INÍCIO
O início e a duração da Revolução Industrial varia de acordo com
diferentes historiadores, no entanto todos estão de acordo que foi no
período entre 1760 e 1840 que a transição de métodos de produção
artesanais para a produção por máquinas.
A primeira revolução industrial colocou os operários na dependência
total dos empresários, que assim viam perder a sua capacidade
reivindicativa por melhores condições de vida.
O desemprego obrigava-os a terem de comprar os bens de primeira
necessidade aos comerciantes que vendiam a crédito.
A primeira cooperativa de consumo foi criada em Inglaterra, para
defesa dos operários às duras condições de vida, impostas pela
revolução industrial.
Esta situação além de os obrigar a pagar preços mais elevados
levava-os frequentemente a ser enganados no peso e na qualidade.
A primeira tentativa para melhorar esta situação, foi conseguida com
êxito em 1844 em Inglaterra por 28 tecelões ao fundarem uma
Sociedade Cooperativa de Consumo.
Em Portugal, a primeira legislação sobre cooperativas de consumo foi
promulgada
em 1867, por
Andrade Corvo, Ministro
das
Obras
Públicas. Vinte e três anos mais tarde, 1876 nasce a primeira
cooperativa de consumo, localizada em Alfama, a “Caixa Económica
Operária” constituída por operários tabaqueiros.
Desde a criação da Primeira cooperativa até final do século foram
criadas 11 cooperativas, seguidas de mais três até à implantação da
República em 1910.
Entre elas a “A Sacavenense” Cooperativa de Consumo CRL
A união de todas as cooperativas só viria a
ser conseguida, com a criação da UNICOOP,
em Dezembro de 1955 e que teve em António
Sérgio o seu principal dinamizador.
A primeira assembleia constitutiva realizou-se em 31 de Janeiro de
1900, uma Quarta-feira presidida por Joaquim Lopes de Abreu
Castelo, tendo como primeiro e segundo secretários, Augusto José de
Almeida e António Garcia Vilela.
Edifício onde funcionou a primeira sede até 1904, Largo 5 de Outubro
A Cooperativa “A Sacavenense” contou entre
a maioria dos seus fundadores, com operários
da Fábrica da Louça de Sacavém ao tempo
designada Real Fábrica de Louça em Sacavém e
que viria a ser declarada falida em 23 de
Março de 1994
N a assembleia geral de 28 de Dezembro de
1902, João Martins Propôs que a direcção
procura-se outra sede com a renda mais
barata, e na assembleia Geral de 29 de
Fevereiro de 1904 aprovou a mudança da sede
para um edifício na rua Direita, actual rua
Almirante Reis.
O que veio a acontecer ainda nesse ano, mais
tarde em 1951 a direcção decidiu iniciar as
obras de ampliação da sede por constatar não
ser possível nos anos mais próximos, adquirir terreno para a
construção de uma nova.
A cerimónia de
inauguração realizou-se no
dia 29 de Agosto de 1954
Em 15 de Junho de 1944, a direcção efectuava as escrituras de
compra do Alvará da padaria aos herdeiros de Júlio Joaquim
Gameiro e trespasse, e novo arrendamento do estabelecimento e
quintais
anexos,
como
proprietário
República) Joaquim Simas Neto.
do
prédio,
(Praça
da
Entre 1968 e 1974, funcionaram no 1º andar “as salas de
estudo de Sacavém”. Ministraram gratuitamente aulas nocturnas
a adultos, da antiga primeira classe ao antigo 5º ano.
Na assembleia geral extraordinária de 5 de Julho de 1961, foi
informado pela comissão “pró-sede” que esta havia comprado a
Daniel José Carvalho e outros, o terreno para construir a sede,
sito na rua Júlio Bruno da Costa Pereira, prédio rustico e
urbano, três prédios, sito na rua António Ricardo Rodrigues,
números 11 e 13, outro
Na mesma rua 7 e 9 e outro ainda sito no beco da Oliveirinha,
nº 7 com uma área total de 7.000 m2 e foram adquirido por
3.600,00$00. Ficariam 1.000 m2 para a construção da sede na
Rua António Ricardo Rodrigues, nº3. A inauguração da nova sede
teve lugar no dia 10 de Novembro de 1972. Presidiu à cerimónia
o Presidente da Câmara Municipal de Loures, Filipe Demony.
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