
Divisões. Vejamos cada um deles sucintamente, a que
se junta uma referência ao comportamento bolsista da
empresa.
Composição de vendas por Divisão
3.º trimestre de 2001
2,9% 1,5%
e-Consulting
+ e-Ta l e n t s
17,8%
TV Interactiva
Capital
Volume de Negócios
O Volume de Negócios global atingiu os 60,73 milhões de
euros, o que corresponde a um crescimento de 93% por
comparação com o mesmo período de 2000 (31,48 milhões de euros). É um valor que reflecte o continuado
crescimento nas Divisões e-Consulting e e-Talents, mas
também o que vem sendo registado nas Divisões TV
Interactiva e ASP, responsáveis agora por 17,8% e 1,5%,
respectivamente, do Volume de Negócios total (ver quadro). A contribuição da Novabase do Brasil para os resultados obtidos representa agora 5,6%, quando há um ano
se ficava pelos 2,3%.
ASP
77,8%
E B I T DA
Este indicador atingiu os 8,65 milhões de euros, tendo crescido 108% quando comparado com o mesmo período de
2000 (4,16 milhões de euros). A margem média global foi de
14,23%. Em termos de Divisões, os números são diferenciados, com uma margem máxima no conjunto e-consulting e
e-talents de 16,84%, e mínima na Divisão ASP, com (-7,5%).
Comportamento na Bolsa de V a l o res
Resultados Operacionais
Os Resultados Operacionais Consolidados atingiram
neste período os 5 milhões de euros, valor que re p re senta um crescimento de 178% face ao período homólogo de 2000 (1,8 milhões de euros). Os Resultados
Líquidos Consolidados situaram-se nos 3,8 milhões de
euros.
V
Banca online satisfaz portugueses
Um estudo sobre banca online realizado pela Netsonda revela que
57,1% dos inquiridos já subscreveram algum produto financeiro pela
Internet. As operações mais comuns
são as consultas relativas às contas à
ordem, os pagamentos de serviços e
as consultas sobre cartões de crédito. Cidade BCP, CGD e BES lideram o
ranking da banca online.
O título Novabase, no trimestre em apreço, não escapou aos
efeitos dos acontecimentos ocorridos em 11 de Setembro,
nos EUA. Enquanto a cotação média registada até final de
Setembro foi de 10,9 euros por acção, o valor em 28 de
Setembro ficou-se nos 7,3 euros. As cotações máxima e
mínima no período foram, respectivamente, 13,90 euros e
6,53 euros.
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S
... e comércio electrónico
aumenta produtividade
Presença na Internet reduz custos
empresariais...
A Internet é um bom meio para diminuir os custos e aumentar a produtividade das empresas, segundo a consultora Ovum. A transferência da
infra-estrutura de comunicações de
redes privadas para a Internet representou para as empresas médias do
Reino Unido, Alemanha e Itália uma
poupança de 5 mil milhões de contos.
Um estudo das Nações Unidas que estima impactos do comércio electrónico na
redução de custos e no aumento de produtividade, a nível mundial, revela, a partir do exemplo dos EUA, ganhos de produtividade de 4,52% no sector dos transportes aéreos e de 7,84% e 6,76% nas
vendas por grosso e nos serviços financeiros, respectivamente.
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Mind recebe prémio Inovação
da ANETIE
A Mind foi premiada pela
Associação Nacional das
Empresas das Tecnologias
de Informação e Electrónica (ANETIE) com uma
Menção Honrosa, na categoria TI-Inovação, pelo
ShoeCAD, uma s u i t e d e
produtos para a indústria
do calçado. A distinção,
decorrente do Prémio Empresas - Tecnologias de Informação 2001, foi anunciada
durante a 6ª Conferência ANETIE, realizada em Lisboa, e
contou com a presença do Ministro da Ciência e da
Tecnologia, Mariano Gago.
O conjunto de ferramentas ShoeCAD, apelando a soluções 3D e 2D desenvolvidas pela Mind, cobre uma
grande parte das etapas dos processos de concepção e
fabrico de calçado, com especial incidência no estilismo,
modelação e automatização do corte.
O processo de internacionalização já começou. Em
parceria com outras empresas portuguesas, nas áreas dos
equipamentos produtivos e do marketing internacional, a
solução foi apresentada em Espanha, Brasil e Austrália.
Unidade e-Trust
e Counterpane Internet
Security em parceria
A oferta de serviços de monitorização de segurança
– Managed Security Monitoring (MSM) –, reforçando
os modelos de gestão de risco, estão na base da
assinatura de uma parceria entre a e-Trust, unidade
de negócio da Novabase vocacionada para as áreas
de e-Security e e-Payments, e a Counterpane Inter
net Security (CIS).
Segundo Rui Vicente Dias, Director da e-Trust, a implementação de “um bom programa de segurança da
informação deve incluir a protecção dos activos, a
detecção de incidentes e uma resposta eficaz”. São
objectivos suficientemente importantes que justificam
o acordo com a CIS, permitindo “disponibilizar aos
nossos clientes os serviços de uma empresa líder na
especialidade – a resposta imediata a incidentes –
beneficiando da sua experiência de sucesso, comprovada pela sua diversificada carteira de clientes”,
como refere o mesmo responsável.
A Novabase faz parte de um grupo de onze empresas
escolhidas pela CIS como principais distribuidoras de
MSM nos mercados europeu, africano e do Médio
Oriente.
e - G o v e r n m e n t em discussão
A necessidade de modernização da Administração
Pública (AP) face à Sociedade da Informação foi o
tema de discussão central do Seminário “e - G o v e rn m e n t”, promovido pela SAP Portugal. O evento juntou personalidades de diversos organismos es- tatais,
parceiros da SAP para as soluções de e-Go-ver nment, entre os quais a Novabase, que teve a seu
cargo uma das sessões paralelas, com uma apresentação sobre o processo de compras na AP, e o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, José
Magalhães.
Os oradores foram unânimes em relação a um ponto
– a tecnologia, por si só, é insuficiente para que exista
uma AP realmente electrónica. É fundamental uma
alteração dos modelos de gestão, a par de mudanças nas mentalidades e nos conhecimentos. J o s é
Magalhães focou os aspectos essenciais para uma governação electrónica plena – adopção de uma estratégia baseada no
plano eEurope, mobilização de recursos financeiros e formação de recursos humanos.
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Um fim-de-semana de Verão em pleno Inverno
O primeiro torneio de golfe da Novabase disputou-se no percurso do Hotel Le Meridien Penina,
durante 1 e 2 de Dezembro de 2001 e contou com a participação de mais de uma centena de
jogadores.
O torneio, inserido no 11.º Circuito Golfe & Comunicação, disputado na modalidade de Agregado Stableford, foi ganho em
“Net 1.ª Categoria” por António
Gomes (TAP), seguido por Eduardo Empis (AGA) e José
Delgado (IBM) e em “Net 2.ª Categoria” por Nuno Almeida
Alves (BCP), seguido por Nuno Rocha dos Santos (Adobe
Systems Iberica) e Jaime Vitorino (Silvex). O triunfo em
“Geral Gross” pertenceu a Paulo Brito (BPI).
O tempo de Verão que se verificou no Algarve contribuiu
para o sucesso desta iniciativa da Unidade de Comunicação e Marketing Institucional, possibilitando um fim-de-semana agradável para a Novabase, seus clientes e
convidados.
Mestrado à distância
A SAF - Sistemas Avançados de
Formação, empresa Novabase especializada em soluções de e-Lear ning, celebrou uma parceria com o
Instituto Superior de Estatística e
Gestão de Informação, da Universidade Nova de Lisboa, para a implementação de um sistema de
aprendizagem à distância, a utilizar no programa de
mestrado e pós-graduação em Ciência e Sistemas de
Informação Geográfica. A tecnologia, a metodologia e
os conteúdos ficam a cargo da SAF.
O projecto assume relevância por se tratar do primeiro mestrado totalmente leccionado em moldes
online atribuído por uma Universidade nacional. A
solução instalada – Lotus LearningSpace – recorre a
um alargado conjunto de ferramentas em língua portuguesa que vão do correio electrónico à videoconferência. Contempla, igualmente, o necessário acompanhamento e avaliação dos formandos.
A SAF encontra-se já a desenvolver projectos de
e-Learning para a Universidade de Évora e para o
ISLA, em Lisboa.
Novabase Suporte à Decisão
e SAS Portugal em parceria
A Novabase Suporte à Decisão – empresa especializada
nas áreas de Business Intelligence e Customer Relationship Analytics – e o SAS Portugal – fornecedor de soft ware, serviços e soluções – estabeleceram um acordo de
parceria visando a disponibilização, pela primeira, de
serviços e consultoria que actuam sobre as soluções e
ferramentas de sistemas de suporte à decisão e de conhecimento do SAS. Para os utilizadores das soluções SAS,
passou a existir no mercado um especialista em suporte à
decisão com provada experiência e conhecimento tecnológico e funcional em diversos sectores de actividade.
João Rafael Silva e Jorge Galhardo Antunes, administradores da Novabase, e Álvaro Oliveira de Faria, Director
Geral do SAS Portugal, salientaram as vantagens da
parceria por permitir “trabalhar com as melhores tecnologias por forma a poder entregar as melhores soluções aos
clientes”.
A primeira concretização pública deste acordo sucedeu
na 7ª Conferência Anual de Utilizadores SAS, o CAUS
2001, com a participação da Novabase no fórum sobre
balanced scorecard.
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consolidação
da Novabase Brasil
e-motion: Em termos de balanço, como caracteriza 2001
para a actividade da Novabase Brasil? Quais os principais
dados que ilustram essa actividade?
António Mendes: O ano de 2001 foi o ano de consolidação da Novabase no Brasil. Este foi o primeiro ano real
de actividade e o balanço, em nossa opinião, é muito positivo. Dois parâmetros ilustram os resultados atingidos: a
evolução do número de colaboradores e a quota de mercado. Com efeito, quadruplicámos o número de colaboradores e estamos hoje presentes, com projectos de
relevância estratégica, nos principais operadores de telecomunicações e bancos brasileiros.
Simultaneamente, foi necessário montar toda a infra-estrutura, desde as instalações à contratação dos profissionais
da equipa. Foi um ano de grande actividade e muito trabalho, mas com o empenho dos profissionais da equipa,
atingimos os nossos objectivos.
e-motion: Actualmente, quais são as principais áreas de
actuação tecnológica da Novabase Brasil?
AM: A Novabase Brasil tem uma oferta de tecnologia
genérica, uma oferta específica no sector da saúde e uma
actuação em consultoria de negócio. Acreditamos que o
que nos diferencia neste mercado é o entendimento do
negócio dos nossos clientes, alavancando-o com a tecnologia. Nesse sentido, a oferta de consultoria de negócio
é um forte diferencial num mercado de oferta tecnológica
extremamente competitivo. Actuamos nas áreas de e-bu siness, business intelligence, gestão empresarial, CRM e
TV interactiva, esta última em parceria com a Octal TV.
Seguindo o posicionamento estratégico de rede de espe-
Janeiro 2002
As empresas portuguesas
já oferecem os seus serviços
noutras paragens, apostando
em áreas de tecnologia
avançada. Exemplo disto
é o Brasil, país onde a Novabase
se instalou, com pessoas
e conhecimentos.
António Mendes, Administrador
da Novabase Brasil, faz o retrato
do ano que agora termina
e projecta os tempos próximos.
11
cialistas temos hoje já uma oferta específica
para o sector da saúde, onde incluímos os
serviços de gestão hospitalar e telemedicina.
“A Novabase Bra s i l
tem uma oferta de
tecnologia genérica,
São esperadas alterações significativas a
c u rto prazo nesta distribuição?
AM: O volume de negócios resultante de
empresas ou grupos portugueses actuando no
Brasil representa hoje aproximadamente 30% do
volume total. A tendência tem sido de redução
do peso das empresas portuguesas na nossa
carteira. Tal facto deve-se à amplitude do mercado. A Novabase tem como mercado alvo central os principais players dos sectores em que
actuamos. Actuamos hoje em Telecomunicações, Bancos, Indústria, Bens de Consumo,
Saúde e Governo. Portugal, apesar de ser um
dos maiores investidores estrangeiros no Brasil,
não tem um peso expressivo nas grandes corporações brasileiras.
Contudo, iremos continuar a ter uma grande
atenção com as empresas de raiz portuguesa
actuando no Brasil. Acreditamos que poderemos agregar um grande valor a estas empresas. Em particular, pela proximidade cultural e
pelo conhecimento do mercado e da tecnologia.
e-motion: O sector das telecomunicações
re p resenta mais de metade do negócio da
uma oferta específica
Novabase Brasil. Esta situação deriva de uma
no sector da saúde e
estratégia planeada ou da conjuntura de mercado? Prevê alguma alteração deste cenário
uma actuação em
face aos restantes sectores de actividade?
consultoria de negóAM: De facto, as telecomunicações são um
sector muito importante para nós hoje e
cio. Acreditamos que
acreditamos que o serão também no futuro.
um dos nossos difeExistem três motivos principais para suportar
renciais no mercado é
este posicionamento: estrutura da indústria
de telecomunicações, mercado e estratégia
o entendimento do
da Novabase.
negócio dos nossos
As empresas de telecomunicações estão a
evoluir para uma situação em que as vantaclientes,alavancandogens competitivas sustentáveis são cada vez
-o com a tecnologia.”
menores. Sem dúvida que os Sistemas de Informação são um factor de diferenciação dessas empresas. Então podemos antecipar que
os investimentos nesta área irão continuar a acontecer e
e-motion: Quais os principais desafios do mercado braser reforçados.
sileiro para a vossa actividade? Que características conPor outro lado, no Brasil temos assistido a uma grande reessidera distintivas do mercado português? Quais os domítruturação do sector, com a privatização, a entrada de novos
nios com o maior potencial de crescimento?
players, a licitação de espaço. Estes factores permitiram que
AM: No mercado brasileiro, o principal desafio que se
hoje em dia actuem no mercado dezenas de empresas com
coloca é a necessidade de lidar com o impre v i s t o .
grandes necessidades de Sistemas de Informação.
Apesar do histórico dos últimos anos apresentar uma
Finalmente, o sector de telecomunicações, pelo seu pioeconomia de certa forma estável, em certos momentos
neirismo, tem permitido a introdução de novos conceitos
alguns factores externos podem influenciar o mercado,
que são depois extendidos a outras indústrias.
e-motion: Quais as principais mais valias da Novabase
no mercado brasileiro?
AM: Imagino que alguns factores nos têm colocado numa
posição diferenciada face aos nossos concorrentes. O
profundo expertise de tecnologia aliado ao entendimento
do negócio dos nossos clientes mostra-se fundamental nesse sentido. Somada a isso, a qualificação dos nossos profissionais, o nosso modelo de gestão e a nossa
capacidade de replicar competências tecnológicas e
conhecimento da indústria, resultam em competências
únicas, que possibilitam à Novabase oferecer soluções
completas, totalmente aplicáveis e integradas no negócio
dos nossos clientes.
e - m o t i o n : Na carteira de clientes actual, qual é a
re p a rtição entre empresas portuguesas e brasileiras?
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Norberto L a n d m a n n ,M a rcelo Roc h a ,A l tair Assis, Carlos Ev angel i s ta ,A lexandre Moro, António Mendes, Jefferson Wol d ay n s ky, Humberto Fávero,
José Paiva e Sérgio Santos.
adiando, por vezes, alguns investimentos inicialmente
e-motion: Quais as expectativas para o próximo ano?
previstos. Por outro lado, alguns sectores têm-se mostrado
AM: Muito optimistas. Os nossos vectores de crescimenextremamente competitivos, o que traz à tona
to no próximo ano serão três: aumento da
a necessidade constante de investimentos em
penetração nos mercados atendidos, aumen“Os nossos vectore s
ferramentas que permitam às organizações
to da oferta tecnológica e expansão geográfide crescimento no
apresentar um diferencial de mercado, seja
ca. Neste momento, toda a infra-estru t u r a
em termos de gestão da própria empresa ou
da Novabase no Brasil está montada. Isso irá
próximo ano serão
da relação com os clientes. Nesse sentido, enpermitir um foco exclusivo no mercado. Por
três: aumento da pecontra-se um grande diferencial do mercado
outro lado, a relevância dos clientes que estanacional face ao mercado português, onde os
mos servindo e as áreas de tecnologia que
netração nos mercaníveis de investimento em tecnologia se mospossuimos colocam-nos numa posição muito
dos atendidos, a utram mais estabilizados, em consequência da
favorável.
própria maturidade daquele mercado. No enAdicionalmente, pretendemos alargar a nossa
mento da oferta tecnotanto, alguns sectores como, por exemplo, o
oferta tecnológica com produtos comprovalógic a e ex p a n s ã o
sector público têm mostrado grande necessidos, sejam locais ou internacionais.
dade de investimentos em tecnologia que posNa dimensão “geografia”, temos já hoje alguns
geográfica.”
sam suprir novas carências de uma sociedade
grandes clientes fora do Estado de São
consciente de transformações tecnológicas e
Paulo, em particular, no Sul. Atingindo masmais exigente nesse sentido. Outros sectores, como o
sa crítica em outros Estados, analisaremos a abertura de
financeiro e o de retalho, também demonstram grande
escritórios regionais.
potencial de crescimento.
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A importância dos dados de localização
João Machado
O rganizações cada vez mais exigentes, focadas
Costa
Administrador
nos seus modelos de negócio, em ambientes muito
da Novabase
GeoInformação
concorrenciais, dinâmicos e globalizados são fortemente suportadas por tecnologias de informação.
joao.machado
@novabase.pt
O recurso aos sistemas de informação operacionais e de apoio ao negócio, como sejam Data Warehouse (DWH), Enterprise Resource Planning (ERP) ou Customer Relationship Management (CRM) permitem às empresas poder analisar, de
uma forma integrada, os dados dos seus clientes e os dados operacionais da sua actividade.
Estamos a assistir a um forte posicionamento das empresas na exploração
dos seus sistemas de informação, com recurso à informação geográfica e
de localização. As empresas utilizam estes conceitos espaciais, como
sejam endereços, áreas de vendas, códigos postais, tempo de deslocação de X para Y, distância e variáveis demográficas, para análises internas que lhes permitam vantagens competitivas.
O recurso aos sistemas de
Recorrendo a informação de localização dos seus cliinformação operacionais e
entes, produtos e concorrência, podem efectuar análises mais exigentes, como sejam respostas a pergunde apoio ao negócio, como
tas de “Como se deslocam os nossos clientes a parse jam Da ta Wa re h o u s e
tir de casa ou dos seus locais de trabalho?”, “Que
factores explicam a distribuição geográfica actual
(DWH), Enterprise Resourdos nossos clientes e seus perfis de consumo?” ou
ce Planning (ERP) ou Cus“Quais as áreas mais concentradas de oferta de serviços da nossa concorrência?”.
tomer Relationship ManaEstes sistemas apoiam as empresas no sentido de
gement (CRM) permitem às
melhorar a tomada de decisões, criar novos serviços,
optimizar a localização dos pontos de venda e até
e m p resas poder analisar,
incrementar os níveis de satisfação e fidelização dos
de uma forma integra d a ,o s
seus clientes.
Cada vez mais as empresas procuram extrair dos
dados dos seus clientes e
seus dados, de uma forma rápida, análises mais comos dados operacionais da
plexas, que lhes permitam diferenciarem-se da sua
concorrência. A integração destes dados nos sistesua actividade.
mas de ERP, Suporte à Decisão e CRM têm como
objectivo melhorar a tomada de decisão com recursos a dados de localização utilizando métodos de
reporting, visualização e análise.
As empresas procuram cada vez mais a definição de relacionamento one-to-one, com vista a um melhor nível de serviço, fidelização e procura de
novos clientes. Veja-se o exemplo do mercado das telecomunicações,
onde a integração de componentes de localização dos seus clientes é
fundamental nos sistemas de atendimento (Call-Center) e utilização de
técnicas de GeoMarketing.
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s novas
vagas da
Internet
Já no largo Oceano navegavam,
As inquietas ondas apartando;
...
Luís de Camões, Os Lusíadas – Canto I
Alguém ainda se lembra de serviços como “gopher” e
“wais”? Quantos de nós ainda necessitam recorrer ao “ftp”
para transferir um ficheiro de ou para outro computador?
No entanto, estes e outros palavrões designavam importantes funcionalidades para os utilizadores da Internet na
era pré-Web. As primeiras vagas da Internet estiveram
reservadas a intrépidos “descobridores”, profundos conhecedores da tecnologia das suas “embarcações”.
Até que alguém transportou o conceito de hipertexto1 para
um mundo até aí reservado a um núcleo restrito de cientistas e militares... e foi o que se viu.
A Internet difundiu-se e cresceu exponencialmente com o
conceito veiculado pela Web, e expressões como “surfar” e
“navegar” vieram traduzir a experiência de utilização que a
Internet representa para a maioria das pessoas: um mar
revolto de informação e... aventura.
Daí que haja a noção generalizada de que Internet e Web
são uma e a mesma coisa. Porém, se olharmos para o passado, poderemos percepcionar que a Web não é mais do
que a face actual da Internet: uma onda que sucedeu a outras. E à onda Web seguir-se-á forçosamente outra onda.
Janeiro 2002
A Internet, tal como a
conhecemos hoje, tem os seus
dias contados. Para a Forrester
Research, vai chegar o tempo
da Internet X, de “executável”
e de “expandida”. São duas
vagas com contornos
suficientemente definidos já,
em termos de tecnologia,
construção e aplicabilidade,
sinónimos de mudança
para um sistema a que já nos
habituámos.
15
A actual face Web da Internet deixa perceber as rugas que prenunciam a necessidade de renovação do modelo: a experiência de utilização já não transporta
consigo a satisfação e a emoção iniciais
– já pouca gente tem interesse e, muito
menos, está disposta a pagar por conteúdos estáticos ou desinteressantes, apresentados através de um meio que, apesar de tudo, ainda é restrito e restritivo.
De acordo com a visão dos analistas
da Forrester Research, aproximam-se
duas grandes vagas de inovação e expansão da Internet, referenciadas como
Inter net X :
A Internet “eXecutável” representa uma nova experiência em termos de usab i l i d a d e, d e s l o c a n d o - n o s
do modelo mais ou menos
estático associado ao browsing para um verd a d e i r o
ambiente interactivo e
aplicacional.
• A Internet “eXecutável”
– representando uma nova experiência em termos de usabilidade, deslocando-nos do
modelo mais ou menos estático associado ao browsing para um verdadeiro ambiente interactivo e aplicacional;
• A Internet “eXpandida”
– trazendo
a rede mais profundamente ao mundo físico, através da incorporação de novos dispositivos (os nossos “velhos” automóveis,
electrodomésticos, etc.) subitamente dotados de inteligência e conectividade.
Estas vagas trarão, certamente, mudanças fundamentais não só no campo tecnológico e no modo como os sistemas de
R
E
P
O
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T
16
U ti l i z a dores da Internet
100%
File
transfer
Remote
terminals
(telnet)
Email
Web
???
Percentage
of Internet
users
0%
1970
Source:
1980
1990
2000
Forrester Research ,I nc.
si acedendo à descrição sintática dos mesmos, que é possibilitada pelo uso do XML, um já standard que se
vem impondo como a “cola” a este nível, na Intern e t ;
• Serviços – muito para além dos websites, os serviços
registados e disponíveis na rede fornecerão conteúdos
(dados e aplicações) aos utilizadores que deles necessitem; múltiplos serviços poderão ser integrados no frontend do utilizador;
• Localizador
es de ser viços – à semelhança do que
hoje o DNS representa, a um nível baixo, para a resolução
de endereços IP, existirão directórios de serviços de negócio electrónico – um standard emergente nesta área é o
U D D I 2 – onde os serviços disponíveis se registarão e
estarão descritos através do iniludível XML.
Algumas áreas tecnológicas continuarão em grande
evolução, por serem sustentáculos e facilitadores da criação do ambiente de Internet “eXecutável”:
• Segurança
– as passwords são sempre um elo fraco
A Internet “ e X e c u t á ve l ” – o foco na exper i ê nnum sistema de segurança; os avanços nos sistemas de
cia de utilização
autenticação, a disponibilização generalizada de disposiApesar das inegáveis vantagens e atractivos trazidos pela
tivos de identificação e a forma como essa informação é
Web, a forma como utilizamos a Internet ainda se assemetransmitida na rede serão decisivos para sustentar todo
lha muito ao velho modelo do terminal ligado ao main este cenário;
frame. A informação que nela colhemos é basicamente
• Dispositivos de acesso
– hoje, o mundo de acesso
read-only: o termo “navegar” mais não
à Internet ainda é muito PC-cêntrico; os
traduz do que uma forma de utilização
dispositivos móveis, como telefones e
que traz implícita a dificuldade de visuP D A’s, ainda têm algum caminho a perA Internet “ e X p a n d i d a ”
alizar e correlacionar várias fontes de
correr até proporcionarem uma experiêndados em simultâneo (saltamos de web cia de utilização confortável e atractiva; a
integrará na estrutura exissite em website). Se precisamos de tratar
televisão digital interactiva aparece neste
tente a miríade de equiesses dados, normalmente temos que os
contexto como um veículo de massifipamentos e dispositivos
transportar para fora do ambiente Web,
cação de acesso – mais uma vez, a facipor exemplo, para uma folha de cálculo,
lidade de utilização associada a este
que nos rodeiam no dia-aum ambiente totalmente distinto.
canal;
dia, não só os mais evidenA Internet X fará a miscigenação das
• Inter faces de utilizador
– continuaexperiências de utilização do mundo Web
mos totalmente dependentes de ratos e
tes, como telefones e telee do mundo Windows. De facto, muito do
teclados para interagir com os sistemas;
visores, mas praticamente
que sobre ela se pode dizer não é comemergem novos interfaces associados a
pleta novidade e algum vislumbre do que
dispositivos que tornam a utilização mais
tudo em que se pos- sa
ela será já nos é hoje dado em algumas
amigável e alinhada com os padrões do
embeber
um
chip
que
lhe
aplicações e serviços P2P. Basicamente,
c o m p o rtamento e pensamento humano:
há quatro componentes fundamentais:
reconhecimento da linguagem natural e
adicione inteligência e
• Aplicações
– módulos aplicacionais
reconhecimento da escrita manual (o PC
c
o
n
e
c
t
i
v
i
d
a
d
e.
específicos serão carregados da re d e
ou PDA ainda não dão jeito nenhum para
e executados localmente, enriquecendo
se tirar notas e apontamentos numa
em interactividade o ambiente de trabareunião);
lho (nada de novo: algo que já hoje experimentamos com
• Agentes de pr ocura – é um conceito antigo, várias
os applets Java, por exemplo);
vezes prometido, mas ainda não concretizado: a ideia é ter
• Dados – os múltiplos módulos e objectos aplicacionais
um agente de software que procura, por nós, a informação
que correrão neste ambiente poderão trocar dados entre
e os serviços que nos interessam, de acordo com regras
informação serão desenhados e construídos, mas também no campo da aplicabilidade – na forma e finalidade
com que pessoas e empresas usarão a Internet.
Janeiro 2002
17
que lhe transmitimos ou com padrões
de utilização que “ele” detecta;
• Capacidade
– o aumento da capacidade infra-estrutural continuará a ser
decisivo para o sucesso das novas
vagas da Internet, falemos de largura
de banda, de capacidade de armazenamento ou de capacidade de processamento; para além do cre s c i m e n t o
d e t e rminado pela procura, as vantagens associadas ao XML carre g a m
consigo o peso do overhead associado à transmissão e processamento de
todos os descritores sintáticos associados aos dados.
Se olharmos o panorama das promessas tecnológicas à
nossa volta, notaremos que o discurso da Microsoft se
enquadra muito aproximadamente no conceito de Internet
X da Forrester. A estratégia .NET que vem sendo promovida com grande força traduz quase liminarmente
aquele conceito.
Olhando mais em detalhe, notaremos a ênfase colocada
no utilizador e no interface de utilização, na disponibilização de serviços pessoais (.NET MyServices) – “In order
for this to become popular, it’s going to have to really put
the user back in control”, nas palavras de Bill Gates.
Obviamente, a comunidade Open Source tem e terá uma
palavra a dizer.
Mais uma vez o utilizador no centro dos acontecimentos –
uma nova vaga de humanismo?
estado a sistemas aplicacionais de monitorização e controlo que sobre eles poderão actuar de uma forma automática;
• Redes sem fios
– as tecnologias wire less estão aí e começam a posicionar-se,
hoje, no panorama de escolhas que um
Director de Informática tem que levar em
consideração; as wireless LAN permitem
uma flexibilidade de instalação e utilização
que as adequam às organizações em constante reajuste. O conceito de redes sem fios,
auto-configuráveis, será indispensável para
a expansão e integração dos milhões de
dispositivos do mundo físico.
Conclusão
A crise das dot.com e todo o fenómeno de desconfiança
na “Nova Economia” que daí derivou não nos deve distrair
de um facto essencial – a Internet é um activo da humanidade que perdurará e se reconfigurará (tal como o seu
desenho original previa) para além das circunstâncias
conjunturais.
C onceito da Internet X
se o meu automóvel falasse
Internete
Computers
Internete
users
A Internet “ e X p a n d i d a ”– se o meu automóv e l
fa l a s s e . . .
A Internet “eXpandida” integrará na estrutura existente a
miríade de equipamentos e dispositivos que nos rodeiam
no dia-a-dia, não só os mais evidentes, como telefones e
televisores, mas praticamente tudo em que se possa
embeber um c h i p que lhe adicione inteligência e conectividade. Um pouco em paralelo com o que representa integrar as máquinas no shop-floor fabril com os sistemas de gestão integrada de uma empresa.
A extensão da Internet ao mundo físico abrirá novas possibilidades de utilização e, sobretudo, novas formas de
negócio e novas formas de gerir negócios.
Esta vaga, que a Forrester prevê que se levante a partir
de 2005, depende também dos avanços que em algumas
áreas tecnológicas vão acontecendo:
• Micr o (ou nano?) electrónica
– micro sensores e
actuadores embebidos nos mais variados dispositivos e
aparelhos que povoam o mundo físico do nosso quotidiano; no futuro, estes dispositivos terão a capacidade de
se ligarem na rede, transmitindo dados sobre o seu
Today’s
Internet
Automobiles
The X
Internet
Telephones
Electronic chips
Source:
Forrester Research ,I nc.
As novas vagas que se aproximam, facilitadas pelos avanços tecnológicos, são sobretudo determinadas pelas necessidades de utilizadores e organizações. A Internet será
um grande Sistema de Informação global que tocará cada
vez mais de perto e mais intrinsecamente as nossas vidas.
Manuel Sousa - [email protected]
Mentor IT
1 O conceito de hipertexto é bem anterior ao aparecimento do http: alguns investigadores consideram Gilbert de Poitiers o criador do pr imeiro sistema de hipertexto,
nos seus Salmos Comentados (c.1150).
2 UDDI: Universal Description ,D i s covery and Integration (www.uddi.org)
R
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18
e-motion: Quais são as áreas de actuação do Unibanco?
Gianluca Zucco:
O Unibanco actua de forma extremamente abrangente no mercado financeiro brasileiro, tanto no
retalho como no corporate, assim como na administração de
cartões de crédito, no ramo de seguros e previdência privada e na administração de fundos.
Actualmente temos mais de 2 milhões de clientes activos e mantemos uma posição de destaque em todos os rankings das áreas
de actuação. Somos um conglomerado em franca expansão, utilizando para tal propósito tanto a estratégia de aquisições – as
quais apontam cada vez mais para o caminho da diversificação
– como a da conquista e retenção de clientes.
e-motion: Comporta uma vertente de banco tradicional e
banco electrónico?
GZ: Sim, sem dúvida. Em meados de 2000 foi lançado o
banco1.net, o primeiro e-bank do Brasil, fruto de uma parceria com a Portugal Telecom. O banco1.net é literalmente um
banco virtual, utilizando um portal financeiro, através do qual
são oferecidos todos os produtos e serviços de bancos convencionais, sejam eles dos próprios banco1.net e Unibanco,
como eventualmente da concorrência.
O processo
de internacionalização
da Novabase vai sendo
sustentado em exemplos como
o que referimos nestas páginas.
Um banco brasileiro,
o Unibanco, encomendou
à Novabase um conjunto
de soluções de Business
Intelligence para serem
aplicadas em diferentes áreas
da sua infra-estrutura
tecnológica. Gianluca Zucco,
Gerente de SistemasDatawarehouse da instituição
financeira, revela pormenores
e-motion: Existe uma oferta de produtos de seguros por
parte do Unibanco?
D
e s a fio s
e soluções
para a banca
no Brasil
Janeiro 200 2
sobre o projecto.
Gianluca Zucco,
Gerente de SistemasDatawarehouse
do Unibanco
19
GZ: Sim. O Unibanco é sócio, no Brasil, da AIG, o maior
grupo segurador do mundo.
e-motion:
Qual a importância das tecnologias de informação para o negócio do Unibanco?
GZ: Fundamental! O Unibanco tem-se destacado desde
sempre pela busca contínua de soluções eficientes através
do uso da tecnologia. Hoje em dia é praticamente impossível
ter qualquer evento de relevo, desde o lançamento de um
novo produto ou o ingresso num novo mercado, até qualquer
tipo de facilidade ou comunicação para o público interno
(funcionários, fornecedores e colaboradores), sem a utilização de recursos tecnológicos.
e-motion: Estando a Novabase a operar há pouco tempo
no Brasil, que factores levaram o Unibanco a solicitar os seus
serviços?
GZ: O factor principal de aproximação com a Novabase foi a
sua comprovada experiência, sobretudo a nível internacional,
na implantação de soluções de Business Intelligence (BI).
Agradou-nos bastante a amplidão da sua carteira de clientes,
sobretudo no segmento financeiro, e o grande know-how na
utilização de ferramentas ETL. Também tivemos contactos
bastante esclarecedores no que diz respeito à qualidade de
dados no Data Warehouse (DW) e aos conceitos de Data
Webhouse.
medir os resultados alcançados, mas a nossa expectativa (e
da Direcção de Marketing) é muito grande, no sentido de propiciar visões mais condizentes com a realidade actual dos negócios de Marketing. Todas as soluções de BI costumam ser
atreladas a desafios estratégicos. Por exemplo, no caso da
Auditoria, o Data Mart a ser implementado servirá para acelerar e optimizar o processo de prevenção de fraudes com cartões de débito.
e-motion: Que desafio concreto foi colocado à Novabase?
Em que área, ou áreas, de actuação?
GZ: O primeiro desafio foi a reconstrução dos reports OLAP
dos Data Marts (DM) do Marketing, que está a ser concluído
durante este mês. Encomendámos à Novabase o desenvolvimento de novos Data Marts para as áreas de Auditoria,
Activos e Internet. Este último caso é particularmente estimulante para nós e desafiador para a Novabase, porque poderá
ser uma ponte para o estudo de uma solução de
Data Webhouse.
“O factor
e-motion: Que expectativas tinha o Unibanco do desempenho da Novabase e em que medida foram realizadas?
GZ: Confesso que as nossas expectativas eram, e são, bastante grandes. A Novabase veio num momento particularmente importante na vida do Data Warehouse do Unibanco.
Desde meados deste ano que nos deparamos com uma
urgência cada vez maior em disseminar as nossas soluções
de BI para o mundo corporativo, bastante amplo,
complexo e em contínua expansão. Até aqui,
principal de
todas as soluções eram implementadas apenas
aproximação com a Noe-motion:
Que solução foi proposta pela
com as forças internas à equipa DW. Era um sta Novabase?
tus quo extremamente seguro e controlado, pervabase foi a sua comGZ: As soluções propostas pela Novabase até
mitindo um domínio total de todas as soluções e
p r ovada ex p e r i ê n c i a ,
agora foram bastante bem balizadas num prosuas implementações, mas limitado à capacifundo conhecimento da metodologia de desendade da nossa equipa.
sobretudo a nível intervolvimento de soluções de BI e dos requisiPrecisávamos abrir mão um pouco deste contron
a
c
i
o
n
a
l
,
na
implantatos de negócios apontados pelas várias áreas
lo, compartilhar o nosso know-how referente aos
requisitantes.
nossos produtos e ambientes, e desta maneira
ção de soluções de Buaumentar a nossa produtividade. Por isso, deposiness
Intelligence.”
e-motion: O processo de implementação está
sitámos o nosso voto de confiança na competênjá concluído? Se sim, que resultados foi já
cia, experiência e solidez apresentadas pela
possível alcançar?
Novabase. Estamos ainda no início de um caminho que, com
GZ: No caso dos DM do Marketing ainda não conseguimos
certeza, será longo mas, espero, rico de realizações.
P
R
O
J
E
C
T
S
20
A
rmazenar
i n fo rmação
é preci(o)so
Isabel Reis
EMC Portugal - Partner
Sales Manager
A informação é um bem valioso. O seu armazenamento
criterioso, em condições optimizadas de segurança, partilha
e gestão, tem vindo a ganhar importância acrescida. Já que
nenhuma empresa, por si, detém o saber total sobre a matéria,
a constituição de parcerias representa uma mais valia para
as soluções de sucesso. EMC e Novabase estão neste caminho.
A EMC tem um historial de mais de vinte anos. Começou por
produzir e comercializar memórias compatíveis com os sistemas mainframe. Encarando o risco associado a um negócio centrado num único tipo de produtos, os seus fundadores
decidiram realizar uma mudança radical na orientação tecnológica que presidia à empresa, apostando em sistemas de
armazenamento externo para mainframes IBM. Surge, em
1991, o primeiro sistema Symmetrix, produto que continua
ainda hoje a ser desenvolvido. Em 1994 são lançadas as
primeiras soluções de software aplicado aos sistemas de
armazenamento e, em 1995, é apresentada uma versão do
Symmetrix para a ligação simultânea a sistemas abertos e
mainframes.
Janeiro 2002
21
A escolha dos par c e i r o s
Uma filosofia para actuar
A EMC definiu três pontos essenciais para seleccionar os
seus parceiros. Isabel Reis enumera-os:
“Primeiro, tem de ser uma empresa que entenda que o
armazenamento de informação não é apenas um conjunto de discos, mas sim a base de suporte de todo o negócio”, para o qual a protecção, a partilha e a gestão da
informação são de primordial importância.
Como segundo ponto destaca “a postura de consultor
perante o cliente final, já que as soluções da EMC vão
gerar ganhos significativos na infra-estrutura final do
cliente, tanto em termos de aquisição e manutenção de
equipamento, como de gestão de recursos humanos”.
O terceiro ponto remete para a estrutura interna do parceiro, capaz de assegurar os serviços necessários à
implementação das soluções da EMC. Só depois de certificados por esta, é que os parceiros “ficam disponíveis
para prestar todos os ‘Professional Services’ como se da
EMC se tratasse”. Somando estes três pontos, Isabel Reis
conclui: “No final, o que esperamos do parceiro é o valor
acrescentado que este pode aportar a uma solução da
EMC, integrando-a plenamente com os sistemas de informação do cliente, assegurando os futuros desenvolvimentos necessários à optimização da solução instalada”.
Segundo Isabel Reis, Partner Sales Manager da EMC em
Portugal, o trinómio “qualidade dos produtos”, “inovação
constante” e “focalização no cliente final” é a base da
filosofia que preside à actuação da empresa. Os seus cerca de 20 mil colaboradores
A Novab a s e
em todo o mundo têm dois objectivos:
Colocados os pressupostos, em termos ge“No final, o que espera“perceber de armazenamento e da sua
rais, que decidem pela escolha de um parrelação com o ambiente de TI como mais
ceiro, importava saber as razões particulares
mos do parceiro é o valor
ninguém, e colocar a satisfação do clienque levaram ao estabelecimento de uma
a c rescentado que este
te como única prioridade para a comparceria com a Novabase. Isabel Reis afirma
panhia. Tem sido esta filosofia organizaque “a Novabase tem toda a estrutura e crepode aportar a uma solutiva, em conjunto com uma agressividade
dibilidade necessárias à implementação
ção
da
EMC,
i
n
t
e
gra
n
d
o
a
incomparável e uma qualidade a toda a
com sucesso das soluções da EMC”, ao
p rova que tornaram a EMC no líder inmesmo tempo que destaca a postura “proplenamente com os siscontestável das soluções externas de
fissional e pró-activa” da empresa nacional,
temas
de
informação
do
armazenamento”.
baseada no conhecimento interno de soluA EMC apresenta um leque de produtos
ções
como Data Warehousing, ERP e CRM.
c l i e n t e, a s s e g u rando os
caracterizados pela sua compatibilidade
Segundo Carlos Carvalho, Director de
futuros desenvolvimentos
com todas as plataformas existentes no
Unidade da Novabase Desenvolvimento à
mercado, integrando-se com os principais
Medida,
esta aliança com a EMC insere-se
necessários à optimização
sistemas aplicacionais e bases de dados
na estratégia da Novabase como integrada solução instalada.”
de fabricantes como a Oracle, a Microsoft,
dora de sistemas.
o SAS, a Siebel ou a SAP, entre outros.
A Novabase vai disponibilizar recursos paA atenção ao cliente passa pela oferta de
ra esta parceria através da Unidade de Sisum conjunto de serviços de pré e pós-venda, por serviços
temas e Conectividades da Novabase Desenvolvimento à
de consultoria e formação, por alternativas financeiras para
Medida. A EMC, pela voz de Isabel Reis, está convicta que
aquisição de produtos e pelo estabelecimento de parcerias
os frutos do acordo se traduzirão “em soluções que irão
diversificadas, de que se destacam, por exemplo, as acorgerar ganhos de produtividade e uma infra-estrutura rodadas com a Cisco e a Nortel.
busta de suporte e partilha da informação” no cliente final.
G
U
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T
22
António Malafaya
Director da Unidade de Gestão
Documental Corporativa
António Malafaya é director da unidade de Gestão Documental Corporativa da Novabase Integração de
Processos, tendo por missão facultar as melhores soluções de GD ao
mercado. Licenciado em Informática de Gestão pela Universidade
Portucalense, foi director de unidade de negócio na Efacec Sistemas
de Informação.
Vítor Lopes
Director da Unidade de
Enterprise Project Management
e Qualidade
Vítor Lopes é o actual Director da nova unidade de Enterprise Project Management e Qualidade da Novabase
Sistemas de Informação. Esta unidade tem como missão conquistar a liderança de mercado nas práticas de
gestão de projectos. Licenciado em
Informática, foi Director de Operações
da EDS Portugal.
Gabriela Bastos
Directora da Novabase
Gestão Empresarial
Gabriela de Oliveira Bastos é Directora Coordenadora da Novabase
Gestão Empresarial no Porto. Licenciada em Engenharia de Sistemas e
I n f o rmática e Pós-Graduada em
Marketing pela Universidade do Minho, foi assessora da Administração
do grupo retalhista da marca Parfois
e Manager Consultant na Unisys
Portugal.
E P M
pmi.org
O Project Management Institute (PMI)
apresenta-se, no seu site, como a associação profissional sem fins lucrativos mais importante na área da gestão de projectos. O lema que ostenta
– “Building professionalism in project
management” – é ambicioso. O conteúdo do site está de acordo com o
objectivo, oferecendo uma ampla
panóplia de assuntos. Comece pelas
notícias relativas ao Instituto, siga
para os eventos, consulte os artigos
ou a área de formação e desenvolvimento, saiba quais os seminários e
simpósios que se vão realizar, relembre os padrões éticos que os membros do PMI devem observar. Tem
ainda uma livraria online e uma colecção de links que permitem encontrar o serviço ou produto procurado.
a p m . o rg . u k
p m f o ru m . o rg
A preocupação com a gestão de
projectos cresce mundo fora. O site
da Association for Project Management (APM), entidade britânica dedicada à área, é prova disso. A estrutura adoptada permite que os membros da APM acedam a um conjunto
de ferramentas úteis para o desempenho das suas tarefas, seja pela inclusão de um desenvolvido calendário de eventos, por explicações pormenorizadas sobre cursos de acreditação, ou pela ligação a links internacionais. A existência de um glossário de termos oficiais da gestão de
p rojectos é outra das facilidades
oferecidas.
Sentido prático e sobriedade são os
dois atributos que mais re s s a l t a m
quando se inicia uma visita ao site do
PMFORUM. Dirigido aos profissionais
de gestão de projectos que necessitam de informação condizente com a
sua actividade, apresenta um conjunto de directórios sobre o modo de fazer e o conhecimento associados à
gestão de projectos.
Publica artigos e documentos resultantes de pesquisas originais e de experiências obtidas no decurso de programas e projectos, convidando ao
envio de artigos. Atendendo à personalização dos contributos é, em suma, um site de gestores para gestores, apostando na discussão.
Outros sites: www.epmci.com, www.4pm.com/adpm/adpmtop.htm
Janeiro 2002
23
Vasco Monteiro
Director de Operações
Vasco Monteiro, Director de Operações da Novabase ASP, é licenciado
em Engenharia Física (Universidade
Nova, Lisboa) e Pós-Graduado em
e-Business (ISEG). Anteriormente, foi
Consultor Senior na Accenture, Consultor de Gestão na ATKearney, Director de Consultoria e Operações
na EDS e Director Geral na Tecnidata ASP.
Helena Gouveia
Responsável
pela Unidade Jurídica
Ana Helena Gouveia é a nova responsável pela Unidade Jurídica, integrada na Novabase Serviços. Licenciada pela Faculdade de Direito
da Universidade de Lisboa, exerceu
funções na área de Gestão de Recursos Humanos/Pessoal na empresa Clínica Francesa, sediada em
Lisboa.
Rui Nóbrega
Director da Unidade
de Internacionalização
Rui Nóbrega é o responsável pelo de livery - criação de processos, disponibilização de meios e recursos em projectos de TIs na Novabase Serviços.
É licenciado em Engenharia Informática e de Com-putadores pelo Instituto Superior Técnico. Anteriormente,
foi Consultor Especialista/Gestor de
Projecto na SigmaPlano, uma empresa do grupo ACE.
Q U E I J O S
cheese.com
O queijo é um alimento derivado,
essencialmente, do leite de vaca,
mas também de outros mamíferos,
como as ovelhas, cabras, búfalos, renas, camelos e iaques. Por cá, como
é sabido, só os três primeiros contam.
Velhinha de 4000 anos, a história do
queijo está repleta de curiosidades...
e de variedades. O site cheese.com
ajuda a diferenciar o que existe. Se o
nome é conciso, o conteúdo faz jus à
proclamação “It’s all about cheese!”,
escrita logo a abrir. Tem uma base
de dados com 652 queijos, ordenados por nomes, por regiões de origem, por tipo de leite utilizado, ou
por textura. Existe uma livraria online
para quem quer saber mais sobre o
assunto.
bacchuscellars.com/buy/
g o u rm e t / c h e e s e . h t m
gastronomias.com/
queijos
Este é um site essencialmente comercial. Embora o nome – bacchuscellars
– remeta para o vinho, não se fica por
aqui. As ofertas de produtos estendem-se por outras áreas, líquidas, gasosas
(os charutos, pois claro...) e sólidas.
Desta última, escolhemos o queijo.
Os apreciadores indecisos têm à disposição um serviço de amostras de
queijo, cobrindo uma lista alargada
de países. Portugal também lá está,
infelizmente com um produto – o queijo S. Jorge – esgotado. Para quem
quer levar as coisas a rigor, no que
respeita a combinações entre queijo e
vinho, existe um guia sobre o assunto.
Os mais exigentes, ou curiosos, podem comprar livros. The Cheese Bible
ou The World Encyclopedia of Cheese
são alguns exemplos.
O gastronomias.com é um site que divulga as coisas boas da nossa culinária, desde os restaurantes onde se
pode ir com proveito, às receitas que
podemos tentar pôr em prática em
casa. Tem uma extensão dedicada ao
queijo. Queijo em português, ou seja,
todos aqueles que se produzem por
cá, provenientes das Denominações
de Origem Protegida (DOP), no continente e nos Açores. Lá estão os do
Pico ou de S. Jorge, os da serra da
Estrela, os de Évora ou de Nisa, o
Rabaçal e o Terrincho, todos devidamente explicados quanto ao processo de fabrico, consistência e sabor.
Completa-se a informação com a
constituição de uma tábua de queijos,
sobre o modo de os cortar e como
conservá-los.
Outros sites: www.camembert-france.com, www.coldbacon.com/cheese.html, www.localnet.pt/queijo-de-evora-dop
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