AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Língua Portuguesa
6º ano do Ensino Fundamental
Turma 2º bimestre de 2015 Data / /
Escola Aluno Leia o texto e responda à questão 1.
O Caderno
Toquinho e Mutinho
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o be-a-bá.
Em todos os desenhos coloridos vou estar:
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel.
Sou eu que vou ser seu colega,
Seus problemas ajudar a resolver.
Te acompanhar nas provas bimestrais, você vai ver.
Serei de você confidente fiel,
Se seu pranto molhar meu papel.
Sou eu que vou ser seu amigo,
Vou lhe dar abrigo, se você quiser.
Quando surgirem seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel.
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.
Só peço a você um favor, se puder:
Não me esqueça num canto qualquer.
Disponível em: <http://www.toquinho.com.br/pagina.php?musica=1>. Acesso em: 11 de junho de 2015.
Questão 1
Os versos “Serei sempre seu confidente fiel / Se seu pranto molhar meu papel.”
rimam com outros versos presentes na alternativa:
(A) “Só peço a você um favor, se puder: / Não me esqueça num canto qualquer.”.
(B) “O que está escrito em mim / Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.”.
(C) “A vida se abrirá num feroz carrossel / E você vai rasgar meu papel.”.
(D) “Sou eu que vou ser seu colega, / Seus problemas ajudar a resolver.”.
Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno – 6º ano do Ensino Fundamental 1
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Leia o texto e responda às questões 2 e 3.
Paraíso
José Paulo Paes
Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,
não para automóveis matar gente,
mas para criança brincar.
Se esta mata fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
onde é que os pássaros vão morar?
Se este rio fosse meu,
eu não deixava poluir.
Joguem esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.
Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos, plantas e crianças.
PAES, José Paulo. Il. Luiz Maia. Paraíso. In: Poemas para brincar. 13. ed. São Paulo: Ática, 1998.
Questão 2
O verso “eu fazia tantas mudanças” rima com outro verso presente na alternativa:
(A)”Joguem esgotos noutra parte,...”
(B) “...que ele seria um paraíso...”
(C)”...de bichos, plantas e crianças.”
(D) “Se este mundo fosse meu...”
Questão 3
No texto, o mundo descrito pelo poeta
(A) precisa construir esgotos nas matas.
(B) precisa ser transformado num paraíso.
(C) tem muita rua que precisa ser ladrilhada.
(D) apresenta muitos bichos, plantas e crianças.
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Leia o texto e responda às questões 4 e 5.
O Lobo e o Cão
Esopo - adaptado por Joseph Shafan
Em um caminho, encontraram-se um Lobo e um Cão. O Lobo, vendo a vitalidade
do Cão, disse: - Tenho inveja de te ver tão gordo, com o pescoço grosso e o pelo
reluzente. Digo isso porque ando sempre magro e arrepiado. O Cão respondeu:
- Se fizeres o mesmo que eu, também engordarás. Estou em uma casa, onde
me dão de comer e tratam-me bem, enquanto meu trabalho é somente latir
quando percebo ladrões próximos da casa. Por isso, se queres, podes vir comigo.
O Lobo, aceitando, passou a caminhar junto com o Cão, mas em dado momento
perguntou: - O que é isso companheiro, que vejo? Teu pescoço está todo esfolado1.
O Cão respondeu: - Para que de dia eu não morda aos que entram na casa, sou
preso com uma corda. De noite me soltam e assim fico até pela manhã, quando
tornam a me prender. O Lobo, ouvindo isso, disse: - Vou dispensar tua fartura pra
mim. A troco de não ser cativo2, prefiro me empenhar pelo meu sustento e, se
necessário, jejuar3, desde que esteja livre. Dizendo isso, se foi.
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000378.pdf>. Acesso em 11 de junho de 2015.
Questão 4
De acordo com a leitura da fábula, a alternativa que descreve os personagens é:
(A) Lobo, arrepiado e magro; cão, mal alimentado.
(B) Cão, obediente; lobo, gordo.
(C) Cão, com pescoço grosso; lobo, magro.
(D) Lobo, arrepiado; cão, magro.
Questão 5
A moral desta história pode ser:
(A) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
(B) Quem espera algo sempre alcança.
(C) O invejoso não reconhece o que os outros fazem.
(D) Mais vale a fome do que a escravidão.
Vocabulário:
1 Esfolado: que se arranhou. Disponível em:<http://www.aulete.com.br/esfolado>. Acesso em 11 de junho de 2015. (adaptado)
2 Cativo: aquele que está preso. Disponível em:<http://www.aulete.com.br/cativo>. Acesso em 11 de junho de 2015. (adaptado)
3 Jejuar: deixar de se alimentar. Disponível em:<http://www.aulete.com.br/jejuar>Acesso em 11 de junho de 2015. (adaptado)
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Leia o texto e responda às questões 6, 7 e 8.
O futebol e a matemática
Moacyr Scliar
Modelo matemático prevê gols no futebol
Mundo, 23 mar. 1999
O técnico reuniu o time dois dias antes da partida com o tradicional adversário.
Tinha uma importante comunicação a fazer.
— Meus amigos, hoje começa uma nova fase na vida do nosso clube. Até agora,
cada um jogava o futebol que sabia. Eu ensinava alguma coisa, é verdade, mas
a gente se guiava mesmo era pelo instinto. Isso acabou. Graças a um dos nossos
diretores, que é um cara avançado e sabe das coisas, nós vamos jogar de maneira
completamente diferente. Nós vamos jogar de maneira científica.
Abriu uma pasta e de lá tirou uma série de tabelas e gráficos feitos em computador.
— Sabem o que é isso? É o modelo matemático para o nosso jogo. Foi feito com
base em todas as partidas que jogamos contra o nosso adversário, desde 1923.
Está tudo aqui, cientificamente analisado. E está aqui também a previsão para a
nossa partida. Eles provaram estatisticamente que o adversário vai marcar um
gol aos 12 minutos do primeiro tempo. Nós vamos empatar aos 24 minutos do
segundo tempo e vamos marcar o gol da vitória aos 43 minutos. Portanto, não
percam a calma. Esperem pelo segundo tempo. É aí que vamos ganhar.
Os jogadores se olharam, perplexos. Mas ciência é ciência, tudo o que eles tinham
a fazer era jogar de acordo com o modelo matemático.
Veio o grande dia. Estádio lotado, começou a partida, e, tal como previsto, o
adversário fez um gol aos 12 minutos. E aí sucedeu o inesperado.
Um jogador chamado Fuinha, um rapaz magrinho, novo no time, pegou a bola,
invadiu a área, chutou forte e empatou. Cinco minutos depois, fez mais um gol.
E outro. E outro. O jogo terminou com o marcador de 7 a 1, um escore nunca
registrado na história dos dois times.
Todos se cumprimentavam, felizes. Só o técnico não estava muito satisfeito:
— Gostei muito de sua atuação, Fuinha, mas você não me obedeceu. Por que
não seguiu o modelo matemático?
O rapaz fez uma cara de triste:
— Ah, seu Osvaldo, eu nunca fui muito bom nessa tal de matemática. Aliás, foi
por isso que o meu pai me tirou do colégio e me mandou jogar futebol. Se eu
soubesse fazer contas, não estaria aqui, jogando para o senhor.
— O técnico suspirou. Acabara de concluir: uma coisa é o modelo matemático.
Outra coisa é a vida propriamente dita, nela incluída o futebol.
SCLIAR, Moacyr. O futebol e a matemática. In: Prosas Urbanas. São Paulo: Global Editora, 2006, p.15-18.
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Questão 6
O time adversário marcou um gol aos 12 minutos do primeiro tempo. Em seguida,
(A) o técnico se reuniu com o time e Fuinha fez o gol.
(B) o jogador Fuinha fez o gol de empate e depois outros.
(C) o técnico ficou insatisfeito e se reuniu com os jogadores.
(D) os jogadores se olharam perplexos, mas voltaram a jogar.
Questão 7
O que deixou o técnico insatisfeito foi o
(A) jogo ser entre dois times que eram adversários tradicionais.
(B) jogador novo não frequentar a escola e ser bom em matemática.
(C) jogador novo ter marcado os gols antes do momento certo.
(D) início da nova fase do clube: o uso da matemática e das estatísticas.
Questão 8
Em “O jogo terminou com o marcador de 7 a 1, um escore nunca registrado na
história dos dois times”, a palavra em destaque pode ser substituída por
(A) placar.
(B) torneio.
(C) amistoso.
(D) drible.
Leia o texto e responda às questões 9 e 10.
Conversa entre namorados!
- Oi.
- Oi...você não estava trabalhando?
- Sim, estava.
- Então, por que você está me ligando?
- Ah... tive uma folga de 30 minutos e resolvi ligar pra você.
- Que bom que você ligou, preciso falar com você.
- Por quê? O que aconteceu?
- Bobinho... não aconteceu nada, só estava com saudades e queria te falar que te
amo muito!
- Ah gata, eu também te amo muito. Não sei o que seria de mim sem você.
- Amor, o seu tempo é tão curto, não precisava se preocupar comigo.
- Amor, pra falar com você, faço qualquer coisa, além do mais quando a gente
conversa fico de boa pra enfrentar um dia de trabalho. Te amo minha linda...
Disponível em:<http://vidadeadolecentes.loveblog.com.br/438319/conversa-entre-namorados/>. Acesso em: 03 de
junho de 2015. (adaptado)
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Questão 9
O trecho do texto que se apresenta na linguagem formal é:
(A) “[...] e resolvi ligar pra você”.
(B) “[...] além do mais quando a gente conversa [...]”.
(C) “[...] fico de boa para enfrentar um dia de trabalho”.
(D) “Não sei o que seria de mim sem você.”
Questão 10
As palavras e/ou expressões que indicam o uso de uma linguagem que procura
se aproximar do modo como nos expressamos, em uma conversa informal, estão
presentes em:
(A) “Ah gata...”; “...fico de boa...”
(B) “...fico de boa”; “Por quê?”
(C) “...só estava com saudades”; “fico de boa...”
(D) “Ah gata”...; “...não precisava se preocupar comigo”
Leia o poema e responda às questões 11 e 12.
Infância
A Abgar Renault
Carlos Drummond de Andrade
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre as mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé
Comprida história que não acaba mais.
No meio dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala — e nunca esqueceu
chamava para o café.
[...]
café gostoso
café bom.
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Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
— Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
No mato sem fim da fazenda.
Eu não sabia que a minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
ANDRADE. Carlos Drummond de. Antologia Poética. São Paulo: Abril Cultural, 1982. p. 56-57.
Questão 11
“Lá longe meu pai campeava / No mato sem fim da fazenda / Eu não sabia que
a minha história / era mais bonita que a de Robinson Crusoé”.
A expressão destacada significa que a fazenda era
(A) muito grande.
(B) coberta de mato.
(C) bastante bela.
(D) cheia de história.
Questão 12
O verso que revela ações que aconteciam sempre na infância do poeta é:
(A) “comprida história que não acaba mais.”
(B) “...uma voz que aprendeu / a ninar nos longes da senzala.”
(C) “Para o berço onde pousou / um mosquito.”
(D) “Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.”
Leia o texto e responda à questão 13.
Branca de Neve e os sete anões
Adaptado do conto dos Irmãos Grimm
Há muito tempo, num reino distante, viviam um rei, uma rainha e sua filhinha, a
princesa Branca de Neve. Sua pele era branca como a neve, os lábios vermelhos
como o sangue e os cabelos pretos como o ébano.
Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei, sentindo-se muito sozinho,
casou-se novamente.
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O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira cruel, invejosa e muito
vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para o qual perguntava todos os dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
— És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha! — respondia ele.
Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita, encantadora e meiga.
Todos gostavam muito dela, exceto a rainha, pois tinha medo que Branca de
Neve se tornasse mais bonita que ela.
Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a vestir-se com trapos e a
trabalhar na limpeza e na arrumação de todo o castelo. Branca de Neve passava
os dias lavando, passando e esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada
e amada por todos.
Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais bela!
A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para sempre. Imediatamente
mandou chamar seu melhor caçador e ordenou que ele matasse a princesa e
trouxesse seu coração numa caixa.
No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na floresta, mas não
a matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou que eu a mate, mas não posso fazer
isso. Eu a vi crescer e sempre fui leal a seu pai.
— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a princesa.
— Infelizmente não sei, mas não vou obedecer à rainha dessa vez. Fuja, princesa,
e, por favor, não volte ao castelo, porque ela é capaz de matá-la!
Branca de Neve correu pela floresta muito assustada, chorando, sem ter para
onde ir.
O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e levou para a
rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a enteada estava morta.
Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar uma cabana. Era
pequena e muito graciosa. Parecia habitada por crianças, pois tudo ali era pequeno.
A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve lavou a louça, as
roupas e varreu a casa. No andar de cima da casinha encontrou sete caminhas,
uma ao lado da outra. A moça estava tão cansada que juntou as caminhas,
deitou-se e dormiu.
Os donos da cabana eram sete anõezinhos que, ao voltarem para casa, se
assustaram ao ver tudo arrumado e limpo.
[...]
Disponível em:<http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/brancadeneve.html>. Acesso em: 11
de junho de 2015.
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Questão 13
A madrasta da Branca de Neve, como sempre, consultou o espelho que lhe
respondeu que agora a menina era a mais bela. A rainha chamou o caçador e
ordenou a morte da menina. Então
(A) o homem convidou Branca de Neve para um passeio e pediu para que ela fugisse.
(B) Branca de Neve, com medo, fugiu para a floresta e lá encontrou uma cabana.
(C) o homem matou uma gazela, retirou o coração e levou Branca de Neve à floresta.
(D) Branca de Neve, assustada, fugiu para a floresta e lá encontrou os anõezinhos.
Leia o texto abaixo e responda à questão 14.
Disponível em: <http://jornaldabaixada.uol.com.br/>. Acesso em 10 de junho de 2015. (adaptado)
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Questão 14
O texto acima é a página inicial de jornal, pois apresenta
(A) reportagens.
(B) classificados.
(C) manchetes.
(D) propagandas.
Leia o texto e responda à questão 15.
Se Essa Rua Fosse Minha
Cantigas Populares
Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Só pra ver, só pra ver meu bem passar.
Nessa rua, nessa rua tem um bosque
Que se chama, que se chama solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração.
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
Tu roubaste, tu roubaste o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
Foi porque, só porque te quero bem.
ALMEIDA, Theodora Maria Mendes de. (Coordenação). Il. Gustavo Thompson Flores. Se esta rua fosse minha.
In: Quem canta seus males espanta. São Paulo: Caramelo. 1998.
Questão 15
Em “Que roubou, que roubou meu coração”, as palavras destacadas significam
(A) ter se apaixonado por alguém.
(B) ser um destruidor de coração.
(C) cuidar do coração de alguém.
(D) fazer alguém gostar de você.
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Leia o texto e responda às questões 16 e 17.
Chihuahua
Ricardo Azevedo
Entre as quase duzentas raças de cachorro existentes no planeta, talvez a dos
chihuahuas seja uma das mais interessantes e dignas de nota. Ocorre que,
por razões ainda desconhecidas, os chihuahuas costumam nascer raquíticos e
doentios. Por essa razão, pegam quase tudo quanto é doença, desde sarampo,
caxumba, hepatite e catapora, até asma, lombriga, coqueluche e pé-de-atleta. É
muito comum encontrar na rua cães chihuahuas capengando de suéter, touca,
meia de lã e lenço com álcool no pescoço, em pleno dia de sol.
Como se sentem mal, passam a infância dentro de casa, não jogam bola, não
brincam de pique, não pulam cercas nem sabem nadar.
Preferem ficar em casa pálidos, com olheiras, de rabo entre as pernas e acabam
virando resmungões, encabulados e medrosos. Alguns chihuahuas passam
o resto da vida assim. Outros, um dia dizem: “Chega!”, começam a cuidar de si
mesmos, saem de casa para fazer amigos, vão à luta, fazem esportes, aprendem
a latir de alegria e acabam transformando-se em dobermanns bonitões e seguros
de si. Dá gosto ver um chihuahua dizendo: “Chega!” e lutando para mudar de
vida, mas isso leva tempo.
AZEVEDO, Ricardo. A outra enciclopédia canina. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999. p. 27.
Questão 16
Em “Ocorre que, por razões ainda desconhecidas, os chihuahuas costumam
nascer raquíticos e doentios.” A palavra, em destaque, pode ser substituída por
(A) fracos.
(B) medrosos.
(C) animados.
(D) fortes.
Questão 17
A informação presente no texto é:
(A) Há duzentas raças de cães chihuahuas no planeta.
(B) Os chihuahuas costumam nascer raquíticos.
(C) Os chihuahuas quase nunca ficam doentes.
(D) Os chihuahuas passam a infância brincando.
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Leia o texto e responda à questão 18.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/superarquivo/286>. Acesso em: 10 de junho de 2015.
Questão 18
O texto acima é uma capa de revista, pois apresenta
(A) linguagem visual e reportagem.
(B) linguagem escrita e imagem.
(C) imagem e propaganda.
(D) imagem e receita.
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Leia o trecho do texto “Cinderela” e responda às questões 19 e 20.
Era uma vez um homem cuja primeira esposa tinha morrido, e que tinha casado
novamente com uma mulher muito arrogante. Ela tinha duas filhas que se
pareciam em tudo com ela. O homem tinha uma filha de seu primeiro casamento.
Era uma moça meiga e bondosa, muito parecida com a mãe.
A nova esposa mandava a jovem fazer os serviços mais sujos da casa e dormir no
sótão, enquanto as “irmãs” dormiam em quartos com chão encerado.
Quando o serviço da casa estava terminado, a pobre moça sentava-se junto
à lareira, e sua roupa ficava suja de cinzas. Por esse motivo, as malvadas irmãs
zombavam dela. Embora Cinderela tivesse que vestir roupas velhas, era ainda
cem vezes mais bonita que as irmãs, com seus vestidos esplêndidos. [...]
Disponível em:<http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/cinderela.html>. Acesso em: 11 de
junho de 2015.
Questão 19
No conto de fadas,
(A) Cinderela era uma moça meiga e bondosa como o pai.
(B) as malvadas irmãs de Cinderela eram tão bonitas quanto ela.
(C) as irmãs de Cinderela vestiam roupas muito luxuosas.
(D) a madrasta de Cinderela era uma mulher simples e bondosa.
Questão 20
O trecho do texto que contém uma expressão que marca tempo é:
(A) “Embora Cinderela tivesse que vestir roupas velhas...”.
(B) “A nova esposa mandava a jovem fazer os serviços mais sujos da casa...”.
(C) “O homem tinha uma filha de seu primeiro casamento.”
(D) “Era uma vez um homem cuja primeira esposa tinha morrido...”.
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Leia o texto e responda às questões 21 e 22.
História de uma gata
Enriquez - Bardotti - Chico Buarque/1977
Para o musical infantil Os saltimbancos
Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram
O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato
Me diziam, todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás
De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia a dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim
Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás
Disponível em:<http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=historia_77.htm>. Acesso em: 11 de
junho de 2015.
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Questão 21
A alternativa que confirma as informações do texto é:
(A) Os gatos nascem pobres e em apartamento.
(B) A gata voltou para casa e foi bem recebida na portaria.
(C) O dia a dia da gata é no meio da gataria e na portaria.
(D) O mundo da gata era o apartamento, trato e filé de gato.
Questão 22
A leitura do texto nos permite entender que a gata
(A) não podia tomar vento porque era muito doente.
(B) ficou triste quando perdeu a vida boa no apartamento.
(C) quando foi viver na rua, passou a comer filé de gato.
(D) está feliz, apesar de ter deixado a vida boa que tinha.
Leia o trecho do conto “O Fantasma Camarada” e responda às questões 23 e 24.
[...]
O dia passou normalmente. Fiz uns desenhos, dona Lucinha falou umas coisas.
Não me lembro na verdade como eram as aulas do pré-primário.
Na hora do lanche tinha uma coisa que sempre acontecia. A gente ficava em
mesinhas de quatro pessoas. Na minha mesa se sentava uma menina, a Sandra.
Na garrafinha da lancheira, ela trazia sempre leite frio. Ninguém fazia isso. Em
geral era suco de uva. Mas com a Sandra era leite.
E toda vez ela derramava leite em cima da mesa. Com o tempo, a mesa foi
ficando com cheiro de leite azedado. Naquele dia aconteceu de novo. A Sandra
derramou o leite. Era bem nojento. Eu imaginava o leite entrando pela garganta
dela e azedando na barriga. Mas tenho de admitir que suco de uva na barriga
também deve ser nojento.
[...]
COELHO, Marcelo. Il. Luiz Maia. A professora de desenho e outras histórias. 4. Reimpressão. São Paulo: Cia das
Letrinhas, 1999. p.34.
Questão 23
O trecho do texto que contém uma expressão que marca tempo é
(A) “Fiz uns desenhos, dona Lucinha falou umas coisas”.
(B) “Naquele dia aconteceu de novo”.
(C) “Eu imaginava o leite entrando pela garganta dela...”.
(D) “Mas com a Sandra era leite”.
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Questão 24
Assinale a alternativa em que o narrador personagem mostra um fato que
costumava acontecer frequentemente.
(A) “[...] dona Lucinha falou umas coisas.”
(B) “[...] suco de uva na barriga também deve ser nojento.”
(C) “A gente ficava em uma mesinha de quatro pessoas.”
(D) “O dia passou normalmente.”
Folha de Respostas do Aluno
QUESTÃO
A
B
C
D
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
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16 Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno – 6º ano do Ensino Fundamental
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