XII Encontro de Iniciação Científica
VIII Mostra de Pós-graduação
22 a 27 de outubro de 2007
Linguagens e Sonhos:
A Pesquisa como Projeto do Humano
EPE1104
ANÁLISE DA DESIGUALDADE DA RENDA DA CIDADE DE TAUBATÉ
BRUNO DA SILVA LOMBARDI DE CARVALHO
[email protected]
COMPUTAÇÃO APLICADA (AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS) NOTURNO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
ORIENTADOR(A)
LUIZ CARLOS LAUREANO DA ROSA
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
O objetivo deste trabalho é estudar o comportamento da desigualdade da renda na
cidade de Taubaté, associada à distribuição de pessoas segundo a renda domiciliar
per capita, fazendo uma comparação com o Brasil. 90% dos países apresentam um
grau de desigualdade na distribuição de renda menor do que a do Brasil (Índice de
Gini = 0,59). Estudos mostram que o Brasil não pode ser considerado um país pobre,
uma vez que observando-se a distribuição acumulada dos países no mundo
seguindo a sua renda per capita, mais de 80% deles apresentaram um nível de
renda inferior, ou seja, o Brasil encontra-se entre os 20% dos países mais ricos do
mundo, isso quer dizer que não é um país pobre, mas um país com muitos pobres.
Pergunta-se: como será a situação em Taubaté? Utilizou-se os dados da PORE –
Pesquisa de Ocupação, Renda e Escolaridade da cidade de Taubaté, realizada pelo
NUPES-UNITAU, e para medir o grau de desigualdade a Curva de Lorenz e o Índice
de Gini. Os resultados indicam para a cidade de Taubaté um grau de desigualdade,
índice de Gini, 0,57. A distribuição acumulada da renda salarial de Taubaté mostra
que 81% da população tem salários mais baixos, menos de 5 salários mínimos, e
recebem 49% da renda total, ao passo que 19% tem salários mais altos e recebem
51% do total de salários. Conclui-se que Taubaté, embora um pouco melhor,
acompanha o cenário brasileiro, ou seja, uma alta desigualdade na distribuição de
renda, carecendo de ações do poder público para minimizar tal situação.
Agência Financiadora: UNITAU
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análise da desigualdade da renda da cidade de taubaté