NÍVEL DE CONCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL NAS PRAIAS DA PRATA,
GRACIOSA E ARNOS EM PALMAS - TO.
¹ Geisa Ribeiro Carvalho - Acadêmica do curso de Gestão Ambiental – Católica do Tocantins
²Antonia Dália Pereira - Acadêmica do curso de Gestão Ambiental – Católica do Tocantins
³ Júnio César Souza Viera - Acadêmico do curso de Gestão Ambiental – Católica do Tocantins
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Walleson de Oliveira Nunes - Acadêmico do curso de Gestão Ambiental – Católica do Tocantins
Orientador: Alexandre Barreto Almeida dos Santos
RESUMO
O presente trabalho originou-se pela preocupação com a conscientização ambiental nas praias
da Prata, Graciosa e das Arnos. Será utilizado o método descritivo e exploratório, onde no
exploratório utiliza-se livros, revistas e sites. Já na descritiva aplicam-se questionários
estruturados para obtenção dos resultados. Tem como objetivo identificar o conhecimento dos
usuários sobre educação ambiental, coleta seletiva, observar vestígios de impacto ambiental e
identificar os hábitos dos usuários quanto a separação do lixo em sua residência. Uma das
principais conclusões e de investir numa mudança de mentalidade, conscientizando os grupos
humanos da necessidade é adotar novos pontos de vista e novas posturas diante dos problemas
de preservação do meio ambiente. Para uns, a maior parte dos problemas atuais pode ser
resolvida pela comunidade científica, pois confiam na capacidade da humanidade produzir
novas soluções tecnológicas. É evidente a importância de educar as pessoas para que ajam de
modo responsável e com sensibilidade de conservar o ambiente saudável no presente e para o
futuro, saibam exigir e respeitar os direitos próprios e os de toda a comunidade e se
modifiquem tanto interiormente como pessoa, quanto nas suas relações com o ambiente.
Palavras – Chave: Educação Ambiental. Coleta Seletiva. Meio Ambiente.
LEVEL OF ENVIRONMENTAL CONSCIENTIZATION THE BEACHES OF
SILVER, AND GRACEFUL ARNOS IN PALMAS – TO
ABSTRACT
This work originated with a concern for environmental awareness on the shores of Silver,
Graciosa and the Arnos. Is the method used descriptive and exploratory, where it is used in
exploratory books, magazines and websites. In the descriptive apply structured questionnaires
to obtain the results. Aims to identify the users' knowledge of environmental education, waste
sorting, see traces of environmental impact and identify the habits of users on the separation
of garbage at her home. One of the main conclusions and to invest in a change of mind, aware
human groups is the need to adopt new viewpoints and new positions on the issues of
environmental preservation. For one, most of the current problems can be solved by the
scientific community because they trust in humanity's capability to produce new technological
solutions. Clearly the importance of educating people to act responsibly and with sensitivity
to preserve the healthy environment for present and future demand to know and respect the
rights of themselves and the whole community and modify both internally as a person, as in
its relations with the environment.
Key - words: Environmental Education. Separate collection. Environment.
¹ [email protected]; ²[email protected] ³ Junionaturatins@gmail
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[email protected] Orientador: Alexandre Barreto Almeida dos Santos
email: [email protected]
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Introdução
Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do
conhecimento sobre o ambiente, com a intenção de ajudar em sua preservação e utilização
sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que surge apartir do crescente
interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que
têm assolado o mundo nas últimas décadas. No Brasil a Educação Ambiental assume uma
perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de
recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades
sustentáveis. (apostila curso educação ambiental mod. 01 p.03)
A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da
Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: “A educação ambiental é um componente
essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em
todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”.
A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é
parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem
se sentisse sempre o centro de tudo, esquecendo a importância da natureza, da qual é parte
integrante. Nas últimas duas décadas, temos presenciado um significativo crescimento dos
movimentos ambientalistas e do interesse pela preservação ambiental. A população mundial
tem mostrado que está cada vez mais consciente de que o modelo atual de desenvolvimento
econômico, tanto em países desenvolvidos, como naquele em vias de desenvolvimento, está
intimamente associado à degradação do meio ambiente, com impactos diretos na qualidade de
vida e na própria sobrevivência da espécie humana.
Um dos locais que se pode observar a insipiência com os cuidados ambientais são as
praias. Alimentos são jogados de qualquer forma sem um acondicionamento adequado.
Infere-se que as pessoas ainda possuem pouca consciência que a participação individual faz
toda diferença. Mesmo com essa hipótese, podemos ainda fazer a seguinte arguição: Como se
encontra o nível de consciência ambiental dos usuários das praias? Para responder essa
pergunta o estudo se propõe a identificar o conhecimento dos usuários sobre educação
ambiental, coleta seletiva, observar vestígios de impacto ambiental e identificar os hábitos dos
usuários quanto à separação dos lixos em suas residências.
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Referencial Teórico
Segundo Lima (2007) a resolução CONAMA 306:2002 aborda alguns pontos de
estrema importância para definir meio ambiente: “Meio Ambiente é o conjunto de condições,
leis, influência e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística,
que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”
Encontra-se na ISO 14001:2004 a seguinte definição sobre meio ambiente:
“circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos
naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.”
Entende-se que meio ambiente inclui todos os fatores que afetam diretamente o
comportamento de um ser vivo ou de uma espécie incluindo a luz, o ar, a água, o solo e os
próprios seres vivos que coabitam no mesmo ambiente.
Segundo Lima (2007), a sociedade como um todo é responsável pela preservação do
meio ambiente, então, é preciso agir da melhor maneira possível para não modificá-lo de
forma negativa, pois isso terá consequências para a qualidade de vida da atual e das futuras
gerações, entendendo que:
O meio ambiente concebido, inicialmente, como as condições físicas e químicas,
juntamente com os ecossistemas do mundo natural, e que constitui o habitat do
homem, também é, por outro lado, uma realidade com dimensão do tempo e
espaço. Essa realidade pode ser tanto histórica (do ponto de vista do processo de
transformação dos aspectos estruturais e naturais desse meio pelo próprio homem,
por causa de suas atividades) como social (na medida em que o homem vive e se
organiza em sociedade, produzindo bens e serviços destinados a atender “as
necessidades e sobrevivência de sua espécie (EMÍDIO apud, LIMA, 2007, p127).
No Artigo 225 da Constituição Federal existe a seguinte abordagem:
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à qualidade de vida impondo-se ao Poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações. BRASIL (1988).
Entende-se que a sociedade humana não se sustenta sem água potável, ar puro, solo
fértil e sem um clima ameno. Muitas pessoas, no entanto, ainda não compreenderam isso. Ao
desenvolver suas atividades socioeconômicas, destroem de forma irracional as bases da sua
própria sustentação. Não percebem que dependem de uma base ecológica para a sua vida e a
de seus descendentes. Vivem como se fossem a última geração sobre a Terra.
A educação ambiental constitui um processo ao mesmo tempo informativo e formativo
dos indivíduos, tendo por objetivo a melhoria de sua qualidade de vida e a de todos os
membros da comunidade as que pertencem.
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A Lei No 9.795, de 27 de abril de 1999 institui a Política Nacional de Educação
Ambiental define como educação “os processos por meio dos qual o individuo e a
coletividade constrói valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade”.
“A educação ambiental representa um passo preliminar importância para a
implantação da Política Ambiental da organização, que se materializará por seu Sistema de
Gestão Ambiental”. (VALLE, 2002, p.35). Mostra que o ser humano é capaz de gerar
mudanças significativas ao trilhar caminhos que levam a um mundo socialmente mais justo
ecologicamente mais sustentável. Deve sempre trabalhar o lado racional e estruturado
juntamente com o sensível e de valores, a fim de propiciar oportunidades mais significativas
que possam ampliar o interesse, a autoconfiança o engajamento e a participação de indivíduos
em promover benefícios sócio-ambientais. Entre conhecimento e ação, ou, ainda mais
importante, entre conhecimento e comportamento harmônico com a natureza, existe uma
grande distância que precisa ser compreendida para que as mudanças almejadas possam ser
alcançadas.
De acordo com Reigota (2009) a discussão sobre meio ambiente no mundo ocorreu
por meio do "Clube de Roma" em 1968, que foi uma reunião dos economistas, industriais,
banqueiros, chefes de estado, lideres políticos e cientistas de vários paises, buscando melhoria
para o meio ambiente e da "Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano"
em Estocolmo em 1972, a problemática ambiental passou a ser analisada na sua dimensão
planetária. Nesta última conferência, uma das resoluções indicadas no seu relatório final
apontava para a necessidade de se realizarem projetos de educação ambiental.
O autor aborda ainda que após o evento em Estocolmo, ocorreu em 1977, a Unesco
realizou em Tbilisi, URSS, a primeira Conferência Mundial de Educação Ambiental, após a
realização de inúmeras outras a nível regional, nos diferentes continentes. Em 1987, em
Moscou, foi realizada a segunda Conferência Mundial que reafirmou os objetivos da educação
ambiental indicados em Tbilisi.
Surgidos do consenso internacional, os objetivos da educação ambiental são: foram
citados por UNESCO apud Reigota (2009)
Consciência: Ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem uma consciência e uma
sensibilidade acerca do meio ambiente e dos problemas a ele associados.
Conhecimento: Ajudar os grupos sociais e os indivíduos a ganharem uma grande variedade
de experiências.
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Atividades: Ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem um conjunto de valores e
sentimentos de preocupação com o ambiente e motivação para participarem ativamente na sua
proteção e melhoramento.
Competência: Ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem competências para
resolver problemas ambientais.
Participação: Propiciar aos grupos sociais e aos indivíduos uma oportunidade de se
envolverem ativamente, em todos os níveis, na resolução de problemas relacionados com o
ambiente.
A produção de resíduos sólidos na atividade humana do dia a dia exige atitudes e
hábitos convenientes. Em muitos locais e cidades aparecem exortações como: não jogue lixo
nas ruas, lixo orgânico e inorgânico, lixo seco e lixo úmido, lixo seco e lixo reciclável, entre
outros.
Para Valle (2002) a classificação tradicional dos resíduos sólidos – que incluem os
resíduos pastosos e líquidos concentrados que não fluem por canalizações – divide-os em
perigosos e não perigosos. Essa divisão decorre da constatação de que, de todo o volume de
resíduos gerados pelo homem, apenas uma parcela relativamente pequena requer maior rigor
em seu monitoramento e controle. Os resíduos não perigosos podem ser classificados como
inertes e não inertes e sua disposição é relativamente simples e pouco onerosa.
O autor aborda ainda que os resíduos domiciliares e uma parcela importante dos
resíduos industriais são resíduos não perigosos. A segregação, no ponto de geração, dos
resíduos perigosos dos não perigosos tem grande importância, pois reduz substancialmente os
custos de tratamento e destinação final das diversas frações.
Valle (2002) aponta que quanto á origem os resíduos sólidos são geralmente
agrupados em: domiciliar, comercial, industrial, hospitalar, agrícola, público, entulho e de
terminais (portos, aeroportos entre outros).
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Quadro 1 Cores estabelecidas para a separação dos resíduos sólidos:
Cor
Material
Verde
Vidros
Vermelho
Plásticos
Amarelo
Metais
Azul
Papéis
Preto
Madeiras
Laranja
Resíduos perigosos
Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo
Materiais radioativos
Marrom
Resíduos orgânicos (lixo úmido)
Cinza
Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou misturados
não passíveis de separação
Fonte: Projeto unijui.com (2009)
Segundo Projeto Unijui (2009) a solução para o problema dos resíduos sólidos inicia
no local onde são produzidos: em sua casa, na escola, nos estabelecimentos comerciais,
industriais e de serviços, etc. É ali que deve ser feita a triagem, isto é, a separação dos
materiais em resíduo seco e resíduo úmido, ou conforme critério acordado na sua cidade. Essa
separação deve acontecer antes da coleta seletiva, que consiste no recolhimento diferenciado
dos resíduos, já separados no local onde são produzidos. Triagem e coleta seletiva são etapas
fundamentais para viabilizar a reciclagem dos materiais, ou seja, modificar suas
características físicas, retornando como matéria-prima para mais um ciclo produtivo. A
reciclagem pode ser artesanal, industrial ou biológica, os materiais não podem ser reciclados
ou reutilizados, uma das alternativas é a incineração, que é recomendada, principalmente, para
resíduos de serviços de saúde (RSS), contaminados com materiais infecto-contagiosos. A
técnica consiste em uma queima/combustão dos materiais sob altas temperaturas (geralmente
acima de 900ºC), com uma quantidade apropriada de ar (oxigênio) e durante um tempo prédeterminado.
Outra forma de gerenciamento de resíduos sólidos é o aterro controlado, que é uma
técnica de disposição dos resíduos sobre o solo, recebendo camadas de terra para cobertura.
Este tipo de gerenciamento gera poluição localizada, mas é preferível aos lixões, onde os
resíduos são despejados a céu aberto, sem nenhum controle, atraindo e favorecendo a
proliferação de vetores, contaminação das águas, ar e solo, entre outros problemas.
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A forma mais adequada para depositar os resíduos sólidos, é o aterro sanitário, que
também consiste em dispor os resíduos sobre o solo, mas seguindo critérios de engenharia
ambientalmente corretos, como, por exemplo, impermeabilização do solo - evitando a
contaminação das águas -, cobertura dos resíduos com uma camada de solo - diminuindo a
possibilidade de atrair vetores-, lagoas de decantação para recolhimento do chorume, entre
outros. (PROJETOS UNIJUI, 2009)
Quando disposto de forma inadequada, o lixo é responsável pela transmissão de várias
doenças, porque, ao se decompor, libera substâncias que favorecem o desenvolvimento de
diversos organismos patogênicos, além de propiciar a proliferação de vetores (moscas, ratos,
baratas, mosquitos) que encontram alimento e abrigo nesse meio. Associado à falta de coleta e
tratamento do esgoto urbano torna-se um grave problema de saúde pública. (PROJETOS
UNIJUI, 2009).
Os resíduos sólidos perigosos são os resíduos ou misturas que em razão de suas
características, podem apresentar risco à saúde pública, provocando ou
contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidência de doenças, e ainda
trazer efeitos adversos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de
forma inadequada. O conceito de resíduos perigoso baseia– se, portanto no grau de
nocividade que representa para o homem e o meio ambiente e pode variar de
acordo com a legislação ambiental estabelecida em cada país. (VALLE, 2002,
p.53).
Metodologia
O método adotado será o descritivo e exploratório. Para a realização da pesquisa
exploratória foram utilizados livros, revistas e sites ambos disponíveis na biblioteca da
Faculdade Católica-TO. Segundo Andrade (2006, p.124), a pesquisa exploratória é o primeiro
passo de todo trabalho cientifico.
O autor supracitado aponta ainda que as pesquisas exploratórias têm como principal
finalidades facilitar a delimitação de um tema de trabalho; definir os objetivos ou formular as
hipóteses de uma pesquisa ou descobrir um novo tipo de enfoque para trabalho que se tem em
mente.
Para a realização da pesquisa descritiva foram aplicados questionários estruturados
com onze questões objetivas e quatro questões subjetivas, respondidos por 150 usuários
incluindo os barraqueiros, sendo 50 praia da Prata, 50 praia Graciosa e 50 praia das Arnos,
abordando a faixa etária, sexo, profissão, grau de instrução, informações do entendimento
sobre o meio ambiente, atrativos, problemas ambientais, tendo como objetivo analisar o nível
de conscientização ambiental. A pesquisa foi realizada no dia 24 (vinte e quatro) do mês de
outubro do corrente ano. Para Andrade (2006, p.124) “ Uma das características da pesquisa
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descritiva é a técnica padronizada da coleta de dados realizada principalmente através de
questionários e da observação sistemática. Outra forma de coleta de dados foi o método de
observação, momento em que foi registrado a situação que se encontrava o local no momento
da visita in loco.
Resultados e Discussão
Análise dos Gráficos
Faixa Etária e Sexo dos Frequentadores das Praias
Gráfico 02: Faixa Etária e Sexo dos frequentadores das praias
Fonte: Praia da Prata, Graciosa e Arnos - Pesquisa de Campo (2010)
Pode-se observar que a faixa etária predominante é de usuários que possuem de 26
a 30 anos, com frequencia maior do sexo masculino na Praia das Arnos, já nas Praias da
Graciosa e Prata o fluxo maior é do publico feminino com faixa etária acima de 26 anos, ou
seja, já deveriam possuir uma consciência acurada sobre o meio Ambiente. Fato este que será
identificado nos próximos gráficos.
Grau de instrução dos freqüentadores das praias
Gráfico 02: Grau de instrução dos frequentadores das praias
Fonte: Praia da Prata, Graciosa e Arnos - Pesquisa de Campo (2010)
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É visível o grau de instrução dos frequentadores da praia das Arnos possui apenas
o ensino médio incompleto sendo classe média baixa, na praia da prata 40% dos usuários
possui ensino superior incompleto (universitário) já a graciosa o grau de instrução é bem
maior sendo a praia com maior índices de frequentadores com ensino superior completo 14%.
Frequência dos Entrevistados
Gráfico 03: Frequencia dos Entrevistados
Fonte: Praia da Prata, Graciosa e Arnos - Pesquisa de Campo (2010)
Percebe-se que a visitação mensal dos entrevistados varia em sua maioria de 3(três) a
6 (seis) vezes nas três praias em questão. A graciosa possui o melhor índice de freqüência em
relação aos usuários com 56%. A praia da prata possui o maior índice de frequentadores de 1
(uma) a 3 (três) vezes no mês, a das Arnos possui o melhor índice de frequentadores de 7 a
10 e acima 11 (onze) vezes no mês.
Atrativos
Gráfico 04: Atrativos
Fonte: Praia da Prata, Graciosa e Arnos - Pesquisa de Campo (2010)
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Observa-se que os frequentadores das praias têm como principal atrativo os
quiosques/bares, nas praias das Arnos e Graciosa, já na Praia da Prata o que chama atenção é
o lago/água.
Principais Problemas Ambientais
Gráfico 05: Principais Problemas Ambientais
Fonte: Praia da Prata, Graciosa e Arnos - Pesquisa de Campo (2010)
De acordo com os dados levantados nas Praias pode-se observar que o maior problema
é o lixo, resíduos expostos de maneira inadequada deixando as praias que é são áreas de lazer
vulneráveis a danos maiores, prejudicando a qualidade de vida de gerações futuras.
Indicadores
Gráfico 06: Indicadores
Fonte: Praia da Prata, Graciosa e ARNO’s - Pesquisa de Campo (2010)
A maioria possui totalmente o hábito do uso da água mesmo assim precisam refletir
sobre as conseqüências da falta de água e que elas estão diretamente relacionado com as ações
do ser humano. A maioria possui totalmente o conhecimento de economizar energia. E
entendem da utilidade e necessidade desse recurso para a vida em geral e o processo vital
mais importante dos quais elas faz parte.
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Sobre a ação de reciclagem a maioria são desprovido totalmente desse tipo de ação que
valoriza a diversidade cultural na busca de alternativa de relação entre sociedade e natureza. A
maioria e desprovida totalmente não tem o conhecimento das práticas de utilização. Não
sabem do conhecimento e valorização do planejamento do lixo úmido seco como instrumento
de promoção da melhoria da qualidade de vida.
4.2 Observação
Figura 01: Lixo sem acondicionamento adequado
Fonte: Praia do Prata - Pesquisa de Campo (2010)
Figura 02: Lixo sem acondicionamento adequado
Fonte: Praia da Graciosa - Pesquisa de Campo (2010)
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Figura 03: Lixeiras desapropriadas para acondiciomento do lixo (Coleta Seletiva)
Fonte: Praia da Graciosa / Pesquisa de Campo (2010)
Figura 04: Lixeiras adequadas para Coleta Seletiva instaladas na Base do Naturatins
Fonte: Praia da Graciosa / - Pesquisa de Campo (2010)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma das principais conclusões e de investir numa mudança de mentalidade,
conscientizando os grupos humanos da necessidade e adotar novos pontos de vista e novas
posturas diante dos problemas de preservação do meio ambiente.
É evidente a importância de educar as pessoas para que ajam de modo responsável e
com sensibilidade de, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro; saibam
exigir e respeitar os direitos próprios e os de toda a comunidade e se modifiquem tanto
interiormente como pessoa, quanto nas suas relações com o ambiente.
Foi observado que os entrevistados apresentam um certo conhecimento a respeito das
questões ambientais elencadas neste estudo, porém, este conhecimento não se traduz em boas
práticas para a conservação do meio ambiente, visto que os próprios frequentadores são os
tornam o lixo um dos principais problemas ambientais detectado nas praias em estudo.
Ações de conscientização ambiental realizada diretamente nas praias em dia de grande
movimento, promovidas pelo poder público, tais como: palestras educativas, teatro para o
público infantil, blitz educativas, contribuem para melhorar o nível de conscientização
ambiental dos frequentadores das praias, tornando esses locais mais agradáveis para a
visitação pública.
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REFERENCIAS
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia científica: São Paulo: Editora
Atlas , 2006.
APROMAC. Projeto de Educação Ambiental Parque Cinturão Verde de Cianorte:
http://www.apromac.org.br/ea005.htm. Acesso em: 20 maio 2009.
Artigo I.
KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira . A questão ambiental e os resíduos
industriais. http://br.monografias.com/trabalhos/residuos-industriais/residuosindustriais.shtml. Acessado em : 20 maio 2009.
LIMA, Ana Marina Martins. Conceito de meio ambiente disponível em:
http://ambientedomeio.com/2007/07/29/conceito-de-meio-ambiente/. Acesso em 29 jul. 2007.
PROJETOS UNIJUI. Geração e gerenciamento de resíduos sólidos provenientes das
atividades humanas. http://www.projetos.unijui.edu.br/gipec/sit-estudo/selixo/gipec-se-rotgg.htm. Acesso em: 20 maio 2009.
REIGOTA, Marcos. Educação Ambiental Popular:
http://www.rbep.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/757/678. Acesso em: 20
maio 2009
TRAVASSOS, Edson Gomes . A educação ambiental nos currículos: dificuldades e
desafios: http://eduep.uepb.edu.br/rbct/sumarios/pdf/educamb.pdf . Acesso em: 2001.
VALLE, Cyro Eyer do qualidade ambiental: ISO 14000/ Cyro Eyer do Valle. – São Paulo :
Editora Senac São Paulo, 2002.
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nível de concientização ambiental nas praias da prata, graciosa e