CARACTERIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES VEGETAIS ENCONTRADAS
NOS QUINTAIS AGROFLORESTAIS EM UMA COMUNIDADE RURAL NO
MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA, PARÁ
Gerciene de Jesus Miranda Lobato1, Amanda Madalena da Silva Gemaque2,
Rodrigo Figueiredo Almeida3, Natália Barros Secco4, Manoel Tavares de Paula5
1
Mestre em Ciências Ambientais. [email protected]. Universidade do
Estado do Pará. Belém - Brasil
2
Mestre em Ciências Ambientais. Universidade do Estado do Pará.
3
Engenheiro florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
4
Engenheira Agrônoma. Universidade Federal Rural da Amazônia.
5
Doutor em Agroecossistemas da Amazônia. Docente. Universidade do Estado do
Pará.
Recebido em: 31/03/2015 – Aprovado em: 15/05/2015 – Publicado em: 01/06/2015
RESUMO
Os sistemas agroflorestais se destacam não só como alternativa à mitigação da
degradação ambiental, mas por contribuírem com a segurança alimentar e também
como fonte de renda das comunidades que os conservam em seus quintais. O
estudo objetivou caracterizar as principais espécies vegetais encontradas nos
quintais agroflorestais em uma comunidade rural no município de Santa Bárbara,
Pará. A pesquisa foi do tipo exploratória não probabilística com uso de entrevistas
semiestruturadas realizada no mês de outubro de 2014. A estrutura horizontal dos
quintais agroflorestais foi analisada a partir das unidades amostrais que
corresponderam a parcelas de 15x15 m, categorizadas em classes hierárquicas
como QAF 1, QAF 2, QAF 3 e QAF 4. As espécies vegetais foram identificadas
através das imagens e os nomes científicos bem como das famílias botânicas
atualizadas junto à base de dados da Lista de Espécies da Flora do Brasil. Foram
registradas 21 espécies vegetais, com maior frequência as plantas frutíferas Euterpe
oleracea Mart. (37,1%) e Theobroma grandiflorum (Willd. Ex Spreng.) K. Schum.
(11,4%), as quais fazem parte da alimentação dos membros da comunidade e
apresentam grande valor comercial. Conclui-se que a presença de espécies
importantes para fins alimentícios, comerciais e econômicos indica que os quintais
agroflorestais da comunidade rural estudada são alternativas viáveis de manejo
racional dos recursos naturais.
PALAVRAS-CHAVE: Agricultura. Amazônia. SAFS.
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2950
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CHARACTERIZATION OF THE MAIN PLANT SPECIES FOUND IN
AGROFORESTRY YARDS IN A RURAL COMMUNITY IN SANTA BARBARA,
PARÁ
ABSTRACT
Agroforestry systems stand out not only as an alternative to mitigation of
environmental degradation, but for contributing to food security and also as a source
of income for communities that preserve them in their backyards. The study aimed to
characterize the main plant species found in agroforestry gardens in a rural
community in Santa Barbara, Pará. The research was non probabilistic exploratory
with use of semi-structured interviews conducted in October 2014. The horizontal
structure of homegardens was analyzed from sampling units corresponding to
portions of 15x15 m, categorized into hierarchical classes as QAF 1, QAF 2, QAF 3
and QAF 4.. The plant species were identified through images and scientific names
as well as updated botanical families by the database Species List Flora of Brazil. 21
were recorded plant species, most frequently the Euterpe oleracea Mart. fruit trees.
(37.1%) and Theobroma grandiflorum (Willd. Ex Spreng.) K. Schum. (11.4%), which
are part of the power of community members and have great commercial value. It is
concluded that the presence of important species for food, trade and economic
purposes indicates that homegardens the studied rural community are viable
alternatives for rational management of natural resources.
KEYWORDS: Agriculture. Amazon. SAFS.
INTRODUÇÃO
A demanda por recursos naturais e alimentos essenciais à sobrevivência
humana, somado às exigências do mercado globalizado cresce ao longo dos anos
(ROCHA et al., 2014). Entretanto, o emprego de técnicas ineficazes e a
superexploração dos recursos, vêm exaurindo as fontes naturais.
Vários são os impactos negativos no meio ambiente, como a substituição da
biodiversidade pela monocultora, que pode acelerar o empobrecimento do solo e
aumentar o lançamento de gases do efeito estufa na atmosfera (CORDEIRO et al.,
2014). No Brasil, a principal fonte das emissões de dióxido de carbono (CO2) é
proveniente da mudança do uso da terra (BRASIL, 2010).
A interferência humana na floresta é uma realidade há séculos, porém, as
técnicas de manejo, como as queimadas, a pecuária extensiva, e, sobretudo, a
agricultura mecanizada nos últimos anos, vem acelerando o desmatamento na
Amazônia e contribuindo para que o solo da região se torne improdutivo
(GUIMARÃES et al., 2011).
A região Amazônica é formada por um mosaico de paisagens, definido pela
heterogeneidade dos ecossistemas existentes e também pela crescente
intensificação agropecuária, refletida no uso da terra, na ocupação humana e no
desenvolvimento local (BATISTELLA et al., 2008). Muitos interesses têm levado a
exploração de seus recursos naturais, e uma das formas de contribuir para
salvaguardar esse patrimônio é a utilização de Sistemas Agroflorestais (SAFs),
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2951
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práticas de uso e ocupação da terra que apresentam inúmeras vantagens
ecológicas, econômicas e sociais (SILVA et al., 2008).
Os SAFs podem apresentar várias classificações ou tipos, dentre as quais
podem ser destacados os quintais agroflorestais (PINTO, 2013). Este sistema,
localizado próximo às residências, exibe os mais diferentes hábitos de vida e,
portanto apresenta assim múltiplos estratos, assemelhando-se à estrutura de
florestas tropicais (SOUSA et al., 2014). Estes espaços têm grande importância na
vida das populações tradicionais na região Amazônica, sobretudo para a segurança
alimentar de agricultores familiares (VIEIRA et al., 2013).
As espécies dos quintais agroflorestais permitem a combinação de culturas
agrícolas e árvores de múltiplos usos, de forma a atender à maioria das
necessidades básicas das populações locais, enquanto a configuração e a alta
diversidade de espécies dos quintais ajudam a reduzir a deterioração ambiental,
comumente associada aos sistemas de produção monoculturais (LOURENÇO et al.,
2009; PEREIRA et al., 2010).
A composição florística e a distribuição das espécies nos quintais são
determinadas por fatores externos e internos, como função e tamanho do quintal,
bem como fatores socioeconômicos e culturais, além da influência direta da família
que seleciona as espécies de acordo com as suas necessidades (NAIR, 2004).
Além da contribuição para a diminuição de impactos ambientais, os quintais
agroflorestais oferecem benefícios socioeconômicos promovendo a segurança
alimentar de comunidades rurais presentes na região Amazônica, sendo de grande
relevância a ampliação de estudos acerca das espécies vegetais mais utilizadas,
seus principais usos e potenciais diversos, ampliando as possibilidades de cultivo
nesses sistemas. Neste sentido, o estudo objetivou caracterizar as principais
espécies vegetais encontradas nos quintais agroflorestais em uma comunidade rural
no município de Santa Bárbara, Pará.
MATERIAL E MÉTODOS
Área de Estudo
O estudo foi realizado no Projeto de Pré - Assentamento (PPA) Abril
Vermelho, comunidade localizada na zona rural do município de Santa Bárbara (PA),
pertencente à Mesorregião Metropolitana de Belém, entre as coordenadas
aproximadas de 01º13’00.86”S e 48º17’41.18”W (Figura 1). Atualmente, estão
assentadas 370 famílias em estabelecimentos rurais de 10 e 20 ha (GOMES et al.,
2013).
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FIGURA 1. Mapa de localização do município de Santa Bárbara do Pará.
Coleta e Análise de dados
O trabalho de campo ocorreu no mês de outubro de 2014. Foi uma pesquisa
exploratória não probabilística (GAVIOLI et al., 2009) que buscou verificar o uso de
Sistemas Agroflorestais (SAFs) pelos assentados. Para isso, selecionou-se uma
amostragem de quatro propriedades, em que as famílias possuem SAFs em seus
quintais. Essa escolha ocorreu com base na indicação do presidente do
assentamento, pois nem todos os assentados utilizam SAFs nas suas propriedades.
Ademais, optou-se pela observação não participante e entrevistas semiestruturadas
(ALBUQUERQUE et al., 2010), com perguntas que versaram sobre o modo de vida
da família e as principais espécies vegetais encontradas no espaço. A estrutura
horizontal dos quintais agroflorestais foi analisada a partir das unidades amostrais
que corresponderam a parcelas de 15x15 m, categorizadas em classes hierárquicas
como QAF 1, QAF 2, QAF 3 e QAF 4, onde QAF é a sigla atribuída a Quintal
Agroflorestal.
As espécies vegetais foram coletadas e identificadas e, posteriormente
tiveram sua identificação confirmada com auxílio de bibliografia especializada, bem
como por comparação com material vegetal existente em exsicata no Departamento
de Tecnologia da Madeira da Universidade do Estado do Pará. Os nomes científicos
bem como as famílias botânicas foram atualizados junto à base de dados da Lista da
Flora do Brasil (FORZZA et al., 2010). Os dados resultantes da pesquisa foram
quantificados e posteriormente calculados a frequência relativa para viabilizar a
análise proposta.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
No PPA Abril Vermelho se registrou produção de culturas perenes e de ciclo
curto e criação de pequenos animais, como galinhas e patos, tais elementos
compõem a estrutura dos quintais agroflorestais existentes na comunidade.Os
relatos dos entrevistados demonstraram que as espécies vegetais presentes nos
quintais agroflorestais são utilizadas prioritariamente para consumo e seu excedente
é comercializado, permitindo renda complementar às famílias. Nestes sistemas
predominam a força de trabalho familiar e o baixo nível tecnológico, o qual dificulta a
produtividade para fins comerciais.
Nas quatro unidades amostrais visitadas foram registradas 21 espécies,
distribuídas em 20 gêneros e 15 famílias botânicas, em que as mais representativas
foram as famílias Arecaceae, com quatro espécies e as famílias Fabaceae,
Meliaceae e Myrtaceae com duas espécies cada uma. A média de espécie entre os
quintais agroflorestais foi de 17, 25, onde QAF 1 e QAF3 apresentaram maior
quantidade (19) e QAF 4 menor com 15 espécies vegetais (Tabela 1).
TABELA 1. Abundância (N) e frequência relativa (FR) das espécies vegetais nas
unidades amostrais nos quintais agroflorestais em Santa Bárbara, Pará.
Nome
vulgar
Espécie/Família
Euterpe oleracea Mart. /Arecaeae
Carapa guianensis (Aubl.)/Meliaceae
Musa paradisiaca L./Musaceae
Rollinia mucosa (Jacq.) Baill./Annonaceae
Theobroma cacao L./Malvaceae
Cocos nucifera L./Arecaceae
Theobroma grandiflorum (Willd. Ex Spreng.) K.
Cupuaçu
Schum./Malvaceae
Elaeis guineensis Linn/Arecaceae
Dendê
Embaúba Cecropia palmata Willd/Cecropiaceae
Goiaba Psidium guajava L./Myrtaceae
IngáInga cinnamomea Spruce ex Benth./Fabaceae
chinelo
Artocarpus heterophyllus Lam./Moraceae
Jaca
Jambo Syzygium aqueum (Burm. f.) Alston/Myrtaceae
Jatobá Hymenaea courbaril L. /Fabaceae
Limão
Citrus aurantiifolia (Christm.) Swingle/Rutaceae
thaiti
LouroNectandra cuspidata Nees & Mart./Lauraceae
bosta
Manga Mangifera indica L./Anacardiaceae
Mogno Swietenia macrophylla King/Meliaceae
ParaJacaranda copaia (Aubl.)/Bignoniaceae
Pará
Pupunha Bactris gasipaes Kunth/Arecaceae
Urucum Bixa orellana L./Bixaceae
Total
21
Açaí
Andiroba
Banana
Biribá
Cacau
Coco
Parcela
QAF QAF QAF QAF
1
2
3
4
10
6
10
0
0
0
1
0
0
1
0
2
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
2
N
FR
26
1
3
1
1
2
37,1
1,4
4,3
1,4
1,4
2,9
3
1
0
1
0
0
1
1
3
0
0
1
2
0
0
0
8
1
1
3
11,4
1,4
1,4
4,3
0
0
0
0
0
1
1
0
1
0
0
0
0
0
1
2
1
1
2
2
1,4
1,4
2,9
2,9
0
0
1
0
1
1,4
0
1
0
1
0
0
0
1
0
0
2
4
2
4
4
2,9
5,7
5,7
2
0
1
19
0
2
0
16
1
0
0
19
0
0
0
15
3
2
1
70
4,3
2,9
1,4
100,0
As espécies mais frequentes foram a Euterpe oleracea Mart. (37,1%),
Theobroma grandiflorum (Willd. Ex Spreng.) K. Schum. (11,4%), Mangifera indica L.
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e Swietenia macrophylla King ambos com 5,7 %. Contudo a espécie de maior
ocorrência, o açaí (Euterpe oleracea Mart.) não ocorre no QAF 4, o que pode estar
ligado a preferência do agricultor ao selecionar as espécies cultivadas.
O açaí, conhecido pela população amazônica, possui características
silviculturais que o habilitam a fazer parte dos sistemas agroflorestais além de ter
ocorrência em toda região (SILVA et al., 2008). Essa espécie reúne qualidades
excepcionais que o coloca em primeiro lugar como palmeira ideal e altamente
compensadora para a obtenção do palmito, se explorando racionalmente, sem privar
as populações de seu alimento básico (MARTINS et al., 2005).
A Euterpe oleracea Mart. (açaí) é uma espécie de valor comercial, alimentar e
cultural, sendo um dos produtos não madeireiros mais lucrativos nas áreas de
várzea do estuário amazônico (JARDIM, 2002). Além disso, produtos oriundos dessa
palmeira, como caroços, servem para manter a umidade do solo e protegê-lo contra
a erosão.
O cupuaçu pode ser aproveitado de várias maneiras, onde o uso mais popular
é uma forma de refresco, que algumas pessoas preferem misturar com farinha de
mandioca. Além de outras formas como sorvete, picolé, doce em pasta, tortas, suco,
etc. A semente contém 48% de uma gordura branca e aromática, prestando-se para
a fabricação de chocolate (MARTINS et al., 2005).
Os agricultores familiares de Bragança - PA, também cultivam as frutíferas
Euterpe oleraceae e Theobroma grandiflorum, pois são espécies que fazem parte da
alimentação e apresentam boa aceitação no mercado (POMPEU et al., 2009). Além
disso, estas espécies de acordo com VIEIRA et al. (2007) são frequentes em SAFs.
A manga (Mangifera indica L.) também foi encontrada nos sistemas agroflorestais no
Amazonas, cultivada principalmente para comercialização, porém sem grandes
plantios (CASTRO et al., 2009).
COSTA & MITJA (2010) também encontraram em Manacapuru (AM) um
grande número de espécies utilizadas na alimentação das famílias, sendo a maioria
delas frutíferas. Estes autores destacaram a importância dessas espécies na
garantia de uma melhor qualidade alimentar, aumento da renda familiar ou a entrada
de outros produtos necessários, já que a produção pode ser vendida ou trocada nos
próprios ramais ou feiras. Desta forma, a composição vegetal dos quintais visitados
é baseada, principalmente, nas finalidades diversificadas que estes recursos
oferecem aos agricultores, bem como em sua relevância econômica e regional.
CONCLUSÃO
A Euterpe oleracea Mart. é uma das espécies mais importantes e encontradas
com maior frequência (37,1%) em decorrência do seu valor comercial, alimentar e
cultural, além de auxiliarem na umidade do solo e protegê-lo contra a erosão. A
presença de espécies importantes para alimentação, comerciais e economicamente
potenciais indica grandes possibilidades de sustentabilidade nos quintais
agroflorestais da comunidade rural estudada.
Os quintais agroflorestais devido a sua composição, estrutura e possibilidade
de produção diversificada durante quase o ano todo se constituem numa alternativa
viável de manejo racional dos recursos naturais na comunidade localizada em Santa
Bárbara, Pará.
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.2955
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